79
GS1 DataMatrix Introdução e perspectiva técnica da simbologia mais avançada, compatível com os AIs - Identificadores de Aplicação GS1 Este guia defini regras de aplicação de acordo com as necessidades comercias do seu setor de atuação.

GS1 DataMatrix

Embed Size (px)

DESCRIPTION

gs1

Citation preview

  • GS1 DataMatrix Introduo e perspectiva tcnica da simbologia mais avanada, compatvel com os AIs - Identificadores de Aplicao GS1

    Este guia defini regras de aplicao de acordo com as necessidades comercias do seu setor de atuao.

  • All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Ficha Tcnica

    Item do Documento Valor Corrente

    Titulo do Docu-mento

    Introduo ao GS1 DataMatrix

    Data da ltima Modificao

    Maro 2009

    Verso 1.20

    Status Final

    Descrio do Documento (uma frase sumrio)

    Guia GS1 DataMatrix, na verso original: GS1 DataMatrix ECC200 Recommandations pour la definition dun standard dapplication dans votre secteur dactivite, GS1 France

    Autores e Contribuidores Tcnicos

    Nome Organizao

    Marc Benhaim GS1 France

    Cdric Houlette GS1 France

    Lutfi Ilteris Oney GS1 Global Office

    David Buckley GS1 Global Office

    Doreen Dentes GS1 Venezuela

    Mark Van Eeghem GS1 Global Office

    Raman Chhima GS1 New Zealand

    Silvrio Paixo GS1 Portugal

    Michaela Hhn GS1 Germany

    Wang Yi GS1 China

    Naoko Mori GS1 Japan

    Jean-Claude Muller IFAH

    Michel Ottiker GS1 Switzerland

    Nora Kaci GS1 Global Office

    Hitesh Brahma GS1 India

    Nevenka Elvin GS1 Australia

    John Pearce GS1 UK

    Frank Sharkey GS1 US

    Jim Willmott Smiths Medical

  • All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Excluso de Responsabilidade

    Embora todo esforo tenha sido feito para garantir que as diretrizes para o uso do padro GS1 contidos neste documento estejam corretas, a GS1 ou qualquer parte envolvida na criao desse documento declaram que o documento foi fornecido sem garantia, seja expressa ou implcita, de preciso ou adequao para o objetivo, e isentam-se de qualquer responsabilidade, direta ou indireta, por danos ou perdas relacionadas ao documento. O documento pode ser modificado, devido aos progressos tecnolgicos, alteraes nos padres, ou novos requisitos. Alguns produtos e nomes de empresas mencionados podem ser marcas e / ou marcas registradas das respectivas empresas.

    Copyright

    Copyright by GS1 2008, all rights reserved

  • All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Table of Contents

    1 Introduo ao DataMatrix ECC 200

    1.1 Estrutura Geral

    1.2 Caractersticas Tcnicas

    1.2.1 Forma e apresentao do smbolo

    1.2.2 Tamanho e capacidades de codificao

    1.2.3 Mtodo de correo de erros

    1.2.4 Correo de erro Reed-Solomon

    1.3 Recomendaes gerais para a definio de normas de aplicao

    2 Codificao de dados

    2.1 As estruturas de codificao

    2.2 Cadeias de Elementos GS1 (AIs - Identificadores de Aplicao)

    2.2.1 Smbolo Caractere Funo 1 (FNC1)

    2.2.2 Concatenao

    2.2.3 AIs de Comprimento Pr Definido vs. Comprimento Fixo

    2.3 Elementos Humano-legveis

    2.4 Localizao do Smbolo

    2.5 Recomendaes sobre Codificao para a Definio de Normas de

    Aplicao

    3 Tcnicas de Marcao de Smbolo

    3.1 Funes Bsicas de Software

    3.1.1 Software Independente do Dispositivo de Impresso

    3.1.2 Software Integrado no Dispositivo de Impresso

    3.1.3 Seleo do Software Adequado

    3.2 Tecnologias de Marcao de Smbolo

    3.2.1 Transferncia Trmica

    3.2.2 Jato de Tinta

    3.2.3 Abraso por laser

    3.2.4 Marcao Direta de Componentes

    3.3 Seleo da Tecnologia Adequada na Marcao de Smbolo

    3.4 Recomendaes Gerais para a Qualidade do Smbolo

    3.5 Cores e Contraste

    3.6 Verificao do Smbolo ( Qualidade de Impresso e de Dados)

    3.6.1 ISO/IEC 15415 Especificao de Teste de Qualidade para Impresso de

    Cdigo de Barras - Smbolos Bidimensionais

    3.6.2 Outras Normas de Qualidade de Impresso

    3.6.3 Causas possveis de baixas classificaes

    3.6.4 O processo de verificao

    10

    10

    11

    11

    12

    16

    17

    18

    19

    19

    20

    22

    24

    25

    26

    27

    27

    28

    28

    28

    28

    29

    29

    29

    30

    31

    31

    32

    33

    34

    35

    35

    39

    42

    44

  • All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    3.6.5 Seleo de um Verificador

    3.7. Recomendaes para o Desenvolvimento de Normas de Aplicao

    4 Leitura e Decodificao DataMatrix ECC 200

    4.1 Princpios de Leitura do DataMatrix

    4.2 Scanners para GS1 DataMatrix

    4.2.1 Introduo

    4.2.2 Seleo de um Scanner

    4.3 Decodificao

    4.3.1 Os Princpios da Decodificao

    4.3.2 Transmisso de Dados Capturados

    Anexos

    A.1 Lista Completa de Identificadores de Aplicao GS1

    A.2 Tabela de Atributos dos Smbolos DataMatrix ECC200

    A.3 Recomendaes GS1: Tamanho de Smbolos DataMatrix

    A.4 O Padro Internacional ISO/IEC 646 para Representao de Cada

    Caractere

    A.5 Tabela ASCII 256 (ISO/IEC 646) e Tradues (Hexadecimal, Decimal, Octal,

    Binria)

    A.6 Protocolo usado para codificar ASCII em DataMatrix ECC 200

    A.7 Estrutura de Palavras Cdigo usadas no DataMatrix

    A.8 Norma de Aplicaao IFAH

    A.9 Uso do DataMatrix GS1 para Produtos do Setor da Sade

    46

    48

    49

    49

    50

    50

    50

    52

    52

    53

    55

    55

    59

    60

    61

    62

    68

    69

    70

    72

  • 7All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    AgradecimentosO desenvolvimento deste guia no teria sido possvel sem a verso original francesa, publicada pela GS1 Frana e que serviu de base verso GS1 DataMatrix An introduction and technical overview of the most advanced GS1 Application Identifiers compliant symbology, publicada pelo GS1 Global Office.

    Em particular, a GS1 Frana agradece a contribuio especializada do Sr. Jean-Claude MULLER e de todas as empresas e indivduos que colaboraram durante o perodo de desenvolvimento, incluindo:

    ATT

    AXICON

    DOMINO

    GS1 Global Office

    IMAJE

    MARKEM

    MICROSCAN

    SIC-MARKING

    SITAM

    TIFLEX

    VIDEOJET

  • 8 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    PrembuloEmbora a identificao e captura de dados automtica seja uma tecnologia madura, no menos verdade que a eficcia do sistema global pressupe a perfeita correspondncia da tecnologia com as necessidades dos usurios. De qualquer forma, essas necessidades esto em constante evoluo e em resposta a isso, a GS1 incorporou o GS1 DataMatrix como um portador de dados padronizado, a parte dos j existentes e subscritos cdigos de barras lineares.

    Contudo, a escolha de tecnologia no suficiente. Temos de conferir aos usurios e aos tcnicos de desenvolvimento de Sistemas de Identificao e Captura de Dados Automtica a capacidade para definir as necessidades empresariais, a fim de escolherem a tecnologia que melhor se adapta aos seus objetivos.

    Este documento visa facilitar este processo, oferecendo informaes detalhadas sobre o GS1 DataMatrix (ECC 200 DataMatrix) e sobre as suas caractersticas tcnicas: codificao, impresso e leitura. Trata-se de resultado da consolidao dos conhecimentos tcnicos de muitos usurios da tecnologia DataMatrix. O seu objetivo ser um repositrio de informaes de referncia, que podem apoiar a implementao do GS1 DataMatrix em qualquer setor, indstria ou pas.

    Quem deve usar este documento?

    Este documento ser til a quem esteja envolvido na identificao e marcao de itens comerciais de tamanho reduzido com ECC 200 GS1 DataMatrix. Fornece orientao para o desenvolvimento de GS1 DataMatrix de forma a permitir uma utilizao internacional.

    Esta a responsabilidade de todos os autores, no apenas do grupo de utilizao e relevante desde o incio do desenvolvimento. Ignorar os conselhos deste documento ou releg-los para uma fase posterior do desenvolvimento, apenas vai acrescer custos e problemas de recursos, numa fase mais tardia.

    Assume-se que os leitores deste documento tenham experincia no desenvolvimento de aplicaes de cdigos de barras, so capazes de construir um cdigo de barras e entender os princpios bsicos da Identificao e Captura de Dados Automtica . Este documento limita-se a fornecer aconselhamento no que concerne especificamente internacionalizao.

    Como usar este documento?

    O GS1 DataMatrix essencialmente destinado implementao em sistemas abertos (por exemplo, um sistema no qual o fornecedor pode marcar produtos, na expectativa de que todos os parceiros comerciais sejam capazes de ler e interpretar corretamente os dados codificados).

    Neste contexto, a escolha de um sistema aprovado sujeito aplicao de uma norma entre os vrios parceiros, essencial para evitar a cada um deles, a necessidade de voltar a rotular produtos em funo dos diferentes clientes e/ou diferentes pontos da cadeia de abastecimento.

  • 9All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Este guia concebido para ajudar a definir um padro de implementaes GS1 DataMatrix. Trata se de uma sntese de recomendaes para a codificao, impresso e leitura de cdigo de barras GS1 DataMatrix. Eventualmente, a leitura atenta deste documento, ir permitir s empresas usurias e s empresas de desenvolvimento tecnolgico, tomarem as decises mais adequadas para o seu negcio, no momento em que se virem confrontadas com a necessidade de deciso sobre a implementao desta variante tecnolgica.

    A GS1 tem mais de 30 anos de experincia na definio, gesto e manuteno de normas para aplicaes de cdigo de barras. Adicionalmente, este guia orienta na tomada de deciso para as melhores escolhas prticas, relativas implementao do GS1 DataMatrix e de forma a satisfazer os requisitos de negcio.

    Como conseguir mais informaes

    Este documento est publicado no site da GS1, www.gs1.org

    GS1 Global Office Blue Tower Avenue Louise, 326 BE 1050 Brussels Belgium

    Nota Tcnica

    Embora o DataMatrix seja de muitas formas diferente dos tradicionais cdigos de barras lineares, a terminologia cdigo de barras foi mantida no presente guia (de acordo com o vocabulrio da norma tcnica DataMatrix ISO/IEC16022).

  • 10 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    1. Introduo ao DataMatrix ECC 200DataMatrix um cdigo de barras matricial (2D ou bi-dimensional) que pode ser impresso como um smbolo quadrado ou retangular, constitudo por vrios pontos ou quadrados. Essa representao composta por um padro ordenado de pontos pretos e brancos delimitado por um Padro de Localizao. O Padro de Localizao parcialmente utilizado para especificar a orientao e a estrutura do smbolo. Os dados so codificados usando uma srie de pontos pretos ou brancos com base num tamanho pr determinado. Esse tamanho mnimo conhecido como a Dimenso-X.

    Antes de ler este documento deve ser conhecida a diferena entre portador de dados e estrutura de dados. O portador de dados o meio de representar os dados de informao, numa forma que seja legvel por uma mquina e que permita a leitura automtica da informao contida.

    Neste contexto o nosso portador de dados o DataMatrix ECC 200 e ser mencionado como DataMatrix ao longo de todo o documento. GS1 DataMatrix uma especificao de implementao GS1 para a utilizao do DataMatrix. Assim GS1 DataMatrix a estrutura de dados de qualquer ocorrncia padronizada de um cdigo de barras DataMatrix.

    1.1 Estrutura Geral

    O DataMatrix ECC 200 composto por duas partes distintas (ver figura abaixo): o Padro de Localizao, que usado pelo scanner para localizar a informao e os dados codificados, propriamente ditos.

    O Padro de Localizao define a forma (quadrado ou retngulo), o tamanho, a Dimenso-X e o nmero de linhas e colunas do smbolo. Tem uma funo similar aos Padres Auxiliares (Barras de Guarda de Inicio, Fim e Central) num cdigo de barras EAN-13 e permite ao scanner identificar o smbolo como um smbolo DataMatrix. composto por duas sees:

    A linha contnua escura, esquerda e abaixo do smbolo, o chamada Padro de Localizao L. usada principalmente para determinar o tamanho, orientao e a distoro do smbolo. Os outros dois lados do Padro de Localizao, situados acima e direita do smbolo, so conhecidos como Relgio de Sincronismo e so constitudos alternadamente por elementos pretos e brancos. Define a estrutura de base do smbolo e tambm pode auxiliar na determinao da sua dimenso e distores.

    Dentro do Padro de Localizao, os dados so codificados numa matriz que contem e corresponde traduo binria em simbologia DataMatrix dos caracteres (numricos ou alfanumricos).

  • 11

    Padro Intermedirio

    Dados

    All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Tal como os cdigos lineares (1D) o DataMatrix tem uma Zona Clara (margem de silncio) obrigatria. Esta uma rea branca ao redor do smbolo, que no deve conter qualquer elemento grfico que possa prejudicar a leitura do cdigo de barras. Em cada um dos 4 lados, essa zona ter uma largura constante igual Dimenso-X do smbolo.

    Cada smbolo DataMatrix constitudo por um determinado nmero de linhas e colunas. Na verso ECC 200 o nmero de linhas e colunas sempre um nmero par. Por isso, um smbolo DataMatrix ECC 200 tem sempre um quadrado branco, no canto superior direito (crculo na figura anterior). evidente que este canto ser negro se o smbolo for impresso em negativo.

    1.2 Caractersticas Tcnicas

    1.2.1 Forma e apresentao do simbolo

    Para a implementao de DataMatrix, ser necessria a escolha do formato de smbolo a ser utilizado (com base nas configuraes pr-definidas, no espao disponvel no produto, na quantidade de dados a codificar, no processo de impresso, etc.). possvel imprimir um smbolo DataMatrix com dois formatos:

    Quadrado Retngulo

    A forma quadrada a utilizada com maior frequncia e a que permite a codificao de maiores quantidade de dados, de acordo com a norma ISO/IEC 16022.

    No entanto, a forma retangular pode ser selecionada para satisfazer necessidades especficas de velocidade de impresso na linha de produo. Com efeito, o retngulo com a sua forma limitada em altura, est mais bem adaptado a algumas tcnicas de impresso em alta velocidade.

  • 12 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    1.2.2 Tamanho e capacidades de codificao

    O DataMatrix est apto para a codificao de dados de tamanho varivel. Portanto, o tamanho do smbolo resultante varia de acordo com a quantidade de dados codificados.

    Por isso, esta seo s pode estimar o tamanho aproximado de um smbolo DataMatrix baseada neste parmetro.

    A figura abaixo foi extrada da ISO/IEC 16022 (vide tabela de Atributos do Smbolo de Data Matrix ECC 200). Ela fornece um guia til para estimar o tamanho do smbolo, porm o tamanho exato da DataMatrix depende da exatido dos dados codificados. O que queremos dizer que a DataMatrix formada por campos que tem o formato de escada (forma de L). Vide a figura abaixo para o tamanho e capacidade grfica.

    Tamanho de um DataMatrix de forma retangular, em funo dos dados codificados

    Tamanho do Smbolo(Sem margem de silncio)

    Capacidade mxima de dados

    Numericos Alfanumricos

    Linha Coluna Capacidade Capacidade

    8 18 10 6

    8 32 20 13

    12 26 32 22

    12 36 44 31

    16 36 64 46

    16 48 98 72

    Tamanho do Smbolo(Quadrado)

    Capacidade de dados (numrica)

  • 13All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Tamanho de um DataMatrix de forma quadrada, em funo dos dados codificados

    Tamanho Simbolo(Sem margem de silncio)

    Capacidade mxima de dados

    Numericos Alfanumricos

    Linha Coluna Capacidade Capacidade

    10 10 6 3

    12 12 10 6

    14 14 16 10

    16 16 24 16

    18 18 36 25

    20 20 44 31

    22 22 60 43

    24 24 72 52

    26 26 88 64

    32 32 124 91

    36 36 172 127

    40 40 228 169

    44 44 288 214

    48 48 348 259

    52 52 408 304

    64 64 560 418

    72 72 736 550

    80 80 912 682

    88 88 1152 862

    96 96 1392 1042

    104 104 1632 1222

    120 120 2100 1573

    132 132 2608 1954

    144 144 3116 2335

  • 14 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    1.2.2.1 Tamanho e Configurao do Smbolo

    As medidas indicadas acima so dadas em termos de nmero de linhas e de colunas.

    Sendo uma forma menos utilizada, para o DataMatrix ECC 200 no formato retangular, a ISO/IEC 16022 indica a possibilidade de 6 tamanhos, variando o nmero de linhas entre 8 e 16, enquanto as colunas podem variar entre 18 e 48.

    Em contrapartida, para o DataMatrix ECC 200 no formato quadrado, o nmero de linhas e colunas podem variar entre 10 e 144, resultando em 24 smbolos de tamanhos diferentes.

    1.2.2.2 As Dimenses do Smbolo

    As dimenses referem-se rea ocupada pelo smbolo DataMatrix quando impresso. Na impresso, o tamanho da imagem do DataMatrix ECC 200 depende dos seguintes fatores:

    A quantidade e forma (numrica ou alfanumrica) das informaes codificadas: nmeros e caracteres so codificados em termos de bits, representados por pontos escuros ou claros de idntica dimenso. O smbolo ser cada vez maior, quanto maior for a quantidade de bits necessrios

    O tamanho da Dimenso-X (ver 0, A.3 Recomendaes GS1: Tamanho de Smbolos DataMatrix)

    O formato escolhido: quadrangular ou retangular

    1.2.2.3 Quantidade Mxima de Dados Codificados

    As tabelas de tamanho mostradas acima, denotam a quantidade mxima de dados que podem ser codificados nos formatos quadrado e retangular do DataMatrix, que no mximo at:

    2335 caracteres alfanumricos 3116 caracteres numricos

    Este limite baseado num formato de smbolo quadrado composto de 144 linhas e 144 colunas divididos em 36 Regies de Dados de 22 linhas e 22 colunas cada.

    Para o formato retangular, a capacidade mxima :

    72 caracteres alfanumricos 98 caracteres numricos

    O smbolo GS1 DataMatrix pode codificar uma sequncia de dados numricos e alfanumricos, estruturado segundo as regras dos Identificadores de Aplicao GS1.

  • 15

    Incio da

    mudana

    Smbolos com uma regio de dados

    Smbolos com mais de uma regio de dados

    All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    1.2.2.4 Regies de Dados

    O smbolo matricial (quadrado ou retngulo) ser composto de vrias reas de dados (Regies de Dados), que em conjunto codificam os dados.

    A tabela abaixo mostra um extrato da norma ISO/IEC 16022, o que detalha a forma como as Regies de Dados so compostas. Por exemplo, um smbolo constitudo por 32 linhas e 32 colunas, contm 4 sub-vetores de 14 linhas por 14 colunas.

    O nmero e o tamanho das sub matrizes dentro do smbolo DataMatrix so mostrados na coluna Regio de Dados.

    Tamanho do Smbolo(Sem a margem de silncio)

    Regio de dados

    Linha Coluna Tamanho No.

    24 24 22 x 22 1

    26 26 24 x 24 1

    32 32 14 x 14 4

    36 36 16 x16 4

    (Ver 0, A.2 Tabela de Atributos dos Smbolos DataMatrix ECC 200, para a tabela completa).

    1.2.2.5 Correo de ErroPara cada tamanho de smbolo, existe uma porcentagem de espao utilizado para a correo de erros no smbolo DataMatrix, que corresponde a um nmero de Palavras Cdigo (bytes de dados) que podem conter um erro ou serem ocultadas, sem que sejam prejudiciais no momento da captura e leitura do smbolo.

    Essa informao encontra-se na A.2 Tabela de Atributos dos Smbolos DataMatrix ECC 200, da norma ISO/IEC 16022, que esto nos anexos deste manual..

    Exemplo: para a codificao de 80 dgitos numricos

    Tamanho de

    simboloRegio de dados Tamanho

    Mapea-mentoMatriz

    Total

    Palavras cdigo

    Capacidade mxima de dados % de

    Palavras Cdigousadas paraCorreo de Erro

    Numero MximoPalavras Cdigo CorrigveisErro/Apaga-mento

    Num.Alfa Num.

    Byte

    Lin Col Tamanho N Dados Erro Cap. Cap. Cap.

    26 26 24x24 1 24x24 44 28 88 64 42 38.9 14/25

    (Ver 0, A.2 Tabela de Atributos dos Smbolos DataMatrix ECC 200, para a tabela completa)..

  • 16 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    No exemplo acima, da referida tabela, selecionamos o tamanho da matriz que seja igual ou imediatamente superior quantidade de dados a serem codificados (80). Neste caso teremos 88 dgitos numricos. Portanto a matriz composta por pelo menos 26 linhas e colunas. Esta matriz feita de 72 bytes, que a soma do nmero total de Palavras Cdigo de dados e Palavras Cdigo de erro, mostrados na tabela acima (44 + 28).

    Como 2 dgitos de dados compem um byte, segue-se que no nosso exemplo numrico de 80 dgitos, sero necessrios 40 bytes de dados, para a construo do smbolo DataMatrix.

    Por subtrao, haver 32 Palavras Cdigo para a correo de erros (28 + 4, sendo as 4 resultantes da subtrao de 44 por 40). Assim, a taxa de correo de erro real ser: 32/72 = 44,4%. Este valor mais elevado do que o mostrado na tabela.

    Nota: Se os dados codificados, independentemente do esquema de codificao em vigor, no preencherem a totalidade da capacidade de dados para o smbolo, ser adicionado o caractere de enchimento (valor 129 na codificao ASCII, de acordo com o protocolo usado para DataMatrix ECC 200 ver 0, A.6 Protocolo usado para codificar ASCII em DataMatrix ECC 200), para preencher esta capacidade restante.

    Importante: Recomenda-se a definio do tamanho do smbolo DataMatrix baseada na quantidade de dados a codificar e no sobre a porcentagem de correo de erros desejada. a quantidade de dados que deve determinar o tamanho do DataMatrix. Se for caso, as normas de aplicao definem as melhores opes para um esquema de codificao fixo. Recorde-se que cada aplicao tem as suas exigncias especficas.

    1.2.3 Mtodo de correo de erros

    Existem vrios mtodos de deteco de erros. Um dos exemplo o dgito de controle usado por muitos cdigos de barras lineares, que utilizam um algoritmo para calcular o ltimo dgito do nmero codificado. De acordo com o algoritmo especificado, o dgito de controle pode confirmar se a sequncia de dados est codificada corretamente. Contudo, no caso de indicar um erro, no informa a sua localizao.

    Outro exemplo o da repetio de dados codificados dentro de um smbolo, o que ajuda a obter uma leitura bem sucedida mesmo se o smbolo estiver danificado. Isto chama-se redundncia e pode levar a alguma confuso, quando aplicada ao DataMatrix. Ao invs, para DataMatrix, fala se de nvel de segurana.

    Com efeito, a codificao de dados num smbolo DataMatrix pode ser feita usando vrios nveis de segurana. A estrutura de duas dimenses permite a codificao dos dados e dos mecanismos para a correo de erros, para o caso da sua ocorrncia. Estes mecanismos permitem que o software de captura proceda reconstruo de alguma das informaes, em caso de deteriorao ou difcil leitura do smbolo DataMatrix, por parte do scanner.

    Vrios nveis de segurana so descritos na norma DataMatrix standard ISO/IEC 16022 (Information technology - International Symbology Specification). Cada um dos outros tipos de cdigo DataMatrix (ECC 000; ECC 050; 080 ECC; ECC 100; e 140 ECC), tm algum tipo de deteco de erro e correo.

  • 17All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    1.2.4 Correo de erro Reed-Solomon

    O DataMatrix ECC 200 a nica configurao DataMatrix que emprega sistematicamente a correo de erro, chamada de correo de erro Reed-Solomon. At uma certa extenso, este recurso permite localizar erros e quando possvel, corrigi-los.A correo de erros Reed-Solomon:

    Calcula cdigos complementares e junta-os aos dados, durante a criao do smbolo; Reconstitui os dados originalmente codificados, recorrendo ao recalcular esses dados,

    a partir da imagem obtida, considerando os cdigos complementares que lhe foram adicionados. O novo clculo regenera os dados originais localizando os erros no momento da captura (tais erros podem ser o resultado de problemas de impresso, reflexes da textura superficial ou degradao da superfcie impressa).

    Como referido acima (ver 1.2.2.5, Correo de Erro), o nvel de correo de erro depende do nmero relativo de Palavras Cdigo de erro utilizadas.

    Para as Aplicaes GS1, especificado apenas o DataMatrix ECC 200. GS1 DataMatrix a verso que suporta Identificadores de Aplicao GS1 (GS1 AIs) e o Smbolo Caractere Funo 1 (FNC1). Os AIs GS1 e o FNC1 so necessrios no cabealho da estrutura GS1 DataMatrix e desta forma o GS1 DataMatrix diferente de todas as outras verses Data Matrix e outros mtodos de codificao de dados (no-GS1).

  • 18 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    1.3 Recomendaes gerais para a definio de normas de aplicao

    Para alcanar uma implementao efetiva e de sucesso, qualquer tecnologia depende da correta correspondncia entre os recursos tecnolgicos e as necessidades dos utilizadores. Para o DataMatrix necessria especial ateno, na articulao clara das necessidades dos usurios, bem como na fixao de objetivos empresariais razoveis e realizveis.

    No momento do desenvolvimento de normas de aplicao para DataMatrix, os usurios devem concordar nos seguintes aspectos:

    (1) Os dados exatos (Identificadores de Aplicao GS1) a serem codificados (1)(2) A forma do DataMatrix: quadrada ou rectangular (2)(3) O nvel de segurana (3)

    (1) Por exemplo, se for acordado que as necessidades do negcio so realizadas pela codificao de 20 a 40 dgitos de dados numricos, ento o smbolo Data Matrix com 20 linhas e 20 colunas atender as necessidades.

    (2) De fato, tanto o formato quadrado como o rectangular podem ser uma opo.(3) Para Aplicaes GS1 apenas especificado o DataMatrix ECC 200 e o nvel de

    segurana um dado.

  • 19All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    2 Codificao de dadosTodos os mtodos usados para gerar o smbolo DataMatrix requerem que a informao seja submetida de tal forma que seja reconhecida pelo codificador. As sub-sees abaixo cobrem os diversos aspectos relacionados com a codificao de dados em smbolos Data Matrix.

    2.1 As estruturas de codificao

    A verso geral DataMatrix ECC 200 suporta vrias estruturas de codificao que podem ser utilizadas em simultneo no mesmo smbolo, incluindo: ASCII, ISO/IEC 646, C40, Texto, X12, EDIFACT e Base 256. A possibilidade de utilizao de todas estas estruturas, proporciona a oportunidade de maximizar a eficincia de codificao de dados, exigida por um smbolo DataMatrix.

    No entanto, a soluo mais simples e a nica subscrita pelas normas GS1, a de codificar dados utilizando o subconjunto da norma ISO/IEC 646 (equivalente tabela ASCII 256) para toda a informao. Este conjunto de caracteres limitado suportado por quase todos os sistemas de computadores disponveis hoje no mundo. Assim, fortemente recomendado que a opo por defeito seja sempre a ISO/IEC 646 (ou o equivalente ASCII 256).

    A ISO/IEC 646 derivada do ASCII (American Standard Code for Information Interchange) que se estabeleceu nos anos 60 como a norma de representao binria de dgitos e caracteres do alfabeto Latino. Por exemplo, na norma ASCII256, o caractere a associado ao 01100001 e o caractere A com o 01000001. Isto permite aos diferentes dispositivos digitais a ligao entre si e o processamento, o armazenamento e a comunicao de informao, orientada por caracteres. Em particular, quase todos os computadores pessoais e dispositivos semelhantes a computadores no mundo inteiro, comearam a adotar a codificao ASCII.

    Com o evoluir do tempo e de forma a suportar computadores que trabalham com caracteres no utilizados na Amrica (tais como os caracteres acentuados , ou ), a codificao ASCII est agora complementada por caracteres adicionais, conhecidos como extenses. No entanto, estes no so recomendados para utilizao dentro do Sistema GS1.

    Isto no porque o DataMatrix no seja capaz de codificar estes caracteres, mas sim pelo fato de que no mbito da utilizao global o seu uso pode resultar em ambiguidades. Estas situaes podem ser devidas a:

    O mesmo cdigo ASCII ser usado para diferentes extenses, em diferentes regies geogrficas

    A incapacidade de muitos usurios em conseguirem escrever as extenses (em virtude de limitaes computacionais e/ou fatores humanos)

    Assim sendo, na codificao de dados sob a forma de GS1 DataMatrix e de acordo com o Sistema GS1, aplicam-se trs princpios:

  • 20 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    a. O DataMatrix ECC 200 deve ter um caractere iniciador FNC1 na primeira posio, para indicar que o smbolo um smbolo GS1 DataMatrix. FNC1 um caractere especial no imprimvel. frequentemente inserido usando um byte duplo Latch to extend ASCII, mas isto dependente do sistema

    b. So usados os Identificadores de Aplicao GS1 (ou AIs) para todos os dados codificados (ver 2.2, Cadeia de Elementos GS1)

    c. Apenas os caracteres contidos no subconjunto ISO 646 podem ser utilizados. Deve ser notado que o caractere espao no pode ser codificado (ver 0, A.4 A Norma Internacional ISO/IEC 646 para a Representao de Cada Caractere)

    2.2 Cadeia de Elementos GS1 (AIs Identificadores de Aplicao)

    Embora seja possvel codificar qualquer tipo de dados num smbolo DataMatrix ECC 200 geral, a utilizao de um GS1 DataMatrix pressupe a organizao estruturada dos dados, de acordo com as regras do sistema de Identificadores de Aplicao GS1. Este sistema pode ser caracterizado por:

    Um formato normalizado para a codificao de dados e para as especificaes de cdigos de barras

    Uma arquitetura de smbolo que permite mltiplos dados (identificao do item, data de validade, nmero de lote, etc.), dentro de um s smbolo de cdigo de barras

    Estas caractersticas permitem que os sistemas de informaes dos parceiros comerciais sejam facilmente desenvolvidos de forma a assegurar a comunicao, atravs da codificao e decodificao de tais informaes presente no smbolo GS1 DataMatrix.

    Os Identificadores de Aplicao GS1 (AIs) so nmeros de 2, 3 ou 4 dgitos, tal como indicado pela GS1, que definem o significado e o formato dos dados que se lhes seguem. Cada AI e os seus dados associados, podem ser codificados num smbolo GS1 DataMatrix da mesma forma - e usando as mesmas regras lgicas que seriam aplicadas para a codificao em cdigo de barras lineares, GS1-128.

    Para facilitar a eventual necessidade de entrada manual de dados, os Identificadores de Aplicao devem ser facilmente reconhecidos. Isto obtido colocando os Identificadores de Aplicao entre parnteses, na estrutura numrica Humano-Legvel do smbolo. Os parnteses no fazem parte dos dados e no devem ser codificados no smbolo de cdigo de barras.

    A tabela abaixo mostra alguns dos Identificadores de Aplicao usados no Sistema GS1:

  • 21All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Al Definio de DadosFormato

    (AL/dado)*

    01 GTIN n2+n14

    10 Batch ou Nmero de Lote n2+an...20

    11 Data de Produao (AAMMDD) n2+n6

    15 Melhor consumir at (AAMMDD) n2+n6

    17 Data de Validade (AAMMDD) n2+n6

    21 Numero de srie n2+an..20

    * Meaning of the abbreviations used:

    n Dgito nmerico

    an Caracteres alfanumricos

    n2 Comprimento fixo de dois dgitos numricos

    an20 Comprimento varivel com um mximo de 20 caracteres alfanumricos

    Uma lista completa de identificadores de aplicao pode ser encontrada A.1, Lista Completa dos Identificadores de Aplicao GS1.

  • 22 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    2.2.1 Smbolo Caractere Funo 1 (FNC1)

    O GS1 DataMatrix usa uma combinao especial inicial para diferenciar o smbolo GS1 DataMatrix de outros smbolos DataMatrix ECC 200.

    Isto consegue-se usando o Smbolo Caractere Funo 1 (FNC1) na posio inicial dos dados codificados. Esse smbolo, nessa posio indica que se trata da simbologia especifica GS1 DataMatrix, que necessrio para que os scanners processem a informao de acordo com as normas do Sistema GS1.

    Dentro do GS1 DataMatrix, o FNC1 codificado de duas maneiras diferentes:

    Caractere de Incio (ASCII 232) Separador de Campo (ASCII 29: )

    Quando usado como parte de uma combinao especial usar ASCII 232 Quando usado como separador de campo (ver, 2.2.2 Concatenao) -ASCII 29 :

    Importante: ]d2, o Identificador de Simbologia para GS1 DataMatrix, aprovada pela ISO(FNC1 na primeira posio do smbolo DataMatrix ECC200.)

  • 23All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Figura 2.2.1 - 1 Processamento de dados de um smbolo GS1 DataMatrix escaneado

    AI comea com ]d2?

    Remove Identificador

    de Simbologia

    No

    No

    No

    No

    No No

    No

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    No

    Fim do AI?

    Fim do Programa

    Move um nmero de

    caracteres da cadeia de dados

    para o buffer

    Move caracteres at ao para o buffer

    Transmite buffer para restante pro-

    grama de teste

    Prxima posio ?

    Avana uma posio na cadeia

    de dados

    Prxima posio ?

    O buffer contem fim de

    cadeia?

    O buffer contem ?

    Rotina de Erro

    No um GS1 DataMatrix

    Nota: : Para outras simbologias promovidas pela GS1 ver a lgica de sistema nas Especificaes Gerais GS1

    Os 2 primeiros dgitos esto na

    tabela pr-definda?

    A cadeia con-tem ?

    Move restante cadeia de dados

    para o buffer

  • 24 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    2.2.2 Concatenao

    A utilizao do GS1 DataMatrix, permite concatenar (encadear juntamente e em sequncia) diversos Identificadores de Aplicao (AI) e os seus dados num nico smbolo. Quando os dados do AI so de comprimento pr definido, no usado o separador de campo, sendo o seguinte AI e os respectivos dados, imediatamente concatenados aps os dados do AI prvio.

    Quando os dados do AI no so de comprimento pr definido, tero de ser seguidos pelo separador de campo, sempre que for concatenado com mais AIs . O caractere FNC1 funciona como separador de campo. O FNC1 o caractere alfanumrico correspondente ao valor 29 na tabela ASCII (ou Separador de Grupo ).

    Note que num smbolo, no necessrio um separador FNC1 depois do ltimo AI e respectivo dado codificado, independente de o campo ser ou no, de comprimento pr definido.

    Exemplo: Os dados 1, 2 e 3 so representados pelos Identificadores de Aplicao AI 1, AI 2 e AI 3 O AI 1 de comprimento pr definido (2.2.3, AIs de Comprimento Pr Definido vs.

    Comprimento Fixo) Os AI 2 e 3 no so de comprimento pr definido (isto , contm dados de comprimento

    varivel) FFNC1 usado para representar o Smbolo Caractere de Funo 1.

    Concatenao de Dados 1 e 2 :

    FNC1 AI 1Dado 1 (comprimento pr definido).

    AI 2Dado 2 (comprimento varivel)

    Concatenao de Dados 2 e 3 :

    FNC1 AI 2Dado 2 (comprimento varivel)

    1 AI 3Data 3 (comprimento varivel)

    Concatenao de Dados 1,2 e 3:

    FNC1 AI 1Dado 1 ( (comprimento pr definido).

    AI 2Dado 2 (comprimento varivel)

    1 AI 3Dado 3 (comprimento varivel)

    Quando vrios Identificadores de Aplicao GS1 tm de ser concatenados e apenas um deles de comprimento varivel, fortemente recomendado colocar este ltimo no fim do smbolo. Isto otimiza o tamanho do smbolo evitando o uso de um caractere separador.optimises the size of the symbol by avoiding the use of a separator character.

  • 25All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    2.2.3 AIs de Comprimento Pr Definido vs. Comprimento Fixo

    um erro comum acreditar que, quando concatenado, qualquer Identificador de Aplicao GS1 (AI) com um campo de dados fixo, nunca seguido por um separador FNC1. De fato, quando foram inicialmente introduzidos os Identificadores de Aplicao GS1, foi publicada uma tabela baseada nos dois primeiros dgitos de cada AI.

    Esta tabela nunca foi alterada nem existe inteno de o fazer no futuro. ela que permite que os decodificadores de software sejam construdos sem o risco de terem de ser modificados pela publicao dos novos Identificadores de Aplicao GS1. Esta tabela dever ser includa em qualquer software de processamento que esteja destinado a processar os AIs GS1.

    Note que, os nmeros entre parntesis ainda no esto alocados. Eles foram reservados e no futuro, talvez venham a ser alocados a novos AIs GS1, de comprimento pr definido.

    No entanto, para todos os AIs GS1 que comecem por dois dgitos, que no estejam includos nesta tabela e que no sejam o ltimo dado codificado no smbolo, obrigatrio colocar o separador de campo FNC1, aps os respectivos dados.

    Primeiros 2 dgitos dos Identificadores

    de Aplicao GS1 (IA)

    Nmero de dgitos(AI e Campo de Dados)

    Primeiros 2 dgitos dos Identificadores

    de Aplicao GS1 (IA)

    Nmero de dgitos(AI e Campo de Dados)

    00 20 17 8

    01 16 (18) 8

    02 16 (19) 8

    (03) 16 20 4

    (04) 18 31 10

    11 8 32 10

    12 8 33 10

    13 8 34 10

    (14) 8 35 10

    (15) 8 36 10

    (16) 8 41 16

    Exemplo :Alguns AIs esto definidos como tendo dados de comprimento fixo, mas no esto includos na tabela inicial de comprimento pr definido acima. Num GS1 DataMatrix e nestes casos, quanto outros AIs so concatenados aps os AIs em causa, os dados codificados tm de ser seguidos pelo caractere separador FNC1.

    Isto verdade ainda que os dados dos AIs sejam de comprimento fixo. Um exemplo o AI (426), que usado para indicar o pas de origem e que tem um campo de dados de comprimento fixo de 3 dgitos.

  • (01)03453120000011(17)091125(10)ABCD1234

    GTIN: 03453120000011VALIDADE: 2009-11-25 (aa-mm-dd)BATCH/LOTE: ABCD1234

    (01)03453120000011(17)091125(10)ABCD1234(422)250

    26 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    2.3 Elementos Humano-legveis

    de senso comum ter os Elementos Humano-legveis correspondentes aos Identificadores de Aplicao (AI) e aos seus dados associados, perto do smbolo GS1 DataMatrix em que os mesmos esto codificados. A localizao precisa e a fonte usada para os Elementos Humano-legveis determinada pelas diretrizes especificas da aplicao (1.3 Recomendaes gerais para a definio de normas de aplicao).

    As convenes tpicas colocam os Elementos Humano-legveis correspondentes informao primria, tal como o Nmero Global de Item Comercial (GTIN), na parte inferior do smbolo de cdigo de barras. Contudo, o importante que os caracteres estejam claramente legveis e obviamente associados com o smbolo em questo.

    Os AIs devem ser claramente reconhecidos dentro dos Elementos Humano-legveis para facilitar a digitao de dados, no caso do smbolo no poder ser lido automaticamente. Isto conseguido com a colocao dos AIs, entre parnteses. Os parnteses no fazem parte dos AIs ou dos dados e nunca devem estar codificados no smbolo.

    Chama-se ateno, pelo fato disto estar em claro contraste com o uso do FNC1. Esse sim, tem de ser codificado no smbolo, quando usado como caractere de Incio ou de separao, mas nunca deve aparecer nos Elementos Humano-legveis. Os exemplos seguintes mostram os dados codificados em GS1 DataMatrix e alternativas de como os Elementos Humano-legveis podem aparecer:

    Exemplo 1: FNC101034531200000111709112510ABCD1234

    Exemplo 2: FNC101034531200000111709112510ABCD1234 FNC1422250

    Exemplo 3: FNC101034531200000111709112510ABCD1234Os Elementos Humano-Legveis podem tambm usar texto legvel em vez dos dgitos AIs, recorrendo aos Ttulos de Dados Normalizados. Isto, em associao com os locais permitidos para os Elementos Humano-Legveis, deve ser definido pelas normas de aplicao.

  • 27

    Validade: 2009 Nov. 25Batch No: ABCD1234

    GTIN : 0345312000011

    All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    2.4 Localizao do Smbolo

    A localizao exata do smbolo GS1 DataMatrix num produto, determinada pelo fabricante, que ter de considerar

    O espao disponvel na embalagem do produto O tipo de produto e do substrato de impresso, quer seja o prprio material de

    embalagem, uma etiqueta ou outros. A utilizao pretendida para o GS1 DataMatrix (por exemplo, se o smbolo ser lido

    num ambiente automatizado ou manualmente)

    tambm necessrio assegurar que a Margem de Silncio ao redor do smbolo convenientemente protegida. Recorda-se que esta a rea em redor do smbolo, com uma largura que deve ser maior ou igual ao tamanho da DimensoX do smbolo e que dever estar livre de qualquer impresso (ver 1.1 Estrutura Geral).

    Outras limitaes da embalagem podem afetar bastante a leitura do smbolo. Por exemplo, as dobras ou costuras na embalagem, curvaturas (por exemplo, em blister packs), etc., devero ser consideradas na seleo do local mais apropriado. Isto especialmente importante quando se pretendem imprimir smbolos GS1 DataMatrix muito pequenos.Relembra-se tambm, que devido s suas propriedades intrnsecas, a orientao do smbolo no tem qualquer impacto na performance do scanner.

    2.5 Recomendaes sobre Codificao para a Definio de Normas de Aplicao

    Em termos de codificao de dados, as normas de aplicao devem especificar o seguinte:

    A sintaxe e as regras de codificao do DataMatrix, (1) Quais os Identificadores de Aplicao (AIs) que sero utilizados(obrigatrios e

    opcionais), Localizao e formato dos Elementos Humano-legveis Se necessrio, a colocao do smbolo, determinada pela rea de aplicao (2)

    1. Para Aplicaes GS1, esta sintaxe j sujeita a especificaes tcnicas definidas e reconhecidas (ECC

    200 com iniciador FNC1 e Identificadores de Aplicao GS1)

    2. Exemplos de reas de aplicao podem incluir: marcao direta de componentes para instrumentos

    cirrgicos, doses unitrias farmacuticas, aplicaes logsticas, etc.

    Um exemplo de uma norma de aplicao detalhada, neste caso da IFAH (International Federation for Animal Health), mostrada no 0, A.8 Norma de Aplicao IFAH.

  • 28 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    3 Tcnicas de Marcao de SmboloNesta seo dada uma abordagem s principais tecnologias e processos para a impresso do smbolo GS1 DataMatrix. Para as vrias aplicaes, faz-se um resumo dos pontos fortes e fracos. No se pretende comparar ou promover uma tecnologia em particular. Pretende-se dar aos usurios uma viso global e ajudar a entender como, em particular, podem ser cumpridas as suas necessidades especficas de negcio.

    O foco principalmente nas tecnologias que podem ser usadas nas situaes denominadas on demand: isso quer dizer, sistemas que podem codificar informao dinmica (ou seja, que variam caso a caso), tais como o nmero de lote ou nmeros de srie. Portanto, no detalha outras tcnicas convencionais, tipo a flexografia ou o offset, que so tcnicas excelentes para a impresso de informao esttica (por exemplo: apenas a identificao de produto).

    Importante salientar que as tecnologias de impresso para GS1 DataMatrix e os prprios materiais de impresso esto em rpido desenvolvimento. portanto aconselhvel consultar a GS1 Brasil e os parceiros tcnicos, para explorar ao mximo as vantagens dos ltimos desenvolvimentos.

    3.1 Funes Bsicas de Software

    Para gerar smbolos GS1 DataMatrix necessrio um software. O software pode formatar os dados na sintaxe necessria para o dispositivo de impresso e frequentemente tambm pode controlar os dispositivos de impresso. Pode ser comprado software, que esteja integrado nos dispositivos de impresso, ou que seja externo e separado deles.

    3.1.1 Software Independente do Dispositivo de Impresso

    Em princpio, este tipo de software pode ser usado com qualquer tipo de dispositivo de impresso, ou de fato em vrios e diferentes, simultaneamente. O conceito de funcionamento consiste, na gerao de informao para ser impressa e no ato de transferi-la para qualquer impressora, quer seja por :

    envio para a impressora, de uma mensagem com um arquivo de impresso, ou envio para a impressora, de uma imagem criada e que possa ser reproduzida

    3.1.2 Software Integrado no Dispositivo de Impresso

    Este tipo de software encontra-se em dispositivos de impresso que contm uma lgica interna dedicada ao processamento e que produz diretamente o smbolo GS1 DataMatrix a ser impresso.

    Isto particularmente til para situaes em que sucessivos produtos apresentam necessidades diferentes, quer seja no tamanho dos dados contidos, quer seja na forma do smbolo a ser impresso. De fato, o tempo de processamento pode ser minimizado usando um software integrado com o dispositivo de impresso.

    Um exemplo claro a utilizao do dispositivo para gerar um nmero individualizado para

  • 29All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    cada produto: um nmero de srie, que funciona como uma identificao complementar da tradicional identificao do produto, uma forma de individualizar uma ocorrncia de uma determinada categoria, por si s identificada por um nico cdigo de produto.

    3.1.3 Seleo do Software Adequado

    A escolha do software correto depender dos requisitos de cada negcio. Em termos gerais o software deve ser capaz de gerar um smbolo de GS1 DataMatrix de acordo com as normas ISO/IEC 16022.

    Uma rea que normalmente levanta algumas dificuldades a programao do FNC1 na primeira posio, pelo fato de cada fornecedor de software ter, ou no ter, desenvolvido o seu prprio mtodo para obter a correta codificao, sob a forma da palavra cdigo ASCII 232 (ver 0, A.6 Protocolo usado para codificar ASCII em DataMatrix ECC 200). Vale a pena assegurar que o software tenha esta funo. O software tambm deve permitir que sejam corretamente codificados caracteres especiais (por exemplo, o caractere separador ASCII 029).

    Muitos dos bons programas de software, fornecem um auxiliar que ajuda a verificar e automatizar a codificao de dados de acordo com os padres GS1 (por exemplo, Identificadores de Aplicao, formatos de dados, dgitos de controle, etc).

    3.2 Tecnologias de marcao de smbolos

    Lembrando mais uma vez, que esta seo apenas foca as tecnologias que podem ser usadas on-demand.

    As tecnologias de marcao mais adequadas para este tipo de impresso do smbolo GS1 DataMatrix, so:

    3 Transferncia Trmica4 Jato de tinta5 Gravao a laser6 Marcao direta de componentes (pontilhado, gravao, etc.)

    A escolha da melhor tecnologia a aplicar, ser feita principalmente em termos do material de transporte do smbolo e das necessidades do negcio.

    necessrio dar particular ateno para a especificao do tamanho mnimo da Dimenso X face capacidade do substrato de impresso. O objetivo final do tamanho da Dimenso X, portanto uma considerao importante na escolha do sistema de impresso.

    3.2.1 Transferncia Trmica

    Impresso por transferncia trmica talvez a tecnologia mais usada universalmente, para imprimir etiquetas de cdigo de barras on-demand. De um ponto de vista tecnolgico o funcionamento baseia-se no aquecimento, aplicado sobre uma fita (uma faixa revestida com tinta especialmente concebida) transferindo assim uma imagem para a etiqueta. Quando existe uma boa compatibilidade entre o material da etiqueta e a faixa de impresso, podem ser obtidos cdigos de barras de excelente qualidade.

  • 30 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Nesta sequncia, normalmente a escolha da fita a ser usada determinada pelo: Substrato - a sua capacidade de absoro da tinta e a sua regularidade de superfcie Sistema de marcao configurao da cabea de impresso e a velocidade de impresso

    A resoluo normal da impresso para impressoras de transferncia trmica entre os 100 e 600 dpi (dots-per-inch). Existe uma enorme variedade de fitas de transferncia trmica. muito importante combinar bem o tipo de fita com a impressora em particular. Outros fatores que influenciam a qualidade de impresso so a capacidade da energia de aquecimento, a velocidade de impresso e a presso exercida sobre o substrato.

    De fato, um dos principais problemas com as impressoras de transferncia trmica o risco de uma cabea de impresso queimada, situao onde um dos elementos (ou segmentos) de aquecimento avariou, criando lacunas (ou espaos em branco) no smbolo impresso.

    Pelas razes acima expostas, a qualidade dos smbolos impressos dever ser verificada periodicamente.

    3.2.2 Jato de Tinta

    O jato de tinta um processo de impresso que no requer contato entre a impressora e o substrato. A tecnologia trabalha impulsionando minsculas gotas de tinta na direo do substrato, para criar o smbolo. Existem dois tipos de categorias de impressoras de jato de tinta:

    Jato de tinta contnuo: Uma bomba de alta presso cria um fluxo contnuo de gotculas de tinta que so ento submetidas a um campo eletrosttico. Isto resulta em cargas eletrostticas variveis e controladas, que determinam se a gota de tinta deve ser impressa no substrato ou reciclada (deixando uma rea sem impresso).

    Jato de tinta gota a gota: As impressoras deste tipo s usam as gotas de tinta que so necessrias para imprimir. Pelas suas caractersticas intrnsecas particularmente adequada a impresses de alta resoluo.

    Neste caso, a cabea de impresso necessita estar perto do substrato (alguns produtos podem ser impressos a uma distancia de at 20 mm) e adequada para imprimir numa larga variedade de meios e substratos.

    Normalmente a impresso em jato de tinta produz bordas de uma forma irregular. Isto causado pela absoro da tinta por parte do substrato e pela forma irregular de cada um dos pontos de impresso. Os smbolos de boa qualidade obtm-se quando se imprime num substrato conveniente, usando uma impressora de alta resoluo e uma tinta de secagem rpida. Por outro lado, a impressora de jato de tinta pode facilmente causar problemas de qualidade, se no for mantida dentro dos parmetros operacionais recomendados pelo fabricante. Isto obriga a redobrados cuidados de manuteno.

    Deve tambm ser dada especial ateno consistncia da velocidade com que os objetos a serem impressos, passam pela cabea de impresso. Para assegurar uniformidade de smbolos e da sua qualidade, exigida preciso e consistncia ao longo do tempo.

    Exemplo: Um GS1 DataMatrix impresso utilizando um Jato de Tinta Contnuo :

  • 31All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    3.2.3 Abraso por laser

    A abraso por laser ou gravao a laser usa lasers de alta preciso para gravar ou marcar o cdigo de barras no produto. A alta concentrao de potncia do laser, queima ou cauteriza diretamente o smbolo numa superfcie. Isto requer a utilizao de um computador para controlar uma srie de espelhos e lentes, focando adequadamente o laser na superfcie, de acordo com a imagem a transferir. Este processo permite que um produto seja direta e permanentemente marcado mas, obviamente, apenas adequado a materiais que permitam a utilizao de laser.

    A potncia do laser tem de ser ajustada com base no volume de impresso requerido bem como na velocidade da mesma. A potncia tem de ser adequada aos substratos e usualmente varia entre 10 a 100 watts.

    Exemplo: Um GS1 DataMatrix impresso usando Laser:

    3.2.4 Marcao Direta de Componentes

    Esta tecnologia usada para marcar diretamente o material e particularmente conveniente para materiais de alguma densidade (metais, plsticos, madeira, etc.). Para alm do smbolo GS1 DataMatrix, pode ser usada para gravar toda a restante informao a ser marcada no item (texto, data, logotipo, etc.).

    Uma pequena cabea ou puno normalmente feita de um material muito forte, tal como o tungstnio controlada por computador, para fazer uma srie definida, de idnticas marcas de perfurao, na superfcie do substrato. A profundidade de marcao deve ser cuidadosamente controlada para assegurar que todas as perfuraes so idnticas.

  • 32 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Esta tecnologia particularmente adequada para imprimir GS1 DataMatrix diretamente em artigos feitos de metal ou outros materiais com superfcies muito duras e planas.

    3.3 Seleo da Tecnologia Adequada na Marcao do Smbolo

    A tecnologia escolhida para uma dada aplicao deve levar em conta as condies internas de aplicao, incluindo fatores tais como:

    Substrato

    A tabela abaixo d uma indicao da compatibilidade entre o substrato (material sobre o qual o GS1 DataMatrix dever ser impresso) e as possveis tecnologias de marcao de smbolo.

    Em todos casos, recomendvel testar e confirmar que a tecnologia trabalhar adequadamente, no ambiente real onde ter de ser utilizada. Este ensaio deve incluir todos aspectos da tecnologia incluindo tintas, vernizes, ciclos de manuteno dos equipamentos e dos prprios artigos a marcar, entre outros.

    Substrato

    Tecnologia

    Papel Carto Vidro Plstico Metal

    Jato de Tina

    (contnuo)SIM SIM SIM SIM SIM

    Gravao LASER

    Para cores ou

    acabamentos

    especficos

    Para cores ou

    acabamentos

    especficos

    Sob certas

    condies

    Se conseguir

    contraste ou

    acabamentos

    especficos

    Pintado ou

    oxidado

    Transferncia

    Trmica

    Etiquetas auto

    adesivasNO NO

    Filmes

    plsticosNO

    YAG Laser

    Fundo colorido

    ou acamento

    especfico

    Fundo colorido

    ou acabamento

    especfico

    NO SIM SIM

    Jato de Tinta

    (gota a gota)SIM SIM NO NO NO

    Marcao Direta

    Componentes

    Transferncia

    por filme

    Transferncia

    por filmeNO SIM SIM

    Espao Disponvel para Impresso

    O tamanho fsico do smbolo e toda a informao humano-legvel relacionada, deve ter em conta o espao disponvel para os imprimir. Em termos gerais, os smbolos maiores tero um melhor desempenho de impresso e leitura do que os menores. No entanto, muitos

  • 33All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    fatores incluindo informao de segurana legalmente necessria tero impacto no espao disponvel para a impresso do cdigo de barras.

    Velocidade de Impresso

    Quando estiverem para ser impressos smbolos on-line (por exemplo, como parte do processo na linha de produo dos artigos), a velocidade total da linha, ter uma grande influncia na escolha da tecnologia selecionada.

    Por outro lado, a tecnologia escolhida tambm ter impacto de fatores externos:

    Normas e Convenes Setoriais (por exemplo, Sade, Automvel, etc.)

    Muitos setores tm normas e convenes para o uso do DataMatrix em termos de qualidade, localizao do smbolo, exigncia de dados (quer codificados, quer em Elementos Humano-legveis). Estas normas de indstria devem ser consideradas quando se escolhe a tecnologia de marcao de smbolo.

    Por exemplo, no setor da sade, a comunidade de utilizadores acordou uma determinada Dimenso-X para produtos de sade de pequenas dimenses (ver 0, A.3 Recomendaes GS1: Tamanho de Smbolos DataMatrix).

    Requisitos de Cliente

    Como em todas as transaes comerciais, as necessidades do cliente devem ser tidas em linha de conta. Alguns clientes podem impor um conjunto de especificaes especiais, como um requisito imprescindvel realizao do negcio. Estas especificaes podem ser mais favorveis a uma tecnologia em detrimento de outras. Por exemplo: ao colocar um limiar mnimo de verificao de qualidade extremamente alto (3.6. Verificao do Smbolo (Qualidade de Impresso e de Dados), o cliente est colocando indiretamente uma imposio sobre uma dada tecnologia de impresso.

    Dentro dos padres normalizados que a GS1 promove, muito importante para todos os intervenientes, trabalhar com padres industriais estabelecidos. Isto proporciona a criao de uma massa crtica de utilizao e reduz os custos, visto que muitos fornecedores de tecnologia, competidores entre si, trabalham para satisfazer requisitos comuns.

    Requisitos Regulamentares

    Em algumas indstrias altamente regulamentadas (tais como, Sade ou Aeroespacial) e/ou em alguns pases, podem existir regulamentaes especficas. A capacidade da tecnologia em satisfazer esses requisitos reguladores, ser ento, uma considerao fundamental no momento da deciso de compra.

    3.4 Recomendaes Gerais para a Qualidade do Smbolo

    A qualidade do smbolo de grande importncia e deve ser includa em qualquer processo de controle de qualidade de produo. Numa verificao rpida, devem ser confirmados com qualquer fornecedor de tecnologia os seguintes aspectos:

  • 34 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Plena conformidade com a norma ISO/IEC 16022 O software capaz de suportar os Identificadores de Aplicao GS1 suportado o DataMatrix ECC 200 (no apenas as verses antigas do DataMatrix) O FNC1 suportado no s como caractere de incio, mas tambm como caractere

    separador

    Como esboado anteriormente (ver, 1.1 Estrutura Geral) o tamanho do smbolo GS1 DataMatrix pode variar. Geralmente, smbolos maiores tero uma melhor performance na impresso e na leitura, do que os smbolos menores, mas muitos outros fatores (espao disponvel, quantidade de dados codificados, etc.) vo influenciar o tamanho do smbolo.

    de importncia crtica para a qualidade final do smbolo impresso, a capacidade da impressora, para produzir a Dimenso-X selecionada.

    Nota: O tamanho da cabea de impresso ir determinar qual a Dimenso-X que pode ou no pode ser alcanada.

    3.5 Cores e Contraste

    Contraste o nome tcnico para a diferena entre as reas escuras e claras de um cdigo de barras e, em particular, como a diferena vista pelo scanner. imperativo que o processo de impresso assegure a facilidade com que o scanner pode distinguir, sem sombra de dvidas, as reas escuras e claras do smbolo.

    O Contraste sofre um grande impacto da cor e da refletncia do substrato usado. portanto, necessrio, na implementao do GS1 DataMatrix, considerar as cores usadas, tanto no que toca ao substrato usado como para as tintas (se for caso disso).

    Abaixo ficam algumas regras simples, que devem auxiliar na seleo da melhor combinao de cores e ajudar a alcanar um bom contraste no smbolo:

    Preto impresso em branco a melhor combinao de cores. reas escuras devem usar cores slidas escuras (preto, azul ou cores que contenham

    uma alta percentagem de preto). reas claras devem usar cores brilhantes e refletivas (branco, amarelo ou vermelho -

    note-se que alguns scanners usam uma luz vermelha, portanto o vermelho aparece como branco ao scanner).

    No devem ser usadas cores intermdias ou tons as que no parecem nem escuras nem claras.

    Certos materiais de substrato, particularmente metais de alto reflexo e tintas altamente refletoras (por exemplo, dourados ou prateados) devem ser evitados, visto que a refletncia pode cegar o scanner.

  • 35All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Alguns problemas comuns de contraste so causados por:

    Uma m escolha das cores para as reas claras e escuras. A utilizao de um fundo transparente (conhecido como Opacidade). O esbatimento das cores escuras para as reas claras. A refletncia excessiva de superfcies muito polidas ou brilhantes.

    3.6 Verificao do Smbolo (Qualidade de Impresso e de Dados)

    Esta seo destaca os parmetros que podem afetar a qualidade total do smbolo e como eles podem ser validados ou verificados. importante salientar que a qualidade abrange ambos os aspectos:

    Concordncia dos dados codificados (isto , o uso correto dos Identificadores de Aplicao GS1, Dgitos de controle, etc.)

    Qualidade de Impresso do Smbolo (exemplo, de acordo com ISO/IEC 15415)..

    A qualidade no deve ser vista como uma simples verificao no fim do processo, mas deve ser construda no decorrer do mesmo, com as verificaes apropriadas feitas em cada etapa.

    tambm importante verificar-se que o smbolo final impresso est de acordo com os requisitos da norma da aplicao apropriada, em termos de dados codificados, qualidade de impresso, tamanho do smbolo, localizao do smbolo, etc.

    Um exemplo de uma especificao de aplicao, do IFAH, mostrado em 0, A.8 Norma de Aplicao IFAH.

    3.6.1 3.6.1 ISO/IEC 15415 Especificao de Teste de Qualidade para Impresso de Cdigos de Barras Smbolos Bidimensionais

    3.6.1.1 Metodologia de teste qualidade de impresso

    A ISO/IEC 15415 define a metodologia para testar a qualidade da impresso dos smbolo GS1 DataMatrix impressos. No mbito desta metodologia, a classificao do smbolo s faz sentido se for relatada em conjunto com a iluminao e a abertura utilizada, expressos da seguinte forma:

    grau/abertura/luz/ngulo 1

    Grau : a classificao geral do smbolo, tal como definido na norma ISO/IEC 15415. Trata-se de uma classificao numrica (sendo 4 a melhor e 0 a pior). A ISO/IEC 15415 foi baseada em - e totalmente compatvel com - uma metodologia de verificao ANSI. Uma das principais diferenas que a ISO/IEC 15415 usa uma estrutura de classificao numrica, expressa at uma casa decimal, enquanto ANSI utiliza uma escala de A at F. A converso entre os dois sistemas de classificao, a seguinte:

  • 4 3 2 1 03.53, 2,5 1,5 0,5

    A B C D E

    36 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Abertura: o nmero de referncia da abertura, definido na norma ISO/IEC 15416 (ou expresso em mils (milsimos de uma polegada))

    Luz: um valor numrico que define a iluminao, indicando o pico do comprimento de onda luminoso em nanmetros (para a banda estreita de iluminao); o caractere alfabtico W indica que o smbolo foi medido com iluminao em banda larga ( luz branca), mas para Aplicaes GS1 a norma 670 + / - 10 nm.

    As fontes de luz para aplicaes de leitura de cdigo de barras, normalmente dividem-se em duas reas:

    Iluminao em banda estreita, quer no espectro visvel ou no infravermelho, ou iluminao de banda larga cobrindo uma grande parte do espectro visvel, por vezes referida como luz branca embora possa ter um desvio de uma cor; algumas poucas aplicaes especiais, podem recorrer apresentao de fontes de luz de caractersticas invulgares, como o ultravioleta para smbolos fluorescentes.

    As leituras de cdigo de barras multi-linhas, quase sempre usam a banda estreita de luz visvel, recorrendo a fontes de luz com um pico de comprimento de onda na parte vermelha do espectro, entre 620 e 700 nm. Leituras em infravermelhos utilizam fontes com um pico de comprimento de onda entre 720 nm e 940 nm.

    As leituras de smbolos matriciais bidimensionais so feitas dentro de uma variedade de condies de iluminao, sendo a mais comum a de luz branca e para uma srie de dispositivos de leitura manual, a mesma zona vermelha visvel do espectro, tal como para os smbolos de cdigo de barras lineares e multi-linha.

    As fontes de luz mais comuns para estes fins so:

    a) Banda Estreita1) Laser Hlio-Neon com 633nm (apenas para smbolos cdigos de barras multi-

    linha)

    2) Diodos de emisso de luz, quase monocromticos, em vrias picos de comprimentos de ondas visveis e de infra-vermelhos

    3) Diodos laser de estado slido, usualmente de 660 nm e 670 nm (apenas para smbolos de cdigos de barra multi-linha)

    b) Banda Larga1) Lmpada incandescente (luz branca nominal com uma temperatura de cor no

    intervalo de 2800K a 3200K)2) Lmpada fluorescente (luz branca nominal com uma temperatura de cor no

    intervalo de 3200K a 5500K)

  • 37All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Exemplo: Um teste de qualidade de impresso desenvolvido com uma Abertura de 10 mils, uma fonte de Luz de 670 nm e com um ngulo de 45, resultou num Grau de 2.7(B). O resultado deve ser expressado da seguinte forma:

    2.7/10/670

    3.6.1.2 Parmetros medidos e o seu significado

    Grau do Smbolo ISO: A classificao geral do smbolo ISO o parmetro mais importante para comunicar a qualidade da impresso de um smbolo. O grau de leitura o grau mais baixo atingido por um dos sete parmetros, que so o Contraste de Smbolo, a Modulao, o Dano do Padro Fixo, Decodificao, No Uniformidade Axial, No Uniformidade de Grade, a Correo de Erro No Usada, e de quaisquer outros especificados para uma determinada simbologia ou aplicao. A classificao geral do smbolo ISO resulta da mdia aritmtica das leituras individuais de uma srie de imagens do smbolo, testadas.

    Decodificao: Este o primeiro passo na verificao e pressupe a aplicao do algoritmo referncia de decodificao - o conjunto de regras/passos definido na norma ISO/IEC 16022, para a decodificao do smbolo -, aos elementos vistos pelo verificador. Se resultar numa decodificao vlida, passa o parmetro decodificao e dado grau 4. Em caso contrrio, falha grau 0.

    Contraste de Smbolo: o Contraste de Smbolo a diferena entre o maior e o menor valor de refletncia no perfil - em termos simples, a diferena entre as reas claras e escuras (incluindo a Margem de Silncio), tal como visto pelo leitor. O Contraste de Smbolo graduado numa escala de 4 a 0.

    Exemplo: smbolo com um fraco Contraste de Smbolo.

    Modulao: modulao est relacionada com o Contraste de Smbolo, no sentido de que estabelece a consistncia das medidas de refletncia das zonas escuras e claras ao longo de todo o smbolo.

    Exemplo: defeitos no Padro Localizao L e no Relgio de Sincronismo:

    No Uniformidade Axial: Mede e classifica (numa escala de 4 a 0), o espaamento dos centros de mapeamento e testa dimensionamentos desiguais do smbolo, ao longo do eixo X ou Y.

    No Uniformidade de Grade: Mede e classifica (numa escala de 4 a 0), o maior vetor de desvio da rede de interseces, determinada pela posio terica de referncia prescrita pelo algoritmo referncia de decodificao e o verdadeiro resultado medido.

  • 38 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Exemplo de no conformidade Axial Exemplo de no conformidade de grade Correo de Erro No Usada: Mede e classifica (numa escala de 4 a 0), a margem de segurana na leitura que a correo de erro fornece. A Correo de Erro No Usada indica a quantidade de Correo de Erro disponvel no smbolo. A Correo de Erro um mtodo de reconstruo dos dados que se perderam, por danos ou rasura do smbolo. Por esses ou outros motivos, como a m impresso, a Correo de Erro pode ter de ser usada para decodificar o smbolo. A situao ideal a de 100% de Correo de Erro No Usada.

    Danos no Padro Fixo: mede e classifica (numa escala de 4 a 0), quaisquer danos causados no Padro de Localizao, Margem de Silncio e Relgio de Sincronismo, do smbolo. O exemplo a seguir destaca as reas do smbolo que so testadas sob estes parmetros, mostrando os vrios defeitos:

    O exemplo mostra defeitos no Padro Localizao L e no Relgio de Sincronismo:

    L1: Padro de Localizao L, irregular esquerda L2: Padro de Localizao L, irregular na zona inferior QZL1: Nota : o problema de L1, tambm significa que a Margem de Silncio esquerda,

    irregular QZL2: Nota : o problema de L2, tambm significa que a Margem de Silncio inferior,

    irregular OCTASA Overall Clock Track and Adjacent Solid Area): Os problemas no Relgio de

    Sincronismo (a linha pontilhada oposta ao Padro de Localizao L) podem tomar uma das trs formas: CTR (Clock Track Regularity test): Um teste Passa/Fallha aos elementos que compem

    o Relgio de Sincronismo; SFP (Solid Fixed Pattern test) : Uma medida graduada (numa escala de 4 a 0), das

    reas claras e escuras do Relgio de Sincronismo; TR (Transition Ratio): Uma medida graduada (numa escala de 4 a 0), da sequncia

    das reas claras e escuras do Relgio de Sincronismo; Classificao Mdia: Para alm da avaliao de cada um dos testes anteriores, muito

    teis para o diagnstico do smbolo, pode ser considerada uma Classificao Mdia, que leva em considerao o efeito acumulativo de qualquer dano. calculada utilizando os resultados de L1, L2, QZL1, QZL2 e OCTASA em conjunto. Isto particularmente til, j que quando combinados, muitos erros pequenos podem causar problemas de leitura.

    X

    Y

    X

    Y

    X

    Y

  • 39All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Ganho de impresso: O Ganho de Impresso no um parmetro graduado, mas dever ser um importante parmetro informativo, na medida do controle de processos. uma medida de como o smbolo pode ter engrossado ou afinado face ao tamanho escolhido para padro. Se o engrossamento ou afinamento for muito grande, o desempenho de leitura ser afetado.

    O Ganho de Impresso pode ser medido independentemente e avaliado em ambos os eixos X e Y, para analisar tanto o engrossamento horizontal, como o engrossamento vertical. Os dois exemplos abaixo mostram:

    1) Demasiado Ganho de Impresso 2) Ganho de Impresso foi subestimado

    3.6.2 Outras Normas de Qualidade de Impresso

    ISO/IEC 15415 a referncia normativa para medir a qualidade de impresso dos smbolos GS1 DataMatrix. No entanto, existem vrias outras normas de qualidade emergentes para DataMatrix, incluindo, AS9132 e AIM DPM. Estas normas foram desenvolvidas principalmente para a marcao direta de componentes (DMP Direct Part Marking) e as suas principais caractersticas so descritas a seguir, apenas para efeitos informativos.

    3.6.2.1 AS 9132

    O AS (American Standard) 9132 aborda a qualidade da impresso geral para a marcao de componentes. referenciado por uma srie de empresas aeronuticas que requerem a utilizao de smbolos 2D por parte dos seus fornecedores. As principais caractersticas da qualidade da impresso, so:

    nglo de distoro:

    A figura acima mostra como medida a distoro. A norma permite uma distoro at 7 .

    Prenchimento de clulas:Trata-se de uma medida, expressa em percentagem, das clulas cheias versus o ideal, tal como determinado pelas especificaes da simbologia

    X

    Y

  • 40 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Este exemplo mostra, como resultado do processo de impresso utilizado, clulas marcadas que foram preenchidas (quando no deveriam ter sido). As capacidades de correo de erro do DataMatrix, permitem que estes smbolos possam muitas vezes ser decodificados, se o erro no for muito grande.

    Discrepncia do Centro ClulaPode ocorrer uma pequena discrepncia entre o centro efetivo de uma clula e sua posio terica. A Discrepncia do Centro Clula mede qualquer desvio neste domnio:

    Alongamento

    O alongamento de cada uma das clulas pode ocorrer devido a uma variedade de condies da impresso. O alongamento medido como um desvio do crculo perfeito. A norma permite uma diferena de 20% entre D e d.

    Nmero de Pontos por Elemento

    Para muitas tecnologias de impresso, cada Dimenso-X composta por uma srie de pontos (ou pixels) que quando ampliados podem ser medidos. O exemplo acima mostra quatro Clulas DataMatrix, compostas cada uma de 10x10 pixels.

    Margem de silncio

    x

    xx Verdadeiro centro da cella

    Centro ideal (terico) da clula

    Mdulo

    Forma ideal do ponto

    10 pixels

  • 41All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    necessria em torno de todo o smbolo, uma Margem de Silncio com uma largura mnima de um mdulo (X) como mostrado na imagem acima. Se a Margem de Silncio for inferior a um mdulo (X), a verificao ISO/IEC 15415, ir falhar. Esta zona tambm pode ser medida para fins de diagnstico.

    Contraste: O contraste tambm um parmetro da norma de verificao ISO/IEC 15415 (ver 0, 3.5 Cores e Contraste).

    3.6.2.2 Especificaes de Qualidade AIM, para Marcao Direta de Componentes (DPM)

    A AIM Global (Association for Automatic Identification and Mobility) considera que a ISO/IEC 15415 Especificao de Teste de Qualidade para Impresso de cdigos de barras, no adequada medio da qualidade dos smbolos DataMatrix, quando impressos usando tecnologias de Marcao Direta dos Componentes (DPM). As orientaes esto disponveis no website AIM Global, www.aimglobal.org.

    Alm dos parmetros listados anteriormente, uma das principais especificaes no mbito do documento AIM, a

    Modulao dentro de uma clula

    Como o nome sugere, a modulao dentro de uma clula requer a uniformizao do processo de reflexo de reas claras e escuras dentro de uma clula do smbolo. O exemplo acima destaca o tipo de problema de impresso que pode levar modulao dentro de uma clula.

  • 42 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    3.6.3 Causas possveis de baixas classificaes

    Parmetro Causas possveis de baixas classificaes Exemplo

    Contraste de Smbolo Baixa refletncia de fundo ou de rea clara, devido a: M escolha do substrato (por exem-plo: fundo escuro) Brilhante laminado ou envolvim-ento exterior

    Alta refletncia de mdulo escuro, devido a: Formulao inadequada ou cor de tinta Cobertura insuficiente de tinta (por exemplo: no sobreposio de pontos)

    ngulo de Iluminao no apropriado, particularmente para smbolos impressos usando Marcao Direta das Partes/Compo-nentes (DMP).

    Decodificao Muitos fatores podem causar a falha na de-codificao do smbolo. Em primeiro lugar devem ser verificadas as falhas principais em qualquer um dos parmetros testados ou erros no software do sistema de im-presso.

    Correo de Erro No Usada

    Danos fsicos devido a: Raspagem Rasgos Supresses

    Erros de Bit devido a defeitos de impresso

    Ganho excessivo de impresso

    Deformao local

    Mdulos deslocados

  • 43All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Parmetro Causas possveis de baixas classificaes Exemplo

    Modulao Ganho ou perda de impresso

    Abertura do Verificador muito grande para a Dimenso-X utilizada

    Defeitos - manchas ou vazios de impresso

    Refletncia irregular do substrato

    Variao na cobertura de tinta

    Atravessamento (muitas vezes causada por impresso sobre um fundo transparente)

    Transparncia

    Danos no padro fixo

    Manchas de tinta ou de outras marcas escu-ras no fundo

    Vazios em reas impressas

    Cabea de impresso ou outros elementos de impresso avariados

    Abertura muito grande do Verificador para a Dimenso-X utilizada

    No Uniformidade Axial

    Incompatibilidade da velocidade transporte na impresso com as dimenses do smbolo

    Erros no software de impresso

    Eixo do Verificador no perpendicular ao plano do smbolo

    No Uniformidade de Grade

    Problemas com a velocidade durante a impresso (aceleraes, travagens, vibrao ou derrapagem)

    Distncia varivel entre a cabea de im-presso e a superfcie a imprimir

    Eixo do Verificador no perpendicular ao plano do smbolo

    Ganho de impresso

    Perda de impresso

    X

    Y

    X

    Y

  • 44 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Parmetro Causas possveis de baixas classificaes Exemplo

    Ganho/Perda de Impresso

    Largamente dependente do processo de impresso utilizado. Esses fatores podem incluir: absoro de tinta pelo substrato tamanho do ponto (Jato de Tinta e DPM) configuraes incorretas relativas cabea de impresso trmica

    3.6.4 O processo de Verificao

    A funo primordial de qualquer smbolo de cdigo de barras transportar os dados, desde o ponto em que se originaram at ao ponto em que tm de ser capturados. A verificao destina-se a garantir que o smbolo capaz de cumprir esta funo, assegurando o cumprimento da norma apropriada.

    Para ser considerado vivel, o processo de verificao deve: Cumprir integralmente e em conformidade a norma ISO/IEC15426-2 Ser realizado por um operador qualificado Cobrir tanto os aspectos da qualidade da impresso (explicado abaixo), como as

    exigncias dos contedo de dados, indicados pelas especificaes da aplicao (ver, 2. Codificao de dados)

    Para cada um dos parmetros testados (ver 0, 3. 6.1.2 Parmetros medidos e o seu significado) tomado o grau mais baixo alcanado e a Classificao Global do Smbolo, ento uma mdia de cinco testes individuais. A verificao deve ser realizada em condies laboratoriais utilizando a necessria abertura, luz e ngulo, como descrito na norma ISO/IEC 15415.

    Durante o teste de verificao dever ser considerada a rea de aplicao em questo (por exemplo, para aplicaes na sade, pode ser exigido um certo contedo dados ver 0, A.8 Norma de Aplicao IFAH).

    Nota: importante no confundir leitura com verificao. Na melhor das hipteses, uma leitura do smbolo pode ser usada como um teste passa / no-passa para saber, se um smbolo pode ser lido por esse scanner, em particular. A verificao fornece informaes de diagnstico sobre quaisquer problemas com o smbolo e proporciona um elevado nvel de confiana de que o smbolo ir ser lido numa ambiente aberto e dentro de uma rea de aplicao especfica. No entanto, deve salientar-se que alguns smbolos que falham a verificao, podero sero lidos por alguns leitores de cdigo de barras.

  • 45All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Para controlar a qualidade da impresso durante a produo, devem ser consideradas trs abordagens principais:

    1. Integrar a verificao do cdigo de barras como parte do processo normal de controle da qualidade

    2. Realizar a leitura on-line de todos os smbolos, para assegurar a legibilidade3. Fazer periodicamente amostragens de leitura, durante o processo de produo

    Estas trs abordagens so complementares e devem ser executadas de acordo com requisitos de qualidade global da linha de produo. No entanto, dada a rapidez de algumas linhas de produo, podem ser sentidas dificuldades prticas na leitura exaustiva de cada um dos smbolos impressos. O teste de ensaio deve tambm ser utilizado para garantir que os sistemas so mantidos no nvel correto, por exemplo: identificando uma certa tendncia para uma degradao da qualidade dos smbolos.Dentro das recomendaes das normas, possvel verificar a qualidade de impresso on-line com:

    Uma verificao a partir de uma posio fixa Cinco verificaes sucessivas a partir de diferentes posies dentro de um arco de 72

    (tal como recomendado na norma ISO/IEC 15415)

    Os resultados devero ser registrados e comunicados da mesma forma que o relatrio de uma verificao geral (ver 3.6.1.1 Metodologia de teste qualidade de impresso):

    grau/abertura/luz/ngulo

    O tamanho da abertura de medio, afeta o resultado na medida em que, os vazios do smbolo possam ser preenchidos durante o processo de verificao. Por conseguinte, a abertura de medio deve ser selecionada tendo por referncia o intervalo de tamanho nominal do mdulo e o ambiente de leitura esperado. Uma abertura muito pequena no vai encher os vazios involuntrios ou lacunas entre elementos do smbolo, o que conduziria a uma classificao baixa ou smbolos no decodificveis.

    Por outro lado, uma medida de abertura muito grande, ir confundir mdulos individuais, resultando em baixa modulao, podendo impedir o smbolo de ser decodificado. Em geral, quanto maior for a abertura, maior o tamanho aceitvel de manchas e vazios. Inversamente, quanto menor a abertura, menor o tamanho de mdulo aceitvel que pode ser lido.

    Portanto, uma boa especificao de aplicao, deve selecionar uma medida de abertura que preveja a legibilidade, quer do maior, quer do menor mdulo de smbolo. O tamanho terico ideal para a abertura entre 40% e 80% do tamanho mximo da Dimenso-X utilizada no smbolo. No entanto e como se disse anteriormente, qualquer especificao de aplicao dever ser tida em conta. A fim de demonstrar o conceito de abertura, na figura abaixo ela est representada por um ponto amarelo, utilizada para verificar o smbolo.

  • 46 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Entre outros dados, tambm igualmente importante anotar no relatrio de verificao:

    Uma indicao do verificador utilizado (nome e nmero de srie) A data do teste e o nome do operador que o realizou Comentrios sobre o substrato e, se possvel, sobre o processo de

    impresso utilizado (na previso de que seja alterado em algum momento futuro, anulando assim o relatrio de ensaio)

    3.6.5 Seleo de um Verificador

    A GS1 frequentemente solicitada para aconselhamento sobre a seleo de equipamentos. H uma srie de fornecedores que fazem excelentes equipamentos de verificao, disponveis no mercado. Independentemente de tudo, a GS1 comercialmente imparcial e como tal no pode favorecer quaisquer vendedores de equipamentos. Contudo, as seguintes informaes podem ser teis no momento da seleo de um verificador.

    Em primeiro lugar, a conformidade com as normas deve ser considerada num requisito prvio. Os trs padres ISO/IEC15426-2, ISO/IEC15415 e ISO/IEC 16022 devero ser suportados pelo verificador.

    Em segundo lugar, o verificador deve ser capaz de um desempenho consistente (por exemplo, quando consecutivamente testado, o mesmo smbolo dever produzir o mesmo resultado). Inicialmente, isto conseguido atravs da configurao de fbrica feita ao prprio verificador. No entanto, para manter essa coerncia, de acordo com as instrues do fabricante, o verificador deve ser periodicamente calibrado utilizando um Conformance Test Card.

  • 47All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    Finalmente outras caractersticas que devem ser consideradas, entre as quais se incluem:

    O tamanho do pixel da cmera utilizada, deve ser adequado ao tamanho dos smbolos DataMatrix a serem testados.

    Que comprimento de onda usam? As Especificaes Gerais GS1 exigem 670 nm 10 nm.

    Que medidas de abertura, esto disponveis? Que tipo de sada est disponvel? LEDs, display, impresso de detalhes e perfis

    individuais de leitura, ligao para PC, ou outros? Pode executar mdias de leituras (para satisfazer o requisito de 5 leituras)? A Lgica Fuzzy deve ser evitada em verificadores (Nota: enquanto alguns leitores mais

    agressivos usam a lgica Fuzzy para testar e ler smbolos de cdigo de barras de m qualidade, tais caractersticas devem ser evitadas na verificao, equipamento cujo objetivo ajudar a melhorar a qualidade do cdigo de barras).

    Os requisitos de controle/re-calibrao do fabricante.

    Independente do equipamento de verificao utilizado, estudos exaustivos tm mostrado que, para atingir resultados consistentes, requerido aos operadores dos verificadores uma formao adequada e que os equipamentos verificadores devem ser submetidos a uma calibrao regular, de acordo com as recomendaes do fabricante.

  • 48 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    3.7 Recomendaes para o Desenvolvimentos de Normas de Aplicao

    Qualquer Norma de Aplicao para GS1 DataMatrix, deve definir requerimentos de qualidade de impresso mensurveis, claros, alcanveis e independentes. Os utilizadores da Norma de Aplicao vo provavelmente fazer a escolha da tecnologia de impresso, com base nas exigncias da Qualidade de Impresso estabelecidas.

    Em termos de Qualidade de Impresso, as Normas de Aplicao devem, no mnimo, especificar:

    A metodologia para medir a Qualidade de Impresso (1) A classificao mnima aceitvel na Qualidade de Impresso, de acordo com a

    metodologia usada (2) Dependendo das Normas de Aplicao usadas, podem incluir:

    Linhas de orientao na localizao do smbolo Dimenses-X, mnimas e mximas O processo de impresso usado para criar o smbolo (por exemplo: etiquetas

    impressas podem criar um smbolo perfeito mas podem no ser adequadas para produtos que requeiram uma esterilizao a quente)

    (1) Para a GS1, a ISO/IEC 15415 considerada a metodologia de fato

    (2) Por exemplo, classificao 1.5 de acordo com a ISO/IEC 15415

  • 49All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    4 Leitura e Decodificao DataMatrix ECC 200

    Uma vez impresso o smbolo, requerido um dispositivo de leitura para capturar os dados codificados. A palavra scanning normalmente usada para referir os dois passos separados de processo:

    1 O prprio ato de leitura (a leitura das reas escuras e claras) 2 A decodificao (o processamento do perfil de leitura, para determinar os dados codificados)

    A este respeito, o desempenho do DataMatrix ECC200 muito semelhante ao dos muito conhecidos cdigos de barras lineares subscritos pela GS1, tais como, o EAN 13, ITF 14, GS1 128 e GS1 DataBar. No entanto, difere destas simbologias lineares, pela necessidade de leitores do tipo cmera fotogrfica, uma vez que os dados so codificados em duas dimenses.

    Uma vez decodificados, os dados so passados para um sistema de informao, para processamento adicional.

    4.1 Princpios de Leitura do DataMatrix

    Como outros cdigos de barras bidimensionais, o DataMatrix pode apenas ser lido por cmeras de imagem ou dispositivos CCD (Charged Couple Device). O princpio baseado na captura de imagem do smbolo e na sua posterior anlise. Os padres de localizao (ver 0, 1.1 Estrutura Geral) so usados para recriar uma imagem virtual da matriz visualizada pelo dispositivo de captura.

    Tipicamente, cada uma das reas escuras e claras dentro da matriz so convertidas em valores binrios (1 ou 0). Isto ento processado de acordo com o algoritmo de decodificao de referncia do DataMatrix, baseado numa imagem ideal, tal como definido na ISO/IEC 16022.

    Grade Ideal

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + + + + + + + + + + +

    + = Centro Ideal de cada mdulo

  • 50 All contents copyright GS1 2008

    Introduction to GS1 DataMatrix

    4.2 Scanners para DataMatrix GS1

    4.2.1 Introduo

    Os smbolos DataMatrix requerem scanners que faam uma leitura bidimensional. Normalmente, isto exige cmeras ou tecnologias de imagem. Esta uma tecnologia diferente das utilizadas por muitos dos scanners laser para ler smbolos cdigo de barras lineares. Um smbolo linear, como o EAN 13 ou GS1 128 pode ser lido por um nico raio laser incidindo ao longo do comprimento do smbolo. No entanto, para ler o smbolo Data Matrix, requer-se que a imagem inteira seja lida, em ambos os eixos X e Y.

    Por outro lado, sistemas de leitura baseados em cmeras, tendem a ter a capacidade de distinguir at 256 nveis de escala de cinzentos. Isto torna-se uma vantagem, pois proporciona a alguns sistemas especficos de leitura baseados em cmeras, uma melhor adequao manipulao de smbolos de muito baixo contraste, tal como, os gravados diretamente no metal (ver 0, 3.5 Cores e Contraste).

    No entanto, pelo impacto financeiro que estes dispositivos representam face aos tradicionais scanners, ainda importante salientar que quase todos os leitores capazes de ler GS1 DataMatrix, tambm podem ler cdigos de barras lineares (GS1-128, EAN-13, UPC-A, etc.).

    4.2.2 Seleo de um Scanner

    Com frequncia, pedido aconselhamento GS1 para a escolha do equipamento de leitura de cdigos de barras. Independentemente do fato de existir um elevado nmero de prestadores de servio no mercado, que tm excelentes equipamentos de leitura, a GS1 uma entidade comercialmente neutra e como tal no pode favorecer quaisquer prestadores de servios. Como em qualquer mercado comercial, diferentes produtos tem diferentes caractersticas, reas de aplicaes primordiais, pontos fortes e fracos.

    A escolha correta do leitor ir depender de muitos fatores, inclusive o preo, o ambiente de operao, etc. Salienta-se contudo, que existem dois fatores base com impacto direto e importante na qualidade:

    1. O software para o processamento de imagem e decodificao2. Os sensores e a ptica

    4.2.2.1 Processamento de Imagem e Decodificao

    A forma interna de trabalhar de um leitor e o sistema de decodificao usado em particular so, normalmente, aspectos comercialmente sensveis.

    Obviamente, as empresas apenas informam as capacidades dos seus leitores, evitando a comparao direta com os seus competidores. No entanto, o software de decodificao deve ser genericamente compatvel com o algoritmo referncia de decodificao .

    A qualidade da imagem captada ser determinada, em parte, pela resoluo do