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Projeto Gestão Estratégica da RLVT 2000-2006
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4
GESTÃO ESTRATÉGICA DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
Relatório 4
Dezembro de 2007
5
6
Ficha Técnica
Título Gestão Estratégica da RLVT - Relatório 4
Edição Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo
Coordenação António Fonseca Ferreira
Coordenação Operacional Paula Cunha João Afonso
Equipa Externa / Peritos Isabel Guerra Manuel Laranja Vanessa de Sousa
Apoio Interno Ester Fernandes Design e Paginação DSDR Apoio à Edição Gabinete de Apoio à Presidência
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Morada Rua Artilharia Um, 33, 1269-145 Lisboa
Telefone 21 383 71 00
Fax 21 383 12 92
Endereço Internet www.gestaoestrategica.ccdr-lvt.pt
Impressão Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo
Tiragem 100 exemplares
Data Dezembro de 2007
ISBN 978-972-8872-15-1
7
ÍNDICE
A A.1 INTRODUÇÃO 7 . Nota metodológica 10 . Semáforos 11
B DOMÍNIO TERRITÓRIO 19 B.1 Síntese 21
Ordenamento do Território 25 B.2.1 Conservação e Preservação Ambiental 25
B.2
B.2.2 Organização do Território 28 Qualidade de Vida 32 B.3 B.3.1 Qualidade Ambiental Geral 32 Melhoria das Condições de Mobilidade e Atracção 65 B.4.1 Atractividade 65
B.4
B.4.2 Conectividade 74 B.4.3 Mobilidade 85
Índice de Gráficos 97 C DOMÍNIO PESSOAS 101
C.1 Síntese 103 C.2 Contexto Demográfico 107
Recursos Humanos 142 C.3.1 Educação 142 C.3.2 Formação Profissional e Ensino Tecnológico 160
C.3
C.3.3 Emprego e Desemprego 164 Ordenamento do Território 205 C.4 C.4.1 Cultura 205 Qualidade de Vida 214 C.5 C.5.1 Bem-estar Físico 214 Coesão Social 234 C.6.1 Polarização dos Rendimentos 234
C.6
C.6.2 Pobreza 245
Índice de Gráficos 257
D DOMÍNIO ORGANIZAÇÕES 265
D.1 SUB-DOMÍNIO COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO 267 D.1.1 Síntese 269
Dinâmica Económica 271 D.1.2.1 Dinâmicas de Desenvolvimento e Produtividade 271
D.1.2
D.1.2.2 Dinâmica Empresarial e de Emprego 276 Competitividade Internacional 283 D.1.3.1 Especialização Produtiva 283 D.1.3.2 Grau de Abertura 285
D.1.3
D.1.3.3 Posição Competitiva 289 Factores de Crescimento 291 D.1.4.1 Dinâmica de Investimento 291
D.1.4
D.1.4.2 Formação de Recursos Humanos 292 Índice de Gráficos 294 D.2 SUB-DOMÍNIO INOVAÇÃO 295
D.2.1 Síntese 297 D.2.2 Actividades de I&D 300
D.2.3 Transferência de Tecnologia e Inovação 307
Índice de Gráficos 314
7
A1 INTRODUÇÃO
A1 - INTRODUÇÃO
8
A1 - INTRODUÇÃO
9
O projecto “Gestão Estratégica da RLVT”, desenvolvido pela Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, constitui uma
experiência inovadora no campo da aplicação prática da monitorização da gestão
estratégica de uma região. Estes seis anos de trabalho e de vida do projecto, com a
edição de vários documentos e relatórios que em muito têm servido para melhorar os
processos de decisão, a definição de estratégias e de prioridades para o
desenvolvimento da nossa Região – contribuíram decisivamente para uma nova fase
de reflexão e de apoio à elaboração da “Estratégia Regional, Lisboa 2020” e ao
Programa Operacional Regional de Lisboa (2007-2013).
O “Relatório 4”, que segue a lógica dos anteriores (Relatório 0, 1, 2 e 3), e se baseia
na actualização estatística dos indicadores que sustentam as principais dimensões de
análise seleccionadas em cada um dos domínios de monitorização definidos –
Território, Pessoas e Organizações - apresenta dados até 2004/2006.
A reflexão crítica que aqui se faz pretende dar conta da evolução da RLVT desde o
ano de 2000 até à data mais recente em que foi possível actualizar os dados, no
entanto, não deixa de ser afectada pela debilidade e fragilidade de alguns dos
suportes de informação existentes. A apresentação dos dados é feita por diferentes
níveis (concelhos, distritos, NUTS III e NUTS II) e varia ao longo do documento, em
função do nível de desagregação espacial a que a informação estatística se encontra
disponível.
A estrutura deste Relatório, organizado pelos domínios de monitorização referidos,
volta, à semelhança do “Relatório 3”, a apresentar a metodologia de “semáforos” que
permite percepcionar, de forma rápida e visualmente apelativa, as alterações e
mudanças ocorridas na Região de acordo com as dimensões de análise
seleccionadas.
A1 - INTRODUÇÃO
10
Nota metodológica
O “Relatório 4”, no seguimento dos anteriores relatórios, integra os indicadores
possíveis de obter e trabalhar, em especial através da informação estatística
disponível nas estatísticas oficiais ainda, e sempre que possível, para a Região de
Lisboa e Vale do Tejo. Apesar da alteração das NUTS em 2002, que conduziu em
2007 a uma nova delimitação das Regiões, sendo a Região de Lisboa integrada pelas
NUTS III da “Grande Lisboa” e da “Península de Setúbal”, o projecto “ Gestão
Estratégica” continua a monitorizar a Região composta pelas 5 NUTS III (Grande
Lisboa, Península de Setúbal, Oeste, Médio Tejo e Lezíria do Tejo).
Assim, entendeu-se neste relatório divulgar também informação estatística respeitante
à nova Região de Lisboa, permitindo uma análise para ambas as regiões. Na
comparação que se faz com outras regiões capitais, da Europa a 27, dado o
EUROSTAT já ter aderido à novo nomenclatura, indicam-se apenas os dados para a
nova Região de Lisboa.
A.1 - INTRODUÇÃO
11
Semáforos
Como no anterior relatório, tentou-se aqui caracterizar, de uma forma sintética e
gráfica, o posicionamento relativo e a evolução desde o ano 2000 da RLVT em cada
um dos domínios de monitorização e de acordo com as dimensões de análise
seleccionadas para este projecto.
Figura 1 Tipologia de sistematização dos indicadores de monitorização
Com o objectivo de facilitar a apreensão dos resultados obtidos na Região de Lisboa e Vale do Tejo, construiu-se uma tipologia de classificação dos diferentes indicadores utilizados que permite posicionar a Região e caracterizar a sua evolução recente:
POSIÇÃO ACTUAL A classificação relativa à posição actual avalia a actual performance da Região em comparação, com a média do espaço nacional (só no Domínio Organizações, e para alguns indicadores, a comparação é feita com a média da União Europeia). Recorre-se à seguinte simbologia:
EVOLUÇÃO 2000-2005 A classificação relativa à evolução recente analisa o sentido da variação recente comparativamente à evolução verificada no espaço nacional (só no Domínio Organizações, e para alguns indicadores, a comparação é feita com a média da União Europeia). Recorre-se à seguinte simbologia:
n Indica um posicionamento mais favorável do que a média Indica uma evolução positiva da Região
n Indica um posicionamento semelhante à média =
Indica uma relativa estabilização da evolução da Região
n Indica um posicionamento menos favorável que a média Indica uma evolução negativa da Região
A.1 - INTRODUÇÃO
12
Figura 2
Tabela Síntese da monitorização dos Domínios por Dimensões e Sub-dimensões de Análise
DOMÍNIO / DIMENSÃO / SUB-DIMENSÃO
POSIÇÃO ACTUAL
EVOLUÇÃO desde 2000
B Domínio Território
B.2 Ordenamento do Território
B.2.1 Conservação e preservação ambiental n
B.2.2 Organização do território n
B.3 Qualidade de Vida
B.3.1 Qualidade ambiental geral n
B.4 Melhoria das Condições de Mobilidade e Atracção
B.4.1 Atractividade n
B.4.2 Conectividade n
B.4.3 Acessibilidade n
C Domínio Pessoas
C.2 Recursos Humanos
C.2.1 Educação n =
C.2.2 Formação profissional n
C.2.3 Emprego e desemprego n
C.3 Ordenamento do Território
C.3.1 Cultura n
C.4 Qualidade de Vida
C.4.1 Bem-estar físico n
C.5 Coesão Social
C.5.1 Polarização dos rendimentos n
C.5.2 Pobreza n =
A.1 - INTRODUÇÃO
13
Figura 2 (continuação)
DOMÍNIO / DIMENSÃO / SUB-DIMENSÃO
POSIÇÃO ACTUAL
EVOLUÇÃO desde 2000
D Domínio Organizações
D.1. Competitividade e Internacionalização
D.1.2 Dinâmica Económica
D.1.2.1 Dinâmicas de desenvolvimento e produtividade n =
D.1.2.2 Dinâmica empresarial e de emprego n
D.1.3 Competitividade Internacional
D.1.3.1 Especialização produtiva n
D.1.3.2 Grau de abertura n
D.1.3.3 Posição competitiva n
D.1.4 Factores de Crescimento
D.1.4.1 Dinâmica de investimento n
D.1.4.2 Formação de recursos humanos n
D.2 Inovação
D.2.2 Actividade de I&D n
D.2.3 Transferência de Tecnologia n
A.1 - INTRODUÇÃO
14
Figura 3
Tabela Síntese da monitorização dos Domínios por Indicadores
DOMÍNIO / DIMENSÃO / SUB-DIMENSÃO / INDICADOR POSIÇÃO
ACTUAL EVOLUÇÃO desde 2000
B DOMÍNIO TERRITÓRIO B.2 Ordenamento do Território
Conservação e preservação ambiental B.2.1 - Despesas das Câmaras Municipais com protecção da biodiversidade e paisagem n
Organização do território B.2.2 - Valor dos prédios transaccionados n
B.3 Qualidade de Vida Qualidade ambiental geral Abastecimento de água: - Grau de cobertura n - Despesas das Câmaras Municipais com protecção…. n - Tratamento n = Águas residuais: - Grau de cobertura n - Tratamento: % população n - Tratamento: % água n Resíduos sólidos: - Produção n - Recolha selectiva n - Despesas das Câmaras Municipais com gestão n Electricidade:
B.3.1
- Consumo n B.4 Melhoria das Condições de Mobilidade e Atracção
Atractividade - Dormidas hóspedes nacionais: total/1000 hab. n
B.4.1
- Dormidas hóspedes estrangeiros: total/1000 hab. n Conectividade
Tele-serviços
- Televisão por cabo: assinantes n - Caixas Multibanco n Inserção internacional
B.4.2
- Comércio internacional n Acessibilidade - Acidentes com vítimas e com vítimas mortais n
B.4.3
- Aeroporto n
A.1 - INTRODUÇÃO
15
Figura 3 (continuação)
DOMÍNIO / DIMENSÃO / SUB-DIMENSÃO / INDICADOR POSIÇÃO ACTUAL
EVOLUÇÃO desde 2000
C DOMÍNIO PESSOAS C.2. Recursos Humanos
Educação - Variação dos alunos por ciclo de ensino n - Evolução dos alunos em ensino superior n - Taxa de retenção/ desistências 1º ciclo n - Taxa de retenção/ desistências 2º ciclo n - Taxa de retenção/ desistências 3º ciclo n - % de agregados com posse de computador n - % de agregados com acesso à Internet n
C.2.1.
- % de indivíduos que utiliza o computador n = Ensino Profissional e Ensino Tecnológico - % de alunos do 3º ciclo em ensino profissional n - % de alunos do secundário em ensino profissional n
C.2.2.
- % de alunos do secundário em ensino tecnológico n Emprego e Desemprego - Taxa de actividade n - Taxa de actividade – Homens n - Taxa de actividade – Mulheres n - Inactivos por 100 empregados n - Taxa de emprego n = - % de activos com pelo menos a escolaridade obrigatória no total da população
n
- % de quadros superiores e especialistas no total da população empregada
n
- Remunerações médias mensais dos trabalhadores n - Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com escolaridade inferior ao 1º ciclo
n
- % de contratos sem termo n - Taxa de desemprego n - Taxa de desemprego feminino n = - % de mulheres na estrutura do desemprego n - Evolução do número de desempregados n - Taxa de desemprego jovem n = - % de desempregados jovens na estrutura de desemprego n - % de desempregados à procura do 1º emprego na estrutura do desemprego
n
- % de desempregados há mais de um ano na estrutura do desemprego
n
C.2.3.
- % de desempregados com ensino superior na estrutura de desemprego
n
C.3. Ordenamento do Território Cultura - % de despesas em actividades em actividades culturais no conjunto das despesas autárquicas
n
- Despesas municipais em cultura por habitante (valor em €) n - Espectadores de cinema por habitante n
C.3.1.
- Taxa de utilização de cinema n
A.1 - INTRODUÇÃO
16
Figura 3 (continuação)
DOMÍNIO / DIMENSÃO / SUB-DIMENSÃO / INDICADOR POSIÇÃO
ACTUAL EVOLUÇÃO desde 2000
C DOMÍNIO PESSOAS C.4. Qualidade de vida
Bem-estar físico - Taxa de mortalidade infantil n - Médicos por 1000 habitantes n = - Número de habitantes por médico (de centro de saúde) n
C.4.1.
- Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes n C.5 Coesão Social
Polarização de rendimentos - Poder de compra per capita n = - Valor médio das pensões n - Diferença entre a taxa de variação do valor das pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005)
n =
C.5.1
- Disparidade no ganho mensal segundo o género n Pobreza - % de pensionistas na população n - % de pensionistas de velhice no conjunto da população com mais de 65 anos
n
C.5.2.
- % de beneficiários do RSI na população n
A.1 - INTRODUÇÃO
17
DOMÍNIO / DIMENSÃO / SUB-DIMENSÃO / INDICADOR POSIÇÃO
ACTUAL EVOLUÇÃO desde 2000
D DOMÍNIO ORGANIZAÇÕES D.1 Sub-Domínio Competitividade e Internacionalização
D.1.2 Dinâmica Económica Dinâmicas de desenvolvimento e produtividade - Dimensão Económica da região (% do VAB nacional) n
- PIB per capita nas regiões capitais da União Europeia - Posição face à média da União Europeia
n
- PIB per capita comparação com média nacional n = - Produtividade n =
D.1.2.1
- Taxa de utilização de recursos humanos n = Dinâmica Empresarial e de emprego - Taxa de actividade n
- Taxa de variação do emprego n
- Taxa de Desemprego n
D.1.2.2
- Taxa de Desemprego de Longa duração n
D.1.3 Competitividade Internacional Especialização produtiva D.1.3.1 - Indicador de Especialização Produtiva n Grau de Abertura
- Peso das Exportações e Expedições no PIB n
- Taxa de Abertura n
- Orientação para o Mercado Externo n
D.1.3.2
- Peso da Região LVT no País - Comércio Internacional n
Posição Competitiva D1.3.3 - Especialização Relativa de Comércio Internacional da Região n
D.1.4 Factores de Crescimento Dinâmica de Investimento D.1.4.1 - Taxa de investimento n Formação dos Recursos Humanos D.1.4.2 - Nível Educacional - Posição face à média da União Europeia n
D.2 Sub-Domínio Inovação Actividades de I&D - Número de investigadores em % de população activa n - Investigadores em I&D em % da população e Despesas de I&D em % do PIB n
- I&D empresarial da região n =
D.2.2
- Patentes registadas pela região n Transferência de Tecnologia - Nº de projectos consórcio n - Empresas com inovação no produto/processo n - Despesas com inovação n = - Financiamento da inovação n - Fontes de inovação n =
D.2.4
- Principais barreiras à inovação n =
B DOMÍNIO TERRITÓRIO
B.1 SÍNTESE
21
Apreciação geral A análise do comportamento dos indicadores do domínio “Território” no período 2000-2005, sugere os seguintes comentários: A RLVT registou no período em análise uma evolução globalmente positiva, melhorando em vários dos indicadores monitorizados neste domínio. Devemos, no entanto, ter em conta, que alguns apresentam oscilações significativas ao longo do período, e que outros registam subidas muito ligeiras, o que exige algum cuidado na sua interpretação. De forma geral, a RLVT apresenta uma situação actual muito melhor face à situação registada no início da década, melhorando a sua performance a nível nacional ao apresentar valores médios superiores aos registados no país. Mas não podemos deixar de referir que esta evolução foi desigual em termos sectoriais e geográficos. Alguns aspectos devem merecer uma maior atenção por parte dos municípios quando se caminha para uma aproximação às médias europeias. Quando analisamos a Região de Lisboa (nova NUTSII), a situação na maioria dos indicadores é muito mais positiva e a evolução registada no período mais significativa que a registada na RLVT. Apesar da falta de indicadores de comparação europeia, e dado que a informação disponibilizada pelo EUROSTAT respeita apenas à nova NUTS II Região de Lisboa, podemos afirmar, ao nível deste domínio de monitorização, que a Região de Lisboa se aproxima das médias europeias, apesar de ainda relativamente abaixo da média da UE15, mas superior quando comparada ao nível da UE25. Numa apreciação por dimensões de análise neste domínio, e tendo em conta a informação disponível ao longo do período, regista-se ao nível do “Ordenamento do território” uma diminuição das despesas dos municípios com a protecção da biodiversidade e das paisagens (a quebra foi significativa a partir de 2002, em especial na AML e no Oeste). As sub-regiões como o Médio Tejo e a Lezíria recuperaram a partir de 2003, mantendo-se a RLVT abaixo dos valores do país. Ao nível do mercado imobiliário, o valor das transacções subiu ao longo do período, em especial na Grande Lisboa, o que revela ainda uma forte pressão construtiva, em especial nas
B.1 SÍNTESE
22
zonas fortemente urbanizadas. Este indicador indirecto da edificabilidade é particularmente intenso na AML. A RLVT continua a manter neste indicador valores superiores aos de Portugal. Ao nível da dimensão “Qualidade de Vida” destaque-se que a RLVT prosseguiu a consolidação do ciclo de cobertura universal de abastecimento domiciliário de água e de tratamento do caudal de água captado para esse efeito. As assimetrias intra-regionais são, hoje, relativamente ténues nestes domínios, embora persistam bolsas problemáticas em diversos municípios. Taxas de cobertura concelhias próximas dos 100% devem constituir uma meta prioritária a concretizar a curto prazo. No entanto, as despesas das câmaras municipais com a protecção do recurso de água registaram um decréscimo significativo a este nível, apresentando valores inferiores à média nacional. Já a generalização da cobertura por sistemas de drenagem de águas residuais está mais atrasada, mantendo praticamente os mesmos valores que no início da década. Destaque-se que as sub-regiões do Médio Tejo e Lezíria do Tejo apresentam valores ainda muito inferiores à média regional. Quanto ao tratamento dessas águas, a percentagem de população servida por estações de tratamento aumentou mais de 30% de 2000 para 2004, o que revela um esforço regional nesta área. Destaque-se que a Península de Setúbal é aqui a sub-região mais atrasada. A taxa de tratamento das águas residuais domésticas registou uma subida significativa no período em análise, no entanto a média regional é ainda em 2004 ligeiramente inferior à média nacional. Quanto aos resíduos sólidos e tendo em conta os indicadores disponíveis, a Região tem vindo a diminuir a quantidade que produz destes resíduos, os quilos recolhidos por habitante, e apesar da ligeira subida registada em 2005, continuam inferiores ás quantidades recolhidas no início da década. A Grande Lisboa continua a ser a Sub-região que mais resíduos produz anualmente. Mas a evolução mais significativa no período em análise prende-se com a recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos, passando dos 3% de recolha selectiva em 2000 para cerca de 21% em 2005. A Região ultrapassa significativamente a média nacional. As despesas municipais com recolha e tratamento de resíduos sólidos aumentaram também nos últimos anos, revelando uma maior preocupação dos municípios nesta matéria.
B.1 SÍNTESE
23
O indicador de pressão sobre o ambiente - consumo de electricidade - revela para o conjunto da Região taxas de variação moderadas ao longo do período em análise. No entanto, uma leitura desagregada por concelhos permite identificar uma evolução mais intensa nas áreas com maior poder de compra e na faixa litoral. O consumo de electricidade, apesar de moderado, apresenta taxas anuais de crescimento na ordem dos 5%, que colocam em causa os compromissos de produzir electricidade final com origem em fontes renováveis (cerca de 39% até 2010), dado que este consumo supera a capacidade de incremento da produção de energias renováveis, continuando a produção sendo essencialmente hidráulica na região. Na dimensão de análise “Melhoria das Condições de Mobilidade e Atracção”, os indicadores referentes à atractividade do território, quer a nível nacional quer internacional, e neste caso muito associados ao turismo, revelaram-se instáveis nos últimos anos. Apesar de em 2004 e 2005 a RLVT ter registado uma subida no número de dormidas de hóspedes nacionais e estrangeiros, a Região continua a manter uma distância significativa em relação à média nacional. Apenas a Sub-região da Grande Lisboa conseguiu superar as médias nacionais e apenas no indicador referente ao número de dormidas de hóspedes estrangeiros. Esta divergência é inaceitável tendo em conta que a RLVT, enquanto principal região do país, não pode perder capacidade atractiva em termos nacionais e, em particular, internacionais. A nível europeu, e apenas para a Região de Lisboa (nova NUTSII) foi possível estabelecer alguma comparação. A Região continua a estar muito dependente do turismo internacional, 65% das dormidas são de hóspedes estrangeiros, no entanto, encontra-se ainda afastada dos valores registados por regiões capitais como Viena, Amesterdão e Budapeste. Foi ainda possível constatar que a Região de Lisboa é uma das regiões europeias que maior diversidade de alojamentos turísticos oferece. Quanto à conectividade regional, a evolução neste período foi significativa. Quer o número de alojamentos cablados e respectivos assinantes, quer o número de caixas Multibanco por mil habitantes, com médias bastante superiores às registadas no país. A inserção internacional, neste domínio monitorizada pelo indicador valor do comércio internacional intra e extra-
comunitário, revela também uma melhoria, ainda que ligeira, nos últimos 6 anos.
B.1 SÍNTESE
24
Quanto aos indicadores da mobilidade, destaque-se uma melhoria, ainda que muito moderada e inferior à desejada para uma região europeia, ao nível dos acidentes, dos feridos e do n.º de mortos registados nas estradas. Esta questão agrava-se quando a RLVT, e em especial a Região de Lisboa, ocupam uma posição privilegiada a nível europeu quanto à densidade de auto-estradas existentes no seu território. Mais uma vez se concluí que estamos perante um problema de cultura dos nossos automobilistas. Registe-se, nos indicadores monitorizados quanto ao aeroporto de Lisboa, um aumento do fluxo de passageiros e uma estagnação no fluxo de mercadorias, que vêm reforçar a necessidade da construção de um novo aeroporto para esta Região.
B.2 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.1 – CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
25
Gráfico1 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da
biodiversidade e das paisagens
(euros por habitante)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Portugal
Lisboa e Vale do Tejo
Região de Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
Oeste
Médio Tejo
Lezíria do Tejo
20042003200220012000
O total de euros por habitante despendidos pelo conjunto das Câmaras Municipais da
Região de Lisboa e Vale do Tejo durante 2004, neste domínio, manteve-se idêntico ao
registado em 2003 (3,9 euros por habitante). Tendo em conta a evolução registada
desde 2000, é de salientar a quebra registada a partir de 2002, contrariando a
tendência dos anos anteriores em que o valor da RLVT era superior ao do país. A
descida deveu-se, sobretudo, às sub-regiões da Grande Lisboa, Península de Setúbal
e Oeste. Por outro lado, agravam-se as disparidades no interior da Região, com o
crescimento significativo das despesas nas sub-regiões do Médio Tejo e da Lezíria do
Tejo (que atinge um valor máximo em 2003 com 17,6 euros por habitante). No entanto,
apesar de manterem valores altos, sofrem uma descida em 2004, ao contrário das
regiões Oeste e Península de Setúbal que revelam um ligeiro aumento nesse mesmo
ano.
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.2 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.1 – CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
26
São os concelhos com uma forte presença de áreas florestais que apresentam
maiores despesas com a biodiversidade e paisagem, como Constância, Sardoal,
Alpiarça, Cartaxo e Santarém no Vale do Tejo, e também Sesimbra e Sobral de Monte
Agraço na Península de Setúbal e Oeste.
Sublinhe-se que a inexistência de dados em 2002, 2003 e 2004 para alguns concelhos
do arco ribeirinho da Península de Setúbal e da Grande Lisboa dificulta uma leitura
equilibrada da incidência deste indicador na RLVT.
Gráfico 2 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da
biodiversidade e das paisagens, por concelhos da AML (euros por habitante)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Amadora
Cascais
Lisboa
Loures
Mafra
Odivelas
Sintra
Almada
Moita
Sesimbra
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.2 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.1 – CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
27
Gráfico 3 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da
biodiversidade e das paisagens, por concelhos do Oeste (euros por habitante)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Alcobaça
Alenquer
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20032004
Gráfico 4 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da
biodiversidade e das paisagens, por concelhos do Vale do Tejo (euros por habitante)
0102030405060708090
100110120130140
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Torres
Novas
Alpiarça
Azambuja
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.2 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.2 – ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
28
a) Dinâmica do mercado imobiliário
Gráfico 5 Valor dos prédios transaccionados
(euros por habitante)
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20042003200220012000
Tendo em conta o período de 5 anos em análise, a tendência geral tem sido um
crescimento do valor dos prédios transaccionados na Região de Lisboa e Vale do Tejo
que acompanha a evolução a nível nacional, com excepção do ano de 2002, em que
se registou um ligeiro recuo. O crescimento verificado deve-se, sobretudo, à sub-
região da Grande Lisboa, que em 2004 atinge o valor mais alto registado nos últimos 5
anos: 3.666 euros por habitante. Esta situação contribui para que a nova NUTS II
Região de Lisboa apresente também um valor mais alto que o registado na RLVT e no
país. De salientar que a sub-região da Península de Setúbal, que no período em
análise foi registando um decréscimo anual, embora ainda com valores superiores aos
das restantes sub-regiões, teve um aumento significativo em 2004, passando dos
2.229 (2003) para 2.662 euros por habitante.
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.2 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.2 – ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
29
Registe-se que a sub-região da Lezíria do Tejo sofreu também um aumento
significativo de 2003 para 2004, de 1.656 euros para 2.025 euros por habitante,
respectivamente.
Uma análise da distribuição deste indicador por concelho revela a persistência de uma
forte incidência metropolitana, pois concentram-se aqui as capitações superiores, de
4-6 mil euros, envolvendo áreas intensamente urbanizadas (eixo Cascais-Lisboa, por
exemplo) mas também municípios periurbanos de feição rural (em especial Óbidos
com uma subida significativa de 2003 para 2004), e no litoral, como a Nazaré.
Destaque ainda para a margem sul do Tejo, concelhos como Sesimbra, Alcochete e
Montijo que continuam a ser afectados pelo impacto da Ponte Vasco da Gama.
Sublinhe-se também que o maior aumento registado entre 2003 e 2004 em toda a
RLVT foi o do município de Palmela, que passou dos 3.304 euros para 5.333 euros
por habitante.
Gráfico 6 Valor dos prédios transaccionados
por concelhos da sub-região da Grande Lisboa (euros por habitante)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.2 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.2 – ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
30
Gráfico 7 Valor dos prédios transaccionados por concelhos da sub-região da Península de
Setúbal (euros por habitante)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Alcoch
ete
Almada
Barreir
o
Moita
Montijo
Palmela
Seixal
Sesimbra
Setúbal
20032004
Gráfico 8 Valor dos prédios transaccionados por concelhos da sub-região do Oeste
(euros por habitante)
0500
100015002000250030003500400045005000
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.2 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.2 – ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
31
Gráfico 9 Valor dos prédios transaccionados por concelhos da sub-região do Médio Tejo
(euros por habitante)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Tomar
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20032004
Gráfico 10
Valor dos prédios transaccionados por concelhos da sub-região da Lezíria do Tejo (euros por habitante)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
32
a) Abastecimento de Água
Gráfico 11 Cobertura: população com acesso domiciliário a água (em %)
88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20042003200220012000
O acesso domiciliário a água é praticamente universal na Região, sendo a taxa de
cobertura bastante superior à média nacional (99% para a RLVT e 92% para Portugal
em 2004). Ao longo do período em análise e apesar deste panorama positivo, deve-se
salientar o pequeno retrocesso nas sub-regiões da Grande Lisboa e Península de
Setúbal nos anos de 2002 e 2003, mas que em 2004 voltam a retomar, e mesmo a
atingir, valores mais altos. As sub-regiões da Península de Setúbal e da Lezíria do
Tejo continuam a apresentar os valores mais baixos no contexto regional, ambas com
98,4%. Ao nível municipal, é de referir que grande parte dos concelhos atingiu em
2004 os 100% de cobertura, no entanto destacam-se ainda de forma desfavorável e
atendendo aos valores percentuais que apresentam, os concelhos de Palmela (90%),
Montijo (94%) e Azambuja (95%).
Nota: Os dados do concelho de Loures em 2000 incluem o concelho de Odivelas
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
33
Gráfico 12
Cobertura: população com acesso domiciliário a água por concelhos na sub-região da Grande Lisboa (em %)
98,5
99
99,5
100
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20032004
Gráfico 13 Cobertura: população com acesso domiciliário a água
por concelhos na sub-região da Península de Setúbal (em %)
84
86
88
90
92
94
96
98
100
Alcoch
ete
Almada
Barreir
o
Moita
Montijo
Palmela
Seixal
Sesimbra
Setúbal
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
34
Gráfico 14
Cobertura: população com acesso domiciliário a água por concelhos na sub-região do Oeste (em %)
97
97,5
98
98,5
99
99,5
100
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20032004
Gráfico 15
Cobertura: população com acesso domiciliário a água por concelhos na sub-região do Médio Tejo (em %)
94
95
96
97
98
99
100
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Tomar
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
35
Gráfico 16
Cobertura: população com acesso domiciliário a água por concelhos na sub-região da Lezíria do Tejo (em %)
94
95
96
97
98
99
100
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
36
Gráfico 17
Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água (euros por habitante)
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20042003200220012000
Este indicador, pela sua natureza, pode apresentar oscilações relevantes entre anos
sucessivos. A sua utilização para comparar apenas dois anos deve, por isso, ser
prudente.
A média anual de euros por habitante dispendidos pelo conjunto das Câmaras
Municipais da RLVT com protecção do recurso de água começou a diminuir de uma
forma acentuada a partir de 2001/2002, passando de 18 euros ao valor mínimo de
10,4 euros, em 2003. Em 2004 dá-se um ligeiro aumento, mas nunca atingindo os
valores do início da década, predominando uma tendência de desinvestimento relativo.
A RLVT continua a posicionar-se aquém da média nacional apesar de esta ter
demonstrado também uma diminuição no mesmo período.
A nível regional, e também sub-regional, existem disparidades inter-municipais
elevadas, o concelho de Constância atinge em 2004 uma média de 110 euros por
habitante e o concelho de Cascais e Sintra 0,1 Euros por habitante.
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
37
As baixas capitações registadas parecem revelar um desinvestimento relativo das
autarquias num domínio de extrema importância para a saúde e qualidade de vida da
população.
Gráfico 18
Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água por concelhos na sub-região da Grande Lisboa
(euros por habitante)
05
101520253035404550556065707580
Amadora Cascais Lisboa Mafra Odivelas Sintra Vila Francade Xira
20032004
Gráfico 19 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água
por concelhos na sub-região da Península de Setúbal (euros por habitante)
05
10
1520
25
3035
40
4550
5560
65
70
Alcochete Almada Barreiro Moita Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
38
Gráfico 20 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água
por concelhos na sub-região do Oeste (euros por habitante)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Sobral d
e Monte
Agraço
20032004
Gráfico 21 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água
por concelhos na sub-região do Médio Tejo (euros por habitante)
05
101520253035404550556065707580859095
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
39
Gráfico 22 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água
por concelhos na sub-região da Lezíria do Tejo (euros por habitante)
0102030405060708090
100110120
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ourém
Sardoal
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
40
Gráfico 23 Tratamento: % de caudal captado sujeito a tratamento
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20042003200220012000
Nos anos de 2000 e 2001 foi bastante positiva a situação da RLVT no que se refere ao
tratamento do caudal captado para abastecimento humano, sempre superior ao valor
registado a nível nacional. Em 2002 a Região regista um ligeiro decréscimo,
recuperando depois em 2003 em que atinge o valor máximo dos últimos 5 anos:
96,4%. Em 2004 volta a descer para os 89,5%, descida esta que se deve às sub-
regiões do Médio Tejo, Lezíria do Tejo e Oeste. A falta de dados para muitos
concelhos da Lezíria do Tejo, bem como situações irregulares de alguns concelhos
com descidas na ordem dos 70%, entre 2003 e 2004, não permitem uma análise
segura destes resultados.
Nas sub-regiões da Grande Lisboa e da Península de Setúbal, em que no início da
década o tratamento do caudal captado era da ordem dos 100%, apresentam uma
ligeira descida em 2003 (99,7%) e 2004 (99,5%), devido à inclusão do concelho de
Mafra na Grande Lisboa e cujo tratamento atinge apenas os 93%, acrescido de uma
descida no concelho de Cascais de 100% em 2003 para 90% em 2004.
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
41
Se a maior parte dos municípios da Região afirmaram garantir taxas de tratamento de
100%, ainda persistem situações menos favoráveis, já registadas em anos anteriores,
como Peniche, Azambuja e Torres Novas. Registe-se algumas situações novas - e
que causam alguma perplexidade - para municípios que já tinham atingido os 100%
em 2003 e que em 2004 sofreram uma descida, como é o caso de Cascais, Abrantes,
Cadaval, Alcobaça, Entroncamento, Sardoal, Tomar, Cartaxo e Santarém.
Gráfico 24
% de caudal captado sujeito a tratamento por concelhos da Grande Lisboa
85
90
95
100
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
42
Gráfico 25 % de caudal captado sujeito a tratamento
por concelhos do Oeste
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20032004
Gráfico 26 % de caudal captado sujeito a tratamento
por concelhos do Médio Tejo
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Tomar
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
43
b) Drenagem e Tratamento de Águas Residuais
Gráfico 27 Cobertura: população servida com sistemas de drenagem de águas residuais (em%)
50,0 55,0 60,0 65,0 70,0 75,0 80,0 85,0 90,0 95,0 100,0
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20042003200220012000
O progresso verificado neste domínio na Região de Lisboa e Vale do Tejo, entre 2000
e 2004, foi muito reduzido (o grau de cobertura passou de 91,0% para 91,6%).
Verifica-se que persistem assimetrias relevantes entre sub-regiões e entre concelhos.
Se na Grande Lisboa a cobertura é praticamente total (98,1% em 2004) e a Península
de Setúbal apresenta um valor inferior (92,2%), não podemos deixar de salientar o
ligeiro retrocesso nos dois últimos anos. As situações mais problemáticas continuam a
registar-se nas sub-regiões do Vale do Tejo, com taxas de cobertura entre os 58,9% e
os 73,9% em 2004, valores ainda muito aquém do que é desejado para um país
desenvolvido. Registe-se, no entanto, o esforço da sub-região Oeste, com um
crescimento, ainda que mais lento que o desejado, de 80,7% em 2000 para 86,8% em
2004.
É de salientar os concelhos com uma cobertura ainda muito baixa face à média
regional: destaque na AML para Mafra (74%), Palmela (73%) e Sesimbra (70%); no
Oeste para Sobral de Monte Agraço (60%); no Médio Tejo para Tomar (35%), Ourém
(37%) e a pior situação de toda a região em Ferreira do Zêzere (12%); na Lezíria do
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
44
Tejo para os concelhos de Coruche (55%), Chamusca (59%) e Salvaterra de Magos
(60%).
Gráfico 28 % de população servida com sistemas de drenagem de águas residuais por concelhos
da Grande Lisboa
50
60
70
80
90
100
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20032004
Gráfico 29 % de população servida com sistemas de drenagem de águas residuais por concelhos
da Península de Setúbal
50
60
70
80
90
100
Alcoch
ete
Almada
Barreir
o
Moita
Montijo
Palmela
Seixal
Sesimbra
Setúbal
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
45
Gráfico 30 % de população servida com sistemas de drenagem de águas residuais por concelhos
do Oeste
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20032004
Gráfico 31 % de população servida com sistemas de drenagem de águas residuais por concelhos
do Médio Tejo
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Tomar
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
46
Gráfico 32 % de população servida com sistemas de drenagem de águas residuais por concelhos
da Lezíria do Tejo
40
50
60
70
80
90
100
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
47
Gráfico 33 Tratamento: % de população servida com estações de tratamento de águas residuais
20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20042003200220012000
A RLVT, que veio a registar desde 2000 uma melhoria da % de população servida com
estações de tratamento de águas residuais, embora com ritmos diversificados entre as
sub-regiões, sofreu uma ligeira quebra, passando de 75,9% em 2003 para 73,5% em
2004, apesar de manter ainda uma percentagem superior à registada no país (apenas
61,7% em 2004). A sub-região da Grande Lisboa continua a destacar-se de forma
positiva, atingindo o seu máximo em 2003 com 90%, apesar de descer em 2004 para
os 87,5%. No pólo oposto, a Península de Setúbal apresenta ainda uma média muito
baixa (50,2%) embora se deva registar o esforço de subida de 22% de 2000 para
2004. A Lezíria do Tejo registou um crescimento idêntico, passando de 43,9% em
2000 para 58,6% em 2004. Ao contrário, a sub-região do Médio Tejo registou uma
quebra significativa nos últimos anos, depois de em 2002 ter atingido os 62%, desceu
para 55,3% em 2004. As situações mais deficitárias encontram-se nos municípios que
ainda apresentam valores percentuais inferiores a 20% e que se repartem pelas cinco
sub-regiões: Vila Franca de Xira (6%), Moita (10%), Bombarral (14%), Ferreira do
Zêzere (12%), Azambuja (6%) e Coruche (6%).
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
48
Gráfico 34 % de população servida com estações de tratamento de águas residuais por
concelhos da Grande Lisboa
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20032004
Gráfico 35 % de população servida com estações de tratamento de águas residuais por
concelhos da Península de Setúbal
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Alcochete Almada Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
49
Gráfico 36 % de população servida com estações de tratamento de águas residuais por
concelhos do Oeste
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20032004
Gráfico 37 % de população servida com estações de tratamento de águas residuais por
concelhos do Médio Tejo
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Tomar
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
50
Gráfico 38 % de população servida com estações de tratamento de águas residuais por
concelhos da Lezíria do Tejo
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
51
Gráfico 39 Tratamento: Taxa de tratamento de águas residuais domésticas
20 30 40 50 60 70 80 90 100
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20042003200220012000
No período em análise registou-se uma melhoria significativa na RLVT neste domínio,
com uma variação positiva superior a 23%. Apesar da descida em 2002 (para os
66,5%), a Região atinge o seu valor mais alto no tratamento das águas domésticas
residuais em 2004 com 81,2%. Este é o único indicador em que a NUT III Médio Tejo
ocupa, há vários anos, a posição mais favorável no contexto da Região, atingindo os
87,7% em 2004, estando a Grande Lisboa com uma média muito próxima (86,9%). A
sub-região da Península de Setúbal continua a ocupar o lugar menos favorável,
apesar do crescimento registado ao longo dos últimos cinco anos (de 35,5% em 2000
para 58,3% em 2004). Alguns municípios da Região apresentam taxas ainda
claramente deficitárias (inferiores a 30%): Vila Franca de Xira (12,6), Moita (22,8%),
Bombarral(13%), Ourém (16,4%), Azambuja (2,4%) e Coruche (7,2%). De registar a
melhoria significativa de muitos concelhos que em 2004 atingiram os 100%, como
Almada, Sesimbra, Alenquer, Entroncamento, Ferreira do Zêzere e Santarém.
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
52
Gráfico 40 Taxa de tratamento de águas residuais domésticas por concelhos da Grande Lisboa
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20032004
Gráfico 41 Taxa de tratamento de águas residuais domésticas por concelhos da Península de
Setúbal
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Alcochete Almada Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Nota: Não existem dados para o concelho do Barreiro Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
53
Gráfico 42 Taxa de tratamento de águas residuais domésticas por concelhos do Oeste
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20032004
Gráfico 43 Taxa de tratamento de águas residuais domésticas por concelhos do Médio Tejo
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Tomar
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
54
Gráfico 44 Taxa de tratamento de águas residuais domésticas por concelhos da Lezíria do Tejo
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
55
c) Recolha e Reciclagem de Resíduos Sólidos
A falta de informação disponível para os indicadores relativos à cobertura e tratamento
de resíduos sólidos urbanos (não publicados pelo INE) não permitiu uma actualização
desta sub-dimensão de análise no presente relatório. Acrescente-se que a informação
que se encontra disponível permitiu actualizar os indicadores de recolha de resíduos,
mas apenas ao nível das NUTS II e NUTS III, não permitindo uma análise ao nível dos
concelhos da RLVT. O indicador das despesas correntes dos Municípios na gestão
dos resíduos foi o único possível de actualizar a este nível de desagregação.
Gráfico 45
Recolha: Resíduos Sólidos Urbanos recolhidos por habitante (em Kg)
0 100 200 300 400 500 600 700
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península deSetúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale doTejo
Portugal
20052004200320012000
O total de resíduos sólidos urbanos recolhidos anualmente na Região, por habitante
servido, diminuiu aproximadamente 7% entre 2000 (535,7 kg) e 2005 (494,2 kg),
mantendo-se ainda acima dos valores médios nacionais (448,7 kg em 2005). De
salientar que o Médio Tejo continua a apresentar as menores capitações de toda a
Região, enquanto as maiores capitações registam-se, a partir de 2003 na Grande
Lisboa, que ultrapassa a Península de Setúbal, atingindo em 2004 os 534,3 Kg por
habitante.
Fonte: INE – Anuários Estatísticos Nota: Não se encontram disponíveis dados para o ano de 2002
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
56
Gráfico 46 Recolha: Resíduos Sólidos Urbanos com recolha selectiva
(em %)
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20052004200320012000
Tendo agora em conta a recolha selectiva dos resíduos sólidos urbanos (RSU), é clara
a melhoria registada na Região entre 2000 e 2005 (variação positiva de
aproximadamente 18%), distanciada da média nacional, no entanto, ainda a um nível
modesto para uma região europeia. Ao nível das sub-regiões, os valores mais
favoráveis cabem à Grande Lisboa que atinge em 2005 28,3% de resíduos com
recolha selectiva. As sub-regiões mais rurais continuam a apresentar valores muito
baixos, não tendo registado um aumento significativo nos últimos 5 anos (nenhuma
das 3 sub-regiões atingiu ainda os 5% de RSU com recolha selectiva), à semelhança
do que aconteceu na AML.
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Nota: Não se encontram disponíveis dados para o ano de 2002
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
57
Gráfico 47 Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de
resíduos - recolha e tratamento (euros por habitante)
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20042003200220012000
Entre 2000 e 2004 acelerou-se a tendência para o reforço das despesas correntes das
autarquias da RLVT com a recolha e o tratamento de resíduos, em especial a partir de
2002. Se em 2000 se registam 24,2 euros, a capitação alcançada em 2004 atingiu os
39,0 euros por habitante, e que apesar de ligeiramente inferior ao valor de 2003 (41,5),
é claramente superior à capitação do país (com apenas 33 euros por habitante).
Existem, contudo, disparidades intra-regionais relevantes, de facto, só a Grande
Lisboa revelou um aumento significativo (atingindo os 50,5 euros em 2003 e 47 euros
em 2004), a sub-região da Península de Setúbal, que ocupava no início da década a
posição mais favorável no contexto regional, atingindo em 2002 os 36,9 euros,
registou uma descida a partir de 2003, atingindo em 2004 apenas 29 euros por
habitante. De registar o crescimento anual na sub-região Oeste ao longo do período
em análise, ultrapassando em 2004 a Península de Setúbal. As capitações mais
elevadas em 2004 registam-se nos concelhos de Lisboa (87 euros), Oeiras (55 euros),
Palmela (56 euros), Sesimbra (75 euros), Sobral de Monte Agraço (69 euros) e
Peniche (58 euros). Destacam-se, com valores ainda muito baixos, os concelhos de
Alcochete (7 euros), Moita (9 euros), Cadaval (7 euros) e Chamusca (10 euros).
