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É um guia de Pais para pais xD
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Título
Guia Para Pais com Crianças dos 0 aos 3 anos
Autoria
Equipa de Reabilitação na Comunidade
Departamento de Acção Social
Edição
Câmara Municipal da Praia da Vitória
Departamento de Acção Social
Capa, Paginação e Design Gráfico
Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal da Praia da Vitória
Produção Digital
Academia da Juventude e das Artes da Ilha Terceira
1ª Edição
Janeiro 2011
Introdução ____________________________________________________ 1
Enquadramento _______________________________________________ 2
Primeira Etapa ________________________________________________ 3
Dos 0 aos 3 meses
Segunda Etapa ________________________________________________8
Dos 03 aos 06 meses
Terceira Etapa ________________________________________________13
Dos 06 aos 09 meses
Quarta Etapa ________________________________________________ 19
Dos 09 aos 12 meses
Quinta Etapa ________________________________________________ 24
Dos 12 aos 18 meses
Sexta Etapa _________________________________________________ 28
Dos 18 aos 03 anos
Apontamento Final ____________________________________________ 32
Bibliografia __________________________________________________ 35
Este guia foi criado com o intuito de ajudar os pais a lidarem com os seus
filhos durante os três primeiros anos de vida. Ao longo deste guia serão referidos
quais os comportamentos considerados normais para cada uma das etapas de
desenvolvimento da criança até aos 3 anos de idade.
Deste modo, indicamos alguns conselhos úteis, assim como formas de brincar
com as crianças em capa etapa do seu desenvolvimento.
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Por vezes, as crianças podem apresentar diferenças no crescimento,
desenvolvendo primeiro certas áreas do que outras, como a linguagem, a autono-
mia, a motricidade, o comportamento social, entre outras. É no item Factores de
Risco que recordaremos o que deve ter em atenção para evitar futuras complica-
ções.
Dos 0 aos 3 meses, o bebé dorme a maior parte do tempo, mas começa a
preparar-se para aprender coisas novas sobre si, sobre os pais e sobre o mundo.
Dos 3 aos 6 meses, o bebé demonstra muito interesse pelo que se passa à
sua volta e está atento ao movimento e mudanças nas pessoas que o rodeiam.
Dos 6 aos 9 meses, o bebé começa a tornar-se mais sociável, não obser-
vando apenas o ambiente. Deixa de ser espectador e passa a interveniente acti-
vo. Nesta etapa, o bebé parece estar sempre com vontade de começar uma nova
brincadeira ou actividade.
A partir dos 9 meses, e até ao primeiro ano, o bebé torna-se curioso e
observador. Assim, já não quer brincadeiras para ele, mas sim com ele. Nesta
etapa, o bebé começa a gatinhar, conseguindo assim movimentar-se sozinho e
ganhar mais independência.
Dos 12 aos 18 meses, é esperado que a criança se torne mais independen-
te dos pais, começando a caminhar sozinha. Deste modo, detém um melhor con-
trolo sobre o que faz, aperfeiçoa as suas habilidades e aumenta o seu conheci-
mento sobre o mundo em redor.
Dos 18 meses até aos 3 anos, a sua capacidade de comunicação é muito
maior, assim como o seu vocabulário, exigindo cada vez mais uma participação
activa na vida familiar. Demonstra também interesse em brincar com outras crian-
ças, expandido assim as suas relações sociais.
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Dos 0 aos 03 meses
Primeira Etapa:
“Ah, disse o Gato, mas do
que o Bebé gosta?”
Ele gosta de coisas que
sejam macias e que façam
cócegas,
disse o Morcego. Gosta de
coisas quentes para segu-
rar nos seus braços quan-
do adormece. Gosta que
brinquem com ele. Gosta
de todas essas coisas.”
Just so Stories - Rudyard Kipling
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1. Nesta etapa o seu bebé começa a:
Reconhecer os pais pela voz e, mais tarde, pelo rosto;
Sorrir perante rostos conhecidos;
Reagir aos sons familiares, procurando a sua origem;
Seguir objectos (especialmente os coloridos) com o olhar;
Seguir a deslocação de pessoas em redor;
Produzir alguns sons com a garganta, sobretudo quando está satisfeito;
Ter as mãos quase sempre abertas;
Segurar, por momentos, objectos com as mãos;
Mostrar interesse pelas suas mãos, passando-as em frente aos olhos;
Levantar a cabeça quando está de bruços.
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2. Formas de estar com o seu filho:
Se o bebé estiver acordado, não o deve deixar sozinho ou virado para uma
parede. É importante que o seu filho o/a possa ver constantemente. Para
isso é necessário levá-lo consigo e voltá-lo várias vezes na sua direcção;
Quando o bebé chorar, deve atender-lhe rapidamente, acalmando-o e
aconchegando-o junto ao seu corpo;
Deve manter o bebé numa posição que lhe permita ver o seu rosto, por
exemplo quando o alimenta ou muda a fralda;
Aproveite todas as situações para comunicar com o seu filho, falando com
ele e respondendo a todos os sons que ele vocalize;
Deve estimulá-lo a usar cada vez mais os olhos, os ouvidos e a descobrir
o seu próprio corpo.
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3. Actividades a realizar com o seu bebé:
Os sons e as cores são os elementos que despertam a atenção do
bebé nesta etapa. Deste modo, utilize objectos leves, coloridos e sono-
ros e faça com que a criança os siga com o olhar;
Pode pendurar sobre a cama do seu filho objectos que baloicem com o
toque ou movimento do bebé;
Uma vez que o tacto é um dos sentidos mais apurados do bebé nesta
fase, aproveite o momento do banho para realizar uma massagem ao
seu bebé;
Ao mudar a fralda, faça cócegas no bebé, especialmente nos pés, ou
brinque com as suas pernas, movimentando-as circularmente como se
andasse de bicicleta;
Crie vários sons com a sua boca e deixe que o bebé o/a observe;
Esconda objectos com um paninho à frente do bebé.
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4. No final do 3º mês é importante que o seu bebé consiga:
Controlar a cabeça na posição de sentado;
Seguir a face humana e sorrir;
Virar os olhos e a cabeça para o som;
Manter-se em situação de alerta e ter frequentemente as mãos abertas;
Deitado de barriga para baixo, consiga levantar bem a cabeça.
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Segunda Etapa:
Dos 03 aos 6 meses
“Já madrugada, na penumbra raiada da alegria,
com ingénuo receio (…) pergunto-te se és feliz (…)”
Américo Teixeira Moreira
1.Nesta etapa o seu bebé começa a:
Rir e dar gritos de alegria quando está animado;
Agarrar brinquedos que estejam perto de si, com tendência a levá-los
à boca;
Estender a mão aos brinquedos que lhe mostrem;
Chamar a atenção das pessoas, vocalizando sons frequentemente;
Tentar ver mais longe, apoiando-se nos antebraços;
Levantar a cabeça e os ombros quando está deitado de costas;
Manter a cabeça e costas direitas quando elevado para a posição de
sentado.
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2. Formas de estar com o seu filho:
Nesta fase, deve tentar manter o seu filho sentado, com apoio da cabeça
até este conseguir segurá-la;
Quando o bebé está de barriga para baixo, pode estimulá-lo para mais
tarde começar a gatinhar, colocando brinquedos relativamente perto dele,
para que tente alcançá-los;
Experimente pegar no seu filho ao colo, apoiando - o na anca e envolven-
do as costas do bebé com o seu braço;
Pode virá-lo também para a frente com uma mão ao nível dos joelhos e
outra ao nível do peito, para que o bebé possa observar tudo o que se
passa à sua volta;
Comece a anunciar as refeições para que o bebé as antecipe nas próxi-
mas vezes;
Estimule a curiosidade do seu filho, mostrando-lhe vários objectos com
diferentes formas e cores. Coloque-os de modo a que ele os consiga
alcançar.
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3. Actividades a realizar com o seu bebé:
Faça brincadeiras em frente ao espelho, para que o seu filho comece a
reconhecer-se a si próprio;
Estimule o interesse do bebé para a mudança, por exemplo: escondendo-
- se para voltar a aparecer em seguida. Pode fazer o mesmo com um
objecto qualquer, ou tapar e destapar o mesmo emitindo o som “cu-cu”;
Coloque o bebé sobre um cobertor e faça-o rodar sobre si próprio;
É importante fazer brincadeiras que provoquem surpresa, risos, gargalha-
das e conversas.
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4. Aos seis meses o bebé deverá ser capaz de:
Na posição de sentado, controlar a cabeça;
Manter-se sentado sem apoio;
Agarrar os objectos e levá-los à boca;
Observar objectos pequenos à sua volta;
Interessar-se pelo que o rodeia.
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Terceira Etapa:
Dos 06 aos 09 meses
“Era uma vez (outra vez)
Uma menina pequena e frágil
(Voava como uma borboleta ágil
Pelos caminhos da felicidade)
Tinha caracóis no cabelo
E sorriso alegre de criança
Os seus olhos, cor de chocolate,
Espelhavam ternura e esperança.”
Marta Aguiar
1. Um bebé entre os 06 e os 09 meses começa a:
Reconhecer as pessoas da casa e a demonstrar interesse por elas;
Fazer barulhos e movimentos para dar início a uma brincadeira ou conversa;
Comer uma bolacha com a sua própria mão;
Tentar agarrar um objecto que esteja ao seu alcance, olhando-o e levando-o à
boca;
Bater com os brinquedos na mesa e passá-los de uma mão para a outra;
Estar atento aos ruídos e a vocalizar sons com duas sílabas (“dá-dá, tá-tá)”,
mas sem significado;
Conseguir estar sentado sozinho;
Virar-se de barriga para baixo e a rastejar para ir ao encontro de uma pessoa
ou objecto.
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2. Formas de estar com o seu filho:
Nesta etapa, o bebé não tem interesse em estar sozinho nem parado. Ele
quer conquistar espaço e descobrir coisas novas. Deste modo, precisa de
aprender a deslocar-se e para isso pode:
Estar muito tempo no chão, sobre uma manta ou toalha, com brinquedos
que façam barulho e que o estimulem a procurá-los;
Provocar o seu interesse por brinquedos para que o bebé se vire para os
apanhar;
Fazer o bebé participar nas actividades da família, como as refeições,
dando-lhe uma bolacha ou fruta;
Levar o bebé a passear na rua ou a casa de amigos, para que este con-
tacte com outros ambientes e pessoas.
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3. Actividades a realizar com o seu bebé:
Os pais devem brincar de frente para o bebé, puxando-o pelas mãos e emitindo
sons que o surpreendam;
Os pais podem repetir os sons do bebé e dar-lhe objectos para que este repro-
duza novos sons;
Actividades como cantar e bater palmas ajudam a estimular o bebé, devendo
este ser ajudados pelos pais com a posição das mãos;
Mostrar figuras, imagens e objectos de frutas, animais, entre outros; dizer o
nome de cada um ao bebé, pois, embora este ainda não consiga repetir, vai
acumulando novos conceitos no seu vocabulário.
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4. Aos nove meses o bebé deverá ser capaz de:
Sentar-se sozinho;
Tentar pegar num pequeno objecto com o polegar e o indicador;
Levar tudo à boca;
Ter atenção rápida para os sons emitidos ao perto e ao longe;
Mastigar;
Distinguir os familiares dos estranhos.
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Quarta Etapa:
Dos 09 aos 12 meses
1. Um bebé entre os 9 e os 12 meses:
Gosta de brincar com as pessoas da casa;
Reage à aproximação de pessoas desconhecidas;
Fica com medo em locais desconhecidos se não vê os pais ou alguém
familiar;
Quer pegar em tudo, ver tudo e levar tudo à boca;
Agarra dois objectos ao mesmo tempo;
Atira os objectos ao chão e procura-os;
Aponta o que quer, diz adeus e bate palmas;
Imita sons que ouve;
Reconhece o seu nome;
Compreende quando se lhe diz “dá cá”;
Gatinha;
Põe-se de pé com apoio;
Anda se lhe derem as duas mãos.
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2. Formas de estar com o seu filho:
Nesta etapa os pais podem:
Falar com o bebé usando frases curtas como “dá a mão”, dá o pé”;
Usar palavras alusivas a acções : “senta-te”, “come”, de entre outros;
Cantar com o bebé, fazendo gestos e expressões;
Deixar o bebé brincar de pé, apoiado numa cadeira ou móvel;
Ajudar o bebé a beber pelo copo;
Não deixar objectos perigosos ao alcance das crianças.
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3. Actividades a realizar com o seu filho:
Os pais podem realizar as seguintes brincadeiras:
Jogos que façam o bebé antecipar os acontecimentos e procurar solu-
ções, como por exemplo o jogo “Às Escondidas”;
Tirar brinquedos de uma caixa;
Fazer uma torre com dois cubos;
Colocar grandes caixotes no chão, criando um túnel com brinquedos espa-
lhados a fazer de obstáculos, chamando o bebé do outro lado.
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4. Aos doze meses o bebé deverá ser capaz de:
Ter equilíbrio sentado;
Pôr-se de pé e baixar-se com o apoio de duas ou uma mão;
Agarrar pequenos objectos fazendo pinça;
Tentar atrair as atenções das pessoas que o rodeiam.
“As crianças dão o primeiro passo quando se
sentem prontas.”
Ghans
Quinta Etapa:
Dos 12 aos 18 meses
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1. Nesta etapa os pais devem:
Estimular a discriminação auditiva, para que a criança comece a identificar
diferentes sons;
Deixar que o seu filho sinta o som, colocando as suas mãos na boca e gar-
ganta deste;
Dar à criança alimentos sólidos, como bolachas, alimentos passados com a
varinha mágica ou esmagados;
Incentivar o filho a soprar (velas, fósforos, bolas de sabão, de entre outras),
a respirar pelo nariz ou a chupar por uma palhinha, para desenvolver o con-
trolo da respiração;
Facilitar todas as formas de expressão dramática, plástica, mímica, rítmica,
motora, de entre outras.
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2. Formas de actuar com o seu filho:
Pode brincar com o seu filho, ao mesmo tempo que estimula os itens
anteriormente referidos ao:
Colocar a criança de frente para si, para que imite os sons que esta pro-
duz. Use sons do quotidiano, como um telefone a tocar, uma mota a andar
ou mesmo sons de animais;
Usar instrumentos (tambor, cornetas, apitos, sinos, etc.) para que a crian-
ça ouça o som e o reproduza. Mais tarde peça à criança que reconheça o
instrumento que produz o respectivo som;
Acompanhar as palavras usadas com gestos e mímica;
Brincar com barro, farinha, massa, por ser uma brincadeira
divertida, que estimula o desenvolvimento dos movimentos, como por
exemplo: agarrar objectos;
A utilização de fantoches pode ser muito estimulante para o bebé.
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4. Factores de risco a considerar nesta etapa:
Aos dezoito meses o bebé deverá ser capaz de:
Andar bem;
Usar 6 a 26 palavras reconhecíveis e compreender melhor o meio que o
rodeia;
Segurar uma colher e levar alimentos à boca.
“Imobilize-se uma criança de dois anos que fala e gesticula e
atrofia-se o seu fluxo mental.”
Wallon
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Sexta Etapa:
Dos 18 meses aos 3 anos
1. Nesta etapa a criança é capaz de:
Andar depressa e correr de forma desajeitada;
Apanhar objectos do chão;
Subir escadas seguro por uma mão e mais tarde agarrando ao corrimão;
Subir a uma cadeira;
Construir torres com mais de 3 cubos;
Virar as páginas de um livro, inicialmente muitas e mais tarde uma de cada
vez;
Imitar um traço no papel;
Brincar imitando um adulto;
Juntar duas ou três palavras de forma espontânea;
Apontar os olhos, o nariz e a boca;
Aprender a comer sozinha, embora espalhe a comida;
Chamar a atenção quando tem a fralda molhada;
Começar a fazer o controlo diurno do “xixi” e do “cocó”;
Demonstrar interesse em brincar com outras crianças.
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2. Formas de estimular o seu filho:
A criança deve comer à mesa com outras pessoas. Os pais podem dar
uma colher à criança para comer enquanto lhe dão a papa;
Os pais devem estar atentos a algum sinal que indique a hora que devem
por a criança no bacio;
Pôr a criança no bacio a horas certas e deixá-la ficar por lá algum tempo;
Mostrar contentamento quando a criança fizer as suas necessidades no
bacio;
Dar ao seu filho lápis de cera e um livro de pinturas para que comece a
desenvolver os movimentos.
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4. Aos dois anos o bebé deverá ser capaz de:
Andar sozinho;
Construir uma torre de 5 - 6 cubos;
Compreender ordens simples;
Pronunciar várias palavras compreensíveis;
Imitar trabalhos domésticos sem ter o modelo presente;
Reconhecer 2 ou 3 partes do corpo (na boneca);
Utilizar o copo e a colher.
Aos três anos o bebé deverá ser capaz de:
Equilibrar-se momentaneamente num pé;
Subir escadas alternadamente;
Saltar com os dois pés;
Copiar o círculo;
Dizer o nome e usar o pronome “Eu”;
Despir-se se lhe desapertarem a roupa;
Comer com colher e com garfo.
Através das experiências vividas no dia-a-dia, o cérebro tem a capacidade
de se alterar. Deste modo, existem várias formas de promover o crescimento
saudável da criança.
Na primeira década de vida, e em particular nos primeiros anos, a capaci-
dade cerebral para alterar e compensar é especialmente notável, sendo o factor
tempo crucial no que concerne a essa capacidade de modificação. Deste modo,
as experiências precoces têm um impacto decisivo sobre a arquitectura cerebral
e sobre a natureza e extensão das capacidades adultas.
Terminámos este Guia para Pais com algumas referências aos cuidados
que se devem ter com as crianças, de forma a criar oportunidades de desenvol-
vimento.
1. Garantir segurança, saúde e boa alimentação:
Procurar manter uma vigilância oportuna;
Amamentar;
Certificar-se que o seu filho vai ao médico com regularidade;
Assegurar a segurança em lugares onde as crianças brincam;
Usar uma cadeira adequada à criança no carro;
Desenvolver um ambiente aconchegante, em que eles sintam que são cuidados,
amados e seguros.
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2. Responder às sugestões das crianças:
Estar atento aos seus ritmos e estados de espírito (mesmo nos primeiros dias e
semanas da vida);
Responder aos filhos quando eles estão chateados, ou estão felizes;
Tentar compreender como as crianças se sentem e o que querem dizer através das
palavras ou acções,
Segura-los e tocar-lhes;
Brincar com eles e saber parar quando já for suficiente.
3. Reconhecer que cada criança é única:
Lembre-se que, desde o nascimento, as crianças têm temperamentos diferentes.
Crescem no seu próprio ritmo que varia de criança para criança. Contudo, é
importante fomentar expectativas positivas sobre o que as crianças podem fazer
e acreditar a crença que cada criança pode ser bem sucedida.
4. Falar, ler e cantar para as crianças:
É importante rodear desde cedo a criança com linguagem, mantendo uma con-
versa com ela sobre o que está a ser feito; cantar; tocar música; contar histó-
rias e ler livros.
Pedir à criança para adivinhar o seguimento da história; fazer jogos de pala-
vras; realizar questões que exigem mais do que uma resposta sim ou não, for-
necer materiais de leitura e escrita (lápis de cera, papel, livros, revistas e brin-
quedos).
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5. Encorajar a exploração livre e o jogo:
Dar às crianças oportunidades de se movimentar, explorar e jogar;
Permitir o contacto com crianças da mesma idade ;
Ajudá-la a aprender a resolver os conflitos que inevitavelmente surgem.
6.Ter disciplina:
Falar com os filhos sobre o que eles parecem sentir e ensinar-lhes palavras
para descrever esses sentimentos;
Deixar claro que mesmo quando eles se portam mal o amor por eles não
diminui;
Explicar as regras e as consequências do comportamento para que as crian-
ças possam aprender as razões dos seus pedidos;
Dizer-lhes sobretudo o que devem fazer e não apenas o que não podem
fazer;
Demonstrar como o seu comportamento afecta os outros.
7. Estabelecer rotinas:
Criar rotinas e rituais para momentos especiais durante o dia como a hora da
refeição e a hora da sesta;
Tentar ser previsível para que as crianças saibam o que esperar e consigam
adaptar-se com mais facilidade.
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8. Envolver-se nos cuidados da criança:
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Manter contacto com os restantes prestadores de cuidados, como a ama ou educa-
dores.
9. Limitar o acesso à televisão:
Limitar o tempo que a criança vê programas de televisão e vídeos, bem como
o tipo de programas que assiste.
10. Cuidar de si mesmo:
Poderá cuidar melhor do seu filho ao sentir-se bem consigo próprio e conse-
guir encarar o dia-a-dia de uma forma positiva e calma.
ALBARRACÍN, A. SASTRE, A. (2003). El libro del bebé. Madrid: FEISD;
TEMA-FERROL (s\data). Guia para padres y madres. Madrid: FEISD;
SHORE, R. (2003). Rethinking the Brain: New Insights into Early Development. New
York: Families and Work Institute.
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