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grade de matérias ufms engenharia elétrica
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11/02/2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - UFMS - FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITETURA E URBANISMO E GEOGRAFIA - FAENG Curso de Engenharia Eltrica - Matriz Curricular - Ingressantes a partir de 2010
Fluxograma de Oferta de Disciplinas com pr-requisitos verso 2013 - CH TOTAL = 4335 HORAS AULA (50MIN) 1 Semestre
442 hs 2 Semestre
476 hs 3 Semestre
374 hs 4 Semestre
408 hs 5 Semestre 391 hs + 51 hs
6 Semestre 374 hs + 51 hs
7 Semestre 408 hs + 51 hs
8 Semestre 374 hs + 51 hs
9 Semestre 323 hs + 51 hs
10 Semestre 459 hs
LEGENDA: PR-REQUISITO CAMINHO CRTICO DE PR-REQUISITOS (seqncia mais longa de disciplinas com pr-requisitos)
Clculo I
102 hs
Estgio Obrigatrio
221 hs
Vetores e Geometria Analtica
68 hs
Fsica I
68 hs
Informtica Aplicada a Des. e Proj. I
68 hs
Transfor-madores
51 hs
Transm. de Energia Eltrica
68 hs
Circuitos Eletromag
68 hs
Metodologia Cientfica
34 hs
Mecnica Geral 68 hs
Fsica III
68 hs
Comunic. e Expresso
68 hs
Clculo II
102 hs
Fsica II 68 hs
Lab. Fsica I
34 hs
lgebra Linear
68 hs
Eletrnica Digital II
51 hs
Sistemas de Controle
51 hs
Fund. de Fenmenos Transporte
68 hs
Matrias Jurdicas
51 hs
Mtodos Numricos
68 hs
Desenho Tcnico e Arquitet. I
68 hs
Cincias do
Ambiente
34 hs
Medidas Eltricas
68 hs
Clculo III 102 hs
Equaes Diferenciais
68 hs
Introd. Engenharia
Eltrica
34 hs
Introd. Mat. Eletro-ele-trnicos
34 hs
Probab. Estatstica
68 hs
Qumica Geral
102 hs
Programao de
C omput. I
68 hs
Lab. de Fisica II
34 hs
Anlise de Circuitos Eltricos I
68 hs
Anlise de Circuitos Eltricos II
85 hs
Controle e Automao
51 hs
Dist. Energia Eltrica
51 hs
Eletrnica I
51 hs
Princ. de Comun. I
51 hs
Projetos Eltricos Prediais
68 hs
Eletrnica II 51 hs
Ondas e Antenas
51 hs
Eletrnica Digital I
51 hs
An. Fluxo de Potncia
68 hs
Economia
51 hs
Eletrnica Pot. Bsica
51 hs
Inst. Eltr. Indust. I
68 hs
Mquinas Eltricas I
85 hs
Anlise de Sist. de Pot.
68 hs
Telefonia 34 hs
Tpicos de Eletr. Pot.
51 hs
Inst. Eletr. Indust. II
51 hs
Mquinas Eltricas II
68 hs
Prot. Sist. Eletr. Pot.
68 hs
Acion. Eletrn. Mot.
51 hs
Admin. Org. Empresas
51 hs.
Ativ.Compl.
51 hs
Humanidades
51 hs
Mq. de Fluxo e Aprov. Hidroeltr.
51 hs
Micropro-cessadores I
34 hs
Trabalho de Concluso de Curso
34 hs
OPTATIVA 5 51 hs
OPTATIVA 1 51 hs
OPTATIVA 2 51 hs
OPTATIVA 3 51 hs
OPTATIVA 4 51 hs
Qualid. de Energia
34 hs Planej. de Sist. Eltr.
51 hs
Proj. Circ. Eletrn.
51 hs
Sist. Com. Digital
51 hs
Intelig. Artif. Aplic. Eng.
51 hs
Instrum. Industrial
34 hs
Princ. Autom. Industrial
51 hs
Coordenadoria dos rgos Colegiados
Cidade Universitria, s/n Caixa Postal 549 Fone: (067) 3345-7041
79070-900 Campo Grande-MS / http://www.ufms.br e-mail: [email protected]
RESOLUO N 134, DE 25 DE ABRIL DE 2013.
O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO DE GRADUAO da Funda-
o Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuies e considerando o
contido no Processo n 23104.010318/2009-82, resolve, ad referendum:
Art. 1 Aprovar o Projeto Pedaggico do Curso de Engenharia Eltrica do Centro de
Cincias Exatas e Tecnologia, nos termos do Anexo desta Resoluo.
Art. 2 O referido Curso, em respeito s normas superiores pertinentes a integraliza-
o curricular obedecer aos seguintes indicativos:
I - tempo til:
a) tempo til CNE: 3.600 horas; e
b) tempo til UFMS:3.612 horas.
II - nmero de anos/semestres:
a) mnimo CNE: 5 anos;
b) mnimo UFMS: 10 semestres;
c) mximo CNE:no definido; e
d) mximo UFMS: 16 semestres.
III - turno de funcionamento: integral.
Art. 3 Os acadmicos que estiverem com a matrcula trancada, ao retornar ao Curso
sero automaticamente enquadrados na estrutura curricular do Projeto Pedaggico aprovado
por esta Resoluo, mediante Plano de Estudos elaborado pelo Coordenador de Curso.
Art. 4 Outras situaes sero definidas mediante consulta prvia Pr-Reitoria de En-
sino de Graduao, para cada caso.
Art. 5 Fica revogada a Resoluo n 49, de 11 de maro de 2011.
Art. 6 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, retroagindo seus
efeitos para os acadmicos ingressantes desde o ano letivo de 2010.
HENRIQUE MONGELLI
Anexo da Resoluo n 134/2013, Coeg, Projeto Pedaggico do Curso de Engenharia Eltrica/CCET
Coordenadoria dos rgos Colegiados
Cidade Universitria, s/n Caixa Postal 549 Fone: (067) 3345-7041 79070-900 Campo Grande-MS / http://www.ufms.br e-mail: [email protected]
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1 INTRODUO:
O principal elemento motivador para a elaborao do Projeto Pedaggico do Curso de Graduao em En-
genharia Eltrica da UFMS foi a constatao e a tomada de conscincia, por parte da comunidade envolvida com
o Curso, da necessidade de um melhor planejamento do processo ensino-aprendizagem, objetivando a qualidade
do profissional e do cidado que se pretende formar.
Acredita-se que a elaborao e construo do Projeto Pedaggico enquanto proposta de trabalho coleti-
vamente assumida pode contribuir para que o Curso atinja seus objetivos, sintetizados na formao de profissio-
nais de Engenharia Eltrica competentes, criativos, com viso crtica, bem como de cidados cnscios de suas
responsabilidades para com a sociedade.
O Projeto Pedaggico pode desde que bem acompanhado em sua execuo e periodicamente revisto e
aperfeioado vir a constituir-se em valioso instrumento indutor da melhoria da qualidade e da busca da exceln-
cia no ensino de graduao em Engenharia Eltrica na UFMS.
Vrios fatores, internos e externos, contriburam para a adoo do Projeto Pedaggico como instrumento
de uma possvel melhoria qualitativa do Curso e de suas prticas pedaggicas e curriculares. Todos esses fatores,
de algum modo, vinculam-se convico de que planejamento e avaliao constituem-se em aes indispens-
veis eficincia e eficcia das atividades de formao integral do profissional de Engenharia Eltrica que se pre-
tende entregar sociedade e ao mercado de trabalho.
Como fatores externos de motivao, destacam-se as demandas relativas ao Exame Nacional de Cursos e
s visitas das comisses de especialistas da Sesu/MEC, visando verificao das condies de oferta dos cursos
de graduao, ao recredenciamento institucional e renovao do reconhecimento dos cursos. Contriburam ain-
da as discusses, encaminhadas nacionalmente e em nvel local, sobre as diretrizes curriculares para os cursos de
graduao em Engenharia.
A proposta iminente de criao do curso de Mestrado e Doutorado em Engenharia Eltrica na UFMS,
tambm contribui para motivar a comunidade de Engenharia Eltrica implementao de um processo de refle-
xo e de mudana do curso de graduao, particularmente pela introduo de novas tcnicas e metodologias de
ensino.
Ademais, o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), rgo encarregado da organi-
zao do Exame Nacional de Cursos, vem solicitando dos cursos submetidos ao Provo/ENADE o encaminha-
mento dos seus Projetos Pedaggicos ao Inep/MEC.
Com esse objetivo, a Coordenao do Curso de Engenharia Eltrica designou uma comisso com a atri-
buio de elaborar "proposta de projeto pedaggico do curso de graduao em Engenharia Eltrica", a ser sub-
metida discusso pela comunidade envolvida com o Curso e nele atuante.
Um elemento impulsionador decisivo foi a retomada do processo de reestruturao curricular do Curso de
Engenharia Eltrica, o qual, necessariamente, demandaria diretrizes, definies e outros aspectos, contemplados
na proposta de trabalho consubstanciada no Projeto Pedaggico do Curso.
Desse modo, os aspectos curriculares abordados neste documento referem-se a nova Estrutura Curricular a ser
adotada pelo Curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, que explicita o Projeto Pedaggico.
Verifica-se, assim, que todas umas conjugaes de fatores, internos e externos, aliaram-se, sinergicamen-
te, para que a comunidade do Curso de Graduao em Engenharia Eltrica abraasse a idia da construo do seu
Projeto Pedaggico.
entendimento comum que o projeto pedaggico estabelece um rumo para o trabalho educativo, propor-
cionando uma filosofia a ser adotada pelos atores envolvidos no processo. Ele articula intenes, prioridades,
atividades e aes, visando consecuo dos objetivos do Curso, coletivamente definidos.
Como proposta de trabalho, o Projeto Pedaggico precisa periodicamente ser avaliado quanto sua exe-
cuo, objetivos e metas e, se necessrio, reorientado. Longe de ser um documento pronto e acabado, deve estar
aberto s revises e aperfeioamentos que exijam as condies e contornos da sua implementao.
A comunidade atuante no Curso de Graduao em Engenharia Eltrica est consciente das responsabili-
dades e compromissos assumidos com a implementao do Projeto Pedaggico, consensualmente adotado como
instrumento norteador das aes relativas ao ensino de graduao em Engenharia Eltrica na UFMS, no sentido
da melhoria da organizao didtico-pedaggica do Curso e tendo como finalidade ltima formao integral de
profissionais de alta qualidade para o mercado de trabalho.
1.1 HISTRICO DA UFMS:
A Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul teve sua origem em 1962, com a criao da Fa-
culdade de Farmcia e Odontologia de Campo Grande. Em 26.07.1966, pela Lei Estadual nmero 2.620, esses
cursos foram absorvidos com a criao do Instituto de Cincias Biolgicas de Campo Grande (ICBCG), que re-
formulou a estrutura anterior, instituiu departamentos e criou o primeiro curso de Medicina.
Anexo da Resoluo n 134/2013, Coeg, Projeto Pedaggico do Curso de Engenharia Eltrica/CCET
Coordenadoria dos rgos Colegiados
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Em 1967, o governo do Estado criou, em Corumb, o Instituto Superior de Pedagogia e,em Trs Lagoas,
o Instituto de Cincias Humanas e Letras, ampliando a rede pblica estadual de ensino superior.
Integrando os Institutos de Campo Grande, Corumb e Trs Lagoas, a Lei Estadual nmero 2.947, de
16.09.1969, criou a Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT).
Em 1970, foram criados e incorporados UEMT, os Centros Pedaggicos de Aquidauana e Dourados. Com a
diviso do Estado de Mato Grosso, a UEMT foi federalizada pela Lei nmero 6.674, de 05.07.1979, passando a de-
nominar-se, Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O ento Centro Pedaggico de Rondo-
npolis, sediado em Rondonpolis (MT), passou a integrar a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Alm da sede na Cidade Universitria de Campo Grande, em que funcionam oito unidades setoriais: Cen-
tro de Cincias Biolgicas e da Sade (CCBS), Centro de Cincias Exatas e Tecnolgicas (CCET), Centro de
Cincias Humanas e Sociais (CCHS), Faculdade de Medicina (FAMED), Faculdade de Medicina Veterinria E
Zootecnia (FAMEZ), Faculdade de Odontologia (FAODO), Faculdade de Computao (FACOM) e Faculdade
de Direito (FADIR); a UFMS mantm unidades setoriais nas cidades de Aquidauana, Bonito, Chapado do Sul,
Corumb, Coxim, Navira, Nova Andradina, Paranaba, Ponta Por e Trs Lagoas, descentralizando o ensino pa-
ra atender aos principais plos de desenvolvimento do Estado.
A UFMS possui cursos de graduao e ps-graduao, presenciais e a distncia. Os cursos de ps-
graduao englobam as especializaes e programas de mestrado e doutorado.
Visando atingir os objetivos essenciais de aprimoramento do ensino e estimulando s atividades de pes-
quisa e de extenso, a UFMS vem participando ativamente da preservao dos recursos naturais do meio ambi-
ente de Mato Grosso do Sul, especialmente da fauna e da flora do Pantanal, regio onde esta inserida.
O Cmpus de Dourados (CPDO) foi transformado na Universidade Federal da Grande Dourados
(UFGD), com a instalao realizada em 01.01.2006, de acordo com a Lei nmero 11.153, de 29.07.2005.
1.2 HISTRICO DO CENTRO:
Com a implantao do curso de Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Mato Grosso, no cmpus
de Campo Grande em 1972, criou-se o Centro de Estudos Gerais - CEG.
Com a diviso do Estado de Mato Grosso, e a federalizao da antiga Universidade Estadual de Mato
Grosso, houve uma reestruturao administrativa da Universidade, criando-se novos centros.
O campus da cidade universitria de Campo Grande da UFMS foi constitudo pelos Centros de Cincias Huma-
nas e Sociais (CCHS), Cincias Biolgicas e da Sade (CCBS) e o Centro de Cincias Exatas e Tecnologia (CCET).
O Centro de Cincias Exatas e Tecnologia oferece cursos de graduao e ps-graduao, promovendo
atividades de extenso e pesquisa atravs dos cursos. Os cursos de graduao oferecidos atualmente pelo Centro
de Cincias Exatas e Tecnologia so: Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Eltrica, Engenharia Civil, Engenha-
ria Ambiental, Engenharia de Produo, Geografia (Bacharelado), Qumica (Licenciatura e Bacharelado), Fsica
(Licenciatura e Bacharelado), Matemtica (Licenciatura), Tecnologia em Eletrotcnica Industrial, Tecnologia em
Saneamento Ambiental e Tecnologia em Construo de Edifcios. Em nvel de mestrado, os cursos de ps-
graduao ofertados atualmente so: Fsica, Qumica, Engenharia Eltrica e Tecnologias Ambientais. Alm des-
ses, vrios cursos de especializao tambm so oferecidos regularmente.
1.3 HISTRICO DO CURSO:
Na segunda metade dos anos 80, em consequncia do crescimento das atividades econmicas e expanso
dos servios no Estado de Mato Grosso do Sul, ocorreu uma demanda acentuada de profissionais qualificados,
relacionados rea de Engenharia Eltrica, para atuao nos setores pblico e privado. Para atender a essas ne-
cessidades foi criado no ano de 1987 o Curso de Engenharia Eltrica na Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul/UFMS. Em janeiro de 1988 foi realizado o primeiro vestibular, com o ingresso de 40 alunos, cujas ativi-
dades acadmicas tiveram o incio em agosto de 1988. Nessa primeira fase os docentes da rea de formao pro-
fissional foram lotados no Departamento de Estrutura e Construo Civil.
A partir de 1992, o curso passou a funcionar em prdio prprio (com uma rea construda de 788,58 m2),
com 07 salas de laboratrios, 07 salas de professores, 02 salas para atividades administrativas e, atualmente, 01
sala utilizada pela empresa jnior. Em dezembro de 1992, foi criado o Departamento de Engenharia Eltri-
ca/DEL que possui atualmente cinco laboratrios, a saber:
- Materiais Eltricos;- Eletrnica;- Converso de Energia;- Eficincia Energtica;- Controle e Proteo.
O curso foi reconhecido pela Portaria MEC n 1.548 em 27/10/93. A primeira formatura ocorreu no pri-
meiro semestre de 1993, totalizando desde ento, cerca de 400 alunos formados. As atividades do curso so de-
senvolvidas no perodo diurno, funcionando em Regime de Matrcula semestral por disciplina.
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Para efeito de cooperao tcnico - cientfica, foram realizados vrios convnios, a partir dos quais tor-
nou-se possvel a realizao de estgios por parte dos alunos e atividades de pesquisa e extenso de interesses
comuns, alm de intervenes na rea de ensino (palestras tcnicas, aulas em tpicos especficos).
O presente Projeto Pedaggico do Curso de Graduao em Engenharia Eltrica da Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul enquadra a estrutura do Curso s exigncias das Diretrizes Curriculares Nacionais, Reso-
luo No 11, CNE/CES, de 11 de Maro de 2002 e, tambm, ao Parecer No 1.362/2001, do CES, de 12 de De-
zembro de 2001, Resoluo n 214/2009, Coeg, que aprova o Regulamento do Sistema Semestral de Matrcula
por Disciplina dos Cursos de Graduao, presenciais, da Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
O curso de Engenharia Eltrica da UFMS ficou com conceito igual a dois no Exame Nacional de De-
sempenho de Estudantes em 2008 e aguarda comisso de avaliao externa..
1.4 NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO:
O Estado do Mato Grosso do Sul est situado na regio Centro-oeste do Brasil, sendo que durante muito
tempo era apenas uma regio produtora de gado, assumindo a posio de grande produtor e exportador do produ-
to. Aps a Segunda Guerra Mundial, passou a ser um importante porto de exportao de minrio de ferro com a
construo do terminal de minrios de Corumb.
Atualmente sofre um processo de crescimento econmico impulsionado pela maior extrao de carvo,
usinas de lcool e acar, indstrias txteis, de celulose e outras.
At recentemente, a UFMS era uma das poucas instituies de ensino superior (IES) do estado, e era a
nica a oferecer cursos na rea de Engenharia Eltrica. Agora, existem outras instituies privadas que tambm
oferecem cursos na rea.
Em relao ao mercado de trabalho, pode ser observado, que 50% dos profissionais registrados no CREA-
MS provm de outros estados. Na rea de Engenharia Eltrica em particular, detecta-se uma significativa de-
manda por Engenheiros com conhecimentos de automao industrial, telecomunicaes, sistemas de potncia e
instalaes eltricas.
O conceito alcanado pelo Curso de Graduao em Engenharia Eltrica da UFMS, na regio Centro-
Oeste e, mesmo em nvel nacional, estimulou muitos estudantes a submeterem-se ao vestibular para Engenharia
Eltrica em Campo Grande/MS.
Desde o seu incio, at os dias atuais, o Curso permitiu a formao de mais de 400 engenheiros eletricis-
tas, nas opes Eletrotcnica e Telecomunicao. Uma significativa parcela desses profissionais foi absorvida
pelas empresas concessionrias de energia, empresas de telecomunicaes e do setor de servios da regio Cen-
tro-Oeste que, em toda a dcada de 70, at meados da dcada de 80 sofreram significativa expanso nos seus sis-
temas, recrutando, preferencialmente, os jovens engenheiros formados na UFMS em Campo Grande.
Dessa forma, a maioria dos profissionais de Engenharia Eltrica graduados pela UFMS passa a atuar tanto
no mercado de trabalho sul-mato-grossense como tambm de outras regies. Para isso ter contribudo, em larga
escala, a participao de estudantes de graduao como estagirios nessas empresas, pois permite um contato
mais intenso dos setores tcnicos e de recursos humanos das empresas com os estagirios, possibilitando queles
aferir com maior preciso a qualidade da formao recebida pelos alunos de Engenharia Eltrica da UFMS.
Uma parcela dos egressos do Curso de Graduao em Engenharia Eltrica volta-se para empreendimentos
na rea, e outra se insere em atividades de docncia e pesquisa em universidades, escolas tcnicas, laboratrios e
institutos, onde tambm desenvolvem trabalhos em nvel de ps-graduao.
Evidentemente, a participao desses professores em eventos tcnico-cientficos, congressos e bancas
examinadoras, alm da oferta de cursos de extenso, especializao e realizao de consultorias, tm contribudo
para destacar tambm o Curso de Graduao em Engenharia Eltrica. de se ressaltar que o corpo docente da
Ps-Graduao tambm atua sistematicamente na Graduao.
Em termos gerais, as aes externas desenvolvidas pelo conjunto do corpo docente do Curso de Engenha-
ria Eltrica tm contribudo para chamar a ateno para o curso e para a qualificao dos profissionais que vem
formando ao longo de mais de uma dcada.
No contexto de Campo Grande, cidade sede do Curso, a presena do Curso de Engenharia Eltrica tem
contribudo para o desenvolvimento de atividades nos setores de eletroeletrnica e telecomunicaes. Pode-se
afirmar que a existncia do curso, ao lado de outros do CCET, alavancou todo um conjunto de iniciativas em
mbito local e estadual, a exemplo da criao de micro, pequenas e mdias empresas de eletrotcnica, eletrnica
e telecomunicaes.
Do mesmo modo, so estimulados o relacionamento e a parceria com o setor produtivo atravs de conv-
nios, projetos, cursos de especializao, estgios de alunos e professores em empresas, assessorias, consultorias,
etc. Essa postura de valorizao e incentivo interao universidade-empresa faz com que o Curso e seus docen-
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tes estejam sintonizados com a realidade do mercado de trabalho e suas transformaes, o que repercute positi-
vamente no desempenho do Curso.
2 ADMINISTRAO ACADMICA DO CURSO:
2.1 COORDENAO DO CURSO:
De acordo com o Estatuto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, homologado pela Resoluo
n 35, emitida pelo Conselho Universitrio em 13/11/2011, a administrao acadmica do Curso exercida, em
nvel deliberativo, pelo Colegiado de Curso, e, em nvel executivo, pelo Coordenador de Curso.
Atendendo ao disposto no Regimento Geral da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, homologa-
do pela Resoluo n 78, de 22/09/2011, o Colegiado do Curso, definido como unidade didtico-cientfica res-
ponsvel pela superviso das atividades do Curso e pela orientao aos acadmicos, formado, atualmente, por
05 professores da rea e um representante discente. de responsabilidade do Colegiado garantir que haja coe-
rncia entre as atividades didtico-pedaggicas e as acadmicas do Curso com os objetivos e o perfil do profissi-
onal definidos no Projeto Pedaggico do Curso; deliberar sobre normas, visando compatibilizao dos progra-
mas, das cargas horrias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular com o perfil
do profissional objetivado pelo curso; deliberar sobre as solicitaes de aproveitamento de estudos; deliberar so-
bre o plano de estudos elaborado pelo Coordenador de Curso; deliberar, em primeira instncia, sobre o Projeto
Pedaggico do Curso; manifestar sobre as propostas de reformulao, de desativao, de extino ou de suspen-
so temporria de oferecimento de Curso ou de habilitao; e deliberar, em primeira instncia, sobre projetos de
ensino. O Colegiado de Curso rene-se, ordinariamente, uma vez ao ms, conforme calendrio anual, ou extra-
ordinariamente, quando houver necessidade.
Ainda em atendimento ao Regimento, o Coordenador do Curso, eleito por 02 anos, um dos membros
docentes do Colegiado do Curso, com formao especfica na rea de graduao e ps-graduao stricto sensu,
correspondente s finalidades e aos objetivos do Curso. Ao Coordenador de Curso de Graduao compete elabo-
rar os estudos necessrios compatibilizao dos programas, das cargas horrias e dos planos de ensino das dis-
ciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo com o Projeto Pedaggico do Curso; encaminhar ao
Centro ou Cmpus as demandas de oferecimento de disciplinas; acompanhar a execuo do Projeto Pedaggico
do Curso; orientar e acompanhar a vida acadmica; acompanhar o desempenho dos acadmicos do Curso, enca-
minhando relatrio ao Colegiado; assessorar as Unidades da Administrao Central e da Administrao Setorial
em assuntos de administrao acadmica; coordenar a matrcula dos alunos de seu Curso; assessorar o Centro de
Cincias Humanas e Sociais que oferece disciplinas ao Curso de Letras, bem como os respectivos professores, na
execuo do Projeto Pedaggico do Curso e demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e zelar pelas in-
formaes mantidas no Sistema de Controle Acadmico.
A administrao acadmica do Curso conta ainda com o Ncleo Docente Estruturante, formado por 05 docen-
tes da rea, cujas atribuies so: contribuir para a consolidao do perfil profissional do egresso do Curso; zelar pela
integrao curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currculo; indicar formas de
incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extenso, oriundas de necessidades da graduao, de exigncias
do mercado de trabalho e afinadas com as polticas pblicas relativas rea de conhecimento do Curso; e zelar pelo
cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Engenharia Eltrica.
2.2 ORGANIZAO ACADMICO-ADMINISTRATIVA:
A organizao acadmico-administrativa do Curso pode ser vista por dois aspectos: a organizao do con-
trole acadmico e a composio do pessoal tcnico-administrativo.
Quanto organizao acadmico-administrativa do ensino de graduao, no mbito da UFMS, a Pr-
Reitoria de Ensino de Graduao (PREG) responsvel pela orientao, coordenao e avaliao das atividades
didtico-pedaggicas, de controle escolar, de concurso para professor efetivo, de controle da contratao de do-
centes substitutos, de processo seletivo de discentes e de aquisio de acervo bibliogrfico, servindo de suporte
s unidades setoriais.
As Coordenadorias que compem a PREG so as seguintes: Administrao Acadmica (CAA/PREG);
Biblioteca Central (CBC/PREG); Desenvolvimento e Avaliao do Ensino (CDA/PREG); Formao de Profes-
sores (CFP/PREG) e Educao a Distncia (CED/PREG) . Seu objetivo propor s unidades setoriais a adoo
de medidas necessrias estruturao curricular dos cursos em seus aspectos legais, formais, pedaggicos, ao
aperfeioamento da administrao acadmica, expanso quantitativa do quadro docente e melhoria das con-
dies materiais do ensino.
A Coordenadoria de Administrao Acadmica (CAA/PREG) composta pelas seguintes divises:
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- Acompanhamento Docente (DIDO/CAA/PREG): responsvel pela orientao, acompanhamento e con-
trole dos docentes, acompanhamento e controle de concursos pblicos para ingresso na carreira do magistrio
pblico; da carga horria docente e plano de oferta de disciplinas dos cursos de graduao;
- Controle Escolar (DICE/CAA/PREG): responsvel pela orientao, acompanhamento e controle de dis-
centes, controle de calendrio acadmico, reviso de histrico escolar e, controle de processos seletivos, identifi-
cao da situao acadmica, liberao para colao de grau, expedio de diplomas de cursos de graduao e
atuao direta junto as Secretarias Acadmicas das Unidades Setoriais.
A Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG) composta pelas seguintes divises:
- Atendimento ao Usurio (DIAU/CBC/PREG);
- Peridicos e Intercmbio (DIPI/CBC/PREG);
- Processamento Tcnico (DIPT/CBC/PREG). Alm disso, compete Coordenadoria de Biblioteca Cen-
tral verificar nas Coordenaes de Curso de Graduao, a necessidade de acervo e disponibilizar, conforme or-
amento da UFMS, os recursos necessrios para a execuo da poltica de aquisio e atualizao de acervo bi-
bliogrfico, dando nfase s publicaes nacionais e estrangeiras que contribuem com o avano do conhecimento
cientfico. A Comisso de Seleo do Material Bibliogrfico (COMABI), formada por professores representantes
das Unidades Setoriais, colabora com a CBC na distribuio dos recursos oramentrios e financeiros para a
aquisio do acervo bibliogrfico.
A Coordenadoria de Desenvolvimento e Avaliao de Ensino (CDA/PREG) composta pelas seguintes
divises:
- Apoio Pedaggico (DIAP/CDA/PREG): Projeto de Ensino de Graduao (PEG), Programa de Nivela-
mento (PRONVEL), Programa de Educao Tutorial (PET), reconhecimento e renovao de reconhecimento
dos cursos de graduao, ENADE, outras formas de avaliao realizadas pelas comisses externas; e outros as-
suntos correlatos;
- Currculos e Programas (DICP/CDA/PREG): responsvel pela orientao, elaborao, anlise e parece-
res sobre os Projetos Pedaggicos dos cursos de graduao, suas atualizaes e adequaes s legislaes vigen-
tes, bem como orientaes s coordenaes de cursos superiores de graduao, elaborao da minuta do PPC pa-
ra aprovao pelo COEG e sobre outros assuntos correlatos;
- Legislao e Normas (DILN/CDA/PREG): responsvel pela legislao acadmica federal e da UFMS e
emisso de pareceres sobre questes acadmicas, estgios, transferncias, revalidao de diplomas, de graduao
expedidos por estabelecimentos estrangeiros, e outros assuntos correlatos;
- A Coordenadoria de Apoio a Formao de Professores a unidade responsvel pelas polticas e estrat-
gias para a formao e capacitao de professores e apresenta as seguintes competncias: fomentar e promover a
capacitao, atualizao e formao continuada de professores; fomentar e articular a realizao de eventos rela-
cionados formao de professores; propor a integrao entre a UFMS e as redes de ensino da Educao Bsica,
atravs de convnios e outros instrumentos da mesma natureza para a melhoria da formao de professores;
promover a integrao e o fortalecimento dos cursos de licenciatura da UFMS; gerenciar os programas especiais
relacionados formao de professores; coordenar o Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia
(PIBID); elaborar relatrios gerenciais; e desenvolver outras atividades dentro de sua rea de atuao;
- a Coordenadoria de Educao Aberta e a Distancia a unidade responsvel pelo planejamento, orienta-
o, coordenao e superviso e execuo da Poltica Institucional de Educao Continuada e a Distancia;
No mbito dos cursos de graduao existe o Colegiado de Curso, cujo presidente o Coordenador de
Curso, que desempenha as funes acadmico-administrativas do curso e responsvel pelo planejamento e
acompanhamento do projeto pedaggico do curso.
Por outro lado, no mbito das Unidades Setoriais os cursos de graduao da UFMS contam com o apoio
das Secretarias Acadmicas, que realizam o controle acadmico, emisso de histricos escolares, documentos
acadmicos e outros assuntos pertinentes.
O controle acadmico, em nvel da UFMS, realizado pela Diviso de Controle Escolar (DI-
CE/CAA/PREG) e, em nvel setorial, pelas Secretarias Acadmicas. A SECAC/CCET possui servidores tcnico-
administrativos, com formao em nvel superior, que atendem a comunidade acadmica e ao pblico em geral,
de segunda a sexta-feira, das 07h00 s 11h00 e das 13h00 s 17h00.
O controle acadmico encontra-se atualmente informatizado e disponibilizado aos professores do curso e
Coordenao de Curso de cada curso de graduao. O acesso ao Sistema de Controle Acadmico do Professor
(SISCAD) funciona como um dirio eletrnico com senha prpria e acesso atravs de qualquer computador liga-
do internet. Nele, os professores lanam o plano de ensino de cada disciplina, os dias letivos, ausncias e pre-
senas, o critrio de clculo da avaliao, notas e contedo, enquanto que os acadmicos tm acesso s suas no-
tas e controle de presena.
