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Série Qualidade e Segurança dos Alimentos Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção Leiteira

Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

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Série Qualidade eSegurança dos Alimentos

Guia de Verificaçãode Sistemas deSegurança naProdução Leiteira

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Guia de Verificaçãode Sistemas deSegurança naProdução Leiteira

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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNICONSELHO NACIONAL DO SENAI

Armando de Queiroz Monteiro NetoDiretor-Presidente

CONSELHO NACIONAL DO SESI

Jair Antonio MeneguelliPresidente

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA -ANVISA

Cláudio Maierovitch P. HenriquesDiretor-Presidente

Ricardo OlivaDiretor de Alimentos e Toxicologia

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO - CNCCONSELHO NACIONAL DO SENACCONSELHO NACIONAL DO SESC

Antônio Oliveira SantosPresidente

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA - CNACONSELHO NACIONAL DO SENAR

Antônio Ernesto Werna de SalvoPresidente

EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISAAGROPECUÁRIA

Silvio CrestanaDiretor-Presidente

Tatiana Deane de Abreu SáDiretora-Executiva

Kepler Euclides FilhoDiretor-Executivo

José Geraldo Eugênio de FrançaDiretor-Executivo

SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL

José Manuel de Aguiar MartinsDiretor Geral

Regina TorresDiretora de Operações

SEBRAE – NACIONAL

Paulo Tarciso OkamottoDiretor-Presidente

Luiz Carlos BarbozaDiretor Técnico

César Acosta RechDiretor de Administração e Finanças

SESI - DEPARTAMENTO NACIONAL

Armando Queiroz MonteiroDiretor-Nacional

Rui Lima do NascimentoDiretor-Superintendente

José TreiggerDiretor de Operações

SENAC - DEPARTAMENTO NACIONAL

Sidney da Silva CunhaDiretor Geral

SESC - DEPARTAMENTO NACIONAL

Marom Emile Abi-AbibDiretor Geral

Álvaro de Mello SalmitoDiretor de Programas Sociais

Fernando DysarzGerente de Esportes e Saúde

SENAR - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEMRURAL

Antônio Ernesto Werna de SalvoPresidente do Conselho Deliberativo

Geraldo Gontijo RibeiroSecretário-Executivo

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Guia de Verificaçãode Sistemas deSegurança naProdução Leiteira

Embrapa Transferência de TecnologiaBrasília, DF2 0 0 5

Série Qualidade e Segurança dos Alimentos

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EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaParque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede - Plano PilotoCEP 70770-901 Brasília-DFTel.: (61) 448 4522 Fax: (61) 347 9668Internet: www.embrapa.br/sat

© 2005. EMBRAPA/SEDETodos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total desse material.

PAS Campo.Guia de verificação de sistemas na produção leiteira. – Brasília, DF :

Embrapa Transferência de Tecnologia, 2005.53 p. : il. – (Série Qualidade e segurança dos alimentos).

PAS Campo – Programa Alimentos Seguros, Setor Campo. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE/EMBRAPA.

ISBN 85-7383-299-1

1. Produção leiteira. 2. Regulamentação. 3. Segurança alimentar. I.Programa Alimentos Seguros (PAS). II. Título. III. Série.

CDD 363.192

FICHA CATALOGRÁFICA

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SETOR CAMPO 5SU

MÁRIO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

PREFÁCIO ................................................................................................... 7

APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 9

PARTE I: PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ................................................... 11

O Que é Verificação?.............................................................................. 13

Quem faz a Verificação? ......................................................................... 14

Quando Aplicar a Verificação? ................................................................. 15

Em que Aplicar a Verificação? ................................................................. 15

Quais são as Atividades de Verificação? .................................................... 15

Procedimentos de Verificação ................................................................. 16

Auditoria da Segurança na Produção Primária (Auditoria – Ação Reguladora) .... 19

Objetivo das Auditorias .......................................................................... 19

Objetivos de Auditoria no Sistema APPCC .................................................. 19

Freqüência das Auditorias ...................................................................... 20

Considerações sobre as Auditorias ........................................................... 20

Classificação das Auditorias .................................................................... 21

Programação das Auditorias Internas e Oficiais .......................................... 22

Planejamento e Execução da Auditoria Interna ou Externa............................ 22

SUMÁRIO

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SETOR CAMPO6SU

MÁR

IO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Os Dez Mandamentos da Comunicação Efetiva ............................................ 27

Problemas Comportamentais nas Auditorias ............................................... 28

PARTE II: NORMAS PARA O PAS-CAMPO (PRODUÇÃO LEITEIRA) ....................... 31

Introdução .......................................................................................... 33

Normas Propostas para o Pas-Campo - Produção Leiteira .............................. 33

PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO ................................................................ 41

Introdução .......................................................................................... 43

Lista de Verificação para Implantação de Programa de Segurançaem Boas Práticas Agropecuárias .............................................................. 45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 51

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SETOR CAMPO 7PREFÁCIO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

O Programa de Alimentos Seguros (PAS) foi criado em 6 de agosto de 2002, tendo sido

originado do Projeto APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), iniciado em abril

de 1998 através de uma parceria entre CNI/SENAI e o SEBRAE. O PAS tem como objetivo princi-

pal, garantir a produção de alimentos seguros à saúde e satisfação dos consumidores, como um

dos fulcros para o sucesso da agricultura e pecuária do campo à mesa, para fortalecer a agrega-

ção de valores no processo da geração de empregos, serviços, renda e outras oportunidades em

benefícios da sociedade. Esse programa está constituído pelos setores da Indústria, Mesa, Trans-

porte, Distribuição, Ações Especiais e Campo, em projetos articulados.

O PAS – Setor Campo foi concebido através de convênio de cooperação técnica e financeira entre

o SENAI, SEBRAE e EMBRAPA, para instruir os produtores, técnicos e empresários da produção

primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias (BPA), usando os princípios da

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), para mitigar ou evitar os perigos físi-

cos, químicos e biológicos, visando a segurança alimentar dos consumidores. Tem como focos a

segurança dos alimentos e do ambiente e a orientação aos agricultores de produção familiar em

especial, além de atuar como ferramenta de base integradora aos demais projetos do PAS.

O Sistema APPCC, versão nacional do Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) criado

nos Estados Unidos em 1959, no Brasil tem sido reconhecido por instituições oficiais como o

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Saúde e Ministério da Ciência

e Tecnologia, com visão no cumprimento da legislação brasileira.

-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPOPREFÁCIO

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SETOR CAMPO8PR

EFÁC

IO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

No âmbito internacional, o HACCP é recomendado pela Organização das Nações Unidas para

Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Mundial do

Comércio (OMC) e Codex Alimentarius.

Esse reconhecimento e conjugação de esforços entre o Programa e Sistemas asseguram a coloca-

ção de produtos agrícolas de qualidade no mercado interno, além de possibilitar maior

competitividade no mercado internacional, suplantando possíveis barreiras não tarifárias.

Esta publicação faz parte de um conjunto de documentos orientados para a disponibilização aos

produtores, técnicos, empresários rurais e demais interessados no uso de BPA, para a consistente

aplicação de sistemas de gestão no controle adequado de riscos e perigos nos alimentos.

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SETOR CAMPO 9APRESEN

TAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

A agricultura e pecuária brasileiras vêm experimentando um grande avanço especialmente em

produtividade, ultrapassando a barreira dos 100 milhões de toneladas de grãos, por exemplo.

No entanto, a produção primária tem apresentado limitações quanto ao controle de perigos

físicos, químicos e biológicos, principalmente por necessitar de maiores cuidados nos processos

de pré-colheita e pós-colheita, o que pode conduzir a doenças transmitidas por alimentos, tanto

no consumo interno como no externo.

Em tempos de economia e mercados globalizados e no âmbito interno é patente a maior exigên-

cia dos consumidores por alimentos seguros e sustentabilidade ambiental, daí os vários exem-

plos já ocorridos no Brasil quanto à imposição de barreiras não tarifárias.

No sentido de conduzir a fase atual para uma situação mais confortável e competitiva urge a

grande necessidade de instruir produtores rurais para uma mudança de hábito, costume, postura

e atitude no trato dos produtos alimentícios, que será de grande valia inclusive para seu próprio

benefício.

A real concepção e adoção do Programa de Alimentos Seguros (PAS), tendo como base as Boas

Práticas Agrícolas/Agropecuárias (BPA) e com o foco dos princípios da Análise de Perigos e

Pontos Críticos de Controle (APPCC), para ascender à Produção Integrada (PI), tem o objetivo

geral de se constituir em medida antecipadora para a segurança dos alimentos, com a função

indicadora de lacunas na cadeia produtiva para futuro preenchimento.

APRESENTAÇÃO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO

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SETOR CAMPO10AP

RESE

NTA

ÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Com isso, será possível garantir a segurança e qualidade dos produtos, incrementar a produção,

produtividade e competitividade, além de atender às exigências dos mercados internacionais e à

legislação brasileira.

No contexto da saudável cooperação e parceria entre o SENAI, SEBRAE e EMBRAPA este Manual,

agora colocado à disposição dos usuários, foi elaborado à luz dos conhecimentos e tecnologias

disponíveis, com base no desenvolvimento de pesquisas empíricas apropriadas e validadas, além

de consistente revisão bibliográfica.

