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GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

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GESTÃO DA SAÚDE E

SEGURANÇA

OCUPACIONAIS

• Introdução

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SSOHistórico e Contexto

Histórico da SSO no Brasil

Contexto

Lucro,

Desenvolvimento sustentável,

Normas de Sistemas de Gestão,

Responsabilidade dos gestores

Estatísticas

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Contextualização

O objetivo maior de uma empresa é o lucro. Com essa orientação, foram desenvolvidos diversos conceitos, técnicas e ferramentas gerenciais, inclusive o que, hoje, denominamos COMPETITIVIDADE.

Durante muito tempo, os fatores econômicos, embora legítimos, foram os critérios de avaliação do sucesso dos empreendimentos, gerando problemas como degradação do meio-ambiente, desequilíbrios econômicos e sociais, perdas humanas etc. Felizmente, o contexto atual tem forçado as empresas a considerarem tanto o meio ambiente como todas as partes interessadas no negócio: acionistas, fornecedores, comunidades vizinhas, sociedade em geral, governo e empregados.

Em outras palavras, os empreendimentos devem ser economicamente viáveis, socialmente responsáveis, ambientalmente sustentáveis e operacionalmente seguros. Por isso uma série de normas de Sistemas de Gestão foi desenvolvida a fim de equilibrar os interesses das partes afetadas pelo negócio.

As prin

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2001

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ContextualizaçãoConseqüentemente, a indispensável auto-avaliação de desempenho

deve incluir esses aspectos, isto é, empresa e gestor devem focalizar, ao mesmo tempo, lucro, trabalho e pessoas.Haverá sempre um mau gestor à frente de uma Organização onde se desrespeita a SST.

É preciso que os gestores, independente dos níveis hierárquicos que ocupem, reconheçam essa necessidade como atribuição do seu ofício, para assim contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, racional e equilibrada. “O bom desempenho (em qualquer dessas dimensões) não é casual, depende de gestão eficaz” (Cerqueira, 2006).

Nesse contexto, o primeiro passo é a conscientização das pessoas com poder de decisão. E isso começa “na escola”.

Haverá sempre um mau gestor à frente de uma Organização onde se desrespeita a SST.

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Histórico da SST no Brasil

• 1978 – publicação das primeiras NR’s.

• Década de 90 – boom da Qualidade.

Anterior ao Mov. Qualidade (1990), Ambiental

(Rio-Eco 1992 e ISO 14000:1996)

Page 6: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Conceitos básicos em

SSOConceitos básicos em

SSOAcidente, perigo, risco, exposição e magnitude.

Ato inseguro e condição insegura.

Conceito de Saúde no Trabalho.

Prevenção: tipos e processos.

O Sistema conceitual da Prevenção.

Análise dos Custos da Falta de Prevenção.

Situações que podem provocar erros.

Curva de acidentes gráfico.

Agentes de agravo à saúde.

Métodos básicos para tratar riscos.

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AT: ponto de vista legalSegundo o artigo 19 da Lei 8.213

de 24 de julho de 1991, "acidente

do trabalho é o que ocorre pelo

exercício do trabalho a serviço da

empresa, ou pelo exercício do

trabalho do segurado especial,

provocando lesão corporal ou

perturbação funcional, de caráter

temporário ou permanente".

Para fins previdenciários, também são considerados:

a)o acidente ocorrido no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado;

b)a doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade; e

c)a doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.

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AT: ponte de vista da GestãoO AT é “qualquer fato que interrompe

o andamento normal de uma ação

ou acontecimento, causado por

fatores que podem ser de origem

humana, social, ambiental,

instrumental etc., e que provoca

danos ao trabalhador, material ou

ambos”.

Quando não provoca danos, recebe o

nome de INCIDENTE.

Se a empresa possuir um Sistema de

Gestão de Saúde e Segurança

Ocupacional (SGS&SO), então os

acidentes e incidentes serão

considerados NÃO-

CONFORMIDADES.

EFEITOS:

Pode causar desde uma pequena

interrupção do trabalho até a perda

ou a redução da capacidade para o

trabalho, ou mesmo a morte do

segurado.

São cobertos pelo Seguro de

Acidentes do Trabalho – SAT:

• o segurado empregado, o

trabalhador avulso; e

• o segurado especial, no exercício

de suas atividades.

O descumprimento da Lei é crime passível de punição.O descumprimento de um requisito é NC.

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Ato Inseguro: Violação de procedimentos seguros.

Condição Insegura: Circunstância que favorece o risco.

Risco: combinação da Probabilidade c/ os Efeitos de um Acidente

Perigo: Fonte do risco (fator causal).

Naturais: inundações, terremotos etc.

Antrópicos ou sociais: delinqüência, convulsões sociais etc.

Ambientais: combinação de fatores próprios do local.

EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO

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Conceito de Segurança no TrabalhoCondição ou estado que se estabelece quando um local (ou uma

operação) está isento(a) de riscos inaceitáveis.

Observações:1. “É melhor prevenir do que remediar”.2. Quando ocorrerem, aprenda com os acidentes.3. A Segurança não é fruto do acaso.4. SGS&SO estruturados, tais como a OHSAS 18001:1999

(Occupational Health and Safety Assessment Series - Specifications), embora não obrigatório, são úteis ao:

a) Servirem de “guia” (A OHSAS 18001 é uma especificação)b) Permitirem a auditoria objetivac) Registrarem o planejamento e ações realizadasd) Representarem o conhecimento acumulado no mundo todo.

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Conceito de Saúde no Trabalho

A Saúde do trabalhador deve ser mantida ao longo do tempo!

ORGÂNICA

Funcionamento correto do corpo como um todo.

PSÍQUICA

Equilíbrio

intelectual e

emocional.

SOCIAL

Bem-estar individual nas

relações sociais.

O ambiente de trabalho e a atividade laboral são considerados saudáveis quando não apresentam nenhum fator que, agindo continuamente durante o tempo de exposição, prejudique a saúde do trabalhador.

A saúde deve ser considerada em 3 dimensões:

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Prevenção: finalidade e tipos

A prevenção Passiva (ou Reativa) é aquela que se resume a estudar os acidentes e danos que ocorrem, buscando as causas e implementando medidas de segurança para que os acidentes não tornem a acontecer.

A prevenção Passiva (ou Reativa) é aquela que se resume a estudar os acidentes e danos que ocorrem, buscando as causas e implementando medidas de segurança para que os acidentes não tornem a acontecer.

A prevenção Ativa é o conjunto de esforços para, antecipadamente, identificar e tratar os riscos potenciais. Esses esforços são, geralmente, estudos sobre o ambiente de trabalho, os processos, os equipamentos etc.

A prevenção Ativa é o conjunto de esforços para, antecipadamente, identificar e tratar os riscos potenciais. Esses esforços são, geralmente, estudos sobre o ambiente de trabalho, os processos, os equipamentos etc.

Existem dois tipos de prevenção: PASSIVA e ATIVA

Os procedimentos de PREVENÇÃO buscam propiciar ao trabalhador as condições necessárias à manutenção da sua saúde no ambiente de trabalho.

Os dois tipos de Prevenção são necessários !

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Processos de PrevençãoSEGURANÇA

(ação abrupta / repentina)

Técnica aplicada à prevenção dos acidentes de trabalho, atuando sobre equipamentos, instalações, locais de trabalho e processos. A prevenção pode ser ativa ou reativa.

HIGIENE

(ação continua)

Técnica aplicada contra os possíveis agentes geradores de doenças ocupacionais, avaliando a presença de agentes químicos, físicos, biológicos e possíveis tensões psicológicas e sociais presentes no ambiente de trabalho.

ERGONOMIA

Técnica que estuda e promove a adaptação do trabalho às condições psicológicas e fisiológicas do trabalhador, avaliando e (re)projetando os postos de trabalho, seus processos e equipamentos, de acordo com as características e as necessidades do trabalhador.

PSICOSSO-CIOLOGIA

Técnica que estuda os danos psicológicos que um trabalhador pode sofrer no seu ambiente de trabalho, assim como os fatores que geram insatisfações.

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Fluxo de Decisões dos Processos deIdentificação de Perigo e Controle de Risco

Identificar as atividades de trabalho

Avaliar riscos(probabilidade e impacto)

Elaborar Plano de Ação p/ Redução e Controle de Riscos*

Monitorar e Avaliar implementação e resultados do Plano

Implementar o Plano de Ação p/ Controle de Riscos

Cerqueira, 2006:141 (adaptado)

Estabelecer e manter registros das ações relevantes (opcional).

Início

Identificar os perigos (fontes de riscos)

Fim

Risco tolerável ?

Plano adequado ?

Atividade segura ?N

S

S

S

N

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Identificando as atividades de trabalho

1.Tomar como ponto de partida o Mapa do Processo de Negócio (se houver). Empresas preocupadas com a Qualidade geralmente possuem esses mapas.

2.Abranger as atividades de rotina e as esporádicas (paradas para manutenção, obras de ampliação e reforma, trabalho em hora extra, visitas, recebimento de materiais, finais de semana etc.

3.Agrupar as atividades por áreas geográficas, por etapa do processo de produção e/ou de apoio etc.

Lista de Verificação (sugestiva):

1.Duração e freqüência?

2.Onde é realizada?

3.Em quais condições (altura, profundidade, confinado, submerso, vapores etc.)?

4.Quem executa a atividade (rotineira e esporadicamente)?

5.Necessária capacitação formal?

6.Instruções de trabalho disponíveis?

7.Manuais de operação / manutenção disponíveis?

Cerqueira, 2006:142 (adaptado)

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Identificando os Perigos - 1

QUÍMICOSGrupo 2

Vermelho

BIOLÓGICOSGrupo 3Marrom

FÍSICOSGrupo 1Verde

ERGONÔMICOSGrupo 4Amarelo

ACIDENTESGrupo 5

Azul

PSICOSSOCIAISGrupo 6

(sem cor)

Isso não é fácil; requer competência, instrumentos e tecnologia. Alguns são “inéditos”.

Ferramentas úteis: Árvore de Falhas, Árvore de Eventos, HAZOP (Risco e Operabilidade), E SE ..., FMEA etc.

Perguntas úteis:

1.Há algum perigo?

2.Quem ou o que poderia sofrer dano?

3.Como o dano ocorreria?

Pode-se também recorrer a alguma lista de perigos típicos para as atividades e/ou o setor de atuação da empresa

Cerqueira, 2006:143 (adaptado)

Page 17: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Identificando os Perigos – 2:Situações que podem provocar erros

Desconhecimento (inclusive dos riscos)

Situação potencialmente perigosa, que é nova ou não freqüente. Percepção inadequada dos riscos. Falta de treinamento.

Falta de tempo Tempo insuficiente para a realização da tarefa.

Comunicação inadequada

Considerar aspectos de canais, linguagem, ruído, conflitos e sobrecarga de informações.

Inexperiência Treinamento e/ou experiência insuficientes.

Falta de condições físicas

Certos aspectos do trabalho estão além das condições físicas do trabalhador.

Desânimo Pode ser temporário ou permanente, tendo origem interna (auto-estima) e/ou externa (chefia).

Monotonia e tédio Decorre de ciclos de trabalho repetitivos, com pouca exigência mental. Enriquecer cargo.

Imposições ext. e internas

Transtornos no ciclo do sono; pressão de Supervisores etc.

Falta de manutenção

Equipamentos e prédios mal conservados favorecem a ocorrência de acidentes. Ex. queda de marquises, falta de freio.

Page 18: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Identificando os Perigos - 3:Curva de Acidentes versus Experiência

Nº AT

Anos / Experiência

Novato Pleno Veterano

Page 19: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Avaliando Riscos - 1: PROBABILIDADEConsidere:

• Concentração e Intensidade do Fator de Perigo.

• Quantidade de pessoas expostas.

• Freqüência e duração da exposição.

• O histórico de falhas, p. ex. em Utilidades (eletricidade, ar comprimido, ventilação, água etc.) e em Sist. de Seg. (alarmes, bombas de combate a incêndios etc.). Avalie a utilidade de sistemas redundantes.

• O histórico de ocorrências (acidentes e doenças ocupacionais).

• Outros aspectos.

Geralmente, trata-se de uma avaliação qualitativa e altamente subjetiva.

A PROBABILIDADE poderá ser classificada como:

• Baixa• Média• Alta

É comum associar uma graduação numérica à classe de probabilidade, p. ex., 1-2-3.

Cerqueira, 2006:148 (adaptado)

Page 20: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Avaliando Riscos -2: IMPACTOTambém é conhecido como

SEVERIDADE.Considere:

• Concentração e Intensidade do Fator de Perigo.

• Quantidade de pessoas expostas.

• Freqüência e duração da exposição.

• Partes do corpo que podem ser afetadas.

• Gravidade da Lesão: Leve, Média, Grande + Com ou Sem Afastamento + Incapacitante ou Não + Reversível ou Não.

• Duração da Lesão: Temporária, Permanente.

Também é uma avaliação qualitativa e altamente subjetiva.

O IMPACTO também poderá ser classificado como:

• Baixo• Médio• Alto

É comum associar uma graduação numérica à classe de probabilidade, p. ex., 1-2-3.

Cerqueira, 2006:146-147 (adaptado)

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Classificação dos Efeitos do ATMagnitude Características do Risco Conseqüências dos Perigos

LeveSem danos graves, sem afastamento e sem doença ocupacional.

Ferimentos superficiais: pequenos cortes e contusões; irritação dos olhos por poeira; incômodo, irritação, dor de cabeça (tudo temporário).

Média

Danos materiais, lesões e doenças ocupacionais (reversíveis ou não), mas s/ incapacitar o trabalhador.

Queimaduras, torções sérias, pequenas fraturas, surdez, dermatite, asma, disfunção dos membros superiores, incapacidade de pequeno porte.

AltaMortes, lesões, doenças ocupacionais irreversíveis e incapacitantes.

Amputações, fraturas importantes, envenenamento, ferimentos múltiplos ou fatais, câncer ocupacional, doenças graves que diminuem a vida, doenças agudas fatais.

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Taxa de ocorrência dos AT pelo dano

1 Lesão grave

29 Lesões leves

300 Incidentes

~1930

1 Lesão grave

100 Lesões leves

500 dano à propriedade

~1950

1 Lesão grave

10 Lesões leves

30 danos propriedade

600 incidentes

~1960

Atualmente, emprega-se a Regra 10 : 1 _ a cada 100 incidentes tem-se 10 acidentes, sendo 1 de efeito intolerável

Page 23: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Avaliando os Riscos:O que é “tolerável”?

• Combine os dois fatores: Probabilidade e Risco.• As escalas numéricas serão úteis.• Crie um critério para classificação do que é “tolerável” ou “intolerável”.

*Cerqueira, 2006:146-147 (adaptado)

(Baseado na BS 8800:1996)*

IMPACTO / SEVERIDADE / CONSEQÜÊNCIAS

BAIXO – 1 MÉDIO – 2 ALTO - 3

PROBABILIDADE

BAIXA

1

COMUM

1

TOLERÁVEL

2

MODERADO

3

MÉDIA

2

TOLERÁVEL

2

MODERADO

4

SUBSTANCIAL

6

ALTA

3

MODERADO

3

SUBSTANCIAL

6

INTOLERÁVEL

9

Page 24: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Elaborando Planos de Ação:Métodos básicos para abordar os Riscos

ELIMINAR

ISOLAR O RISCO

APLICAR PROTEÇÃO COLETIVA

ISOLAR O TRABALHADOR

1.Eliminar o processo2.Melhorar tecnologicamente o processo3.Substituir materiais agressivos: amianto4.Terceirizar p/ empresas especializadas

1.Criar “casas de máquinas”2.Criar áreas de acesso restrito

1.Proteção para partes móveis e/ou aquecidas de máquinas e equipamentos

2.Paredes isoladoras de radiação em laboratórios

1.Cabines de operação

2.EPI é por último

3.EPI mínimo necessário

4.Só partes afetáveis

Page 25: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Dicas sobre EPI’sÉ obrigação do

empregador• Adquirir o tipo adequado

à atividade; • Fornecer somente EPI

aprovado pelo MTb [CA];

• Treinar sobre o seu uso adequado;

• Tornar obrigatório o seu uso;

• Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;

• Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.

Slide baixado da internet.

Autor não identificado.

É obrigação do trabalhador

• Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

• Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

Page 26: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Elaborando Planos de Ação:Compatibilizando Ações e Riscos

Sugestão da BS 8800:1996. Fonte: Cerqueira, 2006. Pg. 150 (adaptado)

As ações planejadas devem ser compatíveis com os riscos envolvidos.

RISCO AÇÃO E CRONOGRAMA

COMUM

(TRIVIAL)

Nenhuma ação requerida e nenhum registro precisa ser mantido (!!!).

TOLERÁVELNenhum controle adicional é necessário. Basta monitorar p/ garantir que os controles continuam eficazes.

MODERADO

Tente reduzir o risco, cuidando do custo da prevenção. Estabeleça um prazo p/ o que for definido. Se o impacto for potencialmente alto, pode ser necessário aperfeiçoar as medidas de controle.

SUBSTANCIALEsforce-se p/ reduzir o risco. Grande volume de recursos pode ser necessário. Algumas ações deverão ser imediatas.

INTOLERÁVELNenhum trabalho deve ser realizado nessas condições. Se não for possível reduzir o risco mesmo com muitos recursos, interrompa o trabalho.

Page 27: GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS Introdução

Elaborando Planos de Ação: Dicas

Cerqueira, 2006. Pg. 133, 139 (adaptado)

Reavalie tudo periodicamente. Há mudanças ocorrendo dentro e fora da empresa o tempo todo.

Prepare Planos de Contingência, que devem ser colocados em prática se e quando os acidentes acontecerem.

Estabeleça, registre e comunique as responsabilidades dos diferentes grupos de pessoas envolvidos, inclusive a Alta Adm. e os Gerentes.

Os Planos de Contingência também são úteis em situações de catástrofes.

Quando aplicável, teste os Planos de Contingência (Abandono. Combate a incêndio etc.)

Inclua nos Planos de Ação os telefones úteis dos Serviços de Emergência: Hospitais, Defesa Civil, Bombeiros, Polícia etc.

Não esqueça de prever o treinamento em Segurança nem a necessidade de equipamentos específicos.

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Categorias de Custos da Falta da PrevençãoHUMANOS ECONÔMICOS

PARA O TRABALHADOR

Dor, sofrimento, trauma.Perda (permanente ou temporária) da capacidade de trabalho.Marginalização social.

Redução de salário.Aumento dos gastos (consultas, remédios etc.).

PARA A ORGANIZAÇÃO

Perda de profissionais.Pressões sociais, sindicais etc.

Pagamento de seguros e indenizações.Conflitos de trabalho.Perda da competitividade.

A PREVENÇÃO também tem seus custos, relativos às atividades do Sistema de Prevenção.

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Referências bibliográficas e outras fontes de consulta

1. CERQUEIRA, Jorge Pedreira de. Sistemas de Gestão Integrados: conceitos e

aplicações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.

2. COSTA, Marco Antonio F. da. Segurança e saúde no trabalho: cidadania,

competitividade e produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.

3. GUÉRIN, F. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da

ergonomia. São Paulo: Edgar Blücher-Fundação Vanzolini, 2001.

4. KROEMER, K. H. E. e GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o

trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman, 2005.

5. http://www.previdenciasocial.gov.br/12.asp

6. http://www.mtb.gov.br/temas/segsau

7. http://www.ibama.gov.br/conama

8. http://www.anvisa.gov.br