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Agenda – Lançamento Grupo Modelo 2015
8h30 - Welcome Coffee
9h00 - Grupo Modelo - Pontos de maior atenção
10h00 - IFRS 15 – Receitas de contratos com clientes
10h05 - Novos pronunciamentos
10h15 - Coffee Break
10h35 - Principais alterações no cenário fiscal
12h00 - Encerramento
Página 3
A história do IFRS no Brasil
► Lei 11.638 emitia em dezembro de 2007
► Criação do CPC
► Primeira etapa do IFRS com 15 normas adotadas em
2008
► IFRS “completo” desde 2010 com algumas “pequenas”
diferenças (ex. equivalência patrimonial, método de custo
para propriedade para investimentos)
► Obrigatório para empresas de capital aberto que
apresentam demonstrações financeiras consolidadas
Página 4
Grupo Modelo 2015
► 5o ano da publicação
► Saldos consolidados de um grupo de empresas hipotético
► Instituição financeiras
► Lista completa das normas emitidas pelo CPC (pgs 22 e
23)
► Referências aos CPCs nas Notas Explicativas
► OCPC07
Página 5
OCPC 07
Em 11 de novembro de 2014, através da resolução CVM 727, a CVM aprovou o OCPC 07. Dentre as razões para a emissão dessa orientação podemos destacar:
► O volume de informações contido na divulgação das demonstrações
financeiras tem provocado grandes questionamentos pelos agentes do mercado em relação à extensão do material apresentado.
► A reprodução de informações muitas vezes dadas como desnecessárias
estaria trazendo como consequência o aumento do custo da elaboração e da
divulgação, o que também é foco de reclamações dos diversos agentes do mercado.
► A apresentação das demonstrações contábeis, segundo muitos, parece adotar
a técnica de checklist nas divulgações requeridas pelos Pronunciamentos,
Interpretações e Orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis -
CPC, não sendo observados, muitas vezes, o critério de relevância.
Página 6
OCPC 07 – Onde estão as oportunidades de melhoria?
► Políticas contábeis
► Instrumentos financeiros (valor justo versus contábil)
► Provisões e contingências
► Capital social
► Informações não materiais (ex: remuneração baseada em
ações)
Página 7
OCPC 07 – Onde estão as oportunidades de melhoria?
► Covenants
► Empréstimos (agrupar imateriais)
Página 8
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► CPC 01 Recuperação ao valor recuperável de ativos (IAS
36) – pgs 96 a 98
Divulgação das premissas utilizadas no cômputo do valor
recuperável (mandatório, mesmo que não tenha perda
apurada);
taxa de desconto;
taxa de crescimento;
análise de sensibilidade;
operações descontinuadas (pgs 79 e 80)
Página 9
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► CPC 04 Ativos Intangíveis (IAS 38) – pg 15
principais categorias do ativo intangível (novidade:
certificação em emissão de carbono);
divulgação de onde a despesa com amortização foi
registrada (se não evidente); divulgação da vida útil
(definida ou indefinida)
Capitalização e divulgação de despesas com pesquisa e
desenvolvimento;
Diferido? Algum ativo intangível concedido em garantia?
Página 10
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► CPC 15 Combinação de negócios (IFRS 3) – pgs 63 a 65
Motivo da combinação de negócios (ex. expandir os
negócios, etc);
Compra vantajosa (exceção);
Data efetiva da aquisição;
Período de ajuste do PPA (um ano);
PPA (obrigatoriedade de avaliador independente);
Valor justo dos ativos e passivos adquiridos;
Resultados “pró-forma”;
Contraprestações contingentes (nem sempre ágio)
Página 11
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► CPC 22 Informação por segmento (IFRS 8) – pgs 70 a 73
Quem precisa divulgar?;
Nota de conciliação (receitas, lucro, passivos, ativos);
Principais clientes (concentração);
Ativos e passivos
Página 12
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► CPC 25 Provisões, passivos contingentes e ativos
contingentes (IAS 37) –pgs 104 a 106
Nomenclatura “provisões”;
Reestruturação (custos com pessoal) e garantia;
Divulgação da movimentação;
Divulgação dos depósitos judiciais
Página 13
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► CPC 27 Ativo imobilizado (IAS 16) – pg 82
Mutações do ativo imobilizado;
Alteração na vida útil (prospectiva);
Revisão anual da vida útil;
Bens concedidos em garantia;
Realização do IR/CS diferidos sobre o deemed cost;
Divulgar imobilizado ocioso;
Divulgar imobilizado totalmente depreciado;
Ativo fixo retirado de uso (mas não destinado a venda);
Bens destinados a venda (classificação; classificação em
ano subsequente caso desistência ocorra);
Adiantamento a fornecedores (classificação);
Depreciação (sempre linear?)
Página 14
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► CPC 28 Propriedade para investimento (IAS 40) e CPC
29 Ativo Biológico (IAS 41)
Custo ou valor justo (pgs 83 e 84);
Cotação de mercado. Na ausência, considerar transações
recentes, preços similares ou padrões do sertor. Na
ausência, utilizar fluxo de caixa descontado (se
alternativas de avaliação não são confiáveis, usar método
de custo);
Avaliador independente?;
Divulgar movimentação e premissas utilizadas.
Página 15
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► CPC 19 Participação em Empreendimento Controlado em
Conjunto (IFRS 10 – DFs consolidadas)
Controle (definição);
Equity para JV/controle em comum (não consolidação);
Divulgação resumida das JVs (pgs 68 e 69) – apenas os
investimentos significativos;
Consolidação (quem é obrigado a consolidar)
Página 16
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► CPC 32 Tributos sobre o lucro (pgs 77 a 79)
Conciliação do lucro contábil e despesa tributária,
alíquota efetiva;
Ativos e passivos diferidos (líquidos);
Classificação do IR Diferido Ativo (circulante e não
circulante);
Divulgação do cronograma de realização co crédito
tributário;
Divulgação fo prejuízo fiscal e base negativa de CS
(incluindo potencial)
Página 17
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
► Outros assuntos
Capitalização de juros de empréstimos (obras em
andamento) – pg 83
Remuneração do pessoal-chave da Administração (nota
de partes relacionadas) – questionamento da CVM com
base no Form de Referência – pg 116
Caixa e equivalente de caixa – pg 100;
Abertura de despesas por natureza – pg 73
Conciliação entre receita bruta e líquida
Página 18
Dicas na preparação das demonstrações financeiras
Demonstração do resultado abrangente (reversão no
resultado do exercício seguinte);
Demonstraçao do valor adicionado;
Fluxo de caixa (questionamentos da CVM; ágio isolado);
Apresentação da participação dos acionistas minoritários
(inclundo DRE, DRA, CF);
Julgamentos, estimativas e premissas contábeis
(importancia) – pgs 61 a 63
Erros (restatement) – pgs 58 e 59) – divulgacao 1/1/x1
nas notas
Página 20
Escopo e exceções de escopo
No escopo
► Contratos com clientes para o fornecimento de bens ou serviços no curso normal dos
negócios
► Venda de alguns ativos não financeiros que não são produto das atividades normais
de uma entidade (por exemplo, venda de imobilizado ou intangíveis)
Não incluídos no escopo
► Contratos de arrendamento
► Contratos de seguro
► Contratos de instrumentos financeiros
► Permutas não monetárias entre entidades na mesma linha de negócios realizadas
com o propósito de facilitar a venda para outra entidade
► Acordos de colaboração
Página 21
Data de entrada em vigor e transição
► Data de entrada em vigor: 1º de janeiro de 2017, com adoção
antecipada permitida para fins de IFRS (não aplicável no Brasil
geralmente)
► Empresas abertas - US GAAP - 15 de dezembro de 2016.
Adoção antecipada proibida.
Proposta
revisada Norma final sobre
receita
Em vigor
Data de aplicação retrospectiva modificada
Data de aplicação
retrospectiva
Períodos
anteriores
apresentados
2012 2013 2014 2015 2016 2011 2017
Página 22
Resumo do modelo
► Princípio fundamental – Reconhecer receita para retratar a transferência de bens ou
serviços aos clientes por um valor que reflete a contraprestação à qual a entidade
espera ter direito em troca dos referidos bens ou serviços
Etapa 1:
Etapa 2:
Etapa 3:
Etapa 4:
Etapa 5:
Identificar o(s) contrato(s) com o cliente
Identificar as obrigações de desempenho separadas no contrato
Determinar o preço da transação
Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho separadas
Reconhecer receita quando cada obrigação de desempenho for
satisfeita
Página 23
Outros tópicos Exigências de divulgação
Desagregação
de receita
► Desagregar receita em categorias que descrevem como a receita
e fluxos de caixa são afetados por fatores econômicos
► Divulgar o elemento de derivativo embutido no preço provisório
► Explicar o relacionamento com divulgações de informações por
segmento
Informações
sobre saldos de
contratos
► Saldos de abertura e fechamento
► Valor de receita reconhecida de passivos de contrato
► Explicação de variações significativas nos saldos de contratos
► Garantias
Obrigações de
desempenho
remanescentes
► Preço de transação alocado à obrigações remanescentes de
desempenho
► Explicação quantitativa e qualitativa sobre quando os valores
serão reconhecidos como receita
Exigências
intermediárias
► Todas as divulgações quantitativas nas demonstrações anuais e
intermediárias
Página 25
Novos pronunciamentos
► Revisão do IAS 27 – Reconhecimento de equivalência patrimonial
para controladas, coligadas e JVs nas demonstrações separadas.
Deliberação CVM 733/14 e Documento Revisão CPC 07.
► ICPC 19 - Tributos
Página 26
Impactos trabalhistas e previdenciários Recentes decisões
► Provisões relacionadas aos processos que discutem incidência de
INSS sobre verbas da folha de pagamentos
► Reavaliação das provisões realizadas
► Oportunidade de créditos previdenciários
Página 29
► As regras fiscais previstas nos artigos 7º e 8º da Lei no.
9.532/97 relativas a mensuração e tratamento fiscal de
ágios e deságios continuam a ser aplicadas
► Às operações de incorporação, fusão e cisão ocorridas até
31/12/2017,
► Participação societária tenha sido adquirida até 31/12/2014
► Prazo de incorporação poderá ser até 12 meses da data
da aprovação da aquisição, quando sujeita a anuência
por órgãos reguladores e fiscalizadores
► Aquisições até 31/12/2014
► Prazo suplementar de incorporação após 2017
Ágio e Ganho por Compra Vantajosa
Página 30
► Para aquisição ocorridas a partir de 01/01/2015, ou
anteriores não incorporadas até 31/12/2017, ágio
Rentabilidade Futura (Goodwill) e Ganho por Compra
Vantajosa seguem conceitos do CPC 15
► Passam a ser representados pela diferença positiva ou
negativa, respectivamente, entre
► Preço Pago
► Valor Patrimonial da Investida
► Mais ou menos valia dos ativos e passivos da investida
► Exigência de laudo (mais valia de ativos) de perito
independente e registro na RFB ou sumário em Cartório
em até 13 meses após a aquisição
Ágio e Ganho por Compra Vantajosa
Página 31
► Aproveitamento fiscal do ágio-mais valia e ágio-goodwill
quando da incorporação, fusão ou cisão, sendo vedado
quando decorrer de aquisição entre partes dependentes
► Em aquisições em estágio, a relação de dependência
entre o alienante e o adquirente deve ser verificada no ato
da primeira aquisição, desde que as condições do
negócio estejam previstas no instrumento negocial
► Conceito diverso do CPC15 porque adstrito à
demonstração financeira individual (entidade legal) e não
à demonstração financeira consolidada (grupo)
► Tratamento a transações com não controladores
Ágio e Ganho por Compra Vantajosa
Página 32
► O Ágio mais-valia e o Ágio Goodwill (saldo existente na
contabilidade na data do evento) não serão dedutíveis
quando
► O laudo não for elaborado e tempestivamente protocolado ou
registrado e
► Os valores não puderem ser identificados em subcontas distintas,
inclusive quanto às variações decorrentes de aquisições em
estágios
► O laudo será desconsiderado se comprovadamente
contiver vícios ou incorreções de caráter relevante
► Fica dispensada esta exigência para aquisições
► Até 31/12/2013 para os optantes pelo art. 75 da lei
► Até 31/12/2014 para os não optantes
Ágio e Ganho por Compra Vantajosa
Página 33
► Aquisição de controle de outra empresa na qual se
detinha participação societária anterior
► Antes do registro da aquisição do controle, a participação
anterior
► será avaliada a valor justo, sendo o ganho ou perda
► contabilizada em subconta distintas dos valores e
► computados na determinação do lucro real quando da alienação
ou baixa do investimento
► Neutralidade Fiscal de todos os reflexos contábeis
decorrentes do registro das variações dessa reavaliação,
inclusive em incorporação, fusão e cisão
Aquisição por Estágios
Página 35
► Fim do RTT e Novo Modelo Tributário - artigos 1º, 2º e 4º
a 70
► Mandatório a partir de 2015
► Opcional para 2014
Fim do RTT
Página 36
► Artigo 10 da Lei no. 9.249/95 e o RTT
► Parecer PGFN/CAT no. 202/13
► Instrução Normativa RFB no. 1397/13
► Medida Provisória no. 627/2013
► Remissão aos optantes do novo regime tributário em 2014
► Dividendos distribuídos até a data da MP no. 627/2013
► MEP e JCP de 2008 a 2013 com base no balanço societário
► Lei no. 12.973/2014
► Remissão para todos os contribuintes
► Em relação a dividendos de lucros formados entre 2008 e 2013
► MEP e JCP de 2008 a 2014 com base no balanço societário
► Isenção aos dividendos do lucro formado em 2014 para os
optantes
Lucros e Dividendos, Juros sobre o Capital Próprio e Equivalência Patrimonial
Página 38
► Em 31/12/2013 para os contribuintes optantes pelo artigo
75, ou em 31/12/2014 para os não optantes, os seguintes
procedimentos deverão ser adotados
► Apuração da diferença entre
► valor dos ativos e passivos mensurados de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/76 e
► valor desses mesmos ativos e passivos mensurados pelos métodos e
critérios contábeis vigentes em 31/12/2007
► Diferença apurada deve ser registrada em subconta,
mediante desdobramento dos saldos atuais, nas
demonstrações financeiras utilizadas para fins societários
Adoção Inicial do Novo Modelo Tributário
Página 39
► Tratamento fiscal das diferenças
► No caso de diferença positiva de ativos ou negativa de passivos, a
mesma será
► Imediatamente tributada, ou
► Tributada à medida da realização do ativo e baixa do passivo, caso
haja o registro da diferença em subconta contábil, vinculada ao ativo
ou passivo
► No caso de diferença negativa de ativos ou positiva de passivos, a
mesma será
► Não poderá ser excluída, ou
► Poderá ser excluída à medida da realização do ativo e baixa do passivo, caso haja o registro da diferença em subconta contábil,
vinculada ao ativo ou passivo
Adoção Inicial do Novo Modelo Tributário
Página 41
Lucro Presumido – Ponto de Atenção
41 EY | IN 1.515/2014
► Texto da I.N Lei 9.430/1996, com alterações da
12.973/2014: “Art. 54. A pessoa jurídica que, até o ano-calendário anterior,
houver sido tributada com base no lucro real deverá adicionar
à base de cálculo do imposto de renda, correspondente ao
primeiro período de apuração no qual houver optado pela
tributação com base no lucro presumido ou for tributada com
base no lucro arbitrado, os saldos dos valores cuja tributação
havia diferido, independentemente da necessidade de controle
no livro de que trata o inciso I do caput do art. 8o do Decreto-
Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977.”
Página 42
Lucro Presumido – Ponto de Atenção
42 EY | IN 1.515/2014
► Texto da I.N. RFB 1.515/2014: “Art. 126. A pessoa jurídica que, até o ano-calendário anterior,
houver sido tributada com base no lucro real deverá adicionar à
base de cálculo do imposto sobre a renda, correspondente ao
primeiro período de apuração no qual houver optado pela tributação
com base no lucro presumido, os saldos dos valores cuja tributação
havia diferido, independentemente da necessidade de controle na
parte B do Lalur.
§ 1ºO disposto no caput aplica-se inclusive aos valores
controlados por meio de subcontas referentes:
I - às diferenças na adoção inicial dos arts. 1º, 2º, 4º a 71 da Lei
nº 12.973, de 2014, de que tratam os arts. 163 a 165; e
II - à avaliação de ativos ou passivos com base no valor justo
de que tratam os arts. 41 a 45.”
Página 43
Da Neutralidade Tributária
43 EY | IN 1.515/2014
► Ressalta a neutralidade fiscal
► Lei 11.941/2009 ► RTT
► Controle em Subcontas
Página 44
Da Escrituração Contábil para Fins Societários e do FCONT
44 EY | IN 1.515/2014
► IN 1.492/2014
► Não optantes
► Continuam sujeitos ao Regime Tributário de
Transição (RTT) até 31/12/14
► Deverão transmitir o FCONT
Página 45
Da Diferença a Ser Adicionada
45 EY | IN 1.515/2014
► Tratamento fiscal das diferenças ► No caso de diferença positiva de ativos ou negativa de passivos,
a mesma será ► Imediatamente tributada, ou
► Tributada à medida da realização do ativo e baixa do passivo, caso
haja o registro da diferença em subconta contábil, vinculada ao ativo
ou passivo
► No caso de diferença negativa de ativos ou positiva de passivos,
a mesma ► Não poderá ser excluída, ou ► Poderá ser excluída à medida da realização do ativo e baixa do
passivo, caso haja o registro da diferença em subconta contábil,
vinculada ao ativo ou passivo
Página 46
Da Diferença a Ser Adicionada - Ativo
46 EY | IN 1.515/2014
► Exemplos
► Ajuste ao valor justo de propriedades para investimentos
► Registro de bens adquiridos por arrendamento mercantil
(leasing)
► Ajuste de avaliação patrimonial para o imobilizado
► Tais diferenças serão tributadas conforme sua realização caso a
empresa faça a abertura por subcontas
Página 47
Da Diferença a Ser Adicionada - Ativo
47 EY | IN 1.515/2014
► Exemplo - AAP (Ajuste de Avaliação Patrimonial), se no momento da adoção o montante
estiver registrado em subconta (ou conta contábil especifica) o mesmo será adicionado
na apuração do lucro real mensalmente através da realização (depreciação, baixa,
amortização), caso contrário, deverá ser tributada a diferença no momento da adoção
inicial
► Neste exemplo a adição ocorrerá através da depreciação lançada no resultado mês a
mês
Conta
Subconta
Página 48
Da Diferença a Ser Adicionada - Passivo
48 EY | IN 1.515/2014
► Exemplos
► Registro de arrendamentos mercantis (leasing financeiro)
► AVP – ajuste a valor presente
► Provisões exigidas pela adoção das normais
internacionais de contabilidade, exemplo – provisão para
reestruturação de ambientes degradados (extração de
calcário)
Página 49
Da Diferença a Ser Adicionada - Passivo
49 EY | IN 1.515/2014
► Exemplo - AVP sobre fornecedores, se registrado em subconta
será tributado à medida que o passivo for exigido, caso não tenha o
controle em subconta deverá ser adicionado na apuração do lucro
real no momento da adoção
► Neste exemplo será adicionado conforme a exigibilidade do passivo
Conta
Subconta
Página 50
Da Diferença a Ser Excluída - Ativo
50 EY | IN 1.515/2014
► Exemplos
► AVP – ajuste a valor presente – contas a receber
► Impairment – valor justo de ativos
► Estoque, investimentos, imobilizados
Página 51
Da Diferença a Ser Excluída - Ativo
51 EY | IN 1.515/2014
► Exemplo: Impairment de ativos imobilizado ► Máquinas e equipamentos R$ 10.000,00
► Pelos estudos de recuperabilidade, identificou-se que R$ 2.000,00 não
serão recuperados por uso ou por venda, ou seja, o equipamento vale R$ 8.000,00
► Com a segregação do impairment em subconta, tal despesa poderá
ser excluído do lucro real a medida de sua realização
Página 52
Controle por Subcontas na Adoção Inicial
52 EY | IN 1.515/2014
► A soma da conta e da subconta resultará no valor do ativo ou passivo mensurado de acordo com os
critérios da Lei 6.404/76
CONTA
Página 53
Controle por Subcontas na Adoção Inicial
53 EY | IN 1.515/2014
► Nível de detalhamento analítico ► Diferença em “Último Nível”
► Cada conta deve referir-se a apenas uma subconta e
vice-versa
► Poderá haver uma única subconta para um grupo do
ativo ou passivo ► Desde que haja controle através do livro razão
► Transmitido ao Sped
Página 54
Controle por Subcontas na Adoção Inicial
54 EY | IN 1.515/2014
► As contas e as subcontas receberão identificação únicas no Sped e não mudarão até o encerramento da
subconta
► No caso de ativos ou passivos representados por mais
de uma conta ► Uma subconta para cada conta
► Bens depreciáveis
► O controle por subconta dispensa o controle dos
mesmos valores na Parte B do Lalur
Página 55
Controle por Subcontas na Adoção Inicial
55 EY | IN 1.515/2014
► Ativo ou Passivo reconhecido na contabilidade societária, mas não reconhecido no FCONT na data
da adoção inicial ► Subconta poderá ser a própria conta que já evidencia a
diferença
► Ativo ou Passivo não reconhecido na contabilidade societária, mas não reconhecido no FCONT na data
da adoção inicial ► Deverá ser controlado na Parte B do Lalur
► A Cofis editará normas complementares ► Forma de apresentação do livro razão auxiliar
► Como será feito o vínculo da subconta
Página 56
Da Venda a Prazo ou em Prestações de Unidades Imobiliárias
56 EY | IN 1.515/2014
► Saldo de lucro bruto, decorrente da venda a prazo, ou em
prestações, registrado em conta específica de resultados
de exercícios futuros na data da adoção inicial no FCONT,
deverá ► Ser computado na determinação do lucro real dos períodos
subsequentes
► Proporcionalmente a receita recebida
► Ser controlado na Parte B do Lalur
Página 57
Do Demonstrativo das Diferenças na Adoção Inicial
57 EY | IN 1.515/2014
► A pessoa jurídica tributada com base no lucro real
deverá informar no Lalur ► Demonstrativo das diferenças verificadas na data da
adoção inicial ► Contabilidade societária X FCONT
Página 58
Do Demonstrativo das Diferenças na Adoção Inicial
58 EY | IN 1.515/2014
► Para cada conta de último nível que apresente diferença, a pessoa jurídica
deverá informar ► O código da conta
► Descrição da conta
► Saldo da conta na ECD
► Saldo da conta no FCONT
► Valor da diferença de saldos
► Em caso de elemento do ativo ou do passivo, se a diferença ► É controlada por subconta
► É controlada por subconta, mas na forma prevista nos §§ 3º e 4º do art. 169 ► Não é controlada por subconta, mas é controlada na forma prevista no § 5º do art. 169 ou
► Não é controlada por subconta porque não haverá ajustes decorrentes das diferenças na forma prevista nos arts. 163 a 168, tais como nas participações em coligadas e controladas de que trata o art. 173 e nos contratos de concessão de serviços públicos de que trata o art.
174
► O código da subconta, nas hipóteses previstas nas alíneas “a” e “b” do inciso VI e
► A descrição da subconta
Página 59
Do Controle por Subcontas para as Pessoas Jurídicas Optantes nos Termos do Art. 75 da Lei 12.973, de 2014
59 EY | IN 1.515/2014
► Os optantes em 2014 ► Poderão implementar o controle por subcontas em 1˚ de janeiro
de 2015
► Mesmo não havendo o controle em subcontas poderão ► Diferir a tributação das diferenças ► Excluir as diferenças
► Deverá elaborar
► Demonstrativo das diferenças verificadas entre a
contabilidade societária e o FCONT
► Razão Auxiliar que demonstre o detalhamento
individualizado em caso de grupo de ativos ou passivos
Página 60
Do Controle por Subcontas para as Pessoas Jurídicas Optantes nos Termos do Art. 75 da Lei 12.973, de 2014
60 EY | IN 1.515/2014
► Caso não tenha o controle por subcontas em 01/01/2015
► Deverão adicionar na determinação do lucro real as
diferenças positivas
► Não poderão excluir as diferenças negativas
Página 62
Ajustes Fiscais de Elementos de Ativos e Passivos
Artigo
Avaliação a Valor Justo 13 a 17
Ajuste a Valor Presente 4, 5, 8, 10
Arrendamento Mercantil 46 a 49
Depreciação 40
Prejuízos não Operacionais 43 e 70
Gastos com Capitalização 2
Despesas Pré-Operacionais e Pré-Industriais 11
Intangível de R&D 41, 42
Custos Estimados de Desmontagem 45
Moeda Funcional 62
Página 63
Contatos EY
► Auditoria (Assurance)
Claudio Camargo
Sócio líder de auditoria
+55 41 3593 0746
Roque Hulse
Diretor
+55 41 3593 0728
Ana Andréa Iten de Alcântara
Diretora
+55 41 3593 0776
► Consultoria (Advisory)
José Ricardo de Oliveira
Sócio
+55 41 3593 0703
► Assessoria tributária (TAX)
Evans de Siqueira
Sócio
+55 41 3593 0736
Ricardo Gazotto
Diretor
+55 41 3593 0708
► Transações Corporativas (FIDS)
Marcos Turbay
Sócio
+55 41 3593 0750