282
stão de Instalações Desportivas dulo 2 - Gestão de Piscinas

GID Mód 2

Embed Size (px)

Citation preview

Apresentao do PowerPoint

Gesto de Instalaes DesportivasMdulo 2 - Gesto de Piscinas Sumrio GeralDefiniesTipologiasParte 2

Parte 1Sumrio GeralAspetos fsicos e funcionais:rea desportiva til e reas de apoioDescries tcnicas e de seguranaAspetos crticos da organizao fsica e funcionalParte 4Parte 5

Parte 3Piscinas - definiesPiscina: uma parte ou um conjunto de construes e instalaes que inclua um ou mais tanques artificiais destinados natao, lazer ou outras prticas relacionadas (balneres, recreativas, formativas ou desportivas aquticas).O termo piscina, pode ser igualmente empregue para designar os tanques onde se desenvolvam as atividades aquticas referidas.

Piscinas de uso pblico: as piscinas e os estabelecimentos de recreao aqutica que podem ser utilizados pelo pblico em geral, independentemente da sua titularidade ou forma de ingresso, e estejam ou no integradas em espaos pblicos municipais, clubes desportivos, escolas, parques de campismo, hotis, complexos tursticos.TAREFA1Com base na experincia que tens da utilizao de uma piscina, diz por palavras tuas o que entendes por piscina.Piscinas - classificaoAs piscinas podem classificar-se com base nos seguintes critrios:

a) ambiente ou tipologia construtiva;

b) valncia ou tipologia funcional;Piscinas - classificaoAmbiente ou tipologia construtiva:

Piscinas ao ar livre: inclui ou mais reas de planos de gua (tanques artificiais) para banhos ou atividades aquticas no confinados por estruturas de cobertura e envolvente fixas e permanentes.

Piscinas - classificaoAmbiente ou tipologia construtiva:

b) Piscinas cobertas: inclui um ou mais planos de gua para banhos (tanques artificiais) integrados nuam construo constituda por estruturas fixas e permanentes ou mvel.

Piscinas - classificaoAmbiente ou tipologia construtiva:

c) Piscinas combinadas: contm tanques ao ar livre e tanques cobertos utilizveis em simultneo (piscina municipal de gueda dentro do mesmo complexo, funciona no vero a piscina coberta e a descoberta, com partiulha das reas de apoio).

Piscinas - classificaoAmbiente ou tipologia construtiva:

d) Piscinas convertveis: constitudas por um complexo com um ou mais tanques artificiais cujos elementos da envolvente ambiental permitam que as atividades se desenvolvam ao ar livre ou em espao coberto, em funo das condies atmosfricas existentes (ex: piscina municipal da Mealhada).

Piscinas - classificaoValncia ou tipologia funcional (em funo das caractersticas morfolgicas e funcionais dos tanques):

a) Tanques Desportivos

b) Tanques de Aprendizagem e Recreio

c) Tanques Infantis ou Chapinheiros

d) Tanques de Recreio e Diverso

e) Tanques Polifuncionais ou Polivalentes

f) Tanque de hidroterapia

g) Tanque teraputico

h) Tanques de hidromassagem (jacuzzi)

Piscinas - classificaoTanque

Infraestrutura construtiva onde est contida a gua e em que se desenvolvem as atividades aquticas.

Piscinas - classificaoValncia ou tipologia funcional

Tanques Desportivos

Caratersticas geomtricas e construtivas so adequadas para a prtica da natao e modalidades derivadas, no mbito do treino e da competio desportiva, respeitando as exigncias especficas e os nveis de prestao a que se destinam, e em conformidade com as normas estabelecidas pela Federao Portuguesa de Natao (FPN) e pela Federao Internacional de Natao Amadora (FINA) para efeitos de homologao de competies de natao, polo aqutico, saltos para a gua e natao sincronizada, para alm de outras normas oficiais que vigorem relativamente a infraestruturas desportivas e organizao de competies e de espetculos desportivos. As profundidades so determinadas pelas modalidades praticveis, mas as mnimas, em qualquer caso, sero de 1.0m.Piscinas - classificaoTanques Desportivos

Piscinas - classificaoValncia ou tipologia funcional

Tanques de Aprendizagem e Recreio

Apresentam os requisitos morfolgicos e funcionais adequados para as atividades formativas e propeduticas das disciplinas natatrias, para o jogo, o recreio e a manuteno.

A profundidade mxima destes tanques de 1.50 m, e no devem apresentar, em pelo menos 2/3 da sua superfcie, profundidades superiores a 1.10m.Piscinas - classificaoTanques de Aprendizagem e Recreio

Piscinas - classificaoValncia ou tipologia funcional

Tanques Infantis ou Chapinheiros:

Preenchem os requisitos funcionais e construtivos idneos para a utilizao autnoma por crianas at aos 6 Anos de idade e dispem de profundidades no superiores a 0.45m, com o mximo de 0.20m junto aos bordos. Quando se prevejam dois ou mais tanques infantis prximos entre si, um deles poder ter profundidade mxima de 0.60m.

Constituem-se sempre como tanques independentes e convenientemente afastados dos tanques para outros usos.

Piscinas - classificaoTanques Infantis ou Chapinheiros:

Piscinas - classificaoValncia ou tipologia funcional

Tanques de Recreio e Diverso

Tm caratersticas morfolgicas e funcionais que os tornam particularmente adequadas para o recreio e a diverso aqutica, nomeadamente atravs de acessrios ldicos tais como: escorregas, cascatas, sistemas de formao de ondas, sistemas de produo de repuxos e jatos de gua, ou outros dispositivos de animao permanentes.

As profundidades destes tanques sero inferiores a 1.30m em pelo menos 2/3 da sua superfcie, com o mximo de 2.0 m nas zonas mais profundas.Piscinas - classificaoTanques de Recreio e Diverso

Piscinas - classificaoValncia ou tipologia funcional

Tanques Polifuncionais ou Polivalentes

Apresentam solues geomtricas e construtivas que combinam caratersticas de diferentes tipologias de tanques, ou que dispem de paredes e fundos mveis ou outros dispositivos de reconverso morfolgica que permitam variar as suas caratersticas geomtricas e adapt-los para diferentes categorias de utentes e de atividades, com exceo dos usos e vocaes previstos exclusivamente para os chapinheiros.Piscinas - classificaoTanques Polifuncionais ou Polivalentes

Piscinas - classificaoValncia ou tipologia funcional

Piscina de hidroterapia:

Piscina coberta, que utiliza o meio aqutico para a aplicao de tcnicas especficas em programas de preveno e/ou teraputicos. Estes programas podero ser desenvolvidos em piscinas pblicas ou privadas, ou ainda em piscinas teraputicas, e realizados em grupos ou individualmente.Piscinas - classificao Piscina de hidroterapia:

Piscinas - classificaoValncia ou tipologia funcional

Piscina teraputica:

Piscina concebida para prestao de cuidados mdicos e de fisioterapia, sob superviso e controlo de pessoas habilitadas para o efeito (nota as piscinas destinadas ao fitness e actividades correlacionadas no so consideradas piscinas teraputicas).Piscinas - classificaoPiscina teraputica:

Piscinas - classificaoValncia ou tipologia funcional

Tanque de hidromassagem (jacuzzi):

Tanque equipado com jactos de ar subaquticos que criam remoinhos.Piscinas - classificaoTanque hidromassagem:

Classificao de usosTendo em considerao os possveis utilizadores:

Uso privado uso de uma instalao concebida apenas para a famlia do proprietrio/dono, famlia do operador e convidados, incluindo as situaes de aluguer temporrio para uso familiar.

Uso pblico uso de uma instalao aberta a todos ou a um grupo definido de utilizadores, que no confinado apenas famlia do dono/proprietrio/operador e convidados, independentemente da sua titularidade ou forma de ingresso.

Classificao de piscinasTendo em considerao os possveis utilizadores:

Piscina de tipo 1 (ou pblica): piscina onde a prtica da natao e as actividades de animao aqutica correlacionadas constituem o objectivo e as funes principais oferecidas (ex. Piscinas municipais, piscinas recreativas/lazer, parques aquticos), e cujo uso considerado pblico (de acordo com a respectiva definio da NP EN 15288-1 2008).

Piscina de tipo 2 (ou semi-pblica): piscina destinada a proporcionar um servio complementar actividade principal de um empreendimento (ex. piscinas de hotel, piscinas de parques de campismo, piscinas de clubes, piscinas teraputicas), e cujo uso considerado pblico (de acordo com a respectiva definio da NP EN 15288-1 2008).

Piscina de tipo 3 (particular): piscina concebida apenas para a famlia do proprietrio/dono/explorador e convidados, incluindo as situaes de aluguer temporrio para uso familiar (de acordo com a respectiva definio da NP EN 15288-1 2008).

TAREFAD trs exemplos de nomes de cada um dos tipos de piscinas identificados (I, II e III).CLASSIFICAO DAS PISCINAS: RESUMOAs piscinas podem ser classificadas com base nos seguintes critrios:

Ambiente ou tipologia: Coberta Descoberta Combinada Convertvel

Caratersticas morfolgicas e funcionais dos tanques: Tanques desportivos Tanques de aprendizagem Tanques infantis ou chapinheiros Tanques de recreio e diverso Tanques polifuncionais ou polivalentes Tanque de hidroterapia Tanques teraputicos Tanques de hidromassagem (jacuzzi)

Possveis utilizadores: Particular Semi-pblica Pblica

TarefaProcura, na internet, uma imagem para cada tipo de piscina/tanque abordado na aula, justificando em cada imagem a opo feita.

TAREFADiz o que distingue uma piscina recreativa de uma piscina formativa.

Diz o que semelhante e o que distingue uma piscina especializada de uma piscina especial para o espetculo desportivo.

Procura no site da tua cmara municipal os tipos de piscinas municipais existentes.REQUISITOS FPNEm Portugal, as piscinas destinadas prtica da Natao Pura (piscinas desportivas) devem obedecer aos requisitos definidos no Regulamento Geral da Federao Portuguesa de Natao (FPN).

As piscinas de natao devem formar um retngulo perfeito e apresentar a superfcie da gua sem corrente assinalvel, na rea delimitada e destinada competio.

Para a realizao de competies de Natao Pura, as dimenses mnimas exigveis para as piscinas so as seguintes:REQUISITOS FPNTIPO DE COMPETIOCOMPRIMENTOLARGURA MNIMA POR PISTAN DE PISTAS PROFUNDIDADERegionais (piscina curta ou de 25metros)25,00m [-0,00+0,03m] (2)2,00m6Mnimo de 1,35m a partir da distncia de 1 metro a contar da parede testa onde se encontram os blocos de partida, e at uma distncia de 6 metros. Profundidade mnima de 1,20m no espao restante. (1)

Regionais (piscina longa ou de 50 metros)50,00m [-0,00+0,03m] (2)2,50m8Mnimo de 1,35m a partir da distncia de 1 metro a contar da parede testa onde se encontram os blocos de partida, e at uma distncia de 6 metros. exigvel uma profundidade mnima de 1,20m no espao restante. Profundidade recomendada 2,00m

Nacionais (piscina curta ou de 25 metros)25,00m [-0,00+0,03m] (2)2,00m8Mnimo de 1,35m a partir da distncia de 1 metro a contar da parede testa onde se encontram os blocos de partida, e at uma distncia de 6 metros. exigvel uma profundidade mnima de 1,20m no espao restante. Profundidade recomendada 2,00m

Nacionais (piscina longa ou de 50 metros)50,00m [-0,00+0,03m] (2)2,50m8Mnimo de 1,35m a partir da distncia de 1 metro a contar da parede testa onde se encontram os blocos de partida, e at uma distncia de 6 metros. exigvel uma profundidade mnima de 1,20m no espao restante. Profundidade recomendada 2,00m

Internacionais (piscina curta ou de 25 metros)25,00m [-0,00+0,03m] (2)2,50m8Mnimo de 1,35m a partir da distncia de 1 metro a contar da parede testa onde se encontram os blocos de partida, e at uma distncia de 6 metros. exigvel uma profundidade mnima de 1,20m no espao restante. Profundidade recomendada 2,00m

Internacionais (piscina longa ou de 50 metros)50,00m [-0,00+0,03m] (2)2,50m8Mnimo de 1,35m a partir da distncia de 1 metro a contar da parede testa onde se encontram os blocos de partida, e at uma distncia de 6 metros. exigvel uma profundidade mnima de 1,20m no espao restante. Profundidade recomendada 3,00m

Notas do quadro anteriorNota 1: para piscinas curtas, construdas em data anterior a 2008/11/15 e para provas regionais, a profundidade mnima de 0,90m. Para efeitos exclusivos de homologao de Recordes Nacionais, e em estrita conformidade com o Regulamento da FINA, apenas sero considerados os tempos obtidos em piscinas cuja profundidade mnima seja igual ou superior a 1 metro.

Nota 2: a tolerncia para mais no comprimento das piscinas dever ser cumprida no sentido de salvaguardar a correta dimenso da cuba quando da montagem de placas de cronometragem electrnica em ambas as paredes-testa. A tolerncia de 0,03 metros para mais, devendo ser certificada em todos os pontos das paredes-testa, desde 0,30 metros acima do nvel da gua at 0,80 metros abaixo.VistoriaTodas as piscinas onde se realizem competies com a participao de praticantes federados tm de ser previamente submetidas a uma vistoria, habitualmente realizadas pela associao de natao da rea de implantao da piscina para que a mesma possa ser homologada (ou seja, atestado por uma entidade terceira que cumpre os requisitos para determinados tipos de competies).

A vistoria deve voltar a acontecer no caso da existncia de obras nos tanques.Aspetos fsicos e funcionaisOrganizao funcional de uma piscina (diferentes reas de uma piscina):

Se considerarmos uma piscina como uma instalao desportiva na sua globalidade, podemos identificar quatro tipos de zonas distintas ou setores de atividade, de acordo com as funes que cada uma tem:

Nave ou zona de banho ou de cais;

Zona de servios anexos;

Zona de servios tcnicos;

Zona de servios complementares ou de pblico.rea desportiva tilA zona de banho ou zona de cais constituda pelos tanques de natao ou de atividades, pela plataforma ou rea de cais que se desenvolve contgua e perimetralmente aos tanques, e pelos eventuais espaos de solrios para repouso e recreio estabelecidos em reas adjacentes ao cais.

Cais: rea pedonal, envolvente do tanque da piscina, associada utilizao da piscina propriamente dita, que compreende, nomeadamente, a rea de circulao, e as zonas de entrada e sada.

rea desportiva til:

rea de facto utilizada para a prtica desportiva, acrescida das reas de segurana. No caso das piscinas parece-nos mais adequado considerar apenas a rea do plano de gua, embora no seja incorreto incluir as reas de segurana da nave da piscina.rea desportiva til

Aspeto geral do plano de gua.

Aspeto geral da nave da piscina.TAREFACalcula a rea desportiva de um complexo aqutico, sabendo que contm uma piscina desportiva com oito pistas de dois metros de largura e vinte e cinco metros de comprimento e um tanque de aprendizagem com oito metros de largura e dezasseis metros e meio de comprimento.reas de apoioZona de servios anexos

Compreende os locais dos vestirios, balnerios e sanitrios para os utilizadores, locais para os vigilantes, monitores, tcnicos e pessoal encarregado da manuteno e administrao, locais de primeiros socorros, e os locais de guarda-roupa e de arrecadao de material de animao e de treino.reas de apoio

Sinaltica.

Lava-ps acesso do balnerio nave da piscina.

Sanitrios masculinos.reas de apoioZona de servios tcnicos

Inclui os espaos e as instalaes para o tratamento da gua, aquecimento de guas e climatizao, instalaes eltricas e de difuso sonora, instalaes de combate a incndios e, de um modo geral, todos os locais indispensveis para a conduo das instalaes tcnicas.

reas de apoio

Produtos qumicos.

Caldeiras para aquecimento.

Unidades de tratamento de ar (UTAs)

Filtros de areia.reas de apoioZona de servios complementares ou zona de pblico

Contm todos os espaos e servios independentes dos circuitos dos banhistas e acessveis ao pblico espetador e visitantes no banhistas, incluindo os eventuais locais reservados para a comunicao social, reas de bares e restaurantes, salas de reunies e de jogos, e outros espaos complementares de animao e recreao acessrios da natureza funcional das piscinas.reas de apoio

Bancadas da piscina.

Bar com vista para a piscina.Descries tcnicas e de seguranaLava-ps

Nos locais de comunicao dos balnerios com a zona de banho ou cais das piscinas, e em todos os outros locais que lhe deem acesso, devero ser previstos lava-ps alimentados por gua corrente e desinfetada, concebidos e dimensionados para tornar inevitvel o seu atravessamento.

Estes lava-ps sero esvaziados pelo menos diariamente.

Circulao entre as zonas da piscina

Nenhum utilizador deve poder aceder ao cais ou zona de banho, sem prvia passagem pelo bloco de servios anexos (locais de vestirio e troca de roupa, instalaes sanitrias e balnerios).Lava-ps acesso do balnerio nave da piscina.Descries tcnicas e de seguranaAcesso ao cais da piscina

Devem situar-se na proximidade das zonas de menor profundidade dos tanques ou do lado dos tanques infantis e tanques de aprendizagem.

Excecionalmente, estes acessos podero localizar-se junto s zonas ou tanques de maior profundidade, se nesses locais a largura do cais for de, pelo menos, 3,0 metros, e esteja prevista uma guarda com corrimo em frente ao lava-ps e com desenvolvimento paralelo ao bordo do tanque e a pelo menos 1.50m do paramento interior deste. Esta guarda ter 1.20m de altura e desenvolver-se- por 5.0m, no mnimo.

Descries tcnicas e de seguranaAcesso ao cais da piscina

Nas piscinas ao ar livre, combinadas ou convertveis, em que se prevejam espaos exteriores ao cais acessveis aos banhistas, nomeadamente solrios e zonas relvadas de repouso e recreio, esplanadas, etc., devero ser adoptadas barreiras arquitectnicas ou separadores de vegetao ornamental, que impeam a passagem entre estas zonas e o cais das piscinas, sem ser exclusivamente em locais previstos para o efeito e constitudos por lava-ps equipados com chuveiros.

Estes lava-ps sero alimentados com gua corrente e desinfectada, e esvaziados diariamente, no mnimo.

So interditos os canais lava-ps ou lava-ps contnuos dispostos perimetralmente aos tanques, bem como os chuveiros de cais ou outros dispositivos para duches que no estejam integrados nos lava-ps previstos nos pontos de passagem permitida.

Na concepo, dimensionamento e distribuio do lava-ps e circulaes devero tomar-se em considerao as exigncias relativas acessibilidade dos deficientes motores e as facilidades de circulao associadas movimentao de pessoal e meios de prestao de socorros em caso de acidentes.Descries tcnicas e de seguranaCais da zona de banhos ou nave da piscina

As piscinas devero dispor de espaos de cais com zonas de pavimentos antiderrapantes e de comprovada qualidade higinica, estabelecidos de nvel com os bordos dos tanques contguos, e livres de quaisquer obstculos fixos, numa faixa de pelo menos 2.0m de largura, em geral e de 3.0m nos topos de tanques desportivos. Junto aos tanques desportivos de 50.0m e tanques de saltos, a largura do cais dever ser de 5.0m junto aos topos de partidas e de saltos, e de 3.0 m nas outras margens, como mnimo.

A superfcie total das zonas de cais, dever corresponder a, pelo menos, 4/5 da superfcie total de plano de gua dos tanques adjacentes. Nas piscinas de ar livre, combinadas ou convertveis, devero ainda prever-se zonas complementares de solrio e de repouso que, em conjunto com as reas de cais, devem totalizar uma superfcie igual, no mnimo, a 4 vezes a superfcie de plano de gua das piscinas.Cais da nave da piscina.Descries tcnicas e de seguranaSERVIOS ANEXOS

Os servios anexos (vestirios, balnerios e sanitrios) destinados aos utilizadores da piscina devem ser distintos por gneros e divididos em dois setores separados e proporcionados, considerando uma igual presena de homens e mulheres e sem barreiras arquitectnicas que impeam a sua utilizao por deficientes, crianas ou idosos. Estes locais devem ser para utilizao exclusiva pelos utentes da piscina, mesmo quando estas se integrem em complexos com outras instalaes desportivas e recreativas .

Devem ser concebidos de forma a que respeitem os mais elementares requisitos de segurana e qualidade sanitria, de facilidade de utilizao e conservao, nomeadamente no que respeita idoneidade dos materiais, organizao dos espaos e dos elementos, e qualidade da construo. Descries tcnicas e de seguranaSERVIOS ANEXOS

Devero ser respeitados os seguintes requisitos:a) interdita a instalao de elementos e apetrechos com salincias ou arestas vivas, e a utilizao de materiais porosos ou susceptveis de se constiturem como substrato para o desenvolvimento de microrganismos patognicos, tais como: estrados de madeira, tapetes ou alcatifas.b) Os pavimentos devem ser realizados com materiais impermeveis, antiderrapantes, resistentes ao desgaste e s aces dos desinfectantes comuns, e de fcil limpeza. Devem alm disso, dispor de sistemas de drenagem que evitem encharcamentos e facilitem a evacuao das guas de lavagens.c) As paredes dos vestirios, balnerios e instalaes sanitrias, devem desenvolver-se evitando arestas cncavas, e ser revestidas at uma altura de pelo menos 2 metros, com materiais impermeveis, resistentes aos desinfectantes e fceis de limpar.d) Devem adoptar-se disposies especiais na escolha, localizao e proteco de aparelhos e acessrios, tais como, tomadas e cabos elctricos, torneiras, tubagens de guas quentes e aparelhos de aquecimento, de modo que no se constituam como fontes de risco para a segurana dos utentes e do pessoal encarregado da manuteno.Descries tcnicas e de seguranaSERVIOS ANEXOS

A rea total dos locais de vestirios, ser de 0.3 m2 por cada m2 de plano de gua, com o mnimo de 2 espaos de 15 m2 cada um. Se os vestirios forem organizados exclusivamente com cabinas rotativas individuais, o numero destas ser estabelecido na proporo de 1 cabina por cada 10 m2 de plano de gua, igualmente distribudas para os dois sexos, e com o mnimo de 1 m2 de superfcie por cada unidade. Em cada bloco, uma destas cabinas ser dimensionada e apetrechada para o uso por deficientes motores e famlias.

Os vestirios colectivos, sero equipados com cabides fixos e disporo de assentos dimensionados na relao de 0.40 metros lineares de banco por cada utente, considerando a afluncia total igual lotao mxima instantnea.

Os vestirios devem dispor de um servio de depsito de roupas, que poder ser organizado com sistemas individuais ou colectivos. Estes servios, quando colectivos -- guarda-roupa central --, devero localizar-se de forma a salvaguardar a separao dos circuitos de p calado e de p descalo exigida na utilizao dos blocos de servios. No sistema individual, as roupas so colocadas em armrios cacifos com fechadura, distribudos pelos locais de servios acessveis aos utentes em ps descalos.TAREFAElabora um quadro/lista de verificao das caratersticas tcnicas e requisitos de uma piscina com base no texto do ponto 1.3.2.1.at aqui. Esta lista deve servir para verificao se uma piscina cumpre ou no esses requisitos, colocando quatro colunas: caraterstica/requisito cumpre, no cumpre e observaes.Descries tcnicas e de segurana

Chuveiros.Secadores de cabelo.

Descries tcnicas e de seguranaEquipamentoRequisitosChuveiros1 por cada 30 m2 de plano de gua, com o mnimo de 4 para cada sexo, dos quais 1/4 instalados em cabinas de uso individual. Nas piscinas com tanques ao ar livre e superfcies de plano de gua superiores a 1000 m2, podero contabilizar-se os chuveiros instalados nos lava-ps exteriores, at do total. Cada duche deve dispor de um espao de banho com o mnimo de 0.80 x 0.80m, acrescido de uma rea de passagem e secagem contgua, num total de 1.5M2 por cada posto de duche. Devero instalar-se distribuidores automticos de sabo na zona dos duches.Lavatrios1 por cada 50 m2 de plano de gua, com o mnimo de 2 lavatrios por cada bloco de balnerio;Instalaes sanitrias1 cabina com sanita por cada 50 m2 de plano de gua, com o mnimo de 2 unidades por cada bloco de servios;Urinisnos locais de servios reservados para homens, e quando o numero de sanitrios for superior a 2 unidades, 1/2 destas podero ser substitudas por urinis, na proporo de 2 urinis por cada sanita suprimida.Secadores de cabeloNas piscinas cobertas, deve ser prevista a instalao de secadores de cabelo em numero igual ao de chuveiros.Em comunicao directa com os vestirios colectivos, ou na imediata vizinhana dos circuitos de ps descalos, sero previstos blocos de balnerios e sanitrios igualmente distribudos e separados por, constitudos por zonas de duches, lavatrios e instalaes sanitrias, dimensionados para as seguintes propores: Nota: no dimensionamento dos servios anexos das piscinas para uso exclusivo dos hspedes, em hotis e similares, parques de campismo, aldeamentos tursticos e condomnios, podero considerar-se apenas 1/4 das necessidades calculadas de acordo com os critrios precedentes, mas prevendo como mnimo, um bloco de servios para cada sexo, com a seguinte constituio: 1 Local de vestirio com 6m2 ou 2 cabinas individuais; 2 Chuveiros colectivos ou 2 cabinas de duche; 2 Instalaes sanitrias com lavatrios.Descries tcnicas e de seguranaSanitrio para deficientes.Cabine individual.

TAREFAElabora os clculos necessrios, com base no quadro anterior para sabermos quantos chuveiros, lavatrios, instalaes sanitriasm urinis e secadores de cabelo dever ter uma piscina com as seguintes dimenses do plano de gua: uma piscina desportiva com oito pistas de 2,5 metros de largura e 50 metros de comprimento e um tanquede aprendizagem, com 16 metros de comprimento por 8 metros de largura.Descries tcnicas e de seguranaEspaoRequisitoLocais para uso exclusivo dos monitores e vigilantesNas piscinas com mais de 100 m2 de plano de gua e integrados na zona de servios anexos, localizados na proximidade imediata das zonas de cais e, preferencialmente com possibilidade de controlo visual destas zonas. Estes locais devero dispor de um gabinete de trabalho e de um bloco de servios compreendendo pelo menos uma cabina de vestirio e duche, e uma instalao sanitria com lavatrio, por cada 300m2 de plano de gua.

Locais para prestao de primeiros socorrosNas piscinas com mais de 100m2 de plano de gua localizados de forma a permitir fcil comunicao com as zonas de cais, e com o exterior, para o transporte de acidentados para zona acessvel a ambulncias. Este gabinete ser preferencialmente integrado ou adjacente aos gabinetes destinados aos vigilantes e monitores, e dispor de uma rea igual a 0.04 m2 por cada m2 de plano de gua, com o mnimo de 10 m2. Este local ser dotado com o seguinte apetrechamento mnimo:- 1 Marquesa de 2,0 x 0.80m- 1 Maca e 2 cobertores de l- 1 Mesa de apoio- 1 Armrio com produtos mdico - farmacuticos de primeiros socorros- 1 Conjunto de material de reanimao de modelo aprovado- 1 Lavatrio e 1 pia sanitriaPortas e corredores de acesso aos locais de primeiros socorrosA largura das portas de acesso e dos corredores de comunicao com esta zona, tero 1,20m, no mnimo.Descries tcnicas e de seguranaEspaoRequisitoLocal para servios de controlo mdico e anlises anti-dopagemNas piscinas que disponham de tanques para competies desportivas com mais de 500m2 de plano de gua, eventualmente integrado com o espao de primeiros socorros, e constitudo por sala de espera, gabinete de observaes, sala de recolha de anlises e instalao sanitria. Estes locais sero dimensionados e equipados de acordo com o nvel e importncia das instalaes, nos moldes definidos pelas autoridades da tutela do desporto.Instalaes sanitrias prprias para visitantes e espetadoresNas piscinas em que se admitam visitantes-espectadores, dimensionadas na base de 1 instalao sanitria e 1 lavatrio, para cada gnero, por cada 100 lugares de pblico ou fraco. Estas instalaes podero eventualmente ser comuns s destinadas aos funcionrios encarregados da administrao e manuteno do estabelecimento.Locais de vestirio, balnerios e instalaes sanitrias para servio de colaboradores das reas da limpeza, manuteno e conduo das instalaes tcnicasNas piscinas com mais de 100 m2 de plano de gua, sero previstos, em proporo adequada ao nmero de colaboradores previstos.

Descries tcnicas: natao puraEquipamento/caratersticaRequisitosPassadioQuando existir uma cuba de saltos independente, deve existir, entre esta e a piscina, um passadio com a largura mnima de 5,00 metros.

Paredes-testa1 - As paredes-testa devem obedecer aos seguintes requisitos:a) Ser paralelas e verticais;b) No terem salincias nem reentrncias at, um mnimo de 1,20 m abaixo do nvel da gua, e construdas de maneira que os praticantes possam apoiar nelas as mos e os ps para as viragens.c) Ser construdas de forma a que os concorrentes possam apoiar nelas as mos e os ps para as viragens.2 - As paredes-testa so marcadas desde o fundo do tanque at, pelo menos, 0,30 m acima da superfcie da gua, com linhas de mira que, a 0,30 m abaixo do nvel da gua, so cortadas por linhas transversais da mesma cor com 0,20 m a 0,30 m de largura e 0,50m de comprimento.

Cais de PartidaOs cais de partida devero ter, pelo menos, 3,00 metros de largura.

Pistas1 - A superfcie do tanque deve ser dividida num determinado nmero de pistas, consoante a sua largura, separadas entre si por cordas flutuantes distncia mnima de 2,00 metros, ou de 2,50 metros, para competies internacionais.2 - As pistas devem ser numeradas nas duas paredes-testa, ficando a pista 1 (um) na extrema direita da plataforma de partida, face voltada para a gua.3 - As pistas exteriores devem ser sempre delimitadas por cordas flutuantes

Blocos de partida1 - Os blocos de partida devem ser numerados nos seus quatro lados e podem apresentar qualquer configurao, desde que a inclinao mxima da face superior para o lado da piscina no exceda 10 graus em relao horizontal, devendo, qualquer que seja o tipo utilizado, a aresta anterior estar no prolongamento da parede-testa.2 - A face superior do bloco, onde o nadador apoia os ps, deve estar a uma altura entre 0,50 m e 0,75 m acima do nvel da gua, devendo ser revestida de material anti-derrapante e ter uma rea mnima de 0,50 m x 0,50 m.

Descries tcnicas: natao puraCais de partida.Pistas.Parede-testa.

Descries tcnicas: natao puraEquipamento/caratersticaRequisitosFundo do tanque1 - O fundo do tanque deve ser marcado com linhas de largura entre 0,20 m e 0,30 m, traadas distintamente a cor, no meio de cada pista, a fim de servirem de guia aos nadadores.2 - As linhas de pista so cortadas por linhas transversais da mesma cor e largura com 1,00 metro de comprimento, idnticas na largura e cor, traadas a 2,00 metros das paredes-testa da piscina.Cordas flutuantes1 - As cordas flutuantes que sero fixadas nas paredes-testa consistem em flutuadores colocados continuamente, topo a topo, tendo, em cada um deles, o dimetro de 0,10 m, para as piscinas de 25,00 metros, e de 0,15 m para as piscinas de 50,00 metros, devendo a cor dos flutuadores dos ltimos 5,00 metros junto s paredes-testa ser vermelha.2 - Numa piscina de oito pistas as cordas que delimitam as pistas 4 e 5 devero ser de cor amarela, de cor azul as que delimitam as pistas 2, 3, 6 e 7, e de cor verde para as pistas 1 e 8.3 - Todas as cordas devero ter um flutuador de cor diferente colocado distncia de 15,00 metros de cada parede-testa.

Festo1 - distncia de 15,00 metros de cada parede-testa, deve ser colocado o festo, que o dispositivo para anulao de partidas, disposto de modo que, a um sinal do Juiz de Partidas, possa facilmente cair sobre a superfcie da gua em toda a largura do tanque, antes dos concorrentes o atingirem.2 - A descida do festo sobre a gua constitui sinal indicativo de anulao de partida.

Suportes para as partidas nas competies de costasPara as partidas das competies de costas, utilizam-se suportes colocados nos blocos de partidas, que devem obedecer aos seguintes requisitos:a) No podem ter salincias sobre a parede do tanque;b) Devem estar a uma altura de 0,30 m a 0,60 m acima do nvel da gua;c) Devem ser paralelos parede-testa, permitindo apoio na vertical ou na horizontal.

Descries tcnicas: natao pura

Blocos de partida.

Cordas flutuantes.Descries tcnicas: natao puraEquipamento/caratersticaRequisitosIndicadores de viragem de costasOs indicadores de viragem de costas so constitudos por festes, suspensos a 1,80 metros acima do nvel da gua, fixados a suportes e colocados a 5,00 metros das paredes-testa da piscina.Numeradores obrigatria a existncia de numeradores, um para cada pista, indicativos dos percursos a efetuar, em todas as competies que se disputem em distncias superiores a 400,00 metros.

Temperatura da guaNas competies nacionais e internacionais, a temperatura da gua deve ser de 25 (vinte e cinco) a 28 (vinte e oito) graus na escala de Celsius.

Descries tcnicas: natao pura

Festo.

Bandeirolas.

Perspetiva conjunta.TAREFAElabora um quadro/lista de verificao dos requisitos tcnicos da FPN para provas desportivas, com base no contedo do quadro anterior.. Esta lista deve servir para verificao se uma piscina cumpre ou no esses requisitos, colocando quatro colunas: caraterstica/requisito cumpre, no cumpre e observaes.Descries tcnicas: polo aquticoRequisitoCaratersticaDimenses e Marcaes das Piscinas (CAMPO)

a) MasculinosDistncia entre as duas linhas de golo 20,00 m a 30,00m;Distncia entre a linha limite do campo e a linha de golo - 0,30 m;Distncia entre as duas linhas laterais -12,50 m a 20,00 m;Profundidade mnima do campo - 1,80m (de preferncia 2,00 m)b) FemininosDistncia entre as duas linhas de golo 20,00 a 25,00 m;Distncia entre a linha limite do campo e a linha de golo - 0,30 m;Distncia entre as duas linhas laterais 12,50 m a 17,00 m;Profundidade mnima do campo - 1,80m (de preferncia 2,00 m)c) MarcaesLinha de meio campo - cor branca;Linha de golo - cor branca;Linhas dos 2,00 m - cor vermelha;Linhas dos 5,00 m - cor amarela;Linha de baliza na rea de reentrada (2,00 m da linha lateral lado dos bancos) - cor vermelha.

Temperatura da gua

Nas competies nacionais e internacionais, a temperatura da gua deve ser de 22 (vinte e dois) a 28 (vinte e oito) graus na escala de Celsius.

Descries tcnicas: natao sincronizadaRequisitoCaratersticaDimenses das piscinasProfundidade mnima de 2,00 metros numa rea mnima de 16,00 metros por 20,00 metros.

Descries de seguranaDISPOSIES DE SEGURANA NOS TANQUES

No sero admissveis, no interior dos tanques, degraus, desnveis, mudanas bruscas da inclinao do fundo ou quaisquer obstculos submersos, que no sejam os elementos de desenvolvimento das escadas e rampas de acesso nas condies definidas pela presente directiva. As paredes de contorno dos tanques devero apresentar paramentos interiores verticais, sem relevos, reentrncias ou obstculos submersos de qualquer tipo, para alm dos elementos de descanso e apoio dos ps colocados profundidade de 1,20m e com o mximo de 0,15m de largura, nos moldes aprovados para a homologao dos tanques desportivos.As pendentes das soleiras de fundo dos tanques, sero de 1% no mnimo, para garantirem o escoamento das guas de limpeza e esvaziamento, no devendo no entanto, ultrapassar os seguintes valores: - 4% nos tanques infantis ou chapinheiros;- 7% Nos tanques e zonas com profundidades iguais ou inferiores a 1,60 m, em geral;- 30 Nos tanques ou zonas com profundidades superiores a 1,60m;Descries de segurana

Torre de vigia.Marcao da profundidade.

Boia circular.

Descries de seguranaDISPOSIES DE SEGURANA NOS TANQUES

Os paramentos - paredes e fundos - e todos os elementos integrados na construo dos tanques, devem desenvolver-se sem salincias, arestas vivas, concavidades ou diedros formando ngulos inferiores a 90, devendo ser constitudos por materiais de estrutura e de revestimento que renam as seguintes propriedades:- Estabilidade estrutural e durabilidade;- Permeabilidade das superfcies inferior a 3%;- Resistncia aos esforos e aces mecnicas;- Resistncia s aces dos agentes atmosfricos e aos fungos;- Resistncia s aces dos produtos desinfectantes comuns;- Superfcies lisas, no abrasivas e anti-derrapantes at 1,60m de profundidade;- Superfcies de cores claras - branco ou tons azulados claros - que sublinhem as qualidades e a transparncia da gua, com excepo dos traados previstos pelos regulamentos desportivos, e das inscries de segurana;Na vertical das paredes de delimitao dos tanques, a altura do bordo do cais, em relao ao nvel do plano de gua, no dever ser superior a 0.35m, excepto nas "piscinas de ondas", durante os perodos de produo das ondas.Descries de seguranaDISPOSIES DE SEGURANA NOS TANQUES

S podero instalar-se blocos de partida nos topos de tanques desportivos e tanques polivalentes em cuja vertical a profundidade seja superior a 1,40m. Os blocos de partida sero desmontveis quando esta profundidade seja inferior a 1,80m.As piscinas de ondas e os tanques equipados com dispositivos de agitao submersos, devero ser concebidos para resistirem s vibraes. As paredes ou soleiras por onde se faa a insuflao e agitao da gua, devero ser obturadas com grelhas solidamente fixadas e com perfuraes que impeam a passagem de uma esfera com o dimetro mximo de 12mm. As piscinas de ondas devero prever "corrimos" de apoio para os banhistas, constitudos por guias de corda com 15 a 30mm de calibre, dispostas em suspenso entre apoios fixos nas paredes distncia mxima de 3 metros.As caixas de evacuao das guas de despejo dos tanques, sero colocadas nas zonas mais profundas da soleira, e devem ser obturadas por meio de grelhas de material inoxidvel e solidamente fixadas para impedir a sua abertura pelos banhistas. Quando estas caixas funcionem como rgos de aspirao - nos sistemas de recirculao em "hidraulicidade mista" -, as grelhas respectivas tero uma seco total de passagem de gua que limite as velocidades de aspirao a 0,30 m/s, no mximo. Independentemente dos resultados de clculo, as grelhas tero 0,50m de dimenses mnimas, quando seja prevista uma s grelha, e 0,40m quando sejam em numero superior. As dimenses mximas das seces de passagem das grelhas sero tais que impeam a passagem de uma esfera com 8 mm de dimetro. Em alternativa, as grelhas podero ser de tipo anti-vrtice, com aspirao tangencial.Descries de seguranaDISPOSIES DE SEGURANA NOS TANQUES

Nas transies para as zonas de profundidades superiores a 1,30m, dos tanques de recreio e diverso, dos tanques polifuncionais, e dos tanques desportivos quando funcionem fora dos perodos de treino acompanhado ou de competio, dever instalar-se um cabo suportando bandeirolas de cor vermelha e um painel central com as seguintes inscries bem visveis:LIMITE DE ZONA "COM P"PROFUNDIDADE : 1,30MEste cabo dever ser suspenso a cerca de 2 metros de altura acima do nvel da gua e na vertical da linha de fundo correspondente a 1,30m. Estas profundidades sero igualmente inscritas nas bordaduras dos tanques, assim como as inscries relativas s profundidades mnima e mxima.As mangas e os dispositivos de ancoragem para fixao do material mvel (separadores, flutuadores, balizas de polo, escadas...) s paredes e bordaduras. Dos tanques, disporo de tampas de obturao no salientes e solidarizadas por meio de fixao adequado.Descries de seguranaESCADAS E ACESSOS AOS TANQUES

Para o acesso aos tanques com profundidades superiores a 0,50m, sero previstas escadas em nmero igual ao quociente entre a superfcie de plano de gua (m2) e o permetro (m) do tanque, arredondado para as unidades mais prximas, com o mnimo de uma escada por cada tanque.As escadas de acesso definidas no nmero anterior, podem ser realizadas como escadas verticais - de prumo ou de marinheiro -, escadarias ou escadas inclinadas com degraus de espelho, ou em rampas.As escadas verticais devem desenvolver-se at 1,20m de profundidade, e ser constitudas por materiais inoxidveis, degraus com superfcie anti-derrapante e montantes encastrados em mangas situadas no pavimento da bordadura dos tanques:

a) Degraus: - altura mxima entre degraus: 0,30m;- Largura mnima: 0,08m;- Cota do degrau superior: de nvel com a bordadura de caisb) Montantes: - largura mnima entre montantes: 0,50m;- Distancia mnima parede: 0,10m;Os montantes devem prolongar-se sobre o pavimento do cais, e tero alturas diferentes de 0,70m e 1,0m, respectivamente.Descries de seguranaESCADAS E ACESSOS AOS TANQUES

Quando as escadas verticais no sejam constitudas por degraus encastrados em nichos nas prprias paredes, o espao livre entre os degraus e a parede ser, no mnimo, de 0,02m, e de 0,08m no mximo. O degrau superior estar afastado da parede de 0,02m, no mximo.Os acessos em escadaria ou em rampa, tero uma largura mnima de 0,90m e, disporo de guarda-corpos laterais com 0,75 a 0,90m de altura, rigidamente fixados nos pavimentos e construdos em material inoxidvel.Nas escadarias, os degraus tero uma relao altura/cobertor prxima de 16:30, com 0,24m de cobertor mnimo. As rampas sero constitudas por superfcies antiderrapantes, com o declive mximo de 10%.As escadas devem ser distribudas pelo bordo perimetral dos tanques a distancias no superiores a 24 metros, localizando-se, preferencialmente nas verticais das zonas de maiores profundidades e dos pontos de mudana de inclinao do fundo.Nos tanques desportivos, e nos tanques rectangulares em geral, deve adoptar-se um nmero par de escadas com distribuio simtrica e, pelo menos, junto aos cantos. Nos tanques de aprendizagem e recreio, nos tanques polivalentes e nos tanques de recreio e diverso, ser prefervel que, pelo menos um acesso, seja em escadaria ou em rampa, localizado na zona menos profunda e desenvolvendo-se exteriormente s dimenses teis dos tanques.O acesso aos tanques infantis ou chapinheiros, dever ser realizado com rampas de 4% de declive mximo, ou por escadaria com degraus de 0,08 m de altura mxima.Descries de seguranaTORRES DE SALTOS E TRAMPOLINS

As torres de saltos e outras estruturas equipadas com plataformas rgidas e trampolins elsticos de saltos para a gua, devero instalar-se em tanques desportivos que satisfaam os requisitos dimensionais definidos no apndice A, da presente directiva.

Quando a plataforma mais alta de uma torre de saltos se situar a altura superior a 5 metros, esta estrutura ser obrigatoriamente instalada em tanques desportivos para saltos, independentes e exclusivos para estes usos.

S sero admissveis trampolins e plataformas nas piscinas polivalentes para usos recreativos, se os tanques satisfizerem os requisitos dimensionais definidos no apndice B desta directiva e se situem altura mxima sobre o plano de gua de:- 0,50m, para os trampolins elsticos- 1,00m para as plataformas rgidasDescries de seguranaTORRES DE SALTOS E TRAMPOLINS

As plataformas rgidas de altura igual ou superior a 5 metros, e as plataformas de apoio das pranchas dos trampolins de 3m de altura, devero ser protegidas lateralmente e atrs, com guarda-corpos de 1,20m de altura que se prolongaro por 0,50m, pelo menos, sobre a parede anterior do tanque. As escadas de acesso s plataformas devem formar um ngulo mximo de 75 com a horizontal, e devem dispor de degraus anti-derrapantes e corrimos ligados aos guarda-corpos das plataformas.Os acessos s plataformas de saltos, devem possuir porta ou cancela com sistema de fecho que impea a utilizao fora dos perodos autorizados.