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
58
Gráfico 48 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos por
concelhos da Grande Lisboa (euros por habitante)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20032004
Gráfico 49 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos por
concelhos da Península de Setúbal (euros por habitante)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Alcoch
ete
Almad
a
Barreir
o
Moita
Montijo
Palm
ela
Seixa
l
Sesim
bra
Setúb
al
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
59
Gráfico 50 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos por
concelhos do Oeste (euros por habitante)
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20032004
Gráfico 51 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos por
concelhos do Médio Tejo (euros por habitante)
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Tomar
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
60
Gráfico 52
Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos por concelhos da Lezíria do Tejo (euros por habitante)
0
10
20
30
40
50
60
70
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
61
d) Electricidade Gráfico 53
Consumo: total de consumo doméstico de energia (mil KWH por habitante)
A RLVT, que só em 2001 ultrapassou os mil kWh de consumo doméstico anual médio
de energia por habitante servido (1,03 mil kWh), tem, ao longo do período em análise,
apresentado um crescimento médio anual idêntico ao registado no país. Após a subida
significativa em 2002, atingiu em 2004 o seu valor máximo, com um consumo médio
de energia por habitante de 1,170 mil kWh. As capitações anuais aumentaram também
em todas as sub-regiões, registando já em 2004 valores superiores aos 1,100 mil kWh
por habitante. De destacar as sub-regiões do Oeste e da Lezíria do Tejo,
respectivamente 1,221mil kWh e 1,201 mil kWh, atingidos em 2004 e que ultrapassam
claramente os valores da Grande Lisboa (1,158 mil kWh). Ao nível municipal, os
valores máximos registados continuam a ser nos concelhos de Cascais (1,626),
Óbidos (1,545), Sesimbra (1,494), Mafra (1,405) e Lisboa (1,360). As capitações mais
baixas ocorrem em municípios da Área Metropolitana de Lisboa com presença de
subúrbios desqualificados, como Odivelas (0,889), Amadora (0,907) Vila Franca de
Xira (0,942) e Moita (0,954).
0,500 0,600 0,700 0,800 0,900 1,000 1,100 1,200 1,300
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
20042003200220012000
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
62
Gráfico 54 Consumo doméstico de energia por habitante, por concelhos da Grande Lisboa
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
1,60
1,70
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20032004
Gráfico 55 Consumo doméstico de energia por habitante, por concelhos da Península de Setúbal
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
1,60
Alcoch
ete
Almad
a
Barreir
o
Moita
Montijo
Palm
ela
Seixa
l
Sesim
bra
Setúb
al
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
63
Gráfico 56 Consumo doméstico de energia por habitante, por concelhos do Oeste
0,500,60
0,70
0,800,901,00
1,101,201,30
1,40
1,501,60
Alcoba
ça
Alenqu
er
Arruda
dos V
inhos
Bombar
ral
Cadava
l
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penic
he
Sobral
de Mon
te Agra
ço
Torre
s Ved
ras
20032004
Gráfico 57
Consumo doméstico de energia por habitante, por concelhos do Médio Tejo
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
1,20
1,30
Abrante
s
Alcane
na
Constâ
ncia
Entro
ncam
ento
Ferre
ira do
Zêzer
e
Ourém
Sardo
al
Tomar
Torre
s Nov
as
Vila N
ova d
a Barq
uinha
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.3 QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – QUALIDADE AMBIENTAL GERAL
64
Gráfico 58 Consumo doméstico de energia por habitante, por concelhos da Lezíria do Tejo
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
Almeir
im
Alpiarç
a
Azambu
ja
Benav
ente
Cartax
o
Chamus
ca
Coruch
e
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Mag
os
Santar
ém
20032004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.1 - ATRACTIVIDADE
65
a) Nível nacional
Gráfico 59 Total de dormidas de hóspedes nacionais por 1000 habitantes
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
200520042003200220012000
Este indicador revelou-se algo instável ao longo do período em análise, agravando a
distância em relação à média nacional e com fortes diferenças entre as sub-regiões. A
RLVT, apesar do retrocesso em 2003 e a ligeira subida em 2004, apresenta uma
subida significativa em 2005, atingindo as 766 dormidas de hóspedes nacionais por
habitante, embora ainda longe da média do país, com 1102 dormidas por mil
habitantes no mesmo ano. Se tivermos em conta o aumento registado na RLVT de
2000 a 2005, ele não ultrapassa os 10%. De salientar que, no conjunto da Região, a
sub-região do Oeste tem revelado um crescimento continuo, ultrapassando as
dormidas médias da Grande Lisboa em 2005, com 938 dormidas por mil habitantes. A
sub-região do Médio Tejo, após a descida significativa em 2003, atinge em 2005 o
valor máximo de toda a Região, com uma média de 970 dormidas nacionais. Tendo
em conta os últimos dois anos em análise, os concelhos mais atractivos continuam a
ser Nazaré, Peniche, Cascais e Sesimbra, muito associados ao turismo de sol e praia.
Temos os concelhos de Lisboa, Tomar e Óbidos (este último a registar um grande
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.1 - ATRACTIVIDADE
66
crescimento anual e o valor mais alto de toda a RLVT) associado ao turismo histórico-
cultural, e temos ainda o concelho de Ourém, associado ao turismo religioso.
Apesar de neste relatório a análise ser feita, sempre que possível, ao nível dos
concelhos das 5 sub-regiões da RLVT (NUTS III), a falta de informação estatística
para muitos municípios levou a que aqui se optasse por apresentar os dados por
concelhos agregados para três sub-regiões: AML, Oeste e Vale do Tejo.
Gráfico 60 Total de dormidas de hóspedes nacionais nos concelhos da AML
(por mil habitantes)
0
300
600
900
1200
1500
1800
2100
2400
2700
3000
Cascais
Lisboa
Mafra
Oeiras
Sintra
Almada
Montijo
Palmela
Sesimbra
Setúbal
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.1 - ATRACTIVIDADE
67
Gráfico 61 Total de dormidas de hóspedes nacionais nos concelhos do Oeste
(por mil habitantes)
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
5.500
Alcobaça Caldas daRainha
Nazaré Óbidos Peniche Torres Vedras
20042005
Gráfico 62 Total de dormidas de hóspedes nacionais nos concelhos do Vale do Tejo
(por mil habitantes)
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
Abrantes Ourém Tomar Santarém
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.1 - ATRACTIVIDADE
68
b) Nível internacional Gráfico 63
Total de dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 2500
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
200520042003200220012000
A evolução relativamente moderada que a RLVT tem demonstrado desde o ano de
2000, quanto ao total de dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes (de
1493 dormidas em 2001 passou para 1574 em 2005), só melhorou em 2004. Esta
situação tem sido idêntica à registada no país, com uma evolução também negativa no
início da decada. A subida em 2004 do número de dormidas de hóspedes
estrangeiros, como também a registada ao nível dos hóspedes nacionais, poderá ter
explicação na realização do “Euro 2004”. Ao nível das sub-regiões, o Médio Tejo
continua a ser a sub-região, depois da Grande Lisboa (com 2392 dormidas por mil
habitantes), a registar os valores mais altos e idênticos à média da RLVT, atingindo
em 2005 as 1485 dormidas de hóspedes estrangeiros. Este valor deve-se ao concelho
de Ourém, e ao reforço da sua capacidade atractiva pelo turismo religioso de Fátima,
atingindo as 6166 dormidas em 2005, valor bastante positivo no conjunto da Região
situando-o na 2º posição, depois do concelho de Lisboa (7164) e antes do de Óbidos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.1 - ATRACTIVIDADE
69
(5796), concelho em que a média de dormidas de hóspedes estrangeiros cresceu
significativamente nos últimos anos.
Para este indicador também se optou por apresentar a nível gráfico os dados por
concelhos agregados para três sub-regiões: AML, Oeste e Vale do Tejo.
Gráfico 64 Dormidas de hóspedes estrangeiros nos concelhos da AML
(por mil habitantes)
0500
10001500200025003000350040004500500055006000650070007500
Cascais
Lisboa
Mafra
Oeiras
Sintra
Almada
Montijo
Palmela
Sesimbra
Setúbal
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.1 - ATRACTIVIDADE
70
Gráfico 65
Dormidas de hóspedes estrangeiros nos concelhos do Oeste
(por mil habitantes)
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
5.500
6.000
Alcobaça Caldas daRainha
Nazaré Óbidos Peniche Torres Vedras
20042005
Gráfico 66 Dormidas de hóspedes estrangeiros nos concelhos do Vale do Tejo
(por mil habitantes)
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
5.500
6.000
6.500
Abrantes Ourém Tomar Santarém
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.1 - ATRACTIVIDADE
71
Relativamente à posição da Região de Lisboa (nova NUTSII) no contexto europeu e
tendo em conta a informação disponível, os gráficos seguintes permitem-nos salientar
a dependência do turismo internacional nesta Região (65% das dormidas em 2003). A
Região de Lisboa é apenas superada por regiões capitais extremamente turísticas
como Viena, Amesterdão, Budapeste e Bruxelas, também elas capitais de países de
pequena dimensão. Contrariamente, destacam-se regiões como Madrid, Berlim,
Estocolmo e Helsínquia que não atingem os 50% de dormidas de hóspedes
estrangeiros, ou até mesmo Roma e Paris, cujos hóspedes nacionais são de extrema
importância para a actividade deste sector.
Quanto ao nº de camas em estabelecimentos hoteleiros e similares face ao total de
camas disponíveis, a Região de Lisboa com mais de 50% de oferta neste segmento
revela uma diferenciação significativa do tipo de alojamentos turísticos. Cerca de 40%
das camas existentes encontram-se repartidas por parques de campismo, turismo
residencial e turismo de habitação, característico de uma região diferenciada ao nível
do território (urbana, rural e com uma extensão de praia significativa). A maioria das
regiões capitais parecem não oferecer uma diferenciação de estabelecimentos
hoteleiros como a Região de Lisboa.
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.1 - ATRACTIVIDADE
72
Gráfico 67
% de dormidas de hóspedes estrangeiros, em hotéis e parques de campismo, face ao
total de dormidas (2003)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Viena
R.Bruxelas
Sofia
Chipre
Praga
Berlim
Dinamarca
Estónia
Madrid
Atenas
Helsínquia
Paris
Budapeste
Roma
Lituânia
Luxemburgo
Letónia
Amesterdão
Varsóvia
R.Lisboa
Bucareste
Estocolmo
Eslovénia
Bratislava
Fonte: EUROSTAT 2005
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.1 - ATRACTIVIDADE
73
Gráfico 68
% de camas em hotéis e estabelecimentos similares face ao total de camas, em 2003
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Viena
R.Bruxelas
Sofia
Chipre
Praga
Berlim
Dinamarca
Estónia
Madrid
Atenas
Helsínquia
Paris
Budapeste
Dublin
Roma
Lituânia
Luxemburgo
Letónia
Malta
Amesterdão
Varsóvia
R.Lisboa
Bucareste
Estocolmo
Eslovénia
Bratislava
Londres
Fonte: EUROSTAT 2005
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
74
a) Tele-serviços Gráficos 69 e 70
Televisão por cabo: n.º de alojamentos cablados
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Vale do Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Milhares
200520042003200220012000
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
RLVT
Portugal
Milhares
200520042003200220012000
Fonte: ANACOM - 2007
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
75
Gráficos 71 e 72 Televisão por cabo: n.º de assinantes
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800
Vale do Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Milhares
200520042003200220012000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
RLVT
Portugal
Milhares
200520042003200220012000
Fonte: ANACOM - 2007
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
76
Gráficos 73 Televisão por cabo: n.º de assinantes por mil habitantes
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
Vale do Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
200520042003200220012000
A posição favorável da RLVT no contexto nacional continua a basear-se nos
resultados das duas NUTIII da Área Metropolitana de Lisboa, tendo ambas
ultrapassando o valor dos 250 assinantes por mil habitantes, em 2005. A NUTIII
Oeste, e sobretudo as duas sub-regiões do Vale do Tejo (aqui consideradas de forma
conjunta), possuem taxas de penetração muito inferiores às que se verificam na AML.
Refira-se, que apesar do crescimento do nº de assinantes por mil habitantes ao longo
do período em análise, houve uma ligeira quebra de 2003 para 2004, no entanto a
média regional continua superior à média registada no país.
Quanto ao número de alojamentos cablados, a RLVT apresenta a maior cobertura a
nível nacional, representando 52% do total de alojamentos cablados no país. A maior
cobertura do território regional é assegurada pela Grande Lisboa e pela Península de
Setúbal.
Fonte: ANACOM - 2007
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
77
Gráfico 74
Total de caixas multibanco por 1000 habitantes
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
200520042003200220012000
Ao longo do período em análise, a Região de Lisboa e Vale do Tejo tem registado um
aumento significativo, ainda que regular, do total de caixas Multibanco por mil
habitantes, atingindo, em 2005, a média de 1,22 caixas, muito superior à média
verificada no país, que só neste ano atingiu 1 caixa por mil habitantes. Mantém-se as
assimetrias, com a Grande Lisboa a atingir o valor máximo de 1,39 caixas por mil
habitantes enquanto o Médio Tejo chegou apenas a 0,96. De registar que houve uma
melhoria significativa na maioria dos concelhos, mas continua a ser o concelho de
Lisboa a deter, de forma destacada, a primeira posição (2,5 caixas por mil habitantes),
seguindo-se o concelho de Alcochete, que registou uma subida muito significativa a
partir de 2003, apresentando o valor de 2,2 caixas por mil habitantes em 2005.
Registam-se valores ainda baixos (inferiores a 0,5) nos concelhos de Ferreira do
Zêzere e Alpiarça.
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
78
Gráfico 75 N.º de caixas Multibanco por concelhos da Grande Lisboa
(por 1000 habitantes)
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20042005
Gráfico 76
N.º de caixas Multibanco por concelhos da Península de Setúbal
(por 1000 habitantes)
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Alcoch
ete
Almada
Barreir
o
Moita
Montijo
Palmela
Seixal
Sesimbra
Setúbal
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
79
Gráfico 77 N.º de caixas Multibanco por concelhos do Oeste
(por 1000 habitantes)
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20042005
Gráfico 78 N.º de caixas Multibanco por concelhos do Médio Tejo
(por 1000 habitantes)
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Tomar
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
80
Gráfico 79 N.º de caixas Multibanco por concelhos da Lezíria do Tejo
(por 1000 habitantes)
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
81
b) Inserção internacional Gráfico 80
Valor do comércio internacional intra e extra-comunitário
(euros por habitante)
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Portugal
200520042003200220012000
O valor do comércio internacional (intra e extra-comunitário) da RLVT por habitante,
que no início da década atingiu os 11 080 euros por habitante, sofreu uma quebra
significativa em 2002 e 2003, só recuperando a partir de 2004 e atingindo em 2005 o
valor máximo de 11 443 euros por habitante. A evolução negativa registada na RLVT
teve igual expressão no todo nacional, que também só em 2005 atingiu o valor mais
alto dos últimos 6 anos (7 261 euros), apesar de registar ainda uma capitação muito
abaixo da RLVT.
Apesar de se ter registado um ligeiro recuo, de 2001 para 2002, em todas as sub-
regiões (excepto a Lezíria do Tejo), todas revelam uma subida em 2004 regressando
assim aos valores de 2001. Destaque-se a Península de Setúbal que não recuperou
da mesma forma e apresenta em 2005 um retrocesso significativo (desce dos 8 125
para os 6 642), com explicação na descida do concelho de Palmela (que passa de 58
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
82
396 em 2004 para 43 968 em 2005) afectado pela diminuição da produção da Auto-
Europa.
A sub-região da Grande Lisboa continua a destacar-se claramente das restantes,
obtendo uma capitação no último ano de 15 517 euros devido, em especial, aos
concelhos de Lisboa e Oeiras. Destaque para a Lezíria do Tejo, que ocupa desde
2003 o 2º lugar no ranking regional, ultrapassando a Península de Setúbal. Esta
posição encontra justificação no facto de tratar-se de uma região mais industrializada e
com a presença de unidades industriais, em especial nos concelhos da Azambuja e
Benavente.
Gráfico 81
Valor do comércio internacional por concelhos da Grande Lisboa
(euros por habitante)
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
83
Gráfico 82 Valor do comércio internacional por concelhos da Península de Setúbal
(euros por habitante)
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
55000
60000
Alcoch
ete
Almad
a
Barreir
o
Moita
Montijo
Palmela
Seixal
Sesimbra
Setúbal
20042005
Gráfico 83 Valor do comércio internacional por concelhos do Oeste
(euros por habitante)
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
Alcobaça
Alenquer
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B 4.2 - CONECTIVIDADE
84
Gráfico 84 Valor do comércio internacional por concelhos do Médio Tejo
(euros por habitante)
0
3.000
6.000
9.000
12.000
15.000
18.000
21.000
24.000
27.000
30.000
Abrante
s
Alcane
na
Constâ
ncia
Entronc
amen
to
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Tomar
Torre
s Nov
as
20042005
Gráfico 85
Valor do comércio internacional por concelhos da Lezíria do Tejo
(euros por habitante)
05000
1000015000200002500030000350004000045000500005500060000650007000075000800008500090000
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
85
Gráfico 86 N.º de acidentes com vitimas por 1000 habitantes
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Continente
200520042003200220012000
Gráfico 87
N.º de acidentes com vitimas mortais por 10 000 habitantes
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Continente
200520042003200220012000
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
86
Gráfico 88 N.º de mortos por 100 acidentes de viação com vitimas
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Península de Setúbal
Grande Lisboa
Região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo
Continente
200520042003200220012000
Os indicadores dos totais de “acidentes com vítimas”, “acidentes com vítimas mortais”
e “n.º de mortos por 100 acidentes com vítimas” registados na RLVT, constituem
indicadores directos da segurança nas estradas, e indirectos sobre os níveis de
desenvolvimento da Região, numa óptica que engloba um conjunto diversificado de
factores, desde a qualidade da rede viária existente, até à própria cultura cívica
prevalecente nos nossos automobilistas.
De forma geral, a RLVT tem acompanhado o país, num crescimento positivo da
redução do número de acidentes e de mortos rodoviários, embora na Região o número
de acidentes com vítimas por mil habitantes ao longo do período em análise seja
ligeiramente superior à média nacional, em 2005 a Região registou uma média de
acidentes igual à do Continente (3,5). Quanto ao número de acidentes com vítimas
mortais por 10000 habitantes, a RLVT registou sempre valores inferiores aos do
continente nos últimos 6 anos, reduzindo quase para metade (de 1,2 em 2000 para 0,8
em 2005). Numa análise mais pormenorizada, através do indicador do número de
mortos por 100 acidentes com vítimas, apesar de verificar-se uma descida no período
em análise, em 2005 esta tendência inverte-se, registando-se um aumento da média
do nº de mortos por 100 acidentes na RLVT, e também no continente.
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
87
Numa análise ao nível das sub-regiões é muito evidente o destaque da Lezíria do
Tejo, apresentando em 2 indicadores os valores mais elevados da Região: no número
de acidentes com vítimas registou, em 2005, 5,3 acidentes por mil habitantes e no
número de mortos por 100 acidentes com vítimas registou 4,7 mortos, enquanto a
média da RLVT foi de 2,4 mortos. Apenas no indicador do n.º de acidentes com
vítimas mortais por 10000 habitantes, a sub-região do Médio Tejo ultrapassa a lezíria
desde o ano de 2004.
Quanto aos concelhos da Grande Lisboa em que se verificaram mais acidentes com
vítimas (por mil habitantes), destacam-se: Lisboa (4,9), Mafra (4,2) e Oeiras (3,2),
apesar de uma ligeira diminuição registada em 2005. Destaque ainda para os
concelhos da Amadora e de Loures, cujo o número de acidentes com vítimas
aumentou de 2004 para 2005. Refira-se que o concelho da Amadora foi ao longo do
período em análise o concelho com menos acidentes nesta sub-região, perdendo em
2005 esta posição.
Na Península de Setúbal, registou-se um maior número de acidentes em Palmela
(5,6), no Montijo (4,5) e em Alcochete (3,7), sendo que esta sub-região foi a única que
viu diminuir o nº de acidentes em todos os seus concelhos de 2004 para 2005.
No Oeste, o número médio de acidentes por 1000 habitantes é já, na maioria dos
concelhos, superior ao da Área Metropolitana de Lisboa, registando-se um maior
número de acidentes em concelhos como Óbidos (7,4), Alcobaça (6,1) e Sobral de
Monte Agraço (4,7). O concelho do Bombarral, que em 2004 era o segundo concelho
com maior número de acidentes nesta sub-região, diminuiu significativamente de 2004
para 2005 (de 6,7 para 4,6).
No Vale do Tejo, que são as duas sub-região da RLVT com um maior número de
acidentes com vítimas por mil habitantes (superior aos 4 acidentes por mil habitantes
em 2005), destaque no Médio Tejo para os concelhos Ferreira do Zêzere (7), Sardoal
(6) e Constância (5,8), e na Lezíria para os concelhos de Benavente (6,8) e Azambuja
(5,5). Refira-se, que o valor mais baixo nesta sub-região é de 4,5 acidentes com
vítimas por mil habitantes, registado no concelho de Almeirim.
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
88
Este indicador merece também uma comparação a nível europeu, apesar dos dados
disponíveis respeitarem apenas à nova NUTS II – Região de Lisboa, o que desde já
faz diminuir a posição negativa que a região capital portuguesa tinha no panorama
europeu. Em 2001 a RLVT ocupava na Europa dos 27 o 2º lugar em acidentes e
mortes nas estradas, a par da Eslovénia, e com a Região de Londres a ocupar o 1º
lugar. Em 2003, e tendo em conta apenas o nº de mortos por milhão de habitantes, a
Região de Lisboa salta para meio da tabela, com cerca de 70 mortos, ultrapassada
pelos novos países da União Europeia e por algumas regiões capitais como Londres,
Dublin e Helsínquia.
Se tivermos em conta a densidade das auto-estradas, a RLVT ocupava já em 2001
uma posição privilegiada na Europa dos 27, na 7ºposição. Os valores agora
disponíveis, de 2003, e apenas para a Região de Lisboa, situam-na na 1ª posição,
atingindo mais de 22Km de auto-estrada por 100km². O cruzamento destes dados
torna difícil entender o registo tão elevado de acidentes com vítimas e mortos numa
região com qualidade rodoviária significativa, o que nos pode levar a interpretar, e já
referido em anteriores relatórios, que se trata, acima de tudo, de um problema de
condução e de cultura dos nossos automobilistas.
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
89
Gráfico 89 N.º de acidentes com vitimas por concelhos da Grande Lisboa
(por 1000 habitantes)
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca
de Xira
20042005
Gráfico 90 N.º de acidentes com vitimas por concelhos da Península de Setúbal
(por 1000 habitantes)
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,05,56,06,57,0
Alcoch
ete
Almad
a
Barreir
o
Moita
Montijo
Palm
ela
Seixa
l
Sesim
bra
Setúb
al
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
90
Gráfico 91 N.º de acidentes com vitimas por concelhos do Oeste
(por 1000 habitantes)
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,05,56,06,57,07,58,08,5
Alcobaça
Alenque
r
Arruda d
os Vinh
os
Bombar
ral
Cadaval
Caldas
da Rain
ha
Lourin
hã
Nazaré
Óbidos
Penich
e
Sobral d
e Monte
Agraço
Torres
Vedras
20042005
Gráfico 92
N.º de acidentes com vitimas por concelhos do Médio Tejo
(por 1000 habitantes)
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,05,56,06,57,07,5
Abrantes
Alcanen
a
Constâ
ncia
Entronca
mento
Ferreir
a do Zê
zere
Ourém
Sardoal
Tomar
Torres
Novas
Vila Nova
da Barq
uinha
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
91
Gráfico 93 N.º de acidentes com vitimas por concelhos da Lezíria do Tejo
(por 1000 habitantes)
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,05,56,06,57,07,5
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benaven
te
Cartaxo
Chamusc
a
Coruche
Golegã
Rio Maio
r
Salvate
rra de
Magos
Santar
ém
20042005
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
92
Gráfico 94 Densidade das auto-estradas nas regiões capitais europeias
(n.º de Km por 100Km²)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Viena R.Bruxelas
Sofia Chipre Praga Berlim
Dinamarca Madrid
Helsínquia Paris
Budapeste Dublin Roma
Lituânia Luxemburgo Amesterdão
Varsóvia R.Lisboa
RLVT Bucareste Estocolmo Eslovénia Bratislava
Londres Atenas
20012003
Fonte: EUROSTAT - 2006
Km
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
93
Gráfico 95 Mortes nas estradas nas regiões capitais europeias
por milhão de habitantes em 2003
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100110120130140150160170 180 190 200 210 220230
Viena R.Bruxelas
Sofia Chipre Praga Berlim
Dinamarca Estónia Madrid
Helsínquia Paris
Budapeste Dublin Roma
Lituânia Luxemburgo
Letónia Malta
Amesterdão Varsóvia R.Lisboa
Bucareste Estocolmo Eslovénia Bratislava Londres
N.º
Fonte: EUROSTAT - 2006
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
94
O seguinte gráfico permite-nos visualizar o tipo de transporte utilizado nas
deslocações para o trabalho em algumas cidades das regiões europeias, a dois níveis:
dos que vivem dentro das cidades, e dos que vivem na 2ª coroa (caracterizado pelo
EUROSTAT por Área Urbana Alargada). Lisboa ultrapassa os 40% de uso de
transporte privado apesar da maioria dos que vivem na 2ª coroa já utilizarem
preferencialmente os transportes públicos.
Gráfico 96
Principal meio de transporte utilizado nas deslocações para o trabalho AUA – Área Urbana Alargada (definição EUROSTAT)
Fonte: EUROSTAT - 2005
■ Transporte privado a motor ■ Transporte público ■ Bicicleta e a pé ■ Outros
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Praga (AUA)
Praga (cidade)
Copenhaga (AUA)
Copenhaga (cidade)
Tallinn (AUA)
Tallinn (cidade)
Madrid (AUA)
Madrid (cidade)
Barcelona (AUA)
Barcelona (cidade)
Estocolmo (AUA)
Estocolmo (cidade)
Lisboa (AUA)
Lisboa (cidade)
Amesterdão (AUA)
Amesterdão (cidade)
Berlin (AUA)
Berlim (cidade)
Hamburgo (AUA)
Hamburgo (cidade)
Luxemburgo (AUA)
Luxemburgo (cidade)
Graz (AUA)
Graz (cidade)
Viena (cidade)
Nicósia -Chipre (cidade)
Budapeste (AUA)
Budapeste (cidade)
Manchester (cidade)
Glasgow (cidade)
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
95
Gráfico 97 N.º de passageiros comerciais nos aeroportos
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005
LisboaPortugal
Gráfico 98
Carga comercial registada nos aeroportos
(em toneladas)
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005
LisboaPortugal
Fonte: ANA – 2005 / INE – Anuários Estatísticos
Fonte: ANA – 2005 / INE – Anuários Estatísticos
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.3 - MOBILIDADE
96
Quanto ao tráfego de passageiros do Aeroporto da Portela, continua a verificar-se um
aumento significativo, atingindo em 2005 mais de 11 milhões de passageiros. Em
relação à carga comercial em tráfego, que estabilizou nos últimos anos, sofreu em
2005 uma diminuição, provavelmente devido ao facto de o aeroporto estar a atingir
uma situação limite nesta área.
Se tivermos em conta os valores disponíveis das regiões capitais europeias quanto ao
número de passageiros nos seus aeroportos, em 2004, Lisboa continua a ocupar uma
posição bastante baixa, ao mesmo nível que Atenas, superando apenas algumas
capitais europeias dos novos países da União.
Gráfico 99 N.º de passageiros comerciais nos aeroportos das capitais europeias - 2004
(em milhares)
Fonte: EUROSTAT - 2006
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
55000
60000
65000
Chi
pre
Prag
aBe
rlim
Din
amar
ca
Estó
nia
Mad
rid
Hel
sínq
uia
Paris
Aten
as
Buda
pest
e
Dub
lin
Rom
aLi
tuân
ia
Luxe
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Letó
nia
Mal
ta
Ames
terd
ão
Vars
óvia
R.L
isbo
a
Buca
rest
e
Esto
colm
oEs
lové
nia
Lond
res
N.º Pass.Internacionais
N.º Pass.Nacionais
ÍNDICE DE GRÁFICOS
97
Gráfico nº Designação Pág
1 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da biodiversidade e das paisagens (euros por habitante) 2000 - 2004
25
2 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da biodiversidade e das paisagens (euros por habitante), concelhos da AML 2003-2004 26
3 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da biodiversidade e das paisagens (euros por habitante) concelhos do Oeste 2003-2004 27
4 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da biodiversidade e das paisagens (euros por habitante) concelhos do Vale do Tejo 2003-2004 27
5 Valor dos prédios transaccionados (euros por habitante) 2000 - 2004 28
6 Valor dos prédios transaccionados (euros por habitante) concelhos da Grande Lisboa 2003-2004 29
7 Valor dos prédios transaccionados (euros por habitante) concelhos da Península de Setúbal 2003-2004 30
8 Valor dos prédios transaccionados (euros por habitante) concelhos do Oeste 2003-2004 30
9 Valor dos prédios transaccionados (euros por habitante) concelhos do Médio Tejo 2003-2004 31
10 Valor dos prédios transaccionados (euros por habitante) concelhos da Lezíria do Tejo 2003-2004 31
11 Cobertura: % população com acesso domiciliário a água, 2000 - 2004 32
12 Cobertura: % população com acesso domiciliário a água, concelhos da Grande Lisbia 2003-2004 33
13 Cobertura: % população com acesso domiciliário a água, concelhos da Península de Setúbal 2003-2004 33
14 Cobertura: % população com acesso domiciliário a água, concelhos do Oeste 2003-2004 34
15 Cobertura: % população com acesso domiciliário a água, concelhos do Médio Tejo 2003-2004 34
16 Cobertura: % população com acesso domiciliário a água, concelhos da Lezíria do Tejo 2003-2004 35
17 Despesas: Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água (euros por habitante), 2000 - 2004 36
18 Despesas: Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água (euros por habitante) concelhos da Grande Lisboa 2003-2004 37
19 Despesas: Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água (euros por habitante) concelhos da Península de Setúbal 2003-2004 37
20 Despesas: Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água (euros por habitante), concelhos do Oeste 2003-2004 38
21 Despesas: Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água (euros por habitante), concelhos do Médio Tejo 2003-2004 38
ÍNDICE DE GRÁFICOS
98
22 Despesas: Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água (euros por habitante), concelhos da Lezíria do Tejo 2003-2004 39
23 Tratamento: caudal captado sujeito a tratamento (%), 2000-2004 40
24 Tratamento: caudal captado sujeito a tratamento (%), Grande Lisboa 41
25 Tratamento: caudal captado sujeito a tratamento (%), Oeste 42
26 Tratamento: caudal captado sujeito a tratamento (%), Médio Tejo 42
27 Cobertura: % população servida com sistemas de drenagem de águas residuais, 2000 - 2004 43
28 Cobertura: % população servida com sistemas de drenagem de águas residuais, Grande Lisboa, 2003 - 2004 44
29 Cobertura: % população servida com sistemas de drenagem de águas residuais, Península de Setúbal, 2003 - 2004 44
30 Cobertura: % população servida com sistemas de drenagem de águas residuais, Oeste, 2003 - 2004 45
31 Cobertura: % população servida com sistemas de drenagem de águas residuais, Médio Tejo, 2000 - 2004 45
32 Cobertura: % população servida com sistemas de drenagem de águas residuais, Lezíria do Tejo, 2000 - 2004 46
33 Tratamento: % população servida com estações de tratamento de águas residuais , 2000 - 2004 47
34 Tratamento: % população servida com estações de tratamento de águas residuais, Grande Lisboa 2003-2004 48
35 Tratamento: % população servida com estações de tratamento de águas residuais, Península de Setúbal 2003-2004 48
36 Tratamento: % população servida com estações de tratamento de águas residuais , Oeste, 2003-2004 49
37 Tratamento: % população servida com estações de tratamento de águas residuais, Médio Tejo, 2003-2004 49
38 Tratamento: % população servida com estações de tratamento de águas residuais , Lezíria do Tejo, 2003-2004 50
39 Tratamento: Taxa de tratamento de águas residuais domésticas, 2000-2004 51
40 Tratamento: Taxa de tratamento de águas residuais domésticas, Grande Lisboa, 2003-2004 52
41 Tratamento: Taxa de tratamento de águas residuais domésticas, Península de Setúbal, 2003-2004 52
42 Tratamento: Taxa de tratamento de águas residuais domésticas, Oeste, 2003-2004 53
43 Tratamento: Taxa de tratamento de águas residuais domésticas, Médio Tejo, 2003-2004 53
44 Tratamento: Taxa de tratamento de águas residuais domésticas, Lezíria do Tejo, 2003-2004 54
45 Recolha: RSU recolhidos por habitante (Kg) 2000-2005 55
46 Recolha: RSU com recolha selectiva (em %) 2000 - 2005 56
47 Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos (recolha e tratamento) (euros por habitante ), 2000 - 2004 57
48 Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos (recolha e tratamento) (euros por habitante ), Grande Lisboa 58
ÍNDICE DE GRÁFICOS
99
49 Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos (recolha e tratamento) (euros por habitante ), Península de Setúbal 58
50 Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos (recolha e tratamento) (euros por habitante ), Oeste 59
51 Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos (recolha e tratamento) (euros por habitante ), Médio Tejo 59
52 Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos (recolha e tratamento) (euros por habitante ), Lezíria do Tejo 60
53 Consumo: total de consumo doméstico de energia per capita (Kw/h por habitante), 2000 - 2004 61
54 Consumo: total de consumo doméstico de energia per capita (Kw/h por habitante), Grande Lisboa 62
55 Consumo: total de consumo doméstico de energia per capita (Kw/h por habitante), Península de Setúbal 62
56 Consumo: total de consumo doméstico de energia per capita (Kw/h por habitante), Oeste 63
57 Consumo: total de consumo doméstico de energia per capita (Kw/h por habitante), Médio Tejo 63
58 Consumo: total de consumo doméstico de energia per capita (Kw/h por habitante), Lezíria do Tejo 64
59 Total de dormidas de hóspedes nacionais por 1000 habitantes, 2000 - 2005 65
60 Total de dormidas de hóspedes nacionais por 1000 habitantes, AML 66
61 Total de dormidas de hóspedes nacionais por 1000 habitantes, Oeste 67
62 Total de dormidas de hóspedes nacionais por 1000 habitantes, Vale do Tejo 67
63 Total de dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes, 2000 - 2005 68
64 Total de dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes, AML 69
65 Total de dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes, Oeste 70
66 Total de dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes, Vale do Tejo 70
67 % de dormidas de hóspedes estrangeiros em hotéis e parques de campismo face ao total de dormidas, nas regiões capitais europeias (2003) 72
68 % de camas em hotéis e estabelecimentos similares face ao total de camas, nas regiões capitais europeias (2003) 73
69 e 70 Televisão por cabo: N.º de alojamentos cablados, 2000 - 2005 74
71 e 72 Televisão por cabo: N.º de assinantes, 2000 - 2005 75
73 Televisão por cabo: N.º de assinantes por mil habitantes, 2000 - 2005 76
74 Total de caixas multibanco por 1000 habitantes, 2000 - 2005 77
75 Total de caixas multibanco por 1000 habitantes, por concelhos da Grande Lisboa, 2004 - 2005 78
76 Total de caixas multibanco por 1000 habitantes, por concelhos da Península de Setúbal, 2004 - 2005 78
77 Total de caixas multibanco por 1000 habitantes, por concelhos do Oeste, 2004 - 2005 79
78 Total de caixas multibanco por 1000 habitantes, por concelhos do Médio Tejo, 2004 - 2005 79
ÍNDICE DE GRÁFICOS
100
79 Total de caixas multibanco por 1000 habitantes, por concelhos da Lezíria do Tejo, 2004 - 2005 80
80 Valor do comércio Internacional - intra e extra comunitário – por habitante (euros por habitante), 2000 - 2005 81
81 Valor do comércio Internacional - intra e extra comunitário – por habitante ( euros por habitante), Grande Lisboa 82
82 Valor do comércio Internacional - intra e extra comunitário – por habitante ( euros por habitante), Península de Setúbal 83
83 Valor do comércio Internacional - intra e extra comunitário – por habitante ( euros por habitante), Oeste 83
84 Valor do comércio Internacional - intra e extra comunitário – por habitante ( euros por habitante), Médio Tejo 84
85 Valor do comércio Internacional - intra e extra comunitário – por habitante ( euros por habitante), Lezíria do Tejo 84
86 Acidentes com vitimas por 1000 habitantes, 2000 - 2005 85
87 Acidentes com vitimas mortais por 10.000 habitantes, 2000 - 2005 85
88 Mortos por 100 acidentes de viação com vitimas, 2000 - 2005 86
89 Acidentes com vitimas por 1000 habitantes, Grande Lisboa 89
90 Acidentes com vitimas por 1000 habitantes, Península de Setúbal 89
91 Acidentes com vitimas por 1000 habitantes, Oeste 90
92 Acidentes com vitimas por 1000 habitantes, Médio Tejo 90
93 Acidentes com vitimas por 1000 habitantes, Lezíria do Tejo 91
94 Densidade das auto-estradas nas regiões capitais europeias (2001 e 2003) 92
95 Mortes nas estradas nas regiões capitais europeias por milhão de habitantes (2003) 93
96 Principal meio de transporte utilizado nas deslocações para o trabalho em algumas regiões europeias 94
97 N.º de passageiros comerciais no aeroporto de Lisboa, 2000-2005 95
98 Carga comercial registada no aeroporto de Lisboa, 2000 - 2005 95
99 N.º de passageiros comerciais nos aeroportos das regiões capitais europeias em 2004 96
101
C DOMÍNIO PESSOAS
C.1 – SÍNTESE
103
Apreciação geral
Este Relatório 4 emerge numa conjuntura onde as dificuldades económicas do país se
continuam a verificar e são poucos os indicadores com sinal positivo no que se refere
à área “Pessoas” muito centrada na qualificação, emprego e rendimentos. Claro que a
maior região do País apresenta valores nos indicadores que são superiores às médias
nacionais, em quase todos os níveis analisados, mas a sua comparação internacional,
e mais preocupante ainda a sua evolução nos últimos anos, continua a apresentar
grandes debilidades.
Um envelhecimento controlado pelos fenómenos migratórios
A região mantém o seu crescimento demográfico e o envelhecimento da população
embora se verifique que não é ainda alarmante pois é largamente compensado pelas
entradas de imigrantes. A Grande Região de Lisboa com os seus 3,6 milhões de
habitantes representa 1/3 da população do país e a área metropolitana com 2,8
milhões de habitantes representa mais de ¼ (26%) da população nacional. As
migrações internacionais vêem a sua importância aumentar até se tornarem a principal
componente do crescimento demográfico no inicio dos anos 90.
Um sistema de ensino em evolução demasiado lenta
O sistema de ensino apresenta indicadores de desigual tendência. Enquanto no
primeiro ciclo, desde o ano lectivo 2001/2002 se regista uma tendência de diminuição
do abandono e da retenção, no 2º ciclo elevam-se substancialmente as taxas de
retenção e de abandono sendo mais negativas do que as registadas ao nível nacional.
Em comparação com as regiões capitais europeias, Lisboa é a 4ª capital com menor
percentagem de estudantes em ensino vocacional – 4,8% em 2005 sendo mesmo
ultrapassada por todas as restantes regiões portuguesas. Mesmo considerando a
totalidade dos alunos que frequentam o ensino tecnológico e acrescentando os alunos
de ensino profissional, Lisboa está ainda longe das metas previstas de cobertura –
35% para 2013 e 50% para 2020, quando em 2004/2005 perfazia 21,9%. Para a
C.1 – SÍNTESE
104
região de Lisboa chegar a esta meta terá de aumentar em cerca de 60% o actual
número de alunos nestes tipos de ensino (no conjunto), o que significa oferecer cerca
de 1.500 novos alunos/ano em ensino tecnológico e profissional no período de
programação financeira do QREN.
Um agravamento do desemprego
Também as dinâmicas do mercado de trabalho apresenta graves dificuldades em
conseguir incluir todos nomeadamente os mais jovens, fortemente penalizados na
actual conjuntura. Inversamente, as mulheres que aumentam a sua inserção no
mercado estando com níveis de desemprego inferiores aos homens, situação que é
frequente em contexto de crise devido aos mais baixos salários femininos.
Acompanhando a tendência de crescimento continuado da taxa de desemprego
desde 2002, Lisboa é a 2ª região do país com a taxa de desemprego mais elevada no
2º trimestre de 2007 – 9% - sendo apenas ultrapassada pela região Norte com uma
taxa de desemprego de 9,4%.
Na comparação com as capitais europeias, Lisboa é a 9ª capital com a taxa de
desemprego mais elevada – distante, no entanto, de Berlim, com uma taxa de
desemprego de 19,4%, e de Praga com 3,5%, em 2005. Situação idêntica se identifica
na análise da taxa de desemprego feminino. Berlim mantém a mais elevada taxa de
desemprego feminino (17,1%) e Dublin a mais baixa (3,8%), elevando Lisboa uma
posição no ranking (8ª capital com a taxa de desemprego feminino mais elevada em
2005).
Apesar dos indicadores serem de alerta para a região, deve salientar-se que, em
termos absolutos, a RLVT, ou mesmo só a AML, têm vindo a perder desempregados
desde 2004. As variações mensal e homóloga do desemprego, em Julho de 2007,
disso são exemplificativas. Apenas se regista uma variação mensal positiva do
desemprego no Oeste (1,98%) e praticamente residual no Médio Tejo (0,08%). A
variação homóloga dos desempregados foi, em todas as sub-regiões, negativa –
menos acentuada no Oeste (com perda anual de 6,5%) e mais na Península de
Setúbal que registou uma diminuição de 15,5% de desempregados de Julho de 2006 a
Julho de 2007.
C.1 – SÍNTESE
105
Esta situação de incapacidade de absorção dos activos, é sentida pelos cidadãos da
capital, pois as sondagens internacionais referenciam que, quer na percepção sobre
as oportunidades de emprego, quer na percepção sobre a facilidade em encontrar
habitação a um preço razoável, se destaca um posicionamento negativo dos lisboetas.
Lisboa é a 3ª capital com menor valor no índice sintético que mede a percepção sobre
as oportunidades de emprego (19% em 2006). O maior optimismo no acesso ao
emprego era sentido pelos residentes de Praga e Copenhaga.
Na análise da percepção sobre a facilidade em encontrar habitação a um preço
razoável, os habitantes de Braga revelam a posição mais optimista, com um índice de
68%, tendo Lisboa um valor baixo no índice – situado em 12% - acompanhando a
percepção dos habitantes de outras cidades como Amesterdão, Copenhaga e
Londres.
Deterioração do poder de compra
Ao nível dos rendimentos e apesar de um trabalhador de Lisboa ganhar, em média,
mais 250€/mês do que um trabalhador português no conjunto do país, é muito nítida a
deterioração do poder de compra da população da região. Na análise da evolução dos
rendimentos das famílias, a região de Lisboa é a segunda que apresentava maiores
perdas. De 1999 a 2003, as famílias da região registaram uma perda de 12,7% no seu
rendimento. Só a região Centro e Algarve acompanharam a região de Lisboa ao
registarem perdas nos rendimentos, se bem que consideravelmente menos
acentuadas. Refira-se que na comparação internacional emerge a cidade de Atenas
que registou uma variação positiva, superior a 40%.
Não é só nos rendimentos que se registam perdas. A Grande Lisboa vem
manifestando a tendência de diminuição no poder de compra, se bem que se
mantenha com valores bem mais elevados do que as restantes sub-regiões e mesmo
do que o país. As sub-regiões Oeste e Vale do Tejo têm poderes de compra muito
próximos e registaram um aumento do poder de compra de 2004 para 2005.
C.1 – SÍNTESE
106
As dificuldades das famílias portuguesas estão bem expressas nos seus níveis de
rendimentos que sendo baixos estão ainda em tendência decrescente. Lisboa
apresentava a 9ª posição no conjunto das capitais europeias com um rendimento mais
baixo, em 2004 pese embora apresente, no contexto do país o valor mais elevado.
Um sistema de saúde ainda com debilidades
Apesar das dificuldades em ter acesso a elementos de informação que permitam um
olhar sobre a situação do sistema de saúde, a análise dos diferentes indicadores
disponíveis apresenta indicadores de sinal positivo. De facto, há tendências positivas
na diminuição da taxa de mortalidade infantil e uma melhoria muito significativa no
decréscimo dos novos casos de SIDA (de 2002 a 2005, a RLVT apresentava uma
média de 655 novos casos de SIDA por ano mas em 2006, surgiram apenas 32 novos
casos, 30 dos quais na AML).
.
Mas há outros sinais menos positivos no que se refere à cobertura de protecção na
saúde – em todas as sub-regiões da Região de Lisboa é visível o aumento do número
de habitantes por médico dos centros de saúde. Na Península de Setúbal e Vale do
Tejo ultrapassa-se, em 2004, o rácio de 1500 habitantes por médico.
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
107
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
a) Variação da População – tendência de crescimento, em muito devido à imigração A região de Lisboa apresenta uma tendência de crescimento da população, no
entanto, as dinâmicas intra-regionais são diferenciadas. O crescimento demográfico
deve-se sobretudo ao crescimento migratório mais do que crescimento natural, e é
sobretudo a Península de Setúbal, que apresenta maior variação apresentando um
crescimento de 8,4% enquanto que a Grande Lisboa tem 3,7%, entre 2001 e 2006.
Neste período a AML captou mais de 100.000 novos habitantes, mas o conjunto das
restantes sub-regiões da RLVT também tiveram um aumento idêntico.
Todas as sub-regiões têm manifestado diminuição nas taxas de variação anual da
população entre 2001 a 2006. De qualquer forma essa variação tem sido sempre
positiva pelo que não se afiguram tendências de diminuição da tendência polarizadora
da região ao nível nacional.
De referir que as restantes regiões portuguesas do continente registam o mesmo perfil
de crescimento de Lisboa, se bem que manifestem perdas no crescimento migratório e
mais baixas taxas de crescimento natural (excepção feita às regiões autónomas e
Norte com valores próximos de Lisboa neste indicador).
No quadro europeu, Lisboa é a nona capital com maior crescimento da população.
Madrid é a capital com maior valor neste indicador, entre 2000 e 2004, em muito
devido a um crescimento migratório elevado do norte de Africa(próximo das 20 por mil
pessoas). É nos países do Leste europeu que se encontram as maiores perdas
populacionais quer devidas ao crescimento natural, quer migratório negativos.
Entre 2004 e 2005, mais de 16.000 estrangeiros solicitaram estatuto de residente na
RLVT, mas cerca de 93% desses pedidos provieram da AML. No entanto, verifica-se
uma tendência de diminuição desses pedidos em todas as sub-regiões o que pode
revelar um abrandamento nos fenómenos migratórios de massa que têm vindo a
manifestar-se na região e no país.
Ao nível intra-regional as perfomances concelhias são bastante distintas. A cidade de
Lisboa continua a perder população (cerca de 2% ao ano), a par de Loures e Amadora
se bem que estes últimos não tenham perdas tão significativas. Na Grande Lisboa,
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
108
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Mafra, Sintra e Vila Franca de Xira revelam os maiores crescimentos populacionais,
entre 2001 e 2006.
Para o mesmo período, na Península de Setúbal, as perdas populacionais são visíveis
nos concelhos de Barreiro e Almada. É nesta sub-região que se encontram os
concelhos com maiores crescimentos de população de toda a região – Alcochete e
Sesimbra que têm médias de crescimento anual superiores a 4%.
Alcobaça e Nazaré são os concelhos do Oeste que perdem população no período
considerado. Os maiores ganhos populacionais são visíveis em Alenquer, Arruda dos
Vinhos e Sobral de Monte Agraço, com médias anuais de cerca de 2%.No Médio Tejo
apenas três concelhos têm vindo a registar tendências de crescimento populacional, a
saber, Entroncamento, Ourém e Vila Nova da Barquinha. Todos os restantes
concelhos da sub-região ou estabilizam a sua população, ou perdem entre 2001 e
2006.
Situação similar pode ser identificada na Lezíria do Tejo. Apenas quatro concelhos
revelam tendências de crescimento da sua população: Benavente, Cartaxo, Rio Maior
e Salvaterra de Magos.
Tabela 1 População e Variação de 2001 a 2006
POPULAÇÃO
RESIDENTE REGIÃO
2001 2006
Taxa de
Variação
Portugal 10.356.117 10.599.095 2,3 Lisboa 2.661.850 2.794.226 5,0 RLVT 3.468.901 3.633.516 4,7 Oeste 340.129 359.362 5,7 Grande Lisboa 1.947.261 2.019.529 3,7 Península de Setúbal 714.589 774.697 8,4 Médio Tejo 226.090 231.207 2,3 Lezíria do Tejo 240.832 248.721 3,3
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
109
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 1 Taxa de crescimento da população nas regiões capitais europeias e regiões
portuguesas, média de 2000 a 2004
Fonte: EUROSTAT
-6,40-5,19-4,99
-3,68-2,76
-0,350,07
0,790,99
2,983,043,163,353,71
4,865,275,495,795,826,336,346,63
7,598,73
9,689,709,86
11,5515,9716,45
18,2823,38
-10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00
Letónia
Bratislava
Lituânia
Estónia
Praga
Budapeste
Berlim
Alentejo
Eslovénia
Varsóvia
Copenhaga
M adeira
Açores
Londres
Atenas
Helsínquia
Centro
Norte
Roma
Amesterdão
Paris
Continente
Estocolmo
Lisboa
Luxemburgo
Bruxelas
Viena
M alta
Dublin
Chipre
Algarve
M adrid
(por 1.000 habitantes)
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
110
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 2 Taxa de crescimento natural nas regiões capitais europeias e regiões
portuguesas, média de 2000 a 2004
Fonte: EUROSTAT
-5,21-4,67
-3,83-3,78
-2,75-2,02
-1,23-1,00-0,85
-0,57-0,52-0,52-0,50
0,200,750,88
1,411,832,01
2,272,332,402,54
4,184,244,284,294,37
4,616,67
7,429,02
-6,00 -4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00
Letónia
Alentejo
Budapeste
Estónia
Praga
Centro
Bratislava
Berlim
Varsóvia
Eslovénia
Lituânia
Algarve
Viena
Roma
Continente
Atenas
Copenhaga
M adeira
M alta
Açores
Helsínquia
Lisboa
Norte
Amesterdão
Luxemburgo
Bruxelas
M adrid
Estocolmo
Chipre
Londres
Dublin
Paris
(por 1.000 habitantes)
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
111
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 3 Taxa de crescimento migratório nas regiões capitais europeias e regiões portuguesas,
média de 2000 a 2004
Fonte: EUROSTAT
-4,46-3,95
-3,04-2,78
-1,17-0,01
0,091,071,091,351,561,64
2,192,973,283,293,433,813,99
5,365,515,535,625,906,39
7,458,80
9,6110,35
12,0518,76
19,40
-10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00
Lituânia
Bratislava
Londres
Paris
Letónia
Praga
Estónia
Berlim
Açores
M adeira
Eslovénia
Copenhaga
Amesterdão
Helsínquia
Estocolmo
Norte
Budapeste
Varsóvia
Atenas
Alentejo
Bruxelas
Luxemburgo
Roma
Continente
Lisboa
Centro
Dublin
M alta
Viena
Chipre
Algarve
M adrid
(por 1.000 habitantes)
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
112
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 4
Taxa de Variação da População Residente, por sub-regiões (2000 – 2006)
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
00/01 0,969701827 0,003606644 0,022548246 0,380119289 -0,042964984 0,130735256 -0,145746842 -0,112814387
01/02 0,495822904 1,985724214 1,885986369 1,965724769 1,613240341 3,000745883 1,123446415 1,386858889
02/03 0,645882547 0,940432982 0,899125264 1,167481222 0,728214588 1,510939742 0,414643748 0,512343758
03/04 0,52097032 0,746650746 0,7473987 1,075345433 0,52682175 1,333060297 0,432968316 0,581037637
04/05 0,38309453 0,666498352 0,596199852 0,467802288 0,466214544 1,196518882 0,176951234 0,386065976
05/06 0,279130926 0,54438546 0,535142875 0,860520466 0,328079784 1,112674439 0,098276907 0,370860606
Portugal Lisboa RLVT Oeste Grande LisboaPeninsula de
SetúbalMédio Tejo Leziria do Tejo
Fonte: INE
Gráfico 5 Taxa Variação da População Residente nos concelhos da sub-região de Grande
Lisboa (2000 – 2006)
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
00/01 -0,2 0,2 -0,7 0,4 1,3 0,4 0,0 0,2 0,3
01/02 0,4 3,2 -2,6 0,3 5,9 3,2 2,1 6,5 4,1
02/03 0,0 1,6 -1,8 0,1 3,9 2,2 1,0 3,0 2,1
03/04 -0,2 1,4 -2,0 -0,2 3,7 2,0 0,8 2,6 2,0
04/05 -0,4 1,2 -1,8 -0,3 3,6 1,8 0,7 2,4 1,8
05/06 -0,6 0,9 -1,9 -0,5 3,5 1,6 0,6 2,2 1,7
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila Franca de Xira
Fonte: INE
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
113
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 6 Taxa de Variação da População Residente, nos concelhos da sub-região da
Península de Setúbal (2000 – 2006)
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
00/01 1,8315592 -0,3457613 -0,424706 -0,0947966 -0,0586869 0,2630936 0,3626576 2,3875065 0,1071943
01/02 6,0799385 1,8597855 0,0594846 2,0741597 1,9556781 4,4795981 4,9111272 6,7958581 2,7436937
02/03 3,9562351 0,6275333 -0,0151785 1,0966186 0,6635949 2,2801069 2,3317328 4,8753739 1,3975739
03/04 4,3144908 0,3148431 -0,0695789 0,8950764 0,6641956 2,1187778 2,1000824 4,682004 1,197176
04/05 3,9021783 0,2461252 -0,2392647 0,5866773 0,5560223 2,0215726 1,8966093 4,6587658 1,0548049
05/06 4,1414791 0,1465886 -0,2449145 0,5393697 0,6414195 2,0539066 1,6605199 4,3646145 0,9638832
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INE
Gráfico 7 Taxa de Variação da População Residente, nos concelhos da sub-região
Oeste (2000 – 2006)
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
00/01 2,38503 0,531137 1,182911 -0,0075 -0,03585 0 0,129116 -0,19219 0,027594 -0,0183 0,044828 -0,4958
01/02 -1,05117 4,389995 3,072464 1,576103 1,585025 2,761741 2,70793 -0,13944 1,342529 1,530295 4,816848 2,577163
02/03 0,644162 2,542787 2,27784 0,709325 0,635414 1,298934 1,619586 -0,33247 0,825696 0,768038 2,116063 0,980948
03/04 0,525115 2,365284 2,740354 0,601614 0,91904 1,093477 1,31373 -0,56708 0,674946 0,780076 2,44898 0,875212
04/05 -2,41839 2,166216 2,667261 0,554259 0,424053 0,887108 1,064997 -0,62399 0,482703 0,653316 2,104403 0,793441
05/06 0,209081 2,118006 2,485012 0,493182 0,546864 0,792534 1,18248 -0,74269 0,53376 0,493862 1,90095 0,792451
Alcobaça Alenquer Arruda
dos Vinhos
Bombarral Cadaval
Caldas da
Rainha Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche
Sobral de Monte Agraço
Torres Vedras
Fonte: INE
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
114
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 8 Taxa de Variação da População Residente, nos concelhos da sub-região do Médio
Tejo (2000 – 2006)
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
00/01 -0,58844298 -0,150458214 -0,573364608 0,077092511 -0,296296296 0,282081326 -0,557305549 -0,213466982 -0,216286363 0,568256905
01/02 -0,847638215 0,479452055 -0,235910878 5,188731154 0,084907663 3,440366972 -1,023391813 0,225549923 0,43621979 1,051248357
02/03 -0,756978771 0,265848671 -0,367840252 2,432390019 -0,65747614 1,656695812 -0,960118168 -0,113681182 0,097116189 1,261378414
03/04 -0,563041386 0,36712217 0,105485232 2,466550914 -0,245516652 1,380715256 -0,770569227 -0,164909184 0,134752729 1,168614357
04/05 -0,689638484 -0,237079184 0,026343519 2,043359083 -0,866773676 1,002658873 -1,052104208 -0,439708722 0,137262818 1,066260472
05/06 -0,830876441 -0,190114068 -0,105346326 2,056166056 -0,33462867 0,844000563 -1,341772152 -0,511753984 -0,069881202 1,105249937
Abrantes Alcanena Constância Entroncamento
Ferreira do Zêzere Ourém Sardoal Tomar Torres Novas Vila Nova da
Barquinha
Fonte: INE
Gráfico 9 Taxa de Variação da População Residente, nos concelhos da sub-região do Lezíria
do Tejo (2000 – 2006)
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
00/01 -0,1 -0,2 -0,2 0,5 0,1 -0,3 -0,6 -0,5 -0,1 0,1 -0,2
01/02 1,6 1,1 1,7 5,5 2,4 -0,5 -1,5 -0,3 1,5 1,8 0,6
02/03 0,6 0,5 0,7 2,5 1,0 -0,6 -0,9 -0,6 0,5 1,0 0,1
03/04 0,8 0,5 0,8 2,7 1,1 -0,5 -1,0 -0,5 0,5 0,9 0,2
04/05 0,3 0,3 0,5 2,5 0,8 -0,7 -1,2 -0,1 0,4 0,8 0,0
05/06 0,4 0,2 0,6 2,3 0,7 -0,7 -0,9 -0,6 0,3 0,9 -0,1
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos Santarém
Fonte: INE
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
115
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 10 População estrangeira que solicitou o estatuto de residente, 2004 e 2005 e taxa de
variação 2004/2005
8206
5794
2412
374 169 192
6970
5088
1882
228 77 84
-12,18501899
-39,03743316
-54,43786982 -56,25
-15,06214965 -21,973466
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
Lisboa GrandeLisboa
Península deSetúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria doTejo
Nº
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
%
2004 2005 Taxa de variação
Gráfico 11 % de população estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da
população, 2004 e 2005
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
0 0,05
0,1 0,15 0,2
0,25 0,3
0,35 0,4
0,45 0,5
0,55 0,6
Portugal Lisboa Grande Lisboa Península deSetúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
2004 2005
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
116
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 12 % de população estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da
população, nos concelhos da Grande Lisboa, 2004 e 2005
Gráfico 13 % de população estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da
população, nos concelhos da Península de Setúbal, 2004 e 2005
0 0,05
0,1 0,15 0,2
0,25 0,3
0,35 0,4
0,45 0,5
0,55 0,6
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila Franca de Xira
2004 2005
0,00 0,05 0,10 0,15
0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
2004 2005
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
117
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 14 % de população estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da
população, nos concelhos do Oeste, 2004 e 2005
Gráfico 15 % de população estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da
população, nos concelhos do Médio Tejo, 2004 e 2005
0 0,05
0,1 0,15
0,2 0,25
0,3 0,35
0,4 0,45
0,5 0,55
0,6
Abrantes Alcanena ConstânciaEntroncamento
Ferreira doZêzere
Ourém SardoalTomar Torres
Novas Vila Nova daBarquinha
%
2004 2005
0 0,05
0,1 0,15 0,2
0,25 0,3
0,35 0,4
0,45 0,5
0,55 0,6
Alcobaça Alenquer Arruda dos
Vinhos Bombarral Cadaval Caldas da
RainhaLourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral de
Monte Agraço
TorresVedras
2004 2005Fonte: INE, Anuários Estatísticos
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
118
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 16 % de população estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da
população, nos concelhos da Lezíria do Tejo, 2004 e 2005
0 0,05
0,1 0,15 0,2
0,25 0,3
0,35 0,4
0,45 0,5
0,55 0,6
2004 2005
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
119
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
b) Distribuição da população no território
A região continua a polarizar uma parte significativa da população portuguesa. Só a
AML concentra 26,4% do total da população nacional, mas se se tiver em
consideração a RLVT essa representação eleva-se para 34,3%. Desde 2001 que se
verifica uma tendência para a sedimentação desta posição regional.
Na análise da representação dos diferentes concelhos ao nível sub-regional não se
verificam diferenças significativas no período de 2000 a 2006. Esta escala temporal já
nos permite, no entanto, aferir de algumas tendências que cabe aqui destacar.
Assim, na Grande Lisboa mantém-se a maior representação, em termos
populacionais, nos concelhos de Lisboa e Sintra, no entanto, com tendências
evolutivas opostas. Lisboa tem vindo a perder representação da sua população –
29,2% em 2000 e 25,2% em 2006 – que se relaciona com a perda, em termos
absolutos da população. No entanto, mantém-se como o concelho com mais
população na sub-região. Por seu lado, Sintra passou de uma representação de 18,6%
em 2000, para 21,2% em 2006, igualmente associada a crescimentos positivos no seu
efectivo populacional. De referir que é nestes dois casos que se registam maiores
mudanças ao nível de toda a região.
Na Península de Setúbal, Almada e Seixal congregam mais de 40% da população da
sub-região, se bem que o primeiro concelho tenha vindo a diminuir a sua população
em termos relativos face a ganhos ligeiros do segundo.
Torres Vedras vai mantendo a sua representação na região Oeste, sendo o concelho
com mais população – 21,3% em 2006 – seguindo-se os concelhos de Alcobaça (com
perdas relativas ligeiras de 16,4% em 2000 para 15,5% em 2006), Caldas da Rainha
(com tendência de manutenção da sua representação sub-regional) e Alenquer (com
ganhos ligeiros – cerca de 1% no período em análise). De sublinhar que no caso de
Alcobaça não se verifica apenas a perda em termos relativos, mas também foi
possível identificar perdas absolutas na análise da taxa de variação no período
considerado.
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
120
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Ourém é o concelho do Médio Tejo com mais população, tendo vindo a sedimentar a
sua capacidade de captação e manutenção populacional – representava em 2000,
20,4% da população sub-regional passando para 21,7% em 2006. Abrantes e Tomar,
apesar de serem concelhos com representação em termos populacionais, têm vindo a
diminuir a representação da sua população no quadro sub-regional. Tais tendências
estão claramente associadas à variação da população em cada caso – Ourém é dos
poucos concelhos da sub-região com aumento populacional, sendo que os outros dois
concelhos aqui referidos tiveram perdas dos seus efectivos populacionais no período
em análise.
Na Lezíria do Tejo mantém-se o destaque para Santarém, se bem que se registe uma
diminuição ligeira da percentagem da sua população face ao total da sub-região –
26,4% em 2000 e 25,8% em 2006. Apenas Benavente evidencia uma tendência de
mudança, com 9,6% de população sub-regional em 2000 e 10,9% em 2006. Tal como
se verificou na análise da taxa de variação este foi também o concelho com maior
crescimento da sua população no período de 2000 a 2006, o que se está a reflectir na
distribuição da população na sub-região.
Gráfico 17
% de população na Região de Lisboa e na RLVT face ao país (2000 – 2006)
25,7 26,0 26,1 26,2 26,2 26,3
33,8 33,4 33,9 34,04 34,1 34,1 34,2
25,9
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Lisboa RLVT
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
121
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 18
Distribuição da População por concelhos da sub-região da Grande Lisboa (2000 – 2006)
0,0
4,0
8,0
12,0
16,0
20,0
24,0
28,0
32,0
2000 9,0 8,7 29,2 10,2 2,8 6,8 8,3 18,6 6,3
2001 9,0 8,8 29,0 10,2 2,8 6,9 8,3 18,7 6,3
2002 8,9 8,9 27,8 10,1 2,9 7,0 8,4 19,6 6,5
2003 8,9 9,0 27,1 10,0 3,0 7,1 8,4 20,0 6,6
2004 8,8 9,1 26,4 9,9 3,1 7,2 8,4 20,4 6,6
2005 8,7 9,1 25,8 9,9 3,2 7,3 8,4 20,8 6,7
2006 8,6 9,2 25,2 9,8 3,3 7,4 8,5 21,2 6,8
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila Franca de Xira
Fonte: INE
Gráfico 19 Distribuição da População por concelhos da sub-região da Península de Setúbal
(2000 – 2006)
0
48
12
16
2024
28
32
2000 1,7902183 22,613556 11,118662 9,4601601 5,4915814 7,4563936 20,980416 5,1412725 15,94774
2001 1,820627 22,505944 11,056985 9,4388523 5,4811927 7,4662498 21,029011 5,2571478 15,94399
2002 1,8750543 22,256641 10,741245 9,3539411 5,4255793 7,5734479 21,419042 5,45085 15,9042
2003 1,9202225 22,062951 10,579761 9,3157626 5,3802902 7,6308333 21,592231 5,6315105 15,886438
2004 1,9767195 21,841258 10,433317 9,2754978 5,3447768 7,6900014 21,755669 5,8176256 15,865135
2005 2,0295704 21,636134 10,285288 9,2196008 5,3109485 7,7526978 21,906178 6,0166647 15,842918
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INEFonte: INE, Anuários Estatísticos
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
122
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 20 Distribuição da População por concelhos da sub-região Oeste (2000 – 2006)
Gráfico 21
Distribuição da População por concelhos da sub-região do Médio Tejo (2000 – 2006)
0
4
8
12
16
20
24
28
32
2000 18,76380178 6,457910079 1,694638283 8,020492889 4,173659571 20,35420899 1,822718841 19,03453759 16,33601272 3,342019256
2001 18,68061391 6,457605378 1,687381131 8,038391791 4,167366978 20,44141713 1,815206334 19,02162856 16,32447256 3,365916228
2002 18,3164939 6,416480777 1,664698421 8,361544854 4,124568079 20,90976687 1,776669728 18,85273149 16,21353278 3,3635131
2003 18,10277988 6,406972794 1,651726211 8,529562937 4,080530364 21,16840464 1,752345608 18,7535391 16,16226293 3,391875528
2004 17,92325174 6,402772236 1,646340406 8,702270874 4,052963933 21,36816266 1,731346391 18,64189928 16,11427233 3,416720157
2005 17,76820504 6,376309637 1,64386527 8,864403844 4,01073686 21,54428955 1,710104771 18,52714521 16,10788813 3,447051693
2006 17,60327326 6,35793899 1,640521264 9,037788648 3,993391204 21,70479267 1,685502602 18,41423486 16,080828 3,481728494
Abrantes Alcanena Constância Entroncamento
Ferreira do Zêzere
Ourém Sardoal Tomar Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Fonte: INE
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
0
4
8
12
16
20
24
28
32
2000 16,370805 11,501855 3,01882 3,9325229 4,116385 14,415611 6,8571985 4,4531211 3,2085846 8,0627787 2,6333885 21,42893
2001 16,697782 11,519159 3,0429631 3,9173372 4,099327 14,361022 6,8400519 4,4277318 3,1973163 8,0307766 2,6245924 21,241941
2002 16,20374 11,793031 3,0759915 3,9023687 4,0840217 14,473134 6,8898404 4,3363176 3,1777749 7,9964823 2,6979802 21,369318
2003 16,119921 11,953349 3,1097519 3,8846961 4,0625428 14,49194 6,9206302 4,2720256 3,1670391 7,9649095 2,7232774 21,329917
2004 16,032168 12,1059 3,1609787 3,8664888 4,0562603 14,494539 6,9369524 4,2026072 3,1544932 7,9416417 2,7602873 21,287683
2005 15,571603 12,310551 3,2301794 3,8698161 4,054494 14,555033 6,9781867 4,1569369 3,154961 7,956306 2,8052518 21,356681
2006 15,471029 12,464033 3,2822057 3,8557221 4,0418853 14,545222 7,0004619 4,090861 3,1447398 7,9273824 2,8341895 21,342268
Alcobaça Alenquer Arruda dos
Vinhos Bombarral Cadaval Caldas da
Rainha Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral de
M onte Agraço
Torres Vedras
Fonte: INE
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
123
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 22 Distribuição da População por concelhos da sub-região da Lezíria do Tejo (2000 –
2006)
0,0
4,0
8,0
12,0
16,0
20,0
24,0
28,0
32,0
2000 9,1 3,3 8,7 9,6 9,7 4,8 8,9 2,4 8,8 8,4 26,4
2001 9,1 3,3 8,7 9,7 9,7 4,8 8,9 2,4 8,8 8,4 26,4
2002 9,1 3,3 8,7 10,1 9,8 4,7 8,6 2,3 8,8 8,4 26,2
2003 9,1 3,3 8,7 10,3 9,9 4,6 8,5 2,3 8,8 8,4 26,1
2004 9,2 3,3 8,7 10,5 9,9 4,6 8,4 2,3 8,8 8,5 26,0
2005 9,2 3,3 8,7 10,7 10,0 4,5 8,2 2,3 8,8 8,5 25,9
2006 9,2 3,3 8,7 10,9 10,0 4,5 8,1 2,2 8,8 8,5 25,8
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos
Santarém
Fonte: INE
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
124
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
c) Estrutura Etária
A distribuição da população segundo a estrutura etária manifesta a manutenção da
tendência de envelhecimento já apresentada em relatórios anteriores. Em todas as
sub-regiões regista-se um perda de representação na população com menos de 24
anos e ganhos percentuais na população com mais de 65. No entanto, registam-se
ligeiras diferenças ao nível sub-regional.
A AML manifesta ganhos na representação da população com menos de 15 anos, e
menor representação da população com mais de 65 anos, o que pode assinalar
alguma tendência de atenuação do envelhecimento. É no Vale do Tejo que se
registam maiores representações na população com mais de 65 anos. Obviamente
estes resultados repercutem-se nos índices de envelhecimento e dependência.
Gráfico 23 População segundo os grupos etários (2000 e 2006)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2000 2006 2000 2006 2000 2006 2000 2006 2000 2006 2000 2006 2000 2006 2000 2006
Portugal Lisboa RLVT Oeste GrandeLisboa
Península deSetúbal
Médio Tejo Lezíria doTejo
Fonte: INE
65 +
25-64
15-24
0-14
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
125
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
d) Índice de Envelhecimento
Reflexos da sua estrutura etária, todas as sub-regiões apresentam uma tendência de
aumento no índice de envelhecimento. A única sub-região em que o número de jovens
com menos de 15 anos é superior ao de indivíduos com mais de 65 é a Península de
Setúbal (com um índice de envelhecimento de 98,4 em 2006).
O Médio Tejo apresenta o maior valor no índice – 156 em 2006 – com tendência mais
acentuadas de crescimento do envelhecimento da sua população, por comparação
com os acréscimos registados nas restantes sub-regiões.
Sintra e Seixal são os concelhos da região com menor índice de envelhecimento, se
bem que com tendência ligeira de aumento – têm pouco mais de 70 indivíduos com
mais de 65 anos por cada 100 com menos de 15.
Lisboa, Mafra, Alcochete e Montijo são os únicos concelhos da região que registam
tendências ligeiras de diminuição do indicador.
As situações mais problemáticas recaem sobre os concelhos de Ferreira do Zêzere e
Sardoal, no Médio Tejo, e Chamusca e Coruche na Lezíria do Tejo, com mais de 2
indivíduos com mais de 65 anos por cada um com menos de 15.
Gráfico 24 Índice de Envelhecimento (2000 – 2006)
121,2
98,4
156,3
145,9
111,7
102,2 106,3 103,3
113,0 109,7 115,8
109,3 107,5
92,4
143,9 141,6
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
130,0
140,0
150,0
160,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: INEPortugal Lisboa RLVT Oeste Grande Lisboa Península de Setúbal M édio Tejo Lezíria do Tej
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
126
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 25 Índice de Envelhecimento na Grande Lisboa (2000 – 2006)
0
50
100
150
200
250
Fonte: INE
2000 90,092971 97,636745 197,59269 77,777066 101,27434 80,018129 105,47638 61,418754 69,993984
2001 93,827678 99,829464 203,36852 77,416693 96,821404 81,098579 106,47124 56,542955 66,932703
2002 96,628962 98,051083 195,03234 82,849107 100,22703 85,614963 108,1593 62,808469 72,965438
2003 99,95509 98,158115 192,23223 85,458263 98,540518 88,164887 108,76208 64,127827 74,537233
2004 103,90857 99,292984 190,20224 88,299067 97,198068 91,047646 110,30632 66,482495 76,206912
2005 107,08724 99,251362 185,63693 90,383752 96,101043 94,658891 111,10891 68,15952 77,197075
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila
Franca de Xira
Gráfico 26 Índice de Envelhecimento na Península de Setúbal (2000 – 2006)
0
50
100
150
200
250
Fonte: INE
2000 102,94715 114,84209 119,77295 76,129718 113,52355 95,805687 58,668466 96,286834 94,421452
2001 94,562648 118,89948 122,58445 77,384026 115,52985 93,976888 60,286147 88,505378 95,131743
2002 103,96825 115,40578 123,20431 78,303211 113,93108 98,159371 62,300658 97,49462 95,837223
2003 103,61123 116,10166 124,34892 79,576729 113,7375 99,21363 64,534776 97,649449 96,728922
2004 102,76614 116,73067 125,86984 80,88885 112,55507 101,1878 66,591512 97,723845 97,65936
2005 102,13608 116,95355 127,96263 82,246471 111,01213 101,82273 69,563811 97,003215 98,351333
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
127
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 27
Índice de Envelhecimento no Oeste (2000 – 2006)
Gráfico 28 Índice de Envelhecimento no Médio Tejo (2000 – 2006)
0
50
100
150
200
250
Fonte: INE
2000 184,365727 138,571429 138,418079 91,5103989 199,150579 113,396128 205,956679 148,27087 151,872399 151,696607
2001 183,86919 141,539197 136,968577 87,8910192 200,07722 110,044786 200 149,42178 151,494298 150,386847
2002 187,642803 145,79811 148,906561 92,8684628 213,196721 117,422774 224,110672 154,415671 156,74579 160,921844
2003 189,268481 149,344097 146,428571 95,8294717 213,727121 118,626071 220,55336 158,75611 157,029502 165,243297
2004 190,56677 148,547094 141,52381 97,4566128 214,513423 122,579815 217,764471 162,393016 160,443168 171,089109
2005 190,971406 150,356053 142,144177 100,147059 215,038894 125,347719 220,206186 164,157519 162,747117 170,970874
2006 193,458692 154,83368 143,622921 103,38934 213,913043 128,798842 227,668845 166,963174 163,523829 176,900585
Abrantes Alcanena Constância Entroncamen
to Ferreira do
Zêzere Ourém Sardoal Tomar Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
0
50
100
150
200
250
Fonte: INE
2000 105,468309 117,577994 125,326012 148,199588 178,85777 115,633176 107,977588 105,336226 142,998028 102,401848 118,042367 112,077252
2001 106,26652 109,256866 119,894944 148,680807 174,546425 114,844769 109,086064 110,359965 142,469295 105,172016 116,546243 111,077712
2002 108,795563 116,186427 127,243173 153,208138 177,361564 117,526565 109,315789 106,258322 144,142395 106,136681 121,980337 113,068182
2003 110,106624 115,856816 126,583072 153,617907 177,097997 118,981423 110,33585 108,603604 145,34361 107,618826 119,986404 111,839505
2004 111,609679 115,411921 129,688454 154,783063 176,43617 120,88298 110,523601 109,76723 145,105566 107,87949 120,288903 113,053474
2005 112,583324 114,081077 127,965116 155,41103 176,442562 122,157034 111,822406 113,551402 145,425464 109,761187 120,833333 115,249192
2006 114,316038 115,56962 127,808989 156,155844 177,801157 123,793532 112,138284 115,712257 147,408829 111,491044 119,899875 116,154625
Alcobaça Alenquer Arruda dos
Vinhos Bombarral Cadaval Caldas da
Rainha Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral de
M onte Agraço
Torres Vedras
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
128
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 29 Índice de Envelhecimento na Lezíria do Tejo (2000 – 2006)
0
50
100
150
200
250
Fonte: INE
2000 139,72378 187,18719 135,53317 91,262639 132,80342 183,4728 213,08222 152,78121 118,96232 130,45455 148,58725
2001 139,21569 180,17493 131,64903 87,204274 129,1591 183,70474 213,0052 156,93252 118,60037 132,79833 145,99463
2002 140,17369 191,7495 137,53027 93,158275 134,0489 201,04556 221,10322 160,3871 120,87438 135,55711 149,08396
2003 140,44444 189,16016 139,88939 94,888104 134,88987 209,9537 228,46778 163,56383 122,86774 136,19505 147,79543
2004 138,61814 188,94277 141,55267 94,140185 137,12121 213,88013 230,38627 164,37247 126,18454 138,48526 148,64021
2005 137,73585 187,28489 140,89993 94,826457 137,01355 222,09586 227,99829 162,90323 127,34668 140,33413 149,09111
2006 138,29916 183,20826 140,76412 96,02043 137,30747 224,79407 228,72386 163,21526 128,82316 142,73217 148,89062
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio M aior Salvaterra de M agos
Santarém
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
129
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
e) Índices de Dependência
Decorrente da tendência de envelhecimento registada também se verificam níveis de
dependência, da população em idade não activa face à população em idade activa,
elevados apontando assim ainda a presença de camadas mais rejuvenescidas da
população.
Ao nível europeu, Lisboa apresenta valores na dependência de jovens abaixo da
mediana do conjunto das capitais europeias. Em 2005, apresenta uma média de 23
indivíduos com menos de 15 anos por cada 100 com idades entre os 15 e os 64.
Dublin é a capital com mais jovens no conjunto da população em idade activa e Berlim
apresenta a performance menos positiva – com índices de dependência de jovens de
29,7 no primeiro caso e 17,1 no segundo. Comparativamente com as outras regiões
nacionais, são as regiões autónomas e Norte que apresentam uma maior capacidade
de regeneração da população activa, com valores no índice de dependência de jovens
mais elevados do que os registados em Lisboa. Tal associa-se, necessariamente às
dinâmicas positivas destas regiões em termos de crescimento natural, como verificado
anteriormente.
A desigualdade interna está presente, aliás como nos restantes contextos europeus
pelo envelhecimento do coração das metrópoles. No conjunto das capitais europeias,
Lisboa é a 3ª cidade com maior índice de dependência de idosos – 24 indivíduos com
mais de 65 anos por cada 100 com idades entre os 15 e 64 – sendo apenas
ultrapassada pela Letónia1 e Roma. No entanto, ao nível nacional as sub-regiões do
Alentejo, Centro e Algarve ocupam os primeiros lugares no ranking deste indicador.
Dublin aparece novamente com dinâmicas positivas em termos de capacidade de
regeneração demográfica e de capacidade de rejuvenescimento, com o menor valor
no índice de dependência de idosos (15,6 em 2005).
No entanto, a tendência da região de Lisboa não é assim tão preocupante quando se
compara com as realidades do Oeste e das sub-regiões do Vale do Tejo. Apesar da
Grande Lisboa e da Península de Setúbal manifestarem uma tendência de
crescimento mais acentuado no índice de dependência total, revelam valores mais
baixos quando comparados com as restantes sub-regiões – ambas tinham um rácio de
1 País que tem apenas uma região, razão pela qual não se coloca o nome da capital.
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
130
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
menos de 49 indivíduos em idade não activa por cada 100 em idade activa, em 2006.
O Médio Tejo revela uma tendência de manutenção do índice de dependência total se
bem que seja a sub-região com valor mais elevado no indicador – em 2006 revelava
um índice de dependência total de 54.
Oeste e Lezíria do Tejo apresentam tendências ligeiras de crescimento deste índice,
com valores mais elevados do que as médias nacionais e da RLVT.
Seixal é o concelho com menor índice de dependência total de toda a região, o que se
justifica pelos índices de envelhecimento mais baixos e pela capacidade de atracção
populacional.
No entanto, há vários concelhos que manifestam ligeira diminuição neste índice, no
período compreendido entre 2000 e 2006, a saber: Bombarral e Lourinhã no Oeste;
Alcanena, Ferreira do Zêzere, Ourém, Sardoal e Tomar no Médio Tejo; e, Golegã na
Lezíria do Tejo. Esta diminuição será mais devida ao engrossamento da população em
idade activa do que a uma capacidade de regeneração demográfica dado que em
todos estes concelhos se verificou um aumento do índice de envelhecimento.
Registe-se que, em paralelo, Ferreira do Zêzere e Sardoal, apesar destas tendências
ligeiras de decréscimo no índice de dependência total, mantêm-se como os concelhos
com valor mais elevado no indicador em toda a região – com mais de 60 indivíduos em
idade inactiva por cada 100 em idade activa.
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
131
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 30 Índice de dependência de jovens nas regiões capitais europeias e regiões
portuguesas, 2005
Fonte: Eurostat
17,117,4
18,219,7
20,420,720,721,021,021,121,6
22,122,1
22,623,023,123,5
24,325,225,625,6
26,226,326,827,227,727,927,9
28,429,1
29,629,7
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0
Berlim
Praga
Bratislava
Atenas
Eslovénia
Budapeste
Roma
Viena
M adrid
A lentejo
Letónia
A lgarve
Centro
Lisboa
Continente
Varsóvia
Estónia
Norte
Lituânia
M alta
Helsínquia
Amesterdão
Londres
M adeira
Estoco lmo
Bruxelas
Chipre
Luxemburgo
Copenhaga
Paris
Açores
Dublin
% Fonte: EUROSTAT
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
132
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 31 Índice de dependência de idosos nas regiões capitais europeias e regiões
portuguesas, 2005
Fonte: Eurostat
15,616,3
17,217,3
18,218,5
19,319,3
19,920,620,820,821,321,521,621,821,922,222,322,722,923,223,323,323,923,924,1
25,628,028,1
30,535,9
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
Dublin
Bratislava
Londres
Chipre
Paris
Açores
M alta
M adeira
Amesterdão
M adrid
Estocolmo
Varsóvia
Luxemburgo
Norte
Helsínquia
Eslovénia
Praga
Viena
Lituânia
Copenhaga
Atenas
Budapeste
Berlim
Bruxelas
Estónia
Lisboa
Letónia
Continente
Roma
Algarve
Centro
Alentejo
% Fonte: EUROSTAT
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
133
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 32 Índice de Dependência Total (2000 – 2006)
Gráfico 33 Índice de Dependência na Grande Lisboa (2000 – 2006)
0
20
40
60
80
%
2000 40,8 43,7 54,5 38,9 46,6 36,7 40,5 41,1 38,2
2001 40,66272 43,28059 54,36011 39,05138 46,34396 36,52006 40,62625 39,6612 38,06165
2002 42,48415 45,3879 56,47506 40,18601 47,4581 37,82188 42,36657 42,78797 39,1249
2003 43,3521 46,3635 57,52716 40,98151 48,21663 38,57676 43,38327 43,58066 39,60244
2004 44,35525 47,4016 58,64196 41,7762 49,06368 39,45437 44,61125 44,1158 40,33033
2005 45,07382 48,09649 59,35051 42,5942 50,07128 40,25614 45,69932 44,71179 41,07975
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila
Franca de Xira
Fonte: INE
50,5
45,7
53,9 52,9
48,6 47,8 47,8
43,6
48,8
45,3
49,7 48,6
44,3
41,8
54,4
51,0
40
42
44
46
48
50
52
54
56
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Portugal Lisboa RLVT OesteGrande Lisboa Peninsula de Setúbal Médio Tejo Leziria do Tejo
Fonte: INE
Fonte: INE
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
134
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 34 Índice de Dependência na Península de Setúbal (2000 – 2006)
0
20
40
60
80
%
2000 45,5 44,4 39 41,7 47,6 45 36,4 45,8 43,1
2001 46,26194 44,60339 40,23144 41,91723 47,82051 45,23751 36,54545 45,46757 43,45215
2002 46,32103 46,08429 40,47192 41,8815 48,81312 46,35702 37,44279 47,11598 43,80835
2003 46,69734 47,01675 41,47367 42,09334 49,20016 47,04183 37,97595 47,87376 44,31125
2004 47,76856 47,98114 42,51538 42,31346 50,11871 47,69285 38,52772 48,67346 44,93581
2005 48,94636 48,74335 43,56008 42,43255 50,97581 48,41587 39,11692 49,76122 45,60372
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INE
Gráfico 35 Índice de Dependência no Oeste (2000 – 2006)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
%
2000 48,8 49,9 47,3 56,8 57,2 50,9 50,5 45,7 51,5 47,2 50,3 48,8
2001 49,20268 49,38804 47,83602 56,44006 58,4792 50,87102 50,89506 46,66926 52,653 48,21748 50,53963 49,35401
2002 48,85834 50,53368 48,72438 55,92166 56,42187 51,17155 49,89649 44,71709 52,03476 47,00769 51,01679 49,00778
2003 48,6986 51,03173 49,5272 55,62914 56,02014 51,69605 49,86114 44,7094 52,38618 46,81376 51,21063 49,13218
2004 48,72868 51,33954 50,4698 55,14822 56,56291 52,11589 49,65022 44,58673 52,07993 46,73335 52,14486 49,57304
2005 48,73067 51,6824 51,6737 55,28776 56,61318 52,24884 49,26457 44,62455 51,80284 46,87322 52,59542 49,83656
2006 48,56372 52,01941 52,39018 55,2493 57,12895 52,49293 49,09619 44,9374 52,01776 46,87564 52,67576 50,13115
Alcobaça Alenquer Arruda
dos Vinhos
Bombarral Cadaval
Caldas da Rainha Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche
Sobral de M onte Agraço
Torres Vedras
Fonte: INE
Fonte: INE
Fonte: INE
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
135
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 36
Índice de Dependência no Médio Tejo (2000 – 2006)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
%
2000 56,5 52,1 49,2 44,8 69,5 54,8 69,7 55,8 52,4 50
2001 57,687425 52,927621 50,611923 44,375596 70,195087 55,082044 71 56,516359 53,037277 51,563434
2002 56,432574 50,817313 49,021143 46,692756 68,12266 54,292538 67,712634 55,175145 51,835013 51,199371
2003 56,399353 50,598956 48,705882 47,866798 67,37538 54,240193 67,555185 55,418381 51,622262 52,208757
2004 56,799211 50,61212 50,158228 49,004901 66,994282 54,066731 66,333333 55,431402 51,894853 53,268482
2005 56,740758 50,193759 52,673904 49,780541 64,869194 53,461621 64,78932 54,859955 52,190453 53,974086
2006 56,358048 50,045932 53,252525 50,601802 64,200605 53,034277 62,849979 54,430701 52,333347 54,540219
Abrantes Alcanena Constância Entroncame
nto Ferreira do
Zêzere Ourém Sardoal Tomar Torres Novas
Vila Nova da
Barquinha
Fonte: INE
Gráfico 37 Índice de Dependência na Lezíria do Tejo (2000 – 2006)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
%
2000 49,7 55,5 48,1 46,8 48,3 54,5 56,3 55,4 50,5 48,6 52,7
2001 50,01025 56,07858 48,28494 46,28884 47,90995 54,92046 57,89785 57,90929 50,91507 49,46253 52,88388
2002 50,33706 56,6493 47,96396 48,51749 48,7275 54,41415 57,6228 54,89663 50,34739 48,93339 53,01041
2003 50,96904 56,98614 48,22123 48,97295 49,33687 54,60848 58,6094 53,88798 50,39128 49,68576 52,87628
2004 51,98575 57,0799 48,89581 50,01452 49,84382 54,27519 59,53136 53,37875 50,51166 49,88888 53,348
2005 52,56358 57,6112 49,64019 50,83443 50,01825 54,55421 60,53564 53,36971 50,32204 50,24234 53,45459
2006 53,162 57,8796 49,97586 51,4955 50,3632 54,65761 61,67027 52,83019 50,13098 51,34154 53,49261
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio M aior Salvaterra de M agos
Santarém
Fonte: INE
Fonte: INE
Fonte: INE
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
136
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
f) Mudanças nos contextos familiares
Não é novidade que as alterações demográficas registadas são resultado de
mudanças sociais e culturais importantes nas famílias.
