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Gerenciamento de riscos de
escorregamentos na Serra do M
ar: operação
piloto do Sismaden na região de Cubatão
Agostinho TadashiOgura
(IPT)
Marcelo Fischer Gramani (IPT)
Alessandra Cristina Corsi(IPT)
Nabil Alameddine (IPT)
29 de Julho de 2008
1.
Identificação de cenários de risco na região de
Cubatão que serão objeto do Sismaden
1. Ocorrência de acidentes catastróficos
associados a processos de movimentos de
massa de grande porte atingindo instalações
industriais no Pólo Industrial de Cubatão.
2. Ocorrência de acidentes decorrentes de
escorregamentos em taludes rodoviários.
3. Ocorrência de acidentes em dutos associados
a escorregamentos.
4. Ocorrência de acidentes em áreas ocupadas
por núcleos habitacionais precários.
2.
Retro-análise de acidentes de
escorregamentos e respectivo pano de
fundo das condições m
eteorológicas
dominantes
-Eventos de abrangência regional
-Caraguatatuba (1967)
-Cubatão (1985)
-Eventos de abrangência local
-Refinaria da Petrobras (1994 e 1996)
-Via Anchieta (1999)
Caraguatatuba 1967
•Tipologia de processos:
–escorregamentos generalizados
–corrida de detritos
–enchentes e inundações
•Dim
ensão espacial do acidente:
–regional (diversas bacias atingidas)
–120 pessoas m
ortas, 400 casas destruídas, Rodovia dos
Tamoios totalm
ente interditada, grandes danos e prejuízos
nas áreas urbanas e rurais.
•Evento m
eteorológico deflagrador:
–chuvas da ordem de até
560 m
m em 48h
Cubatão, 1985
•Tipologia de processos:
–esco
rreg
amen
tos gen
eralizad
os
–co
rrida de detritos
–en
chen
tes e inundações
•Dim
ensão espacial do acidente:
–Sem
i-regional: en
costas da Serra de Cubatão
–Vazam
ento de am
ônia
•Evento m
eteorológico deflagrador:
–ch
uva
s da ordem
de 370 mm em 48 h e 800 m
m de
acumulado em 20 dias
Cubatão, 1994
•Tipologia de processos:
–esco
rreg
amen
tos gen
eralizad
os
–co
rrida de detritos
–en
chen
tes e inundações
•Dim
ensão espacial do acidente:
–Local, restrito a sub-bacia do rio das Ped
ras
–Paralizaçãodas atividad
es da refinaria por cerca
de 10 dias
•Evento m
eteorológico deflagrador:
–ch
uva
s da ordem
de 248m
m de total m
áxim
o
diário e picos de 60 m
m de intensidad
e horária
-Previsibilidad
e espacial (onde
vai
chover?)
-definir
capacidade
do
sistema
de
previsão
meteorológica: escala regional a local (m
icro-bacia)
-estabelecer representatividade espacial do dado de
chuva
-Previsibilidad
e temporal (quan
do vai ch
over?)
-Previsibilidad
e qualitativa/quan
titativa
(quan
to
vai ch
over?)
3. Pressupostos da gestão de risco:
previsão e prevenção
4. Situação atual de sistemas e planos de alerta que
usam parâmetros hidro-m
eteorológicospara a
tomada de decisão na prevenção de acidentes
geológico-geotécnicos
-Plano de Contingência do Pólo Industrial d
e
Cubatão (1986-2008)
-Plano Preventivo de Defesa Civil para
deslizamentos –
PPDC (1988-2008)
4. Situação atual de sistemas e planos de alerta que
usam parâmetros hidro-m
eteorológicospara a
tomada de decisão na prevenção de acidentes
geológico-geotécnicos
Plano de Contingência do Pólo Industrial d
e
Cubatão (1986-2007)
SETOR 6
Eletropaulo
SERRA DE CUBATÃO
CUBATÃO
SANTOS
SETOR 5
Refinaria
SETOR 4
Perequê
SETOR 7
Carbocloro
SETOR 8
Dutos
SETOR 3
CopebrásSETOR 2
Ultrafértil
SETOR 1
Mogi
SETOR 9
Morrão
Plano de Contingên
cia do Pólo In
dustrial
de Cubatão
•Monitoramen
to com foco
local d
e peq
uen
as m
icro-bacias;
•Processos de co
rridas de detritos
(deb
risflow) e en
chen
tes co
m alta
energia cinética;
•Sistema de monitoramen
to
automatizad
o com dad
os co
ntínuos de
30 em 30 min de pluviógrafosem
operação
desde 1986.
Plano de Contingên
cia do Pólo In
dustrial de
Cubatão
•Parâm
etros monitorados
–Previsão m
eteorológica
–Coeficiente de Precipitação Crítica -CPC
•CPC efetivo
e CPC potencial
–Coeficiente de Ciclo M
óvel –CCM
–Vistorias nas encostas e nas linhas de
drenagem
Plano de Contingên
cia do Pólo In
dustrial
de Cubatão
•Parâm
etros monitorados
–Previsão m
eteorológica:
•Possibilidade de ocorrência de chuvas
de longa duração e alta intensidade
Plano de Contingên
cia do Pólo In
dustrial de
Cubatão
•Parâm
etros monitorados
–Coeficiente de Precipitação Crítica -CPC
•CPC efetivo e CPC potencial
–Coeficiente de Ciclo M
óvel –CCM
90 6080 70 50 40 30 20 10
50100
150
200
250
300
350
400
Lluvia
total en84 horas (mm)
Lluviahoraria(mm/h)
CON REGISTROS DE
DESLIZAMIENTOS
SIN R
EGISTROS D
E
DESLIZAMIENTOS
LLUVIAS X
DESLIZAMIENTOS EN CUBATÃO, S
ÃO PAULO
PLAN PREVENTIVO DE DEFENSA CIVIL
PLAN PREVENTIVO DE DEFENSA CIVIL --PPDC
PPDC
450
500
3,5 DIAS
A
CCÁÁLCULO DE COEFICIENTE DE PRECIPITACI
LCULO DE COEFICIENTE DE PRECIPITACI ÓÓN CR
N CRÍÍ TICA
TICA --CPC
CPC
Eletropaulo + Bairros-C
ota
CPC = Ii
3467 . A
ci -0,933
Refinaria + sub-setor Onça
CPC = Ii
2603 . A
ci -0,933
PLAN PREVENTIVO DE DEFENSA CIVIL
PLAN PREVENTIVO DE DEFENSA CIVIL --PPDC
PPDC
A
Valores de CCM corresponden
tes ao
aciden
te geo
lógico associad
o
Valores de CCM corresponden
tes ao
aciden
te geo
lógico associad
o
a esco
rreg
amen
tos, oco
rrido em Petrópolis, em fevereiro / 1988
a esco
rreg
amen
tos, oco
rrido em Petrópolis, em fevereiro / 1988
Fonte: IPT (1989)
Fonte: IPT (1989)
Valores de CCM corresponden
tes ao
aciden
te geo
lógico associad
o
Valores de CCM corresponden
tes ao
aciden
te geo
lógico associad
o
a esco
rreg
amen
tos, oco
rrido em Petrópolis, em fevereiro / 1988
a esco
rreg
amen
tos, oco
rrido em Petrópolis, em fevereiro / 1988
Fonte: IPT (1989)
Fonte: IPT (1989)
Plano de Contingên
cia do Pólo In
dustrial de
Cubatão
•Parâm
etros monitorados
–Vistorias nas encostas e nas linhas de
drenagem
que
se
dirigem
para
as
instalações
industriais
na
base
das
encostas
4. Situação atual de sistemas e planos de
alerta que usam parâmetros m
eteorológicos
para a tomada de decisão na prevenção de
acidentes geológico-geotécnicos
Plano Preventivo de Defesa Civil para
deslizamentos –
PPDC(1988-2008)
Plano Preventivo
de Defesa Civil para
deslizam
entos –PPDC
•Parâm
etros monitorados:
–Previsão m
eteorológica;
–Acumulado de chuvas de 72 horas a partir
de leitura pluviométrica diária;
–Coeficiente de Ciclo M
óvel –CCM;
–Vistorias nas áreas de risco associados a
núcleos habitacionais nas encostas.
Plano Preventivo
de Defesa Civil para
deslizam
entos –PPDC
•Monitoramen
to com foco
reg
ional (municípios e
bacias) e lo
cal (m
icro-bacias, setores de enco
sta);
•Proce
ssos diverso
s de esco
rregam
entos:
esco
rreg
amen
tos em
cortes e aterros,
esco
rreg
amen
tos naturais, q
ued
a de bloco
s,
corridas de detritos (deb
risflows) e rastejo de
dep
ósitos de en
costa;
•Sistema de monitoramen
to com dad
os de leitura
diária de alguns pluviômetros.
Plano Preventivo
de Defesa Civil para
deslizam
entos –PPDC
•Parâm
etros monitorados
–Previsão
meteorológica:
previsão
de
chuvas
de
longa
duração
e
alta
intensidade 2 vezes ao dia
Plano Preventivo
de Defesa Civil para
deslizam
entos –PPDC
•Parâm
etros monitorados:
–Acumulado de chuvas de 72 horas
–Coeficiente de Ciclo M
óvel –CCM
PARÂMETROS OPERACIONAIS DE REFERÊNCIA
PARÂMETROS OPERACIONAIS DE REFERÊNCIA
Acu
mulado de 3 dias
Acu
mulado de 3 diasCHUVAS
CHUVAS
••100 mm Baixada Santista
100 mm Baixada Santista
••120 mm Litoral N
orte
120 mm Litoral N
orte
Plano Preventivo
de Defesa Civil -P
PDC
A
Plano Preventivo
de Defesa Civil para
deslizam
entos –PPDC
•Parâm
etro geo
técn
ico
Vistorias nas áreas de risco para
observação da condição das encostas
procurando indícios ou feições de
instabilidade
5.
Operação
piloto
do
Sismaden
2008-09
a) Acompanhamento dos dados de alerta do
Sismaden
sob
a
lógica
dos
parâmetros
atualm
ente utilizados (Previsão meteorológica,
CPC, CCM, Chuva Acumulada) para a tomada de
ações
de
prevenção
de
acidentes;
b) Avaliação da operação piloto do Sismaden;
c) Correções e m
elhorias do Sismaden.
6.
Outras
atividad
es
ligad
as
ao
Projeto
a) Dissertação de Mestrado do Geógrafo Nabil Alameddine:
Análise da operação 2008-09 do PPDC,
comparando o
Sismaden e o m
odelo vigente na R
egião da B
aixada Santista;
b)
Tabela e descrição das ocorrências de acidentes de
escorregamentos nos 20 anos de operação do PPDC;
c) Análise de correlação de eventos de escorregamentos de
grande
magnitude:
METEOROLOGIA
X
CHUVAS
X
OCORRÊNCIAS
DE
ESCORREGAMENTO;
d)
Modelagens
de
CHUVA
X
VAZÃO
em
bacias;
e) Articulações para busca de novas parcerias.