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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
SUPRAM - CM Av. Nossa Senhora do Carmo, 90 –Belo
Horizonte – MG CEP 30.330-000 – Tel: (31) 3328-7700
DATA: 09/09/2009
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PARECER ÚNICO nº 268/2009 PROTOCOLO Nº 492929/2009 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00083/1992/012/2009 Reval. da LO Deferimento
Outorga: Portaria 00044/2008 - válida até 2013 XXXX XXXX
APEF: Não Aplica XXXX XXXX
Reserva legal : Não Aplicável XXXX XXXX
Empreendimento: Aethra Sistemas Automotivos Ltda CNPJ: 41.752.527/0001-42 Município: BETIM
Referência: REVALIDAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO – LO Validade: 7 anos
Unidade de Conservação: Não afetada Bacia Hidrográfica: Rio Betim Sub Bacia: Rio Riacho das Areias
Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe
B-09-05-9 Fabricação de peças e acessórios para veículos rodoviários, ferroviários e aeronaves
6
Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO
Responsável Técnico pelo empreendimento: Maria do Socorro de Souza
Registro de classe CRQ nº02300793
Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Maria do Socorro de Souza
Registro de classe CRQ nº02300793
Processos no Sistema Integrado de Informações Ambientais SITUAÇÃO 00083/1992/006/1996 – LO Licença concedida 00083/1992/010/2002 – Reval. LO Licença revalidada 00083/1992/011/2009 – LP+LI (Ampliação – Linha de produção de eixo traseiro e travessa de suspensão dianteira)
Licença concedida
00083/1992/013/2009 – LO (Ampliação – Linha de produção de eixo traseiro e travessa de suspensão dianteira)
Em análise técnica
Relatório de vistoria/auto de fiscalização: 013175/2009 DATA: 12/08/2009
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Equipe Interdisciplinar: Registro de Classe Assinatura Elaine Cristina Campos MASP 1.197.557-0
Edvaldo Sabino da Silva MASP 1.152.251-3
Marcelo Carlos da Silva MASP 1.135781-1
Angélica de Araújo Oliveira MASP 1213696-6
Diretoria Técnica Registro de Classe Assinatura Isabel Cristina R. R. C. de Meneses MASP 1.043.798-6
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1. INTRODUÇÃO A Aethra Sistemas Automotivos S.A é uma empresa dedicada ao ramo de fabricação de sistemas automotivos para veículos, tais como peças estampadas, peças de suspensão (eixos traseiros, travessas dianteiras e moldutraeger), produtos pintados e tanques de combustível. A empresa encontra-se instalada na Rua Carolina nº 51, Bairro Imbiruçu, do município de Betim, tendo iniciado suas atividades em 16/01/1992. O processo em questão, formalizado em 07/07/2009, refere-se à revalidação da Licença de Operação da unidade fabril, concedida em 10/09/1997 através do Processo 00083/1192/006/1996 – Certificado LO nº 182/1997. Ressalta-se que já houve Revalidação da Licença de Operação através do Processo 00083/1992/010/2002 – Certificado LO nº 582/2003, com validade até 07/10/2009.
Em 12/08/2009 foi promovida uma vistoria às instalações do empreendimento para fins de subsidiar a análise do processo de revalidação da LO, tendo sido emitido o Auto de Fiscalização nº 013175/2009, constante dos autos.
