Gestão Pública e Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar n. 101, 04/05/2000 Gestão Pública e Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar n

Gestão Pública e Gestão Pública e Lei de Responsabilidade FiscalLei de Responsabilidade Fiscal

Lei Complementar n. 101, 04/05/2000Lei Complementar n. 101, 04/05/2000

Fernando Augusto Mello GuimarãesFernando Augusto Mello Guimarães

2 Visão Geral da Lei de Responsabilidade Fiscal Visão Geral da Lei de Responsabilidade Fiscal

Orçamento nacional deve ser equilibrado; As dívidas devem ser reduzidas, a arrogância

das autoridades deve ser moderada e controlada;

As pessoas devem novamente aprender a trabalhar em vez de viver por conta pública;

Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos.

Marcus Tulius Cícero 55 A.C.


ANTECEDENTES ECONÔMICOSANTECEDENTES ECONÔMICOS

A INSOLVÊNCIA DO SETOR PÚBLICO NO BRASIL

O ENDIVIDAMENTO RECENTE

POLÍTICA FISCAL X POLÍTICA ECONÔMICA (A ELEVAÇÃO DA TAXA DE JUROS)

A NECESSIDADE DO SUPERAVIT PRIMÁRIO


1988: A CF prevê edição de Lei Complementar para fixar os princípios 1988: A CF prevê edição de Lei Complementar para fixar os princípios norteadores das finanças públicas no Brasil (Art. 163)norteadores das finanças públicas no Brasil (Art. 163)

1998 (junho): A Emenda Constitucional da Reforma Administrativa 1998 (junho): A Emenda Constitucional da Reforma Administrativa determina prazo de 6 meses para que o Executivo envie projetodetermina prazo de 6 meses para que o Executivo envie projeto

1998 (dezembro/abril):1998 (dezembro/abril):

Executivo envia Anteprojeto de Lei ao CongressoExecutivo envia Anteprojeto de Lei ao Congresso

Consulta Pública na Internet : mais de 5.000 consultas à homepageConsulta Pública na Internet : mais de 5.000 consultas à homepage

Reuniões com segmentos da sociedade: consolidada importância e Reuniões com segmentos da sociedade: consolidada importância e necessidade do projeto e da mudança de regimenecessidade do projeto e da mudança de regime

Autoridades estaduais e municipais: sem rejeição ao mérito, debate apenas Autoridades estaduais e municipais: sem rejeição ao mérito, debate apenas sobre a forma; sugestões para tornar mais austeras as medidas (propostas sobre a forma; sugestões para tornar mais austeras as medidas (propostas sobre Poderes - diferenciar limites de pessoal, exigir informações, vincular à sobre Poderes - diferenciar limites de pessoal, exigir informações, vincular à receita própria)receita própria)

Reconhecimento de técnicos internacionais: experiência pioneira na Reconhecimento de técnicos internacionais: experiência pioneira na abrangência do código de boas condutas fiscaisabrangência do código de boas condutas fiscais

ANTECEDENTES HISTÓRICOSANTECEDENTES HISTÓRICOS


• 1999 (abril): Executivo envia ao Congresso Projeto de Lei 1999 (abril): Executivo envia ao Congresso Projeto de Lei incorporando sugestõesincorporando sugestões

• 1999 (maio): constituída Comissão Especial da Câmara para discutir o 1999 (maio): constituída Comissão Especial da Câmara para discutir o Projeto e iniciadas audiências públicasProjeto e iniciadas audiências públicas

• 1999 (dezembro): aprovado na Comissão Especial, por 17 votos a 5, o 1999 (dezembro): aprovado na Comissão Especial, por 17 votos a 5, o Substitutivo do Relator, Deputado Pedro Novais, e rejeitados todos os Substitutivo do Relator, Deputado Pedro Novais, e rejeitados todos os destaquesdestaques

• 2000 (25 de janeiro): aceitas 30 emendas, foi aprovado na Câmara o 2000 (25 de janeiro): aceitas 30 emendas, foi aprovado na Câmara o texto da sub-emenda apresentado pelo Relator por 386 votos a 86. texto da sub-emenda apresentado pelo Relator por 386 votos a 86.

• 2000 (abril): Senado aprova o texto apenas com emendas de redação.2000 (abril): Senado aprova o texto apenas com emendas de redação.

• 4 de maio de 2000: o Presidente sanciona a LRF (Lei Complementar 4 de maio de 2000: o Presidente sanciona a LRF (Lei Complementar 101, publicada no DOU em 05/05/2000)101, publicada no DOU em 05/05/2000)

ANTECEDENTES HISTÓRICOS ANTECEDENTES HISTÓRICOS


• Tratado de Maastricht: obedece os princípios de uma

confederação, estabelecendo critérios de convergência.

• Há metas e punições em protocolos.

• Admite desvios desde que mantida a tendência de

ajuste.

• Os estados membros conduzem, com relativa

independência, suas próprias políticas, que devem

convergir para os critérios acordados.

EXPERIÊNCIA INTERNACIONALEXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

Comunidade Econômica Européia (1992)Comunidade Econômica Européia (1992)


• Legislação contempla apenas o Governo Federal; cada unidade da Federação possui regras próprias.

• No caso do Governo Federal, o Congresso fixa ex-ante metas de superávit e mecanismos de controle dos gastos: sequestration e pay as you go.

Fiscal Fiscal Responsibility ActResponsibility Act - Nova Zelândia (1994) - Nova Zelândia (1994)

• Parlamento fixa critérios de desempenho de forma genérica.

• Transparência se sobrepõe à rigidez das regras.

• Executivo tem liberdade para orçar e gastar, desde que com amplo e estrito acompanhamento.

EXPERIÊNCIA INTERNACIONALEXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

Budget Enforcement Act - EUA(1990)Budget Enforcement Act - EUA(1990)


Princípios ConstitucionaisPrincípios Constitucionais

LegalidadeLegalidade ImpessoalidadeImpessoalidade MoralidadeMoralidade PublicidadePublicidade EficiênciaEficiência LegitimidadeLegitimidade EconomicidadeEconomicidade

Princípios da LRFPrincípios da LRF

Federativo Federativo Planejamento Planejamento TransparênciaTransparênciaControle Controle

ExternoExternoInternoInternoSocialSocial

ResponsabilizaçãoResponsabilizaçãoPresunção legalPresunção legal

nulidadenulidadelesividadelesividade


PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS SANÇÕES INSTITUCIONAIS:

VEDAÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS; VEDAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO; OBTENÇÃO DE GARANTIAS.

SANÇÕES PESSOAIS: Lei Ordinária – 10028/00:

Código Penal;Crimes de Responsabilidade;Infração Orçamentária:

julgamento pelo TC;multa sobre vencimentos.

Lei de Improbidade Administrativa. PRESUNÇÃO DE NULIDADE E LESIVIDADE ATOS OMISSIVOS OU COMISSIVOS


RECEITASRECEITAS(PREVISÃO,(PREVISÃO,

ARRECADAÇÃO) ARRECADAÇÃO)

DESPESASDESPESAS(LIMITES)(LIMITES)

ABRANGÊNCIA DA GESTÃO FISCALABRANGÊNCIA DA GESTÃO FISCAL

POLÍTICAFISCAL

POLÍTICAFISCAL

PESSOAL, CUSTEIO e PESSOAL, CUSTEIO e INVESTIMENTOS. INVESTIMENTOS.

SEGURIDADE, TRANSF. SEGURIDADE, TRANSF. VOLUNTÁRIAS, SET.PRIVVOLUNTÁRIAS, SET.PRIV

ENDIVIDAMENTO, ENDIVIDAMENTO, OC (LIMITES)OC (LIMITES)

GESTÃO GESTÃO PATRIMONIALPATRIMONIAL

CONSISTÊNCIA CONSISTÊNCIA POL. ECONÔMICA -POL. ECONÔMICA -

BACENBACEN

EMPRÉSTIMOS, EMPRÉSTIMOS, GARANTIAS, GARANTIAS,

AVAIS, ...AVAIS, ...

PRESTAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS, CONTAS,

FISCALIZAÇÃOFISCALIZAÇÃO


OBJETIVOS DA LEI OBJETIVOS DA LEI

• Mudança estrutural do regime fiscal:Mudança estrutural do regime fiscal:

Não se trata de ajuste fiscal de curto prazo.Não se trata de ajuste fiscal de curto prazo.

Introduz conceitos de responsabilidade e transparênciaIntroduz conceitos de responsabilidade e transparência

• Abrangência ampla e diversificada:Abrangência ampla e diversificada:

de matérias: harmoniza e consolida diferentes normas de matérias: harmoniza e consolida diferentes normas para a organização e o equilíbrio das finanças públicaspara a organização e o equilíbrio das finanças públicas

espacial: 3 esferas de governo e 3 Poderesespacial: 3 esferas de governo e 3 Poderes


ABRANGÊNCIA DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCALABRANGÊNCIA DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

INDIRETA - AUTÁRQUICA

INDIRETA - FUNDACIONAL

INDIRETA -EMPRESA ESTATAL (EMP. PÚBLICA E SOC.

EC.MISTA) DEPENDENTE (*)

ADMINISTRAÇÃO DIRETA, FUNDOS

INDIRETA - EMPRESA ESTATAL NÃO DEPENDENTE (*) OBS.: Empresa estatal dependente - recebe recursos do

ente controlador para pessoal/custeio/capital, excluído o aumento de participação acionária

União, Estados e Distrito Federal, e Municípios - Poderes União, Estados e Distrito Federal, e Municípios - Poderes e Ministério Públicoe Ministério Público


CAP. I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 1 a 2)CAP. I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 1 a 2)

CAP. II - DO PLANEJAMENTO (Art. 3 a 10) CAP. II - DO PLANEJAMENTO (Art. 3 a 10) (Lei de (Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual, Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual, Execução Orçamentária e Cumprimento das Metas)Execução Orçamentária e Cumprimento das Metas)

CAP. IV - DA DESPESA PÚBLICA ( Art. 15 a 24) CAP. IV - DA DESPESA PÚBLICA ( Art. 15 a 24) ( Da ( Da Geração da Despesa, Despesas com Pessoal, Despesas Geração da Despesa, Despesas com Pessoal, Despesas com Seguridade Social)com Seguridade Social)

ESTRUTURA DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCALESTRUTURA DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

CAP. III - DA RECEITA PÚBLICA (Art. 11 a 14) CAP. III - DA RECEITA PÚBLICA (Art. 11 a 14) (Previsão e (Previsão e Arrecadação, Renúncia )Arrecadação, Renúncia )

CAP. V - DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS (Art.25)CAP. V - DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS (Art.25)


CAP. VII - DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO (Art. 29 a 42) CAP. VII - DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO (Art. 29 a 42) (Definições, Limites, Recondução aos Limites, Operações (Definições, Limites, Recondução aos Limites, Operações de Crédito, Garantia e Contragarantia)de Crédito, Garantia e Contragarantia)

CAP. VIII - DA GESTÃO PATRIMONIAL (Art. 43 a 47) CAP. VIII - DA GESTÃO PATRIMONIAL (Art. 43 a 47) ( Disponibilidades de Caixa, Preservação do Patrimônio ( Disponibilidades de Caixa, Preservação do Patrimônio Líquido, Empresas Controladas pelo Setor Público)Líquido, Empresas Controladas pelo Setor Público)

CAP. X - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASCAP. X - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAP. IX - DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E CAP. IX - DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO (Art. 48 a 59) FISCALIZAÇÃO (Art. 48 a 59) (Transparência, Escrituração (Transparência, Escrituração e Consolidação de Contas, Relatório Resumido da e Consolidação de Contas, Relatório Resumido da Execução Orçamentária, Relatório de Gestão Fiscal, Execução Orçamentária, Relatório de Gestão Fiscal, Prestações de Contas, Fiscalização da Gestão Fiscal)Prestações de Contas, Fiscalização da Gestão Fiscal)

CAP. VI - DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS CAP. VI - DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO (Art. 26 a 28)PARA O SETOR PRIVADO (Art. 26 a 28)


TRANSPARÊNCIA FISCAL E CONTROLE SOCIAL (art. 48)TRANSPARÊNCIA FISCAL E CONTROLE SOCIAL (art. 48)

. Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico;

. Audiências públicas e participação popular no processo de elaboração e

apreciação do PPA, LDO e Orçamento;

. Quadrimestralmente, o Poder Executivo deverá apresentar uma avaliação do

cumprimento de metas fiscais em audiência pública no Poder Legislativo;

. Ministério da Fazenda divulgará mensalmente, em meio eletrônico, a relação

dos entes que ultrapassaram os limites máximos para dívida.


EXPERIÊNCIAS POSITIVASEXPERIÊNCIAS POSITIVASRacionalização dos gastos com Legislativo

MunicipalEstabelecimento de critérios legais para

transferência de recursos públicos ao setor privadoParticipação popular na discussão sobre

orçamentosEstruturação e fortalecimento do Controle InternoReestruturação dos Tribunais de ContasMaior interesse da sociedade sobre finanças

públicas


BASE ANTERIOR

BASE LRF

PESSOAL - RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (LEI

CAMATA II)

DÍVIDA - RECEITA LÍQUIDA REAL (RESOLUÇÃO 78/98 DO

SENADO FEDERAL)

RECEITA CORRENTE RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (Art. 2.º, IV)LÍQUIDA (Art. 2.º, IV)

BASE DE CÁLCULO NA LRF (Art. 2º)BASE DE CÁLCULO NA LRF (Art. 2º)


OBS.: Apuração: Somatório receitas arrecadadas no mês de referência e OBS.: Apuração: Somatório receitas arrecadadas no mês de referência e onze anteriores, excluídas as duplicidades; Excluir contrib. servidores onze anteriores, excluídas as duplicidades; Excluir contrib. servidores (custeio previdência e § 9º, art. 201); Inclui valores pagos e recebidos Lei (custeio previdência e § 9º, art. 201); Inclui valores pagos e recebidos Lei Kandir e FUNDEF)Kandir e FUNDEF)

RECEITA RECEITA CORRENTE CORRENTE

LÍQUIDA (Art. LÍQUIDA (Art. 2º)2º)

RECEITA TRIBUTÁRIASRECEITA TRIBUTÁRIAS

RECEITAS RECEITAS CORRENTESCORRENTES

RECEITA DE CONTRIBUIÇÕESRECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

RECEITA PATRIMONIALRECEITA PATRIMONIAL

RECEITA AGROPECUÁRIARECEITA AGROPECUÁRIA

RECEITA INDUSTRIALRECEITA INDUSTRIAL

RECEITA DE SERVIÇOSRECEITA DE SERVIÇOS

TRANSFERÊNCIAS CORRENTESTRANSFERÊNCIAS CORRENTES

OUTRAS RECEITAS CORRENTESOUTRAS RECEITAS CORRENTES

RECEITAS DE CAPITALRECEITAS DE CAPITALSUPERAVIT DO ORÇAMENTO SUPERAVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE (REC - DESP CORRENTE)CORRENTE (REC - DESP CORRENTE)

ALIENAÇÃO DE DE BENS E DIREITOSALIENAÇÃO DE DE BENS E DIREITOS

OPERAÇÕES DE CRÉDITO (CONSTITUIÇÃO OPERAÇÕES DE CRÉDITO (CONSTITUIÇÃO DE DÍVIDAS)DE DÍVIDAS)

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL, OUTRASTRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL, OUTRAS

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (Art. 2RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (Art. 2oo) : ) :

(+) Receitas correntes(+) Receitas correntes

(-) Transferências por determinação Constitucional (-) Transferências por determinação Constitucional

(-) Contribuição dos servidores (-) Contribuição dos servidores

(-) Receitas de compensação financeira da contagem (-) Receitas de compensação financeira da contagem recíprocarecíproca

(+/-) Lei Kandir (+/-) Lei Kandir

(+/-) FUNDEF (+/-) FUNDEF

(-) Duplicidades (-) Duplicidades

(=) RCL (=) RCL


DUPLICIDADESDUPLICIDADES

Dupla contabilização de um recurso que efetivamente Dupla contabilização de um recurso que efetivamente ingressou nos cofres públicosingressou nos cofres públicos

SÃO AS RECEITAS E AS DESPESAS PROVENIENTES DE SÃO AS RECEITAS E AS DESPESAS PROVENIENTES DE TRANSFERÊNCIAS ENTRE AS ENTIDADES QUE COMPÕEM O TRANSFERÊNCIAS ENTRE AS ENTIDADES QUE COMPÕEM O ENTE FEDERATIVO E QUE SERÃO EXCLUÍDAS QUANDO DA ENTE FEDERATIVO E QUE SERÃO EXCLUÍDAS QUANDO DA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONJUNTASELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONJUNTAS

Duplicidades (ex.):Duplicidades (ex.): As transferência governamentaisAs transferência governamentais As contribuições patronaisAs contribuições patronais As transações entre entidade do mesmo enteAs transações entre entidade do mesmo ente


OBJETIVOS E METAS FISCAIS (UNIÃO, ESTADOS E OBJETIVOS E METAS FISCAIS (UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)MUNICÍPIOS)

1. Processo Orçamentário 1. Processo Orçamentário planejamento planejamento

Plano Plurianual (PPA),Plano Plurianual (PPA), definido nos termos do art. definido nos termos do art. 165, § 1º da CF; 165, § 1º da CF;

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO):Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): diretrizes e diretrizes e prioridades para o próximo exercício, compatível com prioridades para o próximo exercício, compatível com o PPA;o PPA;

Lei Orçamentária Anual (LOA):Lei Orçamentária Anual (LOA): quantificação das quantificação das metas da LDO.metas da LDO.


ANEXOMETASFISCAIS

LEI DEDIRETRIZES

ORÇAMENTÁRIAS

ANEXORISCOSFISCAIS

LEIORÇAMENTÁRIA

ANUAL

METASBIMESTRAISDA RECEITA

PROGRAMAÇÃOFINANCEIRA

MENSAL

AVALIAÇÃOMETASFÍSICAS

LIMITESPESSOAL

LIMITEDESPESAS

CORRENTES

LIMITEOPERAÇÕESDE CRÉDITO

LIMITESENDIVIDAMENTO

RELATÓRIOSBIMESTRAIS DE

EXEC ORÇAM

RELATÓRIOSQUADRIMESTRAIS

DE GESTÃO FISCAL

PRESTAÇÃODE CONTAS ANUAL

PLAN OPLU R IAN U AL


DEVE DISPOR SOBRE: DEVE DISPOR SOBRE:

o equilíbrio entre receitas e despesas; o equilíbrio entre receitas e despesas;

critérios e forma de limitação de empenho;critérios e forma de limitação de empenho;

Se verificado, ao final de um bimestre, que a Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o MP promoverão, por ato próprio e os Poderes e o MP promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDOfixados pela LDO

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (ART. 4º)LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (ART. 4º)(além do que dispõe o art. 165, § 2º da CF)(além do que dispõe o art. 165, § 2º da CF)


normas relativas ao controle de custos e à normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultadosavaliação dos resultados

demais condições e exigências para transferências de demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadasrecursos a entidades públicas e privadas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (ART. 4º)LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (ART. 4º)(além do que dispõe o art. 165, § 2º da CF)(além do que dispõe o art. 165, § 2º da CF)


ANEXO DE METAS FISCAIS (Art. 4.º, § 1.º) ANEXO DE METAS FISCAIS (Art. 4.º, § 1.º)

avaliação do cumprimento das metas no ano anterioravaliação do cumprimento das metas no ano anterior

estabelecimento de metas trienais, em valores correntes estabelecimento de metas trienais, em valores correntes e constantes, para receitas, despesas, resultados e constantes, para receitas, despesas, resultados nominal e primário e dívida públicanominal e primário e dívida pública

evolução do patrimônio líquido, destacando a origem e evolução do patrimônio líquido, destacando a origem e aplicação dos recursos da privatizaçãoaplicação dos recursos da privatização

avaliação da situação financeira e atuarial da previdência avaliação da situação financeira e atuarial da previdência e de fundose de fundos

demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receitasde receitas

demonstrativo da margem de expansão das despesas demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.obrigatórias de caráter continuado.


ANEXO DE RISCOS FISCAIS (Art. 4.º, § 2.º) ANEXO DE RISCOS FISCAIS (Art. 4.º, § 2.º)

ONDE SERÃO AVALIADOS:ONDE SERÃO AVALIADOS:

OS PASSIVOS CONTINGENTES E; OS PASSIVOS CONTINGENTES E; OUTROS RISCOS CAPAZES DE AFETAR AS CONTAS OUTROS RISCOS CAPAZES DE AFETAR AS CONTAS

PÚBLICAS. PÚBLICAS.

INFORMANDO AS PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS, INFORMANDO AS PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS, CASO SE CONCRETIZEM.CASO SE CONCRETIZEM.

Obs. Os passivos contigentes são aquelas obrigações cuja Obs. Os passivos contigentes são aquelas obrigações cuja existência é incerta por depender de condições futuras existência é incerta por depender de condições futuras relativas a problemas legais, contratuais ou de outras fontes. relativas a problemas legais, contratuais ou de outras fontes. (Antônio Lopes de Sá - Dicionário de Contabilidade).(Antônio Lopes de Sá - Dicionário de Contabilidade).


LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (Art. 5.º )LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (Art. 5.º )

Demonstrativo de compatibilidade da programação dos Demonstrativo de compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no orçamentos com os objetivos e metas constantes no Anexo de Metas Fiscais (inciso I);Anexo de Metas Fiscais (inciso I);

Demonstrativo dos efeitos de renúncias fiscais e aumento Demonstrativo dos efeitos de renúncias fiscais e aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado (inciso II);de despesas obrigatórias de caráter continuado (inciso II);

RESERVA DE CONTINGÊNCIA (inciso III): destinada ao RESERVA DE CONTINGÊNCIA (inciso III): destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos (definida com base na receita eventos fiscais imprevistos (definida com base na receita corrente líquida);corrente líquida);

É vedado consignar na lei orçamentária crédito com É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada (§ 4º);finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada (§ 4º);


LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (Art. 5.º )LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (Art. 5.º )

A lei orçamentária não consignará dotação para A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão (§ 5º).em lei que autorize a sua inclusão (§ 5º).


EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E CUMPRIMENTO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E CUMPRIMENTO DE METAS (Arts. 8.º e 9.º)METAS (Arts. 8.º e 9.º)

2. Programação orçam. e financ. e Limitação de empenho2. Programação orçam. e financ. e Limitação de empenho

ANOANO

Meta Meta receita receita

x x despesadespesa

ReceitaReceita::

DespesaDespesa::

Ato de Ato de limitação da limitação da

despesa despesa previstaprevista

PrevistaPrevista

Prevista (cronograma Prevista (cronograma original)original)

Despesa Despesa limitadalimitada

Rec/Desp.Rec/Desp.

Real/Real/projproj

Realizada (limitada)Realizada (limitada)



3. Mecanismos de correção de desvios (Art. 9.º)3. Mecanismos de correção de desvios (Art. 9.º)• Corte automático: havendo indício de não Corte automático: havendo indício de não

cumprimento das metas de resultado primário ou cumprimento das metas de resultado primário ou nominal, apuradas a cada 2 meses, será obrigatória nominal, apuradas a cada 2 meses, será obrigatória a limitação de empenho e movimentação a limitação de empenho e movimentação financeira, por Poder ou Órgão (financeira, por Poder ou Órgão (caputcaput).).

• Em se restabelecendo a arrecadação, a Em se restabelecendo a arrecadação, a recomposição das dotações dar-se-á de forma recomposição das dotações dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas (§ 1º); proporcional às reduções efetivadas (§ 1º);

• Ressalvadas as despesas que constituam Ressalvadas as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais (inclusive obrigações constitucionais e legais (inclusive serviço da dívida) e as determinadas pela LDO (§ serviço da dívida) e as determinadas pela LDO (§ 2º).2º).



• Se os Poderes e Órgãos não promoverem a Se os Poderes e Órgãos não promoverem a limitação em até 30 dias, o Poder Executivo estará limitação em até 30 dias, o Poder Executivo estará autorizado a fazê-lo, nos termos da LDO (§3º). autorizado a fazê-lo, nos termos da LDO (§3º).

O STF SUSPENDEU, EM SEDE LIMINAR, ESTE O STF SUSPENDEU, EM SEDE LIMINAR, ESTE DISPOSITIVO.DISPOSITIVO.


RECEITA PÚBLICA- ABORDAGEM INTEGRADARECEITA PÚBLICA- ABORDAGEM INTEGRADA

LEI DE DIRETRIZES LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIASORÇAMENTÁRIAS - LDO - LDO

- ANEXO DE METAS - ANEXO DE METAS FISCAIS (art. 4)FISCAIS (art. 4)

LEI ORÇAM.. ANUALLEI ORÇAM.. ANUAL

(art.12) - (art.12) - ESTIMATIVA ESTIMATIVA PRÉVIAPRÉVIA

LEI ORÇAMENTÁRIA - LEI ORÇAMENTÁRIA - PROPOSTAPROPOSTA DA RECEITA - DA RECEITA -

FIXAÇÃO CRITÉRIOS FIXAÇÃO CRITÉRIOS TÉCNICOS/ TÉCNICOS/

METODOLOGIAMETODOLOGIALEI ORÇAMENTÁRIA - LEI ORÇAMENTÁRIA - ALTERAÇÃO NO ALTERAÇÃO NO PODER PODER

LEGISLATIVO -LEGISLATIVO - ERRO/OMISSÃO DE ERRO/OMISSÃO DE

ORDEM TÉCNICA-LEGALORDEM TÉCNICA-LEGAL

LEI ORÇAMENTÁRIA LEI ORÇAMENTÁRIA APROVADA - APROVADA - METAS DE METAS DE

ARRECADAÇÃOARRECADAÇÃO

EXECUÇÃO EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - ORÇAMENTÁRIA -

ACOMPANHAMENTO,ACOMPANHAMENTO, EXPLICAÇÃO DOS EXPLICAÇÃO DOS

DESVIOS, MEDIDAS DE DESVIOS, MEDIDAS DE COMBATE À SONEGAÇÃO COMBATE À SONEGAÇÃO E COBRANÇA DA DÍVIDA E COBRANÇA DA DÍVIDA

ATIVA (art. 58)ATIVA (art. 58)

RENÚNCIARENÚNCIA DA RECEITA - DA RECEITA - MEDIDAS DE MEDIDAS DE

COMPENSAÇÃOCOMPENSAÇÃO

RECEITA


RECEITA PÚBLICA- PRESSUPOSTOS (ART. 11)RECEITA PÚBLICA- PRESSUPOSTOS (ART. 11) A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL

PRESSUPÕE:PRESSUPÕE: A INSTITUIÇÃO,A INSTITUIÇÃO, A PREVISÃO E,A PREVISÃO E, A ARRECADAÇÃO DE A ARRECADAÇÃO DE TODOS OS TRIBUTOS TODOS OS TRIBUTOS

DA COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DO DA COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DO ENTE DA FEDERAÇÃOENTE DA FEDERAÇÃO..

O NÃO CUMPRIMENTO VEDA A REALIZAÇÃO O NÃO CUMPRIMENTO VEDA A REALIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS.DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS.


• Anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, Anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, isenção em caráter não geral, alteração de alíquota isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação da base de cálculo que implique ou modificação da base de cálculo que implique redução de tributos ou contribuições (exceto II, IE, redução de tributos ou contribuições (exceto II, IE, IPI e IOF)IPI e IOF)

• Toda renúncia deve:Toda renúncia deve:

estar acompanhada de estimativa do impacto estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro por 3 anos, eorçamentário-financeiro por 3 anos, e

demonstrar que foi considerada na estimativa demonstrar que foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e não afetará as de receita da lei orçamentária e não afetará as metas previstas na LDO, oumetas previstas na LDO, ou

MECANISMO DE COMPENSAÇÃO (“PAY AS YOU GO”)MECANISMO DE COMPENSAÇÃO (“PAY AS YOU GO”)

1. Renúncia de receita (Art. 14):1. Renúncia de receita (Art. 14):


• ser compensada por aumento de receita ser compensada por aumento de receita proveniente de elevação de alíquotas, ampliação da proveniente de elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.ou contribuição.

• LDO e LOA conterão demonstrativo da estimativa e LDO e LOA conterão demonstrativo da estimativa e medidas de compensação da renúncia.medidas de compensação da renúncia.

MECANISMO DE COMPENSAÇÃO (“PAY AS YOU GO”)MECANISMO DE COMPENSAÇÃO (“PAY AS YOU GO”)


DESPESAS PÚBLICA - ABORDAGEM INTEGRADADESPESAS PÚBLICA - ABORDAGEM INTEGRADACENÁRIO MACRO-CENÁRIO MACRO-ECONÔMICO, PLANO ECONÔMICO, PLANO PLURIANUALPLURIANUAL

LDO, METAS LDO, METAS FISCAIS, RISCOS FISCAIS, RISCOS

FISCAISFISCAIS (art. 4)(art. 4)

LEI LEI ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA ANUAL (art. 5)ANUAL (art. 5)

PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA (art. 8)FINANCEIRA (art. 8)CONDIÇÕES DE CONDIÇÕES DE

GERAÇÃO (16,17), GERAÇÃO (16,17),

EMPENHO, EMPENHO, LICITAÇÃO LICITAÇÃO (art.16), (art.16),

CONTRATO, CONTRATO, DESAPROPRIAÇÃDESAPROPRIAÇÃ

OOLIMITES GLOBAIS LIMITES GLOBAIS PARA EMPENHO E PARA EMPENHO E

FIN.(art. 9)FIN.(art. 9)

LIQUIDAÇÃO E LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTOPAGAMENTO

RESTOS A PAGARRESTOS A PAGAR

ACOMPANHAMENTO, ACOMPANHAMENTO, ESCRITURAÇÃO, CUSTOS ESCRITURAÇÃO, CUSTOS

(art.50,p3), (art.50,p3), TRANSPARÊNCIA, TRANSPARÊNCIA,

DIVULGAÇÃO (cap.VIII)DIVULGAÇÃO (cap.VIII)

DESPESA


CONDIÇÕES PARA A GERAÇÃO DE DESPESAS (Art. 15)CONDIÇÕES PARA A GERAÇÃO DE DESPESAS (Art. 15)

Despesas com criação,Despesas com criação, expansão ou aperfeiçoamentoexpansão ou aperfeiçoamento ação governamental (art.16)ação governamental (art.16)

DESPESAS EM GERALDESPESAS EM GERAL

Despesas obrigatóriasDespesas obrigatóriasde caráter continuadode caráter continuado

(art.17)(art.17)

OBS. 2 - Art. 15. Considera irregular (pena de nulidade) a OBS. 2 - Art. 15. Considera irregular (pena de nulidade) a geração de despesas que não atenda arts. 16 e 17. Crime geração de despesas que não atenda arts. 16 e 17. Crime FiscalFiscal

OBS. 1 - OBS. 1 - AumentoAumento de despesa de despesa correntecorrente derivada de derivada de lei, lei, medida provisória ou ato administrativo normativomedida provisória ou ato administrativo normativo que que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um um período superior a dois exercíciosperíodo superior a dois exercícios..


DESPESAS DO ART. 16 X ART. 17DESPESAS DO ART. 16 X ART. 17

1. MOMENTO DA GERAÇÃO DA DESPESA:1. MOMENTO DA GERAÇÃO DA DESPESA:

2. REQUISITOS:2. REQUISITOS:

Ato (administrativo ou normativo) de criação, expansão ou Ato (administrativo ou normativo) de criação, expansão ou aperfeiçoamento da ação governamental que acarreta aperfeiçoamento da ação governamental que acarreta aumento de despesa.aumento de despesa.

Lei, MP, ato administrativo normativo que fixa para o ente a Lei, MP, ato administrativo normativo que fixa para o ente a obrigação legal de execução de despesa corrente continuada obrigação legal de execução de despesa corrente continuada (período superior a dois anos), e renovação;(período superior a dois anos), e renovação;

Estimativa do impacto orçamentário-financeiro (relevante) e Estimativa do impacto orçamentário-financeiro (relevante) e declaração do ordenador de despesa da adequação com a declaração do ordenador de despesa da adequação com a LOA e compatibilidade com PPA e LDO;LOA e compatibilidade com PPA e LDO;

Estimativa do impacto orçamentário-financeiro e demonstração da Estimativa do impacto orçamentário-financeiro e demonstração da origem dos recursos ( margem de expansão no Anexo Metas LDO origem dos recursos ( margem de expansão no Anexo Metas LDO ou compensação);ou compensação);


DESPESAS COM CRIAÇÃO, EXPANSÃO OU DESPESAS COM CRIAÇÃO, EXPANSÃO OU APERFEIÇOAMENTO DA AÇÃO GOVERNAMENTAL APERFEIÇOAMENTO DA AÇÃO GOVERNAMENTAL

1. 1. ESTIMATIVA ESTIMATIVA DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRO DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRO NO EXERCÍCIO QUE ENTRAR EM VIGOR E NOS DOIS NO EXERCÍCIO QUE ENTRAR EM VIGOR E NOS DOIS

SUBSEQÜENTES (SE HOUVER)SUBSEQÜENTES (SE HOUVER)

2. DECLARAÇÃO DO ORDENADOR DE DESPESA DA 2. DECLARAÇÃO DO ORDENADOR DE DESPESA DA ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIAADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA COM A LEI E FINANCEIRA COM A LEI ORÇAMENTÁRIA E ORÇAMENTÁRIA E COMPATIBILIDADECOMPATIBILIDADE COM A LDO E PPA COM A LDO E PPA

Dotação específica e suficiente ou abrangida por Dotação específica e suficiente ou abrangida por crédito genérico (suficiente para atender as crédito genérico (suficiente para atender as

projeções das demais despesas)projeções das demais despesas)

Acompanhada das premissas e metodologia Acompanhada das premissas e metodologia de cálculode cálculo

OBS.: Normas do art. 16 - Condição prévia ao empenho, licitação e OBS.: Normas do art. 16 - Condição prévia ao empenho, licitação e desapropriação, ressalvadas as despesas consideradas irrelevantes (cf. desapropriação, ressalvadas as despesas consideradas irrelevantes (cf.

definido na LDO)definido na LDO)


DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

1. 1. ESTIMATIVA ESTIMATIVA DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRO NO DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRO NO EXERCÍCIO QUE ENTRAR EM VIGOR E NOS DOIS SUBSEQÜENTES EXERCÍCIO QUE ENTRAR EM VIGOR E NOS DOIS SUBSEQÜENTES (art. 16)(art. 16)

2. DEMONSTRAÇÃO DA ORIGEM DOS RECURSOS:2. DEMONSTRAÇÃO DA ORIGEM DOS RECURSOS:

2.1 Atende (não afeta) as metas de resultado fiscal da LDO, estando 2.1 Atende (não afeta) as metas de resultado fiscal da LDO, estando as novas despesas previstas na margem de expansão do gasto as novas despesas previstas na margem de expansão do gasto continuado (art.4, § 2º, V), do Anexo de Metas Fiscais;continuado (art.4, § 2º, V), do Anexo de Metas Fiscais;

Acompanhada das premissas e metodologia de cálculoAcompanhada das premissas e metodologia de cálculo

OBS.: Aumento permanente - alíquotas, BC; medidas integram o ato que OBS.: Aumento permanente - alíquotas, BC; medidas integram o ato que criou as despesas e devem ser previamente atendidas; Não se aplica ao criou as despesas e devem ser previamente atendidas; Não se aplica ao serviço da dívida e ao reajuste (geral) de pessoal; na seguridade, ressalva serviço da dívida e ao reajuste (geral) de pessoal; na seguridade, ressalva aumento vegetativo benef., man. valor realaumento vegetativo benef., man. valor real

2.2 Compensação dos efeitos financeiros pelo aumento permanente 2.2 Compensação dos efeitos financeiros pelo aumento permanente da receita ou redução permanente despesa;da receita ou redução permanente despesa;


DESPESAS COM PESSOAL DESPESAS COM PESSOAL

Despesa TotalDespesa Total=

Receita Corrente LíquidaReceita Corrente Líquida%%

Art. 18 - Conceito da Lei Camata II (ativos, inativos, etc...), incluindo as despesas com terceirização de

mão-de-obra relativas a substituição de servidores (Outras Despesas de Pessoal), não inclui verbas de natureza indenizatória

Art. 2.º IV, inclui transferências correntes

recebidas

Arts 18, § 2º e 22; Apurada no final de cada quadrimestre (abril, agosto e dezembro), somando as despesas e receitas dos últimos doze meses: Exemplo: no final de agosto de 2000, soma-se os valores de setembro de 1999 a agosto de 2000



• Limites para cada esfera da federação, por Poder (art. 19).Limites para cada esfera da federação, por Poder (art. 19).

• Contratos de terceirização de mão-de-obra que se Contratos de terceirização de mão-de-obra que se referirem à substituição de servidores e empregados referirem à substituição de servidores e empregados públicos deverão ser contabilizados como “Outras públicos deverão ser contabilizados como “Outras Despesas de Pessoal” (art. 18, § 1º);Despesas de Pessoal” (art. 18, § 1º);

• O “limite prudencial”: 95% do máximo previsto no art. 20.O “limite prudencial”: 95% do máximo previsto no art. 20.

• Por 3 anos, a contar da vigência da LRF (art. 71):Por 3 anos, a contar da vigência da LRF (art. 71):

Despesa de pessoal de cada Poder não poderá exceder Despesa de pessoal de cada Poder não poderá exceder a do exercício anterior + 10% em % da RCLa do exercício anterior + 10% em % da RCL

1. Limites1. Limites



Despesa com Serviços de Terceiros não poderá Despesa com Serviços de Terceiros não poderá exceder a do exercício anterior em % da RCL.exceder a do exercício anterior em % da RCL.

• Proibidas transferências voluntárias entre os entes da Proibidas transferências voluntárias entre os entes da federação para pagamento de pessoalfederação para pagamento de pessoal


Base de Cálculo = Base de Cálculo = Receita corrente líquidaReceita corrente líquida

UniãoUnião E/DF E/DF MunMun

LEGISLATIVO LEGISLATIVO 2,5%2,5% 3 %3 % 6 %6 %

JUDICIÁRIOJUDICIÁRIO 6 %6 % 6 %6 % --EXECUTIVOEXECUTIVO 41,5%41,5% 51%51% 54 %54 % Min. PúblicoMin. Público 0,6 %0,6 % 2 %2 % -- Transf DF/ex-terr. 3 %Transf DF/ex-terr. 3 % -- -- Executivo Executivo ssss 37,9 %37,9 % 49 %49 % --

TOTALTOTAL 50 %50 % 60 %60 % 60 %60 %

L.CAM. II (RCL)L.CAM. II (RCL) 50 %50 % 60 %60 % 60 %60 %

Limites para os “ÓRGÃOS”: Média 1997/98/99 , art.20, par. 1Limites para os “ÓRGÃOS”: Média 1997/98/99 , art.20, par. 1

DESPESAS COM PESSOAL - ART. 20 - LIMITES MAXIMOS DESPESAS COM PESSOAL - ART. 20 - LIMITES MAXIMOS POR ESFERA, PODER E ÓRGÃOS OU LDO (par. 5)POR ESFERA, PODER E ÓRGÃOS OU LDO (par. 5)


DESPESAS COM PESSOAL - ART. 20 - LIMITES PARA OS DESPESAS COM PESSOAL - ART. 20 - LIMITES PARA OS PODERES LEGISLATIVO, JUDICIÁRIO E MPPODERES LEGISLATIVO, JUDICIÁRIO E MP

Art. 20, par. 5 - A entrega dos recursos financeiros Art. 20, par. 5 - A entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total com pessoal por Poder e correspondentes à despesa total com pessoal por Poder e órgão será a resultante da aplicação dos percentuais órgão será a resultante da aplicação dos percentuais definidos neste artigo, ou aqueles fixados na lei de definidos neste artigo, ou aqueles fixados na lei de diretrizes orçamentárias.diretrizes orçamentárias.

Como o art. 20 define percentuais máximos, a LDO somente Como o art. 20 define percentuais máximos, a LDO somente poderia fixar limites inferiores ao valor máximo.poderia fixar limites inferiores ao valor máximo.


ESTADOS - DESPESAS COM PESSOAL EM 1998 - % DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

PODER JUDICIÁRIO

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0

DFAPRRRNACPBBAPAPRSCPEMSCEMGPI

SPGO

MTES

UN

IDA

DE

S D

A F

ED

ER

AÇ

ÃO

%

Limite Prudencial

Limite Máximo


DESPESAS COM PESSOALDESPESAS COM PESSOAL

• Excedidos 95% do limite máximo, ficam suspensos:Excedidos 95% do limite máximo, ficam suspensos:

concessão de novas vantagens ou aumento de remuneraçãoconcessão de novas vantagens ou aumento de remuneração

criação de cargos e novas admissões, ressalvada a reposição das criação de cargos e novas admissões, ressalvada a reposição das

áreas de educação, saúde e segurançaáreas de educação, saúde e segurança

contratação de hora extracontratação de hora extra

• Ultrapassado o limite máximo no quadrimestre, o excedente deve ser Ultrapassado o limite máximo no quadrimestre, o excedente deve ser

eliminado em 2 quadrimestres (sendo 1/3 no 1º). eliminado em 2 quadrimestres (sendo 1/3 no 1º).

• Regra transitóriaRegra transitória: nos 2 exercícios subseqüentes ao da entrada em vigor : nos 2 exercícios subseqüentes ao da entrada em vigor

da LRF da LRF no mínimo, 50% do excedente no primeiro ano no mínimo, 50% do excedente no primeiro ano

• Observação: No período compreendido entre 01/01/2000 a 04/05/2000 Observação: No período compreendido entre 01/01/2000 a 04/05/2000

vale a regra transitória do art. 70. (DOIS ANOS)vale a regra transitória do art. 70. (DOIS ANOS)

2. Mecanismos de compensação e de correção de desvios2. Mecanismos de compensação e de correção de desvios



• Enquanto perdurar o excesso, ou se houver Enquanto perdurar o excesso, ou se houver excesso no 1º. quadrimestre do último ano de excesso no 1º. quadrimestre do último ano de mandato, ficam suspensas:mandato, ficam suspensas:

transferências voluntáriastransferências voluntárias

obtenção de garantiasobtenção de garantias

contratação de operações de crédito, exceto contratação de operações de crédito, exceto para refinanciamento da dívida e redução das para refinanciamento da dívida e redução das despesas com pessoaldespesas com pessoal

• É nulo de pleno direito o ato que:É nulo de pleno direito o ato que:

3. Sanções3. Sanções



não atender ao mecanismo de compensaçãonão atender ao mecanismo de compensação

não atender ao limite legal de comprometimento não atender ao limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.aplicado às despesas com pessoal inativo.

aumentar despesa de pessoal 180 dias antes do aumentar despesa de pessoal 180 dias antes do final do mandato.final do mandato.


DESTINAÇÃO DE RECURSOS PARA O SETOR PRIVADO DESTINAÇÃO DE RECURSOS PARA O SETOR PRIVADO (art.26)(art.26)

-A DESTINAÇÃO DE RECURSOS PARA, DIRETA A DESTINAÇÃO DE RECURSOS PARA, DIRETA

OU INDIRETAMENTE, COBRIR OU INDIRETAMENTE, COBRIR NECESSIDADES DE PESSOAS FÍSICAS OU NECESSIDADES DE PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS JURÍDICAS DEVERÁ SER AUTORIZADA POR DEVERÁ SER AUTORIZADA POR LEI ESPECÍFICALEI ESPECÍFICA, ATENDER ÀS CONDIÇÕES , ATENDER ÀS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS NA LDO E ESTAR PREVISTA ESTABELECIDAS NA LDO E ESTAR PREVISTA NA LOA (OU CRÉDITOS ADICIONAIS).NA LOA (OU CRÉDITOS ADICIONAIS).


ESTOQUE DA DÍVIDA PÚBLICAESTOQUE DA DÍVIDA PÚBLICA

• Para a dívida consolidada: fixado pelo Senado por proposta do Poder Para a dívida consolidada: fixado pelo Senado por proposta do Poder Executivo Executivo

• Para a dívida mobiliária federal: fixado pelo Congresso por proposta do Para a dívida mobiliária federal: fixado pelo Congresso por proposta do Poder Executivo Poder Executivo

• 90 dias após a publicação da LRF, podendo ser revistos anualmente e a 90 dias após a publicação da LRF, podendo ser revistos anualmente e a qualquer tempo, em razão de instabilidade econômica ou alteração nas qualquer tempo, em razão de instabilidade econômica ou alteração nas políticas monetária ou cambialpolíticas monetária ou cambial

• No conceito bruto ou líquido, em % da Receita Corrente LíquidaNo conceito bruto ou líquido, em % da Receita Corrente Líquida

• Para cada esfera de governo, aplicados igualmente a todos os entesPara cada esfera de governo, aplicados igualmente a todos os entes

1. Limites máximos1. Limites máximos


• Vencido o prazo de retorno ao limite máximo e enquanto perdurar o Vencido o prazo de retorno ao limite máximo e enquanto perdurar o excesso:excesso:

veda recebimento de transferências voluntárias da União ou do veda recebimento de transferências voluntárias da União ou do Estado.Estado.

ESTOQUE DA DÍVIDAESTOQUE DA DÍVIDA


Se ultrapassados os limites máximos: Se ultrapassados os limites máximos:

Deve retornar a ele em até 3 quadrimestres, sendo 25% no 1º.Deve retornar a ele em até 3 quadrimestres, sendo 25% no 1º.

Enquanto perdurar o excesso, ou se exceder o limite no 1º. Enquanto perdurar o excesso, ou se exceder o limite no 1º. quadrimestre do último ano de mandato:quadrimestre do último ano de mandato:

• veda realização de operação de crédito, inclusive ARO, exceto veda realização de operação de crédito, inclusive ARO, exceto refinanciamento de dívida mobiliáriarefinanciamento de dívida mobiliária



• Enquanto não cumprir essa exigência, veda:Enquanto não cumprir essa exigência, veda:

transferências voluntáriastransferências voluntárias

obtenção de garantiasobtenção de garantias

contratação de operações de crédito, exceto para refinanciamento contratação de operações de crédito, exceto para refinanciamento da dívida e redução das despesas com pessoalda dívida e redução das despesas com pessoal

OPERAÇÕES DE CRÉDITOOPERAÇÕES DE CRÉDITO

1. “Regra de ouro”1. “Regra de ouro”

• Regulamenta regra já prevista na CF - operações de créditoRegulamenta regra já prevista na CF - operações de créditonão podem superar as despesas de capitalnão podem superar as despesas de capital


• Cancelamento da operação, amortização ou constituição de reservaCancelamento da operação, amortização ou constituição de reserva

3. Sanções 3. Sanções


• Veda concessão de qualquer novo crédito de um ente em favor Veda concessão de qualquer novo crédito de um ente em favor

de outro, ainda que para refinanciamento ou postergação de de outro, ainda que para refinanciamento ou postergação de

dívidadívida

• Veda financiamento de qualquer ente da Federação junto ao Veda financiamento de qualquer ente da Federação junto ao

Banco Central, mesmo que através de venda ou permuta de Banco Central, mesmo que através de venda ou permuta de

títulostítulos

• Veda à instituição financeira estatal conceder financiamento ao Veda à instituição financeira estatal conceder financiamento ao

ente da Federação que a controle.ente da Federação que a controle.

OPERAÇÕES DE CRÉDITOOPERAÇÕES DE CRÉDITO

4. Financiamento intergovernamental4. Financiamento intergovernamental


OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA (ARO)ORÇAMENTÁRIA (ARO)

1. Restrições 1. Restrições

• Descumprido o limite, veda transferências voluntárias.Descumprido o limite, veda transferências voluntárias.

• Só pode ser contratada a partir do dia 10 de janeiro de cada ano e deve Só pode ser contratada a partir do dia 10 de janeiro de cada ano e deve ser integralmente liquidada até o dia 10 de dezembro de cada ano.ser integralmente liquidada até o dia 10 de dezembro de cada ano.

• Está proibida no último ano de mandato.Está proibida no último ano de mandato.


• Está proibida ARO enquanto existir operação anterior não integralmente Está proibida ARO enquanto existir operação anterior não integralmente resgatada.resgatada.



• Exige-se contragarantia em valor igual ou superior à garantia prestada Exige-se contragarantia em valor igual ou superior à garantia prestada

e adimplência do tomador em relação ao garantidor.e adimplência do tomador em relação ao garantidor.

• No caso de operação externa, deve atender às demais exigências para No caso de operação externa, deve atender às demais exigências para

recebimento de transferências voluntárias.recebimento de transferências voluntárias.

• Vedada ao BC a concessão de garantia a qualquer ente da FederaçãoVedada ao BC a concessão de garantia a qualquer ente da Federação

2. Sanção 2. Sanção

• O ente cuja dívida tiver sido honrada pela União ou Estado, terá O ente cuja dívida tiver sido honrada pela União ou Estado, terá

suspenso o acesso a novos créditos ou financiamentos até a suspenso o acesso a novos créditos ou financiamentos até a

liquidação da dívida.liquidação da dívida.

CONCESSÃO DE GARANTIASCONCESSÃO DE GARANTIAS

1. Restrições1. Restrições


• Nos dois últimos quadrimestres do último ano de mandato, é Nos dois últimos quadrimestres do último ano de mandato, é

vedado contrair obrigação de despesa que não possa ser paga vedado contrair obrigação de despesa que não possa ser paga

no mesmo exercício, ou que tenha parcelas a serem pagas no no mesmo exercício, ou que tenha parcelas a serem pagas no

exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de

caixa.caixa.

INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGARINSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR

1. Limites1. Limites


AS REGRAS ESPECIAIS PARA O ÚLTIMO ANO DE MANDATOAS REGRAS ESPECIAIS PARA O ÚLTIMO ANO DE MANDATO

Nos últimos seis meses não podem ser Nos últimos seis meses não podem ser aumentadas as despesas com pessoal;aumentadas as despesas com pessoal;

No último ano não podem ser contratadas No último ano não podem ser contratadas operações de crédito por antecipação de operações de crédito por antecipação de receita (ARO);receita (ARO);

Nos últimos oito meses não podem ser Nos últimos oito meses não podem ser assumidas despesas que não possam ser assumidas despesas que não possam ser pagas no ano, ou então sem que se deixe pagas no ano, ou então sem que se deixe disponibilidade de caixa para pagar as disponibilidade de caixa para pagar as parcelas do ano seguinte;parcelas do ano seguinte;


ARTIGOS CORRELATOSARTIGOS CORRELATOS

Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.final do exercício.


TRANSPARÊNCIA FISCALTRANSPARÊNCIA FISCAL

1. Abrangência e Escrituração das Contas1. Abrangência e Escrituração das Contas

• Toda a administração pública, direta, autárquica e fundacional, e Toda a administração pública, direta, autárquica e fundacional, e

as empresas estatais dependentes de recursos do Tesouro, de as empresas estatais dependentes de recursos do Tesouro, de

todos os entes da federação.todos os entes da federação.

• Despesa registrada em regime de competênciaDespesa registrada em regime de competência

• Receitas e despesas da previdência em contas separadas das Receitas e despesas da previdência em contas separadas das

demaisdemais

• Normas gerais para consolidação das contas públicas definida Normas gerais para consolidação das contas públicas definida

por Conselho de Gestão Fiscal ou, enquanto não constituído, por por Conselho de Gestão Fiscal ou, enquanto não constituído, por

órgão central de contabilidade da Uniãoórgão central de contabilidade da União



• Municípios consolidam suas contas e encaminham ao Estado e à Municípios consolidam suas contas e encaminham ao Estado e à

União até 30 de abril União até 30 de abril Estados consolidam suas contas e Estados consolidam suas contas e

encaminham à União até 31 de maio encaminham à União até 31 de maio União consolida as suas União consolida as suas

contas e de todos os entes da federação contas e de todos os entes da federação divulga até o dia 30 divulga até o dia 30

de junho.de junho.

2. Divulgação anual das contas2. Divulgação anual das contas


3. Relatório Resumido da Execução Orçamentária (Art. 52)3. Relatório Resumido da Execução Orçamentária (Art. 52)

. Relatório a ser publicado em até 30 dias após o encerramento do bimestre:

b) despesas por grupo (dotação inicial, dotação para o exercício despesas

empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício)

I - Balanço orçamentário, com a execução das receitas por fonte e das despesas

por grupo (orçada, liquidada e saldo)

II - Demonstrativo da execução:

a) das receitas por fonte (previsão inicial, previsão atualizada, realizada no

bimestre, no exercício e a realizar)

c) despesas por função e subfunção

restos a pagar

atendimento da “regra de ouro”

projeções patrimonial, evidenciando a aplicação dos recursos de alienação de ativos

justificativa de limitação de empenho

justificativa de frustração de receitas, medidas de combate à sonegação e a evasão fiscal


4. Relatório de Gestão Fiscal (Art. 54)4. Relatório de Gestão Fiscal (Art. 54)

. Quadrimestral, assinado pelos Chefes dos Poderes de cada ente e autoridades responsáveis, conterá:

indicação das mediadas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassados os limites

comparativo dos montantes com os limites de pessoal, da dívida, operações de crédito, AROs e garantias

demonstrativos das disponiblidades de caixa e da inscrição em restos a pagar

. Publicado até 30 dias após


• Para descumprimento de prazos para divulgação anual, o Relatório Para descumprimento de prazos para divulgação anual, o Relatório Resumido de Execução Orçamentária, e o Relatório de Gestão Fiscal:Resumido de Execução Orçamentária, e o Relatório de Gestão Fiscal:

veda transferências voluntáriasveda transferências voluntárias

veda operações de crédito, exceto para refinanciamento da dívida veda operações de crédito, exceto para refinanciamento da dívida mobiliária.mobiliária.




• Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico.Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico.

• Participação popular no processo orçamentário.Participação popular no processo orçamentário.

• Quadrimestralmente, o Poder Executivo avalia cumprimento de metas Quadrimestralmente, o Poder Executivo avalia cumprimento de metas fiscais em audiência pública.fiscais em audiência pública.

• Ministério da Fazenda divulgará mensalmente, em meio eletrônico, a Ministério da Fazenda divulgará mensalmente, em meio eletrônico, a relação dos entes que ultrapassaram os limites máximos para dívida.relação dos entes que ultrapassaram os limites máximos para dívida.

• Controle social no processo democrático + controle interno e TCU/E, Controle social no processo democrático + controle interno e TCU/E, depois Legislativo/Judiciário/MP + controle pelo mercado ( premia depois Legislativo/Judiciário/MP + controle pelo mercado ( premia adimplentes com crédito)adimplentes com crédito)

6. Controle social e de mercado6. Controle social e de mercado



PRESTAÇÃO DE CONTASPRESTAÇÃO DE CONTAS Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder

Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio, no art. 20, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

Art. 58. A prestação de contas evidenciará o Art. 58. A prestação de contas evidenciará o desempenho da arrecadação em relação à previsão, desempenho da arrecadação em relação à previsão, destacando as providências adotadas no âmbito da destacando as providências adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação, as fiscalização das receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem como as demais medidas administrativa e judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas tributárias e de para incremento das receitas tributárias e de contribuições. contribuições.


DA FISCALIZAÇÃO - Art. 59DA FISCALIZAÇÃO - Art. 59

O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

I - atingimento das metas estabelecidas na LDO; I - atingimento das metas estabelecidas na LDO;

II - limites e condições para a realização de operações de crédito e II - limites e condições para a realização de operações de crédito e inscrição em restos a pagar;inscrição em restos a pagar;

III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite;ao respectivo limite;

IV - providências tomadas para recondução dos montantes das IV - providências tomadas para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos;V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos;

VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais;municipais;


DA FISCALIZAÇÃO - Art. 59 (CONTINUAÇÃO)DA FISCALIZAÇÃO - Art. 59 (CONTINUAÇÃO)

§ 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:referidos no art. 20 quando constatarem:

I - a possibilidade de ocorrência do não cumprimento das metas, I - a possibilidade de ocorrência do não cumprimento das metas, no tocante a realização da receita;no tocante a realização da receita;

II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% do limite;do limite;

III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% dos limites;acima de 90% dos limites;

IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei;acima do limite definido em lei;

V - fatos que comprometam os custos ou resultados dos V - fatos que comprometam os custos ou resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentárias programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentárias

§2º- Compete ao Tribunal verificar os cálculos dos limites de §2º- Compete ao Tribunal verificar os cálculos dos limites de despesa total com pessoal de cada Poder e órgão.despesa total com pessoal de cada Poder e órgão.

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Gestão Pública e Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar n. 101, 04/05/2000 Gestão Pública e Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar n