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Gestão de Custos e Formação de Preços

Prof. Ibanês Paganellamail: [email protected] / [email protected]

Cel.: 9234-2653

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Conceito Geral - Fluxo de CaixaConceito Geral - Fluxo de CaixaModelo básico do fluxo de caixa da empresa, onde o importante é saber analisar o resultado geral da empresa que é originado do resultado de cada produto/ serviço vendido ou produzido.

FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA Sobre

FLUXO DE CAIXA 2008 2009 2010 2011 2012 Total Anual R. Liquida

Resultado OperacionalReceita Bruta 6.788.754 7.218.141 7.674.872 8.160.700 8.677.487 38.519.954 7.703.991

Impostos Indiretos (581.826) (618.315) (657.115) (698.371) (742.242) (3.297.868) (659.574) Receita Líquida 6.206.928 6.599.826 7.017.758 7.462.329 7.935.246 35.222.086 7.044.417

Custos Diretos - Fixos (1.412.444) (1.530.563) (1.625.302) (1.727.447) (1.835.154) (8.130.910) (1.626.182) Custos Diretos - Variáveis (2.122.821) (2.254.767) (2.400.952) (2.550.265) (2.717.430) (12.046.235) (2.409.247) Custos Indiretos (654.625) (714.809) (779.813) (850.767) (928.217) (3.928.231) (785.646) Despesas Fixas e Variáveis (467.225) (490.697) (515.541) (542.130) (570.599) (2.586.192) (517.238)

Total dos Custos (4.657.115) (4.990.835) (5.321.607) (5.670.609) (6.051.402) (28.715.438) (5.743.088)

EBITDA 1.549.813 1.608.990 1.696.151 1.791.720 1.883.844 6.506.647 1.301.329 18,47%Resultado não Operacional

Amortização da Dívida (651.604) (732.077) (822.489) (924.066) (1.038.188) (4.168.424) (833.685) Depreciação (108.494) (108.494) (108.494) (108.494) (114.494) (548.471) (109.694)

EBIT 789.715 768.419 765.168 759.159 731.162 1.789.753 357.951 Juros da Dívida (453.559) (373.085) (282.674) (181.097) (66.974) (1.357.389) (271.478) Base de IR/CSS ajustada -30% (23.713) 9.984 55.407 105.669 148.194 IR/CSSL - (3.395) (18.838) (35.927) (50.386) (108.546) (21.709) (+) Depreciação 108.494 108.494 108.494 108.494 114.494 548.471 109.694

Resultado Final 444.651 500.433 572.150 650.630 728.296 872.289 174.458 2,48%

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Dubois, Alexy. Gestão de Custos e Formação de Preços. Editora Atlas.

Bruni, Adriano. Gestão de custos e Formação de Preço. 3a Edição. Editora Atlas.

Dutra, René. Custos: uma abordagem prática. São Paulo. 5a Edição. Editora Atlas.

Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo. 6a Edição. Editora Atlas.

Sardinha, José Carlos. Formação de Preços. Editoria Makron Books

Shank, John e Daraijan, Govin. Gestão Estratégica de Custos. Editora Campus

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADABIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

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Custos ... afinal, o que é isto?

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Definição de CustosDefinição de Custos

São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma

organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos

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Razões da Contabilidade de CustosRazões da Contabilidade de Custos

Determinação do lucro: empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração;

Controle das operações: e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado;

Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada.

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Por que estudar os Custos?Por que estudar os Custos?

Atender necessidades gerenciais de três tipos:

informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade;

auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações;

informações para a tomada de decisões.

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Nascimento da Contabilidade de CustosNascimento da Contabilidade de Custos

Após Revolução Industrial: necessidade de maiores e mais precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão correta.

Antes: praticamente não existia, já que as operações resumiam basicamente à comercialização de mercadorias, e os estoques eram registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição.

Revolução Industrial: registrar os custos que capacitavam o administrador a avaliar estoques, determinar mais corretamente resultados e levantar balanços.

