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Glória Cantada em Versos

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Cordel composto de 80 estrofes em septilhas (XAXABBA). Descreve a trajetória histórica do município de Nossa Senhora da Glória - Sergipe, contendo ilustrações, em xilogravura, do artista plástico sergipano Elias Santos.

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JORGE HENRIQUE VIEIRA SANTOS

LITERATURA DE CORDEL

Aracaju - SEAgosto de 2008

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Copyright©2008 by Jorge Henrique Vieira [email protected]

Editoração eletrônica: Jorge Henrique Vieira SantosCapa: José Carlos Santana (Zé Carlos, Pintor)Xilogravuras: Elias SantosRevisão poética: Luiz Alves da Silva (Gauchinho)

João Rubens Agostinho Rolim (João Rolim) Luiz Carlos Lemos (Compadre Lemos)

Revisão de texto: Prof. José Araújo FilhoPatrocínio: Programa BNB de Cultura – 2008

Catalogação Cláudia Stocker – CRB-5ª Região 1202

Gráfica Editora J. AndradeRua Lagarto, 322 – centro CEP 49010-390Fone: (79) 3211-1717 Fax: (79) 3211-6207

Aracaju - SE

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S237g Santos, Jorge Henrique Vieira“Glória” cantada em versos - 80 anos de

Emancipação Política. Literatura de Cordel / Jorge Henrique Vieira Santos. Aracaju: Gráfica J. Andrade, 2008.

28p. 15 cm.

1. Literatura de Cordel. 2. Poesia Popular. 3. Literatura Popular. I. Autor. II. Título.

CDU. 869.0-7 (813.)

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Ao meu pai, entusiasta do projeto,com quem proseei longas horas sobre o tema.

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POR QUE O CORDEL?

Nossa intenção é estimular nos jovens a consciência da própria identidade cultural, sedimentando o elo que os deve ligar à sua Terra Natal. Por isso a Literatura de Cordel, pois já encontra acolhida no seio popular e agrada a pessoas de qualquer idade, principalmente aos jovens.

A Literatura tem o poder de nos tocar intimamente, modificando nosso olhar sobre a realidade e sobre nós mesmos. A leitura deste cordel, esperamos, pode permitir ao jovem uma experiência particular em que descobrirá fatos, idéias e valores. Ao fazer presente a história de seu próprio município, a vida e a cultura de seus antepassados, a poesia lhe proporcionará também a possibilidade de se descobrir e, certamente, despertará nele a sensação de pertencimento a um lugar e a uma época, construindo sua consciência cidadã.

O Programa BNB de Cultura 2008 permitiu a realização deste propósito; por isso somos gratos.

Jorge Henrique

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“GLÓRIA” CANTADA EM VERSOS(80 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA)

Peço licença aos senhores,Poetas do meu sertão,Versejadores guerreiros,Que expõem a vida em cordão,Valorosos menestréisQue da lira dos cordéisRetiram seu ganha-pão.

Para a seara de versosDo trovador popularDe minha terra a históriaPretendo agora cantar,Pois é seu aniversárioE é justo e necessárioSuas glórias relembrar.

Essa Senhora formosa,Que em versos homenageio,Tem agora oitenta anos.É por isso que anseio,Rebuscando na memória,Descrever-lhe a trajetóriaSem fazer muito rodeio.

Inspirados pela Musa,Sublimes sejam meus versos.Que toquem os coraçõesDos patrícios mais diversosE os convidem a celebrarSua terra e seu lugarNestes tempos adversos.

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No ano de vinte e oito,Ela foi emancipada.Nossa Senhora da Glória,Foi assim denominada.Crescendo na região,Por Capital do SertãoJá é hoje consagrada.

Acontece que a históriaÉ um pouco mais antiga: Não começa em vinte e oito,Meu amigo, minha amiga.Oitenta anos contadosSão só os emancipadosDos anos desta cantiga.

