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GOVERNO MUNICIPAL DE SANTA RITA PB SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Plano Decenal Municipal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
de Santa Rita PB
Santa Rita/PB
Setembro de 2017
PREFEITO
Emerson Fernandes Alvino Panta
VICEPREFEITO
Nildo de Oliveira Pontes
SECRETÁRIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Edjane Silva Alvino Panta
SECRETÁRIAADJUNTA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Maria Francisca da Silva
PRESIDENTE CMDCA
Eliene Borges Barbosa
VICE DO CMDCA
Ruclécio Ruan Silva
CARTA DO GESTOR ATUAL
Visando a efetivação dos Direitos da Criança e do Adolescente no Município de
Santa Rita – PB, apresento o Plano Decenal Municipal de Direito da Criança e do
Adolescente deste Município.
Podendose dizer que Política Pública é um instrumento ou conjunto de
iniciativas governamentais ou privadas, destinada a resolver problemas públicos, a partir
dessa ideia entendido como um processo político que finda na problematização,
deliberação e implementação a partir de parcerias, partindo da primazia única e
consolidada pelo processo legal e normativo que rege a Proteção Integral da criança e
do adolescente, o da prioridade absoluta em garantia de direitos e trazendo para a
realidade aqui pensada, os problemas relacionados à criança e ao adolescente superam
a urgência da responsabilização do Estado e da sociedade.
Para dá resolutividade de suas responsabilidades cada vez mais amplas e
complexas, reuniramse neste documento por meio de um processo de cooperação, os
representantes das diversas políticas públicas com matéria voltada para os direitos
fundamentais da criança e do adolescente.
Ciente que esse Plano é apenas um dos muitos passos que se deve dá para a
efetivação da proteção e defesa da Criança e do Adolescente, mas sem sombra de
duvida é uma ferramenta importantíssima, que deve ser posta em prática.
Para tanto acredito no compromisso e responsabilidade dos órgãos públicos e
privados, entidades, Rede de Proteção e toda a Sociedade Civil Organizada quanto à luta
diária para a defesa e proteção da Criança e do Adolescente.
Sigamos em frente nesta luta, na esperança de alcançarmos o esperado.
EDJANE SILVA ALVINO PANTA Secretária de Assistência Social
CARTA DO GESTOR
Visando a efetivação dos direitos da criança e do adolescente em nosso
município, apresentamos o Plano Decenal Municipal de Direito da Criança e do
Adolescente de Santa RitaPB, evidenciando uma batalha na garantia de políticas
públicas.
Destacamos o compromisso, a dedicação e a responsabilidade de todos
envolvidos neste processo de construção coletiva, que mesmo diante das dificuldades
persistiram e continuaram lutando com tanta paixão por esta causa.
Acreditamos que este plano será mais uma ferramenta no enfrentamento as
barreiras impostas por uma sociedade desigual e não tão justa e às limitações,
fragilidades e descontinuidades das políticas públicas, programas, projetos e
investimentos.
Sabemos que este é apenas um passo cumprido, ficando a responsabilidade de
colocarmos em prática tudo o que foi pensado e idealizado. Para tanto acredito mais
uma vez no compromisso e responsabilidade dos parceiros, entidades, Secretarias do
Município, Rede de Proteção, Ministério Público, Poder Judiciário, Conselho Municipal
de Direito da Criança e do Adolescente, além de toda Sociedade Civil Organizada.
Sigamos em frente na esperança de colhermos bons frutos.
José Veríssimo Ferreira Junior Ex Secretário de Assistência Social
CARTA DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santa Rita/PB
– CMDCA aprovou o Plano Municipal Decenal de Direitos Humanos de Crianças e
Adolescentes, que se destaca por ser o primeiro Plano Municipal para a implementação
e efetivação dos direitos das crianças e adolescentes.
O presente Plano Decenal é resultado de uma construção coletiva e participativa,
produzido por várias mãos, desde representantes do Sistema de Garantia de Direitos a
crianças e adolescentes representantes do Protagonismo Municipal. Para alcançar esse
fim, o desafio do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA
foi o de construir desde o princípio um documento adequado a à realidade e
necessidade das crianças adolescentes e suas famílias.
Vale ressaltar que o Plano Decenal representa um importante instrumento para
a Politica Municipal de Crianças e Adolescentes, destinado à promoção, proteção e
defesa dos direitos daquelas. Esse documento apresenta ações e metas a serem
desenvolvidas nos próximos dez anos e segue as diretrizes do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA.
O nosso desafio agora é garantir que as propostas desse Plano sejam efetivadas,
para que assim possamos cumprir nosso objetivo primordial, ancorados na construção
de uma politica pública prioritária de proteção que garanta direitos e a dignidade às
nossas crianças e adolescentes.
Esse é o primeiro passo para novas conquistas!
Eliene Borges Barbosa Coordenadora do
CMDCA/Santa RitaPB.
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE – CMDCA/ Gestão – 2015/2016 Conselheira/os Não Governamental (titulares/suplentes) Associação Casa dos Sonhos Titular: Ivoneide de Souza Lima Suplente: Gessika Kelly da Silva Santos Associação de Criatividade Artística e Desportiva de Deficientes da ParaíbaACARDD/PB Titular: Marilurdes Miguel da Silva Suplente: Severina Gorete Vitorino de Almeida Centro de Formação Educativo Comunitário – CEFEC Titular: Ruclécio Ruan Silva Suplente: Maria Aparecida Araújo Batista Centro de Direitos Humanos Dom Oscar Romero – CEDHOR Titular: Paulo Henrique Monteiro dos Santos Suplente: Verônica Maria dos Santos
Centro Social Eliasafe – CESE Titular: Dvane Virgínia de A. Silva Suplente: Janaina Miguel da Silva. Conselheira/os governamentais (titulares/suplentes) Secretaria de Assistência Social SMAS Titular: Eliene Borges Barbosa Suplente: Kalianne de Jesus da Silva Carneiro Secretaria Municipal de Educação – SME Titular: Mauricélia Ferreira Nunes Cabral Suplente: Jacinta Pereira de Lucena Silva Secretaria Municipal de Saúde – SMS Titular: Maria Lilá do Nascimento Almeida Suplente: Dorivan Francisco dos Ramos Secretaria Municipal de Cultura, Desporto, Turismo e Lazer SECDETUR Titular: Rosileide Maria dos Santos Ferreira Souza Suplente: Miqueas Paulo Silva Secretaria Municipal de Planejamento – SEPLAN (vacância) Diretoria Coordenadora: Eliene Borges Barbosa Vice Coordenador: Ruclécio Ruan Silva Secretaria: Rosileide Maria dos Santos Ferreira Souza
Secretária Executiva Rejane Ribeiro da Cruz Lourenço Comissão Intersetorial de Discussão e Elaboração do Plano Decenal Municipal de Direitos Humanos de Criança e Adolescente do Município de Santa Rita Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA Titular: Eliene Borges Barbosa Conselho Tutelar – 1ª Região Titular: Gilflávio de França Santos Suplente: Selma Lins de Albuquerque Conselho Tutelar – 2ª Região Titular: Anatilde Campos Aquino da Silva Suplente: Mirtes Dias Cunha Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CMDPCD Titular: Severina Gorete Vitorino de AlmeidaSuplente: Marilurdes Miguel da Silva Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS Titular: Daniel Marques da Silva Secretaria Municipal de Assistência Social SMAS Serviço da Proteção Social Básica – Centro de Referência de Assistência Social CRAS Titular: Paula Francinett David de Lucena Serviço da Proteção Social Especial – Média Complexidade Centro de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS Titular: Franciny Souza da Rocha Suplente: Jaqueline dos Santos Candóia Serviço da Proteção Social Especial – Alta Complexidade – Serviço de Acolhimento Institucional Titular: Maria Lúcia de Almeida Costa Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Titular: Kalianne de Jesus da Silva Carneiro Suplente: Brenda Hellen Costa Secretaria Municipal de Planejamento SEPLAN Titular: Andréa dos Santos Silva Secretaria Municipal de Saúde SMS Titular: Maria Lilá do Nascimento Almeida
Secretaria Municipal de Cultura, Desporto, Turismo e Lazer SECDETUR Titular: Rosileide Maria dos Santos Ferreira Souza Secretaria Municipal de Educação SME Titular: Izaqueu Julião 2ª Vara da Infância e da Juventude – 2ª VIJ/SR Titular: Ana Luíza Costa de Melo Centro Social Eliasafe – CESE Titular: Janaina Miguel da Silva Centro de Formação Educativo Comunitário CEFEC Titular: Ruclécio Ruan Silva Comissão Municipal de Protagonistas (Adolescentes) Titular: Sandro Gomes Suplente: Daniel Gomes de Jesus Titular: Mayrla Cristóvão da Silva dos Santos
COLABORADORES
Rejane Ribeiro da Cruz Lourenço Assistente Social
Maria das Dores Delfino – “Dôra” Casa Pequeno Davi
Valeria de Fátima Simões Soares Casa Pequeno Davi
Mirley Jonnes Pequeno da Silva Casa Pequeno Davi
Rede Margaridas PróCrianças e AdolescentesREMAR
Comissão Sistematizadora Adriana Oliveira Correia da Costa – Assistente Social
Josiana Francisca Silva – Psicóloga
Noeli Lopes Cordeiro – Assistente Social
LISTA DE SIGLAS
AA Alcoólicos Anônimos
ABMP Associação Brasileira Magistrado e Promotores
CAS Conselho de Assistência Social
CAPs Centro de Apoio Psicossocial
CAPSI Centro de Apoio Psicossocial InfantoJuvenil
CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social
CEDCA Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente
CDC Convenção sobre os Direitos da Criança
CF Constituição Federal
CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente
CMS Conselho Municipal de Saúde
CNE Conselho Nacional de Educação
CPD Casa Pequeno Davi
CNJ Conselho Nacional de Justiça
CONANDA Conselho Nacional dos Direitos de Crianças e Adolescentes
CRAS Centro de Referência da Assistência Social
CREAS Centro de Referência Especializado da Assistência Social
CREIS Centros de referência em Educação Infantil
CT Conselho Tutelar
DETRAN Departamento Estadual de Trânsito
DCA Direitos de Crianças e Adolescentes
DHCA Direito Humano de Criança e Adolescente
DSTs Doenças Sexualmente Transmissíveis
ECA Estatuto da Criança e do Adolescente
EMEF Escola Municipal de Ensino Fundamental
ESF Estratégia de Saúde na Família
FEPETI Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil
FMDCA Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação
GEPAC Grupo de Estudos e Pesquisas sobre crianças e adolescentes
GT Grupo de Trabalho
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDEME/PB Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba
IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IFPB/SR Instituto Federal da Paraíba/Campus Santa Rita
LA Liberdade Assistida
LDO Lei Diretrizes Orçamentárias
LOA Lei Orçamentária anual
LOAS Lei Orgânica da Assistência Social
LOJE Lei Orgânica Judiciária
MDS Ministério de Desenvolvimento Social
MP Ministério Público
NASF Núcleo de Apoio à Saúde da família
NOBSUAS Norma Operativa Básica Sistema único da Assistência Social
OCA Orçamento Criança e Adolescente
ONGs Organizações Não Governamentais
PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias
PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
PIB Produto Interno Bruto
PM/PB PROERD Polícia Militar da Paraíba – Programa Educacional de
Resistência às Drogas e à Violência
PNAS Política Nacional da Assistência Social
PDDHCA Plano Decenal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescente
PDMDHCA Plano Decenal Municipal dos Direitos Humanos de Crianças e
Adolescentes
PPA Plano Plurianual
PSC Prestação de Serviço Comunitário
PSE Programa Saúde na Escola
REDEXI Rede de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e
adolescentes
REMAR Rede Margaridas PróCrianças e Adolescentes da Paraíba
SAGI Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação
SAS Secretaria de Assistência Social
SCFV – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
SEPAC Setor de Estudos e Pesquisas sobre Crianças e Adolescentes
SECOM Secretaria de Comunicação
SECDETUR Secretaria de Cultura, Desporto, Turismo e lazer
SEDH Secretaria Estadual de Desenvolvimento Humano
SEE Secretaria de Estado de Educação
SES Secretaria de Estado de Saúde
SEFIN Secretaria de Finanças
SEINFRA Secretaria de Infraestrutura
SENAI/SR Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Santa Rita
SEPLAN Secretaria de Planejamento
SESI/SR Serviço Social da Indústria de Santa Rita
SGD Sistema de Garantia de Direitos
SINASE Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo
SINE Sistema Nacional de Empregos
SIPIA Sistema de Informação para a Infância e Adolescência
SMAS Secretaria Municipal de Assistência Social
SME Secretaria Municipal de Educação
SMS Secretaria Municipal de Saúde
SUAS Sistema Único da Assistência Social
TJPB Tribunal de Justiça da Paraíba
UFPB Universidade Federal da Paraíba
UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância
UTI Unidade de Terapia Intensiva
VIJ Vara da Infância e Juventude
SUMÁRIO
1. Apresentação 16
2. Marco Situacional 20
3. Metodologia 26
4. Objetivos 30
5. Quadro Operativo 33
6. Monitoramento e Avaliação 63
7. Considerações Finais 66
8. Referências 68
9. Anexos
APRESENTAÇÃO
A formação social brasileira foi estruturada a partir da sua condição colonial e de
exploração da mão de obra escrava. Hoje, mesmo há bem mais de um século de sua
independência (1822), da abolição da escravidão (1888) e da proclamação da República
(1889), a condição contemporânea de nosso Estado se evidencia apenas em sua
inserção periférica no sistema capitalista. Historicamente, se aguçou um quadro
econômico e ideopolítico de desigualdade, pobreza e de miséria, de agravamento da
questão social e de resistências e lutas sociais. Esses traços configuradores (re)
produzem um sentido peculiar e determinante para o processo de nossa formação
social nacional, de nossa cultura, valores e ideias cultivadas.
