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#4 - MARÇO 2014 Norte 4 // 12 // Centro 30 // Sul 34 // Entidades

Giro do GIRO

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Page 1: Giro do GIRO

#4 -

MA

O 2

014

Norte

4 // 12 //Centro

30 //Sul

34 //Entidades

Page 2: Giro do GIRO

Lisboa

Cascais

Olhão

Setúbal

Seixal

Lisboa

Oeiras

Coimbra

Porto

BragaEsposente

Page 3: Giro do GIRO

3 // Giro do GIRO

Caros associados,

A oitava edição do GIRO bateu todos os recordes! Num único dia, juntámos 890 voluntários pertencentes a 60 empresas e, de norte a sul do país, deixámos a marca GRACE de solidariedade e de compromisso com a comunidade.

Nesta iniciativa ímpar de voluntariado corporativo, soubemos partilhar as nossas competências e experimentar novos desafios em prol da coesão social, da melhoria da intervenção e da proteção ambiental.

Foi uma experiência enriquecedora para todos e sinal de um crescente envolvimento das empresas portuguesas com a sociedade em que se inserem, contando com a disponibilidade dos seus recursos humanos.

Mais uma vez, o GIRO constituiu a mais emblemática iniciativa do setor empresarial português no domínio do voluntariado, abrindo caminho para outras experiências de maior continuidade e perenidade, dinamizadas por cada empresa e de acordo com a sua missão e valores.

Um projeto com esta dimensão só é possível graças ao apoio das empresas participantes e de outras entidades que generosamente cederam bens e serviços, à colaboração das entidades que nos acolheram e enquadraram e principalmente graças ao entusiasmo de cada um dos voluntários.

A todos o nosso agradecimento solidário e o desafio de se juntarem à próxima edição do GIRO!

Paula Guimarães, Presidente do GRACE em representação do Montepio

Índice4 Braga

Habitat for Humanity

6 Porto Associação MAIS - Matosinhos Apoia a Inserção Social

8 Esposende Esposende Ambiente

10 Coimbra Fundação Mata do Buçaco

12 Cascais Aldeias de Crianças SOS

14 Cascais CERCICA

16 Oeiras Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Porto Salvo

18 Oeiras CerciOeiras

20 Lisboa ACAPO/Fundação Calouste Gulbenkian

22 Lisboa Comunidade Vida e Paz

24 Lisboa Confraria S. Vicente de Paulo

26 Lisboa (S. H. Independência de Portugal) Serve The City - Atelier Comunitário

27 Lisboa (R. M. Alcântara) Serve The City - Jantar Comunitário

28 Seixal Grupo Flamingo

30 Setúbal (P. N. Arrábida) I. C. Natureza e das Florestas

32 Olhão Centro de Investigação e Recuperação de Animais Selvagens

34 Instituições

Maquetização e Artes Finais: Laranja Mecânica Impressão: Gráfica Montalto

Page 4: Giro do GIRO

4 // Giro do GIRO - Braga

Esta ação era especial. A situação da família Costa Alves não era fácil e, apesar de nos sentirmos preparados e motivados, sabíamos que havia o risco de levar mais

do que deixávamos. A debilitada saúde da D. Rosa impedia-a de trabalhar e o Sr. Manuel enfrentava uma situação de desemprego após falência da empresa onde trabalhava. Todas estas barreiras impediram a finalização da construção da casa onde gostariam de habitar de forma digna e saudável. Mesmo assim, e próprio de mulheres cheias de garra com marcas de uma vida dura, a D. Rosa não perdeu a oportunidade de brincar com os voluntários da CAOS e MLGTS, o que acabou por transmitir (ainda) mais determinação e vontade de trabalhar. Após o briefing inicial, deu-se início aos trabalhos, pesados, pois era necessário nivelar o terreno e cobrir os tubos de saneamento. Todos os voluntários

e os responsáveis da Habitat for Humanity puseram alma e coração nas suas tarefas e, no final, sujos e cansados, o sentimento de ter contribuído, por pouco que fosse, para fazer a diferença na vida daquela família, estava espelhado nos seus rostos. Olhando em volta, tínhamos a esperança de que, a partir daquele momento, a D. Rosa, o Sr. Manuel e os seus três filhos pudessem viver um pouco melhor.

Engolimos em seco ao ouvir a D. Rosa, com os olhos cheios de água, dizer que ficaríamos para sempre no seu coração, e despedimo-nos com a certeza de que também ela ocuparia um lugar especial nos nossos. Este dia, cheio e intenso a todos os níveis, não mudou apenas a família Costa Alves, mudou-nos a todos.

BragaHabitat for Humanity

Page 5: Giro do GIRO

5 // Giro do GIRO - Braga

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Constança Carrington, MLGTS1. Acho o voluntariado muito importante, a ajuda ao próximo,

a sensibilidade que nos transmite e aquilo que podemos transmitir aos nossos filhos.

3. Experiência, entreajuda, missão cumprida.

Ana Seabra, MLGTS1. Fui para Direito para ir para a GreenPeace e nunca fui.

Todas as oportunidades que tenho para ajudar, lá estou eu, nunca digo que não.

2. Acartei tijolos e agora estou a concretizar um grande sonho de menina que é pintar uma parede com uma grande trincha.

3. Ajudar e sentir-se útil.

Paulo Rendeiro, MLGTS1. É essencial darmos o nosso tempo para ajudar os outros.

2. Abrir valas.

3. Conforto, ajudar os outros, sacrifício físico e alegria.

Bernardo Lobo Xavier, MLGTS1. É importante que consigamos contribuir com o nosso

trabalho para ajudar outros. Uma vez que a empresa não sai prejudicada com isto, um dia é útil para todos. Estamos muito contentes por ter vindo e queremos repetir.

2. Abri valas, fiz cimento e chapisquei paredes.

3. Simpático, útil e bem-disposto.

José Maria Montenegro, MLGTS1. Acho que devo isso à sociedade e é uma forma muito

concreta de devolver aquilo que felizmente tive e de que não tenho falta e que sei que outros têm. Devo corresponder, é uma questão de solidariedade.

2. Tenho aberto valas, preparámos a vala do muro, colocar pedras, espichei um bocadinho no cimento e estive a descarregar sacos de cimento.

3. Giro, solidariedade e reflexão.

Pedro Gonçalves, MLGTS1. É precisamente o mínimo que posso fazer para retribuir

a sorte que tenho.

2. Abri valas.

3. Solidário, reconfortante e sujo.

Testemunhos dos Voluntários:

Page 6: Giro do GIRO

6 // Giro do GIRO - Porto

A manhã começou bem cedo com o briefing da ação, no qual se passou toda a informação necessária aos voluntários da Fundação PT, Jones Lang LaSalle,

Servilusa e Unicer. O objetivo incluía pintar duas salas de atividades e o muro exterior desta IPSS, que presta apoio a crianças e jovens de famílias carenciadas.

O carinho com que todos foram recebidos pelos colaboradores da Instituição deu ainda mais força para pegar nos rolos e nas trinchas e dar corda aos sapatos! É certo que a presença do sol também ajudou, principalmente no trabalho dos voluntários que ficaram encarregues de dar “nova cara” ao degradado muro exterior.

A alegria dominou o ambiente e o fantástico banquete oferecido pela Instituição foi fundamental no recarregar de baterias… isso e o café, claro!

Já o sol se despedia de todos quando as tarefas ficaram concluídas e tanto os colaboradores como os voluntários admiravam, sujos de tinta mas muito orgulhosos, o resultado do seu esforço.

Os beneficiários da Associação MAIS, e a própria comunidade envolvente, ganharam um espaço mais agradável e os voluntários partiram com o sentimento de missão cumprida e com vontade de repetir a “façanha” em 2014!

PortoAssociação MAIS - Matosinhos Apoia a Inserção Social

Page 7: Giro do GIRO

7 // Giro do GIRO - Porto

Testemunhos dos Voluntários:Maria Luísa Almeida, Unicer“Poder dar um pouco do meu tempo aos outros, em especial às crianças e ver um sorriso de felicidade e agradecimento nos olhos delas, traz-me de volta às coisas simples e verdadeiras da vida.”

Page 8: Giro do GIRO

8 //

Odia nasceu nublado, porém isso não demoveu os voluntários que chegaram à hora marcada. O briefing foi passado às 9h30, com as boas vindas

dadas pela Presidente da Esposende Ambiente, Dra. Alexandra Roeger. Seguiram-se explicações técnicas sobre a intervenção a efetuar e o impacto que a mesma iria causar na área em questão, dadas pelo Prof. Rui Viana, do Parque Natural Litoral Norte, apresentando a equipa que, ao longo do dia, iria apoiar os grupos. Coordenadas dadas, os Associados ANA Aeroportos, DHL, Esposende Ambiente, Eurest, Fundação EDP, Grupo CH, NYSE Euronext, Pousadas de Portugal e Wipro dividiram-se em 3 grupos para pôr mãos à obra. Em simultâneo, decorria uma entrevista para a TSF, que contou com a colaboração de voluntários que explicaram o que os motivou a trocarem um dia de trabalho pela ação de voluntariado integrada no GIRO.

O ambiente era descontraído, no cenário paradisíaco da praia de Ofir e Restinga de Esposende contracenavam os 67 voluntários que rapidamente arregaçaram as mangas. Pernas raspadas, arranhões, picadelas de insetos, tudo por ali aconteceu, mas não demoveu o Jorge, da Wipro, nem a Teresa, da NYSE, que foram prontamente assistidos por Pedro Capitão, Eng. do Ambiente que ajudou uns e outros das maleitas

provocadas pelo terreno de dunas cheio de “armadilhas” naturais. As águas da Unicer eram distribuídas e serviam para uma merecida pausa refrescante, apoiada pelas barras de cereais e fruta que tanto ajudaram a dar força no recomeçar dos trabalhos.

O sol rompeu e o dia tornou-se mais intenso, exigindo dos voluntários um esforço acrescido na remoção de lixo e espécies invasoras.

E porque o ambiente de ajuda é contagiante, rapidamente o Jorge, da Wipro, lançou o apelo para que cada voluntário juntasse as garrafas de água para ainda nessa noite distribuir sopas para os sem-abrigo no Porto, iniciativa apoiada pela Wipro.

O sol fazia o seu percurso e o dia de trabalho já era longo. Alguns voluntários mantinham o seu ritmo afincado, porém outros já se viam divididos em pequenos grupos sentados a descansar para a sessão de encerramento.

Diplomas distribuídos e fotografia de família registada, foi hora de regressar a casa e de nos despedirmos com um ar cansado, mas olhar confiante de que, não só valeu a pena, como para o ano cá estaremos!

EsposendeEsposende Ambiente

Page 9: Giro do GIRO

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1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Rui Amaral, ANA Aeroportos1. Para poder exercer o meu dever de Cidadania e contribuir

para uma sociedade mais responsável.

