Geradores S

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  • MANUAL DE INSTALAO

    E MANUTENO DE

    GERADORES LINHA S

    IMPORTANTE: LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES DESTE MANUAL

    PARA PERMITIR A OPERAO SEGURA DO EQUIPAMENTO.

    1037.02/0999

    !

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S2

    PREFCIO

    A Eletricidade em si de vital importnciapara a humanidade, tanto apoiando o homem nasua caminhada em busca do progresso quantofornecendo conforto e bem-estar.

    O GERADOR o equipamento utilizado para geraresta energia, atravs de foras elicas,hidrulicas, trmicas e etc.

    Como esta aplicao de fundamentalimportncia o gerador deve receber umtratamento adequado.

    Isso significa dizer, que sua instalao emanuteno as duas operaes em si exigem cuidados especficos, para garantir operfeito funcionamento e vida mais longa dogerador.

    O MANUAL DE INSTALAO E MANUTENO DEGERADORES LINHA S, tem como objetivoajudar os profissionais do ramo,facilitando-lhes a tarefa para conservar umimportante equipamento:

    O GERADOR !

    WEG MQUINAS LTDA.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S3

    NDICE

    1. INTRODUO ......................................................................................................................................................... 62. INSTRUES GERAIS ............................................................................................................................................ 6

    2.1. INSTRUES DE SEGURANA..................................................................................................................... 62.2. RECEBIMENTO ............................................................................................................................................... 62.3. ARMAZENAGEM............................................................................................................................................. 6

    2.3.1. ROLAMENTOS......................................................................................................................................... 62.3.2. MANCAIS DE DESLIZAMENTO............................................................................................................. 72.3.3. RESISTNCIA DE ISOLAMENTO........................................................................................................... 7

    2.4. MANUSEIO ........................................................................................................................................................... 83. ASPECTOS GERAIS DA MQUINA....................................................................................................................... 8

    3.1. ESTATOR DA MQUINA PRINCIPAL ........................................................................................................... 83.1.1. ROTOR DA MQUINA PRINCIPAL........................................................................................................ 8

    3.2. EXCITATRIZ PRINCIPAL................................................................................................................................ 93.2.1. ESTATOR DA EXCITATRIZ PRINCIPAL................................................................................................. 93.2.2. ROTOR DA EXCITATRIZ PRINCIPAL.................................................................................................... 93.2.3. ENROLAMENTO AUXILIAR................................................................................................................... 93.2.4. ANIS COLETORES................................................................................................................................. 93.2.6. PORTA-ESCOVAS.................................................................................................................................. 10

    3.2.7. ESCOVAS................................................................................................................................................ 103.3. EXCITAO E DESEXCITAO ................................................................................................................. 113.4. REGULADOR DE TENSO ........................................................................................................................... 113.5. PROTEO CONTRA SUBFREQUNCIA.................................................................................................... 113.6. POTENCIMETRO DE AJUSTE DO VALOR TERICO............................................................................... 123.7. EXCITATRIZ ESTTICA (Gerador com Anis).............................................................................................. 12

    4. INSTALAO............................................................................................................................................................ 124.1. SENTIDO DE ROTAO............................................................................................................................... 124.2. ASPECTOS MECNICOS .............................................................................................................................. 12

    4.2.1. FUNDAES.......................................................................................................................................... 124.2.1.1. BASES METLICAS....................................................................................................................... 12

    4.2.2. ALINHAMENTO/NIVELAMENTO.............................................................................................................. 134.2.3. ACOPLAMENTO DIRETO ..................................................................................................................... 134.2.4. ACOPLAMENTO DE GERADORES EQUIPADOS COM MANCAIS DE BUCHA FOLGA AXIAL... 14

    4.3. ASPECTOS ELTRICOS................................................................................................................................ 154.3.1. PROTEES........................................................................................................................................... 15

    4.3.1.1. GERADOR:............................................................................................................................................. 154.3.1.2. NO PAINEL: .................................................................................................................................... 16

    4.3.2. RESISTNCIA DE AQUECIMENTO...................................................................................................... 174.4. ENTRADA EM SERVIO .............................................................................................................................. 17

    4.4.1. EXAME PRELIMINAR ........................................................................................................................... 174.4.2. PARTIDA INICIAL ................................................................................................................................. 174.4.3. FUNCIONAMENTO................................................................................................................................ 174.4.4. SERVIOS EM PARALELO ................................................................................................................... 184.4.5. DESLIGAMENTO................................................................................................................................... 18

    5. MANUTENO ..................................................................................................................................................... 185.1. ESQUEMAS DE LIGAES .......................................................................................................................... 195.2. LIMPEZA........................................................................................................................................................ 21

    5.2.1. REVISO COMPLETA........................................................................................................................... 215.3. RADIADOR - RESFRIADOR DE AR EM CIRCUITO FECHADO ................................................................. 21

    5.3.1. GENERALIDADES ................................................................................................................................. 215.3.2. COLOCAO EM OPERAO ............................................................................................................. 215.3.3. MANUTENO (RADIADOR)............................................................................................................... 215.3.4. LIMPEZA (RADIADOR) ......................................................................................................................... 21

    6. LUBRIFICAO .................................................................................................................................................... 226.1. MANCAIS LUBRIFICADOS A GRAXA ........................................................................................................ 22

    6.1.1. INTERVALOS DE LUBRIFICAO ...................................................................................................... 22

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S4

    6.1.2. QUALIDADE E QUANTIDADE DE GRAXA......................................................................................... 226.1.3. COMPATIBILIDADE.............................................................................................................................. 226.1.4. INSTRUES PARA LUBRIFICAO.................................................................................................. 236.1.5. SUBSTITUIO DE ROLAMENTOS..................................................................................................... 236.1.6. MANCAIS DE DESLIZAMENTO........................................................................................................... 24

    6.1.6.1. INSTRUES GERAIS ................................................................................................................... 246.1.6.2. DESMONTAGEM DO MANCAL (TIPO "EF / EM = B3", ER / EG = D5 / D6) ............................ 246.1.6.3. MONTAGEM DO MANCAL ........................................................................................................... 266.1.6.4. AJUSTE DAS PROTEES (PT100)............................................................................................... 306.1.6.5. REFRIGERAO COM CIRCULAO DE GUA ....................................................................... 306.1.6.6. LUBRIFICAO ............................................................................................................................. 306.1.6.7. VEDAES..................................................................................................................................... 306.1.6.8. OPERAO..................................................................................................................................... 31

    6.2. CONTROLE DO ENTREFERRO (geradores abertos de grande potncia)......................................................... 316.3. SECAGEM DOS ENROLAMENTOS.............................................................................................................. 31

    7. TROCA DE DIODOS GIRANTES .......................................................................................................................... 318. PLANO DE MANUTENO ................................................................................................................................. 469. ANOMALIAS ......................................................................................................................................................... 47

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S5

    LL II NN HH AA DD EE MM QQ UU II NN AA SS SS NN CC RR OO NN AA SS WW EE GG

    S T A . 3 1 5 M I 3 1 S 0 4 C

    Tipo de Mquina

    G Mquina Sncrona no Engenheirada

    S Mquina Sncrona Engenheirada

    A Gerador Auto-regulado

    S T A . 3 1 5 M I 3 1 S 0 4 C

    Caracterstica

    T Gerador Brushless c/Bobina auxiliar

    P Gerador Brushless c/Excitatriz auxiliar

    S Gerador Brushless s/auxiliar

    L Gerador com escovas

    D Gerador com escovas

    E Gerador Brushless sem Excitatrizauxiliar

    F Gerador Brushless com Excitatrizauxiliar

    M Monofsico Brushless sem Excitatrizauxiliar

    N Monofsico Brushless com Excitatrizauxiliar

    Q Monofsico Brushless com Bobinaauxiliar

    R Auto-regulado trifsico

    C Auto-regulado monofsico

    S T A . 3 1 5 M I 3 1 S 0 4 C

    Comprimento da CarcaaS, M, L, A, B, C, D, E ,F

    S T A . 3 1 5 M I 3 1 S 0 4 C

    Aplicao

    I Industrial

    M Marinizado

    T Telecomunicaes

    C CPD

    N Naval

    E Especial

    V Inversor

    S T A . 3 1 5 M I 3 1 S 0 4 C

    Tipo de Refrigerao

    A Aberto Autoventilado

    F Trocador de calor ar-ar

    W Trocador de calor ar-gua

    I Ventilacao forada Independente

    D Auto-Ventilador por Dutos

    T Ventilao Forada por Dutos (linha S)ou para Auto-regulado Trifsico (ART)

    L Ventilacao Forada com TrocadorAr-gua

    V Ventilao Forada Aberto

    M Auto-regulado Monofsico

    K Fechado Autoventilado Aletado

    S T A . 3 1 5 M I 3 1 S 0 4 C

    Carcaa.112 at 2000

    S T A . 3 1 5 M I 3 1 S 0 4 C

    Cdigo do Pacote

    00 at 99

    S T A . 3 1 5 M I 3 1 S 0 4 C

    Tipo de Rotor

    S Plos Salientes

    L Plos Lisos

    S T A . 3 1 5 M I 3 1 S 0 4 C

    Nmero de Plos

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S6

    !1. INTRODUO

    IMPORTANTE:Todos os procedimentos e normas constantesneste manual devero ser seguidos para garantir obom funcionamento do equipamento e seguranado pessoal envolvido na operao do mesmo. Aobservncia destes procedimentos igualmenteimportante para que o termo de garantia constantena contracapa deste manual seja aplicado.Aconselhamos portanto, a leitura detalhada destemanual, antes da instalao e operao do geradore, caso permanea alguma dvida, favor contatar aWeg Mquinas Ltda.

    2. INSTRUES GERAIS

    2.1. INSTRUES DE SEGURANA

    Aconselhamos a todos que trabalham eminstalaes eltricas, seja na montagem, naoperao ou na manuteno, devero estarpermanentemente informados e atualizados edevero respeitar as normas e prescries desegurana que regem o servio. Cabe ao pessoalresponsvel certificar-se antes do incio dotrabalho, de que tudo foi devidamente observado,e alertar seu pessoal para os perigos inerentes tarefa proposta.Estes geradores quando forem impropriamenteinstalados, utilizados ou se sofrerem manutenodeficiente podem vir a causar srios danospessoais e/ou materiais.Em funo disto, recomenda-se que estes serviossejam efetuados por pessoal com qualificao, ouseja, pessoas que em funo de seu treinamento,experincia, nvel de instruo, conhecimento denormas relevantes, especificaes, normas desegurana e preveno de acidentes econhecimento das condies de operao, tenhamsido autorizados pelos responsveis pelarealizao dos trabalhos necessrios e que possamreconhecer e evitar possveis perigos.Equipamentos para combate a incndios e avisossobre primeiros socorros devero estar no local detrabalho, sendo estes lugares bem visveis eacessveis.

