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A ABRASÃO: Perda de uma substância ou estrutura por meio de um processo mecânico anormal. Exemplos incluem abrasões dentárias e gengivais devido à esca- vação incorreta. ABSCESSO: Coleção de exsudato purulento (pus) loca- lizado em uma cavidade formada pela necrose dos tecidos. Abscesso Agudo: Um abscesso de curta duração, produzindo dor e inflamação local. Abscesso Apical: Condição inflamatória caracterizada pela formação de exsudato purulento envolvendo a polpa dentária ou remanescente pulpar e os tecidos ao redor do ápice dentário. Abscesso Crônico: 1. Abscesso de desenvolvimento lento com pouca evidência de inflamação. Pode ser um rompimento intermitente da matéria purulenta. 2. Coleção de exsudato purulento de longa duração. Pode seguir ou acompanhar o curso de um abscesso agudo. Abscesso Gengival: Uma infecção purulenta locali- zada que envolve a gengiva marginal ou a papila interdentária. Abscesso Pericoronário: Uma infecção purulenta localizada dentro dos tecidos que circundam a coroa de um dente parcialmente erupcionado. Sin. Pericoronarite. Abscesso Periodontal: Inflamação purulenta locali- zada nos tecidos periodontais; também denominado de abscesso periodontal lateral. Abscesso Pulpar: Inflamação da polpa dentária caracterizada pela formação de exsudato purulento. ABSORÇÃO: 1. Passagem de uma substância para o interior de outra. 2. Passagem de fluidos ou substâncias através dos tecidos. ACANTÓLISE: Rompimento das adesões intercelulares das células da camada espinhosa (estrato espinhoso) do epitélio estratificado escamoso. Classicamente observada no pênfigo vulgar durante a formação de vesículas e bolhas. ACANTOSE: Hiperplasia da camada celular (estrato espinhoso) do epitélio escamoso estratificado, resultando no espessamento das bordas ou no alargamento desta camada. ACASO: Dirigido pela probabilidade. Ver Randomização. ACATALASIA: Deficiência da enzima catalase no sangue e tecidos, algumas vezes resultando em ulceração bucal e destruição do osso alveolar. Sin. Acatalasemia. ACELULAR: Desprovido de células. ACICLOVIR: Um nucleosídeo sintético derivado de purina com atividade seletiva antiviral contra vários, mas não todos vírus do tipo herpes. ÁCIDO ARAQUIDÔNICO: Ácido graxo essencial precursor das prostaglandinas, prostaciclinas, tromboxanes e leucotrienos. Derivado da ação da fosfolipase A 2 sobre os fosfolípideos da membrana celular. ÁCIDO CÍTRICO: Ácido tricarboxílico que pode ser útil em solução quase saturada (pH=1 a 1,4) para limpar a superfície radicular contaminada (doente) e expor as fibras colágenas intrínsecas em terapia de nova inserção. ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLÉICO (DNA): Um complexo filamento de substâncias químicas, em forma de hélice dupla, que se encontra principalmente no núcleo das células. Todos os cromossomos e genes compõem-se de DNA, o qual controla a atividade celular e transmite a informação hereditária às novas células. É isso que diferencia um indivíduo de outro. ÁCIDO RIBONUCLÉICO (RNA): Um ácido nucléico formado sobre um molde de DNA, contendo ribose em vez de desoxirribose. É uma parte do sistema mensageiro pelo qual o DNA controla a produção de proteínas dentro da célula. Tem a forma de uma fita e é semelhante ao DNA. ACONSELHAMENTO GENÉTICO: Consultas aos indivíduos e/ou suas famílias em que são fornecidas informações sobre doenças genéticas e apoio para as decisões relativas aos procedimentos, tratamento e, princi- palmente, às chances de se ter filhos com a doença. Actinobacillus actinomycetemcomitans: 1. Bacilos extre- mamente curtos, Gram negativos, capnofílicos, imóveis, não formadores de esporos. 2. São microrganismos catalase positivos, produtores de fosfatase ácida e fosfatase alcalina, fermentadores de frutose, glicose e manose. 3. Em meio de cultura seletiva as colônias exibem estrutura interna em forma de estrela. 4. Apresentam cinco sorotipos, a, b, c, d e e. 5. Apresenta diferentes fatores de virulência. 6. Habitat : cavidade bucal; biofilme subgengival. Actinomyces israelii: Bacilo Gram positivo, imóvel, não ácido-resistente, não-formador de esporos, anaeróbio e com tendência a crescer como filamentos ramificados nos tecidos. Comensais que usualmente coexistem pacificamente com seus hospedeiros, mas em algumas condições podem surgir como patógenos oportunistas envolvidos em infecções de tecidos moles e dentes. Actinomyces naeslundii: Bactéria Gram positiva, imóvel, anaeróbia que coloniza preferencialmente a língua e outras superfícies mucosas; também pode colonizar a cavidade bucal antes da erupção dentária. Actinomyces viscosus: Bactéria Gram positiva, imóvel, anaeróbia facultativa, filamentosa, pleomórfica que forma filamentos ramificados. Estes microrganismos indígenas colonizam a cavidade bucal de humanos e outros animais e estão associadas à gengivite, periodontite e cáries radiculares. Sem título-1 23/11/2005, 11:54 1

GLOSSÁRIO ODONTOLÓGICO

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AABRASÃO: Perda de uma substância ou estrutura pormeio de um processo mecânico anormal. Exemplosincluem abrasões dentárias e gengivais devido à esca-vação incorreta.

ABSCESSO: Coleção de exsudato purulento (pus) loca-lizado em uma cavidade formada pela necrose dos tecidos.

Abscesso Agudo: Um abscesso de curta duração,produzindo dor e inflamação local.

Abscesso Apical: Condição inflamatória caracterizadapela formação de exsudato purulento envolvendo a polpadentária ou remanescente pulpar e os tecidos ao redordo ápice dentário.

Abscesso Crônico: 1. Abscesso de desenvolvimentolento com pouca evidência de inflamação. Pode ser umrompimento intermitente da matéria purulenta.2. Coleção de exsudato purulento de longa duração.Pode seguir ou acompanhar o curso de um abscesso agudo.

Abscesso Gengival: Uma infecção purulenta locali-zada que envolve a gengiva marginal ou a papilainterdentária.

Abscesso Pericoronário: Uma infecção purulentalocalizada dentro dos tecidos que circundam a coroa deum dente parcialmente erupcionado. Sin. Pericoronarite.

Abscesso Periodontal: Inflamação purulenta locali-zada nos tecidos periodontais; também denominado deabscesso periodontal lateral.

Abscesso Pulpar: Inflamação da polpa dentáriacaracterizada pela formação de exsudato purulento.

ABSORÇÃO: 1. Passagem de uma substância para ointerior de outra. 2. Passagem de fluidos ou substânciasatravés dos tecidos.

ACANTÓLISE: Rompimento das adesões intercelularesdas células da camada espinhosa (estrato espinhoso) doepitélio estratificado escamoso. Classicamente observadano pênfigo vulgar durante a formação de vesículas ebolhas.

ACANTOSE: Hiperplasia da camada celular (estratoespinhoso) do epitélio escamoso estratificado, resultandono espessamento das bordas ou no alargamento destacamada.

ACASO: Dirigido pela probabilidade. Ver Randomização.

ACATALASIA: Deficiência da enzima catalase no sanguee tecidos, algumas vezes resultando em ulceração bucal edestruição do osso alveolar. Sin. Acatalasemia.

ACELULAR: Desprovido de células.

ACICLOVIR: Um nucleosídeo sintético derivado depurina com atividade seletiva antiviral contra vários, masnão todos vírus do tipo herpes.

ÁCIDO ARAQUIDÔNICO: Ácido graxo essencialprecursor das prostaglandinas, prostaciclinas,tromboxanes e leucotrienos. Derivado da ação dafosfolipase A

2 sobre os fosfolípideos da membrana

celular.

ÁCIDO CÍTRICO: Ácido tricarboxílico que pode ser útilem solução quase saturada (pH=1 a 1,4) para limpar asuperfície radicular contaminada (doente) e expor asfibras colágenas intrínsecas em terapia de nova inserção.

ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLÉICO (DNA): Umcomplexo filamento de substâncias químicas, em forma dehélice dupla, que se encontra principalmente no núcleodas células. Todos os cromossomos e genes compõem-sede DNA, o qual controla a atividade celular e transmite ainformação hereditária às novas células. É isso quediferencia um indivíduo de outro.

ÁCIDO RIBONUCLÉICO (RNA): Um ácido nucléicoformado sobre um molde de DNA, contendo ribose emvez de desoxirribose. É uma parte do sistema mensageiropelo qual o DNA controla a produção de proteínasdentro da célula. Tem a forma de uma fita e é semelhanteao DNA.

ACONSELHAMENTO GENÉTICO: Consultas aosindivíduos e/ou suas famílias em que são fornecidasinformações sobre doenças genéticas e apoio para asdecisões relativas aos procedimentos, tratamento e, princi-palmente, às chances de se ter filhos com a doença.

Actinobacillus actinomycetemcomitans: 1. Bacilos extre-mamente curtos, Gram negativos, capnofílicos, imóveis,não formadores de esporos. 2. São microrganismoscatalase positivos, produtores de fosfatase ácida efosfatase alcalina, fermentadores de frutose, glicose emanose. 3. Em meio de cultura seletiva as colônias exibemestrutura interna em forma de estrela. 4. Apresentamcinco sorotipos, a, b, c, d e e. 5. Apresenta diferentes fatoresde virulência. 6. Habitat: cavidade bucal; biofilmesubgengival.

Actinomyces israelii: Bacilo Gram positivo, imóvel, nãoácido-resistente, não-formador de esporos, anaeróbio ecom tendência a crescer como filamentos ramificadosnos tecidos. Comensais que usualmente coexistempacificamente com seus hospedeiros, mas em algumascondições podem surgir como patógenos oportunistasenvolvidos em infecções de tecidos moles e dentes.

Actinomyces naeslundii: Bactéria Gram positiva, imóvel,anaeróbia que coloniza preferencialmente a língua eoutras superfícies mucosas; também pode colonizar acavidade bucal antes da erupção dentária.

Actinomyces viscosus: Bactéria Gram positiva, imóvel,anaeróbia facultativa, filamentosa, pleomórfica que formafilamentos ramificados. Estes microrganismos indígenascolonizam a cavidade bucal de humanos e outrosanimais e estão associadas à gengivite, periodontite ecáries radiculares.

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ACURÁCIA: 1. Grau em que uma variável realmenterepresenta o que deveria representar. 2. É a proporçãode acertos de um teste diagnóstico, ou seja, a proporçãoentre os verdadeiros positivos e negativos em relação atodos os resultados possíveis.

ADESÃO: 1. Ação ou efeito de aderir; ligação. 2. Propri-edade de permanecer em proximidade; a atraçãomolecular existente entre superfícies de corpos emcontato.

ADESINA: Uma proteína de ligação específica paracarboidratos, que se projeta das células procarióticas;usada com objetivo de aderência.

ADQUIRIDO: Não congênito, mas adquirido após onascimento. Exemplos incluem a síndrome daimunodeficiência adquirida, imunidade adquirida ereflexos adquiridos.

ADSORÇÃO: União de uma substância à superfície deoutra substância.

AERÓBIO: Um microrganismo que pode viver e crescerna presença de oxigênio molecular.

AEROBIOSE: Condições ambientais que contêm níveisde oxigênio atmosférico.

AFASTAMENTO GENGIVAL: Deslocamento temporáriodos tecidos periodontais marginais de sua posiçãooriginal para facilitar a visualização do campo operatóriodurante os procedimentos restauradores, utilizando-semétodos físicos (fio retrator), químicos (hemostáticos)ou físico-químico (fio retrator impreguinado por agenteshemostáticos).

AFETADO, GENETICAMENTE: Indivíduo que apresentauma doença ou anomalia em conseqüência de suacondição genética.

AFTA: Área de ulceração na mucosa bucal com haloeritematoso, com necrose na área central da lesão. Lesãode sintomatologia dolorosa que pode durar dias para oseu total desaparecimento.

Afta Herpetiforme: Representada por grupos distri-buídos pela cavidade bucal e formados por inúmerasúlceras, todas pequenas e rasas, quase contínuas.

Afta Maior: É uma afta grande, mais profunda que aherpetiforme, que exibe caráter recorrente e podendoperdurar por semanas ou meses até que haja a cicatrização.

Afta Menor: É a forma mais comum de afta recorrenterepresentada por úlceras rasas, dolorosas, circundadaspor halo eritematoso; geralmente afetam a mucosa bucalmóvel não queratinizada.

AGENTE TENSOATIVO: 1. Qualquer composto quediminui a tensão entre as moléculas na superfície de umlíquido; também denominado de surfactante. 2. Compo-nente comum dos anti-sépticos bucais.

AGRANULOCITOSE: Uma redução patológica nonúmero de granulócitos circulantes – neutrófilos,eosinófilos e basófilos. Sin. Granulocitopenia.

AGUDO: 1. Abrupto, grave. 2. Denota início e cursorápido de uma doença.

AJUSTE OCLUSAL: Desgaste seletivo das superfíciesoclusais dos dentes para estabelecer relaçõesinteroclusais harmônicas.

ALELO: Um de dois ou mais genes diferentes que podemocupar o mesmo loco de um cromossomo específico.

ALÉRGENO: Uma substância capaz de produzir alergiaou hipersensibilidade anafilática (tipo I). São geralmenteproteínas ou moléculas capazes de se ligar a proteínasdo hospedeiro.

ALERGIA: Reação imunológica alterada em indivíduopreviamente sensibilizado durante a exposição a ummesmo alérgeno.

ALISAMENTO RADICULAR: Tratamento realizadonas superfícies das raízes para a remoção de cementoe/ou dentina rugosa, com cálculo, ou contaminado comtoxinas ou microrganismos.

ALOENXERTO: Ver Enxerto, Aloenxerto.

ALVÉOLO: Do Latim Alveolu: pequena cavidade.Receptáculo ósseo de um dente.

Alvéolo Dentário: Cavidade da maxila e mandíbula,onde se alojam as raízes dos dentes; formada por umalâmina óssea denominada lâmina cribiforme ou lâminadura; cavidade que estabelece a inserção de dentes aoosso por meio das fibras do ligamento periodontal.

ALVEOLOTOMIA: Remoção de uma porção do processoalveolar comumente realizada para obtenção um contornoadequado da crista durante o preparo para confecção deuma prótese total ou colocação de um implante.

AMEIA: Espaço entre superfícies proximais de dentesadjacentes quando estas superfícies divergem apical,bucal, lingual, ou oclusalmente para a área de contato.

AMENORRÉIA: Ausência de período menstrual. Podeser primária: nas mulheres que nunca menstruaram, ousecundária: em mulheres que já estão tendo períodosmenstruais e que deixaram de tê-los.

AMINOÁCIDO: 1. Um ácido orgânico contendo umgrupo amino e um grupo carboxila. 2. Cada uma das 20diferentes moléculas que se combinam para formar pro-teínas nos seres vivos. 3. A seqüência de aminoácidosnuma proteína e, portanto, a função protéica, é determi-nada pela seqüência do gene.

AMOSTRA OU POPULAÇÃO DO ESTUDO: 1. Pequenaparte ou porção de alguma coisa que se dá para ver ouprovar. 2. Exemplar, modelo. 3. É o grupo de indivíduossobre os quais se fazem as observações e coletam-se osdados. Sin. População-alvo.

Amostra de Conveniência: É aquela formada porelementos que o pesquisador reuniu simplesmente porquedispunha deles. Neste tipo de amostragem o objetivo não

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é generalizar conclusões, em função do potencial de viésde seleção, e sim descrever as características principaisdos indivíduos estudados.

Amostra Estratificada: É composta por elementosprovenientes de todos os estratos da população. Permiteobter estimativas com certo nível de precisão parasubgrupos da população em estudo.

Amostra Microbiológica Representativa (pool):

Amostra única obtida pela somatória de várias amostrascoletadas de diferentes sítios bucais e/ou periodontaiscom o objetivo de caracterizar o indivíduo e não o sítioisoladamente.

Amostra Sistemática: Os elementos são escolhidosnão por acaso, mas por um sistema. É geralmente usadaquando a população está naturalmente ordenada.Exemplo: utilização de prontuários odontológicos.

AMPLIFICAÇÃO: Em biologia molecular, a produçãode múltiplas cópias de uma seqüência de DNA. Tambémem citogenética, refere-se a múltiplas cópias de umaseqüência do genoma que são detectáveis porhibridização genômica comparativa.

AMPLO ESPECTRO, DE ATIVIDADE ANTIMICRO-

BIANA: Designa drogas que atuam sobre uma amplavariedade de microrganismos tanto Gram positivosquanto Gram negativos.

AMPUTAÇÃO RADICULAR: Ato ou efeito de amputarou cortar uma parte ou a totalidade de uma ou maisraízes dentárias. Procedimento cirúrgico executado emdentes implantados em seus alvéolos.

ANAERÓBIO: Que pode viver fora do contato do ar ouoxigênio livre; diz-se da respiração que se processa semutilizar o oxigênio atmosférico; pode ser utilizado comosinônimo de microrganismo que pode sobreviver naausência parcial ou total de oxigênio molecular e nesseúltimo caso podem ser divididos em dois grupos principais,anaeróbios obrigatórios e anaeróbios aerotolerantes.

ANAERÓBIO AEROTOLERANTE: Se refere a bactériasque apresentam crescimento ótimo sob condições deanaerobiose e, crescimento limitado na presença de aratmosférico ou na presença de 5 a 10% de CO

2.

ANAERÓBIO FACULTATIVO: Microrganismos quecrescem tanto em condições de aerobiose quanto emcondições de anaerobiose, todavia, obtém mais energiamediante disponibilidade de oxigênio.

ANAERÓBIOS OBRIGATÓRIOS: Microrganismosque crescem na ausência de oxigênio livre e são incapazesde se multiplicar na presença de oxigênio mesmo nasuperfície de meios sólidos com característicasnutricionais adequadas. Podem ser subdivididos em eestritos.

ANAERÓBIOS OBRIGATÓRIOS ESTRITOS: 1. Micror-ganismos para os quais o oxigênio atmosférico é alta-mente tóxico. 2. Não crescem quando expostos a tensõesde O

2 superiores a 0,5%.

ANAERÓBIOS OBRIGATÓRIOS MODERADOS:

Microrganismos que crescem em tensões médias deoxigênio de 3%, suportando variações entre 2 e 8%.

ANAEROBIOSE: Relativo ao ambiente onde existeausência de oxigênio atmosférico ou presença deste emníveis muito reduzidos.

ANAFILAXIA: Estado particular de sensibilidade doorganismo à presença de substâncias estranhas, especi-almente proteínas, provocado pela introdução dessassubstâncias; reação de moderados hipersensibilidade dotipo imediata também denominada reação dehipersensibilidade do tipo I; mediada por anticorpos dotipo IgE.

ANALGESIA: Alívio da dor; insensibilidade; sedaçãoconsciente.

ANÁLISE DE LIGAÇÃO: Método estatístico no qual osgenótipos e fenótipos dos genitores e da prole nas famíliassão estudados para se determinar se dois ou mais loci

estão sendo distribuídos independentemente ou estãoapresentando ligação durante a meiose.

ANÁLISE DE SEGREGAÇÃO: Método estatístico queavalia os fenótipos dos indivíduos nas famílias paradeterminar o modo mais provável de herança de umadoença ou característica.

ANÁLISE OCLUSAL: Exame sistematizado do aparelhomastigatório com especial atenção aos efeitos da oclusãosobre os dentes e estruturas relacionadas.

ANÁLOGO: 1. Em que há analogia. 2. Semelhança.3. Troquel pré-fabricado usado para a construção depróteses sobre implantes.

ANAMNESE, PRONTUÁRIO: Informação que abrangea história médica e dentária do indivíduo, achadosclínicos, diagnóstico, prognóstico, plano de tratamentoe a progressão do tratamento.

ANELAMENTO: Alinhamento espontâneo de duasfitas simples de DNA para formar uma fita dupla.

ANEMIA: Diminuição da quantidade de hemoglobinano sangue, abaixo dos valores considerados normais deacordo com idade e gênero. Estes valores são de 12 a 16gramas por decilitro em mulheres e 13 a 18 gramas pordecilitro em homens. Pode ser produzida por perdassangüíneas, por falta de ferro na dieta (principalmenteem crianças e mulheres grávidas) ou por defeitos naprodução da medula óssea.

ANESTESIA: Processo artificial que leva a diminuiçãoou ausência de parte ou de todos os sentidos; perda dasensibilidade pela utilização de substâncias anestésicascom a finalidade de suprimir ou atenuar a dor emprocedimentos cirúrgicos.

ANGINA DE PEITO: Também denominada de Angina

pectoris; é um complexo sintomático de cardiopatiaisquêmica, caracterizado por crises paroxísticas e geral-mente recorrentes de desconforto torácico subesternal

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ou precordial; a isquemia transitória do miocárdio (15segundos a 15 minutos) que causa a angina de peito nãoinduz a necrose celular, pois neste caso fica caracterizadoum infarto. Sin. Angina pectoris.

ANODONTIA: Ausência congênita de todos os dentes.Pode afetar a dentição decídua ou permanente.

ANOMALIA: Irregularidade, anormalidade. Desvio doformato, localização ou arranjo usualmente observadospara uma estrutura.

ANQUILOSE: Termo anatomo-patológico.

Anquilose Articular: Redução total ou parcial dosmovimentos articulares devido a fixação por tecido ósseoou fibroso.

Anquilose Dental: Fusão do dente com o ossoalveolar, havendo perda total ou parcial do espaço ocu-pado pelo ligamento periodontal.

ANTAGONISMO: 1. Ação antagônica. 2. Oposição. 3.Posição ou situação contrária.

ANTAGONISTA: Que atua em sentido oposto, opositor.

Antagonista Dental: Um dente natural localizado emum arco dentário que articula com um dente natural ouartificial no arco dentário oposto.

ANTIBIÓTICO: 1. Que tende a impedir ou inibir avida, ou produzir a morte. Relativo ou pertencente àantibiose. 2. Moléculas ou agentes produzidos porbactérias ou fungos que apresentam a capacidade dematar ou inibir o crescimento de outros microrganismos.3. Por definição não se referem necessariamente a agentescom ação antibacteriana. 4. Quando parcialmentesintetizados ou modificados em laboratório recebem adenominação de antibióticos semi-sintéticos. Quandototalmente sintetizados em laboratório devem serchamados de quimioterápicos.

ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO: Administração deantibióticos em indivíduos sem evidência de infecçãocom o objetivo de prevenir a colonização e evitar oureduzir complicações pós-operatórias.

ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS: Antibióticosque contêm o anel beta-lactâmico; penicilinas,cefalosporinas, monobactâmicos (aztreonam) ecarbapenos (imipenem-cilastatin).

ANTICOAGULANTE: Qualquer substância ou agenteque inibe ou previne a coagulação sangüínea.

ANTICÓDON: Unidade de três bases de RNA comple-mentar ao códon do mRNA.

ANTICORPO: Glicoproteína sérica composta de cadeiaspeptídicas “pesadas” e “leves” produzida pela interaçãodo sistema imune com o antígeno; esta proteína se uneespecificamente com o antígeno que induziu a suaformação; facilita a neutralização do antígeno;correspondem a 20% das proteínas plasmáticas; existem

5 classes de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG, IgM. Sin.

Imunoglobulina.

ANTÍGENO: Qualquer substância que pode ligar-se deforma específica a uma molécula de anticorpo; qualquersubstância reconhecida pelo sistema imune que induz aformação de anticorpo.

ANTÍGENO DE HISTOCOMPATIBILIDADE: Umantígeno na superfície de células humanas.

ANTIMICROBIANO: Agente que destrói e inibe odesenvolvimento ou ação patogênica de microrganismos.O termo se refere a antibióticos e agentes sintéticos quetêm ação antimicrobiana.

ANTIMICROBIANO LOCAL: Antimicrobiano (anti-biótico ou anti-séptico) em veículo apropriado (gel,membrana, fibra ou polímeros bioreabsorvíveis) paraaplicação subgengival, com a capacidade de inibir ocrescimento de microrganismos. O veículo deve permitira liberação da droga no ambiente subgengival por períodosuperior a 24 horas.

ANTI-SEPSIA: Um método químico de desinfecção dapele, mucosas ou outros tecidos vivos; a substânciaquímica é denominada anti-séptico.

ANTISÉPTICO: Agente químico que inibe o crescimen-to ou proliferação de microrganismos patogênicos quan-do aplicados sobre a pele, mucosa ou outros tecidos.

ANTISSEPSIA: Prevenção das infecções pela inibiçãodo crescimento de microrganismos.

ANTISSÉPTICO: Agente aplicado a tecidos vivos coma finalidade de prevenir ou inibir a proliferação ou aação microbiana.

APICECTOMIA: Remoção cirúrgica do ápice de umaraiz dental.

APINHAMENTO: Discrepância entre os tamanhos dosdentes em relação ao arco

APLASIA: Desenvolvimento incompleto ou imperfeitode qualquer parte do organismo animal ou vegetal.

APLÁSTICO: Que não tem plasticidade. Referente aaplasia.

APLICABILIDADE: O grau no qual os resultados deuma observação, estudo ou revisão são verdadeiros emoutros ambientes ou populações. Sin. Validade externa,generalização, relevância, extrapolação.

APOPTOSE: É uma forma de morte celular destinada aeliminação de células dos hospedeiros indesejáveis; amorte é programada no interior da célula e ocorre pormeio da ativação de uma série coordenada de eventosexecutados por um conjunto exclusivo de produtosgênicos; este mecanismo de morte celular é responsável porinúmeros eventos fisiológicos, adaptativos e patológicos.

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ARCO: Segmento de uma curva.

Arco Dental: Ou arco dentário; porção curva damaxila e mandíbula onde se localizam os alvéolos comseus respectivos elementos dentários. Este mesmo termoé empregado para designar o osso residual que perma-nece após a perda de um ou mais dentes.

ARQUITETURA: Termo geralmente aplicado à anatomiade um órgão ou tecido; relativo à disposição das partesou elementos que constituem um órgão ou tecido.Exemplo: arquitetura do osso alveolar.

ARQUITETURA FISIOLÓGICA: Ver Arquitetura.

ARTEFATO: 1. Qualquer objeto manufaturado. 2. Peçaou produto artificial. 3. O termo é comumente utilizadoem histologia e radiologia para indicar detalhes, condiçõesou estruturas aparentes que não são naturais, mas, simdecorrentes de variações ou problemas técnicos. Nestecaso geralmente são indicados como artefato de técnica.

ARTICULAÇÃO: Ponto de contato, de junção de duaspartes do corpo ou de dois ou mais ossos do esqueleto,composto por estruturas conjuntivas. Juntura rígida oumóvel de partes ósseas, podendo ser sinoviais, fibrosasou cartilaginosas.

ARTICULAÇÃO ALVEOLO-DENTAL: Gonfose.

ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: Articu-lação sinovial bilateral entre os côndilos mandibularese as fossas mandibulares dos ossos temporais, dispondode uma cápsula articular com um disco interposto(menisco) e uma cavidade articular contendo o líquidosinovial, permitindo grande mobilidade, denominada,por esta razão, Diartrose.

ARTRALGIA: Sintomatologia dolorosa em uma articu-lação; dor articular.

ASSACAROLÍTICO: Incapacidade de um microrganismometabolizar carboidratos.

ASSEPSIA: Ausência de contaminação por microrga-nismos; o termo pode ser utilizado como sinônimo paraos procedimentos realizados com a finalidade de evitara contaminação, por exemplo, de um ambiente.

ASSÉPTICO: Livre de contaminação por microrganismospatogênicos.

ASSINTOMÁTICO, PORTADOR: 1. Sem dor. 2. Indi-víduo que não apresenta nenhum dos sintomas caracte-rísticos de uma doença, embora possua um ou maisgenes da mesma, podendo ser transmissor.

ATRAUMÁTICO: Que não causa trauma outraumatismo.

ATRIÇÃO: Desgaste fisiológico de uma substância ouestrutura como os dentes.

ATROFIA: É uma reação celular adaptativa caracterizadapela diminuição do tamanho da célula devido à perdade substância celular; de acordo com o número de células

envolvidas todo o tecido ou órgão pode apresentarredução de tamanho, isto é, se tornar atrófico. Pode serclassificada em fisiológica ou patológica.

Atrofia Fisiológica: Os exemplos mais característicossão associados ao desenvolvimento, como a atrofia daestrutura embrionária denominada notocórdio a qual éobservada durante o desenvolvimento fetal. Todavia, estetipo de atrofia pode ser encontrado em outras situaçõescomo àquela sofrida pelo útero logo após o parto.

Atrofia Patológica: Este tipo de atrofia pode serlocalizada ou generalizada e depende diretamente desua causa básica.

AUMENTO: O ato de dilatar, alargar ou aumentar, tantoem tamanho, como em extensão ou quantidade.

AUMENTO DE COROA CLÍNICA: Um procedimentocirúrgico desenvolvido para aumentar a extensão daestrutura supragengival do dente com propósitos restau-radores ou estéticos, deslocando a margem gengivalapicalmente, removendo osso, tecido gengival ou os dois.Pode ser alcançado através de movimentaçãoortodôntica.

AUMENTO DE REBORDO ALVEOLAR: Procedimentospara corrigir um rebordo alveolar deformado ou insu-ficiente.

AUMENTO GENGIVAL: Um crescimento exageradono tamanho da gengiva. Sin. Crescimento gengival.

Aumento Gengival Induzido por Drogas: Aumentogengival, produzido em parte ou no todo, pelo uso dedrogas sistêmicas.

AUTOENXERTO: Tecido transferido de uma posiçãopara outra dentro de um mesmo indivíduo. Sin. EnxertoAutógeno.

AUTÓGENO: Auto-produzido, não derivado de fonteexterna.

AUTOIMUNIDADE: Uma resposta imune contra tecidosou componentes do próprio organismo.

AUTOSSÔMICO DOMINANTE: Um gene, num doscromossomos não sexuais, cujas características se manifestam,mesmo que apenas uma cópia esteja presente. A chance depassar o gene para os filhos é de 50% em cada gestação.

AUTOSSÔMICO RECESSIVO: Genes que precisam deduas cópias (no cromossomo paterno e materno) paramanifestarem determinada característica.

AUTOSSOMO: Qualquer cromossomo nuclear quenão seja os cromossomos sexuais; 22 pares no cariótipohumano.

AVASCULAR: Sem suprimento sangüíneo.

AVITAMINOSE: Uma condição devida a deficiência devitaminas.

AVULSÃO: A completa separação de um dente do seualvéolo.

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BBACILO: Termo relativo a morfologia bacteriana; definequalquer bactéria em forma de bastão.

BACTEREMIA: Presença de bactérias no sangue,porém sem que as mesmas se multipliquem neste.Quando elas se multiplicam no sangue a designação ésepticemia.

BACTÉRIA: Organismo unicelular procarioto. Existemdiferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suascaracterísticas de crescimento (aeróbias ou anaeróbias,etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais(Gram positivas, Gram negativas), segundo suamorfologia (bacilos, cocos, etc.). Algumas produzeminfecções no ser humano.

BACTÉRIAS DE TRANSLOCAÇÃO DE SUPERFÍCIE

(BTS): Bastonetes Gram negativos que possuem ummovimento deslizante e são encontrados no biofilmedental. Incluem Campylobacter rectus, Eikenella corrodens eCapnocytophaga.

BACTERICIDA: Agente capaz de destruir bactérias.

BACTERIOCINA: Uma proteína tóxica produzida poruma bactéria que mata outras bactérias.

BACTERIÓFAGO: Um vírus que infecta bactérias. Podeservir de vetor de clonagem ou conter o código para aprodução de um antígeno ou fator de virulência.

BACTERIOGÊNICO: Causado por bactérias.

BACTERIOLÍTICO: Caracterizado por promover adissolução ou a destruição de bactérias.

BACTERIOSTASE: Termo empregado para caracterizarum tratamento capaz de inibir o crescimento bacteriano.

BACTERIOSTÁTICO: Agente que inibe ou retarda ocrescimento ou multiplicação bacteriana.

BACTERIÚRIA: Presença de bactérias na urina.

Bacteroides ssp: 1. Espécies produtoras e não produtorasde pigmento negro. 2. As bactérias produtoras de pigmentosão subdivididas segundo a capacidade de fermentaçãode açúcares e requerem hemina e vitamina K

1 como

fatores de crescimento. Ver Porphyromonas, Prevotella,

Tannerella.

Bacteroides gingivalis: Bacilos assacarolíticospigmentados. Atualmente classificados dentro do gêne-ro Porphyromonas. Ver Porphyromonas gingivalis.

Bacteroides intermedius: Bacilos sacarolíticos sensíveisà bile. Atualmente classificados dentro do gêneroPrevotella. Ver Prevotella intermedia.

Bacteroides forsythus: Bacilos não produtores depigmento negro atualmente classificados no gêneroTannerella. Ver Tannerella forsythia.

Bacteroides melaninogenicus: Bacilos sacarolíticossensíveis à bile. Atualmente classificados dentro dogênero Prevotella. Ver Prevotella melaninogenica.

BAINHA EPITELIAL RADICULAR DE HERTWIG:

Uma extensão do órgão do esmalte (curva cervical).Determina a forma das raízes e inicia a formação dadentina durante o desenvolvimento do dente. Seusremanescentes persistem como restos epiteliais deMalassez no ligamento periodontal.

BAIXO PESO AO NASCER: Peso ao nascimento inferiora 2.500g.

BANA: Ver Teste Bana.

BANDEAMENTO: Uma das técnicas que coramcromossomos em um padrão característico, permitindoa identificação de cromossomos individuais e anomaliasestruturais.

BARBITÚRICO: Uma classe de drogas hipnótico-sedativas derivadas do ácido barbitúrico, que se dife-renciam primariamente pela solubilidade lipídica eeficácia hipnótica.

BARREIRAS: Filtros celulares utilizados em reparaçãotecidual guiada. Sin. Membrana.

BASE POPULACIONAL: É o conjunto de indivíduosde onde surgem os casos da doença que farão parte dainvestigação.

BASE DE DADOS (DATABASE): 1. Uma coleção deinformações organizadas e usualmente mantidas emcomputador. 2. Similar ao sistema de arquivos, todaviamais vantajosa uma vez que as informações podem serrevisadas, atualizadas e recuperadas de forma fácil erápida. Exemplo: MEDLINE.

BASES: Podem ser de 5 tipos: A (Adenina), C(Citosina), G (Guanina), T (Timina), ou U (Uracila) efazem parte do DNA e RNA. As bases A-T ou A-U eC-G são complementares.

BASÓFILO: Leucócito granulócito contendo aminasvaso-ativas como histamina e serotonina.

BBO (BIBLIOTECA BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA):

Base de dados eletrônica, com títulos nacionais e vincu-lada a BIREME.

BEBÊ DE BAIXO PESO: Ver Baixo peso ao nascer.

BENIGNO: Usualmente não ameaçador à saúde ou àvida; não maligno.

BETA-GLICURONIDASE: Enzima lisossomial presentenos macrófagos e leucócitos polimorfonucleares: impor-tante na degradação do material fagocitado.

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BETA-LACTAMASE: Uma enzima bacteriana que éresponsável pelo principal mecanismo de resistênciapara antibióticos beta-lactâmicos através da abertura doanel beta-lactâmico de penicilinas e cefalosporinas.

BIFURCAÇÃO: Área anatômica onde as raízes de umdente birradiculado se dividem.

BIOATIVO: Que apresenta efeito ou suscita resposta deum tecido vivo.

BIOCOMPATÍVEL: Harmônico com a vida.

BIOFILME DENTAL: Comunidade bacteriana que seforma sobre os dentes e outras superfícies nãorenováveis presentes na boca. Produto da evolução darelação entre essas bactérias e o organismo, tem meta-bolismo próprio, apresentam um sistema de circulaçãoincipiente, são capazes de trocas de informação entre asdiferentes colônias, são resistentes aos mecanismos dedefesa do organismo e apresentam grande resistência aação de antimicrobianos. Uma nova definição da Placabacteriana decorrente de uma nova compreensão sobrea natureza desses depósitos. Ver Placa bacteriana ou Placadental.

Biofilme Dental Subgengival: Biofilme que se formaentre os tecidos gengivais e o dente na área da bolsaperiodontal. Originado da área supragengival uma vezformado tem autonomia mostrando característica própriasestando associado ao estabelecimento e progressão dasformas destrutivas de doença periodontal, asperiodontites.

Biofilme Dental Supragengival: Biofilme que seforma sobre dentes e superfícies não-renováveis expostasà boca e saliva. É uma comunidade bacteriana clímaxcapaz de preservação e multiplicação mesmo depois deuma eliminação como, por exemplo, após umaescovação. Na maior parte das vezes está em equilíbriocom o indivíduo. Alterações desse equilíbrio podemlevar ao surgimento de cáries e gengivite além de darcondições à formação do biofilme subgengival.

BIOINTEGRAÇÃO: Integração entre o osso vivo orga-nizado e a superfície do implante, independentementede qualquer mecanismo de entrelaçamento.

BIOMARCADORES: Indicadores bioquímicos, celulares,genéticos, moleculares, imunológicos e fisiológicoscapazes de refletir eventos ocorridos nos diversos sistemasbiológicos.

BIOMECÂNICA: Aplicação das leis da mecânica a tecidosvivos.

BIÓPSIA: Obtenção de uma amostra de tecido de umorganismo vivo para fins diagnósticos.

Biópsia Excisional: Remoção de uma lesão in totum

incluindo uma margem significativa de tecido contíguode aparência normal para exame microscópico e diag-nóstico.

Biópsia Incisional: Remoção de uma porção seleci-onada de uma lesão e, se possível, tecido adjacente deaparência normal para exame microscópico e diagnóstico.

Biópsia por Aspiração: Aspiração de fluido através deuma agulha com o propósito de estabelecer um diagnóstico.

BIO-RETROALIMENTAÇÃO (BIOFEEDBACK):

Método de modificação comportamental no qual os si-nais são apresentados ao indivíduo com relação ao estadode certas funções fisiológicas como a freqüência cardí-aca e a pressão arterial.

BOLSA: Interface gengiva-dente onde se encontrambactérias e/ou seus produtos em associação com sinaisclínicos de inflamação como edema, sangramento e/ouexudação. No passado caracterizava-se por apresentarprofundidade maior que 3 mm.

Bolsa Gengival: Um sulco gengival patologicamenteprofundo que não envolve perda de inserção conjuntiva.Freqüentemente observada quando há crescimentogengival ou erupção passiva alterada.

Bolsa Infraóssea: É uma bolsa periodontal que seestende para o interior de um defeito ósseo periodontal.

Bolsa Periodontal: Sulco patológico entre o dente e oepitélio sulcular limitada apicalmente pelo epitéliojuncional. É uma extensão anormal do sulco gengivalcausada pela migração apical do epitélio juncionalenquanto o ligamento periodontal é desorientado peloprocesso da doença.

Bolsa Supraóssea: É uma bolsa periodontal com suamaior profundidade localizada coronariamente à cristaóssea alveolar remanescente.

BRUXISMO: Hábito de ranger ou apertar os dentes. Aforça gerada pode provocar danos aos dentes e/ou aoperiodonto.

BUCAL: Adjetivo derivado do latim buccale. Pertencenteou relativo à cavidade bucal.

CCÁLCULO: Formação sólida, produto da precipitaçãode diferentes substâncias dissolvidas nos líquidoscorporais, podendo variar em sua composição segundodiferentes condições biológicas. Podem ser produzidosna cavidade bucal (cálculo dental), no sistema biliar(cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais).

Cálculo Dental: Antigamente definido como tártarodental, representa uma dura concreção formada a partirde um núcleo inicial (biofilme dental) na superfície dosdentes e próteses dentárias. Pode ser encontrado supraou sub-gengivalmente.

Cálculo Salivar: Formado a partir de componentessalivares incluindo mucinas e minerais.

CÂMARA PULPAR: Porção da cavidade pulpar dentroda coroa anatômica do dente.

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Campylobacter rectus: 1. Bacilos curvos, helicoidais ouretos, anaeróbios, Gram negativos, móveis. 2. Possuiflagelo único unipolar. 3. Em meio de cultura específicoexibem colônias translúcidas, amareladas ouacinzentadas. 4. Requerem fumarato e sucinato paracrescimento em laboratório. 5. Produzem sulfeto dehidrogênio. 6. Habitat: cavidade bucal, biofilmesubgengival.

CANAL RADICULAR: Espaço interno na raiz do dentecontendo tecido conjuntivo e vasos sangüíneos.

Canal Radicular Acessório (Lateral): Ramo lateral docanal radicular principal, freqüentemente encontrado nametade apical das raízes e na região de furca.

Candida ssp: Leveduras freqüentemente associadas acandidose bucal. Normalmente cora-se positivamente nométodo de Gram, é aeróbia e é significativamente maiorque bactérias. A espécie mais freqüentemente encon-trada é Candida albicans.

Candida albicans: 1. Levedura, Gram positiva. 2.Microrganismo considerado oportunista. 3. Habitante damicrobiota normal das mucosas bucais, mas sob certascondições pode causar infecções.

CANDIDOSE: Infecção provocada por uma levedura dogênero Candida, associada a vários fatores predisponentescomo uso de antibióticos de amplo espectro, gravidez,xerostomia, diabetes mellitus e supressão do sistema imune.As características clínicas incluem placas macias, brancas,que podem ser removidas deixando uma áreaeritematosa. Sin. Candidíase.

Capnocytophaga ssp: Bacilo fusiforme Gram negativo,capnofílico, encontrado na microbiota bucal normalhumana. Pode estar associado a doenças sistêmicas,freqüentemente em indivíduos portadores de leucemiae granulocitopenia.

CAPNOFÍLICOS: Microrganismos que requerem paraseu metabolismo concentrações elevadas de dióxido decarbono (acima dos níveis atmosféricos). Exemplo:Capnocytophaga ssp; Actinobacillus actinomycetemcomitans.

CÁPSULA BACTERIANA: Recobrimento extracelularencontrado em algumas bactérias, geralmente composto porpolissacarídeo, polipeptídeo ou ambos. Pode aumentar avirulência do microrganismo por proteger a bactéria dosistema imune não específico (fagocitose) do hospedeiro.

CARCINOMA: Crescimento maligno de célulasepiteliais com tendência de invasão dos tecidos vizinhos,podendo originar metástases.

CÁRIE: Destruição localizada e progressiva do tecidodentário que freqüentemente se inicia com adescalcificação do esmalte, seguida pela invasãobacteriana de túbulos dentinarios.

CARIÓTIPO: Constituição cromossômica de um indi-víduo. Pode também ser a fotomicrografia doscromossomos de uma pessoa sistemicamente arrumadose para o processo de preparação de tal fotomicrografia.

CASO ÍNDICE: Um membro afetado de uma famíliaque é o primeiro a chamar a atenção para umheredograma de uma alteração genética.

CASO ISOLADO: Um indivíduo que é único membrode sua família afetado por um distúrbio genético, sejapor acaso ou por uma nova mutação.

CATALASE: Enzima capaz de converter peróxido dehidrogênio em água e oxigênio. Diversas espécies debactérias, bem como células humanas, produzemcatalase, que pode ser usada na identificação bacteriana.

CAUTERIZACÃO: Aplicação de substância cáustica,instrumento quente, corrente elétrica ou outros agentespara destruir tecidos.

CAVIDADE BUCAL: Sinônimo de boca que deriva dolatim bucca. Em anatomia se refere a cavidade queforma a primeira parte do aparelho digestivo, situadana face entre maxila e mandíbula, limitada em cima pelaabóbada palatina, embaixo pela língua, anteriormentepelos lábios, arcadas dentárias e dentes, aos lados pelasfaces, e atrás pelo véu palatino e faringe.

cDNA OU DNA COMPLEMENTAR: Funciona comouma cópia do DNA, gerada a partir do RNA, contendoapenas DNA que codifica genes.

CEFALOSPORINAS: 1. Antibiótico antibacteriano. 2.Núcleo difere da Penicilina pela presença de um aneldiidrotiazina de seis membros. 3. As cefalosporinas dequarta geração atuam mais sobre microrganismos Gramnegativos. 4. Mecanismo de ação: inibição da atividadeenzimática necessária à síntese da parede celular.

CÉLULA APRESENTADORA DE ANTÍGENO: Ummacrófago ou célula dendrítica que engloba um antígenoe apresenta seus fragmentos às células T.

CÉLULAS ASSASSINAS NATURAIS (NATURAL

KILLER, NK): Células linfóides que destroem célulastumorais e células infectadas por vírus.

CÉLULA B: Ver Linfócito.

CÉLULA PROGENITORA: Célula indiferenciada quepode originar um ou mais tipos de células especializadas.

CÉLULA TRONCO: Uma célula pluripotente capaz deoriginar diferentes tipos celulares.

Célula Tronco Embrionária: Célula derivada damassa celular interna do blastocisto que se auto-renovaem cultura.

CÉLULAS DE MEMÓRIA: Uma célula B ou T de vidalonga, responsável pela resposta imune de memória ousecundária.

CEMENTÍCULO: Um corpo esférico, calcificado,composto de cemento estando isento de ligamentoperiodontal inserido ao cemento ou embebido nele.

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CEMENTO: Tecido calcificado, delgado, de origemectomesenquimal que cobre as raízes dentárias e no qualse inserem fibras colágenas que ligam os dentes ao alvéolo.

Cemento Acelular: Sin. Cemento Primário. Ver

Cemento Celular de Fibras Intrínsecas e Cemento CelularMisto Estratificado.

Cemento Celular: Sin. Cemento Secundário. Ver

Cemento Acelular Afibrilar e Cemento Acelular comFibras Extrínsecas.

Cemento Acelular Afibrilar: 1. Cemento desprovidode células e fibras colágenas extrínsecas ou intrínsecas.2. Contém apenas substância fundamental mineralizada.3. Produzido por cementoblastos. 3. Localização: regiãocoronária. 4. Espessura: 1 a 15µm.

Cemento Acelular com Fibras Extrínsecas: 1.Cemento desprovido de células. 2. Contém fibras deSharpey. 3. Produzido por cementoblastos e fibroblastos.4. Localização: usualmente no terço cervical da raiz. 5.Espessura: 30 a 230µm.

Cemento Celular de Fibras Intrínsecas: 1. Cementodesprovido de fibras colágenas extrínsecas. 2. Contémcélulas. 3. Produzido por cementoblastos. 4. Localização:lacunas de reabsorção.

Cemento Celular Misto Estratificado: 1. Cementocomposto por células, fibras colágenas extrínsecas(Sharpey) e intrínsecas. 2. Produzido por cementoblastose fibroblastos. 3. Localização: terço apical e ápicesradiculares, região de furca. 4. Espessura: 100 a 1000µm.

Cemento Intermediário: 1. Contém remanescentescelulares da bainha epitelial de Hertwig. 2. Contém subs-tância fundamental e calcificada. 3. Localização: áreas maldefinidas próximas à junção cemento-dentina.

CEMENTOBLASTO: Célula formadora das fibrasintrínsecas do cemento e dos componentes não-colágenosda substância fundamental interfibrilar.

CEMENTOGÊNESE: Desenvolvimento ou formação decemento.

CEMENTÓIDE: Camada superficial não-calcificada decemento. Fibras colágenas são incorporadas nesse tecido,algumas das quais se estendem ao osso alveolar, fazendoparte do ligamento periodontal.

CEPA: Um grupo de células derivada de uma únicacélula, isto é, de mesma linhagem. Este termo é utilizadocom freqüência em microbiologia para caracterizarbactérias.

CERATINA: Proteína fibrosa e pouco hidrossolúvel,comum na epiderme, é o principal constituinte dediversas estruturas celulares. Está presente no epitéliooral da gengiva que fica voltado para a cavidade bucal.Sin. Queratina.

CERATOCISTO: Cisto odontogênico desenvolvido dalâmina dental, dos quais as células epiteliais produzemceratina: conhecido pela sua natureza agressiva e velo-cidade em sua recidiva. Sin. Queratocisto.

CERATOSE: Qualquer lesão da epiderme caracterizadapor uma zona hipertrófica circunscrita da camada córnea(ceratina ou queratina), tal qual um calo ou uma verruga.Sin. Queratose.

CÉRVICE: Pescoço ou porção de constrição; especifica-mente, a região de estreitamento da junção da coroa coma raiz de um dente.

CHERKERBORD:

CHOQUE ANAFILÁTICO: Reação alérgica grave, dotipo imediata que pode ser fatal; desenvolve-se segundosou no máximo poucos minutos após o contato com oantígeno. Esta reação de hipersensibilidade generalizadamediada por IgE está associada a vasodilatação sistêmicae aumento da permeabilidade vascular. Hipotensão,hipoperfusão tecidual e anóxia celular caracterizam odesfecho.

CICATRIZ: Substituição de tecido normal destruído poragressão ou doença, por tecido fibroso.

CICATRIZAÇÃO: O processo de reparação ou regene-ração de tecidos lesados, perdidos ou cirurgicamentetratados.

Cicatrização por Primeira Intenção: União primáriade uma ferida em que as bordas teciduais incisadas sãoaproximadas e mantidas até que a união ocorra.

Cicatrização por Segunda Intenção: Cicatrização daferida em que as bordas permanecem separadas e aferida cicatriza a partir da base e das laterais pela formaçãode tecido de granulação.

CICLOSPORINA: Um imunossupressor e agente anti-fúngico utilizado para prevenir rejeição de orgãostransplantados. Pode estar associada com aumento oucrescimento gengival.

CIMENTO CIRÚRGICO PERIODONTAL: Materialutilizado com a finalidade de proteção das feridascirúrgicas periodontais após procedimentos cirúrgicos.

CÍNGULO: Aspecto lobular na região palatina/lingualde dentes anteriores.

CIRURGIA: 1. Ramo da ciência médica relacionado como tratamento de doenças e agressões por meio de métodosmanuais ou operatórios. 2. Procedimentos praticados porum cirurgião. 3. Execução de procedimentos de umaintervenção cirúrgica.

Cirurgia de Implantes: Procedimentos relacionados coma colocação, reabertura e remoção de implantes e o reparoou modificação de tecidos moles ou duros associados.

Cirurgia de Reentrada: Segundo estágio do proce-dimento cirúrgico para melhorar, realçar ou avaliarresultados obtidos na cirurgia inicial.

Cirurgia Mucogengival: Procedimentos para correçãode defeitos na morfologia, posição ou aumento do tecidogengival.

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Cirurgia Óssea: Procedimentos para modificar osuporte ósseo alterado pela doença periodontal, bemcomo remodelando o processo alveolar para restaurarsua forma fisiológica sem a remoção do osso alveolar desuporte. Ou, então, pela remoção de algum osso alveolar,mudando, desta forma, a posição da crista óssea emrelação à raiz do dente. Ver Osteotomia; Osteoplastia.

Cirurgia Periodontal: Procedimento cirúrgico utili-zado para facilitar o acesso às estruturas de suporte eproteção do dente ou para modificar a morfologiaperiodontal.

Cirurgia Periodontal Ressectiva: Cirurgia periodontalutilizada para remoção de tecidos periodontais. Oexemplo clássico é o aumento de coroa clínica.

Cirurgia Reconstrutiva: O uso de procedimentoscirúrgicos para reconstituir total ou parcialmente umaparte do corpo, visando obter uma melhor aparência oufunção.

CISTO: Uma cavidade patológica coberta por epitélio enormalmente contendo material fluido ou semi-sólido.

Cisto de Retenção: Causado por retenção de secreçãoglandular.

Cisto Dentígero: Bolsa revestida de epitélio, contendomaterial líquido ou semi-líquido, que envolve a coroade um dente não erupcionado ou um odontoma.

Cisto Gengival: É o que se encontra dentro da gengiva,mais comum na região de caninos e pré-molares mandi-bulares, e pode originar-se da lâmina dentária.

Cisto Odontogênico: Uma classe de cistos derivadosdo epitélio odontogênico, como os cistos dentígeros,primordial e periodontal.

Cisto Periapical: O mais comum cisto odontogênico.Envolvendo o ápice de uma raiz e resultando de umareação inflamatória a uma polpa não vital.

Cisto Periodontal Lateral: Um pequeno cisto deligamento periodontal encontrado mais freqüentementenas áreas de canino e pré-molar inferior; associado comum dente vital e provavelmente originário dos restosepiteliais de Malassez, restos da lâmina dental, ou umgerme supranumerário.

Cisto Primordial: Um cisto odontogênico resultantede degeneração do órgão de esmalte do germe do denteem desenvolvimento.

Cisto Radicular: Um cisto ao longo da raiz do dente.Previamente o termo era freqüentemente utilizado comosinônimo do que, mais precisamente hoje, se denominacisto periodontal apical.

Cisto Residual: Um cisto na maxila ou mandíbulaque permanece após o respectivo dente ter sido removido.

CITOCINA: Pequenas proteínas liberadas por célulashumanas em função de estímulos imunológicos ouinflamatórios; regulam uma ampla variedade de funçõesinflamatórias; induzem direta ou indiretamente febre,dor, proliferação de células T. Sin. Citoquina

CITOMEGALOVÍRUS (CMV): Um vírus DNA,geneticamente distinto de outros tipos de herpes vírus,

que cresce mais facilmente em fibroblastos do que emcélulas epiteliais e linfóides; causa doença de inclusãocitomegálica e mononucleose, além de ser secretado emindivíduos transplantados renais.

CITOMETRIA DE FLUXO: Método de medição dascaracterísticas físicas e químicas de células na medidaem que passam por sensores óticos ou eletrônicos: podeser usado para detectar e caracterizar células específicasem uma população heterogênea: usada para determinaros efeitos de drogas, hormônios, produtos químicos, etc.sobre a proliferação, crescimento e função celular.

CITOPLASMA: Em uma célula procariótica, tudo queestá dentro da membrana citoplasmática; em célulaseucarióticas, tudo que está dentro da membranacitoplasmática e, no entanto, está fora do núcleo celular.

CITOTÓXICO: Tem a habilidade de alterar a função ouo metabolismo celular.

CITOTOXINA: Uma toxina produzida por bactérias quemata células do hospedeiro ou alteram as funções celulares.

Clamidia ssp: Parasitas intracelulares obrigatórios quesão relacionados a bactérias Gram negativas e se multi-plicam por fissão binária no citoplasma da célula hos-pedeira.

CLIMATÉRIO: Também denominado de peri-menopausa,consiste no período que se inicia na fase pré-menopausae termina em cerca de um ano após a menopausa ou seprorroga até a velhice.

CLINDAMICINA: Antibiótico lincosamida com umespectro amplo de atividade bacteriostática; colitepseudomembranosa tem sido relatada como um efeitocolateral comum (0,01 a 10%) em indivíduos tomandoessa medicação.

CLÍNICO: Relativo aos sinais, sintomas e curso de umacondição ou doença, como observado por profissionalda saúde.

CLONAGEM: Processo assexual de produção de umgrupo de células ou indivíduos, todos geneticamenteidênticos (clone) a partir de uma única célula.

Clonagem Molecular: Transferência de uma seqüênciade DNA para uma única célula de um microrganismo,seguida de cultura de microrganismos para produzirgrandes quantidades da amostra de DNA para análise.

CLONE: Um grupo de células ou indivíduos genetica-mente idênticos ou indivíduos gerados por meio dereprodução assexuada a partir de um único ancestral.

CLORANFENICOL: Um agente antimicrobianobacteriostático de amplo espectro de atividade.

CLORETO DE CETILPIRIDÍNIO: 1. Composto quaternáriode amônia. 2. Baixa substantividade. 3. Reduzida atividadeantimicrobiana. 4. Efeitos colaterais locais. 5. Principalforma de apresentação: soluções bucais.

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CLOREXIDINA: 1. Bis-biguanida catiônica. 2. Amploespectro de atividade antimicrobiana. 3. Substantividadeadequada. 4. Indicação: terapêutica por curtos períodosde tempo. 5. Efeitos colaterais locais. 6. Principal formade apresentação: soluções bucais.

COAGULAÇÃO: O processo de transformação doestado líquido para o sólido, especialmente do sangue.

COÁGULO ÓSSEO: Mistura de pequenas partículasósseas e sangue usado como enxerto ósseo.

COAPTAÇÃO: Adaptação apropriada de partes desco-ladas, como nas extremidades de ossos fraturados, nasbordas de uma ferida.

COCO: Termo relativo a morfologia bacteriana;corresponde a células esféricas ou ovais. De acordo como agrupamento que estabelecem após a divisão celularpodem ser subclassificadas em: diplococo, estafilococoou estreptococo.

COCOBACILO: Termo descritivo de morfologia celularbacteriana que se refere a uma estrutura intermediária,quanto à forma, entre um coco verdadeiro e um bacilo(bastonete).

CÓDIGO GENÉTICO: É a forma pela qual as célulastraduzem um código de quatro letras formado pelasbases, em uma série de aminoácidos de 20 tipos dife-rentes. O código genético é o mesmo para quase todosos seres vivos.

CÓDON: Uma trinca de bases de uma molécula de DNAou RNA, especificando um só aminoácido.

COL GENGIVAL: Uma depressão da gengivainterdental, semelhante a um vale, que une a papilavestibular e lingual, que se adapta à forma da área decontato interproximal.

COLAGENASE: Uma metaloproteinase neutra quecatalisa a degradação do colágeno.

COLÁGENO: Uma família geneticamente distinta demacromoléculas estruturais da matriz extracelular quecontém um ou mais domínios dispostos numa hélicetripla. Essas proteínas formam uma variedade ampla deestruturas.

COLETOR DE OSSO: Dispositivo com finalidade decoletar partículas ósseas com a finalidade de obtermaterial para enxertos.

COLÔNIA MICROBIANA: Um clone de célulasbacterianas ou fúngicas em meio sólido artificial, visívela olho nu.

COLONIZAÇÃO: Formação e estabelecimento dediferentes grupos populacionais de um mesmo tipo demicrorganismo, como na bolsa periodontal.

COLORAÇÃO DE GRAM: 1. Um método de coloraçãodiferencial que classifica as bactérias segundo a composi-

ção da parede celular em dois grupos Gram positivas eGram negativas. 2. O resultado positivo é indicado pelacoloração e o negativo pela coloração vermelha.

COMENSALISMO: Uma relação simbiótica em quedois microrganismos vivem em associação e apenas umdeles se beneficia embora o outro não se prejudique.

COMISSURA LABIAL: Junção dos lábios nos cantos daboca.

COMPLEMENTO: Um grupo de proteínas séricasenvolvidas no controle da inflamação, ativação defagócitos e ataque lítico das membranas celulares. Osistema pode ser ativado pela interação com complexosantígeno-anticorpo ou por substâncias bacterianas.

COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS: Compostosassociados à halitose, produzidos normalmente porcomponentes intra-bucais, especialmente cadaverina,putrescina, indol e escatol.

COMPOSTOS SULFURADOS VOLÁTEIS: Compostosassociados à maioria das halitoses, produzidos nor-malmente pela presença de bactérias e componentesintra-bucais, especialmente sulfidreto de hidrogênio,metil-mercaptana e dimetil-sulfeto.

CONCENTRAÇÃO BACTERICIDA MÍNIMA (CBM):

Concentração mínima de um agente antimicrobiano paraeliminar uma população bacteriana pura, in vitro.

CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA (CIM):

Concentração mínima de um agente antimicrobiano paraimpedir a reprodução e/ou crescimento de uma popu-lação bacteriana pura in vitro.

CONCORDÂNCIA INTER-OBSERVADOR: O grau deestabilidade exibida quando uma mensuração é repetida,em condições idênticas, por diferentes avaliadores. Aconcordância refere-se ao grau em que os resultadosobtidos pela mensuração pode ser reproduzido. Ver

Concordância Intra-observador.

CONCORDÂNCIA INTRA-OBSERVADOR: O graude estabilidade exibida quando uma mensuração érepetida, em condições idênticas, pelo mesmo avaliador.A concordância refere-se ao grau em que os resultadosobtidos pela mensuração pode ser reproduzido. Ver

Concordância Inter-observador.

CONCRESCÊNCIA: A união de raízes de dentes próxi-mos via deposição de cemento.

CONFIANÇA ESTATÍSTICA: Estimativa da probabili-dade de uma associação (efeito) ser maior ou igual doque é observado em um estudo, por obra do acaso,geralmente representada como um valor P. Por exemplo:Um valor de P de 0,049 para uma diferença de risco de10% quer dizer que existe menos de uma chance em 20(0,05) dessa associação ter acontecido por acaso.

CONGÊNITO: Qualquer alteração no feto ocorridadurante a gravidez e presente ao nascimento. O traçocongênito, defeituoso ou não, físico ou bioquímico, pode

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Page 12: GLOSSÁRIO ODONTOLÓGICO

ser resultante de uma mutação genética ou fator não-genético.

CONSANGÜÍNEOS: Relacionados por descendênciade um ancestral comum.

CONSANGÜINIDADE: Relação que ocorre devido aancestrais comuns; relacionamento sanguíneo.

CONSULTA: Deliberação conjunta, usualmente compropósitos de explanação ou diagnóstico, entre umindivíduo e um ou mais profissionais de saúde.

CONTAGIOSO: Comunicável por contato; transmissívelde um para outro.

CONTATO OCLUSAL INICIAL: O primeiro contatodos dentes oponentes na elevação mandibular.

CONTATO OCLUSAL PREMATURO: Contato oclusalque ocorre antes da intercuspidação final, na trajetóriade fechamento da mandíbula.

CONTENÇÃO ORTODÔNTICA: Fixação ou estabili-zação dos dentes após movimento ortodôntico atravésde qualquer tipo de dispositivo.

CONTENÇÃO PROVISÓRIA: Procedimento utilizadopara estabilização temporária de dentes com mobilidade.

CONTRAÇÃO (MÚSCULO): Desenvolvimento detensão de um músculo em resposta a um estímulonervoso, podendo ou não encurtar o músculo.

CONTRALATERAL: Situado em, pertinente ao, ouafetando o lado oposto.

CONTRASTE, IMAGEM RADIOGRÁFICA: As dife-renças visíveis em densidade produzidas em radiografiapor uma composição estrutural do objeto, ou objetos,radiografados.

CONTRATURA: Contração permanente de um músculo,devido a espasmo tônico.

CONTROLE: 1. Em ensaios clínicos comparando duasou mais intervenções, um controle é uma pessoa no grupode comparação que recebe um placebo, nenhuma inter-venção, o tratamento padrão ou outra forma de trata-mento. 2. Em estudos caso-controle, um controle é umapessoa no grupo de comparação sem a doença ou o des-fecho de interesse. 3. Em estatística, controlar significaajustar ou levar em conta influências ou observaçõesexternas.

CONTROLE E MANUTENÇÃO: Fase em que seprocura manter a saúde obtida durante o tratamentoperiodontal. Deve ser entendida como fase de manutençãoda saúde. Compreende novos exames periódicos doindivíduo tratado (clínico e, se necessário, radiográfico),bem como remoção de placa supragengival, reforço daorientação de higiene bucal e da motivação do indivíduoe, se necessário, re-exame da oclusão. Não inclui raspagemsubgengival. Ver Retratamento.

COOPERAÇÃO, CONCORDÂNCIA (COMPLIENCE):

Ação de acordo com a recomendação ou prescrição.

CORANTE: Substância (em solução ou comprimido)usada para corar a placa dental (evidenciador de placa);utilizado para auxiliar na instrução de métodos de higienebucal.

CORIUM GENGIVAL: O tecido conjuntivo da gengiva.

COROA: A parte do dente que é coberta por esmalte ourestauração, e que é normalmente projetada além damargem gengival.

Coroa Anatômica: A porção de um dente natural quese extende da junção cemento-esmalte à superfícieoclusal ou borda incisal.

Coroa Clínica: A porção de um dente que se extendeoclusalmente ou incisalmente a partir da margem dotecido mole, normalmente gengiva.

CRATERA: Um defeito de tecido mole ou ósseo em formade pires, freqüentemente observado no espaçointerdental.

CRATERA GENGIVAL: Um defeito em forma de taçalocalizada na gengiva interproximal.

CREPITAÇÃO: Relativo à articulação temporomandibular;um barulho de estalo ou estalido evidente durante omovimento de um ou ambos côndilos mandibulares.

CRESCIMENTO GENGIVAL: Ver Aumento gengival.

CRESCIMENTO TECIDUAL GUIADO: Crescimentoseletivo das estruturas teciduais, promovido pela aplicaçãolocal de fatores de crescimento específicos contidos embiomateriais ou tecidos de enxerto.

CRIBRIFORME: Perfurado como uma peneira.

CRIOCIRURGIA: Técnica cirúrgica de remoção detecido através de frio extremo, normalmente alcançadocom nitrogênio líquido ou dióxido de carbono.

CRISTA: Projeção ou rebordo, usualmente referindo-seà porção mais coronária do processo alveolar.

Crista Alveolar: A porção mais coronária do processoalveolar.

Crista da Margem Gengival: Porção do tecidogengival que recobre o epitélio juncional.

Crista Interalveolar: Margem ou borda coronal dosepto ósseo interdental.

Crista Marginal: Uma crista da estrutura dentáriaformado pela margem oclusoproximal de um pré-molarou molar.

CRITÉRIO DE EXCLUSÃO: Apontam subconjuntos deindivíduos que seriam adequados para a questão depesquisa se não fosse por características que poderiaminterferir na qualidade dos dados, na aceitabilidade darandomização ou na interpretação dos achados.

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CRITÉRIO DE INCLUSÃO: Definem as característicasprincipais da população alvo.

CROMOSSOMO: Material hereditário, composto deDNA e proteínas, cuja principal função é conservar,transmitir e expressar a informação genética. Na espéciehumana, 46 cromossomos (22 pares e os cromossomossexuais X e Y) estão presentes em todas células do orga-nismo, à exceção das células sexuais (que só têm a metade)e das hemácias (que não têm nenhum).

CRÔNICO: Que continua por um longo período de tempo.Usado para descrever um estado de doença de longaduração.

CULTURA: Em biologia identifica a propagação demicrorganismos ou cultivação de tecido vivo em ummeio nutritivo preparado, ou o produto decorrente detal processo.

CUMARINA: Anticoagulante que inibe a síntese hepáticade fatores de coagulação dependentes de vitamina K.

CUNHA: Procedimento cirúrgico desenvolvido parareduzir excesso de tecido mole em área desdentada,como um espaço protético ou tuberosidade. Ver CunhaDistal.

Cunha Distal: Procedimento cirúrgico periodontalpara remover excesso de tecido mole na distal do últimodente em um arco. Ver Cunha Proximal.

Cunha Proximal: Procedimento cirúrgico periodontalpara a remoção do excesso de tecido mole mesial oudistal a um ou mais dentes.

CURETA PERIODONTAL: Instrumento usado paradebridamento de raízes dentárias, bolsas periodontais eosso.

CURETAGEM: Raspagem ou limpeza das paredes deuma cavidade ou superfície com uma cureta.

Curetagem Apical: Remoção cirúrgica de tecido oumaterial estranho ao redor do ápice do dente.

Curetagem Gengival: O processo de debridamentode tecido mole de uma bolsa gengival.

DDADOS INICIAIS (BASELINE): 1. Medidas tomadasno início do tratamento que serão comparadas a mediçõessubseqüentes. 2. Em pesquisa, uma quantidade oumedição conhecida com a qual dados subseqüentes serãocomparados.

DEBRIDAMENTO: Remoção de tecido inflamado,desvitalizado, contaminado ou material estranho de umalesão ou área adjacente. Sin. Desbridamento.

DEBRIS: Acúmulo de material estranho sobre os dentese estruturas adjacentes.

DECOMPOSIÇÃO: Decomposição gradual de matériaorgânica não vital.

DEFEITOS ÓSSEOS: São alterações na morfologia doosso caracterizadas pela perda de estrutura mineralizada.Os defeitos ósseos ainda podem ser subdivididos em:

Defeito Intra-Ósseo: Defeito periodontal cercado porduas ou três paredes ósseas ou uma combinação destas.

Defeitos Ósseos Periodontais: São alterações namorfologia do osso alveolar de suporte, caracterizadaspela perda de estrutura mineralizada.

Defeitos Ósseos em Forma de Funil: Lesão intra-ósseaenvolvendo uma ou mais superfícies do osso de suporte,podendo aparecer no formato de uma cavidade funda elarga.

Defeitos Ósseos Hemiseptais: Defeito verticalpresente nas adjacências das raízes em que metade deum septo permanece no dente.

Defeito Ósseo em Forma de Cratera: É um defeitoósseo localizado no osso alveolar interdental com umadepressão nesta área, que afeta duas superfíciesradiculares adjacentes em extensão similar, e uma posiçãomais coronal das cristas alveolares vestibular e lingual.

Defeitos Ósseos Circunferenciais: É um defeitoósseo vertical que se estende horizontalmente para maisde uma face do dente afetado.

DEFORMIDADE MUCOGENGIVAL: Alterações nadimensão, morfologia e/ou inter-relação entre a mucosaalveolar e o tecido gengival. A anormalidade pode serassociada com deformidades no osso alveolar subjacente.

DEGLUTIÇÃO: Passagem dos alimentos desde a cavi-dade bucal até o esôfago. É um mecanismo em partevoluntário e em parte automático (reflexo) que envolvea musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.

DELINEAMENTO DE ESTUDO: Desenho e classificaçãometodológica de um estudo ou arranjo metodológico

DENS IN DENTE: Anormalidade de desenvolvimentona formação dental resultante da invaginação do epitélioassociado com o desenvolvimento coronário na áreadestinada a se tornar o espaço pulpar. Apresenta oaspecto radiográfico de um “dente dentro de outro dente”.

DENTAL: Adjetivo que deriva do latim dentale. Perten-cente ou relativo aos dentes.

DENTÁRIO: Adjetivo derivado do latim dentariu.

Pertencente ou relativo aos dentes.

DENTE IMPACTADO: Dente não erupcionado ouparcialmente erupcionado, posicionado de modo quesua completa erupção seja improvável.

DENTES FUSIONADOS: Dois ou mais dentes que estãoestruturalmente unidos. Ver Geminação.

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DENTIÇÃO: Os dentes naturais quando consideradoscoletivamente nos arcos dentais; pode ser primária,permanente ou mista.

DENTÍCULO: Massa calcificada de dentina que podeestar livre dentro da polpa, aderida à parede pulpar ouembebida em dentina.

DENTIFRÍCIO: Preparado que tem por objetivo limpare polir o dente. Ingredientes ativos para prevenir cáries,acúmulo de placa ou diminuir/eliminar sensibilidadedentinária podem ser incluídos. Sin. Creme Dental.

DENTINA: Principal substância ou tecido que forma ocorpo do dente. Envolve a polpa e é coberta por esmaltecoronário e cemento radicular.

Dentina Reparadora: Deposição de dentina emresposta a insultos a polpa. Também chamada de dentinairregular.

Dentina Secundária: Dentina depositada depois decompletada a formação do término radicular.

DEPLACAGEM: Procedimento executado pelo profissi-onal para a remoção de biofilme dental. Procedimentoexecutado ao longo do tratamento e em consultas demanutenção periódica preventiva.

Deplacagem Subgengival: Procedimento que visa aremoção/desintegração o mais completa possível dobiofilme subgengival. Difere dos procedimentos deRASUB por não ser tão vigorosa, focando-se no biofilmee não em outros depósitos como o cálculo dental, porexemplo.

Deplacagem Supragengival: Procedimento que visaa remoção/desintegração o mais completa possível dobiofilme supragengival. Pode ser realizada com instru-mentos manuais, rotatórios ou até mesmo com escovas/fio dental/escovas interdentais.

DESARMONIA OCLUSAL: Deflexão oclusal. Alteraçãoda harmonia do contato entre as superfícies de dentesopostos ou com os aspectos anatômico e fisiológico damandíbula. Ver Interferência oclusal.

DESCALCIFICAÇÃO: Remoção de sais de cálcio doosso ou dente.

DESCAMAÇÃO: Exfoliação; processo de eliminação daparte externa da cobertura epitelial.

DESCONTAMINANTE: Agente químico que degradaum agente tóxico.

DESCORTICALIZAÇÃO: Remoção de osso cortical.Geralmente usado para descrever penetrações múltiplasda superfície cortical de um defeito intraósseo.

DESENCADEADOR, REAÇÃO EM CADEIA DA

POLIMERASE (PRIMER): Pequenas seqüências deoligonucleoídicos sintetizados de acordo com a região aser amplificada pela reação em cadeia da polimerase.

DESFECHOS: Indicadores das condições clínicas e funci-onais dos doentes, após a aplicação de uma intervenção.

DESFECHOS REAIS: Resultados de uma intervençãoou procedimento que são palpáveis para o indivíduo.Resultados que o indivíduo percebe como advindos dotratamento ou procedimento, por exemplo, perdasdentárias, dor, estética, sangramento ao escovar.

DESFECHOS SUBROGADOS: Resultados de umaintervenção ou procedimento que não são percebidospelo indivíduo, porém que se supõe guardarem relaçãoe/ou expressarem o mesmo que os desfechos reais.Características de resposta a um tratamento ou intervençãoque representariam os desfechos reais e a eles estariamassociados de alguma forma, por exemplo: profundi-dade de sondagem.

DESGASTE OCLUSAL: Perda de substância do elementodental ou superfície devido a atrição ou abrasão. Ver

Abrasão, Atrição.

DESGASTE OCLUSAL SELETIVO: Desgaste realizadona superfície oclusal dos dentes com a finalidade demelhorar a relação dos arcos dentais promovendo umadiminuição ou redirecionamento das forças oclusais.

DESINFECÇÃO: Qualquer tratamento físico ou químicousado sobre objetos inanimados para matar ou inibir ocrescimento de microrganismos patogênicos; quando oprocesso utiliza substância química esta é denominadadesinfetante.

DESINFETANTE: O termo em geral é utilizado paradesignar uma substância química capaz de matar ouinibir o crescimento de microrganismos patogênicossobre objetos inanimados.

DESLIZE EM CÊNTRICA: Movimento da mandíbulaa partir da relação cêntrica para a oclusão cêntrica.

DESMINERALIZAÇÃO: Descalcificação: perda de saisminerais.

DESNATURAÇÃO: Processo que altera a estruturamolecular de uma proteína, usualmente acompanhadada perda de sua função.

DESNATURANTE: Químico que desnatura ou rompea estrutura tridimensional das proteínas causando a perdade sua estrutura terciária.

DESNUDAÇÃO: Ato ou processo de remover a cober-tura de qualquer superfície. Em periodontia, refere-segeralmente a remoção de todo tecido mole que cobre oosso.

DIMENSÃO VERTICAL: Medida vertical da face tomadaentre dois pontos arbitrariamente escolhidos, que selocalizam na linha mediana um acima e outro abaixo daboca.

DESSENSIBILIZAR: Diminuir ou abolir a sensação dedor ou sensibilidade, como na dentina.

DESTRUIÇÃO ÓSSEA: Ver Perda Óssea e ReabsorçãoÓssea.

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DESUSO: Está associada à redução da carga de trabalhoou à inatividade; o restabelecimento da condição originaldepende do tempo de desuso do membro ou do órgão;por exemplo, após um tempo prolongado de inatividadeas fibras musculares esqueléticas além de diminuíremem tamanho também diminuem em número.

DIABETE MELITO: 1. Doença crônica que altera ometabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras,secundária a uma secreção insuficiente de insulina ou aresistência à insulina do tecido alvo. 2. Considerada umfator acelerador ou modificador nas doençasperiodontais. Os dados sugerem que as doençasperiodontais também podem influenciar o curso dodiabete melito (aumento da hemoglobina glicosilada)

DIAGNOSTICAR: Reconhecer ou determinar a naturezada doença ou condição anormal, pelo estudo e conside-ração dos seus sinais, sintomas e manifestações.

DIAGNÓSTICO: 1. A ciência e a arte de detectar edistinguir desvios da saúde, sua causa e natureza. 2. Adeterminação da natureza, localização e causa de umadoença ou desordem.

Diagnóstico Clínico: Determinação de uma condiçãobaseada na história e exames físicos, sem o uso de testesde laboratório ou microscópicos.

Diagnóstico Laboratorial: Diagnóstico baseado noexame dos fluidos ou tecidos no laboratório.

Diagnóstico Periodontal: Reconhecimento de umaalteração da saúde no periodonto, ou seja, uma doença,categoria de doença ou etiologia. Baseado em informaçãoobtida da história médica e dental, exame clínico eradiográfico do indivíduo e achados laboratoriais.

DIAPEDESE: Sinônimo de emigração; processo peloqual os fagócitos por quimiotaxia deixam o interior dosvasos sangüíneos.

DIASTEMA: Espaço entre dois dentes adjacentes numarco dental.

DILACERAÇÃO: 1. Ruptura causada por movimentobrusco. 2. Distorção da raiz ou coroa de um dente resul-tante de uma injúria durante o desenvolvimento dental.3. Dentes com raízes contendo angulações bruscas oudeformações.

DIPLOCOCO: Cocos agrupados aos pares.

DISCO ARTICULAR: Estrutura de tecido conjuntivofibroso que separa as cavidades articulares da articulaçãotemporomandibular, também chamada menisco.

DISFUNÇÃO: Distúrbio, impedimento ou anormalidadena função celular de qualquer organismo.

DISOSTOSE: Ossificação imperfeita.

DISPLASIA: Anormalidade de desenvolvimento; empatologia, alteração de tamanho, forma e organizaçãocelular.

Displasia Cementária Periapical (Cementoma):

Processo de origem desconhecida em que o ossoperiapical de um dente vital é substituído primeiro porum tecido conjuntivo fibroso e depois por um tecidocementóide. Durante o estágio inicial possui aspectoradiolúcido e com o tempo o centro se torna radiopaco.É classificado como um tumor odontogênico.

Displasia Dentinária: Desordem hereditária afetandoos dentes e caracterizada por dentina anormal, defeitosna formação radicular e tendência a patologiasperiapicais.

Displasia Ectodérmica: Anomalia congênita que afetaas estruturas ectodérmicas, havendo ausência, atraso oudesenvolvimento incompletos de uma ou mais estruturasderivadas do ectoderma (cabelo, glândulas sudoríparas,dentes e unhas).

DISTRAÇÃO OSTEOGÊNICA: Técnica de aumento daaltura óssea através de estiramento paulatino do calocicatricial.

DISTRIBUIÇÃO DA DOENÇA: 1. Localização dadoença. 2. Extensão pela qual os tecidos são afetados peladoença. 3. Em Periodontia: de acordo com a distribuiçãoa perda de inserção clínica ou a doença periodontalpodem ser classificadas em incipiente, localizada ougeneralizada. Sin. Extensão da doença. Ver Perda deInserção Clínica Incipiente, Periodontite Crônica ePeriodontite Agressiva.

DISTROFIA PERIODONTAL: Alterações mecânicas,circulatórias, degenerativas, atróficas ou hipertróficasque interferem com o processo fisiológico do periodonto.

DNA RECOMBINANTE: Combinação de moléculas deDNA de diferentes origens. Ver Engenharia genética.

DOCUMENTAÇÃO PERIODONTAL: Dados diagnós-ticos, terapêuticos e arquivos das consultas obtidos doindivíduo.

DOENÇA: Condição patológica que apresenta um grupode sinais clínicos, sintomas ou achados laboratoriaispeculiar que coloca a condição como entidade anormal,diferindo da situação de normalidade ou outras alteraçõespatológicas.

DOENÇA GENÉTICA: Distúrbio hereditário resultantede falhas no funcionamento de um gene ou de umaregião regulatória do DNA. As doenças genéticas sãodominantes ou recessivas, podem ter influência de fatoresambientais e neste caso são chamadas de multifatoriais.

DOENÇAS GENGIVAIS: Um padrão de sinais e sintomasobserváveis de diferentes entidades patológicas queestão localizadas na gengiva.

Doenças Gengivais de Origem Bacteriana Específica:

Condições induzidas por infecção bacteriana exógenadiferente dos componentes normalmente encontradosno biofilme dental.

Doenças Gengivais de Origem Fúngica: Manifestaçõesgengivais oriundas de infecções fúngicas que são

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caracterizadas por lesões brancas, vermelhas ouulcerativas associadas a diversas condiçõespredisponentes.

Doenças Gengivais de Origem Viral: Manifestaçõesagudas de infecções virais da mucosa oral, caracterizadapor múltiplas vesículas avermelhadas que rompem-sefacilmente, originando úlceras dolorosas que afetam agengiva. Estas lesões podem ser acompanhadas de febre,mal-estar e linfoadenopatia regional.

DOENÇA PERIODONTAL: É um processo patológicoque afeta as estruturas periodontais de proteção e/ou desustentação.

DOENÇA RECESSIVA: Doenças genéticas nas quaisduas mutações devem estar presentes (nos cromossomosmaternos e paternos) para que o indivíduo desenvolvaa doença.

DOMINANTE: Alelo que se expressa quando emheterozigose como alelo recessivo.

DOR: 1. Deriva do latim dolore. 2. Sensação desagradávelou penosa, causada por um estado anômalo do organismoou parte dele; sofrimento físico.

DOSE DE ATAQUE: Dose ministrada no início dotratamento, sendo maior que as doses subseqüentes,administrada com o objetivo de se atingir a concentraçãodesejada da droga rapidamente.

DUPLO-CEGO: Nem os participantes (sujeitos depesquisa) nem os investigadores (que verificam osdesfechos) sabem a que intervenção os participantesforam submetidos.

EECOLOGIA: Parte da Biologia que estuda as relaçõesdos organismos com o ambiente, isto é, com o solo, oclima e os outros organismos que povoam determinadaregião ou área. Exemplo: ecologia bucal.

ECTÓPICO: 1. Que se encontra em localização diversaà localização considerada fisiológica ou anatômica. 2.Ocorrência em posição ou forma incomum, como erupçãodentária ectópica.

EDEMA: 1. Inchaço anormal resultante do acúmulo defluido nos tecidos. 2. Acúmulo de líquidos no espaçointersticial devido à transudação dos vasos lesados e daobstrução linfática pela fibrina.

EDÊNTULO: Desdentado, sem dente.

EFEITO HAWTHORNE: Refere-se a tendência dosindivíduos mudarem seu comportamento porque são

alvos de interesse e atenção especial, não importa anatureza específica da intervenção que estão recebendo.

EFEITO-PLACEBO: 1. Uma resposta favorável a umaintervenção, independente do fato de ser esta real ouum placebo. 2. Pode ser atribuída à expectativa de umefeito ou ao poder da sugestão. 3. Os efeitos de muitasintervenções de cuidados de saúde podem ser atribuídosa uma combinação dos efeitos placebo e “ativo” (não-placebo).

EFETIVIDADE: A medida do quanto uma intervençãoespecífica, quando usada em condições rotineiras, temo efeito que se espera.

EFICÁCIA: 1. A medida do quanto uma intervençãoproduz um resultado benéfico, sob condições ideais. 2.Ensaios clínicos para observar eficácia se restringem aanalisar participantes que cooperaram completamente.

Eikenella corrodens: 1. Cocobacilos pequenos, Gramnegativos, microaerófilos, não móveis, assacarolíticos,urease positivos. 2. Em meios de cultura não seletivoscausam corrosão da superfície do agar. 3. Habitat: cavidadebucal, biofilme subgengival.

EIXO: 1. Linha reta real ou imaginária que passa pelocentro de um corpo, como a mandíbula. 2. “Longo eixode um dente”, linha central no sentido do comprimentoatravés da coroa e da raiz. 3. Linha reta real ou imagináriaao redor da qual um corpo pode fazer rotação.

ELETROCIRURGIA: Corte dos tecidos utilizando umacorrente elétrica de alta freqüência, aplicada com auxíliode instrumento metálico ou agulha.

ELISA: Acrônimo (à partir da língua inglesa) paraensaio imunoenzimático, onde complexos de anticorposligam-se a agentes que se espera estarem presentes naamostra. Tipicamente, um corante enzimaticamenteativado é usado para detectar a presença da reação. Aquantidade de cor produzida é diretamente proporcionalà concentração do aglomerado anticorpo/antígenopresente na amostra.

ÊMBOLO: Coágulo sangüíneo, aéreo ou de outromaterial estranho que percorre a corrente sangüínea atéobstruir um vaso sangüíneo.

EMBRIÃO: Óvulo fertilizado nas fases mais iniciais dedesenvolvimento pré-natal, normalmente anteriores aodesenvolvimento das partes do corpo. Sin. Ovo.

EMPURRAMENTO LINGUAL: Um padrão infantil domovimento de sucção, deglutição no qual a língua estálocalizada entre os dentes incisivos ou sulcos alveolaresresultando algumas vezes em mordida aberta anterior,deformação das arcadas e função anormal; normalmenteassociado à deglutição atípica.

ENDEMIA: 1. Presença habitual de uma doença e/oueventos em uma determinada área geográfica. 2.Ocorrência comum de uma doença.

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ENDÊMICO: Presente na comunidade em todo o tempo.Ocorre continuamente.

ENDOCARDITE: Inflamação da superfície endocárdicado coração.

Endocardite Infecciosa: 1. Infecção microbiana dasuperfície endocárdica do coração, usualmente envol-vendo as válvulas cardíacas. 2. Associada a diferentesagentes microbianos e não exclusivamente por bactérias.

ENDOCRINOPATIA: Desordem resultante de funçãosecretora anormal de glândulas endócrinas.

ENDÓGENO: 1. Crescimento ou desenvolvimento paradentro. 2. De dentro do próprio organismo.

ENDOTÉLIO: Camada de células escamosas que revestema parede interna dos vasos sanguíneos, linfáticos, cavi-dades serosas e sinoviais do organismo.

ENDOTOXINA: Complexo termo-estável lipo-polissacarídeo encontrada na parede celular de muitosmicrorganismos Gram negativos. Apresenta efeitoscitotóxicos e piogênicos podendo induzir ou amplificara resposta inflamatória e por isso tem sido associada àetiologia das periodontites.

ENFISEMA: Acúmulo patológico de ar ou gás no interiordos tecidos. Na região oral pode ser causado por umaseringa de ar, por uma ponta movida a ar, tosse ou aoassoar de nariz.

ENGENHARIA GENÉTICA: 1. Alteração do materialgenético das células ou organismos de modo a permitir-lhesformar novas substâncias ou desempenhar novas funções.2. Método de produzir artificialmente grande quantidade,por exemplo, de proteínas terapêuticas ou de outrosprodutos que, de modo convencional, seriam difíceis deobter à partir de seres humanos ou outras fontes.

ENOSTOSE: Crescimento ósseo que ocorre à partir deuma cavidade óssea, ou que se estende centralmente àpartir da camada cortical. Ver Osteíte Condensante.

ENSAIO CLÍNICO CRUZADO: Um tipo de ensaioclínico comparando duas ou mais intervenções em queos participantes, depois de completar um dos tratamentos,são movidos para outro tratamento. Por exemplo: Parauma comparação dos tratamentos A e B, metade dosparticipantes é designado aleatoriamente para recebê-losna ordem A, B e metade na ordem B, A. Ver Período entreTratamentos.

ENSAIOS CLÍNICOS CONTROLADOS RADOMIZADOS:

Indivíduos que apresentam uma condição específica ese avalia a capacidade da intervenção profilática outerapêutica em produzir recuperação, reduzir sintomas,diminuir risco de evolução desfavorável. Ver Estudo deIntervenção.

ENSAIOS DE CAMPO: Os indivíduos são da populaçãogeral e se avaliam intervenções preventivas (redução daocorrência de eventos indesejados).

ENUCLEAÇÃO: Remoção do organismo de uma lesãona sua totalidade.

ENXERTO: 1. Tecido ou órgão usado para implante outransplante. 2. Fragmento de tecido vivo colocado emcontato com o tecido lesado para reparar um defeito ousuprir uma deficiência. 3. Induz a união entre tecidosnormalmente separados.

Enxerto Alógeno: Tecido de enxerto entre seresgeneticamente diferentes, porém da mesma espécie. Sin.Homoenxerto.

Enxerto Aloplástico: Enxerto sintético ou corpoestranho inerte implantado no tecido. Ver Implante Bucal.

Enxerto Autógeno: Ver Autoenxerto.

Enxerto de Osso Autógeno: Um autoenxerto ósseo.

Enxerto de Tecido Mole (Gengival): Enxertoautógeno de mucosa mastigatória ou tecido colágenocompletamente ou parcialmente separado do seu localde origem e depositado em um leito receptor preparado.

Enxerto Ilíaco: Enxerto de material ósseo obtido dacrista ilíaca.

Enxerto Pediculado de Dupla Papila: Técnica cirúrgicaque utiliza a união do tecido gengival vestibular de duaspapilas gengivais, mantendo um pedículo de mucosaalveolar, como uma forma de tratamento de recessõesgengivais.

ENZIMA: Substância catalítica, protéica, produzida porcélulas vivas, e que possui ação específica em promoveralterações químicas.

ENZIMA DE RESTRIÇÃO: Endonuclease que cliva oDNA ou RNA cada vez que reconhece uma determinadaseqüência de nucleotídeos.

EPIDEMIA: Ocorrência de um grupo de doenças e/oueventos de natureza similar em uma comunidade ouregião, claramente acima da expectativa normal e,proveniente de uma fonte comum ou propagada.

EPIDEMIOLOGIA: Ciência para o estudo da distribuiçãoe dos fatores determinantes de estados relacionados àsaúde ou a eventos em populações e suas aplicações paracontrolar problemas de saúde.

EPINEFRINA: Neuro hormônio produzido e secretadona circulação pela porção medular da glândula adrenal.É uma catecolamina com efeito adrenomimético, usadalocalmente em soluções anestésicas para se obter vasoconstrição. Epiteliais produzem ceratina; conhecido pelasua natureza agressiva e velocidade.

EPITÉLIO CREVICULAR: 1. Epitélio não ceratinizadodo sulco gengival. 2. Epitélio sulcular.

EPITÉLIO JUNCIONAL: 1. Camada simples ou múltiplade células não ceratinizadas que se aderem à superfíciedentária na base apical do sulco gengival. 2. Quepromove o contato da gengiva com o dente por meio dehemidesmossomos.

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EPITÉLIO ORAL EXTERNO: 1. Tecido epitelial para ouorto-ceratinizado estratificado. 2. Composto por quatrocamadas celulares. 3. Reveste o tecido conjuntivo gengival.

EPITÉLIO SULCULAR: Ver Epitélio Crevicular.

EPITELIZAÇÃO: Crescimento epitelial sobre o tecidoconjuntivo na reparação.

EPÍTOPO: Sin. de Determinante Antigênico; regiãoespecífica na superfície de um antígeno contra a qual osanticorpos são formados.

EPÚLIDE: Lesão fibrogranulomatosa e pediculada,também conhecida como granuloma gravídico, usual-mente associada à resposta vascular induzida pelaprogesterona e efeitos estimuladores da matriz peloestradiol em locais com gengivite pré-existente. Ver

Granuloma Gravídico.

EQUIMOSE: 1. Extravasamento de sangue no interiorde tecidos subcutâneos ou mucosa. 2. Mancha escuraprovocada por hemorragia localizada circunscrita.

ERITEMA: Vermelhidão da pele ou mucosas produzidapela congestão dos capilares venosos.

ERITEMA GENGIVAL LINEAR: Manifestação gengivalde imunossupressão caracterizada por uma faixaeritematosa linear limitada à gengiva marginal. A lesãonão responde de modo previsível à remoção de placadental.

ERITEMA MULTIFORME: Dermatite aguda de causadesconhecida, que pode ser desencadeada pelo uso demedicamentos, infecção com o vírus do herpes simplesou outras doenças. Lesões eritematosas em forma de“alvo” aparecem na pele; na cavidade bucal podemaparecer máculas, pápulas, vesículas ou hiperemiadifusa.

ERITROMICINA: Grupo de antibióticos macrolídeosbacteriostáticos, que tem espectro antibacteriano parabactérias Gram positivas e Gram negativas e atuainibindo a síntese ribossomal de proteína.

ERITROPLASIA: Lesão da membrana mucosa, vermelha,papular ou macular, (freqüentemente ulcerada). Poderepresentar uma lesão pré-cancerosa.

EROSÃO: Uma dissolução, aparentemente química, deesmalte e/ou dentina, não relacionado à cárie, que causauma cavidade cuja base é dura e lisa.

EROSÃO DENTÁRIA: Perda da estrutura dentária porum processo químico não bacteriano.

ERUPÇÃO ATIVA: Processo pelo qual o dente migra desua posição de germinação para sua posição funcional.

ERUPÇÃO PASSIVA: Migração do dente em sentidocoronário, após o término da erupção ativa, e que podeou não ser acompanhada pelas estruturas periodontais(gengiva e tecido ósseo).

ESCARA: Ferida causada por cauterização ou aplicaçãode alguma substância corrosiva.

ESCLEROSE: Endurecimento usualmente de origeminflamatória crônica, produzido por hiperplasia dotecido conjuntivo fibroso intersticial. Na mandíbula écaracterizada por áreas de maior calcificação como naosteíte condensante.

ESCORBUTO: Má nutrição causada por deficiência devitamina C. Como manifestação bucal apresenta ulcerações,hemorragias e crescimento gengival.

ESCOVA DENTAL: Instrumento manual com cerdasnaturais ou artificiais utilizado para limpar os dentes ecom as seguintes dimensões médias: superfícies deescovação de 25,4 a 31,8mm de comprimento e 7,9 a9,5mm de largura, 2 a 4 fileiras de cerdas e 5 a 12 tufospor fileira. Sin. Escova Dental Multitufos.

ESCOVA DENTAL ELÉTRICA: 1. Instrumento elétricomanual com cerdas artificiais utilizado para limpar osdentes. 2. Pode executar movimentos circulares, elípticos,combinação de movimentos ou ainda conter tufosgiratórios. 3. Pode utilizar energia acústica de baixafreqüência.

ESCOVA DENTAL UNITUFO: Instrumento, com umúnico tufo de cerdas em formato triangular montadasem um cabo, utilizado para limpeza das áreasinterproximais, de furca ou ainda regiões de difícil acesso.Quando possui 2 tufos nas extremidades opostas de umúnico cabo são designadas escovas bitufo.

ESCOVA INTERDENTAL: Instrumento, com cerdas emformato cônico ou cilíndrico montadas em um cabo, usadopara limpar as superfícies proximais de dentes adjacentes.

ESFREGAÇO: Uma fina camada de sangue, pus ououtras matérias, aplicada sobre uma lâmina de vidro epreparada para ser examinada ao microscópio.

ESMALTE: Tecido duro calcificado que recobre a dentinacoronária.

ESPAÇO BIOLÓGICO: 1. Termo utilizado para designaro epitélio juncional e a inserção conjuntiva. 2. Limitesanatômicos: porção coronária do epitélio juncional até acrista óssea alveolar. 3. Valores médios encontrados naliteratura = 2,04mm (0,97mm: epitélio juncional+1,07mm:inserção conjuntiva).

ESPAÇO INTERDENTAL: Espaço existente entre assuperfícies proximais de dentes adjacentes de um mesmoarco.

ESPAÇO LIVRE INTEROCLUSAL: Espaço entre osdente opostos da maxila e mandíbula, quando a mandí-bula está na posição de repouso. Sin. Espaço FuncionalLivre.

ESPASMO: Contração súbita, involuntária, geralmentedolorosa, de um músculo ou grupo de fibras musculares.

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ESPÉCIE: Sinônimo de epíteto específico; correspondea um nível específico na hierarquia taxonômica.

Espécie Bacteriana: Corresponde a uma populaçãode células bacterianas com características similares.

ESPECIFICIDADE: 1. Habilidade de um teste diagnósticode detectar a ausência de doença em uma populaçãosaudável. 2. Especificidade = resultados negativosverdadeiros, dividido pela soma de resultados negativosverdadeiros mais os falsos positivos. 3. Os testes diag-nósticos com alta especificidade são freqüentementeusados para confirmar a presença de uma enfermidadeanteriormente sugerida por um teste seletivo altamentesensitivo, mas menos específico. Ver Sensibilidade.

ESPÉCIME: Amostra ou parte tomada para determinaras características de um todo, com propósitos diagnósticos.

ESPECTRO, DE ATIVIDADE ANTIMICROBIANA:

Deriva do latim spectru; relativo a variedade de micror-ganismos afetados por uma droga antimicrobiana. Ver

Amplo Espectro e Pequeno Espectro.

ESPÍCULA: Um fragmento delgado, pontiagudo. Termomuito usado com relação ao osso.

ESPIRILO: Termo relativo a morfologia bacteriana;define qualquer bactéria com formato helicoidal.

ESPIROQUETA: Bactéria com alta motilidade, helicoidal,Gram negativa, caracterizada por uma parede celularflexível. Sua presença é acentuada em bolsasperiodontais. O principal gênero nas bolsas é o Treponema

ssp.

ESPORO: Este mesmo termo pode ser utilizado paradesignar uma forma de resistência de algumas bactériasou uma estrutura reprodutiva formada por alguns fungos.

ESTÉRIL: Termo absoluto que define ausência de todasas formas de vida macro e microscópicas de um deter-minado objeto.

ESTAFILOCOCO: Cocos agrupados em forma de cachode uva

ESTASE: Interrupção ou cessação do fluxo de qualquerfluido corporal, especialmente o sangue.

ESTERILIZAÇÃO: Processo físico ou químico por meiodo qual elimina-se todas as formas de vida, incluindoesporos bacterianos de um determinado objeto.

ESTERILIZANTE: Termo que em geral designa o agenteque faz esterilização.

ESTIMAÇÃO: É um processo matemático pelo qual seobtém um valor numérico a partir de uma amostra(estimativa) para representar o valor numérico destavariável numa população (parâmetro).

ESTOMATITE: Inflamação dos tecidos moles da cavi-dade bucal.

Estomatite Medicamentosa: Lesões eruptivas namucosa bucal resultantes da ingestão de um alérgenosistêmico, geralmente uma medicação.

Estomatite Venenata: Lesões causadas pela exposiçãoou contato com alérgenos.

ESTREPTOCOCO: Cocos agrupados em cadeia.

ESTRESSE: 1. Força exercida por meios mecânicos. 2.Em Odontologia, a pressão sobre o dente devido à ativi-dade muscular mastigatória. 3. Reações de um corpo aforças de natureza deletéria, infecções e diversos estadosanormais que tendem a perturbar o equilíbrio normalfisiológico (homeostase). 4. Estímulo que, quandoimposto sobre um indivíduo, produz desequilíbrio.Sendo essas reações compensatórias inadequadas ouinapropriadas, podem levar a desordens.

ESTROGÊNIO: Termo genérico para hormôniosesteroidais que contenham um núcleo estrano (estrone,estadiol, estriol, etc.), secretado pelos testículos, ovário eplacenta; estimulam ação anabólica de proteínas e exercempapel positivo no equilíbrio de nitrogênio; regulam ocrescimento e manutenção dos órgãos sexuais acessóriosfemininos e as características sexuais secundárias; estãorelacionados com a gengivite hormonal descamativa dapuberdade e da transição menopausal.

ESTROMA: Tecido de suporte ou matriz extracelularde um órgão.

ESTUDO ANALÍTICO: São estudos que apresentamcomo objetivo avaliar os determinantes da doença testandohipóteses pré-estabelecidas pelos estudos descritivos e,avaliar se uma determinada exposição causa ou previnea doença.

ESTUDO CASO CONTROLE: Estudo no qual gruposde indivíduos são selecionados com base no fato de apre-sentarem (CASOS) ou não (CONTROLES) a doença cujaetiologia é objeto de investigação. Os grupos são com-parados com respeito a características existentes ou passadasque se julgam serem de possível relevância para aetiologia da doença.

ESTUDO CEGO: Quando somente o observador ou oindivíduo não conhece o grupo.

ESTUDO DE COORTE: Refere-se a um estudo deobservação longitudinal da base populacional, isto é, dapopulação de onde surgirão os casos de doença. Nesteestudo, um conjunto de indivíduos sem a doença deinteresse é classificado em grupos de acordo com o graude exposição ao possível fator de risco. Estes indivíduossão então seguidos para se comparar à ocorrência dadoença em cada grupo.

ESTUDO DE COORTE PROSPECTIVO: Seleciona-seuma amostra de sujeitos e, então, mede-se em cadasujeito características de interesse do estudo que poderãopredizer os desfechos subseqüentes. A partir de então,esses sujeitos são acompanhados por meio de mediçõesperiódicas dos desfechos de interesse.

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ESTUDO DE COORTE RETROSPECTIVO: O deline-amento deste estudo é essencialmente o mesmo que odo estudo de coorte prospectivo, a diferença é que nesteestudo a montagem da coorte, as diferenças basais, oacompanhamento e os desfechos ocorreram todos nopassado. Esse tipo de estudo só é possível se houverdados adequados disponíveis sobre os fatores de risco eos desfechos em uma coorte de sujeitos montada poroutros motivos.

ESTUDO DE INTERVENÇÃO: Dois (ou mais) gruposde indivíduos que são similares em todos os aspectos,com exceção apenas do fato que um grupo (grupo deintervenção) é deliberadamente designado para receberuma medida preventiva ou terapêutica (intervenção)enquanto que o outro grupo (grupo controle), não recebeesta intervenção.

ESTUDO DE TRANSIÇÃO: São estudos os quais ana-lisam a variabilidade intra e inter indivíduos, otimizaçãode uso, fatores de confusão ou fatores modificadores queafetam o biomarcador e, finalmente, quais os eventosbiológicos são realmente identificados por um determi-nado marcador biológico.

ESTUDO DESCRITIVO: Este estudo tem como objetivoa descrição da distribuição da doença na população notempo e no espaço.

ESTUDO DUPLO-CEGO: O observador e o indivíduoestudado não sabem qual foi o grupo designado.

ESTUDO EXPERIMENTAL: São aqueles estudos emque o investigador controla a exposição ao fator de inte-resse. A alocação dos indivíduos é feita aleatoriamentepermitindo a todos os indivíduos alocados a mesmaprobabilidade de fazer parte dos grupos que estão sendoalvo de comparação.

ESTUDO OBSERVACIONAL: São aqueles estudos noqual o investigador não interfere, este apenas observa eorganiza as informações obtidas.

ESTUDO PILOTO: Consiste em um ensaio quereproduza todas as estratégias e métodos utilizados nacoleta de dados, em uma amostra da população especi-almente delineada para este fim.

ESTUDO TRANSVERSAL/SECCIONAL: Neste estudoas informações obtidas referem-se ao mesmo tempo.Objetiva-se neste tipo de estudo dados de estimativaspopulacionais incluindo médias e prevalências, estesestudos são úteis ainda na elaboração de hipótesesetiológicas.

ESTUDOS ECOLÓGICOS: São aqueles onde os níveisde exposição dos indivíduos não estão relacionados àocorrência de doença daqueles indivíduos. A unidadede análise estatística é o grupo. Para cada grupo éconhecido o nível de exposição média e a proporção outaxa de doença, mas não a distribuição conjunta destasduas variáveis.

Estudos Ecológicos Exploratórios: Identificam a exis-tência de algum padrão temporal ou espacial que possasugerir uma etiologia ambiental. A taxa de doença deregiões contíguas é comparada durante o mesmo períodode tempo ou compara-se a taxa de uma mesma regiãono decorrer do tempo. Nenhuma exposição ambientalespecífica é medida.

Estudos Ecológicos Múltiplos Grupos: Avalia-se aassociação ecológica entre o nível médio de exposiçãoou prevalência de exposição e a taxa de doença de váriosgrupos ou regiões. Estes estudos são conduzidos relaci-onando diferentes fontes de dados.

Estudos Ecológicos por Conglomerados Espaço-Tempo:

São aqueles em que os casos ocorrem próximos noespaço e também próximos no tempo. Evidência de con-glomerados no espaço-tempo pode sugerir transmissãopessoa-a-pessoa de um agente infeccioso ou de efeitosde exposições de fonte pontual, dependendo da doençae do padrão de agrupamento.

ETIOLOGIA: Estudo das causas de doença; alternativa-mente, a causa da doença.

Eubacterium ssp: Bactérias Gram positivas, anaeróbias,imóveis, em forma de bastonetes, freqüentemente encon-tradas na cavidade bucal e na placa subgengival. Podemestar envolvidas na bacteremia e endocardite.

EXACERBAÇÃO: Aumento da gravidade de umadoença ou de qualquer de seus sinais ou sintomas.

EXCISÃO: 1. Cortar fora, remover. 2. Processo de ampu-tação ou de remoção de qualquer parte do organismo.

EXFOLIAÇÃO: 1. O desprendimento de alguma coisa,como células epiteliais da superfície do corpo. 2. Emodontologia, a perda fisiológica da dentição primária; aperda de material implantado.

EXOFÍTICO: Que cresce para fora; proliferação para forada superfície de um órgão.

EXÓGENO: Devido a causas externas; não originadodentro do organismo.

EXOSTOSE: Crescimento ósseo benigno que se projetapara fora de uma cavidade ou estende-se além dascorticais ósseas. Sin. Torus.

EXOTOXINA: Substância tóxica secretada para o meioexterno por determinadas espécies microbianas.

EXPOSIÇÃO RADICULAR: Exposição da raiz radiculardevido a uma recessão.

EXPRESSÃO GÊNICA: Ocorre quando a característicacodificada por um gene se manifesta efetivamente.

EXPRESSIVIDADE: A extensão na qual se expressa umdefeito genético. Se houver uma expressividade variável,a característica poderá variar em expressão branda a grave,mas nunca será completamente não expressa nas pessoasque tiverem o genótipo correspondente.

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EXSUDATO: Material fluido que contém células e restoscelulares, exteriorizado de vasos sanguíneos e depositadono interior de tecidos ou sobre superfícies teciduais,usualmente como resultado de reação inflamatória.

Exsudato Fibrinoso: Caracterizado por abundânciade fibrinogênio que resulta, subseqüentemente, naformação de fibrina no local da agressão.

Exsudato Gengival: Fluido encontrado no sulco/bolsagengival decorrente da inflamação e que flui para dentroda cavidade bucal via sulco gengival.

Exsudato Hemorrágico: Caracterizado por abundânciade células vermelhas do sangue.

Exsudato Purulento: Caracterizado pela abundânciade leucócitos polimorfonucleares, resultando na formaçãode pus no local da agressão.

Exsudato Seroso: Caracterizado pela abundância defluido seroso com alto conteúdo de proteínas no localda agressão.

EXTENSÃO CÊNTRICA: Distância entre a relaçãocêntrica e a oclusão cêntrica num plano horizontal. Tambémchamada de cêntrica longa.

EXTRÍNSECO: Derivado de ou situado fora; externo.

EXTRUSÃO: Sobre-erupção ou migração de um dentede sua posição oclusal normal, que ocorre quando o denteantagonista é perdido.

FFAGÓCITO: Célula inflamatória da linhagem dosfagócitos mononucleares.

FAGOCITOSE: Processo de ingestão e digestão celularde substâncias sólidas ou semisólidas, tais como outrascélulas, bactérias, pedaços de tecido necrosado e partí-culas estranhas.

FAMILIAR: Que ocorre em membros da mesma família,como uma doença familiar. Ver Congênito.

FARMACOCINÉTICA: O processo de absorção, distri-buição, metabolismo e excreção de drogas.

FARMACODINÂMICA: Ações bioquímicas e fisioló-gicas de medicamentos no corpo, assim como mecanismode ação dos medicamentos.

FATORES DE CRESCIMENTO: Grupo de substânciaspolipeptídicas que desempenham importante função naregulação do crescimento e desenvolvimento de váriosórgãos.

FATOR DE CRESCIMENTO DERIVADO DA

PLAQUETA: Glicoproteína presente em grânulosplaquetários e liberados durante a formação de coágulos;

um potente fator de crescimento para células de origemmesenquimal, incluindo fibroblastos e células muscu-lares lisas.

FATOR DE CRESCIMENTO DO FIBROBLASTO:

Conjunto de fatores de crescimento com propriedadesmitógenas para fibroblastos e células derivadas domesoderma.

FATOR DE RISCO: Exposição que aumenta a proba-bilidade de ocorrência da doença, comprovada porevidências de associação, plausibilidade biológica, dose-resposta, envolvendo seqüência temporal.

FATORES LOCAIS: Fatores contribuintes que podeminfluenciar na instalação, curso e gravidade de umadoença, como uma restauração com excesso marginal.

FENESTRAÇÃO: Abertura semelhante a uma janela,como aquela que pode ser encontrada no osso alveolar,sobre a raiz de um dente.

FENITOÍNA (DIFENILIDANTOÍNA): Uma drogaanticonvulsivante usada no controle da epilepsia eoutras desordens. Freqüentemente associada comsobrecrescimento gengival.

FENÓTIPO: Características bioquímicas, fisiológicas emorfológicas observadas em um indivíduo, determinadaspor seu genótipo e o ambiente no qual se expressa.

FERIDA: Solução de continuidade de qualquer tecidocausada por uma lesão.

FERULIZAÇÃO: União de dentes através de fios ouamarrilhas com o objetivo de mantê-los estabilizados eimobilizados. Ver Contenção Provisória e Ortodôntica.

FESTÃO GENGIVAL: Contorno da gengiva e mucosabucal sobre as raízes que tende a seguir a linha cervical.

FESTONADO: Desenho curvo de uma incisão ou margem.

FETOR ORIS: Odor fétido e ofensivo da cavidade bucal.Ver Halitose

FIBRA: Filamento ou fio. Em Periodontia o termo usu-almente se refere às fibras colágenas ou elásticas dotecido conjuntivo.

Fibras Alvéolo Crestais: Se inserem no cemento,imediatamente apical à junção amelo dentinária e sedirigem apical e lateralmente indo se inserir no ossoalveolar.

Fibras Alvéolo Gengivais: Fibras colágenas que seestendem do osso para a crista alveolar dentro da lâminaprópria da gengiva livre e inserida.

Fibras Apicais: Irradiam-se do cemento, ao redor doápice da raiz, para o tecido ósseo adjacente.

Fibras Circulares: Feixes de fibras colágenas, dentroda gengiva, que circunscrevem o dente na forma de umanel.

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Fibras Dento Gengivais: Feixes de fibras colágenasque se estendem do cemento cervical para a lâmina própriada gengiva livre e inserida.

Fibras Dento Periostais: Fibras colágenas que,partindo do cemento, caminham sobre o periósteo dacortical externa do processo alveolar, inserindo-se nomesmo ou em músculos do vestíbulo ou do assoalho daboca.

Fibras Gengivais: Ver Fibras Alvéolo Gengivais eFibras Dento Gengivais.

Fibras Horizontais: Localizadas imediatamenteapicais ao grupo de fibras da crista alveolar. Elas corremperpendicularmente ao longo eixo da raiz, do cementoao osso alveolar.

Fibras Inter Radiculares: Encontradas entre as raízesde dentes multi radiculados. Dirigem-se do cementopara dentro do osso crestal do septo inter radicular.

Fibras Oblíquas: O grupo mais numeroso do liga-mento periodontal; correm do cemento para fora ecoronariamente para se inserir ao tecido ósseo.

Fibras Oxitalâmicas: Fibras encontradas em todas asestruturas de tecido conjuntivo do periodonto, finas eácido-resistentes. Sua função é desconhecida.

Fibras Principais: Principal grupo de fibras do liga-mento periodontal, com função de inserção.

Fibras Transseptais: Fibras colágenas que se dirigem,interdentalmente, do cemento, imediatamente apical àbase do epitélio juncional, de um dente, sobre a cristaalveolar, para se inserir na mesma região de um denteadjacente.

FIBROBLASTO: Célula predominante do tecidoconjuntivo; célula achatada, com núcleo ovalado e volumosoque é a responsável, em parte, pela produção e remode-lação da matriz extracelular.

FIBROMA: Neoplasia benigna de origem mesenquimalformada por tecido conjuntivo fibroso.

FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO: Fibroma,geralmente da gengiva, apresentando áreas decalcificação ou ossificação.

FIBROMATOSE GENGIVAL: Um crescimento gengivalfibroso e difuso da gengiva; pode ser idiopático ou asso-ciado ao uso de medicamentos.

FIBROMATOSE GENGIVAL HEREDITÁRIA: Umcrescimento gengival fibroso de origem genética.

FIBRONECTINA: Glicoproteína de alto peso molecular(450kDa) composta por dois polipepitídeos ligados porponte sulfídica. O domínio funcional da molécula temafinidade por células e componentes da matrizextracelular; encontrados nas superfícies celulares, tecidosconjuntivos, no sangue e em outros fluidos corpóreos.

FIBROSE: Alteração fibrosa da membrana de mucosas,especialmente a gengiva, como resultado de uma infla-mação crônica. Gengiva fibrótica pode parecer saudávelclinicamente, mascarando uma doença subclínica.

FIBROTOMIA GENGIVAL: Uma incisão circunferencialsulcular atingindo todas as fibras gengivais eperiodontais coronarias à crista do osso alveolar.

FÍMBRIAS: Um apêndice filamentoso presente nacélula bacteriana utilizado para fixação. Sin. Pili.

FIO DENTAL: Fio de náilon multifilamentado ou deTeflon unifilamentado, torcido ou não torcido, laçado ounão laçado, encerado ou não encerado, grosso ou fino,de corte transversal circular utilizado para a limpeza dasáreas interdentais.

FISSURA: Termo genérico para fenda ou sulco.

FISSURA DE STILLMAN: Depressão epitelial que levaa uma fenda (fissura) na gengiva.

FISSURA GENGIVAL: Uma fissura rasa em forma de“V” ou edentada que está intimamente relacionada àextensão apical da gengiva livre e corre paralela a margemdo tecido gengival. A freqüência desta ocorrência é mui-to variável.

FÍSTULA: Comunicação anormal entre dois órgãos ocosou entre uma cavidade e a superfície cutânea.

FITA DENTAL: Fita de náilon multifilamentado ou deTeflon unifilamentado, torcido ou não torcido, laçado ounão laçado, encerado ou não encerado, grosso ou fino,de corte transversal retangular utilizado para a limpezadas áreas interdentais.

FLUIDO CREVICULAR: Fluido tecidual que emerge dosulco gengival e do epitélio juncional. Se encontraaumentado na presença de inflamação. Sin. FluidoGengival; Fluido Crevicular Gengival; Fluido Sulcular.

FORÂME: Passagem ou abertura natural no osso ou naregião apical das raízes dentárias.

FÓRNIX: Qualquer estrutura em forma de arco ouespaço em forma de abóboda criado pela própria estru-tura, tal como o fórnix vestibular.

FOSSA: Depressão rasa, concavidade ou área oca.

FREIO: Uma pequena banda ou dobra de tecido oumembrana mucosa que limita os movimentos de umórgão ou parte de um órgão.

Freio Anormal: Inserção ectópica do freio labial,bucal ou lingual capaz de retrair a margem gengival (semcausar recessão gengival), produzindo diastemas e limi-tando o movimento do lábio e da língua.

Freio Labial: Prega mucosa que conecta o lábio aoprocesso alveolar, na linha média da maxila e damandíbula.

Freio Lingual: Prega mucosa que conecta a línguacom o assoalho da boca e processo alveolar mandibular.

FRÊMITO: Movimento palpável ou visível do dentequando submetido às forças oclusais.

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FRENECTOMIA: Excisão cirúrgica de um freio, espe-cialmente para casos de anquiloglossia. Sin. Frenotomia.

FUNDO DE SACO: Dobra muco-vestibular formadaonde a mucosa alveolar é refletida para a mandíbula oumaxila para formar a bochecha.

FUNGO: 1. Organismo que pertence ao reino Fungi,quimio-heterotrófico absortivo eucaritótico (nucleados).2. São desprovidos de clorofila ou outros pigmentoscapazes de realizar fotossíntese. 3. Contém quitina, masnão peptideoglicano na parede celular.

FURCA: Ver Bifurcação.

FUSÃO RADICULAR: União de raízes de dentesmultirradiculares. Se as raízes de dentes adjacentesestiverem fusionadas, a condição é chamada deconcrescência.

FUSIFORME: Termo descritivo da morfologia de célulabacteriana, refere-se a uma célula com forma de hasteou cigarro, tais como aquelas observadas freqüentementepara microrganismos dos gêneros Fusobacterium ouCapnocytophaga.

Fusobacterium ssp: Bactéria em forma de bastonete,anaeróbia, sem mobilidade espontânea, Gram negativa,encontrada como parte da microbiota indígena da cavi-dade bucal.

Fusobacterium nucleatum: 1. Bacilos delgados emforma de fuso, não formadores de esporos, anaeróbiosobrigatórios moderados, fracamente fermentadores decarboidratos. 2. Em meio seletivo contendo cristal devioleta e eritromicina crescem como colônias púrpuras.3. Habitat: cavidade bucal, sulco gengival.

G

GEMINAÇÃO: Dentes que são estruturalmente unidose que tenham se desenvolvido de um mesmo germedental.

GENE: Unidade básica do DNA, que ocupa um lugarespecífico no cromossomo e determina cada uma dascaracterísticas do indivíduo, sendo transmitida de geraçãoem geração.

GENE CANDIDATO: Um gene localizado numa regiãodo cromossomo suspeita de estar envolvida numadoença.

GENERALIZAÇÃO: Generalização é o grau em quepode se assumir que os resultados de um estudo ourevisão sistemática sejam válidos ou aplicáveis a outrascircunstâncias, em particular a situações de rotina do

atendimento a saúde. Sin. Aplicabilidade, validade externa,relevância, extrapolação.

GÊNERO: 1. Designação para masculino e feminino, istoé, denomina-se indivíduo do gênero masculino. 2. Emmicrobiologia corresponde à classificação taxonômicaentre família e espécie; identificado pelo primeiro itemdo nome científico que é binomial.

GENÉTICA: Ciência que trata da reprodução, herança,variação e do conjunto de fenômenos e problemas rela-tivos à descendência.

GENGIVA: Tecido fibroso circunscrito, recoberto porepitélio ceratinizado, que circunda todo o dente e apre-senta continuidade com o ligamento periodontal e comos tecidos da mucosa da cavidade bucal.

Gengiva Inserida: A porção da gengiva que é firme,densa, pode ser pontilhada, e firmemente aderida aodente, periósteo e osso subjacente.

Gengiva Interdental: Porção da gengiva que ocupa aárea interdental.

Gengiva Livre: A porção da gengiva que envolve odente e não está diretamente unida à superfície dental.

Gengiva Marginal: A porção mais coronária dagengiva. Usada freqüentemente para referir à gengivalivre que forma a parede do sulco gengival, em condiçãode saúde.

GENGIVECTOMIA: A excisão da porção da gengiva;freqüentemente realizada para reduzir a parede dotecido mole da bolsa periodontal.

Gengivectomia de Bisel Interno: Procedimentocirúrgico que visa remoção de quantidade significativade tecidos moles na superfície sulcular do complexomucogengival. O exemplo no tratamento de fibromatosegengival hereditária e nas hiperplasias gengivaismedicamentosas.

GENGIVITE: Inflamação da gengiva.

Gengivite Associada a Contraceptivos Orais: Respostainflamatória pronunciada da gengiva frente à biofilmedental e contraceptivos orais.

Gengivite Associada a Diabete: Resposta inflama-tória da gengiva frente à placa bacteriana agravada pelocontrole deficiente dos níveis de glicose no plasma.

Gengivite Associada à Gravidez: Resposta inflama-tória pronunciada da gengiva à biofilme dental ehormônios que geralmente ocorrem durante o segundoe terceiro trimestres da gestação.

Gengivite Associada à Leucemia: Resposta inflama-tória pronunciada da gengiva à biofilme dental resul-tando em aumento de sangramento e crescimentogengival subsequente a leucemia. O crescimento gengivalpode ser em parte devido ao infiltrado de célulasleucêmicas na gengiva.

Gengivite Associada à Puberdade: Resposta infla-matória pronunciada do tecido gengival à placa biofilmedental e hormônios durante o período puberal.

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Gengivite Associada ao Ciclo Menstrual: Respostainflamatória pronunciada da gengiva à biofilme dentale hormônios, imediatamente antes da ovulação.

Gengivite Descamativa: Um termo não específicodenotando inflamação crônica e difusa da gengiva comdescolamento da superfície epitelial. Pode ser encontra-da em várias doenças de mucosa.

Gengivite Eruptiva: Inflamação que acompanha aerupção do dente.

Gengivite Hiperplásica: Caracterizada por marcadoaumento e proliferação das margens e da papilainterdental.

Gengivite Hormonal: Um termo genérico quedescreve as mudanças na cor, forma, tamanho ou funçãoda gengiva resultante da influência de hormônios.

Gengivite Induzida por Drogas: Reposta inflama-tória pronunciada a presença de biofilme dental emedicamento(s).

Gengivite Induzida por Placa: Inflamação da gengivaresultante do acúmulo de biofilme dental.

Gengivite Marginal: Inflamação limitada à gengivaadjacente à superfície dos dentes.

Gengivite Não Induzida por Placa: Inflamaçãogengival que apresenta uma outra etiologia diferente dobiofime dental, tais como doenças gengivais de bactériasespecíficas, vírus, fungos, condições genéticas,sistêmicas, trauma, reações de corpo estranho, ououtras causas.

Gengivite por Deficiência de Ácido Ascórbico:

Resposta inflamatória da gengiva frente ao biofilmedental agravada pelos baixos níveis crônicos de ácidoascórbico.

Gengivite Ulcerativa Necrosante: Uma infecçãocaracterizada por necrose gengival com aparência depapila invertida, sangramento gengival e dor. Odor fétidoe formação de pseudomembranas podem ser achadosdiagnósticos secundários. Bactérias fusiformes, Prevotella

intermedia e espiroquetas têm sido associadas à lesão.Fatores predisponentes podem incluir o estresse, dietadeficiente, fumo e infecção por HIV. Ver PeriodontiteUlcerativa Necrosante.

GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA: Uma infecçãodos tecidos moles bucais causada pelo vírus da herpessimples caracterizada por vermelhidão, formação devárias vesículas, úlceras com sintomatologia dolorosa,febre e linfadenopadia. Sin. Estomatite; GengivoestomatiteHerpética Primária.

GENGIVOPLASTIA: Um recontorno cirúrgico dagengiva.

GENOMA: Conjunto de genes armazenado noscromossomos de um organismo. Esse patrimôniogenético possui informações sobre as principais carac-terísticas hereditárias, alterações e doenças que umindivíduo pode ter ao longo da vida. O conhecimento ea localização do genoma possibilita intervir sobre aquelesresponsáveis pelas doenças.

GENÔMICA: É o estudo de como genes ou informaçãogenética estão organizados no genoma e como estaorganização determina sua função.

GENÓTIPO: Constituição genética de um organismo,diferente de sua aparência física (fenótipo). Conjuntode genes existentes em cada um dos núcleos das célulasdos indivíduos pertencentes a uma determinada espécie,responsável pelas disposições hereditárias desse indi-víduo em particular.

GIROVERSÃO, Dental: Deslocamento do dente paramesial, distal, vestibular ou lingual ficando as faces dentaisdesalinhadas em relação ao arco dental ou a outrasestruturas anatômicas.

GLICOCORTICÓIDE: Um grupo de hormôniosesteroidais C21 (cortisol, etc.) que afeta o metabolismode carboidratos, gorduras e proteínas; secretado dacórtex adrenal; utilizado no tratamento de lesõesdescamativas da gengiva; um corticosteróide.

GLICOSAMINOGLICANO: Uma cadeia de polissa-carídeos constituída de uma hexoamina alternando comoutro resíduo de carboidrato; um componente dosproteoglicanos.

GLOSSITE MIGRATÓRIA: Ver Língua Geográfica

GLOSSODINIA: Dor ou sensação de queimação nalíngua.

GRAM NEGATIVO: Característica de microrganismosque se tingem de rosa por meio da coloração de Gram.Estes microrganismos possuem uma camada delipopolissacarídeos (endotoxina) externa à camadadelgada de peptideoglicano em suas paredes celulares.Ver Coloração de Gram.

GRAM POSITIVO: Característica de microrganismosque se tingem de roxo intenso por meio da coloração deGram. Estes microrganismos possuem uma camadaespessa de peptideoglicano, mas não possuemlipopolissacarídeos em suas paredes celulares. Ver

Coloração de Gram.

GRANULOCITOPENIA: Ver Agranulocitose.

GRANULOMA: Lesão nodular circunscrita pormacráfagos epitelióides, circunscritos por infiltradoinflamatório mononuclear como linfócitos e quefreqüentemente contém células gigantes.

Granuloma Apical: Lesão granulomatosa quecircunscreve a região apical dos dentes.

Granuloma Central de Células Gigantes: Lesão lítica,normalmente restrita ao arco mandibular, caracterizadapor tecido conjuntivo, numerosos capilares e célulasgigantes. Apresenta aspecto histológico semelhante àslesões ósseas de hiperparatireoidismo.

Granuloma Gravídico: Massa tecidual exofítica séssilou pediculada junto à margem gengival ou ao espaçointerproximal, atribuída, em parte, aos efeitos gerais da

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progesterona e do estrógeno no sistema imune durantea gravidez. Sin. Tumor Gravídico; Epúlide Gravídica.

Granuloma Periférico de Células Gigantes: Lesãoproliferativa tecidual normalmente encontrada nagengiva ou mucosa alveolar. Histologicamente é carac-terizada por apresentar conteúdo de tecido conjuntivonão encapsulado, numerosos capilares sangüíneos ecélulas gigantes multinucleadas.

Granuloma Piogênico: Lesão gengival exofítica,localizada e indolor, aderida por uma base séssil oupediculada à gengiva marginal, especialmente no espaçointerproximal.

Granuloma Piogênico Gestacional: Granulomapiogênico que normalmente ocorre em conseqüência doacúmulo de biofilme dental associado às alteraçõeshormonais da gestação.

GRAVIDADE: 1. Qualidade do grave, da intensidade,da profundidade. 2. Estimativa ou intensidade do dano.3. Grau de acometimento. 4. Em Periodontia: de acordocom a gravidade a doença periodontal é classificada emleve, moderada ou avançada. Ver Periodontite Crônica.

GUIA CANINA: Tipo de desoclusão feita pelo canino.

HHÁBITO: Um ato que se tornou uma função repetida,quase automática, como bruxismo ou pressão lingual.

Hábitos Lesivos: Atitudes repetitivas com capacidadede lesionar ou destruir os tecido corpóreos.

Hábito Parafuncional: Caracterizado por uma funçãoanormal, como bruxismo.

HAEMOPHILUS: Bacilos pleomóficos ou cocos que secaracterizam por serem Gram negativos, não móveis emicroaerófilos.

HALITOSE: Odor que emana da cavidade bucal e éofensiva para os outros, causada por uma variedade demotivos incluindo, mas não limitados, à doençaperiodontal, saburra lingual, doenças sistêmicas e diversosalimentos. Sin. Fetor oris; Estomatodisodia.

HAPLÓTIPO: Combinação de alelos e/ou polimorfismosde DNA encontrados em um único cromossomo e quetendem a ser herdados em conjunto.

HAPTENO: Qualquer produto químico, droga, ou seusmetabólitos, que se combinam com proteínas teciduaispara formar um antígeno completo; a maioria das drogasalergênicas são haptenos.

HEMANGIOMA: Lesão neoplásica benigna constituídade vasos sangüíneos, de consistência flácida, com colo-

ração variando do vermelho ao púrpura, normalmenteindolor.

HEMATOMA: Acúmulo localizado de sangueextravasado, geralmente coagulado que se torna umamassa no interior de tecidos, órgãos ou espaços.

HEMIDESMOSSOMO: Uma ultra-estrutura encontradana superfície basal de algumas células epiteliais formandoum local de inserção entre a superfície basal da célula ea membrana basal.

HEMISECÇÃO: Separação cirúrgica de um dentemultiradicular, especialmente molares mandibulares,pela furca de tal forma que a raiz e a porção da coroaassociada podem ser removidas ou restauradas.

HEMISEPTO: Defeito ósseo vertical característico deregiões interadiculares em que metade do septo ósseonormal permanece em contato com a superfície radicularlivre de doença.

HEMOSTASIA: Procedimento operatório que tem porobjetivo a interrupção de sangramento ou de hemorragia.

HEMOSTÁTICO: Qualidade de um agente, recurso ouinstrumento que tem a capacidade de promover a inter-rupção da hemorragia.

HEPARINA: Uma glicosaminoglicana que é unida a umaproteína encontrada nos mastócitos, possui atividadeanticoagulante, serve como catalizadora para a ligaçãoda antitrombina à trombina.

HEPATITE: Inflamação do fígado causada por váriosestados de doença, reações a drogas e viroses. Sinaissistêmicos comuns incluem febre, icterícia, e fígadoaumentado.

Hepatite A: Uma infecção do fígado causada pelovírus da hepatite A. Comumente disseminada porcontaminação fecal. Ocorre normalmente em crianças eadultos jovens e segue um curso leve. Existe imunizaçãodisponível.

Hepatite B: Uma infecção do fígado causada pelovírus da hepatite B. Pode ser transmitida em ambientehospitalar. Tem início súbito. Características da infecçãoincluem anorexia, indisposição, enjôo, vômito, dorabdominal e icterícia. Conseqüências da doença incluemo estado de portador inativo, cirrose, hepatite aguda,morte e câncer primário de fígado. Existe imunizaçãodisponível.

Hepatite C (Não-A, Não-B): Uma forma comum dehepatite em adultos, causada por pelo menos doisagentes virais diferentes. Esta forma de hepatite é trans-mitida principalmente por via parenteral. Pessoas quepossuem risco aumentado para o desenvolvimento dehepatite C são usuários de drogas parenterais, profissi-onais da área de saúde que sofrem exposição à sangue,indivíduos que realizam hemodiálise e indivíduos querecebem sangue ou derivados sangüíneos. Testessorológicos podem detectar anti-hepatite C por meio deensaios imunoenzimáticos.

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Hepatite D (DELTA H.): Uma infecção do fígadodependente da presença do vírus da hepatite B para seexpressar clinicamente. Pode ocorrer como uma co-infecção,juntamente com a hepatite B ou como uma superinfecçãoem portadores inativos da hepatite B. Ocorre princi-palmente por contato íntimo e troca transmucosa defluidos corporais e é encontrada mais freqüentementeem usuários de drogas intravenosas e indivíduoshemofílicos. A imunização contra o vírus da hepatite Bconfere proteção contra a hepatite D.

HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE: Formade herança envolvendo alterações genéticas em qualquerdos cromossomos não-sexuais, manifesta-se tanto emheterozigose quanto em homozigose.

HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA: Forma deherança envolvendo alterações genéticas em qualquerdos cromossomos não-sexuais, manifesta-se somente emhomozigose.

HEREDITÁRIO: Algo que se transmite por herança depais a filhos. No feto, alteração hereditária refere-seàquela que vem herdada nos gametas (óvulo ouespermatozóide), antes da fecundação. Difere, portanto,de alteração congênita, que se refere a uma ocorrênciadurante a gravidez.

HERPES: Uma infecção da mucosa oral causada pelovírus da herpes simples (normalmente Tipo 1) que écaracterizada por vermelhidão e múltiplas vesículas quese rompem facilmente para formar úlceras dolorosas.Pode ser acompanhada de febre, indisposição elinfodenopatia local.

Herpes Intratoral Recorrente: Uma forma atenuadade herpes aonde ocorrem amontoados de pequenasvesículas na mucosa inserida ceratinizada.

Herpes Labial: Uma forma atenuada de herpesencontrada no vermelhão da borda dos lábios.

Herpes Simples Vírus Tipo I, Tipo II: Os vírus daherpes são os mais onipresentes e transmissíveis dasinfecções virais em humanos. Eles são vírus formadospor fitas duplas de DNA com nucleocapsídeoicosaédrico. O vírus da herpes simples causa infecçãoaguda ou latente e infecção recorrente nos tecidoshumanos. O vírus da herpes simples tipo I normalmentecausa lesões orais, enquanto que o tipo II normalmentecausa infecções genitais. O vírus da herpes simples tipoII está também associado com o carcinoma de colo doútero.

HERPES ZOSTER: Pop. Cobreiro. Erupção vesicular oupapular na pele ou mucosa bucal, normalmente unila-teral seguindo um trajeto do nervo trigêmio. O indivíduopode exibir febre e mal estar. Agente etiológico Varicella

zoster.

HETEROENXERTO: Um enxerto retirado de um doadorde outra espécie.

HETEROZIGOSE: Estado que o indivíduo apresentadois alelos diferentes para o mesmo lócus.

HIBRIDIZAÇÃO DE ÁCIDO NUCLÉICO: 1. Pareamentodas fitas complementares de DNA ou RNA para produzirhélices duplas do tipo DNA-DNA ou DNA-RNA. 2.Termo empregado geralmente para designar o processode combinar fitas simples complementares de DNA. 3.Princípio utilizado em técnicas moleculares, comoCheckerboard e ensaio Dot-Blot.

HIDROXIAPATITA: Cerâmica de fosfato de cálcioutilizada para reconstrução óssea e/ou estética.

HIGIENE BUCAL: Remoção do biofilme das superfíciesmoles e duras da cavidade bucal com escovas, fio/fita-dental e outros dispositivos.

HIGIENISTA DENTAL: Auxiliar dental com formaçãoespecífica, educador de saúde bucal. Executa métodospreventivos, educacionais e tratamento não cirúrgicopara controlar a doença.

HIPERCEMENTOSE: Um depósito excessivo decemento.

HIPERCERATOSE: Formação excessiva de ceratina pelascélulas epiteliais.

HIPEREMIA: Um acúmulo excessivo de sangue nostecidos devido a um aumento vascular.

HIPERGLICEMIA: Aumento anormal de açúcar nosangue.

HIPERMINERALIZAÇÃO: A presença de quantidadesanormais de elementos minerais no tecido calcificado.

HIPEROSTOSE: Um crescimento localizado de osso. Ver

Exostose.

HIPERPLASIA: O aumento no tamanho de uma estru-tura devido ao aumento no número de células.

Hiperplasia Gengival: Um aumento da gengivadevido ao aumento do número de células.

HIPERSENSIBILIDADE: Uma resposta imune exage-rada contra uma substância estranha.

Hipersensibilidade Dentinária: Resposta curta,exagerada, dolorosa, provocada quando a dentinaexposta recebe estímulos térmicos, mecânicos ouquímicos.

HIPERTROFIA: Um aumento ou crescimento exageradode um órgão ou de parte dele devido a um aumento notamanho das suas células.

Hipertrofia Gengival: Um aumento da gengivadevido ao aumento do tamanho das células.

HIPODONTIA: Ausência congênita de um ou maisdentes, podento afetar a dentição decídua ou permanente.

HIPOFOSFATASIA: Erro congênito do metabolismocaracterizado pela deficiência de fosfatase alcalina nosoro e no osso, resultando na formação defeituosa doosso e cemento.

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HIPOPLASIA: Desenvolvimento defeituoso ou incom-pleto.

HIPÓTESE: 1. Suposição; conjectura. 2. Acontecimentoincerto; eventualidade; caso.

HIPÓTESE ALTERNATIVA: É a afirmação de que háassociação entre as variáveis preditora e de desfecho napopulação. Esta hipótese não pode ser testada diretamente;o procedimento-padrão é aceitá-la se o teste designificância estatística rejeitar a hipótese nula.

HIPÓTESE NULA: É a afirmação de que não há associ-ação entre as variáveis preditora e de desfecho na popu-lação.

HISTAMINA: Uma amina bioativa de baixo pesomolecular que causa contração na musculatura lisa dosbronquíolos, aumento da permeabilidade capilar eaumento nas secreções pelas glândulas mucosas nasal ebronquial. Liberada primariamente de mastócitos ebasófilos.

HISTIÓCITO: Um volumoso fagócito (macrófago)presente no tecido conjuntivo, que possui importantespropriedades imunoregulatórias, fagocíticas e deprocessamento de antígenos.

HISTÓRIA CLÍNICA: Informação que compreende ahistória médica e odontológica do indivíduo, achadosclínicos, diagnóstico, prognóstico, plano de tratamentoe evolução do tratamento.

HISTÓRIA ODONTOLÓGICA: Investigação completade todos os aspectos relevantes sobre a saúde bucal deum indivíduo.

HIV: Ver Vírus da Imunodeficiência Humana.

HOMOZIGOSE: Estado em que dois alelos ou conjuntode genes são idênticos.

HORMÔNIO: Mensageiros químicos secretados nacorrente sangüínea por células especializadas capazesde sintetizá-los e secretá-los em resposta a sinais específicos.

HORMÔNIOS ESTEROIDAIS: Grande família dehormônios biologicamente importantes que contêm umnúcleo tetracíclico (ciclopentanofenantreno).

IIATROGÊNICO: Condição física ou mental anormalinduzida em um indivíduo pelo efeito de um tratamento.

IDIOPÁTICO: De causa desconhecida.

IMPACTAÇÃO ALIMENTAR: Força tipo cunha, causadapela mastigação, sobre o alimento no espaço interproximal(impactação vertical) ou força sobre o alimento na

região interproximal causada pela pressão da língua oubochecha (impactação horizontal).

IMPLANTE BUCAL: 1. Material aloplástico ou disposi-tivo biocompatível que é colocado cirurgicamente dentrodo tecido bucal, sob a mucosa ou periósteo, ou no interiordo osso, com objetivo funcional, terapêutico ou estético.2. Inserir um enxerto ou dispositivo aloplásticobiocompatível no interior de tecidos bucais moles ouduros para reposição de partes anatômicas perdidas oudanificadas, ou para estabilização de um dente ou gruposde dentes periodontalmente comprometidos.

IMPLANTE OSSEOINTEGRADO: Conexão estruturale funcional direta entre o osso vivo organizado e asuperfície do implante carregado, inalterada, comodetectado no microscópio óptico.

IMUNIDADE: Todos os mecanismos utilizados pelocorpo como proteção contra agentes ambientais estranhosao corpo.

Imunidade Adquirida: Uma forma especializadaenvolvendo anticorpos e linfócitos.

Imunidade Inata: Congênita.

Imunidade Mediada por Célula: Uma reação imunemediada por linfócito T (linfócitos ativados liberammodificadores de respostas biológicas - linfocinas - emexposição ao antígeno).

IMUNOCOMPETENTE: A habilidade ou capacidade dedesenvolver uma resposta imune.

IMUNÓGENO: Um antígeno que apresenta a capaci-dade de induzir uma resposta imune.

IMUNOGLOBULINA: Ver Anticorpo.

INCIPIENTE: Principiante, iniciante, que começa. Ver

Perda de Inserção Clínica Incipiente.

IN SITU: Na posição adequada sem invasão de tecidosadjacentes. No local.

IN VITRO: No interior de um vidro, que ocorre, ou quepode ser observado dentro de um tubo de ensaio numambiente artificial, isto é, laboratório.

IN VIVO: No corpo vivo.

INCIDÊNCIA: Número de novos casos de uma doençae/ou evento que ocorrem durante um período específicode tempo em uma população de risco para desenvolvi-mento dessa doença e/ou evento.

Incidência Acumulativa: 1. Incidência calculadautilizando um período de tempo, em que todos osindivíduos da população são considerados de risco parao resultado. 2. Medida de risco.

INCIPIENTE: Principiante, iniciante, que começa.

INCISÃO: Um corte ou ferida cirúrgica realizado comlâmina de bisturi, bisturi eletrônico, laser ou instrumentossemelhantes.

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Incisão Crestal: Incisão gengival realizada no topoda crista óssea do rebordo alveolar.

Incisão de Bisel Externo: Incisão que reduz externa-mente a espessura do complexo mucogengival, como nagengivectomia.

Incisão de Bisel Interno: Reduz a espessura dasuperfície sulcular do complexo mucogengival. Sin.Inversa, Reversa ou Invertida.

Incisão Muco-Gengival: Incisão na mucosa realizada3 a 4 mm apical à linha muco-gengival.

Incisão Relaxante: Incisão realizada para aumentara mobilidade do retalho periodontal. Sin. Vertical.

INDICADOR DE RISCO: Exposição que aumenta aprobabilidade de ocorrência da doença, comprovada porevidências de associação normalmente obtida de estudostransversais.

ÍNDICE: 1. Sistema ordinal e arbitrário de medidas quedescrevem ou quantificam uma condição. Tais índicessão apropriados para o uso de um indivíduo individualou para estudos epidemiológicos. 2. Modelo usado pararegistrar a posição do dente ou implante com relaçãoaos seus vizinhos, ou implantes ou dentes com relaçãouns aos outros no molde.

INDUÇÃO: Ato ou processo que induz a formação óssea.

INFECÇÃO: Penetração, desenvolvimento e multipli-cação de microrganismos no organismo animal queresulta em conseqüências habitualmente nocivas.

Infecção Endógena: Infecção decorrente da ativaçãode organismos previamente presentes na forma inativa.

Infecção Exógena: Infecção causada por organismosadquiridos de outras fontes que não da microbiota normal.

Infecção Fusoespiroquetal: Infecção anaeróbia carac-terizada pela predominância de bactérias fusiformes eespiroquetas.

Infecção Oportunista: Infecção iniciada preferenci-almente pela microbiota endógena, normalmente não-patogênica, devido ao enfraquecimento do sistemaimunológico do hospedeiro.

INFECCIOSO: Atributo de causar infecção ou decorrerdesta.

INFLAMAÇÃO: Resposta fisiológica, inata einespecífica do organismo frente a agressões físicas,químicas ou microbianas.

INSERÇÃO EPITELIAL: Ver Epitélio Juncional.

INSULINA: Proteína secretada pelas células beta dopâncreas. Responsável pela absorção de glicose pelascélulas e estimulação da síntese de proteínas e lipídeospelas células adiposas.

INTEGRAÇÃO CLÍNICA: Uso de recursos de outrasespecialidades odontológicas na solução de problemasrelacionados à etiologia ou agravamento da doença

periodontal presente. Deve ser entendida como contri-buição direta de outras especialidades ao tratamentoperiodontal. Exemplo: Tratamento endodôntico quandohouver lesões endo periodontais.

INTEGRAÇÃO FIBRO-ÓSSEA: Integração cominterposição de tecido colágeno denso saudável entre oimplante e o osso. Sin. Fibro-osteal.

INTEGRINAS: Proteínas heterodiméricas, consistindode subunidades alfa e beta. Estas proteínas funcionamcomo receptores de membrana para adesão celular.

Dezesseis integrinas foram identificadas.

INTERALVEOLAR: Aquela porção do processo alveolarque se situa entre as raízes de dentes adjacentes.

INTERCELULAR: Referente à localização entre célulasvizinhas. Exemplo: matriz intercelular.

INTERCUSPIDAÇÃO: 1. Relação cúspide-fossa dosdentes posteriores da maxila e mandíbula. 2.Interdigitação cuspídica dos dentes opostos.

INTERFERÊNCIA OCLUSAL: Qualquer contato dental,a partir da relação cêntrica, que impede a realização dasexcursões mandibulares dentro da harmonia.

INTERLEUCINA: Uma família de proteínas potentesque serve como ligante entre as células indutoras eefetoras durante resposta imune e inflamatória, envol-vida no recrutamento de células precursoras imunes einflamatórias. Algumas interleucinas têm sidoimplicadas na patogênese das doenças periodontais. Sin.Interleuquina.

INTERRADICULAR: Aquela porção do processoalveolar que se situa entre as raízes de dentesmultirradiculares.

INTERSTICIAL: Situado entre partes ou entre espaçosdo tecido.

INTERVALO DE CONFIANÇA: O intervalo dentro doqual se espera encontrar o valor “verdadeiro”, comdeterminado grau de certeza (95% ou 99%).

INTRA-ÓSSEO: No interior do osso.

INTRON: Uma sequência de nucleotídeos que apareceentre os exons (regiões codificantes) que é excisada deuma transcrição de gene durante o processamento doRNA. Parte não-codificada de um gene.

IONTOFORESE: Ato, processo ou método de introduzir,transferir íons de determinado medicamento para ointerior dos tecidos, através de uma corrente elétrica oude uma variação eletroquímica, para obtenção de umefeito terapêutico local ou sistêmico.

IPC: Índice Periodontal Comunitário.

IREPR: Índice de Retenção e Extensão de Placa emRestaurações.

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IRRIGAÇÃO: Ato de irrigar, lavar uma cavidade, feridaou parte do organismo com água ou agentequimioterápico.

IRRITANTE: Qualquer agente capaz de irritar, provocaruma estimulação excessiva dos tecidos, órgão ou parte,levando a ocorrência de lesões ou até mesmo desordensfuncionais.

ISOENXERTO: Enxerto entre indivíduos geneticamenteidênticos, normalmente entre gêmeos idênticos.

ISOMÉTRICO: Relativo a uma ação muscular quedesenvolve tensão com pouca ou nenhuma contração domúsculo, ou seja, uma ação muscular caracterizada pelamanutenção de seu próprio comprimento.

ISOTÔNICO: Relativo a uma ação muscular que desen-volve tensão com uma contração normal do músculo.

ISQUEMIA: Diminuição ou suspensão da irrigaçãosanguínea, numa parte do organismo, em decorrênciade uma obstrução arterial (obstrução mecânica) ou poruma vasoconstricção.

JJUNÇÃO: Local de junção, união, conexão, ligação dedois diferentes tecidos. Ponto em que dois tecidos coin-cidem ou se juntam.

Junção Amelocementária ou Junção Esmalte-

Cemento: Ponto de encontro no qual o esmalte coronárioe o cemento radicular se unem, na região cervical dodente.

Junção Amelodentinária ou Junção Esmalte-

Dentina: Ponto de encontro no qual a dentina e oesmalte se unem.

Junção Cementodentinária ou Junção Cemento-

Dentina: Ponto de encontro no qual a dentina e ocemento radicular se unem.

Junção Mucogengival ou Linha Mucogengival:

Linha de encontro da gengiva inserida (mucosamastigatória) com a mucosa alveolar (mucosa de reves-timento).

LLactobacillus ssp: Bacilo móvel, anaeróbio, Gram posi-tivo. Após o estabelecimento da cárie, é considerado comoo principal microrganismo envolvido no desenvolvi-mento e progressão da lesão cariosa.

LADO DE BALANCEIO: Lado oposto ao qual amandíbula se movimenta durante os movimentosexcursivos laterais.

LADO FUNCIONAL: Lado do corpo para o qual amandíbula se move no movimento de excursão lateral.Sin. Lado de trabalho.

LAMELA: Camada fina e compacta como a do ossocompacto que reveste o esponjoso.

LAMELA CEMENTÁRIA: Uma das camadas do tecidocementário, cuja distribuição se faz através de camadasparalelas sobrepostas, acompanhando de modoaproximado o formato do dente.

LÂMINA: 1. Fragmento chato e delgado de qualquersubstância. 2. Folha de instrumento cortante.

Lâmina Basal: 1. Composta por uma lâmina lúcida euma lâmina densa. 2. Produzida por células epiteliais.3. Juntamente com hemidesmossomos participa daaderência epitelial que ocorre entre o epitélio juncionale o tecido dentário.

Lâmina Densa: 1. Constituinte da lâmina basal. 2.Produzida por células epiteliais. 3. Participa da aderênciaepitelial que ocorre entre o epitélio juncional e o tecidodentário. 4. Estrutura voltada para o tecido conjuntivo.

Lâmina Dura: Denominação dada pelos radiologistaspara a cortical interna do osso compacto alveolar quereveste todo o alvéolo dental, mantendo íntimo contatocom a membrana periodontal. Sin. Osso alveolar.

Lâmina Lúcida: 1. Constituinte da lâmina basal. 2.Produzida por células epiteliais. 3. Participa da aderênciaepitelial que ocorre entre o epitélio juncional e o tecidodentário. 4. Estrutura voltada para o dente.

Lâmina Própria: Camada muito fina de tecidoconjuntivo subjacente ao epitélio e membrana basal damembrana mucosa.

LAMININA: Glicoproteína de alto peso molecularcomposta de três cadeias de polipeptídeos organizadastransversalmente. A porção funcional desta molécula temafinidade por receptores da superfície celular e compo-nentes da matriz extracelular. É considerado o principalcomponente da lâmina basal.

LASER: É a sigla para luz amplificação por emissãoestimulada de radiação. Um aparelho que transforma aluz de vários espectros de freqüências em um feixe deluz de radiação monocromática extremamente intenso,pequeno e não divergente na região visível, com todasas ondas fásicas. Capaz de mobilizar calor intenso epotência, quando focalizado em uma pequena área. Éusado como uma ferramenta em procedimentosterapêuticos, diagnósticos e em estudos fisiológicos.

LEITO, CIRÚRGICO: O sítio receptor cirurgicamentepreparado para um enxerto.

LESÃO: Ferimento ou traumastismo, lesão ou ferida.Qualquer alteração patológica ou traumática de um

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tecido ou órgão, a qual acarreta uma diminuição, perdade continuidade ou perda de função de uma parte docorpo. Pequena área de tecido mórbido com limitesdefinidos.

LESÃO DE FURCA: É uma lesão que ocorre pela perdade inserção dos tecidos de sustentação nas áreas de furcadevendo ser avaliada no seu componente vertical ehorizontal.

Lesão de Furca Classe I: É um defeito ósseo horizontalem estágio inicial envolvendo até 1/3 da largura do denteno sentido vestíbulo-lingual ou linguo-vestibular.

Lesão de Furca Classe II: É um defeito ósseo hori-zontal em estágio intermediário envolvendo mais de 1/3da largura do dente no sentido vestíbulo-lingual oulinguo-vestibular, todavia, remanescendo tecido ósseointer-radicular.

Lesão de Furca Classe III: É um defeito ósseo hori-zontal em estágio avançado envolvendo completamentea área de bifurcação com conseqüente formação detúnel inter-radicular.

Lesão de Furca Sub Classe A: É um defeito verticalde até 3 milímetros partindo da bifurcação em sentidoapical.

Lesão de Furca Sub Classe B: É um defeito verticalde 4 a 6 milímetros partindo da bifurcação em sentidoapical.

Lesão de Furca Sub Classe C: É um defeito verticalalém de 7 milímetros partindo da bifurcação em sentidoapical.

LEUCEMIA: Proliferação neoplásica descontrolada(cancerosa) de células precursoras (blastos) dos glóbulosbrancos normais na medula óssea e no sangue.

LEUCÓCITO POLIMORFONUCLEAR: Ou granulócitoneutrófilo; célula inflamatória predominante no sulcogengival tanto na gengiva clinicamente saudável comona gengiva inflamada.

LEUCOPENIA: Diminuição do número de leucócitos nosangue circulante abaixo do limite inferior da normali-dade (abaixo de 5.000 por milímetro cúbico). Sin.

Leucocitopenia.

LEUCOPLASIA: Lesão bucal pré-maligna branca, opaca,endurecida, caracterizada por hiperceratose edisceratose, e efeito de irritações diversas.

LEUCOPLASIA PILOSA: Lesão leucoplásica caracteri-zada por uma mancha branca com superfície irregular,com aspecto ondulado. Sua principal ocorrência se dánas bordas laterais da língua, associada ao vírus Epstein-Barr. A maioria dos indivíduos que apresentam esse tipode lesão são portadores do vírus da imunodeficiênciaadquirida.

LEUCOTOXINA: 1. Toxina células específicas. 2. Atuamsobre neutrófilos, monócitos e apenas alguns linfócitos.3. Induz lise celular pela rápida formação de canaisaltamente condutores de íons. 4. Produzida por certas

bactérias como Actinobacillus actinomycetemcomitans eCampylobacter rectus. 5. Pode afetar a capacidade dohospedeiro de eliminar ou controlar as bactérias e seusprodutos tóxicos.

LEUCOTRIENOS: Um grupo de potentes mediadoresbiológicos com importante papel químico tanto em rea-ções inflamatórias como em processos alérgicos, deri-vados de ácidos graxos poliinsaturados, especialmenteo ácido aracdônico. Leucotrienos C, D e E estão relaci-onados a estados de hipersensibilidade (anafilaxia)enquanto o leucotrieno B estimula a função neutrofílicae regula algumas funções dos linfócitos.

LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR: Técnica cirúr-gica para a colocação de enxertos ósseos ou mistos nacavidade sub-antral e conseqüente reconstrução do tecidoósseo perdido por pneumatização do seio maxilar.

LEVEDURAS: 1. Fungos unicelulares, não filamentosos,caracteristicamente esféricos ou ovais. 2. Podem se tornarpatogênicos na cavidade bucal, particularmente emindivíduos com o sistema imunológico comprometido.

LIGAÇÃO: Tendência de genes ou segmentos de DNAde lócus específicos serem herdados juntos comoconseqüência de sua proximidade física de um dadocromossomo.

LIGAMENTO PERIODONTAL: Tecido conjuntivofrouxo, ricamente vascularizado e celular, que circundaas raízes dos dentes e une o cemento radicular ao ossoalveolar. Está incluído no espaço entre as raízes dos dentese o osso alveolar propriamente dito.

LILACS (LITERATURA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE): Uma base dedados eletrônica baseada em bases de dados regional deliteratura médica e científica. É compilada pelo Centropara Informações de Ciências da Saúde da AméricaLatina e Caribe, uma unidade da Organização Pan Ame-ricana da Saúde.

LINFOCINA: Fatores solúveis liberados pelos linfócitosque transmitem sinais para o crescimento e diferenciaçãode vários tipos celulares.

LINFÓCITO: 1. Células arredondadas, com 6 a 12 µmde diâmetro, mononucleares com núcleo arredondadoou ovalado. 2. Corresponde a principal linhagem decélulas efetoras da resposta imunológica. 3. Classesprincipais: linfócitoT e linfócito B.

Linfócito T: 1. Sofrem maturação e diferenciação notimo. 2. Executam a resposta imune celular. 3. Funcio-nalmente se dividem em linfócitos T auxiliares,citotóxicos e supressores.

Linfócito B: 1. Sua formação depende domicroambiente presente na medula óssea. 2. Se diferen-ciam em plasmócitos. 3. Expressam 5 classes deimuneglobulina. 4. Executam a resposta imune humoral.

LINFOTOXINA: Uma linfocina que resulta em citólisedireta após a sua liberação por linfócitos estimulados;também denominada de fator de necrose tumoral beta.

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LÍNGUA GEOGRÁFICA: Uma condição caracterizadapela descamação crônica, superficial e circunscrita daspapilas piriformes. As áreas de descamação se alternamcontinuamente.

LIOFILIZAÇÃO: Isolamento de uma substância sólidade uma solução pelo congelamento desta solução esublimação do gelo à vácuo.

LIPOPOLISSACARÍDEO: Componente fundamentalda parede celular de bactérias Gram negativas; consistede três subunidades: lipídio A, núcleo polissacarídeo ea corrente polissacarídica “O”; tem numerosas atividadesbiológicas como ativação do sistema complemento.Freqüentemente chamado de endotoxina.

LÍQUEN PLANO: Dermatose papulopruriginosacrônica, que ocorre em surtos e que pode afetar pele e/ou mucosas de indivíduos jovens na segunda e terceiradécadas de vida. As pápulas são eritematosas, violáceas,poliédricas, escamosas e brilhantes, podendo se apre-sentar isoladas ou aglomeradas, sendo normalmentesimétricas. Quando presente na mucosa bucal apresentalesão assintomática e aspecto rendilhado, embora úlcerasdolorosas também possam estar associadas a esse tipode lesão.

LISE: Processo de dissolução, a ação de uma lisina.

LISOSSOMOS: Vesículas citoplasmáticas intracelularespreenchidas por enzimas hidrolíticas; especialmenteproeminentes em células fagocitárias tais comoleucócitos polimorfonucleares e macrófagos.

LISOZIMA: Enzima catiônica de baixo peso molecular,presente na lágrima, saliva e secreção nasal que matabactérias suscetíveis através da ruptura da parede celular.

LIVRE, FACE: Superfície de um dente voltada para ovestíbulo, língua ou palato. Vestibular ou lingual/palatina.

LOCUS: Local, no cromossomo, onde se encontra o gene.

LUXAÇÃO: 1. Deslocamento ou remoção do lugar. 2.Deslocamento completo ou parcial de um dente de dentrode seu alvéolo.

MMACRÓFAGO: 1. Fagócito móvel de vida longa dife-renciado a partir dos monócitos. 2. Atua como célulaapresentadora de antígeno e como produtor de deter-minadas citocinas como interleucina-1 e interferon gama.3. Apresenta grande núcleo em forma de ferradura comgrânulos azurófilos, além de um complexo de Golgidesenvolvido e grande quantidade de lisossomos. 4. Afusão de diferentes macrófagos origina as chamadascélulas gigantes multinucleadas.

MACROLÍDEOS: 1. Antibióticos antibacterianos. 2.Contêm um anel lactona de vários membros ao qualestão ligados vários açúcares desoxi, aminoácidos ouambos. 3. Mecanismo de ação: ligam-se a subunidade50S do ribossoma bacteriano impedindo a sínteseprotéica. 4. Exemplos: agentes mais antigos como aeritromicina e mais novos como a azitromicina.

MÁCULA: Um pequeno ponto, com coloração visivel-mente diferente da dos tecidos adjacentes. Não apresentaelevação ou depressão em sua superfície.

MANUTENÇÃO: Ato ou efeito de manter; sustentar.Dispêndio com a conservação de uma coisa. Conjuntode revisões e operações normais para conservação.

MANUTENÇÃO PERIODONTAL: Ver TerapiaPeriodontal de Suporte.

MÁ-OCLUSÃO: Qualquer desvio de uma relação fisi-ologicamente aceitável de dentes antagonistas.

MAPEAMENTO GÊNICO: Determinação da localizaçãodos genes no cromossomo ou dentro do genoma.

MARCADOR GENÉTICO: Um gene ou outra porçãoidentificável do DNA cuja herança pode ser seguida. Alelosusados como sondas para identificar um indivíduo, umadoença, um tecido, uma célula, um cromossomo ou umgene.

MASCARAMENTO: Representa qualquer tentativa deevitar que os participantes de um ensaio saibam o trata-mento que é administrado.

MASTIGAÇÃO: O processo de mastigar alimento napreparação para a deglutição e digestão.

MASTÓCITO: Uma célula tecidual, freqüentementeencontrada ao redor de vasos sanguíneos, que produzhistamina, heparina, leucotrienos e fator de ativaçãoplaquetária. Importante nas reações de hipersensibilidadeimediata.

MATÉRIA ALBA: Flocos brancos de material compostopor células mortas frouxamente aderidas, resto dealimento e outros componentes da placa dental encon-trados nos dentes.

MAU ALINHAMENTO DENTAL: Deslocamento deum dente de sua posição normal dentro da arcada dental.

MEDICAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA: Administração demedicamentos antes da realização dos procedimentosoperatórios. Exemplo: tranqüilizante e sedativos.

MEDICINA PERIODONTAL: Corresponde ao relaci-onamento bidirecional entre a saúde periodontal oumoléstia e a saúde geral ou moléstia.

MEDLINE (MEDlars onLINE): Uma base de dadoseletrônica produzida pela Biblioteca Nacional de Medi-cina dos Estados Unidos. Indexa milhões de artigos emperiódicos Selecionados. Está disponível na maioria das

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bibliotecas médicas e pode ser consultada em CD-ROM,pela Internet e por outros meios. Anos de cobertura -1966 até o presente.

MEDULA ÓSSEA: O material mole rico em gordura,fibras do tecido conjuntivo e células que preenchem ascavidades ósseas.

MEIA-VIDA (Droga): O tempo necessário para aconcentração plasmática de uma droga ser reduzidaem 50%.

MEIO DE TRANSPORTE: Substância química, meionatural ou artificial utilizado para assegurar a fidelidadedas características originais. Em microbiologia o meiode transporte mantém a viabilidade de microrganismose evita o crescimento seletivo mantendo assim suasproporções reais. Em biologia molecular o meio de trans-porte pode garantir a integridade do DNA ou RNA.

MELANINA: O pigmento negro, amorfo, presente napele, cabelo, vários tumores, revestimento coróide doolho e substância negra presente no cérebro.

MELANOMA: Neoplasma composto de célulaspigmentadas com melanina. Quando usado isoladamente,o termo se refere ao melanoma maligno.

MELANOPLASIA: Áreas pigmentadas na mucosa bucal.

MEMBRANA: Uma fina camada de tecido, semelhantea uma folha que reveste uma cavidade, envolve um vasoou parte dele, ou separa um espaço ou órgão. Ver Mucosa.

MEMBRANA PERIODONTAL: Material não-autógeno, fino, semelhante a uma folha, usado em váriosprocedimentos periodontais regenerativos. Sin. Barreiraperiodontal. Ver Regeneração Tecidual Guiada.

MEMBRANA SINUSAL: Membrana delicada quereveste o seio maxilar.

MENOPAUSA: Estado fisiológico caracterizado pelainterrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhadade alterações hormonais em mulheres, geralmente apósos 45 anos.

MENSURAÇÃO: É a atribuição de um valor ou quali-dade a cada unidade de observação.

METANÁLISE: 1. Método estatístico utilizado na revisãosistemática para integrar os resultados dos estudosincluídos. 2. Também é utilizado para se referir a revisõessistemáticas que utilizam a metanálise. Ver RevisãoSistemática.

METAPLASIA: Mudança de uma célula adulta de umtipo celular para outro que não é normal naquele tecido.

METÁSTASE: Transferência de uma doença de umaparte do corpo ou órgão para outro não diretamenteconectado a ele. Classicamente, a transferência decélulas, como em tumores malignos, ou a transferênciade microrganismos patogênicos.

METRONIDAZOL: Um antibiótico com espectro con-finado a anaeróbios obrigatórios, alguns microrganismosmicroaerófilos, e alguns protozoários anaeróbios queagem para danificar ou inibir a síntese de DNA, podendoinduzir a uma reação tipo dissulfiram. Acrescentar osmais comuns.

MIALGIA: Sintomatologia dolorosa no músculo oumúsculos.

MICÓTICO: Referente a uma infecção ou lesão causadapor fungos.

MICROAEROFILIA: Refere-se a bactérias que crescemsobre condições de baixa.

MICROBICIDA: Um agente ou substância capaz dematar microrganismos; o termo pode apresentar variaçõessegundo os microrganismos que afetam, por exemplo,bactericida ou fungicida.

MICROBIOLÓGICO: Adj. Relativo à microbiologia.

MICROBIOSTÁTICO: Um agente ou substância capazde inibir o metabolismo, o crescimento ou a multiplicaçãode microrganismos; o termo pode apresentar variaçõessegundo os microrganismos que afetam, por exemplo,bacteriostático ou fungistático.

MICROBIOTA BUCAL: Microrganismos que habitamna cavidade bucal.

MICROBIOTA NORMAL: Microrganismos que colo-nizam normalmente um órgão, região ou tecido semcausar infecção. Pode ser designada de acordo com olocal, por exemplo: microbiota da vagina.

MICROBIOTA PATOGÊNICA: Microrganismos queinfectam um tecido ou órgão, aqueles microrganismosque causam doença.

MICROBIOTA SUBGENGIVAL: Microrganismos quehabitam o ambiente subgengival.

MICROBIOTA TRANSITÓRIA: Microrganismos quecolonizam um órgão, região ou tecido por um curtoperíodo de tempo sem causar infecção.

Micromonas micros (Peptostreptococcus micros): 1. CocosGram positivos, anaeróbios estritos, em geral agrupadosem cadeias. 2. São bactérias assacarolíticas.

MICRORGANISMO: Organismo microscópico (bactéria,vírus, fungos e protozoários).

MICRORGANISMOS GRAM NEGATIVOS: O termoé aplicado para apontar o comportamento de um micror-ganismo em relação ao método de coloração de Gram;os microrganismos Gram negativos perdem a cor violeta,do corante violeta de genciana, após serem descoradaspelo álcool; estes microrganismos se coram de rosa apóstratamento com safranina ou fucsina.

MICRORGANISMOS GRAM POSITIVOS: O termoé aplicado para apontar o comportamento de um micror-

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ganismo em relação ao método de coloração de Gram;os microrganismos Gram positivos retêm a cor violeta,do corante violeta de genciana, por não sofrerem desco-loração após utilização do álcool; assim a cor púrpuraescura permanece nestes microrganismos mesmo apóso tratamento com safranina ou fucsina.

MICROSCOPIA: Arte de usar o microscópio. Observaçãopelo microscópio que utiliza lentes específicas queampliam a imagem e mantém a resolução. Conjunto dosestudos microscópicos. Pode receber designações espe-cíficas de acordo com o microscópio utilizado, porexemplo, microscopia óptica ou eletrônica.

Microscopia Óptica: 1. Aquela que se utiliza de micros-cópio óptico composto por dois conjuntos de lentes (ob-jetivas e oculares) que atuam simultaneamente na reso-lução da imagem. 2. Limite de resolução de aproxima-damente 0,2µm. 3. Em geral as células são submetidas aprocedimentos de coloração para aumentar o contraste.Sin. Microscopia de campo claro.

Microscopia de Campo Escuro: Técnica utilizandomicroscópio modificado por condensador especial quepermite que a luz entre apenas perifericamente, de formaque objetos como microrganismos são iluminados deforma oblíqua e brilham contra um fundo negro.

Microscopia Eletrônica: 1. Aquela que se utiliza domicroscópio eletrônico. 2. Limite de resolução de apro-ximadamente 0,2nm. 3. Apresenta dois tipos principais:microscopia eletrônica de transmissão e de varredura.

Microscopia Eletrônica de Transmissão: 1. Utilizaelétrons como substitutos dos raios luminosos eeletromagnetos como lentes em um sistema que operasob alto vácuo. 2. Amplamente utilizada para o estudodetalhado de estruturas celulares internas. 3. Requertécnicas especiais de cortes finos.

Microscopia Eletrônica de Varredura: 1. Requerrecobrimento do espécime por uma fina camada demetal pesado. 2. Bastante utilizado para observar carac-terísticas celulares externas. 3. Possibilita grande faixade aumentos que variam de 15x a 100.000x.

Microscopia Imunofluorescente: Um processo emque células ou tecidos são marcados com anticorposconjugados a um corante fluorescente e examinados comum microscópio de luz ultravioleta. Utilizado para iden-tificar certas estruturas ou marcadores nas células.

Microscopia por Contraste de Fase: Um método demicroscopia que se aproveita das variações de intensi-dade das ondas luminosas que passam através de objetostransparentes, permitindo dessa maneira, melhor dife-renciação da estruturas internas.

MIGRAÇÃO DENTAL PATOLÓGICA: Movimento dodente para fora de sua posição original quando suaetiologia está associada à um processo de doença.

MINERALIZAÇÃO: Precipitação de cálcio e outro saldentro da matriz orgânica para formar um depósito durocomo, por exemplo, o cálculo dental. Sin. Calcificação.

MINERALOCORTICÓIDE: 1. Um dos principais tiposde hormônio secretado pelo córtex da adrenal (Exemplo:

aldosterona) que afeta o equilíbrio dos eletrólitos doslíquidos extracelulares, em particular do sódio e dopotássio. 2. Um corticosteróide.

MIOFUNCIONAL: Relativo a função dos músculos. Emodontologia, relaciona o papel da função muscular nacausa e correção de problemas ortodônticos ou no trata-mento de problemas relacionados à musculatura.

MIOSITE: Designação genérica para qualquer doençainflamatória em um músculo.

MITÓGENO: Substância que causa síntese de DNA,transformação blástica e mitoses nos linfócitos.

MOBILIDADE DENTÁRIA: Magnitude do movimentode inclinação de um dente em seu alvéolo resultante daaplicação de força na coroa que pode ter caráter fisioló-gico ou patológico.

MOBILIDADE DENTÁRIA PATOLÓGICA: 1. A mobi-lidade dentária que excede os limites fisiológicos. 2. Podeestar associada a diferentes fatores como por exemploperda de suporte ósseo do dente, trauma de oclusão, infla-mação periodontal ou periapical. Sin. Hipermobilidadedentária

Mobilidade Dentária Grau I: Mobilidade da coroado dente de 0,2 a 1mm no sentido horizontal.

Mobilidade Dentária Grau II: Mobilidade da coroado dente excedendo 1mm no sentido horizontal.

Mobilidade Dentária Grau III: Mobilidade da coroado dente nos sentidos vertical e horizontal.

MODELO DE ESTUDO OU DIAGNÓSTICO: Umaréplica positiva do dente e tecidos adjacentes, geralmenteformado por inclusão em gesso em uma matriz oumoldagem.

MODELO DE REGRESSÃO: Uma representaçãomatemática da relação entre uma variável dependente(desfecho) e uma combinação de variáveis explicativas(algumas vezes chamadas variáveis preditivas oucovariáveis).

MOLDAGEM: Ato de copiar um positivo, com materialadequado, de modo a obter a reprodução negativa deáreas da cavidade bucal.

MONÓCITO: 1. Célula sanguínea relativamenteimatura. 2. Precursor dos macrófagos.

MORDIDA: O ato de cortar e triturar com os dentes.

MORDIDA ABERTA: Condição em que os dentesanteriores antagonistas não se tocam em nenhumaposição. Suboclusão; Apertognatia.

MORDIDA CRUZADA: Uma relação anormal de umou mais dentes de um arco com o seu antagonista devidoa desvio lateral da posição do dente ou posição anormalda arcada. Em uma relação de mordida cruzada a(s)coroa(s) mandibular(es) está(o) posicionadas maisvestibularmente do que seus antagonistas maxilares.

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MUCINA: Glicoproteína de alto peso molecular encon-trada na saliva.

MUCO: Sustância clara e viscosa da membrana mucosacomposta pela secreção de glândulas, sais inorgânicos,células descamadas e leucócitos.

MUCOCELE: Acúmulo de muco produzido por umaglândula salivar dentro do tecido conjuntivo de suporteda glândula, resultando da ruptura de ductos daglândula. Quando ocorre dentro de um ducto e é entãorevestido pelo epitélio ductal, caracteriza um cisto deretenção e é chamado de Mucocele de Retenção.

MUCOSA: 1. Membrana de revestimento interno. 2.Nome dado ao conjunto de tecidos que formam acobertura superficial das diferentes cavidades do corpoque se comunicam com o meio externo.

MUCOSA ALVEOLAR: Mucosa frouxa, de coravermelhada, presente na porção apical do tecidogengival e aderida ao periósteo que recobre a porçãobasal do processo alveolar.

MUCOSA BUCAL: Membrana de revestimento dacavidade bucal contínua com a pele dos lábios e com amucosa do palato mole e faringe.

MUCOSA MASTIGATÓRIA: Parte da mucosa bucalcomposta pela gengiva e pelo revestimento do palatoduro.

MUCOSITE: Inflamação de uma membrana mucosa,produzida por uma infecção ou lesão secundária à radi-oterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.

Mucosite, Periimplantar: Inflamação reversível queafeta os tecidos moles periimplantares sem envolvertecido ósseo. Ver Periimplantite.

MUTAÇÃO: Qualquer alteração herdável permanentena seqüência do DNA genômico.

NNECROSE: Consiste no tipo mais comum de mortecelular após estímulos exógenos, tais como isquemia elesão física ou química, que se manifesta por gravetumefação e ruptura celular, desnaturação e coagulaçãode proteínas citoplasmáticas e degradação de organelascelulares.

Neisseria ssp: Coco microaerófilo, Gram negativo, imóvelpertencente a microbiota oral indígena.

NEOPLASIA: Crescimento novo, anormal e incontrolávelde um tecido.

NEURALGIA: Dor variável em intensidade, localizaçãoe causa que se extende ao longo do trajeto de um ou maisnervos. Sin. Nevralgia.

NEURITE: Inflamação de um nervo. Sin. Nevrite.

NEUTRÓFILO: 1. Fagócitos móveis que encontram seualvo por quimiotaxia. 2. São os primeiros leucócitos quesofrem diapedese na inflamação aguda. 3. Possui núcleomultilobulado, grânulos azurofílicos e grânulos espe-cíficos. 4. Constitui cerca de 90% dos granulócitossanguíneos. 5. Papel relevante no combate a infecçõesbacterianas e fúngicas.

NEUTROPENIA: Redução do número de granulócitosno sangue periférico, por uma produção ineficaz ou poruma remoção acelerada dos neutrófilos sanguíneos quepredispõe à infecções. Ver Agranulocitose.

NIFEDIPINA: Medicamento vasodilatador coronárioque pode estar associado com crescimento gengival.

NÍVEL CLÍNICO DE INSERÇÃO: Medida quecorresponde à distância da junção amelodentinária atéa porção mais apical do sulco/bolsa periodontal, no atoda sondagem periodontal. Sin. Nível clínico de inserçãoconjuntiva e Nível de inserção clínica.

NÍVEL RELATIVO DE INSERÇÃO: Distância entre umponto de referência fixo em um dente ou guia desondagem até a porção mais apical sondável.

NOCIVO: 1. Agente deletério e prejudicial. 2. Nãosaudável.

NÓDULO: Massa sólida e elevada, geralmente com maisde 5mm de largura.

NOVA INSERÇÃO: União de tecido conjuntivo ouepitelial com a superfície radicular que tenha sidodesprovida de seu aparelho de inserção original. Essanova inserção pode ser por adesão epitelial e/ou adaptaçãoou inserção conjuntiva e pode incluir novo cemento.

NUCLEOTÍDEO: Subunidade de DNA ou RNA queconsiste numa base nitrogenada, uma molécula de açúcare ácido fosfórico. Existem 4 tipos diferentes de basesnitrogenadas no DNA (Adenina, Timina, Citosina eGuanina), que constituem as 4 “letras” com as quais éescrito o código genético.

NUTRIÇÃO: 1. Processo de assimilação de alimentos.2. Sustento, alimento. 3. Incorporação de vitaminas,minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos,etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutençãode um indivíduo normal.

OOBTURAÇÃO RETRÓGADA: Tipo de cirurgiaparendodôntica que consiste no fechamento do extremoradicular por via apical, indicada em casos de obstruçõesque impedem o tratamento endodôntico convencional.

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OCLUIR: 1. Provocar a oclusão de. 2. Fechar; cerrar. 3.Estabelecer contato entre as superfícies oclusais de dentesantagonistas.

OCLUSAL: Pertencente ou relativo a oclusão. Dizrespeito à superfície de um dente ou prótese que estávoltada ou faz contato com um dente do arco oposto.

OCLUSÃO: Qualquer contato entre dentes antagonistas.

Oclusão Cêntrica: A máxima intercuspidação oucontato dos dentes antagonistas.

Oclusão Excêntrica: Qualquer relação dos dentes infe-riores com os superiores que não seja a oclusão cêntrica.

Oclusão Fisiológica: Oclusão em harmonia com asfunções do sistema estomatognático.

Oclusão Protrusiva: Oclusão dos dentes quando amandíbula é protruída a partir da máximaintercuspidação cêntrica.

Oclusão Retrusiva: Uma relação de mordida na quala mandíbula é colocada mais distalmente em relação àmáxima intercuspidação.

ODONTALGIA: Dor de dente.

ODONTOBLASTO: Célula do tecido conjuntivo encon-trada na camada odontoblástica da polpa dental que éresponsável pela deposição de dentina.

ODONTOGÊNICO: Relativo ou pertencente à formaçãodo dente. Originário dos tecidos envolvidos na formaçãodo dente.

ODONTOMA: Anomalia de desenvolvimento caracte-rizada por uma massa calcificada de esmalte, dentina ecemento, podendo ou não se assemelhar a um dente.

ODONTOPLASTIA: Remodelação de parte de um dente.

ÓLEOS ESSENCIAIS: 1. Combinação de timol, mentol,eucaliptol e metil salicilato. 2. Amplo espectro de ativi-dade antimicrobiana. 3. Efeito antiinflamatório. 4. Indi-cação preventiva ou terapêutica por períodos irrestritosde tempo. 5. Principal forma de apresentação: soluçõesbucais.

OLIGODONTIA: Ausência congênita de um grandenúmero de dentes (seis ou mais).

ONCOGENE: Gene envolvido na formação neoplásica.Gene controlador da proliferação celular que se encontraalterado por mutação ou incluído num genoma viral.

OPERON: Uma unidade genética funcional que controlaa expressão de um gene. Consiste em uma regiãopromotora, uma operadora e um número de genes estru-turais, encontrados principalmente em procariontes.

OPSONINA: Substância capaz de induzir ou facilitar afagocitose.

ORAL: 1. Adjetivo que deriva do latim orale. 2. Verbal,vocal.

ÓSSEO: Pertencente ou relativo ao tecido ósseo; que temconsistência ou estrutura semelhante à do osso.

OSSEOINTEGRAÇÃO: É a união direta entre o osso ea superfície metálica de um implante sob carga oclusal,em nível de microscopia óptica.

OSSEOINTEGRADO: Qualidade relativa a um implanteque apresenta osseointegração.

OSSIFICAÇÃO: Formação de tecido ósseo; transfor-mação em tecido ósseo.

OSSO: Tecido mineralizado que constitui a maior partedo esqueleto da maioria dos vertebrados. Consiste deum componente orgânico e de um componenteinorgânico ou mineral. A matriz orgânica é formada poruma estrutura de fibras colágenas e está impregnada comos componentes minerais, constituídos principalmentepor fosfato de cálcio e hidroxiapatita, que conferemrigidez ao osso. O processo alveolar consiste de umalâmina cortical externa (osso cortical), osso esponjoso euma lâmina cortical interna (osso alveolar propriamentedito).

Osso Alveolar: Osso compacto que recobre as paredesdos alvéolos. Também conhecido como lâmina dura, placacribiforme ou lâmina crivosa. As fibras do ligamentoperiodontal inserem-se nele. Sin. Osso alveolar propri-amente dito.

Osso Basal: O osso da mandíbula e da maxila exclu-sivos do processo alveolar.

Osso Compacto: Substância óssea densa e dura.

Osso Cortical: Osso compacto localizado na super-fície do osso.

Osso Esponjoso ou Trabecular: Osso com estruturareticular, esponjosa, entrelaçada, que contém astrabéculas ósseas.

Osso Fasciculado: Camada de osso alveolar propria-mente dito na qual estão ancoradas as fibras de Sharpey.

Osso Liofilizado: Osso processado, desidratado eparticulado.

Osso NeoFormado: Aspecto linear e marginal doosso, que pode ser formado em resposta às forçasoclusais excessivas.

OSTEÍTE: Inflamação no tecido ósseo, envolvendo oscanais e espaços de harvers e suas ramificações.

Osteíte Condensante: Osteíte associada ao aumentoda densidade óssea. Sin. Formativa, Esclerótica.

Osteíte Deformante: Doença óssea de etiologiadesconhecida, caracterizada pelo aumento da largura dosossos cranianos e freqüentemente da maxila e mandí-bula. A imagem radiográfica assemelha-se ao aspecto de“ramas de algodão”. Sin. Doença de Paget.

OSTEOBLASTO: Célula diferenciada, originária decélulas progenitoras mesenquimais, responsável pelaprodução de matriz óssea e pelo processo de reabsorçãoquando da remodelação óssea.

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OSTEÓCITO: Osteoblasto envolvido por matriz óssea.

OSTEOCLASTO: Célula multinucleada, gigante, origi-nária de precursores mononucleares do sistemahematopoiético e associada à reabsorção óssea.

OSTEOGÊNESE: Processo de desenvolvimento ósseo,de formação óssea.

OSTEOGÊNICO: Qualquer tecido ou substância com opotencial de induzir crescimento ou reparo ósseo.

OSTEÓIDE: Matriz orgânica do osso; osso em desen-volvimento que ainda não sofreu calcificação.

OSTEOMIELITE: Inflamação da medula óssea e do ossoadjacente.

OSTEOPENIA: Densidade óssea mineral reduzida emrelação a valores pré-estabelecidos para uma determi-nada idade e gênero, cujo grau de perda de massa ósseaé inferior ao grau que caracteriza a osteoporose. Essacondição, em alguns casos evolui para a osteoporose,podendo também apresentar relação com outras doençasdo metabolismo ósseo.

OSTEOPERIOSTEAL: Relativo ao osso e ao seu periósteo.

OSTEOPLASTIA: Remodelação do processo alveolar,realizada com o objetivo de obter uma forma fisiológicasem, no entanto, remoção de quantidades expressivasde tecido ósseo.

OSTEOPOROSE: Doença do metabolismo ósseo, carac-terizada por uma perda progressiva de massa óssea,densidade óssea mineral inferior a valores pré-estabe-lecidos para uma determinada idade e gênero e alta sus-ceptibilidade a fraturas.

OSTEOPROTEGERINA: Proteína essencial para ometabolismo ósseo, inibidora do recrutamento e ativaçãodos osteoclastos.

OSTEOTOMIA: Excisão parcial ou completa de umosso. Em periodontia é a correção ou redução de defor-midades causadas pela periodontite no osso alveolar. Sin.Ostectomia.

PPADRÃO-OURO (GOLD STANDARD): 1. O método,procedimento ou medida que é amplamente aceito comosendo o melhor disponível, contra o qual novas inter-venções deveriam ser comparadas. 2. Os testes contra osquais novos testes diagnósticos são comparados porserem teoricamente melhores.

PAPILA: Termo genérico que designa qualquer pequenaelevação em forma de bico ou de mamilo.

Papila Circunvalada: Uma das oito ou dez projeçõesdo dorso da língua, formando uma linha em forma deV anterior e paralela ao sulco terminal. Cada papila écircundada por uma depressão circular com paredeexterna levemente elevada. Ao redor da papila e nasmargens opostas encontram-se numerosas papilasgustativas.

Papila Filiformes: Projeções cônicas e alongadasrecobrindo o dorso da língua.

Papila Foliácea: Numerosas projeções paralelasdispostas transversalmente na porção látero-posteriordas margens da língua.

Papila Funjiforme: Inúmeras minúsculas elevaçõesem forma de cogumelos, dispostas no dorso da língua.

Papila Incisiva: Elevação de tecido mole que cobre oforame do canal incisivo ou nasopalatino.

Papila Interdental: 1. Aquela porção da gengiva queocupa os espaços interproximais abaixo do ponto decontato. 2. A extensão interdental da gengiva. 3. Pode serpiramidal ou no formato de col. Ver Col Gengival.

PAPILOMA: Neoplasma benigno do tecido epitelial,exfoliativo, pediculado e com aspecto de “couve-flor”.Pode ter origem viral.

PÁPULA: Uma pequena elevação sólida e circunscritada pele.

PARACERATOSE: Ver Hiperceratose.

PARAFUNÇÃO: Função anormal.

PARESTESIA: Uma sensação anormal de queimação,coceira, dormência, usualmente determinada por lesãonervosa.

PARTO, no termo: Aquele que ocorre entre a 38ª e 40ªsemanas de idade gestacional.

PARTO, pré-termo: Aquele que ocorre anteriormente a37ª semana de idade gestacional. Sin. Parto prematuro.

PATOGÊNESE: A origem e desenvolvimento de umadoença.

PATÓGENO PERIODONTAL: Patógeno é um parasitamicrobiano que causa dano ao hospedeiro, assimpatógeno periodontal é um microrganismo específico,virulento, que coloniza a cavidade bucal e os sítiosperiodontais e atua como agente etiológico da doençaperiodontal. Sin. Periodontopatógeno.

PATOGNOMÔNICO: Características e sintomas deuma doença que determinam o diagnóstico da mesma.

PATOLOGIA: Doença, condição mórbida.

PEDÍCULO: Base estreita, em forma de haste, como opedúnculo de inserção de tumores não sésseis.

PELÍCULA ADQUIRIDA: Biopelícula formada pelaadsorção seletiva de glicoproteínas salivares aderidas aosdentes e/ou mucosas. Sin. Película salivar.

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PENETRÂNCIA: A fração de indivíduos com umgenótipo conhecido como causador de uma doença quetem alguns sinais ou sintomas da mesma.

PÊNFIGO: Refere-se a um grupo de doenças bolhosasauto-imunes (pênfigo vulgar; pênfigo vegetativo;pênfigo eritematoso) que afeta a pele e a membranamucosa. Caracteriza-se por acantólise e vesículas intra-epiteliais.

PENFIGÓIDE: Desordem crônica auto-imune, vesículo-bolhosa. Caracterizado por uma separação sub-basal doepitélio com o tecido conjuntivo. Quase todos os casostêm um envolvimento bucal, tendo a gengiva como áreade maior prevalência. Sin. Penfigóide cicatricial;Penfigóide benigno de membrana mucosa.

PENICILINA: 1. Nome genérico de um grupo de anti-bióticos antibacterianos que diferem em relação aoespectro de atividade, absorção oral e resistência às beta-lactamases. 2. Possuem no núcleo um anel â-lactâmicounido a um anel tiazolidina. 3. Mecanismo de ação:inibição das transpepitidases que atuam na síntese daparede celular. 4. Classificação: penicilina G, penicilina V,penicilinas anti-estafilocócicas (meticiclina, dicloxacilina),penicilinas de largo espectro (ampicilina, amoxicilina)e penicilinas de amplo espectro resistentes às beta-lactamases (amoxicilina associada a clavulanato;ampicilina associada a sulfactam).

PEPTIDEOGLICANO: Componente estrutural daparede celular das bactérias, sendo mais espessas nasbactérias Gram positivas do que nas Gram negativas.

PEQUENO ESPECTRO, DE ATIVIDADE ANTI-

MICROBIANA: Designa drogas que atuam sobre umamenor variedade de microrganismos, ou sobre gruposespecíficos como, por exemplo, bactérias Gram negativas.

PERCUSSÃO: Exame físico que consiste em, por meiode pequenos golpes com instrumento próprio, produzircertos sons com o objetivo de diagnosticar a condiçãodos tecidos subjacentes (dentes com mobilidade,anquilosados; condições dos implantes). É útil, também,na localização de um dente com o ligamento periodontalinflamado a partir da resposta dolorosa.

PERDA DE INSERÇÃO CLÍNICA: Parâmetro clínicoobtido quando do procedimento de sondagemperiodontal que estima a perda de suporte periodontal.

Perda de Inserção Clínica Incipiente: 1. Áreas isoladasde perda de inserção clínica em dentições saudáveis emoutros aspectos que não esse. 2. Incluem retraçõesgengivais associadas com inúmeros fatores, por exemplo,lesões traumáticas, dentes mal posicionados, cáriessubgengivais e terceiros molares impactados.

PERDA ÓSSEA: Destruição de tecido ósseo com perdade substância decorrente do processo de reabsorçãoóssea ou a fatores externos como traumatismos.

PERIAPICAL: Terminologia que diz respeito aos tecidosque circundam a área do ápice dental, sendo eles o liga-mento periodontal e o osso alveolar.

PERICORONARITE: Inflamação aguda da gengiva e/ouda mucosa ao redor de um dente em erupção.

PERIIMPLANTITE: 1. Processo inflamatório que afetaos tecidos circunvizinhos de um implante osseointegradoem função, resultando na perda de osso de sustentação.2. Exibe sinais e sintomas específicos que incluemreabsorção óssea em forma de taça ou disco,sangramento a sondagem, ausência de sintomatologiadolorosa, eventualmente supuração, e, hiperplasiatecidual quando os implantes estão localizados em áreascom deficiência de mucosa queratinizada. Ver Mucosite.

PERÍODO ENTRE TRATAMENTOS (WASHOUT

PERIOD): 1. Estágio de um estudo cruzado quando umtratamento é interrompido e antes do início do segundotratamento. 2. Períodos entre tratamentos são geralmentenecessários devido à possibilidade de que os tratamentosadministrados primeiro afetem os desfechos por algumtempo antes que o efeito do tratamento cesse.

PERIODONTAL: Situado ou ocorrido ao redor do dente,pertinente ao periodonto.

PERIODONTIA: Especialidade da Odontologia queengloba a prevenção, diagnóstico e tratamento dasdoenças dos tecidos que suportam e circundam os dentesou seus substitutos; a manutenção da saúde, função eestética dessas estruturas e tecidos; e a substituição dedentes perdidos e estruturas de suporte pelo enxerto ouimplantação de materiais naturais ou sintéticos.

PERIODONTISTA: Um cirurgião-dentista que, emvirtude de seu conhecimento ou treinamento especialna área, está qualificado para, e limita sua prática ouatividade odontológica a periodontia.

PERIODONTITE: Inflamação dos tecidos de suportedos dentes. Normalmente, uma alteração destrutivaprogressiva que leva a perda de osso e ligamentoperiodontal. Uma extensão da inflamação da gengivapara osso adjacente e ligamento.

PERIODONTITE AGRESSIVA: Um tipo específico deperiodontite com achados clínicos e laboratoriaisclaramente identificáveis para torná-la suficientementediferente da periodontite crônica, garantindo assim umaclassificação própria. A periodontite agressiva ocorre emindivíduos que sob outros aspectos são clinicamentesaudáveis (exceto pela doença periodontal). Característicascomuns incluem perda óssea e de inserção rápidas eagregação familiar na prevalência. Além disso, indiví-duos com periodontite agressiva geralmente, mas nãouniversalmente, exibem uma quantidade de depósitosmicrobianos inconsistente com a severidade da destruiçãodos tecidos periodontais, anormalidades na fagocitose eelevadas proporções de A. actinomycetemcomtans e, emalgumas populações de P. gingivalis.

PERIODONTITE AGRESSIVA GENERALIZADA:

Além das características próprias da Periodontite Agres-siva a forma Generalizada usualmente acomete pessoasabaixo de 30 anos de idade embora possam ser mais

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[1] A Academia Americana de Periodontia excluiu as periodontites recorrentesdo seu sistema de classificação em 1999 reconhecendo a impossibilidade declassificar essa condição como diferente das demais doenças.[2] A Academia Americana de Periodontia excluiu as periodontites refratáriasdo seu sistema de classificação em 1999 reconhecendo a impossibilidade declassificar essa condição como diferente das demais doenças.

velhas. Tipicamente, observa-se uma perda de inserçãointerproximal generalizada afetando ao menos trêsdentes que não primeiro molares e incisivos além deapresentar perda óssea e de inserção com característicasde natureza episódica pronunciada. Pode tambémocorrer uma resposta pobre de anticorpos séricos aosagentes infectantes.

PERIODONTITE AGRESSIVA LOCALIZADA: Alémdas características própria da Periodontite Agressiva aforma Localizada tipicamente apresenta um iníciocircumpuberal, localiza-se em primeiros molares eincisivos com perda de inserção proximal associada comao menos dois dentes permanentes (sendo um primeiromolar) e envolvendo não mais do que dois dentes alémde molares e incisivos. Usualmente encontra-se níveiselevados de anticorpos séricos aos agentes infectantes.

PERIODONTITE ASSOCIADA À DOENÇA

SISTÊMICA: Periodontite freqüentemente iniciada emidade jovem, associada com alguma doença sistêmica.

PERIODONTITE CRÔNICA: 1. Uma doença infecciosaresultante de uma inflamação nos tecidos de suporte dodente, perda progressiva de inserção conjuntiva e óssea,sendo caracterizada pela formação de bolsa periodontale/ou recessão gengival. 2. É reconhecida como a formamais comum de periodontite. 3. É prevalente em adultos,mas pode ocorrer em qualquer idade. A doença está asso-ciada normalmente com a presença de biofilme dental ecálculo. 4. Progressão da perda de inserção clínica acontecelentamente na maioria das vezes, apesar de períodos derápida progressão poderem ocorrer. 5. Associada comum perfil microbiológico variável. 6. De acordo com aextensão pode ser classificada em localizada ou gene-ralizada. 7. De acordo com a gravidade pode ser classificadaem leve, moderada e avançada.

Periodontite Crônica Leve: 1. Critério definido deacordo com a quantidade de perda de inserçãoperiodontal. 2. Perda de inserção clínica = 1 a 2mm. 3.Atributo relativo à gravidade da periodontite.

Periodontite Crônica Moderada: 1. Critério definidode acordo com a quantidade de perda de inserçãoperiodontal. 2. Perda de inserção clínica = 3 a 4mm. 3.Atributo relativo à gravidade da periodontite.

Periodontite Crônica Avançada: 1. Critério definidode acordo com a quantidade de perda de inserçãoperiodontal. 2. Perda de inserção clínica e” 5mm. 3. Atri-buto relativo à gravidade da periodontite.

Periodontite Crônica Localizada: 1. Em termosgerais se refere ao acometimento de até 30% dos sítiosperiodontais. 2. Atributo relativo à distribuição ouextensão da periodontite.

Periodontite Crônica Generalizada: 1. Em termosgerais se refere ao acometimento de mais de 30% dossítios periodontais. 2. Atributo relativo à distribuição ouextensão da periodontite.

PERIODONTITE DE INÍCIO PRECOCE: Ver PeriodontiteAgressiva.

PERIODONTITE DO ADULTO: Ver PeriodontiteCrônica.

PERIODONTITE JUVENIL: Ver Periodontite Agressiva.

PERIODONTITE PRÉPUBERAL: Ver Periodontiteassociada com doenças sistêmicas.

PERIODONTITE RECORRENTE [1]: Ver SítiosPeriodontais Recorrentes.

PERIODONTITE REFRATÁRIA [2]: Ver SítiosPeriodontais Refratários.

PERIODONTITE ULCERATIVA NECROSANTE: Umainfecção caracterizada pela necrose dos tecidos gengivais,ligamento periodontal e osso alveolar. Essas lesões sãomais comumente observadas em indivíduos portadoresde condições sistêmicas incluindo, mas não limitadas a,infecção associada ao HIV, má nutrição e imunosupressão.Ver Gengivite Ulcerativa Necrosante.

PERIODONTO: 1. peri = ao redor de; odonto = dente. 2.Composto pelos seguintes tecidos: gengival, ossoalveolar, cemento e ligamento periodontal. 3. Subdivididoem periodonto de proteção e periodonto de sustentação.

Periodonto de Proteção: 1. Formado pelo tecidogengival. 2. Função principal: revestir e proteger asestruturas subjacentes.

Periodonto de Sustentação: 1. Composto pelo ossoalveolar, ligamento periodontal e cemento. 2. Funçãoprincipal: suportar o elemento dentário. Sin. Aparelhode inserção.

PERIODONTOLOGIA: O estudo científico doperiodonto na saúde e na doença.

PERIÓSTEO: Um tecido conjuntivo especializadocobrindo ossos e apresentando potencial tanto deneoformação como também de reabsorção óssea.

PERIRRADICULAR: Ao redor, em torno de, ou rode-ando a raiz do dente.

PÉROLA DE ESMALTE: Massa pequena e globular deesmalte formada ectopicamente apical ao limite amelo-cementário, ocorre mais comumente na bifurcação outrifurcações dos dentes, mas pode ocorrer também empré-molares unirradiculares.

PETÉQUIAS: Manchas hemorrágicas de tamanhodiminuto não maiores que uma cabeça de alfinete napele ou na membrana mucosa.

PIGMENTAÇÃO: A deposição de matéria corante;coloração ou descoloração de uma estrutura ou porçãode um organismo por um pigmento.

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PILAR: Dente, raiz ou implante utilizado para suportare/ou ancorar uma prótese fixa ou removível.

Pilar Cilíndrico: Elemento transgengival cilíndrico

Pilar Cônico: Elemento transgengival cônico

Pilar de Cicatrização: Elemento transgengivalprovisório

Pilar Intermediário: Elemento transmucoso outransgengival do implante. Sin. Pilar protético interme-diário.

PIOGÊNICO: Substância ou agente que causa lesõespurulentas nos tecidos.

PLACA BACTERIANA OU PLACA DENTAL: Ver BiofilmeDental.

Placa Bacteriana Marginal: 1. Depósitos de origembacteriana que ocorrem na forma de biofilme, comorigem no ambiente supragengival, e que se situam nasimediações da margem gengival. 2. Precede o início dacolonização bacteriana subgengival.

Placa Bacteriana Subgengival: Depósitos de origembacteriana que ocorrem na forma de biofilme, comorigem no ambiente supragengival e que se situam abaixoda margem gengival no interior da bolsa periodontal.Tem uma composição própria e está associada àsperiodontites e cárie radicular.

Placa Bacteriana Supragengival: Depósitos deorigem bacteriana que ocorrem na forma de biofilme,que apresentam origem no ambiente supragengival eque se situam na coroa clínica dos dentes. Sua presençaestá associada com as gengivites e a cárie.

PLACA OCLUSAL: Protetor oclusal. Aparelho dentalremovível, em geral de resina acrílica, que recobre assuperfícies oclusais e incisais dos dentes maxilares oumandibulares, com o propósito de minimizar os efeitosdeletérios do bruxismo ou outros hábitos oclusais.

PLACEBO: 1. Uma substância ou procedimento inativoadministrado ao doente, geralmente para comparar seusefeitos com aqueles de uma droga ou outra intervençãoreal. 2. Algumas vezes é usado para benefício psicoló-gico do doente, por fazer com que este acredite que estárecebendo o tratamento. 3. Placebo é usado em ensaiosclínicos para mascarar as pessoas em relação à suaalocação de tratamento. 4. Os placebos devem serindistinguíveis da intervenção ativa para assegurar omascaramento adequado. 5. Ver Efeito Placebo.

PLANO DE TRATAMENTO: O seguimento de proce-dimentos de terapia e reavaliações relacionados a umindivíduo.

PLANTÔNICO: Relativo a microrganismos; correspondeao chamado estágio de vida livre.

PLASMA RICO EM PLAQUETAS: 1. Plama sanguíneocom concentração do número de plaquetas em torno de350 a 450%. 2. Obtido a partir de técnica laboratorialespecífica.

PLASMÍDEO: Uma pequena molécula circular de DNAbacteriano extra-cromossômico, que se replica indepen-dente do cromossomo.

PLASMÓCITOS: Linfócito B produtor de anticorpos,quando atingiu seu final na cadeia de diferenciação.

PLEOMORFISMO: A expressão de várias e distintasformas ou perfis por um único organismo ou espéciede organismos.

PLEXO: Rede, especialmente de nervos, linfáticos ouveias.

PODER ESTATÍSTICO: 1. A probabilidade de que ahipótese de nulidade seja rejeitada se ela for realmentefalsa. 2. Em estudo de efetividade de intervenções emsaúde, o poder estatístico é a medida da certeza de evitaruma conclusão falso-negativa de que uma intervençãonão é efetiva quando na verdade ela é efetiva. 3. O poderde um estudo é determinado pelo seu tamanho (númerode participantes), pelo número de eventos (perda deinserção clínica), ou pelo grau de variação de um desfechocontínuo, pelo tamanho do efeito que se acredita serimportante (a menor diferença de desfechos entre o grupode intervenção e os controles que é considerada impor-tante), e o quanto se deseja evitar uma conclusão falsa-mente positiva (o ponto de corte usado para significânciaestatística). Sin. Potência do estudo.

POLIDIPSIA: Ingestão exagerada de água. Exemplo: nodiabetes melito, devido à perda de água aumentada(hiperglicemia e diurese osmótica).

POLIFAGIA: Consumo excessivo de alimentos.

POLIMORFISMO: Que ocorre em várias formas ou quetem vários tipos morfológicos.

POLIMORFISMO GENÉTICO: 1. Uma diferença nasequência de DNA entre indivíduos, grupos e populações.2. Pode ser o resultado de uma chance, ou pode ter sidoinduzido por agentes externos. Caso esteja associada comuma doença denomina-se “mutação genética”. 3. Ocor-rência conjunta em uma população de dois ou maisgenótipos alternativos, cada um com uma freqüênciamaior que pode ser mantida apenas pela mutaçãorecorrente.

POLIÚRIA: Aumento do volume urinário diário.

POPULAÇÃO: É o conjunto de elementos que tem, emcomum, determinada característica.

POPULAÇÃO ALVO: É o grupo de indivíduos para oqual se deseja fazer as inferências estatísticas relacionadascom o objetivo do estudo.

Porphyromonas gingivalis: 1. Bacilo anaeróbio obrigatóriomoderado, Gram negativo, imóvel, assacarolítico, nãoesporulado. 2. Em meio de cultura específico produzpigmento negro. 3. Células relativamente aerotolerantes.4. Utiliza o aminoácido arginina como principalsubstrato. 5. Apresenta diferentes fatores de virulência.6. Habitat: cavidade bucal; biofilme subgengival.

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PORTADORES, GENÉTICA: Indivíduos que possuemapenas uma mutação em determinado gene. Comopossuímos duas cópias de cada gene, estes indivíduossão assintomáticos para doenças recessivas. Sin.Heterozigoto.

PÓS-MENOPAUSA: É um tipo de atrofia patológica quesurge por falta de estimulação endócrina; a perda deestimulação estrogênica encontrada nesta fase acarretaatrofia do endométrio, epitélio vaginal e mama.

PRECISÃO: Grau em que uma variável tem valoressemelhantes quando medida várias vezes.

PREENCHIMENTO ÓSSEO: Reparo clínico do tecidoósseo em um defeito periodontal tratado. Não se refereà presença ou ausência de evidência histológica de novainserção de tecido conjuntivo ou formação de novo liga-mento periodontal.

PREGAS EPITELIAIS: Rede de projeções do epitélio emdireção ao estroma do tecido conjuntivo subjacente.Usualmente ocorre em membranas mucosas e tecidodérmico submetidos à estimulação funcional.

PREVALÊNCIA: Número de pessoas afetadas e/oudoentes presentes na população em período específico,dividido pelo número de pessoas da população nesseperíodo.

PREVALÊNCIA PERIÓDICA: Quantas pessoas tiveramuma doença e/ou evento em qualquer época durante umcerto período demarcado.

PREVALÊNCIA PONTUAL: A prevalência de umadoença e/ou evento em algum ponto do tempo.

Prevotella intermedia: 1. Bacilos curtos ou filamentosos,Gram negativos, imóveis, moderadamente sacarolíticos.2. Em meio de cultura produz pigmentação amarela/marrom a preta. 3. Requer hemina e menadione comofatores de crescimento. 4. Obtém energia do catabolismode compostos nitrogenados. 5. Habitat: cavidade bucal ebiofilme dental.

Prevotella melaninogenica: 1. Bacilos anaeróbios, Gramnegativos, imóveis, sacarolíticos. 2. Em meio de culturaproduz pigmentação amarela/marrom a preta. 3. Requerhemina e menadione como fatores de crescimento. 4.Obtém energia do catabolismo de compostosnitrogenados. 5. Habitat: cavidade bucal e biofilme dental.

Prevotella nigrescens: 1. Bacilos anaeróbios, Gramnegativos, imóveis, produtores de pigmento. 2. Maiorvirulência que Prevotella intermedia. 3. Para crescimentoótimo em laboratório requer hemina e vitamina K.4. Fermenta sacarose, glicose e lactose. 5. Sob luzultravioleta suas colônias emitem fluorescência detonalidade vermelha.

PROBANDO: Membro afetado de uma família por meiodo qual a família é avaliada. Também conhecido porpropósito ou caso-índice.

PROCEDIMENTOS BÁSICOS: Fase do tratamentoperiodontal em que se procura remover, ou controlar,todos os agentes etiológicos da doença periodontal.

PROCESSO ALVEOLAR: Região da maxila ou mandí-bula que serve de suporte ósseo para os dentes.

PROFUNDIDADE DE SONDAGEM: Medida quecorresponde à distância da margem gengival até a porçãomais apical sondável.

PROGESTERONA: Hormônio esteróide produzidopelo ovário durante o ciclo menstrual e gravidez.

PROGNÓSTICO: Previsão baseada no diagnóstico e naspossibilidades terapêuticas acerca da duração, evoluçãoe desfecho de uma doença.

PROJEÇÃO DE ESMALTE: Extensão apical de esmalte,comumente em direção a áreas de furcas.

PROPRIOCEPTOR: Receptor sensorial localizado nosmúsculos, tendões e cápsulas articulares.

PROSTAGLANDINAS: Metabólitos do ácido araquidônicoliberados nos tecidos gengivais como resposta à destruiçãotecidual. Exercem função em uma série de eventos asso-ciados à doença como agregação plaquetária,vasoconstrição, vasodilatação, quimiotaxia deneutrófilos, aumento da permeabilidade vascular eindução da reabsorção óssea.

PROTEÍNA C-REATIVA: A mais predominante proteínasanguínea (globulina) de fase aguda, servindo comoimportante marcador de inflamação. É produzida nofígado.

PROTEOGLICANOS: Macromoléculas extracelularese da superfície celular; tem função na adesão e cresci-mento celular e na organização da matriz extracelular.

PRÓTESE DENTAL: Substituto artificial para os dentesnaturais.

PRÓTESE PARCIAL FIXA: Reposição de um ou maisdentes através de prótese que não pode ser removidapelo indivíduo ou imediatamente pelo dentista, é fixadaaos dentes naturais, raízes ou implantes, que fornecemo suporte primário para a prótese.

PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL: Prótese que restituidentes e outras estruturas associadas em um arco parcial-mente desdentado e pode ser removida quando desejado.

PROTOCOLO: O plano ou seqüência de etapas a serseguido em um procedimento, tratamento ou estudo.

PROTOONCOGENE: Gene do genoma humano normalque parece desempenhar um papel na fisiologia celulare que pode estar envolvido na regulação do crescimentoe proliferação celulares.

PROTRUSÃO: Oclusão protrusiva. Oclusão que projetaos dentes mandibulares anteriormente a máximaintercuspidação cêntrica.

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PROXIMAL, FACE: Próximo a alguma estrutura; super-fície de um dente adjacente a outro dente. Mesial e distal.

PSEUDOMEMBRANA: Estrutura membranosa cons-tituída de fibrina, restos celulares e microrganismos querecobre uma mucosa inflamada; uma falsa membranatal qual observado na gengivite ulcerativa necrosante.

PÚRPURA: Hemorragia no interior dos tecidos comresultante alteração de cor variando do vermelho ao roxo.

PURULENTO: Acompanhado por/ou contendo pus.

PUS: Produto inflamatório constituído por leucócitospolimorfonucleares, fluidos e elementos teciduaisnecróticos e microrganismos.

PÚSTULA: Vesícula cutânea repleta de líquido purulento.

QQUADRANTE: Uma das quatro partes em que o arcodental pode ser dividido, determinado por uma linhaimaginária entre os incisivos centrais, dividindo cadaarcada em duas partes. Sin. Hemiarco.

QUEILITE ANGULAR: Processo inflamatório queacomete uma ou ambas comissuras labiais;freqüentemente observado em respiradores bucais ouindivíduos que apresentam perda da dimensão verticalbucal.

QUEILOSE: Fissuras e descamação seca do vermelhãodos lábios e comissura labial.

QUEIXA: Sintoma, mal, dor, desordem ou doença rela-tado pelo indivíduo.

QUIMIOCINESE: Atividade aumentada de um orga-nismo devido à presença de uma substância química.

QUIMIOTÁTICO: Mediador químico ou biológico queestimula certas células a se mover na direção do localcontendo a maior concentração da substância química.

QUIMIOTAXIA: Migração de células na direção dogradiente de concentração de uma substância atrativa.

QUIMIOTERAPIA: 1. Tratamento de certas doenças pormeio de compostos químicos que eletivamente atuamsobre certos organismos patogênicos ou sobre certosórgãos doentes. 2. Tratamento para doenças infecciosasutilizando substâncias químicas.

QUIMIOTERÁPICO: Substâncias químicas com atividadeantimicrobiana utilizadas no tratamento de doençasinfecciosas ou no controle de microrganismos; sãosubstâncias sintéticas produzidas em laboratório, poisquando são de origem natural recebem o nome deantibiótico.

QUINOLONAS (FLUOROQUINOLONAS): Umaclasse de agentes antibacterianos sintéticos, de amploespectro, que dependendo da sua concentração, exibeação bactericida.

RRADICULAR: Pertencente à raiz dos dentes e suasestruturas adjacentes.

RADIOLÚCIDO: Permite a passagem dos raios X ououtras formas de energia radioativa; áreas radiolúcidasaparecem pretas quando o filme radiográfico é exposto.

RADIOPACO: Não permite a passagem dos raios X ououtras formas de energia radioativas; áreas radiolúcidasaparecem brancas ou brilhantes quando exposto emfilmes negativos.

RAIZ: 1. Porção anatômica do dente usualmente cobertacom cemento. 2. Parte anatômica do dente usualmenteinserida no osso pelo ligamento periodontal.

RANDOMIZAÇÃO: Método usado para gerar umaseqüência de alocação aleatória, como o uso de tabelasde números randômicos ou seqüências randômicasgeradas por computador. O método de randomizaçãodeve ser diferenciado do sigilo de alocação por causa dorisco de viés de seleção, que existe apesar do uso derandomização se não houver sigilo adequado daalocação.

RÂNULA: É um fenômeno de retenção de muco formadono assoalho da boca pela obliteração de um ductosalivar da glândula submandibular ou da sublingual.

RASPAGEM DENTAL: Processo clínico por meio doqual se elimina biofilme, cálculo e pigmentos dasuperfírcie dental à partir do epitélio juncional. A remoçãoabaixo da margem gengival é denominada raspagemsubgengival, sendo o inverso chamado de raspagemsupragengival.

Raspagem, Alisamento e Polimento Supragengival

(RAP): Procedimento mecânico que visa remoçãosupragengival de biofilme dental e cálculo, bem como aobtenção de superfícies dentárias lisas e polidas.

Raspagem e Alisamento Radicular (RAR): É a raspa-gem dental associada ao alisamento da superfícieradicular, processo pelo qual o cálculo residual, porçõesde cemento ou dentina são removidos proporcionandouma superfície lisa, resistente e limpa. Sin. Raspagem ealisamento subgengival.

Raspagem e Alisamento Subgengival (RASUB):

Instrumentação subgengival, realizada com raspadoresmanuais, objetivando a remoção mecânica do biofilme,de porções não controladas de cemento e obtenção delisura superficial subgengival. Sin. Raspagem ealisamento radicular.

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RASPADORES: Instrumentos utilizados para remoçãode cálculo ou outros depósitos das superfícies dos dentes.Podem ser manuais, sônicos ou ultrassônicos.

Raspadores Manuais: Instrumentos manuais utilizadosdurante o procedimento de raspagem para remoção decálculo ou outros depósitos das superfícies dos dentes.Genericamente o termo pode ser empregado comosinônimo de curetas, limas, enxadas e foices.

Raspadores Sônicos: Um instrumento que vibra nafaixa da variação sônica (aproximadamente 6000 ciclospor segundo), que, acompanhado por um jato d’água,pode ser usado para remover depósitos que se encontramaderidos aos dentes.

Raspadores Ultrassônicos: Um instrumento quevibra na faixa de variação ultrassônica (cerca de 25000 a30000 ciclos por segundo), que, acompanhado por umjato d’água, pode ser usado para remover depósitos quese encontram aderidos aos dentes.

RAZÃO DE CHANCES (ODDS RATIO): A razão entreas chances de um evento no grupo experimental (de in-tervenção) para um evento no grupo controle. Chancessão a razão do número de pessoas em um grupo comum evento sobre o número sem o evento. Uma razão dechances de um indica que não há diferenças entre osgrupos comparados. Para desfechos indesejáveis, umarazão de chances (OR) menor que 1 indica que a inter-venção foi efetiva em reduzir o risco daquele desfecho.

REABSORÇÃO: 1. Ato ou efeito de reabsorver. 2. Perdade tecido geralmente calcificado que pode ocorrer emcondições fisiológicas ou patológicas. Ver ReabsorçãoÓssea.

REABSORÇÃO EXTERNA: Processo fisiológico oupatológico que provoca a perda do cemento ou decemento e dentina.

REABSORÇÃO INTERNA: É uma reabsorção do tipoinflamatória, causada por pequenos traumatismos,modificando o comportamento pulpar, provocando aperda de tecido mineralizado, dentina.

REABSORÇÃO ÓSSEA: 1. Perda de tecido ósseodecorrente de um processo morfologicamente complexoo qual envolve a participação de células multinucleadas(osteoclastos) e que pode ocorrer em condições fisioló-gicas ou patológicas. 2. Pode envolver também outrosmecanismos como o estabelecimento de meio ácido nasuperfície óssea o que leva à dissolução do conteúdomineral. 3. Sofre influência de diversos fatores incluindohormônios, tumores ósseos, pressão local, extensão doprocesso inflamatório. 4. Pode ser cortical, medular,periodontal, etc.

REABSORÇÃO RADICULAR: Perda de tecidosradiculares como dentina ou cemento, em condiçõesfisiológica ou patológica, podendo estar associado commovimentação ortodôntica, inflamação, trauma, desordensendócrinas e neoplasias.

REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (POLIMERASE

CHAN REACTION - PCR): 1. É um método molecular desíntese in vitro de ácidos nucléicos pelo qual um segmentode DNA ou RNA inicialmente transcrito para DNA, podeser especificamente replicado de forma semiconservativa.2. O método se baseia na amplificação enzimática, poração de uma enzima DNA-polimerase, de um fragmentode DNA iniciada por dois desencadeadores. 3. Existemdois métodos: semi-quantitativo (Reação em Cadeia daPolimerase Convencional) ou quantitativo (Reação emCadeia da Polimerase em Tempo Real).

REBATIMENTO, RETALHO: A elevação e/ou deflexãode uma pequena parte ou da totalidade de tecido moleao redor de determinadas estruturas, expondo-as.

RECEPTORES: Estruturas especializadas, em geralsituadas na superfície das células, que reconhecemmoléculas.

RECESSÃO GENGIVAL: Ver Retração Gengival.

RECESSIVO: Caráter ou gene que se expressa somenteem homozigose.

RECHAMADA DE MANUTENÇÃO: Chamar de voltaum indivíduo para a Terapia Periodontal de Suporte.

RECOMBINAÇÃO: Qualquer processo em uma céluladiplóide que resulta em genes novos ou novas combi-nações cromossômicas não encontradas nas célulasprogenitoras.

RECOMBINANTE: Indivíduo ou célula com umgenótipo produzido por recombinação.

REENTRADA, CIRÚRGICA: Reabertura de um sítioperiodontal para completar a terapia periodontal, parafazer observação clínica ou melhorar os resultados deum tratamento realizado anteriormente.

REFERENCIAL: Sistema rígido em relação ao qual sepodem especificar as coordenadas espaciais e temporaisde eventos físicos; sistema de referência.

Referencial Anatômico: Qualquer porção de um órgãoou tecido utilizado como ponto de referência; possibilitaa localização topográfica e espacial. Exemplo: a junçãoesmalte-cemento é um referencial anatômico utilizadoquando da determinação do nível clínico de inserção.

REFLEXO CONDICIONADO: A resposta a um estímulo,conseqüente do aprendizado.

REGENERAÇÃO: Reprodução ou reconstituição departe perdida ou injuriada. Reestabelecendo arquiteturae função.

REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA: Procedimento quevisa regenerar tecido ósseo perdido através da seleção eexclusão de tecidos, utilizando-se de barreiras mecânicas.

REGENERAÇÃO PERIODONTAL: Formação de novocemento sobre uma superfície radicular contaminada,associada a um novo ligamento periodontal e osso

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neoformado.

REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA: 1. Este métodoconsiste na colocação de barreiras de diferentes tipos pararecobrir o osso e o ligamento periodontal, separandotemporariamente esses tecidos do epitélio gengival. 2. Aesclusão do epitélio e do tecido conjuntivo gengival dasuperfície radicular durante a fase de reparação pós-cirúrgica. 3. Prevenção da migração epitelial efavorecimento da recolonização por células oriundas doligamento periodontal e osso.

REGISTRO OCLUSAL: Registro da relação entre osarcos dentais, usado na montagem de modelos noarticulador.

REIMPLANTE DENTAL: Recolocação de dente oudentes totalmente luxados (acidentalmente ou intenci-onalmente) no alvéolo dental.

REINSERÇÃO: Reunião das fibras do ligamentoperiodontal às fibras extrínsecas do cemento em umasuperfície radicular não acometida por doençaperiodontal. Não deve ser confundido com nova inserção.

REJEIÇÃO: Resposta imunológica de incompatibilidadeem órgãos e tecidos transplantados.

RELAÇÃO CÊNTRICA: 1. Posição fisiológica, maisposterior, da mandíbula em relação à maxila a partir daqual movimentos laterais podem ser feitos. Pode existirem vários graus de separação intermaxilares e ocorrepróximo ao eixo de rotação terminal. 2. Posição maisposterior da mandíbula na relação vertical estabelecida.

RELAÇÃO COROA/RAIZ: É a relação da parte do denteque fica fora do alvéolo com a porção de dentro do alvéolomostrada radiograficamente.

REMISSÃO: Diminuição ou eliminação de sinais esintomas da doença; também o período durante o qualesta diminuição ocorre.

REPARAÇÃO: Cicatrização de ferida por tecidos quenão restituem completamente a arquitetura e funçãoperdida.

REPRODUTIBILIDADE: 1. Que se pode reproduzir. 2.Repetir-se, multiplicar-se. Sin. Reproduzível.

REPRODUTIBILIDADE INTER-OBSERVADOR: Dife-rentes observadores obtêm medições reproduzíveis emum conjunto de sujeitos ou espécimes.

REPRODUTIBILIDADE INTRA-OBSERVADOR: Umúnico observador realiza medições reproduzíveis em umconjunto de sujeitos ou espécimes.

RESISTÊNCIA: Habilidade inerente a indivíduos ouorganismos para a proteção contra efeitos lesivos físicos,químicos ou agentes microbiológicos.

Resistência do Hospedeiro: Mecanismos de defesado hospedeiro.

Resistência Microbiana: A habilidade dos microrga-nismos resistirem aos efeitos dos antibióticos; usualmenterelacionada com a mutação cromossômica ou transfe-rência dos genes resistentes dos microrganismos járesistentes; mecanismos que incluem destruiçãoenzimática do antibiótico (beta-lactamases), alteração dossítios receptores (proteínas ligadas à penicilina) e fluxodo antibiótico do organismo ou alteração de vias meta-bólicas.

RESPIRAÇÃO BUCAL: Processo de respirar preferen-cialmente pela boca e não pelas vias aéreas nasais. Podeestar associada a crescimentos gengivais ou inflamação.

RESSECÇÃO: Remoção de uma parte de estruturascomo osso, gengiva ou raiz dental.

Ressecção Radicular: Remoção cirúrgica de parte outoda raiz dental.

RETALHO: 1. Camada de tecido dissecado de uma áreae mantido ligado por uma extremidade. 2. Corte frouxodo tecido separado da região circunjacente exceto a base.

Retalho de Espessura Parcial: Retalho de mucosa etecido conjuntivo que não inclui o periósteo. Sin. RetalhoDividido.

Retalho de Widman Modificado: Retalhomucoperiosteal, festonado e reposicionado, realizadocom uma incisão de bisel interno que provê acesso à raizpara raspagem e alisamento radicular.

Retalho Deslizante: Retalho pediculado movidolateralmente para uma nova posição. Sin. Deslize lateral.

Retalho Deslocado: Retalho que é movimentadolateral, coronária ou apicalmente para uma nova posição.

Retalho em Envelope: Retalho obtido com incisãohorizontal linear, paralelamente a margem gengivallivre, sem componente vertical.

Retalho Gengival: Retalho que não se estendeapicalmente até a união mucogengival.

Retalho Mucogengival: Retalho que inclui tanto agengiva como a mucosa alveolar.

Retalho Mucoperiósteo: Retalho mucoso (habitual-mente gengiva e mucosa alveolar) que inclui o periósteo.Sin. Retalho de espessura total.

Retalho Pediculado de Dupla Papila: Retalhosprovenientes da mesial e distal de um dente, deslocadose posicionados lateralmente e suturados unidos sobre araiz do mesmo.

Retalho Pediculado de Papila: Retalho deslocadolateralmente utilizando a papila gengival.

Retalho Recolocado: Retalho recolocado na posiçãooriginal. Sin. Retalho reposto.

RETENÇÃO, PROTÉTICA: 1. A capacidade de umaprótese se opor às forças que tendem a removê-la peloseu eixo de inserção. 2. A manutenção e estabilização dosdentes na posição em que eles foram movimentados;fixação no lugar adequado no caso de próteses removíveis.

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RETRAÇÃO GENGIVAL: Deslocamento da margemgengival apical a junção amelo-cementária. Sin. Recessãogengival.

RETRAÇÃO CIRÚRGICA: Deslocamento dos tecidosmoles de sua posição original para facilitar visualizaçãodo campo operatório durante o ato cirúrgico.

RETRATAMENTO PERIODONTAL: Tratamentorealizado no indivíduo já tratado e que apresente sítio(s)com recidiva de doença periodontal. Inclui os procedi-mentos básicos e todas as manobras compatíveis com aremoção e/ou controle de todos os fatores etiológicos dadoença periodontal, bem como a realização de manobrasmais complexas. É um novo tratamento periodontal.

RETRATOR CIRÚRGICO: Instrumento utilizado paraa retração de tecidos moles durante as cirurgias.

REVISÃO: 1. Ato ou efeito de rever ou revisar. 2. Novoexame. 3. Ler assinalando os erros, corrigindo.

Revisão Sistemática: Identifica estudos já concluídosque abordam uma questão de pesquisa e avaliam-se osresultados desses estudos para se chegar a conclusõessobre um corpo de conhecimentos. Esta revisão usa umaabordagem bem definida e uniforme para identificartodos os estudos relevantes, mostrar os resultados deestudos elegíveis e, quando apropriado, calcular a esti-mativa-sumário dos resultados globais. Ver Metanálise.

RISCO RELATIVO: A divisão do risco no grupo deintervenção pelo risco do grupo controle. O risco(proporção, probabilidade ou taxa) é a divisão donúmero de pessoas com um evento em um grupo pelototal de pessoas no grupo. Um risco relativo de um indicaque não há diferença entre os grupos de comparação.Sin. Razão de risco.

RNA - ÁCIDO RIBONUCLEICO: Cadeia poliméricacomposta por ribonucleotídeos: três tipos de RNA atuamna tradução de informações dos genes (DNA) paraproteínas. Em alguns vírus o RNA é também o materialgenético.

RUGOSIDADE PALATINA: Superfície irregular namucosa mastigatória cobrindo a região anterior dopalato.

SSABURRA LINGUAL: Camada de proteínas, bactériase componentes salivares que se adere ao dorso da língua,de aspecto esbranquiçado, associada à halitose.

SACAROLÍTICO: A habilidade de alguns microrganismospara catabolizar carboidratos (geralmente açúcares).

SALIVA: A secreção das glândulas salivares maiores emenores.

SANGRAMENTO: 1. Em que há derramamento desangue. 2. Em periodontia representa o melhor sinalpara diagnosticar inflamação tecidual. 3. Em periodontiadecorre de micro ulcerações no epitélio, podendo serespontâneo ou provocado.

Sangramento a Sondagem: Ver Sangramento do fundoda bolsa.

Sangramento do Fundo da Bolsa: Ocorre quando asonda periodontal atinge o fundo da bolsa ou suas pare-des laterais, ou quando se exerce compressão sobre aparede da bolsa. Sin. Sangramento a sondagem.

Sangramento Marginal: Sangramento originado damargem da gengiva e que ocorre de forma espontâneaou quando a mesma é tocada com algum instrumentoou escova dental. Sin. Sangramento gengival.

SARCOMA DE KAPOSI: Doença neoplásica derivadaprovavelmente do sistema reticuloendotelial, caracteri-zada por tumores cutâneos múltiplos e manifestaçõesviscerais esporádicas. O sarcoma de Kaposi tambémpode se manifestar no interior da cavidade bucal atravésde lesões únicas ou múltiplas azuis, violetas ou vermelhas,ligeiramente elevadas, associadas a ulcerações. Indiví-duos acometidos pela síndrome da imunodeficiênciaadquirida apresentam o sarcoma de Kaposi na fase maistardia da doença.

SAÚDE: A condição de um indivíduo quando há funçãosem evidência de doença ou anormalidade.

SCIELO (SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE):

1. Biblioteca eletrônica que abrange uma coleção sele-cionada de periódicos científicos brasileiros. 2. A SciELOé o resultado de um projeto de pesquisa da FAPESP coma BIREME e com posterior apoio do CNPq.

SECREÇÃO: A formação e liberação de um produto pelaatividade glandular.

SEDATIVO: Um agente, geralmente uma droga, queproduz mudanças fisiológicas para acalmar, diminuir airritabilidade, excitação e atividade em indivíduoapreensivo.

SEGUIMENTO (FOLLOW-UP): A aferição de desfechosde uma intervenção em um ou mais momentos depoisdo fim da intervenção. Sin. Acompanhamento.

SEIO: Uma cavidade ou espaço vazio no osso ou outrostecidos tais como canais dilatados pelo sangue venosono crânio ou fígado.

Seio Maxilar: Cavidade aérea no corpo da maxila,revestida por epitélio respiratório que normalmente selocaliza acima das raízes dos pré-molares e molares egeralmente se estende da região de canino ou pré-molare à região de molar e tuberosidade e comunica com omeato médio da cavidade nasal.

SENIL: Este tipo de atrofia é associada ao envelhecimentoe morfologicamente pode ser observada em tecidos comcélulas permanentes, em particular o cérebro e o coração.

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SENSIBILIDADE: A habilidade de um teste diagnósticopara detectar uma doença, quando presente, em umapopulação doente. Sensibilidade = Resultados positivos(verdadeiros) dividido pela soma de resultados verda-deiros positivos, mais os falsos negativos. Os testesdiagnósticos são desenhados para oferecer alta sensibi-lidade (geralmente às custas da especificidade) paraminimizar o número de indivíduos doentes que poderiamnão ser detectados. Ver Especificidade.

SEPSI ORAL: Condição patológica na boca ou estruturasadjacentes que podem produzir efeitos sistêmicos peladisseminação da infecção e/ou suas toxinas.

SEPSIA: Presença de microrganismos patogênicos ouseus produtos no sangue ou tecidos.

SEPTICEMIA: Doença sistêmica associada com apresença e persistência no sangue de microrganismospatogênicos ou seus produtos.

SEPTO: Osso alveolar e trabecular entre dentes contíguo.

SEPTO INTERALVEOLAR: Osso trabecular e alveolarentre dentes contíguos.

SEPTO INTERDENTAL: Porção do processo alveolarentre dentes adjacentes.

SEQÜENCIAMENTO, GENÉTICO: É a técnica utilizadapara determinar em que ordem as bases, contidas noDNA, se encontram. O RNA é a cópia fiel da informaçãogenética contida no gene. É sua seqüência de bases queirá determinar a seqüência de aminoácidos de umaproteína.

SEQÜESTRO, ÓSSEO: Uma massa não vital de ossoque se separou do osso saudável.

SÉSSIL: Que tem uma vasta base de inserção; nãopedunculado.

SEVERIDADE: 1. Qualidade de severo, rigoroso. 2. Bemdefinido e acentuado. Ver Gravidade.

SEXTANTE: Uma das seis secções relativamente iguaisna qual os arcos dentários podem ser divididos. Ossextantes anteriores contêm os dentes incisivos e caninos;os sextantes posteriores incluem os molares e osprémolares.

SIALOGOGO: Qualquer substância ou agente quepromove a secreção e o fluxo de saliva.

SIALORRÉIA: Excessivo fluxo de saliva.

SIMBIOSE: A vida em conjunto de dois organismos oupopulações diferentes.

SIMPLES-CEGO: O investigador está ciente do trata-mento/intervenção que o participante está recebendo,porém o participante não sabe o que está recebendo. Sin.

Mascarado. Ver Duplo-cego.

SINAL: Uma indicação objetiva da doença descobertapelo clínico durante avaliação do indivíduo. Ver Sintoma.

SÍNDROME: Grupo de sinais e sintomas de desordemfuncional relacionados uns aos outros por meio dealguma peculiaridade anatômica, fisiológica ou bio-química. Não inclui uma causa precisa da doença masprovê um sistema para sua investigação e tratamento(conduta).

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

(SIDA): Uma doença sindromica causada pela perdaprogressiva da função imune que caracteriza a progressãoda infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Suahistória natural é responsável pelas doençasoportunísticas e eventualmente fatais que incluem osarcoma de Kaposi, a pneumonia por Pneumocystis carinii

e outros. As lesões bucais podem incluir gengiviteulcerativa necrozante, periodontite ulcerativanecrozante, eritema gengival linear, candidíase,leucoplasia pilosa, herpes simplex, e periodontite rapi-damente progressiva.

SÍNDROME DE PAPILLON-LEFÉVRE: Hiperceratosepalmo-plantar com destruição periodontal precoce nasdentições decídua e permanente. Aparentemente, resul-tante de genes autossômicos recessivos homozigóticos.

SINERGISMO: Efeito conjunto da ação de dois micror-ganismos ou de duas drogas que é maior do que o efeitoobservado para sua ação isolada.

SÍNTESE DE PROTEÍNAS: Fabricação de proteínasdentro das células, de acordo com a necessidade. O DNApossui o código chave para a formação de um tipoparticular de proteína. A tradução do código por umconjunto de ribossomas permite a formação da cadeiapolipeptídica.

SÍNTESE DO DNA: Duplicação do DNA do núcleo deuma célula, no momento anterior à divisão celular,permitindo que cada uma das “células-filhas” tenhagenes idênticos em seu núcleo.

SINTOMA: Qualquer evidência subjetiva de umadoença ou condição do indivíduo como percebida porele. Ver Sinal.

SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO: Combinação detodas as estruturas da boca e maxilares usadas na fala,respiração, mastigação e deglutição.

SISTEMA MASTIGATÓRIO: Os órgãos e estruturasque funcionam na mastigação, incluindo as maxilas,dentes com suas estruturas de suporte, articulaçãotêmporo-mandibular, musculatura mandibular, língua,lábios, bochechas, mucosa bucal e sistema nervosoassociado.

SÍTIO: Qualquer lugar, localidade, local. Pode sersubclassificado de acordo com a região específica.Exemplos: sítio periodontal, sítio bucal, sítio sulcular.

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Sítio Doador: sítios ou áreas do corpo onde são reti-rados tecidos para enxertias. Exemplos: pele, mucosamastigatória e osso.

Sítio Receptor: Sítio onde o enxerto ou transplante écolocado.

Sítios Periodontais Recorrentes: Sítios periodontaistratados com sucesso os quais após um certo período deestabilidade apresentam reaparecimento ou retorno doprocesso inflamatório ou da doença periodontal propri-amente dita.

Sítios Periodontais Refratários: 1. Sítios periodontaisque por razões nem sempre identificáveis não respondema terapia periodontal. 2. Correspondem a uma condiçãoclínica infreqüente.

SNP: Polimorfismo de nucleotídeo único; uma posiçãode base na qual dois nucleotídeos alternativos ocorrema uma freqüência significativa (>1%) na população. Sãoresponsáveis pela variação genética dos indivíduos.

SOBRE-CONTORNO: Excesso de material restauradorodontológico estendendo-se sobre margens de cavidades.

SOBREDENTADURA: Prótese parcial ou total removívelsuportada por tecido mole e raízes remanescentes/implantespara proporcionar estabilidade e reduzir a reabsorçãodo rebordo.

SOBREPOSIÇÃO HORIZONTAL: Overjet. Projeçãodos dentes maxilares anteriores ou posteriores superiores,além de seus antagonistas na direção horizontal. Ver

Overbite.

SOLUÇÃO ISOTÔNICA: Soluções que mantêm amesma pressão osmótica.

SONDA: Um instrumento delgado com extremidadesrombas, destinado à exploração de canais, feridas, seios,bolsas periodontais, etc.

Sonda de DNA: 1. Segmentos de DNA de fita simplescomplementares ao gene desejado. 2. Sofre marcaçãocom elemento radioativo ou com corante fluorescentepara que a sua presença possa ser determinada. 3. Podeser genômica ou de oligonucleotídeos. 4. Utilizada emtécnicas moleculares como ensaio Dot-Blot eCheckerboard.

Sonda Periodontal: 1. Instrumento graduado emmilímetros utilizado em Periodontia para mensurar aprofundidade e a topografia do sulco gengival ou bolsaperiodontal. 2. Pode ser classificada em manual, depressão controlada ou eletrônica.

Sonda de Nabers: Sonda periodontal de extremidadecurva, que pode ser graduada em intervalos regulares,utilizada especificamente para verificar a anatomiainterradicular.

SONDAGEM PERIODONTAL: 1. Procedimento clínicoefetuado com auxílio de sonda periodontal para deter-minar a condição periodontal. 2. Em geral determina os

seguintes parâmetros clínicos: profundidade de sondagem,nível clínico de inserção e sangramento a sondagem.

SONDAGEM, TRANSCIRÚRGICA: Penetração deuma sonda em um tecido mole anestesiado, com o obje-tivo de determinar a topografia do processo alveolar.

SOROTIPO: Uma subdivisão taxonômica de microrga-nismos baseada em características de antígenos e prote-ínas expressas.

SORRISO GENGIVAL: Exposição excessiva da margemgengival durante o sorriso.

Staphylococcus aureus: Cocos aeróbios Gram positivos,sem motilidade, isolados do sulco gengival, capaz deproduzir lesões supurativas. Tipicamente se agrupamem cadeia.

Streptococcus mitis: 1. Coco Gram positivo, aeróbio, imóvel,que tende a formar cadeias. 2. Coloniza a cavidade bucale participa dos estágios iniciais de formação do biofilmedental.

Streptococcus sanguis: 1. Coco aeróbio, Gram positivo,imóvel, que forma cadeias. 2. Coloniza a cavidade bucale participa dos estágios iniciais de formação do biofilmedental. 3. Também pode ser isolado utilizando-se culturaem placas de ágar de sangue de indivíduos comendocardite infeciosa.

Streptococcus ssp: 1. Bactérias anaeróbias facultativas,Gram positivas, imóveis. 2. Grupo de microrganismosrelevante na ecologia bucal. 3. São habitantes normaisdo biofilme dental. 4. Podem estar associadas a doençasestreptocócicas em qualquer parte do corpo.

SUBAGUDA: Denota uma fase de uma doença entre osestágios agudo e crônico.

SUBLUXAÇÃO: Deslocamento incompleto.

SUBSTANTIVIDADE: Duração de tempo em que umasubstância química está em contato com um substratoparticular; liberação prolongada de uma substânciaquímica. Relacionado à liberação (ou eliminação) de umasubstância química.

SUBTRAÇÃO RADIOGRÁFICA: Método digital oufotográfico de atenuação de imagem que consiste nasubtração de todas as estruturas que não sofrerammodificações, em dois filmes diferentes de radiografiasda mesma região anatômica, exibindo apenas as áreasonde ocorreram alterações.

Subtração Radiográfica Digital: Método de subtraçãode imagem radiográfica no qual as imagens radiográficaspré e pós-procedimento são subtraídas uma da outracom o uso de um programa analisador de imagenscomputadorizadas.

Subtração Radiográfica Fotográfica: Método desubtração de imagem radiográfica em que um negativo

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de filme é feito de uma radiografia do pré-procedimento.Quando esse negativo é sobreposto e visto sobre o filmedo pós-procedimento, a imagem resultante é uma imagemsubtraída contendo a estrutura (ou meio de contraste)que é a diferença entre as radiografias pré e pós-proce-dimento.

SUCESSÃO BACTERIANA: Processo de colonizaçãopor bactérias bucais com um padrão temporal previsível,com organismos alterando o ambiente, permitindo quenovos organismos se estabeleçam ou que certas bactériaspré-existentes atinjam o domínio.

SULCO: Qualquer unidade gengival que, independenteda extensão em milímetros, não apresente sangramentoou supuração.

Sulco Clínico: Sulco gengival mensurado clinica-mente no ato da sondagem periodontal, corresponde asomatória das medidas em milímetros do epitélio dosulco e do epitélio juncional.

Sulco Gengival: 1. Interface gengiva-dente semsinais clínicos de inflamação. 2. Condição de saúdeperiodontal caracterizada pela ausência de sangramento,edema e exudatos. 3. No passado era caracterizado porapresentar uma profundidade de sondagem menor que3 mm. Ver Sulco Clínico e Bolsa Gengival.

Sulco Histológico: Corresponde exclusivamente àmedida em milímetros do epitélio do sulco.

Sulco Palatino: Sulco de desenvolvimento, conside-rado anômalo, encontrado na face palatina dos incisivoscentrais e laterais superiores.

SULFONAMIDA: Um composto bacteriostático queinterfere com a síntese do ácido fólico por inibiçãocompetiviva. Sin. Sulfa.

SUPERFÍCIE DE CONTATO: Área na superfícieproximal de um dente que toca outro adjacente.

SUPERINFECÇÃO: O crescimento de um patógeno-alvo que desenvolveu resistência a uma drogaantimicrobiana sendo usada; o crescimento de umpatógeno oportunista.

SUPRANUMERÁRIO: Em excesso ao número normalou regular.

SUPURAÇÃO: Formação de pus.

SURFACTANTE: Agente que atua na superfície parareduzir a tensão superficial na interface entre doislíquidos ou entre um líquido e um sólido.

SUTURA: 1. União fixa e fibrosa de dois ossos. 2.Material usado no fechamento de ferimentos cirúrgicosou traumáticos com pontos. 3. Ato ou processo de uniãode uma ferida, cirúrgica ou acidental, através de sutura.

TTÁRTARO: Ver Cálculo Dental.

Tannerella forsythia: 1. Bacilo anaeróbio estrito, altamentepleomórfico, Gram negativo, não móvel, não esporulado,não pigmentado. 2. Crescimento laboratorial lento quepode ser favorecido pela adição de ácido N-acetil-murâmico ao meio de cultura. 3. Habitat: cavidade bucal;biofilme subgengival.

TARTARECTOMIA: Terminologia em desuso que nopassado descrevia um procedimento de remoção sumáriade cálculo dental. Ver Raspagen Dental.

TAXA DE PROGRESSÃO: Incidência de perda deinserção clínica ou reabsorção óssea detectáveis em umdeterminado sítio periodontal, em um individuo oupopulação. Sin. Índice de Progressão.

TECIDO: Um agregado de células similarmenteespecializadas unidas no objetivo de realizar uma funçãoparticular.

Tecido Mole: Qualquer tecido não calcificado. Emperiodontia, normalmente refere-se às mucosas bucaisincluindo a gengiva.

Tecido Retromolar: Tecido mole localizado atrás doúltimo molar mandibular.

TECIDO DE GRANULAÇÃO: Tecido de cicatrizaçãoque consiste de fibroblastos, capilares, células inflama-tórias e edema.

TECIDO GRANULOMATOSO: Morfologia tecidualpeculiar caracterizada pela presença de macrófagosepitelióides circunscritos por células mononucleares,geralmente linfócitos. Esta morfologia característica éobservada na biópsia de lesões granulomatosas comotuberculose, sífilis, sarcoidose e lepra.

TERAPIA ANTIBIÓTICA: O tratamento da doença pelaadministração local ou sistêmica de antibióticos. Sin.Antibioticoterapia.

TERAPIA ANTIMICROBIANA: Tratamento que implicano controle e/ou supressão de microrganismos. PodeIncluir todas as abordagens de controle da infecçãoperiodontal (controle mecânico, químico, específico,inespecífico, profissional e doméstico).

Terapia Antimicrobiana Local: Quando os agentessão administrados em diferentes sítios da cavidade bucal,sendo mais usual a aplicação no interior das bolsasperiodontais.

Terapia Antimicrobiana Sistêmica: Quando osagentes são administrados por via sistêmica. Em geral otermo é utilizado como sinônimo de antibioticoterapiasistêmica.

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TERAPIA GÊNICA: Tratamento de doenças pela intro-dução de seqüência de DNA que terão benefícioterapêutico.

TERAPIA MUCOGENGIVAL: Correção de defeitos namorfologia, posição e/ou quantidade de tecidos moles eosso subjacente.

TERAPIA PERIODONTAL: Tratamento preventivo oucurativo de doenças periodontais.

TERAPIA PERIODONTAL DE SUPORTE (TPS):

Procedimentos realizados em intervalos selecionadospara ajudar o indivíduo a manter sua saúde bucal.Fazendo parte da terapia periodontal, um intervalo éestabelecido para cuidados periodontais periódicos. Osprocedimentos de manutenção são feitos por um cirur-gião-dentista (ou sob sua supervisão), e geralmenteincluem a atualização dos históricos médico e dental,revisão radiográfica, exame extra-bucal e intra-bucal, examedental, avaliação periodontal, sondagem, raspagemsubgengival onde necessário, polimento dental e revisãoda eficácia do controle do biofilme.

TÉRMINO INTRA-SULCULAR: Limite cervical dopreparo e/ou da restauração localizado dentro dasdimensões do sulco histológico. Ver Espaço Biológico.

TÉRMINO SUB-SULCULAR: 1. Limite cervical dopreparo e/ou da restauração localizado apicalmente aosulco histológico. 2. Este tipo de término caracteriza ainvasão do espaço biológico. Ver Espaço Biológico.

TÉRMINO SUPRA-SULCULAR: Limite cervical dopreparo e/ou da restauração localizado coronariamenteem relação à margem gengival.

TESTE BANA: 1. Reação laboratorial que utiliza comosubstrato um peptídeo sintético (Benzoyl-DL-Arginine-Naphthylamide) ligado a um cromóforo. 2. Após 15minutos de incubação a 55°C, a presença em númeroelevado (104 células) de uma ou mais bactérias (T.

denticola, P. gingivalis e T. forsythia) que produzem argininahidrolase resultam numa coloração azul no cartão.

TESTES DE VITALIDADE PULPAR: Testes físicos uti-lizados para avaliar a vitalidade do tecido pulpar.

TETRACICLINAS: 1. Antibiótico bacteriostático deamplo espectro, podendo ser natural ou semi-sintético.2. Mecanismo de ação: inibição da síntese de proteínas eatividade antimetaloproteinase. Todos têm propriedadestóxicas e farmacológicas similares, diferindo principal-mente em sua absorção e capacidade de combinação porvários modos de administração. Eles se depositam emtodos os tecidos mineralizados.

TITÂNIO: Um metal biocompatível, não tóxico,bioinerte, comumente usado para implantes dentários.

TOLERÂNCIA: 1. A habilidade de aguentar ou sermenos reagente à um estímulo por um período deexposição contínua. 2. O poder de resistir à ação de umveneno ou tomar uma droga continuamente ou em grandes

doses sem efeitos deletérios. 3. Resposta diminuída aouso contínuo da mesma dose de uma droga.

TOMOGRAFIA: Um termo geral para uma técnica quefornece uma imagem distinta de qualquer plano seleci-onado do corpo, enquanto as imagens das estruturas queficam sobre ou sob este plano são nubladas. Tambémchamada de “radiografia por secção corporal”.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: A técnicapela qual os dados obtidos da transmissão multidirecionalde raios X através de um corpo são reconstituídosmatematicamente por computador para gerar umaimagem elétrica de seção transversa de parte anatômicado indivíduo.

TÓPICO: Restrito a uma área superficial.

TOPOGRAFIA: A descrição de uma região superficialanatômica.

TOXICIDADE SELETIVA: Propriedade de um agenteantimicrobiano ser tóxico para microrganismos, mas nãopara células do hospedeiro.

TOXINA: Um veneno de origem animal, vegetal, oumicrobiana.

TRABÉCULA: Um termo geral para um filamento desuporte ou ancoragem do tecido conjuntivo, como umfilamento estendendo-se de uma cápsula para a subs-tância do órgão enclausurado.

TRABECULADO DO OSSO: Espículas ósseas unidaspor anastomose em osso de estrutura porosa formandoum conjunto de espaços intercomunicantes preenchidoscom tecido conjuntivo.

TRADUÇÃO: “Leitura” do RNA mensageiro noribossoma, resultando na produção de proteína.

TRANSCRIÇÃO: Processo celular normal para tiraruma cópia do gene do DNA para o RNA mensageiro(RNAm). O RNA mensageiro leva a informação para ocitoplasma a fim de produzir proteína. É o primeiropasso da expressão do gene.

TRANSFERÊNCIA GENÉTICA: Incorporação de novoDNA às células de um organismo, em geral por meio deum vetor como um vírus modificado. É utilizada emterapia gênica.

TRANSGÊNICO: Organismo produzido experimental-mente, no qual se introduziu artificialmente DNA deoutra espécie.

TRANSILUMINAÇÃO: A passagem de luz pelos tecidoscorpóreos com o propósito de exame.

TRANSMISSÃO: Ato ou efeito de transmitir; trans-ferência. Passagem de microrganismos, caractereshereditários, etc.

TRANSMISSIBILIDADE: Qualidade de ser transmissível.

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TRANSMUCOSO: Aquela porção do sistema de implantedental (por exemplo: o pilar) que passa através damucosa.

TRANSPLANTE: 1. Transferir tecido de uma parte paraoutra. 2. O tecido ou órgão obtido de um corpo paraserem enxertado em outra porção do corpo ou em outroindivíduo.

TRANSUDATO: Qualquer substância fluída quepassou por uma membrana ou superfície tecidual;algumas vezes associado com inflamação.

TRATAMENTO ANTIMICROBIANO: Ver TerapiaAntimicrobiana.

TRAUMA DE INSTRUMENTAÇÃO: Injúria causadapela ação subgengival de instrumentos raspadores nofundo de bolsas periodontais, lesando as fibras sadiasque delimitam a profundidade de sondagem inicial; édetectado através de sondagem realizada imediatamenteapós o procedimento de raspagem subgengival.

TRAUMA: Lesão de extensão, intensidade e gravidadevariáveis, que pode ser produzida por agentes diversos(físicos, químicos, psíquicos, etc.), de forma acidental ouintencional, instantânea ou prolongadamente, e em que opoder do agente agressor supera a resistência encontrada.

TRAUMA OCLUSAL: Lesão que resulta em mudançasteciduais do aparelho de inserção dos dentes comoconseqüência das forças oclusais.

Trauma Oclusal Primário: Lesão que resulta emmudanças teciduais provocadas por forças oclusaisexcessivas aplicadas sobre um ou mais dentes comestrutura de suporte normal.

Trauma Oclusal Secundário: Lesão que resulta emmudanças teciduais provocadas por forças oclusaisexcessivas aplicadas sobre um ou mais dentes comestrutura de suporte reduzida.

TRAUMA POR ESCOVAÇÃO: Dano aos dentes e/outecidos moles adjacentes como resultado de escovaçãoagressiva.

TRAUMATISMO FÍSICO: Lesão física que pode resultarde procedimentos de higiene bucal, restaurações inade-quadas, aparelhos protéticos mal planejados, bandas eimplementos ortodônticos e odontologia iatrogênica.Pode ser acidental ou deliberado.

TRAUMATOGÊNICO: Capaz de produzir umferimento ou lesão.

TREFINA: Um instrumento cirúrgico para remover umdisco ou cilindro de osso ou outro tecido.

Treponema denticola: 1. Bastonetes anaeróbio estritohelicoidais móveis, com espiras regulares ou irregulares,e com flagelo periplasmático característico. 2. Crescimentolaboratorial muito lento. 3. Obtém energia dametabolização de aminoácidos.

TRICLOSAN: 1. Agente antimicrobiano não-aniônico.2. Substantividade reduzida. 3. A combinação com saisde zinco ou a copolímeros aumenta sua biodisponibilidade.4. Principal forma de apresentação: dentifrícios.

TRIFURCAÇÃO: A área onde uma raiz se divide emtrês raízes distintas.

TRISMO: Incapacidade de abrir a boca devido aoespasmo dos músculos da mastigação.

TROMBOCITEMIA: Um aumento anormal no númerode plaquetas circulantes.

TROMBOCITOPENIA: Uma diminuição no número deplaquetas circulantes.

TRONCO RADICULAR: 1. Parte da raiz dentária quese estende da junção amelocementária à entrada dasfurcas. 2. Também denominado limite bulboradicular oupré-furca.

TUMEFAÇÃO: Um inchaço; o estado de estar inchadoou o ato de inchar.

TUNELIZAÇÃO: Um procedimento cirúrgico realizadoem dentes multirradiculares, geralmente em um molarmandibular, resultando em uma furca completamenteaberta para fornecer acesso para a higiene bucal.

UÚLCERA, ULCERAÇÃO: Uma lesão na superfície dapele ou mucosa carcterizada pela ausência de epitélio,geralmente com inflamação.

ULTRAESTRUTURA: Estrutura visível apenas com autilização de microscópio eletronico. Estruturas cujaresolução está acima do poder de discriminação domicroscópio óptico.

URTICÁRIA: Reação vascular da pele caracterizada pelaaparição temporária de máculas ou pápulas acompanhadapor prurido.

VVALIDADE: É o grau em que um resultado (de umamedida ou estudo) provavelmente é verdadeiro e livrede viéses (erros sistemáticos).

Validade Externa: Sin. Generalização, relevância,extrapolação. O grau em que os resultados de umaobservação continuam verdadeiros em outras situações.Ver Validade.

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Validade Interna: Ver Validade.

VALOR P: A probabilidade (variando de zero a um) deque os resultados observados em um estudo (ou resul-tados mais extremos) possam ter ocorrido por acaso.

VALOR PREDITIVO POSITIVO (VPP): Proporção derespostas positivas de um teste de diagnóstico que indicacom precisão a presença de uma doença na população.É expresso aritmeticamente como uma proporção que écalculada através do número de respostas positivasdividido pela soma de verdadeiros positivos e falsosnegativos.

VALOR PREDITIVO NEGATIVO (VPN): 1. Proporçãode respostas negativas para um teste diagnóstico de umadoença. 2. Indicador para a ausência verdadeira de umaenfermidade em uma população. Expresso aritmetica-mente como a proporção calculada pelo número derespostas negativas verdadeiras (RNV) dividida pelasoma de respostas negativas verdadeiras, somada asrespostas falso-negativas.

VARIÁVEIS CATEGÓRICAS: Dados que são classifi-cados em mais de duas categorias, onde existe umaordem natural, crescente ou decrescente, entre essascategorias; por exemplo: não fumantes, ex-fumantes,fumantes leves e fumantes pesados.

VARIÁVEL CONTÍNUA: Dados que têm potencialmenteum número infinito de valores possíveis, seguindo umacontinuidade. Profundidade de sondagem, peso e pressãoarterial são exemplos de variáveis contínuas.

VARIÁVEIS DICOTÔMICAS: Observações com duascategorias possíveis, tais como fumante ou não fumante,sangramento presente ou ausente.

VASCULARIZAÇÃO: Desenvolvimento natural devasos sangüíneos dentro de determinado tecido.

VASOCONSTRIÇÃO: Diminuição da luz interna oucalibre de vasos sangüíneos.

VASOCONSTRITOR: Agente que promove vasoconstrição.Usados normalmente associados aos anestésicos locaispara aumentar a duração do efeito anestésico ou pro-mover isquemia e reduzir o sangramento durante pro-cedimentos cirúrgicos.

VASODEPRESSOR: Fármacos que objetivam baixar apressão arterial através da redução da resistência peri-férica. Agentes que causam vasodepressão.

VASODILATAÇÃO: Aumento da luz interna ou calibrede vasos sangüíneos, especialmente arteríolas.

Veillonella ssp: Cocos Gram negativos, imóveis,anaeróbios encontrados na placa dentária supra e subgengival. A principal espécie relacionada com a patologiaperiodontal é V. parvula.

VESÍCULA: Elevação da pele ou da mucosa com menosde 5mm de diâmetro, contendo em seu interior umlíquido aquoso.

VESTIBULOPLASTIA: Técnica cirúrgica que objetivamodificar a posição da linha mucogengival através doaprofundamento do fundo de saco. Seu objetivo é alterartambém a posição dos freios e bridas, e aumentar a faixade gengiva inserida.

VIÉS: É a distorção dos resultados de um estudo emdecorrência de erros sistemáticos.

Viés de Informação: Caracteriza-se pela distorção daestimativa do efeito devido a erros de mensurações ouclassificação dos indivíduos por uma ou mais variáveis.

Viés de Memória: Refere-se a um problema dosestudos nos quais os dados de exposição (do indivíduo)são obtidos retrospectivamente pelo observador após odesenvolvimento da doença.

Viés de Seleção: Representa a distorção da estimativada medida de efeito resultante do modo pelo qual osindivíduos são selecionados para compor a populaçãodo estudo.

VIRULÊNCIA: 1. Propriedades únicas dos microrga-nismos que possibilitam que eles colonizem um tecidoalvo, escapem dos mecanismos de defesa do hospedeiroe causem dano tecidual. 2. Apresenta relação direta como potencial patogênico de um microrganismo.

VÍRUS: 1. Elemento patogênico com tamanho variávelentre 15 a 300 nan, caracterizado pela ausência de meta-bolismo independente e pela habilidade de se replicarapenas utilizando os componentes celulares de organismosvivos. 2. Parasita intracelular obrigatório. 3. Um agentefiltrável parasítico, submicroscópico, consistindo de umácido nucléico circundado por uma capa de proteína.

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV):

Um vírus formado por RNA que existe em duas formasprincipais, HIV-1 e HIV-2. O material genético está naforma de RNA-mensageiro e é classificado como umretrovírus. Os alvos da infecção pelo HIV são primari-amente os linfócitos T4 helper (CD4+), mas está clarotambém que os macrófagos podem ser infectados. Ver

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

X

XENOENXERTO: Sin. Heteroenxerto.

XEROSTOMIA: Ressecamanto da boca devido à secreçãoinsuficiente de saliva.

ZIMOGÊNIO: Um precursor inativo que foi convertidoa uma enzima ativa pela ação de outra substância.Próenzima.

Sem título-1 23/11/2005, 11:5450