As torres de saltos e as suas estruturas de suporte das plataformas e dos trampolins, sero dimensionadas e construdas para resistirem aos esforos mecnicos decorrentes da sua utilizao, constitudos por materiais no oxidveis, e com superfcies de utilizao anti-derrapantes e resistentes aco dos produtos desinfectantes.

No permitida a instalao de plataformas ou trampolins em quaisquer piscinas ou tanques que no satisfaam os requisitos definidos nesta directiva.Descries de seguranaESCORREGAS AQUTICOS

Os escorregas aquticos (tobogs), sero constitudos por pistas de deslizamento "lubrificadas" com gua e s podero instalar-se em piscinas ou tanques com vocao recreativa que satisfaam as dimenses de segurana definidas em documentos prprios.

Em estabelecimentos recreativos aquticos - parques aquticos - e nas piscinas de preponderante actividade recreativa, os escorregas devero instalar-se preferencialmente em tanques independentes - tanques de recepo especialmente destinados para estes usos. Doutro modo, as reas de recepo integradas em tanques para outras actividades sero delimitadas por meio de linhas de flutuadores ancoradas nas paredes do tanque.

As pistas de deslizamento dos escorregas, sero construdas com materiais inoxidveis, dotadas de superfcies lisas e no abrasivas, sem salincias ou obstrues de qualquer tipo na crcea de utilizao - zona livre de obstculos -, definida em documentos prprios. Junto de cada pista de escorregas, devero colocar-se painis informativos contendo instrues de utilizao, complementadas com sinaltica adequada e enfatizando aspectos relativos a eventuais interdies nos modos de utilizao.Descries de seguranaESCORREGAS AQUTICOS

As plataformas de partida dos escorregas, devem ser protegidas lateralmente e atrs, com guarda-corpos de 0,90 m de altura mnima. As escadas de acesso s plataformas de partida, devem formar um ngulo mximo de 75 com a horizontal e dispor de corrimos laterais prolongados at aos guardacorpos das plataformas. Os degraus sero realizados sem arestas vivas e com superfcies anti-derrapantes.

Nos escorregas modelados sobre o terreno natural, e naqueles cujos percursos de sada ou de acesso impliquem a passagem dos banhistas por zonas de pavimentos que no satisfaam as condies sanitrias exigidas para os cais das piscinas, nos termos da presente directiva, sero obrigatoriamente instalados lavaps localizados no patamar de acesso s escadas dos escorregas. Este lava-ps ter 0,10 a 0,20m de profundidade, e sero alimentados com gua corrente e desinfectada, e esvaziados pelo menos diariamente.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalPRIMEIRAS IMPRESSES

O edifcio da piscina deve ser atraente e estar bem conservado para atrair os utentes. As primeiras impresses do utente comeam com a observao do edifcio, pelo que a escolha do local para a sua implantao e a paisagem exterior so importantes.

Vista exterior da piscina municipal de Estarreja (complexo desportivo e de lazer de Estarreja)Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalPRIMEIRAS IMPRESSES (cont.)

A sinalizao e a iluminao podem ajudar muito para promover o edifcio e reforar a sua identidade externa.

A entrada deve criar uma clara orientao para os clientes e ser convidativa, permitindo uma superviso eficaz da equipa de colaboradores.

A primeira impresso ir influenciar a percepo das pessoas do edifcio como um todo, pelo que os materiais e as cores so importantes na rea da receo e podem influenciar um tema para todo o edifcio.

Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalPRIMEIRAS IMPRESSES

Espaos abertos funcionam bem com nveis de transparncia para as reas principais do edifcio, tais como a nave da piscina, reas de alimentao e instalaes de fitness associadas. No entanto devem ser criadas medidas de segurana para evitar acessos no autorizados. Alm disso devem ser estabelecidos nveis efetivos de separao com a piscina circuito molhado da gua, que tm altas temperaturas, humidade e produtos qumicos.

O hall de entrada da piscina, que funciona como zona de acolhimento pode ter reas amplas, permitindo tambm a disponibilizao de informaes aos clientes sobre os servios disponveis.

A necessidade de criar uma boa primeira impresso comea pois na entrada da piscina. Uma primeira impresso positiva ter reflexos positivos na perceo que o utente tem do edifcio como um todo.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalPRIMEIRAS IMPRESSES

Espaos abertos funcionam bem com nveis de transparncia para as reas principais do edifcio, tais como a nave da piscina, reas de alimentao e instalaes de fitness associadas. No entanto devem ser criadas medidas de segurana para evitar acessos no autorizados. Alm disso devem ser estabelecidos nveis efetivos de separao com a piscina circuito molhado da gua, que tm altas temperaturas, humidade e produtos qumicos.

O hall de entrada da piscina, que funciona como zona de acolhimento pode ter reas amplas, permitindo tambm a disponibilizao de informaes aos clientes sobre os servios disponveis.

A necessidade de criar uma boa primeira impresso comea pois na entrada da piscina. Uma primeira impresso positiva ter reflexos positivos na perceo que o utente tem do edifcio como um todo.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalREA DE ENTRADA

A rea de entrada deve proporcionar espao suficiente para grupos de pessoas circularem, verem os avisos ou esperarem pelos familiares, amigos ou colegas de turma. Nos horrios de maior utilizao deve ser garantido espao para a realizao de filas.Uma rea de receo aberta e organizada facilita a circulao e orientao para o cliente.

A rea de entrada deve incluir:Vias de circulao de fcil acesso para os fluxos de entrada e de sada.Um trio para reduzir a perda de calor, com cho de limpeza fcil e portas automticas para acesso facilitado.Uma receo facilmente identificada e posicionada.Um percurso de circulao claramente identificado e entrada direta do hall de entrada da piscina para os vestirios atravs da recepo.A identificao dos balnerios (masculino, feminino, misto, infantil) deve ser clara.AdicionalmenteAs portas automticas devem estar estrategicamente posicionadas por forma a que as duas abertas ao mesmo tempo no provoquem corrente de ar.Os quadros de avisos e a sinalizao so necessrios para indicar os horrios de abertura e promover atividades e servios disponveis para os utilizadores, assim como para orientar a cirlculao dos utilizadores da piscina.Telefone pblico acessvel a todos os utilizadores.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalBALCO DE RECEOLocalizao e disposio:A recepo de primordial importncia e o seu aspecto, localizao e iluminao tero impacto sobre todo o hall de entrada. Existem dois tipos principais:Tipo ilha: localizao central e de mais difcil separao entre os utentes regulares e os novos utentes, podendo criar alguma confuso em perodos de maior utilizao.Numa parede lateral: localizada ao lado ou em frente entrada e geralmente ligada a um espao de escritrio. Este o tipo mais utilizado.

A recepo deve estar localizada de forma a permitir:Superviso visual das rotas de entrada e sada e de todas as reas adjacentes.Restrio de acesso, organizando a circulao dos utentes de forma a que os mesmos passem obrigatoriamente pela receo.Por vezes opta-se pela existncia de um guarda para regular o acesso.Iluminao artificial adequada para funcionrios da recepo em todos os momentos do dia.Acesso direto a outras partes do edifcio incluindo a nave da piscina, a parte social e zonas de mudana.Espao para criar fila adequada entre o ponto de entrada e o ponto de atendimento, com base na estimativa do nmero de utilizadores.Deve ser evitada circulao cruzada em frente ao balco da recepo ou entre as filas.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalBALCO DE RECEO

MANUSEAMENTO DE DINHEIRO

O design da rea de recepo deveconsiderar as questes associadas com a manipulao de dinheiro. Deve existir uma rea segura e no visvel para os utilizadores para que os colaboradores possam manusear valores e dinheiro, por exemplo no final do seu turno e para o colocar (por exemplo, num cofre que deve estar escondido).

VENTILAO

Deve existir uma ventilao adequada para criar condies de trabalho confortveis.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalCONTROLO DE ACESSO

O projeto inicial deve antecipar a necessidade de controle de acesso apropriado escala e natureza da instalao. Existem vrios opes: portas, torniquetes, incluindo acesso proprio e adequado para entrada e sada de pessoas com mobilidade reduzida, deficientes, cadeiras de rodas e carrinhos de beb.O sistema de acesso pode incorporar uma combinao de sistemas de controle podendo existir vrios sistemas:-carto magntico;- cdigo PIN do carto ou atravs de um sistema de controle de filiao.- bilhetes de papel, magnticos: pr-comprados ou adquiridos na receo.- acesso manualmente controlado por funcionrios da recepo ou por um guarda de segurana (sistema mais dispendioso a longo prazo).

Torniquete.Torniquete para populaes especiais.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalSinalizao comea na entrada e deve exibir:

- Os horrios de abertura e nmeros de emergncia

- Direes claras para ajudar a circulao e orientao

Deve ser considerado o facto das piscinas poderem ser utilizadas por deficientes visuais e tambm por utentes que usam lentes de contacto, tirando-as antes de se deslocarem para a piscina., pelo que a sinalizao deve ser grande com cores contrastantes e de fcil leitura.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalREAS DE DESCANSO E CONVVIO

Uma rea social, de descanso ou de alimentao muitas vezes localizada perto da entrada principal com vista para a nave da piscina. So normalmente destinadas para aqueles que usam a piscina ou outras reas da instalao desportiva ou para os seus acompanhantes. Pode, no entanto ser localizado num local onde possa ser observvel pelo exterior para que outras pessoas que circulam no exterior possam ser atradas.

Em piscinas de menor dimenso ou com pouca utilizao podem apenas existir mquinas de venda automtica, existindo no entanto algumas reas de observao informal.

A rea social deve ser posicionada no circuito de circulao principal para que possa atrair a ateno dos visitantes quando entram e saem do edifcio. No caso de ser num andar superior, por opo ou por ser inevitvel, deve ter uma escadas de acesso a partir do hall de entrada e ser claramente visvel a partir dessa rea.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalSANITRIOS PBLICOS

Em termos ideais, devem existir instalaes sanitrias para os gneros masculino e feminino e serem acessveis para pessoas com deficincia. Nas piscinas de menor utilizao pode apenas existir instalaes sanitrias unisexo, acessveis a pessoas com deficincia.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalESPAOS E EQUIPAMENTOS ESPECFICOS PARA CRIANAS

Devero existir locais para guardar de forma segura carrinhos de bebs. Deve haver tambm espao suficiente nos balnerios para que os carrinhos de bebs circulem, uma vez que alguns pais utilizam-nos para se vestem ou vestem as crianas.

Instalaes de mudana dos bebs

Os vestirios devem dispor de um dispositivo prprio para mudana de bebs, banheiras prprias e cadeiras de espera para este tipo de utilizadores. Estes dispositivos devem estar integrados nos vestirios masculinos e femininos, podendo haver vestirios prprios para crianas e bebs.

Grupos

Os balnerios de grupos para creches ou jardins de infncia devem estar localizados ao nvel do rs do cho e ter acesso direto a uma sada de emergncia. As piscinas muito utilizadas por este tipo de grupos podem mesmo ter espaos de entretenimento, tais como parques infantis.Aspetos crticos da organizao fsica e funcional

Muda-fraldas para bebs.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalNAVE DA PISCINA: ABORDAGEM ESTRUTURAL

O tipo do edifcio, a altura da nave e outras caratersticas das reas adjacentes podem ter um impacto significativo sobre a escala e volumetria da totalidade do edifcio, o que pode torn-lo: luminoso e espaoso, ou claustrofbico e opressivo.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalVIDROS

A iluminao natural pode dar vida e brilho ao interior das instalaes e particularmente nave da piscina.

No entanto, o nvel de luminosidade tem de ser cuidadosamente controlado e considerado, nomeadamente quanto orientao do edifcio.

A utilizao de vidros no telhado na nave da piscina pode proporcionar luz natural, mas tambm perdas de energia se a estrutura no for cuidadosamente isolada.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalIluminao artificial

A Iluminao artificial pode afetar os utilizadores da piscina, pelo que a sua incidncia deve ser controlada e bem orientada.

Um sistema de iluminao subaqutica artificial bem estruturado pode proporcionar vrios benefcios:

melhorar a aparncia da piscina, especialmente noite; melhorar a visibilidade debaixo de gua; melhorar a segurana dentro da piscina.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalSINALTICA

A existncia de uma sinaltica clara, concisa, bem desenhado e posicionada adequadamente em todas as reas da instalao desportiva essencial para orientar os utentes, por questes de segurana e de informao. Devem ser considerados todos os aspetos que so susceptveis de ter impacto sobre a segurana dos utilizadores e colaboradores que exercem funes na piscina.

Alm de sinalizao em geral e de sinais especficos devem existir informao sobre:

1. profundidade da gua: visvel perto da gua e das escadas de acesso, para avisar os utentes da profundidade do plano de gua; a profundidade deve ser indicada numericamente, no bastando informar que a gua profunda ou no.

2. Locais onde proibido mergulhar (devido profundidade da gua)Idealmente a informao deve ser dada tanto pictoricamente como textualmente. As letras devem ser suficientemente grandes para serem claras para os que tm viso limitada, usando o contraste de cores para auxiliar a visibilidade.Aspetos crticos da organizao fsica e funcional

Sinaltica de emergncia.SinalticaTAREFAElabora um dossier a enviar a uma equipa de arquitetos que ir construir uma piscina, com as indicaes que consideres importantes para cumprir no desenho das instalaes, com base no que foi exposto no captulo 1.3.3. Aspetos crticos da organizao fsica e funcional. Escolhe uma tipologia de piscina com um tanque desportivo e um tanque de aprendizagem, indicando as suas dimenses. O dossier deve referir quais os restantes aspetos que a equipa de arquitetos deve consultar para que as normas sejam cumpridas (por exemplo, as caratersticas tcnicas e de segurana e os requisitos tcnicos desportivos).Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalTANQUES DE PISCINAS

CONFIGURAO

As vrias possibilidades de configurao foram j apresentadas: as desportivas so necessariamente retangulares, havendo no entanto possibilidade de utilizar um grande nmero de outros tipos de configuraes para os outros tipos de piscinas, em especial as recreativas e de lazer.

Habitualmente, em Portugal, as piscinas contm um tanque de 25metros e um tanque de aprendizagem para apoio.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalH princpios gerais que determinam:

O acesso nave da piscina deve estar ser na parte menos profunda da piscina e no deve ser localizada junto de tanques com profundidade superior na 1,2m. No sendo possvel, importante existir uma barreira de segurana, orientando os utentes para os locais de menor profundidade.

O acesso piscina deve ser organizado a partir do vestirio, atravs da rea de banho e da rea dos chuveiros existentes nos lava-ps para promover a higiene dos utilizadores, que devem passar sempre por gua antes de utilizarem a piscina.

Em todo o permetro da piscina e dos restantes tanques deve ser possvel ter acesso.

Qualquer parede ou pilar na piscina deve ser evitado e, quando existir, ter cantos arredondados e ter apenas a largura necessria para a estrutura.

No deve haver mudanas no nvel do cho. Sendo inevitvel, devem ser feitas rampas de acordo com a legislao em vigor, com corrimos de ambos os lados.

Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalH princpios gerais que determinam:

Deve haver postos de controlo e vigilncia prprios para o vigilante, situados de forma a que o campo visual permita observar todo o espao da nave da piscina.

A sala de primeiros socorros deve ter acesso direto nave da piscina e a uma rea de p rgido externo para veculos de emergncia.

Os equipamentos da piscina e os produtos de limpeza devem ter um local de armazenamento que seja diretamente acessvel para a nave da piscina.

Devem ser criadas condies de adequada visibilidade para os espetadores.Aspetos crticos da organizao fsica e funcionalIntegrao de dois tanques de piscina numa nave:

A incluso de dois tanques com caratersticas funcionais diferentes (habitualmente uma piscina desportiva de 25 metros e um tanque de aprendizagem) na mesma nave aumenta a versatilidade e a funcionalidade da instalao desportiva e pode ser mais vantajoso do ponto de vista econmica.

No entanto, devem ser considerados os seguintes pontos:

- distncia de separao entre as duas piscinas- necessidade e interesse de separar os sistemas de tratamento e aquecimento das guas- pode comprometer a privacidade de algum grup de utentes especfico- condies do ambiente no so diferentes nos dois tanques-separar os circuitos de circulao dos utentes de forma a no terem que passar necessariamente por um dos tanques para irem para o outro e para irem para os balnerios, podendo perturbar ou tirar privacidade aos seus utilizadores.

Algumas dessas questes podero ser resolvidas pelo uso de uma estrutura a separara os dois tanques; esta soluo no habitualmente utilizada no nosso Pas.Guio de visita de estudo (preparao, realizao e ps-visita)A visita a uma piscina constitui uma aula no exterior com objetivos bem definidos e tarefas antes da visita, durante a visita e aps a visita.

FASE DE PREPARAO

1. Abordagem dos aspetos tericos sobre Aspetos fsicos e funcionais: rea desportiva til e reas de apoio

Descries tcnicas e de segurana

Aspetos crticos da organizao fsica e funcional

2. Realizar fichas de caraterizao de uma piscina, com base nos elementos estudados, de forma a constituir quadros que podem ser preenchidos na visita (ver exemplo dos aspetos desportivos e fazer para os restantes)

3. Analisar com os alunos o que vai ser feito na visita, com base nas informaes seguintes.Guio de visita de estudo (preparao, realizao e ps-visita)Aspetos a considerar na visita:

1|Visita guiada s instalaes e observao dos equipamentos existentes.

2|Visita e acompanhamento de um tcnico operador que exemplifique os procedimentos habituais de manuteno na casa das mquinas (por exemplo, lavagem de filtros, anlises s guas, reposio de produtos, etc); apresentao dos sistemas de funcionamento para aquecimento e tratamento das guas e ar, etc).

3|Apresentao do funcionamento dos servios administrativos e do sistema informtico de gesto de acessos.

4|Apresentao do funcionamento do sistema de higiene e limpeza das instalaes.

5|Apresentao das atividades e programas realizados anualmente na piscina.

6|Outros aspetos que considerem relevantes.

Pretende-se que os contedos sejam lecionados o mais possvel a partir da experincia prtica proporcionada por esta visita.

Gesto de Instalaes DesportivasMdulo 2 - Gesto de Piscinas Sumrio GeralTratamento qumico da guaCirculao da guaParte 7

Parte 6Sumrio GeralLicenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaResponsabilidade Tcnica (Diretor Tcnico)Parte 9

Parte 8Tratamento qumico da guaNuma piscina, para se atingir o objetivo pretendido em termos de qualidade da gua, fundamental garantir a nvel do tratamento de gua:

- uma filtrao eficiente;- uma desinfeo eficiente;- um perodo de recirculao adequado;- uma taxa de renovao adequada e- sensibilizar os utentes para alguns cuidados de higiene antes de entrar na piscina.

(Norma em aprovao (CT 166/GT gua N04))

Qualidade da guaOrigem da gua

A gua de alimentao dos tanques pode ser proveniente de uma rede pblica de abastecimento de gua potvel. Para a utilizao de guas de outras origens, ser necessrio obter a aprovao e a correspondente autorizao emitida pelos organismos da tutela da sade pblica e da gesto de recursos hdricos nacionais.

O responsvel de um parque aqutico deve garantir que o sistema de abastecimento de gua aos tanques no permita, em nenhuma circunstncia, o retorno de gua da piscina para a rede de gua potvel.Qualidade da guaOrigem da gua (cont.)

Os ramais de alimentao de gua e os ramais de ligao de esgotos destinados ao enchimento e esvaziamento dos tanques, respetivamente, devem ser dimensionados para minorar os efeitos de elevados caudais de ponta instantneos sobre as redes pblicas, tomando-se como referncia os seguintes perodos, quer para enchimentos, quer para esvaziamentos totais:- 36 h, para tanques at 500 m3 de volume;- 60 h, para tanques de 500 m3 a 100 m3;- 84 h, para tanques com volume superior a 1000 m3.

As piscinas podem recuperar a gua retirada aos tanques ou a da lavagem dos filtros desde que disponham de adequados sistemas de tratamento de gua (decantao + filtrao + adsoro + nanofiltrao ou osmose inversa e desinfeo), no podendo, nestes casos, a condutividade da gua da piscina ultrapassar em 50 % a da gua de compensao. proibido recuperar a gua de aspirao da piscina em caso de acidente com fezes ou vmitos.Qualidade da guaRequisitos

A gua da piscina no deve ter cor, cheiro ou sabor desagradveis provenientes de produtos diferentes aos do tratamento, nem conter substncias que possam prejudicar a sade dos utilizadores. Alm disso, no deve conter espumas permanentes, gorduras ou outros materiais estranhos.

A gua nos tanques das piscinas deve ser filtrada e desinfetada e possuir poder desinfetante residual, de modo a que as suas caratersticas fsicoqumicas e microbiolgicas respondam s caratersticas definidas.Qualidade da guaColheita de amostras

Cada piscina ou estabelecimento deve estar apetrechado com os aparelhos, dispositivos e produtos necessrios e adequados para a realizao das operaes de controlo da qualidade da gua previstas.

As amostras de gua para os ensaios devem ser colhidas pelo menos em dois pontos representativos da massa de gua presente em cada tanque, com uma recolha de 40 cm a 50 cm de profundidade e outra a cerca de 20 cm a 30 cm de profundidade.

A colheita de amostras para as anlises microbiolgicas deve ser feita em recipientes esterilizados com a capacidade de 1 L de gua e devem conter 100 mg/L de tiosulfato de sdio (Na2S2O3.5H2O).Qualidade da gua

Aparelho para medir o cloro (residual, livre e total) e o pH da gua.

Termmetro digital.Qualidade da guaDeterminaes

As anlises fsicoqumicas e microbiolgicas devem ser feitas, no mnimo, duas vezes por ms, com um mnimo de 10 dias de intervalo, por recurso a laboratrios oficiais ou acreditados, devendo a entidade exploradora indicar os produtos utilizados no tratamento da gua.Princpios da circulao e esquema e unidades do circuito da guaTratamento da gua

Poder realizar-se uma s instalao de tratamento de gua para vrios tanques, na condio de que cada tanque disponha dos seus prprios circuitos e dispositivos de alimentao e evacuao e ainda de sistemas de desinfeo e regulao de pH privativos e independentes.

As piscinas/tanques infantis ou chapinheiros devem dispor de instalaes de tratamento integralmente independentes e de servio exclusivo.

Para o retorno da gua tratada, os tanques devem ser equipados com circuitos de distribuio privativos, munidos de bicos de impulso localizados nas soleiras ou nas paredes a cerca de 0,30 m do fundo, exceto nos tanques de saltos ou com profundidades superiores a 3 m, em que se devem prever bicos pelo menos a metade da profundidade, para alm dos bicos no fundo. Os bicos injetores devem ficar sempre no fundo, pois assim h maior garantia de homogeneizao da massa de gua.

Os bicos injetores sero localizados e dimensionados para permitir uma distribuio homognea do caudal de gua tratada, na proporo de uma entrada, pelo menos, por cada 30 m2, e velocidades de impulso mnimas de 0,50 m/s.Tanque de compensaoSadas e entradas da gua da piscina atravs dos bicos ejetores que esto localizados no interior da piscina e nas caleiras.

Tanque de compensao

Exemplo de tanque de compensao de dimenses reduzidas.Tanque de compensaoExemplo de tanque de compensao de grandes dimenses.

Princpios da circulao e esquema e unidades do circuito da guaRenovao

Como meio de regenerao complementar da gua das piscinas, deve assegurar-se uma reposio diria de gua nova (potvel), na proporo mnima de 30 l/dia e por cada banhista que tenha frequentado a instalao, com o mnimo absoluto de 2 % do volume do tanque. Este valor poder ser aumentado por determinao das autoridades sanitrias, sempre que os resultados de anlise revelem uma gua com qualidade insuficiente.

Do mesmo modo, quando no se considerem satisfatrios os meios disponveis para as operaes de aspirao e limpeza diria dos tanques, ou se verifiquem insuficincias nos registos relativos s frequncias dirias, as autoridades sanitrias podero impor um volume mnimo de reposio diria de gua nova equivalente a 5 % do volume da piscina.

Para o controlo dos volumes de renovao dirios, devem ser instalados contadores-totalizadores, nos circuitos privativos de alimentao de cada tanque.Princpios da circulao e esquema e unidades do circuito da guaFiltrao

Para a filtrao da gua, devem utilizar-se filtros fechados, de funcionamento em presso, e com leito filtrante nico em areia ou leito misto de areia e antracite (hidrantracite), com as seguintes caractersticas:

a) filtros de areia;- altura do leito filtrante:- 0, 80 m, para velocidades inferiores a 20 m3/m2.h; 1,20 m, para velocidades de 20 a 30 m3/m2.h, no mximo.

b) filtros mistos de areia e antracite (hidrantracite);- altura do leito filtrante: 0, 80 m, para velocidades < 40 m3/m2.h.

c) filtros multimdia (areia + antracite + garnet).velocidade de 40 a 50 m3/m2.h.

Dever ser dada preferncia aos filtros multimdia por serem os mais eficientes o que resultar numa poupana de gua significativa e consequentemente de energia.Filtrao

Filtros de areiaBombas de guaBombas circuladoras

Princpios da circulao e esquema e unidades do circuito da guaDesinfeo

A injeo de produtos qumicos no deve ser feita diretamente nos tanques das piscinas. Para o efeito, as instalaes de tratamento devem incluir sistemas para o doseamento e injeo das solues nos circuitos das tubagens de recirculao. Estes sistemas devem ser automatizados.

Os sistemas de doseamento de reagentes devem ser constitudos por tanques para preparao das solues e por bombas doseadoras regulveis e de funcionamento automtico, em nmero correspondente aos diferentes produtos utilizados, e com capacidades adequadas s necessidades da instalao.Desinfeo

Potes com as solues de produtos qumicos (cloro, pH+ ou pH-, antialgas, floculante, para seme injectados automaticamente no circuito da gua. Doseamento de produtos qumicosSistema de doseamento automtico de produtos qumicos

Princpios da circulao e esquema e unidades do circuito da guaDesinfeo

A injeo de produtos qumicos no deve ser feita diretamente nos tanques das piscinas. Para o efeito, as instalaes de tratamento devem incluir sistemas para o doseamento e injeo das solues nos circuitos das tubagens de recirculao. Estes sistemas devem ser automatizados.

Os sistemas de doseamento de reagentes devem ser constitudos por tanques para preparao das solues e por bombas doseadoras regulveis e de funcionamento automtico, em nmero correspondente aos diferentes produtos utilizados, e com capacidades adequadas s necessidades da instalao.Princpios da circulao e esquema e unidades do circuito da guaDesinfeo

Os parmetros de aplicao e os produtos qumicos que podem ser utilizados na desinfeco da gua das piscinas so os seguintes:a) Sistemas de desinfeo com produtos de cloro e derivados (sistemas de tratamento tipo I):- hipoclorito de sdio NaOCl (gua de Javel ou lixvia);- hipoclorito de clcio Ca(ClO)2;- cloro em estado lquido ou gasoso Cl2 (a sua utilizao considera-se excepcional atendendo sua corrosividade como gs e como lquido, facilidade de fugas, alta densidade acumulando-se nos pontos mais baixos e representando um grave perigo para a sade);- produtos que contenham cido tricloroisocianrico ou dicloroisocianurato de sdio ou de potssio, ou outros derivados do cido isocianrico e cuja utilizao esteja homologada pelas autoridades sanitrias.b) Sistemas de desinfeo com bromo (sistemas de tratamento tipo I);c) Sistemas de desinfeo com radiao UV (sistemas de tratamento tipo II), os quais requerem sempre uma desinfeco secundria feita por um produto halogenado;d) Sistemas de desinfeo com ozono (sistemas de tratamento tipo II).Produtos qumicos

Tratamento da gua por sistema UV

Dispositivo de tratamento da gua por UVRegisto sanitrioCada piscina ou estabelecimento de recreao aqutica deve estar dotada de um ou mais livros de registo sanitrio, no qual sero anotados diariamente:

- o nmero de banhistas que frequentaram a piscina;- os volumes de gua de renovao (gua fresca) lidos nos contadores-totalizadores de cada tanque;- pelo menos duas vezes, e com maior frequncia em dias e perodos de utilizao mais intensa, as observaes relativas temperatura da gua nos tanques;- as determinaes do cloro livre, do pH e da turvao que devem ser realizadas de quatro em quatro horas, sendo a primeira obrigatoriamente feita antes da abertura diria das instalaes ao pblico, devendo as entidades exploradoras dos empreendimentos dispor dos dispositivos e reagentes necessrios operao;- as observaes relativas s verificaes tcnicas, s lavagens de filtros, ao esvaziamento e limpeza de tanques e de filtros, renovao de reservas de produtos qumicos, ao enchimento dos tanques de preparao de reagentes, s anomalias e reparaes, e em geral, os registos de todas as ocorrncias e incidentes que tenham lugar na instalao durante o seu funcionamento;Registo sanitrioSe o desinfetante utilizado derivar do cido cianrico, ou se utilize qualquer produto estabilizante, a sua concentrao na gua dos tanques deve ser verificada, pelo menos, semanalmente.

No livro de registo sanitrio, devem anotar-se igualmente, as visitas de inspeo sanitria, as colheitas de amostras para anlise laboratorial, por recurso a laboratrios oficiais ou acreditados, e os resultados. A entidade exploradora deve indicar os produtos utilizados no tratamento da gua.

O preenchimento e a manuteno do livro de registo sanitrio em boas condies para verificao pelas autoridades da responsabilidade do diretor do empreendimento, que deve responder administrativa e juridicamente pelas condies sanitrias na gua das piscinas.

Registo sanitrioOs valores do pH, teores de desinfectante, e das temperaturas da gua, de cada tanque, devem ser afixados em local bem visvel para todos os utentes, prximo da entrada do estabelecimento. Devem ser tambm igualmente afixados os resultados das anlises laboratoriais, quer os referentes ao controlo por parte da entidade gestora da piscina quer os referentes vigilncia sanitria, por parte dos servios de sade pblica.

As instalaes de tratamento de gua devero situar-se em espao prprio - Central de tratamento de gua -, fora dos circuitos acessveis aos banhistas e ao pblico. A central de tratamento de gua, que pode eventualmente ser adjacente s centrais de climatizao e de aquecimento, deve possuir boas condies de ventilao, e ser dimensionado para permitir a distribuio racional dos equipamentos, com circulaes simples e possibilidades de fcil acesso a todos os rgos da instalao.

TAREFACom base nas indicaes e nos requisitos que foram apresentados anteriormente, elabora uma proposta de livro de registo sanitrio.Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaA Legislao

O decreto-lei n 141/2009, de 16 de junho estabelece o regime jurdico das instalaes desportivas de uso pblico.

A instalao e a modificao de instalaes desportivas obedece:

i)ao regime jurdico da urbanizao e da edificao (RJUE) (aprovado pelo Decreto-lei n. 555/99, de 16 de dezembro, e alterado pela Lei n. 60/2007, de 4 de setembro);

ii)ao regime jurdico da acessibilidade (Decreto -Lei n. 163/2006, de 8 de agosto)

iii)s especificidades estabelecidas no decretolei n 141/2009, de 16 de junho.

Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaO Alvar de utilizao

A abertura e funcionamento das instalaes desportivas s pode ocorrer aps emisso pela cmara municipal territorialmente competente do alvar de autorizao de utilizao do prdio ou frao onde pretendem instalar-se as instalaes desportivas e depende de prvia comunicao da entidade exploradora cmara municipal.Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaAs competncias do Instituto Portugus do Desporto e da Juventude (IPDJ)

Compete ao IPDJ exercer as competncias especialmente previstas no decreto-lei n 141/2009, de 16 de junho relativamente s instalaes desportivas especializadas e especiais para o espetculo desportivo.

Compete ainda ao IPDJ emitir parecer sobre:

a) Projetos de instalaes desportivas especializadas e especiais para o espetculo desportivo;

b) Conformidade dos projetos de instalaes de tiro destinadas a acolher competies e eventos desportivos com as normas legais e regulamentares aplicveis.

c) Fixar a capacidade mxima de utilizao e da lotao de espectadores, tendo em conta as exigncias da respetiva tipologia.Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaO mbito do parecer do IPDJ

O parecer do IPDJ incide sobre a conformidade das solues funcionais e caractersticas construtivas propostas face tipologia das instalaes e s especificidades das atividades previstas, bem como sobre a observncia das normas relativas a condies tcnicas e de segurana aplicveis (podem ser indicadas pelas federaes desportivas, sem carter vinculativo).Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaO mbito do parecer do IPDJ

O parecer do IPDJ incide sobre a conformidade das solues funcionais e caractersticas construtivas propostas face tipologia das instalaes e s especificidades das atividades previstas, bem como sobre a observncia das normas relativas a condies tcnicas e de segurana aplicveis (podem ser indicadas pelas federaes desportivas, sem carter vinculativo).

Tem carter vinculativo quando desfavorvel ou sujeito a condio.Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaAs Competncias dos rgos municipais

So competncias dos rgos municipais:

1.Fixar a capacidade mxima de utilizao e de acolhimento de eventual pblico nas instalaes desportivas de base, em funo da respetiva tipologia e em conformidade com as normas tcnicas e de segurana.

2.Efetuar e manter atualizado o registo das instalaes desportivas disponveis no concelho em sistema de informao disponibilizado pelo IPDJ.

3.Enviar ao IPDJ, at ao final do 1. trimestre de cada ano, a lista dos alvars de autorizao de utilizao de instalaes desportivas emitidos.Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaO Autorizao de utilizao

Concluda a obra, o interessado requer a concesso da autorizao de utilizao para atividades desportivas.Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaA Emisso de alvar

O alvar da autorizao de utilizao para instalaes desportivas deve conter:

Identificao do titular da autorizao; Identificao do edifcio ou fraco autnoma; O uso a que se destina o edifcio ou fraco autnoma; Identificao tipolgica da instalao ou instalaes desportivas que a compem, sua denominao e localizao; Nome do proprietrio ou concessionrio da explorao da instalao, bem como do diretor ou responsvel pela instalao;Indicao das atividades previstas e da capacidade mxima de utilizao, descriminada para cada instalao ou espao desportivo que integre no caso de complexos desportivos, centros de alto rendimento ou estabelecimentos de servios de manuteno da condio fsica; Lotao, em nmero mximo de espectadores admissveis, para as atividades a previstas.Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaAbertura e funcionamento

Decorridos os prazos para emisso da autorizao de utilizao ou para realizao da vistoria (artigo 65. do RJUE), o interessado na abertura ao pblico e incio de funcionamento das instalaes desportivas deve apresentar uma declarao cmara municipal, atravs da submisso eletrnica de formulrio, instruda com os seguintes elementos:

Identificao da atividade ou atividades a que se vai dar incio;

b) Declarao de responsabilidade de que as instalaes cumprem todos os requisitos adequados ao exerccio da atividade ou atividades pretendidas;

c) Cpia do regulamento de funcionamento das instalaes desportivas que deve incluir instrues de segurana e planos de evacuao, nos termos da legislao em vigor.

Licenciamento de utilizao desportiva de uma piscinaAbertura e funcionamento (cont.)

A abertura ao pblico de complexos desportivos, centros de alto rendimento, centros de estgio e dos estabelecimentos que prestem servios desportivos na rea da manuteno da condio fsica (fitness), designadamente ginsios, academias ou clubes de sade (healthclubs), objeto de uma nica comunicao para atividades desportivas sempre que a totalidade das atividades se inicie em conjunto.

Fora do caso previsto no nmero anterior, o incio de nova atividade desportiva em complexo desportivo, centro de alto rendimento ou estabelecimento de servios de manuteno da condio fsica depende de prvia declarao individualizada.

O comprovativo da declarao prvia a que se refere o n. 1 constitui ttulo vlido de abertura e funcionamento das instalaes.TAREFAElabora um esquema que contenha os passos e tarefas necessrios para o licenciamento de utilizao desportiva de uma piscina. Inclue as entidades envolvidas e as responsabilidades de cada uma.Responsabilidade tcnicaA Legislao

O decreto-Lei n. 271/2009 de 1 de Outubro define o regime jurdico da responsabilidade tcnica pela direo das atividades fsicas e desportivas desenvolvidas nas instalaes desportivas que prestam servios desportivos na rea da manuteno da condio fsica (fitness), designadamente os ginsios, academias ou clubes de sade (healthclubs), independentemente da designao adotada e forma de explorao, bem como determinadas regras sobre o seu funcionamento.Responsabilidade tcnicaA Legislao

No decreto-Lei n. 271/2009 de 1 de Outubro referido que as exigncias (a existncias de um diretor tcnico, por exemplo) no se aplica s atividades fsicas e desportivas que:

a)Sejam promovidas, regulamentadas e dirigidas por federaes desportivas dotadas do estatuto de utilidade pblica desportiva, desde que compreendidas no seu objecto social;b) Sejam desenvolvidas no mbito do sistema educativo, curricular e de complemento curricular;c)Se destinem exclusivamente aos membros das foras armadas e das foras de segurana;d)Sejam desenvolvidas em instalaes desportivas de base recreativas e sem enquadramento tcnico;e)Sejam desenvolvidas no mbito do sistema prisional;f)Sejam desenvolvidas em estabelecimentos termais e unidades de sade e de reabilitao, utilizados sob superviso mdico-sanitria;g)Por vontade expressa dos praticantes desportivos federados, sejam realizadas sem enquadramento tcnico.TAREFAProcura no site da federao portuguesa de natao informao que te permita saber qual o objeto social desta federao e desta forma saber para que atividades necessrio uma piscina ter diretor tcnico, considerando que essa piscina apenas tem espaos aquticos.Responsabilidade tcnicaDiretor tcnico (DT)

O diretor tcnico (DT) a pessoa singular que assume a direo e a responsabilidade pela atividade ou atividades fsicas e desportivas que decorrem nas instalaes desportivas.Responsabilidade tcnicaFunes do diretor tcnico

O DT deve atuar diligentemente, assegurando o desenvolvimento da atividade fsica e desportiva num ambiente de qualidade e segurana.Responsabilidade tcnicaFormao do diretor tcnico

O DT deve :

- ser titular do grau de licenciado na rea do Desporto ou da Educao Fsica.

- frequentar aes de formao contnua durante o perodo de validade da sua inscrio.Responsabilidade tcnicaDivulgao

Em cada instalao desportiva devem ser afixados, em local bem visvel para os utentes, a identificao do ou do(s) diretor(es) tcnico(s) e o horrio de permanncia daquele ou daqueles na mesma.TAREFARedige uma informao para ser afixada no hall de entrada de uma piscina onde constem as informaes solicitadas e relativas ao diretor tcnico. Completa a informao com as informaes que considerares pertinentes.Responsabilidade tcnicaEntidade fiscalizadora

Sem prejuzo das competncias atribudas por lei a outras autoridades administrativas e policiais, compete Autoridade de Segurana Alimentar e Econmica (ASAE) fiscalizar o cumprimento do disposto no decreto-lei 271/2009, de 1 de outubro.

TarefaEm grupos (dois a trs elementos) e, com base nas questes colocadas e respondidas nos prximos slides, faz uma competio por equipas para ver a equipa que responde acertadamente ao maior nmero de questes.Questes frequentesDT - Diretor/a Tcnico/aEPS - Entidade Prestadora de Servios na rea da manuteno da condio fsicaUPD - Estatuto de Utidade Pblica Desportiva

1. Quem solicita a inscrio no IDP, I.P. do DT?A inscrio do DT feita pela EPS interessada.

2. Como pode o DT obter o seu Certificado?A emisso do Certificado de DT feita quando uma EPS solicita a sua inscrio, devendo ser seguidos os procedimentos descritos no documento INFO-DT (disponvel em www.idesporto.pt).

3. Uma EPS, com vrias instalaes prprias, precisa de ter um DT para cada instalao?No necessrio haver um DT para cada instalao, embora seja necessrio que em cada local esteja afixado o horrio em que o DT das actividades ali desenvolvidas se encontra presente.

4. Uma EPS que desenvolve apenas atividades no mbito de federaes com UPD precisa de ter DT?No, pois esta lei no se aplica a esses casos.

Questes frequentes5. Uma EPS com atividades federadas e outras atividades fsicas e desportivas precisa de ter DT?Sim, para as atividades que no pertencem s federaes com UPD.

6. Uma EPS pode ter mais do que um DT?Pode, se assim o entender e em funo da sua dimenso e do volume das actividades desenvolvidas.

7. Os coadjuvantes, que existiam com base na legislao anterior, ainda se mantm luz da nova lei?Com a entrada em vigor da presente lei (Decreto-Lei N. 271/2009, de 1 de outubro) a figura dos coadjuvantes deixa de existir.

8. Qual o nmero mnimo de horas que o DT tem de estar disponvel no local da atividade?A legislao no fornece qualquer indicao sobre as caratersticas do horrio que o DT deve garantir numa dada instalao.

9. Como deve proceder uma EPS que tem registado um responsvel tcnico?O Responsvel Tcnico mantm a sua funo at ao final do perodo de validade do seu registo. A inscrio do DT apenas ser efetuada quando chegar ao fim aquele perodo.

Questes frequentes10. O DT vai ter de permanecer nas instalaes cumprindo o horrio completo de funcionamento da mesma?No. Segundo a presente lei (Decreto-Lei N. 271/2009, de 1 de outubro) isso no necessrio.

11. necessrio o pagamento de alguma taxa para a emisso do Certificado/Inscrio de DT?Sim. (ver valores de taxas em www.idesporto.pt).

12. Quais os cursos e licenciaturas que permitem a emisso do Certificado/Inscrio de DT?Todos os cursos superiores (licenciaturas) na rea da Educao Fsica e Desporto.

13. O IDP, I.P. emite algum documento para afixao nas instalaes?No. Cada EPS ter de afixar, nas instalaes que utiliza, um documento seu, indicando o nome do DT e o respectivo horrio de presena.

14. O que se entende por formao contnua para a renovao do Certificado/Inscrio de DT?As caractersticas da formao contnua sero definidas por Despacho do Presidente do IDP, I.P..

Formulrio de inscrio de Diretor Tcnico(disponvel em www.idesporto.pt)TarefaProcura no site www.idesporto.pt o formulrio de inscrio de diretor tcnico e preenche-o, com uma situao de simulao.

Gesto de Instalaes DesportivasMdulo 2 - Gesto de Piscinas Sumrio GeralNormas de programao territorialSinalticaParte 11

Parte 10Terminologia em Portugus e InglsParte 12Normas de programao territorialPlaneamento urbano: referncias para elaborao de planos de ordenamento do territrio.

A DGOTDU (Direo Geral do Ordenamento do Territrio e Desenvolvimento Urbano) publicou um conjunto de matrizes que servem de referncia para a elaborao de planos de ordenamento do territrio, permitindo a avaliao rpida das necessidades de reserva de solo para a instalao futura de equipamentos desportivos, a partir do conhecimento da populao residente ou projetada para determinado prazo. Estas grelhas devem ser encaradas como referncia no rgida, com carter essencialmente orientativo.

Normas de programao territorialO critrio usado pela DGOTDU baseia-se na atribuio de uma quota global de 4m2 de superfcie til por habitante que se reparte pelas tipologias consideradas como equipamentos base, de modo a atribuir cerca de:

* 95% das reas a reservar para atividades ao ar livre em campos de jogos e de atletismo

* 2 a 2,5% para salas de desporto

* 1,5% para superfcies de plano de gua em piscinas cobertas e ao ar livre

Normas de programao territorialTerminologia:

Dimenso funcional til (Sd): superfcie delimitada pelo traado do jogo ou prtica, acrescida das reas de segurana mnimas necessrias.

rea de implanrtao (Sc): compreende a dimenso funcional til acrescida das reas para servios de apoio e circulaes interiores.

rea de reserva urbanstica (Su): rea mnima a prever para a implantao da instalao desportiva.Normas de programao territorialrea de influnciaPopulao baseCritrio de programaoCritrio de dimensionamentoCritrio de localizao2 a 4 Km a p15 a 30 minutos em transportes pblicosMnimo 5000 habitantesDotao funcional til: 0,03 m2/hab.Dotao urbanstica:0,24 m2/hab.Dimenso funcional til (Sd):Sd reduzida = 150m