I Guerra e crise de 29: necessidades de melhorias nos controles. II Guerra: maior necessidade de eficiência/eficácia; aumento da

competição.

Autor: Bruni, Adriano

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Terminologias contábilTerminologias contábil

Algumas das terminologias mais usuais:Gastos: sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço

qualquer; Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros

períodos;Custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços;Despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas;obtenção de receitas;Desembolso: pagamento do bem ou serviço;Perda: bem ou serviço consumido de forma anormal (Ex. inundação, incêndio..)Desperdício: é o gasto excedente pelo mal aproveitamento dos recursos. Importante aprender a relação entre: Custo x Despesas x Desperdício e PRODUTIVIDADE

Autores: Livro 1 Dubois, Alexy e Livro 2 Bruni, Adriano

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Definição genérica de custosDefinição genérica de custos

Custos DespesasProdutos ou

ServiçosElaborados

Consumo associadoà elaboração do produto ou serviço

Consumo associadoao período

Investimentos

Gastos

Balanço Patrimonial Demonstrativo de Resultado do Exercício

Investments – Costs – Expenses – Wastage

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Cuidados na GestãoCuidados na Gestão

De Custos ou Despesas

a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e materialidade);

b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período (mês/ semana/ ano..., devem ser considerados na sua íntegra (princípio do conservadorismo);

d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos: como despesas do período em que incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente.

Autor: Bruni, Adriano

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Classificação de Custos e DespesasCap 3 - Dubois

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Classificação de CustoClassificação de Custo

Classificação em Relação ao ProdutoClassificação em Relação ao Produto

Diretos: diretamente incluídos no cálculo dos produtos estão somente dedicados ao produto fabricado ou vendido.

Ex.:materiais diretos e mão de obra direta; perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Ex. R$ 13,00/ Kg x 3,5kg/produto = XEx. R$ 25,00/ h x 1,5 hora/aula = X

Indiretos: necessitam de algum calculo para ser distribuído ou identificado nos diferentes produtos fabricados ou vendidos.

Ex. Over Head / Depreciação / Aluguel da Fábrica / Salário de Chefes da produção/ Matérias de baixo valor

Obs.: Varias contas estarão repetidasObs.: Varias contas estarão repetidas

Autor: Dubois, Alexy

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Autor: Dubois, Alexy

Classificação em Relação ao Volume de ProduçãoClassificação em Relação ao Volume de Produção

Custos Fixos:Custos Fixos: os valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção.

Ex. Aluguel/ IPTU/ Depreciação/ Seguros/ etc..

Custos Variáveis:Custos Variáveis: os valores se alteram em função do volume produzido.Ex.: Matéria-prima consumida / Horas extras / MDO direta / E.Elétrica ...

Obs.: Obs.: Varias contas estarão repetidasVarias contas estarão repetidas

QuantidadeProduzida

Valor$

Custos Fixos

QuantidadeProduzida

Valor$

Custos Variáveis

Classificação de CustoClassificação de Custo

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Autor: Dubois, Alexy

E ainda.... Custos Misto:Custos Misto: são aqueles que variam em função da produção possuindo

também a sua parcela de fixo.Ex. E.E.da Fábrica (Tax. Mínima)/ Aluguel da copiadora/ combustível do forno..

Custo Total = CF + CVCusto Total = CF + CV (podendo ser Direto ou Indireto)(podendo ser Direto ou Indireto)

Custo Fixo

QTD

Valor$

Custo Variável

Custo Total

Classificação de CustoClassificação de Custo

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Despesas:Despesas: São gastos que a empresa apresenta para usufruir algum rendimento, como exemplo na área de vendas e distribuição. Atenção pode ter próprio ou terceirizado.

Fixas: Fixas: Tudo relacionado ao Adm. de vendas. Ex. Aluguel / seguro / IPTU......

Variáveis: Variáveis: em função do volume de vendas.Ex. Comissões/ bonificações/ frete de entrega......outro exemplo é a despesa financeira c/

Amortização/ Juros/ duplicatas.....

Pergunta:

Despesas com Marketing, ela é fixa ou variável ? ......Resp.: depende !!!

Autor: Dubois, Alexy

Classificação de DespesasClassificação de Despesas

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Custo Total e UnitárioCusto Total e Unitário

Custo Total: Custo Total: Custo total de produção corresponde a todos os elementos que participam do processo produtivo.

Custo Unitário: Custo Unitário: É obtido dividindo-se o Custo total pela QTD produzida (Cu).

Atenção : Dividir pela quantidade produzida e não vendida. (Depende a área de atuação da empresa)

Cu = CT / QtdCu = CT / Qtd

Obs.: O Cu é chamado, pelos contadores, de Ca.

Autor: Dubois, Alexy

Conceitos Importantes de Custo Unitário (Cu)Conceitos Importantes de Custo Unitário (Cu)

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Custos Indiretos de Fabricação : é todo o custo que necessita de algum calculo para ser distribuídos aos diferentes produtos fabricados.

Custo de produção do Período: CPP = Material Direto + Mão-de-obra direta + Custos Indiretos de Fabricação. São custos referentes ao processo produtivo que ocorre em um determinando período de tempo.

Custo Primário: CP = Material Direto + + Mão-de-obra direta, são custos que só ocorrem da Mão-de-obra Direta e do Material Direto ligado ao produto.

Custo de Transformação: CT + Mão-de-obra direta + Custos Indiretos de Fabricação. É o custo sem o Material Direto pelo fato de que os foram transformado em produto acabado por meio de Mão-de-Obra e recursos indiretos da fábrica.

Autor: Dubois, Alexy

Conceitos Importantes de Custo Unitário (Cu)Conceitos Importantes de Custo Unitário (Cu)

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Classificações por VolumeClassificações por Volume

Fixos Variáveis Semifixos Semivariáveis

Custos SemivariáveisExemplo : Copiadora

QuantidadeProduzida

Valor$

Custos SemifixosExemplo : Conta de Água

QuantidadeProduzida

Valor$

QuantidadeProduzida

Valor$

Custos Fixos Exemplo : Aluguel

Custos VariáveisExemplo : Mat Diretos

QuantidadeProduzida

Valor$

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Classificações pelo ControleClassificações pelo Controle

Controláveis: Controláveis: quando podem ser controlados por uma pessoa, dentro de uma escala hierárquica predefinida. O responsável poderá, ou será, cobrado de eventuais desvios não previstos.

Não controláveis:Não controláveis: quando fogem ao controle do responsável pelo departamento. Por exemplo, rateio do aluguel. Em uma escala hierárquica superior todos os custos são controláveis.

Autor: Bruni, Adriano

Cuidado: Você é cobrado na sua empresa pelo Não controlado ?– Abra o olho !!!

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Fixas

            

Custos: gastos relativos a bens e serviços utilizados na produção de outros bens e serviços

Despesas: gastos consumidos direta ou indiretamente na obtenção de receitas após a produção

Gastos: consumo de bens e serviços

Fixos Variáveis Variáveis

Indiretos Diretos Indiretas Diretas

constante em relação ao volume produzido

variável em relação ao volume produzido

variável em relação ao volume de receita

(vendas)

Não são mensuráveis diretamente e são

apropriados de maneira subjetiva por critérios de

atribuição

São mensuráveis diretamente e apropriados de maneira

objetiva via alocação direta

Não são mensuráveis diretamente e (podem) ser

apropriadas de maneira subjetiva por critérios de

atribuição

São mensuráveis diretamente e (podem) ser apropriadas de maneira objetiva via alocação

direta

Fixas

constante em relação ao volume de receita

(vendas)

  RESUMO - CLASSIFICAÇÃORESUMO - CLASSIFICAÇÃO

Autor: Bruni, Adriano

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MDMateriais Diretos

Matéria-PrimaEmbalagem

MODMão-de-Obra DiretaMensurada e identifi-cada de forma direta

CIFCustos Indiretos

Custos que não sãoMD nem MOD

Despesas

Gastos não associadosà produção

Custo total, contábil ou fabril

Custo de transformação

Custo primário ou direto

Gastos totais ou custo integral

Classificação dos GastosClassificação dos Gastos

Autor: Bruni, Adriano

Outra maneira para entender melhor

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Classificações por decisõesClassificações por decisões Incrementais: também denominados diferenciais ou marginais, incorridos

adicionalmente em função de uma decisão tomada. De oportunidade: benefício relegado em decorrência da escolha de uma outra

alternativa. Evitáveis: custos que serão eliminados se a empresa deixar de executar alguma

atividade. Inevitáveis: independentemente da decisão a ser tomada, os custos continuariam

existindo. Empatados: também denominados sunk costs ou custos afundados. Por já terem sido

incorridos e sacramentados no passado, não devem influir em decisões para o futuro por serem irrelevantes.

Históricos: custos em valores originais da época em que ocorreu a compra, de acordo com a Nota Fiscal.

Históricos corrigidos: custos acrescidos de correção monetária, trazidos para o valor monetário atual.

Correntes: também denominados custos de reposição. Custo necessário para repor um item no total.

Estimados: custos previstos para o futuro. Custo padrão: custo estimado com maior eficiência, valor ideal a ser alcançado.

Autor: Bruni, Adriano

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Materiais e EstoquesCap 4 – Dubois

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Conceitos Conceitos

Materiais :Materiais : São componentes da empresa adquirido para transformá-los em produto final.

Materiais Diretos : Podem ser facilmente identificado no produto tanto fisicamente quanto monetariamente. Ex. couro.

Materiais Indireto : Quando não for possível, ou não for economicamente viável sua identificação no produto de forma direta. Ex. as fivelas dos sapatos, mo seu valor é tão insignificante que dispensa um controle rigorosos o que podemos considere-lo como indireto.

Estoque: Estoque: Bens que ficam, armazenados pelo fato de não ter sido utilizado, mesmo que momentaneamente.

O controle de estoque é fundamental para o sucesso da empresa e consecutivamente obtenção de lucro.

Autor: Dubois, Alexy

Materiais e EstoquesMateriais e Estoques

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Autor: Dubois, Alexy

Entrada de MateriaisMatéria-prima

IndustrializaçãoTransformação

Saída do produto Transformado

Os materiais que são utilizados no processo produtivo, são classificados em (Exemplo da produção de sapatos) Matéria-prima : substância bruta e principal elemento que compõe o produto acabado, lembres-se

que o produto acabado de uma industria pode ser a Matéria-Prima de outra na cadeia produtiva. Ex. couro Materiais secundários : Participam do produto final mas não apresentam o mesmo grau de

importância. Ex. cadarço, fivelas; Materiais auxiliares : ajudam no preparo e na fabricação de um determinado produto, mas não

fazem parte integrante dele. Ex. graxa das máquinas de produção. Embalagens – tudo aquilo que envolve o produto, pode ser primária, secundária....Ex. Embalagens da produção e Embalagens do produto acabado – vendas

Quais que você pode dar da sua empresa ?

Consegue ver ? Estoque !!

Cadeia produtiva :

Materiais e EstoquesMateriais e Estoques

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Características do Estoque Características do Estoque

Estoque pode ser de mercadoria (produto acabado) ou de materiais (insumos/ diretos ou indiretos).

Os estoques são classificados pelos seguintes bens:

Bens de produção: são considerados pelo custo que aquisição. Sofrendo alguma transformação serão valorizados a preços maiores devido ao valor agregado.

Bens recebidos em consignação: a empresa detém-se a posse e a missão de vende-los. Bens remetidos em consignação: são ativos da empresa, mesmo sobre a responsabilidade

de terceiros. Bens adquiridos em trânsito: adquirido da forma FOB, passa a ser de responsabilidade da

empresa a partir do ponto acordado.

Autor: Dubois, Alexy

Materiais e EstoquesMateriais e Estoques

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Autor: Dubois, Alexy

ControleControle Controle de estoque Controle de estoque : : Refere-se a valorização e acompanhamento do fluxo físico dos materiais.

Objetivo de controlar o estoque é a obtenção do custo unitário de cada material que compõe o produto final, além de atender as necessidades físicas da produção. Não esqueça das perdas e desperdícios ao longo do processo.

RESULTADO :RESULTADO :Quanto MAIOR controle de estoque = maior MARGEM de LUCRO da empresaQuanto MAIOR controle de estoque = maior MARGEM de LUCRO da empresa

Lembre-se : Lembre-se : NÃO compõe o custo dos materiais diretos gastos referente a compra, recebimento, inspeção, manuseio e

armazenagem, sendo estes custos indiretos.NÃO deve compor o custo dos materiais descontos ou juros, pois referem-se ao resultado financeiro (lembra

do FC?). Descontos devem ser aproveitados indiretamente...(impacto no resultado final) DEPENDE !!!!

Materiais e EstoquesMateriais e Estoques

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Avaliação de Matérias DiretoAvaliação de Matérias Direto

Avaliação de EstoqueAvaliação de Estoque

Sistema de inventário periódico: quando a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques.

Sistema de inventário permanente: existe o controle contínuo da movimentação do estoque.

Consumo de material = Estoque Inicial + Compras – Estoque FinalConsumo de material = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final

Autor: Bruni, Adriano

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PEPS – Importante Primeiro a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, First In, First Out (FIFO), será utilizadas as entradas mais

antigas.

Custo Médio Ponderado: Pode ser móvel ou fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos custos de aquisição.

UEPS: Último a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, Last In, First Out (LIFO). (legislação fiscal brasileira não

permite).

Autor: Bruni, Adriano

Método Estoque Lucro Imposto de Renda

UEPS Menos estoque Menos lucro Menos Imp de Renda

Custo MédioEquilíbrio entre UEPS e PEPS

Equilíbrio entre UEPS e PEPS

Equilíbrio entre UEPS e PEPS

PEPS Mais estoque Mais lucro Mais Imp de Renda

Apenas como informativo

Avaliação de Matérias DiretoAvaliação de Matérias Direto

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Autor: Bruni, Adriano

Impostos e ContribuiçõesImpostos e Contribuições

Os impostos e contribuições podem ou não ser recuperáveis. Os impostos e contribuições podem ou não ser recuperáveis. Sendo recuperáveis eles não devem fazer parte do custo dos materiais diretos.Sendo recuperáveis eles não devem fazer parte do custo dos materiais diretos.

O QUE É RECUPERAR !!!! – O que precisamos saber para o FLUXO DE CAIXAO QUE É RECUPERAR !!!! – O que precisamos saber para o FLUXO DE CAIXA

A hora do contador !!! Ufa até que em fim !!!, mas como apoio.A hora do contador !!! Ufa até que em fim !!!, mas como apoio.

Ex. ICMS – IPI – PIS – COFINS – ISSQN Quando os materiais são onerados por impostos, na compra, e os produtos tributados, na venda, a empresa

funciona como intermediária entre o estado e o consumidor final. Quando os materiais são tributados na compra e os produtos finais isentos na venda, a empresa não poderá se

creditar dos impostos, fazendo parte do custo de aquisição. Quando são onerados na compra e os produtos finais são incentivados na venda (ex. exportação), o preços de

venda não conterão estes impostos. Sendo assim os incentivos fiscais serão tratados como receita adicional de venda.

Avaliação de Matérias DiretoAvaliação de Matérias Direto

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Autor: Bruni, Adriano

Custo dos Materiais ImportadosCusto dos Materiais Importados Além de surgirem vários gastos próprios dos procedimentos de importação, os

materiais podem ser impactados pelo imposto de importação (II) os quais não podem ser recuperados fazendo parte do custo direto do produto. Os demais impostos não são impactados. Ex.

Porque do imposto de Importação ?Porque do imposto de Importação ? Preço do Produto + imposto de importação + IPI + ICMS + Frete, seguro e embalagens + Desembaraço, capatazia = Desemboso total (-) Tributos recuperáveis + Frete interno + Seguro de Transporte = Custo de Aquisição

Ex. Importação de peças de couro da Índia, para a produção de sapatos.Quantidade de peças: 1.500.000 peçasValor do produto sem impostos: $ 3.200.000Imposto de Importação = 21%ICMS = 18%IPI = 13%Fretes = $ 140.000Seguros = $ 25.000Qual o valor do custo de aquisição e do seu custo unitário

Avaliação de Matérias DiretoAvaliação de Matérias Direto

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Três problemas básicos de Material DiretoTrês problemas básicos de Material Direto

Para pensar

a) avaliação: qual o montante a atribuir quando várias unidades são compradas por preços diferentes, como contabilizar sucatas etc.

b) controle: como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e uso, como organizar o controle, como inspecionar para verificar o efetivo consumo;

c) programação: quanto comprar, como comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurança etc.

Autor: Bruni, Adriano

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Custos IndiretosCap 6 – Dubois

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Custos Indiretos - CIFCustos Indiretos - CIF

Autor: Bruni, Adriano

Definição

São os gastos identificados com a função de produção ou elaboração do serviço a ser comercializado e que,

como o próprio nome já revela, não podem ser associados diretamente a um produto ou serviço

específico. Exemplo: alguns gastos de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de

produção etc.

Obs.: Custeio Direto: não usar o sistema de rateio.

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Autor: Bruni, Adriano

Modelo para rateio de custo total dos seguintes produtos:

Produto A Produto B Produto C Indiretos TotalMatéria-Prima 75.000 135.000 140.000 350.000Mão-de-Obra 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000Energia Elétrica 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000Depreciação 60.000 60.000Seguros 10.000 10.000Materiais Diversos 15.000 15.000Manutenção 70.000 70.000Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000

Diretos

Custos Indiretos - CIFCustos Indiretos - CIF

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Autor: Bruni, Adriano

a) Usando custos diretos como base de rateioTotal

$ % $ %Produto A 115.000 23,7% 53.351 23,7% 168.351Produto B 202.000 41,6% 93.711 41,6% 295.711Produto C 168.000 34,6% 77.938 34,6% 245.938Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000

Diretos Indiretos

Custos Indiretos - CIFCustos Indiretos - CIF

b) Usando mão–de–obra direta como base de rateio

$ % $ %Produto A 22.000 24,4% 55.000 24,4%Produto B 47.000 52,2% 117.500 52,2%Produto C 21.000 23,3% 52.500 23,3%

Total 90.000 100,0% 225.000 100,0%

Mão de Obra Direta Indiretos

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Autor: Bruni, Adriano

Coeficiente de Rateio: Não passa de um artifício pelo qual se consegue aplicar uma parte dos custos indiretos a cada um dos diversos produtos fabricados pela empresa.

Determinação de uma base de rateio é uma questão de julgamento, pela quantidade de custos e depende de cada empresa.

Rateio diretamente proporcional a utilização de matéria prima, caso a matéria prima seja o custo predominante dentre os custos de produção. Ex.Industria de vinho

Rateio diretamente proporcional aos custos com materiais diretos.Ex. embalagens para a industria de chocolate

Vai depender de cada empresa e cada produto - CUIDADO o rateio é o grande erro das empresas e pode matar o produto.

Custos Indiretos - CIFCustos Indiretos - CIF

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Autor: Bruni, Adriano

Base de Rateio mais Utilizada:

Custos Indiretos Base Específica de RateioAluguel Área ocupadaCombustível de Máquinas Patência das MáquinasControle de Qualidade Quantidade produzida

Depreciação Hora máquina utilizada, Qtd produzida, ouvalor do equipamento

Energia (iluminação) Área ocupadaEnergia elétrica (força) Horas máquinaLimpeza Área ocupadaSeguro do prédio Área ocupadaSupervisão da Produção Número de pessoas, salário MDO

Custos Indiretos - CIFCustos Indiretos - CIF