GLP GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

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Trabalho sobre o gás liquefeito de petróleo, economia, como chegou ao Brasil e etc

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FACULDADE PALAS ATENA DE ASTORGA

UNIVERSIDADE NILTON LINSFAU FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMOINSTALAES ESPECIAISALEXANDRE ROBERTANA CAROLINA CHAVES BRUNA DOLZANEGABRIEL QUEIROZJAYANA SOFFINJOO PAULO LAPAKAMILA LEOROBSON PEDROSORODRIGO SEIXASMANAUS 2015

UNIVERSIDADE NILTON LINS

FAU FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

ALEXANDRE ROBERTANA CAROLINA CHAVESBRUNA DOLZANEGABRIEL QUEIROZJAYANA SOFFINJOO PAULO LAPAKAMILA LEOROBSON PEDROSORODRIGO SEIXASGLP GS LIQUEFEITO DE PETRLEOTrabalho de pesquisa e complemento do seminrio, para obteno da Segunda nota na disciplina de Instalaes Especiais, do 6 perodo do curso de arquitetura e urbanismo.Orientador(a):

Prof. Eng. Robson RosaMANAUS2015SUMRIO

4INTRODUO

51.GLP GS LIQUEFEITO DE PETRLEO

62.O USO DO GLP NO BRASIL

62.1 CONHECIDO COMO GS DE COZINHA

72.2 ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

72.3PROIBIO DE ALGUNS USOS DE GLP

83.A INDSTRIA DO GLP

94.USOS POSVEIS DO GLP EM DIFERENTES SETORES

94.1 USO EM RESIDNCIAS

104.2 USO EM INDSTRIAS

114.3 USO EM SERVIOS E COMRCIOS

114.4USO NA AGRICULTURA

114.4.1 SECAGEM DE GROS

114.4.2 TORREFAO DE GROS

114.4.3 AVICULTURA

114.4.4 HORTICULTURA

125.LOGSTICA DE DISTRIBUIO DO GLP

136.UNIDADES PROCESSADORAS DE GS NATURAL UPGNs

137.BASES DE DISTRIBUIO E MODAIS DE TRANSPORTE QUE AS

13INTERLIGAM

148.CONCENTRAO DO GS GLP EM MEIO AS DISTRIBUIDORAS

159.OS CENRIOS PREVISTOS PARA O GLP NOVOS CONSUMOS

1610.GLP E O MEIO AMBIENTE

17CONCLUSO

18REFERNCIAS

INTRODUO No mbito da disciplina de Instalaes Especiais foi atribudo este trabalho, no qual iremos tratar a rea do GPL, Gs de Petrleo Liquefeito, bem como o processo de fabricao, o transporte e distribuio.O GPL um dos muitos derivados do petrleo que obtido a partir da sua destilao, ltimo dos produtos que se obtm da sua refinao. Utilizado sobretudo em vrias instalaes domsticas utilizado tambm cada vez mais como carburante, normalmente usado em substituio da gasolina, iremos tratar as reas referentes ao GPL com todas as suas vantagens e desvantagens.1. GLP GS LIQUEFEITO DE PETRLEOO Gs Liquefeito de Petrleo Gs LP (conhecido como gs de cozinha, pela sua mais comum aplicao) um dos vrios produtos derivados do refino do petrleo, sendo um combustvel de alto poder calorfico. a mistura de dois hidrocarbonetos existentes no petrleo: o propano e o butano. Como esses gases so inodoros, acrescenta-se uma substncia para produzir o odor caracterstico do gs de cozinha, como medida de segurana para detectar algum vazamento.Na atmosfera, o Gs LP se encontra em estado gasoso. Ao ser resfriado ou submetido a altas presses seu estado passa para lquido. Nos botijes de armazenagem, est em estado lquido. No momento da combusto, entra em contato com o ar e se torna gasoso novamente. Cadeia Qumica do GLP

FRMULA QUMICA PROPANO: C3H8

FRMULA QUMICA BUTANO: C4H10

2. O USO DO GLP NO BRASIL

No Brasil, a utilizao do GLP como combustvel est ligada histria do dirigvel alemo Graff Zeppelin, que transportava passageiros entre a Europa e a Amrica do Sul, durante alguns anos no incio do sculo XX. Por sua alta octanagem, o GLP era usado como combustvel do motor desses dirigveis.Na dcada de 1930, quando essas viagens foram suspensas, um grande estoque de combustvel do Zeppelin, totalizando seis mil cilindros de gs propano, estava armazenado no Rio de Janeiro e em Recife. Foi ento que Ernesto Igel, um austraco naturalizado brasileiro, comprou todos os cilindros e comeou a comercializ-los como gs para cozinha, atravs da Empresa Brasileira de Gs a Domiclio, fundada por ele.Naquele tempo, a maior parte da populao utilizava foges a lenha. Em menor escala, havia foges a lcool e a querosene. O GLP comeou a ser importado dos Estados Unidos, mas o nmero de consumidores do produto ainda era insignificante.Alguns anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, as importaes foram suspensas. Terminado o conflito, surgiu uma segunda distribuidora de GLP no pas e o consumo se expandiu. Botijes comearam a ser fabricados no Brasil e a importao do GLP a granel tornou- se possvel com investimentos em navios-tanque e em terminais de armazenagem e engarrafamento.O consumo domstico do GLP cresceu bastante ao longo da dcada de 1950, propiciando o surgimento de outras distribuidoras e fabricantes de botijes, para atender a demanda. Um desses fabricantes, a Mangels, desenvolveu o projeto do botijo de 13 kg, que acabaria se tornando o padro brasileiro. Hoje, existem cerca de 99 milhes de botijes em circulao em todo o pas e, a cada dia, so entregues um milho e quinhentos mil botijes aos consumidores brasileiros.

2.1 CONHECIDO COMO GS DE COZINHAPor ser facilmente transportvel, sem necessidade de gasodutos ou redes de distribuio, o GLP chega s regies mais remotas, rurais ou urbanas. Alm disso, no se deteriora durante o tempo de armazenamento, ao contrrio de outros combustveis lquidos de petrleo. No Brasil, sua distribuio em recipientes transportveis, os denominados botijes de gs, abrange 100% do territrio nacional e garante o abastecimento de 95% dos domiclios. Ou seja, sua presena em nosso pas maior do que a da energia eltrica, da gua encanada e da rede de esgotos.Isto fez do GLP um produto essencial para a populao brasileira, pois utilizado no preparo das refeies dirias em 42,5 milhes de lares de todas as classes socioeconmicas. Mas o GLP tem muitas outras aplicaes alm de sua utilidade na coco de alimentos. Infelizmente, o fato de ser conhecido popularmente como gs de cozinha, se por um lado demonstra a sua importncia para a populao brasileira, por outro lado mostra que esse produto tem sido banalizado. As normas vigentes esto defasadas e restringem o GLP a poucas aplicaes legalmente aceitas.2.2 ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

FONTE: FOGS

O armazenamento e o transporte de GLP requer cilindros e tanques pressurizados. Existem no Brasil variados tipos de cilindros para acondicionamento desse produto, normatizado pela NBR-8460 da ABNT: embalagens de 2 kg, 5 kg, 7 kg, 8 kg, 45 kg e 20 kg, este ltimo somente usado em empilhadeiras. Mas a embalagem de 13 kg a mais utilizada, superando 75% das vendas totais do produto em nosso pas. O GLP tambm comercializado a granel, para uso comercial, industrial, e j atinge tambm o segmento residencial: condomnios mais novos possuem instalaes para receber o gs a granel.2.3 PROIBIO DE ALGUNS USOS DE GLPA lei que restringe certos usos do GLP no Brasil data de 1991. Naquela poca, a primeira guerra do Golfo (invaso do Kuwait pelo Iraque) parecia ser uma sria ameaa de aumento nos preos e at mesmo de faltar petrleo para as necessidades de consumo em nosso pas. O Brasil importava quase 50% do petrleo e derivados que consumia. No caso do GLP, nossa dependncia do mercado externo chegava a 80% e o preo era fortemente subsidiado para torn-lo acessvel aos consumidores. O montante de recursos destinados a esse fim contribua para o agravamento do dficit do setor pblico, em funo da existncia da Conta Petrleo e Derivados mantida pela Petrobras.

Esse contexto exigiu uma srie de medidas governamentais para a conteno do consumo de derivados de petrleo. A Lei 8.716, de 8/2/1991, definiu como um crime contra a ordem econmica o uso de GLP em motores de qualquer espcie, saunas, caldeiras e aquecimento de piscinas, ou para fins automotivos, ou seja, qualquer utilidade que no fosse considerada essencial no caso desse energtico. Hoje, o cenrio outro: o Brasil est atingindo a autossuficincia em GLP e o preo desse produto no mais subsidiado pelo governo. Mas as mesmas restries continuam vigentes. Paradoxalmente, incentiva-se o consumo do GN, em grande parte importado, nos mesmos usos em que se probe o GLP, produzido nacionalmente. A proibio de uso do GLP em caldeiras, por exemplo, quando no leva ao maior consumo de gs natural, estimula o consumo de energia eltrica, menos eficiente e mais cara, ou do poluente leo combustvel.3. A INDSTRIA DO GLPDentro da indstria petrolfera mundial, temos uma srie de derivados de petrleo que so

refinados, cada um com a sua importncia para a matriz energtica. Entre eles destaca-se o

Gs LP Gs Liquefeito de Petrleo, que, no Brasil, popularmente conhecido como Gs

de Cozinha.

O GLP um dos subprodutos resultante do refino do petrleo, sendo predominantemente

composto da mistura de dois hidrocarbonetos, Propano (C3H8) e Butano (C4H10). Quando

mantido sob presso, encontra-se no estado lquido, e relativamente estvel. Isso facilita

sua armazenagem e utilizao em diferentes setores e usos finais.O GLP participa da matriz energtica brasileira com 3,2% do consumo total (BEN 2011). A participao do Gs LP no consumo energtico residencial muito maior, da ordem de 26,6%, promovendo o progresso e a integrao social em todas as regies do pas. De acordo com o SINDIGS (2011), mais de 95% da populao brasileira utiliza o GLP, o que lhe confere uma penetrao nos lares ainda maior que a luz eltrica e gua encanada. Por suas caractersticas de portabilidade e armazenamento, o GLP no possui limites de utilizao geogrfica, atendendo 100% dos municpios em todo territrio nacional.

O mercado brasileiro de GLP conta com uma ampla rede de distribuidores e milhares de pontos-de-venda espalhados por todo pas, atendendo aproximadamente 53 milhes de lares e gerando cerca de 350 mil empregos diretos e indiretos.O GLP pode ser utilizado em residncias, comrcio, indstrias, transportes e no agronegcio. Em substituio lenha, querosene e leo combustvel, o GLP desempenha um importante papel na preservao ambiental, pois se trata de um combustvel de elevado rendimento energtico e possui uma combusto muito eficiente, que no produz resduos txicos, contribuindo para o progresso socioeconmico e desenvolvimento sustentvel do pas.O Brasil o quinto maior mercado consumidor de GLP do mundo, atrs somente de EUA, Japo, China e Mxico, com um consumo anual em 2010 de 7 milhes de toneladas, de acordo com dados do MME Ministrio das Minas e Energia. Na Amrica Latina, o Brasil se destaca como o segundo maior consumidor de GLP, tendo apenas o Mxico com um consumo superior, que ficou em 9 milhes de toneladas, segundo WLPGA, conforme demonstrado pelo grfico abaixo: Demanda de GLP Amrica Latina

Fonte: Statiscal Review of Global LP Gas, 2011, WLPGA4. USOS POSVEIS DO GLP EM DIFERENTES SETORES

As aplicaes do uso do GLP no Brasil so as mais amplas possveis. Nos principais setores de consumo da energia, caracterizados a seguir, identificam-se usos finais que podem ser atendidos com o Gs LP.4.1 USO EM RESIDNCIAS

1- AQUECIMENTO DE AMBIENTES (CALEFAO)

O GLP pode ser utilizado para o aquecimento de ambientes. Alm de possuir uma liberao uniforme de calor, um produto extremamente seguro e limpo.

2- AQUECIMENTO DE GUATrata-se sem dvida do mtodo com melhor relao custo x benefcio. Com um investimento relativamente baixo, o consumidor tem a garantia de fornecimento de gua quente em grande quantidade. Com relao aos chuveiros eltricos, representa uma economia de aproximadamente 40%.3- COCO DE ALIMENTOS

No Brasil a utilizao mais conhecida para o GLP. Normalmente por ter uma chama constante mantm a temperatura no interior da panela sempre a mesma e por ter uma queima limpa no interfere no sabor dos alimentos.4- AQUECENDO RES EXTERNAS

Trata-se de uma utilizao em que o calor da chama direcionado para o ambiente.5- CHURRASQUEIRAS

Pode-se utilizar o GLP em churrasqueiras, evitando assim o uso do carvo vegetal, com menor degradao dos recursos ambientais.6- SECADORA DE ROUPAS

Encontramos no mercado diversos eletrodomsticos linha branca (secadoras de roupas, geladeiras, etc.) que so movidos a GLP.4.2 USO EM INDSTRIAS Siderrgicas: aquecimento de fornos.

Cermicas e Fundies: queima do material e secagem para reduo de umidade.

Indstria de Papel e Celulose: secagem do papel.

Indstria de Vidro: moldagem do material, solda e acabamento.

Indstria Automotiva: secagem da tinta na pintura.

Indstria Txtil: secagem de tecidos e fixao.

Indstria Grfica: secagem do papel em mquinas rotativas.

Transportes: utilizao como combustvel em empilhadeiras.4.3 USO EM SERVIOS E COMRCIOS

Hospitais: aquecimento de gua, esterilizao de objetos e climatizao.

Lavanderias: aquecimento de gua e secagem de roupas.

Bares / Restaurantes / Padarias / Hotis / Motis: coco de alimentos, aquecimento de gua e climatizao de ambientes.4.4 USO NA AGRICULTURA

4.4.1 SECAGEM DE GROS

A introduo de mtodos mais modernos e eficazes na secagem e armazenamento de gros vem ao encontro das expectativas e necessidades do mercado. Esta tecnologia apresenta inmeras vantagens, e permiti a manuteno da qualidade de sua produo.As principais vantagens do GLP na secagem de gros:

Reduz em torno de 50% no tempo de secagem dos silos secadores, o que permite antecipar a comercializao e obter um aumento substancial na capacidade de secagem da safra;

Reduz os custos de manuteno dos equipamentos;

Reduz os custos fixos (mo-de-obra), pois no h necessidade de operadores;

Reduz o consumo de energia eltrica;

No altera o aroma e sabor do gro (no ocorre impregnao de fuligem). Este fato determinante para as empresas exportadoras;

Permite rendimento superior ao processamento da lenha (controle da temperatura do ar de secagem);

Necessita de rea de estocagem menor quando comparada lenha e ao leo;

Mantm a qualidade do gro, permitindo uma porcentagem maior de gros inteiros;

Provm maior segurana no processo, pois no h possibilidade da entrada de fagulhas no silo secadores.

4.4.2 TORREFAO DE GROS Queima de Sementes

4.4.3 AVICULTURA

Aquecimento de pintos em granjas com o objetivo de acelerar o crescimento.4.4.4 HORTICULTURA Aquecimento de estufas5. LOGSTICA DE DISTRIBUIO DO GLPA indstria brasileira do GLP tem no sistema de distribuio logstica o seu principal trunfo no mercado, gerando economicidade e competitividade, servindo de referncia para outros segmentos de mercado e at para operadores de outros pases, segundo o SINDIGS. Dentro dessa lgica de distribuio, o GLP chega a mais de 53 milhes de residncias atravs de embalagens de que variam de 5 kg a 13 kg, alm de milhares de consumidores industriais atravs da entrega a granel, bem como em mais de 37.000 revendas cadastradas e autorizadas a funcionar pela ANP, espalhadas em todo o territrio nacional.Supply Chain do GLP

FONTE: PETROBRASPara melhor entendermos a infraestrutura da indstria de petrleo, cujo GLP um dos produtos, vamos separar em:

Refinarias de Petrleo e Centrais Petroqumicas;

Unidades Processadoras de Gs Natural UPGNs;

Bases de Distribuio e Modos de Transporte que as interligam.6. UNIDADES PROCESSADORAS DE GS NATURAL UPGNsAlm das Refinarias de Petrleo, uma grande fonte de suprimento de GLP so as UPGNs Unidades de Processamento de Gs Natural, que so fbricas do Sistema Petrobras que processam o Gs Natural, transformando uma parcela do mesmo em GLP (Petrobras). Isso significa dizer que podemos ter o GLP derivado do petrleo, e tambm, o GLP derivado do Gs Natural.

7. BASES DE DISTRIBUIO E MODAIS DE TRANSPORTE QUE AS

INTERLIGAMConsiderando a extenso geogrfica do Brasil, podemos afirmar que o trabalho de disponibilizar o GLP nos locais de armazenamento, denominados bases de distribuio, bem como fazer com que o produto chegue aos consumidores na quantidade e embalagem desejada, uma tarefa rdua. Segundo BALLOU (2001), as decises de transportes podem envolver a seleo de modal, tamanho de carregamento, roteirizao e entrega, e so influenciadas pela distncia dos armazns at os clientes e plantas, os quais influenciam na localizao dos armazns.Na figura abaixo, poderemos identificar os municpios onde a indstria de petrleo tem estrutura industrial para distribuio de produtos, e os modos de transportes que as interligam, sejam rodovias, ferrovias, dutovias ou polidutos e hidrovias:

8. CONCENTRAO DO GS GLP EM MEIO AS DISTRIBUIDORASO mercado de GLP no Brasil aberto a toda empresa que tiver condies tcnicas e financeiras de atender aos requisitos previstos na legislao e nas portarias e resolues da ANP (Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis) que regulam o setor. Mas pelas prprias caractersticas da atividade, a distribuio de GLP apresenta um grau relativamente elevado de concentrao, no s em nosso pas mas no mundo inteiro, em funo dos custos fixos muito elevados.Mantendo a qualidade e a segurana desse atendimento em um pas de dimenses continentais como o Brasil, as empresas distribuidoras de GLP atingiram um nvel tecnolgico e operacional altura dos mais desenvolvidos mercados do mundo.

FONTE: SINDIGS

9. OS CENRIOS PREVISTOS PARA O GLP NOVOS CONSUMOSConsiderando esse cenrio de excedente de produo em 2030, e comparando com o volume comercializado pelas Companhias Distribuidoras instaladas no Brasil em 2010 (SINDIGS), que foi de 6,9 milhes de toneladas, podemos inferir que o volume excedente em 2030 ser equivalente a 50% de todo o consumo em 2010. Em sntese, estamos trabalhando com um horizonte com um crescimento exponencial de produo interna de GLP, o que permitir ao Brasil adotar alguns cenrios de mercado: Exportao do excedente de produo de GLP;

Liberao de novos consumos e usos para o GLP, eliminando as barreiras legais existentes;

Permisso do uso do GLP para fins automotivos, a exemplo de frotas de nibus, caminhes e automveis.Dentro dessa lgica de raciocnio, competiria ao mercado regular qual o produto / energtico consumir, e no mais ao Governo Federal estabelecer regras de uso.Alm do consumo mais conhecido do GLP, que em residncias na coco de alimentos, gradativamente novos consumos do produto ganham espao no mercado, a saber: Aquecimento de gua residencial, em substituio a energia eltrica;

Utilizao como Propelente de Aerossis;

Utilizao em gerao e coogerao de energia;

Backup de Gs Natural, etc.10. GLP E O MEIO AMBIENTE

FONTE: FOGS

O GLP um combustvel limpo. No txico e no contamina a gua nem o solo. Uma caracterstica do GLP a sua baixa emisso de poluentes. A queima do GLP gera gs carbnico sem resduos, fundamental para a realizao da fotossntese, o que garante a produo de oxignio para respirarmos. O petrleo e o gs que retiramos hoje do subsolo o resultado da decomposio de material orgnico animal e vegetal por milhes de anos. A utilizao da lenha em larga escala como fonte calorfica poderia gerar um desmatamento de propores nada desprezveis: para se obter no fogo de lenha o mesmo poder calorfico de um s botijo de 13 kg de GLP, necessrio derrubar e queimar cinco rvores, em mdia. Ou seja, o consumo de GLP pela populao representa a preservao de milhes de rvores por dia e no prejudica a sade.

CONCLUSOO crescimento industrial e populacional requer a constante busca de combustveis limpos, que proporcionem danos ambientais mnimos.O Gs Liquefeito de Petrleo apresenta grande aplicabilidade como fonte energtica, tanto na indstria como para uso domstico, por possuir grande poder calorfico, promover baixo impacto ambiental, segurana no manuseio, facilidade de armazenamento e transporte. Atravs da cromatografia gasosa possvel determinar os componentes do GLP, hidrocarbonetos de alto poder energtico e que proporcionam uma combusto limpa.Por esses motivos o GLP continuar sendo um dos principais componentes da matriz energtica brasileira.REFERNCIASANP AGNCIA NACIONAL DO PETRLEO, 2015. Consulta ao site: http://www.anp.gov.br/?id=400. Acesso em Novembro de 2015.Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial CONMETRO. Recipientes transportveis de ao para gases liquefeitos de petrleo, Especificao NBR 8460. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Disponvel em: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/resc/pdf/RESC000109.pdf Acesso em Novembro de 2015.FOGS, 2015. Consulta ao site: https://www.fogas.com.br/consumidor/glp-e-o-meio-ambiente. Acesso em Novembro de 2015.LIQUIGS, GLP e o Meio Ambiente, 2008. Consulta ao site: https://www.liquigas.com.br/wps/portal/!ut/p/c0/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hvPwMjIw93IwMDFzcjA6OgoADLQA8XQ2dvM_2CbEdFACZ-aRw!/. Acesso em Novembro de 2015.PETROBRAS Petrleo Brasileiro S/A Disponvel em: www.petrobras.com.br Acesso em Novembro de 2015SINDIGS Sindicato das Distribuidoras de Gs Liquefeito de Petrleo Disponvel em:www.sindigas.org.br Acesso em Novembro de 2015.PAGE 4