Era o último quartelDo século dezenove.Tangido pelos tropeiros,O gado se locomoveDesbravando a região.Adentra mata e sertão,Coragem que nos comove.

Os tropeiros, no entanto,Temiam seguir viagemDurante a noite, com medoDe topar com uma visagem.E ali faziam pousada,Na boca da mata armada,Assombrados com a paisagem.

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Pernoitavam ali na bocaDa mata alta e fechada.Então, por Boca da MataComeçou a ser chamada.E os que iam pro sertão,Ao passar na região,Já conheciam a ranchada.

Francisco Teles Trindade,Conhecido por Xixiu,Dizem que foi o primeiroQue por ali residiu.Foi dele a primeira casaCom fogão de lenha e brasa,Assim contava quem viu.

Nossa primeira capelaEm mutirão foi erguida.Seu Xixiu doou o chãoOnde ela foi construída,Elevando a auto-estimaDeste povo, e Padre LimaAgradeceu toda a vida.

Francisco Gonçalves LimaTrouxe o sino da capela,A imagem da santa, e disse:- Louvaremos muito a Ela:Nossa Senhora da Glória!O fato ficou na história.Eu digo e não é balela!

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A chegada desta Santa,Para nos abençoar,Deu origem a uma festaDe beleza singular:A Festa da Padroeira,Que é mostra verdadeiraDas tradições do lugar.

Mil novecentos e cinco,Um ano que fez história:Aconteceu a primeiraDas Festas de Reis em Glória,Com bazares, cabacinhas,Quermesses e ladainhas,Que ficaram na memória

E sete anos depois, Um bispo, em Santa Missão,Fundou nosso ApostoladoDe amor, de fé, de Oração. Era Dom José Thomaz,Que, feliz, trazia a pazPela nossa devoção.

Boca da Mata crescia,Já não era um arraial.E em dezoito foi criadaNossa Banda Musical.Maestro Brás comandavaE a banda executavaMelodias sem igual.

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No ano de dezenove,A feira foi transferida.E deixou a Rua Velha,Dando à Rua Nova vida.Crescia, tinha fartura,Ali, onde a Prefeitura,Em trinta, foi construída.

Boca da Mata era aindaO nome do povoado,Só mudou em vinte e dois,Pois passou a ser chamadoNossa Senhora da Glória.Foi a linha divisóriaDo presente com o passado.

Ainda assim, tudo em GlóriaDe Gararu dependia,Pois ainda era comarca Dessa dita freguesia.Contenda judicialE até matrimonialAqui não se resolvia.

Nossa EmancipaçãoSó depois aconteceu.No ano de vinte e oito,Foi então que ela se deu.Quando vila nos tornamos,Foi aí que começamosA fazer nosso apogeu.

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Mas as marcas do progressoJá se faziam notar:Bem antes de vinte e oito,Primeiro, se viu chegarA Agência dos Correios,Satisfazendo os anseiosDo povo deste lugar.

No ano de vinte e quatroComeçou a funcionar,Foi Dona Aurora DoufinaA primeira titular.Cartas iam e chegavamE as famílias se animavam,Para se comunicar.

Glória, agora emancipada,De um prefeito precisava.Na época, era intendenteQue este se denominava.Não havia a eleiçãoE era por indicaçãoQue este processo se dava.

Em vinte e nove assumiuNosso primeiro intendente:João Francisco de Souza.Este governou somenteUm ano de seu mandato,Pois não era o candidatoDo lado do Presidente.

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Embora não tenha sidoMuito longa essa gestão,Foi no mesmo ano delaQue se fez a invasão.Quem participou da históriaNão apaga da memóriaO bando de Lampião.

Em abril daquele ano,Bem no meio de uma feira,Lampião entrou em Glória.Essa história é verdadeira!Teve gente, apavorada,Fugindo bem apressadaCom medo da cabroeira.

Mas Capitão Virgolino Não fez jus à sua famaDe alma torpe, perversa.Não matou, não criou drama,Pegou dinheiro e animais,Tendo enchido os embornais,Foi juntar-se à sua dama.

