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Página 2 Sexia-feira, 7 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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B_ Pctronio na arca, procura empumpurrar os defensores rubro-negros

CARD FOI JUSTO MAS 0 JOGO FOI MAU

m^Êt>mtumiltl^^JkaWMiiii-wat-wM.ii _->M,Leitt»iiÉ*ti»

0 team do Flamengo, completamente modificado

Mais um amistoso interestaduale mais um publico pequeno a as-sisti-lo, o que vem provar, umavez mais, que esses jogos sem pro-põsito não convencem a ninguémDesta feita tivemos América Mi-nciro e Flamengo, e o match, comeos últimos aqui realizados durantea temporada de veráo. nâo ?jrs-dou ao público reduzido que seabalou de casa para um banhoturco a preço especial.

Apesar dos pesares — é justoque se diga — dos três campeõesque aqui estiveram, ou seja. SãoPaulo, Internacional e AméricaMineiro, o que te mostrou melhorou menos desencontrrdo foi o deBe-lo Horizonte, que. sem possuirvim team da categoria de um Bo-tafogo ou de um Vasco da Gamí.supera, contudo, em alguma coisa-•>o tricolor bandeirante e ao hexa-campeão do Rio Grande do Sul. .

O FLAMENGO EM FASEAINDA RUIM

O Flamengo, uma vez mais. naochegou a cumnrir atuação nem rc-

gulnr, so não havendo levado a pior porque reorganizou sua ofensiva na etapa final, já que pro-vidcnclou a Inclusão, nn metm.i. rios experimen tadóí Jair, Durval e Luizinho. Enfim, dos dois cuepelejaram nesse Interestadual, um foi mais conjunto, enquanto o outro teve a seu favor a superiorcategoria de alguns elementos. O América está no primeiro cn„o e o Flamengo no segundo Comrteito, o campeão mineiro de 48 não conta, em seu elenco, com jogadores primorosoc. isto é, joga-dores de quilate excepcional, mas fax alarde em suas diversas linhas do entendimento necessáriopaia não comprometer o titulo. J.1 o Flamengo nem tanto. Seu jogo nasce da movimentarão de Jayme,do Individualismo de Jnir. vez por outra dos deslocamentos de Luizinho. das investidas de Gringor dai. manobras de Durval. Coletivamente, porem, falta-lhe entendimento perfeito.

Em outras palavras: o Flamengo ainda nao se encontrou, vai ainda em fase rie Insegurança, de-pendendo dn recuperação, principalmente de sua Intermediária, que se exauriu complet.-mentc neti:cs anos Ininterruptos rie football.

O PLACARD ESPELHOU O QUE HOUVEIniciado o match, ás 17 horas, tarde domai». t>rm dúvida Hguma, cm face do horário estabeleeide

16 horas e 30 minutos notou-se. por parte dos dois bandos, uma espocie de dupla experimen-tnção, que deveria partir do receio de não se gaitarem ou de náo desperdiçarem todas as energiarao decorrer <!o primeiro tempo. Assim, num ambiente monótono o prélio chegou aos 18 minutosquando Pctronio maneirou bem com Eurico, numa rápida e envolvente troca de passes. Mas foi No-rival quem facilitou o arremesso tocando mal ou defeituosamente na pelota, fato que levou o centro-nvnntc montnnhês a encontrar o caminho das re de* para a abertura da contagem. Depois, o jogocontinuou assim até o término do primeiro tempo, podendo-tc observar que os dois metas reserva* deFlamengo — Arlindo e Moacyr — realizavam boa combinação no melo do campo e até armavam bemos lances, mas. unia vez dentro ria pequena área perdiam inteiramente a serenidade, Sáo dois moçosque pintam bem, com possibilidades para subir, todavia, ainda sem o necessário domimo dos nei-vos. Por causa disso o Flamengo perdeu varias oportunidades de êxito na etapa inicial.

E' verdade que no período complementa-- Ar lindo e Moacyr cederam seus postos a Jair c Dur-vnt Alteração oportuna. Tão oportuna que o ren dimento geral foi outro e. aos dois minutos danova etapa. Hélio aproveitou bem um centro de Luizinho e atirou com êxito e violência estabe-tecendo o empate.

Contudo, foi o América Mineiro quem alterou- unia vez mais, o marcador. E' que o rubro-ner-ro-apesar de haver progredido, náo conseguia vencer a retaguarda do América, na qual Lusitano e To-nho trabalhavam certo c eficientemente Assim, após um corner cobrado pelo ponteiro Herbert,Enrico cabeceou frente a frente com Doly, dando marejem a que Pctronio concluísse de cabeça itlcüvio rio meia. O empate, todavia, só surgiu aos 24 minutos, quando Bria lançoj um paese a Beto,A este atirou forte à meta contraria. Durval entrou r emendou com um "meio-pulo" sem defesa.

VALORES EM DESFILEPassemos, agora, aos valores Individuais. To nho. por exemplo, esteve muito bem, ainda quando

deixou o arco. L' um excelente keeper, que mais assentado, poderá chegar ao estrclato definitivo.Dirii, muito ruim, porque pesado e sem recursos, ao contrario de Luzitano, que, quer queiram quer nho,

progrediu. Jorge, apenas regular. Lazarotti com altos c baixos e Negrinhâo o melhor. Herbert foi ex-nedito nos lances de fundo, mas Eurico, ainda jovem apareceu como o melhor do quinteto, reali-

tando com oportunidade e inteligência o trabalho de apoio e ataque. Pctronio impõs-se pelo bom sen-

tido d« penetração, e Valsechi, de quem se esperava mais. atuou apenas discretamente. He'

também operoso, mas Foguete, uma lástima.No Flamengo Luiz e Doli estiveram em plano semelhante. Norival abusou das jogadas pessoais e

marcou defeituosamente. Miguel mais seguro. Biguá. bom c Vaguinho combativo Bria, com altes c

baixos e Jaime em plano de maior destaque. Vale acrescentar que, Beto, seu substituto, não decepoo

nou E' dos que poderão render muito ao clube. O ataque sofreu alterações profundas, e o que atuou

na face secundaria esteve sempre melhor.QUADROS. ARRECADAÇÃO E ARBITRAGEM

FLAMENGO Luiz (Doli), Norival e Miguel; Biguá (Vaguinho), Bria e Jaime (Betei; Jorge de

Castro (Luizinho), Arlindo (Durval), Gringo. Moacir (Jair) e Hélio.AMERICA Tenho, Didi e Luzitano; Jorge, Lazarotti e Negrinhâo (Humaitá); Herbert, Euricc, Pe

trome Valsechi (Hélio), e Hélio (Foguete).Juiz: Gersido Fernandes, com atuação boa. E arrecadação somente CrS 36 010.00.

Pelronlo avança, perseguido p«r Jayme- i

___•________ "i" '

O onze do América Mineiro |

ni ni—im -i M ii " ' . ,.;. ¦¦¦-,. .'B

Shoct de Valsechi c^ue passou rente à** trave*-

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 7 ém janeiro d* 1949 Página 3

MARIO FILHO

liitiniiiivnimN uniimimuulDA PRIMEIRA FILA

Cada dia se via uma coisa nova, o Jogador, malou bem, aprendia, acabava aprendendo. Em

novecentos e coisa bastava correr atrás de uma bola.Onde estivesse a bola deviam estar vinte jogadores,aos pontapés, aos empurrões. Os que sabiam maisum pouco tratavam de ensinar, o football foi per-dendo a ingenuidade dos chutes ã Maranhão. Ape-ser de tudo, quando Harry Welfare apareceu poraqui o football já era rapazinho, andava pelostreze anos — se verificou que quase ninguém co-nhecia tostão do jogo do pé na bola. O ful-backSnell, dos Corinthians, chegou a experimentar umchoque: ele quis saltar para cabecear uma bola, enão pôde. Que negocio era aquele? Os Corinthianstinham vindo jogar no Brasil com amadores, urnamador não podia saber um truque daqueles, de

pisar o pé do jogador do outro team na hora exatado salto. • • »

2 Snell só ficou sossegado depois de falar com

Mr. Taylor. Mr. Taylor explicou a Snell queHarry Welfare acabara de chegar da Inglaterra, quena Inglaterra Harry Welfare, apesar de amador, jo-gara pelo Liverpool, um clube da primeira divisãoda Liga Inglesa. Snell aí achou graça: ele tinhavisto logo que Welfare não podia ser um amadorcomo os outros, que Welfare era diferente. Se ti-vesse sido enganado por um brasileiro, um aprendizde jogador, Snell nSo se conformaria, se julgariavítima de uma ilusão dos sentidos. Ora, os Corin-thians há três anos atrás tinham estado por aqui.Mal o Jogo começara eles tomaram um susto. Dada

a saida, Oswaldo Gomes escapa, sai correndo, chu-ta, a bola entra. Brasileiros, um, Corinthians, zero.Durante vinte minutos os Corinthians ficaram ten-teando, nada de facilitar, era preciso tomar cuidadocom os brasileiros. Aos poucos, porem, os ingleses

perceberam que o goal de Oswaldo Gomes fora umacaso, que os brasileiros eram principiantes. E aífoi quase um nunca acabar de goals em cima da

gente.? ? I

O Tudo isso acontecera três anos atrás, nâo tinha*^ havido tempo material para que os brasileirosse formassem em football, tirassem titulo de dou-tor. Naturalmente, a vinda do team dos Brownabrira um pouco os olhos da gente, a vinda dos Co-rinthians também. Em 12, porem, Luiz Carneirode Mendonça foi a Londres, em Londres ele viuum matoh de football e escreveu uma carta alar-mada a Belfort Duarte. Luiz Carneiro do Mendon-

ça abriu-se com Belfort Duarte: até ver os ingleses.ele chegara a pensar que jogava football. Pois Bel-fort Duarte ficasse sabendo que ele não jogava coi-sa nenhuma. "Ai quem corre é a gente, aqui quemcorre é a bola. Belfort, eu assumi, comigo mesmo,o compromisso de não jogar mais football. Querdizer: eu sé voKarei a jogar football se o footballbrasileiro tomar jeito, for football de verdade. Des-culpe o tom pessimista da carta. Se você estivesseaqui, eu meu lugar, escreveria da mesma maneira".

* * *

4E Luiz Carneiro de Mendonça, unha e carne

com Belfort Duarte, antes de ver os ingleses

jogando football, em Londres, gostava de riscarângulos em oima de um papel. O football, paraêle, para Belfort Duarte, para Marcos de Mendon-

ça, virará geomstria. Com uma alegria de menino.Luiz de Mendonça verificara que era fácil fecharos ângulos do goal. Bastava que o back viesse um

pouco para cá, o keeper fosse um pouco para lá —

o ângulo ficaria deste tamanho. Marcos de Men-donça, realmuente, não precisava atirar-se, mer-

gulhar de um canto ao outro do goal. Luiz deMendonça e Belfort Duarte iam diminuindo a luzdo goal, Marcos de Mendonça apertava ainda maiso Angulo, quando o chute partia parecia que era

para cima de Marcos de Mendonça. O espanto deLuir de Mendonça surpreende ainda mais por isso.Se fosse outro qualquer, vi. lá. Só se compreendeudireito Luiz de Mendonça quando Harry Welfarevestiu a camisa do Fluminense. Então todo mundoficou de boca aberta. Harry Welfare era uma per-sonagem de Mark Twain: "Um Yankee n» Cortedo Rei Arthur".

• • •

5 Fortes arregalava os olhos escutando Welfare.

Welfare explicava que Fortes só devia pulardepois de encostar o dedo em riste na barriga do

jogador do outro team. Assim ele subiria, o jo-gador do outro team ficaria no chio. Tudo simples,multo simples, como uma mágica que a gente sabe.Era encost.ir o dedo na barriga do jogador do outroteam, era pis*r o pé do jogador do outro team. eracotucar o calcanhar do jogador do outro team. Àsescondidas, ninguém precisava ver, quanto mais se-flredo, melhor. Nada de se vangloriar dessas coi-«as, pelo contrario. Se o "referee" desconfiasse,adeus, apitaria, tomaria uma assinatura em cima deFortes. E se algum dia Fortes fosse surpreendido,deveria fingir que estava fazendo aquilo pela pri-

meira vez, que levara na cabeça, que seria Incapazde repetir a brincadeira. Ainda assim houvo um"referee" que cismou com Fortes. Qualquer coisl-nha que Fortes fazia, pi-piu. Fortes tinha certezade que o "referee" não vira nada, procurava atra-palhar o "referee" com uma pergunta-.

"Que é queo senhor apitou?" O "referee" não sabia, só sabia

que Fortes devia ter feito alguma coisa.+

S* Welfare tinha um repertório que parecia naoO acabar nunca. Quando Bachi ou Mano ia baterum corner, Welfare chamava Lais e Fortes paraperto dele. Lais e Fortes colavam com Welfare,mal a bola partia dos pés de Mano ou Bachi, Laise Fortes saiam cada um para um lado, abrindo ocaminho para Welfare. Ai Welfare só precisavadar um saltinho e mandar a bola, de cabeça, paradentro das redes. Foi assim que ele fez em umBotafogo e Fluminense. Ia em General Severiano.O Botafogo não queria continuar o jogo — de quan-do em quando havia um sururú — só contlnuom

porque faltavam cinco minutos para acabar a par-tida. Pois houve um foul fora cia área, Welfare co-chichou com Mano, pediu que Mano atirasse a bolana cabeça dele, chamou Lais e Fortes. Mano bateuo foul, Lais e Fortes fizeram alas para Welfare.Welfare marcou o goal, o Fluminense venceu.

? • •

ue Welfare sabia foi se tornando patrlmo-7

O que Welfarnlo do footba

_

O MAIS QUERIDO E ODIADO DOS BOXEURS

í HISTORIA BE JAGK QÈMPSEÍxv

Uma (aso dificil na vida do pugilista o a rehobiliiação.Um gesto de amigo o a amizade imorfedoura deDempsey por Kearns, o hábil empresário e audacioso

agonio cie publicidade

passou a cruzar bolas longas para os pontas, os

pontas aprendsram a fechar sobre o goal. Bachitinha um chuto fraco, Welfare disse que Bachi sódevia centrar cm último caso. Para multa gente,contudo, o êxito de Welfare se devia mais ao ta-manho dele. Quase todo clube tratou de arranjarum center-forward pesado para mandar keeper etudo para dentro do goal. Nono seria o Welfare doFlamengo. Não, não seria, Welfare era outra coisacompletamente diferente. Porco Importava que No-nó fizesse um goal de salda, o mais rápido goal de

que há memória. Sempre se arranjava um mas emrelação a Nono. O principal mas era: grande domais. Com aquole corpo todo Nono não podia jogarfootball.* Já se fazia distinção entre fazer goal e

jogar football. Nem todos os jogadores que mar-cavam goals jogavam football. Muitos goals eramfeitos ã valentona, â muque, â portuguesa.

• ? *

Contra isso se revoltaria Tom Mix, um keeperdo América, que ficou escorando Nono em uma

bola alta. Tom Mix tinha um pretexto, para botarNono knock-tou, com um soco debaixo dos queixos.Lá vinha a bola, lá vinha Nono. Tom Mix fingiu

que estava olhando para a bola, preparou-se paradar um soco, todo mundo pensando que ele ia darum soco na bola. O soco de Tom Mix pegou o quei-xo de Nono, a bola foi para dentro das redes, Nonodesabou, caiu duro no chão, quando se levantourecebeu os abraços dos jogadores do Flamengo.Tinha sido goal, o Flamengo vencera. Nono esticouo queixo, o queixo estava direito, ele nem olhoucom raiva para Tom Mix Tom Mix, para Nono,

para todo mundo, errara o soco. Também a cabeçade Nono vinha na altura da bola, era fácil confun-dir uma coisa com a outra Tom Mix, porem, náose revoltara em vão. Com um pouco nenhum cen-ter-forward podia mandar bola e tudo para dentrodo goal. Era foul: o keeper virará o não me to

quês de todos os teams.• * •

r\ Parecia que nada mais havia a aprender.** Tanto assim que a gente começou a dizer quejogador de football, só no Brasil. A ida do Pau-listano à Europa permitiu que os jornais reeditas-sem uma manchete muito do agrado popular:

"A

Europa curvou-se mais uma vez diante do Brasil".Em football se foi mais longe, bastou que por aquiaparecesse o Mothorwell. O Motherwell estreou denoite, estava ganhando de um a zero, faltavam se-gundos para terminar o jogo. Ai Oswaldinho pegoua bola no meio de campo, driblou um escocês, doiaescoceses, três escoceses, driblou quatro escoceses— o quarto escocês era o keeper — e entrou coma bola no goal. A multidão invadiu o campo, car-regou Oswaldinho em triunfo. O match fora umamoldura ideal para o goal de Oswaldinho. Quandotodo mundo já se conformara com a derrota, Os-waldinho apareceu e justamente no último minuto.O um a um, porem, náo deixava que se zombassedos escoceses, o jogo fora duro, quase que os bra-sileiros tinham perdido. Falou-se bem do Mother-well. Que diabo: "eles" também sabiam jogar foot-bali, seria o súmulo que não soubsssem .

10 Domingo, o torcedor mudou de opinião. Oscratch brasileiro alinhou-se no estádio do

Fluminense, bateu otiapas. Dava gosto ver a ata-que: Paschoal, Oswaldinho, Petronilho, Feitiço e DeMaria. E foi o match começar e foi Feitiço dar para

K'onclUr na página II)

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Dempsey. já campeão mundial de todos os pesos,cumprimenta Jack Sharkev.

lie difícil ngòrn conseguir lutas, Mas Dempsey per-10 ra-sistenlc acabou por obtfi Ias, t. nina contra o melhor peso--pesado dp país, Al Norton, com o resultado de empate depoisde 15 rounds ferozes, ry revanche, Dempsey pfts Al Nortona dormir, A seguir, Kearns, o empresário, leu que Dempseyderrotam Joe Bonde, um peso-pesado de classe com aspiro-çõe8 ao título máximo.

Kearns interessou-se por Dempsey. Enviou-lhe uma pas-sagem de trem <ie Salt Lake City a Oakland, juntamentecom cinco dólares para as refeições, Esses cinco dólares paraas refeições Impressionou mais a Dempsey tpie tudo o maisque Kearns fez a seu favor, Anos mais tarde quando os mi-Ihões começaram a ser canalizados parn o bolso de Dempsey,foi este que insistiu em que Kearns ficasse com 50 por centode tudo que êle apurasse no ring. E ainda muito depois deDempsey t<<i conquistado o título mundial a combinação queentre ambos funcionava não estava firmada em contrato —apenas em lermos de amigos e confiança

Kearns estava ausente quando Dempsey foi para SãoFrancisco. Ele deixará Instruções, entretanto, dando ordenspara que cedessem a Dempsey sua residência. A Sra. Kearnstratou o jovem Dempsey como se fosse o seu próprio filho.Tornou-se n "mamãe Kearns", e foi quase tão estimada peio"boxeur" como a sua real genitora. lira uma senhora bon-dosa, alegre e extremamente cativante. Ao ex-andarilho queera Dempsey¦ deu todo o conforto de um lar nunca sonhadopelo pugilista.

Dempsey o Kearns tornaram-se tão íntimos e afeieoa-dos como irmãos. A principio, o empresai 'io tratou com tatoas tendências de Dempsey, arranjou-lhes lutas que lhe desseconfiança e experiência. Então, um ano depois de se terenavisto pela primeira vez, Kearns disse a Dempsey que mearranjara um match com Gunboat Sniit.h. Desta vez o "tri-turadnr" estava preparado. » • »

A luta com Gunner, em Mission Bali Park, em SãoFrancisco, foi o ponto decisivo da carreira do colosso de Ma-nassa. Ninguém, a não ser Doe Kearns. admitia a possibili-dade de vitoria de Dempsey. Era uma conclusão antecipadaipie Gunner |h>i ia fim a carreira brilhante de Dempsey,numa rápida luta. com alguns pares dos seus tremendosmurros. Mas foram erradas todas as previsões, e o que seviu foi uma grande luta. Ninguém se lembra menos do queDempsey o que aconteceu depois do segundo round.

Gunner conseguiu colocar Dempsey no "corner". Apa-nhando-se sem defesa, arremessou-lhe tim murro no queixo,cujo ruido surdo foi ouvido pelos espectadores das primeiraslilás. As pernas de Dempsey dobram-se, mas este ainda tevetempo paia pendurar-se no adversário. E recomeçou então acombater, numa neblina de atordoamento; a combater comtoda a 1'uria dos seus seis anos d* castigos sob os pulsos dequem lhe aparecesse pela frente, de esforces extenuantes pormagras bolsas; a combater com uma fúria de morte, de am-bicão que não admite derrota, quase inconsciente, guiadapela intuição.

(Continua)

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Página 4 Sexta-feira, 7 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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Abe Simon que aumentou dois kock-out nos pidm do Joe ^:. J^rtence ^^ *°

quadra oSSü 'de litros d, pugilismo da Comialo Bstaóttü do Pugilismo.

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^RnSU/oi rerfifaS *<« ^fpWramO-ttan.í wm poíro por aots md _ qui»/ic«fos ao ' .irovririr^,0 12s mil dólaresMb o nome de Kl Lctgem V^^SSSX ~-X^«.

"Je nâo é rica, deu-lhe deO cantor, para suavizar o arr, penaimenio ipresente 12.650 dólares. m9 ,

„!,,,„ ntn troando sei/i despsrtdr rttenção especial.Hernandez foi descoberto por Atinar ,p

' »^ / n,?V Sno Cri-^vão. dr que era eoach -

atuava no Barreto, de Niterói. O técnico levou -o para osoo on toasüeiro de José

1837 — e. para melhor Impressionar ao publico, muflou-ine o nou-eFernanda para o argentinado de Hernandez.

i ¦ y, s~ rln nnr Tnr Louis esteve em luta eom a morteLou Sara, gue por duaz vezes fo, derrota Oopor Jor

^• comvlicaca(> «o— e venceu — guando uma simples bolha no vtu<,u u, r,(U _ vsistema circulatório. .

AniM-l. um crack que atuou em varias pa-i-ses do mundo, referindo se ao football brasi-leiro. assim se expressou a respeito de Petro-nilho: Foi o center- í o ward mais original queconheci. Nem no Egito, onde joguei varias ve-zes consegui divisar atacante mais fértil emarabescos, mais rápido, mais desconcertante

"TEST" SPORTIVO

FIIVISÃO NO LAR

AMPEONATO INGLÊSO mau tempo que reinou, ontem, em toda a Inglaterra, varrida pela chuva, pelo vento, pela neve, íoi, cer-

min. 11te, o responsável pelas surpresas registradas nos encontras de futebol, tendo sido derrotados as lideresde três tias quatro categorias Em numerosos encontros us jogadores terminaram u.s partidas completamenteenrogelatlos e, em Brlthon, n tempestade de neve foi tão violenta que o árbitro viu-se obrigado a suspender apari cin por 5 minutos. Em Notüngham, pela mesma razão, a partida íoi suspensa por 15 minutos«Assim, não

i de estranhar que o total de espectadores nos jogos de ontem foi de, apenas, cerca de 800.000, o menor re-elstiHiio nessa temporada, embora, alem do mau tempo, houvesse ainda, para contrabalançar, a greve das mo-turistas de ônibus londrinos.

Na primeira divisão, a.s tres primeiras equipes sofreram derrotas, embora a classificação continue a mes-ma Após seis vitórias consecutivas, o Portsmauth foi vencido pelo Burney, por 2x1, De seu lado. o New Castle foibalido, pela mesma contagem, pelo Preston, que cede, assim, a -lanterna vermelha" (símbolo do último colocadona tabelai ao Aston Vllla. Quanto ao Manche.ster United,sempre no quarto limar, venceu o Arsenal, por 2x0. Os de

mais resultados, sem grande Interesse, pouco modificam o quadro decolocações.

Na .'•enuncia divisão, « luta está cerrada, uma vez que somente 7 pon-tos separam os sete primeiros colocados. Ontem, entretanto, houve umamudança tio litier. coisa que não acontecia há várias semanas, quando oBe:;t Bromwlch sofrer uma derrotar frente ao Part Rury, de 4 x 0 Dest u lado o Southampeton tem o mesmo número de pontos, mas seu nu-mero de goals é .superior. Outro interessante resultado de ontem, foi aderrota do Tottenham. em seu próprio terreno, pela primeira vez nessatemporada, pelo último da classificação, o Lincoln City.

Na divisiU) escocesa, o Glascow Rangers celebrou o novo ano, con-servando o primeiro lugar do campeonato, com a vitoria de 4 x 0 sobreseu rival local. 0 Glasgow Celtic.

O MAIOR CORREDOR DE LONGA DISTANCIA OUE JA' VIUO MUNDO

Foi o norueguês Mettstn Ernst o maior corredor de longa distancia que omundo Ja viu. Os Inúmeros "records" que alcançou na Europa, em meados doséculo passado, jamais (oram igualados. Vejamos um dos seus grandes feitos:Mensen correu de Paris a Moscou em duas semanas. Através de péssimas es-tradas e enfrentando todas as variações meteorotógicas. Atravessou a nadotreze rios e ainda assim perfez uma media de duzentos quilômetros por dia!Outro: mantendo a media de cento e cincoenta e dois quilômetros por dia, cor-rru dr Conrtantlnopla a Calcutá e voltou em cincoenta e nove dias- Venceurios. atravessou desertos e sofreu longas horas sob o sol de Anatolia. Pérsia.Alfanistão e índia numa distancia de noventa mil quilômetros, MensenErnst teve a sua aventurosa vida relatada num livro editado em Oslo.

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h:.\}.f<>u Qut ii (um nao • .<•...< ••round — /uio agüentarei os "cliopps"mi boas condições alem do ifl."

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Depois de fisgar o jH^ure, o problema mais impor-

tante /m pesca é como transportar o barco. Este fo.resolvido por Gaspar Davis da maneira ipie ilustra asfotos acima' o barco "traitter". Com rodas gue sâósuspensas guando na água. o barco vai a reboque comtoda sexrurattça, dobrado ao meio. Medindo c*rca de

4 7)ietros. i>csa cem quilos e é impulsionado por motorde poiw. Mas }mra cn a>ü* «fio têm automóvel, o pro-

ta permanece...

^P^| ir_8_, 1 3 i ^'^^M ^^iu \ xi3^ \jjfj^yi JHL 1 —' —

s_9H__olÍ_^____Bi_^___l__p M'2è- -iâ^SiwÉR^B_Í^_i^_K^^-'*'''-^w^f^'. ,l|^yywSH^S3BBfe

W&^MJHÜi^ ^h^mÜ*:-^-' &tfv*H

Aos olhos perspii-<ises do leitor nauescapará o fato de que este flagrantefoi feito durante:

a) uma partida de frontãob) uma queda num jogo de poloci um salto em distância em estádio

cobertod) uma rebatida de Badmintoo.

(Solução na página 7)

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O GtODO SPORTIVO Sexta-feira, 7 de janeiro de 1949 Página 5

I

I

O JUIZ E» JULGeraldo Fernandes - Flamengo 2 x América Mineiro 2

^^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦^¦¦¦||,™—-—,|B,^Bli—l-BI1

Geraldo Fernandes, da entidade mineira, teve uma atuação fraca. Falhou o jui/. das Alio-

rosas, nos impedimentos, apesar de assinalados pelos seus auxiliares. Além do mais o árbitro

corre pouco, preferindo ficar no centro do campo. (O GLOBO).

O juiz foi Geraldo Fernandes, apenas regular, com algumas falhas. ("Folha Carioca"».

O árbitro Geraldo Fernandes teve erros Ia menlãveis Porém a partida foi calma, e, mV>

deu para provocar muitas ondas Mas, é uni ju i/. muito fraco. ("Diário da Noite").

FIBRA DE 1'illl'EÍII O juiz Geraldo Fernandes atuou regulannen-

te. ("A Noite").

Apitou ;i pFederação Minser taxada depesou no result

irtida o Sr. Geraldo Fernandes, daeira de Futebol. Sua atuação podeboa. uma vez que de forma algumaido final da peleja. ("Campeão").

A IV/AHOHM IDO TEMPO1>p pouco menos de viiiloanosdos jogado rrs (pie no football

O tenente Tonimy Quinn, que tem de-

íendido as cores do "New Yorke Athlrtic

Club", a propósito dos encômios que cons-tantemente recebe de fans e peritos, tem

esta frase, que muito ressalta sua modes-

tia: "Não me chamem, por favor, "(iene

Vcrixkc N. Z" só pelo fato de perseguirLeslie MacMitchel até o final de suas úl-

timas vitórias". E ameaçando: "Tenho cer-

te/a que o "pegarei", ainda este ano!

Tommy Quinn. que se encontra adido

ao Hospital Naval de St. Alban. incumbi-do de restabelecimento de paraliticos. era

astro N 1 do "team" de atletas do Michl-

gan Normal, antes da guerra Suas melho-res " performances", nos tempos colegiais,foram 1,18 para a milha e 1:53.8 para meiamilha listes recordes foram estabelecidosenquanto se preparava na Escola de Kdu-cação Física. No último outono, enquantoservia em Bainbrigde e treinando-se consi-

Ko mesmo, venceu o campeonato nacionalo 'Cross Couãtry" metropolitano.

A experiência de Quinn em pistas demadeira, todavia, é limitada O ano pas-sado participou de algumas corridas nes-sa espécie de pistas. Este ano. |M>rém. é

que irá enfrentar verdadeiras possibilida-de-,. Haja vista o fato de ter sido ele odetentor do campeonato de campeão me-tropolitano. em estilo impecável

E* opinião geral que Quinn será umdos magnos problemas que terá de resol-ver. nas próximas competições, u grandeMac.Milchcll!

XADREZ

Fm Londres, ao flui do quinto turno doTorneio Internacional de Xadrez d<- Hastmgs,o campeão francês Rossomollno está só no pri-metro lugar da Tabela de Classificarão, comquatro pontos. Com um ponto de menos, estãoo holandês Muhrfng. o iugoslavo Konii? e o bri-tânico Wood.

Rossomollno. que dividia as glorias do pri-meiro lugar com o holandês Muhring, conse-guiu tornar-se o único lider. vencendo seu com-panheiro. em um jogo de 35 lances

b. »¦ ^r^^tfiBÍ ^^^^^^ ¦ bTAI bTAI ^^^n ' b7 ~~~^b

wt-d I ¦¦ ^Ê BW fl H B/ ^1 Bk^^BW.^b1

atrás, esta foíógraflaenfUelra muitosamador faziam vibrar as multidões

botafqgucnses, O team. aoque supomos, c cpDio estáa indicar a presença deAmado, foi organizado paraum jogo amistoso c.om oaseguintes pláyers, a coutarda esquerda para a direita(com exceção primeiro, dokeepcr, cujo nome ignora-iiios) : Lui« de Carvalho, Ro-gorio, Póvoas, Amado, Bibi,Almir e Pamplona (de pé) ;.louozinlto. Benedito, (faleci-do), Jucá. Otaoillo, O. Pés-so» e Arir.a.

CONVERSA DE RECORTESGERALDO ROMUALDO DA SILVA

— O caso é que. vendo o último anil.s-toso América Mineiro e Flamengo lo-mos Indubitavelmente levados a pen-sar em tudo Isso Que amistoso, and-gos! Que falta de respeito a quem pa-ga para se expor ao sol! Match fraco,disputado em câmara lenta, sem ou-tro atrativo que as pixotadas.

VARGAS NETTO — Depois de certotempo os ptayers estão viciados no es-

tilo defeituoso, e dão um trabalho

enorme para reconduzi-los ao padrãonormal do "socer" carioca

1SAAC SCHERMAN • O Flamengodesejando dar oportunidade aos no-

ESPORTESEM IODO 0 MONDO

vos, mandou para campo uma ofen-slva Integrada por novos, mantendosomente Gringo, no centro Km Cacedesta desigualdade, de forças, prlncl-palmente dos ataques, pode o Araérl-ca Mineiro, exibir-se com mais aeer-to, contando para isto com 0 apoiode sua intermediária.

LUIZ MENEZES — Com as peladasque andam porá í estou caçando hor-boletas, que é mais esporte do (piecorridas de cavalos, do que ping-pongou tiro ao alvo Até porque para ga-nhar uma "Caligo Eurilochus", no Sil-vestre. o camarada sua pra chuchu,

JOSÉ 8CAS8A Oxalá que 'li) sejamelhor que 4B. Esqueçamos OS errosporventura cometidos. Que em 4!) nãosó o esporte beusilelro se encha deglórias — glórias merecidas comotambém haja mais compreensão entreos homens que nele lahutam.

JOSÉ LINS DO REGO — Poderá di-/ei o meu caro amigo Mario Polo:"nem só de football vive 0 homem".

Mas. é que a nossa torcida, de nortea sul do país, é de que vive e é do quegosta.

SABE?1) — Em (/i/e ano Zizinho ingressou

no Flamengo? 1937, 1939, 1941?2) — Onde nasceu Milani? Caxam-

bit'' Jundiai? Friburgo?'Ai Qual c a idade de Heleno'' HO?

28? 24?4i — Em '/"<• uno Carola começou

u jogar no America? 19*26? 1929? 1934?Ci A (pie crack pertence este no-

me: Efigenio de Freitas Bahicnsa?

(.respostas nu página 7>

Em Bueno.s Aire.s. aíuma-.se nos altoscírculos desportivos destu capital que a co-missão de relações da Associação de Foot-bali Argentino é completamente favorávelít'participação da Argentina no eampeona-to mundial de football. a realizar-se noBrasil, em 1950.

Sm Paris, Luiz Fernandes, ex-campeaoda Espanha de pesos galo, atualmente na-turali^adu francês, derrotou hoje à tarde oportorriquenho, Gastan Carcballa, porknoek-out no 3° rounrf

Em Barcelona, numa partida internado-nal de football disputada hoje, a Espanhaempatou com a Bélgica pela contagemde lxl.

Em Buenos Aires, reyressou à pátria ojuiz inglês Gregory Bron. acompanhado deseu colega Provan Broun, que haviam si-do contratador, pela Associação de FootballArgentino para arbitrarem os encontrosdas equipes da primeira divisão profissio-nal, na atual temporada. Nâo se sabe. ain-da. entretanto, se os referidos juizes tra-baiharãc, também na próxima temporade

___ -— '.

iii -

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¦BKHíSffiSffi'üü umjlFSrMii «C^s** jív ..V.VJW6-

Página 6 Sexta-feira, 7 de janeiro de 1949 O GLOBO spomrivo

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AREM1RO CABRAL — Niterói— E. do Rio — 1) - Não podemosatender a pedidos de fotografias.Mas veja se lhe interessa o anun-cio <lo Jaime de Carvalho na pa-glna ão lado. 2) Os resultadosdo último campeonato sul-ame-ric.ano de football, cm Gualaquil edo qual o Brasil não participou,foram estes: Equador 2 x Bolívia2- Uruguai 2 x Colômbia 0; ArgerT-tina 0

"x Paraguai (); Argentina 7

y Bolívia 0; Equador 0 X Colom-bia 0; Uruguai 6 x Chile 0; Pa-raguai 2 x Peru 2; Uruguai 3 x Bo-livia 0; Chile 2 x Peru l; Argen-tina 3 x Peru 2; Chile 3 x Equadoro- Paraguai 4 x Uruguai 2; Co-lômboa 0 x Bolívia 0; Argentina l>: Chile 1; Uruguai <> x Equador 1;Argentina 0 x Colômbia 0; Para-guai 3 x Bolívia l; Paraguai 2 xColômbia 0; Peru 0 x Equador 0;Paraguai 1 x Chile 0; Peru 5 x Co-lombla l; Uruguai 1 x Peru 0; Ar-gentlna 2 x Equador 0; Peru 2 xBolívia 0; Chile -1 X Colômbia ljArgentina 3 x Uruguai l; Paraguaia X Equador 0; e Chile 4 >: Boli-Via 3 CAMPEÃ: Argentina, comG vitorias e 1 empate, vlcç-cam-,»eao: Uruguai, com 5 vitorias e 2derrotas. 3) - Não dispomos dosdados sobre os jogo.1; ontre o Vascoe América.

CASS1ANO BAPT1STA LOPES_ llj0 l) O senhor pode consi-,|crar eoino as maiores campanhasdo lootball brasileiro no exterior asseguintes: de teams a do C A.Paulistano á Europa ein 192.) e arecente do Vasco no Chile no tor-neio dos campeões sul-americanos;r de scratches — » do campeonatodo mundo de 1931 e a da "Copa

Rio Branco" de 1932 2) - ('l"*'»Landi está absoluto como o maiorvolante nacional. 3) — As maio-ies vitoria-, do Fluminense em1948 foram as obtidas sobre pSouthainpton, por 1x0. sobre <>llaclng, então lider do campeona-lo argentino, por :tx2. e as duassobre o Vasco, no torneio Munlcl-pai (Jogo decisivo) B no primeiroturno (quando quebrou w Invenoi-bllldade do esquadrão •campeãodos campeões).

• • •LECIO JOSÉ' DE ARAÚJO - Rio

e ÁLVARO ALENCAR MontesClaros - Minas Rejeitados ossevis desenhos de Ary c Jair, res-pectivamente,

DJALMA SANTIAGO DIAS —Belo Horizonte — Minas 1) —O Botafogo t*>i campeão ila cidadenos anos d» 1910, 1930. 1932, 1933.

BILHETES DO LEITORCarlos Arêas

^^^^'j^ *^ w^jfái JTi*\. i

1934, 1935 e agora em 1948. 2) —Não dispomos dos dados sobre osjogos Atlético x Flamengo. 3) —Rejeitados os seus desenhos deObcrdan e Heleno c o «lo seu manoFausto, de Barbosa.

UBÍRAJARA DIAS — ENG.DENTRO Rio; ALFREDO OT-to Niterói, e silva netto -Cururupi - Maranhão • Rejeita-dos os .seus desenhos de Dimas,Blguá e Danilo, respectivamente.

HAROLDO VIEIRA — Rio de .Ia-m.iro 1) — Desde 190(i. quandofoi disputado o primeiro eampeo-nato oficial de football até 1948,Fluminense e Botafogo defronta-ram-se em 83 jogos oficiais O tri-color venceu 36 vezes, o alvi-negro24 e empataram 23. 2) — No re-gime profissionalista, ou seja de1937 para cá, jogaram eles trintae uma partidas oficiais, tendo oFluminense 13 vitorias, o Botafogo10 e 8 empates. 3) — Zislnho vol-tou a forma, tendo até ganho o¦Oscar" de Eficiência de 1948, no"Jornal dos Sports". 4) — Rejei-tado o seu desenho de Lui* Bor-racha. • • •

NEWTON VEIGA — Olaria —Rio — li — O estádio maior domundo é o oue está em consfru-

anos; Barqueta, 30 anos; Danilo,28 anos; Oswaldo, 25 anos^ índio,28 anos;anos.

J«J^*i

•109", 21 juios, e Didi, 20

ANTÔNIO MONTEIRO. DF. OLI-VE1RA — Pcqueri - Minas — 1) —O Botafogo marcou o seu maior es-con- sobre o Flamengo, no cam-peonato de 1927: 9 a 2. O maior es-core em favor do Flamengo foi ode 8 a 1, no ano de 192G. 2) — OGmaior escore do Botafogo sobreo Fluminense foi o de 6 a 1 em1910. O tio Fluminense sobre o Bo-tafogo foi o de 8 a C em 1906. 3)— O maior escore do Botafogo so-bre o Vasco foi o de 5 a 1 em 1942.O do Vasco sobre o Botafogo foio de 4 xO nos anos de 1935 e 1941.

? ffl^ VOv WÁÍJ iI 0*7 ^SF 0)/

JAYME o veterano half m-bro-necjro - - num desenfio rio lei-tor Olney Torres Leal, de Belo Ho-rizonte, Minas.

ORLANDO — keeper do Rangá-- num desenho do leitor E F G..desta capital

ção no antigo Deroy Club: o Esta-dio Municipal do Rio de Janeiro,com capacidade calculada para165.000 pessoas, mas que se tiverum trocador desses ònibi* "gosto-soes" na porta, cabeia muitomais... 21 Não dispomos dosdados sobre os jogos Fluminense eAtlético Mineiro 3) — O club»-que o senhor indaga no sou bilhe-te. ao nosso ver, é o Fluminense.

CARLOS JOSÉ" DE MELLO —Engenho dr Dentro — Rio — li

Mola jogou pelo Vasco até 1934,2) — Codofredo chama-se (lodo-fredo Dnria dos Santos 31 — Oteam do Madureira em 1939 foi es-te: Alfredo — Norival e Cachimbo

Gringo — Paulista e Alcides —Adilson — Lelé — Baleiro — Jaire Armandinho •!> — As idadespedidas são: Lui? Borracha. 26

HELVIO — zagueiro esquerdo doFluminense — ruim desenho doleitor Antônio Cascr, de Santa Te-reza, Espírito Santo.

JOSÉ' LUIZ CARNEIRO — Vito-ria — E Santo — Desculpe, masos seus desenhos de Juvenal e He-leno foram rejeitados.

RUBENS PEREIRA MOREIRA —Rio 11 -—No campeonato de1944 us placards dos jogos do Fia-rhehgo foram estes: TURNO: Ame-rica 2 x Flamengo 1: Flamengo 4x Botarogo 1: Flamengo 2 x SãoCristóvão 2; Flamengo 2 x Cantodo Rio 0: Flamengo 0 x Bonsuces-so 1; Flamengo 1 x Madureira 0;Flamengo 4 x Bangú 1; Flumi-nense 0 x Flamengo 0; e Vasco 2x Flamengo 1. RETURNO - - Fia-mengo 4 x América 1; Botafogo 5x Flamengo 2; Flamengo 3 x SãoCristóvão 1: Flamengo 2 x Cantodo Rio 1: Flamengo 2 x Bonsu-cesso 0; Flamengo 2 x Madureira0; Flamengo 7 x Bangú 1; Flamen-go 6 x Fluminense 1, e Flamengo1 x Vasco da Gama 0 2» — O Fia-mengo foi campeão nesse ano de1944 itrl-campeão. aliás), com 8pontos perdidos, sendo »eis per-didos no primeiro turno e apenasdois no re turno. Quando o rubro-negro jogou a partida final como Vasco, na Gávea, estavam amboscom oito pontos perdidos e o Bo-tafogo com 10. Com a vitoria doFlamengo, o Vasco ficou no segun-do posto, junto com o alvl-neprò,ambos com 10 pontos perdidos.

^B^m ^mh Hh' k^ttflk ^^^r

FABlO RODRIGUES GOMES —Ituperuna — 1) — Rejeitados osseus desenhos de Orlando, Baciga-lupo, Mirim, lpojucan, Esquerdi-nha. César. Flavio Costa, Chico eJair '?) — O César do América é

o mesmo que jogou no Botafogo

NEWTON zagueiro do Fia-mengo — 7ium desenho do leitorLauro Roberto Braga, de Cachoei-ro de Itapemerim, Esp. Santo.

Pirica, Borges, Laxixa e Tadique,não estão jogando mais, e Graha-mBell anda pelo interior de S. Pau-lo 3) — O Vaaoo excursionoa àEuropa em 1911, exibindo-se emPortugal c Espaaha.

MANOEL GONZAGA BOMFIM— Rio — 1) — O clube que en-írentou o Vasco na inauguraçãodo estádio de São Januário emagosto de 1927 foi o Santos F. C,que na época possuía um team for-tíssimo e que venceu o jogo por5 a 3. 2) - Nos jogos Canto doRio x Vasco, desde 1944, os resul-tados foram estes: 1944 — Empate2 a 2 e Vasco 3 a 1. 1945 — Em-pate 1 a 1 e Vasco 5 a 0. 194G —Canto do Rio 2 a 1 e Vasco 3 a 1.1947 __ Vasco 14 a 1 e Vasco 2 ai.194a _ Vasco 3 a 2 e Vasco 3 a 1.

WALTER MAIA — Rio — 1) —Os nomes são: Thomaz Soares daSilva (Zistinho); Nier de BarrosLeite (Carango); Hercules de Mi-randa; Jurandir Corrêa dos San-tos; Moacir Cordeiro (Biguá); eJoão Vasconcellos de Sã. 2) — Asmaiores linhas médias de clubesforam: Nascimento — Floriano —Fortes, do Fluminense, e Tinoco —Fausto — Mola, do Vasco, e porúltimo Biguá — Bria — Jaime, naépoca do tri-campeonato. 3) —Rejeitado • seu desenho de Or-laudo.

ELSON GUILJLERMINO — Ubá— Minas -1) — O Flamengo foicampeão de basket nos anos de1919. 1932, 1933, 1934, 1935 e agorano de 1948. 2) — Esquerdlnha, doOlaria, tem 24 anos. Nasceu a 1de março de 1924, no Estado doPará. 3i — Rejeitados os seus de-senhos de Orlando e Tuta. Apenaso de Bacigalupo ficou na fila paraa publicação oportuna.

JÚLIO FERREIRA SILVA — Rk»— Como prêmio ao seu constanteesforço vamos colocar na fila purapublicação a sua caricatura d»Gringo.

LAURO NERY DOS SANTOS —Dom Pedrito — R. G do Sul —Como de hábito os seus desenhosestão bons. Mas terão de ficar nafila aguardando vez de publicação.Os desenhos a que nos referimossão . os de Paraguaio, Mundinho.Dimas. Lima 'do América1. Biguá«ainda que muito juvenil», Ruy<do Corintians" e Zezinho. centerfonvard reserva do Botafogo

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>"""

O GLOBO SPORT/VO Sexta-fe/ra, 7 de /aneíro de 1949 Página 7

ATLETASA TENDÊNCIA QUE PREDOMINA - ASSISTIR, E NÀO PARTICIPAR DOS SPORTS. - GRITA-SE E DISCUTE-SE MUITO, ENQUANTO A BARRIGA

CRESCE E OS MÚSCULOS AFROUXAM. - UM SPORT PARA CADA CA SO E PARA CADA BOLSO

O football no Brasil passa por um período de ouro. fazendoregistar "recorde" sempre em ascensão de renda e bilheteria. Jnnão lia preço, não há condição de desconforto que d"tenha os tor-cedores na sua afluência em grandes massas aos estádios. Bom si-nal? Não — mau! Porque, como já foi dito. tornamo-nos cada vezmais numa nação de espectadores, aplaudindo e adorando unspoucos que fazem esporte e nunca pensando em praticá-lo. E anossa fuila tié participação nos jogos, que só compreendemos as-sistlr, vai-nos fazendo um povo de barrigudos, de flácidos — ouseja. sem saúde. O banho de sol aos domingos e a ginástica nosbondes o nos trens de subúrbios a que obriga a muitos cariocas otransporte diano. ainda qr<- constitua um esforço físico não podeser considerado exercido físico... Sugerimos aqui. num convitea todos á prática de esportes, jogos e passatempos que mesmo pra-Viçados sflin espirito competitivo favorecem a saúde e nem porisso impedem que os estádios continuem a se encher de espec-tadores

Natação. — Num cálculo norte-americano que pode ser apli-cado proporcionalmente ao Brasil. 93 por cento das pessoas quevão às praias não nadam, porque não sabem ou porque achammais interessante a simples "piruação" na areia. Muitos, emboradésejosos de nadar, limitam-se a água raza, já que tem amor aviria. E outros que sabem nadar "um pouco", afastam-se da praiao bastai: te para se verem em dificuldades e darem trabalho aosguarda -vidas. Assim é que 70 por cento dos afogamentos ocor-rem dentro cie menos de 40 metros da praia! Pensamos que nãoe preciso mais para realçar v importância de saber nadar. Se nãosabe, leitor, divirta-se procurando aprender. A natação não temigual no que toca aos benefícios que proporciona aos músculos eà saúde cm geral. São incontáveis os exemplos de pessoas fran-zinas e débeis que alquirem físicos perfeitos com a pratica da na-tação. E não faltam clube.*, associações e mesmo amigos de boavontade para ensinar a nadar na praia ou piscina

(Conciue na página 14)

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COPA LATINA DC

FOOTBALLOs representantes das Fe-

deraeóes de Football de Porin-gol, da Itália, da França e daEspanha, reunidos em Barcelo-na, já terminaram, o projeto daregulamento paru a disputa daCopa Latina de Football. Esseregulamento será submetido ásquatro federações interessadase os detalhes só serão conheci-rios depois da aprovação domesmo pelos Comitês Nacionais.

Por outro lado. a Comissão deOrganização decidiu que os prl-meiros encontros serão realiza-dos em junho próximo, nu Es-punha. Durante o primeiro tur-no de eliminatórias, a seleçãofrancesa jogará com a espunho-ia e a italiana com a portu-guesa.

M^r» -¦¦¦ÍlS£a^??^fi^4MBdâí^i^S^^' ^s*-^ ffiiiÉOlSE NAO SABE,

1)2)

4)

I93i)Jundiai28 anos

(àcninho

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(Solução»

a> Uma partida de frontão.

O que faz bem á. saúde t natl.tr. »• nau ficar na areia, exposto por horasao sol

GLflRO SPORTIVODiretores: — Roberto''arinlio e Mario lio-rigues Fiiíio. Geren-',!•: Henrique Tavares,

Secretario: RicardoScrran. Redação, ad-ministração o ofici-

nas: Rua, .iiethcncourt tia Silva, ül, 1*andar, Rio de Janeiro. Preço Io númeroavulso para todo o Brasil: CrS 0,80. Assi-naWiras: anual, CrS 40.00; semestral,

CrS ;15.00.

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ff^k ^5 elhores Performan

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IBOX - VIGENTE Í5AIVT OS

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A maior figura «Io box brasileiro

em 4K foi Vicente Santos. O peso-

pesado amador, que em Londres

perdeu para uns norte-americano— numa decisão que provocou pro-

testos da assistência — foi « cam-

peão sul-americano de sua cate-

floria, no certame continental rea-

li/ado no Chile, em dezembro úl-

limo.

Ai7Jri« que os nossos mais ardentes votos de felizano novo se façam no sentido dc um grande 1949 po-ra os esportes nacionais, bastaria que tivéssemos umano tão bem sucedido como o de 48 para que ficasseinscrito em nossos anaes esportivos com letras rnaius-euhis Os ventos bons começaram soprando nos Andes,durante a disputa do Torneio dos Campeões. Defron-tándo-se contra os mais poderosos quadros do conti-nente o Vasco conquistou o titulo dc forma magnih-ca, após realizar uma maravilhosa campanha invicta.O América, por seu turno, na Colômbia e Equador eo Botafogo, na Bolivia, elevaram o renome dc nosso

football, 'realizando

jornadas invictas. Mais tarde o

football brasileira iria mostrar a sua pujança cm eon-trontos com grandes clubes argentinos, contra o Sou-thampton e contra o campeão italiano Tonno. Masnão foi só no football em que brilharam nossas cores.Chico Landi, depois de grandes feitos em pistas na-cionais. compete cm Pari, na tlalia. contra os maioresrolante, europeus (do mundo, portanto) e conquista a-Copa Brasil" dc forma categórica c espetacular: em

VÓUeyball, uma equipe rio Fluminense realizou umacampanha invicta cm Montevidéu e Buenos Aires, ten-do derrotado o scratch argentino por duas vezes, porscores arrasadores: 15 x 0 c 15 x 2; no tennis dispu-turno* a "Copa Davis". nâo sendo muito felizes, poisdos cinco jCHjos contra os tchecos obtivemos apenaslima vitória.'O maior feito iria caber a Armando \ iCi-

ra que levantou o Campeonato Aberto do Paulista,derrotando na final o norte-unuricano Greenberg, en-tão classilícado entre ot dez melhores tenntstas aosEstados Unidos; no tiro, Alan Sobocinskt nas elimina-tortas pre-olim picas, iguala um -record" do mundo;no atletismo tivemos alguns feitos destacados, como avitória de Geraldo de Oliveira sobre o campeão q.Hm?pico de salto triplo na Olimpíada Argentina e depoisa sua extraordinária performance dc 15m41 nas elt-minatõrias pre-olimpicas; nossos nadadores iniciaram,na fase dc preparação olímpica, uma autêntica deriu-bada dc marcas sul-americanas. Destacou-se no nadolivre liedaãe COUtinhO, que melhorou todas as suasmarcas dos vOO aos 5000, registando tempos que a colo-cavam entre as sérias candidatas ao titulo olímpico dos100 metros; enquanto isso Edith Groba batia todos os-fíc-ords" '

sul-a»ieríca7!Os de nado dc costas; AiamBoghossian conquistou a fita azul da natação sul-ame-ticana e houve aináa outros leitos. Mas as façanhasmaiores foram as dc Piedade e Willy Jordan classifi-cando-sc em sexto lugar nas finais dos 400 metros, na-do livre e 200 metros, nado de peito, respectivamente.

No remo, Zancani e Dicbold, tio espaço dc uma hora

deram duas grandes vitórias ao Brasil no Sul-Ameri-cano dr remo reahzad* em Montevidéu. F. como se

tudo isso nân tostasse tiremos as vitórias dc Mano

Gonzalez sobre o norte-americano Stranahan e a glo-riosa campanha do basket nos Jogos Olímpicos. Umi/rande ano para os esportes nacionais.

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eNão foi atô.i

oou durante o a:Londres, merececampeões, mas iisha de de&Wédi i-ilesro acreditava i;ração de Basket l\petição do mundotjjornada. E' preci}|para preencher qj rdores reaüaarancom tanto amar foLondres, pois estsjggoroeísstma, nela iw

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!'«-la quinta VC5E foi cs cavaleiro que maior nume-

ro de pontos obteve nas competições oficiais da Fe-

úeração Hípica Metropolitana Alem disso, no eaits-

peonato de salto cm altura, obteve o primeiro lugar,

igualando o •record" de Genebra, pois saltou, com

Ginger, st-tn tocar na barreira. 1 ns. 90.

Roberto Marinho cumpriu na temporada de

1ÍMH magnífica performance, inclusive em provas de

• istii^ia de grandt altura Esse cavaleiro obteve a

maior parte de seus sucessos com os cavalos Apoio.

Couraceiro, Ginger e Nerone Em poucas competi-

ções hípicas do ano fitsdo Roberto Marinho não lo-

grou classificação, O que mais uma vez evidencioutratar-se dc um concorrente dos mais credenciadosrtss qualquer gênero de provas

Hermes (ir Vasconcellos. cosno Koberto Marinho,

pertencente a Sociedade Hípica Brasileira, foi ou-tro cavaleiro civil de projeção no cenário hípico doano, conquistando brilhantes vitorias em Inúmeras

provas da temporada oficial, que lhe valeram a se-i;unda colocação no cõmputo geral das classifica-cfscs, por unia pequena diferença do primeiro,

Mas cometeríamos uma injustiça se nâo citasse-mos os esplendidos cavaleiros militares, principal-mente os que integram a equipe brasileira de hi-

pssmo que {-articipou das Olimpíadas, e que são otenente-coronel Franco Pontes, o capitão RubensContinentino Ribeiro, e o major F.loy Menezes

No caniptonato de salto em distancia, obteve r

primeiro lugar Murilo Goulart de Barros, que sal-ton a distancia de 6 ns 50.

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i 'HfiWIIMTTniTIíTiriiwrw n- -; r7^X\Tg»»W-"^..^^^^ " <MM»m,."l^.y^"Km>>^^m^^*'r^ •*;sP?f§K<

ites de 1948

cesdiu.•a |et Sndo;reciir ejim (!ia?est|

ela

> Conselho Nacional dos Desporto s coiisidersu o bosket como o esporte que mais se desta-Brasil. Na realidade, a «unpanh a que a nossa seleção realizou nos Jogos Olímpicos de

-r como um dos feitos mais gloriosos de unia a nossa história esportiva. Níu> nos saurainasíamos ter sido finalistas no certame de Harringay Arena. Vale a pena recordar a campa-

precedeu o envio de nossa delegação à Inglaterra. Nem d próprio Comitê Olímpico Brasl-;>tvsibilidadefl dos ba.sket-ballcr.s patrícios. A prova é que da lista apresentada pela Coníedo-

um corte de seis elementos. A eq mpe nacional que foi fazer ato de presença na maior com-a menor de todas. Esses fatores adversos, por sinal, é que dão brilho e mérito h memorávelic se saiba, que o programa olímpico é intensísslmo. com jogos quase dlArlos. Sem reservas

abertos em virtude de contusões; com um desgaste de energia excessivo, os nossos joga-íòrço sobrehumano. Não conhecemos exemplo de uma equipe Ulo unida, tão disciplinada,i. Basta dizer que os rapazes, enquanto durarem os compromissos, nem sequer conheciam•uncentrados em West Drayton, a duas horas do eent.ro da cidade. A concentração foi ri¦ registando um único senão, o mínimo anífnhao à disciplina. Em oito jogos conquistaram

sete vitórias, tendo-se classificado para a chave finalapós vencer invictos o sórie mais difícil do cam

peonato. Impuzeram se a Hungria, vice campeft dflEuropa; ao Uruguai, campeão sul americano e iuiCanadá, então vice-campefto do mundo. Pomos der-lotados pela França única e exclusivamente em vir-tude da fadiga. A prova é que os franceses se elas-Kiíicaram para a final com dtms derrotas, enquantonos só experimentamos um único revés e vencemoso México ivitórin que nas assegurou o terceiro Kluar) team que se impuzera nitidamente a França.AV.-n dos países citados, derrotamos a Itália, a In-

glaterra e a Tchecoslováquia. Segundo os entendi-dos, a técnica posta em pratica peV>s basket-ballersbrasileiros nada ficou a dever a do5 prí-prios norte-americano*, que foram os campeões do mundo. A

superioridade dos Estados Unidos reside unicamentena constituição física privilegiaria de seus jogado-res, quatro ou cinco beirando os dois metros e umcom 2 metros e 14!