    2.2. RECEBIMENTO

    Os geradores fornecidos so testados e esto emperfeitas condies de operao. As superfcies

    usinadas so protegidas contra corroso. A caixaou container dever ser checada logo aps suarecepo, afim de verificar-se a existncia deeventuais danos provocados pelo transporte.Qualquer avaria dever ser comunicadaimediatamente empresa transportadora, seguradora e Weg Mquinas Ltda. A nocomunicao acarretar a perda da garantia.Ao se levantar a embalagem (ou container) devemser observados as partes de iamento, o pesoindicado na embalagem e a capacidade de talha.Geradores acondicionados em engradados demadeira devem sempre ser levantados pelos seusprprios olhais ou por empilhadeira adequada enunca pelo madeiramento.A embalagem nunca poder ser tombada.Coloque-a no cho com cuidado (sem impactos)para evitar danos aos mancais.No retire a graxa de proteo existente na pontado eixo nem as borrachas ou bujes defechamento dos furos das caixas de ligaes. Estasprotees devero permanecer at a hora damontagem final. Aps o desempacotamento,deve-se fazer uma completa inspeo visual dogerador. Para os geradores com sistema detravamento de eixo, este deve ser retirado eguardado para futuro transporte do gerador emseparado. Para os geradores com mancais derolamentos, deve-se girar manualmente o rotoralgumas vezes. Caso se verifiquem danos,comunique imediatamente empresatransportadora e Weg Mquinas Ltda.

    2.3. ARMAZENAGEM

    Caso o gerador no seja desempacotadoimediatamente, a caixa dever ser colocada emlugar protegido de umidade, vapores, rpidastrocas de calor, roedores e insetos.Os geradores devem ser armazenados em locaisisentos de vibraes para que os mancais no sedanifiquem.Para os geradores que possurem resistncias deaquecimento, estas devem estar ligadas. Qualquerdano pintura ou protees contra ferrugens daspartes usinadas devero ser retocadas.

    2.3.1. ROLAMENTOS

    Caso o gerador seja colocado em funcionamentoaps um perodo de armazenagem menor ou iguala 6 meses, no se faz necessrio o controle.Rotacione o rotor mensalmente (manualmente)para uma outra posio. Aps 6 meses dearmazenagem, antes da entrada em operao, osrolamentos devem ser relubrificados, conformeitem 5.4.1.3..

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S7

    Caso o gerador seja colocado em funcionamentoaps um perodo de armazenagem prximo oumaior que 2 anos, os rolamentos devero serdesmontados (conforme item 5.4.1.5., lavadoscom ter de petrleo e checados. Aps amontagem devem ser engraxados segundo item5.4.1.3. Para geradores com rolamentos blindados,aps um perodo de 2 anos, necessrio asubstituio dos rolamentos antes da entrada emoperaes.

    2.3.2. MANCAIS DE DESLIZAMENTO

    O desempenho do mancal de deslizamentodepende de sua adequada instalao, lubrificaoe manuteno. Antes da montagem/desmontagemdo mancal, leia cuidadosamente as instrues. Oprocedimento descrito no item 4.2.2 refere-se amontagem e desmontagem de mancais emmquinas eltricas com o rotor j devidamentemontado.

    2.3.3. RESISTNCIA DE ISOLAMENTO

    Quando o gerador no colocado imediatamenteemservio, deve-se proteg-lo contra umidade,temperatura elevada e sujeiras, evitando assim,que a resistncia de isolamento sofra com isso.A resistncia de isolamento do enrolamento deveser medida antes da entrada em servio.

    Se o ambiente for muito mido, necessrio umaverificao peridica durante a armazenagem. difcil prescrever regras fixas para o valor real daresistncia do isolamento de uma mquina, umavez que ela varia com as condies ambientais(temperatura, umidade), condies de limpeza damquina (p, leo, graxa, sujeira) e qualidade econdies do material isolante utilizado.Considervel dose de bom senso, fruto deexperincia, dever ser usada, para concluirquando uma mquina est ou no apta para oservio. Registros peridicos so teis para estaconcluso.As regras seguintes indicam a ordem de grandezados valores que podem ser esperados em mquinalimpa e seca, a 40C, quando a tenso de ensaio aplicada durante 1 minuto, fornecida pela curva dafigura 1, conforme NBR 5383.A resistncia Rm do isolamento dada pelafrmula:

    RM=Un + 1

    Onde:

    Rm - resistncia de isolamento mnimarecomendada em Mega Ohm com o enrolamento temperatura de 40C;Un - tenso nominal da mquina, em kV.

    Se o ensaio for feito em temperatura diferente,ser necessrio corrigir a leitura para 40C,utilizando-se uma curva de variao da resistnciado isolamento em funo da temperatura,levantada com a prpria mquina. Se no sedispe desta curva, pode-se empregar a correoaproximada fornecida pela curva da figura 1,conforme NBR 5383.Em mquinas novas, muitas vezes podem serobtidos valores inferiores, devido presena desolvente nos vernizes isolantes que posteriormentese volatilizam durante a operao normal. Isto nosignifica necessariamente que a mquina estinapta para operao, uma vez que a resistncia doisolamento se elevar depois de um perodo emservio. Em mquinas velhas, em servio, podemser obtidos freqentemente valores muito maiores.A comparao com valores obtidos em ensaiosanteriores na mesma mquina, em condiessimilares de carga, temperatura e umidade servecomo uma melhor indicao das condies deisolao do que o valor obtido num nico ensaio,sendo considerada suspeita qualquer reduogrande ou brusca.Geralmente a resistncia do isolamento medidacomum MEGOHMETRO.Se a resistncia do isolamento for menor que osvalores obtidos pela frmula acima, os geradorestero que ser submetidos a um processo desecagem, conforme item 5.7.

    Tabela 2.1. Limites orientativos daresistncia de isolamento em mquinas eltricas

    Valor da resistncia doisolamento

    Avaliao doisolamento

    2MW ou menor Ruim< 50MW Perigoso

    50...100MW Regular100...500MW Bom500...1000MW Muito bom

    >1000MW Excelente

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S8

    Tabela 2.2. ndice de polarizao (relao entre1 e 10 minutos)

    ndice de polarizao Avaliao doisolamento

    1 ou menor Ruim< 1,5 Perigoso

    1,5 a 2,0 Regular2,0 a 3,0 Bom3,0 a 4,0 Muito Bom

    > 4,0 Excelente

    Figura 1

    2.4. MANUSEIO

    Para levantar o gerador, use somente os olhaisexistentes no mesmo.Observe o peso indicado. No levante o geradoraos socos ou o coloque no cho bruscamente paraassim evitar danos aos mancais.Olhais nas tampas, mancais, radiador, etc., servemapenas para manusear estes componentes. Nunca

    use o eixo para levantar o gerador por meio decabos, etc.

    3. ASPECTOS GERAIS DA MQUINA

    Os geradores WEG da Linha S (BRUSHLESS)compem-se de:

    a) Mquina principal (estator e rotor);b) Excitatriz principal com retificadores

    girantes;c) Regulador de tenso

    Mquina com escovas

    a) Mquina principalb) Anis coletores

    3.1. ESTATOR DA MQUINA PRINCIPAL

    Estator da Mquina principal: a carcaa isolada.O pacote de chapas do estator, com seu respectivoenrolamento est assentado no interior da carcaa.Os enrolamentos so produzidos at classe deisolao H em baixa tenso, e os demais F. Podehaver sensores trmicos no pacote de chapa.O estator tem em seu projeto desenvolvido a partirdas caractersticas tcnicas desejadas pelo cliente,como caractersticas eltricas e trmicas, alm deser verificados as distores harmnicas eanalizado rudos magnticos e vibraes naturaisdo pacote de chapa.As bobinas do estator podem ser construdas comfio circular retangular. No caso de bobinas comfio retangular tanto alta como baixa tensorecebem reforos mecnicos nas cabeas debobina para proteger contra faltas no estator.

    Impregnao do estator em baixa tenso para fiocircular usado polister e para H usado epxi.Alta tenso usado o sistema VPI em epxi.

    3.1.1. ROTOR DA MQUINA PRINCIPAL

    O rotor acomoda o enrolamento de campo, cujoplos so formados por pacotes de chapas. Umenrolamento em gaiola para amortecimento,compensa servios em paralelo e com cargairregular.

    OBS.: A mquina pode ser concebida com ploslisos ou salientes; o rotor projetado para atendersolicitaes mecnicas conforme exigncia docliente atingindo grande performance e robustez

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S9

    trmica e mecnica, e garantindo tambmcaractersticas eltricas essnciais ao seufuncionamento.

    Rotor impregnado a vcuo, (em epxi) paragarantir rigidez mecnica e eltrica.

    3.2. EXCITATRIZ PRINCIPAL

    Para mquinas Brushless usado excitatrizprincipal e um gerador de corrente trifsica,podem estar dentro ou fora do compartimento damquina principal mediante acordo entre cliente efabricante ou necessidade do projeto.

    3.2.1. ESTATOR DA EXCITATRIZPRINCIPAL

    Os plos acomodam as bobinas de campo que soligadas em srie, sendo que suas extremidades solevadas ao bloco de conexo na placa de bornes(I(+) e K(-)).Sua funo fornecer o fluxo para o rotor daexcitatriz. E sua alimentao em correntecontnua controlada pelo regulador de tensoconforme solicitao de carga, desta formamantendo a tenso constante.Pode Ter tambm um bobinado auxiliar paradeteco de anomalias nos diodos.

    3.2.2. ROTOR DA EXCITATRIZPRINCIPAL

    O rotor da excitatriz principal est montado sobrea eixo da mquina principal. O rotor laminado esuas ranhuras abrigam um enrolamento trifsicoligado em estrela, o ponto comum desta ligao inacessvel.As fases so conectadas no conjunto deretificadores girantes.Do retificador saem dois fios para alimentao dorotor da mquina principal.O rotor induzido pelo fluxo do estator daexcitatriz numa tenso CA trifsico que serretificada em onda completa pelo retificadorgirante.O retificador normalmente composto por seisdiodos e um conjunto de varistores para proteode sobretenso inversa nos diodos.

    3.2.3.ENROLAMENTO AUXILIAR

    Bobina auxiliar para algumas mquinas de baixatenso enroladas com fio circular. Compem-sede grupos de bobinas alojadas nas ranhuras doestator da mquina principal isoladas entre si.Excitatriz auxiliar um gerador trifsico de imspermanentes no rotor, fornece potncia aoregulador para alimentar o campo.

    3.2.4. ANIS COLETORES

    O sistema de anis coletores usado quando exigido da mquina um auto desempenhodinmico no tempo da resposta. A funo dosanis coletores de enviar energia diretamente aocampo da mquina principal, atravs do contatode escovas.Este sistema exige uma manuteno peridica esistemtica, portanto o usurio deve estar atento aestes itens, caso contrrio pode levar a mquina asrios danos, como danificar o bobinado do rotor,danificar o prprio sistema de anis / escovas e aexcitatriz esttica.Jamais abrir o circuito de campo quando esteestiver em carga, seno est sujeito a danificar aisolao do rotor, bem como, colocar em risco osoperadoresCuidados como: limpeza em excesso de p deescovas, verificar a formao de patina, se acorrente imposta pelo uso de carga est adequadaao ponto de operao da escova.A limpeza dever ser feita via de regra a cadams, ocasio em que dever ser removida a poeiraque tenha se depositado entre os anis (ver item4.10).Em caso de desmontagem dos anis coletores, amontagem deve garantir sua centralizaoevitando ovalizao ou batimentos radiais.Tambm dever ser garantido o corretoposicionamento da escova sobre o anel (100% decontato). Caso esses cuidados no sejam tomados,ocorrero problemas de desgastes de aniscoletores e escovas.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S10

    3.2.6.PORTA-ESCOVAS

    Os porta-escovas devem ficar em sentido radialcom referncia ao anel coletor, e afastados nomximo 4mm da superfcie de contato, a fim deevitar ruptura ou danos s escovas.(figura 4.4)

    CORRETO

    INCORRETO

    Figura 4.4 - Distncia entre o porta-escovas e a superfcie de contato

    Semanalmente, as escovas devero serverificadas para garantir o livre deslizamento noalojamento do porta-escovas

    3.2.7.ESCOVAS

    Os geradores eltricos dotados de anis coletores,so fornecidos com um determinado tipo deescovas, que so especificados para a potncianominal do gerador.

    NOTA: Caso o gerador esteja operando abaixode sua potncia nominal (carga baixa) ou cargaintermitente, o conjunto de escovas (tipo deEscova e quantidade), devero ser adequados ascondies reais de trabalho, sob pena dedanificar completamente o gerador. Estaadequao dever ser feita sob consulta a WEGMquinas Ltda.

    Nunca devero ser misturados sobre o mesmoanel, escovas de tipos diferentes. Qualqueralterao no tipo de escova somente dever serfeita, com a autorizao da Weg Mquinas Ltda.,porque as diferentes espcies de escovasprovocam modificao no comportamento damquina em servio.As escovas devero ser semanalmente observadasdurante o servio. As que revelam desgastesultrapassando a marca indicada na figura 4.5,devero ser substitudas em tempo hbil.Por ocasio da troca, e sempre que possveldever ser substituda para cada anel,primeiramente uma escova, trocando-se a segundaaps decorrido algum tempo, a fim de dar tempoao necessrio assentamento. Ao seremsubstitudas, as escovas devero ser lixadas a fimde que se moldem perfeitamente curvatura dasuperfcie do anel (mnimo 75%)

    Figura 4.5

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S11

    Em mquinas que trabalham sempre no mesmosentido de rotao, o assentamento das escovasdever ser feito somente no mesmo sentido e noem movimentos alternados, devendo a escova serlevantada durante o movimento de retorno doeixo.(figura 4.6)

    Figura 4.6 - Assentamento das escovas

    As escovas devero assentar com umapressouniforme sobre a superfcie de contato,para que fique assegurada uma distribuiouniforme da corrente e um baixo desgaste dasescovas. importante que em todas as escovas montadas, apresso seja igual, com uma tolerncia de mais oumenos 10%. Desvios maiores levam a umadistribuio desigual da corrente e com isso hdesgastes desiguais das escovas.O controle da presso das escovas feito com umdinammetro.Molas cansadas devem ser substitudas

    3.3. EXCITAO E DESEXCITAO

    A autoexcitao inicia-se pela tenso residual damquina ou por uma pr-excitao que fornecida pelo banco de baterias.Nos servios de manuteno, as mquinasprecisam estar paradas, pois somente adesexcitao no basta. A desexcitao feitapela parada do gerador ou desligamento doregulador (se houver no painel).

    - Desexcitao para Mquinas Brushless:

    Pode ser acrescentado um circuito de roda livre noestator da excitatriz, em paralelo com o regulador.Quando se retira energia do regulador a correntede excitao flui atravs de uma resistncia dedescarga que leva a uma desexcitao mais rpidada mquina principal.

    - Desexcitao para Mquinas de Anis:

    O processo de desexcitao idntico ao descritoacima, s que aqui a desexcitao calculada paradissipar a energia do campo.Nota: Tambm existe o circuito Crow-Bar queprotege o rotor contra perda de sincronismo damquina principal.

    3.4. REGULADOR DE TENSO

    O regulador de tenso eletrnico e tem porfinalidade manter a tenso constante,independente de carga.Para detalhes tcnicos, funcionamento, funes,conexes, ajustes, anomalias, etc., ver Manual doRegulador de TensoOs reguladores so microprocessados ouanalgicos, com operao em paralelo, entre duasmquinas e ainda com a rede, este com correodo fator de potncia.

    Verificar no Manual do regulador o corretoesquema de ligao do mesmo, uma ligaoerrada pode significar a queima do reguladore/ou de enrolamentos do gerador.

    3.5. PROTEO CONTRASUBFREQUNCIA

    Para colocao do gerador em operao, aproteo contra sub-freqncia deve estarregulada para 90% da freqncia nominal (j saida fbrica com esta regulagem) ou permanecercom o regulador de tenso desligado at o grupoatingir a rotao nominal, evitando assimsobrecorrentes nos enrolamentos da excitao dogerador.

    [

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Iexc

    (A

    )

    30 35 40 45 50 55 60Frequncia [Hz]

    U/F habilitada U/F desabilitada

    Operao U/F

    !

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S12

    3.6. POTENCIMETRO DE AJUSTE DOVALOR TERICO

    Cada mquina pode ser equipada com umpotencimetro de ajuste do valor terico(opcional), que permite uma regulagem de tensonormalmente da ordem de 15% do valor nominal.Esta faixa suficiente tambm nos serviosparalelos rede de regulagem da potncia reativa.Para maiores informaes, consultar o Manual doRegulador de Tenso .

    3.7. EXCITATRIZ ESTTICA (Gerador comAnis)

    Tambm se trata de um regulador de tenso commais funes, sendo que sua diferena principal fornecer potncia integral para o rotor damquina principal.Se trata de reguladores de tensomicroprocessados, onde exigem maior espao tilpara utilizao de painis e tambm para otransformador de potncia.

    4. INSTALAO

    Mquinas eltricas devem ser instaladas em locaisde fcil acesso, que permitam a realizao deinspees peridicas, de manutenes locais e senecessrio a remoo dos equipamentos paraservios externos.Os geradores devem receber ar fresco e o local deinstalao deve permitir a fcil exausto (para forado ambiente de operao do equipamento) do arde exausto, evitando realimentao.Ambientes fechados provocarosobreaquecimento, reduzindo a vida til doisolamento podendo at vir a provocar a queimado gerador.

    IMPORTANTE: O dispositivo de travamento doeixo deve ser utilizado sempre que o geradornecessitar ser removido da base (desacoplado damquina acionante) afim de que no sofra danosno transporte.

    de fundamental importncia, para o bomdesempenho do gerador e para sua durabilidade,que seja observado o grau de proteo doequipamento em relao ao ambiente deinstalao.

    4.1. SENTIDO DE ROTAO

    Os geradores da linha S podem operar em ambosos sentidos de rotao, porm, a seqncia defases est ajustada para o sentido de rotaohorrio (visto de frente para a ponta de eixo dogerador - Lado Acionado). Em conformidade comas normas VDE 0530, os terminais dos geradoresesto marcados de tal forma, que a seqncia dosBornes 1,2 e 3 coincide com a seqncia de fases,quando o sentido de rotao horrio.No caso de geradores que necessitem operar nosentido anti-horrio, a seqncia das fases deveser alterada (se preciso). Recomendamos verificaro sentido de rotao e a seqncia das fasesnecessrias antes da entrada em operao dogerador.

    4.2. ASPECTOS MECNICOS

    4.2.1. FUNDAES

    A fundao onde ser colocado o gerador deveser plana e isenta de vibraes.O tipo de fundao a escolher depender danatureza do solo no local da montagem, ou daresistncia dos pisos.Se o dimensionamento da fundao no forcriteriosamente executado poder ocasionar sriosproblemas de vibrao do conjunto fundao,gerador e mquina acionadora.

    OBS.: Na base de concreto dever ser previstauma placa metlica para apoio do parafuso denivelamento.

    4.2.1.1. BASES METLICAS

    A base dever ter superfcie plana contra os psdo gerador de modo a evitar deformaes nacarcaa. A altura da superfcie de apoio deve serdeterminada de tal modo que debaixo dos ps dogerador possam ser colocadas chapas decompensao numa espessura total de 2mm.As mquinas no devem ser removidas da basecomum para alinhamento; a base deve sernivelada na prpria fundao, usando nveis debolha (ou outros instrumentos niveladores).Quando uma base metlica utilizada para ajustara altura da ponta de eixo do gerador com a pontade eixo da mquina, esta deve ser nivelada na basede concreto.Aps a base ter sido nivelada, os chumbadoresapertados e os acoplamentos verificados, a basemetlica e os chumbadores so concretados.

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    4.2.2. ALINHAMENTO/NIVELAMENTO

    O gerador deve estar perfeitamente alinhado coma mquina acionante, especialmente nos casos deacoplamento direto.Um alinhamento incorreto pode causar defeitonos mancais, vibraes e at mesmo, ruptura doeixo.Uma maneira de conseguir um alinhamentocorreto usando relgios comparadores,colocados um em cada semi-luva, um apontadoradialmente e outro axialmente. Assim possvelverificar simultaneamente o desvio deparalelismo,(Figura 2.2) e o desvio deconcentricidade (Figura 2.1), ao dar-se uma voltacompleta nos eixos. Os mostradores no devemultrapassar a leitura de 0,05 mm. Se o montadordispuser de experincia suficiente, pode conseguiras condies de alinhamento com um calibradorde folgas e uma rgua de ao, desde que as luvasestejam perfeitas e centradas.(Figura 2.3).Uma medio em 4 diferentes pontos decircunferncia no poder apresentar umadiferena maior que 0,03mm.

    Figura 2.1- Folga radial (concentricidade)

    Figura 2.2 Folga angular (paralelismo)

    Figura 2.3 Folga axial

    No alinhamento/nivelamento deve-se considerarque as diferentes dilataes das mquinasacopladas podem significar uma alterao noalinhamento/ nivelamento durante ofuncionamento da mquina.

    Aps o alinhamento do conjunto e verificao doperfeito alinhamento (tanto a frio como aquente) deve-se fazer a pinagem do gerador,conforme figura 3.

    Figura 3

    Existem instrumentos que realizam o alinhamento/nivelamento utilizando raio laser visvel ecomputador prprio com programas especficosque conferem alta confiabilidade e preciso noalinhamento de mquinas.

    OBS: Os pinos, porcas, arruelas ecalos para nivelamento sero fornecidoscom o gerador quando solicitados

    4.2.3. ACOPLAMENTO DIRETO

    S devem ser utilizados acoplamentosapropriados, adaptveis transmisso pura dotorque, sem formar foras transversais. Os centrosdo eixo precisam estar numa nica linha, tantopara acoplamentos elsticos, quanto nos rgidosentre o gerador e mquina acionadora.O acoplamento elstico destina-se unicamente compensao de trepidao e no para compensarpequenas deficincias de montagens. Oacoplamento deve ser montado ou retirado com aajuda de dispositivos prprios e nunca por meiode dispositivos rsticos (martelo, marreta).

    !

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    4.2.4. ACOPLAMENTO DE GERADORESEQUIPADOS COM MANCAIS DE BUCHA FOLGA AXIAL

    Geradores equipados com mancais de bucha,devem operar com acoplamento direto mquinaacionada ou a um redutor. No possvel oacoplamento atravs de polias e correias.Os geeradores equipados com mancais de buchapossuem 03 marcas na ponta de eixo, sendo que amarca central (pintada de vermelho) a indicaodo centro magntico, e as 02 marcas externasindicam os limites de movimento axial do rotorPara o acoplamento do gerador necessrio quesejam considerados os seguintes fatores:- folga axial do mancal, indicada na tabela 1

    abaixo, para cada tamanho de mancal;- o passeio axial da mquina acionada (se

    existente), e;- a folga axial mxima permitida pelo

    acoplamento.

    Folgas utilizadas em mancais de buchaWEG Mquinas Ltda

    Tamanho do Mancal Folga axial total emmm

    9 3+3=611 4+4=814 5+5=1018 7.5+7.5=1522 12+12=2428 12+12=24

    Tabela 1 Folga Axial

    O gerador deve ser acoplado de maneira que aseta fixada na carcaa do mancal fiqueposicionada sobre a marca central (pintada devermelho), quando o motor encontra-se emoperao.Durante a partida, ou mesmo em operao ogerador pode mover-se livremente entre as duasranhuras externas, caso a mquina acionadaexera algum esforo axial sobre o eixo dogerador, mas em hiptese nenhuma o motor podeoperar de maneira constante com esforo axialsobre o mancal.Os mancais de bucha utilizados normalmente pelaWEG no foram projetados para suportar esforoaxial constante.A figura 2, mostra um detalhe do mancal dianteirocom a configurao bsica do conjuntoeixo/mancal e a folga axial.

    A figura abaixo mostra em detalhe a carcaa domancal, com a seta de indicao do centromagntico e as 03 marcas no eixo.

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    4.3. ASPECTOS ELTRICOS

    4.3.1. PROTEES

    4.3.1.1. GERADOR:

    Os geradores possuem dispositivos de proteocontra sobrelevao de temperatura, instalados noestator principal, que atuaro como desligamento,conforme segue:

    LIMITES DE TEMPERATURAPARA OS ENROLAMENTOS

    A temperatura do ponto mais quente doenrolamento deve ser mantida abaixo do limite daclasse trmica. A temperatura total vale a soma datemperatura ambiente com a elevao detemperatura ( T) mais a diferena que existe entrea temperatura mdia do enrolamento e a pontomais quente.A temperatura ambiente , no mximo 40C, pornorma, e acima disso as condies de trabalho soconsideradas especiais.Os valores numricos e a composio datemperatura admissvel do ponto mais quente, soindicados na tabela 4.1.

    Classe de isolamento B F H

    Temperatura ambiente C 40 40 40

    T = elevao de temperatura(mtodo da resistncia)

    C 80 100 125

    Diferena entre o ponto maisquente e a temperatura mdia

    C 10 15 15

    Total: temperatura do ponto maisquente

    C 130 155 180

    Tabela 4.1

    TERMOSTATO (BIMETLICO)

    So detetores trmicos do tipo bimetlico, comcontatos de prata normalmente fechados. Estes seabrem com determinada temperatura. Ostermostatos so ligados em srie ou independentesconforme esquema de ligao.

    TERMISTORES (TIPO PTC ou NTC)

    So detetores trmicos, compostos desemicondutores que variam sua resistnciabruscamente ao atingirem uma determinadatemperatura. Os termistores so ligados em srieou independentes conforme esquema de ligao.

    NOTA: Os termostatos e os termistores deveroser conectados a uma unidade de controleque interromper a alimentao do geradorou acionar um dispositivo de sinalizao.

    TERMORESISTNCIA (TIPO PT100-RTD)

    A termoresistncia um elemento de resistnciacalibrada feito de platina.Seu funcionamento baseia-se no princpio de quea resistncia eltrica de um condutor metlicovaria linearmente com a temperatura. Os terminaisdo detetor so ligados a um painel de controle,que inclui um medidor de temperatura.Normalmente so instalados uma resistnciacalibrada por fase e um por mancal, regulando-seos dispositivos de controle para alarme e posteriordesligamento. (Por motivo de segurana extra, possvel instalar dois protetores por fase).

    OBS:

    1) Alm dos dispositivos de proteo aquiindicados, outros devero ser utilizadosquando a aplicao assim exigir.

    2) A tabela 4.2 mostra os valores detemperatura em funo da resistncia hmicamedida.

    3) Recomenda-se que os rels sejam ajustadosconforme indicado abaixo:

    Classe F:Alarme: 140CDesligamento: 155CClasse H:Alarme: 155CDesligamento: 180C

    Os valores de alarme e desligamento podem serdefinidos em funo da experincia, porm nodevem ultrapassar aos indicados anteriormente.

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    Tabela 4.2 - Variao da resistncia calibrada de platina

    Frmula: W - 100 = C 0,386

    C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

    0 100.00 100.39 100.78 101.17 101.56 101.95 102.34 102.73 103.12 103.51

    10 103.90 104.29 104.68 105.07 105.46 105.95 106.24 106.63 107.02 107.40

    20 107.79 108.18 108.57 108.96 109.35 109.73 110.12 110.51 110.90 111.28

    30 111.67 112.06 112.45 112.83 113.22 113.61 113.99 114.38 114.77 115.15

    40 115.54 115.93 116.31 116.70 117.08 117.47 117.85 118.24 118.62 119.01

    50 119.40 119.78 120.16 120.55 120.93 121.32 121.70 122.09 122.47 122.86

    60 123.24 123.62 124.01 124.39 124.77 125.16 125.54 125.92 126.31 126.69

    70 127.07 127.45 127.84 128.22 128.60 128.98 129.37 129.75 130.13 130.51

    80 130.89 131.27 131.66 132.04 132.42 132.80 133.18 133.56 133.94 134.32

    90 134.70 135.08 135.46 135.84 136.22 136.60 136.98 137.36 137.74 138.12

    100 138.50 138.88 139.26 139.64 140.02 140.39 140.77 141.15 141.53 141.91

    110 142.29 142.66 143.04 143.42 143.80 144.17 144.55 144.93 145.31 145.68

    120 146.06 146.44 146.81 147.19 147.57 147.94 148.32 148.70 149.07 149.45

    130 149.82 150.20 150.57 150.95 151.33 151.70 152.08 152.45 152.83 153.20

    140 153.58 153.95 154.32 154.70 155.07 155.45 155.82 156.19 156.57 156.94

    150 157.31 157.69 158.06 158.43 158.81 159.18 159.55 159.93 160.30 160.67

    OBS: Quando houver previso de caixa de ligao para acessrios, nesta caixa estaro os terminais de ligao dosprotetores trmicos e outros acessrios. Caso contrrio, os terminais dos acessrios estaro na caixa principal.

    4.3.1.2. NO PAINEL:

    As protees no painel so definidas pelo cliente segundo sua necessidade. Na tabela 4.3 listamos as proteesusuais nos painis de acionamentos:

    Tabela 4.3.

    POTNCIA PROTEESAt 150 Kva B.T. 50/51 52-59At 150 a 1000kVA- B.T. 27-49-50-59-50/51Acima de 1000 Kva B.T. 27-32-49-50G-51V-52-59At 3000 kVA Mdia Tenso CP-PR-27-32-49-50G-51V-52-59De 3000 a 7500Kva Mdia Tenso CP-PR-32-40-46-49-50G-51V-52-59-87Acima de 7500 kVA Mdia Tenso CP-PR-27-32-40-46-49-50G-51V-52-59-

    78-81-87

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S17

    SIMBOLOGIA

    CP - CAPACITORPR PRA-RAIO27 SUBTENSO32 POTNCIA INVERSA46 DESIQUILIBRIO DE CORRENTE49 SOBRECARGA50G SOBRECORRENTE DE TERRA50 SOBRECORRENTE INSTNTANEA51 SOBRECORRENTE TEMPORIZADA51V SOBRECORRENTE COM TRAVAMENTO

    POR TENSO52 DISJUNTOR59 SOBRETENSO64 TERRA NO CAMPO78 NGULO DE FASE81 FREQNCIA86 REL DE BLOQUEIO87 DIFERENCIAL40 PERDA DE CAMPO

    OBS: A proteo 59 (sobretenso) de usoobrigatrio para no causar danos ao gerador e acarga alimentada.

    4.3.2. RESISTNCIA DE AQUECIMENTO

    Quando o gerador encontra-se equipado comresistncia de aquecimento para impedir acondensao de gua durante longos perodos semoperao estas devem ser ligadas de modo a seremsempre energizadas logo que o gerador entre emoperao.O desenho dimensional e uma placa de identificaoespecfica existente no gerador indicam o valor datenso de alimentao e a potncia das resistnciasinstaladas.

    4.4. ENTRADA EM SERVIO

    O gerador sai da fbrica com algumas medidas desegurana para o transporte. Portanto, antes decoloc-lo em funcionamento, estas protees (quandohouverem) devem ser retiradas.

    4.4.1. EXAME PRELIMINAR

    Antes de ser dada a partida inicial ou aps um longotempo sem operao, verifique:1) O gerador est limpo? Foram removidos os

    materiais de embalagem e os elementos deproteo?

    2) As partes de conexo do acoplamento esto emperfeitas condies, devidamente apertadas eengraxadas onde necessrio?

    3) O gerador est alinhado?4) Esto os rolamentos devidamente lubrificados?5) Esto conectados os cabos dos protetores

    trmicos, aterramento e das resistncias deaquecimento? (Quando existirem)

    6) A resistncia de isolamento dos enrolamentostem o valor prescrito?

    7) Foram removidos todos os objetos,tais comoferramentas, instrumentos de medio edispositivos de alinhamento da rea de trabalhodo gerador?

    8) O gerador est corretamente fixado?9) As conexes esto de acordo com o esquema de

    ligao do gerador?10) O regulador de tenso est corretamente

    conectado, de acordo com seu manual de instalao?

    11) Os condutores da rede esto devidamente ligadosaos bornes principais, de modo a impossibilitarum curto-circuito ou soltarem-se?

    12) O gerador est devidamente aterrado?13) Acionado o gerador a vazio, ele gira levemente

    sem rudos estranhos? O sentido de rotao estcorreto? (Observar que ao se inverter o sentido derotao necessrio verificar a seqncia de fasee alter-la se preciso)

    14) A ventilao est OK?

    4.4.2. PARTIDA INICIAL

    Aps terem sido tomados todos os cuidados deverificao dos itens acima, pode ser dada a primeirapartida. Durante a marcha, a excitao automticaentra em funcionamento e na rotao nominal, ogerador est pronto para entrar em ao, podendoreceber carga.Ao ser dada a primeira partida, excitar at a tensonominal.Quando o servio for individual, aps excitar at atenso nominal, pode receber plena cargaimediatamente.

    4.4.3. FUNCIONAMENTO

    Colocar o gerador em funcionamento at atingir suaestabilidade trmica e observar se surgem rudos,vibraes anormais ou aquecimentos excessivos.Caso houver variaes de vibrao significativas noconjunto entre a condio inicial de funcionamento ea condio aps a estabilidade trmica, necessrioreavaliar o alinhamento, nivelamento e oacoplamento do gerador a mquina acionadora. Ecorrigir se necessrio.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S18

    Todos os instrumentos de medio e controle deveroficar sob observao permanente a fim de queeventuais alteraes possam ser constatadas e as suascausas sanadas.Em caso de dvida , consultar a assistncia tcnica daWEG Mquinas Ltda.

    4.4.4. SERVIOS EM PARALELO

    Todos os geradores podem ser utilizados paraservios em paralelo com a rede ou com outrossimilares, desde que estejam equipados comenrolamentos amortecedores e com regulador esistema apropriados para esta operao

    4.4.5. DESLIGAMENTO

    Mesmo aps a desexcitao, ainda existe a tensoresidual, por isso somente aps a parada total damquina permitido realizar qualquer servio demanuteno no gerador.Constitui perigo de vida, no atentar para o fatodescrito acima.

    5. MANUTENO

    Em uma manuteno de geradores, adequadamenteaplicados, deve-se inspecionar periodicamente nveisde isolamento, elevao de temperatura(enrolamentos e mancais), desgastes, lubrificao dosrolamentos, vida til dos mancais, eventuais examesno ventilador, quanto ao correto fluxo de ar e nveisde vibrao.

    A no observncia de um dos tens anteriormenterelacionados podem significar paradas no desejadasdo equipamento. A freqncia com que devem serfeitas as inspees, depende das condies locais deaplicao.Para limp-los, deve-se utilizar escovas ou panolimpos de algodo. Se a poeira no for abrasiva, deve-se empregar um jateamento de ar comprimido,soprando a sujeira da tampa defletora e eliminandotodo acmulo de p contido nas ps do ventilador ecarcaa.

    Os detritos impregnados de leo ou umidade podemser limpos com panos embebidos em solventesadequados.Em geradores com proteo IP54, recomenda-se umalimpeza na caixa de ligao, esta deve apresentar

    bornes limpos sem oxidao, em perfeitas condiesmecnicas e sem depsitos de graxa ou zinabre.Os geradores utilizados em conjuntos de suprimentode emergncia, devem conforme grau de umidadedo local de instalao, receber carga de 2 a 3 horasa cada ms.

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    5.1. ESQUEMAS DE LIGAES

    A seguir a numerao dos terminais e esquemas deligaes mostrando como os terminais devem serligados.

    Esquema de ligao dos terminais de fora

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    NOTAS:

    Para sensores do tipo PTC e termostatos troca-se anumerao conforme consta na legenda.Para 2 sensores por fase sero acrescidos sufixossendo: A para alarme, D para desligamento.Para 3 sensores por fase sero acrescidos sufixossendo: A para alarme, D para desligamento,R para reserva.Para sensores do tipo PTC e termostato troca-se anumerao conforme consta na legenda.Para 2 sensores por mancal sero acrescidos sufixossendo: A para alarme e D para desligamento

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    5.2. LIMPEZA

    A carcaa deve ser mantida limpa, sem acmulo deleo ou poeira na sua parte externa para facilitar atroca de calor com o meio.Tambm em seu interior os geradores devem sermantidos limpos, isentos de poeira, detritos e leos.

    5.2.1. REVISO COMPLETA

    - Limpe os enrolamentos sujos com pincel ou escova.Use um pano umedecido em lcool ou comsolventes adequados para remover graxa, leo eoutras sujeiras que aderiram sobre o enrolamento.Seque com ar seco.

    - Passar ar comprimido atravs dos canais deventilao no pacote de chapas do estator, rotor emancais (ar seco).

    - Drene a gua condensada, limpe o interior dascaixas de ligao e os anis coletores.

    - Mea a resistncia de isolamento (ver tabela 2.1),ou ndice de polarizao conforme tabelas 2.2.

    5.3. RADIADOR - RESFRIADOR DE AR EMCIRCUITO FECHADO

    Descrio

    5.3.1. GENERALIDADES

    O radiador um transmissor de calor de superfcieprojetado para dissipar calor de equipamentoseltricos ou outros de forma indireta, isto , ar emcircuito fechado e resfriado pelo radiador aps retirarcalor proveniente dos equipamentos que devem serrefrigerados.Como fluido secundrio de resfriamento deve serutilizada gua limpa.Desta forma, a transmisso de calor se d doequipamento para o ar e deste para a gua.

    5.3.2. COLOCAO EM OPERAO

    Controlar a temperatura antes e aps o resfriador eeventualmente corrigir a vazo de gua. Regular apresso da gua apenas se necessrio para vencer aresistncia nas tubulaes e no mesmo.Para controle de operao, recomendamos prevertermmetros no lado do ar e nas tubulaes de gua,antes e aps o resfriador e registrar as temperaturasem determinados espaos de tempo. Por ocasio dainstalao de termmetros poderiam ser instalados osinstrumentos de registro ou sinalizao (buzina,lmpadas) em determinados locais.

    5.3.3. MANUTENO (RADIADOR)

    Utilizando-se gua agressiva (gua do mar, salobre,de porto ou com produtos qumicos), recomendamosindependentemente do grau de sujeira do resfriador,verificar as partes dos cabeotes e dos espelhosafetados pela gua ao aparecimento da corroso, emdeterminados espaos de tempo, no mais tardar apsum ano de operao.Caso seja constatada corroso, necessrioprovidenciar uma proteo contra corroso adequada(por ex. placa de proteo similares), a fim deprevinir um dano maior das partes afetadas. Acamada externa de todas as partes do resfriador deveser sempre mantida em bom estado.

    5.3.4. LIMPEZA (RADIADOR)

    Utilizando-se gua limpa, o resfriador podepermanecer em operao por vrios anos, semnecessidade de limpeza. Com gua muito suja, necessria uma limpeza a cada 6 a 12 meses, pode-seconstatar o grau de sujeira pelo aumento dastemperaturas do ar. Quando a temperatura do ar frio,nas mesmas condies de operao, ultrapassa ovalor determinado, via de regra e supem que hsujeira nos tubos. Para a limpeza devero serutilizadas escovas adequadas.Para a limpeza do cabeote, o mesmo deve serdesconectado do espelho. Para nova montagemdever ser verificado o estado das juntas e senecessrio troc-las. A gua suja retirada atravsdos dispositivos de dreno existentes nos cabeotes outubulaes.

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    6. LUBRIFICAO

    6.1. MANCAIS LUBRIFICADOS A GRAXA

    A finalidade de manuteno, neste caso, prolongar omximo possvel, a vida til do sistema de mancais.A manuteno abrange:a) Observao do estado geral em que se encontramos mancais.

    b) Lubrificao e limpeza.c) Exame mais minucioso dos rolamentos.O rudo nos geradores dever ser observado emintervalos regulares de 1 a 4 meses. Um ouvido bemtreinado perfeitamente capaz de distinguir oaparecimento de rudos anmalos, mesmoempregando meios muito simples (uma chave defenda, etc.).Para uma anlise mais confivel dos mancais,aconselha-se a utilizao de equipamentos quepermitam fazer anlises preditivas.O controle da temperatura num mancal tambm fazparte da manuteno de rotina. Sendo o mancallubrificado com graxas recomendadas no item 4.2.1.2a sobre elevao de temperatura no deverultrapassar os 60 C, medido no anel externo dorolamento ( T = 60C/ambiente mx. = 40C,temperatura absoluta= T + ambiente)A temperatura poder ser controladapermanentemente com termmetros, colocados dolado de fora do mancal, ou com termo-elementosembutidosAs temperaturas de alarme e desligamento paramancais de rolamento podem ser ajustadasrespectivamente para 90C e 100C.

    Os geradores Weg so normalmente equipadoscom rolamentos de esfera ou de rolos, lubrificadoscom graxa. Os rolamentos devem ser lubrificadospara evitar o contato metlico entre os corposrolantes e tambm para proteger os mesmoscontra corroso e desgaste.As propriedades dos lubrificantes deterioram-seem virtude de envelhecimento e trabalhomecnico, e alm disso todos os lubrificantessofrem contaminao em servio, razo pela qualdevem ser completados ou trocados de tempos emtempos

    6.1.1. INTERVALOS DE LUBRIFICAO

    Os geradores Weg so fornecidos com graxasuficiente para um perodo longo de funcionamento.Os intervalos de lubrificao, quantidade de graxa eos rolamentos usados nos geradores, esto nas tabelasanexas, como valores orientativos.

    O perodo de relubrificao depende do tamanho dogerador, da velocidade de rotao, das condies deservio, do tipo de graxa utilizado e da temperatura detrabalho.O perodo de lubrificao e o tipo dos rolamentospara cada gerador esto gravados na placa deidentificao fixada no gerador.

    6.1.2. QUALIDADE E QUANTIDADE DEGRAXA

    importante que se faa uma lubrificao correta,isto , aplicar graxa correta e em quantidadeadequada, pois tanto uma lubrificao deficientequanto uma lubrificao excessiva, trazem efeitosprejudiciais.A lubrificao em excesso acarreta elevao detemperatura, devido grande resistncia que ofereceao movimento das partes rotativas, e principalmentedevido ao batimento da graxa, que acaba por perdercompletamente suas caractersticas de lubrificao.Isto pode provocar vazamento, com penetrao dagraxa para o interior do gerador, depositando-se sobreas bobinas, rotor e estator.

    Para a lubrificao dos rolamentos em mquinaseltricas, vem sendo empregado de modogeneralizado, graxas base de ltio e bissulfeto demolibdnio, por apresentarem boa estabilidademecnica, insolubilidade em gua e ponto de gotaprximo aos 200 C.Essas graxas nunca devero ser misturadas comoutras que tenham base de sdio ou clcio.

    6.1.3. COMPATIBILIDADE

    A compatibilidade dos diversos tipos de graxasconstitue, ocasionalmente, um problema. Pode-sedizer que as graxas so compatveis, quando aspropriedades da mistura se encontram entre as faixasde propriedades das graxas individualmente.Para se evitar qualquer possvel problema deincompatibilidade de graxas. Uma boa prtica delubrificao consiste em se introduzir uma nova graxano equipamento, eliminando-se por completo a graxavelha e limpando perfeitamente o local que vai serlubrificado.Quando isto no for possvel, deve-se aplicar graxanova sob presso. Expulsando-se a antiga, at sairgraxa limpa pelo dreno do mancal.Em geral, graxas com o mesmo tipo de sabo socompatveis entre si, mas dependendo da proporode mistura, pode haver incompatibilidade. Assimsendo, no recomendada a mistura de diferentestipos de graxas, sem antes consultar o representantetcnico e ou a WEG.

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    Alguns espessantes e leos bsicos, no podem sermisturados entre si.Se forma ento uma mistura no homegnea. Nestecaso, no se pode descartar uma tendncia aoendurecimento, ou ao contrrio, um amolecimento dagraxa, (ou queda do ponto de gota da misturaresultante).

    6.1.4. INSTRUES PARA LUBRIFICAO

    Todos os geradores de alta/baixa tenso possuemgraxeiras para a lubrificao de rolamentos. O sistemade lubrificao foi projetado para que narelubrificao dos rolamentos, toda a graxa sejaremovida das pistas dos rolamentos e expelida atravsde um dreno que permite a sada e impede a entradade poeira ou outros contaminantes nocivos aorolamento.Este dreno tambm evita a danificao dosrolamentos pelo conhecido problema derelubrificao excessiva. aconselhvel fazer a relubrificao durante ofuncionamento do gerador, de modo a permitir arenovao da graxa no alojamento do rolamento.Se isto no for possvel devido presena de peasgirantes perto da engraxadeira (polias, etc.) quepodem por em risco a integridade fsica do operador,procede-se da seguinte maneira:

    Injeta-se aproximadamente metade da quantidade total estimada da graxa e coloca-se o gerador a girardurante aproximadamente 1 minuto em plenarotao; desliga-se o gerador e injeta-se o restante dagraxa.A injeo de toda a graxa com o gerador parado podelevar a penetrao de parte do lubrificante no interiordo gerador, atravs da vedao interna da caixa dorolamento.OBS: importante manter as graxeiras limpas antes

    da introduo da graxa a fim de evitar a entradade materiais estranhos no rolamento.

    Para lubrificao, use exclusivamente pistolaengraxadeira manual.

    ETAPAS DE RELUBRIFICAO DOSROLAMENTOS

    Figura 4.1 - Rolamentos e sistemas de lubrificao.

    1. Retirar a tampa do dreno.2. Limpar com pano de algodo as proximidades

    do orifcio da graxeira.3. Com o rotor em funcionamento, adicionar a

    graxa por meio de pistola engraxadeira manualat que a graxa comece a sair pelo dreno ou atter sido introduzida a quantidade de graxarecomendado nas tabelas.

    4. Deixar o gerador funcionando durante o temposuficiente para que se escoe todo o excesso degraxa.

    6.1.5. SUBSTITUIO DE ROLAMENTOS

    A fim de evitar danos aos ncleos, ser necessrioaps a retirada da tampa do mancal calar o rotor noentreferro com cartolina de espessura correspondente.A desmontagem dos rolamentos no difcil, desdeque sejam usadas ferramentas adequadas (extrator derolamentos com 3 garras conforme figura 4.2).

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S24

    Figura 4.2 - Extrator de rolamentos.

    As garras do extrator devero ser aplicadas sobre aface lateral do anel a ser desmontado, ou sobre umapea adjacente. essencial que a montagem dos rolamentos sejaefetuada em condies de rigorosa limpeza e porpessoal competente, para assegurar um bomfuncionamento e evitar danificaes.Rolamentos novos somente devero ser retirados daembalagem, no momento de serem montados. Antesda colocao do rolamento novo, ser necessriocorrigir quaisquer sinais de rebarba ou pancadas noassento do rolamento no eixo.

    Os rolamentos no podem receber golpes diretosdurante a montagem. Recomenda-se que sejamaquecidos (aquecedor indutivo) visando, a partir dadilatao do anel interno, facilitar a montagem. Oapoio para prensar o rolamento deve ser aplicadosobre o anel interno.

    6.1.6. MANCAIS DE DESLIZAMENTO

    6.1.6.1. INSTRUES GERAIS

    A manuteno de mancais de deslizamento incluiverificao peridica do nvel e das condies dolubrificante, checagem dos nveis de rudo e devibraes do mancal, acompanhamento datemperatura de trabalho e reaperto dos parafusos defixao e montagem.A carcaa deve ser mantida limpa, sem acmulo deleo ou poeira na sua parte externa para facilitar atroca de calor com o meio.Furos roscados para conexo de termmetro, visor denvel, entrada e sada de leo, bomba de circulao deleo ou termmetro para leitura no reservatrio sofornecidos em ambos os lados, de modo que as

    conexes possam ser feitas pelo lado direito ouesquerdo da carcaa do mancal.O dreno de leo est localizado na parte inferior domancal.No caso de mancais com lubrificao por circulaode leo a tubulao de sada deve ser conectada posio do visor de nvel.Se o mancal eletricamente isolado as superfciesesfricas de assento do casquilho na carcaa soencapadas com um material isolante. Nunca retireesta capa.O pino anti-rotao tambm isolado, e os selos devedao so feitos de material no condutor.Instrumentos de controle de temperatura queestiverem em contato com o casquilho tambmdevem ser devidamente isolados.Mancais refrigerados a gua so fornecidos com aserpentina de refrigerao instalada e devem sermanuseados com cuidado especial para no danificaras conexes durante o transporte e a instalao.

    6.1.6.2. DESMONTAGEM DO MANCAL (TIPO"EF / EM = B3", ER / EG = D5 / D6)

    Para desmontar o mancal e ter acesso aos casquilhos,bem como a outros componentes sigacuidadosamente as instrues abaixo. Guarde todas aspeas desmontadas em local seguro. (Ver figura 4.3).

    Lado acionado- Limpe completamente o exterior da carcaa.

    Desatarrache e retire o plugue do dreno de leo (1)localizado na parte inferior da carcaa permitindoque todo o lubrificante escoe.

    - Remova os parafusos (4) que fixam a metadesuperior da carcaa (5) no gerador (3).

    - Retire os parafusos (6) que unem as faces bipartidasda carcaa (2 e 5).

    - Use os parafusos olhais (9) para levantar a metadesuperior da carcaa (5) desencaixando-acompletamente das metades inferiores da vedaoexterna (11), dos labirintos de vedao, dosalojamentos dos labirintos (20) e do casquilho (12).

    - Continue a desmontar a metade superior da carcaasobre uma bancada. Desatarrache os parafusos (19) eretire a metade superior da proteo externa.Remova os parafusos (10) e desencaixe a metadesuperior do alojamento do labirinto (20).

    - Desencaixe e retire a metade superior do casquilho(13).

    - Remova os parafusos que unem as duas metades doanel pescador (14) e cuidadosamente separe-as eretire-as.

    - Retire as molas circulares dos anis labirinto eremova a metade superior de cada anel. Rotacione as

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    metades inferiores dos anis para fora de seusalojamentos e retire-as.

    - Desconecte e remova o sensor de temperatura quepenetra na metade inferior do casquilho.

    - Usando uma talha ou macaco levante o eixo algunsmilmetros para que a metade inferior do casquilhopossa ser rotacionada para fora do seu assento.

    Importante: Para tanto necessrioque os parafusos 4 e 6 da outrametade do mancal estejam frouxos.

    - Rotacione cuidadosamente a metade inferior docasquilho sobre o eixo e remova-a.

    - Desatarraxe os parafusos (19) e retire a metadeinferior da proteo externa (11). Desatarraxe osparafusos (10) e remova a metade inferior doalojamento do anel labirinto (21).

    - Retire os parafusos (4) e remova a metade inferiorda carcaa (2).

    - Desatarraxe os parafusos (8) e remova o selomquina (7).

    - Limpe e inspecione completamente as peasremovidas e o interior da carcaa.

    - Para montar o mancal siga as instrues acima naordem inversa.

    NOTA: Torque de aperto dos parafusos de fixaodo mancal ao gerador = 10 Kgfm

    Lado no acionado- Limpe completamente o exterior da carcaa. Solte e

    retire o plugue (1) do dreno de leo localizado naparte inferior da carcaa, permitindo que todo olubrificante escoe.

    - Solte os parafusos (19) e retire a tampa do mancal(11).

    -Desatarraxe os parafusos (4) que fixam a metadesuperior da carcaa (5) no gerador (3). Retire osparafusos (6) que unem as faces bipartidas dacarcaa do mancal (2 e 5).

    -Use os parafusos olhais (9) para levantar a metadesuperior da carcaa (5) desencaixando-acompletamente das metades inferiores da carcaa(2), do labirinto de vedao e do casquilho (12).

    -Desencaixe e retire a metade superior do casquilho(13).

    -Remova os parafusos que unem as duas metades doanel pescador (14) e cuidadosamente separe-as eretire-as.

    -Retire a mola circular do anel labirinto e remova ametade superior do anel. Rotacione a metade inferiordo anel labirinto para fora do seu alojamento e retire-a.

    -Desconecte e remova o sensor de temperatura quepenetra na metade inferior do casquilho.

    -Usando uma talha ou macaco levante o eixo algunsmilmetros para que a metade inferior do casquilhopossa ser rotacionada para fora do seu assento.

    -Rotacione cuidadosamente a metade inferior docasquilho (12) sobre o eixo e remova-a.

    -Retire os parafusos (4) e remova a metade inferior dacarcaa (2).

    -Desatarrache os parafusos (8) e remova o selomquina (7).

    -Limpe e inspecione completamente as peasremovidas e o interior da carcaa.

    -Para montar o mancal siga as instrues acima naordem inversa.

    NOTA: Torque de aperto dos parafusos de fixaodo mancal ao gerador = 10 Kgfm

    !

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    6.1.6.3. MONTAGEM DO MANCAL

    Cheque as superfcies de encaixe do flangecertificando-se que elas estejam limpas, planas eisentas de rebarbas.Verifique se as medidas do eixo esto dentro dastolerncias especificadas pela Renk e se a rugosidadeest de acordo com o exigido (< 0,4).Remova a metade superior da carcaa (2) e oscasquilhos (12 e 13), verifique se no ocorreunenhum dano durante o transporte e limpecompletamente as superfcies de contato.Levante o eixo alguns milmetros e encaixe o flangeda metade inferior do mancal no rebaixo usinado natampa da mquina parafusando-o nesta posio.Aplique leo no assento esfrico da carcaa e no eixo,coloque o casquilho inferior (12) sobre o eixo erotacione-o para a sua posio cuidando para que assuperfcies axiais de posicionamento no sejamdanificadas. Aps alinhar cuidadosamente as faces dametade inferior do casquilho e da carcaa abaixevagarosamente o eixo at sua posio de trabalho.Com um martelo aplique leves golpes na carcaa paraque o casquilho se posicione corretamente em relaoao seu assento e ao eixo. Este procedimento gera umavibrao de alta freqncia que diminui o atritoesttico entre o casquilho e a carcaa e facilita o seucorreto alinhamento.A capacidade de auto-alinhamento do mancal tem afuno de compensar somente a deflexo normal doeixo durante a montagem. Na seqncia deve-seinstalar o anel pescador, o que deve ser feito commuito cuidado, pois o funcionamento perfeito domancal depende da lubrificao fornecida pelo anel.Os parafusos devem ser levemente apertados equalquer rebarba cuidadosamente retirada paraproporcionar um funcionamento suave e uniforme doanel. Numa eventual manuteno deve-se cuidar paraque a geometria do anel no seja alterada.As metades inferior e superior do casquilho possuemnmeros de identificao ou marcaes para orientaro seu posicionamento. Posicione a metade superior docasquilho alinhando suas marcaes com ascorrespondentes na metade inferior. Montagensincorretas podem causar srios danos aos casquilhos.Verifique se o anel pescador gira livremente sobre oeixo. Com a metade inferior do casquilho posicionadainstale o selo de vedao do lado flangeado domancal. (Veja item 5.5.7).Aps revestir as faces bipartidas da carcaa com umcomponente de vedao no endurecvel, monte aparte superior da carcaa (5) cuidando para que osselos de vedao se ajustem perfeitamente em seusencaixes. Certifique-se tambm que o pino anti-rotao esteja encaixado sem nenhum contato com ofuro correspondente no casquilho.

    NOTA: Carcaa ou casquilho sointercambiveis desde queconsiderados completos (metadesindividuais no so intercambiveis).!

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    Figura 4.1

    1) Bujo de dreno;2) Carcaa do mancal;3) Carcaa do gerador;4) Parafusos de fixao;5) Capa da carcaa do mancal;6) Parafusos da capa do mancal bipartido;7) Selo mquina;8) Parafusos de selo mquina;9) Olhal de suspenso;10) Parafusos da tampa externa;11) Tampa externa;

    12) Casquilho inferior;13) Casquilho superior;14) Anel pescador;15) Entrada de leo;16) Conexo para sensor de temperatura;17) Nvel de leo ou sada de leo para

    lubrificao;18) Bujo para tubos;19) Parafusos de proteo externa;20) Alojamento do labirinto;21) Metade inferior do alojamento do labirinto.

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    LUBRIFICAO FORADA CONFIGURAO PADRO WEG

    UM SISTEMA DE LUBRIFICAO FORADA PARA MANCAIS DE DESLIZAMENTO

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S29

    ( * ) Sistema ERMETO de conexes.

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    6.1.6.4. AJUSTE DAS PROTEES (PT100)

    Cada mancal est equipado com um detector detemperatura tipo PT100 instalado diretamente nocasquilho, prximo a zona de carga. Este dispositivodever ser conectado a um painel de controle com afuno de indicar sobreaquecimentos e de proteger omancal de danos devido a operao com temperaturaelevada.

    IMPORTANTE: As seguintes temperaturas devemser ajustadas no sistema de proteo do mancal:

    ALARME 90 CDESLIGAMENTO 100 C

    6.1.6.5. REFRIGERAO COM CIRCULAODE GUA

    Nestes casos o reservatrio de leo, no mancal,possui uma serpentina por onde circula a gua.A gua circulante deve apresentar, na entrada domancal, uma temperatura menor ou igual a doambiente, a fim de que ocorra a refrigerao.A presso da gua deve ser de 0,1 Bar e a vazo iguala 0,7 l/s. O P.h. deve ser neutro.

    ! NOTA: Sob hiptese alguma pode havervazamento de gua para o interior doreservatrio de leo, o que representariaem contaminao do lubrificante.

    6.1.6.6. LUBRIFICAO

    A troca do leo dos mancais deve ser efetuada a cada8000 horas de trabalho, ou sempre que o lubrificanteapresentar alteraes em suas caractersticas. Aviscosidade e o Ph do leo devem ser verificadosperiodicamente.

    !O nvel do leo deve ser acompanhado

    diariamente, devendo ser mantidoaproximadamente no centro do visor denvel.

    O mancal deve ser lubrificado com o leoespecificado atravs do orifcio do visor superior.Todos os furos roscados no usados devem estarfechados por plugues e nenhuma conexo deveapresentar vazamento.O nvel de leo atingido quando o lubrificante podeser visto aproximadamente no meio do visor de nvel.O uso de maior quantidade de leo no prejudica omancal, mas pode ocasionar vazamentos atravs dasvedaes de eixo.

    IMPORTANTE:Os cuidados tomados com a lubrificaodeterminar a vida til dos mancais e asegurana no funcionamento do gerador.Por isso, de suma importncia observaras seguintes recomendaes:

    O leo selecionado dever ser aquele que tenha aviscosidade adequada para a temperatura de trabalhodos mancais. Isso deve ser observado em uma eventualtroca de leo ou em manutenes peridicas.-Quantidade insuficiente de lubrificante, devido aenchimento incompleto ou falta de acompanhamentodo nvel pode danificar os casquilhos. O nvel mnimode leo atingido quando o lubrificante pode ser vistotocando na parte inferior do visor de nvel com ogerador fora de operao.

    6.1.6.7. VEDAES

    As duas metades do anel labirinto de vedao sounidas por uma mola circular. Elas devem ser inseridasno alojamento do anel de modo que o pino detravamento esteja encaixado em seu rebaixo na metadesuperior da carcaa. A instalao incorreta destri avedao.Antes de montar as vedaes limpe cuidadosamente asfaces de contato do anel e de seu alojamento, e recubra-as com um componente de vedao no endurecvel. Osfuros de drenagem existentes na metade inferior do aneldevem ser limpos e desobstrudos. Ao instalar estametade do anel de vedao, aperte-a levemente contra aparte inferior do eixo.Uma vedao adicional est instalada internamente aogerador para prevenir a suco do leo devido a baixapresso gerada pelo sistema de ventilao da mquina.

    !!

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    6.1.6.8. OPERAO

    A operao de geradores equipados com mancais deescorregamento similar a de geradores equipadoscom mancais de rolamento.A partida do sistema deve ser acompanhadacuidadosamente, assim como as primeiras horas deoperao.Antes da partida verifique:-Se o leo utilizado est de acordo com oespecificado.-As caractersticas do lubrificante.-O nvel de leo.As temperaturas de alarme e desligamento ajustadaspara o mancal (respectivamente 100 e 120 C paraalarme e desligamento).Durante a primeira partida deve-se ficar atento paravibraes ou rudos. Caso o mancal no trabalhe demaneira silenciosa e uniforme o gerador deve serdesligado imediatamente.O gerador deve operar durante vrias horas at que atemperatura dos mancais se estabilize dentro doslimites citados anteriormente. Caso ocorra umasobrelevao de temperatura o gerador dever serdesligado, sendo verificados os mancais e sensores detemperatura checados.Aps atingida a temperatura de trabalho dos mancaischeque se no h vazamento de leo pelos plugues,juntas ou pela ponta de eixo.

    6.2. CONTROLE DO ENTREFERRO (geradoresabertos de grande potncia)

    Aps desmontagens e montagens do gerador, sernecessrio analisar a medida do entreferro paraverificar a concentricidade do mesmo. A variao doentreferro em dois pontos diametralmente opostos,ter que ser inferior a 10% da medida do entreferromdio.

    6.3. SECAGEM DOS ENROLAMENTOS

    Esta operao deve ser feita com o mximo decuidado e, somente por pessoal qualificado.A taxa de incremento da temperatura no deveexceder a 5C por hora, e a temperatura final nodeve exceder a 150C.Tanto uma temperatura final elevada quanto uma taxade incremento da temperatura muito elevada podegerar vapor, danificando a isolao.

    NOTA: Na seqncia utilizaremos as uti-Zaremos as seguintes convenes:AND nodo na carcaa;CTD ctodo na carcaa

    Durante o processo de secagem,a temperatura deveser cuidadosamente controlada .No incio doprocesso, a resistncia de isolao ir diminuir comoconseqncia ao aumento de temperatura, paracrescer medida que a isolao for sendodesumidificada.O processo de secagem deve continuar at quesucessivas medies de resistncia de isolamentoindiquem que esta atingiu um valor constante acimado valor mnimo.O enrolamento secado mais efetivamente atravs dofluxo de ar quente.Garantindo que o ar quente seco, ventiladoresdevero ser posicionados uniformemente no lado deentrada de ar.Se o teor de umidade muito alto, devem sercolocadas resistncias de aquecimento entre osventiladores e enrolamentos, ou use aquecedores de arforado. extremamente importante impor uma boaventilao no interior do gerador durante a operaode secagem para assegurar que a umidade sejaefetivamente removida.O calor de desumidificao pode tambm ser obtidoenergizando a resistncia do gerador ou fazendocircular corrente pelos enrolamentos a seremdesumidificados

    7. TROCA DE DIODOS GIRANTES

    Quando ocorrer dano num dos diodos girantes, necessrio tambm verificar as caractersticas depassagem e bloqueio dos demais diodos. O conjuntode diodos faz parte do circuito de excitao de campoda mquina sncrona. Tem eletricamente aconfigurao:

    Rotor(campo)damquinaprincipal

    Conjunto dos Diodos (PonteRetificadora)

    Rotor da ExcitatrizPrincipal

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    CONJUNTO DOS DIODOS

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S33

    CONJUNTO DOS DIODOS

    Quantidade Denominao Posio9 Porca sextavada 213 Arruela lisa 209 Terminal olhal com manga cil. 193 Arruela de presso 183 Bucha isolante 174 Varistor C12 166 Arruela de chumbo 156 Arruela lisa 143 Paraf. Cil. C/Sex.int. 133 Diodo DS8 Cotado (-) 123 Diodo DS8 Anodo (+) 113 Bucha isolante 103 Arruela de presso 94 Arruela isolante 88 Arruela isolante 712 Arruela isolante 66 Arruela lisa 56 Porca sextavada 43 Parafuso suporte 31 Suporte dos diodos 21 Suporte dos diodos 1

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S34

    CONJUNTO DOS DIODOS

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S35

    CONJUNTO DOS DIODOS

    Quantidade Denominao Posio8 Mola prata SCREW CENTER 680.008 261 Filme de Polyester 251 Filme isolante eltrico 244 Arruela lisa D12xD30 23

    12 Porca baixa lato M8 2218 Arruela dent. Forma A D8.2XD14 214 Parafuso cil. C/ sext. Int. M8x55 206 Parafuso cil. C/ sext. Int. M8x65 196 Porca sextavada M8x1.25 182 Parafuso cil. C/ Sex. int. M8x60 17

    18 Arruela lisa D20xD8.5x2 166 Parafuso cil. C/ Sex. int. M8x45 152 Bucha isolante D15xD8.1x33 142 Bucha isolante D15xD8.1x48 134 Bucha isolante D15xD8.1x.31 124 Bucha isolante com encosto 116 Bucha isolante 104 Arruela isolante D30xD23x6 98 Arruela isolante D35xD15.1x6 86 Arruela de Chumbo 74 Varisor C12 62 Ponte de ligao dos diodos 53 Diodos DS10 CATODO (-) 43 Diodos DS10 ANODO (+) 31 Anel segmentado para diodos 21 Suporte dos diodos 1

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S36

    TIPO SSA

    Forma Construtiva D5Grau de Proteo IP23Mancais de Deslizamento (Bucha)Refrigerao IC 01

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S37

    TIPO SSAForma Construtiva D6Grau de Proteo IP23Mancais de Deslizamento (Bucha)Refrigerao IC 01

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S38

    TIPO SSWForma Construtiva D5Grau de Proteo IP54/55Mancais de Deslizamento (Bucha)Refrigerao IC 81W7

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S39

    TIPO SSWForma Construtiva D6Grau de Proteo IP54/55Mancais de Deslizamento (Bucha)Refrigerao IC 81W7

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S40

    SISTEMA DE VENTILAO AXIAL CARCAAS 355 A500 (SEM CANAIS RADIAIS)

    TROCADOR DE CALOR AR-AR

    A mquina pode apresentar protees IP44, IP54, IP55ou equivalentes.Possui um ventilador interno e um externo acopladosao eixo.O trocador de calor montado na parte superior damquina.

    ABERTO (AUTO-VENTILADO)

    Neste sistema a mquina pode apresentar proteesIP23, IP24 ou equivalentes, caracterizando umamquina aberta.Possui um ventilador Acoplado ao eixo, aspirando o arambiental, que aps passar atravs da mquina devolvido ao meio ambiente.

    TROCADOR DE CALOR AR-GUA

    A mquina com trocador de calor Ar-gua podeapresentar protees IP44, IP54, IP55 ou equivalentes.A mquina possui um ventilador acoplado ao eixo.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S41

    AUTO-VENTILADO POR DUTOS (SSD, SMD)

    Neste sistema a mquina apresenta um ventiladorinterno acoplado ao eixo, o qual aspira o ar de umrecinto no contaminado que, aps atravessar amquina , devolvido ao meio ambiente.

    VENTILAO INDEPENDENTE COMTROCADOR DE CALOR AR-AR (SSI, SMI)

    Neste sistema existe um ventilador independente quefora a circulao interna do ar.O outro ventilador independente aspira o ar ambiente eo faz circular atravs do trocador de calor ar-ar.

    VENTILAO INDEPENDENTE, GERADORABERTO

    O ar ambiente forado a circular atravs da mquinapor um ventilador independente acoplado no topo damesma, e em seguida devolvido ao meio ambiente.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S42

    VENTILAO INDEPENDENTE COMTROCADOR DE CALOR AR-GUA (SSL, SML)

    Neste sistema existe um ventilador independente quefora a ventilao do ar internamente a mquinaatravs do trocador de calor ar-gua.

    VENTILAO INDEPENDENTE POR DUTOS(SST, SMT)

    O ar aspirado de um recinto no contaminado e forado atravs da mquina por um ventiladorindependente e em seguida devolvido ao meioambiente.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S43

    SISTEMA DE VENTILAO BILATERALSIMTRICA CARCAAS 560 A 1000

    (COM CANAIS RADIAIS)

    TROCADOR DE CALOR AR-AR

    A mquina pode apresentar protees IP44, IP54, IP55ou equivalentes.Possui dois ventiladores internos e um externoacoplados ao eixo.O trocador de calor montado na parte superior damquina.

    ABERTO (AUTO-VENTILADO) (SSA, SMA)

    Neste sistema a mquina pode apresentar proteesIP23, IP24 ou equivalentes, caracterizando umamquina aberta.Possui dois ventiladores acoplados ao eixo, aspirandoo ar ambiental, que aps passar atravs da mquina devolvido ao meio ambiente.

    TROCADOR DE CALOR AR-GUA (SSW,SMW)

    A mquina com trocador de calor Ar-gua podeapresentar protees IP44, IP54, IP55 ou equivalentes.A mquina possui dois ventiladores acoplados ao eixo.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S44

    AUTO-VENTILADO POR DUTOS (SSD, SMD)

    Neste sistema a mquina apresenta dois ventiladoresinternos acoplados ao eixo, os quais aspiram o ar deum recinto no contaminado que, aps atravessar amquina, devolvido ao meio ambiente.

    VENTILAO INDEPENDENTE COMTROCADOR DE CALOR AR-AR (SSI, SMI)

    Neste sistema existe um ventilador independente quefora a circulao interna do ar. O outro ventiladorindependente aspira o ar ambiente e o faz circularatravs do trocador de calor ar-ar.

    VENTILAO INDEPENDENTE, GERADORABERTO (SSV, SMW)

    O ar ambiente forado a circular atravs da mquinapor dois ventiladores independentes acoplados no topoda mesma, e em seguida devolvido ao meio ambiente.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S45

    VENTILAO INDEPENDENTE COMTROCADOR DE CALOR AR-GUA (SSL, SML)

    Neste sistema existe um ventilador independente quefora a ventilao do ar internamente a mquinaatravs do trocador de calor ar-gua.

    VENTILAO INDEPENDENTE POR DUTOS(SST, SMT)

    O ar aspirado de um recinto no contaminado e forado atravs da mquina por dois ventiladoresindependentes e em seguida devolvido ao meioambiente.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S46

    8. PLANO DE MANUTENOCOMPONENTE DIARIAMENTE SEMANALMENTE CADA 3

    MESESANUALMENTE(reviso parcial)

    CADA 3 ANOS(reviso completa)

    Gerador completo Inspeo de rudo ede vibrao

    Drenar guacondensada(se houver)

    Reapertar parafusos Desmontar motor.Checar partes e peas

    Enrolamento do estatore rotor

    Inspeo visual;medir resistncia deisolao

    Limpeza; checar fixaodo enrolamento; estecas;medir resistncia deisolao

    Mancais Controle de rudo Reengraxar: respeitarintervalos conformeplaca de lubrificao

    Limpeza dos mancais,substituir, se necessrio;inspecionar casquilho esubstituir, se necessrio(mancal de bucha);inspecionar pista dedeslize (eixo) e recuperarquando necessrio

    Caixas de ligao,aterramentos

    Limpar interior,reapertar parafusos

    Limpar interior ereapertar parafusos

    Acoplamento (observeas instrues demanuteno dofabricante doacoplamento)

    Aps 1 semana: chequealinhamento e fixao

    Chequealinhamento efixao

    Cheque alinhamento efixao

    Dispositivos demonitorao

    Registre os valores damedio

    Se possvel, desmontar etestar seu modo defuncionamento

    Filtro Limpe(quandonecessrio)

    Limpe (quandonecessrio)

    Limpe

    reas dos anis Controle a limpeza, senecessrio

    Controle a limpeza

    Anis Controle da superfcie,limpeza e contato

    Escovas Controle, substituirquando do comprimentoestiver gasto (verificarmarca de desgaste, figura4.5)

    Trocador de calor ar-ar Limpe (senecessrio)

    Limpar os tubos dotrocador

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S47

    9. ANOMALIAS

    A seguir enumeramos algumas anomalias possveis de ocorrer em servio, bem como o procedimento corretopara sua verificao e correo.

    - O gerador no excita ou no escorva

    ANOMALIA PROCEDIMENTO

    - Chave de excitao, caso houver, no estfuncionando.

    - Interrupo no circuito do enrolamento auxiliar.

    - Verificar a chave.

    - Verificar a unio dos cabos da bobina auxiliar nobloco de conexo prosseguindo at o bloco deconexo do regulador.

    - Tenso residual demasiadamente baixa. - Fazer excitao externa com bateria de 12 a 20Vcc,at o incio do processo de excitao:Plo negativo em K;Sempre desconectar os cabos do regulador sob penade danific-lo;Plo positivo em I.Ateno: ao utilizar uma bateria, esta no deverestar aterrada.

    - Velocidade de acionamento no est correta. - Medir as rotaes, fazer eventualmente, novaregulagem.

    - Interrupo no circuito de excitao principal.- Fazer medies em todos os diodos girantes; trocar

    diodos defeituosos ou trocar o conjunto todo.

    - Rel ou outro componente do regulador com defeito. - Trocar o regulador de tenso.

    - Potencimetro de ajuste de tenso externo rompidoou ligao interrompida.

    - Verificar as ligaes nos bornes e o prpriopotencimetro.

    - Varistor de proteo est defeituoso. - Caso estiver defeituoso, deve ser trocado, ou se nohouver pea de reposio, retir-lo temporariamente.

    - Gerador no excita, at a tenso nominal

    ANOMALIA PROCEDIMENTO

    - Retificadores girantes defeituosos. - Fazer medio individual em todos os diodosgirantes; repor o diodo defeituoso; trocareventualmente o conjunto todo.

    - Velocidade incerta. - Medir a velocidade e regul-la.

    - Ajuste abaixo da nominal - Ajustar no potencimetro

    - Alimentao do regulador de tenso no est deacordo com a tenso de sada desejada.

    - Verificar se as ligaes esto de acordo com oManual de Regulador de Tenso.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S48

    - Em vazio, o gerador excita at a tenso nominal, porm entra em colapso com a carga

    ANOMALIA PROCEDIMENTO

    - Diodos girantes esto defeituosos. - Fazer medies individuais em todos os diodosgirantes; repor diodos defeituosos; trocar,eventualmente o conjunto todo.

    - Forte queda de velocidade. - Controlar seletor da mquina acionante

    .- O gerador, em vazio, excita-se atravs de sobretenso

    ANOMALIA PROCEDIMENTO

    - Tiristor de potncia defeituoso.

    - Transformador de alimentao do regulador comdefeito.

    - Trocar regulador.

    - Alimentao do regulador de tenso no est deacordo com a tenso de sada desejada.

    - Refazer as ligaes. Verificar o Manual doRegulador de Tenso.

    - Oscilaes nas tenses do gerador

    ANOMALIA PROCEDIMENTO

    - Estabilidade mal ajustada - Ajustar no trimpot estabilidade do regulador

    - Oscilaes na rotao da mquina de acionamento. - As oscilaes freqentes so originrias da mquinade acionamento e precisam ser eliminadas.

    IMPORTANTE:As mquinas referenciadas neste manual experimentam aperfeioamento constantes, por isso as informaesdeste manual esto sujeitas a modificaes sem prvio aviso.

  • Manual de Instalao e Manuteno de Geradores Linha S49

    TERMO DE GARANTIA PRODUTOS ENGENHEIRADOS

    A WEG Mquinas oferece garantia contra defeitos de fabricao ou de materiais, para seus produtos, por umperodo de 12 (doze) meses, contados a partir da data de emisso da nota fiscal fatura da fbrica. No caso deprodutos adquiridos por revendas/distribuidor/ fabricantes, a garantia ser de 12 (doze) meses a partir da datade emisso da nota fiscal da revenda/ distribuidor/fabricante, limitado a 18 (dezoito) meses da data defabricao. A garantia independe da data de instalao do produto e os seguintes requisitos devem sersatisfeitos:

    - Transporte, manuseio e armazenamento adequados;- Instalao correta e em condies ambientais especificadas e sem a presena de agentes agressivos;- Operao dentro dos limites de suas capacidades;- Realizao peridica das devidas manutenes preventivas;- Realizao de reparos e/ou modificaes somente por pessoas autorizadas por escrito pela WEG Mquinas.- O equipamento, na ocorrncia de uma anomalia esteja disponvel para o fornecedor por um perodo

    mnimo necessrio identificao da causa da a