44
Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Montevideo Uruguay - 2018

Coordenaccedilatildeo editorial Lourdes Fonalleras e Florencia SanzTraduccedilatildeo Paula FredesDiagramaccedilatildeo Esteban Grille Leiaute da capa Esteban GrilleImpresatildeo Digital

Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura Comiteacute Regional de Sanidad Vegetal del Cono Sur Alec McClay ndash Uruguay IICA 2018

42 p A4 21 cm X 297 cm

ISBN 978-92-9248-818-5

Publicado tambeacutem em espanhol e inglecircs1 Medida fitossanitaacuteria 2 Praga das plantas 3 Gestatildeo do risco 4 Monitorizaccedilatildeo de plagas 5 Infestante I IICA II COSAVE III Tiacutetulo

AGRIS DEWEY H10 6325

Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) 2018

Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) do IICA estaacute publicado sob licenccedila Creative CommonsAtribuiccedilatildeo-CompartilhaIgual 30 IGO (CC-BY-SA 30 IGO)(httpcreativecommonsorglicensesby-sa30igo)Baseada numa obra em wwwiicaintO IICA promove o uso adequado deste material Solicita-se que seja citado apropriadamente quando for o casoEsta publicaccedilatildeo estaacute disponiacutevel em formato eletrocircnico (PDF) na paacutegina institucional httpwwwiicaint

3 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

RECONHECIMENTOS

Este Guia foi desenvolvido como resultado do componente orientado a aumen-tar a capacidade teacutecnica da regiatildeo para o uso do processo de anaacutelise de risco de pragas com ecircnfase na anaacutelise das plantas como pragas (plantas daninhas) do Projeto STDFPG502 ldquoCOSAVE fortalecimento regional da implementaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias e o acesso a mercadosrdquo Os beneficiaacuterios satildeo o COSAVE e as ONPF dos sete paiacuteses que integram o COSAVE Eacute financiado pelo Fundo para a Aplicaccedilatildeo de Normas e o Fomento do Comeacutercio (STDF) o Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) eacute a agecircncia implementadora e o projeto conta com o apoio da Secretaria da CIPV

A coordenaccedilatildeo editorial esteve a cargo de Mariacutea de Lourdes Fonalleras e Florencia Sanz

A definiccedilatildeo da estrutura original deste Guia foi desenvolvida por Mariacutea de Lourdes Fonalleras Florencia Sanz e Alec McClay

O desenvolvimento de conteuacutedos corresponde de forma exclusiva a Alec McClay especialista contratado especialmente para o projeto

Os leitores teacutecnicos que fizeram importantes contribuiccedilotildees para o conteuacutedo do Guia satildeo os especialistas das Organizaccedilotildees Nacionais de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria participantes do Projeto

Adriana Ceriani Melisa Nedilskyj Leonardo Emilio Simoacuten e Marcelo Saacutenchez do Serviccedilo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar mdash SENASA da Argentina

Viacutector Manuel Lima e Carla Rocha Orellanos do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agropecuaacuteria e Inocuidade Alimentar mdash SENASAG da Boliacutevia

Adriana Arauacutejo Costa Truta e Clidenor Mendes Wolney Valente da Secretaria de Defesa Agropecuaacuteria do MAPA do Brasil

Cecilia Niccoli e Lilian Daisy Ibaacutentildeez do Serviccedilo Agriacutecola e Pecuaacuterio mdash SAG do Chile

Maria Eugenia Villalba e Mirta Zalazar do Serviccedilo Nacional de Qualidade Sanidade Vegetal e de Sementes mdash SENAVE do Paraguai

Efraiacuten Arango Ccente e Cecilia Leacutevano Stella do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agraacuteria mdash SENASA do Peru

Leticia Casanova e Mariacutea Joseacute Montelongo da Direccedilatildeo-Geral de Serviccedilos Agriacutecolas mdash DGSA do MGAP (Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca) do Uruguai

Manifestamos um reconhecimento especial a todos eles

Agradecemos tambeacutem o apoio recebido por parte da Secretaria da CIPV para a implementaccedilatildeo deste componente do projeto

Finalmente agradecemos a Paula Fredes pela traduccedilatildeo para o portuguecircs e a Esteban Grille pela diagramaccedilatildeo do documento

4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ESCOPO

O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural

Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises

Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas

5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

IacuteNDICE

1 Fase I Iniacutecio 7

11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7

111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias

112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias

12 Identidade da planta 7

13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9

14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9

15 ConclusatildeodaFaseI 9

2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10

21 Categorizaccedilatildeo 10

211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas

212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo

naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo

22 Informaccedilotildeesdaplanta 12

221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta

23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15

231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede

estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas

eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias

econocircmicaseambientaispotenciais

24 Resumo do risco potencial da planta 23

3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24

4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26

41 Incerteza 26

42 Documentaccedilatildeo 28

43 Comunicaccedilatildeo 28

Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29

Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31

Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32

Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37

6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ACROcircNIMOS

ARP anaacutelise de risco de pragas

CABI centre for Agricultural Bioscience International

CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais

COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul

EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System

EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization

EUA Estados Unidos da Ameacuterica

GBIF Global Biodiversity Information Facility

GMIA Global Map of Irrigation Areas

JSTOR Journal Storage

MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento

MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca

NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System

NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias

NPIC National Pesticide Information Center

NPRO NPIC Product Research Online

ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria

PMRA Pest Management Regulatory Agency

STDF Standards and Trade Development Facility

USDA United States Department of Agriculture

SciELO Scientific Electronic Library Online

7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente

bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP

bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco

bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea

bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos

bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)

bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios

bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional

bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias

bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas

12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel

8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise

Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo

Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie

Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras

Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang

Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP

Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo

Nome

Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito

Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould

Nomes comuns (caso existam)

Em espanhol portuguecircs inglecircs

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 2: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Montevideo Uruguay - 2018

Coordenaccedilatildeo editorial Lourdes Fonalleras e Florencia SanzTraduccedilatildeo Paula FredesDiagramaccedilatildeo Esteban Grille Leiaute da capa Esteban GrilleImpresatildeo Digital

Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura Comiteacute Regional de Sanidad Vegetal del Cono Sur Alec McClay ndash Uruguay IICA 2018

42 p A4 21 cm X 297 cm

ISBN 978-92-9248-818-5

Publicado tambeacutem em espanhol e inglecircs1 Medida fitossanitaacuteria 2 Praga das plantas 3 Gestatildeo do risco 4 Monitorizaccedilatildeo de plagas 5 Infestante I IICA II COSAVE III Tiacutetulo

AGRIS DEWEY H10 6325

Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) 2018

Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) do IICA estaacute publicado sob licenccedila Creative CommonsAtribuiccedilatildeo-CompartilhaIgual 30 IGO (CC-BY-SA 30 IGO)(httpcreativecommonsorglicensesby-sa30igo)Baseada numa obra em wwwiicaintO IICA promove o uso adequado deste material Solicita-se que seja citado apropriadamente quando for o casoEsta publicaccedilatildeo estaacute disponiacutevel em formato eletrocircnico (PDF) na paacutegina institucional httpwwwiicaint

3 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

RECONHECIMENTOS

Este Guia foi desenvolvido como resultado do componente orientado a aumen-tar a capacidade teacutecnica da regiatildeo para o uso do processo de anaacutelise de risco de pragas com ecircnfase na anaacutelise das plantas como pragas (plantas daninhas) do Projeto STDFPG502 ldquoCOSAVE fortalecimento regional da implementaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias e o acesso a mercadosrdquo Os beneficiaacuterios satildeo o COSAVE e as ONPF dos sete paiacuteses que integram o COSAVE Eacute financiado pelo Fundo para a Aplicaccedilatildeo de Normas e o Fomento do Comeacutercio (STDF) o Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) eacute a agecircncia implementadora e o projeto conta com o apoio da Secretaria da CIPV

A coordenaccedilatildeo editorial esteve a cargo de Mariacutea de Lourdes Fonalleras e Florencia Sanz

A definiccedilatildeo da estrutura original deste Guia foi desenvolvida por Mariacutea de Lourdes Fonalleras Florencia Sanz e Alec McClay

O desenvolvimento de conteuacutedos corresponde de forma exclusiva a Alec McClay especialista contratado especialmente para o projeto

Os leitores teacutecnicos que fizeram importantes contribuiccedilotildees para o conteuacutedo do Guia satildeo os especialistas das Organizaccedilotildees Nacionais de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria participantes do Projeto

Adriana Ceriani Melisa Nedilskyj Leonardo Emilio Simoacuten e Marcelo Saacutenchez do Serviccedilo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar mdash SENASA da Argentina

Viacutector Manuel Lima e Carla Rocha Orellanos do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agropecuaacuteria e Inocuidade Alimentar mdash SENASAG da Boliacutevia

Adriana Arauacutejo Costa Truta e Clidenor Mendes Wolney Valente da Secretaria de Defesa Agropecuaacuteria do MAPA do Brasil

Cecilia Niccoli e Lilian Daisy Ibaacutentildeez do Serviccedilo Agriacutecola e Pecuaacuterio mdash SAG do Chile

Maria Eugenia Villalba e Mirta Zalazar do Serviccedilo Nacional de Qualidade Sanidade Vegetal e de Sementes mdash SENAVE do Paraguai

Efraiacuten Arango Ccente e Cecilia Leacutevano Stella do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agraacuteria mdash SENASA do Peru

Leticia Casanova e Mariacutea Joseacute Montelongo da Direccedilatildeo-Geral de Serviccedilos Agriacutecolas mdash DGSA do MGAP (Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca) do Uruguai

Manifestamos um reconhecimento especial a todos eles

Agradecemos tambeacutem o apoio recebido por parte da Secretaria da CIPV para a implementaccedilatildeo deste componente do projeto

Finalmente agradecemos a Paula Fredes pela traduccedilatildeo para o portuguecircs e a Esteban Grille pela diagramaccedilatildeo do documento

4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ESCOPO

O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural

Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises

Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas

5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

IacuteNDICE

1 Fase I Iniacutecio 7

11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7

111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias

112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias

12 Identidade da planta 7

13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9

14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9

15 ConclusatildeodaFaseI 9

2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10

21 Categorizaccedilatildeo 10

211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas

212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo

naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo

22 Informaccedilotildeesdaplanta 12

221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta

23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15

231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede

estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas

eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias

econocircmicaseambientaispotenciais

24 Resumo do risco potencial da planta 23

3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24

4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26

41 Incerteza 26

42 Documentaccedilatildeo 28

43 Comunicaccedilatildeo 28

Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29

Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31

Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32

Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37

6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ACROcircNIMOS

ARP anaacutelise de risco de pragas

CABI centre for Agricultural Bioscience International

CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais

COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul

EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System

EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization

EUA Estados Unidos da Ameacuterica

GBIF Global Biodiversity Information Facility

GMIA Global Map of Irrigation Areas

JSTOR Journal Storage

MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento

MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca

NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System

NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias

NPIC National Pesticide Information Center

NPRO NPIC Product Research Online

ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria

PMRA Pest Management Regulatory Agency

STDF Standards and Trade Development Facility

USDA United States Department of Agriculture

SciELO Scientific Electronic Library Online

7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente

bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP

bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco

bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea

bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos

bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)

bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios

bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional

bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias

bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas

12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel

8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise

Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo

Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie

Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras

Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang

Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP

Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo

Nome

Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito

Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould

Nomes comuns (caso existam)

Em espanhol portuguecircs inglecircs

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 3: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

Montevideo Uruguay - 2018

Coordenaccedilatildeo editorial Lourdes Fonalleras e Florencia SanzTraduccedilatildeo Paula FredesDiagramaccedilatildeo Esteban Grille Leiaute da capa Esteban GrilleImpresatildeo Digital

Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura Comiteacute Regional de Sanidad Vegetal del Cono Sur Alec McClay ndash Uruguay IICA 2018

42 p A4 21 cm X 297 cm

ISBN 978-92-9248-818-5

Publicado tambeacutem em espanhol e inglecircs1 Medida fitossanitaacuteria 2 Praga das plantas 3 Gestatildeo do risco 4 Monitorizaccedilatildeo de plagas 5 Infestante I IICA II COSAVE III Tiacutetulo

AGRIS DEWEY H10 6325

Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) 2018

Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) do IICA estaacute publicado sob licenccedila Creative CommonsAtribuiccedilatildeo-CompartilhaIgual 30 IGO (CC-BY-SA 30 IGO)(httpcreativecommonsorglicensesby-sa30igo)Baseada numa obra em wwwiicaintO IICA promove o uso adequado deste material Solicita-se que seja citado apropriadamente quando for o casoEsta publicaccedilatildeo estaacute disponiacutevel em formato eletrocircnico (PDF) na paacutegina institucional httpwwwiicaint

3 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

RECONHECIMENTOS

Este Guia foi desenvolvido como resultado do componente orientado a aumen-tar a capacidade teacutecnica da regiatildeo para o uso do processo de anaacutelise de risco de pragas com ecircnfase na anaacutelise das plantas como pragas (plantas daninhas) do Projeto STDFPG502 ldquoCOSAVE fortalecimento regional da implementaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias e o acesso a mercadosrdquo Os beneficiaacuterios satildeo o COSAVE e as ONPF dos sete paiacuteses que integram o COSAVE Eacute financiado pelo Fundo para a Aplicaccedilatildeo de Normas e o Fomento do Comeacutercio (STDF) o Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) eacute a agecircncia implementadora e o projeto conta com o apoio da Secretaria da CIPV

A coordenaccedilatildeo editorial esteve a cargo de Mariacutea de Lourdes Fonalleras e Florencia Sanz

A definiccedilatildeo da estrutura original deste Guia foi desenvolvida por Mariacutea de Lourdes Fonalleras Florencia Sanz e Alec McClay

O desenvolvimento de conteuacutedos corresponde de forma exclusiva a Alec McClay especialista contratado especialmente para o projeto

Os leitores teacutecnicos que fizeram importantes contribuiccedilotildees para o conteuacutedo do Guia satildeo os especialistas das Organizaccedilotildees Nacionais de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria participantes do Projeto

Adriana Ceriani Melisa Nedilskyj Leonardo Emilio Simoacuten e Marcelo Saacutenchez do Serviccedilo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar mdash SENASA da Argentina

Viacutector Manuel Lima e Carla Rocha Orellanos do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agropecuaacuteria e Inocuidade Alimentar mdash SENASAG da Boliacutevia

Adriana Arauacutejo Costa Truta e Clidenor Mendes Wolney Valente da Secretaria de Defesa Agropecuaacuteria do MAPA do Brasil

Cecilia Niccoli e Lilian Daisy Ibaacutentildeez do Serviccedilo Agriacutecola e Pecuaacuterio mdash SAG do Chile

Maria Eugenia Villalba e Mirta Zalazar do Serviccedilo Nacional de Qualidade Sanidade Vegetal e de Sementes mdash SENAVE do Paraguai

Efraiacuten Arango Ccente e Cecilia Leacutevano Stella do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agraacuteria mdash SENASA do Peru

Leticia Casanova e Mariacutea Joseacute Montelongo da Direccedilatildeo-Geral de Serviccedilos Agriacutecolas mdash DGSA do MGAP (Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca) do Uruguai

Manifestamos um reconhecimento especial a todos eles

Agradecemos tambeacutem o apoio recebido por parte da Secretaria da CIPV para a implementaccedilatildeo deste componente do projeto

Finalmente agradecemos a Paula Fredes pela traduccedilatildeo para o portuguecircs e a Esteban Grille pela diagramaccedilatildeo do documento

4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ESCOPO

O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural

Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises

Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas

5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

IacuteNDICE

1 Fase I Iniacutecio 7

11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7

111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias

112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias

12 Identidade da planta 7

13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9

14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9

15 ConclusatildeodaFaseI 9

2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10

21 Categorizaccedilatildeo 10

211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas

212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo

naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo

22 Informaccedilotildeesdaplanta 12

221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta

23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15

231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede

estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas

eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias

econocircmicaseambientaispotenciais

24 Resumo do risco potencial da planta 23

3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24

4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26

41 Incerteza 26

42 Documentaccedilatildeo 28

43 Comunicaccedilatildeo 28

Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29

Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31

Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32

Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37

6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ACROcircNIMOS

ARP anaacutelise de risco de pragas

CABI centre for Agricultural Bioscience International

CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais

COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul

EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System

EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization

EUA Estados Unidos da Ameacuterica

GBIF Global Biodiversity Information Facility

GMIA Global Map of Irrigation Areas

JSTOR Journal Storage

MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento

MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca

NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System

NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias

NPIC National Pesticide Information Center

NPRO NPIC Product Research Online

ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria

PMRA Pest Management Regulatory Agency

STDF Standards and Trade Development Facility

USDA United States Department of Agriculture

SciELO Scientific Electronic Library Online

7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente

bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP

bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco

bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea

bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos

bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)

bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios

bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional

bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias

bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas

12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel

8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise

Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo

Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie

Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras

Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang

Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP

Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo

Nome

Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito

Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould

Nomes comuns (caso existam)

Em espanhol portuguecircs inglecircs

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 4: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

3 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

RECONHECIMENTOS

Este Guia foi desenvolvido como resultado do componente orientado a aumen-tar a capacidade teacutecnica da regiatildeo para o uso do processo de anaacutelise de risco de pragas com ecircnfase na anaacutelise das plantas como pragas (plantas daninhas) do Projeto STDFPG502 ldquoCOSAVE fortalecimento regional da implementaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias e o acesso a mercadosrdquo Os beneficiaacuterios satildeo o COSAVE e as ONPF dos sete paiacuteses que integram o COSAVE Eacute financiado pelo Fundo para a Aplicaccedilatildeo de Normas e o Fomento do Comeacutercio (STDF) o Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) eacute a agecircncia implementadora e o projeto conta com o apoio da Secretaria da CIPV

A coordenaccedilatildeo editorial esteve a cargo de Mariacutea de Lourdes Fonalleras e Florencia Sanz

A definiccedilatildeo da estrutura original deste Guia foi desenvolvida por Mariacutea de Lourdes Fonalleras Florencia Sanz e Alec McClay

O desenvolvimento de conteuacutedos corresponde de forma exclusiva a Alec McClay especialista contratado especialmente para o projeto

Os leitores teacutecnicos que fizeram importantes contribuiccedilotildees para o conteuacutedo do Guia satildeo os especialistas das Organizaccedilotildees Nacionais de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria participantes do Projeto

Adriana Ceriani Melisa Nedilskyj Leonardo Emilio Simoacuten e Marcelo Saacutenchez do Serviccedilo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar mdash SENASA da Argentina

Viacutector Manuel Lima e Carla Rocha Orellanos do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agropecuaacuteria e Inocuidade Alimentar mdash SENASAG da Boliacutevia

Adriana Arauacutejo Costa Truta e Clidenor Mendes Wolney Valente da Secretaria de Defesa Agropecuaacuteria do MAPA do Brasil

Cecilia Niccoli e Lilian Daisy Ibaacutentildeez do Serviccedilo Agriacutecola e Pecuaacuterio mdash SAG do Chile

Maria Eugenia Villalba e Mirta Zalazar do Serviccedilo Nacional de Qualidade Sanidade Vegetal e de Sementes mdash SENAVE do Paraguai

Efraiacuten Arango Ccente e Cecilia Leacutevano Stella do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agraacuteria mdash SENASA do Peru

Leticia Casanova e Mariacutea Joseacute Montelongo da Direccedilatildeo-Geral de Serviccedilos Agriacutecolas mdash DGSA do MGAP (Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca) do Uruguai

Manifestamos um reconhecimento especial a todos eles

Agradecemos tambeacutem o apoio recebido por parte da Secretaria da CIPV para a implementaccedilatildeo deste componente do projeto

Finalmente agradecemos a Paula Fredes pela traduccedilatildeo para o portuguecircs e a Esteban Grille pela diagramaccedilatildeo do documento

4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ESCOPO

O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural

Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises

Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas

5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

IacuteNDICE

1 Fase I Iniacutecio 7

11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7

111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias

112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias

12 Identidade da planta 7

13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9

14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9

15 ConclusatildeodaFaseI 9

2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10

21 Categorizaccedilatildeo 10

211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas

212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo

naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo

22 Informaccedilotildeesdaplanta 12

221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta

23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15

231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede

estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas

eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias

econocircmicaseambientaispotenciais

24 Resumo do risco potencial da planta 23

3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24

4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26

41 Incerteza 26

42 Documentaccedilatildeo 28

43 Comunicaccedilatildeo 28

Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29

Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31

Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32

Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37

6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ACROcircNIMOS

ARP anaacutelise de risco de pragas

CABI centre for Agricultural Bioscience International

CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais

COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul

EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System

EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization

EUA Estados Unidos da Ameacuterica

GBIF Global Biodiversity Information Facility

GMIA Global Map of Irrigation Areas

JSTOR Journal Storage

MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento

MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca

NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System

NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias

NPIC National Pesticide Information Center

NPRO NPIC Product Research Online

ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria

PMRA Pest Management Regulatory Agency

STDF Standards and Trade Development Facility

USDA United States Department of Agriculture

SciELO Scientific Electronic Library Online

7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente

bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP

bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco

bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea

bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos

bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)

bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios

bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional

bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias

bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas

12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel

8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise

Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo

Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie

Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras

Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang

Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP

Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo

Nome

Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito

Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould

Nomes comuns (caso existam)

Em espanhol portuguecircs inglecircs

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 5: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ESCOPO

O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural

Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises

Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas

5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

IacuteNDICE

1 Fase I Iniacutecio 7

11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7

111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias

112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias

12 Identidade da planta 7

13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9

14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9

15 ConclusatildeodaFaseI 9

2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10

21 Categorizaccedilatildeo 10

211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas

212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo

naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo

22 Informaccedilotildeesdaplanta 12

221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta

23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15

231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede

estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas

eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias

econocircmicaseambientaispotenciais

24 Resumo do risco potencial da planta 23

3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24

4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26

41 Incerteza 26

42 Documentaccedilatildeo 28

43 Comunicaccedilatildeo 28

Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29

Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31

Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32

Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37

6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ACROcircNIMOS

ARP anaacutelise de risco de pragas

CABI centre for Agricultural Bioscience International

CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais

COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul

EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System

EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization

EUA Estados Unidos da Ameacuterica

GBIF Global Biodiversity Information Facility

GMIA Global Map of Irrigation Areas

JSTOR Journal Storage

MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento

MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca

NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System

NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias

NPIC National Pesticide Information Center

NPRO NPIC Product Research Online

ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria

PMRA Pest Management Regulatory Agency

STDF Standards and Trade Development Facility

USDA United States Department of Agriculture

SciELO Scientific Electronic Library Online

7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente

bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP

bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco

bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea

bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos

bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)

bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios

bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional

bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias

bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas

12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel

8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise

Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo

Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie

Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras

Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang

Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP

Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo

Nome

Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito

Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould

Nomes comuns (caso existam)

Em espanhol portuguecircs inglecircs

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 6: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

IacuteNDICE

1 Fase I Iniacutecio 7

11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7

111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias

112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias

12 Identidade da planta 7

13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9

14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9

15 ConclusatildeodaFaseI 9

2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10

21 Categorizaccedilatildeo 10

211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas

212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo

naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo

22 Informaccedilotildeesdaplanta 12

221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta

23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15

231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede

estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas

eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias

econocircmicaseambientaispotenciais

24 Resumo do risco potencial da planta 23

3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24

4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26

41 Incerteza 26

42 Documentaccedilatildeo 28

43 Comunicaccedilatildeo 28

Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29

Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31

Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32

Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37

6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ACROcircNIMOS

ARP anaacutelise de risco de pragas

CABI centre for Agricultural Bioscience International

CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais

COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul

EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System

EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization

EUA Estados Unidos da Ameacuterica

GBIF Global Biodiversity Information Facility

GMIA Global Map of Irrigation Areas

JSTOR Journal Storage

MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento

MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca

NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System

NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias

NPIC National Pesticide Information Center

NPRO NPIC Product Research Online

ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria

PMRA Pest Management Regulatory Agency

STDF Standards and Trade Development Facility

USDA United States Department of Agriculture

SciELO Scientific Electronic Library Online

7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente

bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP

bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco

bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea

bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos

bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)

bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios

bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional

bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias

bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas

12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel

8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise

Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo

Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie

Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras

Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang

Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP

Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo

Nome

Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito

Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould

Nomes comuns (caso existam)

Em espanhol portuguecircs inglecircs

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 7: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ACROcircNIMOS

ARP anaacutelise de risco de pragas

CABI centre for Agricultural Bioscience International

CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais

COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul

EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System

EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization

EUA Estados Unidos da Ameacuterica

GBIF Global Biodiversity Information Facility

GMIA Global Map of Irrigation Areas

JSTOR Journal Storage

MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento

MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca

NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System

NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias

NPIC National Pesticide Information Center

NPRO NPIC Product Research Online

ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria

PMRA Pest Management Regulatory Agency

STDF Standards and Trade Development Facility

USDA United States Department of Agriculture

SciELO Scientific Electronic Library Online

7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente

bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP

bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco

bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea

bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos

bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)

bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios

bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional

bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias

bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas

12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel

8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise

Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo

Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie

Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras

Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang

Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP

Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo

Nome

Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito

Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould

Nomes comuns (caso existam)

Em espanhol portuguecircs inglecircs

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 8: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente

bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP

bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco

bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea

bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos

bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)

bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

Nas seguintes situaccedilotildees

bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios

bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional

bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias

bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas

12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel

8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise

Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo

Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie

Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras

Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang

Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP

Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo

Nome

Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito

Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould

Nomes comuns (caso existam)

Em espanhol portuguecircs inglecircs

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 9: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise

Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo

Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie

Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras

Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang

Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP

Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo

Nome

Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito

Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould

Nomes comuns (caso existam)

Em espanhol portuguecircs inglecircs

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 10: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)

Posiccedilatildeo Taxonocircmica

Famiacutelia

Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita

Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses

14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 11: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo

Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea

A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas

Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo

2122 No mundo

Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc

1 Tais como wwwgbiforg

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 12: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio

Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente

Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc

As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2

Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3

Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais

2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 13: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc

O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em

bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas

bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada

Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 14: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros

As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas

Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante

Seraacute documentado

bull Tamanho da planta

bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas

bull Inflorescecircncias

bull Flores e frutos

bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo

bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6

bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos

A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal

2222 Ciclo de vida

Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade

4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 15: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo

Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo

2223 Dispersatildeo

Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva

Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural

bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)

bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca

bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)

bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP

bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)

bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas

8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 16: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)

bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)

O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE

O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente

Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem

Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 17: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)

Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada

Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo

Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento

As possiacuteveis vias de entrada incluem

bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo

bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder

bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc

bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte

10 Fibra turfa etc

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 18: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir

bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito

bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel

bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel

bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa

2312 Probabilidade de estabelecimento

Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225

A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada

Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente

Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)

Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo

Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 19: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo

bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876

bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia

bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85

A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada

bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938

Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11

Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1

11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet

Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 20: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente

Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir

bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP

2313 Probabilidade de dispersatildeo

As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta

Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local

Dispersatildeo natural

Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida

Dispersatildeo natildeo intencional

Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc

Dispersatildeo intencional

Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc

A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios

bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)

bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 21: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)

bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel

232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2

233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema

A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 22: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga

Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12

2331 Efeitos econocircmicos

Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas

Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta

bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo

bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)

bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis

bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)

Efeitos nos custos de produccedilatildeo

bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)

bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)

bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)

Efeitos comerciais

bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias

Efeitos sociais

bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica

bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis

bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana

12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 23: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

2332 Efeitos ambientais

Efeitos sobre espeacutecies de plantas

bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo

bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo

bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas

bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas

Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)

bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)

bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios

bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)

bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)

2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)

234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas

Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio

Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 24: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido

Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que

bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta

bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e

bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas

No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

3 Idem

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

Consequecircncias

Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais

insignificantebaixa meacutediaalta

insignificantebaixa meacutediaalta

SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 25: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS

A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas

Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via

As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir

1 Opccedilotildees a respeito das remessas

bull Inspeccedilatildeo para remessa livre

2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura

bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga

bull Aacutereas livres de pragas

bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro

3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador

bull Quarentena poacutes-entrada

bull Cultura sob condiccedilotildees controladas

bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento

bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo

bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas

bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos

bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal

bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 26: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos

4 Outras opccedilotildees

bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco

bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP

bull Tratamento de maquinaria agriacutecola

bull Tratamentos teacutermicos para substratos

Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 27: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS

41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado

Algumas incertezas podem surgir

bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas

bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP

bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com

ndash dados incompletos

ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes

ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados

ndash defeitos metodoloacutegicos

ndash criteacuterios subjetivos

ndash falta de conhecimentos

A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 28: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara

qualificaccedilatildeodaincerteza

Insignificante

Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores

bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)

bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes

bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie

bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida

bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista

Baixa

Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas

bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie

bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Meacutedia

Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco

bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)

bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos

bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero

bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante

Alta

Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais

bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade

bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria

bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia

bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 29: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados

Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)

Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise

43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos

A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo

bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais

bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias

bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)

As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes

Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 30: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138

Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962

As Tropicalcomveratildeoseco 256

Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498

BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167

BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195

BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773

BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408

Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917

Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083

Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018

Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811

Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107

Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290

Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466

Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073

Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001

Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002

Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002

Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001

Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002

EF Glacial 001 002 001

ET Clima de tundra 555 525 2764 1651

13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 31: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14

Zona NAPPFAST

Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)

Paiacutes

Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai

1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000

2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000

3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000

4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000

5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000

6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000

7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000

8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000

9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022

10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874

11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103

12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000

13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000

14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 32: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS

Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma

Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo

Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma

Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede

dispersatildeo)

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 ndash 3 Baixa

4 ndash 6 Meacutedia

gt6 Alta

Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas

Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo

Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma

Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e

dispersatildeo

0 Insignificante

1 Baixa

2-3 Meacutedia

4-6 Alta

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 33: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada

Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise

(Folha de rosto para ARP por praga)

ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)

PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]

[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]

[ONPF]

[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]

1 FASE I INIacuteCIO

11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder

111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS

112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS

12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito

Sinocircnimos

Nomes comuns

Posiccedilatildeo taxonocircmica

13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 34: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos

15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP

2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS

21 CATEGORIZACcedilAtildeO

211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP

Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP

212 STATUS REGULAMENTAR

2121 Na aacuterea de ARP

Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP

2122 No mundo

Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees

213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP

Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie

214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL

Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante

215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO

Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria

(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial

e

(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 35: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA

221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA

Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando

bull Distribuiccedilatildeo nativa

bull Distribuiccedilatildeo naturalizada

bull Distribuiccedilatildeo cultivada

222 BIOLOGIA DA PLANTA

2221 Morfologia

Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta

2222 Ciclo de vida

Resumir o ciclo de vida da planta

2223 Dispersatildeo

Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo

2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta

Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta

2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica

Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta

2226 Meacutetodos de controle

Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia

23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento

231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO

2311 Probabilidade de entrada

Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 36: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado

Via de entrada Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

2312 Probabilidade de estabelecimento

bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225

bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)

2313 Probabilidade de dispersatildeo

bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando

- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional

A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir

Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza

1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

3 Idem

Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)

(insignificantebaixameacutediaalta)

311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO

A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)

312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 37: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder

3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais

3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos

3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios

313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)

32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza

Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza

Probabilidades de entrada

1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 etc

Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo

Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

Consequecircncias

Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta

3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas

4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 38: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO

GERAL

bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15

bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg

bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis

bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd

bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx

bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx

bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp

bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp

bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds

bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg

TAXONOMIA E NOMENCLATURA

bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16

bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c

bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17

bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds

bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov

bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20

bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf

15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 39: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ARP ANTERIORES

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments

bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216

bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm

bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra

bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra

bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx

bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports

Plantas cultivadas

bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp

bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf

bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx

DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL

bull GBIF httpswwwgbiforg

bull EDDMaps httpwwweddmapsorg

bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1

bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava

bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp

bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an

bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml

bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf

bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E

FLORAS E LISTAS NACIONAIS

bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml

bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar

bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP

bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain

bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 40: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml

bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902

bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm

bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2

LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS

bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf

bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp

bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12

bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556

bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292

bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255

bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp

bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35

bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123

bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp

PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS

bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas

bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf

bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 41: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA

bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas

bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml

bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml

DISPERSAtildeO

-Geral

bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157

-Pela aacutegua

bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866

bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796

bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186

-Por animais

bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54

bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159

bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222

bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455

bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577

-Por humanos

bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 42: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

ECOLOGIA E CICLO DE VIDA

bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557

bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349

bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233

bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275

bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42

bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk

CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS

bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318

bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59

AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO

bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm

bull Herbicidas

bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO

bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp

bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm

bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris

bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom

CONTROLE BIOLOacuteGICO

bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog

PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL

bull Google Scholar httpsscholargooglecom

bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov

18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga

Page 43: Guia de procedimentos para avaliação de risco de plantas como …repositorio.iica.int/bitstream/11324/7253/3/BVE19029517p.pdf · Guia de procedimentos para avaliação de risco

42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)

bull JSTOR httpwwwjstororg

bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19

bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20

bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa

bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21

REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO

bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm

bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811

bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home

19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga