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Ano 5 Número 078 Tiragem 25 Mil Jornal 1º quinzena NOVEMBRO/2013 Tel. 2031-2364 [email protected] PÁG. 03 PÁG. 06 Parque Municipal Chácara das Flores vale apena visitar o local O visitante pode cami- nhar por trilhas e contem- plar a natureza. A mata nativa, em processo de regeneração, está preserva- da. Em sua área há também lagos e nascentes. O local pertencia ori- ginalmente a uma antiga fazenda e suas edificações foram mantidas e restau- radas. O visitante encontra um grande forno das antigas olarias, antigo negócio da região, e também bambu- zais centenários. Vereador Mario Covas Neto participa do “Roda Viva do Grupo Acontece” O Grupo Acontece de Jornais e Revista recebeu nesta sexta-feira (08) a visita do vereador Mário Covas Neto (PSDB), que veio participar de um Café da Manhã com lideranças da zona leste e do Progra- ma Roda Viva do Grupo Acontece, onde quem formula as perguntas são as lideranças convidadas. Participaram do encon- tro: lideranças políticas tais como Geraldo Malta, Arthur Xavier, Wellington Paulo, Dionízio Malta, Fernando Malta, Marli Machado, Marcos Aze- vedo e Expedito Marinho. Empresários como: Edson Jean Gaspar visita sede do Grupo Acontece Coqueiro Filho (Associa- ção dos Empresários do Itaim Paulista); Givaldo Viturino (Macrobyte), Jeremias (Espaço Mais Planejados), Edmilson Ferreira O Grupo Acontece de Jornais e Revista recebeu mais um visitante ilustre na ultima quarta-feira (13/11) que veio conhe- cer a nossa sede e falar sobre o seu projeto de inclusão social através do esporte. Jean Gaspar, 40 anos, nasceu e se criou na zona leste e mudou- -se para Guarulhos com a família onde reside até hoje. Mais conhecido por ter sido administrador da carreira do seu irmão Edu Gaspar, atual gerente de futebol do Corinthians, Jean foi atleta amador, mestre em filosofia, pro- fessor de teatro, agente da FIFA, apresentador de TV, fundador da Liga do Des- porto, entre outros. Com uma formação acadêmica e experiência profissional eclética e abrangente, atua nas áreas de esporte, cultura, educação e admi- nistração empresarial. Nascido em uma famí- lia amante dos... PÁG. 04 A adequação do solo para se implantar o mobil- iário urbano tomou conta de quase todo o território do Bairro de Guaianases. Com isso, as raras ex- posições de rochas, onde Trilhas em Guaianases - caminhos abertos para preservação ambiental a sua composição, textura e estrutura podem ser ob- servadas se tornaram uma raridade e por esse motivo merecem um destaque es- pecial pelas informações científicas ... PÁG. 02

Guaianas 078

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Ano 5Número 078

Tiragem 25 MilJornal

1º quinzena NOVEMBRO/2013

Tel. [email protected]

PÁG. 03

PÁG. 06

Parque MunicipalChácara das Flores vale

apena visitar o local

O visitante pode cami-nhar por trilhas e contem-plar a natureza. A mata nativa, em processo de regeneração, está preserva-da. Em sua área há também

lagos e nascentes. O local pertencia ori-

ginalmente a uma antiga fazenda e suas edificações foram mantidas e restau-radas.

O visitante encontra um grande forno das antigas olarias, antigo negócio da região, e também bambu-zais centenários.

Vereador Mario Covas Neto participa do “Roda Viva do Grupo Acontece”

O Grupo Acontece de Jornais e Revista recebeu nesta sexta-feira (08) a visita do vereador Mário Covas Neto (PSDB), que veio participar de um Café da Manhã com lideranças

da zona leste e do Progra-ma Roda Viva do Grupo Acontece, onde quem formula as perguntas são as lideranças convidadas. Participaram do encon-tro: lideranças políticas

tais como Geraldo Malta, Arthur Xavier, Wellington Paulo, Dionízio Malta, Fernando Malta, Marli Machado, Marcos Aze-vedo e Expedito Marinho. Empresários como: Edson

Jean Gaspar visita sede do Grupo Acontece

Coqueiro Filho (Associa-ção dos Empresários do Itaim Paulista); Givaldo Viturino (Macrobyte), Jeremias (Espaço Mais Planejados), Edmilson Ferreira

O Grupo Acontece de Jornais e Revista recebeu mais um visitante ilustre na ultima quarta-feira (13/11) que veio conhe-cer a nossa sede e falar sobre o seu projeto de inclusão social através do esporte. Jean Gaspar, 40 anos, nasceu e se criou na zona leste e mudou--se para Guarulhos com a família onde reside até hoje. Mais conhecido por ter sido administrador da carreira do seu irmão Edu Gaspar, atual gerente de futebol do Corinthians, Jean foi atleta amador, mestre em filosofia, pro-fessor de teatro, agente da FIFA, apresentador de TV, fundador da Liga do Des-porto, entre outros. Com uma formação acadêmica e experiência profissional eclética e abrangente, atua nas áreas de esporte, cultura, educação e admi-nistração empresarial.

Nascido em uma famí-lia amante dos...

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A adequação do solo para se implantar o mobil-iário urbano tomou conta de quase todo o território do Bairro de Guaianases. Com isso, as raras ex-posições de rochas, onde

Trilhas emGuaianases -

caminhos abertos para preservação

ambiental

a sua composição, textura e estrutura podem ser ob-servadas se tornaram uma raridade e por esse motivo merecem um destaque es-pecial pelas informações científicas ... PÁG. 02

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Uma publicação do Grupo Acontece de Jornais e Revista

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Jornal

2 1º quinzena NOVEMBRO/2013

Olhando hoje o cenário do transporte público na cidade de São Paulo, é possível iden-tificar ao menos duas naturezas de problema. Um deles diz res-peito ao seu sistema em relação às características territoriais. Temos uma cidade imensa, com má distribuição geográfica das atividades econômicas (con-centradas na região do centro expandido) e uma malha de trens e metrôs minúscula, cujo sistema funciona no seu limite e recorrentemente sofre panes. No caso dos ônibus da capital, a situação está um pouco mel-hor principalmente após a im-plantação de mais corredores e faixas exclusivas, aprovadas por 93% da população e 86% dos usuários de carro. Porém, ainda é preciso ampliar essa alternativa e planejar melhor a distribuição das linhas, bus-cando mais qualidade e menor tarifa.

Outra questão diz respeito ao âmbito administrativo. No caso do governo do estado, re-sponsável pelo sistema de trens e metrôs, como se não bastasse a lentidão na construção de novas linhas especialmente do metrô – hoje São Paulo tem 74 km de linhas, ficando atrás da Cidade do México que, assim como a capital paulista, iniciou sua construção no final da dé-

Artesãos interessados em ver seus produtos ex-postos deverão efetuar in-scrição na Supervisão de Cultura da Subprefeitura de Guaianases

A Subprefeitura de Guaianases convoca todos os artesãos interessados em expor seus produtos na Feira de Artesanato de Guaianases (FAG) O obje-tivo principal para a aber-tura das novas inscrições é propiciar mais frentes de trabalho com geração de renda aos moradores da região, incentivando a atividade artística e arte-sanal.

Lembrando que só serão aceitas inscrições de

A adequação do solo para se implantar o mo-biliário urbano tomou conta de quase todo o ter-ritório do Bairro de Gua-ianases. Com isso, as ra-ras exposições de rochas, onde a sua composição, textura e estrutura po-dem ser observadas se tornaram uma raridade e por esse motivo merecem um destaque especial pelas informações cientí-ficas que podem fornecer. A rocha mais antiga em Guaianases pertence a um conjunto de rochas que se chama Complexo Embu e tem aproximadamente 780 milhões de anos, mui-to antes dos dinossauros habitarem o Planeta Terra, e foi formada entre 10 e 30 km de profundidade, em uma camada do Planeta Terra que se chama Crosta Inferior. Um exemplo das

Mobilidade urbana: momentode discussão e ação

Amazonas participa de reunião da Comissão de Infraestrutura que recebeu o presidente da CPTM,Mário Manuel Seabra Rodrigues, para tratar do caso dos cartéis

cada de 1970 e hoje tem 225 km –, ainda há graves proble-mas no uso do dinheiro pú-blico. Denúncias que vieram à tona com mais intensidade nos últimos meses mostram a for-mação de cartel entre empresas do ramo metroferroviário com a anuência de autoridades ligadas ao Metrô e a CPTM. Se tudo se confirmar, poderemos estar di-ante do maior caso de corrupção do estado de São Paulo, um prejuízo milionário ao erário público que explica, em boa medida, o atraso na construção de mais metrô. Conforme as investigações têm mostrado, o esquema viria desde a gestão Mário Covas, passando ainda por Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.

Problemas, portanto, não faltam no transporte público paulistano. E quem sofre com tudo isso, claro, é a população. Diariamente, milhões de pes-soas têm que enfrentar vagões lotados, panes constantes, trânsito e poucos ônibus em determinadas linhas. Quando olhamos a Zona Leste, o prob-lema é ainda pior. Além de en-frentar todos esses problemas, a população ainda teve de lidar, recentemente, com incêndios de ônibus e falhas na CPTM. Vale destacar que a atração de novos moradores à região, que

tem se valorizado nos últimos anos, bem como a proximidade da Copa do Mundo, que acon-tece daqui a oito meses, são fatores que impõem urgência na resolução dos problemas de mobilidade urbana.

E aí também entram dois campos que nem sempre agem em sintonia. De um lado, os governos federal e municipal têm ajudado a mudar essa situ-ação, com especial empenho depois das manifestações de junho. A presidenta Dilma en-tendeu o recado das ruas: em ju-lho, anunciou, entre outras me-didas, a destinação de 3 bilhões somente para corredores e ter-minais de integração; em outu-bro, anunciou outros 5,4 bil-hões para obras de mobilidade urbana na região metropolitana de São Paulo, que servirão para a expansão da Linha 2 do Metrô e da Linha 9 na Zona Sul, a construção da Linha 13-Jade da CPTM (que chegará ao Aero-porto de Guarulhos), além da modernização de 18 estações de trem metropolitano.

A prefeitura de São Paulo, por sua vez, cancelou o reajuste de 0,20, acelerou a implantação dos corredores de ônibus e está reorganizando a frota. Além disso, está disposta a abrir as planilhas de custo do sistema para desnudar a relação entre o

lucro dos empresários, os inves-timentos no setor e a tarifa dos ônibus, o que poderá resultar em novas licitações que respon-dam às necessidades da capital. Neste sentido, a administração municipal inclusive apoiou a criação de CPI dos Transportes na Câmara. Comportamento in-verso ao do governo estadual, que não admite a criação de uma CPI na Assembleia e dá pouca importância ao escânda-lo do cartel como se fosse algo pequeno e pontual.

As manifestações de jun-ho tiveram como um de seus méritos mostrar que a socie-dade quer mais qualidade de vida e bons serviços públicos. Também deixou claro que se cansou da política descolada da realidade. Nós, na condição de homens públicos, temos a obrigação de responder às ne-cessidades da população e o momento atual abriu as portas para ampliar esse diálogo em favor da população. Com isso, poderemos construir uma so-ciedade melhor, com um trans-porte público que deixe de ser um problema e passe a ser uma escolha consciente e viável para a rotina dos paulistanos.

Alcides Amazonas depu-tado estadual do PCdoB

Subprefeitura abreinscrições para novos artesãos interessados

em expor seus trabalhos na Feira de Artesanato de

Guaianases

artistas plásticos, artesãos, antiquários, comerciantes de plantas ornamentais e produtos alimentícios. Após o período de in-scrições, será realizada uma avaliação para a se-leção dos novos integran-tes das feiras.

Em seguida, o cadas-tramento dos seleciona-dos deverá ser feito dire-tamente na Secretaria de Cultura de Guaianases, localizada na Rua Profº Cosme Deodato Tadeu, 136 – Guaianases, ou at-ravés do telefone (11) 2961-0883, no horário das 09h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00.

Trilhas em Guaianases - caminhos abertos para preservação ambiental

Conhecimento e lazer é oferecido gratuitamente à populaçãorochas mais profundas en-contradas em Guaianases são os granitoides que ainda hoje são explorados para brita e utilizadas na construção civil. Estas ro-chas se formaram entre 30 e 70 km de profundidade, na camada do Planeta Terra que se chama Manto Superior. Mas há também rochas formadas na super-fície do planeta, através de depósitos formados por rios.

Deste modo, os sí-tios geológicos de Gua-ianases merecem a sua preservação, pois são testemunhas de parte da história do nosso Planeta que pode ser contada em nosso bairro e preservar este patrimônio irá propa-gar conhecimento e lazer a nossa população. Para tanto, estes sítios foram indicados para parques

com foco na preservação da geodiversidade.

Pra quem não sabe, o solo e as rochas foram e ainda são de extrema im-portância para a nossa região quando se fala em aspectos econômicos e já atraiu a atenção de ci-entistas em outras épocas, quando ainda não havia

tantas construções. Assim, com a implantação destes parques, e a consequente preservação destes sítios geológicos, pretende-se que profissionais da edu-cação e cultura passem novamente a se interessar pela região, o que poderia impulsionar o ramo do tu-rismo local, e fortalecer o

comércio, por exemplo.Em outubro houve o

projeto Visita Técnica a Sítios Geológicos em Guaianases nos dias 17, 24 e 31, onde, através das trilhas monitoradas e uma série de atividades práti-cas ao ar livre, incluindo palestras, os interessados aprenderam mais sobre

a nossa geodiversidade e sua relação social, além de descobrirem sobre os benefícios da preservação do meio ambiente relacio-nados à qualidade de vida e reconheceram nestes sí-tios espaços alternativos de aprendizagem e de un-ião entre a sociedade e a natureza.

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pessoas que utilizam o transpor-te. Precisamos ter outros trans-portes, a ideia de corredores é muito antiga. E em relação ao caos do trânsito da cidade de São Paulo, há também um interesse muito grande de você aumentar as multas. No ano passado a prefeitura ganhou milhões em multas. Hoje você tem um rodízio que não fun-ciona mais, você não percebe a diminuição de carros no horário do rodízio. Estou apresentando um projeto em que você pode circular na faixa preferencial no horário fora do horário do rodízio. Existe uma chance de acontecer algo até melhor do que minha proposta. Existe a possibilidade de ser implantado pelo DETRAN, se a pessoa não teve nenhuma multa durante 12 meses, ela receberá uma advertência e não terá pontos na carteira, caso contrário, vai

responder por isso. Temos que pensar em uma cidade susten-tável.

Wellington Paulo: O bairro Cidade Nova de São Miguel pre-cisa de um posto de saúde. Temos prome ssa de ser construído um posto no antigo sacolão abando-nado. E nós aqui da zona leste precisamos de um representante no legislativo.

Mario Covas Neto: Eu me vejo como um vereador da ci-dade, minha preocupação é dar respostas pra quem me colocou no cargo, estou muito mais pre-ocupado em ter um mandato dig-no, não tenho medo de demanda. Independente de tudo, eu não quero trocar coisas, eu quero ter satisfação com o meu mandato, e como já falei, estou à disposição de vocês.

zar todo aquele pessoal que foi para a rua, reivindicar coisas pontuais específicas; isto é absolutamente fundamental. Mas em relação a este grupo de vandalismo que se aproveita da situação, isto só leva afastar os manifestantes e o poder

público, pois o que eles estão querendo é destruir e não solu-cionar o problema.

Givaldo Viturino: Na gestão do seu pai houve o lançamento da progressão continuada no ensino. Hoje muitos alunos não respeitam professores e nem se esforçam mais para dar continui-dade no estudo. Em sua opinião, isto não precisa ser revisto?

Mario Covas Neto: A pro-gressão continuada é um projeto oriundo dos próprios educado-res, à medida que você faz com que o estudante repita o ano, esse repetente vai conviver a partir do outro ano com uma faixa etária diferente da sua, o convívio entre o mais velho e o mais novo implica num desestímulo para aquele mais velho frequentar as aulas e de continuar. Mas há ainda quem defenda a progressão continua-da até hoje.

Geraldo Malta: O que o senhor tem a dizer sobre a dinâmica do transporte público?

Mario Covas Neto: Trans-porte coletivo sobrepõe o indi-vidual, não temos uma malha alternativa de transporte grande para comportar a quantidade de

sendo o processo de escolha dos locais para eles! Da mesma for-ma que o Itaim tem problemas, a zona norte também está tendo problema com isto. Há uma certa prepotência da prefeitura, o pro-jeto de criação destes terminais foi para a Câmara sem definir quando serão, onde serão e o que terá. Nós só temos ideia do que será, de ouvir falar, pois nada está

detalhado no projeto. E eles já estão tratando como se o projeto já estivesse acontecendo. Antes de mais nada, eles precisam ou-vir melhor a comunidade. Então contem comigo para ser contra.

Dionízio Malta: Vereador, o que o senhor está achando das manifestações de hoje não só aqui em São Paulo como em todo o Brasil?

Mario Covas Neto: As mani-festações no meu entendimento foram variadas, sem um coman-do claro, e sendo todas elas temas de insatisfação popular. As manifestações que tiveram temas pontuais, como, por exemplo, em relação ao aumen-to da passagem, assim que o au-mento deixou de existir, a luta também deixou de existir. Po-rém, quando a pessoa tem temas não específicos, o que acontece é que a manifestação deixa de acontecer em um determinado momento e a população não se mobiliza mais com aquilo e vai passar para aquelas pessoas que saíram às ruas a sensação de que elas foram vencidas.

Então mobilização é canali-

ao longo destes anos. Não pode se deixar enganar pelos discur-sos de quem quer convencer que está fazendo o beneficio. O

PT tem sido muito hábil neste ano em vários projetos que eles levam para a Câmara, onde se tem um pingo de bondade num poço de maldade.

Marcos Azevedo: Vereador Covas, as entidades sociais enfrentam muitas dificuldades para se credenciar a projetos do governo devido às exigências dos órgãos responsáveis por liberação de recursos. Como o senhor pode ajudar a resolver esse problema das associações?

Mario Covas Neto: Eu me coloco à disposição para aju-dar no que for necessário em termos de documentação das entidades. Isto está me pare-cendo uma questão burocrática de exigências. Acredito que

as subprefeituras deveriam resolver estes assuntos, neste caso o que eu posso fazer é me colocar numa posição de ajudar as entidades e, eventualmente, alguns projetos sociais.

Edson Coqueiro: Minha pergunta é sobre a problemática do Terminal de Ônibus aqui do Itaim Paulista, sobre este proje-to de mobilidade urbana criado pela SPTrans, onde eles irão desapropriar os comércios já existentes e, em média, teremos 10 mil desempregos. Gostaria de saber sobre a posição do vereador. E o que a população pode fazer para impedir a desa-propriação destas áreas?

Mario Covas Neto: Bom, vejamos, eu não sou contra que se tenham terminais de ônibus, a questão não é termos os ter-minais, a questão é como está

Edmilson Ferreira: A Zona Leste tem um sério problema de Vias Públicas, que de certa forma impede o crescimento da região. O que o senhor pensa sobre esse assunto?

Mario Covas Neto: Isto é um fato que desde a época em que meu pai foi prefeito há 30 anos, já era um problema sério aqui na região. Com a construção do Itaquerão, ele trará uma grande melhoria neste setor. Agora eu volto a insistir no que já tinha falado anteriormente, que a po-pulação precisa participar mais e cobrar mais dos governos. Só

assim os vereadores terão força para cobrar mais projetos de melhorias para a região.

Carolina Chiavaloni: Vere-ador, faço parte da comissão da Ação Social da OAB. Quero aproveitar e perguntar sobre quais são os projetos para nos-sa região nesta área de Ação Social?

Mario Covas Neto: Não te-nho nenhum projeto em relação a isto e estou disposto a ouvir os seus e ver como posso con-tribuir. Eu não tenho nenhuma ação desenvolvida para cada tipo de bairro, como já falei, as demandas que chegam eu vou tentando responder na medida das minhas possibilidades. O que posso fazer é denunciar,

fiscalizar, pedir e fazer o que tiver ao meu alcance. Mas eu não tenho algo nem pra cá, nem para outro lugar, nesta área.

Fernando Malta: Qual o real impacto do aumento da IPTU para a zona leste?

Mario Covas Neto: O que acontece é o seguinte: primei-ramente se vende a idéia de que os bairros mais pobres tiveram redução no IPTU e que os bair-ros mais ricos tiveram aumento maior e que portanto fizeram uma distribuição de renda, ti-rando dos mais ricos para pagar a conta dos mais pobres, este é o conceito que tem sido vendido. Porém isto não é verdadeiro. O que ocorre é que existem, em cada bairro, padrões diferentes. Segunda questão: a pessoa já tem hoje o IPTU mais caro do Brasil, das capitais São Paulo é o mais caro. Terceira coisa, este aumento significa muito mais do que qualquer remuneração que qualquer trabalhador teve

O Grupo Acontece de Jor-nais e Revista recebeu nesta sexta-feira (08) a visita do vereador Mário Covas Neto (PSDB), que veio participar de um Café da Manhã com lideran-ças da zona leste e do Programa Roda Viva do Grupo Acontece, onde quem formula as pergun-tas são as lideranças convida-das. Participaram do encontro: lideranças políticas tais como Geraldo Malta, Arthur Xavier, Wellington Paulo, Dionízio Malta, Fernando Malta, Marli Machado, Marcos Azevedo e Expedito Marinho. Empresários como: Edson Coqueiro Filho (Associação dos Empresários do Itaim Paulista); Givaldo Viturino (Macrobyte), Jeremias (Espaço Mais Planejados), Edmilson Ferreira (ACSP), Ca-rolina Chiavaloni (OAB), Jorge Yoshio e Claudio (gerentes do Santander), o músico Sergio Avante e o aposentado Roberto Figueiredo. Os nomes foram escolhidos por representar se-tores expressivos da sociedade.

Segue abaixo a entrevista:Arthur Xavier: Vereador, eu

gostaria de falar sobre o Plano Diretor, quando fui subprefeito da Cidade Tiradentes me lem-bro das dificuldades para levar uma empresa para lá e não conseguia levar uma indústria devido à questão do plano diretor na Cidade Tiradentes que até hoje é uma fazenda, Fazenda Santa Etelvina. Você tem conhecimento desse assun-to? Se não tem, eu gostaria que pensasse sobre o plano diretor de São Paulo, em especial, na Cidade Tiradentes.

Mario Covas Neto: O ob-jetivo do Plano Diretor é esta-belecer normas e regulamentos que permitam propiciar o de-senvolvimento da cidade, para onde crescer, que áreas devem ser preservadas, onde pode ser instalada uma indústria, onde é área de residência, etc. É preciso aproximar os empregos das pessoas. Temos audiências públicas semanalmente na Câ-mara Municipal e, infelizmente, são pouco frequentadas pela comunidade. Quanto maior for a participação, maior são as

chances de mudanças, quem conhece os problemas são os próprios moradores.

Vereador Mario Covas Neto participa do “Roda Viva do Grupo Acontece”

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A Secretaria Municipal de Educação (SME) pretende av-aliar a qualidade da Educação Infantil oferecida pela cidade. A medida faz parte do Progra-ma Mais Educação São Paulo, formulado para reorganizar o currículo e a administração da Rede.

Assim, de acordo com as diretrizes do Programa, a pasta tem entre seus objetivos “desen-volver um sistema de avaliação da qualidade da Educação Infan-til com base nos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil do MEC”. Desse modo, esse sistema deverá ser aplicável às unidades educacionais da rede direta, indireta e conveniada.

E os debates sobre a av-aliação do sistema já começar-am. No último dia 31, por ex-emplo, no CEU Jambeiro, em Guaianases, a SME realizou o “I Seminário Qualidade e Av-aliação na Educação Infantil”, com o objetivo de promover reflexões sobre o que é um tra-

Até o fim do ano, pelo menos 24 logradouros da cidade de São Paulo ganharão conexão wi-fi gratuita. Ao navegar pela rede, seus usuários, inevitav-elmente, deixarão seus dados digitais. A quem pertence essa informação? A Prefeitura ou as empresas contratadas para pre-star o serviço nas praças podem acompanhar o que os cidadãos estão acessando? Esses dados podem ser disponibilizados?

Para chegar a um consenso quanto às respostas dessas e de outras questões relativas ao projeto, a Secretaria Municipal de Serviços (SES) lançou no dia 11 uma consulta pública virtual na qual os cidadãos poderão opinar sobre a privaci-dade daqueles que utilizarão os serviços do WiFi Livre SP, pro-jeto da Prefeitura que irá ofer-tar conexão de internet gratuita em 120 pontos da cidade. Os munícipes poderão participar pelo blog pracasdigitais.word-press.com, até o dia 25 de no-vembro.

“Estamos lançando uma proposta de consulta, pois en-tendemos que esse é um tema importante para a sociedade e acreditamos que essas respos-tas não devem sair da cabeça do prefeito ou secretário, mas, sim, daqueles que utilizarão o serviço”, afirmou Simão Pedro, secretário municipal de Serviços, em coletiva de imp-rensa promovida no dia 11, no Centro da cidade.

Para acessar a rede de in-ternet pública e gratuita, os cidadãos não precisarão faz-er qualquer tipo de cadastro com suas informações pes-soais. Ainda assim, durante a navegação, os sites visitados ficarão registrados automatica-mente no sistema, assim como

Prefeitura lança site para debaterpolítica de privacidade das Praças Digitais

Secretaria de Serviços quer ouvir os potenciais usuários das praças sobre a forma comoseus dados, informações e rastros virtuais devem ser tratados. Pelo menos 24 logradouros da

cidade devem ganhar conexão wi-fi gratuita até dezembro

o seu endereço de IP, espécie de identidade virtual única de cada dispositivo móvel, seja ele smartphone, notebook ou tab-let. A consulta pública visa dis-cutir questões relativas a esses dados.

ExpansãoUma das questões levan-

tadas pela proposta de política de privacidade apresentada pela secretaria diz respeito às pos-síveis alternativas para a expan-são da rede por outros pontos da cidade, para além dos 120 já previstos pelo projeto.

Uma alternativa, já utilizada por países da Europa, prevê o estímulo de publicidade dirigi-da. Empresas privadas podem, por exemplo, custear a internet em uma determinada região em troca de determinada publici-dade. Com isso, as empresas têm a vantagem de atingir ap-

enas a um público específico, de uma determinada área. Outra opção é o custeio do serviço em troca de informações do perfil dos usuários da rede.

De acordo com a Secretaria de Serviços, um seminário in-ternacional deverá ser promov-ido em breve para a análise de experiências de outras cidades e a consulta a técnicos, acadêmi-cos e usuários sobre as possibi-lidades de expansão e financia-mento da rede.

ProjetoPraças Digitais é o nome

do projeto da Prefeitura de São Paulo para oferecer, pela primeira vez na cidade, WiFi Livre e de qualidade em logra-douros públicos. Os pontos de acesso sem fio à internet serão implantados em 120 praças, em todos os 96 distritos da capital. O investimento previsto para a

implementação e manutenção do projeto por 3 anos é de R$ 27 milhões.

A velocidade do acesso será, no mínimo, de 512 kbit/s, tanto para baixar quanto para enviar arquivos. O serviço vai respei-tar a privacidade dos usuários e a neutralidade da rede.

As empresas que ganhar-am a licitação para a oferta do serviço de acesso a Internet por sistema wi-fi deverão assinar um contrato de prestação de serviços ainda nesta semana e, após isto, terão até 40 dias para iniciar as atividades em ao menos 24 pontos da cidade. Elas deverão garantir, por contrato, a qualidade e a estabilidade da conexão para dispositivos de diversos tipos (tablets, smart-phones, notebooks, netbooks, desktops) e diversos usos da internet (inclusive streaming e voz sobre ip).

Programa Mais Educação São Paulo chega a Guaianases com

o intuito de promover discussão sobre a Educação Infantil

Programa foi formulado para reorganizar o currículo e a administração da Rede

balho de qualidade social nesta etapa da educação. Partici-param do evento supervisores escolares, técnicos e profission-ais das Diretorias Regionais de Educação (DREs).

Um dos fundamentos para avaliar a Educação Infantil, que é adotado pela SME, foi expos-to em artigo criado pela pro-fessora Maria Malta Campos: O direito à educação infantil, assim, inclui não só o acesso, mas também a qualidade da educação oferecida. Mais ain-da, enquanto primeira etapa da educação básica, seria preciso questionar qual a educação que se almeja para a construção de uma sociedade mais democráti-ca e solidária e até que ponto a educação infantil que chega até os diversos segmentos sociais responde às exigências con-temporâneas de aprendizagem e respeita o direito de crianças e profissionais de se desenvolv-erem enquanto seres humanos.

O Grupo Acontece de Jornais e Revista recebeu mais um visi-tante ilustre na ultima quarta-feira (13/11) que veio conhecer a nossa sede e falar sobre o seu projeto de inclusão social através do esporte. Jean Gaspar, 40 anos, nasceu e se criou na zona leste e mudou-se para Guarulhos com a família onde reside até hoje. Mais conhecido por ter sido administrador da carreira do seu irmão Edu Gaspar, atual gerente de futebol do Corinthians, Jean foi atleta amador, mestre em filosofia, professor de teatro, agente da FIFA, apresentador de TV, fundador da Liga do Desporto, entre outros. Com uma formação acadêmica e experiência profissio-nal eclética e abrangente, atua nas áreas de esporte, cultura, educação e administração empresarial.

Nascido em uma família aman-te dos esportes, desde criança praticou várias modalidades, como basquete, futebol e tênis. Jogou fut-sal no Corinthians, mas optou por continuar os estudos e o trabalho e a praticar apenas por diversão. Até hoje, o esporte faz parte de sua vida.

Foi professor no Colégio Éti-co de Guarulhos, onde ministrou aulas de processamento de dados e informática.

Passou a assumir a função de empresário e agente esportivo de jogadores de futebol, tanto no Brasil como no exterior. Foi empresário de seu irmão, o ex--jogador e atual gerente de futebol do Sport Club Corinthians Paulis-ta, Edu Gaspar, e intermediou as contratações de vários jogadores na Europa. Dessa maneira, teve a oportunidade de aprofundar sua ex-periência como dirigente de clube, empresário de atletas e atuar com marketing esportivo.

Com uma ampla experiência no ramo esportivo, o presidente da Liga tornou-se exemplo de cidadania em sua região, pois, se-gundo ele, o esporte é um método de extrema importância para mudar a situação precária dos jovens do país.

Sempre bem humorado, Gas-par teve um descontraído bate-

Jean Gaspar visita sede do Grupo Acontece de Jornais e Revista

-papo com lideranças comunitá-rias e esportivas convidados para participar de um café da manhã na sede do Grupo Acontece de Jornais e Revista.

Na ocasião, Dr. Walter, ex-ár-bitro de futebol da FIFA, afirmou que a maioria dos convidados presentes no café traz no coração o desejo de implementar projetos sociais e questionou ao visitante como ele consegue viabilizar recursos para o trabalho social.

“Essa pergunta tem tudo a ver com o nosso projeto e com a nossa proposta de futuro, um dos trabalhos que fazemos e que es-tamos aprimorando, melhorando, é dar suporte para as associações ou para entidades de bairro, seja uma associação de moradores ou ONG, esse é um dos nossos

gas, via esporte. Primeiro porque o esporte trabalha com o corpo, com energia e com a coletividade, então não deixa a pessoa ociosa e trabalha também a mente. Eu digo que o jovem tem muita energia, tem muita coisa pra gastar, o nosso papel é canalizar a energia dessas crianças para coisas boas. O es-porte é lúdico, é aquela coisa ‘vem brincar’ e a partir daí, introduzi-los na aula é uma inclusão social via esporte. Meu lema é o esporte como ferramenta para educação”.

O diretor do Grupo Acontece de Jornais e Revista, Divaldo Rosa, foi bem pontual em sua pergunta, citou pontos importantes sobre investimentos e desenvolvimentos que a Copa trará para o Brasil e se isto será sustentável após a Capa.

“Não vejo como sustentar o desenvolvimento após 2014, infe-lizmente o Brasil perdeu o “time” da Copa não só em SP como nos outros estados, em minha opinião os aeroportos vão precisar fazer puxadinhos para atender o cresci-mento da demanda; essa é a minha posição! Eu acho que o estádio do Corinthians será gerido por ele, o problema são os estádios do go-verno diferente dos particulares, depois da Copa poderão se trans-formar em verdadeiros Elefantes brancos. A meu ver tinha que ter uma contra partida para a popu-lação. Eu não sou contra a copa no Brasil e nem contra grandes eventos. Nós só precisamos tomar cuidado com a forma como ele é feito. então infelizmente eu acho que o Brasil, pecou e perdeu o momento, mas se pensarmos bem ainda dá pra recuperar alguma coisa”, finaliza ele.

Estiveram presentes no evento diversas lideranças, entre elas em-presários, professores e advogados, destacando-se: Dr. Luiz Carlos, Roberto Figueiredo, Geraldo Mal-ta, Tamoio, Dionísio Malta, Dr. Walter dos Reis, Dr.ª Ivete do CIC Leste, entre outros.

Para obter mais informações sobre o projeto Liga do Desporto, o endereço fica na Rua Pirapozi-nho, 67 – Vila Rosália, Guarulhos ou pelo telefone 2451-7785.

objetivos. Segundo passo, hoje existe muito a palavra sustenta-bilidade; então vamos trazer isso para as associações. Chega de ficar passando o chapéu a cada mês, porque já me perguntaram se eu passei por isso, passei sim, mas hoje não passo mais, a associação que fundei em 2007 se eu sair hoje ela continua e é essa que tem que ser a ideia, ela tem vida própria”, afirma Gaspar.

Aproveitando a pergunta do Dr. Walter, a diretora técnica do CIC Leste Itaim Paulista, Dr.ª Ivete dos Reis, afirmou que nos bairros carentes sempre têm ações sociais, “no serviço social não dá pra inventar moda, cada um tem que usar a sua habilidade e o que sabe; eu sou advogada e me intitulo como advogada social no

bairro há quase 35 anos. O que nós precisamos é de estrutura e apoio para que possamos fazer a gestão do social aqui na região. Você veio para contemplar essa necessidade. Nós estamos no segundo bairro mais violento de São Paulo que é o Itaim Paulista e o que tem me-nos verde na cidade. Precisamos inverter este quadro e precisamos de mais apoio”, afirma a dirigente do CIC Leste.

O presidente da escola de samba da Nenê de Vila Matilde, Pedro Alexandre, questionou se Jean Gaspar pretende estender o seu projeto para outras regiões do bairro.

“Uma das propostas que eu quero é levar o projeto para o es-tado, hoje eu estou muito focado no município de Guarulhos e em

Barueri, então a minha questão é trazer para a capital, para a zona leste, zona norte também já me pe-diu esse trabalho. O nosso projeto atende 17 mil famílias e, a minha ideia, conseguindo alguma coisa, é atender 100 mil famílias. Acho isto possível, mas precisarei da ajuda de todos”.

À medida que os convidados questionavam e sugeriam sobre projetos esportivos, Jean Gaspar procurava responder claramente a todos. Frisou com muita ob-jetividade que o esporte pode mudar a vida de qualquer cidadão e contribuir com a inclusão de menores infratores na sociedade. “O esporte pode mudar a vida do menor infrator; não tenho duvidas disso. Acho que podemos diminuir muito o erro com relação às dro-

Dr. Walter, Jean Gaspar e Dra. Ivete dos Reis do CIC Leste

Divaldo Rosa e Jean Gaspar

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5 1º quinzena NOVEMBRO/2013

Com o maior esclareci-mento sobre os cuidados com a pele, corpo e cabelo, muitos homens passaram a gostar da idéia de “podar” a sobrance-lha para tirar o excesso de pêlos que dominam a testa e acabar de vez com o look monosselha.

Funciona assim: os pêlos longos demais são penteados para cima. Assim, o que sobra ao traço natural é cortado. Os pêlos que dominam a testa ficam sobre o nariz e saem muito abaixo do traço da so-brancelha são arrancados com pinça ou com cera quente, dependendo da quantidade de pêlos (geralmente a cera é mais indicada porque resolve tudo de uma única vez).

O trabalho é apenas limpar a sobrancelha, sem desenhar um formato ou marcar demais

Tirar a sobrancelhanão é mais coisa só

de mulher

porque isso é característica feminina. Também não po-demos fazer o final da so-brancelha porque, acabando naturalmente, o visual fica mais masculino.

Com todo este tipo de cuidados, diversas vezes os homens acabam se incluindo cada vez mais no mundo da estética (designado na maioria das vezes para as mulheres) sem medo de pre-conceitos, porém, tudo em prol da boa aparência .

Como é o caso de Leandro Rubens, 27 anos, que capri-cha no visual e sempre que pode vai até o salão de beleza da um trato na aparência.

“Não vejo mal nenhum nisto, muito pelo contrario, quanto mais eu cuidar da mi-nha aparência, mas me sinto bem”, declara o jovem.

Ansiedade e estresse podemlevar a descontrole alimentar

Alimentação emocional ou ‘comer sem fome’ pode desencadear ou piorar sentimentosruins, afetando também a saúde física, alerta especialista do ‘Meu Prato Saudável’

A gente vive ansiosa por vários motivos. Em algumas fases da vida, dá para contar nos dedos os dias em que conseguimos relaxar completa-mente. A ansiedade não é considerada um pro-blema pelos especialistas, mas sim uma reação normal do organismo. Entretanto, quando passa a prejudicar o nosso cotidiano, aí sim, é necessária a ajuda de um profissional.

O programa “Meu Prato Saudável”, parceria do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, decidiu alertar a população para os riscos da chamada alimentação emocional, que acon-tece quando a pessoa come mesmo sem fome em resposta a determinadas emoções. Ganho de peso, “efeito sanfona” (o indivíduo engorda e emagrece frequentemente) são as principais consequências dessa prática, com riscos à saúde.

Entre os sentimentos mais comuns, a ansie-dade e o estresse lideram os fatores responsáveis pelo descontrole alimentar.

Identificar o que dispara o desejo de comer, além da necessidade do corpo, e descobrir a ver-dadeira relação com a comida são os primeiros passos para emagrecer com saúde.

Confira abaixo algumas orientações da nutri-cionista para identificar o consumo emocional e como evitá-lo.

Como evitar1. Bom fracionamento da alimentação. Pequenos lan-ches ao longo dia, além do café da manhã, almoço e jantar.2. Evitar restrição alimentar severa.3. Consumir alimentos fontes de triptofano, um precursor da serotonina (grão de bico, lentilha, laticínios, cereais), magnésio (cereais integrais e folhas verde-escuras), e carboidratos complexos (cereais ricos em fibras), que ajudam a melhorar o ânimo e a sensação de bem estar4. Técnicas de relaxamento.5. Atividade física regular.6. Sono adequado.

Características da fome emocional:1. A fome emocional aparece de repente, enquanto que a fome fisiológica surge gradualmente.2. Normalmente, o alimento emocional é de um tipo específico, que “conforta” a pessoa, e o consumo é urgente, não sendo pos-sível esperar.3. Quando o impulso de comer for desencadeado pela fome emo-cional, se o indivíduo se distrair com uma atividade prazerosa, ele pode desaparecer. Se for desencadeado pela fome fisiológica, ele não desaparecerá.4. Se a pessoa come por emoção, muitas vezes, ela não consegue parar de comer, mesmo de já estiver saciada.5. O fato de comer por emoção causa sensações de culpa e frus-tração, enquanto em condições normais a ingestão alimentar pela fome não causa essas sensações negativas.

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6 1º quinzena NOVEMBRO/2013

A Biblioteca Cora Cora-lina, zona leste, vai receber a

Espetáculo“E se as histórias fossem

diferentes” em Guaianases

Cia Truks com o espetáculo infantil “E se as histórias

fossem diferentes”. A entrada é Catraca Livre.

Trata-se da divertida his-tória de um planeta cujos habitantes são exatamente como se imagina que sejam. Como assim? Se os imaginar-mos muito altos, eles auto-maticamente ganham altura, se os imaginamos gordos, imediatamente engordam, se os imaginamos com pintas roxas no rosto, elas na hora pipocarão em suas faces. Na apresentação é utilizado um interessante recurso técnico que mistura bonecos com desenhos que são produzidos ao vivo.

Parque MunicipalChácara das Flores vale

apena visitar o local

O visitante pode caminhar por trilhas e contemplar a natureza. A mata nativa, em processo de regeneração, está preservada. Em sua área há também lagos e nascentes.

O local pertencia original-mente a uma antiga fazenda e suas edificações foram manti-das e restauradas.

O visitante encontra um grande forno das antigas olarias, antigo negócio da região, e também bambuzais centenários.

Apresenta vegetação com-posta predominantemente por remanescentes de Mata Atlântica e áreas ajardinadas.

Encontram-se espécies

como angico-vermelho, aro-eira-mansa, bambu-gigante, cajá-manga, cedro, jabutica-beira, jerivá, maricá e tapiá-guaçu. Foram registradas 40 espécies, das quais a grumi-xama está ameaçada.

Vinte e cinco espécies de fauna foram registradas, sendo sete de borboletas, 16 de aves e duas de ma-míferos. Dentre as aves, há sanhaçus, sabiás, canário-sapé, cambacica, piá-cobra, gavião-peneira, joão-teneném e ferreirinho-relógio.

Os mamíferos estão repre-sentados por saguis-de-tufo-branco e gambás-de-orelha-preta.

Com um pouquinho de sorte o visitante pode ver os saguis se alimentando livres na copa das árvores.

O parque também oferece trilhas monitoradas. As ins-crições podem ser feitas com quatro dias de antecedência pelo telefone 2963 - 1050 falar com Jair.

Serviço:Estrada Dom João Neri, 3551 Jd. Nazaré Área: 41.737,54 m² Funcionamento:diariamente das 6h às 18h Fone: (11) 2963-1055

Localizado nadivisa do bairro do Itaim e Guaianases,

conta com váriosserviços de lazer e es-

porte.

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7 1º quinzena NOVEMBRO/2013

São raras as pessoas que lidam bem, de uma forma saudá-vel, com a separação. A maioria sofre muito, fica abalada, de-primida, tem dificuldades em recomeçar a vida sozinha. São muitas as emoções despertadas pela separação. Todas essas emoções podem ser reduzidas a uma enorme e insuportável dor. A sensação, nessa hora, e de que a dor nunca mais vai passar. Entanto, ela passa, pode acredi-tar. Claro que existem algumas coisas que podemos e devemos fazer para atravessar esse pro-cesso que pode ser tão doloro-so. É um processo difícil, mas podemos sair dele mais fortes e conscientes.

As separações e os divórcios nunca foram tão numerosos como nos dias de hoje. Vamos pensar em alguns pontos: Por que o rompimento é tão mal? Por que sofremos tanto com o fim de uma relação? Por que a separação é sentida como tão

A moda dos cintos é di-ferente em 2013. O cinto agora é usado para marcar as silhuetas femininas. É um acessório básico e Chic ao mesmo tempo, mas muitas mulheres não observam como o ele pode mudar todo o seu look, deixando o básico mais arrumado e elegante.

È considerada um dos acessórios que nunca saiu do auge, a não ser os modelos: como cintos mais largos, ou bem fininhos, duas voltas, de corrente, entre outros. Pois ele além de trazer charme ao seu visual, poderá multiplicar as opções do seu guarda rou-pa. Antes era utilizado apenas para “segurar as calças”, hoje já são usados acompanhando os vestidos, camisões.

Os cintos mais fininhos são indicados a usar com saias mais altas, blusas com-pridas, de preferência mais próximo da cintura para não parecer mais cheia. Os mais largos são indicados para se usar com camisões, vestidos mais justos, se for usado

Para quem não sabe é muito importante fazer a demaquila-gem certa, e para isto deve-se fazer a limpeza com desmaqui-lantes pela manhã e a noite. Pela manhã é necessário eliminar as impurezas produzidas pela pele durante a noite, enquanto que à noite é preciso retirar bem a maquiagem e as impurezas acu-muladas durante o dia.

Os tônicos, ricos em princí-pios activos, não só complemen-tam a eliminação de impurezas da pele após o uso do desma-quilhante, mas principalmente condicionam a pele para receber melhor o tratamento habitual.

Para realizar a sua desma-quilhagem mais rápido, deve começar a limpeza pelos olhos, para depois seguir para as de-mais partes do rosto.

Também é recomendável a utilização de um desmaquilante específico para a área dos olhos.

Quando a maquiagem é mais elaborada, é preferível aplicar primeiramente um desmaqui-lhante que não necessita de água, com um algodão, para dissolver a maquiagem e as impurezas. Depois, para retirar mesmo todas as impurezas e todos os restícios

A separação nãoé o fim de tudo

negativa? Você já se questionou sobre isso alguma vez? Você tem essas respostas?

Aprender com os errosPara podermos falar de como

nos separamos, precisamos an-tes entender o modo como nos relacionamos. Sempre vivemos na crença do “amor eterno”, que tem de durar a vida toda. A verdade é que nos recusamos a encarar o momento da separação como ele é, ou seja: uma passa-gem. Então por que tanta difi-culdade? Vamos tentar entender.

No amor, existe a arte da ruptura, assim como a da con-quista. Então, podemos dizer que a separação é a repetição, em negativo, da surpresa do amor que acaba sendo valorizado e reconhecido pela dor. A sepa-ração de uma forma dolorida é uma maneira de anunciar que o amor existiu e que se viveu uma verdadeira historia de amor.

Então, se não sofremos com

a separação fica no ar a dúvida de que realmente era um amor verdadeiro. “Será que vivi uma história de amor ou apenas um ‘delírio amoroso’, uma paixão passageira?”

Um ponto que nos atrapalha muito é a vergonha que senti-mos quando terminamos uma relação. Ora, com o rompimento vem junto à idéia de fracasso, derrota, incompetência e...Até mesmo de morte! Ora, quando pensamos assim deixamos de ver que é possível aprender com essa relação.

Precisamos ver que o fim de um amor faz parte da nossa existência. É um fim de um ciclo. Nada é eterno. A tempo de plantar e colher. Cada um de nós tem sua própria experiência e suas necessidades. Quando um relacionamento acaba devemos analisar nosso comportamento, pois assim não repetimos os mesmos erros em um próximo relacionamento.

Aprendendo ase demaquilar

Os desmaquilantes possuem duas funções: retirar amaquiagem e limpar a pele.

Guardando osmomentos bons!

Terminamos mal nossas histórias de amor porque não sabermos lidar com as experi-ências e lembranças de relações passadas. Uma das maiores difi-culdades é como lidar com a feli-cidade que vive e como utilizá-la agora. Esquecemos que o fim de um amor é também parte da nossa historia. O que vive nessa história de amor, as alegrias, as tristezas. Tudo ficará marcado

em nossa história de vida. Seja corajoso o bastante para aceitar a ajuda das pessoas. É saudável procurar consolo e apoio dos amigos quando terminamos uma história de amor. É bom compartilhar os sentimentos, as impressões, alguém em quem você confia e se sinta à vontade. Se for muito doloroso para você, não hesite em procurar o apoio de um psicoterapeuta.

O mais importante é não se isolar da vida, abrir mão das

coisas que você gosta. Além do contato com parentes e amigos, procure ficar cercado de coisas que você sempre quis: um aquá-rio com peixes ou mesmo alguns vasos de plantas.

Cuidar de uma planta todos os dias ou até mesmo alimentar um peixinho dá a sensação de que a vida continua e está aí para ser vivida.

”Saber viver o fim de um amor é saber viver!”.

de maquiagem, utiliza-se então um desmaquilhante que necessi-ta de aplicação de água.

Lembre-se de que, para cada tipo de pele, existe uma textura de produto de tratamento ade-quado: Pele oleosa adapta-se melhor à textura serum; pele normal absorve as texturas cre-me, emulsão ou fluida; pele seca

pede textura creme e pele mista necessita de texturas serum ou fluida.

Agora a sua pele está prepa-rada para absorver ao máximo o tratamento mais adequado às suas necessidades específicas (controle de oleosidade, anti-idade, firmeza, rejuvenescimen-to, hidratação).

Aprenda utilizaro cinto a seu favor

para marcar a cintura ajuda na aparência das medidas (impressão de mais magra).

Cuidado ao fazer a escolha na hora de usar os cintos, os modelos mais finos são usa-dos de preferência em ocasi-ões mais sociais, já os mais largos é para um visual mais despojado. E dependendo da

sua escolha se o cinto for cha-mativo, evite chamar atenção com outros acessórios.

O cinto é um dos aces-sórios mais utilizados hoje, considerado indispensável em alguns looks e já conquis-tou todo o público feminino.

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8 1º quinzena NOVEMBRO/2013

Apesar de ser um item que ajuda muito as mamães na hora de acalmar o filho, a chupeta, se não for retirada na hora certa, pode ser preju-dicial para as crianças, tanto para a fala, respiração e por questões ortodônticas.

A Dra. Soraya Cristina Sant´Ana, pediatra e espe-cialista endócrino pediatria, explica porque as crianças tem esse hábito de sucção. “O ato de sugar é uma neces-sidade sensitiva e motora que proporciona paz, bem-estar. A sucção do peito traz satis-fação afetiva e de segurança, e a sucção da chupeta tenta mimetizar este ato”, diz.

É importante ter um perío-do limite para o uso da chupe-ta. “Não se deve incentivar o uso em crianças com mais de 1 ano de idade”, indica a Dra. Soraya. Há alguns pais que simplesmente a usam para deixar a criança tranquila. Isso é um ato “normal”, mas não se pode abusar dessa ação. “Se isso ocorrer na fase inicial da vida da criança faz parte, já que a sucção transmi-te segurança e tranquilidade. Mas o mais correto é aca-lantá-la e oferecer proteção, para que, sentindo-se bem assistida, a criança acalme e pare de chorar”, recomenda.

Deixar a criança chupar a chupeta apenas na hora de dormir pode ser uma op-ção para começar a tirá-la

As crianças do bairro Jardim Lurdes em Guaianases vêm sen-do beneficiadas pelo surgimento daCreche Yasmin Vitória, a qual em meados de 2012, por meio de iniciativa da presidente Vil-ma Lucia da Silva, juntamente com os membros da diretoria assinaram um Convênio junto à prefeitura municipal de São Paulo para a abertura da mesma. O Instituto Nacional de Respon-sabilidade Social de Guaianases (INPAS), o qual é uma Institui-ção Filantrópica fundada em 07 de fevereiro de 2004 e tem como missão a educação e o trabalho, com crianças, jovens e adultos advindos da comunidade em geral.

A Instituição tem como foco desenvolver os programas desde a educação infantil até inicia-ção profissional por meio de projetos socioeconômicos a fim de promover de forma eficaz a educação para o trabalho, a sua inclusão no mercado de trabalho e consequentemente, a melhoria da qualidade de vida destes jovens.

Desde o início de suas ati-vidades o INPAS estendeu seu atendimento sócio educacional às famílias de seus beneficiários com o intuito de favorecer um melhor desenvolvimento das relações familiares. Por essa razão, está em prática um traba-lho educacional infantil na faixa estaria de zero à três anos de idade, o qual é realizado através do voluntariado que existe entre profissionais da educação, pais e amigos.

A subprefeitura de Guaiana-ses conheceu na tarde de terça-

Chupeta pode prejudicara respiração, a fala e os

dentes da criançaÉ importante ter um limite para o uso

do caminho, mas também é preciso estipular alguns limites. “O uso após um ano de idade prolonga a fase oral. Outra questão é que a criança dorme oito horas ou mais, o que não é um tempo curto e pode fazê-la sofrer da mesma forma com os malefícios da chupeta”, afirma.

Na hora de eliminar o uso da chupeta é preciso tornar esse momento natural para a criança. Portanto explicar a ela que está crescendo e que não precisa mais usar chupeta é essencial. Às ve-zes é necessário tirá-la aos poucos, reduzir o tempo e os intervalos com os quais a criança fica com a chupeta. A Dra. Soraya diz que não há segredo, a chupeta deve ser simplesmente jogada fora.

Malefícios da chupeta“Além de promover a al-

teração na arcada dentária, o uso consecutivo da chupeta pode ocasionar deformida-des nos ossos da face, nas articulações, na musculatura envolvida e até prejudicar a mastigação, a fala e a respi-ração. Há alguns trabalhos que relacionam o vício de cigarros e drogas com o uso prolongado da chupeta. Trata-se de uma fase oral que não se resolveu no momento ade-quado”, conta a Dra. Soraya.

A Dra. Soraya diz ser im-portante consultar um odonto-pediatra para analisar a arcada da criança, além de ser feita uma consulta ao dentista, an-tes de nascerem os primeiros dentinhos, para receber orien-tações sobre higiene bucal.

Creche Yasmin Vitória atende crianças carentes da região de Guaianases

Instituição cuida de aproximadamente 70 crianças de 0 à 3 anos

feira (23 de julho), o programa promovido pela instituição e pode acompanhar uma ação da associação, que distribuiu dezenas de kits de donativos para famílias carentes no município.

Além disso, cerca de 8 fa-mílias são beneficiadas mensal-mente. “Elas são cadastradas e vão retirar os kits, entre roupas, alimentos e até mesmo fraldas descartáveis”, explicou a pre-sidente da associação, Vilma Lucia da Silva.

Segundo Vilma, há muito a ser feito, mas estamos con-seguindo aos poucos e com ajuda das professoras e mães de alunos, a creche ganhará novas salas com equipamentos de áudio, vídeo e informática nas dependências internas. Este

trabalho de apoio à instituição é desenvolvido há mais de 02 anos.

“Éramos um grupo pequeno, porém voluntários dedicados. Agora, mesmo com quatro pes-soas, permanecemos arrecadan-do os donativos nas ruas e mon-tando os kits a famílias carentes. Não é nada de luxo, mas é tudo preparado com muito carinho”, afirmou Vilma.

Para ajudar:O Instituto Nacional de Res-

ponsabilidade Social de Guaia-nases (INPAS) recebe doações de alimentos e roupas para a produção dos kits. Quem quiser colaborar, pode entrar em conta-to pelo telefone (11) 2514-7115 e falar com Vilma Silva.