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 2.1 Dados do empreendimento O processo produtivo da Aethra Sistemas Automotivos constitui-se basicamente na fabricação de sistemas automotivos para veículos, tais como peças estampadas, peças de suspensão (eixos traseiros, travessas dianteiras e moldutraeger), produtos pintados e tanques de combustível, sendo estes produzidos em linhas específicas de fabricação. O empreendimento encontra-se implantado em um terreno no município de Betim com área total de 211.100 m², sendo a área útil de 21.180,13 m² e a área construída de 21.180,13 m². A empresa conta com um número de empregados total de 752 empregados, sendo 469 do quadro operacional e 283 do quadro administrativo, trabalhando em regime de 03 turnos/dia. A água consumida empresa é obtida através de poço artesiano outorgado pelo IGAM portaria Nº 00044/2008 válida até 17/01/2013 (consumo médio mensal 590 m3) e da concessionária local COPASA (consumo médio mensal 4.100 m3), sendo destinado ao consumo humano (média mensal de 1.560 m³) nos sanitários e refeitório, processo industrial (média mensal de 1.780 m3), lavagem de pisos (média mensal de 120 m3) e pra irrigação de jardins (média mensal de 320 m3). A energia elétrica é fornecida pela CEMIG e atinge um consumo médio mensal de 960.000 Kw. A capacidade produtiva atual da empresa é de aproximadamente 693.056 unidades/mês de peças estampadas, 168.844 unidades/mês de peças de suspensão ( eixos traseiros, travessas dianteiras e moldutraeger), 3.672 unidades/mês de produtos pintados e 2.200 unidades/mês de tanques de combustível.
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2.2 Dados do processo produtivo O processo inicia-se a partir da etapa de estampagem (conformação mecânica) das chapas metálicas, adquiridas de fornecedores externos, onde são formadas as peças e os semi - corpos dos tanques de combustível. A fabricação de Eixo, Travessa e Moldutraeger consiste, basicamente, em processos automatizados de solda a arco voltaico com gás inerte em células individuais de trabalho, nos quais são incorporados os componentes que formam o eixo ou a travessa, e a montagem final das peças através de uma máquina robotizada. Os tanques de combustível são produzidos através da junção dos semi-corpos após montagem de acessórios e componentes. Os componentes são fixados às carcaças do tanque por processos múltiplos de ponteadeiras de solda e solda para junção das partes. O processo de pintura segue duas etapas: pinturas das peças de aço carbono e vários modelos de tanques de combustível com revestimento metálico através de pintura por eletrodeposição catódica e pintura dos tanques de combustível com revestimento organo-metálico. A pintura das peças de aço carbono e vários modelos de tanques de combustível, com revestimento metálico é a pintura por eletrodeposição catódica. Antes da pintura as peças têm que passar por um processo de preparação superficial do aço (fosfatização) através da exposição das peças em uma sequência de 7 (sete) estágios de banhos químicos através de jatos via bicos spray. O pré-tratamento químico (fosfatização) consta das seguintes etapas: - Desengraxe alcalino, - Enxágüe com água potável, - Condicionador de camadas, - Fosfatização, - Enxágüe com água, - Passivação orgânica não crômica e Enxágüe com água desmineralizada. A pintura por eletrodeposição catódica é realizada por imersão, seguida de enxágüe recirculado com ultrafiltrado por spray, enxágüe por imersão em tanque de ultrafiltrado, sendo o processo finalizado com enxágüe por spray de água desmineralizada recirculada. As peças pintadas seguem para secagem e cura em estufas. Os tanques de combustível, após a estufa de secagem são conduzidos para a cabine de aplicação de PVC e, posteriormente seguem para a estufa de cura. A pintura dos tanques de combustível com revestimento orgâno-metálico, que consiste, basicamente, da aplicação de uma tinta de retoque, nas bordas dos tanques. Os tanques são secos em estufa e manualmente o operador aplica a tinta epóxi W46 à base de água, nas bordas do tanque que passam pela estufa de cura. O processo produtivo ocorre no interior de um galpão dotado de fechamento lateral em alvenaria pré-moldada e piso em concreto armado liso.
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3. AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS CONDICINANTES DO LICENCIAMENTO
No RADA, a empresa relata que cumpriu todas as condicionantes estabelecidas na Licença de Operação concedida pelo COPAM e, após avaliação da SUPRAM NM, essa afirmação foi devidamente comprovada.
Com relação ao cumprimento das condicionantes impostas à Licença de Operação, podemos informar:
Condicionante nº 1 – Apresentar cópia de todas as licenças obtidas para destinação final dos resíduos da fábrica, bem como das respectivas licenças obtidas para destinação final dos resíduos da fábrica, bem como das respectivas licenças para transporte, se for o caso. Prazo: 30 dias após a data de concessão da licença. A empresa apresentou em 21/11/2003 – protocolo nº 811776/2003. Condicionante nº 2 – Executar o programa de Automonitoramento Ambiental definido pela FEAM no Anexo II. Durante a vigência da LO. Efluentes Líquidos:
Locais de Coleta Parâmetros a serem amostrados Frequência Montante e jusante da ETE sanitária
Vazão, pH, DBO5(20°C), sólidos suspensos, ABS e óleos e graxas.
Montante e jusante da ETE físico-químico
Vazão, pH, DQO, DBO5(20°C), sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis, ABS, óleos e graxas, ferro solúvel, níquel, inço e cianetos.
Deverão ser feitas coletas compostas de hora em hora, durante 12 horas mensalmente, durante os seis primeiros meses, quando então o programa seria reavaliado.
Prazo: 45 dias após a concessão da licença para o primeiro relatório, e os demais mensalmente. Essa condicionante vem sendo cumprida e os parâmetros avaliados encontram-se todos de acordo com a legislação ambiental vigente (atual DN COPAM nº 01/08). Ruídos: Apresentar semestralmente, resultado das medições de ruído durante os períodos diurno e noturno, em 4 (quatro) pontos, nos limites da área da empresa, de acordo com a Lei Estadual Nº10.100 de 17/01/1990, sendo que o primeiro relatório deverá ser enviado à FEAM, no máximo em 45 dias após a data de concessão da Licença. A empresa vem cumprindo essa condicionante adequadamente e todos os parâmetros encontram-se de acordo com a legislação vigente. Efluentes Atmosféricos:
Fontes de Amostragem Parâmetros Frequência Chaminé da cabine de soldagem de eixos
Material Particulado, névoas oleosas e NOx
Chaminé da cabine de soldagem Material Particulado, névoas
Realizar amostragens anualmente, à exceção da chaminé da cabine de
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de travessas oleosas e NOx Chaminé de estufa de secagem Material Particulado e VOC Chaminé de estufa de cura de tintas
Material Particulado e VOC
Chaminé da cabine de pintura catódica
Material Particulado e VOC
Chaminé da cabine de aplicação de PVC
Material Particulado e VOC
Chaminé da cabine de aplicação de PVC para retoque das peças.
Material Particulado e VOC
Chaminé da cabine de lavagem de semi-corpos.
Material Particulado e VOC
Chaminé da cabine de pré-tratamento químico.
Material Particulado e VOC
aplicação de PVC para retoque das peças (freqüência bianual), sendo que o primeiro relatório, dentro do período da licença revalidada, deveria ser enviado à FEAM, num prazo máximo de 180 dias após a concessão da LO.
A condicionante foi cumprida corretamente e os parâmetros analisados encontram-se todos muito abaixo do permitido pela legislação ambiental vigente (DN COPAM Nº 11/86). Vibração: Apresentar à FEAM, semestralmente, resultados das medições de vibração, em 4 pontos, nos limites da área da empresa, observando a legislação pertinente. O primeiro relatório deveria ser enviado à FEAM, no máximo em 180 dias contados a partir da concessão da LO. Condicionante cumprida corretamente. Condicionante nº 3: Enviar à FEAM, semestralmente, relatórios mensais de gerenciamento de resíduos sólidos. A empresa cumpriu corretamente essa condicionante.
4. ABORDAGEM DO DECRETO 45.097/09 – VETOR NORTE
O Decreto 45.097/2009 publicado em 12/05/2009 assim dispõe em seus Artigos:
“Art. 6º - Os empreendimentos e atividades situados nos municípios previstos nos arts. 1º e 2º,
desde que não se localizem em áreas previstas nos arts. 3º, 4º e 5º, sujeitar-se-ão à
regularização ambiental, nos termos da Deliberação Normativa nº 74, de 2004, do COPAM.”
O empreendimento em pauta localiza-se em Betim, município citado no Art.1º, estando situado
na Rua Carolina Nº 51, conforme foto abaixo. A pesquisa ao SIAM – Dados Georeferenciados,
utilizando-se as coordenadas geográficas decimais do ponto central da unidade industrial (Lat. =
-19.935833 e Long. = -44.109722), obtidas do Google Earth, informa que esta não se encontra
inserida em nenhuma Unidade de Conservação (UC) definida segundo o disposto na Lei nº
14.309 de 19/06/2002 e Resolução CONAMA 13/1990. Assim não se aplica ao empreendimento
as disposições contidas no Artigo 3º do Decreto em questão.
