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História dos computadores Das primeiras máquinas de calcular aos nossos dias Natália Monte e Carlos Simões GRSI PL0610 21-09-2010

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História dos computadores

Das primeiras máquinas de calcular aos nossos dias

Natália Monte e Carlos Simões GRSI PL061021-09-2010

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Índice

Primeiras máquinas de calcular………………………………………………………3O inicio da Era da Computação (1890-1945) ………………………………………. 6Primeira Geração……………………………………………………………………..8Segunda Geração…………………………………………………………………….11Terceira Geração…………………………………………………………………….13Quarta Geração……………………………………………………………………...15

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Primeiras Máquinas de Calcular

A história do computador teve início há muito tempo atrás, há aproximadamente a 5000 a.C., o Ábaco foi inventado, era uma placa de argila onde se escreviam algarismo que auxiliavam os cálculos, mas por volta de 200 a.C. o Ábaco já era constituído por uma moldura rectangular de madeira com varetas paralelas e pedras deslizantes, quem inventou não sabemos, mas sabemos que foi a primeira máquina de contas que apareceu.

Fig. 1 Ábaco

O próximo passo na história dos computadores aconteceu no ano de 1642, quando um francês de 18 anos de nome Blaise Pascal inventou a primeira máquina de somar: a Pascalina. Essa calculadora executava operações aritméticas quando se giravam os discos interligados. Os objectivos de Pascal eram práticos ajudar o pai, que trabalhava nos impostos, chegou mesmo a construir diversos exemplares da sua máquina e a vende-la (vendeu 30 exemplares). Mas o engenho, apesar de útil, não obteve aceitação mas mesmo assim foi a precursora das Calculadoras mecânicas.

Fig. 2 Pascalina

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Por volta de 1671, o alemão Gottfried Leibnitz inventou uma máquina muito parecida com a Pascalina, mas efectuava cálculos de multiplicação e divisão e tornou se a antecessora directa das calculadoras manuais.

Fig. 3 Máquina de Calcular de Leibnitz

Em 1802, Joseph Marie Jacquard, mecânico de teares Lyon - França, inventou um sistema para comando automático das operações repetitivas e sequenciais até então executadas manualmente pelos tecelões. Passou a utilizar Cartões Perfurados para controlar as suas máquinas de tear e automatiza-las.

O sistema era construído com um conjunto de cartões metálicos perfurados ligados uns aos outros por aros, também metálicos, constituindo uma "fita" contínua que avançava, cartão a cartão, sobre uma "estação de leitura". Na "estação de leitura" um conjunto de agulhas metálicas caía sobre os cartões. A combinação de agulhas que passavam através de uma perfuração e as que eram impedidas de o fazer por não existir a perfuração correspondente constituía um código binário para execução de uma operação.

Fig. 4 Máquina de Tear de Jacquard

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No inicio do século XIX, em 1822,foi desenvolvido por um cientista inglês chamado Charles Babbage uma máquina que permitia cálculos como funções trigonométricas e logaritmos, utilizando os cartões de Jacquard, ficou conhecida como Máquina Diferencial. No entanto, a engenharia da época não permitia a construção em escala real da máquina que Babbage projectara. Apesar de este ter dedicado anos à construção das ferramentas e mecânica necessárias, não fez mais do que um protótipo, ainda assim, capaz de trabalhar com seis dígitos a uma velocidade constante. E em 1834, desenvolveu uma máquina capaz de executar as quatro operações aritméticas, armazenar dados em uma memória (até 1000 números de 50 dígitos e imprimir os resultados, a Máquina Analítica era muito similar, em conceito, aos computadores actuais (tornou-se a base para estrutura dos computadores).

Porém a sua máquina só pode ser concluída anos após a sua morte, a máquina analítica fez com que Charles Babbage fosse considerado como o “Pais do Computador”.

O matemático inglês George Boole criou, em 1847, toda uma lógica binária, que complementaria a base binária.Com esta lógica foi possível a criação de portas lógicas, o elemento básico para a criação de computadores digitais.