2. Atividades já realizadas em outras iniciativas do género.

3. Natureza, partilha, saudade.

Célia Santos, WIPRO1. O primeiro passo para a cidadania plena é o compromisso

com o voluntariado. Na Wipro está dado; que o dia GIRO represente a primeira etapa de um longo caminho a percorrer no voluntariado corporativo. O projeto do voluntariado corporativo na Wipro era já um namoro de longa data. Acresce a essa ambição o facto de nos RH termos recebido sugestões de vários colaboradores incitando para a realização de ações de voluntariado corporativo. Assim, não foi difícil conseguirmos que 14 dos nossos colaboradores tivessem voluntariamente trocado as secretárias por um dia ao ar livre. Foi uma experiência muito positiva e as ideias para continuar este movimento germinam por aqui. Muitos mais colegas demonstraram interesse em integrar o GIRO e nem sempre é fácil a conciliação com as agendas profissionais, mas acredito que o interesse foi despertado em muitos dos nossos colaboradores.

2. Tivemos o privilégio de a nossa ação ter decorrido num local privilegiado e lindíssimo. A nossa intervenção tinha por objetivo limpezas do estuário, pinhal e praia, em Ofir, Esposende. De início pensámos que a limpeza seria apenas remoção de lixo, mas foi muito mais do que isso. No briefing da manhã percebemos que, além de recolha de resíduos,

teríamos que remover plantas que se tornam invasoras, tais como chorões e acácias. Foi fisicamente extenuante, mas foi muito compensador quando voltávamos as costas e víamos os espaços limpos e os montes que tínhamos conseguido formar na paisagem.

3. Consciência ambiental; solidariedade; sentimento de pertença.

Beatriz Oliveira, Eurest1. É sempre gratificante poder fazer parte da equipa global

que procura, através do exemplo das suas ações, trazer uma mudança positiva, de que o ambiente é responsabilidade de todos e não apenas das entidades que oficialmente têm a seu cargo esta responsabilidade. Igualmente a participação nestas ações dá ênfase à política de ética empresarial e de sustentabilidade que a Eurest assume.

2. Limpeza de terrenos e dunas, eliminação de algumas espécies pragas dos terrenos e acima de tudo muito convívio.

3. Convívio, entreajuda, responsabilidade.

Sílvia Moita, EDP Distribuição1. Acho que o voluntariado é muito importante, sempre

que posso ajudo. Este tipo de ação alerta-nos para pormenores que podem não parecer importantes no nosso dia-a-dia, como por exemplo o impacte ambiental causado por pequenos resíduos. Depois desta experiência, a minha atitude vai ser ainda mais responsável.

2. Apanhei lixo da praia, baldes de esfregona, tenda de campismo, dezenas de garrafas e fiquei impressionada com os pauzinhos de cotonetes, que passam pelas ETARS, depois de deitados pelas sanitas das nossas casas e que vão desaguar aos rios e ao mar.

3. Relaxar, diferença, ajuda

Mariana Lacerda, Pousadas de Portugal1. Uma questão missionária, de solidariedade.

Temos de colaborar e incentivar o espírito de entreajuda. Eu, como líder de região, sinto que tenho o dever de dar o exemplo. Ser a primeira a tomar a atitude, para que os outros sigam, trazendo benefícios em termos de equipa. Este tipo de ação promove o desenvolvimento de boas atitudes. O facto de sairmos do nosso ambiente de trabalho, que é habitualmente mais formal, reforça as relações.

2. Arranquei acácias, chorões e recolhi imenso lixo não orgânico na zona do estuário.

3. Missão, chamamento, satisfação.

Testemunhos dos Voluntários:

Page 10: Giro do GIRO

10 // Giro do GIRO - Coimbra

O dia começou cedo com os responsáveis da Fundação da Mata do Buçaco a prepararem a receção dos participantes na Sala das Pedrinhas do Hotel do Buçaco.

Aquele edifício carregado de histórias, o verde que nos rodeava e o sol a espreitar, diziam-nos que o dia ia ser fantástico!

Ainda antes da hora marcada, já quase todos tinham chegado, tal era o dinamismo e a vontade de fazer acontecer! Mais tarde, tivemos uma agradável surpresa já que juntou-se a nós um grupo de quatro corajosos voluntários da Filmbrokers… vindos de Lisboa.

No briefing inicial, o momento alto aconteceu quando o responsável pela Fundação explicou a todos os voluntários da Auchan, Delta Cafés, Filmbrokers e Grupo CH como distinguir as espécies invasoras, para que os trabalhos fossem realizados corretamente e a ação cumprisse o seu objetivo. Foi, para todos, impressionante, pois só se ouvia falar de acácias e mimosas!

O percurso até ao local onde iríamos intervir foi mágico! A maioria dos voluntários já tinha visitado aquele espaço muitos anos antes, daí o reencontro com aquele cenário tão espetacular,

pela variedade das espécies que nos envolviam e pelo património, ter tido grande significado para alguns.

Após o deslumbre inicial com a paisagem que nos rodeava, a chegada ao local de intervenção, a distribuição dos trabalhos e a constituição das equipas aconteceu de forma bastante rápida já que estavam todos com imensa vontade de trabalhar. Afinal, era para isso que ali estávamos!

O dia foi passado a eliminar espécies invasoras. Os voluntários competiam saudavelmente entre si para ver quem já tinha arrancado mais acácias, assistia-se à cooperação de pessoas de várias empresas para conseguirem fazer frente às raízes mais profundas destas espécies. E o melhor de tudo, foi que ainda houve tempo para proceder à plantação de árvores, contribuindo assim para que este espaço mágico perdure e cresça saudavelmente.

O dia terminou com grandes níveis de cansaço, visíveis nos rostos de todos os voluntários, mas também com sentimento de dever cumprido. No momento da entrega de certificados e foto de grupo ninguém escondeu a alegria e entusiasmo!

CoimbraFundação Mata do Buçaco

Os voluntários competiam saudavelmente entre si para ver quem já tinha arrancado mais acácias.”

Page 11: Giro do GIRO

Giro do GIRO - Coimbra 11 //

Outros testemunhos:“O dia em que fui para a Mata do Buçaco foi um dia recheado de coisas diferentes… vivências, convívio, novos conhecimentos… depois deste dia nunca mais olhei para uma mata com os mesmos olhos. Aprendi a conhecer algumas das árvores e vegetação que lá existe. A moldura humana que agitou aquela colina no Buçaco foi maravilhosa. No final do dia, ver o trabalho que desenvolvemos foi muito gratificante. Mais ainda quando a entidade que nos recebeu revelou que, para a equipa fazer aquele trabalho todo, precisariam de muitas mais semanas. Sentimento de dever cumprido.”

Juliana Lucas, Grupo CH

“Foi uma experiência muito gratificante. Um pouco dura é certo, mas valeu muito a pena. Pelo convívio, por estar com os colegas num registo totalmente diferente, pelo conhecimento adquirido, pelo facto de estar numa Mata que me diz muito, pelo simples sentimento de estar a ajudar e fazer algo em prol das nossas pessoas e em prol da nossa natureza. As palavras do responsável da Mata, no final, fizeram que este sentimento ficasse completo com um grande sorriso: ‘O que foi feito hoje por todos vocês, demoraria cerca de 2 semanas se fosse só a nossa equipa a fazer’. É muito relevante, pois as plantas invasoras não desistem. Obrigada pela possibilidade… Queremos mais!”

Susete Pires, Grupo CH

Testemunhos dos Voluntários:

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Alexandre Gomes e José Santos, Delta Cafés1. Pela experiência, pela atividade, pelos nossos valores.

2. Conhecemos novas pessoas e convivemos com elas.

3. Companheirismo, fazer bem, divertimento.

Ana Vieira, Susana Mendes e Cátia Coutinho, Auchan1. Pelo prazer de ajudar.

2. Arrancámos infestantes como as acácias e as mimosas.

3. Convívio, trabalho e animação.

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Giro do GIRO - Olhão 12 //

Após visita preparatória às aldeias uns dias antes da intervenção de voluntariado, e melhor perceção por parte do diretor da Instituição, Dr. Salvador Espírito

Santo, do objetivo a cumprir, o trabalho pareceu farto, ambicioso e desafiante. O gradeamento a lixar e a pintar perdia-se de vista. Um conjunto de cerca de 40 grades e dois portões, entre duas curvas apertadas numa estrada cheia de movimento ainda que cautelosamente assinalada pela GNR local, foi o desafio colocado aos 25 voluntários da Alcatel, da Grupo CH, da IBM e da Pfizer.

Briefing inicial de sensibilização sobre a dimensão que o voluntariado assume para o GRACE enquanto associação de empresas, mas também para o trabalho a desenvolver, foram o mote para especial apelo à sua concretização. Curioso como, num ápice, os grupos se organizaram em equipas de trabalho que planearam ao pormenor a forma como iriam desenvolver a atividade ao longo do dia. Sumos, barritas, maçãs facultados pelos nossos patrocinadores, acompanhados de café oferecido pela Instituição e de forte onda de motivação incutida pelo Sr. Zé Manel, o colaborador das Aldeias sempre ao nosso lado, foram o grande antídoto para dores de mãos, de pernas, de costas ou mesmo para combate à força do sol que batia ardentemente em rostos bem suados e empoeirados.

Às 5 da tarde, algumas das forças começavam a fraquejar, também pela incerteza de que fosse possível terminarmos a obra… tout court…

mesmo que pondo em causa os padrões da excelência inicial. Faltava a lixa, o gradeamento parecia aumentar, as horas passavam… e tanto ainda por fazer. E eis que o Sr. Zé Manel, num olhar meio incrédulo meio implorador, nos volveu… “Vamos acabar isto, não vamos? O aniversário da Aldeia é no dia 29 e queremos muito ter a entrada bonita para acolher os nossos meninos e as suas famílias”.

Ah… braços para que te quero… Às 6 e meia dava-se a última pincelada branca na parte superior do portão grande, o termo do trabalho que permitiu conferir ao aldeamento o aspeto engalanado de que tanto nos orgulhamos agora. Enquanto um grupo de voluntários pura e simplesmente saltou para o jardim e dando, literalmente, cabo de toda a vegetação e lixos que ensombravam agora o brilho do verde e do branco das pinturas recentes, os demais encarregavam-se de limpar os materiais que queríamos deixar na Instituição em bom estado de reutilização. Ia adiantada a hora quando fizemos uma reflexão conjunta sobre a intensidade do dia e quando descerrámos a placa GIRO no portão principal das Aldeias de Crianças SOS Bicesse.

E foi assim que partimos para fim de semana, cansados, após nove horas de trabalho bem diferente daquele a que estamos habituados lá no escritório, mas determinados a garantir a continuidade da obra feita e de coração deveras amaciado pela convicção de que fazer o bem sem olhar a quem compensa… mas de que maneira.

Obrigada GRACE… adeus GIRO, até pr’ó ano.

