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Letramento visual: Letramento visual: Um outro olhar sobre a análise de imagens Rosemberg Nascimento (UFPE / CAPES) Rosemberg Nascimento (UFPE / CAPES) [email protected] [email protected]

Gramatica Do Design Visual Letramento Visual

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  • Letramento visual:

    Um outro olhar sobre a anlise de imagensRosemberg Nascimento (UFPE / CAPES)[email protected]

  • Imagens valem mais que mil palavras?

  • Pra incio de conversa!A Gramtica Visual foi elaborada por Kress e van Leewen em 1996 e tem como objetivo suplantar algumas dificuldades de anlise de estruturas visuais na qual enfocavam exclusivamente o lxico das imagens.

    Advoga que as imagens no so veculos neutros, desprovidos de seu contexto social, poltico e cultural.

  • Theo van Leeuwen e Gunther Kress

  • Principal contribuio

    A grande contribuio da GV desmistificar a ideia das imagens enquanto cdigos desprovidos de significados ideolgicos.

  • Estrutura Bsica da GV

  • ALGUNS CONCEITOS

  • A distncia socialExposio do participante representado perto ou longe do leitor.

    Plano fechado: inclui a cabea e o ombro do participante representado. Representa os participantes de forma ntima.Plano mdio: inclui o participante representado at o joelho. + - ntimo.Plano aberto: representao ainda mais ampla, incluindo todo o corpo. Os participantes so representados de forma mais distante, menos ntimo.

  • Plano fechadoPlano mdioPlano aberto

  • A perspectivaE o ngulo ou ponto de vista em que os participantes representados so mostrados. Trs so as angulaes bsicas:

    O ngulo frontal: sugere o envolvimento do observador com o participante representado. Esse ponto de vista o torna parte de seu mundo. Quando a imagem est no nvel do olhar, a relao de poder representada como igualitria.

    O ngulo oblquo: mostra o participante de perfil, estabelecendo uma sensao de alheamento, deixando implcito que aquilo que vemos no pertence ao nosso mundo

  • ngulo frontal: envolvimentongulo oblquo

  • A perspectivaO ngulo vertical: assim como no cinema, a cmara alta capta o objeto de cima para baixo. O produtor da imagem e o participante interativo exercem poder sobre esse objeto. Na cmara baixa, ocorre uma inverso de poder. O objeto ou o participante representado passa a deter o poder. Quando a cmera fica no nvel do olhar do produtor e do leitor, se estabelece o princpio da igualdade.

  • 1 2 3 4 5Cmara no nvel do olhar do observador: igualdade.Cmara alta: poder do observador.Cmara alta: poder do observador (produtos descritos ao alcance desse).Cmara baixa: poder do participante representado.Cmara baixa: poder do participante representado.

  • A modalidade

    Tem relao com o valor de verdade, das afirmaes a respeito do mundo, que so exibidos. Imagens podem representar o mundo como se fosse real, de modo natural (realis) o como imaginrio (irrealis). Criam um simulacro!

  • Modo realis ou irrealis?

  • Modo realis ou irrealis?

  • Valor de informao e salincia

    Valor de informao: localizao do participante e do espectador.

    Salincia: Atrao da ateno do espectador em diferentes nveis.

  • Valor InformativoPosicionamento dos elementos dentro da composio visual.

    Dado: elementos posicionados no lado esquerdo. Informaes familiares.Novo: elementos posicionados no lado direito. Ideal: elemento na parte superior.Real: parte inferior. Informao concreta.Centro: ncleo da informao.Margens: dependncia com o elemento central.

  • Dimenses do espao visual

  • A salinciaRefere-se nfase maior ou menos que certos elementos recebem em relao a outros na imagem, ou importncia hierrquica. Faz com que eles chamem mais a ateno do observador. Os elementos mais salientes tm maior importncia informativa. Elementos mais salientes que definem o caminho da leitura.

  • RefernciasALMEIDA, Danielle Barbosa Lins de (Org.). Perspectivas em Anlise Visual. Joo Pessoa: Editora da UFPB, pp. 11-31.

  • VAMOS PRTICA!