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IJ00175Ex.13a Edio
GOVERNO ESTADO DO 'EspRITO SANTOP EITURA MUNICIPAL DE vtT6RIA
INSTI JONES
PLANO DIRETOR URBANO DE VI APROJETO I
IJ001754793/19813a Edio
EX: 1
3 [DIAO
FEVEREIRO/1981
GOVERNO DO ESTADO DO EsplRITO SANTOPREFEITURA MUNICIPAL DE ViTRIA
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
-PLANO DIRETOR URBANO DE VITORIAPROJETO DE LEI
3 EDIAo
FEVEREIRO/1981
GOVERNADOR DO ESTADO
Eurieo Vieira de Rezende
SECRETRIO EXECUTIVO DA CNDU
Milito de Morais Rieardo
PREFEITO MUNICIPAL DE VITORIA
Carlos Alberto Lindemb~rg Von Sehilgen
SECRETRIO MUNICIPAL DE OBRAS
Laeree Bernardes Maehado
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
Orlando Caliman - Diretor Superintendente
EQUIPE TCNICA
COORDENADOR
Fernando Augusto Barros Betarello - IJSN
CONSULTOR
Carlos Maximiliano Fayet
CONSULTOR
Manoe l AruiP da Rocha
PREFEITURA MUNICIPAL DE VITORIA
Danilo Lins Martins
Dcio da Silva Thevenard
Humberto Vello Filho
JoO Crisstomo Beleza Filho
Oswaldir Gava
INSTITUTO JO~ES DOS SANTOS NEVES
AruiP Tomoyuki Abe
Antonio Carlos de Medeiros
Antonio Luiz Borjaille
Carlos Alberto Feitosa Perim
Fernando Lima Sanchotene
Gl~ucia Maria Rezende Cardoso
Helena Maria Gomes
EQUIPE DE APOIO DO IJSN
AGRADECIMENTOS
INSTITUTO DOS ARQUITETOS IX) BRASIL - DEPARTAMENTO
DO ESplRITO SANTO - IAB-ES
SINDICATO DA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL
FEDERAO DAS INDSTRIAS DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
SUMRIO
Ttulo I - DO PLANEJAMENTO URBANO E DA COORDENAO
MENTAL
Captulo I - Disposies Gerais (art. 19 ao 69).
GOVERNA
Captulo 11 - Da Administrao Municipal do Planejamento Ur
bano (art. 79 ao 16).
Ttulo 11 - DO PLANO DIRETOR URBANO DO MUNIC!PIO DE
Captulo I - Disposies Gerais (art. 17 a 20).
Captulo 11 - Da Reviso (art. 21 a 27).
VITORIA
Captulo 111 - Da Ordenao do Uso e do Parcelamento do
Urbano (art. 28 a 163) .
Seo I - Disposies Gerais (art. 28 a 31).
Seo 11 - Das Categorias de Uso (art. 32 a 41).
Solo
Seo 111 - Das Zonas de Uso (art. 42 a 67).
Subseo I - Disposies Gerais (art. 42 a 43).
Subseo 11 - Da Qualidade de Ocupao do Solo Urbano (art.44
a 50).
Subseo 111 - Do Zoneamento Urbanstico (art. 51 a 67).
Seo IV - Do Controle Urbanstico das Edificaes (art. 68a 98) .
Subseo I - Disposies Gerais (art. 68 a 87)
Subseo 11 - Dos Modelos de Assen~amento (art. 88 a 98)
Seo V - Do Parcelamento do Solo (art. 99 a lq4)
Subseo I - Disposies Gerais (art. 99 aIOS)
Subseo 11 - Dos Requisitos Urban~ticos (art. 106 a 125)
Subseo 111 - Do Processo de Aprovao de Loteamento (art.
116 a 137) ~
Subseo IV - Do Processo de Aprovao do Desmembramento e
do Remembramento (art. 138 a 142)
Subseo V - Do Processo de Aprovao de Fracionamento (art.143 a 144)
Seo VI - Dos Condomnios por Unidades Autnomas (art. 145
a 157)
Seo VII - Da rea Urbana do Centro da Cidade (art. 158
163)
Captulo IV - Dos Equipamentos Urbanos (art. 164 a 231)
Seo I - Disposies Gerais (art. 164 a 170)
a
Seo 11 - Do Traado Urbanstico e Sistema Vi~rio
(art. 171 a 181)
Bsico
Seo 111 - Dos Equipamentos de Administrao e de Servio P
blico (art. 182 a 200)
Subseo I - Dos Equipamentos de Segurana Pblica (art. 182
a 183)
Subseo 11 - Dos equipamentos de Infra-estrutura
(art. 184 a 186)
Subseo 111 - Dos Cemitrios (art. 187 a 200)
Urbana
Seo IV - Dos Equipamentos Comunitrios e de Servio ao Pblico (art. 201 a 210)
Subseo I - Dos Equipamentos de Educao, Lazer e Cultura
(art. 201 a 203)
Subseo 11 - Dos Equipamentos de Sade Pblica e Ambiental
(art. 204 a 206)~
Subseo 111 - Dos Equipamentos de Abastecimento da
ao (art. 207 a 210)
Popula
Seo V - Dos Equipamentos de Guarda e Abastecimento de Ve
culos (art. 211 a 231)
Subseo I - Dos Postos de Abastecimento (art. 211 a 214)
Subseo 11 - Das Garagens (art. 215 a 231)
Captulo V - Da Proteo Ambiental e Paisagstica (art.a 287)
Seo I - Disposio Geral (art. 232)
232
Seo 11 - Da Desapropriao e da Servido
(art. 233 a 246)
Administrativa
Seo 111 -Das Limitaes Administraticas (art. 247 a 264)
Subseo I - Disposio Geral (art. 247)
Subseo ~I - Da Proteo de Florestas e demais Formas de
Vegetao Natural (art. 248 a 257)
Subseo 111 - Da Proteo das Edificaes de Interesse S
cio-Cultural (art. 258 a 264)
Seo IV - Do Tombamento dos Bens Imveis Integrados no Pa
trimnio Historico e Scio-Cultural (art. 265 a 287)
Subseo I - Do Patrimnio Historico e Scio-Cultural (art.
265 a 267)
Subseo 11 - Do Tombamento (art. 268 a 277)
Subseo 111 - Dos Efeitos do Tombamento (art. 278 a 283)
Subseo IV - Disposies Especiais (art. 284 a 287)
Ttulo 111 - DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSIT6RIAS (art. 288
a BOO) ~
RELAO DOS ANEXOS.
Anexo 1 - Tabela de Uso e Ocupao do Solo Urbano
Anexo 2 - Tabela das Categorias de Uso
Anexo 3 - Tabela de Classificao das Atividades segundo as
Zonas de Uso
Anexo 4 - Mapa de Zoneamento Urbanstico
Anexo 5 - Permetro das Zonas de Uso
Anexo 6 - Tabela de Modelos de Assentamento
Anexo 7 - Afastamentos e Recuo
Anexo 8 - Caractersticas Geometricas e Fsicas da Rede vi
ria Bsica
Anexo 9 - Padres para Perfis Transversais
Anexo 10 - Mapa do Sistema Virio Bsico e Relao das Vias
Arteriais e Coletoras
Anexo 11 - Vias com restrio para abertura de garagem e edi
fcios garagem .
Anexo 12 - Mapa das divisas Municipais, Interdistritais.
Anexo 13 - Edificaes de Preservao Integral (GP 1 e GP 2)
PROJETO DE LEI N9
Dispe sobre o desenvolvimento ur
bano no Municpio de Vitria, ins
titui o Plano Diretor Urbano e d
outras providncias.
O PREFEITO MUNICIPAL DE VITORIA: FAO SABER que a Cmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
TTULO I
DO PLANEJAMENTO URBANO E DA COORDENAO GOVERNAMENTAL
CAPTULO I
DISPOSIOES GERAIS
Art. 1 9 - A ao governamental da Administrao Municipal de
Vitria, relativamente ao desenvolvimento urbano
do Municpio, ser objeto de planejamento e coorde
nao permanentes, visando a melhoria da qualidade
de vida da populao.
Art. 2 9 - O planejamento urbano do Municpio de Vitria ter
por finalidade promover e ordenar o desenvolvimento
fsico - urbanstico municipal, com base nas condi
es scio-econmicas locais e regionais, e compre
ender a elaborao, atualizao e companhamentoda
execuo dos seguintes instrumentos tcnico-admi
nistrativos bsicos:
I - Plano Diretor Urbano do Municpio de
(PDU Vitria);
Vitria
11 - Planos e programas, inclusive setoriais, de
durao anual ou plurianual;
111 - Programao financeira de desembolso em ln
.ve~timentos, anual ou plurianual.
Art. 3 9 - As atividades do planejamento urbano municipal, re
lanivamente ao Plano Diretor Urbano do Municpio de
Vitria, compreendero:
I - Estabelecimento e atualizao do zoneamento ur
banstico e dos modelos de assentamento para
uso e parcelamento do solo urbano;
11 - Progra~ao dos servios relacionados aos equi
pamentos urbanos;
111 - Estabelecimento e atualizao das prioridades,
para a ao governamental;
IV - Institucionalizao do Plano Diretor Urbano;
V - Implantao e acompanhamento da execuo do PIa
no Diretor Urbano.
Art. 4 9 - Com vistas coordenao intergovernamental, o Municpio de Vitria poder celebrar convnio, acor
dos e contratos com rgos e entidades da Adminis
trao Pblica Federal e Estadual~ direta ou indire
ta~ visando a unir esforos e recursos na promoao
do desenvolvimento urbano do Municpio~ a teor do
39 do artigo 13~ da Constituio Federal.
Art. 59 - Respeitado o peculiar interesse local~ o Municpio
de Vitria atender ao ordenamento de obras e servi
os comuns da Aglomerao Urbana da Grande Vitria,
com vistas melhoria da qualidade de vida dessacomunidade scio-econmica, a que visa a Regio de
Desenvolvimento Prioritrio, estabelecida pela Lei
Estadual n9 3.176, de 08 de dezembro de 1977.
Pargrafo nico - Para os efeitos do disposto no
caput deste artigo, consideram-se obras e servios
de interesse comum da Aglomerao Urbana da Grande
Vitria as que assim foram definidas pela Lei Esta
dual n9 3.176, de 08 de dezembro de 1977.
Art. 6 9 - o Municpio de Vitria articular-se- com os demaisMunicpios, nomeadamente os da Aglomerao Urbana
da Grande Vitria, mediante convnios, acordos e
contratos
nistraes
tas:
- -entre os orgaos e entidades de suasPblicas~ direta ou indiretas~ com
Admi
vis
I - Ao planejamento integrado do desenvolvimento ur
bano;
11 - programao, instalao, explorao e
nistrao de servios comuns;
admi
111 - homogeneidade e complementaridade
pectivas legislaes municipais, em
quanto a:
das res
especial
a) uso e parcelamento do solo;
b) equipamentos urbanos;
c) proteo ambiental e paisagstica;
d) criao de reas comuns de expanso ou
conteno urbana e de estmulo ou desest
mulo conurbao;
e) finanas pblicas e poltica tributria.
CAPTULO 11vr.;
DA ADMINISTRAO MUNICIPAL DO PLANEJAMENTO URBANO
Art. 7 9 - Fica institudo o Conselho Municipal do Plano Dire
tor Urbano, rgo de assessoramento do Prefeito Mu
nicipal na coordenao geral e integrao adminis
trativa das atividades do planejamento urbano muni
cipal.
1 9 - As decises do Conselho Municipal do Plano
Diretor Urbano devero ser consideradas como Reso
lues, sujeitas homologao pelo Chefe do Executivo Municipal.
2 9 - O Conselho Municipal do Plano Diretor Urba
no ser considerado, quando do estabelecimento da
estruturao e das normas de funcionamento do SlS
tema atinente s atividades de planejamento munlCl
paI integrado, com base na Lei n9 2.548, de 15 de
janeiro de 1978.
Art. 8 9 - Compete ao Conselho Municipal do Plano Diretor Ur
bano:
I - Orientar a aplicao da legislao municipalatinente ao desenvolvimento urbano, estabelecen
do-lhe interpretao uniforme e adequada;
11 - Opinar sobre os projetos de Lei e Decretos ne
cessrios atualizao e complementao doPlano Diretor Urbano e demais legislao muni
cipal atinente ao desenvolvimento urbano;
111 - Formular as diretrizes da poltica de desen
volvimento urbano do Municpio de Vitria;
IV - Promover as atividades do planejamento urbanomunicipal, relativamente ao Plano Diretor Ur
bano, e acompanhar-lhe a execuo, em esp~
cial, quanto ao estabelecimento, atualizao
permanente e reviso peridica:
a) da ordenao do uso e do parcelamento do
solo urbano;
b) das prioridades para a aao governamental.
v - Participar da elaborao e execuo do Plano Diretor Urbano, e dos demais programas e proj~
tos atinentes ao desenvolvimento urbano, bem co
mo, da programao dos respectivos investimen
tos;
VI - Opinar sobre as propostas oramentrias e deprogramas de investimentos pblicos anuais e
plurianuais dos rgos e entidades da adminis
trao municipal, direta e indireta, na parte
atinente ao desenvolvimento urbano;
VII - Participar da elaborao do Plano de Obras doMunicpio de Vitria, e promover a sua compa
tibilizao com as atividades do planejamento
municipal~ relativamente ao Plano Diretor Ur
bano., e ~ ainda ~ com a execuao oramentria,
anual e plurianual;
VIII - Promover a integrao das atividades do pl~nejamento urbano municipal atinentes ao de
senvolvimento estadual e regional, em esp~
cial~ quanto ao ordenamento de obras e servi
os de interesse comum da Aglomerao Urbana
da Grande Vitria;
IX - Opinar, quando solicitado, sobre qualquer matria atinente ao desenvolvimento urbano;
X - Desempenhar as funes de rgo de assessorame~
to, na promoo, coordenao e controle da aao
governamental atinente ao desenvolvimento urba
no;
XI - Exercer outras atribuies, que lhe venham aser conferidas;
XII - Elaborar o seu Regimento Interno.
Art. 9 9 - O Conselho Municipal do Plano Diretor Urbano cons
tituir-se- de 21 (vinte e um) membros, todos desi&
nados pelo Prefeito Municipal, obedecida a seguinte
composio:
I - Os seguintes 07(sete) representantes da Prefeitura Municipal:
a) Secretrio Municipal de Planejamento;
b) Secretrio Municipal de Obras;
c) Secretrio Municipal da Fazenda;
d) Secretrio Municipal de Servios Urbanos;
e) Diretor do Departamento de Planejamento Ur
bano;
f) Chefe da Diviso de Anlise e Projetos da Se
cretaria Municipal de Obras;
g) Secretrio Municipal de Ao Social.
11 - Os representantes dos seguintes rgs:
a) Instituto Jones dos Santos Neves;
b) Departamento de Aes Ambientais da Secreta
ria de Estado da Sade;
c) Companhia Espiritossantense de Saneamento -
CESAN;
d) Esprito Santo Centrais Eltricas S.A. -
ESCELSA;
e) Telecomunicaes do Esprito Santo S.A. -
TELEST.
111 - Os representantes indicados pelas seguintes en
tidades:
a) Instituto de Arquitetos do Brasil - DepaE
tamento do Esprito Santo;
b) Sociedade Espiritossantense de Engenheiros;
c) Federao das Indstrias do Estado do Es
prito Santo;
d) Associao Comercial de Vitria;
e) Associao de Bairro 3(trs)
tes;
representa~
f) Sindicatffide Trabalhadores de Vitria 2
(dois) representantes.
Prefei tu
artigo,
devendo
1 9 - Para cada membro do Conselho Municipal do
Plano Diretor Urbano haver um suplente, tambm,
designado pelo Prefeito Municipal.
2 9 - Os suplentes dos representantes da
ra Municipal, referidos no inciso r destesero designados pelo Prefeito Municipal,
pertencer a rea de atuao de seu titular.
3 9 - Os representantes das entidades, referidas
nos incisos rr e rrr deste artigo, e os seus respe~tivos suplentes, nao tero nenhuma vinculao fun
cional com a Prefeitura Municipal, salvo as previs
tas nesta Lei, e sero renovadas, bienalmente, sem
prejuzo de reconduo.
49 - A designao de todos os seus membros, titu
lares e suplentes, e a instalao do Conselho Muni
cipal do Plano Diretor Urbano de Vitria, devero
ser feitas no prazo de 90(noventa) dias da vig~~
cia desta Lei.
Art. 10 - Os representantes das Associaes de Bairro e dos
Sindicatos de Trabalhadores junto ao Conselho Muni
cipal do Plano Diretor Urbano serao designados pelo
Prefeito, dentre os indicados pelas respectivas As
semblias.
19 - As'associaes de Bairro devero ser
das junto 90 Executivo Municipal atendendo
guintes re~uisitos:
cadastra
aos se
I - FinaJ.idade de promover ou defender
comunitrios locais;
interesses
.r
11 - Constituio na forma da lei civil, com obser
v~ncia em seus estatutos de disposi~es conSl
deradas obrigatrias pela legislao munici
paI;
111 - Vedao de finalidades lucrativas e de ativi
dades poltico-partidrias;
IV - Vedao de remunerao dos cargos, sob qua~quer forma, aos dirigentes e associados;
V - Vedao de acesso de associados pessoas jurdi
cas aos cargos de diretoria.
29 - As Associa~es de Bairro, independentemente
dos seus representantes no Conselho, desde que re
conhecidas pelo Executivo, podero ser convidadas,
na forma como estabelecer o regimento interno do
Conselho, a participar das reuni~es do colegiado
quando o assunto a ser discutido por especfico ao
seu bairro.
Art. 11 - O Secretrio Municipal de Planejamento ser o
presidente do Conselho Municipal do Plano Diretor
Urbano, e a sua substituio, em caso de impedime~
to, se far pelo Secretrio Municipal de Obras
Art. 12 - A convocao do Conselho Municipal do Plano Dire
tor Urbano se far.pelo Presidente ou por deciso
de 1/3 (um tero) dos seus membros.
1 9 - O Conselho deliberar por malorla absoluta,
cabendo ao Presidente s o voto de desempate.
2 9 - O Conselho realizar, no mlnlmo, l(uma) reu
nio mensal.
Art. 13 - O apoio tcnico e administrativo necessrio ao fun
cionamento do Conselho Municipal do Plano Diretor
Urbano ser prestado pela Secretaria Municipal de
Planej amento .
Pargrafo nico - Os trabalhos de Secretaria do
Conselho Municipal do Plano Diretor Urbano serao
dirigidos por um Secretrio, designado mediante
ato do Prefeito Municipal para cargo de provimento. -em comlssao.
Art. 14 - Observado o disposto nesta Lei, serao regulados p~
lo Executivo Municipal:
I - As atribuies, organizao e funcionamento do
Conselho Municipal do Plano Diretor;
11 - Os processos de cadastramento das Associaes
de Bairro e de escolha e indicao ao Prefei
to de seus representantes, j unto ao Conselho Mu
nicipal do Plano Diretor Urbano.
111 - Os processos de escolha e indicao ao Pre
feito dos representantes dos Sindicatos dos
Trabalhadores, junto ao Conselho Municipal
do Plano Diretor Urbano.
Pargrafo unlCO - O Regimento Interno do Conselho
Municipal do Plano Diretor Urbano dispor em esp~
cial sobre o funcionamento e composio das sesses
do colegiado, as atribuies do Presidente e do Se
cretrio, e a forma de emisso de pareceres pelos
conselheiros.
Art. 15 - ~ fixada em 1/5 (um quinto) do valor do vencimento
atribudo ao cargo de provimento em comlssao smbo
lo CC-ll, a gratificao devida aos membros do Con
selho Municipal do Plano Diretor Urbano, por ses
so em que estiverem presentes, at o limite mximo
de 05(cinco) sesses mensalS.
Pargrafo nico - Aos membros suplentes, quando
substituirem os respectivos titulares, ser paga
a gratificao referida neste artigo.
Art. 16 - O Executivo Municipal promover a participao da
comunidade na administrao municipal do planej~
mento urbano.
Pargrafo nico - O Executivo Municipal poder de
legar s entidades comunitrias cadastradas a pre~
tao de servio pblico, em regime de cooperao
com o Municpio, com vistas descentralizao ~ial
das atividades do planejamento urbano municipal.
TTULO 11
DO PLANO DIRETOR URBANO DO MUNIC1PIO DE VI'TRIA
CAPTULO I
DISPOSIOES GERAIS
Art. 17 - Fica institudo o Plano Diretor Urbano do Municpio
de Vitria (PDU Vitria), cUJa execuo ser pro
cedida na forma desta Lei.
Pargrafo nico - Consideram-se como partes inte
grantes desta Lei as plantas e tabelas que a acompa
nham, sob a forma de Anexos, numerados de l(um) a
13(treze)com o seguinte contedo:
Anexo 1 - Tabela de Uso e Ocupao do Solo Urbano.
Anexo 2 - Tabela das Categorias de Uso.
Anexo 3 - Tabela de Classificao das Atividades se
gundo as Zonas de Uso .
Anexo 4 - Mapa de Zoneamento Urbanstico.
Anexo 5 - Permetro das Zonas de Uso.
Anexo 6 - Tabela de Modelos de Assentamento.
Anexo 7 - Afastamentos e Recuo
Anexo 8 - Caractersticas Geomtricas e Fsicas da
Rede Viria Bsica.
Anexo 9 - Padres para Perfis Transversais.
Anexo 10 - Mapa do Sistema Virio Bsico e Relao
das Vias Arterais e Coletoras.
Anexo 11 - Vias com restrio para abertura de gara
gem e edifcios garagem.
Anexo 12 - Mapa das divisas municipais, interdistri
tais e da zona urbana.
Anexo 13 - Edificaes de preservaao integral -
GPl e GP 2.
Art. 18 - O Plano Diretor Urbano tem por finalidade a prom~
o e ordena~ programadas do desenovlvimento ur
bano do Municpio, em tudo quanto se refira a estru
turao bsica do espao fsico e aos seus usos res
pectivos, pelo estabelecimento dos seus objetivos e~
pec~ficos e Idas diretrizes para a sua consecuo,
compatibilizados com as condies scio - econmicas
locais e regionais.
Art. 19 - so objetivos do Plano Diretor Urbano:
I - Assegurar o convvio social da populao, tanto
a nivel de moradia como da cidade;
11 - Adequar a cidade estrutura urbana preconiza
da para a Aglomerao da Grande Vitria, ao
crescimento demogrfico previsto e s funes
regionais do Municpio;
111 - Preservar e conservar as reas e equipamentos
de valor histrico, paisagstico e naturais;
IV - Promover o convvio e o equilbrio entre ohomem e a natureza;
v - Distribuir a densidade demogrfica na rea urbanizada, de forma a proporcionar maior efici
ncia na distribuio dos servios pblicos comunidade;
VI - Disciplinar as tendncias de crescimento desordenado em algumas reas do Municpio, atra
vs da introduo de normas para a ocupao
e uso do solo;
VII - Distribuir os equipamentos na cidade como umtodo, de forma a redistribuir os benefcios
e oportunidades destes investimentos;
VIII - Racionalizar a aplicao de recursos pblicos de forma a maXlmlzar os benefcios SOCl
ais e minimizar os custos financeiros;
IX - Adequar o Sistema Virio ao desenvolvimentourbano do Municpio de Vitria.
Art. 20 - Para consecuao dos objetivos referidos no artigo
19, sero observadas as seguintes diretrizes:
a) reservar as reas necessrias preservao dopatrimnio histrico, ambiental, paisagstico e
a proteo de ecossistemas de importncia ecol
gica;
b) indicar as reas que, a qualquer ttulo,
vam ser urbanizadas;
-nao de
c) controlar a distribuio das atividades atrav~s
de um zoneamento de uso e ocupao do solo;
d) estabelecer o condicionamento urbanstico das e
dificaes atravs de modelos de assentamento;
e) disciplinar o parcelamento do solo urbano;
f) valorizar o sentido de integrao social do cen
tro atual da cidade;
g) estimular a formao de uma estrutura urbana ca
paz de completar e absorver as funes bsicas
de um centro metropolitano;
h) estabelecer uma hierarquia das vias, com a fixa
o de normas e padres;
i) promover a coordenao intra e intergovernamen
tal com vistas consecuo dos objetivos g~
rais;
j) compatibilizar e sistematizar as informaes pe~
quisadas e produzidas pela administrao do Mu
nicpio de modo a permitir a organizao de um
banco de dados;
1) estabelecer o programa de prioridades da
municipal no que implicar nos objetivos do
no;
aao
Pla
m) promover a adequao e aprimoramento do rgo da
administrao municipal incumbido de implantar,
avaliar e revisar o Plano Diretor Urbano de
Vitria;
n) prever a ampliao do sistema virio bsico e
traado de novas vias e logradouros.
CAPITULO 11
DA REVISO
Art. 21 - O Plano Diretor Urbano do Municpio de Vitria (PDU
Vitria) ter vigncia indeterminada, ~em prejuzo
das revises decorrentes de sua atualizao perma
nente.
Art. 22 - O Plano Diretor Urbano do Municpio de Vitria (PDU
Vitria) poder ser alterado, mediante reVlsao,
sempre por proposta do Conselho Municipal do Plano
Diretor Urbano.
Art. 23 - Ressalvado o disposto nos artigos 24 e 25, as reVl
ses atinentes ordenao do uso e do parcelamentodo solo urbano (Anexos I a 7) e dos equipamentos ur
banos far-se-o mediante lei.
Art. 24 - Far-se-o mediante decreto do Executivo
as seguintes revises:
Municipal
I - A incluso de novas atividades, ainda nao pr~
vistas nesta Lei, no agrupamento das atividades
urbanas segundo as categorias de uso, constante
do Anexo 2;
11 - A regulamentao da Zona Porturia CZP) Carti
go 57) e das Zonas Especiais 3 (ZE 3) (artigo
63) ;
111 - A fixao dos limites das Zonas Especiis 1
(ZE 1) (artigo 60, 19);
IV - A homologao dos ajustes de limites, a que se
refere o artigo 66, e seus pargrafos, e o ar
tigo 55, e seus pargrafos;
v - A identificao dos logradouros de animao (artigo 159, 19);
VI - A incluso de novos equipamentos urbanos, coma sua identificao, caracterizao e dimen
sionamento (artigo 169);
VII - A alterao das caractersticas e padresconstantes dos Anexos 8, 9 e 10 (artigo 177);
VIII - A declarao de florestas, e demais formasd; vegetao natural, como de preservao
permanente (artigo 249);
IX - A declarao de qualquer rvore como imune de
corte (artigo 253);
X - A identificao das edificaes de
scio-cultural (artigo 261).
interesse
Art. 2S - Far-se-o mediante resoluo do Conselho Municipal
do Plano Diretor Urbano, homologada por ato do Exe
cutivo Municipal, as seguintes revises:
I - A alterao do valor e do local de ocorrncia
dos afastamentos de frente, laterais e de fun
dos (artigo 85);
11 - A alterao do traado do Plano Diretor Urba
no (artigo 172);
111 - A declarao de tombamento municipal de bem
imvel (artigo 277).
Art. 26 - No so consideradas revises do Plano Diretor Ur
bano do Municpio de Vitria (PDU - Vitria) as re
solues do Conselho Municipal do Plano Diretor Ur
bano, homologadas por ato do Executivo Municipal,
que tenham por objeto:
I - O estabelecimento de normas de execuao compl~
mentares s desta Lei e de sua regulamentao;
11 - A aprovao de programas e projetos
mentais;
govern~
111 - A implantao de usos considerados espeClalS
(artigo 39 e seus pargrafos);
IV - O enquadramento das atividades corno de uso
permitido, tolerado ou proibido (artigo 44,
nico);
V - Os atos e decises exaradas nos processos admi
nistrativos de aprovao de projeto e licenci~
mento de construo de edificaes (artigos 77,
inciso 111; 161, 19; 189 e 280);
VI - Os atos e decises exaradas nos processos
administrativos referentes ao parcelamento do
solo (artigos 105, 19; 110; 125 e 153,
19);
VII - Os atos e decises exaradas nos processos
administrativos referentes s consultas de
viabilidade de localizao ou dimensionamen
to de equimentos (artigos 210 e 214);
VIII - A vedao do acrscimo de rea construda,
decorrente da permuta ou alienao da facul
dade de construir (artigo 242);
IX Os demais atos decorrentes das atribuies do
Conselho Municipal do Plano Diretor Urbano, a
teor desta Lei e de sua regulamentao, que
nao estejam referidos nos incisos anteriores
e nos artigos 24 e 25 desta Lei.
Art. 27 - As revises do Plano Diretor Urbano do Municpio
de Vitria (PDU - Vitria), aplicam-se aos proce~
sos administrativos em curso nos rgos tcnicos
municipais, salvo disposio em contrrio no texto
da reviso.
CAPTULO 111
DA ORDENAO DO USO E DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
SEO IDISPOSIOES GERAIS
Art. 28 - A ordenao do uso e do parcelamento do solo urba
no compreende as normas urbansticas destinadas a
regular:
I - A diviso dos usos em categorias de uso, cor
respondentes s funes urbanas tpicas;
11 - A qualidade da ocupao do solo por edifica
oes, consideradas as categorias de uso, refe
ridas no inciso I, deste artigo;
111 - A intensidade de ocupao do solo por edifi
caes, quanto rea e volumetria maXlma
permitida de construo, relativamente Sltuao, rea, dimenses das divisas, entorno
urbano, ocorrncia de elementos naturais e
paisagsticos, e condio topogrfica das
glebas ou lotes de terreno, sobre os quals
acederem;
r
IV - A localizao das edificaes no seu stio de
implantao, relativamente situao, rea,
dimenses, entorno urbano, ocorrncia de ele
mentos naturais e paisagsticos, relevo, for
ma e estrutura geolgica dos lotes de terre
no, sobre os quais acederem;
V - O parcelamento do solo urbano, sob qualquer
uma de suas formas, em especial, quanto s eXl
gncias relativas:
a) ao traado urbanstico e do sistema VlarlO;
b) aos equipamentos de infra-estrutura urbana
e comunitrios e aos espaos livres de uso
pblico;
c) ao dimensionamento das parcelas.
d) a instituio de condomnios por unidades au
tnomas.
Art. 29 - A ordenao do uso e do parcelamento do solo urba
no ser aplicada Zona Urbana do Municpio de Vitria, na forma graficada, no Anexo 1, atravs da
conjugao dos seguintes instrumentos de interven
o urbanstica:
I - Categoria de uso;
11 - Zonas de uso;
111 - Modelos de Assentamento.
Art. 30 - Para fins administrativos, e da ordenao do uso
e do parcelamento do solo urbano, a Zona Urbana e
de expanso urbana do Municpio de Vitria, const~
tuda pelos Distritos de Vitria e Goiabeiras,
definida pelo permetro urbano, cujos limites COln
cidem com as divisas municipais.
Pargrafo nico - As divisas municipais estabele
cidas na Lei Estadual n9 1919, de 19 de maro de
1965 so as seguintes (Anexo 12):
A - Divisas Municipais:
1 - com o Municpio da Serra:
Comea na foz do rio Santa Maria na baa
de Vitria; segue por esta at encontrar o
paralelo que passa pela ponta de Carapebus,
no Oceano Atlntico.
2 - com o Municpio de Vila Velha:
Comea no Oceano Atlntico; segue pela mar
gem sul da baa de Vitria at a foz do rlO
Marinho.
3 - com o Municpio de Cariacica:
Comea na foz do rio Marinho, na baa de Vi
tria; segue por esta at a foz do rio San
ta Maria na divisa com o Municpio da Serra .
B - Divisas interdistritais:
1 - entre os distritos de Vitria e Goiabeiras:
Comea no Oceano Atlntico, na barra do ca
nal do Norte; segue por este at o canal do
Lamaro; segue por este at a baa de Vit
ria.
Art. 31 - Ressalvado o disposto na Seo VII, deste Captulo,
a rea Urbana do centro da cidade est sujeita ao
reglme urbanstico, genericamente estabelecido nes
ta Lei.
SEO II
DAS CATEGORIAS DE USO
Art. 32 - As categorias de uso agrupam as atividades urbanas
correspondentes s funes urbanas tpicas, subdi
vididas segundo as caractersticas operacionais e
os graus de especializao e atendimento prprios
de cada uma dessas atividades, relativamente ao en
torno urbano local, vicinal, municipal e regional
do seu stio de implantao.
Art. 33 - Os usos, segundo as suas categorias, classificam-se
em:
I - Uso residencial;
11 - Uso comercial;
111 - Uso de servios;
IV - Uso institucional;
V - Uso industrial .
Art. 34 - O uso residencial compreende as edificaes que
acederem sobre um ou mais lotes de terreno, integra
dos ou no em loteamentos, destinadas habitaopermanente, de carter unifamiliar e multifamiliar
ou coletivo.
Pargrafo nico - As edificaes, a que se refere
este artigo, podero ser construdas independente
ou conjuntamente, formando Um todo harmnico, do
ponto de vista arquitetnico e urbanstico, median
te a instituio de condomnio por unidades autno
mas, sob as modalidades de condomnio constitudo
por edificaes terreas ou assobradadas, com carac
tersticas de habitao unifami1iar e condomnio
constitudo por edificaes de dois ou malS pavi
mentos, com caractersticas de habitao mu1tifami
1iar ou coletiva (artigo 145).
Art. 3S - O uso comercial compreende:
I - Comercio local - atividades de comercio de pe
queno porte, disseminadas no interior das zo
nas residenciais de ut1lizao imedlata e coti
diana;
11,- Comercio de bairro - atividades de comercio
de medio porte, de utilizao intermitente e
mediata, ligadas ao consumo da populao de
bairro ou conjunto de bairros;
111 - Comercio principal - atividades de comercio
de grande porte, relacionadas ou no com o
uso residencial e destinadas a atender populao em geral .
Art. 36 - O uso de servios compreende:
I - Servio local - atividades de servios de pe
queno porte, disseminadas no interior das zo
nas residenciais de utilizao imediata e coti
diana;
11 - Servio de bairro - atividades de servios de
medio porte, de utilizao intermitente e me
diata, ligadas ao atendimento do bairro, ou
conjunto de bairros;
111 - Servio principal - atividades de servio de
finidas nas categorias Servio local e Servi
o local e Servio de bairro, sem
de rea edificada e destinadas em geral.
Art. 37 - O uso institucional compreende:
limitao
populao
I - Institucional local - estabelecimentos,os ou instalaes destinadas educao,zer e cultos religiosos;
esp~
la
11 - Institucional de bairro - estabelecimentos,
espaos ou instalaes destinadas educao,
lazer, culto religioso, cultura, assistncia
social, sade e administrao pblica;
IIr - Institucional principal - estabelecimentos,espaos ou instalaes destinadas educao, lazer, cultura, sade e administrao
pblica de atendimen~o regional.
Art. 38 - O uso industrial compreende:
I - Indstrias de pequeno porte - atividades indus
triais no poluentes, compatveis com o uso re
sidencial, em geral representadas por pequenas
manufaturas, cuja a rea de construo no de
ve exceder de 100m2 (cem metros quadrados);
11 - Indstrias de mdio porte - atividades indus
triais no poluentes de maior escala, de tipo
empresarial, voltadas predominantemente fabricao de produtos e mercadorias essenciais
de consumo e uso da populao urbana, cuja
rea coberta de construo no deve exceder
de 1.500m2 (um mil e quinhentos metros qu~
drados);
111 - Indstrias especiais.
Art. 39 - Os usos comercial, de servio, institucional eindustrial sero considerados especiais, quando se
referirem s atividades urbanas peculiares, pelo
seu porte e escala de empreendimento, rea de cons
truo erigida e funo.
1 9 - A aprovao municipal de implantao dos
usos considerados especiais ser precedida de con
sulta quanto viabilidade e dimensionamento da atividade de que se tratar.
2 9 - A consulta ser apreciada~pelo Conselho Mu
nicipal do Plano Diretor Urbano, em especial quanto
a:
1- Adequao zona de uso de implantao da ati
vidade;
11 - Carncias quanto ao uso, de que se tratar, a
populao de qualquer maneira influenciada p~
la implantao da atividade;
111 - Efeitos poluidores e de contaminao e degr~
dao do meio ambiente;
IV - Ocorrncia de conflitos com o entorno de lm
plantao da atividade, do ponto de vista do
sistema virio e das possibilidades de pertu~
bao no trfego e de prejuzos segurana,~~g~RO Q bdd~ dos habitnteo y~~~nhos.
Art. 40 - As atividades urbanas, constantes das categorias de-uso comercial e de servios, segundo a area de
construo das edificaes, s quais se vinculam,
classificam-se ainda em atividades de:
I - Pequeno porte - rea de construo diretamente
vinculada atividade igualou inferior a100m2 (cem metros quadrados);
11 - Mdio porte - rea de construo diretamente
vinculada atividade igualou inferior a300m2 (trezentos metros quadrados);
111 - Grande porte - rea de construo diretamente
vinculada atividade superior a 300m2 (trezentos metros quadrados).
Art 41 - O agrupamento das atividades urbanas segundo as ca
tegorias de uso, na forma estabelecida nesta Seo,-e o constante do Anexo 2.
Pargrafo nico - No requerimento de aprovao. de
projeto de construo, devero ser indicadas as
atividades urbanas previstas para a edificao, pa
ra o efeito de se verificar a sua adequao zonade uso de sua localizao .
SEO 111
DAS ZONAS DE USO
SUBSEO I
DISPOSIOES GERAIS
. 42 - O Municpio de Vitria, com vistas ao seu zoneamen
to urbanstico, fica dividido em zonas de uso.
Art.- 43 - As zonas de uso estabelecem a ordenao do uso,
vigente na rea territorial abrangida por seus li
mites, pela indicao:
I - Dos usos permitidos, tolerados e proibidos,
quanto qualidade de ocupao do solo urbano;
11 - Dos modelos de assentamento permitidos, qua~
to s demais condicionantes urbansticas da
ocupao do solo urbano por edificaes;
111 - Das dimenses de testada e rea mnima exi
gida pela zona de uso.
SUBSEAO 11
DA QUALIDADE DE OCUPAO DO SOLO URBANO
Art. 44 - Segundo a qualidade de ocupao determinada pela z~
na de uso de implantao, as atividades j implan
tadas no territrio do Municpio, na data de vi
gncia desta Lei, so consideradas corno de uso pe~
mitido, tolerado ou proibido.
Pargrafo nico - O enquadramento das atividades,
como de uso permitido, tolerado ou proibido, ser
feito pelo Conselho Municipal do Plano Diretor Ur
bano.
Art. 45 - O uso permitido compreende as atividades que apr~
sentam clara adequao zona de uso de sua impla~
tao.
.,
Art. 46 - O uso tolerado compreende as atividades que, embo
ra inadequadas zona de uso de sua implantao,no chegam a descaracteriz-la claramente ou a com
prmet-la de modo relevante, a critrio do Conse
lh Municipal do Plano Diretor Urbano.
Art. 47 - D uso proibido compreende as atividades que apre
sentam clara inadequao zona de uso de sua implantao.
Art. 48 - Quando houver viabilidade do abrandamento do graude inadequao de uma atividade considerada como
de uso proibido, de tal modo que a mesma possa ser. . .conslderada como de uso tolerado, o Conselho Munl
cipal do Plano Diretor Urbano estabelecer as con
dies e o prazo para essa adequao.
Art. 49 - Ficam vedadas:
I - A construo de edificaes para atividades,as
quais sejam consideradas como de uso proibido
na zona de uso onde se pretenda a sua implan
tao;
11 - A mudana de destinao de edificao para
atividades, as quais sejam consideradas como
de uso proibido, na zona de uso onde se pr~
tenda a sua implantao;
111 - A realizao de quaisquer obras de amplia
o ou reforma de edificaes, destinadas a
atividades consideradas como de uso proibi
do, na zona de uso de sua implantao, as quais
impliquem o aumento do exerccio daatividade
considerada como de uso proibido, ou da cap~
cidade de utilizao das edificaes, insta
laes ou equipamentos, ou da ocupao do so
lo a ela vinculada, ressalvada a hiptese de
obras essenciais segurana e higiene dasedificaes, ou destinadas a atividades de
lazer e recreao.
Art. 50 - A classificao das atividades como de uso permit~
do ou tolerado, segundo a qualidade de ocupao de
terminada pela zona de uso de sua implantao, ~a constante do Anexo 3.
Pargrafo nico - Para os efeitos de aplicao do
Anexo 3, sero consideradas como de uso proibido,em
cada zona de uso, todas as atividades que ali no
estejam relacionadas como de uso permitido ou tole
rado.
SUBSEO 111
DO ZONEAMENTO URBANlSTICO
Art. 51 - O zoneamento urbanstico do Municpio de Vitria
integrado pelas seguintes zonas de uso:
I - Zonas Residenciais;
11 - Zonas Comerciais;
111 - Zonas Institucionais;
IV - Zona Porturia;
V - Zonas Especiais.
-e
Art. 52 - As Zonas Residenciais classificam-se em:
I - Zona Residencial I (ZR 1);
11 - Zona Residencial 2 (ZR 2);
111 - Zona Residencial 3 (ZR 3);
IV - Zona Residencial 4 (ZR 4);
V - Zona Residencial 5 (ZR 5).
Art. 53 - As Zonas Comerciais classificam-se em:
I - Zona Comercial 1 (ZC 1);
11 - Zona Comercial 2 (ZC 2).
Art. 54 - As ~onas Comerciais I e 2 (ZC I e ZC 2) configuram--se, espacialmente, corno:
I - Lineares, quando abrangentes dos imveis que fa
zem frente para as vias ar~eriais e coletoras;
11 - De superfcie, quando abrangentes dos quartei
roes em contato com ,as vias arteriais e coleto
raso
Art. 55 - As Zonas Comerciais lineares abrangem todos os imvelS que fazem frente para as vias arteriais e co
letoras, existentes ou projetadas, (Anexo 10), ou
at o limite de uma linha paralela ao alinhamento
dessas mesmas vias, de modo a formar uma faixa con
tnua de 30.00m (trinta metros) de profundidade.
1 9 - O limite referido neste artigo poder ser
ajustado, nos termos do artigo 66, desde que nao
decorra prejuzo do entorno urbano.
2 9 - Aplica-se odisposto neste artigo
Especiais 1 (ZE 1), sempre que os ~eus
coincidirem com logradouros pblicos.
-as Zonaslimites nao
Art. 56 - As Zonas Institucionais classificam-se em:
I - Zona Institucional 1 (Z.Inst. 1);
11 - Zona Institucional 2 (Z. Inst. 2);
Art. 57 - A Zona Porturia (ZP) ser regulamentada medianteDecreto do Executivo Municipal, pr proposta do Con
s elho Municipal do Plano Diretor Urbano.
Art. 58 - As Zonas Especiais classificam-se em:
I - Zona Especial 1 (ZE 1);
11 - Zona Especial 2 (ZE 2);
111 - Zona Especial 3 (ZE 3);
IV - Zona Especial 4 (ZE 4).
Art. 59 - - ~As Zonas Especiais sao aquelas para as quals sera
estabelecida uma ordenao especial do uso e do par
celamento do solo, condicionada as suas caracters
ticas locacionais, funcionais ou de ocupao urba
nsticas, j existentes ou projetadas e aos objeti
vos e diretrizes do Plano Diretor Urbano.
Art. 60 - Consideram-se Zonas Especiais 1 (ZE 1) os espaosfsicos, cuja ordenao do uso e parcelamento do
solo se especifica pela preservao ambiental e pai
sagstica, em especial de ocorrncia naturais e de
bens e manifestaes culturais, tais como:
I - Paisagens e visuais notveis;
11 - Florestas e demais formas de vegetao natu
ral, bem como reas destinadas proteo derecursos naturais renovveis;
111 - Ilhas, praias e mangues;
IV - Topos de morros e elevaes, bem como as suasencostas, acima da cota de nlvel altimtrico de
50.00m (cinquenta metros);
V - Prdios e monumentos de valor histrico e ar
tstico;
VI - O~ acidentes naturais e as localidades adequadas prtica do lazer ativo e passlvo;
VII. - Os stios de interesse para a sade e seg~rana pblica.
1 9 - As Zonas Especiais 1 (ZE 1) tem os seus li
mites fixados com base em sua potencialidade de pre
servao ambiental e paisagstica, os quais podero
ser determinados com maior preciso, por proposta do
Conselho Municipal do Plano Diretor Urbano .
29 - Nas reas aClma da cota de 50.00m(cinquenta
metros) em lotes que do frente para logradouros p
blicos j existentes e cadastrados na data desta
Lei, que disponham de redes de abastecimento de
gua e energia eltrica, permitida a construo
de residncias unifamiliares, observando o Modelo
de Assentamento 1 (MA 1), e de comrcio e servio
local, observado o Modelo de Assentamento 2 (MA 2).
Art. 61 - Consideram-se Zonas Especiais 2 (ZE 2) os espaos
fsicos, cuja ordenao do uso e do parcelamento do
solo se especifica pela existncia de edificaes ,
equipamentos e instalaes destinadas a grandes usos
institucionais, tais como:
-I - Parques, praas e areas de lazer e recreaao;11 - Centros administrativos, cvicos, SOClalS ou
comunitrios e prdios destinados administrao pblica, inclusive instalaes militares ou
ClVlS;
111 ~;Hospitais e casas de sade;
IV - Terminais de transporte de passageiros, cargaou abastecimento, inclusive instalaes cen
trais de armazenamento ou comercializao ata
cadista;
V - Cemitrios;
VI - Aterros sanitrios e depsitos de resduoslidos;
VII - Universidade .
-so
Art. 62 - Consideram-se Zonas Especiais 3 (ZE 3) os espaos
fsicos, cuja ordenao do uso e do parcelamento do
solo se especifica pela implantao prevista de pro
gramas e projetos especficos, detalhados em plano
de conjunto para a rea como um todo.
Art. 63 - No prazo de l(um) ano, a contar da vigncia desta
Lei, o Executivo Municipal, por proposta do Canse
lho Municipal do Plano Diretor Urbano, regulamenta
r as Zonas Especiais 3 (ZE 3) integrantes do zonea
mento urbanstico~ observadas as disposies cons
tantes desta Lei~ em especial quanto:
r - As caractersticas locacionais~ funcionais oude ocupao urbansticas~ que as especificam,
nomeadamente a potencialidades de preservaao
ambiental e paisagstica;
rr - A indicao precisa dos programas e projetosgovernamentais~ que nelas devam ser executa
das, quando for o caso;
rrr - A ordenao do parcelamento do solo, que nelas devam viger, quanto a qualidade de ocup~
o e demais condicionantes urbansticos de
ocupao do solo por edificaes~ sempre ob
servada a responsabilidade estabelecida por
fora de legislao federal dos bens cultu
rais e naturais.
Art. 64 Considera-se Zona Especial 4 (ZE 4)..
consti- a areatuda pelo bairro Mata da Praia~ de acordo com o
que dispe a Lei n9 2.308, de 03 de junho de 1974,
revogado o 39 do artigo 29.
Art. 65 - Nos imveis que fazem frente para a Avenida Dante
Michelini, ou at o limite de urna linha paralela
ao seu alinhamento, de modo a formar urna faixa con
tnua de 30.00m (trinta metros) de profundidade, ~
lm dessas permitidas pela Zona Residencial 4(ZR4)
e Zona Especial 4 (ZE 4)~ serao tambm admitidas
as seguintes atividades de comrcio e servios:
Hots;
Restaurantes~ bares e congeneres;
Boates;
Butiques;
Atelis, galerias de arte, antiqurio;
Sorveterias, lanchonetes, confeitarias, bombonie
res;
Tabacarias;
Drogarias;
Floricultura;
Livraria, papelaria, brinquedos;
Posto de abastecimento de veculos;
Casas de diverso;
Agncia de turismo;
Casa lotrica;
Artesanato;
Joalhera e fottica;
Agncia de correios e telefnica.
Art. 66 - As zonas de uso, tero a localizao e os limites
constantes dos Anexos 4 e 5.
1 9 - Os limites entre as zonas de uso podero ser
ajustados~ quando verificada a convenincia de tal
procedimento, com vistas a:
I - Maior preciso de limites;
11 - Obter melhor adequao, no stio onde se pr~
puser a alterao;
o pa
pro
Urba
a) ocorrncia de elementos naturais e ou
tros fatores biofsicos condicionantes;
b) s divisas dos imveis;
c) ao sistema virio.
29 - Os ajustes de limites, a que se refere
rgrafo 19 deste artigo, sero procedidos por
posta do Conselho Municipal do Plano Diretor
no, homologado por ato do Executivo Municipal.
3 9 - Nos casos em que a Vla de circulao for o
limite entre zonas de uso, os imveis que fazem
parte para esta via, podero se enquadrar em qualquer dessas zonas, com exceo do limite que tenha
como confrontante a zona de uso caracterizada como
Zona Residencial 3 (ZR 3).
Art. 67 - Ficam sujeitas s normas da Lei Federal 6421, de
06 de junho de 1977 e do Decreto Federal n? 83399,
de 03 de maio de 1979, as zonas de uso estabeleci
das nesta Lei e, em especial, a ZR 1/002 e as ZRl/
/009, ZR 2/012, ZR 2/013, ZR 2/014, ZR 3/004, ZR4/
/004, ZC 1/003, ZE 3/009, e ZE 4, respectivamente.
SEO IV
DO CONTROLE URBANSTICO DAS EDIFICAOES
SUBSEO I
DISPOSIOES GERAIS
IV - Quanto ao parcelamento do solo, a rea e atestada mnimas do lote de terreno, para efei
to de edificao.
1 9 - Coeficiente de Aproveitamento o ndice de
controle urbanstico, que estabele a relao en
tre a rea de construo da edificao e a rea do
lote de terreno da sua acesso.
2~ - Taxa de Ocupao o ndice de controle urbanstico, que estabel0ce a relao entre a rea de
projeo da edificao e a rea do lote do terreno
da sua acessa0.
3 9 - Gabarito o ndice de controle urbanstico que estabelece o nmero mximo de pavimentos da
edificao, no computados os pavimentos destina
dos ao uso comum ou em subsolo.
4 9 - Altura da Edificao o ndice de controleurbanstico que estabelece a altura mxima permiti
da para as diversas partes da edificao, a saber:
I - Altura Mxima da Edificao (Hm) - a distnCla entre o ponto mais elevado da edificao
e a cota zero do Conselho Nacional de Geogr~
fia a ser observada nas zonas objeto do artigo
67 desta Lei;
Hm
II I
Io,00 (CNG)
11 - Altura da Edificao (H) - a distncia entre o ponto mais elevado da fachada prlnc~
paI - excluda a platibanda ou telhado e as
construes no pavimento de cobertura ~ e o
plano horizontal que contm o ponto de cota
igual mdia aritmtica das cotas dos pontosextremos do alinhamento.
H
II I
I111 - Altura de Pavimento (h) - a distncia en
tre 2 (dois) pisos consecutivos .
.'. , ~, - -- ..... '.......... 'i.' .......u:r-
h
.~........,- q) ~
IV - Altura do Volume Superior (hl) - a distn
cia entre o ponto mais elevado da fachadaprin
cipal - excluda a platibanda ou telhado e
as construes no pavimento de cobertura - e
o piso do 19 pavimento a iluminar pela utili
zaao dos afastamentos laterais no consideI
rando o pavimento sob forma de pilotis como
pavimento a iluminar.
I I
I I
v - Altura do Volume Inferior (h2) - a distnciaentre o piso do 19 pavimento a iluminar pela
utilizao dos afastamentos laterais, no conSl
.derando o pavimento sob forms de pilotis corno
pavimento a iluminar, e o plano horizontal
que contm o ponto de cota igual mdia artmtica das cotas dos pontos extremos do alinha
mento.
II I
j 59 - Afastamento de Frente o ndice de contro
le urbanstico, que estabelece a distncia mnima
entre a edificao e a divisa frontal do lote de
terreno de sua acesso, no alinhamento com a via
ou logradouro pblico, que deve ser mantida livre
de qualquer construo, ressalvados os casos pre
vistos nesta Lei.
6 9 - Afastamento de Fundos o ndice de controle urbanstico, que estabelece a distncia mnima
que deve ser mantida livre de qualquer construo,
entre a edificao e a divisa dos fundos do
de terreno de sua acesso.
lote
7 9 - Afastamento Lateral o ndice de controleurbanstico, que estabelece a distncia mnima que
deve ser mantida livre de quaquer construo, en
tre a edificao e as divisas laterais do lote de
terreno de sua acesso.
89 - A rea para guarda, estacionamento e circ~
lao de veculos a que dever ser reservada, comessa destinao, nas edificaes, relativamente
rea privativa ou a rea total de construo, con
fo~me o Modelo de Assentamento a ser aplicado.
Art. 70 - Sero considerados edificveis qualquer que seja a
zona de uso de sua localizao, os lotes de terre
no com dimenso de testada e rea mnima, igualou
superlor a lO,OOm (dez metros) e 300,OOm2 (trezen
tos metros quadrados), respectivamente, desde que
tenham observado as exigncias da lei vigente
poca do parcelamento do qual resultaram.
Art. 71 - Os lotes de terreno, que no atendem s dimenses
de testada e rea mnima, sero considerados edifi
cveis, desde que tenham frente para a via pblica
e hajam observado as exigncias da lei vigente a
poca do parcelamento do qual resultaram.
1 9 - Aos lotes de terreno referidos neste arti
go, ainda no edificados, com dimenses de testada
e rea mnima inferiores a lO,OOm (dez metros) e
300,OOm2 (trezentos metros quadrados), aplicar-se-
-, para fins de edificao, o Modelo de Assenta
mento 1 (MA 1), com exceo das Zonas Comerciais 1
e 2 (ZC 1 e ZC 2), onde aplicar-se- o Modelo de
Assentamento 5 (MA 5).
29 - Aos lotes de terreno referidos neste arti
go, os quais estejam edificados, na hiptese de de
molio do prdio existente, com vistas construao de outro prdio, fica garantida ao propriet
rio a construo de rea equivalente quela do pr
dio demolido, ainda que excedente da que seria per
mitida pela aplicao do Modelo de Assentamento 1
(MA 1), com exceo das Zonas Comerciais 1 e 2~
(ZC 1 e ZC 2), onde aplicar-se-,tambm, o Modelo
de Assentamento 5 (MA 5).
Art. 72 - so consideradas vinculadas s edificaes,
projetos hajam sido aprovados, as reas dos
de terreno sobre os quais as mesmas acederem.
cujos
lotes
Pargrafo nico - Fica vedada qualquer construo:~
I - Sobre as areas que devam ser mantidas livres,
em razao do coeficiente de aproveitamento e ta
xa de ocupao utilizados em seus valores m
ximo permitidos e em razo dos afastamentos de
frente, de fundos e laterais;
11 - Para a qual se computem as reas que devam
ser mantidas livres, na forma do inciso I, de~
te pargrafo, para o projeto de outra edifica
o, mesmo que tenham sido objeto de prvio
desmembramento ou alienao a terceiros.
Art. 73 - No afastamento de fundos permitida a construo
de dependncias para garagens e servio , com al
tura mxima de 6,OOm (seis metros), respeitadas as
demais disposies municipais pertinentes construo.
1 9 - A altura referida neste artigo ser
a partir do plano horizontal que contm o
de cota igual media aritmtica das cotasvel dos pontos extremos da divisa de fundos.
medida
ponto
de ni
29 - No caso de residncias unifamiliares de I
(um) pavimento, dispensado o afastamento de fundos
.,Art. 74 - Os afastamentos laterais obedecero as seguintes
disposies (ver Anexo 6):
I - Para edificaes at 2(dois) pavimentos, 1,5Om
(um metro e cinquenta centmetros) em caso de
haver abertura para ventilao e iluminao de
ambientes;
11 - Para edificaes com at 4(quatro) pavime~
tos sem abertura lateral para ventilao e l
luminao de ambientes obrigatria a construo do pavimento trreo sob a forma de p~
lotis, quando no houver o afastamento late
ral mnimo de 1,50m (um metro e cinquenta cen
timetros) de ambos os lados. No caso de ha
ver abertura para ambientes de curta e longa
permanncia, aplica-se o disposto nas alneas
b e c do inciso IV deste artigo;
111 - Excetua-se do disposto no inciso anterior, as
edificaes que forem construdas, utilizan
do o Modelo de Assentamento 5 (MA 5) quando,
ento, o afastamento lateral ser de 1,50m
(um metro e cinquenta centmetros), em caso
de abertura para ventilao e iluminao de
ambientes;
IV - As edificaes com malS de quatro pavimentos
que forem construdas utilizando o Modelo de
Assentamento 3 (MA 3) devero observar:
a) no caso de no haver abertura lateral para
iluminao e ventilao de ambientes, o
afastamento lateral ser de 1,50m (um me
trD e cinquenta centmetros) da divisa,sen
do obrigatria a construo de um pavime~
to sob a forma de pilotis, se as duas fa
chadas laterais forem sem abertura;
b) no caso de haver abertura Jpara ambientes de
curta permanncia o afastamento lateral se
r obtido pela aplicao da seguinte frmu
la:
d = 1,5 +h (n - 2)
11
onde,
d = afastamento lateralh = altura do pavimento a iluminar
-n = numero de pavimentos a iluminarc) no caso de haver abertura para ambientes
de longa permanncia, o afastamento late
ral ser obtido pela aplicao da seguinte
frmula:
d = 1,5 +h (n - 2)
onde,
6
d = afastamento lateralh = altura do pavimento a iluminar- de pavimentos iluminarn = numero a
v - permitida a soma dos afastamentos lateraisnuma das divisas do lote, encostando a edifica
ao na outra divisa, desde que nesta exista
uma parede cega de uma edificao com gabarito
superior a 3(trs) pavimentos;
VI - Nas edificaes para uso industrial, o afastamento lateral mnimo ser de 2,00m (dois me
tros) em ambos os lados.
Pargrafo nico - Para efeitos desta Lei, conside
ra-se ambiente de curta permanncia, os banhei
ros, lavatrios, cozinhas, despensas, lavanderia~
depsitos e reas de servio, e ambientes de longa
permanncia, as salas, dormitrios e escritrios.~
Art. 75 - Nos afastamentos de frente devem predominar os elemeptos naturais sobre os de construo, com vistas
~ valorizao da paisagem urbana.
1 9 - Nas Zonas Residenciais, quando as faixas de
terreno compreendidas pelo afastamento de frente,
comprovadamente, apresentarem declividade superior
a 20% (vinte por cento), ouvido o Conselho Munici
paI do Plano Diretor, poder ser permitida nessas
faixas a construo de garagens .
29 - Nas Zonas Residenciais os lotes com profun
didadeigual ou inferior a 15,OOm (quinze metros)
e rea inferior a 300,OOm2 (trezentos metros qua
drados) e que do frente para logradouro para o
qual no haja projeto de alargamento, dispensadoo afastamento de frente.
Art. 76 - Fica vedada construo em reas de afastamento defrente, excetuados:
I - Muros de arrimo decorrentes dos desnveis natu
rais do terreno;
11 - Vedaes nos alinhamentos ou nas divisas late
rais;
111 - Escadarias ou rampas de acesso, quando nece~
srias pela conformao do terreno natural,
nas zonas residenciais;
IV - Escadarias ou rampas de acesso, quando houverpavimento em subsolo, destinado guarda eestacionamento de veculos, ~as zonas residen
ciais;
V - cmaras de transformao e/ou pavimentos em
subsolo quando a face superior da lage de teto
se situar,integralmente, abaixo da cota mnima
no alinhamento com o logradouro pblico, res
peitadas,Bsexigncias da legislao municipal
quanto iluminao e ventilao desse pavimento;
VI - Guaritas com rea de construo maXlma de10,00m2 (dez metros quadrados) e/ou abrigos
para veculos totalmente desprovidos de veda
oes, ocupando at 30% (trinta por cento) das-areas de afastamento de frente, geradas pela
-aplicao do disposto no inciso I,do artigo
77, desta Lei.
Art. 77 - Em funo das atividades, os afastamentos de fren
te obedecem as seguintes disposies:
I - Nos lotes de terreno, onde se pretenda constru
ir edificao para uso industrial de mdio por
te, o afastamento de frente ser de 8,00m (oi
to metros);
11 - Nos lotes de terreno, onde se pretenda cons
truir edificao para uso residencial, comer
cial, de servios e institucional, o afasta
mento de frente ser de 3,00m (trs metros)
para as Z Inst. 1; ZR 1; ZR 2; ZR 3; ZR 4;
ZR 5; de 4,00m (quatro metros) para as ZC 1
e ZC 2 e de 8,00m (oito metros) para aZ.Inst.
2 ;
111 - Nos lotes de terreno, onde se pretenda cons
truir edificao para usos considerados como
especlals,o afastamento de frente ser deter
minado pelo Conselho Municipal de Plano Dire
tor Urbano, conforme as peculiaridades da
atividade e o stio de sua implantao, nao
podendo ser menos do que 4,00m (quatro me
tros) e maior do que 20,00m (vinte metros).
Art. 78 - Nos lotes de terreno de esquina, ser exigido, ln
tegralmente, o afastamento de frente, referido no
artigo 77, inciso 11, em cada uma das testadas p~
ra a via ou logradouros pblicos (Anexo 7) quando:
I - As medidas de profundidade mdia do imvel, to
madasem relao a cada uma das testadas, se
Jam iguais ou superiores a 15,00 (quinze me
tros);
11 - A edificao, que se pretenda,construir, te
nha mais de 3 (trs) pavimentos, qualsquer
que sejam as medidas de profundidade mdia do
imvel, relativamente as suas testadas.
Art. 79 - Na hiptese em que a medida de profundidade mdia
do lote de terreno de esquina, tomada em r.elao
testada de malor dimenso, seja inferior a 15,00
metros, o afastamento de frente relativo a esta
testada ser igual diferena entre a referida medida de profundidade mdia e l2,00m (doze metros),
e na outra ser obrigatrio o afastamento de fren
te referido no artigo 77, inciso 11, (Anexo 7).
Art. 80 - Na hiptese em que as medidas de profundidade m
dia do lote do terreno de esquina, tornadas em rela
o s duas testadas, forem iguais ou inferiores
l2,OOm (doze metros) ser obrigatrio o afastamen
to de frente referido no artigo 77, incis 11, pa
ra a via principal, (Anexo 7).
Art. 81 - Na hiptese em que a medida de profundidade mdia
do lote de terreno de esquina, tornada em relao
testada de maior dimenso, seja inferior a12,OOm
(doze metros), ser dispensado o afastamento de
frente nesta testada, e na outra ser obrigatrio
o afastamento de frente referido no artigo 77, in
ciso 11, (Anexo 7) .
Art. 82 - Na hiptese do artigo 78, lnClSO I, e artigos 80
e 81, ficam os lotes de terreno isentos dos afasta
mentos de fundos relativamente divisa de maior
dimenso.
Art. 83 - Na hiptese do artigo 78, inciso 11, e artigo 79,
ficam os lotes de terreno isentos dos afastamentos
de fundos relativamente divisa de maior dimenso,devendo observar na outra divisa as disposies re
lativas ao afastamento lateral.
Art. 84 - Nos prdios que no atendam s normas relativas ao
afastamento de frente, ficam vedadas obras de re
forma ou ampliao na rea correspondente ao afas
tamento, ressalvados servios de conserto ou manu
teno.
Pargrafo nico - Excetua-se do disposto neste ar
tigo as residncias unifamiliares j constrdas,
que tiverem, por esta Lei, os afastamentos de fren
te aumentados, as quais podero sofrer reformas ou
aumentos, observados por estes ltimos os novos
afastamentos.
Art. 85 - O valor e o local de ocorrncia dos afastamentos
de frente laterais e de fundos, podero ser altera
dos, mediante solicitao dos interessados, aprova
da pelo Conselho Municipal do Plano Diretor Urba
no, desde que mantida a equivalncia das reas li
vres do imvel, com vistas :
I - Preservao de rvores de porte, no interior
do imvel, em especial daquelas declaradas imu
nes de corte, na forma do artigo 79 do Cdigo
Florestal, institudo pelo Lei Federal n9
4.771, de 15 de setembro de 1965;
11 - Melhor adequao da obra arquitet~nica ao si
tio de implantao, que tenha caractersticas.excepcionais relativas ao relevo, forma e es
trutura geolgica do solo.
Art. 86 - obrigatria a instalao de elevadores nas edifi
caoes com mais de 4 (quatro) pavimentos, sendo o
trreo considerado corno 19 pavimento, contado a
partir do logradouro pblico que lhe der acesso.
Art. 87 - Com exceao dos Modelos de Assentamento 1 e 2 (MA1 e MA 2) permitida a construo de unidades ha
bitacionais no pavimento de cobertura, nao sendo
este pavimento computado na altura da edificao
(H), desde que:
I - A taxa de ocupao mxima seja de 50% (cinquen
ta por cento) do pavimento tipo;
11 - O afastamento de frente seja de 3,00m
metros) da fachada principal;
(trs
11.1 - Sejam respeitadas as demais leis municipais.
SUBSEAO 11
DOS MODELOS DE ASSENTAMENTO
Art. 88 - O Modelo de Assentamento 1 (MA 1) aplica-se s edi
ficaes para habitao unifamiliar, em qualquer
zona de uso de sua localizao.
Art. 89 - O Modelo de Assentamento 2 (MA 2) aplica-se s edificaes para uso comercial ou servio local, ou
s edificaes mistas para habitao unifamiliar e
uso comercial ou de servio local.
Pargrafo nico - Nas edificaes para uso misto,~ .
o uso para comerClO ou servio deve ser localizado
no pavimento trreo.
Art. 90 - Nos Modelos de Assentamento 1 e 2 (MA 1 e MA 2)
facultado:
~
e
I - No afastamento de fundos, a construo de de
pendncia de garagem e de servio, desde que
nao ultrapasse a altura de 6,OOm (seis metros),
medidos conforme disposto no 19, do artigo
73, . desta Lei;
11 - A no observncia do afastamento de fundos,no caso de residncias unifamiliares de l(um)
pavimento, com-altura mxima de 6,00m (seis
metros) em relao ao plano horizontal referi
do no 19, do artigo 73, _desta Lei;
111 - A construo de pavimento em subsolo, desti
nado guarda de veculos, conforme disposto
no 59, do artigo 9~ desta Lei.
Art. 91 - Os Modelos de Assentamento 3 e 4 (MA 3 e MA 4) a
plQcam-se s edificaes para habitao multifami
liar que devero atender aos seguintes requisitos:
I - No Modelo de Assentamento 4 (MA 4), obrigato
riedade de manuteno do pavimento terreo co
mo rea livre de uso comum, sob forma de pil~
tis, nas edificaes de at 4 (quatro) pavimen
tos e que no observarem os afastamentos late
rais;
11 - Nos Modelos de Assentamento 3 e 4 (MA 3 e
MA 4) obrigatoriedade de manuteno de no m
nimo 15% (quinze por cento) da rea do pavi
mento construdo sob a forma de pilotis, corno
rea contnua de lazer e recreaao;
111 - No pavimento construdo sob a forma de
tis as reas de uso comum que tenham
es no podero exceder a 30% (trinta
cento) a rea desse pavimento.
pil~
veda
por
}9 - No serao computados no clculo do coefici
ente de aproveitamento:
I - As reas destinadas a guarda de veculos, tais
como garagens e vagas para estacionamento e
correspondente circulao, observado o dispo~
to no artigo 219, desta Lei;
I I - As reas dos pavimentos de uso comum, as reas
de varanda das unidades residenciais e o pav~
mento de cobertura edificado na forma previ~
ta no artigo 87, desta Lei.
2 9 - No Modelo de Assentamento 4 (MA 4) a -area
do lote de terreno, a qual no for abrangida pela. .projeo da edificao, excetuada a rea gerada pe
la aplicao do afastamento de frente, poder ser
destinada circulao e guarda de veculos, sendopermitida a cobertura para abrigos de veculos,de~
de que seja observado o seguinte:
I - Quando o pavimento trreo for construdo sob
a forma de pilotis, a distncia mnima, da co
bertura para abrigo de veculos e a edifica- - ...ao, sera de 1,50m (um metro e cinquenta centl
metros);
11 - Quando o pavimento trreo nao for construdo
sob a forma de pilotis, a distncia mnima
entre a cobertura para abrigo de veculos e
a edificao ser a determinada pela aplica
o da frmula de afastamento lateral e de
fundos.
3 9 - No Modelo de Assentamento 3 (MA 3) os dois
primeiros pavimentos no em subsolo e com destina
ao exclusiva para uso comum podero ocupar toda a
rea remanescente do terreno , aps a aplicao do
afastamento de frente e de outras exigncias da le
gislao municipal, quanto iluminao e ventila
ao desses pavimentos.
4 9 - Alm do pavimento de uso comum, referido no
pargrafo anterior, poder ser construdo mais um
pavimento de uso comum, sob a forma de pilotis.
- 59 - O paviment~ em subsolc, quando destinado aguarda de veculos e no construdo na forma do
inciso V, do artigo 76, desta Lei, poder ocupar
- -tooa a area remanescente do lote de terreno, aposa aplicao do afastamento de frente e de outras
exigncias, da legislao municipal,quanto ilumi
nao e ventilao, desde que, o piso do pavimento
trreo no se situe numa cota superior a 1,40m (um
metro e quarenta centmetros), relativamente m
dia aritmtica dos nveis das extremidades do ali
nhamento com o logradouro pblico .
69 - Os pavimentos de uso comum nao sao computa
dos, para efeito de clculo do gabarito, respeita
das todas as alturas mximas permitidas para a
edificao.
Art. 92 - O Modelo de Assentamento 5 (MA 5) aplica-se s edi
ficaes para uso misto, para habitao multifami
liar e uso comercial ou de servio.
1 9 - O Modelo de Assentamento 5 (MA 5) aplica-setambm, s edificaes e equipamentos com destina
ao pblica, coletiva e scio-comunitria, tais co
mo, estabelecimentos de ensino, postos de sade,
bibliotecas, pinacotecas, museus, cinemas e audit
rios, clubes e associaes recreativas e esporti
vaso
2 9 - Quando a altura da edificao nao ultrapas
sar de 6,OOm (seis metros) fica dispensado o afas
tamento de fundos, desde que observado o disposto
no 19, do artigo 73, desta Lei~
3 9 - No caso de edificaes para uso misto, co
mrcio e residncia, dever ser observado o segui~
ta:
I - No ser permitido o uso residencial no
mento trreo;
pavi
11 - t permitida a construo de um pavimento deuso comum, nao sendo este pavimento computado
no coeficiente de aproveitamento.
49 - O pavimento trreo poder ocupar toda area remanescente do terreno, aps a aplicao do
afastamento de frente e de outras exigncias da
legislao municipal quanto iluminao e ventilaao desse pavimento, sendo que, nos demais pavime~
tos a taxa de ocupao ser de 75% (setenta e cin
co por cento).
Art. 93 - O Modelo de Assentamento 6 (MA 6), especfico
reas urbanas que constituem centros de bairro
a rea urbana do centro da cidade, aplica-se
das
e-as
edificaes para uso misto, para habitao multifa
miliar e uso comercial e de servios que devero
atender aos seguintes requisitos:
I - Quanto ao afastamento de frente:
a) o afastamento de frente ser de 4,OOm (qu~
tro metros), no pavimento trreo e a partir
do primeiro pavimento a iluminar, pela uti
lizao dos afastamentos laterais;
b) no pavimento trreo, na rea correspondente
ao afastamento de frente, fica vedado qual- . ~ -
quer elemento construtivo, excetuados os
pilares implantados no alinhamento;
le) no pavimento trreo, nas divisas laterais
da rea correspondente ao afastamento de
frente, fica vedado qualquer elemento cons
trutivo, o qual impea a continuidade com
reas da mesma natureza nos prdios lindei
ros;
d) permitida a construo do segundo e ter
ceiros pavimentos, contado o trreo como
primeiro, no alinhamento com a Vla ou logra
douro pblico, inclusive acrescido de mar
.quise sobre o passeio da via ou logradouro
pblico;
e) o afastamento de frente, quando for dispen
sada a construo sob forma de pilotis, a
teor do inciso 11, alnea &' deste artigo,ser de 4,OOm (quatro metros) desde o pavi
mento trreo.
11 - Quanto a taxa de ocupao:
a) a taxa de ocupao mxima para o trreo,se
gundo e terceiro pavimentos de 100%(cem
por cento) desde que satisfeitas as condi
es necessrias para iluminao e ventila
o e para o afastamento de frente exigido
para o pavimento trreo;
b) nas edificaes com mais de 4 (quatro) p~
vimentos, a taxa de ocupao ser de 50%
(cinquenta por cento), a partir do prlme~
ro pavimento a iluminar, pela utilizao
dos afastamentos laterais, sendo obrigat
ria para edificaes de uso misto, a cons
truo sob a forma de pilotis, entre o vo
lume inferior e o volume superlor da edifi
caa0, conforme disposto no 49, do arti
go 69, desta Lei;
c) a rea construda sob a forma de pilotis,
referido na alnea b deste inciso, nas
edificaes para uso residencial, podero
ser ocupadas at o mximo de 50% (cinque~
ta por cento), com elementos construtivos
destinados a lazer e recreaao e equlpamen
tos de segurana;
d) a rea construda sob a forma de pilotis,
referido na alnea b deste inciso, nas edi
ficaes para uso residencial, podero ser
ocupadas, at o mximo de 60% (sessenta por
cento) do pilotis, com elementos construti
vos destinados ao apartamento do zelador,
sala da administrao e s atividades edu
cacionais e culturais, de lazer ou recrea
o, tais como, estabelecimentos de ensi
no, bibliotecas, livrarias, pinacotecas e
galerias de artes, centros de documentao
e arquivo e,quando a edificao no tiver
uso residencial, esta rea poder ser
destinada s loj as de comrcio e servio,
lanchonetes e restaurantes;
e) as economias construdas na forma da al
nea b,deste inciso, destinadas a lanchone
te e restaurantes, no podero ter rea de
construo inferior a 60,00m2 (sessenta me
tros quadrados);
f) as reas construdas sob aUforma de pilo
tis, referido na alnea b, deste inciso,
nas edificaes para uso misto, que perma
necerem livres de elementos construtivos,
sero destinadas circulao, lazer e
recreaao;
g) observado o disposto no inciso I, alneas
b, c e e,deste artigo, para as edificaes
que utilizarem a taxa de ocupao de 50%
(cinquenta por cento), desde o pavimento
trreo, o coeficiente de aproveitamento se
r igual a 6 (seis), observado ainda, o
disposto no inciso V, alnea f, deste arti
go e a obrigatoriedade da utilizao do
pavimento trreo para uso comercial.
111 - Quanto ao afastamento lateral:
a) -o afastamento lateral no ser exigido at
o terceiro pavimento, ressalvada a hipte
se prevista na alnea ~' deste lnC1SO,-quando ento, o afastamento lateral sera
obrigatrio, em toda a extenso de cada
divisa, desde o pavimento trreo;
b) relativamente parcela de edificao quefor construda na observncia do inciso
IV, 49, do artigo 69, desta Lei, o
afastamento lateral, em toda a extenso de
cada divida, dever observar:
1 - quando houver parede cega ou abertura
para ambientes de curta permanncia,
a seguinte frmula:
d = 1,5 +h (n - 2)
onde,
11
d = afastamento lateralh = altura do pavimento a iluminar
(inciso 111, 49, artigo 69)
n = nmero de pavimentos a iluminar2 - quando houver abertura para ambiente
de longa permanncia, a seguinte fr
mula:
d = afastamento lateralh = altura do pavimento a iluminar
(inciso 111, 49, artigo 69)
n = nmero de pavimentos a iluminar
d = 1,5 +
h (n - 2)
6
onde,
c) o afastamento lateral, em toda a extenso
de cada divisa, na hiptese do inciso 11,
alnea g, deste artigo, dever observar odisposto na alnea anterior, a partir do
trreo.
IV - Quanto ao coeficiente de aproveitamento, aplica-se o disposto no pargrafo 19, do arti
go 91, desta Lei;
V - Quanto altura da edificao:a) as edificaes localizadas na Zona Comerei
aI 2 (ZC 2/001), sero reguladas pela se
guinte frmula:
H = 1,5 (L), onde,H = altura da edificaoL = largura do logradouro medida de ali
nhamento a alinhamento
b)" para as construes situadas nas e~qulnas,
o valor de (L) ser considerado o do logra
douro mais largo;
c) para as edificaes cujos afastamentos de
frente e laterais forem superiores ao exigi
do pelo Modelo de Assentamento, a altura da
edificao ser determinada pela frmula:
H = 1,5 (L + aI + a2),onde,H = altura da edificao
L = largura do logradouro medida de alinhamento a alinhamento
aI = a parte do afastamento lateral queexceder ao exigido pelo Modelo de
Assentamento
a2 = a parte do afastamento de frente queexceder ao exigido pelo Modelo de
Assentamento
d) no c&lculo final do nmero de pavimentos,
sero arredondadas, para menos, a5 fraes
inferiores a 0,5 e para malS, as iguais ou
superiores a 0,5 tomando como altura do pa
vimento, a distncia entre dois plSOS con
secutivos;
e) para as construes que tm frente para 2
(dois) ou mais logradouros, ressalvadas as
situadas em terrenos de esquina, ser medi
da a distncia existente entre,ambos, se
gundo o eixo do terreno, e feita a diviso
dessa distncia em partes proporcionais, largura dos logradouros, adotando-se paraca
da uma das partes correspondentes, o gaba
rito relativo a cada um dos logradouros, ou
a mdia aritmtica das alturas, calculadas
pela aplicao da frmula em relao a cadalogradouro que lhe der acesso; para as cons
trues que tm frente para 3(trs) ou
mais logradouros s poder ser aplicada a
mdia aritmtica das alturas;
f) em~alquer hiptese, na aplicao das fr
mulas constantes nas alneas a e~, deste
inciso, a altura da edificao (H) no pode
r exceder a 35,00m (trinta e cinco metros)
ou 12(doze) pavimentos, considerado o ir
reo como primeiro pavimento;
g) nos prdios a serem construdos em terrenos
que dem frente para logradouro pblico com
lados ou fundos para servido existente,
essa nao ser considerada para clculo da
altura da edificao;
h) a altura da edificao localizada na Zona
Comercial 2 (ZC 2/002 e ZC 2/003), no ser
calculada, conforme o disposto nas alneas
a e c, deste inciso, mas em funo da rea
de terreno de sua acesso, nao excedendo
a altura da edificao (H) a 35,00m (trinta
e cinco metros) ou 12(doze) pavimentos, con
siderado o trreo como primeiro pavimento.
Pargrafo nico - Nas edificaes construdas de
acordo com o Modelo de Assentamento 6 (MA 6), os
pavimentos construdos sob a forma de pilotis pode
ro ser interligados com os pavimentos correspo~
dentes nas edificaes lindeiras.
Art. 94 - O Modelo de Assentamento 7 (MA 7), aplica-se
edificaes e equipamentos para uso industrial.
-as
Art. 95 - O Modelo de Assentamento 8 (MA 8), especfico da
rea urbana do Aterro do Su, (Z.Inst. 2), aplica-
-se s edificaes para habitao multifamiliar,
uso de servios e institucionais, bem como s edi
fitaes para uso misto, que devero atender aos
seguintes requisitos:
I - Quanto ao afastamento de frente:
a) o afastamento de frente ser de 8,OOm (oito
metros);
b) no pavimento trreo, nas divisas laterais
da rea correspondente ao afastamento de
frente, fica vedado qualquer elemento cons
trutivo, que impea a continuidade com
reas da mesma natureza nos prdios lindeiros;
c) nos lotes de terreno de esquina, ser exigi
do, integralmente, o afastamento de frente,
referido na alnea a, deste lnclso, em cada
uma das testadas para a via ou
pblico;
logradouro
d) permitida a construo de marquise sobre~
a metade da area correspondente ao afasta
menta de frente.
-11 - Quanto a taxa de ocupaao:a) a taxa de ocupao mxima no pavimento tr
reo ser o da rea remanescente do terre
no, aps a aplicao do afastamento de
frente e nos demais pavimentos de 30%(trin
ta por cento);
b) as edif~caes que utilizarem a taxa de
ocupao de 30% (trinta por cento) ou me
nos, desde o pavimento trreo, devero ob
servar o disposto na alnea ~, do inciso
" 111; deste artigo;
c) nas edificaes de uso misto - residencial
e institucional ou servios - obrigat
ria a construo, sob a forma de pilotis,
no 29 pavimento, considerado o trreo como
19 pavimento.
111 - Quanto ao afastamento lateral:
a) o afastamento lateral no ser exigido no
pavimento trreo, ressalvada a hiptese
da alnea b, do inciso anterior, quando o
afastamento lateral ser obrigatrio, em
toda a extenso de cada divisa, desde o
pavimento trreo;
b)relativamente parcela da edificao quefor construda acima do pavimento trreo,
quando este utilizar a taxa de ocupao
referida na alnea a, inciso 11, deste ar
tigo, em toda a extenso de cada divisa
dever observar o disposto na alnea b,
do inciso 111, do artigo 93, desta Lei~
IV - Quanto ao coeficiente de aproveitamento, apli
ca-se o disposto no 19, do artigo 91, desta
Lei;
V - Quanto altura da edificao (H), aplica-se odisposto no lnClSO 11, do artigo 98, desta Lei;
VI - Quanto rea para guarda de veculos:
a) o pavimento em subsolos, quando destinado
guarda de veculos e no constrdo na
forma do inciso V, do artigo 76, destaLei, dever observar o disposto no 59,
do artigo 91, desta Lei;
b) a cobertura do pavimento trreo, constru
do de acordo com a alnea a, inciso 11,
deste artigo, e que no for abrangida pela
projeo dos demais pavimentos, poder
ser utilizada para estacionamento de ve
culos, desde que mantida sem qualquer co
bertura.
Art. 96 - O Modelo de Assentamento 9 (MA 9), especfico da
Zona Especial 1 (ZE 1/004 e ZE 1/005), aplica-se
s edificaes para habitao unifamiliar e multi
familiar, para uso comercial, de servio e institu
cional ou misto.
Art. 97 - O nmero de vagas para a guarda de veculos, eXlgl
do pelos Modelos de Assentamento, o seguinte:
I - Modelos de Assentamento 3 e 4 (MA 3 e MA 4):
a) uma vaga para cada unidade autnoma,
as unidades tiverem rea privativa
150,00m2 (cento e cinquenta metros
dos);
quando
at
quadra
b) duas vagas para cada unidade autnoma) qua~
do as unidades tiverem rea privativa sup~
rior a 150)OOm2 (cento e cinquenta metros
quadrados).
b) no caso de edificaes comerClalS ou de
,r
servio) uma vaga para cada SO)OOm2 (oite~
ta metros quadrados) da rea privativa;
c) quando utilizado para edificaes e equip~
mentos com destinao pblica) coletiva ou
scio-comunitrias) o nmero de vagas eXl
gido de uma vaga para cada 200)OOm2 (du
zentos metros quadrados) de rea de cons
truo) com exceao do inciso V) do 29)
do artigo 229) desta Lei.
rrr - Modelos de Assentamento 6 (MA 6); uma vagap~ra cada SO)OOm2 (oitenta metros quadrados) da
rea privativa) com exceo das edificaes
que tenham frente para as vias referidas no
artigo 163) desta Lei;
rv - Modelo de Assentamento 7 (MA 7) uma vaga p~ra cada lOO)OOm2 (cem metros quadrados) da
rea de construo.
v - Modelo de Assentamento S (MA 8):a) no caso de edificaes para habitao multi
familiar ou uso misto) residncia e servio
aplica-se o disposto nas alneas a e b do
inciso I) deste artigo;
b) no caso de edificaes com usos de servios
institucionais, uma vaga para cada 80,00~
(oitenta metros quadrados) da rea prlV~
tiva.
1 9 - Na Zona Comercial 2 (ZC 2/001), na hip~ese
de reforma dos edifcios existentes, sem que haja
mudana na forma geomtrica da construo,fica
dispensada a exigncia de vagas para garagem.
2 9 - Cada vaga, para guarda de um s veculo, de
ver corresDonder no mnimo, a urna rea de 2,30m
(dois mestros e trinta centmetros) por 4,50m
(quatro metros e cinquenta centmetros).
Art. 98 - Nos Modelos de AssenLamento 3 e 8 (MA 3 e MA 8), a
altura do volume superior (h 1 ) da edificao pode
r variar, de acordo com o correspondente decrs
Clmo da taxa de ocupao.
1 9 - Ba hiptese de aumento da altura, na forma
deste arLigo~ fica vedada:
I - A uLilizao da rea do pavimento, . '.conSLrUlOa
sob a forma de pilotis, para guarda e estacio
namento de veculos;
11 - A construo de edificao com altura do volu
me superior (hl) maior que 37,OOm (trinta e
sete metros) ou l2(doze) pavimentos no Modelo
de Assentamento 3 (MA 3) e de 30,OOm (trinta
metros) ou ll(onze) pavimentos no Modelo de
Assentamento 8 (l1A 8).
2 9 - Aplica-se o disposto no caput deste artigo,
parcela da edificao que no Modelo de Assentamento 6 (V~ 6) for construda a partir do prlrnelro
pavimento a iluminar, pela utilizao dos afasta
mentos laterais, no considerando o pavimento sob
forma de pilotis, como pavimento a iluminar, obser
vado ainda, o disDosto no inciso V, alnea f, do
artigo 93, desta Lei.
3 9 - No clculo final do nmero de pavimentos,
sero arrendondadas, para menos, as fraes infe
riores a 9,5, e para mals, as iguais ou
res a 0,5.
SEAO V
DO PARCELAMENTO DO SOLO
SUBSEO I
DISPOSIOES GERAIS
superl~
Art. 99 - O parcelamento do solo para fins urbanos, sob a
forma de loteamento, desmembramento, fracionamento
ou remembramento, ser procedido na forma desta
Lei e, observadas ainda, as disposies da Lei Fe
deral n9 6.766, de 19 de dezembro de 1979 e da Lei
Estadual n9 3.384, de 27 de novembro de 1980.
1 9 - Para aprovao dos projetos de parcelamento
do solo pelo Municpio, sero necessrios o exame-... ... ..
e a anuenCla prevla pelo Estado, de acordo com o
que dispe o lnClSO 11, do artigo 13, da Lei Fede
ral n9 6.766, de 19 de dezembro de 1979.
2 9 - Constitui forma de parcelamento do solo, p~
ra os efeitos desta Lei, a instituio de condom
nios por unidades autnomas, nos termos do artigo
89 da Lei Federal 4.591, de 16 de dezembro de 1964.
Art. 100 - Considera-se loteamento, a subdiviso de gleba em
lotes destinados edificao, com abertura de novas vias de circulao, logradouros pblicos ou
prolongamento, modificao ou ampliao das Vlas
existentes.
Con
- sao ;,;
ou
dos
esta-cara
pop~
Pargrafo nico - Em funo do uso a que se desti
nam os loteamentos, podero ocorrer nas seguintes
formas:
I - Loteamentos para uso residencial - so aque
les em que o parcelamento do solo se destina
edificao para atividades, predominantemente, residenciais exercidas em funo de habi
tao, ou de atividades complementares ou com... .
patlvels com essa;
11 - Loteamentos destinados edificao de
junto Habitacional de Interesse Social
aqueles realizados com a intervenincia
no do Poder Pblico, em que os valores
padres urbansticos so especialmente
belecidos na construo de habitao de
ter social, para atender s classes de
lao de menor renda;
111 - Loteamentos para urbanizao especfica-
so aqueles realizados com o objetivo de
atender implantao dos Programas de In
teresse Social previamente aprovados pelos
rgos pblicos competentes, com padres ur
bansticos especiais, para atender s clas
ses de populao de menor renda~
Art. 101 - Considera-se desmembramento a subdiviso de gleba
em lotes destinados edificao, com aproveit~
mento do sistema virio existente, desde que nao
implique na abertura de novas vias e logradouros
pblicos, e nem no prolongamento, modificao ou
ampliao dos j existentes.
Art. 102 - Considera-se fracionamenTo a subdiviso de gleba
ou lote, em lotes destinados edificao, com o
aproveiTamento do sistema vlario existente, sem
que se abrem novas vias e logradouros publicos, e
sem que se prolonguem, modifiquem ou ampliem os
j existentes, desde que:
I - A gleba ou lote, a ser fracionada, quando resultanTe de loteamento, efetuado aps a vig~
Cla da Lei Municipal n9 2.174, de 27 de setem
bro de 1972, ou sob a forma de desmembramen
to, na vigncia desta ~ei, Tenha -a.rea l.:1re
dos) ;
quadra
nao resulLanTe de lote2mento, aps a
ela da ~ei Municipal ~~ 2.174, de 27 de se
tembro de 1972 ou de desmembramento, na Vl
gncia desta Lei, tenha rea inferior a
3.000,OOm2 (trs mil metros quadrados).
Pargrafo unlCO - Considera-se, ta