Cascais Ald. de Crianças SOS

Page 13: Giro do GIRO

Giro do GIRO - Olhão 13 //

“Não sendo a minha primeira experiência de voluntariado, foi com toda a certeza a mais enriquecedora do ponto de vista humano. Hoje, as Aldeias de Crianças SOS Bicesse têm um novo rosto e tudo graças ao espírito de equipa que se fez sentir. Foi um privilégio poder contribuir para embelezar o gradeamento que delimita as casas onde vivem tantas famílias, apesar de ter sido uma tarefa árdua e exigente do ponto de vista físico. Resta-me um agradecimento especial ao GRACE por ter permitido a concretização deste momento e à CH por me ter possibilitado realizar esta ação de solidariedade”.

Sofia Aguiar, Grupo CH

“Foi com enorme orgulho, que abracei o meu primeiro dia de voluntariado empresarial. À chegada fomos recebidos pela Dra. Conceição Zagalo, que nos passou a fantástica energia que transporta nesta causa. Depois de uma apresentação da instituição, pelo Dr. Salvador Espírito Santo, metemos as mãos à obra. Foi um dia com esforço físico muito elevado mas muito produtivo em trabalho de equipa, onde conseguimos superar todos os objetivos propostos. O resultado ficou à vista e é com muito orgulho que posso dizer contribuí para o embelezamento da Aldeias de Crianças SOS Bicesse!

Em suma, foi uma ação desgastante mas brutalmente compensadora. Obrigado GRACE, por nos deixares sermos GIROs.”

Luís Matias, Grupo CH

“A oportunidade de poder contribuir para a felicidade de outros é por si só compensador. Aliar a isto a possibilidade de o fazer entre amigos e colegas é a cereja em cima do bolo. A tarefa que nos foi atribuída nas Aldeias de Crianças SOS não era leve e saiu-nos do ‘corpinho’. Mas, apesar das mazelas, foi com um enorme sorriso nos lábios que olhamos para o resultado final e podemos dizer que contribuímos para que as instalações ficassem mais bonitas. Obrigada GIRO, obrigada GRACE, obrigada por existirem!”

Filipa Prenda, Grupo CH

“Em tempos aprendi uma canção cujos versos explicavam que ‘Fica mais rica a alma de quem dá/ Chega mais alto o hino de quem vive a partilhar!’. Penso que são o reflexo do sentimento reconfortante que me acompanhou na viagem para casa, depois de um dia intenso de GIRO nas Aldeias SOS de Cascais. Esse sentimento advém, não só do esforço e da dedicação que depositámos naquelas grades, mas da sensação gratificante que é sabermos que fizemos mais e melhor pelas crianças que ali vivem. Vem-me agora à memória um desabafo de uma senhora que passou por nós e que soltou um ‘até que enfim que a Aldeia volta a ser nova!’. São momentos que nos enchem de orgulho e nos fazem estampar um enorme sorriso cara! O nosso grupo superou as expectativas e mostrou que a união e o espírito de equipa fazem a mudança! Um grande obrigada ao GRACE, à Aldeias de Crianças SOS e à CH por este dia brutal! Foi o primeiro de muitos dias GIROs na minha vida... e uma experiência que valeu por cada pincelada!”

Sandra Portinha, Grupo CH

“Resumindo o dia de voluntariado empresarial na instituição Aldeias SOS posso dizer que este foi muito GIRO!!! Apesar de todo o esforço físico, o objetivo foi alcançado e até ultrapassado e é com orgulho que posso dizer que contribui no embelezamento desta instituição, o que me gratifica imenso e me gera vontade de fazer mais e mais. Obrigada GRACE!”

Liliana Alcobia, Grupo CH

“Troquei o dia de trabalho pela ação de Voluntariado nas Aldeias de Crianças SOS. Foi um dia diferente! É uma experiência intensa e muito gratificante para quem participa e acompanha todo o processo! Ultrapassar os objetivos e superar as expectativas inicialmente propostas, foi a melhor forma de mostrar que somos uma equipa de excelência e a Aldeias de Crianças SOS ficou ainda mais bonita com a nossa ajuda, para mim é um orgulho enorme! No final do dia, ouvir comentários e ver sorrisos no rosto das crianças, de que a prestação da equipa foi fantástica é a melhor recompensa que o voluntário pode levar para casa! Venham mais iniciativas como esta!”

Sofia Martins, Grupo CH

Testemunhos dos Voluntários:

Page 14: Giro do GIRO

14 // Giro do GIRO - Cascais

O dia iniciou-se com a receção por parte do GRACE de todos os voluntários e monitores da CERCICA e contou também com a presença da sua Vice-

Presidente, Dr.ª Rosa Lucas Neto e com o Administrador, Eng.º Avelino. A melhor forma de descrever o dia GIRO nesta Instituição é transcrevermos a mensagem que deixámos no seu Livro de Honra: “Neste dia 11 de Outubro de 2013, através do GRACE, celebrámos na vossa casa, a CERCICA, o dia GIRO (GRACE, Intervir, Recuperar, Organizar). Fomos cerca de 60 voluntários das empresas associadas do GRACE: Essilor, Jones Lang Lasalle, Miranda, Correia, Amendoeira & Associados e Pousadas de Portugal. Foi um dia em que se plantou, arrancou infestantes, envasaram várias plantas e trabalhou-se na pateira e, para além da canseira, houve boa disposição, partilha e entreajuda e a recuperação aconteceu.

Ficaram bonitos canteiros, taludes e árvores, horta preparada para receber novas culturas e muitos vasos e sobretudo bons laços para o futuro.

Aqui deixamos o nosso testemunho da forma como todas as pessoas da CERCICA nos acolheram e os nossos votos de muito sucesso pelo objetivo maior a que se dedicam, o Bem-estar e Integração de Cidadãos inadaptados.”

No final, assinámos o livro, foram distribuídos os certificados aos voluntários e a Instituição ofereceu a todos uma plantinha como símbolo de agradecimento.

Ficou também a mensagem que passámos de que o dia GIRO não devia acabar ali e que as várias empresas deveriam continuar a acompanhar e divulgar as iniciativas da CERCICA.

CascaisCERCICA

Page 15: Giro do GIRO

Giro do GIRO - Olhão 15 // Giro do Giro - Porto

Depoimentos da CERCICA:

Paulo Jorge (um dos Monitores do Vasário):“Foi um dia muito diferente, os voluntários pediam sempre mais trabalho e a Susana (utente da CERCICA) estava encantada!”

Engª Luísa Simões (agrónoma coordenadora):“Foi um ótimo dia, as pessoas são duplamente bem-vindas pela colaboração e pela divulgação do nosso trabalho e convívio com os nossos jovens. Zonas que estavam muito abandonadas ficaram muito diferentes!”

Testemunhos dos Voluntários:

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Rosária Machado, Essilor Portugal1. Voluntário é uma forma diferente de ajudar quem

mais precisa.

2. Já arranquei com mãos e com a enxada as plantas infestantes e já plantei novas plantas.

3. Compensador, divertido e emotivo.

Lígia Bacatelo, Jones Lang LaSalle1. Gosto de participar nestas ações e gosto da partilha com

outras empresas. Até acho que devia ser 2 vezes por ano. Já faço voluntariado noutros sítios.

2. Já cavei, já abri um roço, já plantei sardinheiras, alecrim e já andei a cortar as plantas infestantes.

3. Motivação, entreajuda e melhorar.

Carla Mascarenhas, Miranda, Correia, Amendoeira & Associados1. Significou sentirmo-nos úteis em ajudar o próximo, sobretudo

chegar ao final do dia e ver o resultado do nosso trabalho, o qual foi exercido de forma fácil e agradável e em convívio com os outros.

2. Levar com o banho de rega surpresa! E o abracinho da Susana.

3. Solidariedade e amor ao próximo.

Filipa Correia, Pousadas de Portugal1. Voluntariado é um objetivo que tenho e é bom a empresa

estimular este tipo de iniciativa.

2. Envasamento de plantas, depois transportá-las até à estufa e organizar em lotes, mais envasamentos e preparação de terras para envasar.

3. Emoção, amor e partilha.

Page 16: Giro do GIRO

16 // Giro do GIRO - Oeiras

Eram cerca das 8h00 da manhã quando chegámos às instalações do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Porto Salvo.

À nossa espera estava um grupo de professoras e auxiliares de educação muito entusiasmadas. Finalmente chegara o dia em que as suas preces foram ouvidas e viriam uns “anjos” mudar a “cara” das instalações, que recebem diariamente mais de uma centena de crianças entre os 3 meses e os 5 anos. As famílias, oriundas de comunidades socialmente desprotegidas, estavam de tal maneira encantadas com a ideia que também colaboraram e fizeram um enorme esforço para, nesse dia, não levar as suas crianças à escola.

Para o GRACE e para os cerca de 60 voluntários da Indesit, Lift Consulting, SAP e SIPRP era um desafio enorme. Não só esta obra não estava nos planos iniciais, como, com a aproximação à realidade do Centro e apercebendo-nos de que certos espaços necessitavam mesmo de uma remodelação, entusiasmámo-nos e alargámos a transformação de três salas

para seis e… ainda acrescentámos dois gigantes corredores! Enfim, algo impossível de fazer sem a indispensável colaboração da Robbialac e com o entusiasmo e suor dos muitos voluntários que nesse dia viraram excelentes mestre-de-obras.

Raspar, pintar, colar autocolantes gigantes, colocar papel de parede e barras e, pasme-se, riscas pintadas nas paredes… O espaço ficou lindo!

E não poderia ser de outra forma, já que obedecíamos cegamente às ordens da decoradora Maria Ilharco de Moura que largou, nesse dia, os seus afazeres e juntou-se ao GRACE para mais uma iniciativa do GIRO.

No fim do dia estávamos todos cansados, sujos, pintados… mas orgulhosos, de alma e coração cheios e felizes!

Bastava olhar para as caras das colaboradoras do Centro para imaginarmos a reação das crianças na segunda-feira seguinte….

OeirasCentro S. P. N. S. de Porto Salvo

Page 17: Giro do GIRO

17 // Giro do GIRO - Oeiras

Testemunhos dos Voluntários:

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Erica Macieira, Lift Consulting1. Porque gosto de ajudar os outros e, se a empresa na qual

trabalho puder proporcionar-me isso, melhor. Penso que, nos tempos de hoje, é cada vez mais importante apoiar quem mais precisa e todas as empresas deviam dedicar algum tempo a este tema da solidariedade. Se o fizerem, vão ajudar os seus funcionários a ser mais produtivos na medida em que se sentem úteis, não só para a própria empresa, como para a sociedade na qual estão inseridos.

2. Ajudei a renovar a creche e jardim infantil do Centro Social e Paroquial Nossa Senhora de Porto Salvo.

3. Solidariedade, companheirismo, responsabilidade.

Anabela Pereira, Lift Consulting1. Contribuir para que crianças tenham um espaço mais

confortável e alegre fez-me sentir melhor comigo própria.

2. Pintei um espaço infantil.

3. Equilíbrio, amor, entreajuda.

Filipe Henriques, Lift Consulting1. Um dia é o mínimo que se pode dar a projetos

de voluntariado. Ajudar não custa e por isso, havendo estas oportunidades, elas devem ser aproveitadas para pensar no bem comum.