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Já no Art. 4º são formuladas proibições quanto ao licenciamento em áreas de UC previstas no
Sistema de Áreas Protegidas – SAP. Após consulta ao Zoneamento Ecológico Econômico –
ZEE, utilizando-se o par de coordenadas supracitado e considerando-se um raio de 200 m (área
de abrangência = 11,89 ha), foi constatado que o empreendimento não está inserido na área do
SAP (0%).
O Artigo 5º traz 4 (quatro) incisos. O Inciso-I versa sobre vulnerabilidade natural em UC de uso
sustentável, o Inciso-II sobre empreendimento excluídos do Inciso-I mas inclusos em UC de uso
sustentável, o Inciso-III sobre o SAP (assunto já comentado no parágrafo anterior) e o Inciso-IV
sobre a faixa marginal de 5,0 Km à esquerda e à direita, a partir da faixa de domínio, do Anel de
Contorno Norte da Região Metropolitana de Belo horizonte - RMBH, de responsabilidade do
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Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes - DNIT. A consulta ao ZEE forneceu o
resultado abaixo, reproduzido da tela principal.
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Conforme a tela do ZEE em questão, obtida a partir da pesquisa do ponto acima
georeferenciado, o empreendimento apresenta os seguintes parâmetros de vulnerabilidade:
Parâmetro Vulnerabilidade Comentários Conclusão
Integridade de
Fauna
Muito Alta
(100 %)
O risco à integridade da fauna se deve
ao nível de vulnerabilidade da
Herpetofauna. Trata-se de condição já
consolidada em razão das ocupações
antrópicas.
Integridade não
ameaçada pelo
empreendimento
que opera no
local desde 1992.
Vulnerabilidad
e dos
Recursos
Hídricos
Média (100 %) Aqui a vulnerabilidade se deve às
ocupações antrópicas consolidadas. A
empresa utiliza água fornecida por poço
artesiano devidamente outorgado pelo
IGAM Portaria Nº00044/2008 válida até
17/01/2013 e pela COPASA para suas
atividades administrativas. A empresa
possui sistema de tratamento tanto para
os efluentes industriais quanto sanitários,
sendo os mesmos enviados após o
tratamento para a rede de coleta da
COPASA.
Esta
vulnerabilidade
não está
ameaçada pelo
empreendimento.
Integridade de
Flora
Muito Baixa (100
%)
A flora local já se apresenta degradada
em razão das ocupações antrópicas
consolidadas.
Integridade não
ameaçada pelo
empreendimento.
Vulnerabilidad
e do Solo
Muito Alta (85 %). Conforme o ZEE a alta vulnerabilidade
do solo se deve à alta probabilidade de
contaminação e a alta susceptibilidade à
degradação estrutural deste pelas
atividades industriais desenvolvidas no
local. A empresa dispõe de galpões
Esta
vulnerabilidade
não é
influenciada e
nem ameaçada
pelo
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industriais fechados, dotados de piso de
concreto e suas atividades são
predominantemente realizadas “a seco”.
empreendimento
visto que não é
feita nenhuma
disposição de
material algum no
solo.
Vulnerabilidad
e Natural
Alta (100 %) O nível desta vulnerabilidade é
decorrente dos riscos às integridades da
fauna e do solo, já discutidos acima,
para os quais não foram identificadas
influências ou ameaças por parte do
empreendimento.
Assim a
integridade não
está ameaçada
pelo
empreendimento.
Desta forma a equipe técnica autora deste Parecer considera que a Aethra Sistemas
Automotivos S.A - já em operação há 17 anos e detentora de Licença de Operação, não
compromete a vulnerabilidade natural da região em que se encontra instalada e satisfaz
plenamente as exigências e restrições do disposto nos Incisos I e II do Artigo 5º do Decreto em
análise.
O inciso III (inserção no SAP) não é aplicável haja vista as considerações anteriores formuladas
quanto da abordagem do disposto no Artigo 4º.
Quanto ao inciso IV do art. 5º foi constatado que o empreendimento encontra-se no interior da
faixa marginal de 5,0 Km, porém, além de sua instalação e operação ser anterior ao Decreto em
questão o mesmo já possui Licença de Operação estando a mesma em processo de
revalidação. A localização do empreendimento em relação ao Anel Viário encontra-se
demonstrada na figura abaixo.
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Considerando que o empreendimento encontra-se à cerca de 5,40Km do APEE Manancial
Várzea das Flores foi solicitado através do Ofício Nº 983/2009 dia 05/08/2009, anuência da
COPASA referente à localização do empreendimento Aethra Sistemas Automotivos S.A. A
COPASA enviou no dia 12/08/2009 um ofício à SUPRAM CM informando que o referido
empreendimento se encontra a jusante do reservatório Várzea das Flores, portanto fora da
APEE Várzea das Flores.
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Desta forma a equipe técnica autora deste Parecer Único entende que o disposto no Decreto
45.097/2009 não se aplica à situação do empreendimento em análise, ficando este apto e em
condições de obter a revalidação de sua Licença de Operação.
5. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE CONTROLE AMBIENTAL
O desempenho dos sistemas de controle ambiental do empreendimento em relação aos impactos causados pode ser resumido conforme segue:
5.1. Tratamento dos Efluentes Líquidos
Os efluentes líquidos industriais gerados pela empresa são originados das etapas de pintura, tanques, ferramentaria, leito de resina de troca iônica, lavagem de piso da fábrica, laboratório químico, metalográfico e de todos os locais onde há bacia para contenção de produtos químicos à taxa de geração máxima de 129,6 m3/dia cuja carga orgânica, em 2008, de 7,9 x 104 Kg DBO/dia. Os efluentes líquidos sanitários são gerados nos banheiros, vestiário e refeitório com geração máxima de 53,6 m3/dia e carga orgânica, em 2008, de 2,6 x 104 Kg DBO/dia.
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O sistema de tratamento de efluentes líquidos industriais é composto por processos físico-químicos através de etapas de neutralização, sedimentação, floculação, decantação e filtragem da lama. A lama seca é embalada e encaminhada para co-processamento através de empresa licenciada. O sistema de tratamento dos efluentes líquidos sanitários é composto por fossa séptica - filtro anaeróbio. Os efluentes tratados tanto na ETE industrial quanto no sistema de fossa-filtro são encaminhados, após tratamento, para a rede de coleta da COPASA. Segundo informações do RADA, todos os parâmetros monitorados tanto na ETE industrial quanto no sistema fossa-filtro, no período de 2007 a 2008, apresentaram após tratamento as concentrações abaixo do permitido pela Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH 01/2008. Os parâmetros tomados para avaliação da eficiência dos sistemas foram DBO e DQO, sendo os valores médios das respectivas eficiências, ou seja a relação efluente bruto versus efluente tratado, maior que 96%. No RADA consta a informação de que os parâmetros cianeto, detergente e ferro dissolvido, para o efluente bruto, sempre estiveram abaixo do estabelecido pela legislação, e que os valores encontrados para o cianeto são apenas traços, o que atesta que, nos processos industriais da Aethra, não existem produtos que tenham em sua formulação o cianeto. As águas pluviais são coletadas em rede própria e conduzidas para sistema de tratamento composto de sistema de separação de óleo, com a finalidade de separar o óleo que poderia ser carreado pelas chuvas. 5.2 Avaliação da Gestão dos Resíduos Sólidos Os resíduos sólidos gerados pelo empreendimento são compostos basicamente por sucata metálica, embalagens, papel, papelão, plástico, madeira, lâmpadas, borra da ETE e pátio operacional, EPI usados, resíduos oleosos, vidros quebrados e resíduos de ambulatório, domésticos e refeitórios. Segundo informações do RADA os resíduos são segregados conforme suas características intrínsecas e armazenados em contêineres cobertos e isoladas, cumprindo-se o programa de gestão de resíduos sólidos implantado pelo empreendedor e a destinação observa a possibilidade ou não de reciclagem. Os resíduos oleosos são destinados para a empresa LWART Lubrificantes Ltda, LO nº 639 válida até 27/09/2011 para processamento via re-refino. As lâmpadas são encaminhadas para a empresa HG Descontaminação Ltda, LO nº 305 válida até 08/08/2012. A sucata metálica é encaminhada para as empresas: RACRI Comércio e Transporte Ltda nº de licença 003/2005 do CODEMA. A borra da ETE é encaminhada para co-processamento junto à empresa Recitec Reciclagem Técnica do Brasil Ltda, LO nº 031/2007 válida até 20/03/2013.
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Os resíduos domésticos são encaminhados para o aterro sanitário de Betim. Os resíduos ambulatoriais estavam sendo encaminhados para incineração através da empresa SERQUIP em Contagem, LO nº 950/2005 até o período de Fevereiro de 2009, atualmente pela pequena quantidade gerada o material vem sendo acondicionado no empreendimento aguardando novo contrato com empresa devidamente licenciada. As borras da ETE e os materiais contaminados são encaminhados para co-processamento na empresa Lafarge do Brasil nos municípios de Arcos e Matozinhos, LO Nº446/2006 válido até 14/11/2010 e LO Nº 020/2006 com validade até 07/2/2010, respectivamente através da empresa Recitec Técnica do Brasil. Os óleos lubrificantes usados são coletados e encaminhados para a empresa Lwart Lubrificantes Ltda, conforme Declaração, de 26/08/2009, enviada pela empresa se referindo sobre o recebimento dos mesmos gerados pela empresa Aethra Sistemas Automotivos para re-refino. As lâmpadas quebradas e queimadas são enviadas para descontaminação pela empresa Recitec Técnica do Brasil LO Nº213/07 válida até 20/03/2013. Percebe-se pelas informações do RADA, que não houve nenhuma variação significativa na geração de resíduos do tipo papel/papelão nos anos de 2007 e 2008. 5.3 Avaliação do Conforto Acústico (Ruído) e Vibração Pela medição realizada em 08/04/2009, que consta no RADA, percebe-se que nos 4 pontos de geração e nos fundos não foram detectados nenhuma medição acima do limite permitido pela Lei Estadual 10100 de 17/01/1990. Conforme foi verificado nas avaliações anteriores durante o período de vigência da LO aqui revalidada, observa-se que as medições não ultrapassam os limites permitido pela legislação. Segundo medições de vibração apresentadas durante o período de monitoramento da LO, verificou-se que os níveis medidos encontram-se muito abaixo do valor máximo de 15,0mm/s permitido pela NBR-9653. 5.4 Avaliação de Emissões Atmosféricas Conforme apresentado no RADA, o valor médio das taxas de emissão de material particulado de todas as fontes, no ano de 2008 foi de 0,123 Kg/h e para VOC foi de 0,05 Nm3/h. Percebe-se pela avaliação de desempenho ambiental referente aos anos de 2007 e 2008, que os valores de emissão no ano de 2007 ficaram um pouco abaixo do que em 2008. Isso pode ser explicado pelo número de peças produzidos em 2007 ter sido em maior número do que em 2008. Os parâmetros analisados, durante o período de monitoramento da LO, apresentaram-se muito abaixo do estabelecido pela legislação ambiental vigente Deliberação Normativa Nº 11/86 , sendo que alguns parâmetros foram detectados como valores tidos como traços. Os parâmetros fosfato e óleo mineral não possuem, na legislação brasileira, uma referência para comparação de resultados. 5.5 Relacionamento com a comunidade
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Foram apresentados pela empresa, à página 122 do RADA, os “Programas ou projetos de cunho social” concebidos para fins de relacionamento sócio-ambiental com a o público interno (funcionários) e público externo (Comunidade), dentro dos critérios de parceria e/ou voluntariado.
6. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E RESERVA LEGAL Conforme pesquisa ao banco de dados do SIAM – “Relatório de Restrição Ambiental” o empreendimento encontra-se à cerca de 1,6 Km da APAE Várzea das Flores e a 6,4 Km da APEE Manancial Várzea das Flores, o que também foi verificado na consulta no site do ZEE – Zoneamento Ecológico Econômico. Foi apresentado manifestação da COPASA referente a presença do empreendimento AETHRA nas proximidades dos Manancial Várzea das Flores, informando que o referido empreendimento se encontra a jusante do reservatório Várzea das Flores, portanto fora da APEE Várzea das Flores.
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7. CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se devidamente formalizado e instruído com a documentação listada no FOBI, constando dentre outros os comprovantes de quitação dos custos de análise e emolumentos da presente revalidação, fls. 12 e 13 e o RADA preenchido, acompanhado da anotação de responsabilidade técnica do elaborador junto ao seu conselho profissional. Em atendimento ao previsto na Deliberação Normativa COPAM 13/95 foi dado publicidade da concessão da LO e do requerimento da revalidação pelo empreendedor através de publicações em jornal de grande circulação, fls. 174 e 175 e pelo SISEMA no Diário Oficial de Minas Gerais. O requerimento de revalidação refere-se à Licença de Operação nº 083/1992/010/2002, com validade até dia 07/10/2009 e o processo de revalidação foi formalizado tempestivamente, em 07/07/2009. Trata-se de um empreendimento classe 6 (seis) cuja validade seria de 4 (quatro) anos, mas levando em consideração que o empreendedor não tem penalizações decorrentes de autuações, conforme consulta ao SIAM, o requerente fará jus ao acréscimo de 02 (dois) anos ao respectivo prazo, conforme determina a Deliberação Normativa COPAM nº 17/96 (art. 1°, § 1º).
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Transcreve-se o ditame legal expresso no artigo 1º, § 1º, da Deliberação Normativa nº 17, de 17-12-1996, in verbis:
“Caso o empreendimento ou atividade tenha incorrido em penalidade prevista na legislação ambiental, transitada em julgado até a data do requerimento de revalidação da Licença de Operação, o prazo de validade subseqüente será reduzido de 2 (dois) anos, até o limite mínimo de 4 (quatro) anos, assegurado àquele que não sofrer penalidade o acréscimo de 2 (dois) anos ao respectivo prazo, até o limite máximo de 8 (oito) anos.
O empreendedor apresentou Certificação ISSO 14001:2004, com validade até 21/04/2011 deste modo fará jus ao acréscimo de mais 1 (um) ano no prazo de validade da Revalidação da Licença de Operação, conforme DN 121/2008. Deste modo, a concessão da licença em análise deverá ter prazo de validade de 07 (sete) anos, em virtude dos acréscimos acima mencionados. As licenças ambientais em apreço não dispensam nem substituem a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Insta salientar que em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação, ampliação realizada sem comunicar ao órgão licenciador, torna o empreendimento passível de autuação.
8. CONCLUSÃO Pelo exposto, opina-se pela concessão da Revalidação da Licença de Operação requerida pela AETHRA SISTEMAS AUTOMOTIVOS S.A, para a atividade de Fabricação de peças e acessórios para veículos automotivos, localizada na cidade de Betim, pelo prazo de 07 (sete) anos, condicionando, todavia, a sua validade, ao cumprimento das determinações contidas nos Anexos I e II deste parecer e o atendimento aos padrões da Legislação Ambiental vigente.
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ANEXO I
Processo COPAM Nº: 00083/1992/012/2009 Classe/Porte: 6 - Grande Empreendimento: Aethra Sistemas Automotivos S.A Atividade: Fabricação de peças e acessórios para veículos automotivos Endereço: Rua Carolina nº 51 – Bairro Imbiruçu Município: Betim / MG Referência: Condicionantes da Licença de Operação VALIDADE: 7 anos ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*
1 Realizar adequações na área de armazenamento de gás GLP, local onde são armazenados os contêineres de resíduos sólidos, área de manutenção de empilhadeiras e local onde as mesmas são estacionadas.
120 dias
2 Executar o programa de automonitoramento dos impactos ambientais conforme Anexo II.
Durante o prazo de validade da licença
(*) Contado a partir da data de concessão da licença.
