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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
Junta Comercial do Estado de São Paulo
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“ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA
A ser realizada no dia 13 de julho de 2016
(Ordinária nº 24/16)
1) DELIBERAÇÕES
1.1) Recurso ao Plenário – Recurso Contra Decisão
Protocolo: 1.026.335/14-0
Replen: 990.200/14-0
Recorrente: Jefferson Araújo de Almeida
Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo
Vogal Relatora: Ana Paula Locoselli Erichsen
Assunto: Recurso contra decisão proferida no protocolado nº 1.026.335/14-0
Síntese do Replen: Trata-se de Recurso ao Plenário interposto por Jefferson Araújo de
Almeida, contra a decisão de indeferimento proferido pelo Sr. Presidente nos autos do
protocolo nº 1026335/14-0. Com o falecimento do sócio Palmarino Landi Neto, em
02/08/1995, a sociedade, então composta por este e Marco Antonio Audi teria se tornado
unipessoal, o que não procede, ante à disposição expressa da cláusula 10ª do Contrato
Social consolidado (arquivamento 65.511/95-5, sessão de 27/04/1995), que prevê a
continuidade através dos “sobreviventes e ou sucessores do sócio falecido”. Entretanto, a
sociedade ainda não regularizou sua situação cadastral perante esta Junta Comercial,
mediante a juntada de documentos que afetem a ficha cadastral, apontando com clareza
quem detém a titularidade das quotas sociais pertencentes originalmente ao de cujus. O
processo teve seu trâmite regular, sendo incluído em pauta para julgamento na Sessão
Plenária realizada no dia 27.04.2016, mas retirado de pauta em vista da solicitação do D.
Procurador Chefe para confecção de novo Parecer. Retornam-se os autos neste momento
para deliberação.
Síntese do Protocolado nº 1026335/14-0: “Trata-se de requerimento subscrito por
Jefferson Araújo de Almeida informando que a sociedade Lumber do Brasil Indústria e
Comércio Ltda. possui registros nesta Junta Comercial contendo irregularidades, tendo em
vista o falecimento do sócio Palmarino Landi Netto em 02/08/1995 e sua permanência no
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quadro societário, em desrespeito à regra que exige a pluralidade de sócio. Neste sentido,
pugnou pela dissolução total da sociedade. Diante do quanto exposto, o Sr. Presidente
decidiu por bem, indeferir o pedido protocolizado.”
Parecer da Procuradoria – Parecer CJ/JUCESP 563/2016: “Em requerimento inicial, fls.
1/6, o interessado representa a esta Autarquia, dando conta de que a empresa Lumber do
Brasil Indústria e Comércio Ltda., registrada sob o NIRE 35201167980, em 03/11/1977,
havia efetuado arquivamento de alteração contratual, sob nº 68.650/99-1, com assinatura
de sócio falecido em 02 de agosto de 1995, Sr. Palmarino Landi Neto, o que acabou
reconhecido em juízo, por sentença proferida pelo Juízo da 16ª Vara Cível da Capital.
Anulado o arquivamento nº 68.650/99-1, a empresa passou a ostentar sócio já falecido,
com ausência de alteração dos dados cadastrais, na forma do que dispõe a lei e
regulamento em vigor. Cabendo à Junta Comercial o exercício de atividade de polícia com
a finalidade precípua dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos
atos jurídicos das empresas mercantis, nos termos do artigo 1º, da Lei nº 8934/94, à ela
compete impelir os interessados para regularização do seu cadastro, além de corrigir a
impessoalidade verificada, dentro do prazo legal. Além disso, pôde-se constatar dos autos,
que a última alteração contratual da sociedade data de 27/04/1995, ou seja, completou 10
anos na data de 27/04/2005, derivando daí a obrigação da Jucesp tomar as providências
necessárias para o efetivo cumprimento do quanto determinado no art. 60 da Lei 8.934, no
art. 48 do Decreto 1.800/1996 e IN-DREI 05, de 05/12/2013. De acordo com o disposto no
artigo 1.033, IV, do Código Civil, a limitada somente pode sobreviver com apenas um sócio
pelo prazo de 180 dias, dentro do qual a pluralidade de sócios deve ser restabelecida. A
sociedade originariamente plural que se reduz a um só sócio e assim permanece por mais
de 180 dias dissolve-se de pleno direito, como estabelece a norma em comento.
Transcorrido prazo de cento e oitenta dias, sem a regularização da sucessão do sócio
falecido, nos termos do ato constitutivo da sociedade (cláusula 10ª do Contrato Social
consolidado, arquivamento 65.511/95-5, sessão de 27/04/1995), ou a admissão de pelo
menos um novo sócio, será irregular a continuidade da empresa, que será considerada
dissolvida, e não poderá praticar atos relacionados com o seu objeto social (art. 1.036 do
CC). Em caso de continuidade, a empresa fica sujeita às normas da sociedade em comum,
respondendo os sócios solidária e ilimitadamente, conforme disposto no art. 990 do CC.
Nesse sentido, a sociedade foi notificada a produzir o instrumento de dissolução e fazer a
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nomeação de um liquidante, fls. 260 e seguintes. Sem a apresentação de qualquer
documento para promover a efetiva regularização do quadro social e dados cadastrais da
empresa, compete à Junta Comercial cancelar a inscrição da sociedade perante esta Junta
Comercial, nos termos do art. 60 da Lei 8.934/1994, no art. 48 do Decreto 1.800/1996 e IN-
DREI 05, de 05/12/2013. Embora o requerimento inicial tenha indicado apenas a
unipessoalidade da empresa, por mais de cento e oitenta dias, como motivo para
cancelamento da inscrição respectiva, fato é que, durante a instrução processual, verificou-
se a existência também de inconsistências cadastrais, a incidir em igual consequência,
sendo recomendável a inclusão deste feito em pauta do Plenário da Autarquia para, se
assim entender, dar provimento ao recurso, nos termos do voto da vogal relatora,
cancelando-se a inscrição da sociedade Lumber do Brasil Indústria e Comércio Ltda”.
Parecer da Procuradoria – Parecer CJ/JUCESP 611/2016: “Trata-se de sociedade cuja
ficha cadastral não tem qualquer novo arquivamento há bem mais de 10 anos, estando em
situação de unipessoalidade há bem mais de 180 dias, sendo caso evidente de
cancelamento de sua inscrição pela Junta Comercial, nos termos do art. 60, da Lei
8934/1994, do art. 48, do Decreto 1.800/1996 e da IN-DREI 05, de 05/12/2013. O
cancelamento se impõe de forma tão evidente que poderia ser decretada de plano pela DD.
Presidência, em ato monocrático. Há arquivamento anulado por determinação da Plenária
desta Jucesp, reafirmado, para outras finalidades, por decisão judicial em vigor. Inexiste
qualquer prejudicialidade judicial, uma vez que a questão tratada em Juízo não tem
qualquer relevância para o objeto do presente expediente administrativo. Inexiste, pois,
razão para postergar ainda mais a decisão do processo, que, inclusive, tramita sob
prioridade determinada por Lei Federal (Estatuto do Idoso).
Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora em 05/02/2016 proferiu seu voto no seguinte
sentido: “Trata-se do presente caso de matéria relativa à sociedade que foi notificada para
regularizar a situação do quadro social, após o falecimento do sócio Palmarino Landi Neto
(falecido em 02/08/1995), estando a sociedade em situação análoga a de unipessoalidade
por prazo superior a 180 dias (art. 1033, IV, do Código Civil), para apresentar instrumento
de dissolução e nomear liquidante, para regularizar a situação perante a JUCESP. No
entanto, regularmente notificada, não o fez, quedou-se inerte. Diante do exposto, voto no
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sentido de dar provimento ao recurso, para cancelar o registro da sociedade Lumber do
Brasil Indústria e Comércio Ltda”.
VOTO: Pelo PROVIMENTO do recurso no sentido de que seja cancelado o registro da
sociedade, nos termos do voto da i. Vogal Relatora, conforme posicionamentos da D.
Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.2) Processo de Responsabilidade
Proresp: 996.036/13-1
Protocolos: 1.030.839/13-0
Leiloeiro Oficial: Marcos Varam Keutenedjian
Vogal Relatora: Arlette Cângero de Paula Campos
Vogal Revisor: Marcio Giusti
Assunto: Denúncia contra Leiloeiro Oficial - Participação em Sociedade.
Síntese da denúncia: Trata-se de denúncia ofertada pela D. Procuradoria desta Casa em
face do Leiloeiro Oficial Marcos Varam Keutenedjian, matriculado nesta JUCESP sob nº
721 (posse em 07/07/2005), por descumprimento dos deveres funcionais previstos no art.
36, “a”, 1 e 2, do Regulamento da profissão de Leiloeiro, aprovado pelo Decreto nº
21.981/32, e no artigo 13, II, da IN 113/2010 (atualmente substituído pelo artigo 39, II, da IN
nº 17 de 5 de dezembro de 2013), ensejando, por consequência, a aplicação de pena de
destituição e cancelamento da matrícula, na forma prevista pelo art. 20, caput, da IN nº
113/2010, do DNRC, c/c o dispositivo legal supracitado (atualmente substituído pelo artigo
43, da IN nº 17 de 5 de dezembro de 2013) por ter figurado como sócio da sociedade
Opção Comercial Ltda, desde 1996, já antes de tomar posse como Leiloeiro Oficial.
Devidamente notificado, o Leiloeiro em questão apresentou defesa prévia alegando que
não exerce atividade empresarial. Alegou que, a título de favor e para recomposição de
quadro societário, aceitou o pedido para figurar como sócio, nessa sociedade, todavia, não
exerce atividade alguma e sua inclusão não foi com a intenção de participar dos negócios.
Alegou por fim que, a confirmação de que essa sociedade não se realiza no plano fático, é
existir pendência administrativa, no tocante à data da alteração contratual, não sanada, já
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decorridos mais de sete anos. Juntou aos autos, documentos que demonstram a condição
da sociedade como baixada. Foram expedidas notificações ao Leiloeiro Oficial para
apresentação de Nova Declaração de Desimpedimento, entretanto, o prazo escoou sem
manifestação do interessado. Em homenagem ao princípio da amplitude de defesa, o
arrolamento de testemunhas realizado pelo denunciado em sua defesa prévia foi convertido
em apresentação de prova documental, mas, notificado a juntar aos autos os depoimentos
das testemunhas reduzidos a termo, o prazo transcorreu in albis.
Parecer da Procuradoria – Parecer CJ/JUCESP 1114/2013: A D. Procuradoria desta
Casa externou seu posicionamento nos seguintes termos: “Conforme comprovam os
documentos juntados aos autos, mencionado leiloeiro integra, após sua nomeação como
leiloeiro oficial, o quadro social da sociedade empresária Opção Comercial Ltda. (a partir de
1996). Os fatos estão suficientemente documentados e demonstrados nos autos, razão
pela qual entendemos desnecessário o requerimento de novas diligências, como facultado
pelo parágrafo 3º da art. 27 da IN 113/2010, do DNRC. Ante a inexistência de previsão de
coleta de prova oral no procedimento (e tratando-se de matéria de direito, uma vez que o
denunciado consta, efetivamente, perante a Jucesp como sócio da empresa em questão,
sendo seu ônus pela desídia em promover seu desligamento ou a extinção da sociedade –
especialmente diante da assinatura, em 2004 da declaração reproduzida a fl. 05, entendo
que, para homenagear o princípio da amplitude de defesa, deverá o denunciado ser
notificado para convertê-la em prova documental, reduzindo a termo os depoimentos das
testemunhas que arrola e com qualificação completa dos declarantes e reconhecimento de
suas firmas nos documentos.
Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 01/03/2016, se manifestou no seguinte
sentido: “Após leitura de todo o processo, voto pela destituição e consequente
cancelamento da matrícula de leiloeiro, pois o Sr. Marcos Varam Keutenedjian continua
sócio da empresa Opção Comercial Ltda. e não compareceu à Jucesp para cumprir as
disposições da IN do DREI nº 17/2013 quanto à Declaração de Desimpedimento.
Acompanho também o parecer da D. Procuradoria”.
Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal Revisor, em 07/03/2016 prolatou o seguinte voto: “No
nosso entender e pelo que tudo consta dos presentes autos, o Sr. Marcos Varam
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Keutenedjian infringiu os dispostos do Dec. 21981/1932, bem como a IN 113/2010 do
DNRC, atual IN 17 do DREI. Ficha cadastral anexa que comprova sua participação em
empresas. Pelo exposto, concordamos com a manifestação da D. Procuradoria da Jucesp
com a Relatora, pela aplicação da pena prevista de destituição e cancelamento de sua
matrícula”.
VOTO: Pela DESTITUIÇÃO DO LEILOEIRO, nos termos do voto da i. Vogal Relatora,
do i. Vogal Revisor e do posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.3) Processo de Responsabilidade
Proresp: 996.004/15-4
Protocolos: 1.012.361/14-7
Interessado: Luiz Roberto Lorenzato
Tradutor Oficial: Mario Lucio Marchioni
Vogal Relator: Alexy Dubois
Vogal Revisor: Pierre Tamer Ziade Junior
Assunto: Denúncia contra Tradutor Oficial.
Síntese da denúncia: Trata-se de denúncia apresentada por Luiz Roberto Lorenzato em
face ao tradutor público Mário Lúcio Marchiori, matriculado nesta Jucesp sob nº 1397.
Alega o denunciante que solicitou ao Tradutor Público várias traduções juramentadas, as
quais teriam sido rabiscadas e devolvidas pelo Consulado Italiano, tendo sido obrigado a
mandar refazer as traduções com outro tradutor, o que lhe trouxe dano material consistente
no pagamento de novas traduções. O Tradutor Público ora denunciado, foi notificado para
apresentar defesa e aduziu, em síntese, que diante da notícia sobre a eventual incorreção
das traduções, procurou saber junto ao denunciante quais seriam os problemas, a fim de
que pudesse avaliar a questão, tendo-lhe sido encaminhado somente uma das traduções.
Alegou também que realizou outras demais traduções que foram apresentadas e recebidas
por Consulados Italianos no Brasil e no exterior sem qualquer problema, incluindo
traduções realizadas ao denunciante. Alega por fim que o denunciante não sofreu qualquer
prejuízo financeiro eis que “não nos pagou pelas traduções”, e que atualmente o
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denunciante lhe deve a quantia de R$ 3.167,75”. Por se tratar de questão técnica,
procedeu-se ao seu exame na forma da legislação (Decreto nº 13.609/1973), a fim de se
apurar se a tradução atende aos requisitos técnicos e gramaticais que se espera de uma
tradução. Desta feita, a Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio notificou o denunciado
e duas Tradutoras Públicas matriculadas na Jucesp no idioma italiano (a comparecer na
Gerência de Serviços Auxiliares ao Comércio para realização do procedimento de
conferência das traduções impugnadas). O Tradutor Público denunciado não esteve
presente para acompanhar o procedimento. As Tradutoras Públicas do idioma italiano,
convidadas para a realização do procedimento, Sras. Claudia Maria Bravo Scolari,
matrícula Jucesp nº 759 e Adriana Tommasini matrícula Jucesp nº 548, foram requeridas
considerando como critérios para tal designação, a maior quantidade de livros registrados
no idioma, de acordo com as fichas cadastrais Jucesp (fls. 330/339), bem como a
proximidade de seus endereços em relação a esta Jucesp. Ambas Tradutoras Públicas
preferiram reunir suas impressões em único documento, conforme se verifica em fls.
328/329, onde externam o seguinte posicionamento: “De acordo com nosso melhor
entendimento, constatamos a presença de redação incorreta do idioma italiano, com a
utilização de termos inexistentes, falhas gramaticais, erros de grafia, termos jurídicos com
uso inadequado dentro do contexto, versão “literal” de expressões. As falhas assinaladas
podem gerar dificuldades na compreensão dos documentos e acreditamos que uma grande
parte poderia ter sido evitada através de uma atenta revisão gramatical e de digitação. O
processo teve seu regular prosseguimento inserido em pauta para deliberação em Sessão
Plenária, mas retirado para que se verificasse se as incorreções seriam derivadas de
excesso de traduções ou pura negligência do tradutor, bem como para que se fosse
determinada a pena razoável para a presente denúncia. Retornam-se, neste momento, os
autos para deliberação.
Parecer da Procuradoria – Parecer CJ/JUCESP 223/216: A D. Procuradoria desta Casa
externou seu posicionamento nos seguintes termos: “Depois de denúncia apresentada
contra o tradutor e verificada a procedência das alegações ali trazidas pelo denunciante,
em julgamento do Plenário da Junta Comercial o feito foi suspenso, para verificar se essas
incorreções seriam derivadas de excesso de traduções ou pura negligencia do tradutor,
que não cuidou para que seu trabalho atingisse o fim desejado. Encaminhados os autos ao
setor competente, nem sequer foi possível cumprir as diligências, porque o tradutor, além
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de todas as mazelas noticiadas, também não mantém seus livros em ordem, capaz de
fazer prova a favor do bom desenvolvimento de seu ofício. Diante disso, proponho o
retorno feito à pauta do Plenário, para julgamento do feito, aplicando-se ao tradutor a pena
inicialmente proposta, no máximo permitido pelo estatuto dos servidores públicos, artigo
254, caput, em face do apurado pela origem (Pena de Advertência) ”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 12/04/2016, se manifestou no seguinte
sentido: “Acompanho a Procuradoria Geral do Estado, votando pela pena de advertência
ao tradutor Mario Lucio Marchioni”.
Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal Revisor, em 16/06/2016 prolatou o seguinte voto:
“Acompanho o voto do Vogal Relator e voto pela advertência do tradutor, devido à
inexistência de penalidades anteriores”.
VOTO: Pela pena de ADVERTÊNCIA, nos termos do voto do i. Vogal Relator, do i.
Vogal Revisor e do posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.4) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.074/16-0
Recorrente: Ônix – Locação, Administração e Vendas Ltda. (NIRE 35.218.961.137).
Recorrida: Onix Imóveis Ltda. (NIRE 35.229.814.416).
Vogal Relator: Alexy Dubois
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35229814416 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 584/2016 – “Sem embargos, resta
demonstrado que os dois nomes empresariais em confronto são compostos por núcleos
comuns, a saber: Ônix (mineral formado basicamente de dióxido de silício; pedra mais
nobre do que o Mármore), que, por força da alínea “a”, do inciso II, do art. 8º da IN/DREI nº
15/2013, é necessária a análise dos nomes empresariais por inteiro. Alargando a análise
das denominações sociais, é possível verificar que, as palavras “Imóveis Ltda. – ME”,
acrescidas ao núcleo da requerida é completamente distinta da utilizada pela recorrente,
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qual seja: “Locação, Administração e Vendas Ltda.”, que, ainda, são consideradas
denominações genéricas de atividade, conforme a alínea “a” do art. 9º da referida Instrução
Normativa, não sendo elemento de exclusividade. Analisando-se as atividades econômicas
desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a recorrida atuam em ramos econômicos
semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade, a recorrente: Prestação de
serviços de locação, administração, intermediação na compra e venda de bens imóveis,
incorporação imobiliária por conta própria ou de terceiros; a recorrida: Corretagem na
compra e venda e avaliação de imóveis, corretagem no aluguel de imóveis, gestão e
administração da propriedade imobiliária. Posto isso, opinamos no sentido de negar
provimento ao recurso protocolado”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 01/07/216 proferiu seu voto no seguinte
sentido: “Voto pelo não provimento ao recurso protocolado”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do i. Vogal Relator,
conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.5) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.109/15-0
Recorrente: Qualibus Transportes e Turismo Ltda. - EPP (NIRE 35.224.999.159).
Recorrida: Qualibus Qualidade em Transportes S.A.. (NIRE 35.300.477.995).
Vogal Relator: Pierre Tamer Ziade Junior
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35300477995 – colidência de nome
Manifestação da d. Procuradoria: Manifestação CJ/Jucesp nº 1180/2016 – “Sem
embargo, resta demonstrado que os dois nomes empresariais em confronto são compostos
por expressões fantasia incomum, a saber: “Qualibus”, que por força da alínea “b”, do
inciso II, do art. 8º da IN/DREI nº 15/2013, serão isoladamente, diante constatação de
homografia (identidade) e homofonia (semelhança). Analisando-se as atividades
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econômicas desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a recorrida atuam no mesmo
ramo econômico. Posto isso, opinamos pelo provimento ao recurso protocolado”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 06/07/2016 proferiu seu voto no seguinte
sentido: “Analisando a nomenclatura Qualibus, nota-se que se trata de uso incomum,
havendo homografia e homofonia. Além de se tratar de duas empresas do mesmo ramo de
atividade. Sendo assim, acompanho o parecer da Procuradoria e voto pelo provimento do
recurso”.
VOTO:
Pelo PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do i. Vogal Relator, conforme
posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
2) CIÊNCIA AO PLENÁRIO
2.1) Cancelamento de Autenticação
Protocolo(s): 1.046.912/16-1 e 1.022.418/16-6
Interessado: Thais Barros Pilon Toledo
Empresa: Toleferre & Cia Ltda. - EPP
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita a
substituição/correção de autenticação nº 89.466, efetuada de modo incorreto pela
JUCESP, pois, segundo a sociedade empresária Toleferre & Cia Ltda. - EPP, a etiqueta de
autenticação aposta em seu Livro Diário nº 07 (NIRE 35.221.428.479) foi emitida como
sendo do NIRE 35.223.510.792 (Toleferre & Cia Ltda. - EPP).
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino pelas
razões acima expostas, o cancelamento da autenticação nº 89.466, independentemente de
abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/Jucesp 474/2011”.
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Ao e. Plenário para ciência. 2.2) Cancelamento de Autenticação de Livro
Protocolos: 1.100.282/15-4, 1.145.651/15-0 e 1.127.958/15-0
Interessado: Fernando Aversan Nardelli
Empresa: Nardelli Industrial Ltda.
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o
cancelamento da autenticação do Livro Diário nº 19, efetuada em 17/08/2011, sob nº
81.001, por não reconhecer tal autenticação como sendo da sociedade empresária Nardelli
Industrial Ltda.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino,
pelas razões acima expostas, o cancelamento da autenticação nº 81.001,
independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer
CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência. 2.3) Cancelamento de Autenticação de Livro
Protocolos: 1.101.219/15-4, 1.146.323/15-3, 1.127.960/15-5 e 1.022.453/16-6
Interessado: Sidney Machado Costa
Empresa: New Studio Publicações Ltda.
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual requer o
cancelamento da autenticação do Livro Diário nº 07 (em papel), pertencente à sociedade
empresária New Studio Publicações Ltda.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, considerando
que a sociedade demonstrou suas alegções juntando aos autos documentos que
comprovam sua opção de tributação do imposto de renda com base no lucro presumido
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(fls. 21/73), determino, pelas razões acima expostas, o cancelamento da autenticação nº
28.995, independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer
CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.4) Cancelamento de Autenticação de Livro
Protocolos: 1.050.585/15-0, 1.127.531/15-3 e 1.115.762/15-1
Interessado: Walter Torre Junior
Empresa: Wtorre Techpark Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o
cancelamento das autenticações dos Livros Diários nºs 03 e 04, que contém as
escriturações de 2007 e de 2008 da sociedade empresária Wtorre Techpark
Empreendimentos Imobiliários Ltda. (antiga Real Techpark Empreendimentos Imobiliários
Ltda.), em função da transformação da sociedade anônima em sociedade limitada, em
12/09/2007.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino,
pelas razões acima expostas, o cancelamento das autenticaçãoes nº 158.255 e 127.796,
independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer
CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.5) Cancelamento de Autenticação de Livro
Protocolos: 1.047.972/16-5 e 1.022.382/16-0
Interessado: Henrique Law
Empresa: Thmax Empreendimentos e Participações Ltda.
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
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Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o
cancelamento da autenticação do Livro Diário nº 04, efetuada em 14/05/2007, sob nº
61.394, por não reconhecer tal autenticação como sendo da sociedade empresária Thmax
Empreendimentos e Participações Ltda.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino,
pelas razões acima expostas, o cancelamento da autenticação nº 61.394,
independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer
CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.6) Cancelamento de Autenticação de Livro
Protocolos: 1.026.171/16-7 e 1.022.394/16-2
Interessado: Rodrigo Imai Masuko
Empresa: R. Imai Masuko - ME
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o
cancelamento da autenticação do Livro Diário nº 03, efetuada em 15/12/2015, bom nº
76.565, pertencente à sociedade empresária R. Imai Masuko – ME, pois, em função de um
equívoco, tal livro foi autenticado fora da ordem sequencial.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino,
pelas razões acima expostas, o cancelamento da autenticação nº 76.565,
independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer
CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.7) Cancelamento de Autenticação de Livro
Protocolos: 1.186.817/15-0 e 1.022.398/16-7
Interessado: Ricardo Medeiros Montiani
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
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Empresa: Sol Vinhedo Imóveis Ltda.
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o
cancelamento da autenticação nº 10.988, efetuada em 26/02/2014, pois o Livro Diário nº 13
da sociedade empresária Sol Vinhedo imóveis Ltda. foi autenticado como sendo Livro
Diário nº 1.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, considerando
que o erro partiu do servidor responsável pela análise, determino o cancelamento da
autenticação nº 10.988, independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante
fixado no Parecer CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.8) Cancelamento de Autenticação de Livro
Protocolos: 1.074.944/16-1 e 1.1022.397/16-3
Interessado: Flávio Aragão dos Santos Junior
Empresa: Fec Construções e Comércio Ltda.
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o
cancelamento da autenticação do Livro Diário nº 77, efetuada em 05/04/2066, sob nº
46.748, por não reconhecer tal autenticação como sendo da sociedade empresária Fec
Construções e Comércio Ltda.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino,
pelas razões acima expostas, o cancelamento da autenticação nº 46.748,
independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer
CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
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2.9) Cancelamento de Autenticação de Livro
Protocolos: 1.026.593/16-5 e 1.022.210/16-6
Interessado: Maristela Alves Vanderley
Empresa: Saraiva e Siciliano S/A
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o
cancelamento da autenticação nº 72, efetuada em 17/01/2012, pois o Livro de Registro de
Atas das Reuniões da Diretoria nº 04 da sociedade empresária Saraiva e Siciliano S/A foi
autenticado como sendo Livro Registro de Atas das Reuniões da Diretoria nº 01.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, considerando
que o erro partiu do servidor responsável pela análise, determino o cancelamento da
autenticação nº 72, independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado
no Parecer CJ/JUCESP 474/2011”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.10) Cancelamento de Autenticação de Livro
Protocolos: 1.022.099/16-4, 1.117.237/15-1 e 1.139.156/15-9
Interessado: Homero José de Pinho Coutinho
Empresa: Banco Luso Brasileiro S/A
Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita
autorização da Jucesp para autenticar, em desacordo com a ordem cronológica e
sequencial, os Livros Balancetes Diários e Balanços nºs 126 a 173, pertencentes à
sociedade empresária Banco Luso Brasileiro S/A.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Diante do exposto indefiro o
pedido efetuado, pois não há amparo para a autenticação de livros em desacordo com a
ordem sequencial e cronológica”.
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Ao e. Plenário para ciência.
2.11) Extravio de Livros
Protocolos: 1.119.294/14-9, 1.129.448/14-9, 1.022.145/16-2 e 1.022.165/16-1
Interessado: Luiz Felipe Lima Pinto Graziano
Empresa: Sanear – Saneamento de Araçatuba S/A
Assunto: Extravio de livros
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual comunica o
extravio dos livros, pertencentes à sociedade empresária Sanear- Saneamento de
Araçatuba S/A: Livro de Registro de Presença Acionista nº 1, Livro de Registro de Atas e
Pareceres do Conselho Fiscal nº 1, Livro de Registro de Pareceres do Conselho Fiscal nº
2, Livro de Registro de Atas da Reuniões da Diretoria nº1, Livro de Atas das Reuniões da
Diretoria nº2, Livro de Registro de Atas das Assembleias Gerais nº1, Livro de Registro de
Atas das Assembleias Gerais nº2, Livro de Registro de Atas do Conselho de Administração
nº1, Livro de Registro de Atas do Conselho de Administração nº2.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma autorizo a
recomposição dos Livros Registro de Presença de Acionistas nº1, de Registro de Atas e
Pareceres do Conselho Fiscal nºs 1 e 2, de Registo de Atas das Reuniões da Diretoria nº 1
e 2, de Registro de Atas das Assembleias Gerais nºs 1 e 2 e de Registro de Atas do
Conselho de Administração nºs 1 e 2, pelas razões acima lançadas”.
Ao e. Plenário para ciência. 2.12) Autenticação de Livro
Protocolos: 1.048.589/16-0;
Interessado: Otávio Sasso Cardozo
Empresa: Chubb do Brasil Companhia de Seguros S.A.
Assunto: Autenticação de Livros
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita a
Jucesp que autentique o Livro de Registro de Atas de Transferência de Ações Nominativas
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nº 04 sem que seja arquivada a certidão de livros da Junta Comercial do Estado do Rio de
Janeiro.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, em atenção ao
princípio da boa-fé, aceito como prova da existência do Livro Registro de Atas de
Transferência de Ações Nominativas nº 03 a juntada dos termos de autenticação acima
citados”.
Ao e. Plenário para ciência. 2.13) Suspensão dos efeitos de arquivamentos
Protocolo (s): 1.139.841/13-0
Empresa: Comercial Parque dos Pássaros Óleo e Graxas Ltda.
NIRE: 35214597872
Assunto: Decisão suspensiva de registro nº 280.406/05-8, sessão 30/09/2005.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo advogado da interessada, por meio do
qual postulou anulação do registro que o incluiu como sócia da empresa a partir do registro
nº 280.406/05-8. Afirmou-se que “seu nome foi aposto na referida quarta alteração de
contrato social, datado de 22 de dezembro de 2004 por meio de falsificação grosseira,
onde sequer o falsificador grafou corretamente o seu nome que não é comum”. Alega que
teve bloqueada judicialmente valor depositado em conta da Caixa Econômica Federal, e
têm conhecimento que tramita perante a 38ª, 65ª e 84ª Vara do Trabalho de São Paulo –
Capital, processos trabalhistas movidos por empregados da empresa referida, e que como
não foram pagas, se determinou a desconsideração da personalidade jurídica, alcançando
os sócios que figuram na atual composição societária da empresa, entre eles, a requerente
que foi incluída no rol de sócios. Foram anexadas cópias de mandatos e cópias de
documentos pessoais.
Decisão da Presidência: “Isto posto, com fundamento no art. 40, §1º, do Decreto nº
1.800/96, determino a imediata suspensão do registro nº 280.406/05-8, sessão 30/09/2005
de Comercial Parque dos Pássaros Óleos e Graxas Ltda. (NIRE 35214597872)”.
Ao e. Plenário para ciência.