Nesse processo de formação social, as noções sobre as fases da vida humana,
suas necessidades e formas de proteção construídas trazem o selo da desigualdade de
classe, expressando também particularidades das relações sociais e culturais que vão
sendo gestadas. O que resultou em um quadro perverso de violência e desproteção que
permanentemente atinge a maioria das crianças e adolescentes brasileiros.
Assim, a História da infância no Brasil é permeada pelo abandono. As
necessidades vitais não atendidas de milhares de crianças e jovens eram vistas de forma
criminalizadora, como resultado da desestruturação, acomodação e degenerescência
familiar. A exemplo disso, os Códigos de Menores de 1927 e 1979, que caracterizava a
infância sob a ótica de segurança pública, determinando um lado perverso da infância.
Esses Códigos qualificavam como “menores” crianças e adolescentes que viviam em
situação de pobreza, suscetíveis ao abandono e depreciados como delinquentes.
Descontente com esses discursos e normativas jurídicas, iniciouse, na década de
80, uma discussão ao redor do entendimento de como a infância era entendida e
tratada no Brasil. Com a efervescência política e a participação de grupos ligados à área
da criança e adolescente, é posto no cenário nacional um momento de rediscussão no
trato da infância brasileira. Dessa forma, com a promulgação da Constituição de 1988,
este segmento passa a ser tratado juridicamente sob o Princípio da Prioridade Absoluta
que, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, em seu Art4°.,
compreende: ”1 primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
2 precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 3
Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 4 destinação
privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à
juventude”.
Ainda, contextualizando no campo do Direito, a literatura aponta para
paradigmas distintos no que se refere ao trato de crianças e adolescentes. Um dos
paradigmas, o da “Situação Irregular”, considerava como situação irregular a de
crianças e adolescentes em situação de rua ou em razão da conduta como atentado
contra o ordenamento jurídico, do ponto de vista penal. Outro, contrário a essa
percepção, apresenta a “Doutrina da Proteção Integral”, que tem como marco a
Constituição Federal de 1988, que atribui à família, à sociedade e ao Estado o dever de
assegurarem os Direitos Fundamentais de crianças e adolescentes, considerandoos
como sujeitos de direitos, destinatários de absoluta prioridade e respeitando a condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento. Rompendo, assim, com a Doutrina da Situação
Irregular e adentrando a Doutrina de Proteção Integral consubstanciada na Constituição
Federal de 1988 e reafirmada no ECA, através da Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990.
Começase a pensar em ações articuladas entre as esferas governamentais e não
governamentais para a garantia dos diretos de crianças e adolescentes. Assim, o Estado
Brasileiro, através de suas unidades federativas e municípios, são conclamados a pautar
e construir políticas públicas voltadas para a infância e adolescência. Nesse espaço de
construção, destacamos os Conselhos de Direitos e as Conferências, espaços legitimados
juridicamente como deliberadores e formuladores de políticas. Nasce no bojo dessa
conjuntura a necessidade de elaborar um Plano que condessasse as necessidades
advindas para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes de forma integral e
articulada.
Dessa forma, surge o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Criança e
Adolescente – PDDHCA, sendo um instrumento legal que direciona ações articuladas
norteadoras para a execução das Políticas Públicas, na interface da garantia e efetivação
dos direitos da criança e adolescente promulgados no ECA. Com a construção do Plano
Decenal Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, é aprovado e
deliberado, através da Resolução 171, de 04 de Dezembro de 2014, no Conselho
Nacional dos Direitos de Crianças e Adolescentes CONANDA para que Estados e
Municípios elaborassem seus planos.
O município de Santa Rita, no Estado da Paraíba, através da construção coletiva e
representação dos diversos atores do Sistema de Garantia dos Direitos SGD, emanados
no compromisso político da luta pela efetivação dos Direitos Humanos de Crianças e
Adolescentes, elaborou seu Plano Decenal Municipal dos Diretos Humanos de Crianças e
Adolescentes PDMDHCA, assumindo assim uma postura política compromissada com as
crianças e adolescentes, sob a ótica que estes são prioridade absoluta à luz do
paradigma da Doutrina da Proteção Integral.
O referido Plano transcorrerá sob o marco situacional e pretende: apresentar o
contexto social e econômico do município, destacando o seu cenário infantojuvenil;
relatar o processo de elaboração e construção do Plano em tela, traçando seus objetivos
e eixos estratégicos, bem como o quadro operativo que orientará as ações construídas;
e, por fim, registrar como ocorrerá o processo de monitoramento e avaliação do Plano,
seus mecanismos basilares na execução das ações para facilitar o acompanhamento
periódico acerca das ações postas no quadro operativo, possibilitando o seu
cumprimento, na perspectiva de alcançar seus objetivos, reafirmando o ideal de incluir
socialmente crianças e adolescentes na luta por garantir direitos fundamentais
daqueles.
Sendo assim, adentremos no escopo do Plano Decenal dos Direitos Humanos de
Crianças e Adolescentes do Município de Santa Rita.
Boa Leitura!
MARCO SITUACIONAL
Somente com o fim do regime militar, em 1985, e a perspectiva de construção
de outro marco legal constitucional, foi possível às forças sociais organizadas
avançarem com o propósito, entre outros, de inscrever novas abordagens conceituais
e políticas sobre família, criança e adolescente e sobre seus parâmetros de proteção.
Principalmente sobre o papel do Estado e sua relação com a sociedade civil.
Desse processo derivam construções como a Constituição Federal CF de 1988, a
Ratificação da Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) e a criação do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), ambos em 1990, constituindo um eixo fundamental de
defesa e proteção à família, às crianças e aos adolescentes. Outras legislações também
priorizam tais segmentos sociais, como a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS/1993),
a Política Nacional da Assistência Social (PNAS/2004) e o Sistema Único da Assistência
Social (SUAS/2005).
Com a formulação do ECA, iniciase um debate voltado a avançar no
entendimento das necessidades e particularidades infantojuvenis e para estabelecer e
reforçar competências e a capacidade gestora. O paradigma muda, o qualitativo menor
é abolido e a criança e o adolescente em situação peculiar de desenvolvimento passam
a ser referências centrais.
É nessa perspectiva de entendimento da condição da criança e adolescente
como sujeitos de Direitos e em condição peculiar de desenvolvimento que o Município
de Santa Rita Paraíba se organiza e se articula na perspectiva de garantir os Direitos
Humanos de Crianças e Adolescentes. Assim, fazse necessário contextualizar o
cenário no qual estão inseridas essas crianças, adolescentes e seus familiares do
Município em tela.
O município de Santa Rita, localizado na região Metropolitana do estado da
Paraíba, possui uma população de 120.310 habitantes; destes, 43.235 (35,94%) são
crianças, adolescentes e jovens de 0 a 19 anos. A população residente na zona urbana é
de 103.717 habitantes e na zona rural de 16,593, sendo uma população
prevalentemente urbana. Porém a população estimada para 2015 era de 134.940
habitantes, segundo o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Santa Rita tem o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) situado
na categoria Média (IDHM entre 0,600 e 0,699), sendo equivalente a 0,627, percentual
um pouco acima da média do Estado (658). O aspecto que mais favoreceu para o IDHM
do município foi longevidade, com índice de 0,774, seguida de Renda, com índice de
0,597, e de Educação, com índice de 0,534.
Em relação aos aspectos econômicos, conforme dados da Secretaria de Avaliação
e Gestão da Informação SAGI (2013) do Ministério de Desenvolvimento Social – MDS,
com base nos dados do Censo de 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) do município
cresceu 63,8%, passando de R$ 739,4 milhões para R$ 1.246,8 milhões. Tendo um
crescimento percentual superior ao apontado no Estado, que foi de 60,1%. Assim sendo,
a participação do PIB do município na constituição do PIB estadual majorou de 3,71%
para 3,90% no período de 2006 a 2010.
A renda per capita média de Santa Rita cresceu 111,81%, passando de R$ 214,11,
em 2000, para R$ 328,16, em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 3,66%,
entre 1991 e 2000, e 4,36%, entre 2000 e 2010. Tendo uma taxa de extrema pobreza da
população, conforme Censo 2010 é de 36,15%.
No âmbito da Educação em 2010, 75,06% da população de 6 a 17 anos do
município estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem
idade – série. Percentual aumentado comparando os dados de 2000 que eram 61,96%.
(Números retirados do Atlas de desenvolvimento humano, 2013). A taxa de
analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era de 19,1%. Na área urbana, a taxa era
de 17,4% e na zona rural era de 29,9%. Já entre adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa de
analfabetismo era de 7,4%. (SAGI – 2013).
Conforme a SAGI – 2013, quanto aos aspectos relacionados à Saúde, no
Município em tela, os dados relacionados a mortalidade infantil aponta o número de
óbitos infantis de 27 crianças para um universo de mil nascimentos, ao passo que no
Estado da Paraíba o número de óbitos infantis foi de 840 crianças e a taxa de
mortalidade infantil foi de 14,32 crianças a cada mil nascimentos. Ainda segundo dados
do SAGI (2013), a respeito do acompanhamento da saúde do bebê e da gestante, a
ferramenta indica uma média de sete consultas no prénatal, o que se considera um
número baixo. Entretanto, ocorreu um aumento na cobertura populacional estimada
pelas equipes de atenção básica no município. Em 2008, a cobertura era de 86,57% e
aumentou para 91,61% em 2012. (SAGI 2013).
Outro dado também relevante e preocupante fornecido pelo SAGI (2013) trata
da letalidade ou seja, o número de óbitos entre jovens com faixa etária de 15 a 29 anos,
que corresponde a 223,7 a taxa de homicídios, nesta faixa etária, e de 130,9 para a faixa
de 30 a 39 anos. Ocorrendo um aumento na taxa de homicídios de 66,5 em 2010 para
90,8 no ano de 2011.
Tais números revelam um quadro inquietante e apontam para a necessidade de
investimentos em Políticas Públicas que possam atender em especial ao público infanto
juvenil, tendo em vista que são esses os principais alvos da ineficácia da efetivação das
Políticas Públicas Sociais.
Conforme o Diagnóstico feito pelo Setor de Estudos e Pesquisas sobre Crianças e
Adolescentes – SEPAC em 2013, atualmente chamado Grupo de Estudos e Pesquisas
sobre Crianças e Adolescentes GEPAC, que indica as situações que se caracterizam
como violação de direitos de crianças e adolescentes no Município, apenas um
percentual de 4,4% dos entrevistados informaram a ocorrência das seguintes violações:
Trabalho infantil, violência doméstica, violência sexual, situação de rua, uso de drogas
(Ver Tabela 01 e Gráfico 01)
Contudo, os dados apresentados, mesmo que expressos por uma minoria
revelam a presença de acontecimentos de casos de violência configurados nas diversas
formas de violação de direitos, expressas de modo representativo na tabela e gráfico
abaixo. Situações que são acentuadas pela própria condição de pobreza, associada à
precariedade das políticas sociais, constituindo assim violação de direitos, tornando o
segmento de crianças e adolescentes vulneráveis às mais perversas expressões da
violência.
Tabela 01
Situação de Violação de Direitos Envolvendo Crianças e Adolescentes das Famílias
Entrevistadas Santa Rita – PB
Discriminação Zona Urbana Zona Rural
Total % Absoluta % Absoluta %
Trabalho Infantil 13 1,04 17 2,99 30 1,6
Violência doméstica 13 1,04 5 0,88 18 1,0 Violência sexual (Abuso ou exploração sexual)
12 0,96 2 0,35 14 0,8
Ato infracional 4 0,32 3 0,53 7 0,4
Situação de rua 5 0,40 1 0,18 6 0,3
Uso de droga 5 0,40 1 0,18 6 0,3
Nenhum 1.197 95,84 539 94,89 1.736 95,6
Total 1.249 100,00 568 100,00 1.817 100,00
Fonte: PMSR/IDEME/UFPB, Diagnóstico da situação de vulnerabilidade e risco social de crianças, adolescentes e famílias do município de Santa Rita PB, 2010.
Gráfico 01
Situação de Violação de Direitos Envolvendo Crianças e Adolescentes das Famílias Entrevistadas Santa Rita – PB
Fonte: PMSR/IDEME/UFPB, Diagnóstico da situação de vulnerabilidade e risco social de crianças, adolescentes e famílias do município de Santa Rita PB, 2010.
Para melhor vislumbrar e atualizar os dados da Situação de Violação de Direitos
envolvendo Crianças e Adolescentes do Município de Santa Rita, fazse necessário uma
pesquisa específica que aponte todas as violações de Direitos Humanos que afetam
crianças, adolescentes e familiares. A última pesquisa que trata do contexto
socioeconômico, político, cultural e, especificamente, dos casos de violações de direitos
no Município é o censo de 2010, portanto desatualizada. Fazse necessário um
diagnóstico específico que trate das violações de direitos humanos de criança e
adolescente.
Neste sentido este documento visa unir esforços dentre as competências dos
setores responsáveis pela elaboração, implantação e implementação das Políticas
Públicas no Município, com foco nas crianças e adolescentes para efetivação das ações
propostas no PDMDHCA, na perspectiva de mudar a realidade marcada por tantas
violações. Fazse necessário o fortalecimento do compromisso de todos na construção
de estratégias que possibilitem lidar com esse cenário de pobreza e de violência social
que são determinantes e/ou potencializam as expressões de violações e seus profundos
desdobramentos na vida de crianças e adolescente.
METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DO
PLANO
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santa Rita –
CMDCA SR atendendo suas atribuições e orientações do Conselho Nacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente CONANDA, que estabelece as diretrizes para elaboração
do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescentes – PDDHCA
coordenou o processo de elaboração do referido Plano neste município.
Na ocasião da realização da VII Conferência Municipal da Criança e do
Adolescente que teve como tema: "Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de
Crianças e Adolescentes – Fortalecendo os Conselhos dos Direitos da Criança e do
Adolescente", realizada de maio de 2015, por meio de indicação de delegadas/os criou
se a Comissão Intersetorial para Discussão e Elaboração do PDDHCA sendo esta
comissão posteriormente regularizada através de Resolução expedida pelo CMDCASR.
No processo de articulação com as diversas Instituições e profissionais para
composição da Comissão Intersetorial o CMDCA contou com relevante participação da
Rede de Proteção Integração à Crianças e Adolescentes de Santa Rita, que elegeu como
prioridades no seu planejamento para 2016 contribuir com a elaboração do PDDHCA e
com o Fortalecimento do Protagonismo Infantojuvenil.
A Comissão Intersetorial pautada na Resolução 171 de 04 de dezembro de 2014
do CONANDA que estabelece as diretrizes para a criação e atribuições da mesma,
constituiu 05 subcomissões, conforme os eixos norteadores da Política Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente e o local de atuação de cada participante da
comissão, para facilitar os estudos, levantamento de dados e potencializar as discussões
na elaboração do Plano.
Foi realizada uma Oficina sobre Elaboração do Plano Decenal. Nesse processo a
Comissão Intersetorial teve como referência na elaboração do Plano uma pesquisa
realizada em 2009 e publicada em 2013 que teve como objetivo diagnosticar “Situação
de Vulnerabilidade e Risco Social de Crianças, Adolescentes e Famílias do Município de
Santa Rita – PARAÍBA” realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual
da Paraíba IDEME/PB e Universidade Federal da Paraíba – UFPB bem como os Planos
Municipais de Saúde e Educação e as propostas aprovadas nas Conferências Municipais
de criança e adolescente foram subsídios para elaboração do Plano.
No processo foi garantida a participação de crianças e adolescentes, exercendo
seu protagonismo infantojuvenil. Parte destes participou efetivamente de um processo
formativo através da metodologia de “Advocacy 10 Passos para a Cidadania”,
assessorado pela Instituição Casa Pequena Davi CPD. A comissão de Protagonistas
juntamente com a Rede Margaridas PróCrianças e AdolescentesREMAR, CPD e
CMDCA/SR organizaram e planejaram a Assembleia de Protagonista com o objetivo de
garantir e ampliar a participação de crianças e adolescentes na elaboração do Plano
Decenal.
Foram realizadas duas assembleias, na ocasião, dispostos Grupos de Trabalho –
GT que foram norteados pelos eixos da Política Nacional. Com a participação das
crianças e adolescentes os eixos discutidos foram: Eixo1. Promoção dos Direitos; Eixo2.
Proteção e Defesa e Eixo3. Participação de crianças e adolescentes. Já os adultos
orientaram suas discussões através dos eixos: Eixo4. Controle social da efetivação dos
direitos e Eixo5. Gestão da política. Cada GT teve um/a Facilitador/a da Comissão
Intersetorial e/ou convidadas/os para explicar em linhas gerais a proposta do eixo e
principalmente motivar as crianças e adolescentes a opinarem e elaborarem propostas
para o Plano.
A Comissão Intersetorial e o CMDCA/SR promoveram um Seminário “Construindo
o Plano Municipal Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes”, realizado
nos dias 14 e 15 de junho de 2016, com a presença de 70 participantes representantes
do Sistema de Garantia de Direitos – SGD. O Seminário objetivou subsidiar as/os
participantes para a elaboração de propostas com a apresentação dos dados da
pesquisa realizada no Município de Santa Rita – Paraíba PB e as orientações técnicas do
CONANDA.
O seminário apresentou como resultado as propostas para o Plano divididas por
eixo, sendo estas propostas aprimoradas em momentos posteriores pelos mesmos
integrantes dos GTs e apresentados por fim a Comissão de elaboração.
O CMDCA em Reunião após leitura e avaliação aprovou o Quadro Operativo do
Plano Decenal e por meio da Resolução nº 030 de 08 de setembro de 2016, foi publicada
no Diário Oficial para exposição e consulta pública, aberta entre os dias 14 e 21 de
setembro de 2016. Por fim, em reunião ordinária no dia 06 de outubro de 2016, o
CMDCA após analisar as sugestões e contribuições encaminhadas, aprovou o Quadro
Operativo do Plano Decenal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente de Santa
Rita.
Com relação à ilustração da publicação do Plano, o CMDCA propôs que fossem
desenhos advindos da criação de crianças e adolescentes, principais sujeitos a quem se
destina o Plano. Sendo escolhidos aqueles em consonância com as temáticas que
retratassem os Direitos Humanos. Para tanto, lançouse a proposta que ONGs, escolas,
serviços e programas que atende este público, escolhessem até cinco desenhos por
instituição para que pudessem participar desta seleção. Os desenhos foram entregues à
Comissão Municipal de Protagonistas que ficaram responsáveis pela escolha. Dos
dezessete desenhos apresentados dez destes foram selecionados.
A participação coletiva, solidária, comprometida e responsável de todas/os
profissionais envolvidas/os foi um marco nesse processo de construção do Plano
Decenal. Um valioso documento que contou com o trabalho de várias mãos, mentes e
corações e desde o princípio foi elaborado em parceria e concluído com muitos desafios,
mas também com um enorme sentimento de missão cumprida.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Expandir e qualificar as Políticas Sociais de modo que garantam o atendimento
qualificado e Integral das necessidades de Saúde, Assistência Social com foco na
erradicação da fome, Cultura, esporte e lazer, universalização do acesso e garantia
de permanência na educação básica, assegurando os Direitos Humanos de Crianças
e adolescentes no âmbito da família, considerando as condições de adversidades de
gênero, orientação sexual, cultural, étnicoracial, religiosa, geracional, territorial,
pessoa com deficiência e de opção de política;
Ampliar, articular e consolidar as políticas, programas, serviços e ações para a
proteção e defesa de crianças e adolescentes, com ênfase nas situações de trabalho
infantil e exploração sexual, assim como consolidar os órgãos de Justiça e Segurança
para assegurar a celeridade e eficiência na responsabilização dos crimes contra a
infância e juventude;
Elaborar e implementar os planos municipais de Atendimento Socioeducativo e
Primeira Infância;
Aprimorar o funcionamento dos conselhos tutelares no município;
Definir diretrizes e implementar políticas sociais de proteção integral articuladas e
qualificadas que assegurem o direito à convivência familiar e comunitária de
crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, assim como atividades de
prevenção ao uso de drogas;
Promover o protagonismo e a participação de crianças e adolescentes nos espaços
de convivência e de construção da cidadania, inclusive nos processos de formulação,
deliberação, monitoramento e avaliação das políticas públicas, dando oportunidade
de expressar suas manifestações e opiniões;
Fomentar as ações do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
CMDCA a partir da reestruturação do espaço físico e composição de equipe técnica,
qualificando todo colegiado e técnicos para melhorem desempenharem suas
atribuições, fortalecendo a comunicação, participação e articulação com o Sistema
de Garantia de Direitos;
Garantir a implementação e efetivação do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente – FMDCA para que assim possa ser efetivado o pleno funcionamento
dos Conselhos Tutelares, favorecendo a elaboração e efetivação de instrumentos de
notificação e monitoramento das demandas postas a esse Conselho;
Estabelecer e implementar mecanismos de cofinanciamentos suficientes para
assegurar a implementação do Plano Decenal Municipal dos Direitos Humanos de
Crianças e Adolescentes PDMDHCA com plena viabilidade na execução
orçamentária;
Estabelecer mecanismos e instâncias para articulação, coordenação e pactuação das
responsabilidades de cada esfera de governo, garantido uma política de formação
continuada, possibilitando desenvolver metodologias de monitoramento e avaliação
das Políticas Sociais considerando a diversidade regional, cultural e étnicoracial;
Fomentar Pesquisas no âmbito da Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos
Humanos de Crianças e adolescentes, difundindo amplamente seus resultados, bem
como criar mecanismos de acesso e divulgação do Sistema de Informação para a
Infância e Adolescência SIPIA.
QUADRO OPERATIVO DO PLANO
EIXO 1 – PROMOÇÃO DOS DIREITOS
Eixo1 PROMOÇÂO DOS DIREITOS
Diretriz 1 Promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes no âmbito da família, da sociedade, e do Estado, considerada as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero Orientação sexual, cultural, étnico racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política
OBJETIVO AÇÕES META PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Promover o respeito aos direitos da criança e do adolescente na sociedade de modo a consolidar uma cultura de cidadania.
Confecção de exemplares do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), para ser trabalhado com os diversos atores sociais envolvidos nas ações relativas a política da criança e do adolescente (profissionais e usuários).
Reproduzir quantidade suficiente de exemplares do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), periodicamente, para o desenvolvimento de atividades no sistema municipal de educação ecom os diversos atores sociais envolvidos nas políticas da criança e do adolescente (profissionais e usuários)
2017/2020/ 2023/2026
Conselho Municipal de Direitos Criança e Adolescente (CMDCA) e Secretaria Municipal de Educação (SME)
Câmara Municipal
Promoção de campanhas de sensibilização sobre o ECA no município.
Produzir e veicular campanha publicitária para divulgação da importância do ECA na cidade, bem como do Sistema de Garantia de Direito (SGD) e suas respectivas competências.
2017/2019/ 2021/2023/ 2025
Secretaria de Comunicação (SECOM), Secretaria de Assistência Social (SAS), SME, CMDCA
Empresariado Local
Promover eventos sistemáticos de disseminação dos direitosde criança e adolescente e de enfrentamento a toda forma de violação especialmente, nas datas do calendário nacional da política Direito de Criança e Adolescente (18/05; / 12/06 13/07; 12/10).
2026 CMDCA/ Rede de Proteção
Empresariado Local
Produzir Cartilhas informativas lúdicas sobre os direitos da criança e do adolescente.
2018 CMDCA SME, SECOM, SMAS Comissão Municipal de Protagonistas
Estruturação do ensino dos direitos de crianças e adolescentes com base no ECA, ampliando as ações previstas na lei 11.525/2007, também para educação infantil.
Capacitar educadores, orientadores sociais, professores do sistema de ensino municipal, sobre metodologia abordagem do ECA.
2026 CMDCA, SME, SMAS, Rede de Proteção Conselho Tutelar REMAR
Promoção de espaços de discussão e sensibilização (escolas, programas e serviços; família, sociedade) visando o respeito à diversidade humana.
Criar agenda intersetorial anual dos órgãos de atendimento direto a crianças e adolescentes, em cada território, de atividades de sensibilização sobre a diversidade humana e Direito Humano de Criança e Adolescente (DHCA) junto a família e comunidade.
20172027 CMDCA, SME, SMAS, Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
Rede de Proteção Conselho Tutelar Conselhos setoriais
Reforçar a implementação das temáticas transversais, especialmente, as questões de gênero, raça/etnia, orientação sexual, diversidade religiosa, dentre outras, no cotidiano escolar, do Serviço Comunitário Fortalecimento de Vínculos (SCFV), e dos grupos da ESFS.
2026 CMDCA, SME, SMAS, SMS
Rede de Proteção do Município REMAR Conselhos setoriais
Promoção de atividades para elevação das Competências Familiares em relação à proteção integral e educação em direitos humanos de crianças e adolescentes no espaço de convivência familiar e comunitária.
Desenvolver atividades nos CRAS, CREAS, Unidades Básicas de Saúde, Escolas, entre outros, sobre competências familiares para potencializar a capacidade da família para enfrentamento dos desafios inerentes ao desenvolvimento familiar e a proteção integral de crianças e adolescentes.
2017 – 2019 CMDCA, SME, SMAS, SMS
Rede de Proteção do Município REMAR Conselhos setoriais
Diretriz 2 Universalização do acesso a políticas públicas de qualidade que garantam os Direitos Humanos de Crianças, Adolescentes e suas famílias e contemple a superação das desigualdades, afirmação da diversidade com promoção da equidade e inclusão social.
OBJETIVO AÇÕES META PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Expandir e qualificar políticas de atenção integral a saúde de crianças, adolescentes e
Ampliação e fortalecimento do acesso à atenção básica.
Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de atenção básica para 97%.
2017 SMS CMS
Reduzir para 11% as internações por causas 2017 SMS
suas famílias. sensíveis à atenção básica
Melhorar a infraestrutura e equipamento das unidades básicas de saúde do município.
2017 2018 SMS CMDCA Rede de Proteção do Município
Assegurar equipes mínimas das unidades básicas de saúde.
2017 SMS Conselhos setoriais
Ampliar, intensificar e redimensionar a atuação das equipes NASF junto às equipes da ESF.
2017 SMS Conselho Tutelar
Promover a estruturação e efetividade das ações de prevenção as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e a Gravidez na Adolescência, a partir do PSE e ESFs.
2026 SMS
Realizar ações de Saúde Bucal para crianças e adolescentes no município.
2026 SMS
Fortalecer a prevenção e vigilância em saúde através das ações de imunização.
Vacinar a população de acordo com o calendário básico de rotina e as campanhas de imunização programadas pelo Ministério da Saúde.
2026 SMS
Ampliar a divulgação nas bases territoriais da ESF, para assegurar o conhecimento por parte dos responsáveis das campanhas de vacinação de crianças e adolescentes.
2026 SMS
Adquirir equipamentos para adequação das salas de vacina.
2017 SMS
Capacitar profissionais da saúde para manejo, acondicionamento e aplicação das vacinas.
2017 SMS
Formalização do atendimento as crianças e adolescentes com deficiência nutricional
Estabelecer legislação/protocolo municipal para a atenção às crianças e adolescentes com deficiência nutricional, ou com necessidade de alimentação diferenciada.
2017 SMS
Implementação da rede de atenção a Implantar rede municipal de proteção a 2017 SMS
saúde materna e infantil e implementação da rede cegonha no âmbito municipal para garantir acesso, acolhimento e resolutividade.
mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade.
Fortalecer a oferta da atenção do planejamento reprodutivo em 100% das unidades básicas de saúde e maternidade.
2017 CMDCA Rede de Proteção do Município Conselhos setoriaisConselho Tutelar
Aumentar a proporção de nascidos vivos de mães com no mímino7 consultas de prénatal.
2017
implantar serviço de assistência especializada em pediatria
2017
Implantação de serviço municipal de atenção psicossocial especializada para crianças e adolescentes
Criar CAPSI no município 2018
Implantação de Serviço Municipal de atenção a crianças e adolescentes com deficiência
Criar Centro Municipal de referência para crianças e adolescentes com deficiência
2018
Implantação de serviço municipal de atenção aos agravos de saúde de crianças e adolescentes
Implantar hospital infantil, com UTI, no município.
2020
Erradicar a fome e assegurar a alimentação adequada de crianças, adolescentes, gestantes e lactantes por meio da ampliação de políticas de segurança alimentar e nutricionais.
Institucionalização de atenção à segurança alimentar de gestantes, lactantes, crianças e adolescentes.
Criar serviço (fluxo de atendimento) de apoio alimentar às gestantes, lactantes e crianças e adolescentes que necessitem de alimentação diferenciada no âmbito da política municipal de saúde.
2020
Assegurar oferta contínua da merenda escolar durante todo o ano letivo.
2017 SME
Conselho de Educação
Implementação de política nacional alimentação escolar no âmbito municipal
Estabelecer regramento em lei municipal para os benefícios eventuais da assistência social, especialmente os relacionados com a segurança alimentar e nutricional.
2018 SMAS Conselho de Segurança Alimentar
CMDCA Rede de Proteção do Município Conselhos setoriaisConselho Tutelar
Promover a vigilância alimentar e 2018 SMS – SMAS – SME CMDCA
nutricional de gestantes e nutrizes, a partir do CRAS, Unidades da Estratégia de Saúde da Família e Escolas municipais.
Rede de Proteção do Município Conselhos setoriaisConselho Tutelar CMAS SEDH
Ampliar o acesso de crianças, adolescentes e suas famílias ao serviço de proteção social básica e especial, por meio da expansão e qualificação da política de assistência social.
Ampliação da cobertura de CRAS no Município.
Implantação de 10 CRAS no município 2026
SMAS
CMDCA; Rede de Proteção do Município; Conselhos setoriais; CMAS; Conselho Tutelar; CMAS; SEDH.
Implantar CRAS volante, para atendimento às áreas desassistidas.
Desenvolver ações para o empoderamento das famílias com foco nos direitos humanos, na elevação das competências e fortalecimento dos vínculos familiares.
Fortalecer e dinamizar as ações do SCFV, especialmente para a profissionalização de adolescentes e jovens.
Ampliar oferta de vagas para cursos profissionalizantes para adolescentes e jovens na Zona Urbana e Rural
Estruturar e efetivar o PAIF no município e a partir deles promover as 20172027 redes de proteção integral em cada território.
Implantar 2º CREAS municipal em Santa Rita, prioritariamente na região do TIBIRI.
20172018 SMAS
Estruturar e efetivar o PAEFI no município e 20172018 SMAS
Ampliação e qualificação de atendimento dos CRAS e CREAS no Município
a partir deles fortalecer a rede municipal de proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes.
Realizar Concurso Público para compor as equipes da Secretaria da Assistência Social, objetivando assegurar a continuidade dos serviços.
2018 SMAS
Estruturar e efetivar os serviços oferecidos pelas medidas socioeducativas conforme preconiza o SINASE.
20172018 SMAS
Assegurar apoio orçamentário para execução dos programas de PSC e LA e qualificação do CREAS.
20172019 SMAS
Assegurar sede Própria, com acessibilidade, visibilidade, estruturada de acordo com os parâmetros da NOBSUAS.
2018 SMAS
Alocar recursos no orçamento municipal, para o desenvolvimento de atividades educativas e de enfrentamento às violações e violências contra crianças e adolescentes no município, especialmente trabalho infantil, abuso e exploração sexual.
20172026 SMAS
Elaboração do Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de criança e adolescente à convivênciaFamiliar e comunitária
Criar Comissão de Elaboração do Plano 2017 CMDCA Rede de proteção do Município SMAS Serviço de colhimento Institucional Conselho Tutelar REMAR CEDCA
Implementação do Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de criança e adolescente à convivência Familiar e comunitária.
2017 CMDCA SMAS
Consolidar política municipal de fomento à prática de esporte, cultura e lazer de crianças e adolescentesde maneira
Promover um diagnóstico qualiquantitativo municipal dos espaços públicos de esporte, cultura e lazer e das principais demandas
2017 CMDCA SECDETUR
Rede de Proteção do município Conselhos
Ampliar o acesso de crianças e adolescentes a políticas e programas de esporte, cultura e lazer, de acordo com a sua condição peculiar de desenvolvimento, assegurando a participação e acessibilidade de pessoas com deficiência.
articulada entre as secretarias de Cultura, desporto, turismo e lazer; saúde; educação e assistência social, contemplando a zona urbana e rural.
das crianças e adolescentes da zona urbana, em cada bairro e zona rural.
setoriaisConselho de Cultura Conselho Tutelar
Implantação de 12 núcleos de esporte, recreação e lazer nos bairros e Zona Rural
2026 SECDETUR CMDCA Rede de Proteção do Município Conselhos setoriaisConselho de Cultura Conselho Tutelar
Implantação, em parceria com as secretarias de educação e de Assistência Social de 12 núcleos de promoção cultural nos bairros e Zona Rural
2026 SME
Construção de Teatro Municipal 2020 SECDETUR
Construção de 4 Ginásios poliesportivos na cidade
2020 SECDETUR
Requalificação dos equipamentos sociais de lazer, cultura e esporte existentes na cidade, para favorecer o acesso de crianças, adolescentes e seus familiares.
2026 SECDETUR
Universalizar o acesso e assegurar a permanência e o sucesso de crianças e adolescentes na educação básica,expandindo progressivamente a oferta de educação integral, com a ampliação da jornada escolar, dos espaços e das oportunidades educacionais.
Ampliação do percentual da população decrianças 0 a 5 anos freqüentando a escola
Universalizara educação na préescola pra crianças de 04 a 05 anos de idade.
2017 SME CMDCA Rede de Proteção do Município Conselhos setoriaisConselho Tutelar
Ampliar em 50% o número de crianças de até 03 anos matriculadas na educação infantil.
2025 SME
Requalificar as 18 creches existentes, conforme padrões arquitetônicos estabelecidos em legislação vigente, respeitando as normas de acessibilidade, interações, ludicidade e os aspectos culturais e regionais.
2026 SME
Implantar 10 novos CREIS conforme padrões arquitetônicos estabelecidos em legislação vigente, respeitando as normas de acessibilidade, interações, ludicidade e os aspectos culturais e regionais.
2026 SME CMDCA Rede de Proteção do Município Conselhos setoriaisConselho Tutelar SEINFRASEPLAN
Garantir que 90% da população de 0 a 3 anos de idade tenha acesso a vagas em CREIS no município.
2026 SME CMDCA Rede de Proteção do Município Conselhos setoriaisConselho Tutelar
Adquirir mobiliários, equipamentos, brinquedos pedagógicos, livros didáticos, jogos educativos, materiais esportivos e outros materiais pedagógicos para brinquedotecas, bibliotecas infantis e parques.
2026 SME Conselho de Educação
Manter e ampliar o atendimento na préescola em turno integral e parcial, de acordo com a Lei Federal nº 12.796/13 e Resolução nº 5/2009 do CNE.
2026 SME Conselho de Educação
Criar Centros de Atendimento Educacional Especializados de educação infantil por pólos (4) de forma a assegurar a acessibilidade de espaços, materiais,
2024 SME Conselho de Educação
objetos, brinquedos para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, assegurando a educação bilíngüe para crianças surdas e a transversalidade da educação especial nessa etapa da educação básica.
Ampliar o atendimento das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas na educação infantil nas respectivas comunidades.
2024 SME Conselho de Educação
Ampliar e estruturar a inclusão digital como ferramenta no processo educativo para 100% dos docentes e discentes da educação infantil da rede Municipal até o 5º ano.
2024 SME Conselho de Educação
Realizar anualmente a chamada pública para matrícula das crianças de 0 a 5 anos na educação infantil.
2024 SME
Melhorar a regularidade e qualidade da merenda escolar servida nas unidades educacionais de educação infantil, de forma a enriquecer o cardápio com frutas, verduras, laticínios e outros produtos do programa agricultura familiar na educação infantil e demais níveis de ensino municipal.
2026 SME
Implantar programa de orientação e apoio às famílias, por meio da articulação dasáreas de educação, saúde e assistência social com foco no desenvolvimento integral das crianças de até 03 anos de idade e na elevação das competências familiares.
20172026 SME SMAS
Promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação infantil,
2026 SME SMAS
em parceira com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, preservando o direito de opção da família em relação às crianças de até 03 anos.
Ampliação do acesso e permanência de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos no ensino fundamental, com foco na redução da distorção idadesérie.
Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada.
2024 SME Conselho de Educação
Implantar educação em tempo integral em 30% das escolas municipais.
2026 SME CMDCA; Conselho de Educação; Conselho Tutelar
Promover o acompanhamento e o monitoramento das situações de discriminação, preconceitos e violências que geram evasão e baixo rendimento escolar de crianças e adolescentes vítimas.
2024 SME CMDCA; Conselho de Educação; Conselho Tutelar
Assegurar a relação das escolas com instituições parceiras públicas e privadas e movimentos culturais a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre fruição dos alunos dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem pólos permanentes de criação e difusão cultural nas comunidades.
2024 SME CMDCA; Conselho de Educação; Conselho Tutelar
Requalificar as Escolas Municipais de Ensino Fundamental existente, inclusive com construção de prédios próprios na Zona Urbana e no Campo, conforme padrões arquitetônicos estabelecidos em legislação vigente, respeitando as normas de
2024 SME CMDCA Conselho de Educação Conselho de Direitos da Pessoa com
acessibilidade, interações, ludicidade e os aspectos culturais e regionais.
Deficiência Conselho Tutelar
Garantir o transporte escolar, em regime de colaboração entre União, Estado e Município, atendendo aos princípios básicos de segurança exigidos pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e as normas de acessibilidade que garantam segurança aos alunos com deficiências.
2024
Garantir e assegurar a presença de intérprete de Libras, cuidadores, transcritores e instrutores de Braille, professores licenciados em Letras Libras em todas as escolas que efetivarem matrícula de alunos com deficiência.
2024 SME CMDCA Conselho de Educação Conselho de Direitos da Pessoa com Deficiência Conselho Tutelar
Assegurar anualmente, em até noventa dias após o início do ano letivo, o fornecimento do fardamento completo para todos os alunos matriculados na rede municipal de ensino;
2026 SME CMDCA Conselho de Educação Conselho Tutelar
Garantir no início do ano letivo a todos os alunos matriculados na rede municipal de ensino, o kit escolar com materiais didáticos pedagógicos contendo: lápis, canetas esferográficas e hidrográficas, coleção lápis de cor madeira, caderno, borracha, apontador e outros, de acordo com as especificidades do nível de ensino
2026 SME
Mobilizar e articular o Governo do Estado da Paraíba, para ampliação e qualificação do ensino médio no município de Santa
Elevar a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio no município para 85%.
2024 SME SEE
Ampliar a jornada do trabalho pedagógico 2024 SME SEE
Rita. com os alunos por meio de atividades curriculares, voltadas para a formação básica necessária à vida e ao mundo do trabalho, de forma a fortalecer as parcerias com instituições acadêmicas, esportivas e culturais para gestão Intersetorial na oferta de um currículo ampliado;
Mobilizar junto ao governo do estado da Paraíba a construção de escolas de Ensino Médio do Campo.
2020 Governo Municipal SME
SEE
Articular a garantia de padrão básico de qualidade, tendo em vista os estabelecidos pelo FNDE, para escolas de Ensino Médio no que se refere a rede física, manutenção e suporte para o ensino;
2018 SME CMDCA Conselho de Educação Conselho Tutelar
Fomentar a expansão das matrículas gratuitas de ensino médio integrado à Educação profissional, observandose as peculiaridades das populações do campo, das comunidades indígenas e quilombolas e das pessoas com deficiência;
2027 Governo Municipal SME
CMDCA Conselho de Educação Conselho de Direitos da Pessoa com Deficiência Conselho Tutelar IFPB – SR
Promover a busca ativa da população de 15 a 17 anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e de proteção à adolescência e à juventude;
2020 SME SMAS/CRAS CT
Articular com a Secretaria de Estado de Educação, a promoção de programas de educação de jovens e adultos para a população urbana e do campo na faixa etária de 15 a 17 anos com qualificação social e profissional, para jovens que
2026 SME SEE
estejam fora da escola e com defasagem idadeano.
Pleitear junto ao governo do estado a criação de escola técnica estadual no município.
2020 SME
Ampliar oferta de vagas para cursos profissionalizantes para adolescentes e jovens por parte da Secretaria de Assistência Social.
2020 SMAS CMDCA CT
Mobilizar parceria com sistema "S" para oferta de cursos profissionalizantes na cidade.
2020 SME SESI/SENAI – SR
EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS
Eixo 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS
Diretriz 3 Universalização e fortalecimento dos conselhos tutelares,objetivando a sua atuação qualificada
Diretriz 4 Proteção especial a crianças e adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados.
OBJETIVO AÇÕES META PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Ampliar e consolidar os Órgãos de Justiça e Segurança, para assegurar a celeridade e eficiência na responsabilização dos crimes contra a infância e juventude, bem como na apuração de ato Infracional.
Propor a implantação da Delegaciaespecializada da Criança e Adolescente.
02 Delegacias. Sendo uma para atendimento de adolescente autor de ato infracional. E a outra para crianças e adolescente em situação de violência. Ambas com equipe técnicas especializadas: Assistente Social, psicólogo e pedagogo.
2017 até 2022.
Tribunal de Justiça/Paraíba PB, CMDCA/Executivo Municipal/Judiciário
Rede de Proteção do Município Conselhos Tutelares Ministério Público/ Vara da Infância Propor ao TJ/PB a alteração da Lei de Vara da Infância e Juventude privativa
Organização Judiciária/LOJE com vista a criação de Vara Privativa da infância e juventude no Município conformerecomendações do CNJ.
na comarca de Santa Rita
Definir diretrizes e implementar políticas sociais articuladas que assegurem a proteção integral e o direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Propor ao Executivo Municipal a implementação de programa/serviço para proteção provisória de criança e adolescente ameaçado de morte.
Programa de proteção provisória de criança e adolescente ameaçado de morte implantado, estruturado e em funcionamento no Município.
2018
CMDCA/Executivo Municipal/Estadual/Federal
Rede de Proteção Município MP Conselhos Tutelares Vara da Infância
Propor ao Executivo Municipal a formulação de programa/serviço para atendimento e promoção às famílias de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional
Programa/ serviço de atendimento às famílias de crianças e adolescentes, em situação de acolhimento institucional implantado, estruturado e em funcionamento no Município.
2018 CMDCA/ GovernosMunicipal/Estadual/Federal
Rede de Proteção do Município MP Conselhos Tutelares Vara da Infância SMAS REMAR
Ampliar e articular políticas, programas, ações e serviços para a proteção e defesa de crianças e adolescentes identificadas em situação de trabalho infantil, com base no Plano Nacional temático.
Realizar Diagnóstico de crianças e adolescentes em situação de Exploração do trabalho infantil na zona urbana e rural.
Diagnóstico de crianças e adolescentes em situação da Exploração do trabalho infantil na zona urbana e rural realizado e publicado.
2018
CMDCA/ Governo Municipal
Rede de Proteção do Município MP Conselhos Tutelares Vara da Infância e Juventude SMAS REMAR FEPETI
Adoção de medidas de combate ao trabalho infantil pelos diferentes seguimentos sociais.
Realização de 04 Campanhas educativas contra o trabalho infantil. Reordenar o atendimento às crianças e adolescentes identificadas em situação
2017
CMDCA SMAS PETI
Rede de Proteção MunicípioMP Conselhos Tutelares Vara da Infância
de trabalho infantil. Juventude SMAS SECOM REMAR FEPETI
Definir diretrizes para as atividades de prevenção ao uso de drogas por crianças e adolescentes conforme a Lei 11. 343/06, bem como ampliar, articular e qualificar as políticas sociais para prevenção e atenção a crianças,adolescentes e familiares, usuários e dependente de álcool e drogas.
Criação e Implantação do Centro de Atendimento Psicossocial Infantil – CAPs I.
01 CAPS I Implantado, estruturado e em funcionamento.
2017 até 2022
SMS
Rede de Proteção do Município; Conselhos Tutelares; Conselhos Setoriais; CMS Igrejas Comunidades Terapêuticas; AA SES 7ºPMPB/POERD; Polícia Civil
Criação e Implantação do Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e outras Drogas CAPS AD.
01 CAPS AD implementado estruturado e em funcionamento.
2017 até 2022
Propor ao Executivo a implementação de projetos voltados a prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas por crianças e adolescentes.
Ações preventivas ao uso abusivo de álcool e outras drogas por crianças e adolescentes.
2017 2027
CMDCA Conselhos Tutelares
Aprimorar o funcionamento dos conselhos tutelares no município, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo CONANDA.
Formalizar documento oficial que estabeleça diretrizes, obrigatoriedade e sanções ao Governo Municipal no tocante a estruturação qualificada emanutenção dos conselhos tutelares.
Conselhos Tutelares com estrutura qualificada com recursos humanos e materiais adequados e com acessibilidade para o atendimento de crianças, adolescentes e suas famílias.
2017
CMDCA SMAS
Rede de Proteção do Município; MP e VIJ
Propor instalação dos Conselhos Tutelares em imóveis próprios da Prefeitura com acessibilidade conforme
Conselhos Tutelares funcionando com qualidade, acessibilidade e localidade permanente.
2017 2020
CMDCA Governo Municipal SMAS
Rede de Proteção do Município; MP;VIJ
Criação do fluxo operacionais sistêmicos de acordo com a Associação Brasileira de Magistrados e
01 Seminário realizado para cada Fluxo Operacional sistêmico.
2017 2018 2019
CMDCA Rede de Proteção do Município;
VIJ; MP;Conselhos
Promotores de Justiça da Infância e da Juventude ABMP.
2020
Conselhos Tutelares
Setoriais; REMAR; FEPETI; REDEXI; Fórum DCA
Fluxo Operacional de atendimento elaborado, publicado e em funcionamento.
2017 2018 2019 2020
Elaborar e implementar o plano municipal de atendimento socioeducativo SIMASE
Formar a comissão para elaboração do plano municipal de atendimento socioeducativo.
Plano municipal de atendimento socioeducativo elaborado e implementado.
2017
CMDCA CMDCA/Executivo, CREAS e Rede
Rede de Proteção; Conselhos Tutelares; SMAS CREAS; MP;VIJ; Polícia Civil; PMPB; Pastoral do Menor; REMAR; Câmara Municipal.
Elaboração do plano municipal de atendimento socioeducativo.
Plano municipal de atendimento socioeducativo elaborado e implementado.
2017
CMDCA CMDCA/Executivo, CREAS e Rede
Elaborar e implementar o plano municipal para primeira infância.
Formar a comissão para elaboração do plano municipal para primeira infância.
Plano municipal para primeira infância elaborado e implementado.
2018
CMDCA
Rede de Proteção do Município; Conselhos Tutelares; Conselhos Setoriais; Pastoral de Criança; REMAR; Fórum DCA ; MP;VIJ; Câmara Municipal.
Elaboração do plano municipal para primeira infância.
Plano municipal para primeira infância elaborado e implementado.
2018 CMDCA
Fortalecer os serviços de defesa e responsabilização existente no município para garantir a repressão e punição à exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Intensificar a fiscalização nos estabelecimentos comerciais para coibir a exploração sexual e a venda de bebidas alcoólicas à crianças e adolescentes.
Reativação dos trabalhos dos Comissários de Proteção da Vara da Infância e Juventude.
2017
TJPB/Vara da Infância/MP
CMDCA Conselho Tutelar Rede de Proteção
Mobilização do sistema de justiça e segurança definição de uma equipe de fiscalização.
Equipe de fiscalização constituída e atuando.
2017
TJPB/Vara da Infância, Ministério Público
CMDCA; Policia Militar; Polícia Civil; Conselhos Tutelares.
Elaboração de agenda intersetorial de fiscalização de motéis, bares, postos de gasolina, pousadas, etc.
Realizar 02 (duas) ações de fiscalização mensalmente.
2017
TJPB/Vara da Infância/Ministério Público/CMDCA/Executivo/ Policia Militar/Polícia Civil/ Conselhos Tutelares
Criação de Centro especializado para atendimento a crianças e adolescentes em situação de abuso e exploraçãosexual.
Centro especializado criado e em funcionamento
2018
SMAS CMDCA; Conselho Tutelar; Conselhos Setoriais; Rede de Proteção do Município; REDEXI.
Garantir Estrutura qualificada com Recursos Humanos e Materiais adequados, acessibilidade para o Centro de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS.
Centro de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS funcionando com eficiência, acessibilidade e estrutura qualificada.
2017 SMAS CMDCA; Conselhos Tutelares; Conselhos Setoriais; Rede de Proteção; REDEXI.
EIXO 3 PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLECENTES
Eixo 3 PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLECENTES
Diretriz 5 Fomento de estratégias e mecanismos que facilitem a expressão livre de crianças e adolescentes sobre os assuntos a eles relacionados e sua participação organizada, considerando sua condição peculiar de pessoas em desenvolvimento.
OBJETIVO AÇÕES META PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Promover o protagonismo e a participação de crianças e adolescentes nos espaços de convivência e de construção da cidadania, inclusive nos processos de formulação, deliberação, monitoramento e avaliação das políticas públicas.
Criação da comissão municipal permanente de protagonismo, com representação de crianças e adolescentes das diversas instituições (Educação, Assistência Social, ONG).
Implantação e efetivação da comissão permanente municipal de protagonistas
2017 CMDCA
Secretaria Educação; Secretaria Saúde; Secretaria de Assistência Social, ONGs
Sensibilizar gestores sobre a importância da participação e cidadania das crianças e adolescentes, através de reuniões, visitas, palestras e etc.
Participação das crianças e adolescentes nos espaços e /ou mecanismos de formulação, deliberação e avaliação de políticas públicas.
2017 CMDCA Comissão permanente de protagonistas municipal.
Rede de Proteção do Município; Conselhos setoriais; REMAR.
Parcerias com grandes e pequenas empresas existentes no município, além das instituições que fornecem cursos profissionalizantes.
Aumento de cursos profissionalizantes, qualificação profissional e estágios para adolescentes acima de 14 anos.
2017 CMDCA
SESI/SENAI – SR; MP; Empresários; ONGs; PETI; SINE – SR.
Aumento de oportunidades de Inclusão de adolescentes no mercado de trabalho conforme preconizado no Estatuto da criança e do adolescente
2017 Empresas, Indústrias
Promover oportunidadesde escuta de crianças e adolescentes nos serviços de atenção e em todo processo judicial e administrativo que os envolva.
Propor a ampliação da equipemultiprofissional (psicólogos, psicopedagogos e assistentes sociais ), na vara da infância e juventude para atendimento integral de crianças e adolescentes em todo processo judicial e administrativo que os envolva.
Efetivação da equipe multiprofissional formada por psicólogo, psicopedagogo e assistente social.
20172018
Vara da Infância ejuventude
CMDCA;Rede de proteção; Conselhos Tutelares; Conselhos Profissionais;
Ampliar o acesso de crianças e adolescentes, na sua diversidade, aos meios de comunicação para expressão e manifestação de suas opiniões.
Criação e reativação de rádios escolares, coordenadas pelos grêmios estudantis como um mecanismo de promover manifestações de opiniões e promoção de protagonismo.
Rádios escolares funcionando como instrumento de participação cidadã e protagonista de crianças e adolescentes.
2017
Gestões Escolares e Representantes dos grêmios estudantil; Comissão de Protagonistas
Secretária Municipal de Educação; Secretária de Comunicação.
Inserir na programação nas rádios comunitárias municipal divulgação de informações referentes aos diretos de crianças e adolescentes e as atividades da comissão municipal de protagonismo.
Parcerias e diálogo constante com as rádios comunitárias;
2017
CMDCA Comissão de Protagonismo
Secretária de Comunicação
Realização de seminários e encontros para discutir direitos e responsabilidades de crianças e adolescentes desenvolvidos na escola e na comunidade.
Seminário Anual com temáticas ligadas aos direitos de crianças e adolescentes;
20172026
Comissão de protagonistas e comissão gestora do CMDCA
CMDCA; Secretária de Educação; Rede de Proteção do Município; CRAS; MP.
Criação e/ou reativação dos conselhos estudantis, nas Instituições de Ensino, nas ONG’s, Programas sociais e serviços de convivência.
Ativação dos conselhos estudantis e grêmios; 20172018
SME
CMDCA; Conselho de Educação; Rede de Proteção do Município; CRAS; MP.
Implantação de conselhos e/ou comissões de protagonistas nas ONG’s, Programas e Serviços de atendimento de crianças e adolescentes
Maior participação de crianças e adolescentes nas Escolas, ONGs, Programas e Serviços.
2017 CMDCA Rede de Proteção do Município; Gestoras/es Escolares; Coordenadoras/es das ONGs; Programas e Serviços.
EIXO 4CONTROLE SOCIAL E EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS
Eixo 4 CONTROLE SOCIAL E EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS
Diretriz 6 Universalização e fortalecimento dos conselhos de direitos da criança e do adolescente para assegurar seu caráter paritário, deliberativo e controlador, garantindo a natureza vinculante de suas decisões.
OBJETIVO AÇÕES META PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Fortalecimento da Rede de Proteção Integral da criança e adolescente.
Elaboração de material de Divulgação do CMDCA, através dos meios de comunicação (mídia, vinhetas, folders).
Elaboração 500 materiais gráficos e 1 produção ano, para mídia 2017 a 2027
CMDCA Rede de Proteção
SECOM; SEPLAN; Rádios comunitárias; Rádios e Canais de Internet de Santa Rita; Conselhos Tutelares.
Promoção da comunicação e intercâmbio entre os órgãos e entidades de promoção, defesa e proteção de crianças e adolescentes e suas famílias.
Reuniões mensais da Rede de Proteção Integrada de Criança e Adolescente
2017 – 2027
CMDCA Rede de Proteção
REMAR; VIJ; MP;
Qualificar o CMDCA nas suas atribuições de formular, acompanhar, avaliar as políticas públicas para crianças e adolescentes e mobilizar a sociedade.
Formalizar documento oficial que estabeleça diretrizes, obrigatoriedade e sanções ao Governo Municipal no tocante a estruturação qualificada e manutenção do CMDCA
CMDCA com estrutura qualificada com recursos humanos e materiais adequados e com acessibilidade para o atendimento de crianças, adolescentes e suas famílias.
2017 a 2020
CMDCA Rede de Proteção do Município; Conselhos Tutelares; MP; VIJ; REMAR;
Contratação de equipe técnica Assistente
100% da equipe técnica estruturada 2017
Governo Municipal
Rede de Proteção do Município;
Social, psicólogo, advogado Pedagogo conforme estabelecido na Lei Municipal 1653/15.
SMAS CMDCA
Conselhos Tutelares; MP; VIJ; REMAR;
Contratação da/o Gestor/a para o Fundo Municipal de Direitos de criança e adolescente – FMDCA
FMDCA em funcionamento e atuante no financiamento de projetos e programas de promoção, defesa e proteção de crianças e adolescentes.
2017
Governo Municipal SMAS CMDCA
Rede de Proteção do Município; Conselhos Tutelares; REMAR.
Formação Continuada para o CMDCA
100%da/os Conselheiras/os de Direito capacitados para atuar de forma qualificada na formulação, deliberação e controle de políticas de direitos de crianças e adolescentes.
20172027
CMDCA / SMAS/SME
REMAR; Casa Pequeno Davi/CPD CEDCA; CONANDA; Rede de Proteção do Município.
Inclusão na peça orçamentária de recursos necessários para a realização das formações.
Financiamento integral por meio do FMDCA 20172023
CMDCA
Rede de Proteção do Município; Conselhos Tutelares; Conselhos Setoriais.
Reunião trimestral com os diferentes conselhos setoriais para socialização dos planos, projetos e ações das diferentes áreas que tem como foco a proteção, defesa e garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes.
4 reuniões anuais realizadas.
20172027
Fóruns anuais deformação e avaliação
Fórum anual criado e em funcionamento 20172027
CMDCA
Rede de Proteção do Município; Conselhos
das representações da sociedade civil, e governamental que compõem o CMDCA.
Tutelares; Conselhos Setoriais.
Construir instrumento de notificações e monitoramentos das demandas recebidas pelo Conselho Tutelar.
Elaboração de Ficha de atendimento atualizada e padronizada para os Conselhos Tutelares
100% dos instrumentos elaborados e efetivados 2017 CMDCA Conselho Tutelar
Rede de proteção do Município; SMAS.
Conclusãoe efetivação do fluxo de Violência Sexual de Criança e Adolescente.
100% dos instrumentos elaborados e efetivados 2017 CMDCA Conselhos Tutelares
Rede de proteção do Município; SMAS.
Articular, Elaborar e monitorar mecanismos de denuncias, notificação e investigações dos Direitos de Crianças e Adolescentes.
Implantação de um sistema municipal de informações dos atendimentos e violações de direitos de criança e adolescente
100% do Sistema Municipal de Informação de Dados de Violências contra Crianças e Adolescentes implantado nos serviços afins e dotálos das condições necessárias de funcionamento
2018 SMAS Rede de proteção do Município; SECOM.
Formação/capacitação continuada dos Recursos Humanos para manuseio do sistema .
Garantir o efetivo funcionamento dos conselhostutelares.
Espaço físico próprio com acessibilidade para os conselhos tutelar da1º e 2º região
Estruturação física adequada e 100% equipada e com suas representações eleitas participando ativamente
20172027
SMAS CMDCA; MP; VIJ.
Garantir dotação orçamentaria para manutenção da instalação e da infraestrutura de funcionamento dos
Estruturação física adequada e 100% equipada e com suas representações eleitas participando ativamente
20172027
SMAS CMDCA; MP; VIJ.
conselhos Tutelares
Fortalecer a comunicação e articulaçãodos representantes do sistema de garantia de direto com o CMDCA.
Encontros trimestrais avaliativos com CMDCA
100% do SGD fortalecido e articulado. 2017 2026
CMDCA CMDCA; MP; VIJ.
Garantir a implantação e efetivação do FMDCA
Contratação da/o Gestor/a para o Fundo Municipal de Direitos de criança e adolescente – FMDCA
FMDCA em funcionamento com recursos públicos e privados para ofinanciamento de projetos e programas de promoção, defesa e proteção de crianças e adolescentes
2017
SMAS SEFIN SEPLAN
Rede de Proteção do Município; Conselhos Tutelares; MP; VIJ; Câmara Municipal.
Incluir na Lei de Diretrizes Orçamentários e Plano Plurianual o repasse de 0,5% do orçamento municipal para o FMDCA como rege a Lei municipalnº1653/2015
Destinaçãode 0,5% dos recursos do município para o FMDCA
2017
CMDCA Câmara Municipal
Rede de Proteção do Município; Conselhos Tutelares; MP; VIJ; Câmara Municipal.
Elaboração anual do plano de aplicação do FMDCA.
O fortalecimento e financiamento de Projetos de promoção, defesa e proteção de crianças e adolescentes.
2017 (ANUAL)
CMDCA Rede de Proteção do Município; Conselhos Tutelares; MP.
Fortalecer a participação da sociedade civil em fóruns e outros eventos que venha contribuir na
Divulgação dos eventos em um espaço de tempo que favoreça a participação da sociedade civil.
Ampliar e garantir a participação de representantes da sociedade civil na Defesa e Proteção de direitos de crianças e adolescentes.
2017
CMDCA
Rede de Proteção do Município; SMAS; SECOM.
Viabilizar recursos necessários para
Ampliar e garantir a participação de representantes da sociedade civil na Defesa e Proteção de direitos de crianças e adolescentes.
2017
CMDCA SMAS
Rede de Proteção do Município.
garantia dos direitos humanos da criança e adolescentes.
participação da sociedade civilnos eventos de articulações para incidência e controle social das políticas de direitos humanos da criança e adolescentes.
Formação do Fórum de Direitos de crianças e adolescentes – Fórum DCA com a participação de representantes da sociedade civil organizada
Ampliar e garantir a participação de representantes da sociedade civil na Defesa e Proteção de direitos de crianças e adolescentes
2017
CMDCA Sociedade Civil Organizada através das instituições de atendimento à crianças e adolescentes; Conselhos Tutelares; Ministério Público.
EIXO 5 – GESTÃO DA POLITICA
EIXO 5 GESTÃO DA POLITICA
Diretriz 7 Fomento e aprimoramento de estratégias de gestão da política nacional dos direitos humanos de crianças e adolescentes fundamentadas nos princípios da indivisibilidade dos direitos, descentralização, intersetorialidade, participação continuidade e coresponsabilidade dos três níveis de governo.
OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Estabelecer mecanismos e instâncias para articulação, coordenação e pactuação das responsabilidades Do Governo Municipal na gestão do Plano decenal dos direitos de crianças e adolescentes
Construção de Pacto Municipal Intersetorial de responsabilidades na efetivação do Plano Municipal Decenal de Direitos Humanos de crianças e adolescentes – PMDDHCA
Pacto Municipal Intersetorial de gestão do Plano Municipal Decenal de Direitos Humanos de crianças e adolescentes – PMDDHCA
2017 Governo Municipal CMDCA VIJ MP Câmara Municipal
Rede de Proteção do Município; CEDCA; VIJ; MP; Conselhos Tutelares; REMAR; Câmara Municipal de Santa Rita.
Realização de seminário entre os diversos gestores de políticas públicas e conselhos de direitos humanos setoriais e temáticos, visando o fortalecimento da pactuação da observância da prioridade absoluta da criança e dos adolescentes nas formulações e implementação de políticas públicas.
Gestoras/es Municipais sensibilizados à coresponsabilidade na implementação do PMDDHCA
2017
Edição da "Carta Santa Rita pela infância" tendo o conjunto dos gestores públicos e legisladores municipais como signatários.
Documento "Carta Santa Rita pela infância" assinado pelos Representantes dos Poderes Executivo e Legislativo.
2017 Governo Municipal CMDCA VIJ MP Câmara Municipal
Rede de Proteção do Município; CEDCA; VIJ; MP; Conselhos Tutelares; REMAR; Câmara Municipal de Santa Rita.
Diretriz 8 Efetivação da prioridade absoluta no ciclo e na execução orçamentária das três esferas de governo para a política nacionais plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes, garantindo que não haja cortes orçamentários para área da infância.
OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Dotar a política de direitos humanos de crianças e adolescentes de recursos suficientes e constantes para a implementação das ações do plano decenal, com plena execução orçamentária.
Criação de uma agenda vinculada ao ciclo orçamentário municipal para observância e priorização da alocação de recursos para as ações do Plano municipal de direitos humanos de crianças e adolescentes.
Promover anualmente audiência pública do CMDCA com as Secretarias municipais no processo de concepção das peças orçamentárias (PPA/LDO/LOA) para garantir que os recursos sejam alocados na implementação do Plano Municipal Decenal Direitos Humanos Criança e Adolescente.
20172026 CMDCA, Câmara Municipal; Todas as secretarias municipais; VIJ; MP.
Capacitar 100% os conselheiros de direito, tutelares e Rede de Proteção Integral dos Direitos de crianças e adolescentes sobre o orçamento público.
20172026 CMDCA Rede de Proteção do Município; MP; VIJ; SMAS; SEPLAN; SEFIN.
Promover a participação efetiva dos conselhos de direito e conselho tutelar nos processos de discussão orçamentária.
20172026 CMDCA; CT.
Rede de Proteção do Município.
Implantação da metodologia do Orçamento Criança e Adolescente – OCA
Implantar o OCA para visibilização dos recursos alocados na política de crianças e adolescentes em Santa Rita.
2017 CMDCA; SEFIN; SEPLAN.
Câmara Municipal; Rede de Proteção do Município;MP.
Qualificar atores do SGD sobre o orçamento criança e adolescente.
2017/2018/2020/ 2022/2024/2026
CMDCA Rede de Proteção do Município; MP; SEFIN; SEPLAN; REMAR.
Promover anualmente um fórum de discussão e monitoramento da efetivação do orçamento criança e adolescente.
20172026 CMDCA Rede de Proteção do Município; REMAR.
Diretriz 9 Qualificação permanente de profissionais, para atuarem na rede de promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes
OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Formular e implementar uma política de formação continuada, segundo as diretrizes estabelecidas pelo CONANDA, para atuação dos operadores do sistema de garantia de direitos, que levem em conta a diversidade regional, cultural e étnicoracial.
Contratar assessoria especializada para construção de plano participativo permanente de capacitação dos operadores do SGD/SUAS/SUS/Educação sobre a política de crianças e adolescentes, Marco Legal, Violações e Violências, metodologias de abordagem e fluxos de atenção.
Capacitação continuada dos operadores do SGD de Santa Rita
20172026 Secretaria Municipal de Assistência Social; CMDCA.
Rede de Proteção do Município; REMAR.
Oferecer a 100% dos conselheiros tutelares e de direitos humanos de crianças e adolescentes programas de capacitação de no mínimo 40 horas anuais.
20172026 CMDCA Rede de Proteção do Município; REMAR; CEDCA.
Capacitação de 100% dos Profissionais da secretaria de Assistência Social, Saúde e Educação dos Programas e serviços de atendimento de crianças, adolescentes e suas famílias
20172026 Secretaria de Assistência Social / CMDCA
Rede de Proteção do Município; REMAR; CMAS.
Diretriz 10 Aperfeiçoamento de mecanismos e instrumentos de monitoramento e avaliação da política e do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes, facilitado pela articulação de sistemas de informação.
OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Desenvolver metodologias e criar mecanismos institucionais de monitoramento e avaliação da política e do plano decenal de direitos humanos de crianças e adolescentes e do seu respectivo orçamento.
Criação de Comitê Gestor Intersetorial de acompanhamento e monitoramento. Do PMDDHCA.
Comitê intersetorial de monitoramento das ações e metas do PMDDHCA de Santa Rita formado e com condições de funcionamento.
2017 CMDCA Todos os Conselhos Setoriais de Políticas Públicas.
Realizar reuniões semestrais do comitê intersetorial de monitoramento das ações e metas do PMDHCA de Santa Rita
20172026
CMDCA Todos os Conselhos Setoriais de Políticas
Públicas.
Realizar reuniões anuais e ampliadas do CMDCA, para avaliação contínua da efetivação do PMDDHCA de Santa Rita a partir de relatório de efetividade do Comitê de Monitoramento.
20172026
CMDCA Rede de Proteção do Município; Secretarias; Conselhos Setoriais; MP; VIJ; REMAR; Conselhos Tutelares.
Universalizar o Sistema de Informação para infância e adolescência SIPIA mediante a coresponsabilidade do poder público, em articulação com outras bases de dados nacionais sobre crianças e adolescentes.
Implantação do SIPIA no Município
Promover capacitação para CREAS e CT visando implementação do SIPIA no município
2017 CMDCA
Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado da Paraíba; Conselhos Tutelares.
Assegurar infraestrutura de rede e equipamentos para o pleno funcionamento do SIPIA no Município
2017
SMAS
Diretriz 11 Produção de conhecimento sobre a infância e adolescência, aplicada ao processo de formação de políticas públicas.
OBJETIVO
AÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEL PARCERIA
Fomentar Pesquisas no campo da promoção, proteção e defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, com a difusão pública de seus resultados.
Atualização do Diagnóstico municipal da situação de vulnerabilidades de crianças, adolescentes e suas famíliasde Santa Rita.
Produzir e difundir diagnóstico municipal da situação da infância e adolescência (Violências e Violações) no município de Santa Rita
2018 CMDCA Rede de Proteção do Município;SMAS; UFPB; REMAR; Secretarias Municipais.
Realizar pesquisa para construção do Diagnóstico da situação da infância e
Pesquisa realizada, publicada e inserida nas demandas de formulação de políticas públicas
2018 CMDCA Rede de Proteção do
adolescência (Violências e Violações) no município de Santa Rita
Município; SMAS; UFPB; REMAR; Secretarias Municipais.
Criar Plataforma integrada com dados de Sistematização das ações e serviços desenvolvidos junto a crianças e adolescentes referentes a (Saúde, Educação, Assistência Social, Esporte, Cultura) no município
Produção de informações sobre a infância a partir da Sistematização das ações de atendimento a crianças e adolescentes no município
2017
Governo Municipal
CMDCA; Secretarias Municipais; Conselhos Tutelares.
Elaboração de publicações escritas e /ou eletrônicas para divulgação de dados sobre a situação de criança e adolescentes do Município.
Mobilizar estudos e pesquisas de universidades e faculdades sobre as principais violências e violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, em especial, o trabalho infantil, a violência sexual e a situação de rua.
20172026 CMDCA Rede de Proteção; UFPB; Faculdades; IFPB.
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O processo de Monitoramento e Avaliação do Plano Decenal dos Direitos da
Criança e do Adolescente do município de Santa Rita/PB tornase fundamental por
considerarmos que estas fases do Plano permite aperfeiçoar a gestão das ações a
serem desenvolvidas pelo município e pelos diversos parceiros de modo a atender de
maneira eficiente e eficaz as demandas apresentadas neste documento. Assim sendo,
está etapa constituise como uma ferramenta estratégica que possibilita conhecer,
absorver a demanda apresentada, entender e decidir de modo aprimorado sobre a
tomada de decisão, tendo como referência ações do passado e presente.
Desta forma, o Plano em debate é um documento que oferece um
planejamento em longo prazo, para os próximos dez anos, com a participação de
vários atores do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, que visa à
promoção, proteção e controle social unindo esforços, recursos e ações, no
acompanhamento, monitoramento e avaliação de todas as ações e atividades
planejadas no referido documento.
O acompanhamento das ações é uma etapa importante para que o
planejamento seja executado de forma integral e eficaz em suas ações e atividades,
tendo em vista os objetivos, para que não se perca as motivações que nortearam a
elaboração do Plano. O monitoramento tem como objetivo acompanhar metas e
prazos de execução e a implementação das ações, visando alcançar os resultados
esperados.
A avaliação visa rever todo o processo do planejamento e os resultados para
verificar a incidência do Plano Decenal na efetivação dos direitos humanos de crianças
e adolescentes.
Considerando as interferências conjunturais e estruturais na gestão das políticas
sociais do município, considerando que este processo de monitoramento e avaliação
deverá ser flexível com relação à adequação das ações à realidade do município.
A metodologia de implementação do Plano Decenal será acompanhado pelo
Comitê Gestor Intersetorial de acompanhamento e monitoramento que será formado
com representantes do CMDCA, conselhos setoriais, conselho tutelar, gestoras/es das
secretarias parceiras e Rede de Proteção Integral à criança e adolescente de Santa
Rita/PB.
O processo de monitoramento e avaliação será realizado de forma sistemática
e articulada entre o CMDCA e os órgãos e Instituições responsáveis e parceiras no
Plano de ação, e que formam a Rede de Proteção Integral à criança e adolescente de
Santa Rita/PB.
Assim, o Comitê Gestor fará o acompanhamento e monitoramento por meio de
relatórios semestral elaborados pelos responsáveis do Plano de Ação, e anualmente
será realizada uma avaliação do processo de implementação com foco na efetividade
das políticas sociais de garantia de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e
propondo novos redirecionamentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo de elaboração do PDMDHCA de Santa Rita é preponderante na
efetivação dos direitos de crianças e adolescentes, o referido instrumento trouxe, em
sua entre linhas, diretrizes que apontam ações que legitimam a Doutrina da Proteção
Integral, como também, apresenta as lacunas necessárias para o enfrentamento das
questões de violação.
Tratase de uma ferramenta que consolidou, através de um esforço coletivo
dos segmentos que atuam na área da infância, ações que vislumbram uma cultura de
Direitos. Destacase nesse processo o envolvimento dos adolescentes, onde o
Protagonismo Juvenil, como uma prática educativa desenvolvida pelos jovens, foi
elemento central no processo de participação desde a elaboração e será
imprescindível na execução e avaliação das ações propostas.
Pontuase também, o envolvimento da Rede Proteção deste município,
ponderando que tal articulação vem atuando em questões sociais de extrema
complexidade, definindo estratégias para a prevenção, atendimento e fomento de
políticas públicas para crianças e adolescentes nas várias situações. Enfatizamos nesse
processo de fomento, discussão e construção do Plano a REMAR e a Casa Pequeno
Davi que de forma sistemática colaboraram no processo construtivo.
Por fim, ressaltamse, também, a salutar importância que o Plano em foco
trouxe, fixando responsabilidades e parcerias na execução das ações, possibilitando
que os atores do SGD assumam de fato as suas demandas, além de publicizar para
sociedade de forma geral as diretrizes das ações no patamar de Política Publica.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva 1988. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2008. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Disponível: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default_resultados_amostra.shtm. Acesso em 15 de dezembro de 2013. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php. Acesso em 15 de dezembro de 2013. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/METRO/metro.php?p_id=4. Acesso em: 05 de dezembro de 2013. PARANÁ. Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social. Caderno orientativo para elaboração do plano decenal municipal dos direitos da criança e do adolescente. Curitiba, PR: SECS, 2015. www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br/arquivos/File/eca25/cad_orient.pdf Consulta em 31/08/2016. UFPB. Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Setor de Estudos e Pesquisas sobre Crianças e Adolescentes – SEPAC. Relatório Final da Pesquisa Situação de Vulnerabilidade e Risco Social de Crianças, Adolescentes e Famílias do Município de Santa Rita – PARAÍBA Dezembro de 2013. II Simpósio Nacional de Educação. XXI Semana de Pedagogia; Infância, Sociedade e
Educação. A doutrina da situação irregular e a doutrina da proteção integral. ac
php.unioeste.br/eventos/iisimposioeducacao/anais/trabalhos/221.pdf Consulta em
31/08/2016.
Anexos
CASA DOS CONSELHOS MUNICIPAIS CNPJ – 09.159.666/000161 (SMAS)
Rua Dom Pedro II, s/ n° Vila Operária de Tibiri, Santa Rita (PB)
RESOLUÇÃO Nº 010, DE 14 DE SETEMBRO DE 2015
Dispõe sobre a convocação da Comissão Inter setorial de Discursão e Elaboração do Plano Decenal Municipal de Direitos Humanos de Criança e Adolescente da cidade de Santa Rita e dá outras providências.
O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – CMDCA/SR, no uso das atribuições legais, que lhes são conferidas pela lei municipal 1653/2015, e com base na resolução 161/2013 do CONANDA, a qual “estabelece os parâmetros para discussão, formulação e deliberação dos planos decenais dos direitos humanos da criança e do adolescente em âmbito estadual, distrital e municipal, em conformidade com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e com os eixos e objetivos estratégicos do Plano Nacional Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.” RESOLVE: Art. 1º Criar a Comissão Inter setorial para discursão e Elaboração do Plano Municipal Decenal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescente da cidade de Santa Rita. Art. 2º. A Comissão Inter setorial para discursão e Elaboração do Plano Municipal Decenal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescente da cidade de Santa Rita, será composta pelos (as) seguintes conselheiros (as) do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA/SR, Conselheiros (as) Tutelares, REDE de Proteção e membros da Sociedade Civil: Ana Claudia de Santana de Andrade Tavares – Representante da SEPLAN Ana Luíza Melo Representante da REDE Anatilde Campos Aquino da Silva Representante do CT de 2ª Região Ângela Alves de Santana Representante da Secretaria de Assistência Social Cristiane Araújo de Lima e Oliveira Representante do CEFEC Eliene Borges Barbosa Representante da Secretaria de Assistência Social Flávia Sousa de Sena Representante da Secretaria Municipal de Educação Ivoneide de Souza Lima Representante da Casa dos Sonhos Ludimilla Karla Viturino dos Santos Fernandes Representante do CT de 1ª região Luciane de Sousa Borges Representante da Secretaria de Assistência Social Mauricélia Ferreira Nunes Cabral Representante da Secretaria Municipal de Educação Mayrla Cristóvão da Silva dos Santos Criança do CEFEC Odete Ricardo da Silva Representante do CEDHOR
CMDCA CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Rejene Ribeiro Projovem Urbano Sandro Gomes – Adolescente do Projeto Legal/ Adolescente Líder Verônica Maria dos Santos Farias Representante do CEDHOR § 1º. A Comissão Inter setorial para discursão e Elaboração do Plano Municipal Decenal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescente da cidade de Santa Rita poderá contar com colaboradores (as), conselheiros (as), instituições e Órgãos governamentais e da Sociedade Civil, bem como consultores e convidados (as) para auxiliar na elaboração do “Plano Nacional Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.” Artigo 2º. A Comissão Inter setorial para discursão e Elaboração do Plano Municipal Decenal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescente criada na presente resolução será coordenada pelo CMDCA/SR, na pessoa da sua coordenadora Cristiane Araújo de Lima Oliveira.
Artigo 3º. Compete à Comissão Inter setorial para discursão e Elaboração do Plano Municipal Decenal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescente: I definir plano de atividades para discussão e elaboração do plano decenal, bem como elaborar a proposta do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes, no seu âmbito de atuação; II articular junto a órgãos e entidades integrantes do Sistema de Garantia de Direitos objetivando sua participação na discussão e na elaboração do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes; III assegurar a participação efetiva de crianças e adolescentes no processo de discussão e elaboração do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes; IV propor e acompanhar a realização de diagnóstico da situação local referente à promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; e V submeter a minuta de plano decenal à consulta pública local, seja por audiência pública, consulta virtual ou outro mecanismo participativo equivalente. Artigo. 4º Compete ao Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente: I aprovar e deliberar o respectivo plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes; II apoiar e articular a implementação das ações do plano decenal dos direitoshumanos de crianças e adolescentes; III articular com os órgãos do Poder Executivo e Legislativo visando à inserção de ações constantes do plano decenal dos direitos da criança e do adolescente no plano plurianual e na lei orçamentária; IV definir instrumentos de avaliação e monitoramento da implementação do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes; e V encaminhar o respectivo plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Parágrafo único Compete aos Conselhos Estaduais dos Direitos da Criança e do Adolescente estimular e apoiar os Conselhos municipais para o cumprimento desta Resolução. Art. 6º Os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente terão o prazo de até 12 (doze) meses, a contar da data da publicação desta Resolução, para elaborar e deliberar o seu respectivo plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Artigo 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Cristiane Araújo de Lima Oliveira Coordenadora do CMDCA/SR
CASA DOS CONSELHOS MUNICIPAIS Rua Dom Pedro II, s/ n° Vila Operária de Tibiri, Santa Rita (PB)
RESOLUÇÃO Nº 023, DE 22DE ABRIL DE 2016
Dispõe sobre a alteração na Resolução 010/2015de 14 de Setembro de 2015 que cria a Comissão Intersetorial de Discussão e Elaboração do Plano Decenal Municipal de Direitos Humanos de Criança e Adolescente do Município de Santa Rita e dá outras providências.
O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – CMDCA/SR, no uso das atribuições legais, que lhes são conferidas pela lei municipal 1653/2015, e com base na Resolução 171/2014 do Conselho Nacional de direitos de Crianças e Adolescentes CONANDA, a qual “estabelece os parâmetros para discussão, formulação e deliberação dos planos decenais dos direitos humanos da criança e do adolescente em âmbito estadual, distrital e municipal, em conformidade com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e com os eixos e objetivos estratégicos do Plano Nacional Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes”. CONSIDERANDO as deliberações do CMDCA/SR em Reunião Ordinária realizada no dia 16 de Fevereiro de 2016, concernente a alteração da composição da Comissão Intersetorial de Discussão e Elaboração do Plano Decenal Municipal de Direitos Humanos de Criança e Adolescente. RESOLVE: Art. 1º Alterar Criar a Comissão Intersetorial para discursão e Elaboração do Plano Municipal Decenal dos Direitos Humanos de Criança e Adolescente do Município de Santa Rita. Art. 2º. A Comissão Intersetorial será composta por titular e suplente, sendo representantes de: I – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA que coordenará a comissão II – Conselho Tutelar 1ª e 2ª Região; III – Conselhos setoriais, em especial, de políticas sociais; IV – Órgãos municipais gestores das políticas sociais; V – Organizações da sociedade civil integrantes do Sistema de Garantia de Direitos; VI – Representantes de crianças e adolescentes.
§ 1º. A Comissão poderá, no intuito de qualificar os debates e encaminhamentos, convidar profissionais e especialistas na temática para participarem de suas reuniões. Artigo 3º.A Comissão será composta pelos Representantes abaixo: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA Titular: Eliene Borges Barbosa
CMDCA CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
Conselho Tutelar – 1ª Região Titular:Gilflávio de França Santos Suplente: Selma Lins de Albuquerque Conselho Tutelar – 2ª Região Titular:Anatilde Campos Aquino da Silva Suplente: Mirtes Dias Cunha Conselho Municipal de Saúde CMS Titular: Mércia Helena Barbosa Suplente:Suilan Alves de Farias Dantas Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CMDPCD Titular: Severina GoretteViturino Suplente: Marilurdes Miguel da Silva Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS Titular: Daniel Marques da Silva Suplente: Adjeane Andrade da Silva Secretaria Municipal de Assistência Social SMAS Serviço da Proteção Social Básica – Centro de Referência de Assistência Social CRAS Titular: Paula Francinett David de Lucena Serviço da Proteção Social Especial – Média Complexidade Centro de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS Titular:Franciny Souza da Rocha Suplente: Jaqueline dos Santos Candóia Serviço da Proteção Social Especial – Alta Complexidade – Serviço de Acolhimento Institucional Titular: Maria Lúcia de Almeida Costa Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Titular: Kalianne de Jesus da Silva Carneiro Suplente: Brenda Hellen Costa Secretaria Municipal de Planejamento SEPLAN Titular: Andréa dos Santos Silva Secretaria Municipal de Saúde SMS Titular: Maria Lilá do Nascimento Almeida Suplente:Dorivan Francisco dos Ramos Secretaria Municipal de Cultura, Desporto, Turismo e Lazer SECDETUR Titular:Rosileide Maria dos Santos Ferreira Souza Suplente:Miqueas Paulo Silva Secretaria Municipal de Educação SME Titular:Izaqueu Julião Suplente:Gilmara Cavalcante Dantas
2ª Vara da Infância e da Juventude – 2ª VIJ/SR Titular:Ana Luíza Melo Centro Social Eliasafe – CESE Titular: Janaina Miguel da Silva Suplente:DvaneVirginia de Andrade Silva Centro de Formação Educativo Comunitário CEFEC Titular: Ruclécio Ruan Silva Comissão Municipal de Protagonistas (Adolescentes) Titular:Sandro Gomes Suplente: Daniel Gomes de Jesus Titular: Mayrla Cristóvão da Silva dos Santos Suplente:Vanessa Hellen Andrade de Souza Artigo 4º. Compete à Comissão Intersetorial I definir plano de atividades para discussão e elaboração do plano decenal, bem como elaborar a proposta do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes, no seu âmbito de atuação; II articular junto a órgãos e entidades integrantes do Sistema de Garantia de Direitos objetivando sua participação na discussão e na elaboração do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes; III assegurar a participação efetiva de crianças e adolescentes no processo de discussão e elaboração do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes; IV propor e acompanhar a realização de diagnóstico da situação local referente à promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; e V submeter a minuta de plano decenal à consulta pública local, seja por audiência pública, consulta virtual ou outro mecanismo participativo equivalente. Artigo. 5º Compete ao CMDCA I aprovar e deliberar o respectivo plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes; II apoiar e articular a implementação das ações do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes; III articular com os órgãos do Poder Executivo e Legislativo visando à inserção de ações constantes do plano decenal dos direitos da criança e do adolescente no plano plurianual e na lei orçamentária; IV definir instrumentos de avaliação e monitoramento da implementação do plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes; e V encaminhar o respectivo plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Art. 6º O CMDCA terá até 03 de Dezembro de 2016, para elaborar e deliberar o seu respectivo plano decenal dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Artigo 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ELIENE BORGES BARBOSA Coordenadora do CMDCA/SR
Registros Fotográficos das diversas fases da construção coletiva do Plano
Primeira Assembléia dos Protagonistas
Oficina sobre Elaboração de Planos
Seminário para construção do Plano Decenal
Processo de escolha dos Desenhos para ilustração do Plano Decenal
Apresentação Preliminar do Plano Decenal