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ANEXO II
Processo COPAM Nº: 00083/1992/012/2009 Classe/Porte: 6 - Grande Empreendimento: Aethra Sistemas Automotivos S.A Atividade: Fabricação de peças e acessórios para veículos automotivos Endereço: Rua Carolina nº 51 – Bairro Imbiruçu Município: Betim / MG Referência: Condicionantes da Licença de Operação VALIDADE: 7 anos
1. Efluentes Líquidos
Local de Amostragem
Parâmetros
Frequência
Vazão média (m3/dia), temperatura, pH, DQO, sólidos sedimentáveis,
Quinzenal Entrada e Saída da ETE
Sanitária e Industrial DBO5,20ºC, sólidos suspensos, óleos e graxas e ABS.
Quinzenal
� Relatórios de análise:
O primeiro relatório deverá ser entregue num prazo máximo de 45 dias após a concessão da licença. Enviar semestralmente à SUPRAM CENTRAL, até o dia 10 do mês de entrega os resultados das análises efetuadas, informando a produção industrial e o número de empregados, no período. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises.
� Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO, ou na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater APHA – AWWA, última edição.
2. Ruídos
Local de amostragem Parâmetro Freqüência (*)
Conforme estabelecido na Lei Estadual nº 10.100 de 17 de janeiro de 1990.
Medição do nível de pressão sonora
Anual. *
(*) os prazos são contados a partir da concessão da Licença.
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� Relatórios de amostragem:
Enviar anualmente a SUPRAM CM até 45 dias após a data de realização da amostragem, os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas amostragens. O primeiro relatório deverá ser enviado até 45 dias contados após a data de concessão da referida Licença.
3. Efluentes atmosféricos
Local de amostragem Parâmetro Freqüência Cabine de soldagem de travessas e eixos
Material Particulado (MP)
Cabine de estufa de secagem, cura de tintas, pintura catódica e aplicação de PVC
Material Particulado (MP) e Compostos
Orgânicos Voláteis (VOC’s)
Cabine de lavagem de semi-corpos
Material Particulado
Cabine de pré-tratamento químico
Material Particulado (MP), Compostos Orgânicos Voláteis (VOC’s) e Fosfato
Anual
� Relatórios de amostragem: Enviar anualmente a SUPRAM CM até 45 dias após a data de
realização da amostragem, os resultados das análises efetuadas e acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como dos certificados de calibração do equipamento de amostragem. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas amostragens.
� Para os parâmetros previstos na DN COPAM nº 011/86, os resultados apresentados nos laudos analíticos deverão ser expressos nas mesmas unidades dos padrões de emissão.
� Método de amostragem: para o material particulado as normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency-EPA.
4. Resíduos Sólidos
Deverão ser enviadas semestralmente a SUPRAM CM planilhas mensais de controle da geração e disposição dos resíduos sólidos gerados, contendo, no mínimo, os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações:
Resíduo
Denominação Origem
Taxa de geração no período
Transportador (nome, endereço, telefone)
Empresa receptora (nome, endereço e telefone)
Forma de disposição final (*)
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(*) 1 – Reutilização; 2 – Reciclagem; 3 - Aterro sanitário; 4 - Aterro industrial; 5 – Incineração; 6 - Co-processamento; 7 - Aplicação no solo; 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada); 9 - Outras (especificar).
� Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente a SUPRAM CM, para verificação da necessidade de licenciamento específico;
� As notas fiscais de vendas e/ou movimentação de resíduos deverão ser mantidas disponíveis pelo empreendedor, para fins de fiscalização;
� As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas; � As doações de resíduos deverão possuir anuência prévia do órgão ambiental; � Deverá ser apresentada declaração da empresa proprietária do aterro industrial,
informando o volume de resíduo recebido e sua destinação final, sempre que houver o envio.
� Manter atualizada a documentação da Licença Ambiental do Aterro Industrial destinado ao recebimento dos resíduos sólidos.
� As empresas recicladoras dos materiais recicláveis deverão possuir a devida Licença Ambiental.
Observação: Os parâmetros e freqüências especificadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da SUPRAM - CENTRAL, face ao desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento.