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MAIS UM ALENTO: NOVO PRESIDENTE DO TST É CONTRA TERCEIRIZAÇÃO PÁGINA 6 TRABALHADORES (AS) DO SAAE DE PINDOBAÇU REALIZAM SONHO E SE FILIAM AO SINDAE PÁGINA 5 CERB PODE PERDER ENGENHEIROS POR CONTA DE BAIXOS SALÁRIOS PÁGINA 6 www.sindae-ba.org.br Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXVIII – Nº 06 – 10 de março de 2014 www.sindae-ba.org.br É preciso manter a luta, pois somos aquilo que formos capazes de lutar” VI Encontro das Mulheres do Saneamento O auditório do Sindae cou lotado durante o VI Encontro das Mu- lheres do Saneamento Ambiental, realizado na última sexta para marcar a passagem do Dia Internacional da Mulher, 8 de março. No encontro, a pro- fessora e pesquisadora Petilda Vazques arrancou muitos aplausos ao apon- tar os vários desaos enfrentados pelas mulheres desde os primórdios do tempo, numa saga libertária milenar, e ensinou que o desao da humani- dade é conviver com a diferença e acabar com a desigualdade. Mas, lem- brou, valorizando a delicadeza, pois ela “é um exercício bom para homens e mulheres”. Numa síntese para a realização do que se deseja, armou que “somos aquilo que formos capazes de lutar”. PÁGINA 2

Gotadagua Ed.06 - 2014

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MAIS UM ALENTO: NOVO PRESIDENTE DO TST É CONTRA

TERCEIRIZAÇÃOPÁGINA 6

TRABALHADORES (AS) DO SAAE DE PINDOBAÇU REALIZAM SONHO

E SE FILIAM AO SINDAEPÁGINA 5

CERB PODE PERDER ENGENHEIROS POR CONTA

DE BAIXOS SALÁRIOSPÁGINA 6

www.sindae-ba.org.br

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXVIII – Nº 06 – 10 de março de 2014

www.sindae-ba.org.br

É preciso manter a luta, pois somos aquilo que formos capazes de lutar”

VI Encontro das Mulheres do Saneamento

O auditório do Sindae fi cou lotado durante o VI Encontro das Mu-lheres do Saneamento Ambiental, realizado na última sexta para marcar a passagem do Dia Internacional da Mulher, 8 de março. No encontro, a pro-fessora e pesquisadora Petilda Vazques arrancou muitos aplausos ao apon-tar os vários desafi os enfrentados pelas mulheres desde os primórdios do tempo, numa saga libertária milenar, e ensinou que o desafi o da humani-dade é conviver com a diferença e acabar com a desigualdade. Mas, lem-brou, valorizando a delicadeza, pois ela “é um exercício bom para homens e mulheres”. Numa síntese para a realização do que se deseja, afi rmou que “somos aquilo que formos capazes de lutar”. PÁGINA 2

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ROSANE PARAGUAÇULAÍS TEIXEIRA

PETILDA VAZQUES

MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES - BA

VI Encontro das Mulheres do Saneamento Ambiental

Uma rica aula sobre a luta da mulher pela libertação, e claro, contra a discrimina-ção, foi dada pela professora e pesquisado-ra Petilda Vazquez na abertura do VI Encon-tro das Mulheres do Saneamento Ambiental, promovido pelo Sindae na última sexta (7), em nosso auditório, para marcar a passagem do Dia Internacional da Mulher (8 de mar-ço). Apesar da saga libertária milenar, ensi-nou ela, é preciso valorizar a delicadeza, pois não faz mal à humanidade, “é um exercício bom para homens e mulheres”.

Mesmo preservando a delicadeza, a mulher precisa manter a sua marcha, pois “somos aquilo que formos capazes de lu-tar. Nessa virada de século é necessário participar, ter voz nos movimentos sociais, nas esferas de decisão, inclusive na família, entre amigos, nos mais diversos espaços”. Ainda segundo Petilda, o desafi o da huma-nidade é conviver com a diferença e aca-bar com a desigualdade.

Mesmo enfrentando a desigualdade, um dos pilares do capitalismo, a professora diz que a mulher tem mostrado seu lado guerreiro em todos os tempos. “Na Revo-lução Francesa, marco do estado ocidental, a rainha Maria Antonieta e o rei Luis XVI

foram carregados prisioneiros por uma marcha de seis mil mulheres camponesas. Disso pouco se fala, tenta se apagar da me-mória mais esse fato das mulheres”.

Para Nadilene Sales, diretora de Políti-cas Sociais e Institucionais do Sindae, isso é a marca de um processo cheio de precon-ceitos, apontando que até a culpa pelo ma-chismo também é jogada sobre a mulher, pois se diz, para se esquivar da culpa, que é ela a responsável pela educação do homem. Para o nosso coordenador, Danillo Assun-ção, que abriu o encontro, a guerra con-tra o preconceito e a discriminação precisa ser enfrentada em todos os espaços, inclu-sive em nosso meio: “O movimento sindi-cal é muito machista. Precisamos ter mais mulheres na direção para fazermos as mu-danças necessárias”, citou ele, incentivando que as trabalhadoras participem mais das campanhas contra a discriminação, a explo-ração sexual, o assédio moral e sexual.

Duas representantes do Centro de Referência Loreta Valadares (serviço de prevenção e atenção às mulheres em situa-ção de violência) também participaram do VI Encontro. A assistente social Rosane Pa-raguaçu explicou que se trata de um servi-

ço público municipal criado em 2005, fruto da luta das mulheres, e que procura ajudar a romper o ciclo de violência contra as mu-lheres, lembrando que essa violência de-marca a relação entre homens e mulheres.

Já a advogada desse Centro, Laís Tei-xeira, fez uma abordagem sobre a Lei Ma-ria da Penha (Lei 11.340/2006), que busca a proteção da mulher contra a violência no âmbito familiar e doméstico. É uma lei que pune os diversos tipos de violência, como a sexual (estupro, ato libidinoso e incentivo à prostituição), a psicológica (constrangimento, ameaças, chantagens, sequestro, cárcere privado), a moral (ca-lúnia, injúria e difamação) e patrimonial (retenção de documentos, de bens e de instrumentos de trabalho, além da dimi-nuição de recursos econômicos).

Para fechar o VI Encontro das Mu-lheres houve uma apresentação do Co-mitê de Equidade da Embasa, mostrando as realizações desde a sua criação, bem como uma conclamação para que mais pessoas se juntem ao grupo. O Comitê participará do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, na sua quinta edição, cujo termo de compromisso será assinado no próximo dia 18, em Brasília. Também pre-sentes ao evento representantes de vá-rios sindicatos baianos, da CUT Bahia, do Levante Popular da Juventude e da Marcha Mundial das Mulheres. Um almoço cultu-ral foi servido no encontro.

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Com a realização das últimas assem-bleias de discussão e aprovação das pau-tas de reivindicações, terminou a primeira etapa da campanha salarial deste ano. Em todas elas houve boa participação da cate-goria, que levou muitas sugestões para as assembleias. Essas sugestões serão analisa-das pela direção do Sindicato para verifi car a inclusão nas pautas que serão encaminha-das às empresas com vistas à negociação dos próximos acordos coletivos de traba-lho. A direção do Sindicato quer iniciar de imediato a negociação, até porque este é um ano de eleição e Copa do Mundo. Nas fotos, a participação de trabalhadores (as) em algumas das últimas assembleias.

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“Somos aquilo que formos capazes de lutar!Petilda Vazquez

Agora é esperar o início das negociações

CAMPANHA SALARIAL

EMBASA - STO. ANTONIO DE JESUS

EMASA - ITABUNA

FOZ DO BRASIL

SAAE - REMANSO

SAAE - JUAZEIRO

EMBASA - ALPHAVILLE

EMBASA - BOLANDEIRA

EMBASA - FT CAPEMI

EMBASA - ILHÉUS

EMBASA - CRUZ DAS ALMAS

EMBASA - IBIRATAIA

EMBASA - LAURO DE FREITAS

O verdadeiro resultado de nossas lutas não é o êxito imediato, mas a união cada vez mais ampla dos tabalhadores"

Karl Marx

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Tabela salarial, Embasa tem

compromisso de apresentar dados

Sindae faz protesto na Mudança do Garcia

CUT Bahia lança projeto Março Mulher 2014

Na próxima quinta (13) a Embasa fi cou de apresentar, em nova reunião da comissão que discute a revisão da tabe-la salarial, os dados levantados pela con-sultora Delloite junto às empresas que participaram da pesquisa. A categoria espera que estes dados (salários prati-cados nas empresas) sejam efetivamen-te disponibilizados para que se possa fa-zer uma análise da posição da Embasa no mercado de trabalho. O fato é que, com os salários atualmente praticados, a empresa está perdendo muitos profi s-sionais, que são aprovados em concur-sos de empresas que oferecem melho-res condições salariais e de trabalho.

Juntamente com outras entidades, o Sindae marcou presença, mais uma vez, na Mudança do Garcia, tradicional marcha de protesto, irreverência e bom humor que ocorre na segunda-feira do Carnaval de Sal-vador, saindo do fi nal de linha do Garcia em direção ao centro da cidade. Duas faixas fo-ram levadas para a rua protestando contra a parceria público-privada no saneamento e outras formas de privatização do setor. É voz de protesto consciente do (a) trabalha-dor (a) na maior festa popular da Bahia. A Mudança deste ano homenageou o sambis-ta Riachão e, como é tradição, arrastou po-líticos e diversas lideranças sindicais.

Ao fi nal do VI Encontro das Mulheres do Saneamento Ambiental, a secretária es-tadual da Mulher Trabalhadora da CUT–Bahia, Vera Carvalho, fez o lançamento do Projeto Março Mulher 2014, que tem vários eixos: a luta contra a violência do-méstica, os assédios moral e sexual, a ter-ceirização e precarização do trabalho, o plebiscito por uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político, a parida-

de nas direções executivas da CUT, maior participação na política, entre outros. Para o lançamento foram convidados represen-tantes do Sindiquímica, Sindicato de Assis-tentes Sociais, Sindiprev, Sintsef, Sindalimen-tação, Sindimev, Apub, Sindae e integrantes da Marcha Mundial das Mulheres. Está pre-visto um ato unifi cado dos movimentos so-ciais e centrais sindicais no próximo dia 17, em Salvador.

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Numa ação civil pública ajuizada a pedi-do de entidades representativas de trabalha-dores (as) do setor, o banco HSBC foi con-denado a pagar danos morais coletivos no valor de R$ 67,5 milhões por espionagem sobre seus (suas) funcionários (as). A “ara-pongagem”, à semelhança do que aconteceu na ditadura militar (1964 a 1985), ocorreu entre os anos de 1999 e 2003. Agora, se vol-tar a praticar os mesmos atos, violando o lar, a intimidade ou a vida privada de emprega-dos (as), o banco sofrerá multa de R$ 1 mi-lhão por trabalhador (a).

Mesmo com o processo sob segredo de justiça, para preservar dados de traba-lhadores (as) constantes na ação, uma das espionadas contou detalhes da operação levada a cabo pelo banco, que contratou uma empresa privada de investigação. Os espiões montaram dossiês registrando a rotina e a vida pessoal de empregados (as), com detalhes sobre horário de saída e vol-ta para casa, local de destino (idas a bares, mercados etc.), meio de transporte utiliza-do, hábitos de consumo e informações so-bre cônjuges e fi lhos.

Através da investigação, o banco pre-tendia verifi car se alguma pessoa afastada por doença recebia benefício previdenciá-rio indevidamente. Ou seja, se estivesse apta para o trabalho ou realizando outras

atividades remuneradas. A bancária que re-velou parte da operação contou que estava afastada por ter desenvolvido a Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Além dela, mais 151 funcionários (as) do banco em todo o país foram investigados (as) pela empresa Centro de Inteligência Empresarial (CIE), conforme documentos obtidos pelo Minis-tério Público do Trabalho.

No outro lado da ponta, a organização do trabalho dentro dos bancos é ampla-mente questionada. A pressão por cumpri-mento de metas abusivas e o assédio moral são problemas frequentemente apontados pela categoria. O secretário de Organiza-ção da Contraf- CUT, Miguel Pereira, res-salta que as ações do banco extrapolam a questão de desrespeito dos direitos tra-balhistas: “Não é possível que no Brasil se admita ou que se tenha possibilidade das empresas atuarem dessa forma. A gente precisa se apropriar desse caso e construir um processo pedagógico e legal para impe-dir que isso se repita”, pontua Pereira.

REINCIDENTE - Em 2001, o HSBC foi acusado de ter realizado grampos nos tele-fones de dirigentes sindicais entre os anos de 1997 e 2000, através da mesma empresa responsável pelas investigações de funcio-nários (as) com afastamento por licença--médica. Mas as poucas condenações con-

tra o banco inglês não parecem surtir o efeito esperado. Também pudera: somente no primeiro semestre de 2013 ele obteve lucro de 153 milhões de dólares no Brasil.

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Banco é condenado em R$ 67,5 milhões por espionar trabalhadores (as)

Ministro do STJ suspende andamento

das ações de correção do FGTS

Trabalhadores (as) do SAAE de Pindobaçu se filiam ao Sindae

O andamento de todas as ações rela-tivas à correção das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) es-tá suspenso em todo o país, por decisão tomada pelo ministro Benedito Gonçal-ves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no fi nal de fevereiro. Com isso, fi cam pa-ralisados todos os processos individuais e coletivos que tenham sido protocolados em quaisquer instâncias da Justiça Fede-ral ou da Justiça nos estados até que a primeira seção do STJ julgue um recurso que chegou ao Tribunal e que foi conside-rado de "controvérsia repetitiva".

O ministro Benedito Gonçalves afi r-mou que a suspensão do andamento das ações visa a evitar "insegurança jurídica" em relação ao tema, já que os processos estão em diversos tribunais. Estima-se que existam 50 mil processos sobre o tema em todo o país. As ações questionam a corre-ção das contas pela Taxa Referencial (TR) e pedem a aplicação de índices infl acionários.

O recurso que será julgado pelo STJ será agora avaliado pelo Ministério Públi-co Federal, que terá 15 dias para dar um parecer. Depois, o relator levará o caso para julgamento da primeira seção, que analisará se as contas do FGTS devem ser corrigidas pela infl ação, em vez da TR, como reivindicam os autores das ações. Mesmo se os ministros do STJ conside-rarem ilegais os reajustes pela Taxa Refe-rencial, ainda caberá à Caixa recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), que dará a última palavra sobre o tema.

A questão, por sinal, já está no Supre-mo Tribunal Federal, que recebeu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) em que pede a mudança imediata na forma de cálculo da atualização monetária do fundo, hoje feita pela Taxa Referencial (TR). A ação foi impetrada pelo Partido Solidariedade nos meados de fevereiro e o julgamento deve resolver um embate que já gerou cer-ca de 50 mil ações contra a Caixa Econômi-ca Federal, gestora do FGTS.

Um sonho antigo dos (as) trabalhado-res (as) do Saae de Pindobaçu, município próximo a Campo Formoso e localizado no Piemonte da Chapada Diamantina, aca-bou realizado no último dia 21, quando eles (as) assinaram a fi cha de fi liação ao Sindae. Eles (as) já conheciam o trabalho da entida-de através dos nossos boletins e, por isso mesmo, solicitaram a presença de dirigen-tes para discutir a fi liação.

São 18 novos (as) companheiros (as) que passam a integrar o quadro de asso-ciados (as). No dia da fi liação eles (as) re-ceberam camisas da campanha salarial, uma revista histórica sobre o Sindicato e assis-tiram vídeos sobre os encontros de traba-lhadores (as) dos Saae’s.

Imediatamente após à fi liação, o Sindi-cato iniciou a discussão de uma pauta de rei-

vindicações, que foi aprovada, e está sendo preparada para ser encaminhada e negocia-da com a gestão da autarquia, passando a in-tegrar a atual campanha salarial da categoria. Uma primeira reunião já foi realizada com o diretor do Saae. Se tudo der certo, será o primeiro acordo coletivo dos (as) emprega-dos (as) com o Saae e marcará o início de lutas que levarão a muitas conquistas.

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Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: [email protected]

TOMENota

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ENGENHEIROS DE SAÍDASete engenheiros da Cerb foram aprova-

dos no último concurso público realizado pela Conder. Um já foi chamado e não está com dú-vidas do que fazer. Afi nal, vai passar a receber salário de pouco mais de R$ 5 mil, quase R$ 2 mil a mais do que estava ganhando. A Cerb, que tem muita carência de profi ssionais, inclusive na área de engenharia, começa a pagar o preço por praticar salários abaixo dos de mercado. Mas isso é, mais do que nunca, a prova de que a revisão do plano de cargos precisa ser aprova-da com urgência, trazendo melhoria na política salarial, do contrário a empresa vai perder ain-da mais profi ssionais capacitados.

APOSENTADOS (AS) NO GRITOO Coletivo de Aposentados (as) do Sindae

convida todos (as) os (as) integrantes a partici-par do XIV Grito da Água, que será realizado no próximo dia 21, com uma passeata no centro de Salvador. Maiores informações com o coorde-nador do Coletivo, Francisco Bispo. O lema da edição deste ano será “Água e Energia”.

DESEMPREGO - IHouve uma pequena elevação na taxa

de desemprego no conjunto das seis regiões pesquisadas pela Fundação Seade e o Depar-tamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em janeiro. Ela pas-sou de 9,3% para 9,5% da População Economi-camente Ativa (PEA). Ela constatou um total de 1.984 milhão de desempregados, o que signifi -ca um acréscimo de 37 mil pessoas em relação ao mês de dezembro. Quem mais desempre-gou em janeiro foi a indústria, ao fechar 88 mil postos de trabalho.

DESEMPREGO - IIA mesma pesquisa verifi cou que na Região

Metropolitana de Salvador a taxa de desempre-go em janeiro permaneceu relativamente está-vel, ao passar de 16,9% para 17% da População Economicamente Ativa. A quantidade de desem-pregados foi estimada em 321 mil pessoas, 6 mil a mais que no mês anterior. A taxa de desem-prego aberto permaneceu em 12,4%, e a de de-semprego oculto passou de 4,5% para 4,6%.

ENCONTRO CUTISTAPresente ao encontro de lideranças cutis-

tas baianas no fi nal de fevereiro, o secretário geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre, infor-mou que brevemente a direção da entidade voltará à Bahia para defi nir as metas da Cen-tral para o próximo período. A proposta, se-gundo ele, é continuar realizando os encontros regionais e dos macrossetores, num esforço de ampliar o diálogo com a base. Na reunião rea-lizada no último dia 25, também participou o presidente da Confederação Nacional dos Me-talúrgicos, Valeir Erte.

COLETIVO DE SANEAMENTONos últimos dias 6 e 7 (quinta e sexta, res-

pectivamente) houve a primeira reunião deste ano do Coletivo de Saneamento da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU-CUT). Foi em Belo Horizonte. Na pauta, a campanha salarial a nível nacional, as comemorações do Dia Mun-dial da Água, a manifestação de trabalhadores (as) em Brasília e a plataforma do saneamento a ser entregue aos candidatos (a presidente e a governadores) antes da próxima eleição.

SIGA-NOS:

UT

RECICLÁVEL

PLANTÃO ADVOGADOS MARÇO/14

Dr. Eduardo

Dr. Daniel

Dra. Gabriela

Dra. Márcia

ADVOGADO (A)

ManhãTardeManhãTardeManhãTardeManhãTarde

–25–

13, 20 e 27–

11 e 1812, 19 e 26

25–

13, 20 e 27–

11 e 18––

12, 19 e 26

TURNOATENDIMENTO

TELEFONE PESSOAL

Novo presidente do TST é contra projeto de terceirização

O ministro Antonio José de Barros Le-venhagen, 60 anos, tomou posse no último dia 26 como novo presidente do Superior Tribunal do Trabalho (TST). Isso pode dar um novo alento aos que lutam contra o ne-fasto processo de terceirização no Brasil, já que ele, ano passado, assinou documen-to condenando o Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização e prejudica toda a classe trabalhadora brasileira.

Em agosto de 2013, numa decisão considerada histórica por especialistas do mundo do trabalho, 19 dos 26 ministros do TST, entre eles Levenhagem, redigiram um parecer condenando de modo enfáti-co o PL 4330, além de apontar os riscos que a proposta, se aprovada no Congres-so, pode trazer. Na mesma época, esses 19 ministros encaminharam ofício à Co-missão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania (CCJC) da Câmara Federal anun-ciando a posição e denunciando o risco de “gravíssima lesão de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários no País” e a “redução do valor social do trabalho”.

Também enfatizaram que o discurso da competitividade, defendido pelos em-presários a favor da votação do projeto, “é uma cortina de fumaça para aprofundar a exploração com a perspectiva de aumen-tar o lucro com exploração excessiva da mão de obra precarizada e barata”.

De autoria do deputado federal San-dro Mabel (PMDB-GO), o projeto de lei começou a tramitar no Congresso Nacio-nal em 2004 e está pronto para ser vota-do desde maio do ano passado, inclusive com parecer favorável do deputado Ar-tur Maia (PMDB-BA), que é o relator. Su-cessivas manifestações da CUT por todo o país foram decisivas para barrar a tra-mitação da proposta e fazer com que a defi nição fosse adiada até o momento. O projeto libera a terceirização sem limites, inclusive na atividade principal (atividade--fi m) da empresa, seja ela privada ou públi-ca, inclusive acabando com a responsabili-dade solidária, na qual a contratante arca com as dívidas trabalhistas não pagas pela terceirizada.