NATAÇÃO -- PIEDADE COUTINHOO curiosa 6 que os autores dos dois maiores leitos da natação brasileira

em 1048 foram justamente os "velhinhos" d< nossa equipe olímpica: Piedade

Coutinho da Silva Tavares e Willy Jordan. A primeira, veterana da Olimpíadade Berlim, melhorou todo.' oí seus "rocnrds", marcando tempos que a torna-vam, antes da viagem a Londres, unia das mais serias candidatas ao titulo doa1(10 metros, nado livre. Sr confirmasse em Londres os tempos do Rio, Piedadeteria se classificado entre astrês primeiras do mundo*Ainda assim foi a sexta entre '

as oito finalistas. No setormasculino, destacou-se WillyJordan, também sexto domundo na prova de 200 me-tros. nado de peito. E' irite-ressante lembrar que Willysó foi a Londres como reser-va da turma de 4 x 200, poisnão conseguira atingir o In-dice olímpico cia prova de suaespecialidade...

somÉC-

Quasos por

Correspondência e

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r^CO.DDESENHO TÉCNICO-DTORNEIRO MECÀNI-

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./_<

Çrátisf1 CARTEIRA DE IDCNTI-CADÊ • > 0'STtNTIVO - '«ANUAL DE CONHECI-uCNTOS UTEi">

NOME

RUA _

12345

CIDADE ESTADO

Zizinho é o crack de 48. Em-hora tivesse de lutar contra ases

com») Danilo, Gcninho, Domiii-

gos, Paraguaio, Castilho, Bigode

e outros, o meia direita do Fia-

mengo conseguiu ser o jogadormais eficiente da temporada

passada. Depôs de um ano afãs-

lado dos gramados, voltou a ser

o Zizinho do tri-campeonato e

dos sul-americanos de football.

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Página 10 Sexta-feira, 7 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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ATLETISMO- gera

tivesseAn na n

;m 1948 MipartlclpíidUnho lui

l.Ol

0 (i.mpi

Em Geraldo de Oliveira, teve o atletismo

brasileiro o seu ponto alto. Detentor dos "re-

ocrds" brasileiro e continental do salto-triplo. o

atleta "colored", na preparação olímpica reali-

rada cm Sâo Paulo, pulou 15m 41, melhor resul-

tado do mundo desde os jogos de 36. Ahner, o

herói do tríplice, nas Olimpíadas de Londres,

marcou um centímetro a menos na capital in-

glesa. Geraldo de Oliveira, que o havia vencido

em Buenos Aires, foi o quinto colocado na provalevada a efeito em Londres, traído pelo frio In-

tenso cia cidade britânica.

De volta das Olimpíadas, Geraldo de Oli-

veira não pode competir no certame carioca, em

conseqüência da punição sofrida no Vasco. O

grêmio cruzmaltino ellmlnou-o, mas a Federa-

ção de Atletismo considerou a pena aplicada so-

mente em relação ao clube, dando transferencia

do atleta para o Botafogo. Assim, em 49 Geraldo

de Oliveira terá novas oportunidades de bri-

lhar na prova de sua especialidade.

REMOIIHIIE /UCUI

O duro gaúcho Dlebold — Zancari, foram as íi-

guias destacaôus du remo. Campeões brasileiros e

â continentais — nos barcos de dois com e sem pa-tn\o - foram semi-finalistas em Londres, no dob

l Fernandes cedeu 0 lugar a Armando Vieira. Embora ^ atrfto 0s vencedores de Dlebold e Zancani Comi Davis. em cuipla com Petersen, a produção derior V cie Mnnt.on Armando Vieira derrotou-o no - os ingleses -- íoram os campeões olímpico-.

iffy' ¦ «¦*¦'» r'^__^TtH____W>?fr'Hr_ta ¦•>*?BBflw^W|w|MljW^tWw<&¦;<

s- -iâCjíS* ¦_•#"¦ -_v r'_iif ii»" r _n*iiS_^___l____.''•• '¦ 'ArAÓtem?''' • ¦ *'¦ltr*' -^t-t1'*^^ **Pt\

Br à "üf 1

*¦' v ' , . «acâit- i

canipi onato brasileiro. O te-nlsUi número uni do Brasil em•ia. esteve nos Estados Unidosdurante alguns meses, tendo

participado de vários tur-

nelos, onde obtev ¦ vitorias e

muita experiência. De re-

grosso ao Brasil, após ,-<>n-

quislar o titulo máximo COU-

bra Maneco, Armnndtnho der-

rotuu o norte americano Ore-

enbcrg — um dos dez melho-

res lennlstas i\o seu paisna final do torneio do C A

Paulistano. Na "revanche", no

Rio, voltou a derrotá-lo No

fim do ano. antes do torneio

do Fluminense, venceu o ar-

geri tino Morea.

-MARIO GONZALEZ

CONTRA A CA5P£f\V\\\\\^^ÊÊKÊmfttmSS^

gsFT; B____L_T 1'] L _ -MEVÍDEWTE EFICÁCIA

i mmmÊktwmmtmmmÊmWÊÊmm—r~-n—i—|—____-_____--_______________________________íii . ¦ «n———— -wm»> ¦¦ iw—¦. »¦ mm '¦»¦ *

¦pF'No golf, como vem aconte-

:cndo há alguns anos, Ma-:io Gonzalez foi o brasileironúmero um. Ganhou a Saintüeorge Challengc Cup na In-¦¦iaterra e foi semi-finalista naCopa Britânica O seu vence-dor, Stranahan, foi o campeão,mas Mario Gonzalez teve opor-.unidade de obter a "revan-•he", ao derrota-lo em SãoPaulo e no Rio. em três par-Udas. Na Espanha Mario Gon-:alez, que contraiu matrimo-.:o na península ibérica, ven-

ceu também os mais categori-zados golfistas locais. E noBrasil conquistou o titulo má-::.mo. E' realmente o maior

itlfeur do continente e taro-N.m um dois cinco melhores

V.o mundo, entre profissionais

§,£*¦¦ ¦•

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O GLOBO SPOR77VO Sexfa-fe/ra, 7 de janeiro de 1949 Página 11

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NOVA ORDEM

OESENCÁNT.O — Os bariris. (/i/p haviam reco-viçado sua existência ativa na primeira divisãzr, ~ãémaneira tão auspiciosa, caíram na rotina rio destinoa que estão fadados todos os pequenos clubes. 194Sfoi um ano de marcha-à-ré para o quadro leojxyldi-nense, que sem Gentil, firmara conceito como sériocandidato ao posto de um dos que, presentemente,completam sem mérito o grupo dos cinco fortes,

OUTRO QUE NAO SE DEFINE — Outro que miore define é o América. Tantas pedras fundamentais,tantos técnicos, tantos presidentes, e sempre ~o mes-mo Agora lá está de faca em punho para descascaro abacaxi, meu amigo Russo, que muito sabe de foot-hnll mas que terá de aprender outras coisas. i>aranão se afundar como se afundou Jucá, Diez e DelaTorre.

AS PROMESSAS — Perguntam-me se o Flamcn-ga irá realmente contratar Juvenal, dado há temix>scomo de viagem para o Rio, tanto que a t— passa-gem já se encontrava depositada numa agencia dePorto Alegre. A indagação, num caro "Falcão", de-rerá ser dirigida ao Fadei. Fadei, que assumiu ares]X»isabilidade de liquidar a questão.

O SANTOS — Sobre o São Cristóvão nem umapalavra Mergulhou-se o bom Santo no mais nflt-tivo dos silêncios, não cuidando da renovação doacontratos de quem o merece, nem se incomodandoque Souza se vá e Geraldo Bulau procure tomar ou-tro rumo.

OS AMISTOSOS — E enquanto o Vnsco voa para mais lonne, o

Fluminense fica pelos quixadas dos sertões cearenses; o Flamengo

resiste heroicamente a intransigência dos que prometeram vir e não

vieram, repetem-se os amistosos- Primeiramente foi o Botafoqo a ex-

perimentar a força do Internacional e depois o Flamenno a dar com-

bate o América Mineiro. Esquecíamos do São Paulo, que aqui esteve

para exibir sua força. Todos eles muito ruins, todos eles decepclo-

nantes- Football dos mais pobres sob calor dos mala caustlcantes.

Tri6te período, este, em que os clubes se queixam do reQÍme como

as cigarras se queixam do verão Mas, positivamente.

parece que muito pior é ler diariamente os sermões

encomendados, segundo os quais o Fluminense pareceoutra vez inclinado a acabar com o esporte.

O GOLPE — E em meio a essa falta de assuntoe calendário, tentou-se o golpe da deposição do pres

Ora multo bem, lá se foi o Vasco embusca de novas glorias e Deus permitaque essas glorias se lhe sucedam comode outras feitas.

I,á se. foi o nosso velho amigo Aimi-ranle com todos os seus cracks, excetonaturalmente os que consideramos crackse o técnico não. Lá se foi ele de velasenlunadas, levando de contrapeso altosfigurões, os que geralmente passam e, namaioria das vezes, como no caso presen-te, sem deixar o clarão luminoso de suasobras.

Foi com todos os cracks e todos os fi-.vurões e nem confiança deu àqueles que,<le dezembro a de/.einbro, enaltecem seunome,

Desta ve/. a imprensa foi esquecidao o radio passado para trás. Nem con-lianca! Nem uma linha de desculpas.

IVIas amigos, pensando bem, a culpanão e propriamente cio Vasco, do Vascoque ficará. Afinal de contas, também astiirciorias não são obrigadas a gastar de-/oito mil cruzeiros de passagem e maisas despesas de hotel com essa pobre gen-te que passa a vida a cantar e a recan-tnr os triunfos alheios e a encher e re-enchei'-os estádios da cidade.

(I)li ItOlUNA) ___

DA PRIMEIRA FILA

faxer goal. Oswaldinho passava a bola para Petro-

nilho, a impressão era de que Petronüho in chutar,

Petronüho não chutava, deixava a bola passar.Feitiço jã contava com isso e metia o bico. A bola

saia fazendo ziflue-zagues, entrava no canto, o kee-

per do Motherwell, quase mais alto do que a ba-

lisa, apanhava a bola no fundo das redes, curvan-

dose todo. As sociais do Fluminense, sempre

dando a nota de elegância, introduziram o deboche

fino, de bom tom. Nada de vaias: bastava um uh.

uh! O keeper do Motherwell, também, não fazia

como os keepere brasileiros, que, quando a bola Ia

fora, batiam com ela duas ou três vezes no chão.

antes de chutar para o meio de campo. O keeper

do Motherwell colocava a bola no bico da pequenaárea, recuava dez passos, e depois lá vinha ele, de

cabeça baixa, as sociais do Fluminense prolongan-do os hu! uh! de espantar criança.

/J Foi o principio do deboche. Com ur

* ainda se guardou certa reserva. O;im a zero

guardou certa reserva. Os dois a

zero j6 desafogaram o torcedor, podia ser de mais

Os três a zero, os quatro a zero, os cinco a zero

acabaram com o respeito que ainda se tinha pelofootball inglé6. Então aquilo era football que se

apresentasse? Os jogadores do Motherwell sabiamtravar uma bola, passavam sob medida, mas nada

de fazer goal. Algumas vezes eles chegavam pertodos três paus, a gente tomava um susto, ficava s6

no susto. Os brasileiros, não, não conversavam, iam

logo soltando o pé. Pouco importava que o Mo-therwell aatcasse um pouquinho mais. Quem che-

gasse assim e não olhasse o placard havia de pensarque o jogo estava para "eles". O que interessavaera bola no fundo das redes, isso sim é que era foot-bali. Pobre do Motherwell. Zé Luiz deu para ar-

remedar inglês, a caricaturar-se de jogador do Mo-

therwell. "Mim não precisa fazer goal Mim chega

porta goal, mim mostra pode fazer goal, mim não

precisa fazer goal" E quem estava perto de Zé

Luiz achava a imitação perfeita Zé Luiz pareciaum inglês falando mal o português.

ciente Manoel Vargas Netto, Quem? Quem havia deser.. .

Mus o presidente resistiu. Não ia ficar, estavamesmo disposto a renunciar, mas em vista disso de-cidiu enfrentar as feras de perto. Perguntaram-lheque reação havia sentido quando soube do golpe.

— Acendi e fumei um charuto.Outro que ouvira o desabafo, concluiu:

— Tal sobrinho, tal tio. Ou melhor: tal tio. talsobrinho.

INVENTO — Vol haver revolução. Pelo menos

! ninguém poderá atinar até onde iremos chegar »e a

moda peoa- Imagine que um técnico americano Inven-

tou um aparelho de radio com um receptor pequenls-' simo que pode ser levado ao ouvido, com capacidade

para sintonizar desde longa distancia, as orientações

do treinador. A primeira experiência foi feita e con-

tinua sendo feita com o tênis. Se deu bom resultado?

Ora se deul Aí vem para o football...

MALDADE - Ocorreu no Chile, há pouco, unifato curioso. Quando jogavam as Universidades deSantiago, que constituem o partido clássico do footballandino, um dos players começou a se queixar de fortenevralgia. E por uma dessas coisas que só se explicamdepois, socorreu-o o massagista do quadro adversário,que após examinar o paciente, receitou- lhe uma inje-ção. A aplicação foi feita ali mesmo, sem vigilâncianem nada, pois a ninguém iria ocorrer (pie o massa-gista seria capa/, de fazer o que fez, isto é, dopar o

j pobre craek, epie a partir daquele instante, só fezperambular pela cancha.

A VIDA TEM DOIS CAMINHOS — Dtecm OS mais e.xpe-rimentodos, assim como os sábios, que o homem tem, pelomenos, duas grandes oportunidades na vida. iguais as qúcsurgiram na existência de Maoae jxw exemplo. Pois MacaA,ao primeiro esforço para sair do anonimato e da i>obre.sa,calçou chuteiras e assinou um contrato módico, Aconteceu,no entanto, que não se deu lxvm de chuboiras, permanecendopor longo tompo, perdido no mais triste dos «.nonlmatos.

Mas a s*ínnida chance apareceu, certa, precisa, definiu-va. Bra Blrlba. E aí Macuê. .«*> fôjs i>ara o resto da oxl*tenda. Basta dtaer que só o seguro do bicho foi avaliaUem 50 mil cruzeiro».

LADAINHA — Isso de o Fluminense tentar contra *

existência do football é de quase todos os ano», aobrctud»

doB anos que não lhe são favoráveis, como o que pauto 14,

Mestre Polo e metrtre Moura andam de Idéias alopradas. unt

querendo reduzi;- mu dlvisõee e o outro querendo acabar com

os pequenoa. Dez concorrentes é multa coisa, e um clube de

primeira (jrnnclexu não pode, em absoluto, perder tempo •

dinheiro com a renovação de valorei».

Tudo porque. . Ora por que! porque o Fluminense não

se apoderou de todos oc títulos da temporada.

4 JZejÁtacâh*

solução — Houve u»i entrèvero doa diabosfrente ao arco. Acabou mesmo em goal. Quem foique. mansiu? Você viu? Uns dão um nome outros, ou- i

I tro. Há discussão e. disparatei na bancada dos aro- j; nlstas. Quem foi. quem rido foi. Assim se explica,\ que em determinados matchs, um mesmo tento seja

'• apre.goadti como obra de diferente* autores. Comoi solucionar? Pelos alto-falantes. Só assim os que o po-

I deráo destiná-los a coisa mais útil, que isso de re-' petição de discos infames e passados de é-pocasI

A MODA - Ocorreu a um locutor de rádio, cor-; ta noite, despedir-*6 de seus ouvintes com esta ex"j pressão: "Amanha, ".se Deus quiser", estaremos de

novo com vocês a esta mesma hora". Pr'a quê! Ago-ra. nâo há estava o que não ase o mesmo chavão. Mnsconvém observnr que nossa rapaziada anda exage-

ratado muito nas suas despedidas. Ainda no domingo,| depois de transmitir um jogo ,ó locutor avisou: "Dcn-

j tro de duas horas estaremos com você* para oonfcar«o que houve noutros lugares, "se Deus qulw.'rl"

"M" MAIÚSCULO — Era ao espoucar dosfoguetes comemorativos da grande vitoria doano. A cada encontro precedia um abraço, e a

cada abraço uma pura manifestição de orgulho.Os que não sabiam sorrir- choravam e os quenão sabiam chorar, sorriam. Tor!os se deixaram

contagiar pela grande festa de General Severla-no. Inclusive os cronistas e inclusive os locuto-res. Tanto que. um deles, no auge do entusiasmo,

gritou:—- Isto sim. senhores; isto é o que se pode

denominar de vitoria com "M" maiúsculol

BEMZQMEL*M raoeuTo «ahamudo *mioui nuu • símbolo m coNrujso*.

G ff A N A 0 O

Faça desde já um seguro desaúde para seus filhos, faaten-

o-os tomar Hemoglobina

'Mi¦ ¦ m líV-a

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Granado — Vinho e Xarope

^^mÚÊkW®

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Página 12 Sexta-fe/ra, 7 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

CÂIVSPEOES DE 1948Foram estes os clubes campeões nos diverso*

•aportes principais da temporada de 1948:

FOOTBALL

Campeonato du Cidade - - Botafogo F. R.Campeonato de Reservas • C. R- Vasco da

'"campeonato de Amadores (juvenis) - Flumi-

nense F. C.Torneio Municipal Fluminense i c.Torneio lnnium — C. li. Vasco da Gama.TaÇü Eficiência — Fluminense F. C.Taça Disciplina Fluminense F. C.Campeonato da 2.° Categoria 'amadores)

Manufatura de Porcelana F. CCampeonato da 12". Categoria «juvenis; — Ma-

nuíatuíra de Porcelana F C,

BASKETBALL

Campeonato da 2." divisão — C R Flamengo.Campeonato da 2U. divisão (aspirantes) C.

i; Flamengo. .Campeonato da 3.a divisão (aspirantes) a

decidir entre o C. R. Flamengo e o clube dos Alia-

Campeonato da 4* divisão (juvenis) — Clubedo Aliados.

Torneio Guliliermina Guinle -- C, R. Flamengo.Campeonato de Lance Livre (equipes) Vasco

da GamaCampeonato de Lance I.ivre (Individual) -

«*uy Marfins do Fluminense.

VOLLEY BA LI,

Campeonato da Cidade (masculino) Flumi-¦a-nsc f C. _,

Campeonato du 2." divisão (masculino) — riu-Miinen.se F, C.

campeonato da Cidade tfemlnlno) — Bota-b»,. |< R.

Campeonato do 2,n divisão -¦ Botalogo F. R.Campeonato de Aspirantes — Fluminense F CCampeonato de Estreantes Fluminense F. G

NATAÇÃO

Campeonato da cidade Fluminense F. C.Campeonato tnfanlo-.iu\ enll C R. Icaraí,Campeonato cie principiantes Fluminen-

I- CCampeonato de novíssimos C. R. Guanabara,campeonato de juniors C R Guanabara.Campeonato masculino Fluminense F, C,

REMOCampeão tia Cidade VASCOCampeão de Estreantes BOTAFOGO.Campeie de Principiantes GUANABARA,Campino de Novíssimo- GUANABARACampeão de Juniors GUANABARA,

TENNIS DE MESA

Campeão ria Cldude OLÍMPICO.Catnneào da 2" classe ¦- OLÍMPICOCampeão dn 3» classe - OLÍMPICO.

Campeonato da 4.* classe (masculino) — ClubeCaiçaras.

Caspeonáto da 5.' classe lmasculino) — Vascoda Gama , _

Campeonato da 2.a classe (feminino) — Flu-minense F. C.

Campeonato da 3." classe (feminino) — ClubeCaiçaras. _.

• Campeonato de estreantes (masculino) — Flu-minense F C.

Campeonato infanto-Juvenil - Clube Caiçaras.

ATLETISMO

Campeonato da cidade — Botafogo F R.Campeonato feminino — Fluminense F. C.Campeonato de estreantes (masculino) — Flu-

,, iinense F.CCampeonato de estreantes (feminino) — Bo-

tafogo F C.Campeonato juvonll (masculino) — Flumi-

nense F. C.Campeonato juvenil (feminino) — Bota-

fogo F. R.

WATERPOLO

Campeonato da cidade - C. R Guanabara.Campeonato da 2." divisão — CR Guanabara.Campeonato da 3.* divisão — C. R. Guanabara

BOX

Campeão da Cidade — VASCOCampeão de estreantes — VASCO e 84 B. C.Campeão de Novíssimos — VAS^O e MADU-

REIRA.Campeão de Juniors — VASCO.

SALTOS ORNAMENTAIS

Campeão da Cidade FLUMINENSECampeão de Principiantes fluminense.Campeão de Novíssimos FLUMINENSE.Campeão de Juniors FLUMINENSE.Campeão <U- Seniors FLUMINENSE.Campeão Feminino-Juvenll - FLUMINENSE

LOTERIA FEDERAL^_B ^^^^^^^^ _^_k

r"'Vi7/'wT

w s 'y1 }j^^H I ••¦?o- Ir*. ¦ A\

Dia 8" 15 —

I "22 —

l " 29 —

___^__^__^__n____^___v___M-Í

Janeiro:— 2 MILHÕES DE CRUZEIRO*

2 MILHÕES DE CRUZEIROS

2 MILHÕES DE CRUZEIROS

2 MILHÕES DE CRUZEIROr

CICLISMO

(íampeão de Velocidade —Campeão de Resistência

RUI BARBOSAPORTUGUESA

U.TEROFIL1SMO

Campeão oa Cidade FORÇA E SAÚDECampeão de Estreantes - GINÁSIO PESO E

ALTERES.ESGRIMA

Campeão tia Cidade - FLUMINENSE

TIRO

Campeão da Cidade FLAMENGO.

VELA

Campeão da Cidade - - GUANABARA.

TENNIS

Campenato da cidade • Fluminense F. C.Campeonato feminino Fluminense F. C.Campeonato da 1.» classe (masculino) - - Flu-

minense F. C.Campeonato da 2.* classe (masculino) — Clu-

br Caiçaras. .. , _,.,Campeonato da 3.» classe (masculino) - Flu-

minense F. C.

COMO CABECEAR UM CENTROf-i ÕMO CABECEAR UM CENTRO é uma coisa que todos os

V> médios devem saber. e. depois de terem aprendido os princi-

pios fundamentais da técnica de cabecear a bola quando se estão

diante dela. este é o próximo ponto a considerar.

Quando a bola vem ao ar, você deve ajustar o salto de modo a

coincidir com o momento em que a bola cai do seu ponto mais alto.

Quando você salta e a cabeça entra em contacto com a bola,

deve dar uma ligeira torsão no pescoço e, se o salto tiver sido bem

ajustado, a bola sairá de sua cabeça com grande velocidade.

Eis nqui algumas sugestões a respeito. Não procure sempre

cabecear um centro a goal. Se tiver outro meia atrás de você, pro-

cure passar-lhe a bola com a cabeça, pois os adversários, pensando

que você cabeceará a goal, ficarão surpreendidos ao verificai em

que não foi isto o que aconteceu.

Procure sempre ir para a trave mais distante, pois desta forma

estará correndo em direção á bola e seu cabeceado poderá ser mais

ajustado. Caso esteja na trave mais próxima, o centro virá dema-

siado alto e você não poderá cabecear,Por este motivo, um membro do trio atacante deve estar sem-

pre na trave mais afastado. Ona jogo muito interessante e agradável,

que melhora seu cabeceado em 100 % é o tênis de cabeça. Amarre uma corda em dois mastros,

formando uma espécie de rede de tênis, e com duas ou três {>essoas de cada lado. cabeceie a bola

alternadamente sobre a corda. A bola poderá atingir o solo uma vez. mas apenas uma vez. e

ser cabeceada novamente. Este é o exercício deal para adquirir a prática de tomada de posiçãoe coordenação, e nos ensina a usar a testa e o movimento de cabeça explicado na semana passada.

l^y^De Tom»iv Lawton, esvc-ciai para O G t O BOSPORTIVO. Direitos re-servados Apla, Reprodu-ção total ou parcial rigo-

rosam ente interdita.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 7 de janeiro de 1949 Página 13

COMO SE PESCAM ENXOVAS

I

As vantagens da pesca sabre a caça na opinião d oAngelo. Comose revela um segredo sem quebra de compromisso. Os diversos sis-temas de pesca:

"currico", "arpão" ou "espingarda", "negaça",

"engodo" e pesca de "fundo". Os centros de pesca amadorista do

Rio. Os pesqueiros mais cotados. Enxova morde mais que cachorro.No mato nào se fala em cobra...

Reportagem de LUIZ BAYER

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Ângelo, o fotógrafo, entrou na redução radiante de alegria e vermelhocomo um camarão. Cabelos desgrcnhudos. rnrisa aberta, a roupa amar-rotada, sobrassando um embrulho de jornal, e os sapatos denunciando haverestad em alguma praia. Aparentava ar tritmfante e. mais importante doque nunca. Pai-ecia até que ganhara alguma batalha, salvando a vida demuitos, ou que havia sido convidado para lugar de destaque. Penset cc*r.os meus botões: o homenzinho agora não nos dará mais confiança, ficourico, com certeza, e o jornal vai perder um bom elemento. Temi metmofalar-lhe. tal era o seu aspecto. Mas. o repórter, que sempre anda à catade noticias e que, por força do oficio, é audacioso, arriscou, embora tímido eprecavido, uma pergunta: — o que houve, amigo Ângelo; que trás nesseembrulho tão cctnprido? — Ao que respondeu: pode anunciar que eu vouabandonar a caça; o mato agora nào me pega tão cedo. Con venci-me deque as sensações do mar .sáo maiores, mais interessantes e, alem disso, reu-nem^ o útil ao agradável, pois proporcionam vantagens mais positivas emais rápidas. Quando eu me lembro haver passado um cita intctrinho poi-seguindo uma paca. com uma serie interminável de cachorros que só Deussabe quanto me custa a alimentação, eu me convenço de que quanto maLsse vive mais aprendemos. Não me fale mais em mato "seu" Bayer; eu,doravante, sou pescador.Mas, afinal de contas, como foi isso, lnterrom]>emos.

Cor.o foi isso? Olhe aqui uma amostra.E. ato continuo, desfez o embrulho qxie trazia e exibiu dois peixes

de tamanho considerável.Que peixes são esses e onde os pescou? — Ah. meu amigo, só enxo-

vas, mas o lugar c!a pesca não passo dizer. E' segredo de pescador o serevelasse trairia o; meus companheiros... Saiba que sem um bom barconão se vai lá. E não é só isso, é necessário r.u aparelhamenfco todo especialpara i>escar, como hoje fizemos, vinte e dua.s enxovas e um badejo em duashoras. Alem da técnica, meu amigo, é Indispensável saber os lugares ondepermanecem os cardum?s. E Isso riãa se revela assim tão facilmente... Eunâo nosso trair os meus companheiros... .

Bem. obtor.peramas, revele-nos. pelo rnchoí,', que cccnpanheiros foram esses. — Vá lá. decidíu-.sc Scutamo-nos por sugestão do novo marinheiro, (pie assim contou nÂngelo, os nomes você as conhece de sobra: João Antero de Carvalho, AtiKUsto de Freitas Pereira e façanha:

tntem para um jxvscaria e, depois de vacilar, aceitei

Na gravura acima vemos, da esquerda para a direita, on Srs. Orlando Amcmlola, .loiio An-tero de Carvalho c Augusto ilr Freitas Pereira, no momento exato em que era retirada, das

Imediações das ilhas Tijueas, a primeira enxova

u.i

Orlando Amendoln. O Dr. Antero convidou-me confesso que não me arrependi...

Ora, Ângelo, você custou, mas caiu na arma dilha. Revelando os nomos você me facilitou tudo.Tenho certeza de que o Dr. Antero de Carvalho ou o Dr. August^J^"" ra nfio esconderá a coisa, comovocê está fazendo. Você sabe que agora as noticias sobre íootba!. f ão escassas e eu desejaria apro-veitar o acontecimento para fazer uma reportagem. Como você entrou de máquina em punho, prova-velmente facilitou o meu trabalho com algumas fotografias.

Sim, tirei, concluiu o nosso interlocutor

Nessa altura Ângelo pressentiu que a reporta nem seria feita de qualquer maneira. .lá havíamos?nconu-ado o fio da meada. Foi então quando declarou: bem, a coisa agora uuida tle figura...Somos amigos e a um amigo não se nega elementos paro o seu Banha pão...

Até que enfim você se decidiu. Vamos ã his torta, sugerimos.

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*t" :--^:^--- -.¦:*.¦ . .

•— Hoje, pelas oito da manhã, salmos os quatro tio lato Clube elo Rio duJaneiro diretamente ás Ilhas Tijueas. Depois de uma hora de viagem (lie-

gamos e, então, o I )|\ Antero, mandando diminuir a marcha do barco, queera dirigido pelo Dr. Augusto, lançou ao mar uma Unha com uni peixinhode madeira em uma das extremidades. Confesso que, a principio, não acre-ditei qut daquela maneira fosse possivel pescar., pois sempre vi usar caniçoe Isto, viva ou morta. Nada daquilo havia. E para maior surpresa, <> barcocontinuava em man lia. Analisava essas coisas quaneto senti um arranco.Por pouco não perdi o equilíbrio. Dei o alarma. Parou a lancha. Nesse mo-mento, um dos companheiros arrancou-me a linha da mão, alegando que.dado a minha pouco prática nesse sistema de pesca, que é chamado de"currleo", conviria que alguém mais experimentado embarcasse o peixe,para evitar (pa-, fugindo, levasse o cardume para outro lugar, Dai em tllanUenegamos um atrás dn outro, até que à certa altura se embaraçavam a.%linhas e perdemos um bom tempo para as repor em seu estado primitivo,Peito Isso continuamos e Já contávamos com 22 enxovas e um badejn quaiub)começou a soprar uni vento forte. Resolvemos, então, regressar. Estava feita•i pescaria.

De volta explicaram-me que há no Rio dois centros principais de amafioii-. de pesca: o Ia.'-. Clube do Rio de Janeiro e o Clube dos Marimbas, cm

Copacabana. Em ambos se fa/. de preferencia, a pesca do "currico" que 6eximia, multo de perto, pela do arpão "ii mais coinumrnle denominada

pesca de espingarda. Esta última é um tanto ou quanto perigosa e exige

.rvj.s' requisitas pessoais, pois o pescador é obrigado a ficar nadando atéver (/ peixe através um dispositivo de vidro quse impede atinja, a água usolho: ou o nariz, enquanto respira por um tubo de alumínio, Localizado <>

pe.*xe, o poscador Umi de mergulhar, disparar a arma c voltar á tona com a

maior rapidez, cerca de trinta segundos mais ou menos. Ness et ipo de pes-caria há-de ser InniUido o tamanho do pescado de forma a evitar que leveo pescador de arrasto ou o obrigue a perder a arma que é ligada ao arpão

por meio de tuna linha forte. Usa-se também a pesca de "engodo" que ofe-rece íãaíoréfi resultados á noite;. Executa-se com o barco parado <• com Iscanatural. Requer que a maré não esteja correndo muito e exige sejam espa-lhadas sardinhas ao redor da embarcação. Há Uimbem a chamada pescade "negaça" oue consiste em jogar a, linha até certa distancia, recolhendo-acem seguida. (Conclui na pág. seguinte).

Vista parcial do Iate Clube do Kl» de Janeiro. p«nU, de partida da pesear.a de qt.e trata— esta rcportaRem

¦&M JÊSxJÊ àm aí- £fi

Ê M E i ftS N G i iTiEIaMWBBMWMWiiMWrBí iiii m;.

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Página 14 Sexta-feira, 7 de janeiro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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E PESCAM ENXOVASS(Conclusão ria página interior)

Polo que vejo, você é bom aluno, aprendeu depressa,interrompemos. Quais são os pontos em que os cardumes pei-nmnecem de preferência? .

Tomando um ar doutrinador. respondeu-nos Ângelo.

preliminarmente devo esclarecer que os peixes mais comu-

mente apanhados com o "currico" são: a enxova, o olhete, o

olho de boi, o badejo saltão, o bonito c outros e são encontra-

dos perto das Ilhas ou das lages. Ao Sul, por exemplo, os me-

lhores lugares, nas circunvizinhanças do Rio, são as 3 ilhas

Típicas e as 4. lages que estão localizadas nas suas imediações.

A lage da ilha Redonda também é um bom pesqueiro. Não lhe

ficam devendo as ilhas Comprida e Palmas, que fazem partedo grupo das Cagarras. Ao Norte, destacamos as ilhas do Pae,

da Mãe, a de Maricás e o grande celeiro que é Cabo Frio onde

.se encontra notável variedade de pescado. Lá existe muito

camarão e, por isso, o tipo de pesca preferido é a de "fundo",

feita com camarão vivo. Assegura o Dr. Antero que em Cabo

Frio é dificil voltar sem peixe, Hei de ir lá um dia, pois, polo

que disseram, deve ser mesmo uma maravilha!. . .Aproveitando a animação do nossoo amigo, arrisca-

mos mais um esclarecimento: — essas enxovais se entregamfacilmente?

Com ar do quem é surpreendido por uma pergunta

pueril ou absurda, protestou o fotógrafo-pescador: — fácil-

Ihente, liem? Vá você embarcá-las com displicência que o mi-

nimo que lhe acontecerá é perder um dedo! . ..Mas, como? Isso é peixe ou cobra?Não me fale em cobra, rapaz, protestou Ângelo. Se nos

cr,tivéssemos no matoo você não livrava o pêlo do uma tunda.

Falar nesse Picho, durante a caça, dá u mazar danado! Apa-i(C( na corta quando a éle se faz referencia. Certa vez. . . Ora,

vamos esquecer a caça; eu agora sou pescador. ..Depois tle uma pausa, proosseguiu: — em primeirof

lugar, você tem que manter a linha sempre retesada. Bani-tocoti-á. . . ora um dia unia enxova. . . Uma voz dentro da em-batcação, o cuidado essencial é livrar-se das dentadas, pois,!naturalmente descontente com a mudança do "habitat". o

peixe faz tudo para so vingar. E' dentada pra lá, dentada

pia cá. E (piem fór mouro que não tome cuidado. . .E daí?, perguntamos.

Daí? Ora, que duvida. O geito é matá-la. Mas há desaber fazê-lo,

Como é esse segredo? Sora que você o pode revelar,.seio trair os seus companheiros?

Sim Isso todos os pescadores sabem. Com uma boafaca, e depois do estar o peixe bem seguro, dá-se um golpe pro-fundo no meio da cabeça. Nossa ocasião todo cuidado é pouco.Via de regra as garateias estão ainda fisgadas e os movimentos

que faz o peixe antes do morrer expõe o incauto a um feri-monto ou a uma mordida, que ás vezes é fatal.

Mas, afinal, ou estou aqui falando demais. Creio já ter

provado o meu coleguismo fornecendo elementos para o seutrabalho. Já 6 tempo do ir preparar esses peixes para o jantar.Hoje. por coincidência, recebo uns amigos. Vê você que co-micla e assunto não faltarão. . .

j> ^m E lá se foi o nosso An-gelo, naturalmente imagi-nando uma bela enxovafeita ao forno com bomazeite português. .. Lái sefoi êle, radiante de alegria evermelho como um cama-rão...

i i ii —~~rc~r~~¦¦—^^——*^"^^yi ¦'.¦.¦¦-!-: ' ,'^^lWnMJWffin','J" • ** * •.'.¦,... I¦£% ,- j,i ; £ wÊEBÊ&k* ' I

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(Conclusão da pagina 7)BILHAR — Entre os seus aficlonados, o bilhar

Inclua ex-presidentes de mais de um pais, reis evencedores do prêmio Nobel. Não ha. na verda-de, classe que o bilhar nfto exerça o seu fascínio.Nenhum outro Joro retme mais ciência e exifiemais habilidade. Não suo poucos os quilômetrosque se percorre numa partida, obrigando o par-tlclpante a bom exercício físico e mental. Nâo édifícil aprender bilhar, e certos praticantes. Insa-tísfeitos co.n a pouca dificuldade que o jogo ofe-rece, dedicam-se prematuramente a.s jogadas defantasia. Mais Importante, entretanto, é dominaros rudlmentos do jogo — equilíbrio, cálculo, golpe.Mesmo quando atinge a um certo grau de efícien-cia, um jogador deve de vez em quando voltar àsimples prática dos rudimentos. da mesma manei-ra que uma prima dona dlspende horas pratioan-do. as escalas, embora pouco desconfiem disso osseus admiradores.

A thiA de curiosidade transcrevemos aquialguns dados da Introduç&O do bilhar no Brasil

Em fins do século passado já se jogava muitoOflhar 1 o Brasil; pede-se afirmar, entretanto, queo jogo era praticado mas náo era conhecido. Ape-mus se conheciam entre nós as mesas antiquadas.denominadas "melo match". "três quartos match".

O número dos que praticavam o bilhar não erai táo pequeno; porem. se. desde aquela época ha-1 via já alguns elementos de destaque a se interes-1 sar pelo bilhar, não há dúvida que, em geral, o bl-i lhar em um jogo sem "classe" bem definido.

Em 1898 chegava ao Brasil, exibindo-se comsucesso em salões do Rio e de são Paulo, o pro!»-slonal francês Baritel. da Academia Olímpica de

; Paris Vinha precedido de grande fama, e as *uosi exibições em que revelou notável habilidade de jo-

gador e "fantasista". exímio executor da chamada«sede americana", alcançaram amplo sucesso econtribuíram de maneira notável para o desenvol-vimento do bilhar no Brasil. O bilhar foi progre-dindo em ambiente e em entusiasmo, e como con-seqüência disso foi possível \*eriíicar, nos últimosanos do século passado e nos primeiros do atual, 6ingresso de numerosos elementos de classe sociale intelectual, para o exercício do bilhar. Entre ou-tros. em São Paulo, o Sr. Luiz Piza. que jogava comsucesso invulgar a serie americana, então em gran-de evidencia, o Sr. Pedro Monte Ablas. Epami-nondax Ferreira. Januário Pirilo. Aristóteles Bre-ves. Rntil cãmlheiro. Antônio Oliveira» Armando

Bastos, Teodomiro de Carvalho, João Miranda, eo notável fantasista João Vianna. E' dessa epo-ca o aparecimento de Luiz Madureira, o notávelcampeão, famoso pelo Jogo largo, que executavacom segurança surpreendente.

Outro "fantasista" francês de renome, FaureNícolais, visitava o Brasil em 1905, daí tambémadvindo beneficias para o nosso bilhar, pareceu-do que assinalou o inicio da inspiração de Alíre-do Massagli na prática da serie americana, den-tro da qual tantos louros deveria colher. Deve serlembrada também a visita que nos fez o notávelprofessor e jogador, da Academia Olímpica de Pa-ris, Luiz Vasques, em 1910. Foi ele que ministrouaos nossos amadores os primeiros ensinamentos decarambola ao quadro.

PATINAÇÃO — Menos fatigante e mais íacilde dominar que o patim «o gelo, o de rodas, so-bre ser um agradável divertimento, é taonbem um

excelente exercício. A despeito de ter uma basemais larga e de permitir menor velocidade que o

irmão do gelo, o patim de rodas não impede a nm-

guem as mesmas acobracias e leveza de um dan-sarino de "ballet". Existem nos Estados Unido*4.000 "rinks", onde patinadores táo novos comoGinger Len, de 2 anos deslizam ao lado de otoge-narios como Ann Paschal. de 85 anos. O Rio já foimais dedicado à patinação, e épocas houve em queera mesmo -mania". E' pena que o entusiasmo te-nha fenecido de maneira quase irremediável. Ho-^Je, existe apenas um "rink", em Copacabana. E'uma iniciativa que merece apoio do ponto de vistaesportivo, e é crença nossa que a abertura de"rinks" em outros bairros seria tão interessante pa-ra os moradores, que teriam um local para reuniãoso»ial, divertimento e esport«, como também parao proprietário do ponto de vista comercial.

Há, sem dúvida, ainda muitos esportes que es-téo ao alcance de todos para evitar a condição <*x-clusiva de espectador. Há alguns facultados a qual-quer idade, como a pesca, o tennis. o -pic-nic*.etc., e outros ao alcance de qualquer bolso. Assistafootball, leitor, mas não se limite a arquibancada— pratique esporte.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 7 de /ane/ro de 1949

OS CAMPEÕES RESERVAPágina 15

Depois da conquista do primeiro titulo de cam-

peões do ano pelos juvenis do Fluminense, e do se-

gundo pelos aspirantes do Vasco, coube ainda ao

clube de São Januário o terceiro titulo decididoem 1948: — o dos reservas. Com a maior vanta-

gem ainda desse título ter sido conseguido sem umaso derrota. Em verdade em vinte jogos disputadoso esquadrão reserva dos cruzmaltinos, venceu 17empatando três, sendo dois no primeiro turno, como Flamengo e com o Botafogo, e um no rcturno-,com o Bangú. Marcaram os reservas vascainoscampeões 76 goals contra apenas 20, tendo assimum saldo de 56 tentos. A jornada invicta das cruz-maltinos traduziu-se nos seguintes placards: 1."Turno: Vasco 5 x Bonsucesso 2; Vasco 3 x Bangú1; Vasco 4 x Olaria 0; Vasco 2 x Flamengo 2; Vas-co 3 x América 1; Vasco 3 x São Cristóvão 1; Vas-ro 4 x Canto do Rio 1; Vasco 8 x Madureira 2;Vasco 1 x Fluminense 0; e Vasco 3 x Botafogo 3.

Returno: Vasco 7 x Bonsucesso 1; Vasco 0 xBangú 0; Vasco 3 x Olaria 0; Vasco 3 x Flamengo2; Vasco 6 x América 1; Vasco 3 x São Cristoão 0;Vasco 4 x Canto do Rio 0; Vasco R x Madureira 1;Vasco 3 x Fluminense 2 (nesse jogo txs reservas

campeões asseguraram o titulo» e Vasco 3 x Bo-

talogo 0.

OS JOGADORES CAMPEÕES

Foram estes os reservas vascainos que contri-bniram para a conquista do campeonato Invicto de

1948 na categoria: Fausto Barqueta, Ernani Ribei-

ru Guimarães e Armando Moreira, keepers; Laerte

Monteiro Garcia, Alceu José Sampaio, Manoel Vei-

ga Seixas e Ranion Raíanelli, zagueiros; Romulo

Pichara Sily, Moacyr Rodrigues da Silva, Jorge

Dias Sacramento, Sebastião Silvestre Santos (Tão).

Aedo Pamplona Freire e Arnaldo dos Santos, me-

tiios: Nestor Alves da Silva, Djalma Bezerra San-

tos. Ipojucan Luis de Araújo. Manoel Marinhe Al-ves (Manecai, Heitor Pacheco, Ismael Caetano.

Walter de Oliveira (Tuta), Mario Paula Costa, Jor-ge Alves Martins (Jorge II», Albino Friaça Cardoso,e Jair Ferreira de Oliveira, forwards.

PACHECO O ARTILHEIRO DA EQUIPE — HAMIL-TON O DO CERTAME

Os artilheiros mór da equipe campeã dos re-servas foi o center-forward Pacheco com 21 goals.Os demais tentos foram assinalados por Friaça 11,Nestor 8. Ipojucan 8, Manéca 6, Ismael 5, Djalma4, Dimas 3, Jair 3, Romulo 3, Tuta 2 e Mario 2.

• • •

O artilheiro mór do certame de reservas, po-

rém, foi o center-forward Hamilton, do Botafogo,com 28 goals.

Das urqueiros vascainos que atuaram entre o.sreservas que mais vezes jogou e foi vasado foi Bar-queta com 14 bolas nas redes. Ernani deixou pa.s--Sm—Uès goais e

"Armando os outros três.

SAMPAIO, UM "OSCAR" DE EFICIÊNCIAAcrescente-se ainda que saiu do team vascaino,

o jogador mais eficiente do campeonato de reser-vas no concurso de disciplina e eficiência de "Jof-nal dos Sportes". Assim ó que foi o veterano za-gueiro Sampaio, o vencedor do "Oscar" de eflciun-cia dos reservas de 1948.

OS PLACARDS DO CAMPEONAForam estes os placards do cam-

peonato de reservas de UMa, na ordemdo turno e rcturno:

1» rodada — Bonsucesso x Vasco— Turno: vasco, 5x2: returno: vas-co. 7 x l. Botafogo x Vasco — Turno;Botafogo, 2x1; returno: Botafogo4x2. América x Bangu — Turno:America, Hx2; returno: América 4 x l,Fluminense x Canto do Rio -- Turno:vinHiinrnse, 7x2; returno: Flumi-nense, 8xl. Flamengo x Olaria —Turno: Flamengo, r> x 0; returno: Fia-mengõ, 7x0.

2." RODADA — S CrlõtOV&O x Bon-sucesso — Turno; 6. Cristóvão 4x1:returno: S. Oristovao, 2x1. Vasco xB*nj.;ú — Turno; Vasco, 3x1; retur-no; Empate, 0x0. Canto do Rio xBotafogo — Turno; C. do Rio. 2x1:returno: Botafogo, i x l. Olaria xAmérica —¦ Turno: Olaria, í> x :i; re-turno: América, '.i x 0. Madureira XFluminense —- Turno: FUroinense, tx 0; returno: Fluminense, t> x :i.

3* RODADA -- Bangú x S. Crl«-tovAo -- Turno; Empate, 1 x 1; re-turno: BangU, 1 x 0, Bon-suces.so xConto do Rio — Turno: C Rio. 2x1;returno: Bonsucesso, :i x o olaria xVasco Turno: Vasco, 4x0; retur-no: Vaeco, 3 x 0. Botafogo x Mndu-reira Turno: Botafwo, 10 x 2; re-turno: Botafogo, 3x0. América xFlamengo - Turno: Flamengo 4 x i:returno Flamengo, 5 x 2.

4" RODADA Canto do Rio xBaniu! — Turno: C Rio, fi x 3: re-turno: C. Rio, Cxi. S, Cristóvão x

IfUSSVKWM ML

Olaria — Turno: S. Cristóvão, 6x0;returno: S. Cristóvão, 3 x 0. Madu-reira x Bonsucesso — Turno; Mndu-reira, 7x4; returno: Bonsucesso, 2x i. Flamengo x Vasco — Turno: Em-pate, 2 x 2; returno: Vasco, 3 x 2.Fluminense x Botafogo - Turno: Bo-tafogo, ü x 0; returno: Fluminense3x1.

.r>.u RODADA — Va.sco x América —Turno: Va.sco, 3x1; returno: Va.sco,Cxi Olaria x Canto do Rio - Tur-no: Olaria, :i x 0; rcturno: Canto doRiu. 1 x 0. Bangú x Madureira —Turno: Bangú. 2x1; returno: Bangú,1x0. S. Cristovfio x Flamengo —Turno: Flamengo. 4xi; returno:Flamengo, 3x2. Bonsucesso x Flumi-nense — Turno; Fluminense, 6 x 2;returno- Fluminense, 4x1.

fi.a rodada Madureira x Ola-ria —- Turno) Mõduveira, 1 x 0; re-turno-. Olaria. 3 x 2. Flamengo x Can-to <lo Rio Turno: Flamengo, « x O;returno: Empate, 3 x 3 fluminense xBangú - Turno; Fluminense 'i x i:returno: Fluminense, 1 x 0 Américax S. Cristóvão — Turno: Fnupate. 1 x1 (•); returno: S. Cristóvão, 2 x 1.Botafogo x BonsueesFO — Turno; Bo-tafogo. 7x0; returno: Botafogo,n >. o.

7" RODADA — Vtvtco x S. Cria-tovfto - Turno: Vasco. 3x1; returno:Vasco. 3 x 0. Flamengo x Madureira

Turno: Flamengo, 11 x 1; retorno:Madureira, 4x2. Olaria x Fluminense

Turno: Fluminense, 3 x 2; returno:Fluminense, 4 x 0. Conto <io Rio xAmérica Turno; Empate, 2 x 2'; re-turno: América. 0 x 2 Bangú x Bo-taíoyo — Turno: Botafogo, B x 0; returno Botafogo, 5x1

A classificação final do eampeonao de reservas foi a seguinte: 1." (Campeão): VAS-CO DA GAMA — com 17 vitórias e 3 empates; 37 pontos ganhos e 3 perdidos; 76 goalspró; 20 contra. Saldo: 56.

2.° FLAMENGO — com 14 vitórias; 4 empates; 2 derrotas; 32 pontos ganhos e 8 per-clidos; 87 goals pró; 23 contra. Saldo: 64

3o FLUMINENSE — com 14 vitórias; 2 empates; 4 derotas; 30 pontos ganhos; 10

perdidos; 69 goals pró; 36 contra. Saldo: 3 3.

4.° BOTAFOGO — com 13 vitórias; 2 empates; 5 derrotas; 28 pontos ganhos; 12 per-d idas; 72 goals pró; 28 contra. Saldo: 44.

5° AMÉRICA - com 8 vitórias; 2 empates; 10 derrotas; 19 pontos ganhos; 21 perdi-dos; 47 goals pró; 54 contra. Déficit: 7. (Ga-nhou o ponto de empate com o Sao Cristóvãono primeiro turno).

fi° S CRISTÓVÃO — com 8 vitórias; 3 empates; 9 derrotas; 18 pontos ganhos e 22

perdidos;'44 goals pró; 40 contra. Saldo: 4. «Perdeu o ponto do empate com o America).

7° CANTO DO RIO — com 7 vitórias; 2 empates; 11 derrotas; 16 pontos ganhos; 24

perdidos: 38 goals pró; 69 contra. Déficit: 3 1.

go BANGÚ - com 5 vitórias; 4 empates; 11 derrotas; 14 pontos ganhos; 26 perdi-dos; 26 goals pró; 54 contra. Déficit: 28.

9 o MADUREIRA - com 5 vitórias; 15 derrotas; 10 pontos ganhos; 30 perdidos; 36

goals pró; 77 contra. Déficit: 41.

10o OLARIA - com 3 vitorias; 3 empates; 14 derrotas; 9 pontos ganhos; 31 perdi-dos; 26 goals pró; 66 contra. Déficit: 40.

11.° BONSUCESSO com 3 vitórias; 1 empate; 16 derrotas; 7 pontos ganhos; 33

perdidos: 36 goals pró; 90 contra. Déficit: 5 4.

8.* RODADA — Fluminense x Fia-mengo — Turno: Empate, o x 0; nvturno: Flamengo, 4x2. América xMadureira — Turno: América, 5 x 1;returno: Madureira, 3 x 2, Bota logox Olaria — Turno: Botafogo, 3 x -I;returno: Botafogo, 5 x i. Canto doRio x Vasco — Turno: vasco, 4x1;returno: Vasco, 4 x 0. Bonsucesso xBángú — Turno: Bangú, 3x1; 1*0tur-no: Bangu, 7 x o.

íl." RODADA • América x Flumi-nen.se — Turno: Fluminense, 5 x 0;returno: Fluminense, ;i x 2. Flamengox Botafogo — Turno: Flamengo, 1 x 0;retumo: Empate, lxl. Madureira XVasco — Turno: Vasco. » x 2; returno:Vasco, 8x1. Olaria, x BtÉsosucesso —Turno: Empate, 8 x 0; returno: Bon-.sucesso, 5 x 1. s. Cristóvão x cantodo Rio — Turno: s. Cristóvão, 4x2;returno: K. GrlstovRo, 5*0.

IO.» RODADA — Botafogo x Amorieu — Turno-, América, 2 x 1; re*turno. Botafogo, 3x1. Vasco x Flu-minense Turno; Vasco, 1 x 0; re-turno; Va-sco, 3x2. Bonsucesso xFlamengo — Turno: Flamengo, 8x1;returno; Flamengo, 7 x 0. Madureirax S. Cristóvão — Turno: Madureira,2x0; returno: S. Crlatovfto, 2 x 1.Bangú x Olaria -- Turno: Empate,0 x 0; returno: Empate, lxl.

11." RODADA — Vasco x Botafogo— Turno: Empate, 3 x 3; rettp.rno:Vasco, 3 X 0. Bonsucesso x América —Turno: América, 3x2; returno; Amé-rica, 4 x 3. Fluminense x S. Cristo-vão Turno: Fluminense, 5x2; re-turno: Empate. 5 x r> Fim ei-rvm xBangú — Turno: Flamengo, 0x0;ii turno Flamengo, li :< 0. Canto doRio x Madureira — Turno: C. do Rio,4x2; rcturno: C. do Rio. 3x2.

RACD 0 PRIMEIRO INTERESTADUAL DE 1949NÀO AGRADARAM AMÉRkCA E IPIRANGA NO MATCH

REALIZADO EM PACAEMBU'S PAUI.O. janeiro (De »'•

Frank, especial para GLOBO SPORI IVO) Iniciando as atividadesfutebolísticas do corrente ano o ,nl-íaiiga, terceiro colocndo no Cnmp.eo-nato paulista de 48 recebeu a vis-itado América, do Mio, travando umprelio amistoso que se afigurava pro-im.ssoi- dado o equilíbrio que a par-tida prometia proporcionar < m seutranscorrer isto cm virtude da cias-Se de jogo praticado pelos rubros: carlocas e alvi-negros paulistas, ou se-ja, jogo de primeira, com base navelocidade. Em parte todavia foramos afjclonadoa paulistas logrados como espetáculo desenrolado no Pa-catimbó. Talvez devido ao intensocalor reinante Oão se empregaram asduas equipes, principalmente o Ipi-rangá, como podem e sobem fa/.er,frustrando as esperanças dos que es-peravam apreciar um encontro bemdisputado, que se converteu numapartida desinteressante, falhandonotadamente rios pomos esforçosdispendidos por ambas equipes emprocurar o reduto final adversário,mantendo se um jogo no centro docampo, chegando raramente à peque-na área. Na primeira fase especial-mente, quando tivemos um Ainéri-ca mais senhor das ações no grama-do, comandando a peleja a vontade,ditando o andamento da particV no-

10U Se claramente a falta de fina-lização contra o arco contrario, o que,se feito com niais insistência teriaproporcionado momentos de emoção,transformando n modesta peleja rea-lizadá em uma partida movimentadae capaz de apresentar situações real-mente críticas para os arquei ròs.Na segunda fase, encontrando umIpiranga mais disposto, coube à de-feSa americana apenas se defender, 0que fc?, com maestria, embora vissesuas redes vasadas Por duas vezes.Entretanto, é preciso salientar queo resultado não espelha fielmente odecorrer da contenda, pois o Amé-rica jogou 0 suficiente para merecerpelo menos o empate. Não sendo sü-perior, nitidamente, ao seu adversa-rio não foi todavia inferior, pois sefalhou no ataque, mostrou-se superior na retaguarda, onde seus do-mens, mesmo quando interiorizadosno placarde, continuaram atuandoberá, controlando sobranceiramenteseus' adversários. Paia 0 Ipiranga loimelhor do que poderia aspirar jogan-do corno jogou, péssima mesmo aatuação do terceiro colocado no cer_Ia me paulista. Tivesse reeditado umade suas últimas partidas, quando to-do quadro se emprega com dedicação. entusiasmo e bom índice teeni-co e outro teria sido o resultado ooprelio.

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Vw^I^MHSpP^- ^Jj\j T^ T^F' </M *y> MUITO FfeANZtMO

:::

Anos mais tarde £EQ-SOM TAMBÉM FlCAQlA IM-PE CPI PO DE DiSPUTAf? POH5IMTElRO A UMA. PARTIDAA OEOSiVA DO CAMPEO-MATO DE 48- MOTIVO ZUMA PAfSíGAiDlA /^iA CA-

BECA, .

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