2
Grafite Grafite, grafito ou grafíti (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade. Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda quem não concorde, equiparando o grafite à pichação. Grafitar próprios públicos ou privados, sem autorização dos respectivos proprietários, é atividade proibida por lei em vários países. Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Os gêmeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo, incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres, admitem ter um passado de pichadores. Na língua inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões. A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.

Grafite

Embed Size (px)

DESCRIPTION

grafite

Citation preview

Grafite

Grafite, grafito ou grafíti (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às

inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma

inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que

não é normalmente previsto para esta finalidade. Por muito tempo visto como um

assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado

como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais

especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os

espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.

Entretanto ainda há quem não concorde, equiparando o grafite à

pichação. Grafitar próprios públicos ou privados, sem autorização dos respectivos

proprietários, é atividade proibida por lei em vários países.

Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da

simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto,

muitos grafiteiros respeitáveis, como Os gêmeos, autores de importantes trabalhos

em várias paredes do mundo, aí incluída a grande fachada da Tate

Modern de Londres, admitem ter um passado de pichadores. Na língua inglesa,

contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões.

A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros

de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do

grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que

vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de

demarcação de território, até grandes murais executados em espaços

especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte.

Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos

urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.

Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final

dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa nova-iorquina, sobretudo pelas

mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados

de Manhattan. Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e

foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.

Atualmente no século XXI, muitas pessoas usam o grafite como arte em museus

de arte.

Texto extraído da Wikipédia