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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Ensino da Região Sul 2 Escola Estadual “Profª. Beatriz de Quadros Leme”
Rua Prof. Gastão Ramos, 3– Pque. Fernanda – CEP: 05888-160 São Paulo–Telefax:(11)5821-7636 e mail: [email protected]
ROTEIRO DE ATIVIDADE A DISTÂNCIA
Ciências– 7º E anos–EF II
Período : 23/11 a 07/12
Disciplina: Ciências
Professores: SHIRLEY
Número de aulas: 4
Instrumentos para verificação da aprendizagem: Questões no Teams
Diante da suspensão das aulas devido a pandemia do COVID-19, faz-se necessário uma retomada das atividades desenvolvidas no início do ano, para que possamos avançar. É muito importante que vocês possam se organizar e reservar um tempo diário para acessarem o centro de mídias e assistirem as aulas e posteriormente realizarem os roteiros. Estudar sozinho é um grande desafio e requer muita disciplina, por isso é importante estabelecer a rotina, que permitirá que você tenha foco.
✓ Aula do Centro de Mídia: Segunda a Sexta Feira das 09h às 11h15 min.
✓ Realização do roteiro: Determine um horário diário, entrega todas as sextas.
✓ Material necessário: Livro Aprender Sempre (devolver preenchido no retorno presencial); uso do aplicativo Teams.
✓ Avaliação: Atividades Teams.
✓ Plantão de dúvidas: Todas as terças-feiras, das 07:30 horas às 08:15 horas.
Roteiro 23/11 à 07/12:
Objetivos de conhecimento:
Atmosfera
Fenômenos naturais Habilidades:
(EF07CI14A) Identificar, representar e descrever, por meio de evidências, a ação dos raios solares sobre o planeta Terra, a relação entre a existência da vida e a composição da atmosfera, incluindo a camada de ozônio.
(EF07CI15) Investigar fenômenos naturais como vulcões, terremotos e tsunamis e justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas tectônicas.
1. Ler o arquivo PDF“Ciências_7 anos_Roteiro e Atividades 23 à 07-12” noTeams.
2. Responder as questões “Ciências_7 anos_23à07-12” noTeams.
3. Link abaixo da atividade
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3C52UFD5SE-
0Oew0IoJgDCd82nZM-
p5EhJ2NI0VyHOBUQTNTTVlEWDFFNElXSlNJVlRSNDFOVEZYTi4u
4. Entrega até o dia 07/12/2020.
Como agem os Raios Solares: Conheça os Benefícios e Malefícios
Vivemos em um país com muita incidência de raios solares. É por causa disso que
temos formações vegetais incríveis, com diversos outros organismos vivos associados
formando uma rica biodiversidade. Porém assim como trazem inúmeros benefícios, os
raios solares também podem fazer mal.
É através dos raios solares que a energia do sol chega na Terra, alimentando as
plantas, que passam essa energia para os animais e alimentos que nós consumimos.
O Brasil recebe grande incidência de raios solares, isso é bom ou ruim?
Cientificamente falando, os raios solares são transmitidos sob a forma de radiação
electromagnética, sendo cerca de metade desta energia emitida como luz visível.
Tipos de Raios Solares e como agem
Raios infravermelhos: provocam a desidratação da pele e sensação de calor;
Raios UVC: podem provocar cânceres e queimaduras solares, mas raramente
alcançam a superfície de nosso planeta, uma vez que são bloqueados pela camada de
ozônio;
Raios UVB: atingem camadas mais profundas da pele e, em excesso, podem provocar
queimaduras, envelhecimento precoce e câncer de pele;
Raios UVA: principais responsáveis pelo bronzeamento solar, mas, em excesso,
podem provocar o envelhecimento precoce, em razão da destruição de fibras de
colágeno e elastina, responsáveis pela elasticidade da pele.
Intensidade: Benefícios e Malefícios
A intensidade da radiação, ou seja, a maior ou menor chegada dos raios ultravioletas à
superfície terrestre, assim como o comprimento de onda, dependem dos seguintes
fatores:
Horário do dia: ao meio-dia a radiação solar está na menor distância da terra, por isso
entre 10 e 14hs as radiações são mais lesivas pela maior quantidade de UVB;
Latitude: a radiação é gradativamente maior a partir dos polos para o Equador (neste a
camada de ozônio é menos espessa);
Altitude: a radiação é mais intensa nas grandes altitudes porque há menos atmosfera
para absorvê-la;
Estação do ano: a radiação é maior no verão;
Poluição atmosférica: as nuvens diminuem a radiação, mas não impedem sua
chegada à superfície terrestre, por isso se faz necessário o uso do protetor solar o ano
inteiro.
Benefícios dos Raios Solares
Como falamos no início do texto, o sol é indispensável à vida. Em doses moderadas,
ele pode desempenhar um papel benéfico no humor, sendo um excelente tratamento
contra determinadas formas de depressão sazonal. Além disso, o sol também é
essencial na síntese da vitamina D, que é responsável pela fixação do cálcio nos
ossos.
Malefícios da Radiação Solar
Contudo, em doses excessivas o sol pode ser muito perigoso e provocar queimaduras
solares – também chamadas eritemas solares – que é o efeito nefasto imediato mais
frequente de uma exposição ao sol.
Fotodermatoses como a lucite ou outras dermatoses agravadas pelo sol, como a acne,
o cloasma, o lúpus e a urticária solar, também podem ocorrer, além do vitiligo.
A longo prazo, surgem mais alguns efeitos ainda mais intensos, como aceleração do
envelhecimento cutâneo, traduzido pelo aparecimento de manchas, tez amarela, rugas
profundas, perda de densidade e elasticidade da pele.
Como se Proteger dos Raios Solares
Durante o verão, com a maior incidência dos raios, os efeitos nocivos aumentam,
podendo trazer as consequências acima caso a exposição ao sol seja mais longa. No
entanto, há certos cuidados que podem evitar os estragos causados na pele pelos
raios e trazer proteção:
Sempre usar protetor solar: é importante porque bloqueia a ação dos raios ultravioleta
– considerando também que os UVA sempre estão em atividade, durante o dia,
independentemente do clima e horário;
Reposição do protetor solar: mesmo protetores à prova d’água não são capazes de
resistir ao suor, e todos eles têm um limite de proteção;
Evitar o sol das 10h às 16h: isso é necessário porque é nesse período que os raios
UVB estão mais concentrados;
Escolher bem o filtro solar: é necessário porque nem todos protegem as pessoas
contra os raios UVA, uma vez que o fator de proteção, FPS, refere-se somente aos
raios UVB. Quanto a isso, o ideal é que seja de FPS 15 ou de número maior, uma vez
que confere maior durabilidade.
Atmosfera terrestre Atmosfera, camada gasosa que envolve a Terra, é composta por gases como oxigênio, hidrogênio e gás carbônico. É dividida em camadas e garante a sobrevivência no planeta.
Atmosfera terrestre corresponde a uma camada de ar que envolve todo o planeta
Terra e auxilia na manutenção da vida. É composta por gases que não se dissipam,
mantendo-se por meio da gravidade. Com base no critério da dinâmica da
temperatura, a atmosfera terrestre divide-se em camadas.
Características da atmosfera
Composta por gases como oxigênio, gás carbônico e nitrogênio, a atmosfera terrestre
desempenha importantes funções, como proteger a Terra dos raios ultravioletas,
nocivos aos seres vivos, e manter a temperatura média da Terra, evitando grandes
amplitudes térmicas entre o dia e a noite. Graças à atmosfera, é possível que haja vida
no planeta. É importante ressaltar que essa camada de gás não possui um limite físico
que a identifique, pois, à medida que se eleva altitude, os gases tornam-se cada vez
mais rarefeitos.
Qual é a altura da atmosfera?
Alguns estudiosos do campo da climatologia limitam a atmosfera terrestre em
aproximadamente 100 quilômetros, considerando que não há um limite superior
estabelecido fisicamente. Contudo, em decorrência da força atuante da gravidade
sobre os gases que constituem a atmosfera terrestre, esta pode alcançar até 10 000
quilômetros, transitando, então, para o espaço sideral.
Gases que compõem a atmosfera
Os gases que compõem a atmosfera terrestre não se dissipam com facilidade em
decorrência da ação atuante da gravidade. São eles:
1. Nitrogênio: representa cerca de 78% do volume da atmosfera.
O nitrogênio absorve poucas quantidades de calor proveniente do Sol. Apesar de ser
o gás com maior volume na atmosfera, não apresenta papel muito importante.
2. Oxigênio: representa cerca de 21% do volume da atmosfera. O oxigênio é o gás
que possibilita a vida no planeta e que forma o gás ozônio na atmosfera.
3. Argônio: representa cerca de 0,93% do volume da atmosfera. O argônio é
considerado um gás inerte, pois não reage com outros gases que estão presentes na
atmosfera. Assim, pode ser encontrado em sua forma pura.
4. Gás carbônico: representa cerca de 0,039% do volume da atmosfera. O gás
carbônico é encontrado na atmosfera em decorrência do processo de respiração dos
seres vivos. Também pode ser proveniente de processos de combustão.
5. Outros gases: há, na atmosfera, gases como neônio, metano, hidrogênio, ozônio e
hélio.
Na atmosfera terrestre, também é encontrado vapor d'água, que não é um gás. O
vapor d'água representa cerca de 4% do volume atmosférico e diminui à medida que
há o aumento da altitude. Esse elemento atmosférico influencia diretamente nas
dinâmicas das temperaturas médias em todo o planeta, pois consegue absorver e
emitir calor para atmosfera.
Uma das funções da atmosfera é impedir que meteoritos atinjam a superfície terrestre.
Para que serve a atmosfera?
A atmosfera terrestre possibilita o efeito estufa, responsável pela manutenção da vida
na Terra. Essa camada de ar impede que o calor proveniente do Sol retorne ao
espaço rapidamente, evitando, assim, grandes amplitudes térmicas entre o dia e a
noite. Isso possibilita a manutenção de uma temperatura média, que permite a
existência de vida na Terra. Além dessa importante função, a atmosfera terrestre
desempenha outras funções:
Funciona como filtro, impedindo que os raios ultravioletas provenientes
do Sol cheguem até a superfície terrestre.
Evita que meteoritos ou fragmentos rochosos que orbitam no espaço
cheguem até a Terra, fragmentando-os por meio de processos de
combustão em uma de suas camadas.
Evolução da atmosfera terrestre
Estima-se que a atmosfera terrestre tenha surgido há cerca de quatro bilhões de anos.
Essa camada de gás formou-se quando o planeta Terra, depois de um elevado
aquecimento, resfriou-se. Vapor d'água, gases e outros elementos provenientes do
interior da Terra emergiram. Parte desses gases e elementos dissiparam-se no
espaço, contudo, alguns fixaram-se ao redor do planeta em decorrência da gravidade
atuante.
Na atmosfera primitiva, não havia presença de gases como o oxigênio. Os gases
abundantes eram metano, gás carbônico, nitrogênio e, inclusive, gases compostos por
substâncias venenosas. Apresentava altas temperaturas e tinha o Sol como a principal
fonte de energia. Isso possibilitou que os primeiros organismos vivos surgissem: as
bactérias de metabolismo anaeróbico (sem a presença de oxigênio).
Por meio da formação dos oceanos, começaram a surgir plantas marinhas primitivas,
que passaram a realizar o processo de fotossíntese, modificando, então, a
composição de gases da atmosfera. As características atuais da atmosfera só foram
adquiridas há cerca de 65 milhões de anos. A concentração de oxigênio na atmosfera
levou aproximadamente 1,5 bilhão de anos para chegar aos 21%.
A atmosfera terrestre divide-se em camadas de acordo com a variação da
temperatura.
Camadas da atmosfera terrestre
Com base no critério da variação de temperatura, a atmosfera terrestre é dividida em
camadas. Apesar de a atmosfera ser disposta em camadas de acordo com essa
classificação, é preciso ressaltar que não existe um limite físico entre elas, porque a
atmosfera é um meio fluido constituído por gases.
A atmosfera terrestre é dividida em cinco camadas:
Camadas da atmosfera
Características
TROPOSFERA
Representa a camada de maior importância para os seres vivos, pois possibilita que eles respirem. É a camada mais próxima da superfície terrestre, apresenta uma distância de, aproximadamente, 17 quilômetros até seu limite superior e um volume de 80%. É na troposfera que ocorre a maioria dos fenômenos climáticos, como chuva, granizo e nevoeiro. Nela, há uma diminuição da temperatura à medida que se aumenta a altitude.
ESTRATOSFERA
Nessa camada, circulam os aviões de carga e de passageiros. É a segunda camada da atmosfera e nela se localiza a camada de ozônio. Nessa camada, há um
gradativo aumento da temperatura, pouca concentração de vapor d'água, e o ar movimenta-se horizontalmente.
MESOSFERA
Representa a camada mais fria da atmosfera, e seu ar é rarefeito. Suas temperaturas podem chegar a -90º C em decorrência da baixa concentração de moléculas e também porque há redução do calor proveniente da camada de ozônio. A temperatura diminui com o aumento da altitude. Nessa camada, há fragmentação dos meteoritos por meio de processos de combustão, evitando que cheguem até a superfície terrestre.
TERMOSFERA
A termosfera é também conhecida como ionosfera em decorrência da grande
concentração de íons. Apresenta altas temperaturas, que podem chegar a 1500º C à medida que há o aumento da altitude. Nessa camada, é possível observar o fenômeno óptico conhecido como aurora polar (aurora boreal e aurora austral). Na termosfera, orbitam os ônibus espaciais.
EXOSFERA
É a última camada da atmosfera e representa a transição entre a atmosfera e o espaço sideral. Nela, o ar é rarefeito e constitui-se por hélio e hidrogênio. Suas temperaturas podem atingir 1000º C. Isso exige que as naves espaciais sejam construídas com material resistente a altas temperaturas.
Resumo
A atmosfera terrestre corresponde à camada de ar que envolve a Terra e é
constituída, principalmente, por nitrogênio, oxigênio, gás carbônico, entre outros
gases. Essa camada é responsável pela manutenção da vida no planeta, visto que
uma de suas funções é manter a temperatura estável, impedindo que haja grandes
amplitudes térmicas entre o dia e a noite. A atmosfera terrestre divide-se em camadas
de acordo com a variação da temperatura. Suas camadas são: troposfera,
estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.
Desastres Naturais Os Desastres Naturais representam um conjunto de fenômenos que fazem parte da geodinâmica terrestre, portanto, da natureza do planeta. Quando ocorrem, podem trazer consequências catastróficas para o ser humano e, por mais que a tecnologia na área seja avançada, muitos desastres naturais são imprevisíveis.
Esses fenômenos naturais representam a mudança de ciclo na Terra. No entanto, nos tempos atuais, essas ocorrências têm aumentado de maneira significativa, o que nos leva a crer nas estatísticas e estudos sobre o meio ambiente.
Nesse sentido, muitos desastres têm ocorrido porque o planeta Terra está sofrendo cada vez mais com o aquecimento global e o efeito estufa, resultando no aumento dos desastres naturais, ocasionados pelo desiquilíbrio da natureza.
Representação do Tsumani
Para os seres humanos, muitos danos e prejuízos são resultantes dos desastres naturais, os quais geram diversos impactos na sociedade.
Por sua vez, para a natureza, os desastres naturais auxiliam na renovação e manutenção dos ecossistemas, formação do relevo, abastecimento das fontes hídricas naturais, dentre outros.
Classificações dos desastres naturais
Os tipos de desastres naturais são:
Tempestades: são tempestades de chuvas, neve, granizo, areia, raios e
podem ser altamente destrutivas, dependendo da quantidade precipitada (chuvas torrenciais) e da força que apresentam. Podem levar a situações catastróficas, como: o deslizamento de terras, de gelo, caída de árvores ou torres de energia, dentre outros.
Terremotos (Sismos) e Maremotos (Tsunamis): também chamados de abalos
sísmicos, representam fenômenos de vibração brusca e passageira da superfície da Terra que ocorrem por meio da movimentação das placas rochosas, bem como da atividade vulcânica e dos deslocamentos de gases no interior da Terra. Os maremotos ou tsunamis são os terremotos que acontecem dentro dos mares, provocando imensas deslocações de água.
Furacões, Ciclones e Tufão: fenômenos intensificados pelas massas de ar e
dependendo da força que atingem podem arrasar cidades inteiras. Seca: intensificada nos últimos anos com o aquecimento global, a seca tornou-
se um problema enfrentado por muitos grupos pelo mundo. Dessa forma, as alterações climáticas demonstram que diversas foram as consequências das ações humanas durante séculos no planeta, gerando problemas como a seca e consequentemente a expansão do processo de desertificação.
Erupções Vulcânicas: as erupções vulcânicas são perigosas na medida em
que a lava expelida pelos vulcões é tão quente que pode destruir comunidades, vegetais e animais, dependendo do local que atuam.
Inundações: as inundações ou enchentes são fenômenos da natureza,
intensificados pela ação humana e que vem aumentando de maneira significativa nas últimas décadas. Um exemplo é o excesso de lixo, os quais entopem os bueiros, impedindo a passagem de água. As enchentes e inundações, causadas pelo aumento de quantidade das chuvas e impedimento da evacuação, provocam desabamentos que podem levar a morte de milhares de pessoas, além de grande destruição.
Desastres naturais no Mundo
Alguns dos principais desastres naturais que marcaram o mundo na atualidade foram:
Sismo e Tsunami na Indonésia: em 26 de dezembro de 2004, um terremoto
de magnitude 9 devastou grande parte da costa oeste de Sumatra, na Indonésia. O terceiro maior maremoto do mundo atingiu cerca de quinze países da região, resultando na morte de mais de 230 mil pessoas.
Furacão Katrina: em 29 de agosto de 2005, nos Estados Unidos, surge um
enorme furacão de categoria 5, responsável por destruir parte da região litorânea sul do país. A velocidade dos ventos ultrapassaram 280 quilômetros por hora e resultou na morte de duas mil pessoas.
Terremoto do Haiti: em 12 de janeiro de 2010, Porto Príncipe, a capital do Haiti foi atingida por um terremoto de magnitude 7, levando a morte de mais de 200 mil pessoas.
Desastres naturais no Brasil
As mudanças climáticas globais atingem todo o planeta, sendo o Brasil um dos países que estão inclusos na lista, visto que ultimamente apresentam um grande aumento das ocorrências de desastres naturais por todo o país.
Além da seca que assola as regiões norte e nordeste do país, a intensificação das precipitações, junto aos fenômenos climáticos, por exemplo, o “El Ninõ”, demonstram o aumento das temperaturas do índice pluviométrico (chuvas) e tempestades, resultando em diversas catástrofes por todo o país.
De tal maneira, enquanto as regiões do norte e nordeste sofrem com a estiagem, as regiões sudeste e sul, no mesmo momento, sofrem com o aumento das chuvas, levando ao aumento dos alagamentos e desabamentos.
A maioria dos desastres no Brasil (cerca de 80%) está intimamente relacionada às instabilidades atmosféricas, responsáveis pelo desenvolvimento dos desastres
naturais, dos quais estão as inundações, vendavais, tornados, granizos e deslizamentos de terra.
Placas tectônicas
Placas tectônicas são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta
terrestre. A Terra divide-se em quatorze principais placas tectônicas, as quais se
movimentam sobre o manto de forma lenta e contínua, podendo aproximar-se ou se
afastar umas das outras.
A movimentação das placas resulta na formação de montanhas, fossas oceânicas,
atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis.
Teoria das Placas Tectônicas
Em 1913, Alfred Wegener apresentou a Teoria da Deriva Continental, que afirma que,
há milhões de anos, as massas de Terra formavam um único supercontinente,
chamado Pangeia. Essa teoria foi confirmada por sua sucessora, a chamada Teoria
das Placas Tectônicas.
A Teoria das Placas tectônicas parte do pressuposto de que a crosta terrestre está
dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem os
continentes e o fundo oceânico. Essas placas movimentam-se sobre o magma,
impulsionadas por forças vindas do no interior da Terra. Portanto, a superfície
terrestre não é uma placa imóvel, como era falado no passado.
Principais placas tectônicas
O planeta Terra está dividido em 52 placas tectônicas, sendo 14 principais e 38
menores. Como exemplos de placas principais, podemos citar a Placa Sul-Americana,
a Placa do Pacífico e a Placa Australiana. As menores podem ser exemplificadas pela
Placa do Ande do Norte, Placa da Carolina e Placa das Marianas.
Veja a seguir as características de algumas das principais placas tectônicas que
formam nosso planeta:
Placa tectônica Localização
Placa Sul-Americana Abrange a América do Sul e estende-se até a Dorsal Mesoatlântica.
Sua fronteira leste faz limite divergente com a Placa Africana; ao sul, faz limite com a
Placa Antártica e com a Placa Scotia; a oeste, faz limite convergente com a Placa de Nazca; e ao norte, limita-se com a Placa Caribenha.
Placa de Nazca Localiza-se à esquerda da Placa Sul-Americana. O choque entre essas duas placas formou a Cordilheira dos Andes.
Placa do Pacífico
Abrange boa parte do Oceano Pacífico.
Limita-se ao norte com a Placa do Explorador, com a Placa Juan de Fuca e com a Placa de Gorda.
Seu limite com a Placa Norte-Americana resultou na falha de San Andres.
Placa Euro-Asiática
Abrange parte da Eurásia e limita-se com a Placa Africana e a Placa da Índia.
Separa-se da Placa Norte-Americana pela Dorsal Mesoatlântica.
Tipos de placas
Oceânicas: encontram-se no assolho oceânico.
Continentais: situam-se sob os continentes.
Oceânicas e continentais: situam-se sob o continente e no assoalho
oceânico.
Por que as placas tectônicas movimentam-se?
Os movimentos realizados pelas placas tectônicas ocorrem em virtude das altas
temperaturas existentes no interior da Terra.
A crosta terrestre encontra-se sobre o manto, camada da Terra composta por magma.
O intenso calor provoca a movimentação circular do manto em correntes de
convecção. Esse movimento convectivo transfere calor do núcleo (camada mais
interna da Terra) para as camadas mais externas, provocando a movimentação das
placas, levando à junção ou à separação dos continentes.
Movimentos das placas tectônicas
A movimentação das placas é lenta, contínua e ocorre no limite entre elas. Esse
deslocamento leva bastante tempo e é responsável por diversas transformações e
fenômenos que ocorrem na crosta terrestre, como a formação de montanhas
e vulcões, terremotos e aglutinação ou separação dos continentes.
Os movimentos das placas tectônicas podem ser laterais, de afastamento e de colisão.
Limites das placas tectônicas
Limites das placas tectônicas correspondem às zonas de encontro entre as placas, ou
seja, são as fronteiras ou margens das placas, nas quais ocorre intensa
movimentação, como atividades sísmicas e vulcanismo.
1) Limite divergente
No movimento divergente, as placas afastam-se umas das outras, formando fendas
e rachaduras na crosta terrestre. Assim, quando ocorre o movimento das correntes
convectivas ascendentes, o magma do interior da Terra atravessa as fendas, sendo
levado para a superfície. O magma, então, resfria-se e é acrescentado às bordas das
placas, que aumentam de tamanho.
A separação das placas oceânicas dá origem a dorsais mesoceânicas (cadeias
montanhosas submersas no oceano), que provocam expansão do fundo oceânico,
originando terremotos e vulcões. Já a separação das placas continentais pode originar
terremotos e formar vulcões e vales em rifte (regiões em que a crosta terrestre sofre
uma fratura, provocando afastamento das porções vizinhas da superfície terrestre),
como aqueles encontrados no Golfo da Califórnia.
No movimento divergente, as placas tectônicas afastam-se umas das outras.
2) Limite convergente
No movimento convergente, as placas aproximam-se e chocam-se umas contra
as outras. Quando o movimento convergente ocorre entre uma placa oceânica e uma
placa continental, a primeira retorna ao manto, enquanto a segunda enruga-se,
formando dobras. Isso ocorre porque as rochas das placas oceânicas são mais
densas que as rochas das placas continentais.
Quando ocorre um choque entre duas placas oceânicas, apenas uma das placas
afundará, no caso, a mais densa entre as duas.
Quando o choque ocorre entre duas placas continentais, não há afundamento das
placas, visto que a densidade das duas é a mesma, logo, ambas sofrem dobramento.
Um exemplo desse tipo de choque foi o que ocorreu entre as placas Sul-Americana e
a Placa de Nazca, que deu origem à Cordilheira dos Andes.
No movimento convergente, as placas tectônicas aproximam-se e chocam-se umas
com as outras.
3) Limite transformante
No movimento transformante, as placas deslizam umas em relação as
outras, provocando rachaduras na região de contato entre as placas. Nesse
movimento, não há destruição nem criação de placas, podendo, em alguns casos,
originar falhas.
Um grande exemplo de movimento transformante ocorreu entre a Placa do Pacífico e
a Placa Norte-América, resultando na falha de San Andres, no estado da Califórnia,
nos Estados Unidos.
No movimento transformante, as placas tectônicas deslizam umas em relação as
Outras Placas no Brasil
O Brasil situa-se no centro da Placa Sul-Americana, que possui uma área de 43,6
milhões de quilômetros quadrados e, aproximadamente, 200 quilômetros de
espessura. Essa placa move-se para o oeste, afastando-se da Dorsal Mesoatlântica e
aproximando-se das Placas de Nazca e do Pacífico.
Por estar localizado exatamente no centro da Placa Sul-Americana, o Brasil quase não
sofre grandes abalos. Há no país ocorrências de sismos de pequena magnitude,
decorrentes do desgaste da placa.
O mundo é dividido em 52
placas tectônicas, sendo 14 principais e 38 menores.
Referências Bibliográficas
https://www.webarcondicionado.com.br/raios-solares-saiba-como-eles-agem-e-
conheca-seus-beneficios-e-
maleficios#:~:text=%C3%89%20atrav%C3%A9s%20dos%20raios%20solares,e
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https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/atmosfera-terrestre.htm
https://www.todamateria.com.br/desastres-naturais/
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tectonica-
placas.htm#:~:text=Teoria%20das%20Placas%20Tect%C3%B4nicas&text=Em
%201913%2C%20Alfred%20Wegener%20apresentou,um%20%C3%BAnico%
20supercontinente%2C%20chamado%20Pangeia.&text=Essas%20placas%20
movimentam%2Dse%20sobre,do%20no%20interior%20da%20Terra.