Anexo da Resoluo n 134/2013, Coeg, Projeto Pedaggico do Curso de Engenharia Eltrica/CCET
Coordenadoria dos rgos Colegiados
Cidade Universitria, s/n Caixa Postal 549 Fone: (067) 3345-7041 79070-900 Campo Grande-MS / http://www.ufms.br e-mail: [email protected]
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O sistema (SISCAD) permite a impresso de listas de chamada ou de assinatura na forma do dirio con-
vencional, o quadro de notas parcial ou final do perodo letivo e a ata final, que enviada eletronicamente para a
DICE/CAA/PREG com a devida emisso do comprovante. A mesma ata impressa e, depois de assinada, ar-
quivada fisicamente para eventual posterior comprovao.
A Coordenao de Curso tem acesso a qualquer tempo aos dados das disciplinas, permitindo um amplo
acompanhamento do desenvolvimento e rendimento dos acadmicos do curso, por meio dos seguintes relatrios:
- Acadmicos por situao atual;
- Acadmicos que estiverem matriculados no perodo informado;
- Histrico escolar do acadmico em todo o curso no perodo letivo atual;
- Relao de acadmicos por disciplina;
- Relao dos acadmicos com respectivo desempenho no curso comparando seu desempenho individual
com a mdia geral do curso.
Foi disponibilizado ainda neste Sistema, um programa especfico para verificao da carga horria cum-
prida pelos acadmicos dos cursos avaliados pelo ENADE, com a finalidade de listar os acadmicos habilita-
dos,os semestres iniciais e do ltimo, conforme Portaria MEC de cada ano que regulamenta a sua aplicao.
2.3 ATENO AOS DISCENTES:
A UFMS, atravs da Pr-Reitoria de Extenso, Cultura e Assuntos Estudantis PREAE, tem dentre suas finalidades proporcionar de forma geral a integrao e o bem estar dos acadmicos na vida universitria e na
comunidade.
Esto vinculadas a ela trs coordenadorias:
- a Coordenadoria de Assuntos Estudantis CAE; - a Coordenadoria de Cultura e Desporto e
- a Coordenadoria de Extenso;
A CAE Coordenadoria de Assuntos Estudantis o rgo responsvel pelas aes de assistncia estudan-til, voltadas prioritariamente para alunos em situao de vulnerabilidade socioeconmica. Tem como objetivo
ampliar as condies de permanncia na universidade por meio do atendimento as necessidades bsicas e espec-
ficas da vida acadmica
Entre os servios prestados por essa coordenadoria esto os de acessibilidade, auxlio alimentao e RU
(restaurante universitrio), bolsa permanncia, bolsas de Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior,
brinquedoteca, programa institucional de nivelamento (pr-nvel), atendimento e apoio ao acadmico, nutrio,
fisioterapia e odontologia, incluso digital, incentivo participao em eventos, passe do estudante, recepo de
calouros, suporte instrumental.
Existem, ainda, outras bolsas na UFMS que estimulam a sua participao em aes de ensino, pesquisa e
extenso: bolsas de extenso, bolsa de iniciao docncia, bolsas de monitoria de ensino de graduao, pro-
grama de educao tutorial, e bolsas de iniciao cientfica.
Alm da oferta destes servios, existe uma pretenso da coordenao do curso em estimular o aluno a uti-
liz-los. O Programa de Nivelamento do curso de Engenharia Eltrica, por exemplo, proporciona aos acadmicos
uma reviso dos conhecimentos bsicos de portugus, matemtica e fsica de modo a minimizar o impacto da
passagem do ensino mdio ao ensino superior permitindo de forma rpida o preenchimento de lacunas ou defa-
sagens nos conhecimentos do ensino mdio. O aluno deve ser incentivado a participar deste programa logo no
incio do curso, tendo em vista que esta ao melhora a taxa de sucesso e reduz a evaso e repetncia nos primei-
ros semestres do curso.
Quanto ao apoio pedaggico, alm das monitorias semanais oferecidas pelos alunos (orientados pelos
professores) que se destacam pelo bom rendimento em disciplinas, os docentes do Curso de Engenharia Eltrica
disponibilizam horrios especiais aos acadmicos para esclarecimento de dvidas relativas aos contedos das
disciplinas em andamento.
Ainda falando em medidas e aes para reduo da repetncia nas disciplinas pretende-se ampliar o pro-
grama de monitoria bolsista para propiciar melhor atendimento aos estudantes e principalmente suprir as defici-
ncias porventura observadas nas disciplinas de maior ndice de reprovao e proporcionar feedback das ativida-
des realizadas.
Outra medida a ser tomada visando eficincia no aprendizado ser a ampla divulgao do horrio de
atendimento aos alunos pelos professores que de 4 horas por semana em no mnimo dois dias da semana.
No mbito de cada Cmpus, de forma a implementar e acompanhar a poltica de atendimento ao acadmi-
co promovida pela CAE/PREAE/UFMS, tem-se a CPAC Comisso Permanente de Apoio e Assistncia Aca-
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dmica, que faz a interlocuo entre a CAE e a comunidade acadmica do campus para assuntos relacionados a
assistncia estudantil.
A Coordenadoria de Extenso, o rgo responsvel pela coordenao, superviso, orientao e avalia-
o das atividades de extenso universitria. Desta Coordenadoria fazem parte projetos de autoria dos alunos,
professores e tcnicos administrativos da UFMS. Estes projetos visam desenvolver atividades que possibilitem
uma efetiva integrao desta Instituio com os cidados da comunidade, numa troca de informao e tecnologi-
as, permitindo UFMS atuar na regio como agente modificador do meio, atravs do crescimento da cincia,
cultura e do desporto, alm da prestao de servios comunidade.
A Coordenadoria de Cultura e Desporto o rgo que promove aes de carter cultural, poltico e espor-
tivo como agentes de integrao da cultura nacional, cientfica e popular entre a Universidade e a Sociedade, de-
senvolvendo na Comunidade Universitria uma conscincia tica, social, profissional e de valorizao humana.
A PROPP, Pr-Reitoria ligada pesquisa e ps-graduao no mbito da UFMS, oferece mediante edital
anual, vagas aos cursos de ps-graduao lato sensu e stricto sensu e bolsas de iniciao cientfica aos acad-
micos que se inscrevem para essa atividade, mediante elaborao de um plano de trabalho vinculado a um proje-
to de pesquisa coordenado por um docente do curso.
O Colegiado de Curso, juntamente com a Coordenao pode constatar se o acadmico precisa de orienta-
o psicolgica. Nesse caso, o discente encaminhado Pr-Reitoria de Extenso, Cultura e Assuntos Estudan-
tis (PREAE) para o atendimento psicolgico e outras providncias.
A primeira turma de egressos do Curso de Graduao em Engenharia Eltrica DEL/CCET/UFMS se deu
em 1993, sendo que ainda no foi proposto um procedimento padro para acompanhamento dos profissionais
formados no Curso. Tal acompanhamento tem se dado de uma maneira informal, principalmente com respeito
queles alunos que optaram por fazer um curso de ps-graduao.
Os acadmicos so estimulados a apresentarem e divulgarem os trabalhos produzidos nas atividades de
ensino, pesquisa e extenso, nos diversos eventos de que participam (SBPC, Encontros Locais, Regionais e Na-
cionais dos Grupos PET, etc.), recebendo apoio financeiro, sempre que possvel.
At o presente momento (ano letivo de 2013), no h discentes portadores de necessidades especiais no
Curso de Graduao em Engenharia Eltrica da UFMS. Porm, as instalaes fsicas do bloco de salas de aulas
se encontram com banheiros apropriados, rampas, elevador e cadeira de rodas para atender ao acesso de alunos
com deficincias fsicas (cadeirantes, prteses ortopdicas e outras), no entanto, no se tem definida uma poltica
de atendimento, bem como, recursos humanos capacitados que contemplem s necessidades pedaggicas dos
acadmicos com outras necessidades como cegos e surdos (Linguagem Braile e Libras). Os acadmicos canhotos
so atendidos com algumas carteiras.
Quanto s pessoas com necessidades especiais, o Centro, tanto por meio de sua direo quanto por meio
dos vrios Cursos, envida esforos para possibilitar a ampla insero de alunos com essas caractersticas. Quanto
a estrutura fsica do Centro existe a adequao ao atendimento de acadmicos com necessidades especiais, dis-
ponibilizando rampas e elevadores, banheiros especiais, estando, assim, devidamente adaptada s exigncias de
acessibilidade.
Os docentes e membros do Colegiado do Curso tm por princpio de trabalho o tratamento didtico e cor-
dial para com todos os alunos. Se houver pessoas com necessidades especiais matriculados no curso, certamente
sero envidados esforos no sentido de atend-los, e propiciar aos mesmos, condies para que suas demandas
acadmicas e sociais sejam atendidas.
Para dar maior visibilidade interna e externa e divulgar dados e informaes de interesse do curso em par-
ceria com outros rgos e entidades pretende-se solicitar ao Ncleo de Tecnologia da Informtica a criao e
manuteno da home-page do curso de Engenharia Eltrica.
E para tornar acessvel a produo de conhecimentos gerados no curso de graduao e ps-graduao e
divulgar ao corpo discente, pretende-se desenvolver um Banco Digital de Trabalhos de Concluso de Curso e
Relatrios de Estgio , dissertaes de Mestrado da UFMS e artigos cientfico.
3 IDENTIFICAO DO CURSO:
3.1 CURSO: Curso: Engenharia Eltrica.
3.2 MODALIDADE DO CURSO (TIPO DE CURSO): Bacharelado.
3.3 HABILITAO: Engenheiro Eletricista.
3.4 TTULO ACADMICO CONFERIDO: Bacharel em Engenharia Eltrica.
3.5 MODALIDADE DE ENSINO: Presencial
3.6 REGIME DE MATRCULA: Sistema semestral de matrcula por disciplina..
3.7 TEMPO DE DURAO (EM ANOS):
a) mnimo CNE: 5 anos;
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b) mximo CNE: no definido;
c) mnimo UFMS: 10 semestres;
d) mximo UFMS: 16 semestres.
3.8 CARGA HORRIA MNIMA:
a) CNE: 3.600 horas.
b) UFMS: 3.600 horas.
3.9 NMERO DE VAGAS: 60 vagas.
3.10 NMERO DE TURMAS: Uma.
3.11 TURNO DE FUNCIONAMENTO: Integral (IN).
3.12 LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Centro de Cincias Exatas e Tecnologia UFMS. 3.13 Forma de Ingresso: Foi definido pelo Conselho Universitrio (COUN) da Fundao Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul (UFMS), que a partir de 2010 os processos seletivos de Inverno e Vero sero feitos por
meio do Sistema e Seleo Unificada (SISU) do Ministrio de Educao (MEC). Dessa forma, a deciso do
COUN adotar, integralmente, o Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM) para o ingresso de novos candida-
tos. A forma de ingresso tambm se d por movimentao interna, transferncia de outras IES e portadores de
diplomas, mediante existncia de vagas; e transferncia compulsria.
4 CONCEPO DO CURSO:
4.1 FUNDAMENTAO TERICO-METODOLGICA:
A elaborao da presente proposta de Projeto Pedaggico para o Curso de Engenharia Eltrica da Univer-
sidade Federal de Mato Grosso Do Sul foi fundamentada pelo texto dos trs documentos abaixo:
- Parecer 1.362/2001 do CNE/CES;
- Resoluo N 11, CNE/CES, de 11 de maro de 2002;
- Resoluo n 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agrono-
mia (CONFEA).
Com base nestes documentos e, tendo em conta que o desafio que se apresenta o ensino de engenharia no
Brasil um cenrio mundial que demanda uso intensivo da cincia e tecnologia e exige profissionais altamente
qualificados. O prprio conceito de qualificao profissional vem se alterando, com a presena cada vez maior
de componentes associadas s capacidades de coordenar informaes, interagir com pessoas, interpretar de ma-
neira dinmica a realidade. O perfil do engenheiro recm-formado deve ser capaz de propor solues que sejam
no apenas tecnicamente corretas, ele deve ter a ambio de considerar os problemas em sua totalidade, em sua
insero numa cadeia de causas e efeitos de mltiplas dimenses. No se adequar a esse cenrio, procurando
formar profissionais com tal perfil significa atraso no processo de desenvolvimento. As IES no Brasil tm procu-
rado, atravs de reformas peridicas de seus currculos, equacionar esses problemas. Entretanto essas reformas
no tm sido inteiramente bem sucedidas, dentre outras razes, por privilegiarem a acumulao de contedos
como garantia para a formao de um bom profissional.
Ademais, as tendncias atuais vm indicando na direo de cursos de graduao com estruturas flexveis,
permitindo que o futuro profissional a ser formado tenha opes de reas de conhecimento e atuao, articulao
permanente com o campo de atuao do profissional, base filosfica com enfoque na competncia, abordagem
pedaggica centrada no aluno, nfase na sntese e na transdisciplinaridade, preocupao com a valorizao do ser
humano e preservao do meio ambiente, integrao social e poltica do profissional, possibilidade de articula-
o direta com a ps-graduao e forte vinculao entre teoria e prtica.
Nesta proposta de Diretrizes Curriculares, o antigo conceito de currculo, entendido como grade curricular
que formaliza a estrutura de um curso de graduao, substitudo por um conceito bem mais amplo, que pode
ser traduzido pelo conjunto de experincias de aprendizado que o estudante incorpora durante o processo partici-
pativo de desenvolver um programa de estudos coerentemente integrado. Define-se ainda Projeto Pedaggico
como a formalizao do currculo de determinado curso pela instituio em um dado momento.
Nesta proposta de Projeto Pedaggico de Curso, destacam-se trs elementos fundamentais para o enten-
dimento da proposta aqui apresentada. Em primeiro lugar, enfatiza-se o conjunto de experincias de aprendizado.
Entende-se, portanto, que Currculo vai muito alm das atividades convencionais de sala de aula e devem consi-
derar atividades complementares, tais como iniciao cientfica e tecnolgica, programas acadmicos amplos, a
exemplo do Programa de Educao Tutorial - PET, programas de extenso universitria, visitas tcnicas, eventos
cientficos, alm de atividades culturais, polticas e sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o
curso de graduao. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formao profissio-
nal, proporcionando uma formao sociocultural mais abrangente.
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Em segundo lugar, explicitando o conceito de processo participativo, entende-se que o aprendizado s se
consolida se o estudante desempenhar um papel ativo de construir o seu prprio conhecimento e experincia,
com orientao e participao do professor.
Finalmente, o conceito de programa de estudos coerentemente integrado se fundamenta na necessidade de
facilitar a compreenso totalizante do conhecimento pelo estudante. Nesta proposta de Diretrizes Curriculares,
abre-se a possibilidade de novas formas de estruturao dos cursos. Ao lado da tradicional estrutura de matrias
desmembradas em disciplinas organizadas atravs de grade curricular, abre-se a possibilidade da implantao de
experincias inovadoras de organizao curricular, como por exemplo, o sistema modular, as quais permitiro a
renovao do sistema nacional de ensino.
Desta forma, a estrutura curricular do Curso de Graduao em Engenharia Eltrica da UFMS foi elabora-
da de modo a capacitar o egresso a desempenhar todas as funes previstas para a profisso, de acordo com a
RESOLUO N 218 / 1973, Confea.
importante ressaltar que a reestruturao do curso de engenharia eltrica da UFMS, proposta neste pro-
jeto pedaggico para o ano de 2010, ocorre devido mudana, na UFMS, do regime seriado para o regime se-
mestral por crdito.
Seguindo a orientao da Pr-Reitoria de Ensino da UFMS, as disciplinas do chamado ciclo bsico (Ma-
temtica, Fsica, Qumica, Desenho, Computao, Administrao, Economia, etc.) foram adequadas de forma a
serem comuns a todos os cursos de engenharia do Centro de Cincias Exatas e Tecnologia da UFMS. As disci-
plinas de Comunicao e Expresso e Metodologia Cientfica e Tecnolgica foram mantidas no intuito de aten-
der ao parecer N 1362 / 2001 da CNE / CES, aprovado em 12/12/2001, sem que penalizasse o total de carga ho-
rria total do curso de Engenharia Eltrica. A disciplina de Introduo a Engenharia Eltrica foi mantida na pri-
meira srie do curso com objetivo de proporcionar aos calouros uma viso ampla da profisso, bem como da im-
portncia das diversas disciplinas na sua formao bsica. Desta forma, possvel delinear as seguintes correla-
es de interdependncia entre as matrias e disciplinas dos Ncleos de Contedos Bsicos, Profissionalizantes e
Especficos:
O Ncleo de Contedos Bsicos (NCB) das reas de Matemtica e Fsica fornecem bases para as discipli-
nas de Anlise de Circuitos I, II e III e Circuitos Magnticos do Ncleo de Contedos Profissionalizantes (NCP),
que so essenciais para as demais matrias do Ncleo de Contedos Profissionalizantes (NCP), tais como: Dis-
tribuio de Energia Eltrica, Transmisso de Energia Eltrica, Sistemas Eltricos de Potncia I, Mquinas El-
tricas I e II. Ademais, a disciplina de Fundamentos Fenmenos de Transporte do NCB em conjunto com a disci-
plina Mquinas de Fluxo e Aproveitamento Hidroeltrico do NCP fornece base para as disciplinas do Ncleo de
Contedos Especficos (NCE) tais como: Fontes Alternativas de Energia, Planejamento de Sistemas Eltricos e
Sistemas Eltricos de Potncia II. Tais matrias, em conjunto com as disciplinas Programao de Computadores
I (NCB); Mtodos Numricos (NCP) Desenho Tcnico e Arquitetnico I (NCB); Administrao e Organizao
de Empresas (NCB); Economia (NCB); Cincias do Ambiente (NCB); e Matrias Jurdicas (NCB); subsidiam,
diretamente, as disciplinas do Ncleo de Contedos Especficos (NCE).
Outro grupo de disciplinas diretamente relacionadas inclui Qumica Geral (NCB); Cincias do Ambiente (NCB);
Segurana do Trabalho (NCE); Humanidades e Cincias Sociais (NCB); Metodologia Cientfica e Tecnolgica (NCP).
importante ressaltar que a reestruturao do curso, mediante as DCNs das demais sries do curso de
Engenharia Eltrica devero ser feitas a partir do ano de 2010.
Portanto, as disciplinas que compem a Estrutura Curricular do Curso de Graduao em Engenharia El-
trica da UFMS, oferecem uma formao que est perfeitamente enquadrada tambm naquilo que estabelece o
CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso do Sul).
Alm das disciplinas citadas anteriormente, a Estrutura Curricular do Curso de Graduao de Engenharia El-
trica da UFMS tambm contempla: Metodologia Cientfica (NCB); Comunicao e Expresso (NCB); Humanidades,
Cincias Sociais (NCB); bem como as Atividades Complementares. Devido s suas caractersticas, acredita-se que o
referido Curso dever atender plenamente RESOLUO N 11/2002, CNE/CES, Art. 3o: O Curso de Graduao em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formao generalista, humanista,
crtica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuao crtica e criativa
na identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos, sociais, ambientais e cul-
turais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade. Adicionalmente, o Projeto Pedaggico para o curso de Engenharia deve, por um lado, atender s Diretri-
zes Curriculares estabelecidas pelo MEC. Ainda deve considerar que, diante das constantes mudanas do merca-
do de trabalho e das condies econmicas do pas, deve haver uma formao flexvel. Esta formao tambm
deve ser generalista o suficiente para que no haja restries tcnicas e/ou legais para o exerccio pleno da ativi-
dade de Engenheiro em sua habilitao.
Os princpios de elaborao deste Projeto Pedaggico so:
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- Possibilitar uma formao generalista, mas com a possibilidade de nfases, consideradas como aprofun-
damento de conhecimentos em reas especficas sem perda da formao geral;
- Prover uma formao bsica slida, principalmente em Matemtica, Fsica e nas disciplinas bsicas de
Engenharia, em especial, de Engenharia Eltrica;
- Formar uma atitude adequada (racional- e economicamente) perante problemas de Engenharia;
- Possibilitar, dentro do princpio de flexibilizao curricular, a escolha, por parte do aluno, de uma parte
considervel do seu curso;
- Considerar as limitaes de recursos, tanto em nmero de docentes quanto em infraestrutura, de modo a
garantir uma formao adequada dos egressos;
- Destacar a importncia da responsabilidade social e ambiental do Engenheiro.
Seguindo as determinaes da Portaria N. 4.059 de 10/12/2004, fica prevista neste projeto pedaggico a
oferta de disciplinas integrantes do currculo que utilizem modalidade semipresencial. Podero ser ofertadas dis-
ciplinas, integral ou parcialmente, desde que esta oferta no ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horria to-
tal do curso. Adicionalmente, deve ser cumprido o Art. 47 da Lei N. 9.394/1996.
4.2 FUNDAMENTAO LEGAL:
O Projeto Pedaggico do Curso de Graduao em Engenharia Eltrica foi elaborado com o objetivo de
atender s diretrizes estabelecidas pelo Ministrio da Educao (Parecer 1.362/2001 do CNE/CES e RESOLU-
O N 11, CNE/CES, DE 11 DE MARO DE 2002); bem como RESOLUO N 447, de 22 de Setembro
de 2000, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). O mesmo Projeto Pedag-
gico tambm atende aos seguintes documentos:
- Lei n 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional (LDB);
- Portaria 4.054/2004, que dispe sobre Educao a Distncia.
- Decreto n. 5.626, de 24 de abril de 2002, que regulamenta a Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002, que
dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais, e o Art. 18 da lei 10.098,, de 19 de dezembro de 2000. Lei n
10861/2004 Institui o Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior.
- Resoluo n 31, Coun, de 19.08.2003, que d conhecimento comunidade universitria do Estatuto da
UFMS, aprovado pela Portaria n 1.686, MEC, de 03.07.2003;
- Resoluo n 55, Coun, de 30.08.2004, que aprova o Regimento Geral da UFMS;
- Resoluo n 93, Caen, de 18.07.2003, que aprova as orientaes para a elaborao do Projeto Pedaggico
de Curso;
- Parecer n 1.362/2001, CNE/CES, de 12.12.2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cur-
sos de Engenharia;
- Resoluo n 11, CNE/CES, de 11.03.2002, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Engenharia;
- Lei n 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior (SINAES);
- Resoluo n 2, CNE/CES, de 18.06.2007, que dispe sobre carga horria mnima e procedimentos relativos
integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade presencial;
- Resoluo n. 166/2009, Coeg, sobre a transio do regime de matricula anual para o semestral por disci-
plina;
- Resoluo n. 107/2010, Coeg, que aprova o regulamento de estgio na UFMS.
- Resoluo n.167/2010, Coeg, que aprova o Regulamento do Ncleo Docente Estruturante NDE, dos cur-sos de graduao, presenciais, da UFMS;
- Resoluo n 43/2010, Coeg, que complementa a Resoluo n 166/2009, Coeg;
- Resoluo n 214/2010, Caen, que aprova o Regulamento do Sistema Semestral de Matrcula por Disciplina
dos Cursos de Graduao, presenciais, da Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
4.3 OBJETIVOS:
As finalidades e objetivos do Curso de Graduao em Engenharia Eltrica da UFMS, explicitadas no seu
Projeto Poltico-Pedaggico, guardam coerncia com a misso e a viso do Colegiado de Curso.
Finalidade do Colegiado de Curso: "Coordenar atividades de ensino, pesquisa e extenso em Engenharia
Eltrica buscando a excelncia, com viso crtica e criativa, contribuindo para o atendimento das necessidades da
sociedade e seu desenvolvimento sustentvel, pautado nos princpios da tica profissional".
O Curso de Engenharia Eltrica tem por finalidade contribuir para o atendimento s demandas da socie-
dade em sua rea de atuao, bem como para o desenvolvimento sustentvel da regio e do pas.
Anexo da Resoluo n 134/2013, Coeg, Projeto Pedaggico do Curso de Engenharia Eltrica/CCET
Coordenadoria dos rgos Colegiados
Cidade Universitria, s/n Caixa Postal 549 Fone: (067) 3345-7041 79070-900 Campo Grande-MS / http://www.ufms.br e-mail: [email protected]
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Para o cumprimento de sua finalidade, o curso referencia-se na qualidade que pretende imprimir sua ati-
vidade formadora, com viso crtica e criativa, calcado na tica profissional, tendo como meta alcanar a exce-
lncia em nvel nacional na formao de profissionais de Engenharia Eltrica.
O objetivo geral do Curso formar profissionais engenheiros eletricistas com uma formao generalista,
capacitados a atender s diferentes solicitaes profissionais pertinentes, com uma viso crtica, criativa e inova-
dora, atravs de uma slida formao bsica, geral e humanstica, associada sua formao profissional espec-
fica, que possam adaptar-se com facilidade s habituais mudanas e avanos tecnolgicos e incentivar o desen-
volvimento de seus prprios empreendimentos no mercado profissional.
Os objetivos especficos do Curso so:
- Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
- Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
- Aplicar conhecimentos matemticos, cientficos, tecnolgicos e instrumentais engenharia;
- Identificar, formular e resolver problemas de Engenharia Eltrica;
- Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e tcnicas;
- Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios de Engenharia Eltrica;
- Supervisionar a operao e a manuteno de sistemas;
- Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e grfica;
- Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
- Avaliar a viabilidade econmica de projetos de Engenharia Eltrica;
- Assumir a postura de permanente busca de atualizao profissional
Para que os objetivos do curso sejam atingidos, a metodologia utilizada deve se pautar nas seguintes ca-
ractersticas:
- O ensino centrado no aluno e voltado para os resultados do aprendizado;
- A nfase na soluo de problemas de engenharia e na formao de profissionais adaptveis;
- O incentivo ao trabalho em equipe e capacidade empreendedora do engenheiro;
- A capacidade de lidar com os aspectos socioeconmicos e polticos-ambientais de sua profisso;
- O enfoque multidisciplinar e interdisciplinar;
- A articulao com a ps-graduao.
Metas fsicas:
- No 1 e 2 semestres, o discente dever desenvolver conhecimentos bsicos de matemtica, fsica, compu-tao e qumica para aplicao em engenharia; e conhecimentos especficos da rea de atuao profissional atra-
vs das disciplinas de introduo engenharia e eletricidade bsica;
- No 3 e 4 semestres, o discente dever desenvolver conhecimentos mais aprofundados de matemtica e f-sica para aplicao em engenharia eltrica; E conhecimentos especficos de teoria de circuitos eltricos e disposi-
tivos eletrnicos;
- No 5 e 6 semestres, o discente dever desenvolver conhecimentos nas reas de circuitos eltricos, magn-ticos e eletrnicos, circuitos digitais, controle e automao, transformadores e telecomunicaes, estabelecendo a
conexo com os conhecimentos trabalhados na sria anterior.
- No 7 e 8 semestres, o discente dever desenvolver conhecimentos especficos das reas de mquinas eltricas, circuitos digitais, instalaes eltricas industriais, energia, eletrnica de potncia, sistemas eltricos de potncia;
- No 9 e 10 semestres, o discente dever desenvolver os conhecimentos especficos referentes as reas de sistemas eltricos de potncias, acionamentos eltricos, alm de noes bsicas de microprocessadores, organi-
zao de empresas, empreendedorismo e direito, finalizando com a realizao do trabalho de concluso de curso
e do estgio obrigatrio.
Estratgias:
- No 1 e 2 semestres participao do discente em aulas expositivas reflexivas participativas e atividades prticas referentes ao contedo dos semestres;
- No 3 e 4 semestres participao do discente em aulas expositivas reflexivas participativas, atividades prticas e atividades complementares integradoras referentes ao contedo dos semestres;
- No 5 e 6 semestres participao do discente em aulas expositivas reflexivas participativas e atividades complementares e prticas referentes ao contedo dos semestres;
- No 7 e 8 semestres participao do discente em aulas expositivas reflexivas participativas, atividades complementares e prticas referentes ao contedo dos semestres;
- No 9 e 10 semestres participao do discente em aulas expositivas reflexivas participativas, atividades complementares e prticas, bem como desenvolvimento do trabalho de concluso de curso e do estgio curricu-
lar obrigatrio.
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4.4 PERFIL DESEJADO DO EGRESSO:
Uma caracterstica fundamental do nosso tempo a velocidade com que se do as mudanas nos campos
da cincia e da tecnologia. Tal circunstncia requer esforos, dos profissionais de todas as reas, no sentido de
uma contnua atualizao profissional.
No campo da Engenharia, a rapidez com que ocorrem as transformaes cientficas e tecnolgicas tem
um efeito ainda mais contundente. E, no mbito da Engenharia Eltrica - por tratar-se de uma rea onde o surgi-
mento das novas tecnologias tem repercusso praticamente imediata -, o vertiginoso ritmo das inovaes exige
do Engenheiro Eletricista a capacidade de compreend-las e absorv-las com rapidez e eficincia.
A conscincia da necessidade de uma contnua atualizao profissional, de que a educao continuada
imprescindvel a um competente desempenho profissional, deve, portanto, estar entre os componentes do perfil
do profissional de Engenharia Eltrica deste incio de sculo.
Nesse novo contexto de mudanas rpidas e radicais - e no apenas na cincia e na tecnologia, mas tambm
nos campos poltico e econmico-social - o trnsito e a atuao eficaz do profissional de Engenharia Eltrica nessa rea-
lidade em permanente transformao, tm como alicerce a formao recebida durante o seu curso de graduao.
Nesse sentido, condio necessria que o profissional tenha uma formao generalista, com slida for-
mao bsica, geral e profissional, o que deve ser proporcionado pelo curso.
Alm dos conhecimentos eminentemente tcnicos que deve adquirir e desenvolver, o Engenheiro Eletricista
deve ter conscincia dos aspectos humansticos, sociais, ticos e ambientais envolvidos na sua ao profissional.
O perfil do profissional do sculo XXI transcende o de projetista e/ou usurio das novas tecnologias, de-
vendo ser portador de viso crtica das questes polticas, sociais, econmicas, ambientais e relativas ao desen-
volvimento sustentvel, que permeiam a atividade do Engenheiro Eletricista.
Do profissional de Engenharia Eltrica requer-se que tenha a capacidade de resolver problemas concretos
da sua rea, aplicando os modelos adequados s situaes reais. Deve ser capaz de promover abstraes e ade-
quar-se a novas situaes encontradas no ambiente prtico.
Analisar problemas e sintetizar solues integrando conhecimentos multidisciplinares , necessariamente,
parte do elenco das "capacidades" que compem o perfil do Engenheiro Eletricista.
caracterstica dos tempos que vivemos no apenas a integrao econmica e poltico-cultural, mas a in-
terdisciplinaridade, a integrao e a correlao entre as vrias reas do conhecimento. essa viso holstica que
propicia, pelo esforo de compreenso da totalidade, um foco mais preciso sobre o objeto de anlise e estudo,
sobre o problema que se quer solucionar.
Da decorre, como elemento do perfil do profissional de Engenharia Eltrica, sua capacidade de elaborar
projetos e propor solues viveis, competitivas dos pontos de vista tcnico e econmico. Deve ser ainda capaz
de absorver novas tecnologias e visualizar, com criatividade, novas aplicaes para a Engenharia Eltrica.
Em sntese, um profissional crtico e criativo, tecnicamente competente e cnscio da realidade em que atua.
Finalmente, se requer do Engenheiro Eletricista moderno a capacidade de trabalhar num ambiente novo
em que a comunicao e o trabalho em equipe desempenham papel fundamental.
A crescente complexidade dos desafios postos ao profissional, seja no domnio da pesquisa, seja no cam-
po da produo, no mais comportam a figura do profissional - pesquisador ou engenheiro - isolado e ensimes-
mado. Ao contrrio, apenas a atividade coletiva, o trabalho em conjunto, envolvendo profissionais com forma-
es diferenciadas, pode dar conta dos desafios cientficos e tecnolgicos do mundo moderno.
Nesse sentido, esforos devem ser empreendidos objetivando o desenvolvimento, no profissional, da ca-
pacidade de comunicao e liderana para a atuao em equipes multidisciplinares.
Em resumo, considera-se que o perfil do Engenheiro Eletricista deva contemplar, fundamentalmente, os
seguintes pontos:
- Formao generalista, com slidos conhecimentos nas reas de formao bsica, geral e profissional do
curso, incluindo aspectos humansticos, sociais, ticos e ambientais;
- Capacidade para resolver problemas concretos, modelando situaes reais, promovendo abstraes e
adequando-se a novas situaes;
- Capacidade de anlise de problemas e sntese de solues, integrando conhecimentos multidisciplinares;
- Capacidade de elaborao de projetos e proposio de solues tcnicas e economicamente competitivas;
- Capacidade de absorver novas tecnologias e de visualizar, com criatividade, novas aplicaes para a En-
genharia Eltrica;
- Capacidade de comunicao e liderana para trabalho em equipes multidisciplinares;
A formulao acima foi proposta da Comisso de Engenharia Eltrica do Exame Nacional de Cursos -
1998, e incorporada ao presente Projeto Poltico-Pedaggico.
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4.5 HABILIDADES E COMPETNCIAS:
O estudante do Curso de Graduao em Engenharia Eltrica da UFMS dever, a partir da slida formao
bsica recebida, adquirir e desenvolver a habilidade no equacionamento de problemas de Engenharia Eltrica,
com propostas de solues adequadas e eficientes. Para isso, utilizar-se- de conhecimentos de eletricidade, ma-
temtica, fsica, qumica, informtica, e de outras reas bsicas.
O aluno de Engenharia Eltrica dever adquirir e desenvolver competncia na criao e utilizao de mo-
delos aplicados a dispositivos e sistemas eltricos e magnticos.
Dever, ao final do seu Curso, estar habilitado a atuar na coordenao, planejamento, operao e manu-
teno de sistemas na rea de Engenharia Eltrica. Dever ser capaz de enfrentar situaes novas na rea, anali-
sando-as e relacionando-as com outras anteriormente conhecidas.
O Curso propiciar ao aluno a habilidade/competncia na aplicao de conhecimentos tericos de Enge-
nharia Eltrica a questes gerais encontradas em outras reas.
Comunicao oral e escrita, viso crtica de ordem de grandeza, leitura, interpretao e expresso por
meio de grficos, tambm integram o conjunto das habilidades descritas acima.
As habilidades e competncias a serem adquiridas/desenvolvidas pelos alunos do Curso de Graduao em
Engenharia Eltrica da UFMS so sumarizadas a seguir:
- Equacionamento de problemas de Engenharia Eltrica, utilizando conhecimentos de eletricidade, matemti-
ca, fsica, qumica e informtica, com propostas de solues adequadas e eficientes;
- Criao e utilizao de modelos aplicados a dispositivos e sistemas eltricos e magnticos;
- Coordenao, planejamento, operao e manuteno de sistemas na rea de Engenharia Eltrica;
- Anlise de novas situaes, relacionando-as com outras anteriormente conhecidas;
- Aplicaes de conhecimentos tericos de Engenharia Eltrica a questes gerais encontradas em outras reas;
- Comunicao oral e escrita;
- Viso crtica de ordem de grandeza;
- Leitura, interpretao e expresso por meio de grficos.
Esse elenco de habilidades e competncias foi formulado pela Comisso de Engenharia Eltrica do Exa-
me Nacional de Cursos - 1998, e aqui acolhido.
Finalmente, h valores que o estudante de Engenharia Eltrica deve adquirir e/ou desenvolver ao longo do
Curso, como senso crtico e conscincia de cidadania, que possibilitem a prtica das seguintes atitudes durante a
sua vida profissional:
- Compromisso com a tica profissional;
- Responsabilidade social, poltica e ambiental;
- Esprito empreendedor: postura pr-ativa e empreendedora;
- Compreenso da necessidade da permanente busca da atualizao profissional.
Os valores/atitudes elencados foram formulados pela ABENGE e incorporadas ao presente Projeto Poltico-
Pedaggico.
5 CURRCULO:
5.1 ESTRUTURA CURRICULAR:
ANO DE IMPLANTAO: 2010
COMPONENTES CURRICULARES/DISCIPLINAS CH
1 NCLEO DE CONTEDOS BSICOS
Administrao e Organizao de Empresas 51
lgebra Linear 68
Clculo I 102
Clculo II 102
Clculo III 102
Cincias do Ambiente 34
Comunicao e Expresso 68
Desenho Tcnico e Arquitetnico 68
Economia 51
Equaes Diferenciais 68
Fsica I 68
Fsica II 68
Fsica III 68
Fundamentos de Fenmenos de Transporte 68
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Humanidades 51
Informtica Aplicada ao Desenho de Projetos I 68
Introduo a Engenharia Eltrica 34
Introduo aos Materiais Eletroeletrnicos 34
Laboratrio de Fsica I 34
Laboratrio de Fsica II 34
Matrias Jurdicas 51
Mecnica Geral 68
Medidas Eltricas 68
Metodologia Cientfica 34
Probabilidade e Estatstica 68
Programao de Computadores I 68
Qumica Geral 102
Vetores e Geometria Analtica 68
2 NCLEO DE CONTEDOS PROFISSIONALIZANTES
Anlise de Circuitos Eltricos I 68
Anlise de Circuitos Eltricos II 85
Circuitos Eletromagnticos 68
Controle e Automao 51
Sistemas de Controle 51
Eletrnica Digital I 51
Eletrnica Digital II 51
Eletrnica I 51
Eletrnica II 51
Mquinas de Fluxo e Aproveitamento Hidroeltrico 51
Mquinas Eltricas I 85
Mquinas Eltricas II 68
Mtodos Numricos 68
Ondas e Antenas 51
Princpios de Comunicao I 51
Transformadores 51
3 NCLEO DE CONTEDOS ESPECFICOS
Acionamentos Eletrnicos de Motores 51
Anlise de Fluxo de Potncia 68
Anlise de Sistemas de Potncia 68
Distribuio de Energia Eltrica 51
Eletrnica de Potncia Bsica 51
Instalaes Eltricas Industriais I 68
Instalaes Eltricas Industriais II 51
Instrumentao Industrial 34
Inteligncia Artificial Aplicada Engenharia 51
Microprocessadores I 34
Planejamento de Sistemas Eltricos 51
Princpios de Automao Industrial 51
Projetos de Circuitos Eletrnicos 51
Projetos Eltricos Prediais 68
Proteo de Sistemas Eltricos de Potncia 68
Qualidade de Energia Eltrica 34
Sistemas de Comunicao Digital 51
Telefonia 34
Tpicos de Eletrnica de Potncia 51
Transmisso de Energia Eltrica 68
4 NCLEO DE ATIVIDADES PRTICAS
Atividades Complementares 51
Estgio Obrigatrio 221
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Trabalho de Concluso de Curso 34
5 NCLEO DE DISCIPLINAS COMPLEMENTARES OPTATIVAS
Para o acadmico integralizar o Curso de Engenharia Eltrica/CCET dever cursar, no mnimo, 255
horas-aula de disciplinas optativas da lista abaixo. Escolhendo a rea de eletrotcnica ou a rea de
eletrnica, complementadas por disciplinas da rea geral. Eventualmente, podero ser aceitas disci-
plinas de outros cursos, desde que previamente aprovadas pelo Colegiado de Curso do Curso de En-
genharia Eltrica/CCET.
5.1 ELETROTCNICA
Fontes Alternativas de Energia 51
Introduo Compatibilidade Eletromagntica 51
Introduo Teoria de Dinmica de Sistemas 51
Manuteno Eltrica Industrial 51
Projetos de Dispositivos Eletromagnticos 51
Sistemas de Energia Ininterrupta 51
Matriz Energtica 51
5.2 ELETRNICA
Introduo Robtica 51
Microprocessadores II 51
Processamento Digital de Sinais I 51
Processamento Digital de Sinais II 51
Projetos de Circuitos Digitais 51
Projetos de Circuitos Integrados 51
Projetos de Microprocessadores 51
Arquitetura de Computadores Digitais 51
5.3 GERAL
Aproveitamento de Resduos Agroindustriais 51
Educao das Relaes tnico-Raciais 68
Eficincia Energtica na Agroindstria 51
Energizao na Agroindstria 51
Engenharia Econmica 51
Estudo de Libras 68
Gerao Distribuda 51
Ingls Tcnico 51
Infraestrutura para Redes de Computadores 51
Pesquisa Operacional 51
Planejamento de Recursos Energticos para Fins Agroindustriais 51
Segurana do Trabalho 51
Termodinmica 51
5.2 QUADRO DE SEMESTRALIZAO:
ANO DE IMPLANTAO: 2010
1 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
Clculo I 102 102 6
Comunicao e Expresso 68 68 4
Fsica I 68 68 4
Introduo a Engenharia Eltrica 34 34 2
Introduo aos Materiais Eletroeletrni-
cos
34 34 2
Programao de Computadores I 17 51 68 4
Vetores e Geometria Analtica 68 68 4
SUBTOTAL 442
2 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
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lgebra Linear 68 68 4
Clculo II 102 102 6 Clculo I
Desenho Tcnico e Arquitetnico 68 68 4
Fsica II 68 68 4 Fsica I
Probabilidade e Estatstica 68 68 4
Qumica Geral 34 68 102 6
SUBTOTAL 476
3 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
Clculo III 102 102 6 Clculo II
Fsica III 68 68 4 Clculo II
Laboratrio de Fsica I 34 34 2 Fsica I
Mecnica Geral 68 68 4 Fsica I
Metodologia Cientfica 34 34 2
Informtica Aplicada ao Desenho de
Projetos I
68 68
4 Desenho Tcnico e Arquitetnico I
SUBTOTAL 374
4 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
Anlise de Circuitos Eltricos I 17 51 68 4 Fsica III
Cincias do Ambiente 34 34 2
Equaes Diferenciais 68 68 4 Clculo III
Fundamentos de Fenmenos de Trans-
porte
68 68 4 Fsica II
Laboratrio de Fsica II 34 34 2 Fisica III
Medidas Eltricas 17 51 68 4 Fsica III Mtodos Numricos 68 68 4 Clculo II
SUBTOTAL 408
5 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
Anlise de Circuitos Eltricos II 17 68 85 5 Anlise de Circuitos Eltricos I
Circuitos Eletromagnticos 68 68 4 Fsica III
Eletrnica Digital I 17 34 51 3 Clculo III
Eletrnica I 17 34 51 3 Anlise de Circuitos Eltricos I
Humanidades 51 51 3
Princpios de Comunicao I 51 51 3 Anlise de Circuitos Eltricos I
Telefonia 34 34 2 Anlise de Circuitos Eltricos I
SUBTOTAL 391
6 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
Eletrnica II 17 34 51 3 Eletrnica I
Eletrnica Digital II 17 34 51 3 Eletrnica Digital I
Eletrnica de Potncia Bsica 17 34 51 3 Eletrnica I
Controle e Automao 17 34 51 3 Equaes Diferenciais
Ondas e Antenas 51 51 3 Princpios de Comunicao I
Projetos Eltricos Prediais 68 68 4 Anlise de Circuitos Eltricos II
Transformadores 17 34 51 3 Circuitos Eletromagnticos
Anlises de Circuitos Eltricos II
SUBTOTAL 374
7 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
Sistemas de Controle 17 34 51 3 Controle e Automao
Distribuio de Energia Eltrica 51 51 3 Transformadores
Tpicos de Eletrnica de Potncia 17 34 51 3 Eletrnica de Potncia Bsica
Instalaes Eltricas Industriais I 17 51 68 4 Projetos Eltricos Prediais
Anexo da Resoluo n 134/2013, Coeg, Projeto Pedaggico do Curso de Engenharia Eltrica/CCET
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18
Mquinas Eltricas I 17 68 85 5 Transformadores
Microprocessadores I 34 34 2 Eletrnica Digital II
Transmisso de Energia Eltrica 68 68 4 Anlise de Circuitos Eltricos II
SUBTOTAL 408
8 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
Anlise de Fluxo de Potncia 68 68 4 Transmisso de Energia Eltrica
Instalaes Eltricas Industriais II 51 51 3 Instalaes Eltricas Industriais I
Instrumentao Industrial 17 17 34 2 Sistemas de Controle
Mquinas Eltricas II 17 51 68 4 Mquinas Eltricas I
Planejamento de Sistemas Eltricos 51 51 2 Transmisso de Energia Eltrica
Projetos de Circuitos Eletrnicos 51 51 3 Eletrnica II
Sistemas de Comunicao Digital 51 51 3 Eletrnica Digital II
SUBTOTAL 374
9 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
Anlise de Sistemas de Potncia 68 68 3 Anlise de Fluxo de Potncia
Acionamentos Eletrnicos de Motores 17 34 51 3 Mquinas Eltricas I
Administrao e Organizao de Em-
presas
51 51 3
Qualidade de Energia Eltrica 34 34 2 Instalaes Eltricas Industriais II
Princpios de Automao Industrial 17 34 51 3 Eletrnica de Potncia Bsica e
Instalaes Eltricas Industriais I
Proteo de Sistemas Eltricos de Po-
tncia 68 68 4 Anlise de Fluxo de Potncia
SUBTOTAL 323
10 S DISCIPLINAS P T CH A/Se Pr-Requisito
Inteligncia Artificial Aplicada En-
genharia
51 51 3 Sistemas de Controle
Economia 51 51 3
Estgio Obrigatrio
170 221 Instalaes Eltricas Industriais II, Pro-
jetos de Circuitos Eletrnicos e Mqui-
nas Eltricas II
Matrias Jurdicas 51 51 3
Mquinas de Fluxo e Aproveitamento
Hidroeltrico
51 51 3 Fundamentos dos Fenmenos de
Transportes
Trabalho de Concluso de Curso
34 34 3 Instalaes eltricas Industriais II, An-
lise de Fluxo de Potncia e Mquinas
Eltricas II
SUBTOTAL 459
COMPLEMENTARES OPTATIVAS 255
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 51
TOTAL GERAL 4335*
* LEGENDA: S = Semestre T = Teoria P = Prtica CH = Carga horria em hora-aula de
50 minutos A/Se = aula por semana
5.4 TABELA DE EQUIVALNCIA DAS DISCIPLINAS:
EM VIGOR AT 2011 CH A PARTIR DE 2012 CH
Acionamentos Eletrnicos de Motores 51 Acionamentos Eletrnicos de Motores 51
Administrao e Organizao de Empresas 51 Administrao e Organizao de Empresas 51
lgebra Linear 68 lgebra Linear 68
Anlise de Circuitos Eltricos I 68 Anlise de Circuitos Eltricos I 68
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19
Anlise de Circuitos Eltricos II 51
Anlise de Circuitos Eltricos II 85 Anlise de Circuitos Eltricos III 51
Anlise de Fluxo de Potncia 68 Anlise de Fluxo de Potncia 68
Anlise de Sistemas de Potncia 68 Anlise de Sistemas de Potncia 68
Arquitetura e Organizao de Computadores 51 Sistemas de Comunicao Digital 51
Atividades Complementares 51 Atividades Complementares 51
Clculo I 102 Clculo I 102
Clculo II 102 Clculo II 102
Clculo III 102 Clculo III 102
Cincias do Ambiente 34 Cincias do Ambiente 34
Circuitos Eletromagnticos 68 Circuitos Eletromagnticos 68
Comunicao e Expresso 68 Comunicao e Expresso 68
Controladores Lgicos Programveis 51 Princpios de Automao Industrial 51
Controle e Automao I 51 Controle e Automao 51
Controle e Automao II 68 Sistemas de Controle 51
Desenho Tcnico e Arquitetnico I 68 Desenho Tcnico e Arquitetnico 68
Distribuio de Energia Eltrica 68 Distribuio de Energia Eltrica 51
Economia 51 Economia 51
Eletrnica de Potncia I 51 Eletrnica de Potncia Bsica 51
Eletrnica de Potncia II 51 Tpicos de Eletrnica de Potncia 51
Eletrnica Digital I 51 Eletrnica Digital I 51
Eletrnica Digital II 51 Eletrnica Digital II 51
Eletrnica I 51 Eletrnica I 51
Eletrnica II 51 Eletrnica II 51
Equaes Diferenciais 68 Equaes Diferenciais 68
Estgio Obrigatrio 170 Estgio Obrigatrio 221
Fsica I 68 Fsica I 68
Fsica II 68 Fsica II 68
Fsica III 68 Fsica III 68
Fundamentos de Fenmenos de Transporte 68 Fundamentos de Fenmenos de Transporte 68
Humanidades 51 Humanidades 51
Informtica Aplicada ao Desenho de Projetos I 68 Informtica Aplicada ao Desenho de Projetos I 68
Instalaes Eltricas Industriais I 68 Instalaes Eltricas Industriais I 68
Instalaes Eltricas Industriais II 51 Instalaes Eltricas Industriais II 51
Introduo a Engenharia Eltrica 34 Introduo a Engenharia Eltrica 34
Introduo aos Materiais Eletroeletrnicos 34 Introduo aos Materiais Eletroeletrnicos 34
Laboratrio de Fsica I 34 Laboratrio de Fsica I 34
Laboratrio de Fsica II 34 Laboratrio de Fsica II 34
Mquinas de Fluxo e Aproveitamento Hidroeltrico 68 Mquinas de Fluxo e Aproveitamento Hidroeltrico 51
Mquinas Eltricas I 85 Mquinas Eltricas I 85
Mquinas Eltricas II 68 Mquinas Eltricas II 68
Matrias Jurdicas 51 Matrias Jurdicas 51
Mecnica Geral 68 Mecnica Geral 68
Medidas Eltricas 68 Medidas Eltricas 68
Metodologia Cientfica 34 Metodologia Cientfica 34
Mtodos Numricos 68 Mtodos Numricos 68
Microprocessadores I 34 Microprocessadores I 34
Ondas, Propagao e Antenas 68 Ondas e Antenas 51
Planejamento de Sistemas Eltricos (CO) 51 Planejamento de Sistemas Eltricos 51
Princpios de Comunicao I 68 Princpios de Comunicao I 51
Probabilidade e Estatstica 68 Probabilidade e Estatstica 68
Programao de Computadores I 68 Programao de Computadores I 68
Projetos de Circuitos Eletrnicos (CO) 51 Projetos de Circuitos Eletrnicos 51
Projetos Eltricos Prediais 68 Projetos Eltricos Prediais 68
Proteo de Sistemas Eltricos de Potncia 68 Proteo de Sistemas Eltricos de Potncia 68
Anexo da Resoluo n 134/2013, Coeg, Projeto Pedaggico do Curso de Engenharia Eltrica/CCET
Coordenadoria dos rgos Colegiados
Cidade Universitria, s/n Caixa Postal 549 Fone: (067) 3345-7041 79070-900 Campo Grande-MS / http://www.ufms.br e-mail: [email protected]
20
Qualidade de Energia (CO) 51 Qualidade de Energia Eltrica 34
Qumica Geral 102 Qumica Geral 102
Telefonia (CO) 51 Telefonia 34
Trabalho de Concluso de Curso I 34
Trabalho de Concluso de Curso 34 Trabalho de Concluso de Curso II 34
Transformadores E 68 Transformadores 51
Transmisso de Energia Eltrica 68 Transmisso de Energia Eltrica 68
Vetores e Geometria Analtica 68 Vetores e Geometria Analtica 68
Segurana do Trabalho 51 Sem equivalncia
Instrumentao Industrial 34
Inteligncia Artificial Aplicada Engenharia 51
5.5 LOTAO DAS DISCIPLINAS:
As disciplinas sero lotadas no CCET, com exceo das disciplinas abaixo:
DISCIPLINAS LOTAO
Administrao e Organizao de Empresas CCHS
Comunicao e Expresso CCHS
Economia CCHS
Educao das Relaes tnico-Raciais CCHS
Estudo de Libras CCHS
Humanidades CCHS
Matrias Jurdicas FADIR
Mtodos Numricos FACOM
Probabilidade e Estatstica FACOM
Programao de Computadores I FACOM
5.6 EMENTRIO E BIBLIOGRAFIA
ACIONAMENTOS ELETRNICOS DE MOTORES: Dinmica de motores CC e cargas. Acionamentos de m-
quinas CA: modelagem bifsica, caractersticas de variao de velocidade, princpios de controle escalar e veto-
rial. Modelagem e simulao utilizando o Simulink/Matlab.Laboratrio.Bibliografia Bsica:Rashid, M. H. Ele-
trnica de Potncia Circuitos, dispositivos e aplicaes, Makron Books, 1999, (621.317R224 e).Bose, B. K. Power Electronics of AC Drives, Ed. McGraw-Hill, 2001 (621.317 M689).Murphy, J.M.D., Power Electronic
Control of AC Motors.Bibliografia Complementar:Mohan, N, Undeland, T.M. e Robins, W. P. Power Electron-
ics Applications and Design. John Wiley & Sons Inc., 2nd ed., 1995. (621.317 M697 p.2).Dewan, S. B.