GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

FOLHA LÍDER

CENTRAL DE PROTOCOLO, EXPEDIÇÃO E ARQUIVO

Processo: 001/0001/002.323/2015 Volume: 01

Data da Autuação 09/06/2015

Origem PROCURADORIA GERAL DO ESTADO - PGE SOROCABA

Interessado ELIZABETH REGINA DA SILVA PRANCHES

Assunto Ação de Reclamação Trabalhista

Detalhes

J.D. DA zia VARA DO TRABALHO DE SOROCABA/SP. PROCESSO N° 0232200-08.2009.5.15.0135 - OFÍCIO SAP 4.1.2 N° 2443/2015 - DESPACHO G.S. 4867/2015. AÇÃO TRABALHISTA - RG N° 9.067.383. SÉRIE DOCUMENTAL: 01.01.04.01.

Registrado em 09/06/2015 às 14:27h por PAULO GAIA DA SIVA - CGA/CPEA/PROTOCOLO

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA REGIONAL DE SOROCABA

Sorocaba. 08 de junho de 2015.

Ofício SAP 4.1.2 n. 2443/2015 (favor usar esta referência na resposta) Proc. n.: 0232200-08.2009.5.15.0135 4" VARA DO TRABALHO da VARA DO TRABALHO DE SOROCAI3A Autor: Elizabeth Regina da Silva Pranches Réu: Fazenda Pública do Estado de São Paulo

PRAZO PARA RESPOSTA: 12 DE JUNHO DE 2015

SENIIOR PROCURADOR DO ESTADO CHEFE

Pelo presente expediente solicito a Vossa Senhoria que seja cumprida a obrigação de fazer (apostilamento). qual seja:

Inclusão do prêmio incentivo na base de cálculo das férias e 13° décimo terceiro salário da autora ELIZABETH REGINA DA SILVA PRANCHES, conforme restou decido da sentença e acórdão em anexo, no PRAZO DE 10 DIAS, conforme intimação datada de 02 de junho de 2015 (cópia em anexo).

Apresento protestos de elevada estima e distinta consideração.

JOSÉ CARLOS CANDIDO DA SILVA Procurador do Estado

A S. Senhoria o Senhor DD. Procurador do Estado Chefe da Consultoria Jurídica da Secretaria da Saúde

Av. General Osório, 477, Trujillo - CEP 18060-501, Sorocaba-SP 2010 01 005906

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PROCESSO NU 02322-2009-1 35-1 5-00-0

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA (RITO ORDINÁRIO) RECLAMANTE: ELIZABETH REGINA DA SILVA PRANCHES RECLAMADA: FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

SENTENÇA I — RELATÓRIO Trata-se de reclamação trabalhista ajuizada por ELIZABETH REGINA DA SILVA PRANCHES, reclamante, em face de FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO. reclamada. A parte reclamante alegou na exordial que vem recebendo com habitualidade o prêmio incentivo criado pela Lei Estadual 8.975/94 e mantido através das Leis Estaduais 9.185/95 e 9.463/96, contudo, a reclamada não tem considerado tal verba para fins de pagamento do 13° salário do terço de férias. O autor invocou vários dispositivos legais para fundamentar a natureza salarial do prêmio acima citado e citou jurisprudência favorável aos seus argumentos. A reclamante também sustentou que a reclamada não lhe paga corretamente o adicional por tempo de serviço, já que deixa de computar na base de cálculo da referida verba a totalidade dos seus vencimentos, considerando naquela apenas o salário base. A autora citou legislação e jurisprudências que segundo ele amparam a sua tese, qual seja. a de que o referido adicional deve incidir sobre a totalidade dos seus vencimentos. Em razão disso, postulou o pagamento das diferenças vencidas e vincendas dos décimos terceiros salários e 1/3 de férias decorrentes da inclusão do Prêmio Incentivo pago mensalmente para a autora, bem como, os reflexos das diferenças de décimos terceiros salarios no FGTS; diferenças salariais vencidas e vincendas decorrentes da apuração do adicional por tempo de serviço sobre a totalidade dos vencimentos com a inclusão das gratificações, adicional de insalubridade e demais vantagens não eventuais, bem como. os reflexos das citadas diferenças nos décimos terceiros salários, férias - 1/3 e FGTS. Requereu ainda o benefício da justiça gratuita. Deu à causa o valor de R$ 21.684.47. Juntou procuração e documentos. Despacho à fl. 47 no qual se demonstra a não necessidade de realização de audiência de instrução, haja vista se tratar de matéria puramente de direito. Notificada, a reclamada apresentou sua defesa (fls. 49-67) acompanhada de documentos, alegando incompetência absoluta da Justiça do Trabalho, prescrição e no mérito propriamente dito, pugnou pela improcedência do pedido da autora. Na continuação, a autora se manifestou sobre a contestação, conforme petição de fls. 69v-79v. Despacho à fl. 81. É o relatório. II - FUNDAMENTAÇÃO 11.1 - DA PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA DO TRABALHO, SUSCITADA NA DEFESA. A competência da Justiça do Trabalho para apreciar a demanda, não obstante o respeito por alguns entendimentos em contrário, entendo que deve ser analisada In statu

assertionis, a partir dos termos da exordial. In casu, a autora alegou que entre as partes existe uma relação empregaticia, pugnando pelo reconhecimento de direito que tem como causa de pedir a citada relação, o que faz aflorar a competência desta Justiça Especial, nos termos do art. 114, I, da CF/88.

'--- E:Sentenças trt 5Sentenças 4 VT d Sorocaba\processo 02322-2009-135-L5-00-0 -ESTADO 5 PAULO - PREMIO INCENTIVO - ADICIONAI. POR TEMPO DE SERVICO.cit,c

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PROCESSO NU 02322-2009-135-15-00-0

Ainda que assim não fosse, os documentos de fls. 45/46 revelam a existência da relação de emprego entre as partes, não restando dúvida de que a Justiça do Trabalho é competente para apreciar a demanda. Isso posto, rejeito a preliminar. 11.2- DA PRESCRICAO A reclamatória fora ajuizada em 11/12/2009, de modo que, eventuais pretensões do autor cuja lesão tenha se verificado antes de 11/12/2004 encontram-se prescritas (art. 7". XXIX. CF/88), inclusive os reflexos das diferenças de décimos terceiros salários e de adicional por tempo de serviço no FGTS (súmula 206 do TST). Destarte extingo com resolução do mérito (art. 269, IV, do CPC), as pretensões da reclamante relativas ao período anterior a 11/12/2004. 11.3 - MÉRITO DA REPERCUSSÃO DO PRÊMIO DE INCENTIVO NOS DÉCIMOS TERCBRO SALÁRIOS E NO TERÇO DE FÉRIAS Ao contrário do cfue alegou a reclamada em sua defesa, o empregado público, que é o caso da reclamante, se trata de uma das espécies do gênero "servidor público". conforme se depreende do art. 84, da Lei Federal 8.666/93. Aliás esse é o entendimento que prevalece na doutrina e jurisprudência majoritárias. E incontroverso nos autos que a reclamante vem percebendo com habitualidade desde 1994 o Prêmio de Incentivo em razão do que estabeleceu a Lei Estadual 8.957/94. O pagamento da referida verba foi prorrogado pela Lei Estadual 9.185/95 e mantido por tempo indeterminado pela Lei Estadual 9.463/1996, as quais encontram-se transcritas na contestação (fls. 55-58). A habitualidade no pagamento do prêmio acima destacado também fica evidenciada pelo disposto no art. 3°, do Decreto 42.955/1998 (fl. 38), de modo que, não resta dúvida, que a parcela em comento passou a integrar a remuneração da reclamante, devendo repercutir no pagamento do décimo terceiro salário e do terço de férias, nos termos do disposto no art. 7°, VIII e XVII, respectivamente. O parágrafo único do art. 4", da Lei Estadual é inconstitucional por se chocar com os dispositivos constitucionais acima citados. Aqui não há que se falar em violação da súmula vinculante número 10 do STF, já que estamos diante de um juízo monocrático e não colegiada. Por outro lado, ao contrário do que entende a demandada. a repercussão do Prêmio de

Incentivo nos décimos terceiros salários e nos terços de férias não viola o disposto no art. 37, XIV da Constituição Federal e no art. 115, XVI, da Constituição Estadual, tendo em vista que o caso não se ajusta às hipóteses contempladas nos citados dispositivos, já que estes tratam de matéria diferente daquela aqui ventilada. Também não há que se falar em violação ao disposto no art. 61, § 1°, da CF/88, haja vista, que o Prêmio de Incentivo foi criado pelas leis estaduais acima citadas, as quais foram elaboradas obedecendo-se ao devido processo legislativo. É preciso destacar que o reconhecimento do direito da reclamante não implica em violação ao que preconiza a Lei 101/2000, devendo o administrador público adotar as medidas necessárias e cabíveis para se adequar ao que estabelece a citada lei, de modo que, com certeza, entre tais medidas não se insere o descumprimento da legislação

ÚD|~i8tG Portanto, defiro para a reclamante o pagamento das diferenças vencidas e vincendas dos décimos terceiros salários e terço de férias, decorrentes da inclusão da rernuneracão da autora do Prêmio de Incentivo pago mensalmente, bem como, o FGTS incidente sobre as

s.„ E:t.senÉenças trt15 \sentenças 4" VT de Sorocaba\processo 02322-2009-135-15-00-0 -1.:STADO S P,11)L0 - PREMIO

INCENTIVO - ADICIONAL POP, TEMPO DL SERVICO.doc

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PROCESSO NU 02322-2009-135-15-00-0

diferenças de décimos terceiros salários, respeitada a prescrição quinquenal decretada nesta decisão. O FGTS incidente sobre as diferenças de décimos terceiros salários deverá ser depositado pela reclamada na conta vinculada da autora, no prazo de cinco dias, a contar do trânsito em julgado da decisão, sob pena de a obrigação de fazer ser convertida em obrigação de pagar (art. 633, do CPC), em caso de inadimplemento. DAS DIFERENÇAS DE ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (QUINQUEN10) Os arts. 18°, 9°, I e 11°. I, respectivamente, das Leis Estaduais de números 6.628/89. 6.674/92 e 6.712/93, citadas na inicial (fl. 23), preconizam que o adicional por tempo de serviço é calculado sobre o valor dos vencimentos do servidor, valendo ressaltar. que tal argumento não foi rebatido na defesa, de modo que, a alegação da autora deve ser tomada por verdadeira (art. 302, do CPC). A reclamada também não negou que vem pagando o adicional por tempo de serviço levando em conta apenas o salário base, fato este, que deve ser tomado por verdadeiro (art. 302, do CPC). Entendo que as gratificações e demais vantagens pagas para a reclamante de forma permanente integram os seus vencimentos, mormente, em razão do disposto no art. 457, § 1°, da CLT e do princípio da vis atrativa do salário. Aqui, tal como se deu com relação ao Prêmio de Produtividade, não prevalece o argumento da reclamada, segundo o qual, o reconhecimento do direito da autor, viola o disposto no art. 37. XIV da Constituição Federal e no art. 115. XVI, da Constituição Estadual, tendo em vista que o caso não se ajusta às hipóteses contempladas nos citados dispositivos, já que estes tratam de matéria diferente daquela aqui ventilada. Destarte, defiro para a autora as diferenças salariais vencidas e vincendas decorrentes da apuração do adicional por tempo de serviço sobre a totalidade dos vencimentos com a

inclusão das gratificações e demais vantagens não eventuais, bem como, os reflexos das citadas diferenças nos décimos terceiros salários, férias + 1/3 e FGTS, respeitada a prescrição quinquenal decretada nesta decisão. Os reflexos das diferenças do adicional por tempo de serviço no FGTS deverão ser

depositados pela reclamada na conta vinculada da autora, no prazo de cinco dias, a contar do trânsito em julgado da decisão, sob pena de a obrigação de fazer ser convertida em obrigação de pagar (art. 633, do CPC), em caso de inadimplernento. Indefiro as diferenças salariais vencidas e vincendas em razão da inclusão do adicional de insalubridade na base de cálculo do adicional por tempo de serviço, haja vista, que o adicional de insalubridade é pago de forma provisória, ou seja, somente enquanto durar o labor em condições insalubres. DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA Ante à declaração autoral de que não pode arcar com despesa processual sem sacrifício do sustento próprio e da família (fl. 35), defiro-lhe o benefício da justiça gratuita, na forma da Lei 1.060/1950 (art. 4°), e do art. 790, § 3°, da CLT.

- DISPOSITIVO Isso posto, nos autos da Reclamação Trabalhista ajuizada por ELIZABETH REGINA DA SILVA PRANCHES (reclamante) em face de FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SAO PAULO ( reclamada), decido: 111.1- rejeitar a preliminar de incompetência absoluta da justiça do trabalho; 111.2- acolher a prescrição quinquenal e extinguir com resolução do mérito (art. 269, IV, do CPC), as pretensões da reclamante relativas ao período anterior a 11/12/2004;

E:\sentencas IrU5Sentenças VT de Sorocaba\processo 02322-2009-135-15-00-0 -ESTADO S PAULO PREMIO

INCENTIVO - ADICIONAI POR TEMPO DE SERVIUO.doe

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PROCESSO NU 02322-2009-135-15-00-0

111.3- julgar procedente em parte o pedido formulado na reclamação trabalhista para condenar a reclamada a pagar para a reclamante o valor correspondente às seguintes verbas trabalhistas: diferenças vencidas e vincendas dos décimos terceiros salários e terço de férias, decorrentes da inclusão da remuneração da autora do Prêmio de Incentivo pago mensalmente, respeitada a prescrição quinquenal decretada nesta decisão; as diferenças salariais vencidas e vincendas decorrentes da apuração do adicional por tempo de serviço sobre a totalidade dos vencimentos com a inclusão das gratificações e demais vantagens não eventuais, bem como, os reflexos das citadas diferenças nos décimos terceiros salários, férias + 1/3 e FGTS, respeitada a prescrição quinquenal decretada nesta decisão, nos termos da fundamentação supra, a qual integra o presente dispositivo. Deve a reclamada no prazo de cinco dias, a contar do trânsito em julgado desta decisão, depositar na conta vinculada do autor o valor do FGTS incidente sobre as diferenças de décimos terceiros salários e de adicional por tempo de serviço, sob pena de conversão da obrigação de fazer em obrigação de pagar (art. 633, do CPC), em caso de inadimplemento, nos termos da fundamentação. Sem Custas, nos termos do que preconiza o art. 790-A, 1, da CLT. Contribuição previdenciária incidente sobre as verbas deferidas nesta decisão com natureza salarial, nos termos do art. 28, § 9°, da lei 8.212/1991. Quantum debeatur a ser apurado em liquidação de sentença, observando-se a evolução salarial da autora. Apuração da contribuição previdenciária nos termos do entendimento sedimentado na súmula 368 do TST e na OJ 363 da SDI-1 do TST. Juros de mora nos termos do art. 883 da CLT c/c súmula 200 do TST. observando a decrescência dos juros com relação as parcelas vencidas após o ajuizamento da ação. Correção monetária nos termos da súmula 381 do TST. Cálculo e retenção do imposto de renda, a cargo da fonte pagadora, na ocasião de pagar, consoante art. 28 da Lei 10.833/03, art. 46 da Lei 8.541/92 e art. 12-A da lei 7.713/88 com redação dada pela lei 12.350/2010. Notifiquem-se as.,parts via DEJT.

orocaba-SP-,-02 de rri?* ide 2011.

LEV1PEREINÁ DE OLIVEIHA Juiz do Trabalho

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ADVOCACIA CONTRA FE

C

Airton Camt(o Leite Munhoz e. Jose Maria Meeiro Soares Leonarao Arraaa ,Muldioz

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO TRABALHO DE SOROCABA / SP.

ELIZABETH REGINA DA SILVA PRANCHES, nascida em 05/03 7, brasileira, casada, funcionaria publica, portadora dó RG: 9.067.383-SSP/SP, 983.856.748-53, da CTPS n° 061995 e inscrita no PIS/PASEP sob n° 1071, u96472, filha de MARIA APPARECIDA DA SILVA PRANCHES, residente na Rua Amantino Ismael de Albuquerque, 574 - Vila Nova Itapetininga - Itapetininga / SP -Cep: 18203-210, por seus procuradores que a esta subscrevem, estabelecidos nesta Capital, na Rua Barão de Itapetininga, 297 - 8° andar - cj. 802, - CEP 01042-001, para onde requerem selam enviadas as notificações, vêm à presença de V.Exa. para propor a presente reclamação trabalhista, pelo RITO ORDINÁRIO, em face da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, inscrita no CNPJ sob n° 71.584.833/0002-76, com sede em São Paulo — Capital, na Rua Parnplona, 227 — 5° andar — CEP 01405-000, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

1. O reclamante, é servidor público estadual, contratado após ser APROM)0 EM CONCURSO PUBLICO, pelo regime da C.L.T. desde 05/01/1987, pertencente ao quadro da reclamada, onde exerce a função de Atendente de Consultório Dentário.

1.1. —As cópias dos demonstrativos de pagamentos anexos, comprovam a contratação do reclamante, pelo regime da C.L.T.

Rua Bardo de Itapetfrünga, 297 - 8-Andar - Conjunto 802 - Centro - São Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - e-mail: munhoz®adv.oabsp.org.br

ADVOCACIA. Airton Camilo Leite Muntloz Jose 'Mui* Rigeiro Soares Leonora° Arroba Xunãoz

PRIMEIRA PRELIMINAR

DA APLICACÃO DA SÚMULA VINCULANTE N° 16 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA JULGAMENTO DA VERBA INTEGRACÃO DO

PRÉMIO INCENTIVO PARA APURACÃO DO 13° SALÁRIO E DE 1/3 SOBRE AS FÉRIAS

A Súmula vinculante n° 16 do C. Supremo Tribunal Federal, assim dispõe;

Súmula Vinculante 16 Os artigos 7°, IV, e 39, e 3° (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração Percebida pelo servidor público. (grifou-se)

O artigo 39, § 3° da Constituição Federal, expressamente estabelece:

Artigo 39, § 3° da Constituição Federal Aplica-se aos servidores ocupantes de cargos públicos, o disposto no art. 7°, IV, VII, VIII IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (grifou-se)

Considerando os dois dispositivos, claro está que tanto o 13° salário (inciso VIII) e as férias + 1/3 (inciso XVII), devem ser calculadas pelo total da remuneração, o que a recorrida não vem fazendo com relação a Integração do prêmio Incentivo para Apuração de referidas verbas.

Assim, requer desde logo, sejam consideradas as aplicações tanto da Súmula Vinculante n° 16 do STF e do artigo 39, § 3° da Constituição Federal, para julgamento da verba INCLUSÃO DO PRÊMIO DE INCENTIVO NO COMPUTO DO CÁLCULO PARA PAGAMENTO DO 13° SALÁRIO E DO ACRÉSCIMO DE 1/3 (UM TERCO) CONSTITUCIONAL DAS FÉRIAS, pleiteada no presente.

Rua Bardo de Itapetininga, 297 - 8° Andar - Conjunto 802 - Centro - São Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - e-mail: munhoz@adv.oabsp.org.br

ADVOCACIA Airton Camilo Leite 24fisti1oz

Jose ~ia Ribeiro Soarei Leonareho Arrie(' Xtettiloz

SEGUNDA PRELIMINAR

DA APLICACÃO DA SÚMULA VINCULANTE N° 16 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA

JULGAMENTO DA VERBA DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVICO

A Súmula vinculante n° 16 do C. Supremo Tribunal Federal, assim dispõe;

Súmula Vinculante 16 Os artigos 7°, IV, e 39, § 3° (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração Percebida pelo servidor público.

Em julgamento realizado no dia 29 de julho de 2009, a 2' Turma do E. Tribunal Regional do Trabalho da r Região, aplicou o disposto na referida Súmula Vinculante 16, de onde se originou a seguinte EMENTA:

EMENTA: "ADICIONAL POR TEMPO DE SERVICO. BASE DE CÁLCULO. LEI COMPLEMENTAR N° 674/92 DO ESTADO DE SÃO PAULO. Embora a Constituição Estadual não tenha especificado a base de cálculo do adicional que instituiu, a Lei Complementar n° 674/92 (inciso I, artigo 9°), que posteriormente o definiu, refere-se a "vencimentos" e não à "salário base". As gratificações foram criadas exatamente para o fim de contornar o disposto no art. 7°, inciso IV, da Constituição Federal que garante salário mínimo, fixado em leis nacionalmente unificado. Seguindo a diretriz do E. Supremo Tribunal Federal, assentada na Súmula Vinculante n° 16, se o total da remuneração percebida pelo servidor público deve ser considerado cara fins do salário mínimo, o mesmo entendimento deve ser adotado no que se refere à base de cálculo para incidência de vantagens, salvo

Rua Bardo de Itapetininga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - São Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Faz (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - munhoz@adRoabsp.org.br

iviDVOCACIA Airton Camik Leite Matam `-; Jose 2•Caris Meeiro *oures Leonarbo Arrobe Xtutiloz

expressa disposição legal em contrário, o que não é o caso da Carta Paulista." (grifou-se)

Processo TRT/SP n° l395-2008-080-02-00-0 —Acórdão n° 20090662932 — Relatora: Desembargadora ROSA MARIA ZUCARO, julgado em 29 de julho de 2009, Publicado no D9ESP de 01 de setembro de 2009.

Assim, requer desde logo a aplicação da referida Súmula Vinculante, quanto ao julgamento do pedido do Adicional de Tempo de Serviço, pleiteado no presente.

CONSIDERACOES INICIAIS

Como previsto no Estatuto do Funcionário Público do Estado de São Paulo, o reclamante, é considerado SERVIDOR PÚBLICO.

O artigo 205 da Lei Complementar n° 180/78 — Estatuto do Funcionário Público Estadual - é claro ao estabelecer:

LEI COMPLEMENTAR N° 180/78

Artigo 205 — Para os fins desta lei complementar, passam a ser consideragos servidores:

11- ... 111- ... IV - os servidores admitidos nos termos da lealslacão trabalhista. (grifou-se)

No mesmo sentido o artigo 84 da Lei estadual 8.666/93, in verbis:

“Considera-se Servidor Público, para os fins desta lei, aquele que exerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo, função ou ernPrOCIO OübliC0.1grifou-sei

Rita Bar& de RapetinInga 297- 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - São Paulo / SP - Cep: 01042-001

Fones — Faz (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - manhoz@adKoalAtp.org.br

•

ADVOCACIA

z -

Airton Camilo Leite Xunlioz Jose Marta Ribeiro Soares Ceonarao •Iortaba Xunfloz

Assim, diante dos referidos dispositivos legais, não existe nenhuma dúvida que o reclamante é servidor público estadual, para todos os efeitos legais.

Acrescente-se ainda, que o Estado ao contratar trabalhadores pelo regime jurídico da CLT, se equipara ao empregador comum, nos termos do artigo 173, & 1°, inciso II, da Constituição Federal, (regime jurídico), Portanto, se sujeita a legislação trabalhista, especialmente o art. 457, $ 1°*da CLT, que determina que toda verba paga habitualmente, não importando o nome Que se dê, deve incluir ao salário para todos os efeitos legais;

O entendimento ora explicitado não ofende o princípio da legalidade (Artigo 37 da Constituicao Federal), antes, o ratifica, haja vista Que, a lei apropriada para o desliftde do feito é o art. 457, $ 1° da CLT, em virtude da escolha da recorrente de firmar pacto laborai regido pelo Direito do Trabalho;

DO DIREITO PLEITEADO

a) INTEGRACÃQ PO PRÊMIO INCENTIVO

Pretende perceber as diferenças do 13° Salário e Férias, incorretamente calculados em razão da não inclusão do Prêmio de Incentivo em suas bases de cálculo, nos termos do artigo 457, 1° da CLT, por forca dos artigos 22, I e 173, $ 1°, II, ambos da Constituicão Federal.

b) DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVICO (QUINQUÉNIO)

Pretende receber as diferenças decorrentes do correto cálculo da vantagem do ADICIONAL POR TEMPO DE SERVICO (QUINQUÊNIO), com a inclusão das gratificações e demais vantagens não eventuais, nos termos do artigo 129 da Constituição Estadual, observada a situação funcional do reclamante, a ser devidamente apurada em futura fase de liquidação de sentença.

Rua Barão de Itapetbtinga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - São Paulo / SP - Cep: 01042-004 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - e-mail: munhoz@adv.ottbsp.org.br

ADVOCACIA Airton Camilo Leite .Çunfoz Jose Xoria RiGelro Soares Leonora* Amalia Xuntioz

A inclusão das vantagens percebida pelo reclamante na base de cálculo do Adicional por Tempo de Servico, é inteiramente devida não só por expressa determinarão do artigo 129 da Constituicão Estadual, mas também nela verdadeira natureza jurídica das vantagens1 eis que absolutamente integram os vencimentos / proventos, nos termos do artigo 457, 6 1° da CLT, por forca dos artigos 22, 1 e 173, 6 1°, II, ambos da Constituicão Federal.

DA INCLUSÃO DO PRÊMIO DE INCENTIVO NO CÔMPUTO DO CÁLCULO PARA PAGAMENTO DO 13° SALÁRIO E DO

ACRÉSCIMO DE 1/3 (UM TERCO) CONSTITUCIONAL DAS FÉRIAS

(ARTIGO 7°, INCISOS VII E XVII DA CONSTITUICÃO FEDERAL)

DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS

2. Devido à relevância de sua função, todos os servidores públicos da área da Saúde, tiveram o reconhecimento por parte do Governo do Estado de São Paulo, com a concessão do Prêmio de Incentivo, instituído pela Lei n° 8.975/94;

3. Inicialmente cumpre informar que apesar da legislação estabelecer que sobre a referida verba não deve haver descontos previdenciários, nos demonstrativos de pagamentos da verba em questão, consta claramente em seu rodapé "O DESCONTO REFERENTE AO INSS E O RECOLHIMENTO DE FGTS SERÃO EFETUADOS JUNTAMENTE COM OS VENCIMENTOS DO MÊS DE ...", o que demonstra que a reclamada, o faz habitualmente, mesmo contrariando a lei que a instituiu;

3.1. Frise-se que referidos demonstrativos de pagamentos encontram-se anexos a presente;

3.2. Assim, apesar da legislação indicar que não deveria haver descontos previdenciários sobre o Premio Incentivo, a reclamada sempre o fez e continua fazendo desde a implantação do beneficio em 1994, portanto de forma habitual, bem como efetuou e ainda efetua os recolhimentos do FGTS correspondente, também de forma habitual, o aue _por si só demonstra que referida verba tem caráter salarial;

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3.3. Considerando que a reclamada efetua os descontos previdenciários e recolhe o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço sobre referida verba desde a sua implantação em 1994, inconteste o seu caráter salarial, motivo pelo qual, não justifica a sua exclusão para cálculo do 13° salário e de 1/3 sobre as férias;

3.4. Por outro lado, há que ser considerado, que os empregados contratados pelo regime da CLT, não podem estar sujeitos a uma lei Estadual que restringe seus direitos, de forma totalmente contrária a Lei Federal, cuja competência absoluta para legislar sobre direitos trabalhistas, é da União e não dos Estados, como inadvertidamente considerou o MM Juízo "a quo".

DA HABMJALIDADE DO PAGAMENTO

4. Não pode uma lei estadual estabelecer que determinada verba paga com habitualidade, mensalmente, por mais de catorze anos, não pode ser computada para cálculo do 13° salário.

5. Para que não paire qualquer dúvida quanto ao pagamento habitual do Prêmio Incentivo, -o mesmo" encontra-se comprovado pelo seguinte dispositivo legal, editado pela própria reclamada, quando foi regulamentado pelo Decreto n° 41.794/97 e alterado pelo Decreto n° 42.955/98, sendo importante a transcrição do seguinte trecho:

DECRETO N° 42.955, DE 23 DE MARÇO DE 1998.

Artigo 1° - Os dispositivos adiantes mencionados do Decreto n° 41.794, de 19 de maio de 1997, passam a vigorar com a seguinte redação:

I — o artigo 3°:

"Artigo 3° - O Prêmio de Incentivo será sapo mensalmente e terá como composição percentual máxima o que se segue: ... (grifou-se) (CÓPIA DA INTEGRA EM ANEXO)

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6. Assim, inequívoco o pagamento "mensalmente" do Prêmio Incentivo.

7. Desde a criado do prêmio incentivo em 1994. todos os empregados da Secretária da Saúde — como no presente - passaram a receber referida verba habitualmente, independentemente da produção ou Qualidade dos servicos prestados.

8. Assim, claro está que o PRÊMIO INCENTIVO, pago por mais de 14 anos, portanto de forma habitual e mensalmente, motivo pelo qual, deve incorporar a base de cálculo para pagamento do 13° salário e 1/3 (um terço) constitucional das férias, em decorrência da aplicação do art. 457, § 1° da CLT.

9. Ocorre que, apesar do Prêmio de Incentivo ser vantagem que integra de forma definitiva e permanente os vencimentos, a reclamada em total desrespeito a Constituição Federal, não vem computando o mesmo na base de cálculo do 13° Salário, assim como para pagamento do acréscimo de 1/3 sobre as férias, este último assegurado pelo inciso XVII do artigo 7° da Carta Magna.

DA 13° SALÁRIO PREVISÃO CONSTITUCIONAL - ARTIGO 7°, VIII

10: Quanto ao 13° salário, este é um direito social, devendo ser pago com base na remuneração integral ou sobre o valor da aposentadoria, assegurado nela Constituicão Federal em seu artigo 7°, VIII, abaixo transcrito:

Artigo 7° - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

VIII — décimo terceiro salário çom base na remuneracão integral ou no valor da aposentadoria. "(grifou-se)

11. Frise-se que, a norma constitucional é clara, quando determina que o 13° Salário seja pago com base na remuneração integral.

12. Tal direito igualmente é assegurado pelo 4 3 do artigo 124 da Constituição Estadual.

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13: Saliente-se ainda, que o 13° Salário pago aos servidores estaduais é regulado também pela Lei Complementar n° 644/89, que igualmente determina o seu pagamento com base na remuneração integral ou no valor dos proventos de aposentadoria, na qual transcreve abaixo:

LEI COMPLEMENTAR N° 644/89

"Dispõe sobre o pagamento do 13° Salário aos Servidores Públicos do Estado, e dá providências correlatas.

Artigo 1° - O 13° Salário de que trata o artigo 39, § 2° combinado com o artigo 7°, inciso VIII da Constituição Federal, será pago anualmente, em dezembro, a todos os servidores públicos civis e militares do Estado, devendo ser calculado com base na remuneNcão integral ou no valor dos proventos de aposentadoria ou reforma a que fizerem jus naquele mês.

§ 1° Para os fins desta Lei c9molem9ntpr, entende-se por remuneracão integral a som." de todos os valores percebidos pelo pervidor em caráter permanente. compreendendo:

§ 4° Para fins de cálculo do 13° salário, não serão considerados os valores pagos sob quaisquer dos seguintes títulos: 1 — indenização de qualquer natureza; 2 — pagamento atrasados não pertinentes ao exercício; 3 — acréscimo de 1/3 (um terço) à retribuição mensal do servidor, de que trata o artigo 39, § 2°, combinado com o artigo 7°, inciso XVII, da Constituição Federal; 4 — créditos do Programa de Integração Social e do Programa de Assistência ao Servidor Público Estadual; 5 — diárias e ajusta de custo; 6 — auxílio-transporte; 7 — aplicação dos itens 1 e 2, do § 3°, do artigo 7°, da Lei Complementar n° 567, de 20 de juho de 1988; 8 — salário-família e salário-esposa; e 9 — outros que não sejam pertinentes à remuneração ou aos proventos.

(grifou-se)

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14. Observe-se que conforme o artigo 1° § 4°, excluem-se somente as absolutamente transitórias, como auxilio transporte, diárias, ajuda de custo, e outras, totalmente diferente do Prêmio de Incentivo que é vantagem paga mensalmente, integrando os vencimentos/proventos com habitualidade desde o ano de 1994, sem interrupção, o que justifica o seu computo no 13° Salário a exemplo das demais vantagens.

15. Assim, inquestionável o direito da integração do Prêmio Incentivo, para pagamento do 13° salário assim como o 1/3 de acréscimo sobre as férias, com a inclusão da verba prêmio de incentivo, paga mensal e habitualmente por mais de 14 anos.

DO ACRÉSCIMO DE 1/3 SOBRE AS FÉRIAS ARTIGO 7°, XVII, DA CARTA DA REPÚBLICA

16. Com relação à reclamada efetuar o pagamento do Prêmio de Incentivo nas Férias, entretanto, sem creditar o acréscimo de 1/3 (um terço), igualmente não pode prevalecer;

17. O acréscimo de 1/3 (um terço) sobre as férias, é devidamente assegurado pelo inciso XVII do artigo 7° da Carta Magna, "in verbis":

Artigo 7° -

XVII — gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do Que o salário normal;

(grifou-se);

18. Assim, inteiramente devido o pagamento do acréscimo de 1/3 das férias sobre o Prêmio de Incentivo;

19. Para que não paire dúvidas quanto à integração do "Prêmio" no 13° Salário e do acréscimo de 1/3 (um terço) das férias, vale conferir a lição do Ilustre Professor Sergio Pinto Martins em sua Obra "Direito do Trabalho", 911 edição, editora Atlas, pág. 225, "in verbis":

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"...A natureza jurídica do prêmio decorre de fatores de ordem pessoal relativos ao trabalhador, ou seja, seria uma espécie de salário vinculado a certa condição; Havendo Pagamento habitual, terá natureza salarial, integrando as demais verbas trabalhistas pela média.

(grifou-se);

20. Dessa forma, verifica-se que é devida a inclusão do Prêmio de Incentivo no cálculo de pagamento do 13° Salário e no acréscimo de 1/3 (um terço) das férias, sob Deita de violação do "capui" do artigo 5° e dos incisos VIII e XVII do artigo 7°, 22.1 e 173, 4 1°. IL todos da Constituirão Federal e artigo 457 § 1° da CLT.

21. Quando da instituição do Prêmio Incentivo, esta ocorreu pela Lei n° 8.975/94 que assim dispôs:

,

LEI N° 8.975, DE 25 DE NOVEMBRO DE 1994.

Dispõe sobre a concessão de Prémio de Incentivo aos servidores em exercício na Secretária da Saúde, nas condições que especifica:

Artigo 1° Poderá ser concedido, em caráter experimental e transitório, pelo prazo de 12 (doze) meses, Prêmio de Incentivo aos servidores em exercício na Secretária da Saúde, objetivando o incremento da produtividade e o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados na área da saúde, mediante avaliação dos seguintes fatores:

Artigo 4° O Prêmio de Incentivo não se incorporará aos vencimentos ou salários para nenhum efeito, e sobre ele não incidirão vantagens de qualquer natureza, bem como os descontos previdenciários e de assistência médica.

§ único — O valor do Prêmio de Incentivo não será computado no cálculo do décimo terceiro salário a que se refere a Lei Complementar n° 644, de 26 de dezembro de 1989.

(grifou-se);

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22. Conforme demonstrado na própria lei que instituiu o Prêmio de Incentivo - apesar de ser pago de forma habitual e permanente - ficou excluído o seu cômputo no décimo terceiro salário;

22.1. Posteriormente, houve a prorrogação do pagamento do Prêmio de Incentivo pela Lei n° 9.185/95 e finalmente através da Lei n° 9.463/96, foi concedido por tempo indeterminado, mantendo também a não inclusão de tal verba no cálculo do 13° salário;

22.2. Com efeito, a natureza jurídica do Prêmio de Incentivo, instituído nela referida Lei, demonstra incontestavelmente, a característica de vantagem que absolutamente integra aos vencimentos, eis Que, saga todo mês, desde sua instituição até a presente data, não se justificando, portanto, sua exclusão no cálculo do pagamento do 13° Salário e no 1/3 das férias;

22.3. O fato fundamental, é que o "Prêmio de Incentivo", trata-se na verdade de aumento de vencimentos em caráter geral, uma vez que, é pago a todos os servidores em atividade, sem qualquer especificação de função ou local de trabalho;

DO DESRESPEITO AO PRINCIPIO DA IGUALDADE

23. Por fim, registre-se que a reclamada não efetuando o pagamento do 13° Salário e do acréscimo de 1/3 (um terço) das férias sobre o Prêmio de Incentivo percebidos pelos servidores da Secretaria da Saúde viola também o princípio da igualdade;

23.1. Realmente, os servidores pertencentes à Secretaria da Fazenda, percebem mensalmente o Prêmio de Incentivo à Qualidade — PIQ, que é computado não só no pagamento do 13° Salário, mas também no acréscimo de 1/3 (um terço) das férias, consoante determina o artigo 7° da Lei Complementar n° 887/2000;

23.2. Ora, o Prêmio de Incentivo (servidores da Saúde) e o Prêmio de Incentivo a Qualidade (servidores da Fazenda) são muito parecidos, eis que pagos a todos os servidores das respectivas Secretarias, sem qualquer requisito especial, bastando estar em exercício para percebê-los, e assim, nítido o desrespeito ao princípio da igualdade;

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24. Dessa forma, verifica-se que é devida a inclusão do Prêmio de Incentivo no cálculo de pagamento do 13° Salário e no acréscimo de 1/3 (um terço) das férias, sob sena de violarão do "cansa" do artigo 5° e dos incisos VIII e XVII do artigo 7°, 22, I e 173, 4 1°, II, todos da Constituição Federal e artigo 457 § I° da CLT;

DA JURISPRUDÊNCIA

25. Sobre o assunto, assim já decidiu o C. TST:

NÚMERO ÚNICO PROC: RR - 1086/2002-069-02-00 PUBLICAÇÃO: DJ - 05/10/2007 PROC. N° TST-RR-1.086/2002-069-02-00.8 ACÓRDÃO Ac. 5a Turma) RECURSO DE REVISTA. INTEGRAÇÃO DOS PRÊMIOS DE INCENTIVO. Nos termos do § 1° do art. 457 da CLT, os prêmios de incentivo, quando pagos com habitualidade, constituem espécie de gratificação ajustada, possuindo, portanto, natureza salarial. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. A decisão regional está em harmonia com a Súmula 368, itens I a III, do TST. JUROS DE MORA. O Tribunal Regional do Trabalho não examinou a questão relativa ao percentual do juros de mora aplicado à reclamada, e a parte não opôs embargos de declaração para obter o necessário pronunciamento sobre a matéria. Por isso, incide na espécie a orientação contida na Súmula 297 do TST como óbice à admissibilidade do Recurso de Revista. PRECATÓRIO. EXECUÇÃO DE PEQUENO VALOR. Tratando-se de execução de pequeno valor, ou seja, inferior ao que foi definido provisoriamente na Emenda Constitucional 37/2002, que inseriu o art. 87 no ADCT, não há falar em ofensa aos arts. 100 e parágrafos da Constituição da República e 730 do CPC. Recurso de Revista de que não se conhece. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n° TST-RR-1.086/2002-069-02-00.8, em que é Recorrente SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS - SUCEN e Recorridos ÉZIO SISDELLI E OUTROS. Irresignada, a reclamada interpõe Recurso de Revista (fls. 194/211), buscando reformar o acórdão regional no tocante aos temas: integração da parcela prémio incentivo FUNDES,

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descontos legais, juros de mora e forma de execução. Aponta ofensa a dispositivos de lei e da Constituição da República, bem como transcreve arestos para confronto de teses. O Recurso foi admitido mediante o despacho de fls. 223/224. Foram oferecidas contra-razões (fls. 228/234). O Recurso foi submetido a parecer do Ministério Público do Trabalho. É o relatório. VOTO Preenchidos os pressupostos comuns de admissibilidade do Recurso de Revista, passo a examinar os específicos. 1. CONHECIMENTO 1.1. PRÉMIO DE INCENTIVO. NATUREZA JURfDICA Estes são os termos do acórdão regional no tocante ao tópico em destaque: Não se conforma a reclamada com a condenação que lhe foi imposta de integrar aos salários dos autores a verba em destaque, deferindo repercussões nos demais títulos ante o reconhecimento de sua natureza salarial. A tese vinda no apelo apóia-se na alefta9ão de aue não existiu a habitualidade afirmada na sentenca e aue a verba era de caráter transitório. Tais argumentos, no entanto, não prosperam. Exame do processado faz ver aue os autores vêm recebendo habitualmente o denominado Prêmio Incentivo em parcelas mensais fixas aue inclusive serviram de base de cálculo do FGTS. Vista meramente superficial dos documentos de fs. 43/62 é o aue basta para aue se firme conviccão ate lança totalmente Dor terra a alegada ausência de habitualidade. De outro turno, a despeito de referida verba ter sido instituída mediante expressa imposicão de critérios de concessão e de vedarão de sua incorporação aos salários, fato é aue seu Pagamento vem se efetivando de forma permanente e indiscriminada, não havendo provas no sentido de que ao menos tivessem sido investigados os atributos funcionais cogitados na Lei. Absolutamente estéril Qualquer tentativa de atribuir ao incentivo o caráter transitório invocado no recurso. Na relacão de-emprego - pouco importando a natureza Jurídica do empregador vantagens concedidas com habitualidade uregam-se ao patrimônio do empregado e Integram os salários conforme a dicção do 6 1 o do artigo 457 da CLT. Observada a hierarquia das normas, lei estadual que veda a integração de verba salarial equivale à mera disposição contratual írrita, porquanto ofensiva aos princípios ínsitos à aplicação do Direito do Trabalho (fls. 183/184).

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ADVOCACIA Airton Carrilo Lett* ~Raz Jose Meeiro Soares Leonora° Arruela Xentiez

A reclamada interpõe Recurso de Revista, sustentando que a Lei que criou o prémio incentivo FUNDES deixou clara a sua natureza não salarial (fls. 197). Aponta violação ao art. 1.090 do Código Civil e divergência jurisprudencial. Nos termos do 1° do art. 457 da CLT. os prêmios de incentivo. suando papos com habitualidade, constituem espécie de aratificacão aiustada, possuindo. portanto, natureza salarial. O aresto de fls. 201/202 desserve ao fim colimado, pois é imprestável para configuração do dissenso jurisprudencial, a teor do art. 896, alínea a, da CLT, julgado oriundo de Turma do Tribunal Superior do Trabalho. Os demais arestos colacionados não apresentam a especificidade desejada, por se referirem a situações em que ausente a habitualidade na concessão do prêmio, não espelhando, portanto, a situação descrita no acórdão recorrido. Incidência da Súmula 296 desta Corte. NÃO CONHECO.

ISTO POSTO ACORDAM os Ministros da Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, não conhecer do Recurso de Revista. Brasília, 19 de setembro de 2007. JOÃO BATISTA BRITO PEREIRA Ministro Relator

25.1. Ao analisar a integração dos PRÊMIOS DE INCENTIVO, assim também tem decido este E. Tribunal da 15' Região, conforme trechos transcritos a seguir, destacados dos acórdãos na íntegra em anexo:

PROC. TRT/15' REGIÃO N° 01171-2008-017-15-00-0 RECURSO ORDINÁRIO DA ia VARA DO TRABALHO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO RECORRENTE: ANTONIO MOREIRA VICENTE RECORRIDO: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO PUBLICADO: 09.11.2007 NO DOE JUIZ RELATOR: LUIS CARLOS CÂNDIDO MARTINS SOTERO DA SILVA

VOTO

Do orando incentivo - requisitos - natureza luriclicis incorooracão O reclamante pretende a reforma da r. sentença para ver condenada a Fazenda Pública ao Daaamento da incorooracão do "prêmio incentivo" ao 13° saltério e 12

Rita Barão de Itapedninga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - São Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - e-mall: munhoz®adv.oabsp.org.br

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ADVOCACIA

de férias, com o reconhecimento da sua natureza salarial. Com efeito, a questão não é nova e encontra sólido posicionamento jurisprudencial nessa Corte Trabalhista e, especialmente, nessa Colenda Câmara Revisora, como se observa do ilustrativo julgamento do Proc. TRT/1 5a Reg. n° 01119-2003-057-15-00-0 REO-RO, Acórdão n° 032223/2005, publicado em 15/07/2005, votação unânime, relator Juiz Paulo de Tarso Salomão, remessa oficial e recurso originário da Vara do Trabalho de Presidente Venceslau, tendo como partes: Edivaldo Rocha do Nascimento, reclamante e Superintendência de Controle de Endemias - SUCEN, reclamada, em que se decidiu, in verbis:

"02.01. Prêmio de incentivo. FUNDES. Previsão legal. Habitualidade. O reclamante foi admitido pela Reclamada, uma autarquia estadual, no dia 13.03.1991 (fl. 10), pelo regime da CLT (fls. 10/11), com contrato de trabalho devidamente anotado na CTPS (fl. 10), sendo que o recurso não questiona a validade do ajuste, nem alega a não aprovação prévia em concurso público. Na inicial, o Reclamante alegou ter recebido o prêmio de incentivo aos servidores em exercício na Secretaria de Saúde e autarquias a ela vinculadas, desde a sua instituição pelo Decreto n° 41.794, de 19.05.97 (fl. 3). A reclamada, em sua defesa, não negou o pagamento do referido prêmio de Incentivo, mas ressaltou que ele deriva da Lei n° 8975/94 e decorre do cumprimento de alguns requisitos pelo empregado, previamente estipulados, como "integralidade da assistência ministrada, grau de resolutividade da assistência ministrada, universidade do acesso e igualdade do atendimento, racionalidade dos recursos para manutenção e funcionamento dos serviços e crescente melhoria do Sistema Único de Saúde — SUS/SP" (fl. 35), além da assiduidade ao serviço e do seu caráter transitório e experimental (fl. 37), não podendo ser incorporado aos vencimentos ou salários, conforme expressamente previsto no seu artigo 4° (fls. 32/42). A Lei Estadual n° 8.975, de 25 de novembro de 1994, com as alterações introduzidas pela Lei n° 9.185/95, dispõe sobre a concessão do "Prêmio Incentivo" "aos servidores em exercício na Secretaria da Saúde", e prevê o pagamento do

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benefício somente "mediante avaliação", dispondo, ainda, que "não incorporará aos vencimentos ou salários para nenhum efeito, e sobre ele não incidirão vantagens de qualquer natureza, bem como os descontos previdenciários e de assistência médica" (art. 4°) e "não será computado no cálculo do décimo terceiro salário" (art. 5° - fl. 51). Os documentos de fls. 16/18 e 83/165 comprovam que a reclamada efetuava o recolhimento das contribuições previdenciárias e aqueles correspondentes ao FGTS dos seus empregados, levando em consideração o "Prêmio Incentivo", o que demonstra que eia admitia a sua natureza remuneratória, em detrimento do disposto no artigo 4° da Lei n° 8.975/94 (fl. 51). Por outro lado, não houve controvérsia sobre o pagamento desse benefício ao reclamante, o que afasta qualquer discussão sobre a necessidade, ou não, do obreiro se submeter à prévia "avaliação", para fazer jus ao "Prêmio Incentivo" j. á recebido, e a questão de sua transitoriedade perde qualquer sentido prático, na medida em que ele vem sendo pago desde 1997. Assim, como o "Prêmio Incentivo" foi pago com habitualidade ao reclamante, ele deve integrar a sua remuneração, refletindo no cálculo das férias e de 13° salários. Ademais, o "Prêmio Incentivo" está previsto expressamente na Lei n° 8.975, de 25 de novembro de 1994, e, apesar da sua alegada "transitoriedade", está sendo pago há mais de 10 (dez) anos, com a finalidade de remunerar o servidor pelo trabalho executado, na área da saúde pública, levando em conta a assiduidade, a "racionalidade para a manutenção e funcionamento dos serviços" e "a crescente melhoria do Sistema Único de Saúde — SUS/SP", dentre outras justificativas (fl. 51). Não obstante as divergências doutrinárias à respeito das eventuais diferenças entre as verbas pagas a titulo de "gratificação" e "prêmio", a jurisprudência predominante do Colendo Tribunal Superior do Trabalho já firmou entendimento de que, ajustada de forma expressa ou tácita, e presentes a habitualidade, periodicidade e uniformidade do pagamento respectivo, a natureza salarial é plena, conforme se extrai da seguinte ementa:

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ADYOCACIA Airton Camilo tette Xunlioz Jose >feria Alfeire Soara teonarao Arnaba XatiRoz

"PRÉMIO — BONIFICAÇÃO — NATUREZA JURÍDICA SALARIAL — PRESSUPOSTOS DE SUA EXIGIBILIDADE (PRODUÇÃO E ASSIDUIDADE NO CURSO DO MÊS) — Sem prejuízo da terminologia usada, bonificação, o fato é que a referida verba tem natureza prêmio e como tal identifica-se como salário, de vez que se originou do contrato de trabalho e sempre foi paga como retribuição e incentivo, respectivamente, à produção e assiduidade do reclamante ao serviço no curso do mês. Desde que determinada verba seja ajustada de forma expressa ou tácita, presentes nesta última hipótese a habitualidade, a periodicidade e a uniformidade de seu pagamento, e objetive remunerar o emprego pelo trabalho executado, sua natureza salarial manifesta-se plena. Este é o entendimento que prevalece na Co/anda Seção Especializada em Dissídios Individuais deste Tribunal, no sentido de que pelo fato de a parcela bonificação ter sido paga como um prêmio ao empregado, pela sua produtividade e assiduidade, não altera a natureza jurídica de salário. (TST — RR 368943 — 3• T. — Rel. Min. Carlos Alberto Reis de Paula — DJU 06.09.2001 — p. 622 — também transcrita nas razões recursais - fls. 1242)n.

A mesma questão também já foi decidida pela Egrégia 7a Turma do Colendo Tribunal Regional do Trabalho da 29 Região, por ocasião do julgamento do processo TRT/2a Região n° 20030636293, relatado pela Juíza Anélia Li Chum, dele extraindo-se a seguinte ementa:

"PRÉMIO INCENTIVO — HABITUALIDADE —SUPRESSÃO — INTEGRAÇÃO NAS DEMAIS VERBAS SALARIAIS — Restando provado nos autos que a obreira percebeu por dois anos habitual e mensalmente o "prêmio incentivo", ilegal é sua supressão, devendo o mesmo integrar as verbas salariais para todos os efeitos. Aplicação do § 1° do artigo do art. 457 e ao caput do art. 468, ambos da CLT. Recurso da reclamado a que se nega provimento sob esse aspecto. (TRT 2* Região — RO 00284 —(20030636293) — 71 Turma — Relatora Juíza Anelia Li Chum — DOESP 05.12.2003)".

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ADVOCACIA Airton CamKo Leite 24unlioz (7( Jose 'arca Meeiro Soare@ teonarbo Arruas Xunlioz

Por último, não se pode perder de vista, casos semelhantes já decididos por nossos Tribunais, onde se discutia a questão da natureza salarial da gratificação paga pelo Estado, nos casos de convênio com a União, para o desenvolvimento de sistemas integrados de combate e erradicação da "dengue", sobrevindo o entendimento esboçado por meio da Orientação Jurisprudencial n° 43, da SDI-1 Transitória, no seguinte sentido:

"43. SUDS. GRATIFICAÇÃO. CONVÊNIO DA UNIÃO COM ESTADO. NATUREZA SALARIAL ENQUANTO PAGA. (conversão da Orientação Jurisprudencial N° 168 da SDI-1, DJ 20.04.2005). A parcela denominada "Complementação SUDS" paga aos servidores em virtude de convênio entre o Estado e a União Federal tem natureza salarial, enquanto paga, pelo que repercute nos demais créditos trabalhistas do empregado. (ex-OJ N° 168 da SDI-1 - inserida em 26.03.99)".

Portanto, correta a r. sentença de origem que condenou a reclamada a pagar ao reclamante "os reflexos dos prêmios nos 13°s. salários e férias com acréscimo de 1/3, tanto em relação aos já pagos (dentro do período não prescrito) quanto aos que ainda vierem a ser pagos (parcelas vincendas)", assim como determinou a observância de que a época própria, para fins de aplicação da correção monetária, deverá ser o mês do efetivo pagamento, quando a parcela passa a ser exigível (fl. 1197)."

O caso suo ludice é idêntipo *pule pra reprodigido, sendo certo aue a habitualidade do pagamento do prêmio de incentivo está suficiente-M.0W comorovada Pelos document9s de fls. 13/20. não impugnados pela Fazenda Pública recorrida, devendo insidir na base de cálculo ckp 13° salário e 11311e férias., Dessa feita, dou provimento ao recurso oni determinar aue o valor oaao à titulo cplpremio incektivp incida no cálculo do 13° *agido e 113 de férias. deferindo a$ diferences postuladas e seus reflexos, respeitado o período orescricional declarado em primeira instância, nos estritos termos do pedido. julgando-se a acão procedente em parte.

POSTO ISSO, nos termos da fundamentação, DECIDO: Rua Bardo de Rapei/J:1,1ga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - São Paulo / SP - Cep: 01042-001

Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - e-mail: munhoz@adv.oabsp.org.br

ADVOCACIA V

Airton Camilo Leite XunRoz Jose 1starice Ribeiro Soares Leonora° Armão Xmlioz

conhecer do apelo; DAR-LHE PROVIMENTO para, julgando parcialmente procedente a reclamação trabalhista, deferir diferences vencidas e vincendas intekr{icão do valor papo à gtulo de prémio inceptivo no cálculo do 13° salário e 113 de férias, observando-se o período prescrito declarado em origem..." (grifou-se)

DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO IQUINOUENIO)

DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS

26. O reclamante, é servidor pertencente à Secretaria da Saúde, com mais de 5 (cinco) anos de efetivo exercício, e consequentemente, percebendo no mínimo 1 (um) Adicional por Tempo de Serviço, conforme comprova os documentos em anexo;

27. Inicialmente há que ser considerado que, o Estado ao contratar trabalhadores pelo regime jurídico da CLT, se eaubmra ao emorega0or comum, nos termos do artigo 173A 1°. inciso II, da Constitukão Federal, portanto, se sujeita a legislação trabalhistas especialmente o art. 457, 1°, da CLT, que determina expressamente um toda a verbas pagas habitualmente, não importando o nome que se dê, deve incluir ao salário para todos os efeitos legais;

27:1. O entendimento ora explicitado não ofende o princípio da legalidade, antes, o ratifica, haja vista Que, a lei apropriada para o deslinde do feito é o art. 457, 4 1° da CLT, em virtude da escolha da reclamada de firmar pacto laborai regido pelo Direito do Trabalho;

28. Nos termos do artigo 127 da Lei 10.261/68 e posteriormente o artigo 129 da Constituição Estadual, é devido ao servidor estadual, a cada cinco anos de trabalho, um Adicional por Tempo de Serviço, calculado à razão de 5% (cinco por cento) sobre os vencimentos;

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ADVOCACIA Airton Unita Leite "ocunlioz Jose Maria Ribeiro Soarei Leonarbe Amiba Manflos

28.1. As Leis Complementares Estaduais de n°s 6.628/89, 674/92 e 712/93, a seguir transcritas regulamentaram de forma clara a base de cálculo do Adicional por Tempo de Serviço, sobre os vencimentos, previsto no artigo 129 da Constituição Bandeirante, in verbis:

Lei 6.628/89

Artigo 18 — O adicional por tempo de serviço de que trata o artigo 129 da Constituição Estadual será calculado, na base de 5% (cinco pó centro) por quinquênio de serviço, sobre o valor DOS VENCIMENTOS, do salário ou remuneração, não podendo ser computado nem acumulado para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento, nos termos do inciso XVI do artigo 115 da Constituição do Estado." [grifou-se];

Lei 674/92

"Artigo 9° - A retribuição pecuniária dos servidores abrangidos por este Plano de Cargos, Vencimentos e Salários compreende vencimentos ou salários, na forma indicada no artigo 6° desta lei complementar, bem como as vantagens pecuniárias abaixo enumeradas:"

"1— adicional Dor tempo de serviço de Que trata o artigo 129 da constituirão do Estado çie S#o Paulo, crua será calculado na base de 5% (cinco Dor cento) Dor auinauênio de serviço pobre o valor dos vencimentos, não podendo essa vantagem ser computada nem acumulada para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento, nos termos do inciso XVI do artigo 115 da mesma Constituição;" [grifou-se]; II - "..."

(..•);

Lei 712/93

"Artigo 11 — A retribuição pecuniária dos servidores abrangindos pelo Plano compreende, além dos vencimentos ou salários, na forma indicada no artigo 9° desta lei complementar, as vantagens pecuniárias abaixo enumeradas:"

1 — adicional por tempo de serviço, de que trata o artigo 129 da Constituição do Estado, que será calculado na base de 5% (cinco por cento) por quinquénio de serviço sobre o valor DOS VENCIMENTOS, não podendo essa vantagem ser

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ADVOCACIA r1 ,)

Airton Camito Leite Xunliez joie Carta Ribeiro Soares temer% Ameba JKimlioz

computada nem acumulada para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento, nos termos do inciso XVI do artigo 115 da mesma Constituição";

29. Ocorre que, o Governo do Estado de São Paulo, nos últimos anos, tem adotado política salarial incompatível e totalmente equivocada, uma vez que com o artificio de "reajustes", vem concedendo gratificações/adicionais com as mais diversas nomenclaturas, sem a devida incidência no cálculo do Adicional por Tempo de Serviço (quinquênio);

30. No presente caso, a reclamante objetiva a incidência de vantagens efetivas e permanentes na base de cálculo do Adicional por Tempo de Serviço (Quinquênio), uma vez que pela sua verdadeira natureza, absolutamente integram os vencimentos / proventos, nos termos do artigo 457, § 1° da CLT, por força do artigo 173, § 1°, II da Carta Magna;

31. Realmente, essas gratificações, pela efetividade e permanência, se caracterizam como política de complementação do salário base, integrando nos vencimentos / proventos, e assim, a composição dos vencimentos passou a ser Salário Base + Gratificações;

DAS CARACTERÍSTICAS DAS VANTAGENS EM TELA

Gratificação por Trabalho Noturno - GTN Instituída pela Lei Complementar n° 506/87 Vigência a partir de 28/02/1987

Gratificação Especial de Atividade - GEA Instituída pela Lei ComOlementar n° 674/92 Vigência a partir de: 01/03/1992

Gratificação Especial por Atividade Prioritária e Estratégica - GEAPE Instituída pela Lei Complementar n° 674/92 Vigência a partir de 01/03/1992

Gratificação Especial por Atividade Hospitalar em Condições Especiais de Trabalho - GEAH Instituída pela Lei Complementar n° 674/92 Vigência a partir de 01/03/1992

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Gratificação de Função instituída pela Lei n° 8482/93 Vigência a partir de: 01/07/1993

Gratificação Fixa Instituída pela Lei Complementar n° 741/98 Vigência a partir de: 01/09/1993

Gratificação Extra Instituída pela Lei Complementar n° 788/94 Vigência a partir de: 01/09/1994

Gratificação Executiva Instituída pela Lei Complementar n° 802/95 Vigência a partir de: 01/03/1995

Piso Salarial — Reajuste Complementar Vigência a partir de: 1997

Gratificação por Atividade de Apoio à Pesquisa Instituída pela Lei Complementar n° 849/98 Vigência a partir de: 01/10/1994

Adicional de Insalubridade instituída pela Lei Complementar n° 432/85

Artigo 26 da DCT - CE

Artigo 133 — CE — Diferenças de Vencimentos

Gratificação de Assistência e Suporte à Saúde - GASS Instituída pela Lei Complementar n° 871/00 Vigência a partir de: 01/06/2000

Gratificação Geral Instituída pela Lei Complementar n° 901/01 Vigência a partir de: 01/08/2001;

32. Conforme se verifica acima, evidencia-se, que apesar das referidas vantagens possuírem o "homem iuris" de "Gratificação", não passam na verdade de aumento- de vencimentos de caráter geral, uma vez que são vagas indiscriminadamente a todos os servidores, sem qualquer especificação de função ou atividade exercida

33. O mesmo ocorre com as demais vantagens descritas acima, que por sua própria natureza, efetividade e permanência, se caracterizam como política de complementação do salário base, integrando nos vencimentos / proventos;

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ADVOCACIA Airton Conifo Leite 24unaoz Jose Xaria Rtgetro Soares

eonora° ?onda 2Itunioz

34. De fato, as Leis que instituíram as mencionadas vantagens, não especificaram qualquer função ou condição para o exercício do trabalho, bem como vem sendo paga ao reclamante, desde sua instituicão, até a presente data, ininterruptamente, mês a mês;

35. Ademais, o fato das vantagens em tela serem pagas a todos os aposentados e Pensionistas, bem como terem sido incluídas na base de cálculo dos descontos Drevidenciários e de assistência médica e para o pagamento do 13° Salário, afastaram seu caráter precário e transitório, e portanto, inteiramente devida, sua incidência no cálculo do Adicional Dor Tempo de Servico (Ouinouênio);

DO LEGITIMO DIREITO ARTIGO 129 DA CONSTITUICÃO ESTADUAL

36. De fato, a reclamada não incluindo as mencionadas vantagens na base de cálculo do Adicional por Tempo de Serviço, está desrespeitando a regra contida no artigo 129 da Constituição Estadual, que dispõe:

Artigo 129 — Ao servidor Público estadual é asspaqrado o percebimento do adicional Dor tempo de servico, concedido no mínimo por quinquênio, e vedada a sua limitação, bem como a sexta-parte dos vencimentos intearais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, observado o disposto no art. 115, XVI, desta Constituição.

(grifou-se);

37. A norma acima é clara ao determinar que o cálculo do Adicional por Tempo de Serviço deva ser elaborado com base nos vencimentos / proventos integrais;

38. De igual forma, estabelece o artigo 11 da Lei Complementar no 712/93, determinando que o adicional por tempo de serviço seja calculado sobre o valor dos vencimentos;

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39. Com a finalidade de corroborar com a pretensão do autor, vale conferir a lição do Ilustre Hely Lopes Meirelles em sua obra "Direito Administrativo Brasileiro", 15* Edição — Editora Revista dos Tribunais, pág. 392:

Vencimentos - Vencimento, em sentido estrito, é a retribuição pecuniária devida ao servidor pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao padrão fixado em lei; vencimento, em sentido amplo, é o padrão com as vantagens pecuniárias auferidas pelo servidor a título de adicional ou gratificação.

Quando o Legislador pretende restringir o conceito ao padrão do servidor emprega o vocábulo no singular - vencimento; quando mor abranger as vantagens conferidas ao servidor usa o teimo no durai - vencimentos': (grifou-se);

40. Impende ressaltar, que a reclamante não objetiva qualquer efeito "cascata" ou incidência "repique" de cálculos, nem contrário ao disposto no artigo 115, XVI da Carta Estadual e artigo 37, XIV da Constituição Federal, mas única e exclusivamente o cumprimento puro e simples do artigo 129 da Constituição Estadual, calculando-se o Adicional por Tempo de Serviço sobre as vantagens de caráter permanente, nos termos do artigo 457, § 1° da CLT, por força do artigo 173, § 1°, II, da Constituição Federal;

41. Como a reclamada efetua o cálculo amuas sobre o salário base, a importância paga a menor ao reclamante, mensalmente, resulta exatamente da não inclusão das verbas abaixo relacionadas, a título exemplificativo — o que pode ser comprovado pelos demonstrativos anexos:

adies Verbas 04020 GEA - GRAT. ESPECIAL DE ATIVIDADE 04065 GRATIFICAÇÃO EXTRA 04074 GRATIFICAÇÃO EXECUTIVA 04.105 GASS - GRAT. ASSISTENCIA SUPORTE SAUDE 04.117 GRATIFICAÇÃO GERAL 12007 ADIC. INSALUBRIDADE

DA JURISPRUDÊNCIA

42. Sobre o assunto, em AGOSTO DE 2009, assim já decidiu a 4* Turma do E. Tribunal Regional do Trabalho da 15* Região:

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ADVOCACIA Airton Condo Leite 24entioz 7 Jose Jicarie Rti eixo Soares Leonarbo ~Ca Xuniloz

"FUNDAMENTAÇÃO DO VOTO

RECURSO DA RECLAMADA

Assevera a demandada que o adicional por tempo de serviço deve incidir tão somente sobre o salário-base do reclamante. Sustenta, também, que por força do art. 129 combinado com o inciso XVI do art. 115, da Constituição do Estado de São Paulo, referida vantagem foi concedida a todos os servidores públicos estaduais, sendo calculado mediante a aplicação do coeficiente de 5% sobre o salário-base padrão do servidor para cada vez que o mesmo completar 5 (cinco) anos de efetivo exercício de suas funções no Estado, não podendo os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público ser computados ou acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores sob o mesmo título ou idêntico fundamento, observando-se os arts. 37, XIV da Constituição Federal e 115, XVI, da Constituição do Estado de São Paulo, que vedam o chamado efeito cascata ou repique. Por tais motivos, postula a modificação do julgado no que se refere ao adicional por tempo de serviço.

No caso vertente, o reclamante postulou o cálculo do adicional por tempo de serviço com a integração das gratificações e vantagens recebidas, alegando que o Governo do Estado de São Paulo, nos últimos anos, tem adotado política salarial incompatível e totalmente equivocada, uma vez que vem concedendo gratificações/adicionais com as mais diversas nomenclaturas, sem a devida incidência no cálculo do adicional por tempo de serviço (quinquênio), sendo que tais gratificações, pela efetividade e permanência, se caracterizam, na verdade, como política de complementação do salário base, Trata-se de aumento de vencimentos de caráter geral, por serem pagas indiscriminadamente a todos os servidores, sem qualquer especificação de função ou atividade exercida.

Não assiste razão à reclamada.

Na verdade, o artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo dispõe, ir) verbis:

Rua Bardo de Itapedninga, 297 - Andar - Conjunto 802 - Centro - Sdo Paulo / SP - Cep: 01042-001 Forres — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - nurnhoggadv.oabsp.org.br

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"Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido no mínimo por qüinqüênio, e vedada a sua limitação, bem como a sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, observado o disposto no art. 115, XVI, desta Constituição."

Não obstante referido dispositivo garanta o recebimento da verba em comento, não menciona a sua forma de cálculo. De outra parte, a Lei Complementar Estadual n° 712/93, em seu artigo 11, inciso I, estabelece que:

"Adicional por tempo de serviço, de que trata o artigo 129 da Constituição do Estado, que será calculado na base de 5% (cinco por cento) por qüinqüênio de serviço sobre o valor dos vencimentos ..." (grifei).

Portanto, o termo vencimentos engloba todo o conjunto dos valores recebidos pelo servidor e não somente o seu salário básico, por conseguinte, correta a conclusão a que chegou a MM° Julgadora de primeiro grau. Por outro lado, é incontroverso que referidas gratificações eram recebidas de forma habitual pelo reclamante, conforme se depreende das Fichas Financeiras encartadas às fls. 98/122.

Esclareço aue a Administrarão PúblicaL ao contratar funcionários Dolo reginno celdsta, 9auloark-se ao empregador comum. Lodo, fica adstrita ao 514Posto na Consolidacão das Leis do Trabalho (Decreto-lei n° 5.452/43) e legislação Pertinente. Além do mais, diante da hieraraula de competência em matéria legislativa, a lei estadual não tem o condão de revogar lei federal, não se Podendo Perder de vista ainda o principio da norma mais favorável.

Em aue pesem as divergências doutrinárias a rçosgelto das eventuais diferenças entre as verbas DUNS a titulo de "aratificação" e "prêmio", a lurisprudência predominante do Colando Tribunal Superior do Trabalho lá firmou entendimento no sej4p de aue, ajustada de forma expressa ou tácita e presentes a habitualIdade, a periodicidade e a uniformidade do pagamento respectivo. a natureza salarial é plena. Ora. a verba paga com habitualidade Dolo empregador tem natureza salarial, nos termos do artigo 457, _§ 1°.- da CLT, não importando a denominarão utilizada. Entendimento

Rua Bardo de RapetinInga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - Sdo Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones - Fax (011) 32.31-24.79 - 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - e-mail: munhoz@adv.oabsp.org.br

Airton Candi() !Atte Xtmitoz Jose >Carie Ribeiro Soares teonarbo errada Xxmllos

ADVOCACIA • • •

1

contrário permitiria ao emoreoador arbitrar. çle açordo com sua conveniência. o caráter indenizatório de Parte significativa do epalário. o que é vedado Pelo artigo Cr da CLT.

Assim, correto o deferimento das diferences no adicional por tempo de servico. em face da intearacão a esta verba das aratiflcacões habitualmente concedidas pela reclamada. Mantenho." (grifou-se)

ACÓRDÃO N°: 051.868/2009-pATR PROCESSO TRT - 15' REGIÃO: N°: 00526-2008-084-15-00-7 RECURSO ORDINÁRIO RECORRENTE: Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual — IAMSPE RECORRIDO: José Luiz de Aquino PUBLICADO no DOW de 28.08.2008 Relator: Desembargador MANOEL SOARES FERREIRA CARRADITA

42.1. A respeito do assunto, assim já decidiu a 3' Turma do E. Tribunal Regional do Trabalho da 15' Reáão:

"FUNDAMENTAÇÃO DO VOTO •••

Adicional por tempo de serviço

insurge-se o reclamado contra a r. sentença primeva que entendeu que a base de cálculo do adicional por tempo de servico é o total dos vencimentos, conforme estipula o art. 129 da Constituição Estadual. - Não merece provimento seu apelo.

O artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo dispõe:

'Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido no mínimo por quinquênio, e vedada a sua limitação, bem como a sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, observado o disposto no art. 115, XVI, desta Constituição."

Rita Bardo de Itapetininga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - São Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - e-mall: nuadsoz®adv.oabsp.org.br

• ADVOCACIA Airton Camilo Leite Munhoz Tose Ataria Ribeiro Soares Leonora° Arrobo Muniloz

Embora referido dispositivo assegure o recebimento da verba em questão sem mencionar a sua forma de cálculo, a Lei Complementar Estadual 712/93, em seu artigo 11, inciso 1, estabelece que:

"Adicional por tempo de serviço, de que trata o artigo 129 da Constituição do Estado, que será calculado na base de 5% (cinco por cento) por quinquênio de serviço sobre o valor dos vencimentos ..." (grifei).

Assim, a okuoracitada verba deve ser Daca sobre o total da remuneracão. Nesse sentido, a seguinte ementa deste E. Tribunal sobre o mesmo assunto:

"ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. BASE DE CÁLCULO. EMPREGADOS DE AUTARQUIA ESTADUAL. O adicionai por tempo de serviço pago a empregados de autarquia do Estado de São Paulo deve ser calculado sobre a totalidade da remuneração do trabalhador, a teor do disposto no art. 11 da Lei Complementar 712/93. O uso desse critério, além de estar previsto na lei, atende o principio In dublo pro operado, vigente no Direito do Trabalho. Na contratação de trabalhadores em regime trabalhista, não pode a Administração beneficiar-se de preceitos do Direito Administrativo quando estes contrariam elementos fundamentais do Direito do Trabalho, pois a relação enfocada é tratada pelo ramo especializado, que pressupõe a necessidade de proteção ao empregado. Inteligência do art. 129 da Constittikilo do Estado de São Paulo." (Processo: 035012-2000-5 -Juiz Relator: Carlos Eduardo Oliveira Dias - Turma)

Portanto, faz Ws a autora ao recebimento de difekumcas salariais dai decorrentes. com base em seus vencimentos intearais (venpimento básico agescido de pratificacões e adicionais recebidos com habitualldade

Rua Bardo de Impedi:Irma, 297 - 8' Andar Conjunto 802 - Centro - Silo Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - nutnkoa@adv.oabsp.org.br

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*ADVOCACIA Airton Camilo Leite 24untiez , Jose 2tteria Ri.* o Soares Lamarão A;rraba 24tuntioz

Indicados em demonstrativos de pagamento), em parcelas vencidas até a data da propositura da ação e vincendas até a data do início da execução, e reflexos em férias acrescidas de 1/3, 13°salário e FGTS.

Nada a modificar, portanto.

" (grifou-se)

ACORDA° N°: 65.230/2008-PATR PROCESSO TRT 15* REGIÃO: N°: 01863200704515008 RECURSO ORDINÁRIO RECORRENTE: Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual — IAMSPE RECORRIDO: Joana de Fátima Mattos Lima Santos PUBLICADO no DOE de 10.10.2008 Relatora: Desembargadora GISELA R. M. DE ARAUJO E MORAES

43. Confirmando, também sobre o assunto, assim já decidiu a Lla Turma do E. Tribunal Regional do Trabalho da 2' Região:

"ACORDA° N°: 20071068826 PROCESSOTRT/SPN0:01974200507502005 RECURSO EX-OFFICIO E ORDINARIO - 75 VT de São Paulo RECORRENTE: 1. VT E HOSP DAS CLINICAS DA FAC MEDIC USP 2. Angela Maria Batista Simão

EMENTA: ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. ART.129 DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. INCIDÊNCIA SOBRE OS VENCIMENTOS DO SERVIDOR. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 18 DA LCE 712/93. Por definicão legal, a expressão jurklica vencimentos compreende todas as vantagens conferidas ao servidor, e não somente o salário-base, vez que este refere-se ao vencimento. no singular. com slanificado diverso.aual sela, a retribuicão Decuniáris cornpsoondente ao padrão básico do canao(funcão-atividadii fixado em lei. Estabelecida esta premissa conceituai, não restam dúvidas quanto à base de cálculo a que alude o art.18 da Lei Complementar Estadual LCE)n°712/93,que determina que o adicional por tempo de servico previsto no art.129 da CE deverá ser calculado sobre o valor dos vencimentos.do salário ou da remuneracão, ressalvada

Rua Bardo de Bapedninga, 297 - r Andar - Conjunto 802 - Centro - Sdo Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - nuenhoz@adv.oabsp.org.br

ti ADVOCACIA Airton Camilo Leite Xuniloz joie ~Ia Meeiro Soares Leonel% ~aba 7fretuniloz

a tão-somente a proibição do seu cômputo para concessão de acréscimos ulteriores,ou seja, o ADTS não deve ser calculado sobre si mesmo, de forma acumulada de forma simples, sobre a base devida. Recurso provido. no Particular. para deferir as diferences de cálculo do adicional por tempo de servico sobre os vencimentos do, servidores reciamantes.com os reflexos pertinentes.

ACORDAM os Magistrados da 41 TURMA do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região em: por maioria de votos, vencida a Desembargadora Vilma Mazzei, dar provimento parcial ao apelo da autora Para Panar as diferences salariais decorrentes do cálculo dos adicionais Dgr tempo de servico fauinauánlos) sobre seus vencimentos.vencidos e vincendos. e reflexos postulados na Inicial, consoante resultar apurado em regular liquidação de sentença e, por unanimidade de votos, negar provimento ao apelo da reclamada, tudo nos termos da fundamentação do voto, mantida, no mais, a r. decisão de origem. São Paulo; 27 de Novembro de 2007." (grifou-se)

RICARDO ARTUR COSTA E TRIGUEIROS PRESIDENTE E RELATOR DESIGNADO

44. Também sobre o assunto, assim já decidiu nossos Tribunais Trabalhistas:

"Adicional quinquenal. Funcionário público celetista. Incidência. Sendo o salário do funcionário público, inclusive o contratado pela CLT, fixado por lei estadual e, a corrosão causada pela inflação, protegida pela concessão de gratificação que se incorporam à remuneração, até a edição de nova lei que regulamente os salários, não pode esse adicional restrinair-se ao salário-base, mas sim Incidi-lo sobre a remunerarão efetivamente Percebida pelo trabalhador. Acrescente-se que o artigo 129 da Constituirão do Estado de São Paulo veda a limitação dessa benesse". (grifou-se)

Processo 02990344653, Acórdão 20000396898, 8' Turma, Relator(A) José Mechango Antunes, julgado em 31.07.00, publicado no DOE em 05.09.00, in Ementário Eletrônico Via Internet de Jurisprudência Trabalhista do Tribunal Regional do Trabalho da 2' Região;

Rua Bardo de ItapetInbtga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - Sio Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - numkoz@adv.oabsp.org.br

ADVOCACIA édrten Congo Leite Xanliez Jose JICaria RIOetro Soares 7, LeonaraoArraba Xunliez

"SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CELETISTA. QUINQUENIOS E SEXTA-PARn. DEVIDOS. A expressão "servidor público" adotada pelo art. 129 da Constituicão do Estado de São Paulo. em sentido "lato" é utilizada pela Constituirão Federal para ~lanar as Pessoas físicas aue prestam servicos em prol da Administracão Pública. direta e indireta. com habitualidadet onerosidade e "intuito personae". O empregado público é espécie do gênero servidor público. Recurso a que se dá provimento" (grifou-se).

Processo 02498-2003-033-02-00-6, Acórdão 20050721610, 2a Turma, Relator(A) Maria Aparecida Pellegrina, julgado em 13.10.05, publicado no DOE em 08.11.05, in Ementário Eletrônico Via Internet de Jurisprudência Trabalhista do Tribunal Regional do Trabalho da 2a Região;

"SERVIDOR CELETISTA DE AUTARQUIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. O Servidor aue Presta servicos sob regime da CLT a Autarauia do Estado de São Paulo apenas faz jus aos Quinquênios e a Licença Premio, posto que expressamente previstos em lei Estadual. No que pertine a "Sexta Parte" dependera do regime jurídico único e planos de carreira a serem instituídos (art. 39 da CF). Quanto a possibilidade de extensão deste direito aos servidores exercentes de funções atividades perante as autarquias" (grifou-se).

Processo 02900268774, Acórdão 02930001660, r Turma, Relator(A) Gualdo Formica, julgado em 09.12.92, publicado no DOE em 08.11.05, in Ementário Eletrônico Via Internet de Jurisprudência Trabalhista do Tribunal Regional do Trabalho da 2a Região;

45. Vale conferir também, a decisão proferida nos autos do Incidente de Uniformização de Jurisprudência, que apesar de tratar sobre a Sexta-Parte, é inteiramente aplicável "in casu", em razão do artigo 129 da Carta Estadual, cuja cópia segue em anexo, na qual transcreve os seguintes trechos:

incidente Uniformização Jurisprudência n° 193.485- 1/6-03

SERVIDOR PÚBLICO — SEXTA-PARTE — Incidência sobre todas as parcelas componentes dos vencimentos, entendendo-se por vencimentos integrais o padrão mais as vantagens adicionais efetivamente recebidas, salvo as eventuais —Uniformização de Jurisprudência neste sentido;

Rua Bardo de Itapedninga, 297- 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - Sdo Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Fax (011) 32.31-24.79 — 32.3128.11 - 32.31-51.29 - e-mall: munhogadv.oabsp.org.br

1.

4 , 4

ADVOCACIA Airton Camilo tette Xunaoz

Jose Xarta Ribeiro Soares // Ceonerbo Arruba Xunfiez

46. Portanto, claro está o direito ao cálculo do Adicional por Tempo de Serviço (quinquênio), com a inclusão das gratificações, adicional de insalubridade e demais vantagens não eventuais, sob pena de violarão ao artigo 129 da Constituirão Estadual, artigos 5°, "caput" (princípio da igualdade) e inciso XXXVI (direito adquirido), 22, I (competência legislativa), 37, "capue' (princípio da moralidade) e 173, 4 1°, II, (regime jurídico), todos da Constituirão Federal e artigo 457 4 1° da CLT;

DA JUSTIÇA GRATUITA

47. O reclamante não tem condições financeiras ou econômicas de assumir quaisquer despesas, sem o prejuízo do seu sustento e de sua família, motivo pelo qual, requer os benefícios da Justiça Gratuita, nos termos da Lei 1.060/50, 4 3° do artigo 790 da CLT e da Súmula n° 5 do E. TRT da 2' Região.

DOS PEDIDOS

48. Do exposto, requer a citação da reclamada, para responder aos termos da presente, até final, quando aguarda seja a mesma julgada PROCEDENTE, condenando-a:

48.1. Ao pagamento das diferenças, vencidas e vincendas, dos 13° salários e 1/3 sobre as férias, decorrentes da inclusão do Prêmio de Incentivo, pago mensalmente à autora, nos termos do artigo 457, 4 1° da CLT, por forca dos artigos 22. I (competência legislativa) e 173, & 1°. II (regime jurídico), ambos da Carta Magna;

48.2. Ao pagamento dos reflexos dos 13° acima, no FGTS;

48.3. Ao pagamento das diferenças salariais, vencidas e vincendas, decorrentes da apuração do Adicional por Tempo de Serviço (quinquênio) sobre a totalidade dos vencimentos, com a inclusão das gratificações, adicional de insalubridade e demais vantagens não eventuais, percebidas, além das Que forem instituídas no curso da lide, de caráter permanente, nos exatos termos do artigo 129 da Constituição Estadual, artigo 18 da LCE 6.628/89, artigo 9°, I, da LCE 674/92, artigo 11,I, da LCE 712/93, nos termos do artigo 457. & 1° da CLT, por força dos artigos 22, I icompetência legislativa) e 173, § 1°, II (regime jurídico), ambos da Carta Magna;

Rua Bardo de Itapetininga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - Sdo Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - e-mail: munhoz@adv.oabsp.org.br

ADVOCACIA Airton Camilo Leite JitxmOloz Jose Xario Meeiro Soares Leonarbo Arroba Xunfloz

48.4. Ao pagamento dos reflexos das diferenças do Adicional por Tempo de Serviço (quinquênio), nos 13° salários, férias + 1/3 e FGTS;

48.5. Ao apostilamento do decidido, para que prevaleça no futuro, o direito pleiteado nesta ação;

RESUMO ECONÔMICO DOS PEDIDOS

SUB-ITENS VERBAS VALORES 48.1. Integração do prêmio incentivo 5.746,67 48.2. Reflexos do 13° salários no FGTS 424,80 48.3. Diferenças do quinquênio 12.410,40 48.4. Reflexos do quinquênio 3.102,60

TOTAL 21.684,47

49. Requer ainda, sejam concedidos os benefícios da Justiça Gratuita no caso de eventual condenação no pagamento de quaisquer despesas no presente processo, conforme declaração em anexo, assinada por seus patronos, nos termos 4 3° do artigo 790 da CLT e da Súmula 005 do Tribunal Regional do Trabalho da 2* Região;

50. Requer também, para fins de prequestionamento, que Vossa Excelência se manifeste expressamente sobre as violações aos dispositivos legais e constitucionais referidos, especialmente os artigos 5°, "capar, 7°, VIII e XVII, 22, I, 37, II e 173, § 1°, Inciso II, todos da Constituição Federal; artigos 124, § 3° e 129 da Constituição Estadual; art. 457, §1° da CLT, artigo 84 da Lei Estadual n° 8.666/93 artigo 18 da Lei estadual 6628/89, artigo 9, inciso I da Lei estadual 674/92 e artigo 11, inciso I, da Lei Estadual 712/93.

51: Requer finalmente, que todas as publicações e notificações referentes ao presente processo, sejam feitas EXCLUSIVAMENTE em nome de seu procurador, Airton Camilo Leite Munhoz.

Rua Barão de bapedninga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 - Centro - Sio Paulo / SP - Cep: 01042-001 Fones — Fax (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - munkov@adRoabsp.org.br

.■

São Paulo, 07 de dezembro 200

ADVOCACIA L1 /1

Alrton Candi° Leite 3CanOioz Jose Xarla Riietro doares , Aunar% Arnaia ~Raz

52. Protesta provar o alegado, por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente depoimento pessoal do representante da reclamada, oitiva de testemunhas, juntadas de documentos, expedição de oficios, perícias, etc.

Dá-se a causa o valor de R$ 21.684,47, para fins de alçada.

Nestes termos e.deferimento

Rua Barão de Ittqsettainga, 297 - 8' Andar - Conjunto 802 Centro - &To Paulo / SP - Cep: 91042-001 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - nuatkon@odv.oabsp.org.br

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ADVOCACIA Airton Catalã) Leite Xtmhoz Jose 24(aria Ribeiro Soares (/ teonarbo Arruaa Xtmfioz

Decreto N° »42.95544, de 23 de marco de 1998

Publicação: Diário Oficial v.108, n.56, 24/03/1998

Gestão: Mário Covas

Revogações:

Alterações:

órgão:

Categoria: Administração de Pessoal

Termos Descritores: PRÉMIOS DE INCENTIVO FUNCIONAL; ADMINISTRAÇÃO INDIRETA;

Altera dispositivos do Decreto n° 41.794, de 19 de maio de 1997 MÁRIO COVAS, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no artigo 2° da Lei n° 8.975, de 25 de novembro de 1994 com a redação dada pela Lei n° 9.463, de 19 de dezembro de 1996, Decreta:

WURfortifilinil9WiSiiiam

Lí: • -'iinlionsalmenteTs ters-r=corrio.com posktio

I - 50% (cinquenta por cento) resultantes da aplicação do disposto no § 1° do artigo 2° da Lei n° 8.975, de 25 de novembro de 1994 com a redação dada pela Lei n° 9.463, de 19 de dezembro de 1996; II - 20% (vinte por cento) resultantes da avaliação individual a ser efetuada pela Chefia imediata do servidor; III - 30% (trinta por cento) resultantes da avaliação institucional, a ser efetuada pela Comissão a que se refere o artigo 9° deste decreto. Parágrafo único - A atribuição dos percentuais previstos nos incisos II e III variará de acordo com os critérios que venham a ser fixados nos termos do artigo 7° deste decreto."; II - o artigo 12: "Artigo 12 - Os Dirigentes das Unidades da Secretaria da Saúde poderão propor, em caráter excepcional, a concessão de Prémio de incentivo Especial a seus servidores, avaliando o tipo de serviço prestado e estabelecendo plano de gestão com indicadores especiais de desempenho, com vistas à melhoria da prestação dos serviços de atendimento à população. Parágrafo único - As propostas de que trata o "caput" deste artigo serão analisadas pela Comissão a que se refere o artigo 9° deste decreto, consubstanciadas em resolução conjunta do Secretário da Saúde e do Secretário da Administração e Modernização do Serviço Público.";

- o parágrafo único do artigo 11: "Parágrafo único - A aprovação do relatório deverá ocorrer no prazo máximo de 10 (dez) dias contados do seu recebimento.". Artigo 2° - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a partir de 1° de março de 1998. Palácio dos Bandeirantes, 23 de março de 1998 MÁRIO COVAS Jos da Silva Guedes Secretário da Saúde Walter Feldman Secretário-Chefe da Casa Civil Antônio Angarita Secretário do Governo e Gestão Estratégica Publicado na Secretaria de Estado do Governo e Gestão Estratégica, aos 23 de março de 1998.

Rua Bardo de Itapetininga, 297 - Andar - Conjunto 802 - Centro - São Paulo / Si' - Cep: 01042-001 Fones — Fax: (011) 32.31-24.79 — 32.31-28.11 - 32.31-51.29 - e-mall: munhoz@adv.oabsp.org.br

Data de disponibilização: 02/06/2015 - Órgão Judicial: Tribunal Regional do Trabalho - TRT 15" Região. Tribunal Regional do Trabalho da 15" Região i 4" VARA DO TRABALHO DE SOROCABA

Notificacao Processo N° RTOrd-0232200-08.2009.5.15.0135 Relator RICARDO LUIS DA SILVA AUTOR ELIZABETH REGINA DA SILVA PRANCHES CARNEIRO ADVOGADO AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ(OAB: 65444) REU Fazenda Publica do Estado de Sao Paulo - Procuradoria Regional 4 ADVOGADO DANILO GAIOTTO(OAB: 251153) Data de Disponibilizacao: 02/06/2015 Data de Publicacao: 03/06/2015 DESTINATARIO: AO ADVOGADO DA RECLAMADA: Fica V. Sa. intimada do despacho/sentenca abaixo: ID ab833e5: Reitere-se a notificacao da reclamada para cumprimento do item 5. da decisao de ID dcae935. ID dcae935: 1-Considerando os termos do Provimento GP/VPJ/CR n°05/2012 do TRT 15° Regiao e da Resolucao n° 136/2014 do Conselho Superior da Justica do Trabalho, esse processo passara, a partir desta data, a tramitar exclusivamente na forma eletronica., ficando a disposicao, em secretaria, os autos fisicos para eventuais consultas. 2-Determina-se a anotacao na capa de autuacao dos autos fisicos a expressao "EM TRAMITACAO ELETRONICA". 3-Ficam cientes as partes que as peticoes protocolizadas por meio fisico serao consideradas inexistentes, nos temos do artigo 13, §1° e §2° do Provimento GP/VPJ/CR n°05/2012 do TRT 15° Regiao. 4-Saliente-se, que os documentos anexados ao presente processo sao os determinados no artigo 26 do Provimento GP/VPJ/CR n°05/2012 do TRT 15' Regiao, facultando-se as partes procederem a digitalizacao e juntada das pecas que entender necessarias. 5- Defere-se o prazo de 10 dias para que a reclamada proceda ao cumprimento da obrigacao de fazer consistente em implementacao de diferencas em folha de pagamento. 6- Cumprido, voltem conclusos para nomeacao de perito contabil. Em 2 de fevereiro de 2015.

1'. TURMA — 1'. CÂMARA

RECURSO ORDINÁRIO

PROCESSO TRT 15" REGIÃO - N° 0232200-08.2009.5.15.0135 — RO

ORIGEM: 4' VARA DO TRABALHO DE SOROCABA

RECORRENTE: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECORRIDO: ELIZABETH REGINA DA SILVA PRANCHES

JUIZ SENTENCIANTE: LEVI PEREIRA DE OLIVEIRA

Inconformada com a r. sentença de fls. 82/85, que julgou procedentes em parte os pedidos, insurge-se a reclamada (fls. 87/96) alegando, preliminarmente, a incompetência da justiça do trabalho e, no mérito, contra a condenação ao pagamento das diferenças do adicional por tempo de serviço e seus reflexos, a alteração da base de cálculo do adicional por tempo de serviço, a forma de aplicação de juros e correção monetária. Insurge-se ainda contra o prazo imposto para o cumprimento das obrigações de fazer e o prazo de 5 dias para recolhimento do FGTS, que reputa ofensivo ao art. 100 da Constituição Federal. Prequestiona as matérias.

Custas e depósito recursal inexigíveis.

Contrarrazões às fls. 99/125.

Oficia o Ministério Público do Trabalho à fl. 130, verso, opinando pelo prosseguimento do feito.

É o relatório.

Firmado por assinatura digital em 24-07-2012, conforme Lei 11.419.'2006 - AssineJus ID: 041113.0915.132461

VOTO

1. Da admissibilidade

Conheço do recurso, pois presentes todos os pressupostos, intrínsecos e extrínsecos, de admissibilidade.

Desnecessária a remessa oficial, nos termos da Súmula n°. 303 do C. TST, tendo em vista o valor atribuído à ação (R$ 21.684,47), e o provimento parcial dado pela r. sentença, em 2/5/2011.

2. Da preliminar

Da incompetência da Justiça do Trabalho

Reitera a recorrente a alegação de incompetência material desta Especializada para apreciar o pleito. No entanto, sem razão.

A postulação da reclamante é formulada em face de empregador, e tem como objeto o pedido de adicional por tempo de serviço. Decorre, pois, da relação de emprego mantida entre as partes, atraindo, por decorrência, a competência para esta Especializada para análise da matéria, consoante o disposto no artigo 114 da Constituição da República.

Mantenho, portanto, a rejeição à preliminar.

3. Do mérito

Da base de cálculo do adicional por tempo de serviço

Insiste a reclamada que o adicional por tempo de serviço deve ter como base de cálculo apenas o salário base do empregado. Afirma, entre outras coisas, que a expressão "vencimentos" utilizada pela LC Estadual 712/93, é utilizada precisamente como equivalente à expressão "salário base".

Firmado por assinatura digital em 24-07-2012. conforme Lei 11.419 2006 - AssineJus ID: 041113.0915.132461

Razão lhe assiste.

O direito ao adicional por tempo de serviço tem por fundamento o artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo, que assegura ao servidor público estadual "o percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido no mínimo por quinquênio, e vedada sua limitação, assim como a sexta parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, observado o disposto no artigo 115, inciso XVI, desta Constituição".

Observa-se que a norma acima transcrita garante aos servidores estaduais o direito ao recebimento do adicional por tempo de serviço, contudo não menciona a respeito da sua base de cálculo, o que obsta a inferência de que o adicional por tempo de serviço deva ser calculado sobre os vencimentos integrais. Ademais, sobre a matéria, o C. TST, já firmou entendimento, conforme disposto na 0J-SDI1T-60:

0.1-SDI1T-60 ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. BASE DE CÁLCULO. SALÁRIO-BASE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. O adicional por tempo de serviço —qüinqüênio -, previsto no art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo, tem como base de cálculo o vencimento básico do servidor público estadual, ante o disposto no art. 11 da Lei Complementar do Estado de São Paulo n° 713, de 12.04.1993.

Destarte, a base de cálculo do adicional por tempo de serviço é o vencimento básico da obreira, sendo, portanto, necessária a modificação do julgado, neste particular.

Provejo.

Da integração do prêmio incentivo

Incontroverso nos autos que o contrato de trabalho da autora é regido pela CLT e se encontrava em vigor quando da propositura da

3 Firmado por assinatura digital em 24-07-2012. conforme Lei 11.419 2006 - AssineJus ID 041113.0915.132461

reclamatória (fl. 3). In casu, analisando os autos e a legislação aplicável, fica patente não haver natureza transitória da verba intitulada prêmio incentivo, não havendo sequer, controvérsia sobre o pagamento mensal contínuo dessa verba à reclamante.

Outrossim, esclareço que a Administração Pública, ao contratar funcionários pelo regime celetista, equipara-se ao empregador comum. Logo, fica adstrita ao disposto na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação pertinente. Além do mais, diante da hierarquia de competência em matéria legislativa, lei estadual não tem o condão de revogar lei federal, no caso a CLT (art. 457), não se podendo perder de vista, ainda, o princípio da norma mais favorável.

Ou seja, o Estado pode estabelecer o pagamento das verbas que desejar pagar aos seus empregados, regidos pela CLT. Porém, deve observar a legislação trabalhista, a fim de não invadirem a competência exclusiva da União, ignorando a legislação federal vigente.

Ora, a verba paga com habitualidade pelo empregador tem natureza salarial, nos termos do art. 457, § 1°, da CLT, não importando que seja denominada prêmio, mormente no presente caso, em que sequer há metas a cumprir. Na verdade deveria se chamar "gratificação de incentivo", pois é paga mensalmente pelo simples fato de existir o contrato de trabalho.

Cite-se que entendimento em sentido contrário permitiria ao empregador arbitrar, de acordo com sua conveniência, o caráter indenizatório de parte significativa do salário, o que é vedado pelo art. 90, da CLT. Por conseguinte, irreparável o julgado de piso, que reconheceu a natureza salarial dos valores pagos a título de "prêmio de incentivo", deferindo à autora os reflexos postulados.

Por fim, contrariamente ao argumentado pelo recorrente, o deferimento das integrações anteriormente apreciadas, não se trata de majoração salarial pelo Judiciário, mas apenas o reconhecimento da natureza correta das verbas habitualmente pagas, sob pena de alteração unilateral do

4 Firmado por assinatura digital em 24-07-2012. conforme Lei 11.419..2006 - Assincius ID: 041113.0915.132461

contrato de trabalho, não havendo que se falar em afronta ao art. 37, X e art. 169, § 1° da CF.

Mantenho.

Dos juros de mora

Determinou a origem a incidência de juros moratórios nos termos da Súmula n° 200 do C. TST. Recorre a reclamada, pretendendo a aplicação da regra trazida com a edição da Lei n° 11.960/09, que alterou a disposição do art. 1-F da Lei n° 9.494/97. E tem razão.

Nos termos do § 1° do art. 39 da Lei 8.177/91, "aos débitos trabalhistas constantes de condenação pela Justiça do Trabalho ou decorrentes dos acordos Pitos em reclamatória trabalhista, quando não cumpridos nas condições homologadas ou constantes do termo de conciliação, serão acrescidos, nos juros de mora previstos no caput juros de um por cento ao mês, contados do ajuizamento da reclamatória e aplicados pro rata die, ainda que não explicitados na sentença ou no termo de conciliação".

Todavia, com a edição da MP 2.180.35. de 2001, que acrescentou o art. 1° F à Lei 9.494/97, passou-se a aplicar, nas condenações impostas à Fazenda Pública, o percentual correspondente a 6% ao ano. A propósito, trago à colação, a 0J-TP07 do C.TST, de seguinte teor:

"PRECATÓRIO. JUROS DE MORA. CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA. LEI N° 9.494, DE 10.09.1997,ART.1°-F DJ25 .04.2007

São aplicáveis, nas condenações impostas à Fazenda Pública, os juros de mora de 0,5% (meio por cento) ao mês, a partir de setembro de 2001, conforme determina o art. 1"-F da Lei n° 9.494, de 10.09.1997, introduzido pela Medida Provisória n° 2.180-35, de 24.08.2001, procedendo-se a adequação do montante da condenação a essa limitação legal, ainda que em sede de precatório."

5 Firmado por assinatura digital em 24-07-2012. conforme Lei 11.419 2006 - AssineJus ID 041113.0915.132461

L

Recentemente, a Lei 11.960/2009, de 29/06/2009, provocou alteração na redação do art. 1° F acima citado, determinando que "nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança".

Nesse contexto, diante do acima explicitado, entendo que restaram estabelecidos os seguintes critérios de atualização para os casos em que haja condenação imposta à Fazenda Pública:

I — os juros de mora de 1% (um por cento) até agosto de 2001;

II — juros de mora de 0,5% (meio por cento) de setembro de 2001 a 29 de junho de 2009; e

III — incidência, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, a partir de 30 de junho de 2009.

Desta feita, tendo sido a presente ação ajuizada em 8/4/2010, devida a incidência, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, nos termos do art. 1° F, da Lei 9494/97, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.

Provejo.

Das contribuições previdenciárias e fiscais

Quanto aos descontos fiscais e previdenciários, falta interesse de agir à reclamada, vez que a r. sentença já determinou a observância da Súmula 368 do C. TST.

Dos prazos

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Não há, na r. sentença, qualquer prazo assinado para a reclamada cumprir as obrigações de fazer decorrentes da condenação, sequer cominação de multa. Nada a deferir.

Insurge-se a reclamada, ainda, quanto ao prazo para pagamento dos valores devidos a título de FGTS, sob pena de sanção. Alega que está sujeita à execução por intermédio de precatório ou obrigação de pequeno valor.

Com efeito, merece prosperar seu inconformismo.

A reclamada é uma fundação pública estadual e, como tal, encontra-se submetida à execução por intermédio de precatório ou ofício requisitório de pequeno valor, nos termos do art. 100, da CF/88.

Compete ao Juízo da execução, em função do valor apurado, verificar se o pagamento será efetuado com ou sem a expedição de precatório, a teor do que dispõe o artigo 2° da Portaria GP-CR n.° 33/2002, deste Tribunal, valendo lembrar que, sendo o caso de débito de pequeno valor, como definido pela Emenda Constitucional n.° 37, de 12/6/2002, que introduziu o artigo 87 ao ADCT, desnecessária a expedição de precatório para satisfação do débito.

Acolho o recurso, no particular.

4. Prequestionamento

Diante da fundamentação supra face a cada item decidido, reputo prequestionados os dispositivos de lei indicados nas razões do recurso.

CONCLUSÃO

De todo o exposto, decido conhecer o recurso ordinário interposto pela reclamada FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, e dar-lhe parcial provimento, para reconhecer que a base de cálculo do adicional por tempo de serviço é o vencimento básico da obreira, bem como para determinar que os juros de mora incidam na forma do art. 1°-F da Lei 9494/97 e extirpar da condenação a sanção prevista para o caso de não

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recolhimento do FGTS no prazo fixado pela origem, mantendo, no mais, a r. sentença, na forma da fundamentação. Para os efeitos da IN 03/93, II, "c", do C. TST, rearbitro o valor da condenação para R$ 10.000,00, e das custas em R$ 200,00, das quais as partes são isentas, na forma da lei.

ANDRÉ AUGUSTO ULPIANO RIZZARDO JUIZ RELATOR

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Rosália Bardaro 09/06/2015 09:09

Para: hburner@saude.sp.gov.br, manovaes@saude.sp.gov.br cc:

Assunto: Enc: Ofício n° 2443/2015

Texto da Mensagem

Prezados,

Para conhecimento e providências decorrentes da decisão judicial.

Registro que estou procedendo a abertura de processo SES para encartar a demanda e decisão, encaminhando-o a essa Coordenadoria para as providências que couber.

Att,

Rosália Bardaro Encaminhado por Rosália Barda /SAUDEIBR em 0'..:.2015 09:01

Governo do Estado de São Paulo Correio Eletrônico

Janete Aparecida da Silva Olivo 08/06/2015 17:06

Para: Rosália Bardaro/SAUDE/BR@SAUDE cc: Nuhad Said Oliver/PGE/BR@PGE

Assunto: Enc: Ofício n° 2443/2015

Texto da Mensagem

Ciente. Dra. Rosália, ainda não foi autuado processo sobre a requerente. Att.,

Encaminhado por Janete Aparecida (ta Silva COrve'SAUDEBR em

Governo do Estado de São Paulo Correio Eletrônico

Bárbara Talita Silva Corsi @ PGE 08/06/2015 12:44

Para: Nuhad Said Oliver/PGE/BR@PGE, Rosália Bardaro/SAUDE/BR@SAUDE, Janete Aparecida da Silva Olivo/SAUDE/BR@SAUDE

cc:

Assunto: Ofício n° 2443/2015

Texto da Mensagem

Prezado Senhor Procurador,

De ordem superior, encaminho ofício e documentos anexos.

Favor confirmar o recebimento.

Atenciosamente,

BÁRBARA TALITA SILVA CORSI Oficial Administrativa SAP 4.1 - Seção de Acompanhamento de Processos Procuradoria Regional de Sorocaba / PR4 15.3231-3000 Ramal 259

Ofício 2443 (201001005906).pdf

Petição Inicial (2Ô1001005906).pdf

Sentença (201001005906).pdf ,1Z2111

Intimação (201001005906).pdf

Acórdão (201001005906).pdf

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE -7

Gabinete do Secretário

Interessado: ELIZABETH REGINA DA SILVA PRANCHES

Assunto: Reclamação Trabalhista

Despacho G.S. n2 4867/2015 URGENTE

Por solicitação da Chefia de Gabinete, preliminarmente, dada a

natureza da matéria, remeta-se o presente à Central de Protocolo, Expedição e Arquivo - CPEA, para autuar e protocolar, nos termos acima discriminados.

Em seguida, em trânsito direto à Coordenadoria de Recursos

Humanos — CRH, para conhecimento e providências, atentando-se ao prazo para

resposta de 12 de junho de 2015.

G.S., em 09 de junho de 2015.

ROSÁLIA BARDARO

ASSISTENTE TÉCNICO IV

NÚCLEO DE ASSUNTOS JURÍDICOS

RB/aferes