2. Convivi, partilhei experiências e ajudei uma grande equipa a pintar uma creche e jardim-de-infância de uma comunidade com dificuldades.

3. Revigorante, orgulho, emoção.

OeirasCentro S. P. N. S. de Porto Salvo

Page 18: Giro do GIRO

18 // Giro do GIRO - Oeiras

OeirasCerciOeiras

A CerciOeiras teve casa cheia neste dia, com voluntários da Everis, Fagor, JWT, Servilusa e Vieira de Almeida & Associados. Após o briefing inicial, foram distribuídas

as tarefas propostas por equipas, bem como o material necessário para as executar. A responsável da instituição, a Dra. Ivone Félix, também fez uma breve apresentação do projeto desta Cooperativa de Solidariedade Social e de Utilidade Pública e acompanhou os trabalhos dos voluntários durante o dia todo.

O dia previa-se bem atarefado, mas a boa disposição e motivação foram uma constante. Era necessário arrumar, limpar e inventariar arrecadações, monta-cargas, arquivo morto e cozinha. Havia que pintar casas de banho, quartos, refeitório,

sala de café junto ao refeitório, portas das arrecadações e lavandarias bem como todos os muretes do exterior. Também era necessário arrancar ervas daninhas e limpar o jardim e, por fim, colocar postes e rede de modo a fazer uma zona de sombra no pátio interior.

A verdade é que, ao final do dia, perante a incredulidade da representante da Instituição, nada havia ficado por fazer!

Estafados, mas felizes e realizados, antes da foto final e entrega dos certificados, os voluntários assistiram a um emocionado discurso do Presidente da CerciOeiras.

Foi um dia muito bem passado, no qual a interajuda e a partilha reinaram, com os desejos de repetir no ano que vem!

Page 19: Giro do GIRO

19 // Giro do GIRO - Oeiras

Testemunhos dos Voluntários:

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Mónica Perestrelo, Vieira de Almeida & Associados1. A ideia de trocar um dia de trabalho por um dia de

voluntariado é sempre aliciante: por um lado, não há nada melhor do que fugir à rotina, por outro, quando associamos isso a poder fazer o bem a alguém, ficamos com a alma mais leve. E depois é aquele cliché tão verdadeiro: recebemos o dobro do que damos!

2. Durante este dia essencialmente pintei! Pintar é sempre uma alegria porque vemos logo a diferença! Para além disso tinha uma função de coordenadora dos voluntários em geral, e dos da nossa VdA.

3. Fazer a diferença!

Page 20: Giro do GIRO

20 // Giro do GIRO - Lisboa

O programa Descobrir do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian realiza eventos e projetos educativos a partir do património material

e imaterial da Fundação, e, neste dia, colaborou com os voluntários e a ACAPO- Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal. O objetivo do programa é desenvolver estratégias interativas para ativar o pensamento; despertar os sentidos; partilhar memórias, ligações afetivas e associações de ideias; levantar questões; desfazer preconceitos; experimentar diferentes linguagens artísticas e construir sentidos.

Esta ação juntou os voluntários da DHL, Fundação PT, JWT, Montepio, SIPRP e Unicer com associados da ACAPO que partilharam uma experiencia única; por um lado servir de guias e descrever detalhes de diversas esculturas a pessoas com deficiência visual, e por outro entender e sentir, literalmente, como essas pessoas “veem”, de uma forma muito diferente. A ação de voluntariado começou na hora prevista com uma breve capacitação por parte da ACAPO quanto às diferentes formas de apoio que se podem proporcionar a pessoas com deficiência visual e a forma correta de o fazer. Após a formação em pares entre os voluntários e associados da ACAPO, fez-se uma visita às instalações da Fundação. Visitaram-se diferentes esculturas, caminhou-se pelos maravilhosos jardins da Fundação e fez-se um picnic de grupo.

Perante uma escultura de Rodin, ouviu-se um pouco de história da Fundação, até que os voluntários tiveram a oportunidade de ser vendados e inverteram-se os papéis. Guiados pelos associados da ACAPO, foram sentindo a escultura e entendendo como as mãos nos podem ajudar a ter uma perceção do espaço físico à nossa volta. Numa segunda etapa, fizeram-se duas dinâmicas criativas com o grupo. Primeiro, todos os voluntários usaram uma venda nos olhos e o grupo teve que desenhar diversos objetos, depois de os terem sentido com as mãos em papel “cebola”. Depois de desenhar, tiraram as vendas para ver e comparar os resultados finais entre todos. A segunda atividade foi, de novo com os olhos vendados, reproduzir com diversas peças de madeira e colar a primeira escultura que se viu de manhã. Sem dúvida, em ambas as atividades, o consenso foi que os associados da ACAPO conseguiram fazer reproduções muito mais precisas e detalhadas! O bonito desta ação de voluntariado foi, sem dúvida, a oportunidade de viver uma experiência diferente, tão pessoal e enriquecedora com a qual, como comentaram todos os voluntários, realmente aprenderam muito mais do que inicialmente pensavam poder ensinar. Todos saíram com os corações cheios, adoraram a ação e foram para casa com um sorriso pleno e puro!

Obrigada a todos os que participaram e por um dia perfeito!

Lisboa ACAPO/Fundação Calouste Gulbenkian

O dia em que todos vimos com o coração.”

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21 // Giro do Giro - Lisboa

Outros testemunhos:

Fernando Enriques, ACAPO1. Esplêndido! É muito interessante em todos os aspetos;

no conhecimento que adquirimos e no convívio. Que também é importante. E a cereja em cima do bolo é que temos um dia ótimo aqui! Muito agradável, foi perfeito.

3. Útil, agradável e bonito.

Margarida Rodrigues, Estagiária no Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian

1. Foi muito rico, acho que nunca tinha feito nada assim. Foi uma grande partilha dos dois lados, tanto dos voluntários como dos invisuais da ACAPO.

3. Maravilhoso, grande e rico!

Testemunhos dos Voluntários:

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Graça Magalhães, JWT1. Porque faz parte do meu exercício de cidadania.

2. Maravilhoso. Acompanhada por uma pessoa que não conhecia e que estou a descobrir, visitámos algumas peças da Gulbenkian, e vê-las de uma maneira completamente diferente que eu não veria se não tivesse o companheiro que tenho ao meu lado e se não estivesse a viver esta experiência.

3. Brilhante, cheio e partilha.

Maria José Quintela, ACAPO1. Eu acho importante, porque foi muito enriquecedor.

Gostei da figura abstrata que inicialmente pode não dizer nada a ninguém mas para mim foi muito importante; como sou cega é bom, porque vejo pormenores que as pessoas normalmente não veem. Também gostei da outra figura que descrevia mais os tempos de hoje, achei que o senhor tinha um ar muito pesado... não sei se era feio, mas para mim a única coisa que tinha bonita era o queixo!

2. Achei importante, a voluntária que me calhou a mim, eu pensei que fosse uma pessoa que lidasse sempre com invisuais, porque ela deixou-me estar à vontade e, ao explicar-me coisas, dava a sensação que era uma pessoa que já estava habituada ao meio. Acho importante, aprendemos todos um pouco!

3. Importante, bonito, sorriso.

Ilda Moutinho, DHL1. Achei muito interessante. Estava com grandes expectativas

porque não imaginava; tinha participado no ano passado, mas tinha sido numa ação de limpeza de uma floresta- esta é totalmente diferente. Mas devo dizer que eu recebo muito mais do que aquilo que estou a dar, porque aquilo que é solicitado é somente estar disponível para a Maria José que tem sido uma lição, é um doce de senhora e é fabuloso. Outra coisa fabulosa foi estar a tocar nas obras de arte, que normalmente é algo inacessível... foi realmente uma experiencia radiosa!

2. Porque acho que é importante. Cada vez acho que tem a ver com a consciência- eu tenho muitas coisas (e muitas coisas não têm a ver com a questão monetária) que tenho que dar valor e, como tenho dias muito ocupados e com muito trabalho, não me apercebo delas. E isto é uma forma de me consciencializar e que me obriga a parar e a estar disponível e sair de algum modo da minha zona de conforto.

3. Generosidade, beleza, agradecimento.

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22 // Giro do GIRO - Lisboa

A vontade e o ânimo não podiam ser maiores, os voluntários carregavam grandes sorrisos e o sol teimava em brilhar.

À entrada da Comunidade Vida e Paz esperavam-nos vários colaboradores com um misto de alegria e ansiedade, atendendo ao trabalho planeado e à enorme vontade de cumprirmos os nossos objetivos… que não eram fáceis!

O dia correu muito bem, não conseguimos fazer grandes pausas, mas o cansaço não se fazia sentir, tal era a vontade de fazer mais…

Pintámos paredes de várias salas, portões, portas, contentores, muros, corrimões e até pés, por engano claro!

Como se fosse pouco, ainda tivemos tempo para carregar as refeições do dia e ajudarmos a fazer os sacos de refeição individualizados para a distribuição diária que a Comunidade Vida e Paz (CVP) faz em Lisboa.

Ao final do dia, éramos todos colegas, não se percebia a diferença das empresas nem tão pouco dos colaboradores da Comunidade Vida e Paz, éramos uma só equipa. Uma equipa coesa, dedicada e eficaz… muito eficaz!

O momento do lanche foi importante e muito emotivo, tivemos a oportunidade de ouvir o testemunho de um utente da Comunidade Vida e Paz com um final feliz e com uma mensagem que nos fez parar e pensar… nos momentos difíceis, a ajuda faz a diferença e nem sempre é fácil ACEITAR ajuda, por isso, quem quer ajudar tem de ser persistente e paciente!

Fica assim um enorme sentido de dever cumprido e uma dívida de gratidão a toda a equipa, voluntários, colaboradores e utentes da CVP, organizadores e todos aqueles que, mesmo sem estarem presentes, nos ajudaram nesta bonita e importante missão.

Até para o ano!

LisboaComunidade Vida e Paz

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Giro do GIRO - Olhão 23 //

Testemunhos dos Voluntários:

“Atividade muito interessante e motivadora, num espaço que transmite uma vibração social intensa que nos “obriga” a voltar e continuar a ajudar. A interação entre os voluntários da Resiquímica e os da Comunidade Vida e Paz, tanto a pintar como a preparar os kits de alimentos para entrega nessa noite, funcionou muito bem. Numa situação difícil como a que o país vive atualmente, ajudar quem necessita é essencial para tentar equilibrar uma balança social que se encontra, infelizmente, muito desequilibrada! Foi a nossa primeira participação no GIRO e já aguardamos ansiosamente a próxima.”

Vasco Antunes, Resiquímica

“Felicidade… por ajudar aqueles que necessitam…Orgulho… por verificar uma grande obra Social em prol daqueles que nada têm. Ter tido conhecimento de um local que para mim não tinha noção da sua existência e da sua grandeza. E o grande número de Voluntários que aí trabalham graciosamente com todo o carinho e afago e as horas que dão a essa magnífica Instituição. Por tudo isso bem hajam pelo vosso esforço.”

António Rainho, Resiquímica

“Foi a primeira vez que participei numa ação de voluntariado.Foi um dia diferente e muito gratificante, pois além do trabalho realizado, tivemos contacto com histórias de situações de vida que normalmente nos passam ao lado. Julgo que contribuí para um novo aspeto da Comunidade Vida e Paz.É uma ação a repetir. “

João Branco, Resiquímica

Foi a minha primeira participação no GIRO. Foi uma experiência extremamente gratificante. Fiquei consciente que um pequeno contributo pode fazer a diferença. Com a nossa ação que se focalizou na pintura dos espaços, conseguimos, nós que não somos pintores e nas nossas casas somos muitas vezes reticentes a este tipo de tarefas, melhorar os espaços da Comunidade Vida e Paz. Também o momento de preparação dos sacos de alimentos para distribuição noturna pelos sem-abrigo foi um momento importante, porque me permitiu sem contactar de perto os sem-abrigo aperceber-me melhor de uma realidade que só conhecia dos meios de comunicação. O depoimento final de alguém que já viveu na rua foi outro momento enriquecedor, que também ajudou na perceção dessa realidade e aguçou a vontade de participar ainda mais em ações deste tipo e quem sabe até nas equipas de distribuição noturna. Um par de horas um pouco diferentes do habitual e um pequeno esforço contribuíram para o meu enriquecimento pessoal e deram-me novas competências e vontade de abraçar outros desafios.”

Paula Miranda, Resiquímica

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24 // Giro do GIRO - Lisboa

Para além de ajudar quem mais precisa, iniciativas como esta dão-nos, por vezes, a oportunidade de aprender e conhecer melhor a nossa História. Foi o caso desta

quinta com mais de um hectare, situada em Lisboa, na zona histórica de Carnide, que recebeu voluntários do GIRO 2013.

Em jeito de curiosidade, o Convento de Santa Teresa de Jesus de Carmelitas Descalças de Santo Alberto, fundado em 1640, alberga desde 1949 a Confraria de S. Vicente de Paulo que, entre outras valências, mantém um Lar de Idosas com cerca de 115 utentes, a maioria delas com mais de 80 anos de idade.

O trabalho proposto aos quase setenta voluntários da MLGTS abrangia limpeza de mato e dos jardins da quinta, pintura de paredes exteriores e de muros, bem como um convívio com as idosas do Lar, cuja felicidade de um dia diferente era bem visível. Munidos com força física e de espírito, com uma pitada de motivação e boa disposição, o grupo meteu mãos à obra.

Foram recolhidos 4 contentores de entulho e refeita a zona ajardinada, deixando os espaços bem mais compostos e ordenados. Também a pintura de paredes e de muros contribuiu para que a Instituição ficasse “de cara lavada”. Como referiu o seu responsável, as Senhoras utentes muito irão beneficiar de um espaço exterior com melhores condições e mais agradável à vista.

A atividade de convívio entre voluntários e idosas, que decorreu da parte da tarde, permitiu animadas conversas e troca de experiências entre gerações.

No final, os voluntários referiram que o cansaço resultante do duro trabalho na quinta foi bem compensado pela satisfação de um “dever cumprido”, num dia preenchido por uma atuação multifacetada e que um deles sintetizou como “de Sol exterior e interior”.

Lisboa Confraria S. Vicente Paulo

Page 25: Giro do GIRO

Giro do GIRO - Olhão 25 //

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Maria Martins, MLGTS1. Foi um programa sugerido pelo Escritório, com ênfase dado

à Solidariedade. É outra forma de dar, para além de ajudar a versatilidade como pessoa.

2. Sachei, arranquei, recolhi espinafres, transpirei que nem uma louca e cantei.

3. Cansaço, satisfação, dever cumprido.

Leonor Nunes, MLGTS1. Mais útil aqui, neste dia específico. Atualmente, faz todo

o sentido fazer Voluntariado.

2. No jardim, cavei, alisei terra, separei flores e espinafres...

3. Divertido, cansativo, saí contente.

Filipa Silva, MLGTS1. Foi uma fuga à rotina, pela positiva.

2. Apanhei tomates, alisei a terra, apanhei lixo, usei o carrinho de mão.

3. Diferente, cansativo mas estimulante.

Marta Gomes, MLGTS1- Foram as saudades de fazer Voluntariado, já o tinha feito

com crianças.

2. Jardinagem e pintura.

3. Dia preenchido, no sentido emocional do termo.

Débora Fernandes, MLGTS1. Pelo desejo de ajudar quem mais precisa. Por vezes

é necessário recentrar-se no que é importante, em dia útil de trabalho parar e centrarmo-nos no outro.

2. Cavei, retirei ervas e limpei o jardim; separei folhas para a sopa.

3. Alegria, riqueza, dia de Sol exterior e interior.

Vasco Stilwell de Andrade, MLGTS1. Sempre gostei de Voluntariado, pertenço a uma família

Católica, com forte sentido de ajudar os outros. Pareceu-me a oportunidade ideal.

2. Carreguei entulho e lenha, coloquei lixo nos contentores.

3. Dia muito bem passado, com bom tempo, gostei imenso.

Testemunhos dos Voluntários:

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26 // Giro do GIRO - Lisboa

Testemunhos dos Voluntários:

1. Porque é que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

Inês Marques, Eurest1. Acho que é muito importante darmos o nosso tempo a quem

precisa dele e porque estamos a aprender qualquer coisa, nós com eles e eles connosco. A troca de experiências é fundamental.

Rita Ferreira, Eurest1. É importante participar e falar com outras pessoas que

conhecem outra realidade, trocar experiências, aprendermos uns com os outros. Sentirmo-nos bem connosco próprios e o facto de podermos contribuir.

Natacha Costa Marques, PwC1. Devemos dar um bocadinho do nosso tempo para ajudar quem

mais precisa, dar um bocadinho das nossas competências a estas pessoas que assim também poderão melhorar a sua vida, em função do que estão a aprender aqui connosco. Todos devem fazê-lo!

Joaquim Barreiros, Pfizer1. À partida faz mais sentido quando nos aproximamos das

pessoas e nos fazemos úteis para melhorar o dia-a-dia dessas mesmas pessoas. Embora trabalhe numa companhia farmacêutica que tem como objetivo melhorar a saúde das pessoas, acho que é mais fácil e mais saboroso vir ao terreno conhecê-las e interagir com elas.

Sofia Blanc, IBM1. Ofereci-me para ajudar porque acho que o voluntariado é

importante. Estou aqui a receber as pessoas que chegam e até agora estou a gostar muito. Acho que é uma iniciativa fantástica porque acaba por envolver uma série de entidades.

Fernando Arrobas, médico dentista1. Muitos dos sem abrigo têm dependências de álcool, tabaco e

outras drogas e nós temos de lhes explicar as consequências desses consumos. Esse é um trabalho de cidadania, sobre os fatores de risco e sobre as consequências para a saúde. É também importante para as nossas tarefas do quotidiano, para a integração social e o nosso bem-estar. Este trabalho é cada vez mais obrigatório no voluntariado e a saúde oral tem de fazer parte de iniciativas de ajudar a melhorar a vida destas pessoas.

Cristina Tomé, PwC1. Porque não tenho oportunidade de fazer tanto voluntariado como

gostaria e, para mim, foi excelente conciliar a oportunidade que a empresa dá com esta realidade.

Juntamente com a iniciativa com a ACAPO/Fundação Calouste Gulbenkian, este Atelier Comunitário foi uma novidade na oitava edição do GIRO. Apercebendo-nos, não só do agravamento

das condições de vida da população mais carenciada, mas também das dificuldades da população em geral que passa por situação de desemprego, o GRACE considerou importante apostar num outro tipo de voluntariado: o de competências. Por que não aproveitar a riqueza de uma mancha de Associados tão vasta e variada como a do GRACE e dar oportunidade aos colaboradores das empresas de partilharem os seus conhecimentos, o seu know how, um pouco da sua experiência profissional e também de vida, para ajudar comunidades desfavorecidas a terem uma oportunidade de mudar de vida?

O desafio foi aceite e aplaudido. Na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, os colaboradores voluntários da AdvanceCare, BP, Eurest, IBM, Montepio, NYSE Euronext, Pfizer e PwC sensibilizaram pessoas mais desfavorecidas em áreas tão comuns como prevenção de saúde e medicina dentária, higiene e segurança alimentar, mas também abordaram temáticas fulcrais como a informática, gestão e literacia financeira, comunicação interpessoal e comportamental, e droga/toxicodependência.

No final de um dia tão rico e preenchido, em que o entusiasmo dos formandos era impossível não ver, ficou acordado que a palavra “vocês” estava abolida do vocabulário… Passámos todos a ser “nós”.

S. H. I. de PortugalServe The City - Atelier Comunitário

Page 27: Giro do GIRO

27 // Giro do GIRO - Lisboa

Testemunhos dos Voluntários:

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Nuno Valente, SAP1. Já queria ter feito e já tinha ouvido falar desta iniciativa

e aproveitei que a minha empresa estava envolvida e acho que foi a altura certa.

3. Engraçado, divertido, bem-sucedido.

Jaqueline Amaro, JWT1. No Jantar Comunitário é a primeira vez, se bem que faço

voluntariado há cerca de um ano e meio junto de mães adolescentes. Experiência com o GRACE é também a primeira. Sinceramente gostei muito, foi uma experiência super marcante. Aquilo que fica deste período que aqui estive é a troca de partilhas e de olhares. É aquela sensação de gratidão e de afeto que não se explica através de palavras, é uma coisa que se sente. São tarefas completamente diferentes. Como venho da área da Publicidade e contacto com os clientes, gostei muito da partilha direta com eles, se bem que sei perfeitamente que a zona lá dentro, da organização, da limpeza, é uma zona importantíssima, tão importante como tudo o resto. Para mim, aqui não existe uma tarefa mais importante ou menos importante, é tudo igualmente importante e bom. Para mim, é mais gratificante falar com eles, se bem que fiz com todo o agrado a outra partilha de tarefas.

2. Eu fiz um pouco de tudo, estive na cozinha, a falar com eles, sentada à mesa, ou seja, participei nas várias tarefas e isso foi bom para perceber o enquadramento da iniciativa.

3. Apaixonante, afetuoso e tocante.

Eram 18h em ponto e os voluntários começaram a chegar ao Refeitório Municipal de Alcântara, com um grande espírito de entreajuda na oportunidade de darem um

pouco de si mesmos.

Feito o briefing inicial, explicando como iria tudo funcionar e após agradecimentos às empresas e voluntários presentes do BES, JWT, Montepio, SAP e SIPRP, respirou-se fundo e deu-se início ao trabalho.

Decididos a proporcionar uma noite inesquecível aos Amigos de Rua, uns voluntários puseram a mesa, outros serviram os seus convidados, outros sentaram-se à mesa e iniciaram conversas e partilharam momentos durante o jantar.

As mesas estavam cheias, mas os Amigos de Rua continuavam a chegar, na esperança de dar algum conforto aos estômagos vazios que durasse uns dias. Pedia-se mais um pãozinho, mais um pouco de sumo… Histórias contavam-se e, apesar das marcas de uma vida difícil nos rostos de alguns presentes, ouviram-se gargalhadas, viram-se sorrisos e principalmente brilho nos olhares. No final da refeição e já com as bocas adoçadas pela sobremesa, a boa disposição pairava na sala e até a luz das velas nas mesas parecia brilhar com mais força. Fizeram-se amigos e, já de estômago cheio, trocaram-se contactos e abraços.

E com esta iniciativa, que decorreu duas semanas depois do dia 11 de Outubro, fechou-se com chave de ouro mais um GIRO 2013!

R. M. Alcântara Serve The City - Jantar Comunitário

Page 28: Giro do GIRO

28 // Giro do GIRO - Seixal

Às 8h30 da manhã o sol já brilhava na Ponta dos Corvos. Habituado ao rigor que o ritmo profissional lhe impõe, João Nascimento, do Ritz Four Seasons, foi o primeiro

a chegar ao local. É preciso preparar tudo para receber os voluntários que aí vêm e o João está disposto a dar uma ajuda.

Preparam-se as mesas e todos os materiais e por essa altura apercebemo-nos de que os mosquitos serão a companhia indesejável ao longo do dia. Numa zona onde a praia fluvial se cruza com um sapal, a biodiversidade não se resume só a flamingos. A surpresa foi a quantidade de mosquitos que tem capacidade para resistir às primeiras semanas de Outono, facto que nos fez partir numa demanda por repelente pelas farmácias da freguesia de Corroios para antecipar e minimizar os seus efeitos.

Chegada a hora do briefing, o desafio dos voluntários da Advance Care, Auchan, DHL, HTecnic, FCB&A, Fundação EDP, Nyse Euronext e Ritz Four Seasons era grande: limpar uma zona de sensivelmente quatro kms, que inclui praia e sapal envolvente. Zona coberta de lixos deixados pelas pessoas ou abandonados pelas correntes do Rio Tejo.

O responsável do Grupo Flamingo do Seixal, uma organização não-governamental fundada em 2002, que trabalha em prol da defesa do ambiente, explica que o sapal de Corroios é a zona húmida mais bem conservada de todo o estuário do Tejo a sul de Alcochete, sem qualquer estatuto de proteção especial. A sua biodiversidade é muito peculiar, uma vez que o coberto vegetal é dotado de grande produtividade ecológica e capacidade de despoluir as águas. Desempenha igualmente

um papel vital para as aves limícolas e aquáticas, residentes e migratórias do estuário do rio Tejo, que podem ser observadas ao longo de todo o ano, especialmente durante a maré baixa. Se tivermos sorte, ainda conseguimos ver os flamingos do Tejo.

Terminada a explicação, os voluntários são divididos em cinco grupos para se espalharem pelo Sapal, obviamente sempre acompanhados por monitores do Grupo.

Os trabalhos de limpeza decorreram ao longo do dia, apenas com algumas paragens para reforçar o repelente e Fenistil, porque os mosquitos não nos abandonam. O André Nobre da FCB&A é claramente o mais sacrificado. Foi preciso colocá-lo junto à praia, onde havia menos mosquitos, para que pudesse continuar a colaborar. Cerca de uma hora depois, motivado, mas temporariamente incapacitado teve que parar, mas ficou para dar apoio moral aos colegas.

Houve ainda tempo para partilhar as inusitadas descobertas do dia e alguns voluntários estavam verdadeiramente surpresos e indignados com o que encontraram tão perto de uma praia fluvial. Entre os lixos que foram reciclados (vidro, papel e plástico), estavam ainda alguns pneus, loiças de casa de banho e roupas abandonadas.

No final, o camião da Quima, associado que se disponibilizou a recolher os resíduos de mais uma iniciativa, partiu com mais de 100kg de lixo. A última paragem é na igreja de Corroios, para deixar as refeições sobrantes gentilmente cedidas pela Eurest. No GIRO nada se desperdiça. Logo à noite já se afaga o estômago de mais algumas famílias carenciadas.

SeixalGrupo Flamingo

Page 29: Giro do GIRO

Giro do GIRO - Olhão

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Conceição Jesus Mateus, Advance Care1. O voluntariado faz parte de mim desde criança. Tudo o que

seja para ajudar o próximo, arregaço as mangas e vamos lá!

2. Para além de conviver com um grupo superdivertido, recolhemos lixo que se encontrava junto ao rio e conseguimos observar os flamingos que se encontravam no estuário.

3. Riqueza, entreajuda, solidária.

Rute Fernandes, Advance Care1. Para ter um dia diferente, um dia só para ajudar.

2. Apanhámos lixo.

3. Ajudar, ar livre, partilha.

João Nascimento, Ritz Four Seasons1. Pela experiência, pela camaradagem, pelo convívio

com os colegas e pela ação que realizámos.

2. Apanhei muito lixo, convivi com os meus colegas e conheci o Grupo Flamingo.

3. Foi muito GIRO.

Susana Schmitz, Fundação EDP1. Acho muito interessantes estas ações de voluntariado.

Nós é que temos aprendido muito. Para além do benefício em si ao ambiente, é a aprendizagem das coisas que não se devem fazer, porque o que vemos aqui é uma quantidade de lixo proveniente das nossas atitudes diárias. Assusta por um lado, mas é por isso que vale a pena estar aqui e partilhar isto com os colegas e depois levar esta aprendizagem para

dentro da empresa também.

2. Já limpámos uns bons metros da zona do rio, recolhemos todos os lixos, vidros, plásticos e papéis e fizemos a devida separação.

3. Responsabilidade, aprendizagem e apoio mútuo.

Miguel Pessoa, Auchan1. É um dia diferente e também para ajudar a apanhar o lixo

que as pessoas deixam e que, neste caso, veio também com a maré. Tornar o ambiente mais habitável, agradável e sem poluição.

2. Apanhei muito lixo. Nunca pensei que pudesse haver tanto lixo espalhado junto à praia. Nunca pensei que as pessoas não cuidassem mais daquilo que é nosso, o planeta ao fim ao cabo e o espaço que frequentam. Não há explicação para isto.

3. Um dia diferente, agradável, poder contribuir para melhorar o ambiente e estar junto de pessoas que zelam pelo planeta e fazem o mesmo que eu. Não foram três palavras, mas pronto.

Mafalda Matos, FCB&A1. Acho bastante importante fazer voluntariado e, quando

começamos a trabalhar ,temos menos disponibilidade. E quando a sociedade nos propõe um desafio destes, acho muito bom aceitarmos. Não só nós individualmente fazermos voluntariado, mas como empresa.

2. Apanhei lixo e convivi com os meus colegas de trabalho.

3. Ganhamos consciência cívica, alerta-nos para situações que não temos noção, como por exemplo que à beira da cidade de Lisboa haja tanto lixo numa zona como esta. Alerta-nos para pequenos gestos no dia-a-dia, não deitar lixo para o chão, mas também alertar os outros. É também muito bom para a nossa sociedade de advogados, trabalhar em equipa numa ação como esta.

Testemunhos dos Voluntários:

Page 30: Giro do GIRO

30 // Giro do GIRO - Setúbal

Num cenário idílico como é o Parque Natural da Arrábida, tudo parecia conjugar-se neste 11 de Outubro: o céu estava azul, o sol brilhava e os voluntários vinham cheios

de energia e com enorme vontade de trabalhar.

Após o briefing inicial com os voluntários da Alvo, ANA Aeroportos, DHL, Hill+Knowlton, Linklaters e SIPRP, ficámos a saber que a erva de São Tiago, conhecida por formar tapetes impenetráveis que cobrem árvores, arbustos e outras espécies, provoca a sua morte e impede o desenvolvimento da vegetação nativa, para além de ser tóxica. Mais do que remover o lixo da zona do Portinho da Arrábida, praticamente deserta neste dia, os voluntários ficaram ainda mais motivados e decididos a “acabar” com esta erva invasora com nome de Santo.

Com a preciosa ajuda dos trabalhadores do ICNF, a ação decorreu conforme previsto e, no final da intervenção, já havia

meia centena de sacos cheios de detritos e produtos sobrantes. Que nem cereja no topo do bolo, parte desse lixo recolhido foi separado para o projeto “Arte em toda a Parte”, iniciativa da Auchan, ao qual o GRACE se juntou, que culminou com a construção de um golfinho de 5 metros!

Enquanto se limpavam as praias e bermas, recolhiam-se silvas, ervas e a tal “São Tiago”, partilhavam-se histórias, episódios, sorrisos e gargalhadas e pousava-se para a câmara fotográfica, como que prova irrefutável de que “estivemos aqui e contribuímos para um mundo melhor”.

No final, após entrega de diplomas, veio o reconhecimento dos responsáveis e trabalhadores do ICNF pelo excelente trabalho realizado e com a manifestação de “apetite” para que o GRACE ali venha a realizar mais ações da mesma natureza. Podem contar connosco!

Setúbal (P. N. Arrábida)I. C. Natureza e das Florestas

Page 31: Giro do GIRO

Giro do GIRO - Olhão 31 //

Testemunhos dos Voluntários:

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Alexandra Joaquim, ANA Aeroportos

2. Limpou-se muito lixo, foi encontrada uma carteira com documentos, uma cadeira e um dicionário de Francês/ Português.

Ana Lúcia, ANA Aeroportos

3. Picante, frustrante e interessante.

Carla Silva, ANA Aeroportos

1. Acho a ação gratificante, ainda que cansativa, o retorno de satisfação é muito positivo.

Carlos Pinto Correia, Linklaters

1. Trocar um dia de trabalho para fazer outra coisa diferente é um ato de altruísmo.

2. Recolhemos muito lixo, coisas absolutamente extraordinárias, desde cadeiras de cafés, bolas de futebol, garrafas, pacotes de leite cheios.

Cristina Magalhães, Linklaters 1. As pessoas têm de ter uma consciência social e ecológica.

Cristina Pereira, Alvo

1. É uma forma de ajudar a Natureza.

David Afonso, SIPRP1. Sou do distrito de Setúbal e frequento muito a Serra. Como tal,

aproveitei para trabalhar na limpeza, na parte da remoção de plantas invasoras, que retiram a luz às outras plantas e não as deixam crescer.

Gonçalo Veiga Macedo, Linklaters

1. Sinto que contribuímos a quem está mais perto de nós.

Isabel Pina, ANA Aeroportos3. Verbos porque é iminentemente ação: intervir, limpar e reciclar.

João Martins, DHL 1. É uma intervenção relevante porque está a salvaguardar-se

o património paisagístico numa zona muito bela. Espero que se mantenha este género de iniciativas.

Jose Henriques, Linklaters3. Boa disposição, muito trabalho e bom tempo.

Marisa Olim, ANA Aeroportos

3 Útil, inspiradora e importante para as pessoas e para o ambiente.

Paula Lucas, ANA Aeroportos 1. A empresa tem de apostar neste tipo de iniciativa

disponibilizando os trabalhadores para darem o seu próprio know how.

Pedro Nuno Soares, ANA Aeroportos

1 A empresa tem um compromisso com responsabilidade social, e é uma forma de representar a empresa desta forma, por outro lado sou amigo da Natureza.

2 Já limpei muitas plantas invasoras.

Rui Domingues, DHL

1. Devemos colaborar com a proteção da Natureza e impedir que algumas plantas não naturais do Parque da Arrábida possam prejudicar as espécies autóctones da área.

Susana Tavares, Alvo 1. A empresa associa-se sempre a estes eventos porque todos

temos o dever de ajudar os outros, contribuir para o apoio ao ambiente ajudar as associações que não podem.

3. Cansativa, necessária e fantástica.

Sílvia Carvalho, Alvo 1. É bom termos um dia que possamos pensar nos outros ao invés

de só em nós próprios.

Susana Santos, ANA Aeroportos 1. Ação importante para nos sentirmos mais felizes,

porque contribuímos para que algo fique melhor.

Outros testemunhos:Olga Silva (Vigilante da Natureza) “Esta ação é muito importante, as espécies que estão a ser removidas infestantes foram deixadas pelos clandestinos nos anos 70 e estavam a abafar as outras plantas, como por exemplo a sabina das praias, o zambujeiro, a aroeira, o medronheiro e o carrasco.“

Mª do Céu “A ação está a correr muito bem, junto à Fonte da Paciência já foram retiradas muitas infestantes, bem como na zona do Portinho. Em termos de lixo, bastantes sacos de lixo já foram cheios, com objetos incríveis como carrinhos de bebé.”

Sofia Palma (Bióloga no Parque da Arrábida) “A infestante ocupa uma área muito extensa no parque, esta foi uma ajuda muito importante, se houvesse uma ação destas por mês, conseguiríamos limpar toda a área.”

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Giro do GIRO - Olhão 32 //

Olhão Centro R. I. Animais SelvagensFuncionando como um hospital de fauna selvagem,

o trabalho principal do Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens consiste na receção

e tratamento de animais que são encontrados feridos ou debilitados e posterior libertação, sempre que possível, no meio natural onde pertencem.

Esta ação teve como objetivo não só conhecer o ecossistema em que os animais se inserem, mas também, promover a educação ambiental da população em geral para a importância da Biodiversidade.

A ação de voluntariado começou à hora prevista com uma visita às instalações do Centro. Foram feitas visitas às jaulas, à sala de preparação da alimentação para os animais e sala de tratamento veterinário.

Numa segunda etapa, os voluntários da ANA Aeroportos, Auchan, Delta Cafés, Montepio e Vale do Lobo iniciaram o seu trabalho braçal. Foram removidos resíduos de zonas de passagem no terreno envolvente da casa de apoio;

foram reparadas e reforçadas as redes de algumas jaulas; o terreno das jaulas foi limpo de todo o mato excedente; a casa de apoio de madeira onde figura um espaço com um pequeno museu foi toda polida e pintada com Bondex.

A ação culminou com uma surpresa: foram devolvidas à natureza 7 gaivotas e um gaio, após o seu período de recuperação em cativeiro. Estes animais são anilhados, medidos e pesados e é efetuado o registo com o intuito de acompanhar a evolução e os fluxos migratórios destas espécies. Como curiosidade, uma das gaivotas tratada pelo centro de recuperação no ano transato, foi avistada na Escandinávia.

Os trabalhos decorreram sem percalços e com o empenho de todos os voluntários envolvidos e sempre com um ótimo estado de espírito. Os objetivos foram plenamente atingidos.

Excelente Ação! Ótimo espírito de equipa! Fantástica organização!

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33 // Giro do GIRO - Olhão

Testemunhos dos Voluntários:

1. Por que aceitou trocar um dia de trabalho por um dia de voluntariado?

2. O que já fez durante este dia GIRO?

3. Em três palavras soltas descreva o que este dia significou para si.

Tânia Costa, Auchan1. Foi a primeira vez. É uma experiência fantástica e aproveitei

para vir conhecer uma parte do Algarve que não conhecia.

2. Limpei jaulas e consertei as redes das jaulas. Visitei o Centro de Recuperação.

3. Diferente, ajuda e conhecimento.

Luís Simões de Almeida, Vale de Lobo 1. Porque acredito em dar para receber. Acredito em ações

de voluntariado.

2. Limpámos uma zona que estava com lixo disperso. Fizemos a separação de resíduos, deitando para o lixo tudo o que não interessava e reaproveitando alguns materiais. Limpámos uma zona de passagem e estamos a preparar a madeira da casa para poder aplicar o tratamento de conservação.

3. Entrega, olhar para os outros, pensar em coisas sérias.

Marco Mendonça, Montepio 1. Desejo recalcado há muito tempo. É um sentimento

de missão, de dever, de contribuição para um futuro melhor.

2. Reparámos as vedações das jaulas. Tirei umas fotos para mostrar ao meu filho.

3. Futuro, vida, consciência.

Susana Roque, ANA Aeroportos1. É o terceiro ano que participamos no voluntariado

do GRACE. Tenho um dever acrescido de participar neste tipo de atividades. Além de uma atitude social, faço este tipo de atividades com grande prazer. Como cidadãos e como pessoas, podemos dizer estamos estáveis e é bom ter um comportamento altruísta.

2. Reparámos as redes das jaulas, limpámos o terreno e colocámos a rede da vedação.

3. Alegria por ajudar, sentimento do dever cumprido, confraternização.

Emília Ferreira, Delta Cafés1. É bom tentarmos ajudar os próximos e quem mais precisa.

2. Já lixei a madeira da casa, pintámos a casa, visitámos as jaulas e vivi uma experiência única que é participar numa ação de voluntariado.

3. Algo diferente e uma experiência única, partilha e solidariedade, prazer e preservação do que temos de bom.

Outrostestemunhos:

“A ação correu muito bem, foi muito giro, o RIAS desenvolve um trabalho importante e interessante através de colaboradores muito simpáticos e profissionais… Terminou com a libertação de alguns animais à vida selvagem pela mão dos representantes das empresas, que enviaram os voluntários, o que foi deveras sensibilizador e diferente!”

Bertina Santos, Montepio

“Nunca tinha participado numa ação deste género e fiquei muito satisfeita, pois excedeu as minhas expectativas. Grande parte de nós que nunca participaram, como eu, não têm ideia de como estas instituições precisam de apoio e este não se resume a valores monetários. Depois de ter vivido esta experiência, tenho noção que acrescentei outros valores à minha forma de estar e ver a vida. A experiência de ter soltado um animal, que esteve ferido e em cativeiro até estar restabelecido, de volta à vida selvagem, foi indescritível. Adorei!!!”

Helga Minas, Montepio

“De facto, foi um dia muito especial na minha vida e que nem tão cedo vou esquecer... Desde sempre que tive vontade de integrar um projeto de voluntariado e de ajudar de forma solidária e empenhada quem mais precisa. E o Montepio proporcionou-me essa oportunidade. Quem sabe, este não terá sido o primeiro passo para próximas ações, pois esta ação, especificamente, deixou-me extremamente sensibilizado e com vontade de repetir. Podermos ajudar ‘quem’ não tem voz, nem meios, nem recursos, além de gratificante, transmite uma enorme sensação de bem-estar, satisfação e sentimento de dever cumprido! Nutro uma grande admiração pelas pessoas que, diariamente, com muita coragem e determinação, enfrentando enormes e diversas dificuldades, adversidades e obstáculos, se dedicam com tanto amor e de forma graciosa a causas tão nobres, proporcionando-nos a todos um mundo melhor. Poder estar ao lado, pertencer (por pouco tempo que seja), fazer parte desse grupo de pessoas é, para mim, motivo de regozijo e grande orgulho! Senti-me do lado dos ‘bons’! E não há dúvidas que participar no terreno nos consciencializa de forma muito mais intensa! Esta é uma experiência que toda a gente deve experimentar. Infelizmente, a minha vida não me permite dedicar muito mais tempo ao voluntariado, mas sempre que puder e se proporcionar, não só participarei, como tentarei levar mais um amigo!”

Marco Mendonça, Montepio

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ACAPONesta atividade estiveram presentes ingredientes como o conhecimento, a experiência e a partilha. É nas diversas formas de partilha de experiências que nos enriquecemos como pessoas. O sucesso da atividade resume o Acreditar de todos os envolvidos e a vontade futura de a repetir. Obrigada pela vossa colaboração. Cristina Almeida

Aldeias de Crianças SOS BicesseFoi com enorme prazer que recebemos mais um GIRO, desta vez na Aldeia SOS de Bicesse. Recebemos 19 voluntários da Alcatel, Grupo CH e Pfizer com o desafio de pintar mais de 100 metros de grades. Nas Aldeias de Crianças SOS, tarefas como esta, de caráter mais estético, são muitas vezes negligenciadas em detrimento das inúmeras prioridades que vão surgindo entre as 125 crianças e jovens que são acolhidas nas nossas 3 Aldeias SOS ou nos apartamentos de Autonomia ou nas necessidades de mais de 30 crianças e as suas famílias apoiadas pelos programas de Fortalecimento Familiar. A Aldeia SOS de Bicesse completou logo em seguida, no dia 28 de Outubro, mais um aniversário e, assim, este trabalho de pintura veio permitir-nos festejar o aniversário da Aldeia mais antiga e que mais precisa destas intervenções de “cara lavada”! O nosso agradecimento vai também para toda a equipa de voluntários e do GRACE, sem exceção! Com um obrigado particular à Dra. Conceição Zagalo que liderou e motivou a equipa com a sua inesgotável energia e boa-disposição contagiantes!Maria Inês Courela

Associação MAISO GRACE permitiu unir os esforços e intenções de diversas empresas num mesmo sentido, organizando um evento como o Dia GIRO, que tanto sucesso teve. Na Associação MAIS não foi só a melhoria das instalações que se verificou. A iniciativa permitiu transformar a vida de todas as crianças, jovens, famílias, e mesmo da comunidade envolvente, pois o dia-a-dia dos mesmos passa pelos espaços dos nossos equipamentos. Para além disso, a capacidade de interajuda de cada voluntário foi um exemplo de boas práticas para a comunidade. O dia GIRO foi mesmo muito giro! E deixou uma marca nos corações de todas as pessoas ligadas à nossa instituição. Obrigada mais uma vez!Bebiana Rodrigues

Centro Social e Paroquial Nossa Senora de Porto SalvoA operação GIRO foi uma experiência única e muito enriquecedora. Para a Creche e Jardim de Infância foi uma lufada de “ar fresco”, um momento de partilha e muito enriquecedor. Ficámos impressionados com a força de vontade e motivação em tornar as nossas salas locais mais atrativos e calorosos para as nossas crianças. Houve uma preocupação em saber o que pretendíamos e as necessidades naturais dos espaços. Conseguiram transformar 5 salas num dia e as pessoas só quiseram ir-se embora depois de estar tudo pronto. Foi muito bom ver tantas pessoas tentarem tornar o nosso “mundo” espaços de sonho. Muito obrigado!Lara Pereira

CercicaFoi com enorme júbilo que a CERCICA recebeu a ajuda oferecida pelo GRACE, que propôs a vinda de 60 voluntários para a realização da ação GIRO. Esses voluntários foram divididos em 6 grupos. Estiveram a trabalhar em conjunto com os nossos clientes do Centro de Recursos, da Formação Profissional e com os colaboradores da Empresa de Inserção CerPlant, num total de 40 pessoas envolvidas. Envasaram-se cerca de mil plantas, arrumaram-se os vasos no vasário, retiraram-se infestantes dos vasos, dos taludes e da horta, plantaram-se mais de 300 plantas no Espaço do “Farming School” e no Talude do edifício da Terapia com Animais, prepararam-se 400m2 da horta biológica e contribuiu-se para construir uma casa mais digna para os nossos patos. No final do dia, que foi muito GIRO, pleno de convívio e boa disposição, após a concretização da maioria das tarefas que estavam definidas, concluímos que, por termos tido esta valiosa ajuda do GIRO, a CERCICA também ficou mais gira e ganhou novos amigos e novo fôlego para continuar a cumprir a sua missão. Estamos gratos ao GRACE e ao GIRO!Isabel Baptista

CerciOeirasFoi com grande entusiasmo e expectativa que os colaboradores e clientes da CERCIOEIRAS esperaram por este dia. A vinda de cerca de 70 voluntários que vinham desempenhar diferentes tarefas era um grande desafio dado que toda a Organização, apesar do evento, deveria funcionar normalmente. Após a chegada de todos os voluntários, realizámos uma pequena reunião de apresentação e distribuímos as tarefas: pinturas de diversos espaços, arrumação das arrecadações, realização de uma zona de sombra e lazer no pátio, entre outras. Tivemos a sorte de ter um dia de sol e o ambiente entre todos foi muito divertido e agradável. É uma grande iniciativa do GRACE e muito importante para todos!Ivone Félix

Comunidade Vida e PazHá dias que nos marcam pelo convívio e pela generosidade das pessoas… o dia GIRO foi exemplo disso mesmo! O desafio era ainda considerável. Tornar acolhedora, e à imagem da Comunidade, a sala dos voluntários e outros espaços visíveis a todos os que nos visitam. Cedo se percebeu que não ia ser um dia qualquer e a isso se deveu o grande espírito de entreajuda dos colaboradores da Resiquímica e da Xerox. Mesmo com alguns contratempos naturais deste tipo de ações, houve sempre a vontade para fazer mais do que aquilo que estava previsto. Celebrando nós este ano a gratidão e a esperança, não podemos deixar de agradecer todo o envolvimento do GRACE, da Resiquímica e da Xerox neste dia tão GIRO! Sejam sempre bem-vindos!Rita Roquette

Confraria de São Vicente de Paulo Como referimos logo após o GIRO de 11 de Outubro de 2013, a ação em causa foi um dia para recordar durante muito tempo pela Instituição e onde tudo decorreu como previsto. Apraz-nos registar o espírito de solidariedade vivido por todos os intervenientes, quer nos trabalhos de exterior quer nos contactos com as nossas utentes. Também queremos referir a ajuda que nos deram, tendo posto à nossa disposição todos os materiais necessários à execução das obras de manutenção realizadas. Mais uma vez os nossos agradecimentos muito sinceros.Joaquim Justino

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Esposende AmbienteNo passado dia 11 de Outubro, a empresa municipal Esposende Ambiente participou pela 1ª vez na Acão GIRO promovida pelo GRACE. No GIRO, que decorreu no areal da praia de Ofir e na Restinga de Esposende, participámos enquanto dinamizadores da ação e enquanto voluntários da Esposende Ambiente. Juntamente com voluntários oriundos de mais 8 empresas, colaborámos na recolha de 200 kg de resíduos e de detritos existentes no areal da praia e no arranque de plantas invasoras numa extensão de aproximadamente 9 hectares. Foi um longo dia de trabalho onde, num ambiente de descontração e de boa disposição, acreditamos ter contribuído de forma significativa para a preservação dos recursos naturais locais.Susana Gonçalves

Fundação Mata do BuçacoPelo segundo ano consecutivo, realizou-se na Mata Nacional do Buçaco uma ação de voluntariado levada a cabo pelo GRACE, através do GIRO. Mais uma vez, foram muitos pares de mãos – um total de 60 voluntários - a ajudar na conservação e preservação desta floresta tão importante. Erradicaram-se, em cerca de 3ha, exemplares de Acácia que ameaçam os valores naturais da Mata. Esta ação de controlo de espécies exóticas invasoras, em área de reconversão ecológica, complementa os trabalhos de conservação em curso na Mata. Como tal, e enquanto contributo para a recuperação da Mata, os voluntários tiveram oportunidade de proceder também à plantação de 200 árvores (azevinho, azereiro, sobreiro, carvalho-alvarinho e medronheiro).Nelson Matos

Grupo Flamingo SeixalA maior ação de limpeza e recuperação ambiental realizada na Ponta dos Corvos, no concelho do Seixal, decorreu em 11 de Outubro e envolveu cerca de 80 voluntários. A ação inserida no Projeto GIRO 2013 foi organizada pelo Grupo Flamingo - Associação de Defesa do Ambiente e tinha como objetivo a sensibilização para os problemas ecológicos e ambientais, numa ótica de cidadania participativa em prol do ambiente. Nesta ação, cujos beneficiários diretos e indiretos são impossíveis de quantificar mas com o maior contributo a destinar-se ao ecossistema em si, um bem essencial de usufruto comum, geral, difuso, indivisível e impenhorável, o impacto social e ecológico foi significativamente positivo. Nesta atividade de recolha de resíduos, os cidadãos voluntários deram um dia de trabalho em prol da recuperação de uma área de importância natural, adjacente ao Sapal de Corroios. Aqui foram recolhidos no total cerca de quarenta toneladas de resíduos, separados pela sua tipologia de composição, designadamente, plásticos, garrafas de vidro, cartão/papel e lixo indiferenciado, permitindo que cerca de cinco hectares (equivalente a cinco campos de futebol) daquele território fosse completamente limpo de resíduos. Foi um misto de dever cumprido e alegria que culminou a jornada voluntária dos colaboradores de sete empresas, a AdvanceCare, a Auchan, a DHL, a FCB&A, a Fundação EDP, a H Tecnic, a NYSE Euronext, o Ritz FourSeasons Hotel Lisboa, interessadas em aprofundar o papel do setor empresarial no desenvolvimento social.Paulo Gomes

Grupo Flamingo OlhãoNo dia 11 de Outubro de 2013, o Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens (RIAS) fez parte, pela primeira vez, do “Dia GIRO” em parceria com o Grupo Flamingo. Ao longo do dia, os 29 voluntários realizaram diversas tarefas desde a pintura da casa de madeira do RIAS, à

arrumação de materiais, arranjo de jaulas exteriores, corte de vegetação e limpeza das instalações. O principal objetivo desta iniciativa foi sensibilizar os participantes para a importância da conservação da Natureza, através da aproximação ao trabalho desenvolvido nos centros de recuperação de fauna selvagem. Após um dia bastante produtivo, e como forma de recompensa e agradecimento, os voluntários foram convidados a devolver à Natureza algumas aves recuperadas pelo RIAS. Sendo o momento de devolução à Natureza o culminar do trabalho do nosso centro, foi com grande agrado que todos participaram, tendo batizado os animais com o nome das empresas que representavam: ANA Aeroportos, Auchan, Delta Cafés, Montepio e Vale do Lobo.Paulo Gomes

Habitat For Humanity 2Uma vez mais, o GRACE e um dos seus associados juntaram-se à causa da Habitat for Humanity Portugal através do GIRO e ajudaram uma família a ter uma casa mais digna onde morar. Durante este dia, foram vários os desafios com que se depararam, no entanto, foram todos superados com alegria e muita boa vontade. Os voluntários saíram da sua zona de conforto e entraram numa outra zona, a de ajuda ao próximo. Graças aos constantes sorrisos, energia e boa disposição, conseguimos realizar os objetivos do dia e assim dar mais um passo na realização do sonho da família Costa Alves.A relação do GRACE com a Habitat for Humanity Portugal já possibilitou que várias famílias pudessem viver em condições dignas.João Cruz

Parque Natural da Arrábida – Instituto da Conservação da Natureza e das FlorestasNo dia 11 de Outubro, entre as 9.30h e as 16h, decorreu uma ação de voluntariado interempresarial - GRACE - GIRO 2013 - com um grupo de 60 voluntários de empresas associadas do GRACE: Alvo, ANA Aeroportos, DHL, Hill+Knowlton e Linklaters. As ações desenvolvidas, quer na recolha de lixo, quer na limpeza da “Fonte da Paciência”, quer na ação de remoção da espécie invasora, tiveram excelentes resultados sendo extremamente positiva e incentivadora para futuras iniciativas.Com o esforço dos voluntários, foram realizadas algumas ações que de outra forma seriam difíceis de concretizar, quer por falta de meios financeiros, quer por falta de meios humanos. A ação teve organização conjunta do Parque Natural da Arrábida, GRACE, Câmara Municipal de Setúbal e ALEGRO Setúbal e decorreu no Portinho da Arrábida/Creiro/Fonte da Paciência e constou do trabalho de remoção de plantas invasoras junto à praia e na Fonte da Paciência.Maria do Céu Santos

Serve The City

Pela segunda vez, acolhemos os voluntários do GIRO no Serve the City Lisboa. Este ano voltámos a ter a participação no popular Jantar Comunitário, mas com uma novidade: o GIRO ajudou-nos a testar uma nova localização para o futuro desta iniciativa, em Santa Apolónia – foi um sucesso! Mas tivemos uma outra iniciativa, totalmente nova e significativamente inovadora, para pessoas socialmente fragilizadas: os Ateliês Comunitários. Nestes Ateliês contámos com voluntários do GIRO que foram monitores em temáticas como informática, saúde, comunicação, e finanças; tivemos ainda outros voluntários oriundos de organizações que acompanham as pessoas “de rua” e, claro, muitos amigos em situação de sem abrigo, pessoas idosas isoladas, desempregados, etc. Tanto no Jantar como nos Ateliês, a ação foi muito para além de um tempo útil e bem passado: juntos fizemos uma formação da Cidade que queremos ser, mais humana e solidária, onde todos damos e recebemos. Sentimo-nos orgulhosos e gratos pela parceria do GRACE e dos seus associados nesta forma de servir e humanizar a Cidade!

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GRACE – Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial – AssociaçãoCampo Grande, Nº 30, 6º B l 1700-093 Lisboa l Tel. 21 352 91 01 / 21 352 91 18

Empresas e entidades que apoiaram o G.I.R.O. 2013:

Para mais informações consulte: www.grace.ptParceiros:

Associadas:

E assim, todos juntos, criámos um Bom Ano Novo. Desejamos um óptimo 2014, a todas as empresas que criam bons anos no GIRO.