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Guia de Recomendações para uma Comunicação Sustentável Comitê de Melhor Prática de Sustentabilidade

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Guia deRecomendações

para uma

ComunicaçãoSustentável

Comitê de Melhor Práticade Sustentabilidade

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IntroduçãoO Guia de Recomendações para uma Comunicação Sustentá-vel é uma recomendação do Comitê de Melhor Prática de Sustentabili-dade da ABA, com o objetivo de fornecer orientações aos anunciantes em suas práticas para uma comunicação responsável.

A ideia de elaborá-lo surgiu da necessidade de amadurecimento em relação às práticas da sustentabilidade aplicadas aos processos de comunicação, buscando também aprimorar a transparência e o diálogo com os públicos de relacionamento.

Este material oferece recomendações para que anunciantes e profissionais de marketing (e comunicação) adotem, nas ações de comunicação, uma postura ética e atitudes responsáveis respondendo ao interesse cada vez maior dos consumidores e fazendo frente ao posicionamento cada vez mais crítico de setores da sociedade civil organizada. Em outras palavras, nossa intenção é mostrar como alinhar teoria e prática nesse contexto.

Outra finalidade importante do guia é incentivar esses profissionais a assumirem uma função educativa, exercendo o seu poder de influência na cadeia da qual participam e ajudando a instruir os consumidores acerca da importância do tema e o conceito de sustentabilidade.

Elaboramos, assim, sete diretrizes com a proposta de nortear as ações das organizações no que se refere à incorporação da sustentabilidade nos processos e práticas de comunicação corporativa. Elas foram inspiradas em textos semelhantes de outras entidades de anunciantes, como a francesa UDA, e trabalhos relevantes sobre o tema desenvolvi-dos pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Futerra e SustentaX, entre outros.

Atende, ainda, às recentes recomendações do CONAR-Conselho Nacio-nal de Autorregulamentação Publicitária, que apresenta uma nova visão de corresponsabilidade da publicidade na formação de cidadãos responsáveis e consumidores conscientes.

Com esta publicação não pretendemos esgotar o assunto, mas sim, contribuir para a reflexão e a construção de uma agenda positiva sobre o tema, além de trazer exemplos de boas práticas a serem implementa-das pelas empresas no seu dia a dia.

Evoluindo no tratamento da questão, outras iniciativas estão sendo planejadas pelo Comitê de Sustentabilidade e serão efetivadas ainda no segundo semestre de 2012.

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1Os Sete Pontos essenciais

Elaborar um Código de Conduta de Comunicação (ou  incluir este ponto, caso já exista um), que contemple critérios de sustentabilidade, para nortear a organização em sua gestão e práticas de divulgação interna e externa, geran-do impacto positivo na sociedade e sobre o meio ambiente.

Como premissa deste guia, ressaltamos o poder de influência da comunicação em relação aos problemas sociais, ambientais e econômicos, bem como o impacto do posicionamento da organização (ou marca) diante destes desafios. Lembrando sempre que a comunicação pode mudar atitudes pelo seu conte-údo, forma e exemplo.

A organização deve estabelecer sua conduta quanto ao uso consciente da comunicação e, desta maneira, manter vivo o desafio de melhoria contínua de seus processos de comunicação.

Sugerimos utilizar como roteiro para a elaboração desse Código de Conduta as regras gerais citadas no anexo “U” do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, administrado pelo Conar: Concretude, Veracidade, Exatidão e Clareza, Comprovação e Fontes, Pertinência, Relevância, Absoluto e Marketing Relacionado a Causas. (Ver anexo “U” na íntegra ao final deste guia).

Além disso, recomenda-se como uma boa prática estabelecer um processo que planeje, implemente, promova e avalie constante-mente o cumprimento da conduta estabelecida.

É importante atentar para o risco de greenwashing, termo utilizado para designar um procedimento de marketing utilizado por uma organização com o objetivo de dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável dos seus serviços ou produtos, ou mesmo da própria organização, mas sem coerência ou relevância de suas com sua práticas.

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2 Promover a aderência do público interno aos crité- rios do Código de Conduta de Comunicação, previa-mente à sua divulgação externa, por meio da dissemina-ção multidisciplinar desses conceitos e práticas.

Diante da importância do público interno nas corporações, é fundamental que os colaboradores conheçam e reconheçam previamente o Código de Conduta.

Recomendamos trabalhar a conscientização de forma transver-sal, garantindo a adesão das lideranças e identificando facilita-dores de sustentabilidade nas diversas áreas da empresa.

Os mecanismos de conscientização devem ser claramente defini-dos e os processos precisam ser monitorados de forma transpa-rente e periódica.

A comunicação deve ser clara e objetiva, utilizando os meios/veículos de comunicação disponíveis na organização, com o intuito de sensibilizar os vários níveis e funções.

É necessário informar e integrar o colaborador, tornando-o hábil para influenciar outros. Os líderes deverão ir além, patrocinando e endossando o compromisso de envolver seus funcionários, disponibilizando informações essenciais que venham garantir insumos básicos ao engajamento de todos os colaboradores.

Como boa prática, a liderança deve estabelecer um canal de comunicação, incentivar o diálogo, analisar os temas levantados e garantir feedback aos colaboradores. Este procedimento pode ser um importante aliado na formação de colaboradores melhor preparados e participativos.

A experiência mostra que a única forma de realmente aplicar os critérios de sustentabilidade na comunicação em todos os setores e atividades da empresa é quando todo seu corpo de colaborado-res está imbuído dessa missão e devidamente qualificado para ela.

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Assegurar que todas as comunicações internas e externas  estejam de acordo com as políticas de sustentabilidade da organização e o Código de Conduta definido para a comunicação da organização e de suas marcas.

A consistência da comunicação interna e externa é essencial para reafirmar a reputação da corporação. Sendo assim, são necessá-rios mecanismos eficazes que validem a aplicação das políticas antes da sua difusão externa.

Como procedimento a ser adotado, recomenda-se a análise criteriosa do conteúdo e da forma do que se quer comunicar por colaboradores, que conheçam profundamente o Código de Conduta de Comunicação estabelecido.

Em paralelo, a empresa deve capacitar multiplicadores, detectan-do talentos e privilegiando o trabalho em grupo.

É preciso que a empresa esteja organizada para validar o Código de Conduta sem interromper o ritmo no fluxo de trabalho e sem criar gargalos para que isso seja feito.

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Estim lar, nas mensagens de comunicação, a adoção de condutas responsáveis e sustentáveis pelos diversos públicos aos quais ela é dirigida.

Em função da grande relevância do papel social das empresas na educação e orientação dos consumidores, sua comunicação – seja corporativa, seja de suas marcas, ou com seus fornecedores e clientes – deve motivá-los a desenvolver uma visão socioam-biental mais consciente e responsável, bem como adotá-las no seu dia a dia.

Sendo assim, a comunicação deverá, sempre que possível, ser indutora de condutas responsáveis, privilegiando mensagens que eduquem, propaguem e estimulem as boas práticas de sustentabi-lidade no cotidiano de seu público alvo, de seus colaboradores e da sociedade.

Exemplos de mensagens possíveis são dicas de educação finan-ceira, ética nos relacionamentos, destinação correta de embala-gens pós-uso, adoção de hábitos saudáveis, respeito à diversida-de, consumo consciente etc...

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Desenvolver parcerias prioritariamente com fornece- dores que considerem práticas éticas e responsáveis.

Para garantir que a cadeia de fornecimento esteja alinhada com o Código de Conduta de Comunicação estabelecido, é importante que a organização identifique e estimule a contratação de forne-cedores com práticas éticas e responsáveis e, ao mesmo tempo, estimule o desenvolvimento dessas práticas em sua cadeia.

Como princípio, recomendamos que a organização explicite quais são as normas e critérios relevantes na escolha destes parceiros, de forma a permitir que os atuais fornecedores busquem adequar-se à essas novas exigências.

É recomendável que os contratos de fornecimento contenham cláusulas de responsabilidade ambiental e social, preservando a viabilidade econômica. Em paralelo, deve-se apurar a competên-cia técnica, criativa e capacidade de inovação na aplicação de práticas mais sustentáveis.

Para facilitar esta análise, a organização poderá utilizar indicado-res que validem a atuação ética e responsável, tais como as normas ISO 14000 (ambiental), ISO 20121 (sustentabilidade), ISO 26000 (responsabilidade social), OHSAS (normas de segurança no trabalho), relatórios de indicadores Ethos, GRI, ABAP, Ibase e certificações. Outros documentos específicos devem ser solicitados conforme a área de atuação do fornecedor ou de sua cadeia produtiva.

É desejável que a organização valorize empresas que buscam inova-ções constantes e procure estabelecer contratos de longo prazo que viabilizem os investimentos do fornecedor.

Compartilhe, de forma transversal, com os setores da empresa, o nome e as qualificações dos fornecedores que ofereçam conheci-mentos que expressem melhores práticas em relação à sustenta-bilidade. É importante, também, reconhecer os avanços que eles tenham proporcionado.

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6 Incentivar a adoção de critérios de sustentabili- dade na seleção das soluções de comunicação.

É no momento da elaboração da estratégia de comunicação da empresa, que melhor se pode alinhar o plano de comunicação com o Código de Conduta de Comunicação estabelecido.

Desta forma, o plano levará em conta os impactos negativos socioambientais de suas ações, optando por soluções que evitem e reduzam estes impactos sempre que possível.

A organização deve estimular o uso de ferramentas para identifi-cação e monitoramento dos impactos ambientais e sociais nos planos de comunicação.

Deve desenvolver estratégias eficazes para cada etapa do ciclo de vida de seus produtos, desde a sua origem, procurando orien-tar e estimular boas práticas em seus consumidores e clientes, na hora da compra, do uso/consumo e do seu descarte.

A organização deve promover o processo de desmaterialização nas ações de comunicação, para compensar/neutralizar suas ações por meio de mecanismos legítimos que se relacionem diretamente aos impactos causados por suas ações.

É importante prever a desmaterialização nessas ações, ou seja, a possibilidade de executá-las com a menor quantidade possível de recursos naturais: reduzir o consumo de energia, matérias primas e água, reutilizar e reciclar materiais etc.

Alguns exemplos de boas práticas nesse campo são:

• Escolha de ecofontes;

• Geração de menos resíduos sólidos e líquidos;

• Descarte adequado e reciclagem dos materiais;

• Priorização de ferramentas e mídias digitais;

• Estabelecer e comunicar metas de redução no longo prazo.

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7 Incentivar a adoção de práticas que promovam o  desenvolvimento social nas ações de comunicação.

O impacto social das organizações na sociedade é notório. Razão pela qual é importante que as empresas adotem práticas que estimulem o desenvolvimento social.

Recomenda-se que as empresas incentivem, em suas ações, o uso de soluções em que haja um legado social positivo e nas quais sejam respeitadas a ética, as pessoas e a diversidade étnica. As ações devem ser, sempre que possível, indutoras de crescimento econômico e social, levando-se em consideração o desenvolvi-mento global e local.

São considerados impactos sociais positivos: o desenvolvimento de infraestrutura, geração de renda, transferência de conhecimen-to e tecnologia, bem como a educação para o consumo conscien-te, entre outros.

Contratar fornecedores locais, facilitar o emprego de pessoas com necessidades especiais ou minorias, privilegiar a diversidade de gênero, raça e idade, são boas práticas recomendadas.

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Projeto CYAN: Itens 4 ao 7

AMBEV – MOVIMENTO CYAN

Conscientização Ambiental +Responsabilidade Social +Eficiência Ambev

“Quem vê a água enxerga seu valor“

O Movimento CYAN inclui:

• Banco CYAN: quem diminuir o consumo de água tem desconto em sites de compras

• Apoio às vítimas da região serrana do RJ e ao WWF

• Patrocínios à festivais e exposições

• Ações para tornar as plantas da Ambev mais eficientes

• Estímulo a projetos inovadores através de concurso para funcionários

Fonte: Ambev.

Alguns exemplos de comunicação sustentável

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COELCE: Itens 4 ao7

COELCE

Eleita a Melhor Distribuidora de Energia do Brasil (Abradee).

Sede em Fortaleza.

É controlada pela Endesa.

Conscientização Ambiental + Responsabilidade Social +

• Desconto na conta de luz ao doar resíduos para reciclagem

• Descontos podem ser trocados por doações

• Programa desestimula irregularidades

• Conscientização

Fonte: https://www.coelce.com.br/coelcesociedade/programas-e-projetos/ecoelce.aspx

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Colas Pritt: Itens 4 e 5

PRITT – VOLTA ÀS AULAS 2012

Produto + Conscientização Ambiental

• Campanha Volta às Aulas 2012: Criatividade + Sustentabilidade

• Oficinas de verão: artes manuais com materiais reciclados

• Lançamento da Pritt Hobby a base de cana de açúcar

• Reforça benefício funcional

Fonte: Henkel

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Batavo: Itens 4 ao 7

BATAVO – PORTAL MUNDO BATAVO

Embalagem + Conscientização Ambiental

• Embalagem com certificação FSC

• Conscientização sobre reciclagem e desperdício zero

• A cada 6 caixas de leite doadas virtualmente, 1 litro de leite é doado para escolas municipais de ensino fundamental do município de Buriti Alegre (GO)

www.mundobatavo.com.br

Fonte: Brasil Foods.

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Electrolux: Itens 4 ao 7

ELECTROLUX VAC FROM THE SEA

Produto + Conscientização Ambiental

• Coleta de plásticos acumulados nos oceanos para criar linha de aspiradores conceituais que “aspiram os plásticos dos oceanos”

• Reforça benefício funcional

• Iniciativa premiada pela ONU

Fonte: http://www.group.electrolux.com

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Levi’s: Itens 4 ao 7

LEVI’S - WATER<LESS

Produto + Consumo Consciente + Responsabilidade Social

• Criou o Water<Less™ jeans que leva em média 28% menos água na sua produção

• Afixou em todos os seus jeans etiquetas pedindo para as pessoas lavarem menos os produtos e usarem apenas água fria

• Sugere colocar no freezer ao invés de lavar os jeans

• Apoia organizações sem fins lucrativos que atuam em água

Fonte: reprodução

http://popsop.com/40104

http://www.sustainableisgood.com/blog/2011/01/levis-waterless-jeans.html

http://weheartit.com/entry/26945394

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Natura: Itens 2, 4, 5 e7

NATURA – LINHA EKOS

Foco em Toda a Cadeia + Conscientização sobre Patrimônio Brasileiro

• Matérias-primas: origem vegetal + renováveis + refletem a biodiversidade

• Fornecedores: manejo sustentável + certificação + apoio às comunidades locais

• Produtos biodegradáveis

• Embalagens: recicláveis + material reciclado + refis

• Consultores

Fonte: Natura.

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Patagonia: Itens 4 ao 7

PATAGONIA - COMMON THREADS

Consumo Consciente +

Conscientização Ambiental

• Iniciativa Common Threads:

• Reduce = dicas para conservar

• Repair = ajuda para consertar

• Reuse = parceria com o eBay para venda online de produtos usados

• Recycle = consumidores podem devolver roupas velhas da marca para serem recicladas

• Reimagine = consumo sustentável

Fonte: reprodução

http://www.patagonia.com

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• IProdutos orgânicos + fair trade + material reciclado

• Lucro doado para ONGs com causas relacionadas

• Educação sobre consumo consciente e questões ambientais

• Estímulo ao voluntariado

Fonte: http://www.project7.com/store/

Project 7: Itens 4, 5 e 7

PROJECT 7

Produto +Conscientização Socioambiental +Consumo Consciente +Responsabilidade Social

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A plataforma criada pela empresa possui três objetivos estratégicos:

• Melhorar o impacto ambiental das marcas e negócios da Heineken

• Capacitar as pessoas e as comunidades em que a empresa opera

• Impactar positivamente o papel da cerveja na sociedade.

Mais em - http://sustentablog.wordpress.com/2012/02/06/heineken-e-a-promessa-verde/#more-65

Fonte: Heineken Brasil

Heineken: Itens 1, 2 e 5

Heineken

A Cervejaria Heineken quer ser a cervejaria mais verde do mundo até 2020 por meio da melhoria contínua de suas atividades.

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Hoje muitos produtos prometem ser sustentáveis, orgânicos e não ferir o meioam-biente. Na verdade, são tantos que os consumidores muitas vezes podem ficar confusos e não saber em qual empresa ou produto confiar. E é justamente para estes casos que surge a blissmo, um serviço de assinatura mensal que promete fazer uma curadoria e entregar somente produtos verdadeiramente eco-friendly.

O serviço custa a partir de US$19.00 e só oferece produtos com certificado de responsabilidade social conferido pela própria empresa. As pessoas que contrata-rem o serviço podem escolher cestas com produtos temáticos ou até mesmo deixar que a blissmo cuide da curadoria e te surpreenda. Atualmente esta empresa funciona apenas nos EUA.

Blissmo: Itens 1, 3 e 4

Blissmo

Fonte: http://www.thedailymuse.com/entrepreneurship/trade-show-secrets-from-6-gourmet-food-companies/

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Oliberté Footwear: Itens 1, 2, 3, 5 e 7

Oliberté Footwear

Empresa africana que faz sapatos premium africanos conecta, explicitamente, a venda de sapatos no Ocidente (leia-se Europa e América) ao desenvolvi-mento do trabalho e da mão-de-obra na África. A primeira empresa da África no ramo acredita no crescimento da força de trabalho do continente.

Os sapatos da Oliberté são feitos na Etiópia, usando produtos locais e couro de animais criados em pasto solto, sem o incremento de hormônios ou de qualquer produto que prejudique o meioambiente. As solas de borracha são feitas na Libéria e, no futuro, o Quênia e o Zâmbia possuirão empresas responsáveis pela criação de bolsas e acessórios.

Fonte: http://www.good.is/post/how-oliberte-the-anti-toms-makes-shoes-and-jobs-in-africa/

http://www.oliberte.com/story/

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MTV: Itens 4, 6 e 7

MTV

A MTV americana criou uma ação em parceria com a sua irmã mtvU, responsável por ativismo social, onde a emissora premiava com 10 mil dólares a pessoa que criasse uma ferramenta digital que gere engajamento para a questão da escravidão moderna.

A ação, chamada de “Against Our Will“, conclama estudantes e jovens dos Estados Unidos a criarem qualquer tipo de ferramenta que possa servir para tão nobre propósito. Um game, um serviço de envio de mensagens automáticas, um widget ou até mesmo um API. A ideia vencedora, além do prêmio em dinheiro, teria a possibili-dade de desenvolver a ferramenta e tornar o projeto em realidade.

Para assistir aos vídeos desta campanha da MTV, clique aqui.Fonte: http://www.againstourwill.org/

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HonestBy: Itens 1, 2, 4, 5 e 7

HonestBy

A HonestBy, do ex-diretor criativo da Hugo Boss, o belga Bruno Pieters, foi lançada dia 30 de janeiro de 2012 e abre um precedente na indústria da moda. Ao navegar pelo site, você pode encontrar todas as informações sobre a peça, desde o tempo que o designer demorou a concebê-la até ao nome da costureira que costurou o botão.

A marca ainda destina 20% dos seus lucros a uma ONG, e trabalha com coleções limitadas — a atual é composta por 56 peças para homens e mulheres. Além disso, também tem a intenção de sempre trabalharem em colaborações com outros designers dispostos a se envolverem com a causa.

Fonte: http://www.honestby.com/

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Os participantes do Fórum – empresas, ONGs, Academia, Consul-torias, etc. tiveram a oportunidade de contribuir com o desenvolvi-mento das recomendações básicas, possibilitando uma reflexão prática e de acordo com as demandas efetivas de seu dia a dia.

Como inspiração, foram apresentados exemplos práticos de empresas que já tinham elaborado, ou implantado, Códigos de Comunicação com critérios de Sustentabilidade; empresas que já exerciam práticas sustentáveis na sua cadeia de valor; além de agências/ consultorias com expertise no engajamento do público interno.

A partir daí, durante todo o ano de 2011, as reuniões do Comitê constituíram-se espaços de análise e aprofundamento das ideias dos participantes, que se propuseram a desenvolver conceitos abrangentes e cuidadosos. Sem enrijecer e obedecendo aos diversos estágios de desenvolvimento do tema nas empresas, esses conceitos deveriam abranger tópicos relevantes que supor-tassem os compromissos e ações de Sustentabilidade dos anun-ciantes. Os resultados de toda a jornada e da evolução alcançada até o momento estão agora refletidos nesse documento.

HistóricoO Guia de Recomendações para uma Comunicação Sustentável teve sua origem, em 2010, no evento Unomarketing, quando ABA, Ampro e ESPM se propuseram a desenvolver ações concre-tas direcionadas às discussões sobre Sustentabilidade em seus âmbitos específicos, momento em que a ABA apresentou sua “Proposta de Compromisso Público”.

Com o objetivo de produzir acervo de conhecimento, comprometeu-se, por meio de seu Comitê de Melhor Prática de Sustentabilidade, a desenvolver um guia que servisse de orienta-ção aos anunciantes em suas práticas de referência nesse âmbito, e ainda a incluir em sua Missão um nono compromisso, que refletisse sua adesão a esse propósito, que foi anunciado no Encontro Nacional de Anunciantes, em 2011.

O benchmark para essa ação derivou da Charte d'engagements des annonceurs pour une communication responsable da Associação Francesa de Anunciantes (UDA).

O passo seguinte foi a realização, ainda em 2010, do IV Fórum ABA de Sustentabilidade, com o tema “Comunicação e Desenvol-vimento Sustentável: uma proposta de compromisso das Empre-sas", que propôs uma discussão aberta para a construção conjunta do Guia, com base nas sete premissas definidas pelos integrantes do Comitê, resultado da análise do documento da UDA.

Comitê de Melhor Prática de Sustentabilidade

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Guia

Publicação da ABA, realizada pelo Comitê de Melhor Prática de Sustentabilidade.

Conteúdo Final

Claudia Pires | Presidente do Comitê e Gerente de Sustentabilidade da Pepsico

Ligia Camargo | Vice-Presidente do Comitê e Gerente de Sustentabilidade da Unilever

Gabriela Peixinho | Gestora de Projetos Sociais da Petrobras

Flavia Goldenberg | Comitê de Sustentabilidade da AMPRO

Flávia Moraes | FCM Consultoria em Sustentabilidade

Valdir Cimino | Associação Viva e Deixe Viver

Apoio

Nadja Sasson | Gerente de Comitês da ABA

Projeto gráfico

Paulo Zilberman

Revisão de texto

Maria Ines Sarzana

O Grupo Gestor do Comitê de Melhor Prática de Sustentabilidade agradece a todos aqueles que participaram de alguma forma desse processo, e contribuíram para a transformação de uma ideia comum em uma obra contínua de todos, para todos.

Esta publicação está disponível para download no www.aba.com.br

Comitê de Melhor Prática de Sustentabilidade