Os que viram até contamQue ele aqui comprou fazenda,Que deu moeda às crianças,Até parece que é lenda!Sua barba foi fazerE, antes de anoitecer,Partiu sem criar contenda.

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Valdemar Bispo dos Santos,O pai que meu pai amou,Que era homem da volanteE nunca se amedrontou,Foi em muita diligência,Mas graças à ProvidênciaCom Lampião não topou!

Bem pior que LampiãoVeio acontecer depois.Falo da devastaçãoDa seca de trinta e dois.Foi grande a calamidade:Fome, dor, necessidade,Perda de safra e de bois.

Em março de trinta e oito,Pra nossa felicidade,Por Decreto, nossa vilaFoi elevada a cidade.Glória, ainda menininha,Dez anos - era o que tinha!Ganhava notoriedade.

A cidade foi crescendoPouco a pouco, mais e mais,Revelando as mais diversasDas tradições culturais:Reisados e cavalhadas,Penitentes, vaquejadas,Mil belezas regionais.

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Quem animava o reisado,Era Dona Moreninha.Saudosa Dona do Baile,Mais animada não tinha!O Mateu era Seu Bento,Um Caboclo de talento,Gente boa da terrinha.

A meninada adoravaQuando o Boi apareciaIndo pra cima do povoQue, em gargalhadas, corria.Brincadeira divertida!Parecia até que a vidaEra só festa e alegria.

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Quem viveu naqueles temposDe noites enluaradasLembra com saudade imensaDas famosas Cavalhadas:Cavaleiros enfeitadosDisputavam animadosAs argolas penduradas.

Os cavaleiros saíamDa frente da nossa igreja.Galopavam apressados,Na disputa, na peleja,Desejosos da vitória.Nobres orgulhos de Glória,Da cultura sertaneja!

Por aqui ainda existemHeranças das Cavalhadas.São as corridas de argolas,As famosas vaquejadas,E as corridas de mourão,Preservando a tradiçãoDe terras abençoadas.

Um dos grandes predicadosDo povo deste lugarSempre foi a devoção,Isso ninguém vai negar.E as pessoas respeitavamQuando, nas ruas, passavamPenitentes a rezar.

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De mortalhas, pés descalços,Numa branca procissão,Dirigiam-se à IgrejaToda Sexta da PaixãoMuitos devotos ardentes,Fervorosos PenitentesEm profunda comoção.

Ninguém ouvia tocarO sino naquele dia,Pois o convite aos fiéisNa matraca se fazia.Missa não se celebrava,O povo apenas rezava,E o perdão a Deus pedia.

Todas essas tradiçõesDe nossa rica culturaPrecisam ser preservadasPara a geração futura,Pois algumas se acabaramQuando os velhos as levaramConsigo pra sepultura.

Não podemos permitirQue o tempo apague a memóriaE se perca nas lembrançasTodo o passado de Glória,Pois um povo só é forteQuando escreve sua sorteNas tramas de sua história.

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Alguns sábios glorienses Sua parte estão fazendoNão deixando que a culturaVá, pouco a pouco, morrendo.Veja o trabalho eficazQue Dona Janete fazE o reisado vem mantendo.

Um desses meus conterrâneos,Com muita dedicação,Guarda vestígios de Glória.É Véio, nosso artesão.Que, com afã visionário,Num trabalho solitário,Fez o Museu do Sertão.

O poeta Gauchinho,Mestre da Literatura,Nos cordéis faz sua parte:Preserva nossa cultura.Registra fatos passadosEm seus versos engraçados,Estimulando a leitura.

Falando em LiteraturaComo posso não lembrarDo grande Vicente Honório,Um poeta popularQue encantava nossa gente,Vibrando seu verbo ardente,Quando se punha a falar.

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Os versos desse poetaNós podemos conhecer,Pois José Carlos de Sousa,Dedicado a escreverSobre os fatos da históriaDe Boca da Mata a Glória,Registros veio a fazer.

Quem já veio à nossa terra Participar de um leilão,Dos mais famosos que havia,Notórios, no meu sertão,Ouviu os versos ligeirosDo maior dos pregoeirosDe toda essa região.

Esse grande trovadorDe nossa terra querida:O saudoso Seu Noel,Que Deus lhe dê acolhida!Pois foi sempre muito honrado,Um devoto dedicado,Um grande exemplo de vida.

Seu Noel não tinha estudosNem anel de formatura,Mas com os versos que faziaEnriquecia a culturaDeste pedaço de chão.E a Capital do SertãoHerdou-lhe a Literatura.

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Ainda nestes meus versos,Quero homenagearOutro ilustre gloriense,Compositor popular:Nosso amigo Zé Pereira,Que não é de brincadeiraQuando o assunto é versejar.

Mas voltemos à história,Pois há muito pra contar.Lá na década de trinta,Como posso não falar?Glória conheceu motores,Os seus primeiros vaporesE o rádio, pra se informar.

Na década de cinqüenta,Monte Alegre foi criado.Perdemos parte das terrasCom o decreto sancionado.Mas fomos desenvolvendo,O comércio foi crescendo,Fizemos nosso Mercado.

Quem construiu o MercadoMais que isso foi fazer,Pastor Nelson Bonaparte,Por missão e por prazer,O povo daqui conquistaE funda a Igreja BatistaFazendo a fé florescer.

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Depois, em cinqüenta e nove,A Paróquia foi criada.Com nosso Padre AmaralComeçou sua jornada,Aumentando a devoçãoDo povo deste sertão,Dessa gente abençoada.

Na década de sessenta,Muita coisa aconteceu.Houve abertura de estradas,Glória então foi que cresceu!Água encanada chegava,Luz a todos animava,E o progresso apareceu.

DNOCS abrindo açudes,Nossa feira ia crescendo,Foi a nossa educação,Aos poucos, desenvolvendo,Fundou-se o Colégio Glória,O Vascore fez história,Bancos foram aparecendo.

Foi o Banco do BrasilO primeiro a chegar,Movimentando o dinheiroDo povo deste lugar.A ANCARSE também chegou.Seu trabalho começouA agricultura ajudar.

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Muita gente de valorPisou neste meu sertão:Um ilustre brasileiroMerece nossa atenção,O maior dos sanfoneiros,De todos os forrozeiros:Gonzaga, o Rei do Baião!

Em plenos sessenta e quatro,Gonzagão parou a feira,Cantando a Triste Partida,Calor de rachar moleira!Se apresentou no coreto,Não quis cantar Assum Preto,Deu carão em Zé Pereira.

Na década de setenta,A seca a tudo assolava,Mas, para nos ajudar,Da Bélgica ele chegava:O Padre Leon Gregório,Que, sem muito falatório,As mangas arregaçava.

Pôs-se logo a trabalharEste padre abençoado.Muitas obras sociaisPromovia, abnegado. Não só das almas cuidava,Também do corpo tratava,Sempre muito dedicado.

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Fez creche, jardim de infânciaPara o seu povo carente.Cuidou também da saúde,Deu casa pra muita gente,Distribuiu alimentos,Atenuou sofrimentos,Cuidou de são e doente.

No fim dessa mesma décadaNosso comércio crescia.Com o G Barbosa chegando,Novos empregos havia.O BANESE também veioPara atender ao anseioDe quem aqui investia.

No ano de oitenta e umO BNB chegavaAbrindo linhas de créditoPara quem necessitava.Do pequeno produtorE do grande agricultorProjetos financiava.

O BNB chegouHomenageando Glória.Lançando um pequeno livro,Contou nossa trajetória.Registro muito importante,Documento interessante,Resgate de nossa história.

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Na década de noventa,Atingimos o apogeu.Das cidades de Sergipe,Foi Glória a que mais cresceu!Com o comércio em expansão,Conquistou a regiãoE o sertão desenvolveu.

Um salto de qualidadeDeu a nossa educaçãoQuando a UniversidadeChegou nessa região.Quem conhece olha e vêO papel que o PQDDesempenhou no sertão.

Nossa feira continuaA maior da redondeza.Quem viaja por SergipeConhece nossa grandeza.Nosso povo é educadoTrabalhador, dedicadoE honesto por natureza.

E assim Glória continuaSeguindo sua jornada.Tem tudo pra crescer maisE ser muito mais amadaPelos filhos que gerouE pelos que ela adotou,Ao longo da caminhada.

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É sempre bem recebidoQuem vem cá nos visitar.O turista que aqui chegaSabe, um dia, vai voltar,Pois reconhece o valorDeste povo acolhedor,Das belezas do lugar.

Vem provar da umbuzadaDa famosa Dona Nena,Vai ao Palácio das Artes,Visita que vale a pena,Vem comer jaca na feira,Compra artigos de primeiraE volta de alma serena.

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Come iogurte do leiteDe nossa cabra leiteira,Conhece o Museu de Véio:Só Arte feita em madeira,Se diverte e dá risadasCom as histórias cantadasPor Gauchinho na feira.

Há muitas coisas bonitasAqui para apreciar.Não consigo falar todas,Sempre algo vai faltar!Só mesmo nos visitando,Conhecendo e se encantandoCom nosso lindo lugar.

Nem tudo são maravilhas,É bom mesmo que se diga!Também há muitos problemasCom os quais o povo briga,Porém males, miudezas,Os pesares e as tristezasNão cabem nesta cantiga.

É momento de alegria,De pura satisfação!Nosso povo comemora,Do fundo do coração,De Glória o aniversário,Iluminando o cenárioDa Capital do Sertão.

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Glória agora é uma SenhoraCom oitenta anos de idade.Em dois mil e oito todosComemoram à vontadeSua história de sucessoE a promessa de progressoPra o futuro da cidade.

Um de seus humildes filhosVem lhe homenagear.Sem pretensões a poeta,Mas, pondo-se a versejar,Descreveu-lhe a trajetória:Oitenta anos de Glória,Para o povo se lembrar.

Jornada de luta e paz,Onde o amor se fez vitória!Roteiro que à luz nos traz,Galante, forte, tenaz,Este meu povo de Glória!

Há muito que esta históriaEm meu peito pulsa forte!Não é acaso nem sorteReviver esta memória!Irmãos, nesta trajetória,Queremos, sem preconceito,Unir o certo ao Perfeito E pedir: Deus salve Glória!

abril de 2008

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SIGLAS UTILIZADASDNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

ANCARSE – Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural de Sergipe, posteriormente denominada EMATER-SE, EMDAGRO e, atualmente, DEAGRO (Departamento Estadual de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe).

BANESE – Banco do Estado de Sergipe.

BNB – Banco do Nordeste do Brasil.

PQD – Projeto de Qualificação Docente – pólo da Universidade Federal de Sergipe que se instalou em Glória (de 1997 a 2007) e ofereceu cursos de Licenciatura a professores públicos da região.

BIBLIOGRAFIABEZERRA, Felte. Etnias Sergipanas. Aracaju, J. Andrade, 1984. (1ª ed. 1949).

DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA. SEBRAE/DLIS. N. Sra. da Glória, 2001.

NOSSA SENHORA DA GLÓRIA. BNB. N. Sra. da Glória, 1982.

SOUSA, J. C. de. Discurso do Homenageado. Discurso proferido em Sessão Solene da Câmara Municipal de N. Senhora da Glória, em 30 de setembro de 2005, por ocasião da entrega da Medalha do Mérito Legislativo ao Sr. José Carlos de Sousa.

SOUSA, Leunira B. S. e LIMA, L. S. Nossa Senhora da Glória e Sua História. N. Sra. da Glória, 1978.

ENTREVISTASSANTOS, Antônio Maurício.

SANTOS, Valdemar Bispo dos.27

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