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Fig. 5 Máquina diferencial Fig. 6 Máquina analítica

Fig. 7 George Boole

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O início da era da computação (1890-1945)

Em 1890, durante a época do censo dos EUA, Hermann Hollerith percebeu que só iria terminar de apurar os dados quando já seria tempo de se efectuar um novo censo, isto é, 10 anos.Então aperfeiçoou os cartões perfurados de Jacquard e inventou maquinas para manipula-los, conseguiu com sucesso, obter o resultado dos dados do censo em 3 anos. Devido aos resultados obtidos, fundou uma companhia chamada TMC- Tabulacion machine Company que mais tarde veio a se formar, em 1924, a conhecida IBM –Internacional Business Machine.

Fig. 8 Máquina de Hollerith

Em 1930,os cientistas começaram a progredir nas invenções de máquinas complexas, Vannevar Bush foi um dos cientistas que anunciou a moderna era do computador com o seu Analisador Diferencial, o primeiro computador analógico em grande escala. A máquina era uma montagem completamente mecânica de engrenagens e eixos movidos por motores eléctricos, encheu uma sala inteira no Massachusetts Institute of Technology e usava a tecnologia de máquinas de cartões perfurados.Funcionava através de cálculos em poucos segundos, embora os técnicos muitas vezes passavam horas para configurá-lo para resolver uma equação.

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Fig. 9 Analisador Diferencial

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Com o surgimento do computador digital, após a II Guerra Mundial, o desenvolvimento do computador analógico desacelerou e no início dos anos 1970 foi sendo rapidamente suplantada por máquinas digitais porque houve a necessidade de se projectar máquinas capazes de executar cálculos balísticos com rapidez e precisão para serem utilizadas na indústria bélica. Konrad Zuse contribui para essa causa, as maquinas Z1 (1938), Z2 (1941) e Z3 (1945).A máquina Z1 era uma calculadora com tecnologia mecânica que era capaz de fazer operações aritméticas, além de calcular raiz quadrada e converter decimais em binários e vice-versa.As máquinas Z3 e a Z4, eram utilizadas na solução de problemas de engenharia de aeronaves e projectos de mísseis. Para além destas máquinas, Zuze construiu várias outras para certos fins especiais, mas não teve muito apoio do governo alemão. Uma das principais aplicações destas era quebrar os códigos secretos que os ingleses usavam para se comunicar com os comandantes no campo.

Fig. 10 Réplica do Z1

Fig.11 O Z4 no Museu Alemão de Munique

Em 1944, a equipa do professor H.Aiken com a ajuda financeira da IBM criaram o primeiro computador electromecânico, possuía o nome de MARK I.O MARK I foi construído na sequência da celebração de um contrato entre a Marinha dos Estados Unidos da América (US Navy ) e a Universidade de Harvard para construção de um calculador de tabelas para uso na navegação. Tinha cerca de 15 metros de comprimento e 2,5 metros de altura, era envolvido por uma caixa de vidro e de aço inoxidável brilhante, quando em funcionamento, diz-se que reproduzia o som de uma grande sala cheia de velhinhas todas a tricotar ao mesmo tempo.Ao MARK I seguiu-se uma versão totalmente electrónica denominada MARK II, também construída pelo professor Aiken, que começou a funcionar em 1947.

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Fig. 12 MARK I

Primeira Geração

Em 1943, ainda no decorrer da II Guerra mundial, um projecto britânico sob a liderança do matemático Alan Turing criou-se uma serie de máquinas ambiciosas, o COLOSSUS, pois ao invés de reles electromecânicos, cada nova máquina usava válvulas electrónicas (2.000 válvulas).O COLOSSUS foi criado com a intenção de quebrar o código da máquina de criptografia alemã denominada Enigma, que gerava sequências aleatórias com período de 1019 caracteres.Após a guerra, esse projecto foi descontinuado, mas permaneceu secreto até 1973. Dizem que, se esse projecto fosse publicado logo após terminado a guerra, teríamos hoje uma grande indústria inglesa de computadores.

Fig. 13 COLOSSUS

Entre 1943 e 1946 foi construído o primeiro computador digital electrónico de grande escala, o ENIAC (Electronic Numerical Interpreter and Calculator).Foi projectado por John W.Mauchly e J.Presper Eckert para fins militares. A ideia era construir um computador para realizar vários tipos de cálculos de artilharia para ajudar as tropas aliadas durante a II Guerra mundial. Porém, o ENIAC acabou por ser terminado 3 meses depois do final da Guerra, mas acabou por ser útil ao contribuir no projecto da Bomba de Hidrogénio.O ENIAC foi construído com 17 468 tubos de vácuo, 70 000 resistências, 10 000 condensadores, 1 500 relés e 6 000 interruptores. O ENIAC pesava 30 toneladas, consumia 200 000 watts de potência e ocupava várias salas.

