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Guia Acadêmico
Conselho de Segurança das Nações Unidas
–
Acordo Nuclear do Irã
SINEI
2016
Introdução
A Simulação de Negociação Internacional – SINEI – visa a promoção de
discussões entre delegados, na função de representantes de atores
internacionais, em um ambiente simulado. Por meio da simulação, tópicos de
grande relevância são rediscutidos, novas competências são adquiridas,
capacidades são aperfeiçoadas e perspectivas inovadoras para problemas
tradicionais são desenvolvidas.
A SINEI 2016 - Diálogos para a paz e Desenvolvimento - abordará
questões de grande repercussão na contemporaneidade e que têm demandado
a atenção de acadêmicos, líderes políticos e especialistas, levando em
consideração que são desafios para a construção de um mundo mais seguro,
mais justo e igualitário. Os temas centrais a serem discutidos na SINEI 2016
abrangem tópicos de segurança, desenvolvimento e direitos humanos.
Ainda que contemporâneos, os temas a serem discutidos na SINEI 2016
são frequentes na agenda internacional, considerando a sua relevância, nível de
influência e diversidade de interesses que os permeiam. Os delegados
participantes da SINEI 2016 terão o desafio e a oportunidade de apresentar
propostas audazes e inovadoras para a resolução de questões que se
apresentam aos principais líderes internacionais, acadêmicos, ativistas e
formuladores de políticas públicas. Os temas serão discutidos no âmbito dos
seguintes comitês: Conselho de Segurança das Nações Unidas, Associação dos
países do Sudeste Asiático e União Africana.
Espera-se que o evento possa contribuir com o crescimento acadêmico e
pessoal dos participantes, fomentando as habilidades de negociação, o diálogo
produtivo, a troca de idéias e a construção de perspectivas críticas, progressistas
e inovadoras. O grande objetivo da SINEI é que os conhecimentos em
negociação internacional sejam desenvolvidos por meio da teoria e da prática e,
que no futuro, as habilidades adquiridas por meio da simulação possam ser
empreendidas em negociações reais que contribuam com a criação de uma
sociedade mais justa, pacífica e igualitária.
2. Conselho de Segurança das Nações Unidas
Após o Fim da II Guerra Mundial, em 1945, a Organização das Nações
Unidas (ONU) foi criada com o objetivo de promover canais de cooperação e
diálogo entre os países de todo o mundo, para que o mundo não sucumbisse
aos flagelos da guerra mais uma vez.
Nesse sentido, o mandato das Nações Unidas prevê a promoção da paz
e segurança, o desenvolvimento humano e a defesa dos direitos fundamentais
da humanidade. Com o intuito de proteger os Direitos Humanos, promover a
igualdade e a paz entre as nações, seis comitês foram criados: a Assembleia
Geral, o Conselho de Segurança, o Conselho Econômico e Social, o Conselho
de Tutela, a Corte Internacional de Justiça e o Secretariado.
Como descrito no capítulo V da Carta de Formação das Nações Unidas,
o objetivo do conselho de segurança é a preservação da segurança e paz
internacional, para que tais objetivos sejam alcançados, todos os membros da
ONU aceitam em dar seguimento às suas decisões.
O CSONU é composto de quinze membros das Nações Unidas, sendo
que cinco ocupam assentos permanentes, e dez rotatórios. Os cinco membros
permanentes (P5) são os Estados Unidos da América, a República da França,
a República Popular da China, a Federação Russa, o Reino Unido da Grã-
Bretanha e Irlanda do Norte.
Os demais membros são eleitos para mandatos de dois anos, pela
Assembléia Geral, seguindo os seguintes critérios: dois países da América
Latina e Caribe, dois da Ásia, três da África, um do Leste Europeu e dois da
Europa Ocidental e outras regiões.
As decisões do Conselho podem ser publicitadas de três maneiras: por
meio de uma resolução, declaração presidencial ou declaração midiática. A
resolução, vinculativa ao direito internacional, requer negociações de longo
prazo.
Ainda que tenha certos poderes de aplicação de suas decisões, o
Conselho deve seguir certas regras e procedimentos no processo de
resolução. Em primeiro lugar deve sempre recorrer o quanto possível à
negociação, mediação, conciliação e acordos judiciais. Caso esses
instrumentos falhem, o CSONU pode recorrer a outros meios, incluindo
militares.
3. O Comitê e a SINEI 2016
Tema: Acordo Nuclear do Irã
As discussões acerca do programa nuclear iraniano se iniciaram em 2006,
seguida por tensões diversas e dissenso, de modo especial entre o Irã e os
Estados Unidos que acusam Teerã da tentativa de produção de armas
nucleares.
Em 2015, a discussão avançou de forma significativa, quando a República
do Irã propôs a realização no âmbito das Nações Unidas sobre a remoção das
sanções impostas por diversos países contrários ao programa nuclear iraniano.
As negociações foram coordenadas pelo grupo P5+1, composto pelos
cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – EUA,
França, Reino Unido, Rússia e China – mais a Alemanha. Este mesmo foi
aprovado posteriormente pelo Conselho de Segurança no dia 20 de julho. Este
comitê será pautado pela tentativa de resolução das tensões que circundam o
programa nuclear iraniano.
4. Blocos de posições
Estados Unidos da América
Os Estados Unidos da América se localiza no centro da América do Norte
e é banhado pelos oceanos Pacífico e Atlântico. O norte do país faz fronteira
com o Canadá, e, o sul, faz fronteira com o México. O estado do Alasca está
mais a noroeste no continente, fazendo fronteira com o Canadá a leste, e com a
Rússia, a oeste. Os Estados Unidos possui 50 estados mais um distrito federal,
Washington D.C. O estado do Havaí é um arquipélago no Pacífico Central, e,
além desses territórios, o país possui muitos outros localizados no Caribe e no
Oceano Pacífico.
Segundo o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações
Unidas (DESA), a população norte americana conta com 321 773 631 habitantes
em seu território, que tem 9 831 510 km² de extensão territorial e uma densidade
demográfica de 32,72 habitantes por quilômetro quadrado. Sua cidade mais
populosa é Nova Iorque, com mais de 8 milhões de habitantes. Sua população
foi formada por pessoas de diferentes ascendências, em que os de etnia branca
são mais de 70% da população, sendo elas advindas da Grã Bretanha, Irlanda,
Alemanha, e outros países da Europa. A outra parte da população é composta
por negros afrodescendentes, latino-americanos e asiáticos. Os EUA
apresentam características de país desenvolvido, em que seu índice de
desenvolvimento humano (IDH) corresponde a 0,902, um número elevado, já
que a variação do mesmo é de 0 a 1; sua expectativa de vida é de 78 anos e
99% de sua população é alfabetizada.
A forma de governo estadunidense é a república presidencialista, onde o
presidente e o vice-presidente são escolhidos por meio de eleições indiretas, ou
seja, os votos dos eleitores de cada Estado elegem delegados no Colégio
Eleitoral, e são eles que representarão os eleitores de sua unidade federativa na
escolha do futuro presidente. O sistema político americano é federativo e há uma
elevada autonomia para cada um dos Estados. Sua Constituição Federal está
em vigor desde 1788 e sofreu poucas alterações desde então.
Sendo uma das maiores economias do mundo, os Estados Unidos são
responsáveis por quase 20% de toda a riqueza produzida no planeta, mesmo
enfrentando uma crise econômica desde 2008 por conta de excesso e abuso na
concessão de hipotecas. Seu PIB circunda os US$ 17,4 trilhões e seu PIB per
capita, os US$ 54,6 mil. É um país altamente industrializado com enorme índice
de exportação, que consiste, principalmente, na exportação de petrolíferos
refinados, carros, aviões, medicamentos, etc; e os principais produtos
importados são petróleo bruto, carros, unidades de disco digital, peças de
veículos, entre outros. Seus principais parceiros comerciais são Canadá, México,
China, Japão e Alemanha.
No que tange à religião norte-americana, todos têm direito à liberdade
religiosa. Os cristãos correspondem a ¾ da população, sendo que protestantes
representam 46,6%, católicos romanos 20,8% e outros cristãos 3,3%; o
judaísmo, islamismo, budismo e hinduísmo correspondem ao ¼ restante da
população. Ao longo de todo o território, todas as religiões são bem aceitas e
respeitadas, mas cada grupo religioso predomina em uma localidade do país.
Por exemplo, cristãos ortodoxos orientais se concentram em maior parte no
Alasca, Pensilvânia, Califórnia e Nova Iorque, enquanto em Dearborn, no
Michigan, muçulmanos constituem grande parte de sua população.
Em 1968 foi firmado o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares
por diversos países, incluindo o Irã, que visa impedir a proliferação da tecnologia
utilizada na produção de armas nucleares, estando sujeitos às inspeções-
surpresa por parte da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) todos
que assinaram tal tratado. Contudo, o Irã vinha se negando a aceitar tais tipos
de operações, e devido à falta de cooperação por parte do mesmo, começaram
a surgir rumores sobre a existência de atividades secretas de enriquecimento de
Urânio nas bases de Natanz e Arak, gerando desconfiança por parte dos países,
principalmente os que compõem o Conselho de Segurança da ONU. O P5+1,
composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da
ONU (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia) mais a Alemanha,
decidiu então impor sanções ao Irã (uma delas foi a redução de suas
exportações de petróleo) para que, talvez assim, sob pressão, ele cedesse e
permitisse que a AIEA inspecionasse suas usinas nucleares, e foi o que
aconteceu.
Frente a isso, os Estados Unidos estará constantemente observando cada
passo que o Irã der, para ter certeza de que o mesmo está cumprindo com o
acordo, no caso da diminuição do enriquecimento de Plutônio e Urânio. Caso o
Irã cometa algum deslize, de, por exemplo, ultrapassar a quantidade permitida
de enriquecimento dos elementos, os Estados Unidos saberão, a AIEA saberá,
pois, uma unidade de produção de enriquecimento destes elementos, um reator
nuclear ou uma usina de fundição não podem ser rapidamente escondidos sem
deixar evidências de radioatividade. Ou seja, os EUA saberiam quando o Irã
fizesse algo que não deveria ser feito antes de conceder acesso à AIEA.
O Plano de Ação Conjunto Global (Joint Comprehensive Plan
of Action - JCPOA) têm implicações significativas para alguns dos objetivos
nacionais mais importantes dos Estados Unidos: a estabilidade regional no
Oriente Médio, segurança de Israel e a liderança dos EUA sobre os principais
desafios globais.
O efeito causado pelas sanções impostas pelo P5+1 foi a queda
significativa nas exportações iranianas, que tem uma importância para o seu
mercado monetário e financeiro, pois os bloqueios comerciais dificultam a
entrada de dólares da economia do Irã, diminuindo, assim, a sua quantidade de
reservas líquidas. Contudo, foi com o bloqueio bancário dos Estados Unidos que
derrubou significativamente o valor da moeda nacional. O Dólar passou a
desempenhar um investimento estável no que tange as constantes
desvalorizações da moeda nacional, e os consumidores reagiam cada vez mais
através da compra e venda da moeda com o propósito de gerar lucros.
Com a reinserção do Irã no mercado econômico sendo feita aos
poucos devido às sanções terem sido revogadas (pelo fato de que o Irã está
obedecendo a todos os quesitos do Acordo Nuclear) a entrada de capitais e o
estímulo ao setor privado tendem a recuperar o crescimento da renda nacional,
e, dessa forma, dando mais liberdade para atuação de companhias
multinacionais estadunidenses.
República da França
Depois do Yom Kippur e o início da crise global de energia, a França
assinou um contrato inicial com o Shah do Irã, providenciando 5 reatores
nucleares para geração de energia e estabeleceu uma companhia em conjunto
para enriquecimento de urânio. O contrato foi cancelado em 1979 com a
derrubada do Shah.
As relações França-Irã foram “ladeira a baixo” desde então, com
afastamentos provocados por uma sucessão de presidentes franceses e ataques
terroristas supostamente financiados pelo Irã.
A situação piorou ainda mais quando foram descobertos complexos de
enriquecimento de urânio não sancionados pela IAEA e temendo por um ataque
similar ao que sofrera no Iraque (uma usina que financiara fora destruída por
bombardeiros iranianos), distanciou-se ainda mais do Irã.
Em 2014, a França recusou um documento elaborado pelos estados
unidos e pelo Irã afirmando que era “insuficiente”. A posição francesa é
compreensível levando em conta seu histórico de problemas com o Irã como as
mentiras durante processos de resgate de reféns. Quando se trata de um acordo,
a França acredita que deve ser oferecido algo bastante restritivo – que torne uma
futura conversa mais calma – E deve se firmar em alguns aspectos como a
transparência e eficiência dos mecanismos de monitoramento, visitas não
agendadas pelos monitores da IAEA e liberdade dos mesmos para perguntar a
qualquer envolvido, incluindo de experts e cientistas que trabalhem dentro e fora
do reator, uma limitação do estoque de urânio enriquecido que não passe dos
300 quilos, além de outras restrições e condições a mais.
Apesar dessas limitações desejadas pela França, a mesma está disposta
a seguir os EUA em sua decisão e assinar o contrato por entender o
posicionamento estratégico tomado pelo posicionamento do presidente Obama.
República Federativa da Alemanha
A República Federal da Alemanha está localizada na Europa Central, nas
margens do Mar do Norte e Mar Báltico. O país possui mais de 3.000 km de
fronteiras, em que ao Norte fica a Dinamarca; a leste, a Polônia e a República
Tcheca; ao sul, Áustria e Suíça, e a oeste, França, Luxemburgo, Bélgica e Países
Baixos; em seu lado oceânico o país possui mais de 2000 km de costa. A
Alemanha possui dezesseis estados, em que Berlim é sua capital, situado mais
ao nordeste.
No que diz respeito ao seu governo, a Alemanha é uma república
federativa. O sistema de governo é parlamentar, sendo o Poder Executivo
comandado pelo chanceler federal, que se assemelha ao cargo de primeiro-
ministro em outros países que têm regime parlamentar. O presidente do país
exerce a função de chefe de Estado, entretanto, seu papel é meramente
simbólico. A Constituição apenas lhe garante a capacidade de assinar acordos
e tratados internacionais, enquanto o chanceler federal ministra toda a política
externa.
A população da Alemanha está estimada em 81 248 691 de habitantes,
segundo dados do Departamento das Nações Unidas para Assuntos
Econômicos e Sociais (DESA). Essa população se dispõe num território com
extensão de 357 021 km², em que sua densidade demográfica é de 227,6
pessoas por quilômetro quadrado e a cidade mais populosa é Berlim, com 3 469
849 de habitantes. A Alemanha manifesta características da maioria dos países
desenvolvidos: baixa taxa de casamento, casamentos tardios, baixa taxa de
natalidade, alta taxa de divórcio e expectativa de vida elevada.
Com o Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 3,8 bilhões, a Alemanha é a
maior economia da Europa e a 3ª maior economia de exportação do mundo. Ela
tem a indústria, tecnologia, finanças, construção civil e agricultura como seus
principais setores econômicos, com o setor de serviços correspondendo a 69,1%
do PIB, a indústria 30,2% e a agricultura 0,7%. Alguns dos principais produtos
industrializados são ferro, aço, carvão e cimento; os agrícolas são batata, trigo e
cevada. O país tem como parceiros comerciais a França, Holanda, Reino Unido,
EUA e China para exportação, exportando especialmente máquinas, veículos e
produtos químicos. Já para importação, sua relação firma-se com Holanda,
China, França, EUA e Itália, importando petróleo, carros e peças de veículos,
principalmente.
Na Alemanha a religião que se predomina é o Cristianismo com mais de
60% da população como aderentes. O Catolicismo Romano detém de 30,8% da
população como adepta, em que maior parte de seus seguidores concentra-se
mais a oeste e ao sul do país, enquanto ao norte e leste 30,3% da população
são protestantes. O Judaísmo ainda persiste mesmo após o holocausto, e conta
com pouco mais 100 000 seguidores. O Islamismo tem uma quantidade
considerável de adeptos em que maioria é de origem turca, curda ou palestina.
Com a exportação superando os 5 bilhões de Euros, a Alemanha foi um
dos maiores parceiros comerciais do Irã por décadas antes das sanções
impostas a ele pelo P5+1. Entretanto, com o efeito das sanções, as companhias
alemãs perderam enorme participação de mercado no Irã, e, com isso, seu
número de exportações diminuiu significativamente de 0,6% para 0,2%. Porém
depois de muito resistir às sanções, o Irã cedeu, e com o Acordo Nuclear aceito
por ele, a Alemanha viu a oportunidade de começar um novo capítulo de relações
econômicas com o país petrolífero.
Apesar de saber as consequências econômicas que seriam enfrentadas
por ela impondo as sanções ao Irã, o país apoiou fortemente a formação de um
acordo nuclear com o país do Oriente Médio, que já era visto como uma ameaça
à paz, estabilidade e segurança internacional. A Alemanha se propôs a cuidar
do processo de conversão do Urânio em combustível, para que não houvesse
desculpas por parte do Irã para continuar utilizando instalações de
enriquecimento de Urânio.
A Alemanha considera o argumento do Irã em relação ao direito de
enriquecer Urânio para fins pacíficos, como a produção de energia, mas afirma
que não devem ser medidos esforços no caso de o Irã cometer algum deslize no
que tange a obtenção de armas nucleares, com exceção da admissão do uso da
força. A República Alemã impôs severas sanções à Teerã, para que talvez
assim, os iranianos se sentissem pressionados a parar qualquer tipo de
produção de armamento nuclear.
República Islâmica do Irã
O Irã está localizado no oriente médio, entre o Iraque, o Afeganistão, e o
Paquistão, seu território têm uma área de 1648 000km², e este é dividido em 30
províncias que têm como autoridade um governador. A capital do irã é o Teerã.
A economia iraniana tem como principal fonte de desenvolvimento o
petróleo, além deste, alguns produtos agrícolas têm papel importante no PIB do
país, e seus principais produtos de exportação são tapetes, especiarias e frutas
secas.
A religião e a política do Irã são intimamente ligadas, o islamismo é a
religião oficial do país, e este abrange 99,1% da população, sendo 93,3% xiitas
e os outras 5,8 sunitas. Os outros 0,9% são de credos não islâmicos. O
islamismo é a base constitucional do país, por isso os poderes são
supervisionados por um corpo de clérigos.
As disputas religiosas nos territórios do oriente médio são uma das
principais preocupações em relação a produção de armamentos nuclear por
parte do irã, antes do tratado, o irã sofria com sanções econômicas, e a retirada
delas, causava receio em países como Israel e Arábia Saudita, que acreditam
que a retirada das mesmas abre uma oportunidade do Irã se reestabelecer
economicamente e com isso as tensões por disputa de poder no oriente médio
se agravariam.
Antes de tudo, é preciso compreender, de maneira rápida, o que
representa o programa nuclear para a estratégia de política externa do Irã. Além
de interesses econômicos e tecnológicos, o enriquecimento de urânio serve à
República Islâmica em termos securitários, políticos e estratégicos. Sob a
perspectiva securitária, o enriquecimento de urânio a 20% serviria para criar no
Irã a “opção de arma nuclear”: o país chegaria até o limite de suas obrigações
como um signatário do Tratado de Não Proliferação (TNP) a fim de fomentar a
percepção de que o Irã está dominando a competência de fabricar armas, mas
sem o fazer de fato.
Isso teria um poder dissuasório maior que a obtenção da arma em si, visto
que nessa posição um ataque a suas instalações nucleares serviria como
pretexto para a criação da arma em si. Já segundo uma perspectiva política, ao
proclamar publicamente seu direito de enriquecer urânio, a República Islâmica
coloca-se como uma defensora dos direitos soberanos dos países em
desenvolvimento, recebendo apoio diplomático ao seu programa – desde que de
fato para fins civis – de países como China, Rússia, Turquia, Brasil e África do
Sul.
O Acordo Nuclear do irã, além de reabrir possibilidades econômicas para
o irã, tem uma importância de liberdade cientifica, para estudo e
desenvolvimento de energia nuclear, com a condição de supervisão pela
Agência Internacional de Energia Atômica.
República Popular da China
A República Federal da China está situada no leste asiático, é banhada
pelo Oceano Pacífico e tem uma linha fronteiriça de aproximadamente 26 000
km. O país faz fronteira ao norte com o Cazaquistão, Rússia e Mongólia; ao seu
nordeste, com a Coreia do Norte; a noroeste, Afeganistão, Quirguistão e
Tajiquistão; oeste, Paquistão; sudoeste, Índia, Nepal e Butão; e, ao sul, Mianmar,
Laos e Vietnã. Há 34 subdivisões no país (sendo 23 províncias, incluindo a
Província de Taiwan), 4 municipalidades, 5 regiões autônomas e 2 regiões
administrativas especiais, e, Pequim é a capital do país.
A China é o país mais populoso do mundo correspondendo a quase 1/5
da população do planeta, com 1 379 849 180 de habitantes, segundo dados da
ONU. Eles estão distribuídos ao longo de seu território que possui 9 598 089 km²
de extensão, e densidade demográfica equivalente a 143,3 habitantes por
quilômetro quadrado. Xangai é a cidade mais populosa da China, com pouco
mais de 24 milhões de habitantes. O país é composto por 56 grupos étnicos: o
povo han, que corresponde a 91%sd da população, e os outros 55 grupos
restantes são uma minoria, alguns deles são os chuans, manchus, uigures e
huis. A lei chinesa garante igualdade a todas as etnias, ou seja, o Estado protege
seus direitos e interesses legítimos. A China é um país altamente desenvolvido,
com taxas de natalidade e mortalidade baixas, expectativa de vida elevada, alto
nível de alfabetização e boa qualidade de vida.
O país é um Estado unipartidário e é governado pelo Partido Comunista
Chinês (PCC), em que o mesmo tem garantia de monopólio sobre o poder na
constituição. As eleições são indiretas apenas para a escolha dos
representantes na esfera municipal para a Assembleia Popular da China, acima
desse nível de votação, a eleição é indireta, feita por delegados do PCC. O país
é remanescente do socialismo e é um dos mais autoritários do mundo, onde há
restrições à imprensa, uso da internet, liberdade de expressão, etc. A República
Popular da China tem um presidente, que corresponde também ao cargo de
secretário geral do PCC e presidente da Comissão Militar, e possui um primeiro
ministro, ambos com mandatos de 5 anos.
A China possui uma das economias que mais cresce no mundo, embora
tenha desacelerado um pouco nos últimos anos. É conhecida por sua mão de
obra barata e ser o maior produtor mundial de arroz e milho. Seu PIB supera os
US$ 10 trilhões e o PIB per capita, os US$ 13 mil. Os principais produtos
exportados pela China são unidades de disco digital, equipamentos de
transmissão, telefones e peças de máquinas de escritório. Já os importados são
petróleo bruto, circuitos integrados, minério de ferro, ouro e carros. Seus
principais parceiros comerciais tanto para importação quanto para exportação
são os Estados Unidos, Japão, Alemanha, Coreia do Sul e outros países da Ásia.
No que diz respeito à religião na China, atualmente, elas são toleradas, já
que desde que houveram as reformas comunistas no século XX, a prática
religiosa foi proibida. Grande parte da população é ateísta, correspondente a
49,58%; as três maiores religiões do país são o budismo, taoismo e
confucionismo, correspondendo a 36,88% dos chineses, e com cristãos e
muçulmanos como minoria significativa.
A China foi crucial na assistência ao Irã após o isolamento comercial, para
a reintegração à economia global através da conclusão do Plano de Ação
Conjunto Global (JCPOA), estabelecendo-se como um mediador entre os
Estados Unidos e o Irã ao longo das negociações do P5+1. A China exercendo
esse papel colocou como objetivo principal evitar que os EUA e o Irã entrassem
em conflito bélico, pois seria desastroso não apenas para o Irã, mas para os
interesses chineses na região.
Após o levantamento de sanções internacionais contra o Irã, a China
chegou a um acordo comercial de US$ 600 bilhões para os próximos 10 anos
com o país, no qual o Irã faz um papel importante na iniciativa chinesa “One Belt,
One Road” que se tornará uma importante ligação ferroviária, em que o Irã será
um grande fornecedor de oleodutos e gasodutos.
Com uma relação que consiste na exportação de bens manufaturados
diversos e a troca de enormes quantidades do petróleo iraniano por construção
de obras de infraestrutura, a China acaba por sair beneficiada com o acordo
nuclear sendo obedecido. Com o levantamento das sanções, os chineses terão
maior liberdade para expandirem seus negócios em toda a região, como a
retomada da exploração de gás conjunta entre Zhunai Zherong Corporation e a
National Iranian Oil Company.
Após o acordo nuclear, China e Irã traçaram novas formas de expandir
trocas comerciais em diversas áreas, em que se reforçaram, iminentemente, as
relações econômicas entre eles, salientando a perspectiva para a cooperação
no domínio de energia, desenvolvimento de infraestrutura e finanças; as relações
políticas, a fim de adquirir uma confiança estratégica mútua; e as relações
culturais, os incentivando a aumentar o turismo entre os países, simbolizado pela
abertura de três novos postos de turismo do Irã na China.
“A realização de um acordo global sobre o Irã defende firmemente o
regime internacional de não-proliferação e é uma experiência gratificante poder
resolver disputas internacionais por meio de negociação, bem como um sinal
positivo para o mundo.” Diz Xi Jiping, presidente da China, sobre o Acordo
Nuclear do Irã.
Federação Russa
A Federação Russa está localizada entre o leste do continente europeu e
o norte do continente asiático, por ser o país com maior extensão territorial no
mundo, faz fronteira com outros 14 países, sendo eles Noruega, Finlândia,
Estónia, Letónia, Bielorrússia, Lituânia, Polônia, Ucrânia, Geórgia, Azerbaijão,
Cazaquistão, China, Mongólia e Coréia do Norte.
Sua constituição vigente é de 1993, e esta declara a Rússia uma república
democrática federal semipresidencialista. Dentro de seu território, a Rússia se
divide em 7 circunscrições federais, governadas por Representantes
Plenipotenciários nomeados pelo presidente, a principal função destes
representantes é fazer um monitoramento para que a constituição seja
rigorosamente seguida.
A moeda russa é o rublo, e sua economia é na maior parte voltada à
mineração, à exportação de petróleo bruto, gás natural, metais e produtos
químicos.
A Rússia faz parte do tratado de não proliferação de armas nucleares,
junto aos Estados Unidos, China, França e Reino unido, como detentor de armas
nucleares. O tratado permite ao restante dos países signatários que pesquisem
e desenvolvam energia nuclear para fins pacíficos.
A Rússia mantém uma boa relação com irã, por isso é a favor do uso de
energia nuclear para fins pacíficos, e coopera com o desenvolvimento deste
setor, ao mesmo tempo, é contra qualquer possibilidade do uso do programa
nuclear iraniano para fins armamentistas, e por isso apoia a resolução do
Conselho de Segurança da ONU sobre o Irã, que determina que o programa
nuclear iraniano passe por inspeções contínuas pela Agência Internacional de
Energia Atômica (IAEA –sigla em inglês).
Para a Rússia, também é interessante o acordo nuclear com o Irã, visto
que o escudo antimísseis que os EUA construíam na Europa era, segundo o
discurso oficial, destinado a proteger o território europeu de um ataque nuclear
iraniano. Como Moscou acredita que esse escudo, na verdade, é direcionado
contra sua capacidade de segundo ataque nuclear, a justificativa da Organização
do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e de Washington para sua construção
cairia por terra
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
O Reino Unido está localizado nas ilhas a Oeste da Europa, incluindo um
sexto da Irlanda entre o norte do oceano atlântico e mar do norte, noroeste da
França. Possui uma área total de 243.610 KM² não fazendo fronteira com a
Irlanda
Seu governo é uma monarquia constitucional parlamentar, sendo o chefe
de estado a Rainha Elizabeth 2, o chefe de governo o Primeiro ministro Theresa
May. A figura da Rainha é um símbolo conhecido por todo o mundo, mas sua
influência na tomada de decisões não é muito grande, ficando a cargo do chefe
de governo, o primeiro ministro.
Com população estimada de 64,088,222 de pessoas majoritariamente
brancas com aproximadamente 279,1 hab./Km² e um PIB de $2,849 trilhões
configurando como a 5º maior economia do mundo, possui variados tipos de
industrias: De maquinário e automotiva a construção de navios, aviões dentre
outros, a industrias de químicos, carvão, petróleo e metais.
Faz parte de inúmeros grupos de atuação internacional que visam a
manutenção econômica mundial bem como a paz, sendo esses o G-20, G-8, G-
7 e G-10, ONU (Conselho de segurança como membro permanente), membro
observador da Aliança do Pacífico, a organização mundial do comercio, a OTAN
e a organização do trabalho para citar alguns.
Conta com uma população majoritariamente cristã (cerca de 59,5%),
mulçumanos sendo 4,4%, Hindu 1,3% e quase um quarto da população total
declarando não ter uma religião específica (25,7%).
As relações entre Irã e Reino unido foram se tornando conturbadas ao
longo dos anos, com várias demonstrações de desconfiança por parte do Irã,
principalmente quanto a embaixadores britânicos.
A situação apenas piorou com a descoberta de usinas nucleares no Irã e
a recusa do mesmo de permitir a entrada da IAEA para inspeções, o que causou
o início das sanções impostas pela Grã-Bretanha ao país, sem contar as
impostas pelas nações unidas. A usina de Qom é considerada uma ameaça a
uma possível construção de armas atômicas pelo Irã, reforçando ainda mais a
convicção dos países nas sanções, e o governo britânico corta todos os laços
com bancos iranianos.
5. Materiais de interesse
ROBERTO, William Moraes. O acordo nuclear do Irã: uma análise das possíveis
razões e impactos. Disponível em: https://www.ufrgs.br/nerint/wp-
content/uploads/2015/09/ROBERTO-W-Acordo-Nuclear-Ir%C3%A3.pdf
5.1 Clipping
EUA e Irã anunciam acordo nuclear; para Israel, é 'erro histórico':
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150714_iraeuaacordo_ebc
Irã espera que sua economia decole após acordo nuclear com potências:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/14/internacional/1436874683_972875.ht
ml
Irã se prepara para receber capital e tecnologia estrangeiros:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/17/internacional/1453015056_356200.ht
ml
Líder supremo do Irã descarta aproximação com Estados Unidos:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/18/internacional/1437207534_126032.ht
ml
O que o Irã tem a ganhar com fim de sanções internacionais:
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160116_ira_sancoes_nuclear
_cc
ONU pede implementação do acordo sobre questão nuclear no Irã:
https://nacoesunidas.org/onu-pede-implementacao-do-acordo-questao-nuclear-
ira/
Quais sanções foram suspensas contra o Irã?:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/16/internacional/1452979959_288773.ht
ml
Reino Unido e Irã restabelecem relações e reabrem suas embaixadas:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/23/internacional/1440340673_183638.ht
ml
5.2 – Documentos oficiais
Posição Oficial da França: http://jcpa.org/article/frances-position-nuclear-
iran/
Acordo Nuclear do Irã – França:
http://www.gouvernement.fr/en/agreement-on-iran-s-nuclear-programme 5.3
5.3 Páginas de Interesse
Palácio do Itamaraty. CSONU: http://csnu.itamaraty.gov.br/documentos
Security Council. United Nations: http://www.un.org/en/sc/
6. Referências bibliográficas
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Disponível em http://atlas.media.mit.edu/pt/profile/country/chn/. Acesso em 22
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ATLAS. OEC - Alemanha (DEU) Exportação, Importação e Parceiro
Comercial. Disponível em http://atlas.media.mit.edu/pt/profile/country/deu/.
Acesso em 18 ago. 2016.
ATLAS. OEC - Estados Unidos (USA) Exportação, Importação e Parceiro
Comercial. Disponível em http://atlas.media.mit.edu/pt/profile/country/usa/.
Acesso em 22 ago. 2016.
BBC. O Impacto da Volta do Irã ao Mercado na Economia Mundial.
Disponível em
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160117_impacto_fim_sancoes
_ira_mercados_lgb_cc. Acesso em 24 ago. 2016.
COUNTRY METER. População dos Estados Unidos da América 2016.
Disponível em http://countrymeters.info/pt/united_states_of_america_(usa).
Acesso em 15 ago. 2016.
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Disponível em http://www.dw.com/en/german-economy-to-benefit-from-iran-
nuclear-deal-implementation/a-18985878. Acesso em 28 ago. 2016.
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Disponível em http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/28129-
28139-1-pb.pdf. Acesso em 22 ago. 2016.
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Lifted. Disponível em https://www.eia.gov/todayinenergy/detail.cfm?id=24592.
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https://www.gov.uk/government/world/iran Acesso em 24 ago. 2016.
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Disponível em http://thediplomat.com/2016/01/chinas-relations-with-iran-a-
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Nuclear Weapon. Disponível em https://www.whitehouse.gov/issues/foreign-
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The JCPOA. Disponível em
https://www.whitehouse.gov/sites/default/files/docs/jcpoa_what_you_need_to_k
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