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Gandhi Giordano
FEN/UERJ –Depto. de Enga. Sanitária e Meio Ambiente/ Professor Associado
Tecma – Tecnologia em Meio Ambiente Ltda. – Diretor Técnico
German-Brazilian Environment Seminar- Water Efficiency for Industries -
Características dos efluentes industriais
Principais poluentes
Antibióticos;
Hormônios;
Vitaminas;
Aminoácidos;
Anti-inflamatórios;
Sais orgânicos e inorgânicos de potássio, cálcio e magnésio;
Fosfatos;
Essências;
Pigmentos;
Corantes sintético e natural;
Surfactantes diversos;
Biocidas diversos;
Fluoretos e Nitratos.
Primeira etapa
Processos físicos
Gradeamento (Remoção de sólidos
grosseiros/embalagens);
Separador de água e óleo (Remoção de óleo livre);
Segunda etapa
Processos físico-químicos
Equalização;
Ajuste de pH (inativação de antibióticos);
Coagulação;
Floculação;
Flotação;
Precipitação química (cálcio e magnésio).
Clarificação físico - química do efluente de cremes e pomadas
Segunda etapa
Tanque de equalização:
O efluente industrial e o esgoto sanitário serão
recalcados para o tanque de equalização, com
capacidade para absorver as variações das vazões e
obter a homogeneização das diversas correntes dos
efluentes industriais.
Malha Difusora instalada no fundo do tanque
Tanque de Aeração - DifusoresMalha Difusora em Funcionamento
Coagulação
• A adição de coagulante que desestabiliza os colóides efacilita a separação dos sólidos em suspensãocoagulados.
Floculação
• A adição de floculante (polieletrólito) proporciona aformação de flocos que aglutinam os sólidos suspensoscoagulados e facilitam sua posterior separação porflotação.
Segunda etapa
TRATAMENTO PRIMÁRIO
Tanque de Coagulação
Tanque de Floculação
Flotador
Equipamento no qual ocorre a separação entre os flocos formados anteriormente e a parte líquida clarificada do efluente.
Segunda etapa
Flotador
Terceira etapa
Processo biológico aeróbio
Alternativa 1:
Tanque de aeração;
Sedimentação.
Alternativa 2:
MBR
Terceira etapa
Alternativa 1:
Tanque de Aeração
No tanque de aeração ocorre a mistura do efluente coma biomassa (lodos ativados), permitindo que osmicrorganismos (bactérias, protozoários entre outros)que formam o lodo, na presença de oxigênio, nutrientes(nitrogênio e fósforo) e micronutrientes degradem amatéria orgânica por metabolismo aeróbio.
Quarta etapaPolimento
Filtração em areia/pré filtro com cartucho;
Filtração em membranas de nanofiltração ou de osmose
reversa.
Sistema de tratamento com membranas de nanofiltração
Alternativa 2:
MBR
MBR (membrane bioreactor) são módulos submersos de
membrana de ultrafiltração, os quais serão responsáveis
por separar o efluente tratado do lodo biológico. Além
desse processo de separação, as membranas realizarão
a ultrafiltração do efluente, obtendo-se um efluente
tratado com uma qualidade superior aos processos
convencionais.
MBR
MBR
MBR
MBR em funcionamento
MBR
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
mg
/L, O
2
Redução dos valores de DQO
DQOa
DQOe
Limite de lançamento
0
50
100
150
200
250
300
350
400
mg
/L, O
2
Redução dos valores de DBO
DBOa
DBOe