Um dos indicadores que nos permite avaliar tendências futuras do contexto
demográfico respeita à idade média da mulher quando nasce o 1º filho e as
informações recolhidas permitem concluir pela manutenção da tendência de
crescimento da idade dos primeiros filhos.
Apenas no Médio Tejo se registou uma diminuição deste indicador, de 2004 para 2005
– passando de uma média de 27,9 anos para 27,6. Esta sub-região, acompanha o
Oeste ao ter os valores mais baixos na idade média da mulher ao nascimento do
primeiro filho, abaixo dos valores registados para o país. A Grande Lisboa é aquela
que revela valores mais elevados – em 2005, em média uma mulher tinha cerca de 30
anos quando nasceu o seu primeiro filho.
No entanto, estas transformações na estrutura são acompanhadas da mudanças em
termos de modos de vida e da partilha de papéis familiares. É interessante verificar
que, apesar das licenças de paternidade ficarem aquém das licenças de maternidade,
esse valor tem vindo a aumentar em todas as sub-regiões. O Médio Tejo é a sub-
região em que a representação das licenças de paternidade no conjunto das licenças
por nascimento de filhos era maior em 2005 – cerca de 37%. É na Grande Lisboa que
se regista um valor mais baixo no indicador.
De sublinhar que não há uma tendência de unilinearidade na evolução deste indicador.
A série temporal existente (2004 a 2005) não nos permite, por isso, tirar grandes
ilações. Se bem que na maior parte dos concelhos se verifique um aumento do
indicador, muitos há em que se regista uma diminuição.
Óbidos e Golegã são os concelhos em que a percentagem de licenças de paternidade
é menor. O aumento mais significativo neste indicador deu-se em Peniche – 18,4% em
2005 e 31% em 2005. Alcanena e Ourém, além de aumentarem o valor no indicador,
de 2004 para 2005, são os concelhos da RLVT com valores mais elevados – em cada
10 licenças há cerca de 4 de paternidade.
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
137
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 38 Idade média da mulher ao nascimento do 1º filho (2003-2005)
20
21
2223
24
25
26
2728
29
30
Fonte: INE
2003 27,37455051 28,09468347 27,09228516 28,28738981 27,56379914 27,6712963 27,36770428
2004 27,5341746 28,15270223 27,37481222 28,34841448 27,64288694 27,87071362 27,67764619
2005 27,77651573 28,36303363 27,55970149 28,51527961 27,9688755 27,5984252 27,79279279
Portugal Lisboa Oeste Grande Lisboa
Península de Setúbal
Médio Tejo Lezíria do Tejo
Gráfico 39 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos,
2004 e 2005
Fonte: INE
29,1
24,025,8
22,6
27,729,9
35,3
31,130,2
25,627,2
24,3
29,131,8
36,7
31,3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Portugal Lisboa RLVT GrandeLisboa
Penínsulade Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria doTejo
%
2004 2005
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
138
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 40 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos nos
concelhos da Grande Lisboa, 2004 e 2005
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca de
Xira
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2004 2005
Gráfico 41 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos nos
concelhos da Península de Setúbal, 2004 e 2005
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
%
2004 2005Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
139
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 42 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos
concelhos do Oeste, 2004 e 2005
Gráfico 43 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos nos
concelhos do Médio Tejo, 2004 e 2005
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
Alcobaça Alenquer Arruda dosVinhos
Bombarral Cadaval Caldas daRainha
Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral deM onteAgraço
TorresVedras
%
2004 2005Fonte: INE, Anuários Estatísticos
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Abra
ntes
Alca
nena
Con
stân
cia
Entro
ncam
ento
Ferr
eira
do
Zêze
re
Our
ém
Sard
oal
Tom
ar
Torr
es N
ovas
Vila
Nov
a da
Barq
uinh
a
%
2004 2005
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
140
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
Gráfico 44 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos nos
concelhos da Lezíria do Tejo, 2004 e 2005
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterrade Magos
Santarém
%
2004 2005
Fonte: INE, Anuários Estatísticos
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
141
C.2 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO
g) Esperança de vida
A par com as mudanças familiares que o alargamento da idade do primeiro filho, o
decréscimo da dimensão das famílias, e outros indicadores, que mostram a
profundidade do paradigma da “transição demográfica” outros indicadores de sinal
mais positivo têm contudo contribuído para justificar as tendências de envelhecimento.
É conhecido também o contributo da melhoria da qualidade de vida para o aumento da
esperança de vida, longevidade que vai pesar nas dinâmicas demográficas e,
sobretudo, nos sistemas de protecção social.
Verifica-se uma tendência de aumento da esperança média de vida à nascença sem
que se registem diferenças significativas na performance regional face à nacional, e
mesmo quando se comparam as diferentes sub-regiões da RLVT. Apresentamos
apenas os valores extremos: em média uma pessoa do Médio Tejo vive mais 1,3 anos
do que outra da Península de Setúbal (esperança média de vida no primeiro caso de
78,7 e no segundo de 77,4 anos).
Gráfico 45 Esperança média de vida à nascença (2003-2005)
70
71
7273
74
75
76
7778
79
80
Fonte: INE
2003 77,30342861 77,45594607 76,6211975 77,70152632 76,80940934 77,76059936 76,61622062
2004 77,78776515 77,97875238 77,19620278 78,21486167 77,31818944 78,30506121 77,22375064
2005 78,17711096 78,2681637 77,65896461 78,58139033 77,42467604 78,65994448 77,86594335
Portugal Lisboa Oeste Grande Lisboa
Península de Setúbal
Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
142
Ao nível da qualificação dos recursos humanos a região, como capital do país,
encontra-se numa situação positiva que ombreia com as diferentes regiões capitais
europeias e regiões nacionais.
A região de Lisboa ultrapassa todas as regiões nacionais quer na % de estudantes em
ensino superior face aos indivíduos com idades compreendidas entre os 20 e 24 anos,
quer na % de estudantes em ensino superior na estrutura de ensino (81,7% no
primeiro caso, em 2004, e 24,4% no segundo, em 2005).
No conjunto das capitais europeias, Lisboa situa-se acima da posição mediana em
ambos os indicadores. Chipre e Malta2 são os países da União Europeia com menor
representação de estudantes em ensino superior, seguidos de Londres e Dublin.
Praga, Viena, Bruxelas e Bratislava são as capitais com uma representação de
estudantes de ensino superior maior do que o número de jovens entre os 20 e 24 anos
– o que se justifica ou pela capacidade de atracção de públicos com idades superiores
ou de públicos vindos de outras regiões/ países.
Na estrutura de ensino, Praga manifesta igualmente uma maior percentagem de
estudantes em ensino superior – 37,1% do total de estudantes, em 2005.
Quando analisada a % de adultos dos 25 aos 64 anos com ensino superior, aparece
Lisboa com uma posição muito aquém das restantes capitais. Em 2005, apenas 20%
da população dos 25 aos 64 anos tinha atingido o ensino superior, quando em Londres
e Bruxelas esse valor se eleva para o dobro.
Relativamente à formação ao longo da vida a performance regional é muito débil –
apenas Atenas tem uma menor % de adultos em educação e formação
comparativamente com Lisboa (2,4% no primeiro caso e 4,8% neste último). De referir
que a região ainda está bastante distante da meta traçada para 2013 – 12,5%. É nas
capitais europeias que se encontram maiores valores neste indicador. Estocolmo,
Helsínquia, Londres e Copenhaga são as capitais europeias em que, em 2005, mais
de 20% dos adultos se encontrava em processos de educação e de formação.
2 Coloca-se o nome do país dado que apenas têm essa região.
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
143
Gráfico 46
Estudantes do ensino superior em % de jovens dos 20 aos 24 anos nas regiões capitais europeias e regiões portuguesas, em 2004
Fonte: Eurostat
15,1
16,7
26,0
35,8
41,1
43,2
43,5
51,6
55,2
55,9
60,7
65,3
68,8
71,1
71,3
71,6
72,7
73,4
74,9
81,7
82,7
90,5
93,9
94,5
94,5
102,7
106,2
120,0
126,1149,6
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0
M adeira
Açores
M alta
Chipre
Alentejo
Algarve
Norte
Centro
Continente
Londres
Dublin
Estónia
Berlim
Paris
Eslovénia
M adrid
Copenhaga
Lituânia
Letónia
Lisboa
Amesterdão
Atenas
Helsínquia
Budapeste
Roma
Varsóvia
Bratislava
Bruxelas
Viena
Praga
%Fonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
144
Gráfico 47 % de estudantes de níveis 5 ou 6 no conjunto dos estudantes nas regiões capitais europeias
e regiões portuguesas, em 2005
5,56,1
10,712,3
12,914,214,214,5
15,215,7
16,516,6
17,217,517,8
19,719,7
21,922,622,92323,523,6
24,424,925
27,631,6
32,53535,5
37,1
0 5 10 15 20 25 30 35 40
M adeira
Açores
M alta
Chipre
Algarve
Amesterdão
Londres
Alentejo
Norte
Dublin
Europa - 27
Copenhaga
Centro
Portugal
Estocolmo
Estónia
Paris
Lituânia
Berlim
Helsínquia
Bruxelas
M adrid
Letónia
Lisboa
Eslovénia
Roma
Budapeste
Varsóvia
Viena
Bratislava
Atenas
Praga
Fonte: EurostatFonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
145
Gráfico 48 % de população dos 25 aos 64 anos com ensino superior, regiões capitais europeias e
regiões portuguesas, em 2005
Fonte: Eurostat
8
10
10
10
10
11
14
16
20
20
21
23
24
25
26
27
27
27
28
29
30
33
33
35
36
37
37
38
38
41
41
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Açores
Alentejo
Norte
Centro
M adeira
M alta
Algarve
Roma
Lisboa
Eslovénia
Letónia
Viena
Varsóvia
Atenas
Lituânia
Luxemburgo
Budapeste
Praga
Bratislava
Chipre
Dublin
Estónia
Copenhaga
Berlim
Amesterdão
M adrid
Estocolmo
Helsínquia
Paris
Londres
Bruxelas
%Fonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
146
Gráfico 49 % de adultos em educação e formação (25-64 anos), nas regiões capitais europeias e
regiões portuguesas, em 2005
2,43,6 3,8 4,1 4,4 4,7 4,8 5,3 5,7 5,7 5,8 5,9 6,0
7,4 7,5 7,7 7,9 8,5 9,110,110,9
12,012,2
14,614,815,3
18,0
21,0
23,524,0
27,3
12,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Aten
as
Nor
te
Alen
tejo
Portu
gal
Alga
rve
Cen
tro
Lisb
oa
Mal
ta
Buda
pest
e
Vars
óvia
Chi
pre
Estó
nia
Litu
ânia
Dub
lin
Paris
Rom
a
Letó
nia
Luxe
mbu
rgo
Prag
a
Euro
pa -
25
Berli
m
Brux
elas
Mad
rid
Vien
a
Brat
isla
va
Eslo
véni
a
Ames
terd
ão
Esto
colm
o
Hel
sínq
uia
Lond
res
Cop
enha
ga
Fonte: Eurostat2005 Meta 2013 Fonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
147
a) Alunos por ciclo de ensino
Da análise da distribuição dos alunos por cada ciclo de ensino e sub-região
verificamos que esta está mais associada ao perfil da oferta do que à procura. Assim,
em todas as sub-regiões se regista um aumento da % de estudantes em pré-escolar –
o que se relaciona com o aumento do investimento neste nível de ensino (mais de
15% da estrutura de jovens estudantes no Oeste e Médio Tejo no ano de 2004/2005).
O número de alunos em pré-escolar aumenta em praticamente todas as sub-regiões
com excepção do Oeste, que tem vindo a registar oscilações na sua estrutura de
alunos.
É na Grande Lisboa que se regista uma maior % de estudantes em ensino superior.
Apesar desta sub-região perder neste grupo escolar, as restantes sub-regiões têm
acréscimos ligeiros. A variação do número de alunos por ciclo de ensino é distinta em
função do território em análise. De referir, no entanto, que de 2000/2001 a 2004/2005
a RLVT perdeu perto de 20.000 alunos. Se apenas nos centrarmos na AML são
visíveis perdas no efectivo de alunos no secundário e superior. Tal justifica-se mais
pelas perdas registadas na Grande Lisboa do que na Península de Setúbal. Esta
última sub-região destaca-se pela perda continuada de alunos inscritos no 3º ciclo
(desde 2000/2001 que se identificam perdas anuais superiores a 2%).
A sub-região Oeste apresenta uma situação problemática na sua estrutura de ensino.
Nos últimos 2 anos lectivos em análise, teve perdas em todos os níveis de ensino
(excepção feita ao pré-escolar que tem manifestado tendências ora de crescimento
ora de diminuição).
A situação do Médio Tejo não difere significativamente da identificada para o Oeste.
Desde 2000/2001 tem vindo a perder população escolar no 3º ciclo – perda de 10,6%
em 2000/2001 e de 7,2% em 2004/2005. As oscilações ligeiras positivas no número de
alunos do 1º, 2º ciclo e secundário, não são suficientes para compensar as perdas
continuadas que se vêm registando.
A Lezíria do Tejo acompanha esta performance negativa. No 3º ciclo e superior tem
perdas em todos os anos lectivos. Só no 2º ciclo se regista uma variação positiva do
número de alunos inscritos, desde 2001/2002.
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
148
Gráfico 50 % de alunos por ciclo de ensino, por sub-regiões (ano lectivo 00/01)
10,3
23,4
11,9
18,3
18,3
17,8
9,2
21,3
10,4
15,9
18,3
24,9
9,9
22,2
11,0
16,9
18,8
21,2
9,3
20,1
9,8
14,8
17,3
28,8
8,8
25,2
12,7
19,7
21,6
12,0
13,5
27,6
14,1
21,1
20,3
3,3
12,9
23,9
12,4
21,3
22,3
7,1
11,8
24,5
12,2
19,7
19,4
12,5
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Continente Região deLisboa
RLVT GrandeLisboa
Penínsulade Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria doTejo
Fonte: DAPP - ME
SuperiorSecundário3º ciclo2º ciclo1º cicloPré-escolar
Gráfico 51 % de alunos por ciclo de ensino, por sub-regiões (ano lectivo 04/05)
11,9
23,0
12,2
17,4
17,3
18,2
10,6
21,6
11,0
15,4
17,0
24,4
11,5
22,4
11,5
16,1
17,6
21,0
10,6
20,3
10,3
14,7
16,2
28,0
10,4
25,9
13,1
17,9
19,9
12,7
15,4
27,2
14,2
20,4
19,2
3,6
15,1
20,1
12,4
18,4
22,7
8,0
14,8
12,6
13,4
18,0
17,6
10,6
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Continente Região deLisboa
RLVT GrandeLisboa
Penínsulade Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria doTejo
Fonte: DAPP - ME e INE
SuperiorSecundário3º ciclo2º ciclo1º cicloPré-escolar
Fonte: DAPP - ME
Fonte: DAPP - ME
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
149
Gráfico 52 Variação de alunos por ciclo de ensino - Continente
-13
-11
-9
-7
-5
-3
-1
1
3
5
7
9
Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior
Fonte: DAPP - ME e INE
%
00/01 a 01/02 01/02 a 02/03 02/03 a 03/04 03/04 a 04/05
Gráfico 53 Variação de alunos por ciclo de ensino – Região de Lisboa
-13
-11
-9
-7
-5
-3
-1
1
3
5
7
9
Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior
Fonte: DAPP - ME e INE
%
00/01 a 01/02 01/02 a 02/03 02/03 a 03/04 03/04 a 04/05
Fonte: DAPP – ME e INE
Fonte: DAPP – ME e INE
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
150
Gráfico 54 Variação de alunos por ciclo de ensino - RLVT
-13
-11
-9
-7
-5
-3
-1
1
3
5
7
9
Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior
Fonte: DAPP - ME e INE
%
00/01 a 01/02 01/02 a 02/03 02/03 a 03/04 03/04 a 04/05
Gráfico 55 Variação de alunos por ciclo de ensino – Grande Lisboa
-13
-11
-9
-7
-5
-3
-1
1
3
5
7
9
Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior
Fonte: DAPP - ME e INE
%
00/01 a 01/02 01/02 a 02/03 02/03 a 03/04 03/04 a 04/05
Fonte: DAPP – ME e INE
Fonte: DAPP – ME e INE
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
151
Gráfico 56 Variação de alunos por ciclo de ensino – Península de Setúbal
-13
-11
-9
-7
-5
-3
-1
1
3
5
7
9
Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior
Fonte: DAPP - ME e INE
%
00/01 a 01/02 01/02 a 02/03 02/03 a 03/04 03/04 a 04/05
Gráfico 57 Variação de alunos por ciclo de ensino – Oeste
-13
-11
-9
-7
-5
-3
-1
1
3
5
7
9
Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior
Fonte: DAPP - ME e INE
%
00/01 a 01/02 01/02 a 02/03 02/03 a 03/04 03/04 a 04/05
Fonte: DAPP – ME e INE
Fonte: DAPP – ME e INE
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
152
Gráfico 58 Variação de alunos por ciclo de ensino – Médio Tejo
-13
-11
-9
-7
-5
-3
-1
1
3
5
7
9
Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior
Fonte: DAPP - ME e INE
%
00/01 a 01/02 01/02 a 02/03 02/03 a 03/04 03/04 a 04/05
Gráfico 59 Variação de alunos por ciclo de ensino – Lezíria do Tejo
-13
-11
-9
-7
-5
-3
-1
1
3
5
7
9
Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Superior
Fonte: DAPP - ME e INE
%
00/01 a 01/02 01/02 a 02/03 02/03 a 03/04 03/04 a 04/05
Fonte: DAPP – ME e INE
Fonte: DAPP – ME e INE
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
153
b) Ensino Universitário
A evolução do número de alunos inscritos em ensino universitário acompanha a
tendência identificada para cada uma das sub-regiões. Assim, desde 2001/2002 que
se regista uma diminuição do número de alunos, atingindo em 2004/2005 valores mais
baixos do que os verificados em 1999/2000 altura em que a tendência era de
crescimento. Em 2001/2002 a RLVT tinha 163.618 estudantes de ensino superior
baixando, em 2004%2005 para 155.137 – o que equivale a uma perda de mais de
8.000 alunos, ou seja, uma perda superior a 2.800 alunos/ano.
Um outra tendência que tem vindo a ser assinalada, e que não representa novidade de
maior, respeita à cada vez maior representação do ensino público na estrutura do
ensino superior. Há diferenças não significativas da AML face à RLVT (a primeira tem
perto de 2% a mais de representação no ensino privado). Se em 96/97, 55% dos
alunos do ensino superior estudavam em Universidades/ Institutos públicos, esse valor
aumenta para mais 14 valores percentuais em 04/05.
Gráfico 60 Evolução dos alunos matriculados no ensino superior na Região de Lisboa e na RLVT,
99/00 a 04/05
146465
149481
152750151390
149947
145269
156525
160475
163618162 287
160500
155137
135000
140000
145000
150000
155000
160000
165000
99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05
Fonte: DAPP-ME e INELisboa RLVT
Fonte: DAPP – ME e INE
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
154
Gráfico 61 Evolução da estrutura de ensino superior por tipo de ensino, na Região de Lisboa e na
RLVT, 99/00 a 04/05
54,4 55,5 56,4 57,7 60,7 62,7 63,8 65,0 67,154,6 55,9 57,6 58,9 62,2 64,3 65,4 66,7 68,8
45,6 44,5 43,6 42,3 39,3 37,3 36,2 35,0 32,945,4 44,1 42,4 41,1 37,8 35,7 34,6 33,3 31,2
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
96/9
7
97/9
8
98/9
9
99/0
0
00/0
1
01/0
2
02/0
3
03/0
4
04/0
5
96/9
7
97/9
8
98/9
9
99/0
0
00/0
1
01/0
2
02/0
3
03/0
4
04/0
5
Lisboa RLVT
Fonte: DAPP-ME e INEPúblico Privado
Fonte: DAPP – ME e INE
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
155
c) Retenção e Abandono Escolar por Ciclos de Ensino3
Na análise das taxas de retenção e desistências verificam-se diferentes tendências,
quer por ciclo de ensino quer por região embora de difícil leitura dada a mudança dos
critérios de avaliação no sistema de ensino.
No referente ao 1º ciclo, desde o ano lectivo 2001/2002 que se regista uma tendência
de diminuição do abandono e retenção. A sub-região Oeste e Médio Tejo conseguiram
ter valores neste indicador, em 2004/2005, inferiores a 5%. A Lezíria do Tejo
apresentava, nesse mesmo ano, uma taxa de retenção e desistência de 6,6%. Os
valores regionais são, em média, ligeiramente superiores aos registados no país.
No 2º ciclo elevam-se substancialmente as taxas de retenção e de abandono. Apesar
de se registar uma tendência generalizada de diminuição do valor deste indicador em
todas as sub-regiões (excepção feita ao Médio Tejo que eleva 2 pontos percentuais no
indicador em 2004/2005 face ao ano anterior), a performance regional é mais negativa
do que a registada ao nível nacional. A RLVT tinha, em 2004/2005 uma taxa de
retenção/ desistências no 2º ciclo de 13,9% quando no país se registava uma taxa de
12,1%. Acompanhando a situação verificada ao nível do 1º ciclo, são as regiões da
Península de Setúbal e da Lezíria do Tejo que mantêm as posições mais negativas no
indicador.
De sublinhar que o Médio Tejo é a sub-região que tem, em todos os ciclos de ensino
analisados, as menores taxas de desistência e retenção escolar.
3 Actualmente, apenas estão acessíveis dados que conjugam o insucesso com o abandono, razão pela qual este indicador é apresentado desta forma.
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
156
Gráfico 62 Taxa de retenção/ desistências no 1º ciclo, 99/00 a 04/05
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Font e: DAPP - ME
99/ 00 7,540179048 7,156458267 7,110367393 7,030835205 7,514098018 6,561784327 6,233496794 8,418437759
00/ 01 8,275508376 8,228624339 8,223235753 8,177759066 8,36832816 7,244609501 9,164687253 8,963197467
01/ 02 7,906657882 8,49027768 8,285485299 8,375167698 8,792833784 7,635480977 6,60023678 8,596424496
02/ 03 6,966916863 7,040989648 7,032415902 6,711387072 7,89960141 7,010769063 6,091780131 7,865601232
03/ 04 5,987031761 6,952905756 6,746036589 6,849956446 7,220196195 6,190849358 4,654515498 7,055303542
04/ 05 5,085616764 5,837988609 5,686286408 5,685279188 6,233395788 4,815090593 4,185427753 6,560636183
Cont inent e Lisboa RLVT Grande LisboaPení nsula de
Set úbalOest e Médio Tejo Lezí r ia do Tejo
Gráfico 63 Taxa de retenção/ desistências no 2º ciclo, 99/00 a 04/05
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
Font e: DAPP - ME
99/ 00 11,52833247 12,84451299 12,11477518 12,24652756 14,43414144 10,03539654 7,640369581 11,95652174
00/ 01 12,25155885 13,5461435 12,82991293 13,28259882 14,23090544 10,46260268 8,174692049 13,44554072
01/ 02 14,70821583 16,81090268 15,8723379 16,18153094 18,43338541 12,28607648 10,26890453 16,80590635
02/ 03 13,99244323 15,94732318 15,08851259 15,37595343 17,43433785 11,95032573 8,883294372 16,86907021
03/ 04 13,04679058 15,41529939 14,44669507 14,72531113 17,25183266 10,73551696 8,27123696 14,56257924
04/ 05 12,14477585 14,64483218 13,91875888 14,16426391 15,89641654 10,27893175 10,14214368 14,44846293
Cont inent e Lisboa RLVT Grande LisboaPení nsula de
Set úbalOest e Médio Tejo Lezí r ia do Tejo
Fonte: DAPP – ME e INE
Fonte: DAPP – ME e INE
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
157
Gráfico 64 Taxa de retenção/ desistências no 3º ciclo, 99/00 a 04/05
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
22,0
Font e: DAPP - ME
99/ 00 13,9 13,2 13,1 12,9 13,9 13,5 10,6 14,4
00/ 01 17,9 17,4 17,3 16,6 19,4 16,9 14,5 19,4
01/ 02 17,3 17,1 16,8 16,2 19,1 17,0 12,7 18,2
02/ 03 17,3 17,5 17,1 16,9 19,0 16,6 12,2 19,1
03/ 04 16,2 16,6 16,3 15,7 18,8 15,5 13,2 18,0
04/ 05 18,0 17,9 18,0 17,0 20,3 17,7 16,5 21,4
Cont inent e Lisboa RLVT Grande LisboaPení nsula de
Set úbalOest e Médio Tejo Lezí r ia do Tejo
Fonte: DAPP – ME e INE
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
158
c) Acesso às novas tecnologias de informação Numa fase em que as tecnologias se tornam centrais como forma de comunicação e de trabalho a capacidade de generalização do acesso torna-se um elemento de medida da inclusão. A região de Lisboa assume a posição dianteira, nos diferentes indicadores de medida de acesso a estas novas tecnologias. A região do Alentejo mantém os valores mais baixos nos diferentes indicadores em análise. Refira-se, no entanto, que a reduzida série temporal existente não nos permite aferir de tendências evolutivas. Cerca de metade dos agregados domésticos da região de Lisboa possuem um computador, se bem que se tenha registado uma diminuição do indicador de 2004 para 2005. Lisboa apresenta 37,4% dos agregados com acesso à Internet, uma subida face a 2004 em que o valor do indicador se situava em 33,4%. Em 2005, os Açores acompanhavam a região com o valor mais elevado no acesso à Internet. Praticamente metade da população da região de Lisboa utiliza o computador – em 2004, 47,9% baixando ligeiramente em 2005 para 47,5%.
Gráfico 65 % de agregados domésticos com posse de computador, 2004 e
2005
41,3 41,5
36,9 38,6
50,2
37,3
41,6
35,838,2
41,540,944,0
34,9
48,6
41,339,5
42,542,4
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.Açores
R. A.Madeira
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2004 2005
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.1 – Educação
159
Gráfico 66 % de agregados domésticos com acesso à Internet, 2004 e 2005
26,2 26,1
21,5
26,1
33,4
20,823,3
31,3
22,5
37,4
28,4
32,5
25,7
37,4
30,328,1
31,331,4
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
Portug
al
Contin
ente
Nort
e
Cen
tro
Lisb
oa
Alentej
o
Algarve
R. A
. Aço
res
R. A
. Mad
eira
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2004 2005
Gráfico 67 % de indivíduos que utilizam o computador, 2004 e 2005
37,2 37,4
31,6
34,9
47,9
34,9
39,5
31,133,7
36,033,3
40,3
37,039,1
35,0
39,839,6
47,5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
Portugal Norte Lisboa Algarve R. A.Madeira
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2004 2005
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.2 – Formação Profissional e Ensino Tecnológico
160
a) Alunos em Ensino Profissional e Ensino Tecnológico
A acompanhar os resultados débeis da região ao nível da formação ao longo da vida
está a formação profissional e o ensino tecnológico. Em comparação com as regiões
capitais europeias, Lisboa é a 4ª capital com menor % de estudantes em ensino
vocacional – 4,8% em 2005. É ultrapassada por todas as restantes regiões
portuguesas. Londres isola-se das restantes capitais com 29% de estudantes em
ensino vocacional.
Embora se tenham verificado acréscimos regulares no efectivo de alunos do 3º ciclo
em ensino profissional, em 2004/2005 a % destes alunos no total era de 2,5% na
RLVT e de 2,9% na AML.
No ensino secundário, a situação é mais positiva mas o ensino profissional ainda tem
um papel residual. A região apresenta valores mais baixos na % de alunos do
secundário em ensino profissional face ao país, mas revela tendência de crescimento
do indicador. Há, no entanto, variações sub-regionais – a Península de Setúbal e o
Oeste registaram diminuição da % destes alunos no último ano lectivo m análise (a
primeira passou de 19% em 2003/2004 para 4,8% em 2004/2005 e a segunda de 7%
para 5,8%). O Médio Tejo e a Lezíria do Tejo são as sub-regiões com valores mais
elevados no indicador.
Quanto ao ensino tecnológico, este tem uma representação de estudantes mais
significativa do que o ensino profissional. Até 2003/2004 a tendência regional apontava
para a diminuição da representação dos alunos em ensino tecnológico na estrutura do
ensino secundário, que se inverte ligeiramente de 2003/2004 para 2004/2005.
Também neste tipo de ensino a % de alunos na RLVT é inferior ao país, mas superior
à AML. É no Oeste que se registam valores mais elevados.
Somando os alunos em ensino tecnológico com os alunos de ensino profissional
verificamos que Lisboa está muito longe das metas previstas – 35% para 2013 e 50%
para 2020, quando em 2004/2005 perfazia 21,9%. Para a região de Lisboa chegar à
meta de 2013 terá de aumentar em cerca de 60% o seu actual número de alunos
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.2 – Formação Profissional e Ensino Tecnológico
161
nestes tipos de ensino (no conjunto), o que significa ter cerca de 1.500 novos
alunos/ano em ensino tecnológico e profissional.
Gráfico 68 % de estudantes em ensino vocacional, nas regiões capitais europeias e nas regiões
portuguesas (2005)
2,73,7
4,44,85,05,35,35,35,55,86,26,3
7,27,37,78,08,38,68,99,19,5
10,711,3
12,312,5
14,814,915,2
15,716,2
16,816,8
17,829,0
0 5 10 15 20 25 30 35
Chipre
M adrid
Lituânia
Lisboa
Açores
Norte
Continente
Portugal
Alentejo
Centro
M adeira
Algarve
M alta
Budapeste
Letónia
Atenas
Paris
Estónia
Copenhaga
Varsóvia
Estocolmo
Amesterdão
Berlim
Dublin
Roma
Luxemburgo
Bratislava
Europa - 27
Helsínquia
Viena
Bruxelas
Praga
Eslovénia
Londres
Fonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.2 – Formação Profissional e Ensino Tecnológico
162
Gráfico 69 % de alunos do 3º ciclo inscritos em ensino profissional (ano lectivo 99/00 a 04/05)
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
Fonte: Ministério da Educação
%
99/00 0,19923004 0,08563764 0,09963824 0,3031742 0,22244692 0,14392927
00/01 0,24803944 0,07548752 0,09684247 0,01611415 0,22495114 0,20235852 0,23750516
01/02 0,17994927 0,08015685 0,07929829 0,05771304 0,1359722 0,10477787 0,10397412
02/03 0,1365528 0,03528154 0,0388555 0,04933019 0,10648115
03/04 1,36345511 2,04094926 1,82886352 2,1312873 1,80176613 0,90622219 0,97578605 1,69294391
04/05 2,19792779 2,91019441 2,50094637 3,12672567 2,32057222 0,54540947 1,20716511 1,9836483
Continente Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Gráfico 70
% de alunos do ensino secundário inscritos em ensino profissional (ano lectivo 99/00 a 04/05)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
Fonte: Ministério da Educação
%
99/00 16,6 15,4 16,7 14,7 17,4 26,2 19,8 14,5
00/01 16,0 14,4 15,8 13,4 17,1 27,3 17,0 12,8
01/02 14,9 13,3 14,6 12,5 15,5 24,7 15,4 13,3
02/03 14,2 12,9 14,0 12,6 13,8 23,3 14,9 12,0
03/04 14,1 12,9 13,8 12,8 13,2 21,6 16,2 11,0
04/05 16,0 14,7 15,3 14,4 15,4 22,1 16,6 11,2
Continente Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: Ministério da Educação
Fonte: Ministério da Educação
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.2 – Formação Profissional e Ensino Tecnológico
163
Gráfico 71 % de alunos do ensino secundário inscritos em ensino tecnológico
(ano lectivo 99/00 a 04/05)
Gráfico 72
% de alunos do ensino secundário inscritos em ensino profissional e ensino tecnológico (ano lectivo 99/00 a 04/05)
0,00 5,00
10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00
Meta Lisboa 2013 - 35%; 2020 - 50% Fonte: Ministério da Educação
%
99/00 23,6 20,3 21,9 19,8 21,5 29,9 30,0 20,5
00/01 23,2 20,1 21,6 19,4 21,7 31,2 27,7 18,2
01/02 23,3 20,2 21,6 19,9 20,9 30,4 25,9 20,4
02/03 22,6 19,5 21,0 19,6 19,0 29,3 25,7 21,3
03/04 22,7 19,1 21,0 14,3 32,2 28,6 30,8 22,6
04/05 25,4 21,9 23,3 22,6 20,2 28,0 30,2 25,7
Continente Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
%
99/00 6,9 4,8 5,2 5,1 4,1 3,6 10,2 6,1
00/01 7,2 5,6 5,8 6,0 4,6 3,8 10,7 5,4
01/02 8,3 6,9 7,0 7,5 5,3 5,8 10,4 7,0
02/03 8,4 6,6 7,0 7,1 5,2 6,0 10,8 9,3
03/04 8,7 6,2 7,2 1,5 19,0 7,0 14,6 11,7
04/05 9,4 7,3 8,0 8,2 4,8 5,8 13,6 14,5
Continente Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: Ministério da Educação
Fonte: Ministério da Educação
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
164
A região de Lisboa apresenta valores muito próximos das restantes capitais europeias
no que respeita à percentagem de população activa. Em 2005, registava uma taxa de
actividade de 60,3%, ocupando uma posição mediana no conjunto das regiões
portuguesas. Estocolmo isolava-se com uma taxa de actividade de 74,4%. Esta cidade
é igualmente a que apresenta uma taxa de actividade feminina mais baixa.
Lisboa tinha, em 2005, uma taxa de actividade feminina de 54,8%, sendo a 7ª cidade
com valor mais elevado neste indicador. Ao nível nacional, são as regiões Centro e
Norte que apresentam valores mais elevados do que Lisboa, em termos da actividade
feminina. Roma e Malta apresentam os valores mais baixos quer na taxa de actividade
total quer na taxa de actividade feminina.
Gráfico 73 % de população activa total, nas regiões europeias capitais e nas regiões portuguesas
2005)
49,550,4
53,954,555,255,656,156,656,756,95757,858,158,558,759,259,860,360,361,561,66262,262,76363,163,263,863,9
65,66666,2
74,4
0 10 20 30 40 50 60 70 80
M alta
Roma
Bruxelas
Budapeste
Atenas
Luxemburgo
Varsóvia
Lituânia
Açores
Alentejo
Europa 25
Letónia
Viena
Estónia
Algarve
Eslovénia
Berlim
Paris
Lisboa
M adeira
M adrid
Praga
Portugal
Dublin
Londres
Norte
Chipre
Helsínquia
Brat islava
Copenhaga
Centro
Amesterdão
Estocolmo
Fonte: EurostatFonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
165
Gráfico 74 % de população activa feminina, nas regiões europeias capitais e nas regiões
portuguesas (2005)
30,640,8
41,944,545
46,347,848,749,149,1
50,550,951,251,3
52,552,952,953,153,153,35454,454,454,855,355,656,557,4
59,559,860,160,4
72,1
0 10 20 30 40 50 60 70 80
M alta
Roma
Açores
Atenas
Bruxelas
Luxemburgo
Budapeste
Alentejo
Europa 25
Varsóvia
Algarve
Letónia
Lituânia
Viena
M adrid
Dublin
Eslovénia
Estónia
M adeira
Chipre
Praga
Berlim
Paris
Lisboa
Londres
Portugal
Norte
Bratislava
Amesterdão
Centro
Helsínquia
Copenhaga
Estocolmo
Fonte: EurostatFonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
166
a) Taxa de Actividade e Inactividade Na análise da evolução da taxa de actividade média anual desde 2000, denota-se uma
tendência de estabilização quer para a região quer para o país. Lisboa mantém
sempre valores mais baixos na taxa de actividade tendo por comparação o país,
apresentando, em 2007, um valor no indicador de 51%.
O comportamento evolutivo das taxas de actividade segundo o género é ligeiramente
diferenciado. Apesar das taxas de actividade masculina serem superiores às taxas de
actividade feminina, as primeiras têm vindo a manifestar uma ligeira tendência de
decréscimo revelando-se o inverso para estas últimas. Em 2002, na região, registava-
se uma taxa de actividade masculina de 56,5%, reduzindo-se para 54,6% em 2007. Já
nas taxas de actividade feminina verificava-se, em 2002, um valor de 46,7% elevando-
se para 47,6% em 2007. Obviamente que ambos os indicadores estão intrinsecamente
associados e reveladores de uma tendência de equidade no acesso ao mercado de
trabalho – nem sempre com igual coincidência no que se reporta às garantias de
sucesso e de resultados desse acesso, como teremos oportunidade de verificar nos
vários indicadores em análise.
A população inactiva revela a taxa de esforço de uma qualquer sociedade para
garantir os mecanismos de protecção social que lhe são exigidas. Em Lisboa, para
além de se registar uma tendência de aumento do rácio dos inactivos face aos activos,
verifica-se que os primeiros já ultrapassam os últimos. Assim, em 2002, a região tinha
uma relação de 102 inactivos por 100 activos, elevando a relação de 106 para 100 em
2007. Em todos os anos – 2002 a 2007 – a percentagem de inactivos é superior na
região comparativamente com o país.
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
167
Gráfico 75 Taxa de actividade média anual (2002 a 2007)4
52,2 52,3 52,2 52,5 52,8 52,8 51,4 51,5 50,9 50,9 50,8 51,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Portugal Lisboa
Fonte: INE - Anuários Estatísticos e Inquérito ao Emprego
%
Gráfico 76 Taxa de actividade média anual – Homens (2002 a 2007)
58,7 58,4 57,9 58,2 58,1 56,5 56,6 55,4 55,2 54,6
0
10
20
30
40
50
60
2002Portugal
2003 2005 2006 2007 2002Lisboa
2003 2005 2006 2007
Fonte: INE - Anuários Estatísticos e Inquérito ao Emprego
%
4 A diferença nos valores apresentados a nível nacional e os existentes no EUROSTAT justificam-se pela diferenciação nos métodos de cálculo. A taxa de actividade pode ser calculada tendo por denominador a população em idade activa ou a soma da população activa e da população inactiva (quando conhecida) – no primeiro caso o valor do indicador diminui por relação ao último que é mais realista em termos da medida da actividade total.
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
168
Gráfico 77 Taxa de actividade média anual – Mulheres (2002 a 2007)
46,1 46,6 46,7 47,4 47,7 47,9 46,7 46,7 46,5 46,8 46,8 47,6
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Portugal Lisboa
Fonte: INE - Anuários Estatísticos e Inquérito ao Emprego
%
Gráfico 78 Inactivos por 100 empregados (2002 a 2007)
98 97 98 98 97 97102 103 104 106 106 106
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
2002Portugal
2003 2004 2005 2006 2007 2002Lisboa
2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
169
b) Taxa de Emprego
Relativamente à taxa de emprego denota-se um ligeiro afastamento da região face às
metas delimitadas. Em 2003, Lisboa apresentava uma taxa de emprego de 55,8%
diminuindo para 55,1% em 2007, quando a meta regional para 2020 se situa em 70%.
Igual tendência de decréscimo ligeiro se denota ao nível nacional, pese embora se
identifiquem valores mais elevados do que os registados para a região – em 2003,
Portugal apresentava uma taxa de emprego de 58,2% e em 2007 de 57,4%.
Gráfico 79 Taxa de emprego médio anual (2003 a 2007)
57,5 57,7 57,455,1 55,1 55,157,858,1 55,555,7
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: INE - Anuários Estatísticos e Inquérito ao Emprego
Portugal Lisboa Meta 2020
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
170
c) Escolarização da Mão-de-obra
É claramente evidente a maior escolarização da população activa regional na
comparação com o país. Não são visíveis mudanças estruturantes na estrutura de
habilitações da população activa de 2002 para 2007, ao nível regional, não se tirando
conclusão similar para o país.
Assim, a região apresenta uma percentagem muito reduzida de população activa sem
qualquer instrução, tendo uma população activa com igual representatividade nos 3º
ciclo, secundário e superior (mais de 20% de população activa com cada um destes
níveis de ensino). Ao nível nacional, conclui-se por uma estrutura da população activa
menos escolarizada mas com tendências evolutivas favoráveis – em 2002, tinha
apenas 23% de população activa com nível secundário ou superior elevando-se para
29% em 2007. A população activa sem instrução ou com o 1º ciclo do ensino básico
representava, em Portugal, em 2002, mais de 40% da população activa total baixando
para cerca de 33% em 2007.
A qualificação da população activa regional é realmente contrastante com a realidade
nacional. Em 2005, metade da população activa da região tinha atingindo, pelo menos,
a escolaridade obrigatória, quando ao nível nacional apenas 36,2% dos activos se enquadrava nesse perfil.
Gráfico 80 População activa segundo o nível de instrução (2002 a 2007)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2002Portugal
2003 2004 2005 2006 2007 2002Lisboa
2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: INE - Anuários Estatísticos e Inquérito ao Emprego
%
Sem instrução Básico - 1º Ciclo Básico - 2º Ciclo Básico - 3º Ciclo Secundário Superior
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
171
Gráfico 81 % de Activos com pelo menos a escolaridade obrigatória no total da população
(2004 e 2005)
34,6 36,2
49,6 50,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
2004 2005 2004 2005
Portugal Lisboa
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
172
d) Qualificação dos trabalhadores A situação favorável da região face ao país replica-se na análise da percentagem de
quadros superiores e especialistas no conjunto da população empregada – que
representa, em 2007, 22,6% na região e 15,8% no país. No entanto, não se pode
deixar de sublinhar a ligeira tendência de decréscimo dos valores deste indicador,
desde 2004, quer na região quer no país.
Gráfico 82 % de quadros superiores e especialistas no total da população empregada (2003 a
2007)
15,6 16,4 15,8
23,1 23,3 22,6
17,717,4
23,125,4
0
5
10
15
20
25
30
2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: INE - Anuários Estatísticos e Inquérito ao Emprego
%
Portugal Lisboa
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
173
e) Remuneração dos trabalhadores
Não é novidade que a região de Lisboa “soma pontos” em muitos dos indicadores de
caracterização do mercado de trabalho – em termos de escolarização e
consequentemente na qualificação da mão-de-obra. Tal acaba por se reproduzir na
remuneração dos trabalhadores. Um trabalhador de Lisboa ganhava, em média, mais
250€/mês do que um trabalhador português no conjunto.
Mantém-se, igualmente, a tendência de remuneração diferenciada da mão-de-obra
pelas diferentes sub-regiões. A Grande Lisboa tinha, em 2003, os seus trabalhadores
a ganharem, em média, 1149€/mês, o que representa a maior variação salarial anual
ao nível regional. Os trabalhadores menos remunerados, em termos médios, eram os
do Oeste (709€/mês). A menor variação anual dos salários deu-se, no entanto, na
Lezíria do Tejo.
Da análise concelhia conclui-se pela existência de maiores elevações salariais de
2002 para 2003 nos concelhos de Alcochete e de Oeiras, no entanto tratam-se de
realidades completamente distintas no que respeita aos valores médios das
remunerações. Oeiras mantém-se, ao nível regional, como o concelho onde os
trabalhadores são, em média, mais bem remunerados – em 2003, 1426€/mês –
seguindo-se o concelho de Lisboa com remunerações médias mensais de 1283€/mês.
A Grande Lisboa é, efectivamente, a sub-região onde se verificam as maiores
disparidades na remuneração dos trabalhadores por concelho. De referir que um
trabalhador de Mafra ganha, em média, duas vezes menos do que um trabalhador de
Oeiras.
Apenas 3 concelhos em toda a região apresentavam, em 2003, uma remuneração
média inferior a 600€/mês, a saber: Lourinhã (Oeste), Ferreira do Zêzere e Sardoal
(Médio Tejo).
Mas as disparidades de remuneração nos territórios são ainda mais acentuadas
quando se introduz a variável habilitações literárias. A diferença dos salários dos
trabalhadores licenciados face aos trabalhadores com o 1º ciclo chega a ser superior a
1600€ - caso de Oeiras (Grande Lisboa) e Azambuja (na Lezíria do Tejo). As
disparidades só não são mais acentuadas no concelho de Oeiras porque o aumento
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
174
dos salários médios dos trabalhadores menos escolarizados foi maior do que nos
trabalhadores com licenciatura. A Grande Lisboa é a sub-região onde as disparidades
se revelam mais assinaláveis e o Médio Tejo apresenta valores mais baixos – o que se
justificará por variações salariais mais elevadas nos trabalhadores com escolaridade
inferior ao 1º ciclo do que as registadas nos trabalhadores com o ensino superior.
É no concelho de Ferreira do Zêzere que se verificam menores disparidades nas
remunerações em função das habilitações.
Independentemente das diferenças existentes conclui-se claramente pelo aumento
das remunerações em função das habilitações literárias.
Gráfico 83 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas em 2003
e taxa de variação 2002-2003
769,2728,0708,6
852,9
1149,21099,7
849,5
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
PORTUGAL Lisboa GrandeLisboa
Península deSetúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria doTejo
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Taxa
de
varia
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002-
2003
(%)
2003 Variação 2002-2003
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
175
Gráfico 84 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas em 2003
(Grande Lisboa) e taxa de variação 2000-2003
1001,39913,71
1282,99
918,31
684,87 723,56
1425,6
916,08 904,39
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFrancade Xira
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(€)
0
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10
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25
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de
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ensa
is20
00-2
003
(%)
2003 Variação 2000-2003
Gráfico 85 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas em 2003
(Península de Setúbal) e taxa de variação 2000-2003
901,29801,38
882,83
678,3746,48
997,31
789,6 741,15
931,04
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
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Barreir
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Moita
Montijo
Palmela
Seixal
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bra
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30
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méd
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2000
-200
3 (%
)
2003 Variação 2000-2003
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
176
Gráfico 86 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas em 2003
(Oeste) e taxa de variação 2000-2003
692,12
844,55741,89
654,52 678,99 696,19598,82 606,13
743,04651,48 618,58
705,22
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Rem
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003
(€)
0
5
10
15
20
25
30
Taxa
de
varia
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das
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s m
ensa
is 2
000-
2003
(%)
2003 Variação 2000-2003
Gráfico 87 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas em 2003
(Médio Tejo) e taxa de variação 2000-2003
765,88 719,96853,14 871,37
575,32669,42
598,31706,4
766,29
606,94
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
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003
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5
10
15
20
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Taxa
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is
2000
-200
3 (%
)
2003 Variação 2000-2003
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
177
Gráfico 88 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas em 2003
(Lezíria do Tejo) e taxa de variação 2000-2003
713,37 674,77
945,3
801,06729,52
639,48717,62
630,53
748,1658,47
765,27
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
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003
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0
5
10
15
20
25
Taxa
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das
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édia
s m
ensa
is20
00-2
003
(%)
2003 Variação 2000-2003
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
178
Gráfico 89 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com
escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003
Gráfico 90 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com
escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 (Grande Lisboa)
809
1706
1153
744
1634
1338 1311
1650
1350
746
12591196
1620
714
1225
1683
1357
1562
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Amadora
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Fonte: INE
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1º c
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0
5
10
15
20
25
Taxa
de
varia
ção
2002
-200
3 (%
)
2002 2003 < 1º ciclo Licenciatura
1049,9949,4
1573,46
916,7
1208,7
1592,8
1336,2
901,9996,4
1592,3
1074,7
1363,6
1194,9
1618,6
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
PORTUGAL Lisboa GrandeLisboa
Península deSetúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria doTejo
Fonte: INE
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1º c
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-1-0,500,511,522,533,544,555,566,57
Taxa
de
varia
ção
2002
-200
3 (%
)
2002 2003 < 1º ciclo Licenciatura
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
179
Gráfico 91 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com
escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 (Península de Setúbal)
1312
10561166
770
1262
1092 1072
1398
1150
738
12941242
790
1356 1358
10641154
849
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
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Palmela
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Fonte: INE
Dife
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Taxa
de
varia
ção
2002
-200
3 (%
)
2002 2003 < 1º ciclo Licenciatura
Gráfico 92
Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura,
2002-2003 (Oeste)
905
699 694
1008
809
496
930
1055
1250
988
830
584680
1447
911
695
975
11341087
846742
1250
644
1098
0
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1000
1200
1400
1600
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Fonte: INE
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30
Taxa
de
varia
ção
2002
-200
3 (%
)
2002 2003 < 1º ciclo Licenciatura
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
180
Gráfico 93 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com
escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 (Médio Tejo)
1327
552
840 795
410
1146
759
518
709
873
1029
753662
927781
12371159
976
1477
0
200
400
600
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1000
1200
1400
1600
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ferio
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(em
€)
-20-15-10-5051015202530354045
Taxa
de
varia
ção
2002
-200
3 (%
)
2002 2003 < 1º ciclo Licenciatura
Gráfico 94 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com
escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 (Lezíria do Tejo)
722
938
1562
568
1102
651
911809
965
700
952
1267
1042
1324
700652
972
757
1275
1479
1334
1628
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Alm
eirim
Alp
iarç
a
Aza
mbu
ja
Ben
aven
te
Car
taxo
Cha
mus
ca
Cor
uche
Gol
egã
Rio
Mai
or
Sal
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rra d
eM
agos
San
taré
m
Fonte: INE
Dife
renç
a en
tre a
méd
ia d
e ga
nho
sala
rial e
ntre
tra
balh
ador
es c
om li
cenc
iatu
ra e
com
es
cola
ridad
e in
ferio
r ao
1º c
iclo
(em
€)
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Taxa
de
varia
ção
2002
-200
3 (%
)
2002 2003 < 1º ciclo Licenciatura
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
181
f) Contratos sem termo Os contratos sem termo apoiam à leitura sobre as condições de inserção no mercado
de trabalho onde tendem a aumentar os níveis de precariedade. Apesar de se registar
uma ligeira diminuição da percentagem de contratados sem termo, Lisboa apresenta
valores menores de precariedade de contratos do que o país.
Em 2004 a região tinha 77,3% dos trabalhadores das empresas com contratos sem
termo e, em 2007, 75%. Tendência similar se regista para o país, se bem que com
valores mais elevados no indicador – 80,2% em 2004 e 78,2% em 2007.
Gráfico 95 % de contratos sem termo nos trabalhadores por conta de outrem (2004 a 2007)
80,2 80,5 79,4 78,2 77,3 78,2 76,3 75,8
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2004Portugal
2005 2006 2007 2004Lisboa
2005 2006 2007
Fonte: INE - Anuários Estatísticos e Inquérito ao Emprego
%
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
182
g) Desemprego
Na análise do desemprego a situação de Lisboa revela a necessidade de uma atenção
especial. Acompanhando a tendência de crescimento continuado da taxa de
desemprego desde 2002, Lisboa é a 2ª região do país com a taxa de desemprego
mais elevada no 2º trimestre de 2007 – 9% - sendo apenas ultrapassada pela região
Norte com uma taxa de desemprego de 9,4%.
Um dado curioso é revelado pelos dados deste último trimestre na análise do
desemprego feminino – pela primeira vez mais baixo do que o desemprego masculino,
na região de Lisboa (8,4% de taxa de desemprego feminino e 8,9% de taxa de
desemprego global). Ao nível nacional mantêm-se as distâncias nas taxas de
desemprego feminino – que se elevam de 6% em 2002 para 9,7% em 2007.
Na comparação com as capitais europeias, Lisboa é a 9ª capital com a taxa de
desemprego mais elevada – distante, no entanto, de Berlim, com uma taxa de
desemprego de 19,4%, e de Praga com 3,5%, em 2005. Situação idêntica se identifica
na análise da taxa de desemprego feminino. Berlim mantém a mais elevada taxa de
desemprego feminino (17,1%) e Dublin a mais baixa (3,8%), elevando Lisboa uma
posição no ranking (8ª capital com a taxa de desemprego feminino mais elevada em
2005).
Apesar dos indicadores serem de alerta para a região, deve sublinhar-se o facto de,
em termos absolutos, a RLVT, ou mesmo só a AML, têm vindo a perder
desempregados desde 2004. A variação mensal e homóloga do desemprego em Julho
de 2007 disso são exemplificativas. Apenas se regista uma variação mensal positiva
do desemprego no Oeste (1,98%) e praticamente residual no Médio Tejo (0,08%). A
variação homóloga dos desempregados foi, em todas as sub-regiões, negativa –
menos acentuada no Oeste (com perda anual de 6,5%) e mais na Península de
Setúbal que registou uma diminuição de 15,5% de desempregados de Julho de 2006 a
Julho de 2007.
Da análise da variação mensal e homóloga, para o período considerado, por
concelhos, as conclusões são similares. Cadaval e Peniche no Médio Tejo, e Ourém
no Médio Tejo são as excepções às tendências em curso ao nível regional – são os
únicos concelhos com um aumento mensal e anual do número de desempregados.
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
183
Oeiras e Loures na Grande Lisboa, Alcanena e Torres Novas no Médio Tejo e Golegã
na Lezíria são os concelhos que viram diminuir o número de desempregados, de Julho
de 2006 a Julho de 2007, em mais de 20%.
Relativamente à taxa de desemprego jovem, Lisboa apresentava, em 2005, um valor
próximo da média europeia (18,3% num caso e 18,7% no outro). Bruxelas e Varsóvia
ultrapassavam, nesse ano, os 30% no indicador e abaixo dos 10% encontravam-se
Bratislava, Praga, Copenhaga, Dublin e Amesterdão.
A taxa de desemprego jovem é superior na região por comparação ao país, se bem
que durante os dois primeiros trimestres de 2007 se registe uma diminuição deste
indicador em comparação com o ano anterior – em 2006, a região tinha uma taxa de
desemprego jovem de 19,7% baixando para 17,4% em 2007. Portugal apresentava, no
início deste ano, uma taxa de desemprego jovem de 17,4%.
De referir que a região ainda está longe de alcançar a meta proposta para 2013 (12%)
razão que justifica a tomada de medidas urgentes para a solução de um problema que
não dá mostras de significativa mudança.
Na análise de carácter regional conclui-se que tem vindo a diminuir a representação
dos jovens na estrutura do desemprego, o que pode resultar mais das mudanças
demográficas em curso do que de efectivas mudanças estruturais – assim, em 2004,
representavam 12,3% passando para 11% em 2007, na RLVT. De referir que a
performance mais positiva recai sobre a AML – com uma representação de jovens na
estrutura de desemprego de 11,3% em 2004 e de 10% em 2007. Há alguns concelhos
da região que invertem estas tendências, a saber: Alcanena, Ferreira do Zêzere,
Ourém, Alpiarça, Chamusca e Salvaterra de Magos – todos concelhos do Vale do
Tejo.
Sublinha-se a situação mais problemática ao nível do desemprego dos jovens nos
concelhos de Lourinhã, Torres Novas, Ferreira do Zêzere e Ourém, onde esses
representam mais de 20% na estrutura de desemprego.
A integração dos jovens será menos problemática nos concelhos de Odivelas e Oeiras
onde esses não chegam a representar 8% do total dos desempregados registados.
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
184
Relativamente à representação dos desempregados à procura do 1º emprego, esta
tem mostrado variações desde 2002, na região de Lisboa. Em Portugal, este tipo de
desempregados tem vindo a estabilizar à volta dos 13%, mas em Lisboa, apesar de
mostrar valores mais baixos, tinha em 2006, 12% de desempregados à procura do 1º
emprego, depois do acréscimo verificado desde 2004, voltando a diminuir nos dois
primeiros trimestres de 2007, para os 10,1%.
Os desempregados segundo o tempo em que se encontram nesta situação,
apresentam uma tendência de aumento da sua representação desde 2002 a 2006 –
no primeiro ano representavam em Portugal 37,6% dos desempregados e em Lisboa
40,2%, elevando para 37,6% e 54,6%, respectivamente. Este é um claro indicador da
dificuldade existente na reintegração no mercado de trabalho. Mais uma vez se verifica
um distanciamento face às metas traçadas para 2013 (35%).
Mesmo se verificando uma tendência de aproximação do desemprego feminino ao
masculino e registando-se uma diminuição dos valores absolutos do desemprego, a
representação das mulheres na estrutura do desemprego tem vindo a aumentar. Em
2004 representava 53,8% do total de desempregados da RLVT elevando-se para
56,5% em 2007. Apenas se evidencia uma tendência inversa na Lezíria do Tejo –
passando de 59,4% para 56,2% no período considerado. Oeste e Médio Tejo são as
sub-regiões onde as mulheres representam mais de 60% do total de desempregados.
Lisboa, Loures, Odivelas e Oeiras são os concelhos de toda a região com tendência
para a equidade de género na estrutura de desemprego. Lisboa apresenta a tendência
de manutenção de mais homens do que mulheres na estrutura de desemprego –
diferenças residuais mas não menosprezáveis num quadro em que o sucesso tende a
ser muito menor no público feminino (48,2% em 2004 e 49,9% em 2007).
São vários os concelhos em que a representação feminina no desemprego é
preocupante, ultrapassando os 60% do total do desemprego. Sublinha-se a
performance negativa dos concelhos de Coruche e Cadaval que, em Julho de 2007,
apresentavam 69,3% e 71,1% de mulheres desempregadas face ao total.
Por fim, no que respeita à representação dos desempregados licenciados na estrutura
do desemprego, verifica-se uma tendência de aumento. No entanto, tal deve ser visto
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
185
como resultado do maior investimento escolar da população. Só o cálculo da taxa de
desemprego deste grupo populacional nos permitira tirar ilações mais conclusivas. De
qualquer forma, a Grande Lisboa mantém-se como a região com maior representação
de desempregados com ensino superior na estrutura de desemprego (10,7% em Julho
de 2004 e 11,9% em Julho de 2007). Cascais (14,6%), Lisboa (16,5%) e Oeiras
(18,1%) são os concelhos com valores mais elevados neste indicador em Julho de
2007. Cadaval, Sardoal e Salvaterra de Magos são os concelhos da região com
percentagem de licenciados na estrutura de desemprego inferior a 5%.
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
186
Gráfico 96
Evolução da taxa de desemprego por NUTS II (2002 a 2007)
7,9
4,4
9,4
3,7
4,9
3,1
9,0
5,7
8,8
6,36,9
5,1
3,93,2
6,3
2,6
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07
Fonte: INE - Inquérito ao Emprego
%
Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira
Gráfico 97 Taxa de desemprego total e feminino
5
6,3 6,77,6 7,7 8,1
6,8
8,17,6
8,6 8,5 8,9
6
7,2 7,68,7 9
9,7
7,58,6
8,18,8 8,8 8,4
0
2
4
6
8
10
12
2002Portugal
2004 2006 2002Lisboa
2004 2006
Fonte: INE - Anuários Estatísticos e Inquéritos ao Emprego
%
HM M
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
187
Gráfico 98 Taxa de desemprego, nas regiões europeias capitais e nas regiões portuguesas
(2005)
3,54,34,54,5
4,84,95,15,25,35,3
6,26,56,76,86,96,97
7,67,77,9
8,38,68,88,88,999,19,1
9,514,8
16,319,4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Praga
Dublin
Luxemburgo
M adeira
Copenhaga
Amesterdão
Budapeste
Centro
Chipre
Bratislava
Algarve
Eslovénia
Estocolmo
M adrid
Helsínquia
Londres
M alta
Portugal
Roma
Estónia
Lituânia
Lisboa
Atenas
Norte
Letónia
Europa 25
Viena
Alentejo
Paris
Varsóvia
Bruxelas
Berlim
Fonte: EurostatFonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
188
Gráfico 99 Taxa de desemprego feminino, nas regiões europeias capitais e nas regiões
portuguesas (2005)
3,84
4,85,3
5,75,8
6,16,2
6,36,4
6,57
77,1
7,77,7
7,98,3
8,78,7
8,88,9
9,59,9
1010,4
10,612,5
15,716,4
17,1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Dublin
Praga
Amesterdão
Copenhaga
Budapeste
Luxemburgo
Estocolmo
Bratislava
Centro
Londres
Chipre
Eslovénia
Helsínquia
Estónia
M adrid
Algarve
Viena
Lituânia
Letónia
Portugal
Lisboa
M alta
Roma
Europa - 25
Paris
Norte
Alentejo
Atenas
Varsóvia
Bruxelas
Berlim
Fonte: EurostatFonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
189
Gráfico 100 Evolução do número de desempregados, em Lisboa e na RLVT (2004 a 2007)
92565
124613 119480
155271
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000Ja
n.04
Mar
.04
Mai
.04
Jul.0
4
Set
.04
Nov
.04
Jan.
05
Mar
.05
Mai
.05
Jul.0
5
Set
.05
Nov
.05
Jan.
06
Mar
.06
Mai
.06
Jul.0
6
Set
.06
Nov
.06
Jan.
07
Mar
.07
Mai
.07
Jul.0
7
Fonte: IEFPLisboa RLVT
Gráfico 101 Variação mensal do número de desempregados (Junho a Julho de 2007)
-0,55-0,12
-0,58 -0,49
1,98
0,08
-6,88
0,30
-8,00
-7,00
-6,00
-5,00
-4,00
-3,00
-2,00
-1,00
0,00
1,00
2,00
3,00
Variação Mensal
Fonte: IEFP
%
Continente Lisboa RLVT Grande LisboaPenínsula de Setúbal Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
190
Gráfico 102 Variação homóloga do número de desempregados (Julho de 2006 e 2007)
-11,3
-13,8
-12,5-13,1
-15,4
-6,5
-12,0
-7,8
-18
-16
-14
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
Variação Homóloga
Fonte: IEFP
%
Continente Lisboa RLVT Grande Lisboa Península de Setúbal Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Gráfico 103
Variação mensal e homóloga do número de desempregados, na Grande Lisboa (Julho de 2007)
-35,00
-30,00
-25,00
-20,00
-15,00
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
Fonte: IEFP
%
Variação Mensal 0,063824 -1,54665 -0,17664 -2,62086 1,28519 -2,95455 -0,64631 -0,25918 0,732285
Variação Homóloga -9,21312 -19,8587 -8,33594 -20,0142 -4,16422 -17,0203 -20,302 -13,0462 -11,2746
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila
Franca de Xira
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
191
Gráfico 104 Variação mensal e homóloga do número de desempregados, na Península de
Setúbal (Julho de 2007)
-35,00
-30,00
-25,00
-20,00
-15,00
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
Fonte: IEFP
%
Variação Mensal -3,90625 -2,69639 -0,57582 -0,35074 0,18645 4,05973 -1,41596 3,85583 -0,01878
Variação Homóloga -17,773 -18,2032 -15,445 -14,0369 -9,6575 -12,064 -17,1668 -5,91483 -16,1549
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbr
a Setúbal
Gráfico 105
Variação mensal e homóloga do número de desempregados, no Oeste (Julho de 2007)
-35,00
-30,00
-25,00
-20,00
-15,00
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
Fonte: IEFP
%
Variação Mensal 2,48334343 1,08843537 1,10294118 0,9596929 1,89328744 -1,59399906 3,31034483 -14,978903 2,3255814 20,2746365 3,73443983 -1,24944221
Variação Homóloga -10,7084911 -3,98432397 -13,6507937 -10,0172712 9,21052632 -10,9766277 -7,76081425 -19,2504259 -11,5226337 12,0361991 14,7619048 -7,92933443
Alcobaça Alenquer Arruda dos
Vinhos Bombarral Cadaval
Caldas da Rainha
Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral de
Monte Agraço
Torres Vedras
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
192
Gráfico 106 Variação mensal e homóloga do número de desempregados, no Médio Tejo (Julho de
2007)
-35,00
-30,00
-25,00
-20,00
-15,00
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
Fonte: IEFP
%
Variação Mensal 0,73322053 1,92926045 3,773584906 -3,007518797 1,807228916 7,624633431 -1,796407186 0,265721878 -4,008438819 -11,41304348
Variação Homóloga -5,891719745 -27,6744186 -10,16949153 -19,7586727 -14,43298969 4,441041348 -7,73480663 -9,024979855 -23,17666126 -18,5840708
Abrantes Alcanena Constância Entroncament
o Ferreira do
Zêzere Ourém Sardoal Tomar Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Gráfico 107
Variação mensal e homóloga do número de desempregados, na Lezíria do Tejo (Julho de 2007)
-40
-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
Fonte: IEFP
%
Variação Mensal 1,939058172 0,362318841 -0,41841004 6,006322445 0,100200401 3,246753247 7,105943152 -12,8787879 0,31201248 1,996370236 -0,29571217
Variação Homóloga -11,9512195 -3,15789474 8,883826879 -7,14285714 6,737967914 -26,3157895 -14,1906874 -35,2941176 -3,31825038 -7,31707317 -5,40792541
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos
Santarém
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
193
Gráfico 108 Taxa de desemprego jovem, (15-24 anos), nas regiões europeias capitais e nas
regiões portuguesas (2005)
8,18,58,6
9,29,8
13,613,713,9
14,414,6
15,715,915,915,916,1
16,516,817
18,318,7
19,719,7
20,420,4
21,6
23,123,8
26,531,9
35,1
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36
Amesterdão
Dublin
Copenhaga
Praga
Bratislava
Letónia
Luxemburgo
Chipre
Budapeste
Centro
Lituânia
Estónia
Norte
Eslovénia
Portugal
M adrid
M alta
Helsínquia
Lisboa
Europa 25
Viena
Londres
Paris
A lentejo
Estocolmo
Atenas
Berlim
Roma
Varsóvia
Bruxelas
Fonte: EurostatFonte: EUROSTAT
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
194
Gráfico 109 Taxa de desemprego jovem (15-24 anos)
Gráfico 110 % de desempregados com menos de 25 anos, na estrutura de desemprego (Julho de
2004 a Julho de 2007)
0
5
10
15
20
25
Fonte: IEFP
%
Jul.04 14,1718925 11,2735074 12,3364221 10,7650083 12,4557639 18,3037609 16,767991 14,8574287
Jul.07 12,3920742 9,96488954 11,0010044 9,51731117 11,0322887 15,8219922 14,6587341 12,8052211
Continente Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal Oeste Médio Tejo Lezíria do
Tejo
11,6
14,515,3
16,1 16,315,3 15,2
18,1 18,7 18,319,7
17,4
0
5
10
15
20
25
2002Portugal
2003 2004 2005 2006 2007 2002Lisboa
2003 2004 2005 2006 2007
15-24 Meta 2013 Fonte: IEFP
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
195
Gráfico 111
% de desempregados com menos de 25 anos, na estrutura de desemprego, na Grande Lisboa (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
5
10
15
20
25
Fonte: IEFP
%
Jul.04 11,95618 9,178611 9,818731 11,39241 17,76316 10,32609 7,787027 11,71573 12,34653
Jul.07 10,41613 8,481623 10,23362 8,694882 15,85067 7,471591 7,711166 8,912887 10,51045
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila
Franca de Xira
Gráfico 112
% de desempregados com menos de 25 anos na estrutura de desemprego, na Península de Setúbal (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
5
10
15
20
25
Fonte: IEFP
%
Jul.04 15,19507 11,78371 13,12828 14,35378 16,23144 13,7379 10,40718 10,96606 12,62136
Jul.07 10,41667 11,09114 11,10045 11,8862 11,49782 11,33924 9,286502 11,23219 12,03756
Alcochete
Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
196
Gráfico 113
% de desempregados com menos de 25 anos na estrutura de desemprego, no Oeste (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
5
10
15
20
25
Fonte: IEFP
%
Jul.04 15,86038 16,460055 13,473054 16,901408 18,965517 17,577706 22,608696 15,430862 15,831135 16,653574 24,666667 22,245322
Jul.07 13,870382 13,537415 9,1911765 13,627639 14,974182 15,142991 20,689655 14,767932 12,325581 15,912763 16,59751 20,124944
Alcobaça Alenquer Arruda dos
Vinhos Bombarral Cadaval Caldas da
Rainha Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral de
Monte Agraço
Torres Vedras
Gráfico 114
% de desempregados com menos de 25 anos na estrutura de desemprego, no Médio Tejo (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
5
10
15
20
25
Fonte: IEFP
%
Jul.04 14,8360229 16,11650485 17,76649746 14,97326203 17,58241758 15,24500907 21,37931034 18,68770764 17,7310293 22,58064516
Jul.07 13,70558376 17,36334405 16,98113208 10,52631579 21,68674699 20,08797654 11,37724551 13,28609389 13,71308017 19,02173913
Abrantes Alcanena Constância Entroncamento
Ferreira do Zêzere
Ourém Sardoal Tomar Torres Novas Vila Nova da Barquinha
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
197
Gráfico 115
% de desempregados com menos de 25 anos, na estrutura de desemprego, na Lezíria do Tejo (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
5
10
15
20
25
Fonte: IEFP
%
Jul.04 13,4689922 13,5359116 12,755102 17,4587779 14,8227712 15,1515152 13,2036847 15,942029 14,9232915 12,4675325 17,3975904
Jul.07 13,0193906 13,7681159 9,51882845 15,8061117 11,4228457 15,9090909 10,4651163 13,6363636 12,6365055 14,1560799 13,1099064
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos
Santarém
Gráfico 116
% de desempregados à procura do 1º emprego na estrutura de desemprego (2002 a 2007)
15,2
13,5 13,5 13,9 13,713,2
12,611,9
9,110,2
12
10,1
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2002Portugal
2004 2006 2002Lisboa
2004 2006
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
198
Gráfico 117 % de desempregados há mais de um ano na estrutura de desemprego (2002 a 2007)
37,6 37,9
46,349,9 51,7
49,2
40,242,8
46,149,3
54,6
49,5
0
10
20
30
40
50
60
2002Portugal
2004 2006 2002Lisboa
2004 2006
Desemp.>1 ano Meta 2013
Gráfico 118 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego (Julho de 2004 a Julho
de 2007)
0
10
20
30
40
50
60
70
Fonte: IEFP
%
Jul.04 56,476247 52,177265 53,754783 51,241056 54,353944 61,168181 60,002828 59,429715
Jul.07 60,046161 55,224977 56,488115 53,785765 58,657257 63,287969 62,83259 56,160684
Continente Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: IEFP
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
199
Gráfico 119 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, na Grande Lisboa
(Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
10
20
30
40
50
60
70
Fonte: IEFP
%
Jul.04 49,963131 50,316979 48,165732 50,598072 58,026316 47,84699 50,034686 56,479418 54,556459
Jul.07 53,612459 54,764677 49,868946 51,514078 58,200734 52,215909 51,816358 58,034557 59,207409
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila
Franca de Xira
Gráfico 120
% de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, na Península de Setúbal (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
10
20
30
40
50
60
70
Fonte: IEFP
%
Jul.04 53,182752 53,87008 53,513378 54,883859 54,736303 55,845123 56,463554 56,070496 51,88781
Jul.07 59,895833 55,239978 58,09341 59,39205 55,127408 61,362576 61,713865 61,944677 58,234742
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
200
Gráfico 121 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, no Oeste (Julho de
2004 a Julho de 2007)
0
10
20
30
40
50
60
70
Fonte: IEFP
%
Jul.04 62,890386 57,713499 54,790419 65,7277 71,83908 61,093248 65,652174 55,511022 64,643799 59,701493 57 60,540541
Jul.07 64,930345 58,503401 62,5 65,642994 71,084337 63,150492 65,37931 62,447257 65,348837 61,954766 55,60166 63,543061
Alcobaça Alenquer Arruda dos
Vinhos Bombarral Cadaval Caldas da
Rainha Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral de
Monte Agraço
Torres Vedras
Gráfico 122
% de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, no Médio Tejo (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
10
20
30
40
50
60
70
Fonte: IEFP
%
Jul.04 59,70848516 60,77669903 67,51269036 53,47593583 71,42857143 64,06533575 65,51724138 61,12956811 59,35386927 52,68817204
Jul.07 60,51889453 57,5562701 57,86163522 62,59398496 68,07228916 64,2228739 67,66467066 66,60761736 63,60759494 57,60869565
Abrantes Alcanena Constância Entroncamento Ferreira do
Zêzere Ourém Sardoal Tomar Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
201
Gráfico 123 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, na Lezíria do Tejo
(Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
10
20
30
40
50
60
70
Fonte: IEFP
%
Jul.04 62,98449612 62,70718232 53,06122449 54,41319108 51,45005371 65,15151515 64,68781986 65,70048309 61,92468619 65,45454545 57,39759036
Jul.07 59,83379501 59,05797101 45,81589958 55,95363541 43,88777555 66,88311688 69,25064599 67,42424242 63,49453978 58,89292196 54,3124692
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de
Magos Santarém
Gráfico 124
% de desempregados com ensino superior na estrutura de desemprego (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Fonte: IEFP
%
Jul.04 7,3 9,5 9,0 10,7 6,8 7,4 7,9 5,8
Jul.07 10,0 8,9 10,5 11,9 8,8 8,7 10,6 8,0
Continente Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal Oeste Médio Tejo Lezíria do
Tejo
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
202
Gráfico 125 % de desempregados com ensino superior na estrutura de desemprego, na Grande
Lisboa (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Fonte: IEFP
%
Jul.04 7,658275 12,55513 15,59344 6,491697 11,44737 8,486622 15,12314 7,55248 7,003285
Jul.07 8,603523 14,56844 16,46154 8,075084 12,1175 9,119318 18,09672 8,084953 8,636657
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFrancadeXira
Gráfico 126
% de desempregados com ensino superior na estrutura de desemprego, na Península de Setúbal (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Fonte: IEFP
%
Jul.04 11,0883 9,498744 7,101775 4,734961 8,550947 4,65376 5,879841 5,02611 5,439975
Jul.07 13,28125 10,46198 9,43698 5,767732 7,147296 7,979468 8,808385 10,39396 8,075117
Alcochete
Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
203
Gráfico 127 % de desempregados com ensino superior na estrutura de desemprego, no Oeste
(Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Fonte: IEFP
%
Jul.04 7,5321494 5,6473829 9,5808383 7,9812207 3,8314176 10,932476 6,3768116 7,4148297 7,9155673 4,5561665 6,6666667 7,7338877
Jul.07 10,599637 6,5306122 13,970588 5,5662188 3,7865749 9,2827004 8,9655172 9,7046414 7,9069767 5,6542811 7,0539419 11,24498
Alcobaça AlenquerArrudados
VinhosBombarral Cadaval
CaldasdaRainha
Lourinhã Nazaré Óbidos PenicheSobraldeMonteAgraç
o
TorresVedras
Gráfico 128 % de desempregados com ensino superior na estrutura de desemprego, no Médio
Tejo (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Fonte: IEFP
%
Jul.04 6,66319625 5,63106796 6,59898477 9,62566845 2,74725275 9,07441016 3,44827586 8,13953488 9,84222389 10,0358423
Jul.07 7,78341794 12,2186495 4,40251572 12,9699248 9,63855422 12,170088 4,19161677 12,4003543 12,8691983 11,9565217
Abrantes Alcanena Constância Entroncamento
FerreiradoZêzere
Ourém Sardoal Tomar TorresNovas
VilaNovadaBarquinha
C.3 – RECURSOS HUMANOS
C.3.3 –Emprego e Desemprego
204
Gráfico 129 % de desempregados com ensino superior na estrutura de desemprego, na
Lezíria do Tejo (Julho de 2004 a Julho de 2007)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Fonte: IEFP
%
Jul.04 5,9108527 4,9723757 4,2857143 4,5586809 6,4446831 4,1666667 2,1494371 7,7294686 4,4630404 1,991342 11,662651
Jul.07 6,3711911 5,7971014 6,3807531 7,3761855 5,7114228 6,1688312 6,4599483 8,3333333 8,5803432 4,446461 13,701331
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã RioM aior SalvaterradeM agos
Santarém
C.4 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
C.4.1 – Cultura
205
a) Despesas autárquicas em Actividades Culturais com evolução inconstante
A análise das despesas autárquicas em actividades culturais permite-nos concluir por
um maior investimento nas áreas de menor centralidade funcional – caso do Oeste e
Vale do Tejo. Há varias explicações potenciais que vão desde a existência de menor
dinamismo cultural privado conduzindo à necessidade da prestação pública de
serviços nesta área, até a um menor endividamento autárquico , factor que tem
sobrecarregado os municípios urbanos.
O último ano em análise, 2004, representa aquele em que mais se investiu em cultura
em todas as sub-regiões por relação ao orçamento total das autarquias. A Grande
Lisboa mantém-se como a região com menor investimento neste domínio (7,3%) e o
Médio Tejo com maior (18%).
As tendências concelhias são, no entanto, bastante variáveis. Constância, Sardoal e
Tomar são os concelhos da região onde a percentagem de investimento autárquico
em cultura se revelou maior em 2004 – ultrapassando 29% do orçamento total
autárquico. Lisboa, Moita e Odivelas são os concelhos com menor investimento em
cultura e com tendência de decréscimo desse investimento – todos apresentavam um
valor no indicador inferior a 4%.
O valor da despesa média anual por habitante apresenta as mesmas tendências do
investimento em cultura face ao orçamento total das autarquias. No Vale do Tejo
registava-se, em 2004, um investimento médio em cultura superior a 115€/habitante
quando, em Lisboa era de 44€/habitante. Odivelas isola-se de todos os restantes
concelhos da região – em 2001, a autarquia gastava em cultura, em média,
30,4€/habitante, diminuindo para 7,1€/mês em 2004. Constância e Sardoal também
apresentam uma realidade bem distinta da média regional – com uma despesa média
em cultura por habitante superior a 530€/mês.
C.4 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
C.4.1 – Cultura
206
Gráfico 130
% de despesas em actividades culturais face ao total de despesas autárquicas, 2000 a 2004
Gráfico 131 % de despesas em actividades culturais face ao total de despesas autárquicas, 2001 a
2004 (concelhos da Grande Lisboa)
11
15
11
8
12 1211
15
1312
87
1111
18
16
11
6
7
1010
67
10 11
78
12
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Portugal Lisboa Grande Lisboa Peninsula deSetúbal
Oeste Médio Tejo Leziria do Tejo
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2001 2002 2003 2004
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
47
57
13
6 5
12
9
4
7 65
7
4
78 9
57
5
10 10
3
108
15
10 10
3
10 10
2
11 11
14
0
5
10
15
20
25
30
Amadora Cascais Lisboa Loures M afra Odivelas Oeiras Sintra Vila Franca deXira
2001 2002 2003 2004
Font e: INE - Anuários Est at í st icosFonte: INE – Anuários Estatísticos
C.4 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
C.4.1 – Cultura
207
Gráfico 132 % de despesas em actividades culturais face ao total de despesas autárquicas, 2001 a
2004 (concelhos da Península de Setúbal)
8
14
9 8
1314
18
8
4
8
10
7
4
11 11
17
9
5
7
14
9
4
11
13 1413
4
7
1211
3
11
14 15
13
7
0
5
10
15
20
25
30
35
Alcochete Almada Barreiro M oita M ontijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
2001 2002 2003 2004Fonte: INE - Anuários Estat íst icos
Gráfico 133 % de despesas em actividades culturais face ao total de despesas autárquicas, 2001 a
2004 (concelhos do Oeste)
8
4
12
3
7
21
5
35
1513
79
75
10
3 2
17
4
14
108
20
912
6
14
11 10
21
10
25
9
14
6 5
15
4
12
8
4
13
6
24
19
1411
8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Alcobaça Alenquer Arruda dosVinhos
Bombarral Cadaval Caldas daRainha
Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral deMonte
Agraço
TorresVedras
2001 2002 2003 2004
Fonte: INE - Anuários E t tí ti
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.4 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
C.4.1 – Cultura
208
Gráfico 134 % de despesas em actividades culturais face ao total de despesas autárquicas, 2001 a
2004 (concelhos do Médio Tejo)
18 17
4
14
9
17
13
19
8
15
20
8 8
3
79
11
15
6
1315
18
13
76
18
44
18
7
14
10
24
30
24
4
13
30 29
17
10
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Abrantes Alcanena Constância Entroncamento Ferreira doZêzere
Ourém Sardoal Tomar Torres Novas Vila Nova daBarquinha
2001 2002 2003 2004 Fonte: INE - Anuários Estatísticos
Gráfico 135
% de despesas em actividades culturais face ao total de despesas autárquicas, 2001 a 2004 (concelhos da Lezíria do Tejo)
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
6
23
5
108
7
12 12 11 12
18
2
9
5
14
10
15
21
2
23
10 9
3
86
18
12
8
24
6
22
6
11
15
27
5
26
23
1211
22
12
23
16
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterrade Magos
Santarém
2001 2002 2003 2004 Fonte: INE - Anuários EstatísticosFonte: INE – Anuários Estatísticos
C.4 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
C.4.1 – Cultura
209
Gráfico 136 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004 (€)
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
2001 64,9 53,5 48,7 66,7 55,2 100,0 83,3
2002 73,6 50,8 46,8 61,5 50,8 85,2 83,1
2003 74,4 46,3 44,4 51,6 57,9 107,3 83,3
2004 75,8 48,4 44,0 60,2 62,5 129,3 118,9
Portugal Lisboa Grande Lisboa Península de Setúbal
Oeste M édio Tejo Lezíria do Tejo
Font e: INE - Anuários Est at í st icos
Gráfico 137
Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos da Grande Lisboa (€)
020406080
100120140160180200220240260
2001 24,199974 48,874701 62,915528 36,463848 102,40617 30,434844 34,186029 50,568894 47,102125
2002 24,083499 45,577943 79,541239 21,158258 64,289728 17,411827 48,471434 32,005174 45,073451
2003 23,687649 52,963564 56,271299 40,435167 82,618104 10,185615 62,711488 26,44561 67,120361
2004 46,990944 73,149499 32,229575 40,523332 72,847169 7,0880012 82,781102 32,785368 64,586219
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila
Franca de Xira
Fonte: INE - Anuários E í i
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.4 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
C.4.1 – Cultura
210
Gráfico 138 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos da
Península de Setúbal (€)
020406080
100120140160180200220240260
2001 67,2058284 78,99439 44,4856365 34,2792754 99,5242403 119,161494 74,3875424 71,6965386 36,2583528
2002 68,3890298 55,8509425 38,2634994 18,0666396 91,9816447 91,5715336 99,6869858 88,1444915 24,5336409
2003 59,775368 62,2425454 40,8714231 24,7839591 60,330962 98,1299443 49,8521842 103,08942 17,7455378
2004 57,8726888 61,4220976 44,6935586 20,4276049 69,6040711 113,692249 65,137105 99,8363949 42,3077039
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INE - Anuários
Gráfico 139 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos do Oeste
(€)
020406080
100120140160180200220240260
2001 35,0484 27,7587 93,1094 17,7791 37,9431 73,914 32,7481 191,613 142,05 70,9396 50,5263 38,205
2002 29,7497 31,6236 81,6878 19,6173 14,5792 75,1247 31,4418 100,241 98,7 44,0014 156,751 47,2763
2003 56,1068 31,892 119,435 66,1191 66,421 78,3485 52,9701 149,468 98,0145 65,865 37,1199 24,6852
2004 83,6935 20,997 104,011 63,8731 27,7115 45,1302 47,243 152,889 252,088 64,5209 87,0041 37,536
Alcobaça
Alenquer
Arruda dos
Vinhos
Bombarral Cadaval
Caldas da
Rainha
Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche
Sobral de
Monte
Torres Vedras
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.4 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
C.4.1 – Cultura
211
Gráfico 140 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos do Médio
Tejo(€)
050
100150200250300350400450500550600650700
2001 132,3605 171,2732 97,27932 72,7275 55,52369 90,50026 214,6605 105,8204 52,87436 96,77597
2002 169,9464 80,11316 143,3481 24,28205 52,62174 43,4143 149,6115 100,9138 42,44123 138,5416
2003 103,4663 171,0369 267,8389 35,47524 47,72735 88,53638 692,2959 129,5466 45,99294 161,3323
2004 75,26043 204,293 532,0717 167,4503 33,59346 73,46882 536,9049 183,3755 91,70388 118,0982
Abrantes Alcanena Constânci
a Entronca
mento
Ferreira do
Zêzere Ourém Sardoal Tomar
Torres Novas
Vila Nova da
Barquinha
Gráfico 141
Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos da Lezíria do Tejo (€)
020406080
100120140160180200220240260
2001 45,35001 257,5734 40,10611 67,59841 47,92503 84,03043 84,35465 115,9115 111,131 62,71182 101,3733
2002 14,48944 102,417 40,02813 115,7816 63,66995 163,7133 165,0277 21,08377 201,1269 55,7511 47,01849
2003 18,8337 85,26349 38,18815 115,4281 81,16013 74,24618 213,7488 64,93816 162,5118 33,62821 58,96893
2004 86,9188 259,7506 39,88908 177,7928 166,6512 111,3057 88,05712 211,2588 102,8497 160,7807 92,0508
Almeirim Alpiarça Azambuja
Benavente Cartaxo Chamusc
a Coruche Golegã Rio MaiorSalvaterr
a de Magos
Santarém
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.4 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
C.4.1 – Cultura
212
b) Utilização do equipamento de Cinema
Já no acesso ao cinema se denota uma situação bem diferente do comportamento dos
indicadores anteriormente analisados. A valorização desta actividade de lazer parece
em crescimento em toda a Europa e a região acompanha essa evolução.
A Grande Lisboa apresenta os maiores índices de acesso ao cinema. Teoricamente5
podemos dizer que um residente da Grande Lisboa foi, em média, mais de 3 vezes ao
cinema no ano de 2004, quando no Oeste e Vale do Tejo não chegavam a ir uma vez
por ano. Denote-se que o número de espectadores por habitante revela uma tendência
de diminuição nas várias sub-regiões – só a Península de Setúbal evidencia o
contrário e o Oeste mantém estabilidade.
Na análise das taxas de utilização verificamos, no entanto, uma tendência
generalizada de diminuição – curiosamente é na Península de Setúbal que se verifica
uma taxa de utilização menor – 9,1%, em 2004. Estes resultados são reveladores
indirectos das mudanças nos modos de vida dos habitantes da região e mesmo no
país. Alguns estudos vêm demonstrando a tendência para a domesticidade das
práticas dos indivíduos (cada vez menos sociais), perdendo importância as práticas
que são realizadas fora do espaço doméstico. As conclusões que retiramos da análise
das tendências de acesso e utilização do cinema apoiam na corroboração da mudança
nas práticas e nos estilos de vida dos indivíduos.
5 Referimo-nos a “teoricamente” porque sabemos que nem todos os que vão ao cinema serão necessariamente residentes na região onde a esse acedem.
C.4 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
C.4.1 – Cultura
213
Gráfico 142 Espectadores de cinema por habitante, 2000 a 2004
3,0
3,8
1,0
0,0
0,9
0,0
1,9
3,1
3,9
1,2
0,4
1,0
3,0
3,7
1,3
0,40,7
1,8
3,1
3,5
2,1
0,7 0,6
2,2
0,40,6
1,7
0,80,8
1,9
0,4
3,43,1
1,8
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
Portugal Lisboa GrandeLisboa
Peninsula deSetúbal
Oeste Médio Tejo Leziria doTejo
Fonte: INE- Anuários Estatísticos
Gráfico 143 Taxa de utilização do cinema, 2000 a 2004 (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Fonte: INE- Anuários Estatísticos
2000 17,2 20,5 23,3 12 22,2
2001 19,3 20,4 23,1 13,9 35,8 17
2002 16,9 17,6 19,9 12,2 18,1 27,7 15,1
2003 14,7 14,6 16 10,8 18,9 25,5 13,9
2004 13,6 13,2 15,1 9,1 18,3 16,9
Portugal Lisboa Grande Lisboa Peninsula de Setúbal Oeste Médio Tejo Leziria do Tejo
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
214
Tem vindo a ser realizado um inquérito ao nível europeu sobre a qualidade de vida em
diferentes cidades europeias. Na última inquirição incluiu-se Lisboa, pelo que se optou
pela utilização dos resultados em comparação com outras capitais europeias em
estudo e com Braga, a outra cidade nacional incluída.
Quer na percepção sobre as oportunidades de emprego quer na percepção em
encontrar facilmente habitação a um preço razoável se destaca um posicionamento
negativo dos lisboetas. Assim, Lisboa é a 3ª capital com menor valor no índice sintético
que mede a percepção sobre as oportunidades de emprego (19% em 2006). O maior
optimismo no acesso ao emprego era sentido pelos residentes de Praga e Copenhaga.
Na análise da percepção sobre a facilidade em encontrar habitação a um preço
razoável, os habitantes de Braga revelam a posição mais optimista, com um índice de
68%, tendo Lisboa um valor baixo no índice – situado em 12% - acompanhando a
percepção dos habitantes de outras cidades como Amesterdão, Copenhaga e Londres.
Se é certo que este é o campo das representações não é menos verdade que estas
são, muitas vezes, o resultado de condições de vida que se objectivam como sendo
menos favoráveis face a outros territórios. Não é novidade que o acesso ao emprego
está objectivamente dificultado nesta altura, e também é conhecido que a habitação em
Lisboa é cara . Os resultados deste inquérito vêm evidenciar que tal é sentido pelos
habitantes de Lisboa e são igualmente reveladores de um pessimismo face a algumas
dimensões que lhes poderiam permitir ter uma melhor qualidade de vida.
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
215
Gráfico 144 Percepção sobre oportunidades de emprego em cidades europeias seleccionadas –
índice sintético, 2006
Fonte: Urban Audit - Eurostat
0,11
0,16
0,19
0,23
0,26
0,37
0,39
0,41
0,43
0,44
0,48
0,49
0,50
0,50
0,55
0,58
0,58
0,59
0,60
0,70
0,73
0,74
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Berlim - Alemanha
Roma - Itália
Lisboa - Portugal
Budapeste - Hungria
Braga - Portugal
Vilnius - Lituânia
Viena - Áustria
Madrid - Espanha
Bruxelas
Tallinn - Estónia
Varsóvia - Polónia
Estocolmo - Suécia
Paris - França
Luxemburgo
Nicósia - Chipre
Londres - Reino Unido
Helsínquia - Finlândia
Amesterdão - Holanda
Bratislava - Eslováquia
Dublin - Irlanda
Copenhaga - Dinamarca
Praga - República Checa
%
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
216
Gráfico 145 Percepção sobre a facilidade em encontrar habitação a um preço razoável em cidades
europeias seleccionadas – índice sintético, 2006
Fonte: Urban Audit - Eurostat
3%
5%
6%
8%
8%
9%
9%
12%
12%
12%
12%
14%
14%
16%
18%
19%
25%
25%
26%
32%
57%
68%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Paris - França
Luxemburgo
Dublin - Irlanda
Bratislava - Eslováquia
Estocolmo - Suécia
Roma - Itália
Helsínquia - Finlândia
Londres - Reino Unido
Copenhaga - Dinamarca
Amesterdão - Holanda
Lisboa - Portugal
Varsóvia - Polónia
Nicósia - Chipre
Praga - República Checa
Vilnius - Lituânia
Tallinn - Estónia
Bruxelas
Viena - Áustria
Budapeste - Hungria
Madrid - Espanha
Berlim - Alemanha
Braga - Portugal
%
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
217
a) Taxas de Mortalidade Infantil De uma forma global é possível assinalar uma evolução positiva da região ao nível da
evolução da taxa de mortalidade infantil. Acompanha a tendência nacional, mas com
valores mais baixos no indicador.
Em 2000, a RLVT tinha 5 mortos por cada 1000 nados vivos diminuindo para cerca de
3/1000 em 2005. É na Grande Lisboa que se regista uma taxa de mortalidade infantil
superior – o que se justificará pela presença de Hospitais centrais que dão resposta a
situações de maior risco. É no Médio Tejo que se regista a maior diminuição no
indicador e a taxa de mortalidade infantil mais baixa – passa de 6,3/1000 para 2/1000.
A Lezíria do Tejo é a única sub-região que regista um aumenta da taxa de mortalidade
infantil de 2004 para 2005, mas sem exceder significativamente os valores médios
regionais – cerca de 3,3 óbitos de crianças com menos de 1 ano por cada 1000 nados
vivos.
Em 2005 a taxa de mortalidade infantil mais elevada registava-se em Alcobaça,
seguida de Santarém – 7/1000 no primeiro caso e 6,3/1000 no segundo.
Gráfico 146 Taxa de mortalidade infantil, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos)
0
12
3
4
56
7
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
2000 5,516298913 5 4,956421799 5,00381647 5,010577887 5,2 3,577817531 5,505308691
2001 5,027754624 4,4 4,313497969 4,5 4,138094112 5,6 1,908396947 3,746877602
2002 5,018228233 5,2 4,981995758 5,5 4,636959964 5,840071878 3,339694656 3,66598778
2003 4,132782296 3,6 3,7 3,735278608 3,75982682 2,789699571 3,434739941 4,702864472
2004 3,778660177 3,827418232 3,734991101 3,972411385 3,4 3 6,3 1,6
2005 3,5 3,3 3,2 3,6 2,7 2,7 2 3,3
Portugal Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
218
Gráfico 147 Taxa de mortalidade infantil nos concelhos da Grande Lisboa, 2000 a 2005 (por 1000
nados vivos)
0
5
10
15
20
25
30
2000 5,452067242 1,81900864 6,233153639 3,799071338 3,350083752 4,364089776 4,610655738 5,712307426 4,533678756
2001 7,30994152 4,578754579 5,353319058 6,465517241 4,518072289 1,336898396 2,125398512 3,175789277 4,399748586
2002 10,81916538 3,968253968 7,087294728 5,88977703 12,26158038 1,965923984 0,521104742 4,311152765 4,516129032
2003 5,780346821 3,846153846 4,761904762 4,694835681 0 0,658327847 1,461276181 3,490401396 2,562459962
2004 5,780346821 3,846153846 4,761904762 4,692832765 0 0,658761528 1,461276181 3,490401396 2,562459962
2005 2,763957988 3,68852459 4,735328936 3,824904377 0 2,032520325 1,97044335 3,389830508 5,408653846
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras SintraVila Franca de
Xira
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
Gráfico 148
Taxa de mortalidade infantil nos concelhos da Península de Setúbal, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos)
0
5
10
15
20
25
30
2000 0 5,911330049 6,090133983 5,747126437 0 0 5,833738454 4,166666667 6,396588486
2001 13,42281879 3,623188406 9,472259811 3,846153846 9,049773756 0 1,024590164 2,132196162 6,52173913
2002 5,617977528 5,040322581 2,395209581 4,767580453 2,066115702 2,898550725 6,777893639 0 5,685856432
2003 0 2,549719531 3,75 3,649635036 4,376367615 4,451038576 2,108592514 5,494505495 6,968641115
2004 0 2,549719531 3,75 3,649635036 4,376367615 4,451038576 2,108592514 5,494505495 6,968641115
2005 4,830917874 2,679528403 2,430133657 3,802281369 3,64298725 5,479452055 3,25732899 1,550387597 0
Alcochete Almada Barreiro M oita M ontijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INE - Anuários
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
219
Gráfico 149 Taxa de mortalidade infantil nos concelhos do Oeste, 2000 a 2005 (por 1000 nados
vivos)
0
5
10
15
20
25
30
2000 4,6296296 8,583691 0 0 8,6206897 1,7182131 7,0175439 5,8139535 9,7087379 6,8493151 0 6,0532688
2001 3,7593985 6,5502183 10,416667 0 0 6,0240964 12,765957 5,6818182 0 7,2463768 0 6,4350064
2002 0 5,9288538 25,423729 9,1743119 0 7,1684588 0 7,1942446 0 3,7593985 0 4,7961631
2003 0 3,960396 0 0 0 3,5211268 7,4074074 14,184397 0 0 8,6956522 4,6136101
2004 0 3,960396 0 0 0 3,5211268 7,4074074 14,184397 0 0 8,6956522 4,6136101
2005 6,9565217 1,8726592 0 0 0 1,8587361 0 0 0 0 0 5,1546392
Alcobaça AlenquerArruda dos
Vinhos Bombarral CadavalCaldas da
Rainha Lourinhã Nazaré Óbidos PenicheSobral de
M onte Agraço
Torres Vedras
Fonte: INE - Anuários Estat íst icos
Gráfico 150
Taxa de mortalidade infantil nos concelhos do Médio Tejo, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos)
0
5
10
15
20
25
30
2000 5,025125628 0 0 4,166666667 0 0 0 5,154639175 8,241758242 0
2001 5,633802817 8,130081301 0 0 0 1,956947162 0 0 0 0
2002 5,540166205 0 0 0 25,97402597 4,115226337 0 2,617801047 0 0
2003 6,024096386 0 0 0 4,158004158 0 0 3,021148036 0
2004 6,024096386 0 0 9,174311927 0 4,158004158 0 0 3,021148036 0
2005 2,83286119 0 0 4,651162791 0 2,364066194 0 2,801120448 0 0
Abrant es Alcanena Const ânciaEnt roncament
oFerreira do
ZêzereOurém Sardoal Tomar Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Font e: INE - Anuários Est at í st icos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
220
Gráfico 151
Taxa de mortalidade infantil nos concelhos da Lezíria do Tejo, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos)
0
5
10
15
20
25
30
2000 15,3256705 12,82051282 0 3,344481605 4,566210046 0 16,75977654 0 9,389671362 0 2,915451895
2001 4 0 5,813953488 6,369426752 3,984063745 0 0 0 4,464285714 0 4,62962963
2002 4,405286344 14,92537313 0 2,994011976 0 12,82051282 0 0 0 5 6,220839813
2003 9,216589862 0 5,319148936 3,484320557 4,273504274 0 0 0 4,807692308 0 7,763975155
2004 9,216589862 0 5,319148936 3,484320557 4,273504274 0 0 0 4,807692308 0 7,763975155
2005 4,329004329 0 0 3,021148036 0 0 0 0 4,807692308 5,128205128 6,289308176
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio MaiorSalvaterra de
MagosSantarém
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
221
b) Médicos
Os indicadores disponíveis sobre os médicos nem sempre nos possibilitam uma leitura
aproximada sobre a capacidade de um qualquer território em promover o acesso à
saúde dos seus cidadãos e ainda menos a qualidade dos serviços. Os resultados sobre
o número de médicos por 1000 habitantes são disso exemplo. Em primeiro lugar não se
registavam variações neste indicador de 2002 a 2004. Por outro lado, ressalta sempre
o caso da Grande Lisboa com uma média de 6 médicos por 1000 habitantes pelo facto
de aí se concentrarem hospitais centrais que dão cobertura para fora da região, mas o
indicador tem apenas por base a população regional.
Procurando refinar o indicador, procurou-se calcular o número de habitantes por
médico dos centros de saúde. Oficialmente não são disponibilizados os dados sobre os
médicos de família, pelo que o indicador é apenas uma aproximação ao acesso que os
utentes têm à saúde de proximidade. Sabe-se que a contabilização de outros médicos
que existem nos centros de saúde pode enviesar uma leitura mais precisa desse
acesso. De qualquer forma, tomaremos por referência o número ideal de utentes por
médico de família (1500) para a análise das tendências regionais.
Em todas as sub-regiões é visível o aumento do número de habitantes por médico dos
centros de saúde. Na Península de Setúbal e Vale do Tejo ultrapassa-se, em 2004, o
rácio de 1500 habitantes por médico.
Destacamos o conjunto dos concelhos da sub-região onde o acesso à saúde de
proximidade estará mais dificultado (todos com uma média superior a 2000 habitantes
por médico de centro de saúde, em 2004): Mafra (Grande Lisboa); Palmela e Sesimbra
(Península de Setúbal); e Alenquer (Oeste). No entanto, são muito mais os concelhos
em que há mais de 1500 habitantes por médico.
Os concelhos de Lisboa e Constância são os que apresentam um rácio de habitantes
por médico menor – menos de 1000, que revelará condições melhores de acesso.
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
222
Gráfico 152
Médicos por 1000 habitantes, 2002 a 2004
3,2
5,0
6,0
2,2
1,21,4
1,6
3,3
4,9
6
2,2
1,21,4
1,6
3,3
5,0
6,0
2,2
1,3 1,41,6
0
1
2
3
4
5
6
7
Portugal Lisboa Grande Lisboa Peninsula deSetúbal
Oeste Médio Tejo Leziria do Tejo
Fonte: INE - Anuários Estatísticos2002 2003 2004
Gráfico 153 Nº de habitantes por médico (dos centros de saúde), 2000 a 2004
0200400600800
10001200140016001800200022002400
2000 1416,8612 1254,9524 1311,694 1201,7878 1427,312 1441,8766 1640,7246 1607,36
2001 1439,9495 1293,4159 1329,5903 1253,0637 1417,8353 1453,5427 1538,0272 1416,6588
2002 1440,2802 1341,2584 1376,8305 1290,7208 1499,0468 1469,5551 1576,7586 1507,2346
2003 1444,5849 1386,7596 1403,9772 1343,0485 1518,6037 1437,9672 1561,7551 1418,6301
2004 1427,3085 1400,658 1431,947 1345,5903 1570,7739 1496,3586 1612,3916 1562,3354
Portugal Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE - Anuários
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
223
Gráfico 154 Nº de habitantes por médico (dos centros de saúde), nos concelhos da Grande Lisboa,
2000 a 2004
0200400600800
10001200140016001800200022002400
2000 1108,7925 1341,4882 878,58269 1437,3406 1986,5185 1332,81 1126,0278 1842,533 1495,0122
2001 1157,0526 1422,3583 904,89904 1485,5149 2090,6923 1470,8462 1192,1176 1884,7098 1575,7436
2002 1177,66 1505,1624 914,76206 1547,0233 2213,3462 1501,5543 1225,6074 1854,0096 1729,0405
2003 1348,626 1516,822 952,41975 1572,5433 2391,92 1586,3146 1336,768 1765,4513 1718,7632
2004 1387,7087 1475,1545 942,14413 1509,3258 2066,9667 1599,9444 1306,0078 1844,5135 1800,3243
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras SintraVila
Franca de Xira
Fonte: INE - Anuários
Gráfico 155
Nº de habitantes por médico (dos centros de saúde), nos concelhos da Península de Setúbal, 2000 a 2004
0200400600800
10001200140016001800200022002400
2000 1277,6 1047,942 1322,483 1570,07 1507,346 2418,773 2169,971 1467,64 1250,681
2001 1301 1072,167 1386,175 1498,867 1398,857 2052,038 2030,689 1444,885 1294,705
2002 1533,444 1187,072 1387 1601,116 1377,034 2143,962 1970,638 1543,077 1410,361
2003 1594,111 1212,088 1491,453 1581,886 1386,172 1900,467 1897,965 2003,619 1396,424
2004 1662,889 1333,573 1410,571 1560,578 1556,385 2156,37 1871,761 2202,3 1380,655
Alcochete
Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INE - Anuários
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
224
Gráfico 156 Nº de habitantes por médico (dos centros de saúde), nos concelhos do Oeste, 2000 a
2004
0200400600800
10001200140016001800200022002400
2000 1499 2165 1705 1110 1162 1285 1660 1161 1359 1438 1115 1452
2001 1535 2062 1479 1110 1268 1285 1551 1255 1359 1518 1116 1474
2002 1606 2045 1524 1128 1288 1287 1406 1157 1378 1387 1337 1577
2003 1529 1997 1364 1239 1296 1182 1518 1153 1389 1471 1365 1497
2004 1537 2044 1401 1247 1308 1318 1538 1146 1398 1408 1398 1641
Alcobaça
Alenquer
Arruda dos
Vinhos
Bombarral Cadaval
Caldas da
Rainha
Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche
Sobral Monte Agraço
Torres Vedras
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
Gráfico 157
Nº de habitantes por médico (dos centros de saúde), nos concelhos do Médio Tejo, 2000 a 2004
0200400600800
10001200140016001800200022002400
2000 1517,321 1462,2 959,25 1650,909 1575 1920,25 1375,667 1596,222 1761,333 1891,75
2001 1508,393 1460 953,75 1514,5 1570,333 1848,64 1368 1433,533 1476,32 1902,5
2002 1610,654 1467 951,5 1365,5 1571,667 1991,917 1354 1486,31 1482,76 1922,5
2003 1598,462 1470,9 948 1398,714 1561,333 1869,154 1341 1484,621 1484,2 1946,75
2004 1721,917 1476,3 949 1543,462 1557,5 1894,962 1330,667 1535,107 1486,2 1969,5
Abrantes AlcanenaConstânci
aEntronca
mento
Ferreira do
ZêzereOurém Sardoal Tomar
Torres Novas
V. Nova da
Barquinh
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
225
Gráfico 158 Nº de habitantes por médico (dos centros de saúde), nos concelhos da Lezíria do Tejo,
2000 a 2004
0200400600800
10001200140016001800200022002400
2000 1464,533 1607,6 1304,375 1927,917 1558,133 1441 1650,615 1434,5 1509,5 1678,833 1769,944
2001 1463,8 1337,333 1225,706 1789 1299,389 1276,889 1185,111 1427,5 1507,857 2016,1 1381,804
2002 1486,733 1623,2 1412,267 1753,143 1331,111 1634,143 1616,846 1423,5 1530,214 1866 1390,565
2003 1725,692 1631,4 1422,133 1677,733 1424,059 1421,625 1041,35 1415 1537,429 1726,75 1280,4
2004 1507,8 2049,5 1433,867 1845,5 1439,118 1414,125 1375,267 1407,25 1965,545 1900,727 1457,364
Almeirim Alpiarça Azambuja
Benavente Cartaxo Chamus
ca Coruche Golegã Rio Maior
Salvaterra de
Magos
Santarém
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
226
c) Casos de SIDA A análise dos diferentes indicadores na área da saúde levam-nos a concluir que se as
condições de acesso estarão dificultadas, são visíveis, em contrapartida, mais
sucessos – verificou-se uma diminuição da taxa de mortalidade infantil a que
associamos aqui uma diminuição extraordinária nos novos casos de SIDA. De 2002 a
2005, a RLVT apresentava uma média de 655 novos casos de SIDA por ano. Em 2006,
surgiram apenas 32 novos casos, 30 dos quais na AML.
De todos os indicadores analisados em todas as dimensões de análise, este é o que
revela um saldo mais positivo para toda a região. Por isso se verifica, em 2006, uma
taxa de incidência de novos casos de SIDA muito baixa – inferior a 1 por 100.000
habitantes.
Gráfico 159 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes, 2002 a 2006
0
10
20
30
Fonte: CVEDT
2002 22,43074789 17,88303364 19,36408753 30,4354029 4,45245887 3,062251192 4,505463899
2003 17,45982654 14,89020785 17,22455964 18,06858836 5,357203734 3,049072646 13,8536323
2004 19,86150307 16,25493528 22,76502324 12,41558394 5,520273806 3,469632046 6,886801243
2005 28,39051678 24,15489012 28,86346983 27,14795111 9,261961964 5,628192917 15,33482377
2006 1,073642576 0,880689668 1,287428901 0,516330901 0,278270936 0 0,402056923
Lisboa RLVT Grande Lisboa Península de Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: CVEDT
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
227
Gráfico 160 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes, nos concelhos da Grande Lisboa, 2002
a 2006
01020304050607080
Fonte: CVEDT
2002 17,54952 8,517791 37,28859 10,02215 6,95084 12,30662 20,54977 5,677727 18,75806 30,4354
2003 42,45203 3,352236 22,03614 12,01724 3,344593 14,16611 10,17379 11,52905 18,37307 18,06859
2004 18,72457 4,409074 45,1382 28,10808 4,838007 16,66725 7,716278 6,105274 30,77524 12,41558
2005 21,65366 26,69238 53,48262 32,72284 10,90054 29,34473 17,09452 7,630275 29,48743 27,14795
2006 0,57303 0 2,354091 3,036944 3,009646 0,671565 0,585902 0,233389 1,450169 0,516331
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras SintraVila
Franca de Xira
Península de
Setúbal
Gráfico 161 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes, nos concelhos da Península de
Setúbal, 2002 a 2006
01020
30405060
7080
Fonte: CVEDT
2002 7,257947 72,03379 3,79497 10,16806 17,53287 10,76407 29,81288 37,38784 17,08467 4,452459
2003 0 40,03785 10,12056 8,620318 4,975248 7,015821 17,97591 4,753304 15,16479 5,357204
2004 0 22,97975 5,063804 2,847948 9,884842 6,870255 7,285311 15,89248 19,148 5,520274
2005 0 42,22718 15,22785 2,831337 9,830184 23,56942 29,19464 6,507875 44,48692 9,261962
2006 0 1,204725 0 0 0 0 0,586077 0 0,815967 0,278271
Alcochete
Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal Oeste
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
228
Gráfico 162
Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes, nos concelhos do Oeste, 2002 a 2006
Gráfico 163 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes, nos concelhos do Médio Tejo, 2002 a
2006
01020304050607080
Fonte: CVEDT
2002 2,38812 6,82175 0 15,6961 0 0 0 2,32024 2,69731 0 4,50546
2003 2,40616 0 0 0 0 2,0577 0 9,29066 0 12,8419 13,8536
2004 2,41978 6,77369 0 0 10,7009 2,02967 0 4,653 5,38286 0 6,8868
2005 2,43659 0 0 0 0 4,01905 0 14,0207 10,751 0 15,3348
2006 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,40206
Abrantes
Alcanena
Constância
Entroncamento
Ferreira do
ZêzereOurém Sardoal Tomar
Torres Novas
V. Nova da
Barquin
Lezíria do Tejo
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Fonte: CVEDT
2002 1,779454 0 0 22,19263 0 5,976929 0 19,96274 0 25,23614 0 1,349418 3,062251
2003 1,768065 2,384359 9,165063 0 0 7,866737 0 0 17,99856 35,7833 0 4,008605 3,049073
2004 1,758829 4,65853 0 0 6,951686 1,945412 12,19463 6,709608 0 28,40506 0 7,947651 3,469632
2005 12,61693 2,279878 8,688852 7,252683 0 5,784917 8,044082 6,751739 0 24,6931 10,005 11,82763 5,628193
2006 1,798658 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Alcobaça AlenquerArruda
dos Vinhos
Bombarral Cadaval
Caldas da
RainhaLourinhã Nazaré Óbidos Peniche
Sobral Monte
Agraço
Torres Vedras
Médio Tejo
Fonte: CVEDT
Fonte: CVEDT
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
229
Gráfico 164 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes, nos concelhos da Lezíria do Tejo, 2002
a 2006
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Fonte: CVEDT
2002 8,9674035 0 9,4393053 0 8,3455039 0 0 0 4,6667911 4,872582 4,6905049
2003 13,37256 12,259409 4,687793 11,920846 12,392086 0 0 0 9,2919532 14,478066 28,116214
2004 0 12,198097 4,6494328 3,8704184 0 0 4,8475447 0 0 4,7828582 18,713742
2005 4,4103378 24,327941 27,744382 22,656899 8,1103001 8,9023413 0 0 4,6072334 0 29,631478
2006 0 0 0 3,6903092 0 0 0 0 0 0 0
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos
Santarém
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
230
d) Criminalidade
Não foram apresentados novos indicadores de criminalidade em relação ao anterior
relatório produzido. Havíamos evidenciado a existência de maiores taxas de
criminalidade na Grande Lisboa e Península de Setúbal. Para maior aprofundamento
da análise procurou-se apenas analisar o perfil da criminalidade a partir dos crimes com
maior incidência, em 2004. Assim, da análise regional conclui-se que a Península de
Setúbal tem a maior percentagem de furtos de veículos – 27,8% face ao total de crimes
praticados, quando na sub-região com menor valor neste indicador se registava 16,9%
(Médio Tejo). De qualquer forma, este é o tipo de crime mais comum em todas as sub-
regiões.
Seguem-se os crimes contra a integridade física, onde a Península de Setúbal se
destaca novamente com valor mais elevado – 16%. Grande Lisboa e Oeste eram as
sub-regiões com valor mais baixo neste indicador – cerca de 11% face ao total de
crimes.
No Oeste e Lezíria do Tejo destacam-se os crimes relacionados com a condução sem
habitação legal ou com taxa de álcool superior ou igual a 1,2g/l – são as sub-regiões
onde a representação destes crimes é superior (mais de 10% em 2004).
Na análise da estrutura da criminalidade por concelhos verifica-se que há maior
representação dos crimes por furto de veículo nos concelhos de Alcochete e Sesimbra
(superior a 30% do total de crimes de cada um dos concelhos). Barreiro, Setúbal e
Bombarral apresentam a situação mais problemática no que respeita à representação
dos crimes contra a integridade física – em 2004 era superior a 20% no total da
criminalidade praticada.
Nos crimes relacionados com a condução, Alenquer isola-se dos restantes concelhos –
22,8% dos crimes praticados eram por condução com álcool superior ou igual a 1,2g/l e
10,3% por condução sem habilitação.
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
231
Gráfico 165
Estrutura da criminalidade, 2004
13,4604485912,3530983912,4605849711,1426734416,03679907
11,1816210114,7744945614,39688716
4,3 8,0 6,9 9,24,3
1,11,0 1,0
20,0
25,1 24,2 24,3 27,8
21,4 16,9 17,9
5,2
3,2 3,8 3,33,0
8,64,3 6,0
4,4
3,6 3,9 3,34,4
5,9
3,66,4
0
10
20
30
40
50
60
Portugal Lisboa RLVT GrandeLisboa
Penínsulade Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria doTejo
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
Condução sem habilitação legalCondução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/lFurto de veículo e em veículo motorizadoFurto/roubo por esticão e na via públicaContra a integridade física
Gráfico 166
Estrutura da criminalidade nos concelhos da Grande Lisboa, 2004
12,3 12,1 9,014,8
9,415,8 12,3 12,2 15,0
17,17,1 9,4
9,2
1,3
9,06,9 10,1 3,2
22,5
29,521,6
25,5
22,1
22,327,0
29,0
25,1
1,8 7,1
3,0
2,3
8,2
3,0 2,12,3
3,9
2,74,9
2,6
3,5
8,9
5,2 4,22,1
4,5
0
10
20
30
40
50
60
70
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila Francade Xira
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
Contra a integridade física Furto/roubo por esticão e na via pública
Furto de veículo e em veículo motorizado Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l
Condução sem habilitação legal
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
232
Gráfico 167 Estrutura da criminalidade nos concelhos da Península de Setúbal, 2004
Gráfico 168 Estrutura da criminalidade nos concelhos do Oeste, 2004
12,0 13,320,3
16,3 14,89,8
16,0 14,120,1
1,35,3
5,25,3
2,7
1,5
6,0
1,7
3,5
33,127,3
26,826,9
24,929,5
24,933,4
29,5
1,9 2,3
1,62,3
3,11,6
2,72,1
5,3
1,35,1
2,82,8
6,2
3,5
3,9 2,1
5,5
0
10
20
30
40
50
60
70
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
Condução sem habilitação legal
Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l
Furto de veículo e em veículo motorizado
Furto/roubo por esticão e na via pública
Contra a integridade física Fonte: INE – Anuários Estatísticos
13,5 11,7 14,1 13,2 11,5 10,5
0,7 0,3
- 1,5 0,7
2,2 1,3 1,9
21,8
18,6
31,3 15,6
14,9 16,9
22,5 24,8
28,6 25,4
20,1 24,9
3,9 22,8 3,9
3,6 15,6 1,2
6,1 4,9
4,3 3,2
4,7
10,3
4,3 5,6
6,5
7,4
1,8
6,8
3,0
4,0
7,6 4,7
8,4 9,5 9,3 13,9
20,0
8,2-
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Alcobaça Alenquer Arrudados
Vinhos
Bombarral Cadaval Caldas daRainha
Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral deM onteAgraço
TorresVedras
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
Contra a integridade física Furto/roubo por esticão e na via pública
Furto de veículo e em veículo motorizado Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l
Condução sem habilitação legalFonte: INE – Anuários Estatísticos
C.5 – QUALIDADE DE VIDA
C.5.1 – Bem-Estar Físico
233
Gráfico 169 Estrutura da criminalidade nos concelhos do Médio Tejo, 2004
Gráfico 170
Estrutura da criminalidade nos concelhos da Lezíria do Tejo, 2004
16,512,9 9,1
17,2 16,1 13,218,4 15,3 14,9 13,7
1,0
0,0
0,01,0
0,02,1
14,7
14,2 18,3
21,1
11,920,9
2,9
15,3 17,214,3
4,4
2,4
11,0
3,9
3,3
2,0
7,8
5,6 5,07,5
3,1
6,2
7,3 1,7
4,3
2,5
6,8
3,7 3,8 5,0
0
10
20
30
40
50
60
70
Abrantes Alcanena Constância Entroncamento Ferreira doZêzere
Ourém Sardoal Tomar Torres Novas Vila Nova daBarquinha
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
Contra a integridade física Furto/roubo por esticão e na via pública
Furto de veículo e em veículo motorizado Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l
Condução sem habilitação legal
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
2,90,6
0,41,3 0,0
0,61,8
21,1 14,1
20,4 26,5 22,1
13,414,9 16,9
17,1
13,1 15,3
4,2 5,3
2,02,0 2,4
3,03,0
5,63,7
2,5
11,9
5,5
15,53,8
4,3 4,9
6,04,0
3,8 2,411,2
8,0
12,015,017,815,015,618,816,914,717,2
13,611,5
0
10
20
30
40
50
60
70
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio M aior Salvaterra deM agos
Santarém
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
Contra a integridade física Furto/roubo por esticão e na via pública
Furto de veículo e em veículo motorizado Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l
Condução sem habilitação legal
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
234
As dificuldades das famílias portuguesas estão bem expressas nos seus níveis de
rendimentos que sendo baixos estão ainda em tendência decrescente. Lisboa
apresentava a 9ª posição no conjunto das capitais europeias com um rendimento mais
baixo, em 2004. No entanto, todas as restantes regiões nacionais apresentavam
valores mais baixos. Londres situava-se na primeira posição com um rendimento de
167,8 face à média 100.
Na análise da evolução dos rendimentos das famílias, a região de Lisboa é a segunda
que apresentava maiores perdas. De 1999 a 2003, as famílias da região registaram
uma perda de 12,7% no seu rendimento. Só a região Centro e do Algarve
acompanharam a região de Lisboa ao registarem perdas nos rendimentos, se bem que
consideravelmente menos acentuadas. Foi a cidade de Atenas que registou uma
variação mais positiva – superior a 40%.
De todas as restantes sub-regiões é o Médio Tejo que mantém valores neste indicador
mais baixos (76,6 em 2004) o que significa ter níveis de poder de compra inferiores às
médias nacionais (média =100). De ressalvar que, de 2000 para 2002, havia-se
notado um crescendo no índice, sendo que nessa altura todas estas sub-regiões
ultrapassavam a “barreira” dos 80 em termos de poder de compra. De 2002 para 2004,
todas sofrem um ligeiro decréscimo voltando para valores próximos dos registados em
1998.
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
235
Gráfico 171 Rendimento disponível das famílias em % EU-22=100 nas regiões capitais europeias e
regiões portuguesas, 2004
Fonte: Eurostat (Portugal - ano de 2003)
39,0
41,8
46,7
61,1
63,1
65,6
68,6
68,9
75,2
75,6
77,5
79,6
82,7
89,2
92,0
94,7
105,3
106,3
107,0
109,8
111,8
112,4
118,3
139,0
142,8
147,0
167,8
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0
Letónia
Estónia
Lituânia
Norte
Varsóvia
Centro
Açores
Alentejo
Algarve
Madeira
Bratislava
Praga
Budapeste
Copenhaga
Lisboa
Helsínquia
Dublin
Berlim
Bruxelas
Amesterdão
Roma
Estocolmo
Madrid
Viena
Paris
Atenas
Londres
%
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
236
Gráfico 172 Variação do rendimento disponível das famílias nas regiões capitais europeias e
regiões portuguesas, 1999 a 2004
(Portugal - 1999 a 2003; Budapeste - 2000 a 2004)Fonte: Eurostat
-18,9
-12,7
-10,6
-9,2
-6,7
-6,4
-6,4
-5,8
-5,2
0,2
1,8
2,0
2,7
2,9
4,2
4,5
5,2
5,7
7,2
7,3
7,9
8,1
8,7
10,1
10,3
12,9
42,3
-30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
Roma
Lisboa
Berlim
Viena
Bruxelas
Norte
Algarve
Copenhaga
Centro
Varsóvia
Madeira
Alentejo
Praga
Amesterdão
Açores
Estocolmo
Dublin
Paris
Helsínquia
Londres
Madrid
Estónia
Bratislava
Letónia
Lituânia
Budapeste
Atenas
%
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
237
a) Poder de compra
Não é só nos rendimentos que se registam perdas. A Grande Lisboa vem
manifestando a tendência de diminuição no poder de compra, se bem que se
mantenha com valores bem mais elevados do que as restantes sub-regiões e mesmo
do que o país. As sub-regiões Oeste e Vale do Tejo têm poderes de compra muito
próximos e registaram um aumento do poder de compra de 2004 para 2005.
Gráfico 173
Poder de compra per capita, 2000 a 2005
020406080
100120140160180200
Fonte: INE- O Poder de Compra Concelhio
€
2000 101,65 176,31 102,49 78,13 73,9 75,69
2002 101,32 158,99 117,35 80,61 81,07 81
2004 101,04 167,0992353 101,5238545 79,16990963 76,57971957 78,34976008
2005 100,5234909 145,55889 115,6664975 88,20642432 83,43339718 89,92853693
Continente Grande Lisboa Península de Setúbal Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE – Poder de Compra Concelhio
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
238
b) Rendimentos de Pensões
Os valores nas pensões mantêm diferenças entre as sub-regiões. Assim, a Grande
Lisboa era aquela em os pensionistas tinham remunerações mais elevadas em 2005,
cifrando-se em 408,1€. Oeste e Vale do Tejo têm médias similares nos valores das
pensões, entre 285,8€ e 296,8€, situando-se abaixo da média nacional.
No entanto, apesar dos valores reduzidos nas pensões se tivermos por comparação
as remunerações dos trabalhadores, a variação das pensões foi superior à variação
dos preços em 2005. Para a Grande Lisboa e Oeste denotam-se as maiores
diferenças – a variação das pensões, de 2004 para 2005, foi superior em 4,2% ao
Índice de Preços no Consumidor.
Na sub-região Oeste e Lezíria do Tejo todos os concelhos revelavam valores médios
nas pensões inferiores ao Salário Mínimo Nacional de 2005, que era de 374,7€. No
Médio Tejo só o Entroncamento superava este valor – situando-se a médias das
pensões em 412,2€.
Em toda a região, o concelho que melhor remunerava os seus pensionistas era o de
Oeiras com uma média de 489,1€/mês.
Estes dados permitem sedimentar as conclusões que existem sobre a situação de
vulnerabilidade em que se encontram os pensionistas.
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
239
Gráfico 174 Valor médio das pensões, 2000 a 2005
Gráfico 175 Diferença entre a taxa de variação do valor das pensões (2004/2005) e o Índice de
Preços no Consumidor (IPC - 2005)
3,8
4,2
3,3
4,2
3,0
3,8
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
Portugal Grande Lisboa Península deSetúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE
%
408
377
315
222
284
270291
206
297
215
286
199
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
2000 2001 2002 2003 2004 2005
€
Portugal
Grande Lisboa
Península deSetúbal
Oeste
Médio Tejo
Lezíria do Tejo
Font e: INE - Anuários Est at í st icosFonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
240
Gráfico 176 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das
pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos da Grande Lisboa
393,7 406,5 391,1
317,8
438,7
489,1
394,1 395,0
408,1
0
100
200
300
400
500
600
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra VilaFranca de
Xira
Fonte: INE
€
0
1
2
3
4
5
6
7
%
Valor médio pensões Diferença entre a variação das pensões e o IPC
Gráfico 177 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das
pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos da Península de Setúbal
333,4
404,9374,7
303,8343,3
397,2361,8 377,4408,1
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Alcoch
ete
Almad
a
Barreir
oMoit
a
Montijo
Palmela
Seixal
Sesim
bra
Setúba
l
Fonte: INE
€
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
%
Valor médio pensões Diferença entre a variação das pensões e o IPC
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
241
Gráfico 178 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das
pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos do Oeste
297,6 299,7
266,9 268,6
292,0
269,1
314,6
268,9
290,8 293,1297,1291,4
240250260270280290300310320
Alc
obaç
a
Ale
nque
r
Arru
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Óbi
dos
Pen
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Sob
ral d
e M
onte
Agr
aço
Torre
s V
edra
s
€
0
1
2
3
4
5
6
7
%
Valor médio pensões Diferença entre a variação das pensões e o IPC
Gráfico 179 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das
pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos do Médio Tejo
298,8
343,2
412,2
248,6 254,9 266,9295,6 308,7
342,2
408,1
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Abr
ante
s
Alc
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a
Con
stân
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Ferre
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Vila
Nov
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Bar
quin
ha
€
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
%
Valor médio pensões Diferença entre a variação das pensões e o IPC
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
242
Gráfico 180 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das
pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos da Lezíria do Tejo
260,6
305,2 305,5 318,2
268,9 271,3 284,5 273,9 284,9 291,0
408,1
0
50
100
150
200
250
300
350
Alm
eirim
Alp
iarç
a
Aza
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ja
Ben
aven
te
Car
taxo
Cha
mus
ca
Cor
uche
Gol
egã
Rio
Mai
or
Sal
vate
rrade
Mag
os
San
taré
m
€
0
1
2
3
4
5
6
%
Valor médio pensões Diferença entre a variação das pensões e o IPC
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
243
c) Disparidades dos rendimentos dos trabalhadores segundo o género
Apesar de se verificar uma cada vez maior inserção das mulheres na vida activa, a
sua remuneração é sempre mais baixa do que a dos homens.
As maiores disparidades de remuneração segundo o género verificam-se na Grande
Lisboa, com tendência para que essas se agudizem – em 2002 um homem ganhava
em média mais 295,5€ do que uma mulher, passando essa diferença para 308,1€ em
2003. É na região Oeste que se regista uma menor diferença – em 2003 era de
170,4€.
De qualquer forma, conclui-se que a região apresenta maiores disparidades nos
rendimentos segundo o género, do que o país. Em 2003, uma homem trabalhador da
RLVT recebia 1228,4€ e uma mulher 925,7€.
O coeficiente de variação que mede a disparidade dos ganhos mensais dos
trabalhadores segundo o género mostrava-se mais elevado na Península de Setúbal e
Lezíria do Tejo
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.1 – Polarização dos Rendimentos
244
Gráfico 181 Ganho médio mensal dos trabalhadores segundo o sexo, 2002 e 2003
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
€
Portugal 896,4881422 692,839106 941,5305671 719,5497454
Lisboa 1186,054833 897,4421052 1228,369753 925,6795561
Grande Lisboa 1240,088294 944,6236511 1280,991912 972,581122
Península de Setúbal 928,2192233 655,6040426 971,7760559 685,314926
Oeste 741,4803063 588,0190792 777,8192435 607,4278081
Médio Tejo 766,888791 584,2634828 806,4638214 604,2295507
Lezíria do Tejo 833,8604899 606,716536 865,2626229 622,8213311
Homens2002
MulheresHomens
2003Mulheres
Gráfico 182 Disparidade no ganho médio mensal dos trabalhadores segundo o sexo, 2002 e 2003
12,313,4 13,1
16,4
11,1
12,8
14,9
12,913,6 13,3
16,5
11,8
13,5
15,4
0123456789
1011121314151617
Portugal Lisboa GrandeLisboa
Península deSetúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria doTejo
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2002 2003
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
245
a) Pensionistas Fruto da tendência de envelhecimento regional, a percentagem de pensionistas no
conjunto da população vai revelando um contínuo aumento. Em comparação com o
país, não há diferenças significativas face à média regional.
Ao nível sub-regional é o Vale do Tejo que apresenta uma maior dependência de
pensionistas – 28,9% no Médio Tejo e 29,7% na Lezíria, em 2005. A Península de
Setúbal é a sub-região com valor mais baixo de pensionistas na população – 22,2%.
No entanto, a análise por concelho revela alguns dados curiosos. Há um conjunto de
concelhos onde se verifica a tendência para a diminuição da representação dos
pensionistas no conjunto da população, a saber: Mafra (Grande Lisboa); Alcochete e
Sesimbra (Península de Setúbal); Alenquer, Arruda dos Vinhos, Lourinhã e Sobral de
Monte Agraço (Oeste); e Azambuja (Médio Tejo).
Encontramos a maior representação de pensionistas no concelho de Sardoal – 45%
em 2005 – se bem que com uma ligeira diminuição face a 2000 em que tinha 46,2%
de pensionistas no conjunto da população. Tal está, como observado anteriormente,
intrinsecamente associado ao envelhecimento.
Estes dados apenas sedimentam as conclusões sobre a dificuldade de garantir os
sistemas de protecção social – em particular das reformas.
Construiu-se um indicador que procura aferir da capacidade dos sistemas de
protecção social garantirem a remuneração em pensões para ao mais velhos – trata-
se da percentagem de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos.
Obviamente que este é um indicador aproximado na exacta medida em que se podem
ter pensionistas de velhice sem terem 65 anos (o que pode elevar o indicador para
mais de 100).
Na RLVT, em 2005, tínhamos 92,5% de pensionistas de velhice no total da população
com mais de 65 anos. O Médio Tejo era a região com valor mais baixo no indicador.
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
246
No conjunto dos concelhos da região a situação mais problemática é a do concelho de
Odivelas onde os pensionistas de velhice representavam apenas 34,8% do total das
pessoas com mais de 65 anos.
Gráfico 183 % de pensionistas na população, 2000 a 2005
0
5
10
15
20
25
30
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 24,16733631 21,90314139 23,1524164 22,2059349 21,07313267 25,90778935 27,84810127 28,66895053
2001 24,46823631 22,66168376 23,39857094 23,18056671 21,29235092 25,98694053 27,97068961 28,80620322
2002 24,63600886 22,24780392 23,42547821 22,60302462 21,29282526 25,90065621 27,91373201 28,81817586
2003 24,2628585 22,42630838 23,58927127 22,80174845 21,42479519 26,1265156 28,01095924 28,82696406
2004 24,62358448 22,8259023 23,98158482 23,20012538 21,83557804 26,28267951 28,53859098 29,3588388
2005 24,92507752 23,13672391 24,28285847 23,50758225 22,16238651 26,47096796 28,92414928 29,66440949
Portugal Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal Oeste Médio Tejo Lezíria do
Tejo
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
247
Gráfico 184 % de pensionistas na população nos concelhos da Grande Lisboa, 2000 a 2005
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Fonte: INE - Anuários Estatíst icos
%
2000 19,05095985 19,15087205 34,82155066 27,74962547 24,46162237 1,015994442 16,49142156 14,07336789 16,41290983
2001 19,72438388 19,43982979 35,84545573 27,7959073 23,97334883 2,354101005 16,8815583 13,96590842 16,41245349
2002 20,20176288 19,43987008 36,60830244 27,69570751 23,03682208 3,737593838 16,96806324 13,82268458 16,20071124
2003 20,7364012 19,64745649 37,34755251 27,7688483 22,28335396 4,830644133 17,26672093 13,84539038 16,28695665
2004 21,6126964 20,18694473 38,19503858 28,06892502 21,74200519 6,123823744 17,78661522 14,08315872 16,53080526
2005 22,35568978 20,64955086 38,80549063 28,24031656 21,28564087 7,504060491 18,34772613 14,26980652 16,66777245
Amadora Cascais Lisboa Loures M afra Odivelas Oeiras Sintra Vila Franca de Xira
Gráfico 185 % de pensionistas na população nos concelhos da Península de Setúbal, 2000 a
2005
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 29,1347898 21,9632768 24,7197796 26,2340823 24,8293977 20,638375 14,5682196 22,4326992 20,219426
2001 28,0436099 22,3893849 25,4675068 26,4340224 25,2492117 20,922045 14,6764685 21,7020054 20,564879
2002 26,6874728 22,5477987 25,8424834 26,0287901 25,3425172 20,8069464 14,855693 21,0692921 20,6399918
2003 25,670872 22,9750552 26,2881577 25,8911254 25,5528744 20,7159645 15,0557563 20,2609564 20,9122464
2004 25,0233863 23,6564407 27,1483188 25,9533506 25,9304107 21,0745079 15,4393953 20,0267902 21,4540823
2005 24,1414791 24,2112566 27,809855 26,0284833 26,3866703 21,3421101 15,7746412 19,6060567 21,9831279
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
248
Gráfico 186 % de pensionistas na população nos concelhos do Oeste, 2000 a 2005
0,0
5,0
10,0
15,0
20,025,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 27,2 39,7 36,1 27,3 26,4 22,8 26,5 25,2 27,8 24,8 26,6 17,8
2001 27,3 37,5 34,4 27,8 26,8 23,1 26,6 25,9 28,3 25,1 26,1 18,7
2002 28,8 34,7 32,3 27,4 27,2 23,0 26,3 26,3 27,9 25,0 25,7 19,3
2003 29,4 35,3 31,3 27,1 27,2 23,3 25,9 26,6 27,8 25,0 25,3 19,6
2004 29,8 34,1 30,7 27,3 27,4 23,6 25,7 27,5 27,7 25,4 25,2 20,3
2005 30,4 32,7 29,8 27,7 27,2 24,1 25,6 28,2 28,5 25,8 25,1 20,8
Alcobaça
Alenquer
Arruda dos
Vinhos
Bombarral Cadaval
Caldas da
Rainha Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche
Sobral de
Monte
Torres Vedras
Gráfico 187
% de pensionistas na população nos concelhos do Médio Tejo, 2000 a 2005
05
101520253035404550
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 32,152036 26,643289 18,041775 18,311126 38,999788 22,096162 46,166951 31,160483 28,472279 22,404011
2001 32,756646 26,771978 18,876878 17,872225 39,346545 22,124978 46,205027 31,273671 28,715674 22,813036
2002 32,939294 27,491643 19,763469 17,820332 38,925462 21,797339 44,521054 31,109771 29,02843 22,946766
2003 33,756015 27,921681 20,35865 17,766316 38,930401 21,58525 44,668158 31,209644 29,028433 22,832927
2004 34,41901 28,828829 20,785037 18,310491 38,919208 21,892062 45,265531 31,691599 30,006729 23,584666
2005 34,887064 29,542368 21,806689 18,793651 38,762953 22,098748 44,987342 32,00215 30,898242 23,963828
Abrantes Alcanena Constânci
a Entronca
mento Ferreira
do Zêzere Ourém Sardoal Tomar Torres Novas
Vila Nova da
Barquinha
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
249
Gráfico 188 % de pensionistas na população nos concelhos da Lezíria do Tejo, 2000 a 2005
05
101520253035404550
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 27,74421 32,87671 38,52856 22,97369 18,96269 42,30201 36,71689 37,88755 26,05379 27,5245 26,04055
2001 27,94406 32,85928 37,4928 22,57887 19,33322 42,51076 37,90822 37,78289 25,96431 28,09401 26,43187
2002 28,18007 32,72907 36,1667 22,61153 20,06676 41,61556 38,09637 37,91952 26,12003 28,32432 26,69054
2003 28,33645 32,42614 35,53816 22,5145 20,52542 41,71283 38,69496 37,89753 26,19866 28,42044 26,63855
2004 29,2037 33,08124 35,08927 22,83547 21,5655 41,71307 39,66746 38,26612 26,64539 29,09891 27,33922
2005 29,55808 33,59689 34,19957 22,77018 22,33982 41,93893 40,6526 38,30279 27,1965 29,67408 27,76469
Almeirim Alpiarça Azambuj
a Benavent
e Cartaxo Chamusc
a Coruche Golegã Rio Maior Salvaterr
a de Magos
Santarém
Gráfico 189 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos, 2000 a 2005
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 89,97886998 83,75308113 85,55203423 82,08953792 89,07130079 91,59330023 85,40182234 93,78727211
2001 91,08781879 86,68617907 86,48374937 85,55838825 90,17186354 92,33589415 85,22317716 95,30630515
2002 91,36327441 85,81733677 86,74469997 85,10761007 87,94900211 90,51744963 84,23647378 92,56485801
2003 89,84810911 86,47166528 87,20086591 85,90001308 88,16767721 90,93664218 84,0111651 92,03952953
2004 90,87548498 87,93417957 88,52880231 87,40981166 89,47552692 91,48511455 85,3943823 93,14364278
2005 92,70084526 90,16941309 90,53451043 89,82170961 91,17684592 92,77299049 86,9256585 94,46474783
Portugal Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal Oeste Médio Tejo Lezíria do
Tejo
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
250
Gráfico 190 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos concelhos da
Grande Lisboa, 2000 a 2005
0102030405060708090
100110120130
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 78,2978382 82,1857699 92,807469 119,694686 88,9001236 5,25184075 70,7588416 62,7409744 80,8982336
2001 80,0668454 82,9325304 95,5931236 118,525253 88,7282287 11,9719632 71,7879192 61,295342 79,8029557
2002 83,9901097 79,8589169 95,4204118 125,624011 88,1134721 18,0716001 69,7897123 71,1686572 80,4598458
2003 85,1392841 80,4272743 97,599556 124,552353 85,3961678 22,764051 70,4707669 70,719388 80,4992101
2004 87,7695235 82,1712359 100,159027 124,846525 83,5984095 28,6994592 71,8598679 71,0284481 81,2730237
2005 91,0657918 85,0085867 103,769641 126,809613 82,752381 34,8132212 74,17604 72,2301556 82,4035332
Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Odivelas Oeiras Sintra Vila Franca
de Xira
Gráfico 191 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos concelhos da
Península de Setúbal, 2000 a 2005
0102030405060708090
100110120130
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 96,3946869 82,586453 93,4214003 119,367256 88,1923972 82,6618883 89,9059516 83,7687786 84,4671551
2001 92,4317062 84,6849645 96,6419884 120,018753 88,7849057 82,2292324 89,7520773 80,5462313 87,4234059
2002 93,9380332 81,6050854 90,7261592 117,221289 86,1811927 83,672536 86,0487687 85,527353 85,6168701
2003 91,0068847 82,8054938 92,1441918 116,953048 87,5248086 82,5627477 85,7544786 82,1248143 86,4564732
2004 88,5807504 85,1374749 94,7075845 117,136125 89,2228124 83,0160745 86,571647 80,7352322 88,326087
2005 86,0960496 88,1573556 97,2060796 118,574287 91,449917 83,7868249 87,7124115 79,1169451 90,5787491
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
251
Gráfico 192 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos concelhos do
Oeste, 2000 a 2005
Gráfico 193
% de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos concelhos do Médio Tejo, 2000 a 2005
0102030405060708090
100110120130
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 90,653723 91,7243894 58,6005831 71,6960352 94,8780488 71,4269471 109,660107 91,0436223 89,4154818 70,5639615
2001 90,9315746 91,5978456 60,7246377 68,851328 95,7411957 70,376901 109,07441 91,6354006 89,9947753 71,225457
2002 89,9036022 88,3015007 60,0801068 71,331058 89,8116109 70,9961475 101,851852 89,1958719 90,9526275 66,6251557
2003 91,1380787 89,2567568 61,6531165 69,2778852 90,385364 69,8587296 101,164875 88,9372545 91,487432 65,0240385
2004 92,4322673 92,6475548 62,8532974 70,4943199 90,8095424 70,457887 104,582951 90,3236007 94,1304348 66,3194444
2005 94,3492975 96,2110961 65,2795839 71,7767988 91,5594855 71,2848699 103,183521 91,954145 96,646843 67,6888132
Abrantes Alcanena Constância Entroncam
ento Ferreira do
Zêzere Ourém Sardoal Tomar Torres Novas
Vila Nova da
Barquinha
0102030405060708090
100110120130
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 102,7162 134,278 123,5418 82,47997 70,63816 83,25619 92,17146 103,4952 93,08411 101,026 91,46184 60,11788
2001 105,1104 127,451 116,0914 83,39053 71,61109 86,24351 91,52457 105,3919 93,82831 100,3741 88,89571 64,18498
2002 105,6944 125,7894 112,6214 82,73749 72,32935 83,12636 89,52817 99,58229 91,15402 95,83881 84,91652 65,07924
2003 107,2714 124,2046 109,0144 82,07387 72,17976 83,09081 89,12223 99,95852 90,45515 96,3845 84,75921 67,14297
2004 108,9863 120,2486 105,3698 83,21513 72,8972 83,86595 88,65811 103,1601 90,74074 98,15252 83,56987 69,45846
2005 111,8936 116,6248 102,5443 84,23167 73,68737 85,9391 89,54294 106,9959 93,62077 100,6548 84,24403 71,86923
Alcobaça Alenquer Arruda
dos Vinhos
Bombarral Cadaval Caldas da
Rainha Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral de
Monte Agraço
Torres Vedras
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
252
Gráfico 194 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos concelhos da
Lezíria do Tejo, 2000 a 2005
0102030405060708090
100110120130
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 95,307289 92,714517 134,26719 87,482459 58,561798 124,84639 102,29111 123,13105 95,350757 100,5872 80,883817
2001 100,3736 92,484009 130,58376 89,497083 62,406716 124,53119 104,31792 124,30988 94,493927 101,22437 82,550542
2002 94,171638 89,891135 126,50905 87,820016 64,101423 117,9792 103,0618 113,11344 90,448293 94,099459 81,860676
2003 93,24141 89,158493 123,10353 86,842105 65,186153 117,16281 102,2791 114,63415 89,411469 92,839133 82,584993
2004 94,726302 89,938398 120,70548 88,197271 68,742031 116,44543 104,02385 116,74877 89,871542 93,76392 84,215657
2005 96,531153 91,934661 118,16015 87,5 72,543657 116,02048 107,01984 116,83168 91,842752 95,092323 85,907697
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos
Santarém
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
253
b) Beneficiários do RSI A análise da representação dos beneficiários do RSI é um indicador directo de
pobreza, mas muito dependente das condições políticas que permitem os indivíduos
acederem ou não à medida. Sabemos que os que recebem o RSI são pobres, mas
não sabemos a quantidade de pobres que ficam por medir, porque eventualmente não
abrangidos pela medida.
Na região, de 2000 a 2005, denotam-se tendências diferenciadas na evolução deste
indicador. Em 2000, a Grande Lisboa era a região com maior percentagem de
beneficiários de RSI na população passando, em 2005, para o valor mais baixo ao
nível regional – passa de 3,1% para 0,9%. A Lezíria do Tejo revela um aumento de
2,4% para 2,6% sendo a sub-região com valores mais elevados no indicador, no último
ano em análise. A RLVT apresenta valores inferiores aos registados ao nível nacional.
Da análise concelhia destacam-se os concelhos com subida no indicador: Mafra,
Sesimbra, Alcanena, Entroncamento, Sardoal, Benavente, Golegã, Chamusca e
Coruche. Estes dois últimos concelhos são os que apresentavam, em 2005, a maior
percentagem de beneficiários de RSI no conjunto da população – 5,2% na Chamusca
e 4,4% em Coruche. Gráfico 195
% de beneficiários do RSI na população, 2000 e 2005
0
1
2
3
4
5
6
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 4,2 2,8137376 2,66985463 3,11357134 1,99184211 2,05330835 2,13621479 2,44944853
2005 1,91207948 1,02015151 1,21109243 0,90832992 1,31393473 1,17935649 2,05775392 2,60893778
PORTUGAL Lisboa RLVT Grande Lisboa
Península de Setúbal
Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
254
Gráfico 196
% de beneficiários do RSI na população nos concelhos da Grande Lisboa, 2000 e 2005
0
1
2
3
4
5
6
Fonte: INE - Anuários Estatíst icos
2000 4,25070864 2,683509 3,86824307 5,13276828 0 0,44673873 2,51126133 2,22343192 2,90726941
2005 1,01943131 0,39875145 1,06426572 2,01119625 2,01119625 1,33279648 0,50517257 0,50049835 0,67673663
Amadora Cascais Lisboa Loures Odivelas M afra Oeiras Sintra Vila Franca de Xira
Gráfico 197 % de beneficiários do RSI na população nos concelhos da Península de Setúbal,
2000 e 2005
0
1
2
3
4
5
6
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 0,8596892 1,6517924 1,9851304 3,2592241 1,2154611 1,9834679 1,4258084 0,6771205 3,2834208
2005 0,4501608 1,3645412 1,3083258 1,9677794 0,936325 0,952878 1,0104922 0,8048071 1,8948132
Alcochete Almada Barreiro Moita Montijo Palmela Seixal Sesimbra Setúbal
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
255
Gráfico 198
% de beneficiários do RSI na população concelhos do Oeste, 2000 e 2005
Gráfico 199
% de beneficiários do RSI na população nos concelhos do Médio Tejo, 2000 e 2005
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 2,5 0,6 3,1 1,7 3,7 1,4 1,6 3,2 1,6 2,6
2005 2,6 2,2 2,5 1,9 2,5 1,1 2,1 2,7 1,8 2,1
Abrantes Alcanena ConstânciaEntroncam
ento Ferreira
do Zêzere Ourém Sardoal Tomar Torres Novas
Vila Nova da
Barquinha
0
1
2
3
4
5
6
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 1,488606 2,24049 2,336951 1,875236 2,053507 1,560915 3,069397 4,447985 1,581173 3,035208 1,365462 1,674825
2005 1,227447 0,971228 0,75593 0,855817 1,315243 0,59199 1,568596 1,768956 0,996353 2,218851 1,02051 1,180135
Alcobaça Alenquer Arruda dos
Bombarral Cadaval Caldas da Rainha
Lourinhã Nazaré Óbidos Peniche Sobral de Monte
Torres Vedras
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
C.6 – COESÃO SOCIAL
C.6.2 – Pobreza
256
Gráfico 200 % de beneficiários do RSI na população nos concelhos da Lezíria do Tejo, 2000 e
2005
0
1
2
3
4
5
6
Fonte: INE - Anuários Estatísticos
%
2000 2,6824133 2,2495916 2,4201355 2,6137464 2,2357198 3,5990611 2,8688716 1,2611666 2,6177761 2,6844631 2,0495168
2005 2,4741995 1,8367595 0,9710534 2,6433049 2,161395 5,1989673 4,4160942 2,6685643 2,5984796 2,3435647 2,5233543
Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos
Santarém
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
ÍNDICE DE GRÁFICOS
257
Gráfico
nº Designação Pág
1 Taxa de crescimento da população nas regiões europeias e regiões portuguesas (2000-2004) 109
2 Taxa de crescimento natural nas regiões europeias e regiões portuguesas (2000-2004) 110
3 Taxa de crescimento migratório nas regiões europeias e regiões portuguesas (2000-2004) 111
4 Taxa de Variação da População Residente, por regiões (2000 a 2006) 112
5 Taxa Variação da População Residente nos concelhos da sub-região de Grande Lisboa (2000 a 2006) 112
6 Taxa de Variação da População Residente, nos concelhos da sub-região da Península de Setúbal (2000 a 2006) 113
7 Taxa Variação da População Residente nos concelhos do Oeste (2000 a 2006) 113
8 Taxa de Variação da População Residente, nos concelhos da sub-região do Médio Tejo (2000 a 2006) 114
9 Taxa de Variação da População Residente, nos concelhos da sub-região da Lezíria do Tejo (2000 a 2006) 114
10 População estrangeira que solicitou o estatuto de residente, 2004 e 2005 e taxa de variação 2004/2005 115
11 População estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da população, 2004 e 2005 115
12 População estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da população, nos concelhos da Grande Lisboa, 2004 e 2005 116
13 População estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da população, nos concelhos da Península de Setúbal 2004 e 2005 116
14 População estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da população, nos concelhos do Oeste, 2004 e 2005 117
15 População estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da população, nos concelhos do Médio Tejo, 2004 e 2005 117
16 População estrangeira que solicitou o estatuto de residente no conjunto da população, nos concelhos da Lezíria do Tejo, 2004 e 2005 118
17 % de população na Região de Lisboa e na RLVT fase ao País (2000 – 2006) 120
18 Distribuição da População por concelhos da sub-região da Grande Lisboa, (2000 – 2006) 121
19 Distribuição da População por concelhos da sub-região da Península de Setúbal, (2000 – 2006) 121
20 Distribuição da População por concelhos da sub-região Oeste, (2000 – 2006) 122
21 Distribuição da População por concelhos da sub-região do Médio Tejo, (2000 – 2006) 122
22 Distribuição da População por concelhos da sub-região da Lezíria do Tejo, (2000 – 2006) 123
23 População segundo os grupos etários (2000 – 2006) 124
24 Índice de envelhecimento (2000 – 2006) 125
25 Índice de envelhecimento na Grande Lisboa (2000 – 2006) 126
ÍNDICE DE GRÁFICOS
258
26 Índice de envelhecimento na Península de Setúbal (2000 – 2006) 126
27 Índice de envelhecimento no Oeste (2000 – 2006) 127
28 Índice de envelhecimento no Médio Tejo (2000 – 2006) 127
29 Índice de envelhecimento na Lezíria do Tejo (2000 – 2006) 128
30 Índice de dependência de jovens nas regiões capitais europeias e regiões portuguesas, 2005 131
31 Índice de dependência de idosos nas regiões capitais europeias e regiões portuguesas, 2005 132
32 Índice de dependência total (2000 – 2006) 133
33 Índice de dependência total na sub-região da Grande Lisboa (1999 – 2004) 133
34 Índice de dependência total na sub-região da Península de Setúbal (1999 – 2004) 134
35 Índice de dependência total na sub-região do Oeste (1999 – 2004) 134
36 Índice de dependência total na sub-região do Médio Tejo (1999 – 2004) 135
37 Índice de dependência total na sub-região da Lezíria do Tejo (1999 – 2004) 135
38 dade média da mulher ao nascimento do 1º filho (2003-2005) 137
39 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos, 2004 e 2005 137
40 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos nos concelhos da Grande Lisboa, 2004 e 2005 138
41 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos nos concelhos da Península de Setúbal, 2004 e 2005 138
42 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos nos concelhos do Oeste, 2004 e 2005 139
43 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos nos concelhos do Médio Tejo, 2004 e 2005 139
44 % de licenças de paternidade no conjunto das licenças por nascimentos de filhos nos concelhos da Lezíria do Tejo, 2004 e 2005 140
45 Esperança média de vida à nascença (2003-2005) 141 46 Estudantes do ensino superior em % de jovens dos 20 aos 24 anos nas
regiões capitais europeias e nas regiões portuguesas (2004) 143 47 % de estudantes de níveis 5 ou 6 no conjunto de estudantes nas regiões
capitais europeias e nas regiões portuguesas (2005) 144 48 % de população dos 25 aos 64 anos com ensino superior nas regiões
capitais europeias e nas regiões portuguesas (2005) 145 49 % de adultos em educação e formação (25 – 64), nas regiões capitais
europeias e regiões portuguesas, em 2005 146 50 % de alunos por ciclo de ensino, por sub-regiões (ano lectivo 00/01) 148 51 % de alunos por ciclo de ensino, por sub-regiões (ano lectivo 04/05) 148 52 Variação de alunos por ciclo de ensino (Continente) 149 53 Variação de alunos por ciclo de ensino (Região de Lisboa) 149 54 Variação de alunos por ciclo de ensino (RLVT) 150 55 Variação de alunos por ciclo de ensino (Grande Lisboa) 150
ÍNDICE DE GRÁFICOS
259
56 Variação de alunos por ciclo de ensino (Península de Setúbal) 151 57 Variação de alunos por ciclo de ensino (Oeste) 151 58 Variação de alunos por ciclo de ensino (Médio Tejo) 152 59 Variação de alunos por ciclo de ensino (Lezíria do Tejo) 152 60 Evolução dos alunos matriculados no ensino superior na Região de Lisboa e
na RLVT (96/97 a 04/05) 153
61 Evolução da estrutura de ensino superior por tipo de ensino na Região de
Lisboa e na RLVT (96/97 a 04/05) 154 62 Taxa de retenção/desistências no 1º ciclo (99/00 a 04/05) 156 63 Taxa de retenção/desistências no 2º ciclo (99/00 a 04/05) 156 64 Taxa de retenção/desistências no 3º ciclo (99/00 a 04/05) 157 65 % de agregados domésticos com posse de computador, 2004 e 2005 158 66 % de agregados domésticos com acesso à Internet, 2004 e 2005 159 67 % de indivíduos que utilizam o computador, 2004 e 2005 159
68 % de estudantes em ensino vocacional, nas regiões capitais europeias e nas regiões portuguesas (2005) 161
69 % de alunos do 3º ciclo inscritos em ensino profissional (ano lectivo 99/00 a 04/05 162
70 % de alunos do ensino secundário inscritos em ensino profissional (ano lectivo 99/00 a 04/05 162
71 % de alunos do ensino secundário inscritos em ensino tecnológico (ano lectivo 99/00 a 04/05 163
72 % de alunos do ensino secundário inscritos em ensino profissional e ensino tecnológico (ano lectivo 99/00 a 04/05 163
73 % de população activa total, nas regiões europeias capitais e nas regiões portuguesas (2005) 164
74 % de população activa feminina, nas regiões europeias capitais e nas regiões portuguesas (2005) 165
75 Taxa de actividade média anual (2002 a 2007) 167 76 Taxa de actividade média anual (Homens) 167 77 Taxa de actividade média anual (Mulheres) 168 78 Inactivos por 100 empregados (2002 a 2007) 168 79 Taxa de emprego médio anual (2003 a 2007) 169 80 População activa segundo o nível de instrução (2002 a 2007) 170 81 % de Activos com pelo menos a escolaridade obrigatória no total da
população (2004 e 2005) 171 82 % de quadros superiores e especialistas no total da população empregada
(2003 a 2007) 172 83 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas,
2003 e taxa de variação 2002-2003 174 84 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas,
2003 (Grande Lisboa) 175
ÍNDICE DE GRÁFICOS
260
85 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas, 2003 (Península de Setúbal) 175
86 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas, 2003 (Oeste) 176
87 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas, 2003 (Médio Tejo) 176
88 Remunerações médias mensais dos trabalhadores ao serviço das empresas, 2003 (Lezíria do Tejo) 177
89 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 178
90 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 (Grande Lisboa) 178
91 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 (Península de Setúbal) 179
92 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 (Oeste) 179
93 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 (Médio Tejo) 180
94 Diferença entre a média de ganho salarial dos trabalhadores com licenciatura e com escolaridade inferior ao 1º ciclo e taxa de variação dos ganhos <1º ciclo e licenciatura, 2002-2003 (Lezíria do Tejo) 180
95 % de contratos sem termo nos trabalhadores por conta de outrem (2004 a 2007) 181
96 Evolução da taxa de desemprego por NUTS II (2002 a 2007) 186 97 Taxa de desemprego total e feminino 186 98 Taxa de desemprego, nas regiões europeias capitais e nas regiões
portuguesas (2005) 187 99 Taxa de desemprego feminino, nas regiões europeias capitais e nas regiões
portuguesas (2005) 188 100 Evolução do número de desempregados, na Região de Lisboa e na RLVT
(2004 a 2007) 189 101 Variação mensal do número de desempregados (Junho a Julho de 2007) 189 102 Variação homóloga do número de desempregados (Julho de 2006 e 2007) 190
103 Variação mensal e homóloga do número de desempregados, nos concelhos
da sub-região da Grande Lisboa (Julho de 2007) 190
104 Variação mensal e homóloga do número de desempregados, nos concelhos
da sub-região da Península de Setúbal (Julho de 2007) 191
105 Variação mensal e homóloga do número de desempregados, nos concelhos
da sub-região do Oeste (Julho de 2007) 191
106 Variação mensal e homóloga do número de desempregados, nos concelhos
da sub-região do Médio Tejo (Julho de 2007) 192
ÍNDICE DE GRÁFICOS
261
107 Variação mensal e homóloga do número de desempregados, nos concelhos
da sub-região da Lezíria do Tejo (Julho de 2007) 192
108 Taxa de desemprego Jovem (15 – 24 anos) nas regiões capitais europeias e
na regiões portuguesas (2005) 193 109 Taxa de desemprego Jovem (15 – 24 anos) 194
110 % de desempregados com menos de 25 anos, na estrutura de desemprego
(Julho 2004 a Julho de 2007) 194
111 % de desempregados com menos de 25 anos, na estrutura de desemprego, nos concelhos da sub-região da Grande Lisboa (Julho 2004 a Julho de 2007) 195
112 % de desempregados com menos de 25 anos, na estrutura de desemprego, nos concelhos da sub-região da Península de Setúbal (Julho 2004 a Julho de 2007) 195
113 % de desempregados com menos de 25 anos, na estrutura de desemprego, nos concelhos da sub-região do Oeste (Julho 2004 a Julho de 2007) 196
114 % de desempregados com menos de 25 anos, na estrutura de desemprego, nos concelhos da sub-região do Médio Tejo (Julho 2004 a Julho de 2007) 196
115 % de desempregados com menos de 25 anos, na estrutura de desemprego, nos concelhos da sub-região da Lezíria do Tejo (Julho 2004 a Julho de 2007) ( 197
116 % de desempregados à procura do 1º emprego na estrutura de desemprego (2002 a 2007) 197
117 % de desempregados há mais de um ano, na estrutura de desemprego(2002 a 2007) 198
118 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego (2002 a 2007) 198 119 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, nos concelhos
da sub-região da Grande Lisboa (Julho 2004 a Julho de 2007) 199 120 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, nos concelhos
da sub-região da Península de Setúbal (Julho 2004 a Julho de 2007) 199 121 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, nos concelhos
da sub-região do Oeste (Julho 2004 a Julho de 2007) 200 122 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, nos concelhos
da sub-região do Médio Tejo (Julho 2004 a Julho de 2007) 200 123 % de mulheres desempregadas na estrutura de desemprego, nos concelhos
da sub-região da Lezíria do Tejo (Julho 2004 a Julho de 2007) 201 124 % de desempregados com ensino superior, na estrutura de
desemprego(Julho 2004 a Julho de 2007) 201 125 % de desempregados com ensino superior, na estrutura de desemprego, nos
concelhos da sub-região da Grande Lisboa (Julho 2004 a Julho de 2007) 202
126 % de desempregados com ensino superior, na estrutura de desemprego, nos concelhos da sub-região da Península de Setúbal(Julho 2004 a Julho de 2007) 202
127 % de desempregados com ensino superior, na estrutura de desemprego, nos concelhos da sub-região do Oeste (Julho 2004 a Julho de 2007) 203
128 % de desempregados com ensino superior, na estrutura de desemprego, nos concelhos da sub-região do Médio Tejo (Julho 2004 a Julho de 2007) 203
ÍNDICE DE GRÁFICOS
262
129 % de desempregados com ensino superior, na estrutura de desemprego, nos concelhos da sub-região da Lezíria do Tejo (Julho 2004 a Julho de 2007) 204
130 % de despesas em actividades culturais face ao total das despesas autárquicas 2000 - 2004 206
131 % de despesas em actividades culturais face ao total das despesas autárquicas, 2001 a 2004 (Grande Lisboa) 206
132 % de despesas em actividades culturais face ao total das despesas autárquicas, 2001 a 2004 (Península de Setúbal) 207
133 % de despesas em actividades culturais face ao total das despesas autárquicas, 2001 a 2004 (Oeste) 207
134 % de despesas em actividades culturais face ao total das despesas autárquicas, 2001 a 2004 (Médio Tejo) 208
135 % de despesas em actividades culturais face ao total das despesas autárquicas, 2001 a 2003 (Lezíria do Tejo) 208
136 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004 (€) 209 137 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos
da Grande Lisboa (€) 209 138 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos
da Península de Setúbal (€) 210 139 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos
do Oeste (€) 210 140 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos
do Médio Tejo(€) 211 141 Despesas municipais em cultura por habitante, 2001 a 2004, nos concelhos
da Lezíria do Tejo ( 211 142 Espectadores de cinema por habitante, 2000 a 2004 213 143 Taxa de utilização do cinema, 2000 a 2004 (%) 213 144 Percepção sobre oportunidades de emprego em cidades europeias
seleccionadas – índice sintético, 2006 215 145 Percepção sobre a facilidade em encontrar habitação a um preço razoável
em cidades europeias seleccionadas – índice sintético, 2006 216 146 Taxa de mortalidade infantil, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos) 217 147 Taxa de mortalidade infantil, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos) (Grande
Lisboa) 218 148 Taxa de mortalidade infantil, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos) (Península
de Setúbal) 218 149 Taxa de mortalidade infantil, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos) (Oeste) 219 150 Taxa de mortalidade infantil, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos) (Médio
Tejo) 219 151 Taxa de mortalidade infantil, 2000 a 2005 (por 1000 nados vivos) (Lezíria do
Tejo) 220 152 Número de médicos por 1000 habitantes, 2002 a 2004 222 153 Número de habitantes por médico (dos centros de saúde) 2000 a 2004 222 154 Número de habitantes por médico (dos centros de saúde) 2000 a 2004
(Grande Lisboa) 223 155 Número de habitantes por médico (dos centros de saúde) 2000 a 2004
(Península de Setúbal) 223
ÍNDICE DE GRÁFICOS
263
156 Número de habitantes por médico (dos centros de saúde) 2000 a 2004 (Oeste) 224
157 Número de habitantes por médico (dos centros de saúde) 2000 a 2004 (Médio Tejo) 224
158 Número de habitantes por médico (dos centros de saúde) 2000 a 2004 (Lezíria do Tejo) 225
159 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes (2002 a 2006) 226 160 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes (2002 a 2006) Grande Lisboa 227 161 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes (2002 a 2006) Península de
Setúbal 227 162 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes (2002 a 2006) Oeste 228 163 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes (2002 a 2006) Médio Tejo 228 164 Novos casos de SIDA por 100.000 habitantes (2002 a 2006) Lezíria do Tejo 229 165 Estrutura da criminalidade 2004 231 166 Estrutura da criminalidade 2004 nos concelhos da Grande Lisboa 231 167 Estrutura da criminalidade 2004 nos concelhos da Península de Setúbal 232 168 Estrutura da criminalidade 2004, nos concelhos do Oeste) 232 169 Estrutura da criminalidade 2004, nos concelhos do Médio Tejo e 2004) 233 170 Estrutura da criminalidade 2004, nos concelhos da Lezíria do Tejo 233 171 Rendimento disponível das famílias em % EU-22=100 nas regiões capitais
europeias e regiões portuguesas, 2004 235 172 Variação do rendimento disponível das famílias nas regiões capitais
europeias e regiões portuguesas, 1999 a 2004 236 173 Poder de Compra per capita, 2000 a 2005 237 174 Valor médio das pensões (2000 a 2005) 239 175 Diferença entre a taxa de variação do valor das pensões (2004/2005) e o
Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005) 239
176 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos da Grande Lisboa 240
177 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos da Península de Setúbal 240
178 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos do Oeste 241
179 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos do Médio Tejo 241
180 Valor médio das pensões (2005) e diferença entre a taxa de variação do valor das pensões (2004/2005) e o Índice de Preços no Consumidor (IPC - 2005), nos concelhos da Lezíria do Tejo 242
181 Ganho médio mensal dos trabalhadores segundo o sexo, 2002 e 2003 244 182 Disparidade no ganho médio mensal dos trabalhadores segundo o sexo,
2002 e 2003 244
ÍNDICE DE GRÁFICOS
264
183 % de pensionistas no conjunto da população (2000 a 2005) 246 184 % de pensionistas no conjunto da população (Grande Lisboa) 247 185 % de pensionistas no conjunto da população (Península de Setúbal) 247 186 % de pensionistas no conjunto da população (Oeste) 248 187 % de pensionistas no conjunto da população (Médio Tejo) 248 188 % de pensionistas no conjunto da população (Lezíria Tejo) 249 189 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos, 2000 a
2005 249 190 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos
concelhos da Grande Lisboa, 2000 a 2005 250 191 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos
concelhos da Península de Setúbal, 2000 a 2005 250 192 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos
concelhos do Oeste, 2000 a 2005 251 193 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos
concelhos do Médio Tejo, 2000 a 2005 251 194 % de pensionistas de velhice na população com mais de 65 anos nos
concelhos da Lezíria do Tejo, 2000 a 2005 252 195 % de beneficiários do RSI na população, 2000-2005 253 196 % de beneficiários do RSI no conjunto da população (Grande Lisboa) 254 197 % de beneficiários do RSI no conjunto da população (Península de Setúbal) 254 198 % de beneficiários do RSI no conjunto da população (Oeste) 255 199 % de beneficiários do RSI no conjunto da população (Médio Tejo) 255 200 % de beneficiários do RSI no conjunto da população (Lezíria do Tejo) 256
265
D DOMÍNIO ORGANIZAÇÕES
266
267
D.1 SUB-DOMÍNIO Competitividade e Internacionalização
268
D.1.1 – SÍNTESE
269
. Apreciação Geral
A superioridade dos níveis do PIB per capita evidenciados pela RLVT,
comparativamente com a média nacional, resulta de uma conjugação de níveis de
valor acrescentado por trabalhador mais elevados (o nível de produtividade supera a
média nacional em valores próximos dos 26,9%), com taxas de emprego/população
também mais elevadas (a taxa de utilização dos recursos humanos supera o nível
médio nacional, ao longo do período 2000-2004, em cerca de 1,3%). Apesar do
posicionamento favorável da RLVT, face à média nacional, em ambas as
componentes analisadas, o efeito de estímulo no nível do PIB per capita regional é,
fundamentalmente, induzido pelos níveis de produtividade atingidos, uma vez que o
distanciamento da taxa de utilização dos recursos humanos face à média nacional é
consideravelmente mais baixo do que o registado em termos de produtividade.
Factores relacionados com o nível de escolaridade e com a estrutura das qualificações
dos recursos humanos residentes na região contribuem para esta elevada
produtividade regional, uma vez que LVT é a região portuguesa onde é mais
significativo o peso da população activa com um nível de instrução superior.
A evolução do nível de vida e da produtividade no seio da Região de Lisboa e Vale do
Tejo revela diferenças apreciáveis que vão no sentido de uma clara afirmação do
dinamismo da Grande Lisboa, de algumas dificuldades da Península de Setúbal e de
desequilíbrios, embora com uma tendência positiva moderada, das outras sub-regiões.
Estas tendências, que comportam desafios óbvios de coesão económica e social,
permitem destacar os seguintes aspectos:
• A Grande Lisboa e a Lezíria do Tejo são as sub-regiões com maiores pesos absoluto e relativo, em termos de PIB per capita. No plano oposto surge a Península de Setúbal, perdendo posições nos contextos regional e nacional. O Oeste e o Médio Tejo registam uma ligeira melhoria dos valores absolutos;
D.1.1 – SÍNTESE
270
• A Grande Lisboa e a Península de Setúbal são as sub-regiões com maiores pesos absoluto e relativo, em termos de produtividade. No entanto, quer a Península de Setúbal quer a Lezíria do Tejo, perderam posições nos contextos regional e nacional, a primeira de forma mais acentuada. O Oeste e o Médio Tejo, embora com menores valores absolutos e relativos, registam uma evolução positiva nos referidos contextos.
A taxa de actividade na Região de Lisboa e Vale do Tejo tem registado uma tendência
global de evolução crescente, passando de 50,1% em 2000 para 51,4% em 2006,
sendo a componente feminina inferior à masculina.
Em 2004, o peso da actividade exportadora no PIB regional era de cerca de 16,4%,
número que traduz a capacidade de penetração e afirmação regional para criar valor
nos mercados internacionais, predominantemente baseada no material de transporte,
nos metais comuns e suas obras e nos produtos das indústrias químicas e das
indústrias alimentares.
A valorização ao nível da educação e qualificação dos recursos humanos, em estreita
articulação com a aceleração da entrada na utilização intensiva e generalizada das
tecnologias de informação e com a adopção de modelos de especialização enraizados
nos factores avançados de competitividade, parece surgir como a grande alavanca de
obtenção de uma eficácia acrescida no desenvolvimento económico e social da
Região de Lisboa e Vale do Tejo.
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.1 Dinâmica de Desenvolvimento e Produtividade
271
a) Dimensão Económica
A Região apresenta uma dimensão económica relativamente estável no contexto
nacional, representando cerca de 44% do VAB do País, tomando como referencial a
delimitação correspondente à Região de Lisboa e Vale do Tejo e cerca de 37%
adoptando o referencial da Região de Lisboa.
Gráfico 1 Dimensão Económica da Região (% do VAB nacional)
Fonte: INE, Contas Regionais 2000-2004
30
32
34
36
38
40
42
44
2000 2001 2002 2003 2004
% Lisboa e Vale do TejoRegião de Lisboa
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.1 Dinâmica de Desenvolvimento e Produtividade
272
b) PIB per capita – Comparação com a União Europeia Em 2004, o PIB per capita da RLVT registou um valor próximo do PIB per capita médio
da União Europeia (PPC = 97). Relativamente à média europeia, na RLVT apenas a
Grande Lisboa regista índices superiores a 100.
Considerando apenas a área metropolitana de Lisboa, ou seja, a Região de Lisboa, o
PIB per capita excede em alguns pontos percentuais o valor médio europeu.
Quadro 1 Evolução do PIB per capita em Paridade de Poder de Compra (UE27=100) Fonte: INE, Contas Regionais 2000-2004 e Eurostat
Gráfico 2
Evolução do PIB per capita em PPC – Regiões NUTS 1989 (UE27=100)
50 60 70 80 90
100 110 120 130 140 150
2000 2001 2002 2003 2004
União Europeia=100 Portugal Lisboa e Vale do Tejo Grande Lisboa Península de Setúbal Oeste
Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE, Contas Regionais 2000-2004
2000 2001 2002 2003 2004 2000 2001 2002 2003 2004
Portugal 84 84 83 77 75 Portugal 84 84 83 77 75Lisboa e Vale do Tejo 109 107 107 99 97 Lisboa 120 118 117 108 106
Grande Lisboa 140 139 138 129 127 Grande Lisboa 138 137 136 127 125Península de Setúbal 69 67 65 58 55 Península de Setúbal 69 67 65 58 55Oeste 71 70 69 65 64 Oeste 72 71 69 66 64Médio Tejo 75 74 72 68 66 Médio Tejo 75 74 72 68 66Lezíria do Tejo 78 75 76 70 69 Lezíria do Tejo 78 75 76 70 69
Regiões NUTS 2002 PPC_UE27 = 100Regiões NUTS 1989 PPC_UE27 = 100
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.1 Dinâmica de Desenvolvimento e Produtividade
273
c) PIB per capita
O PIB per capita da região tem registado um valor relativamente estável face à média
nacional, cerca de 29 pontos acima da média caso se utilize o referencial da Região
de Lisboa e Vale do Tejo e 41 pontos acima caso se adopte o referencial da NUTS II
Região de Lisboa.
Internamente, mantém-se uma certa estabilidade na dispersão deste indicador.
Gráfico 3 Evolução do PIB per capita na Região de Lisboa e Vale do Tejo (País=100)
Nota: O PIB pc, ao ser encarado como um indicador do nível de vida, pode decompor-se da seguinte forma: Nível de Vida = Utilização de Recursos Humanos x Produtividade PIB / População = Emprego / População x PIB / Emprego
70 80 90
100 110 120 130 140 150 160 170
2000 2001 2002 2003 2004
Portugal (Índice=100) Lisboa e Vale do Tejo Região de Lisboa Grande Lisboa Península de Setúbal OesteMédio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE, Contas Regionais 2000-2004
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.1 Dinâmica de Desenvolvimento e Produtividade
274
d) Produtividade
Em 2004, a produtividade da Região de Lisboa era cerca de 38 pontos percentuais
superior à média nacional, o que representa uma posição semelhante à registada em
2000 e ligeiramente superior aos valores observados nos anos 2001, 2002 e 2003.
A NUTS III Grande Lisboa destaca-se pelos seus elevados níveis de produtividade, os
quais, em 2004, superaram em cerca de 44% a média nacional. A NUTS III Península
de Setúbal apresentou, a partir de 2000, um declinar dos seus níveis de produtividade,
face ao conjunto do país. O Médio Tejo e o Oeste registam valores inferiores à média
nacional, de forma mais acentuada na NUTS III Oeste.
Gráfico 4
Evolução da Produtividade na Região de Lisboa e Vale do Tejo (País=100)
Nota: Produtividade = VAB / Emprego
80
90
100
110
120
130
140
150
2000 2001 2002 2003 2004
Portugal (Índice=100) Lisboa e Vale do Tejo Região de Lisboa Grande Lisboa Península de Setúbal OesteMédio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE, Contas Regionais 2000-2004
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.1 Dinâmica de Desenvolvimento e Produtividade
275
e) Taxa de Utilização de Recursos Humanos
A Região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta uma taxa de utilização de recursos
humanos ligeiramente superior à média nacional (em 2004 supera em cerca de 0,7%).
A Península de Setúbal é a NUTS III com a taxa de utilização de recursos humanos
mais reduzida no seio da Região de Lisboa e Vale do Tejo. Por oposição, a Grande
Lisboa é a NUTS III com o contributo mais expressivo para os níveis de maior
intensidade de utilização de recursos humanos da Região de Lisboa e Vale do Tejo
face à média nacional. Este posicionamento é em grande parte explicado pelos
movimentos pendulares registados no interior da área metropolitana de Lisboa.
Gráfico 5
Evolução da Taxa de Utilização de Recursos Humanos na Região de Lisboa e Vale do Tejo (País=100)
Nota: Taxa de Utilização de Recursos Humanos = Emprego / População
60
70
80
90
100
110
120
2000 2001 2002 2003 2004
Portugal (Índice=100)Lisboa e Vale do TejoRegião de Lisboa Grande Lisboa Península de SetúbalOeste Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: INE, Contas Regionais 2000-2004
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.2 Dinâmica Empresarial e de Emprego
276
a) Taxa de Actividade
A taxa de actividade na Região de Lisboa e Vale do Tejo tem registado uma tendência
global de evolução crescente no período considerado (passando de 50,1% em 2000
para 51,4% em 2006), acompanhando, desta forma, o padrão comportamental exibido
pela taxa de actividade portuguesa.
Considerando a nova agregação da NUTS II, verifica-se que a taxa de actividade da
Região de Lisboa, mais elevada que a da RLVT em 2000-2003, registou nos anos
2004-2006 uma queda que se acentuou ligeiramente no último ano. A taxa de
actividade aumentou em 2003, tanto em Portugal como na Região de Lisboa (0,1%) e
diminuiu em 2004, quer em Portugal quer na Região de Lisboa, embora desta vez a
variação regional (-0,6%) tenha sido superior à variação nacional (-0,1%), passando a
existir um maior desfasamento entre as duas séries.
Gráfico 6 Evolução da Taxa de Actividade – em %
50
51
52
53
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
% PortugalLisboa e Vale do Tejo Região de Lisboa
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.2 Dinâmica Empresarial e de Emprego
277
A decomposição da taxa de actividade por géneros evidencia que a Região de Lisboa
e Vale do Tejo e a Região de Lisboa registavam, em 2006, uma taxa de actividade
feminina inferior à masculina (46,7% nas mulheres e 56,3% nos homens e 46,8% nas
mulheres e 55,2% nos homens, respectivamente), à semelhança do que ocorre no
país (47,7% nas mulheres e 58,2% nos homens).
Gráfico 7 Taxa de Actividade (2006) – em %
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego
0
10
20
30
40
50
60
Tx. Act. (HM)
Tx. Act.(H)
Tx. Act.(M)
% Portugal Lisboa e Vale do TejoRegião de Lisboa
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.2 Dinâmica Empresarial e de Emprego
278
b) Taxa de Variação do Emprego
No período 2000-2003, a taxa de crescimento do emprego nacional registou uma
tendência para o decréscimo, surgindo em 2004 uma recuperação relativamente a
2003, que se acentuou em 2006, enquanto a taxa de crescimento do emprego na
RLVT evidencia, entre 2000 e 2006, variações anuais mais oscilantes e um menor
decréscimo global (-1,1% no país e -0,3% na RLVT).
Com excepção de 2001, as variações positivas da população empregada na RLVT
ultrapassaram as variações positivas ocorridas no país, revelando uma maior
capacidade de criação de emprego regional.
Gráfico 8 Taxa de Variação do Emprego (Variações face ao ano anterior em %)
Desde 2001, verifica-se uma redução na capacidade de criação de emprego, não só
ao nível nacional, mas também na Região de Lisboa, onde as variações negativas
foram mais frequentes e intensas, sendo que a recuperação existente em 2006 foi
ligeiramente superior em Portugal (0,72% no país e 0,70% na RL).
-2
-1
0
1
2
3
4
2001 2002 2003 2004 2005 2006
% PortugalLisboa e Vale do Tejo Região de Lisboa
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.2 Dinâmica Empresarial e de Emprego
279
A decomposição da população empregada por género permite aferir que, em termos
percentuais, no ano de 2006, a Região de Lisboa e Vale do Tejo e a Região de Lisboa
empregam, proporcionalmente, menos homens que o espaço nacional (53,2% e
52,4% versus 54,1%) e, em concomitância, empregam, proporcionalmente, mais
mulheres que o país (46,8% e 47,6% versus 45,9%).
Gráfico 9
Decomposição do Emprego por Género (2006) - em %
45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55
Pop. Empregada(H)
Pop. Empregada(M)
% PortugalLisboa e Vale do Tejo Região de Lisboa
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.2 Dinâmica Empresarial e de Emprego
280
c) Taxa de Desemprego A taxa de desemprego registada, quer por parte da RLVT ou da Região de Lisboa, no
período 2000-2006, patenteia um registo comportamental de evolução que se
assemelha à tendência global de agravamento no território português, mantendo-se,
no entanto, sempre com valores acima dos registados em Portugal.
Em 2006, a taxa de desemprego nas duas Regiões permaneceu superior à taxa de
desemprego registada em Portugal, tendo, porém, diminuído (de 8,3% em 2005 para
8,2% em 2006 na RLVT e de 8,6% em 2005 para 8,5% em 2006 na Região de Lisboa)
enquanto o padrão médio nacional aumentou (de 7,6% para 7,7%).
Gráfico 10 Evolução da Taxa de Desemprego - em %
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
% PortugalLisboa e Vale do Tejo Região de Lisboa
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.2 Dinâmica Empresarial e de Emprego
281
A taxa de desemprego feminino é superior à taxa de desemprego masculino,
nomeadamente em 2006, tanto no país como na Região de Lisboa e Vale do Tejo
sendo o diferencial maior no primeiro caso. Relativamente ao total nacional, a taxa
masculina é superior na RLVT, o que já não sucede quanto à taxa feminina, que é um
pouco mais grave no total nacional. As diferenças entre os dois territórios são mais
acentuadas no universo dos homens.
Gráfico 11 Decomposição da Taxa de Desemprego por Género (2006)
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tx. Desemprego (HM)
Tx. Desemprego(H)
Tx.Desemprego(M)
% Portugal Lisboa e Vale do TejoRegião de Lisboa
D.1. 2 DINÂMICA ECONÓMICA
D.1.2.2 Dinâmica Empresarial e de Emprego
282
d) Taxa de Desemprego de Longa Duração
Nos anos 2002, 2003 e 2006, o peso do desemprego de longa duração no total do
desemprego da Região de Lisboa e Vale do Tejo foi superior ao rácio equivalente
registado a nível nacional.
No período 2000-2006, verificaram-se algumas oscilações do peso do desemprego de
longa duração no total do desemprego, tanto no espaço nacional, como na RLVT ou
na Região de Lisboa, registando-se, em 2004, um acréscimo acentuado da
importância deste tipo de desemprego, que continuou a aumentar (passou, de 2003
para 2006, em Portugal, de 37,8% para 51,7%, na RLVT de 39,9% para 52,8% e na
Região de Lisboa de 39,0% para 54,6%).
Gráfico 12 Evolução do Desemprego de Longa Duração - em %
0
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
% PortugalLisboa e Vale do Tejo Região de Lisboa
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego
D.1. 3 COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL
D.1.3.1 Especialização Produtiva
283
a) Indicador de Especialização Produtiva
A Região mantém um perfil de especialização fortemente centrado no sector de
serviços, no qual se salientam as seguintes actividades :
• Actividades financeiras
• Transportes, armazenagem e comunicações
• Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas
• Comércio por grosso e a retalho ; reparação de veículos automóveis,
motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico
Gráfico 13
Especialização produtiva da Região NUTS II Lisboa
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
A B C D E F G H I J K L M N O P
% 2000 2002 2004
Fonte: INE, Contas Regionais 2000-2004
D.1. 3 COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL
D.1.3.1 Especialização Produtiva
284
Gráfico 14 Especialização produtiva da Região NUTS II Lisboa e Vale do Tejo
Legenda:
Designação Sector
A Agricultura, produção animal, caça e silvicultura B Pesca C Indústrias extractivas D Indústrias transformadoras E Produção e distribuição de electricidade, gás e água F Construção G Comércio por grosso e a retalho ; reparação H Alojamento e restauração (restaurantes e similares) I Transportes, armazenagem e comunicações J Actividades financeiras K Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresasL Administração pública, defesa e segurança social obrigatória M Educação N Saúde e acção social O Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais P Famílias com empregados domésticos
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
A B C D E F G H I J K L M N O P
% 200020022004
Fonte: INE, Contas Regionais 2000-2004
D.1. 3 COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL
D.1.3.2 Grau de Abertura
285
a) Peso das Exportações e Expedições no PIB
A Região de Lisboa e Vale do Tejo revela um menor grau de abertura em termos do
peso das exportações e expedições no PIB do que o espaço nacional, apesar da
divergência apresentada não ser muito grande. Ao longo do período 2000-2004, a
RLVT declinou o peso evidenciado por este indicador, acompanhando, embora com
mais intensidade, a tendência desenhada pelo espaço nacional.
A Península de Setúbal destaca-se no seio da Região de Lisboa e Vale do Tejo pelo
seu elevado grau de abertura no que concerne aos fluxos de exportação e expedição
(44,6% em 2004). A menor significância dos fluxos comerciais de saídas no PIB é
evidenciada, em 2004, pela Grande Lisboa (11,2%).
Gráfico 15 Peso das Exportações e Expedições no PIB (2000-2004)
0
10
20
30
40
50
60
Portugal RLVT RLisboa GrandeLisboa
P. deSetúbal
Oeste MédioTejo
Lezíria do Tejo
% 200020022004
Fonte: INE, Anuários Estatísticos Regionais e Contas Regionais 2000-2004
D.1. 3 COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL
D.1.3.2 Grau de Abertura
286
b) Taxa de Abertura
Se considerarmos o peso não apenas dos fluxos de saída (exportações e expedições),
mas também dos fluxos de entrada (importações e chegadas) no PIB, verificamos que
a RLVT revela um grau de abertura superior à taxa correspondente no espaço
nacional (63% e 52,3% respectivamente, em 2004).
Em 2004, as NUTS III Lezíria do Tejo e Península de Setúbal são as regiões com
maior grau de abertura ao exterior (83,8% e 81% respectivamente), a primeira com
forte expressividade, sobretudo, nos fluxos de entrada do comércio internacional.
Gráfico 16 Taxa de Abertura (2000-2004)
Nota: Taxa de Abertura = Total das Exportações, Expedições, Importações e Chegadas / PIB
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Portugal RLVT RLisboa GrandeLisboa
P. deSetúbal
Oeste MédioTejo
Lezíria do Tejo
% 200020022004
Fonte: INE, Anuários Estatísticos Regionais e Contas Regionais 2000-2004
D.1. 3 COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL
D.1.3.2 Grau de Abertura
287
c) Orientação para o Mercado Externo
A Região de Lisboa e Vale do Tejo e a Região de Lisboa revelam, nos anos
considerados, uma menor orientação para o mercado externo do que o espaço
nacional, dado o menor peso das exportações e expedições no total do volume de
negócios regionais.
Gráfico 17 Orientação para o Mercado Externo (2000-2004)
Nota: O indicador Orientação para o Mercado Externo é obtido através do peso das exportações e expedições no total do volume de negócios efectuado
0
2
4
6
8
10
2000 2002 2004
% PortugalLisboa e Vale do Tejo Região de Lisboa
Fonte: INE, Anuários Estatísticos Regionais e Estatísticas das Empresas
D.1. 3 COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL
D.1.3.2 Grau de Abertura
288
d) Peso da Região de Lisboa e Vale do Tejo no País
• Em 2005, o peso da RLVT no país em termos de comércio internacional é
consideravelmente mais acentuado ao nível dos fluxos de entrada (65,9%) do
que dos fluxos de saída (34,6%).
• Ao longo do período 2000-2005, a Região assistiu a um ligeiro declinar da sua
representatividade nos fluxos de comércio internacional nacionais,
nomeadamente em relação às saídas.
Quadro 2
Peso da Região de Lisboa e Vale do Tejo e da Região de Lisboa no País em termos de Comércio Internacional (2000-2005)
Pesos da RLVT no país (em %)
Pesos da Região de Lisboa no país (em %)
Entradas Saídas Entradas Saídas 2000 64,4 37,6 58,8 32,2 2002 63,3 37,4 57,6 31,6 2004 64,2 35,0 57,5 28,7 2005 65,9 34,6 59,4 27,8
Fonte: INE, Anuários Estatísticos Regionais
D.1.3 COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL
D.1.3.3 Posição Competitiva
289
a) Especialização Relativa do Comércio Internacional da Região face ao País
A análise da especialização relativa do comércio internacional da Região de Lisboa
face ao país, utilizando como variável as saídas (exportações e expedições), permite
verificar que a região se apresenta como sendo especializada em alguns sectores,
uma vez que o peso das exportações destes sectores no total das exportações
regionais supera em termos relativos o correspondente peso a nível nacional. Assim,
em 2005, destacam-se as seguintes Secções da Nomenclatura Combinada:
• Material de transporte (com forte expressividade)
• Metais comuns e suas obras
• Produtos das indústrias químicas
• Produtos das indústrias alimentares; bebidas; tabaco
• Pastas de madeira; papel e suas obras
• Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia, medida, precisão
• Objectos de arte, de colecção ou antiguidades
• Gorduras e óleos animais ou vegetais; ceras
• Produtos do reino vegetal
D.1.3 COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL
D.1.3.3 Posição Competitiva
290
Gráfico 18 Especialização Relativa do Comércio Internacional da Região de Lisboa face ao País
(2005)
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
1
%
XVII. MATERIAL DE TRANSPORTE
XV. METAIS COMUNS E SUAS OBRAS
VI. PRODUTOS DAS INDÚSTRIAS QUÍ MICAS
IV. PRODUTOS DAS INDÚSTRIAS ALIMENTARES;BEBIDAS; TABACO
X. PASTAS DE MADEIRA; PAPEL E SUAS OBRAS
XVIII. INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA,FOTOGRAFIA, MEDIDA, PRECISÃO
XXI. OBJECTOS DE ARTE, DE COLECÇÃO OUANTIGUIDADES
III. GORDURAS E ÓLEOS ANIMAIS OU VEGETAIS
II. PRODUTOS DO REINO VEGETAL
XIV. PÉROLAS NATURAIS, PEDRAS PRECIOSAS,METAIS PRECIOSOS; BIJUTARIA; MOEDAS
XIX. ARMAS E MUNIÇÕES
VIII. PELES, COUROS; ARTIGOS DE CORREEIRO E DEVIAGEM
I. ANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO ANIMAL
XIII. OBRAS DE PEDRA, GESSO, CIMENTO; PRODUTOSCERÂMICOS; VIDRO
V. PRODUTOS MINERAIS
XX. MERCADORIAS E PRODUTOS DIVERSOS
XVI. MÁQUINAS E APARELHOS, MATERIAL ELÉCTRICO;APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU REPRODUÇÃO
VII. PLÁSTICO; BORRACHA
IX. MADEIRA; CORTIÇA; OBRAS DE ESPARTARIA OUDE CESTARIA
XII. CALÇADO, CHAPÉUS, GUARDA-CHUVAS/ SÓIS;FLORES ARTIFICIAIS
XI. MATÉRIAS TÊXTEIS E SUAS OBRAS
Nota: O indicador de especialização relativa em termos de comércio internacional da região face ao país resulta da comparação das diferenças entre as estruturas de exportação da região e do país, exprimindo o grau de importância de cada sector exportador na região tomando como referência o peso que esse mesmo sector tem em termos de exportações no conjunto do país. Fonte: INE, Anuário Estatístico Regional 2005
D.1.4 FACTORES DE CRESCIMENTO
D.1.4.1 Dinâmica de Investimento
291
a) Perfil do Investimento Regional
No período 2001-2004, a taxa de investimento da região apresentou valores inferiores
à média nacional. Nesses quatro anos, a média das percentagens da Formação Bruta
de Capital Fixo no Valor Acrescentado Bruto da região rondou os 26% enquanto em
Portugal a mesma média foi de cerca de 28%.
Gráfico 19 Taxa de Investimento da Região de Lisboa e Vale do Tejo
(% FBCF no VAB nacional)
21
23
25
27
29
31
33
2000 2001 2002 2003 2004
% Portugal Lisboa e Vale do TejoRegião de Lisboa
Fonte: INE, Contas Regionais 2000-2004
D.1.4 FACTORES DE CRESCIMENTO
D.1.4.2 Formação de Recursos Humanos
292
a) Nível de Habilitações – Comparação com a União Europeia
A Região apresenta um nível educacional mais baixo quando comparada com a União
Europeia, uma vez que a percentagem da população activa com o grau de instrução
superior é mais baixa do que a média europeia. Regista-se, porém, uma evolução recente
positiva que permitiu à Região de Lisboa aumentar os valores dessa percentagem (passou
de 17,3% em 2002 para 23,2% em 2005).
Na Região reside a maior parcela da população activa com um nível de instrução superior, a
par da existência mais generalizada de estabelecimentos de ensino superior e,
consequentemente, as percentagens são mais elevadas do que o total nacional.
Gráfico 20
Percentagem da População Activa com Nível de Instrução Superior RL – UE (2002 e 2005)
Nota: Nível de Instrução Superior (ISCED 1997 – níveis 5 e 6)
0
5
10
15
20
25
30
União Europeia 27 Portugal Região de Lisboa
% 2002 2005
Fonte: Eurostat, Labour Force Survey
D.1.4 FACTORES DE CRESCIMENTO
D.1.4.2 Formação de Recursos Humanos
293
b) Nível de Habilitações da Região de Lisboa e Vale do Tejo
A percentagem da população activa com nível de instrução superior aumentou
consideravelmente entre 2002 e 2006, no conjunto do território nacional (3,8%) e
com maior incidência na região capital do país, quer no espaço mais alargado de
Lisboa e Vale do Tejo (5,5%) quer no espaço predominantemente metropolitano de
Lisboa (5,7%), onde reside uma parcela significativa da população activa com um
nível educacional mais elevado (21,9% em 2006).
Gráfico 21
Percentagem da População Activa com Nível de Instrução Superior RLVT (2002 e 2006)
Nota: Nível de Instrução Superior - bacharelato, licenciatura, mestrado, doutoramento e pós- doutoramento
9
11
13
15
17
19
21
Portugal Lisboa e Valedo Tejo
Região deLisboa
% 2002 2006
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego
ÍNDICE DE GRÁFICOS E QUADROS
294
Gráfico nº Designação Pág.
1 Dimensão económica da Região (% do VAB nacional) 271
2 Evolução do PIB per capita em PPC – Regiões NUTS 1989 (UE27=100) 272
3 Evolução do PIB per capita na RLVT (País = 100) 273
4 Evolução da produtividade na RLVT(País = 100) 274
5 Evolução da taxa de utilização de recursos humanos na RLVT (País = 100) 275
6 Evolução da taxa de actividade 276
7 Taxa de actividade (2006) 277
8 Taxa de variação do emprego (variações face ao ano anterior, em%) 278
9 Decomposição do emprego por género (2006), em % 279
10 Evolução da taxa de desemprego 280
11 Decomposição da taxa de desemprego por género (2006) 281
12 Evolução do desemprego de longa duração, em % 282
13 Especialização produtiva da Região de Lisboa 283
14 Especialização produtiva da RLVT 284
15 Peso das exportações e expedições no PIB (2000–2004) 285
16 Taxa de abertura (2000–2004) 286
17 Orientação para o mercado externo (2000-2004) 287
18 Especialização relativa do comércio internacional da Região face ao País (2005) 290
19 Taxa de investimento da RLVT (% FBCF no VAB nacional) 291
20 Percentagem da População Activa com Nível de Instrução Superior – RL – UE27 292
21 Percentagem da População Activa com Nível de Instrução Superior - RLVT 293
Quadro nº Designação Pág.
1 Evolução do PIB per capita em Paridade de Poder de Compra (UE27=100) 272
2 Peso da RLVT no País em termos de comércio internacional (2000 – 2005) 288
295
D2 SUB-DOMÍNIO Inovação
D.2.1. SÍNTESE
297
. Aspectos metodológicos No que diz respeito à monitorização do eixo Inovação e desenvolvimento tecnológico e no
seguimento dos relatórios anteriores consideram-se, no âmbito deste eixo as seguintes
dimensões de análise: actividades de I&D e transferência de tecnologia e inovação.
Actividades de I&D
- Numero de investigadores a trabalhar na região. A comparação com outras regiões
Europeias deste indicador pode ser interpretada em termos da evolução da capacidade da
região para realizar actividades de I&D.
- Quadro de comparação entre regiões Europeias no que respeita a investigadores a
trabalhar em I&D (em percentagem da população activa) e correspondentes despesas
regionais com actividades de I&D em percentagem do PIB. A posição relativa das diferentes
regiões num quadro com estas duas dimensões mostra como se comparam as regiões no
que respeita a recursos regionais empregues em I&D.
- Despesas regionais com I&D do sector empresarial. Evolução no tempo e comparação
com outras regiões Europeias. Este quadro complementa os outros dois anteriores, mas ao
focalizar-se apenas na I&D empresarial, fornece uma indicação mais precisa quanto ao
input da I&D para a inovação de base tecnológica na região.
- Despesas regionais com I&D do sector empresas. Especialização regional de Lisboa
comparação com outras regiões nacionais. Esta variável permite ver se existem domínios
de Ciência e Tecnologia onde a região seja particularmente especializada no contexto
nacional.
- Evolução no tempo e comparação com outras regiões Europeias do número de patentes
por milhão de habitantes registadas no EPO (European Patent Office). De certa forma este
indicador é uma medida aproximada do output dos esforços de I&D realizados numa região
uma vez que, para alguns sectores, os resultados de I&D consistem precisamente em
registos de protecção de direitos industriais e intelectuais.
- Evolução de concessão de patentes e de modelos de utilidade, nas regiões Portuguesas -
dados recolhidos pelo INPI.
D.2.1. SÍNTESE
298
Lembramos que, no seguimento do relatório anterior, devido à nova configuração territorial
da região de Lisboa, as comparações longitudinais, que correspondem à monitorização ao
longo do tempo, são efectuadas apenas quando a série de dados permita comparar a nova
região de Lisboa com a região equivalente em períodos de tempo anteriores.
Transferência de tecnologia e inovação
- Número de projectos consórcio. A contagem do número de projectos consórcio (projectos
realizados em parceria entre empresas e universidades ou outras entidades do sistema
científico e tecnológico, que receberam apoio comunitários), embora sofrendo do
inconveniente de se tratar de um indicador que oscila consoante a disponibilidade dos
fundos de apoio, dá ainda assim uma boa ideia da conectividade do sistema de inovação na
região de Lisboa.
- Ao contrário do que sucedia com o relatório 3, a recente publicação dos resultados do
Inquérito Europeu à Inovação CISIV 2002-2004, com ventilação dos dados por regiões
nacionais (não está disponível a ventilação desses dados em regiões europeias),
permite neste relatório explorar um pouco mais esta dimensão. Assim dos vários
indicadores possíveis escolhemos concentrarmo-nos em: Empresas com actividades de
inovação, inovação de produto e inovação de processo;
- Despesas com Inovação e partição da despesa com inovação em despesas com I&D
intramuros, despesas com I&D extramuros, aquisição de maquinaria, equipamentos e
software, aquisição de outros conhecimentos externos.
- Financiamento da inovação por tipo de financiamento, administração local ou regional,
administração central e União Europeia
- Fontes de Inovação. Comparação do perfil regional, regiões nacionais, no que respeita ao
peso relativo de diferentes fontes de inovação.
- Principais barreiras à inovação. Comparação do perfil regional, regiões nacionais, no que
respeita ao peso relativo de diferentes barreiras à inovação.
D.2.1. SÍNTESE
299
. Apreciação Geral
A análise da evolução da região de Lisboa e Vale do Tejo no domínio da Inovação e
considerando os indicadores atrás referidos, permite tirar as seguintes conclusões:
• Em termos gerais a evolução da região neste domínio ainda que lenta continua
a ser positiva.
• No domínio das actividades de I&D, a região de Lisboa e Vale do Tejo sendo
claramente a região líder em termos nacionais, é ainda uma região atrasada
em termos Europeus. O crescimento sustentado dos recursos humanos em
I&D, é indicativo de que a região continuará a crescer em actividades de I&D,
sendo muito importante no futuro que consiga manter o mesmo ritmo de
crescimento que mostrou no passado.
• O registo de patentes por entidades da região no Instituto Europeu de Patentes
(EPO) para este período regista uma diminuição relativamente a outras regiões
europeias.
• No que respeita aos indicadores de transferência de tecnologia, no número de
empresas com projectos de I&D em parceria com empresas, parece existir uma
tendência da região para recuperar os níveis de projectos consórcio que
outrora conheceu. As oscilações neste domínio estão muito associadas à
disponibilidade de apoios públicos para este tipo de parcerias
• Nas actividades de inovação a região, em termos nacionais, apresenta uma
relativa boa performance, sendo necessário melhorar o financiamento da
inovação, diversificar as fontes de inovação e atenuar as barreiras à inovação.
D.2.2. ACTIVIDADES DE I&D
300
a) Evolução regional dos recursos humanos com I&D
Como de pode ver pela figura 1 a região de Lisboa encontra-se acima da média EU25
no que respeita a número de cientistas investigadores, e à frente de regiões como
Amesterdão, Copenhaga ou Barcelona. A região de Lisboa tem mantido uma ligeira
tendência de crescimento no número de investigadores. O aumento desejável no
número de cientistas investigadores a trabalhar na região significa certamente maiores
oportunidades para crescimento das actividades de I&D na região no futuro, bem
como possibilidades para maiores benefícios da transferência de tecnologia que possa
ocorrer na região.
Note-se que a utilização de Pessoal total em I&D (investigadores e pessoal auxiliar)
daria uma posição menos correcta para comparação de Lisboa com outras regiões
uma vez que, como se sabe, sendo na região de Lisboa que se localizam a maioria
dos maiores laboratórios de estado, tem-se nesta região uma maior proporção de
pessoal auxiliar em I&D.
Gráfico 1
Comparação de regiões Europeias no que respeita à evolução no número de investigadores em % da população activa
EU25
Yugozapaden (Sófia) BG
Praga CZ
Dinamarca (Copenhaga) DK
Comunidad de Madrid ES
Catalunha (Barcelona) ES
Île de France (Paris) FR
Chipre CYLetónia (Riga) LV
Lituânia (Vilnius) IT
Közép-Magyarország (Budapeste) HU
Noord-Holland (Amesterdão) NL
Mazow ieckie (Varsóvia) PL
Lisboa PTBucareste RO
Eslovénia (Liubliana) SI
Bratislavský kraj (Bratislava) SK
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Inve
stig
ador
es e
m p
erce
ntag
em d
a po
pula
ção
activ
a
Fonte: EUROSTAT
D.2.2. ACTIVIDADES DE I&D
301
b) Despesas com I&D em % do PIB e Investigadores em % da população activa
Utilizando os dados Eurostat mais recentes, ano de 2003, que permitem a comparação
internacional com outras regiões, pode-se concluir, ver figura 2, que Lisboa e Vale do Tejo,
pertence a um grupo de regiões no quadrante inferior direito. Isto é, trata-se de uma região
que está a abaixo da média EU25 nas despesas com I&D mas acima da média nos
recursos humanos (investigadores com I&D). O facto de, como vimos no ponto anterior a
região continuar a evoluir muito favoravelmente no que respeita aos recursos humanos,
significa que a despesa com I&D, que nos últimos anos ultrapassou os 1% do PIB regional,
irá certamente continuar a aumentar. A progressão mais lenta das despesas com I&D
relativamente à progressão dos recursos humanos em I&D deve-se provavelmente, à
redução da disponibilidade de financiamentos do quadro comunitário (QCAIII) para
actividades de I&D uma vez que no período em causa a região estava já em phasing-out.
Gráfico 2 Comparação de regiões Europeias no que respeita a recursos empregues em I&D:
investigadores em % da população activa e despesas em % do PIB
Praga CZ
Estónia (Tallin) EE
EU25
Bruxelas BEYugozapaden (Sófia) BG
Dinamarca (Copenhaga) DK
Berlim DE
Southern and Eastern (Dublin) IE
Atenas GR
Comunidad de Madrid ESCatalunha (Barcelona) ES
Île de France (Paris) FR
Lazio (Roma) IT
Chipre CYLetónia (Riga) LV
Lituânia (Vilnius) IT
Közép-Magyarország (Budapeste) HU
Malta (La Valleta) MT
Noord-Holland (Amesterdão) NL
Viena AT
Lisboa PT
Eslovénia (Liubliana) SIBratislavský kraj (Bratislava) SK
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3Investigadores em % da Pop activa
Des
pesa
s co
m I&
D e
m %
do
PIB
Fonte: EUROSTAT. Dados de 2003, excepto Paris 2001 e Viena 2002
D.2.2. ACTIVIDADES DE I&D
302
c) Evolução da I&D empresarial na região
No que respeita à evolução da I&D executada pelas empresas da região podemos tirar as
seguintes conclusões:
- a I&D realizada pelas empresas da região de Lisboa em proporção do PIB regional tem-se
mantido mais ou menos constante. Isto é: não tem havido na região, como seria desejável,
um aumento significativo no nível de despesas empresariais com actividade de I&D.
Contrastando com a média Europeia EU25 e com outras regiões Europeias – figura 3 – é
possível contudo afirmar que também na Europa esta é uma tendência comum. Tirando
talvez o caso da região de Copenhaga-Dinamarca onde efectivamente se pode identificar
uma tendência de crescimento, em todas as outras regiões as despesas com I&D das
empresas mantêm-se mais ou menos constantes no período 1999-2003.
Gráfico 3 Evolução da I&D realizada pelas empresas da região de Lisboa. Comparação com algumas
regiões Europeias
EU25
Dinamarca (Copenhaga) DK
Estónia (Tallin) EE
Comunidad de Madrid ES
Catalunha (Barcelona) ES
Île de France (Paris) FR
Letónia (Riga) LV
Közép-Magyarország (Budapeste) HU
Londres UKLisboa PT
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
1999 2000 2001 2002 2003
Des
pesa
s co
m I&
D e
m %
do
PIB
Noord-Holland (Amesterdão) NL
Fonte: EUROSTAT. Dados de 2003
D.2.2. ACTIVIDADES DE I&D
303
Por outro lado, passando para o plano estritamente nacional, é necessário realçar o
seguinte:
- As empresas da região de Lisboa são responsáveis por mais de metade de toda a I&D
empresarial nacional – 54,1%, ver figura 4.
- O perfil de especialização de actividades de I&D da região de Lisboa por contraste com os
das outras regiões nacionais, apresenta particularidades que importa assinalar. Assim – ver
figura 5 – a região de Lisboa apresenta valores de I&D empresarial bastante mais elevados
em sectores como a edição e impressão, produtos petrolíferos refinados, máquinas e
aparelhos eléctricos, instrumentos de precisão, construção, comércio, transportes, correios e
telecomunicações, mediação financeira, serviços às empresas e informática. Note-se que o
sector da I&D apresenta também valores mais elevados, o que corresponde à concentração
nesta região de organizações públicas de I&D (laboratórios do estado, institutos de base
universitária, etc.).
Gráfico 4 Peso da I&D empresarial da região de Lisboa e comparação com outras regiões Nacionais
25,3%
16,4%
54,1%
3,6% 0,3%0,2% 0,1%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.Açores
R. A. Madeira
Fonte: Observatório da Ciência e do Ensino Superior / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2003
D.2.2. ACTIVIDADES DE I&D
304
Gráfico 5
Perfil de especialização das actividades de I&D realizadas pelas empresas. Comparação entre regiões nacionais
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
Agric
ultu
ra, S
ivic
ultu
ra, P
esca
s
Indú
stria
s ex
tract
ivas
Indú
stria
s al
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tum
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Indú
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l
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Prod
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Educ
ação
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Activ
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es a
ssoc
iativ
as e
recr
eativ
as
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
Fonte: Observatório da Ciência e do Ensino Superior / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2003
D.2.2. ACTIVIDADES DE I&D
305
d) Patentes registadas pela Região no EPO e no INPI
No que respeita ao número de patentes registadas no Instituto Europeu de Patentes (EPO)
por milhão de habitantes, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua, no contexto das
regiões europeias, a apresentar valores extremamente baixos. Trata-se de um indicador
que, apresenta flutuações anuais pouco expressivas. No entanto é de assinalar que,
compatibilizando as séries estatísticas para que os valores de 1999 correspondam à nova
NUTS III Lisboa, o registo de patentes por parte de entidades regionais no EPO tem vindo a
decrescer de forma consistente – Tabela 1.
Tabela 1 N.º de patentes registadas no Instituto Europeu de Patentes (EPO) por milhão de habitantes
1999 2000 2001 2002 2003
Viena AT 158,69 148,27 174,93 201,43 118,22 Bruxelas BE 148,08 158,19 173,16 120,42 56,54 Chipre CY 8,42 15,50 24,06 7,56 4,89 Praga CZ 20,26 28,01 32,40 28,28 15,40 Berlim DE 183,74 216,10 199,73 203,90 107,24 Dinamarca (Copenhaga) DK 191,79 220,92 220,68 217,47 110,76 Estonia EE 8,40 9,78 10,14 7,10 4,67 Comunidad de Madrid ES 38,89 38,74 43,14 42,09 17,17 Cataluña (Barcelona) ES 56,49 63,74 69,05 72,80 35,06 Etelä-Suomi (Helsinkia) FI 429,56 436,66 443,16 383,68 171,40 Ile de France (Paris) FR 307,05 308,68 313,69 296,18 157,94 Attiki (Atenas) GR 10,88 12,34 17,65 18,60 11,79 Közép-Magyarország (Budapeste) HU 47,50 54,16 49,95 46,57 21,27
Irelanda 80,45 75,00 88,11 79,68 36,89 Lazio (Roma) 41,06 47,39 49,09 44,16 26,82 Lituania (Vilnius) IT 1,04 2,48 2,24 2,78 2,68 Luxembourgo LU 185,99 234,16 179,72 154,55 116,64 Letónia (Riga) LV 2,33 6,45 4,72 5,54 2,67 Malta (La Valleta) 13,21 11,84 16,48 11,83 8,81 Noord-Holland (Amesterdão) NL 119,65 143,33 117,87 130,52 70,02 Mazowieckie (Varsóvia) PL 4,39 6,85 7,11 12,26 3,48 Lisboa PT 10,19 7,22 11,20 5,94 5,42 Estocolmo SE 564,29 607,04 491,96 419,68 183,05 Eslovénia (Liubliana) SI 36,18 29,39 51,69 21,89 Bratislavský kraj (Bratislava) SK 21,03 27,98 18,66 31,88 Londres UK 150,37 164,54 73,12
Fonte: EUROSTAT
D.2.2. ACTIVIDADES DE I&D
306
Nos gráficos seguintes comparam-se as regiões nacionais entre si no que respeita a registo
de patentes e modelos de utilidades no INPI, desde 2000 até ao 1º semestre de 2007.
Facilmente se vê que Lisboa é a região nacional com maior número de concessões. Sendo
que 2006 parece ter sido um ano de fraco desempenho, sobretudo para Lisboa (também
para o Norte), os valores do primeiro semestre de 2007 no que respeita a registo de
patentes e modelos de utilidade no INPI, deixam antever uma boa recuperação.
Compara-se também as regiões nacionais no que respeita a registo de marcas no INPI.
Também aqui a região de Lisboa aparece destacada, sendo de notar que em 2007 este tipo
de registo em todas as regiões parece ter disparado para valores que poderão atingir cerca
do dobro do dos anos anteriores.
Gráfico 6, 7, 8 e 9 Concessão de patentes, modelo de utilidade e marcas nas regiões nacionais
Concessão de Patentes 2000-2007 Concessão de Modelos de Utilidades 2000-2007
Concessão de Marcas 2006 Concessão de Marcas 1º semestre 2007
0 500
1000 1500 2000 2500 3000 3500
Alentejo Algarve Lisboa Centro Norte Madeira Açores
Norte
Alentejo Algarve
Lisboa Centro
Madeira Açores0
10 20 30 40 50 60
2000 2003 2006 1º sem 2007
Lisboa
Norte
Alentejo
Centro
0
5
10
15
20
25
2000 2003 2006 1º sem 2007
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Alentejo Algarve Lisboa Centro Norte Madeira Açores
Fonte: INPI
D.2.3. TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
307
a) Número de projectos consórcio
Como se pode ver pela Tabela 2, partindo de uma situação em que não havia apoios
disponíveis em 2004, a região de Lisboa tem ainda assim um número considerável de
projectos de I&D em consórcio quando comparada com outras regiões nacionais É também
uma das regiões mais activas na colaboração inter-regional, o que resulta provavelmente da
necessidade de empresas que não são de Lisboa recorrerem a colaborações com
Universidades e outras entidades do sistema Científico e Tecnológico que se localizam em
Lisboa.
Tabela 2
Projectos consórcio apoiados pelo Programa Prime (QCAIII) no período 2004-2006
Ano 2004 2005 2006 2007 TotalProjectos intra-regionais Norte 7 13 4 4 28Centro 1 8 3 0 12Lisboa e Vale do Tejo 0 0 9 10 19Alentejo 0 0 2 0 2Algarve 0 1 1 0 2
total-intra 8 22 19 14 63Projectos inter-regionais Norte, Centro 0 1 0 2 3Norte,Centro,Lisboa e Vale do Tejo 0 0 1 2 3Norte, Lisboa e Vale do Tejo 0 0 4 4 8Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo 0 0 1 0 1Norte, Algarve 0 1 0 0 1Centro, Lisboa e Vale do Tejo 0 0 4 1 5Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo 0 0 1 1 2
total-inter 0 2 11 10 23
total 8 24 30 24 86 Fonte: SiPrime
D.2.3. TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
308
b) Inovação nas empresas da região (dados do inquérito CIS IV 2002-2004)
Sendo conhecidos os resultados do inquérito europeu à inovação CIS IV, que não estavam
disponíveis à altura da elaboração do relatório 3, e havendo uma ventilação desses mesmos
resultados nas regiões nacionais (não está disponível a ventilação desses dados em regiões
europeias), apresentamos aqui alguns dos resultados mais salientes que ajudam a
caracterizar a evolução da região no domínio da inovação.
Da tabela 3 podemos concluir que na região de Lisboa foram inquiridas 5877 empresas e
que cerca de 44% (cerca de 2600 empresas) declararam ter actividades de inovação, 26%
inovação de produto e 37% inovações de processo. Há porém cerca de 56% de empresas
que declaram não ter tido actividades de inovação no período 2002-2004.
Tabela 3
Empresas com actividades de inovação, com inovação de produto, com inovação de processo e actividades de inovação abandonadas ou incompletas, por região, no período de
2002 - 2004 em Portugal
Das quais:
Total de
empresas na
população
Empresas com
actividades de
inovação
Empresas com
inovação de
produto
Empresas com
inovação de
processo
Empresas apenas com actividades
abandonadas ou
incompletas
Empresas sem
actividades de
inovação
Nº % % % % % TOTAL NACIONAL 23.348 41 23 34 2 59
Região NUTS II Norte 10.219 38 20 31 2 62 Centro 5.120 46 25 40 2 54 Lisboa 5.877 44 26 37 1 56 Alentejo 962 40 27 29 1 60 Algarve 484 29 16 26 1 71 Açores 312 40 17 35 0 60 Madeira 372 33 22 26 1 67
Fonte: Observatório da Ciência e do Ensino Superior / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, 4º Inquérito Comunitário à Inovação (CIS 4)
D.2.3. TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
309
No que respeita às despesas que as empresas declaram ter com Inovação e com I&D, a
tabela 4 mostra que na altura do inquérito as empresas da região de Lisboa assumiam
encargos de cerca de 1177 milhões de Euros o que corresponde a cerca de 42% do total
nacional (a percentagem mais alta de todas as regiões nacionais), o que mostra bem o peso
significativo que a região de Lisboa tem no total nacional de despesas com Inovação e com
I&D. Note-se ainda a intensidade de inovação na região de Lisboa é mais baixa que nas
regiões do Norte, Centro ou Alentejo. Isso significa que sendo menor o número de
empresas que pratica Inovação e I&D nessas regiões, é maior a proporção de despesas
nessas empresas relativamente ao seu volume de vendas. Ou seja, em Lisboa há mais
empresas a praticar inovação e I&D que nas outras regiões mas, em geral, fazem-no com
menos despesas relativamente aos respectivos volumes de vendas.
Tabela 4
Despesas com Inovação e I&D, por região, no período de 2002-2004 em Portugal
Despesa em inovação
Despesa em
inovação / Total
Nacional
Intensidade de inovação
(1)
milhões de euros % %
TOTAL NACIONAL 2.827 100 2,0 Região NUTS II
Norte 945 33 2,6 Centro 466 16 2,8 Lisboa 1.177 42 1,5 Alentejo 163 6 4,9 Algarve 48 2 6,9 Açores 12 0 1,1 Madeira 17 1 0,6
(1) Despesa em inovação em percentagem do volume de negócios das empresas com actividades de inovação.
Fonte: Observatório da Ciência e do Ensino Superior / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, 4º Inquérito Comunitário à Inovação (CIS 4)
D.2.3. TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
310
No gráfico 10 mostramos também a partição das despesas com inovação e com I&D nas
diferentes regiões do continente. Todas as regiões apresentam um perfil semelhante em
que as despesas com tecnologia materializada, “aquisição de maquinaria, equipamento e
software”, representam a parcela mais elevada e as despesas com tecnologia imaterial ou
intangível nomeadamente I&D (intramuros e extramuros) e “aquisição de outros
conhecimentos externos” representam proporções pouco significativas. Ainda assim, note-
se que é na região de Lisboa que as despesas com a componente intangível do processo
de inovação atinge valores mais elevados.
Gráfico 10
Partição das Despesa em Inovação e I&D
0
20
40
60
80
100
Despesa em I&D (I&D intramuros)
Despesa emaquisição de I&D(I&D extramuros)
Aquisição demaquinaria,
equipamento esoftware
Aquisição de outros
conhecimentos externos
TOTAL NACIONAL Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve
Fonte: Observatório da Ciência e do Ensino Superior / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, 4º Inquérito Comunitário à Inovação (CIS 4)
D.2.3. TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
311
Há ainda diferenças importantes no que respeita à captação e utilização de financiamentos
públicos para apoio à inovação – ver tabela 5. Com efeito, a região de Lisboa recebeu no
período 2002-2004 menos apoios públicos que as outras regiões nacionais. Isto deve-se à
diminuição dos apoios dos fundos estruturais por efeito do período de phasing-out,
particularmente penalizador para as actividades de I&D e Inovação das empresas na região.
Contudo, note-se que a proporção de apoios que a região obtém directamente da UE é
semelhante à de outras regiões. Ou seja, a região de Lisboa no período 2002-2004 não
parece estar a compensar, por agora, a perda de acesso a financiamentos públicos à
inovação a nível nacional, com financiamentos públicos à inovação e à I&D, que pode obter
na UE através das várias medidas e programas inseridas nos Programas Quadro de IDT.
Tabela 5
Empresas com actividades de inovação que receberam algum apoio financeiro público para a inovação e tipo de financiamento, por região, no período de 2002 – 2004 em Portugal
Tipo de Financiamento Qualquer tipo de
Financiamento Administração
Local ou Regional
Administração Central
União Europeia
% % % % TOTAL NACIONAL 11 1 7 5 Região NUTS II
Norte 10 1 6 5 Centro 16 0 11 7 Lisboa 6 1 3 3 Alentejo 14 1 12 3 Algarve 9 0 4 5 Açores 10 8 0 3 Madeira 10 13 2 12
Fonte: Observatório da Ciência e do Ensino Superior / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, 4º Inquérito Comunitário à Inovação (CIS 4)
D.2.3. TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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No gráfico 11, desenhámos o perfil de cada região nacional no que toca às fontes de
inovação. A semelhança entre o perfil nacional e o de Lisboa deve-se, como seria de
esperar ao forte peso que as empresas da região têm nos resultados do inquérito. Note-se
no perfil de Lisboa algumas diferenças interessantes no que respeita ao menor peso das
Associações profissionais ou empresariais e ao maior peso das fontes de informação
associadas às publicações de natureza científica. De igual modo sendo na região de Lisboa
que se situam quase todos os grandes laboratórios de estado, seria de esperar uma maior
importância destes como fonte de inovação nesta região. Ora é na região Norte que os
laboratórios de estado parecem assumir uma importância mais relevante. Em geral na
região de Lisboa e nas outras regiões, a principal fonte de informação para inovação
parecem ser as empresas concorrentes o que de certa forma denota uma tendência para a
imitação inovadora que tem como motivação a resposta a concorrentes líder.
Gráfico 11 Fontes de Inovação
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
TOTAL NACIONAL Norte Centro Lisboa
Alentejo Algarve Açores Madeira
Fonte: Observatório da Ciência e do Ensino Superior / Ministério da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, 4º Inquérito Comunitário à Inovação (CIS 4)
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No que respeita ao perfil das regiões nacionais no que respeita às barreiras à
inovação, gráfico 12, as principais barreiras em todas as regiões parece ser a falta
de informação sobre tecnologia, falta de informação sobre mercados e dificuldades
em, encontrar pessoal qualificado. O perfil da região de Lisboa parece distinguir-se
do das outras regiões no que diz respeito às incertezas associadas com o mercado
para introdução de produtos novos.
Gráfico 12
Principais barreiras à inovação
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
TOTAL NACIONAL Norte Centro Lisboa
Alentejo Algarve Açores Madeira
Fonte: Observatório da Ciência e do Ensino Superior / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, 4º Inquérito Comunitário à Inovação (CIS 4)
INDICE DE FIGURAS
314
Gráfico nº Designação Pág
1 Comparação de regiões Europeias no que respeita à evolução no número de investigadores em % da população activa 300
2 Comparação de regiões Europeias no que respeita a recursos empregues em I&D: investigadores em % da população activa e despesas em % do PIB 301
3 Evolução da I&D realizada pelas empresas da região de Lisboa. Comparação com algumas regiões Europeias 302
4 Peso da I&D empresarial da região de Lisboa e comparação com outras regiões Nacionais 303
5 Perfil de especialização das actividades de I&D realizadas pelas empresas. Comparação entre regiões nacionais 304
6 Concessão de Patentes 2000-2007 306
7 Concessão de Modelos de Utilidades 2000-2007 306
8 Concessão de Marcas 2006 306
9 Concessão de Marcas 1º semestre 2007 306
10 Partição das Despesa em Inovação e I&D 310
11 Fontes de Inovação 312
12 Principais barreiras à inovação 313
Tabela nº Designação Pág
1 N.º de patentes registadas no Instituto Europeu de Patentes (EPO) por milhão de habitantes 305
2 Projectos consórcio apoiados pelo Programa Prime (QCAIII) no período 2004-2006 307
3 Empresas com actividades de inovação, com inovação de produto, com inovação de processo e actividades de inovação abandonadas ou incompletas, por região, no período de 2002 - 2004 em Portugal 308
4 Despesas com Inovação e I&D, por região, no período de 2002-2004 em Portugal 309
5 Empresas com actividades de inovação que receberam algum apoio financeiro público para a inovação e tipo de financiamento, por região, no período de 2002 – 2004 em Portugal 311