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Mas a utilização do ENIAC causava inúmeros problemas, devido ao número elevado de válvulas havia um grande aquecimento que provocava queimas constantes, um elevado consumo de energia e as válvulas tornavam se lentas.Para o programar era necessário uma grande quantidade de pessoas que percorriam as longas filas de interruptores dando ao ENIAC as instruções necessárias para computar, ou seja, calcular. Existia uma equipa de 80 mulheres na Universidade da Pensilvânia cuja função era calcular manualmente as equações diferenciais necessárias para os cálculos de balística. O exército chamava a função destas pessoas: computadores.

Quando o ENIAC ficou pronto 6 mulheres computador foram escolhidas para testarem a nova máquina.As mulheres eram escolhidas como programadoras porque tinham mais paciência e o ENIAC era programado, várias vezes ao longo do dia.O ENIAC foi desactivado em 2 de Outubro de 1955.

Fig. 14 ENIAC

O sucessor do ENIAC foi o EDVAC (Eletronic Discrete Variable Computer).O EDVAC foi planeado para acelerar o trabalho ao armazenar vários programas quanto dados na sua expansão de memoria interna, outra característica era poder codificar as informações em forma binária em vez de decimal, reduzindo o numero de válvulas precisas.

9 Fig. 15 EDSAC

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Fig. 14 EDVAC Mas o primeiro computador electrónico capaz de armazenar os seus próprios programas,foi o EDSAC ( Eletronic Delay Storage Automatic Calculator), o qual marcou o último grande passo na série de avanços decisivos inspirados pela guerra. O seu inventor foi o cientista inglês - Maurice Wilkes.

No ano de 1947, John Bardeen , William Shockley e Walter Brattain inventam o Transístor. Os transístores são pequenos interruptores de transmissão eléctrica. Na electrónica, um transístor é um dispositivo de semicondutor de uso geral para amplificar ou comutar sinais electrónicos. Um transístor é feito de uma parte contínua de um material do semicondutor, com pelo menos três terminais para a conexão a um circuito externo.Três anos depois da invenção dos transístores, a IBM e a Remington Rand iniciam a fabricação de computadores para o mercado, mas os custos eram demasiado elevados e só apenas as grandes empresas com um grande poder económico poderiam as comprar.

O UNIVAC, foi construído em 1951 por John Mauchly e John Eckert,( os mesmos que criaram o ENIAC.) com o objectivo de ser o primeiro computador destinado para o uso comercialEra uma máquina de programa armazenado que recebia instruções de uma fita magnética de alta velocidade ao invés dos cartões perfurados. O UNIVAC foi utilizado para prever os resultados de uma eleição presidencial.

Fig. 16 UNIVAC

Em 1952, a IBM lançou o computador IBM 701, foi a primeira maquina construída em serie e foi o primeiro computador que usou o conceito de memória, com dispositivo que armazenava internamente os dados processados.A fita magnética permitiu a produção em massa de uma memória barata, e rapidamente se assumiu como um periférico fundamental de um computador.

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Fig. 17 IBM 701

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Segunda Geração

No mesmo ano (1952), a Bell Laboratories aperfeiçoou o transístor inventado em 1947, este passou a ser um componente básico na construção de computadores. As vantagens para esta substituição foram: o aquecimento era mínimo, não era consumida muita energia e era mais fiável e veloz que as válvulas.

Fig. 18 Um dos primeiros transístores

Também em 1952, Grace Hopper transformou-se numa das pioneiras no processamento de dados, criou o primeiro compilador e ajudou a desenvolver duas linguagens de programação (foi a grande mentora intelectual na criação da linguagem COBOL). O que tornou os computadores mais atractivos na época.

Fig. 19 Grace Hopper

Entre 1954 e 1957 foi desenvolvido o primeiro compilador da linguagem de programação FORTRAN para o computador IBM 704, por uma equipe chefiada por John W. Backus na IBM. Harlan Herrick executou o primeiro programa em FORTRAN bem sucedido. O FORTRAN foi a primeira linguagem de programação imperativa e permitia ao computador executar tarefas repetitivas a partir de um conjunto básico de instruções. A partir desta base a linguagem FORTRAN foi padronizado mundialmente.

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No final da década de 50, a força aérea americana já usava modems. Mas foi em 1960, que surgiu o primeiro modem comercial, conhecido por Bell 103, era dotado de uma velocidade de 300 Baud.

Fig. 10 Modem Bell 103

A Linguagem BASIC foi projectada em 1963 por John Kemeny e Thomas Kurtz . Esta linguagem foi criada para permitir que os estudantes escrevessem os seus próprios programas.As linguagens existentes na época eram bastante complexas, e esta nova linguagem oferecia grandes vantagens das quais se destacam a facilidade de utilização dos iniciantes e o facto de não exigir o conhecimento de hardware.

O rato que conhecemos hoje, foi criado por Douglas Englebart no Instituto de Pesquisa Stanford em meados de 1964. Englebart foi o responsável por conceitos inovadores na programação informática, como o hipertexto e o sistema “windowing”, este último que gerou posteriormente o nome Windows. Foi construído em madeira e era muito popular entre os pesquisadores da época, pelo seu fácil manuseio e por ter maior precisão do que os trackballs e joysticks utilizados até então.

Fig. 11 Primeiro Mouse

Em 1970, foi criada pelo suíço Niklaus Wirth uma outra linguagem de programação estruturada conhecida como Pascal (recebeu este nome em homenagem ao matemático Blaise Pascal). Niklaus diz que esta linguagem foi criada para ensinar a programação estruturada e para ser utilizada na sua fábrica de software.É provavelmente uma das linguagens mais bem resolvidas entre as linguagens estruturadas.

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Terceira GeraçãoIBM/360 1965/1971 A tendência da miniaturização dos equipamentos de electrónica digital acentuou-se extraordinariamente depois de 1965. Numa primeira fase com a técnica dos circuitos híbridos, consistindo na montagem de minúsculos dispositivos electrónicos em base material cerâmico com circuitos impressos: as dimensões eram já muito menores do que as correspondentes “cards” da segunda geração. Numa fase posterior, com o desenvolvimento dos circuitos integrados, a diminuição de volume foi mais espantosa.O número de computadores da terceira geração foi muito grande, mas os mais influentes terão sido os da Série IBM/360. Esta família de computadores tinha como objectivo cobrir uma larga gama de desempenhos. Os vários modelos são compatíveis – um programa feito para um modelo funciona num outro modelo da família, diferindo entre si principalmente na velocidade de execução.Esta família (system/360) foi anunciada pela IBM em 1964 e a primeira unidade foi entregue em 1965. Muitas das suas características tornaram-se standards da indústria dos computadores.As velocidades conseguidas nos computadores de terceira geração são cerca de 100 vezes superiores às dos computadores da segunda geração. Outras inovações surgiram nos computadores desta geração: desenvolvimento acentuado no domínio da técnica de programação, nomeadamente o desenvolvimento das linguagens de alto nível e da qualidade e quantidade do software dos sistemas operativos, acompanhando a evolução da estrutura electrónica (hardware), com especial destaque para o aparecimento das memórias semicondutoras, bastante mais rápidas e pequenas que as memórias de núcleos de ferrite. Exemplos de alguns modelos mais utilizados no decurso desta geração: o Burroghs 5500, Série CDC 6000, Série IBM 360, UNIVAC 1108, Honeywell 200, Série IBM 370, CDC cyber 70, DEC-PDP 10 e 11, Burroghs 1700.  A linguagem BASIC (beginners All Purpose Symbolic Instruction Code) desenvolvida na universidade de Dartmouth, foi apresentada em 1965.Este tipo de linguagem foi criado para ser utilizado nos microcomputadores e minicomputadores, mas só em 1975 foi de facto aplicada. Ainda em 1965, Douglas Englebart apresentou a sua invenção, o rato, que apenas se tornou popular na década de 80.  Em 1968 foi criado o primeiro microprocessador.                                        

É no início desta geração que a DEC (Digital Equipment Corporation) lança o primeiro minicomputador DEC PDP-5, em 1963, ao qual se seguiu em 1965 o bem sucedido PDP-8. Os minicomputadores caracterizam-se por Hardware limitado, e tamanho reduzido, quando comparados com os computadores que temos vindo a referir. O seu custo mais baixo torna-os indicados para aplicações onde é necessário ter um computador exclusivamente dedicado a essas operações, como por exemplo em controlo industrial.

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Por esta altura aparecem os primeiros computadores chamados de alto desempenho, por terem velocidades de tratamento de dados incomparavelmente mais rápidas que todos até então existentes. Estas velocidades são conseguidas utilizando não um, mas vários CPU`s. Assim, um computador pode executar os programas mais rapidamente. Evidentemente, o preço a pagar era bastante elevado.

 Quarta Geração e Presente1972-201? Em meados de 1970, a quarta geração de computadores começou a surgir no mercado. O computador tornou-se uma ferramenta cada vez mais influente e familiar, possibilitando às pequenas empresas, escolas e cidadão comum adquiri-lo. É assim possível realizar várias tarefas de um escritório como por exemplo: escrever cartas e relatórios, manter a contabilidade ou manusear bancos de dados, etc., etc. . O computador também encontrou novos papéis na medicina e na educação, até em áreas como a das artes e do design. Não foi apenas o facto de que na actualidade as tarefas se tornaram muito mais fáceis e exigem menos mão-de-obra como por exemplo: quando o stock esgota, o computador pode imprimir um pedido para o item necessário. Os computadores continuam a ser usados para as tarefas de larga escala para as quais foram originalmente concebidos. Na segunda metade do século 20 foram realizados alguns descobrimentos, no aproveitamento da energia nuclear e na exploração do espaço, que envolviam cálculos de larga escala, que sem os computadores teriam sido impossíveis de realizar.          (1971-1981): Em 71, aparece o microprocessador que consiste na inclusão de todo o CPU (Central Processing Unit) de um computador num único circuito Integrado. Curiosidade: Os primeiros processadores para microcomputadores, também chamados de 4004 de 108 Khz, foram lançados em Novembro de 1974, tinham 2300 transístores no núcleo interno e realizavam mais de 100 mil operações por segundo.Hoje um dos processadores mais avançados, o Pentium IV de 1.6 Ghz, tem 15,5 milhões de transístores no núcleo interno e realiza mais de 1 bilião de operações por segundo.Em 1986 houve muitas mudanças na área da informática. Surgiram muitos computadores, sendo que entre eles está o ARM que possuía um sistema de 32 bits. A série de computadores ARM consistia num CPU com aproximadamente 35 mil transístores e um co-processador.O sistema operacional que dominava o mercado era o MS-DOS. Ele tinha um baixo consumo de energia e um design avançado. O ARM foi projectado por um grupo na universidade de Manchester e possuía um clock de 20 Mhz. A partir de então o desenvolvimento de chips e placas-mãe (motherboard) não parou. Em 1988, a Motorola lançou o processador 88000 (originalmente chamado de 78000). Ele possuía um processador de 32 bits com tecnologia RISC, e um completo co-processador com registadores de aproximadamente 48 bits. Em 1990, a IBM decidiu lançar-se no mercado de informática e lançou um novo computador (o IBM RS/6000), que possuía alta performance nas operações e geralmente registadores de 32 bits sendo que alguns foram lançados com 256 bits. Ele possuía um clock alto (500Mhz), sendo que a Intel adoptou essa tecnologia nos

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processadores Pentium e Pentium Pro. Vale a pena referir que em 1990 foi lançado o Microsoft Windows 3.0 (Sistema Operativo da Microsoft). Em 1992 a Alpha designou um processador para o futuro e foi introduzido um ponto flutuante integrado e a velocidade do processamento era de aproximadamente de 200 a 300 Mhz.Em 1993 foi lançado o chip Pentium pela Intel. Logo a seguir a Intel atinge um novo patamar de computação com o novo processador Pentium II com novos recursos e melhor desempenho na computação visual das empresas.Em 1997 a Intel Corporation lançou o processador Pentium II, que aliava tecnologia inovadora às já aprovadas pelo mercado para possibilitar novos níveis de desempenho e recursos nas empresas.Os processadores Pentium II lançados nas velocidades 233, 266 e 300 Mhz, combinadas as avançadas tecnologias do processador Pentium Pro, com os recursos da tecnologia e aperfeiçoamento de meios electrónicos MMX da Intel. Esta associação conferiu aos utilizadores das grandes empresas, maior poder para direccionar a informatização empresarial, e ofereceu recursos sofisticados para pequenas empresas.Em meados de 1999 foi lançado o Pentium III com velocidades de 400 e 500 Mhz. Com este lançamento o Pentium II começou a sair do mercado de forma gradual abrindo espaço para o lançamento do chip Celeron para computadores de baixo custo.  Evolução dos Microcomputadores PC O IBM PC, ou Personal Computer (Computador Pessoal), surgiu em 1981 e tornou-se um padrão para os microcomputador, o qual passou a ter uma evolução muito rápida, e difícil de se acompanhar... pois ao adquirimos um modelo que consideramos de último tipo, verificamos que já despontou no mercado um outro mais novo, mais moderno e poderoso!

Vejamos se conseguimos "acompanhar" um pouco desta acelerada evolução: PC - Personal Computer:

Permitia a inclusão de 5 placas de expansão; 256 Kb de memória RAM 40 Kb memória ROM Uma ou duas unidades de disquete de 5 1/4" com capacidade de gravação de 360

Kb; Monitor CGA monocromático (fósforo verde, âmbar ou branco).

PC XT - Personal Computer eXtended Tecnology: Permitia a inclusão de 8 placas de expansão; 512 Kb de memória RAM 40 Kb memória ROM Uma ou duas unidades de disquete de 5 1/4" com capacidade de gravação de 360

Kb; Uma ou duas unidades de disco rígido de 10 a 40 Mb; Monitor CGA monocromático (fósforo verde, âmbar ou branco) ou colorido; Placas de expansão padrão ISA de 8 bits.   

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 PC AT - Personal Computer Advanced Tecnology:

Permitia a inclusão de 8 placas de expansão; 1 Mb de memória RAM 64 Kb memória ROM Uma ou duas unidades de disquete de 5 1/4" com capacidade de gravação de 360

Kb ou 1.2 Mb; Uma ou duas unidades de disco rígido de 20 a 160 Mb; Monitor CGA monocromático ou colorido ou monitor EGA; Placas de expansão padrão ISA de 8 e 16 bits.

AT 286 De 7 a 16 MHz; 1 Mb de memória RAM; Um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 360 Kb ou 1.2 Mb; Monitor CGA monocromático ou colorido ou monitor EGA ou monitor VGA; Uma ou duas unidades de disco rígido de 20 a 160 Mb; Mouse; Placas de expansão padrão ISA de 8 e 16 bits.

386 SX Geralmente de 16 a 20 MHz; 2 Mb de memória RAM; Um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 360 Kb ou 1.2 Mb

e/ou drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 720 Kb ou 1.44 Mb; Monitor CGA ou EGA ou VGA (monocromático ou colorido); Uma ou duas unidades de disco rígido de 40 a 200 Mb; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits.

386 DX Geralmente de 33 a 40 MHz; 2 Mb de memória RAM; Um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 360 Kb ou 1.2 Mb

e/ou drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 720 Kb ou 1.44 Mb; Monitor CGA ou EGA ou VGA (monocromático ou colorido); Uma ou duas unidades de disco rígido de 40 a 200 Mb; Placa fax-modem 1.200 ou 2.400 Kbps; Com ou sem co-processador matemático; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits.  

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486 SLC, DLC ou SX Geralmente de 25 a 40 MHz; 2 a 4 Mb de memória RAM; Um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 1.2 Mb e/ou drive de

3 1/2" com capacidade de gravação 720 Kb ou 1.44 Mb; Monitor VGA ou Super VGA (monocromático ou colorido); Uma ou duas unidades de disco rígido de 120 a 400 Mb; Com ou sem co-processador matemático; Placa fax-modem 2.400 ou 4.800 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits.

486 DX Geralmente de 40 a 50 MHz; 4 a 16 Mb de memória RAM; Um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 1.2 Mb e/ou drive de

3 1/2" com capacidade de gravação 720 Kb ou 1.44 Mb; Drive de CD Rom 2x (velocidades); Monitor Super VGA (monocromático ou colorido); Uma ou duas unidades de disco rígido de 120 a 540 Mb; Placa fax-modem 4.800 ou 9.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits.

486 DX2 Geralmente de 66 MHz; 8 a 64 Mb de memória RAM; Um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 1.2 Mb e/ou drive de

3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb; Drive de CD Rom 4x; Monitor Super VGA colorido; Uma ou duas unidades de disco rígido de 420 a 1.2 Gb; Placa fax-modem 14.400 ou 28.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits e Vesa Local Bus de 32 bits.

486 DX4 De 80 a 100 MHz; 16 a 64 Mb de memória RAM; Um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 1.2 Mb e/ou drive de

3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb; Drive de CD Rom 8x; Monitor Super VGA colorido; Uma ou duas unidades de disco rígido de 1.2 a 2 Gb; Placa fax-modem 14.400 ou 33.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits, Vesa Local Bus de 32 bits ou PCI.

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586 (com processador Cyrix ou AMD) ou Pentium (processador Intel) De 75 a 200 MHz; 16 a 64 Mb de memória RAM; Um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb; Drive de CD Rom 16x; Monitor Super VGA colorido; Uma ou duas unidades de disco rígido de 1.2 a 2 Gb; Placa fax-modem 14.400 ou 33.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

686 (com processador Cyrix) (não teve muita aceitação); 16 a 64 Mb de memória RAM; um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb; drive de CD Rom 16x; monitor Super VGA colorido; uma ou duas unidades de disco rígido de 1.2 a 2 Gb; Placa fax-modem 14.400 ou 33.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

Pentium PRO (foi muito utilizado na área gráfica) De 166 a 200 MHz; 16 a 64 Mb de memória RAM; Um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb; Drive de CD Rom 16x; Monitor Super VGA colorido; Uma ou duas unidades de disco rígido de 1.2 a 3.2 Gb; Placa fax-modem 14.400 ou 33.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

Pentium MMX Com tecnologia MMX que acelera os gráficos em 3 D; De 166 a 233 MHz; 16 a 128 Mb de memória RAM; Um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb; Drive de CD Rom 16x a 48x; Monitor Super VGA colorido de 14" ou 15"; Uma ou duas unidades de disco rígido de 2 a 8 Gb; Placa fax-modem 33.600 a 56.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

Pentium II Com tecnologia MMX que acelera os gráficos em 3 D; Processador slot 1;

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De 200 a 500 MHz; 16 a 256 Mb de memória RAM; Um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb; Drive de CD Rom 16x a 48x; Monitor Super VGA colorido de 14" ou 15"; Uma ou duas unidades de disco rígido de 4 a 10 Gb; Placa fax-modem 56.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

Pentium II Celeron (Intel) ou K6 - II (AMD) Processador socket 7; De 300 a 550 MHz; 16 a 256 Mb de memória RAM; Um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb; Drive de CD Rom 48x a 52x; Monitor Super VGA colorido de 14" ou 15"; Uma ou duas unidades de disco rígido de 8 a 15 Gb; Placa fax-modem 56.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

Pentium III (Intel) ou K-7 (AMD Duron) Processador slot 1; de 500 a 1 GHz (mais actual); 32 a 512 Mb de memória RAM; Um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb; Drive de DVD, ou CD ROM ou CD RW; Monitor Super VGA colorido de 14" ou 15" ou 17"; Uma ou duas unidades de disco rígido de 10 a 36 Gb; Placa fax-modem 56.600 Kbps; Placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

Pentium IV

Ultrapassando a marca dos 3 GHz, o processador Intel® Pentium® 4 de 3.06 GHz oferece níveis mais altos de desempenho, criatividade e produtividade. Construído com a tecnologia Intel de 0.13-micron, o processador Pentium 4 oferece aumento significativo no desempenho do uso doméstico, de soluções de negócios e em todas as suas necessidades de processamento. O mais novo processador Pentium 4 suporta a Tecnologia Hyper-Threading, que permite o funcionamento em multitarefa com uma eficiência nunca antes atingida, mesmo com os aplicativos mais complexos e executados simultaneamente.   

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