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PARTE IPROCEDIMENTOS

DE VERIFICAÇÃO

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SETOR CAMPO 13PARTE I: PROCEDIM

ENTOS DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

PROCEDIMENTOS

O Que é Verificação?

O termo verificação significa o ato ou efeito de verificar, inquirir, provar, realizar, cumprir. São

componentes deste princípio: validar, testar, calibrar, auditar, confirmar, analisar, inspecionar,

supervisionar, confirmar, entre outros.

O princípio da verificação pode ser entendido como a utilização de métodos, procedimentos,

testes e auditorias, aplicáveis para validar a implantação das BPAs e do Plano APPCC. Como

plano, entende-se a elaboração e aplicação do sistema e seus princípios, para uma etapa do

processo produtivo. Verifica-se também a necessidade de correções ou de aprimoramento do

plano e, sobretudo, se o manual de BPA e o Plano APPCC aprovado e implantado/ implementado,

é cumprido conforme explicitado no documento.

Como o propósito do Sistema de Segurança Alimentar é controlar os perigos, a finalidade da

verificação é confirmar/garantir que o plano tem, por base, sólidos princípios científicos e

tecnológicos; que cumprem as normas; que seja efetivo no controle dos perigos relacionados

com os grupos de produtos e processo em questão e que está sendo cumprido adequadamente.

Não se deve limitar o conceito da verificação para as atividades da rotina de monitorização,

pontos de controle e dos pontos críticos de controle, porém considerá-lo como método e proce-

dimento ou atividade aplicável em todos demais princípios do Sistema APPCC como também em

programas de Garantia da Qualidade, com o mesmo objetivo e finalidade. A monitorização, que

também é a uma forma de verificação, é aplicada, sobretudo nos PC e PCC.

DE VERIFICAÇÃO

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AÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

PC e o PCC dependem e geram procedimentos de verificação, como aferição de instrumentos de

medidas e análises laboratoriais mais complexas e completas.

O Princípio de Verificação se aplica para todo o processo de elaboração do Manual BPA e do

Plano APPCC e do sistema de segurança da Produção Primária, para avaliação do seu cumprimento

e certificação da sua adequação.

Na filosofia do Programa, a verificação é um dos princípios mais abrangentes. O adequado de-

senvolvimento e implantação/implementação do Princípio da Verificação é fundamental para a

segurança da execução do Plano APPCC ou de segurança da Produção Primária. Nesta etapa, são

necessários métodos de verificação, validação e de auditoria, procedimentos e testes, incluindo

amostragem e análise, visando:

• Avaliar a análise de perigos e as medidas preventivas identificadas, que dão sentido e direção

à elaboração do restante do Plano;

• Avaliar cada PCC e PC das etapas, para verificar se o mesmo está sob controle, isto é, se o

perigo está efetivamente controlado por processos validados;

• Confirmar se o Plano APPCC atende aos objetivos do Sistema e está sendo corretamente aplicado.

Deve-se estabelecer a freqüência das verificações de modo a confirmar e validar que o Programa

de Segurança está operando efetivamente.

Alguns exemplos de verificação são:

• Revisão do Plano APPCC ou do Plano de Segurança da Produção Primária e seus registros;

• Revisão dos procedimentos frente aos desvios dos Limites Críticos e o destino do produto

elaborado durante o desvio;

• Confirmação de que o Limite Crítico está sob controle.

Quem faz a Verificação?

A verificação pode ser aplicada isoladamente ou em conjunto, por:

• Pessoal da propriedade;

• Pessoal externo à propriedade;

• Organizações do governo;

• Serviço de inspeção;

• Organizações privadas;

• Laboratórios de controle da qualidade;

• Associações de comerciantes;

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SETOR CAMPO 15PARTE I: PROCEDIM

ENTOS DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

• Associação de consumidores;

• O comprador;

• Autoridades do país importador;

• Equipe APPCC (alguns elementos), como exemplo os Auditores da equipe.

Quando Aplicar a Verificação?

A verificação deve ser aplicada:

• Em caso de elaboração do Plano para a produção leiteira;

• Como parte da revisão contínua, por programa pré-estabelecido, para demonstrar que o plano

é eficiente e eficaz;

• Quando ocorre qualquer tipo de mudança que possa afetar a análise de perigos ou alterar o

Plano APPCC ou de segurança de alguma forma.

Em que Aplicar a Verificação?

• Em cada uma das etapas e fases da elaboração do Plano;

• No Plano APPCC desenvolvido para cada produto/processo e nas suas reformulações/

reavaliações;

• Nos procedimentos de monitorização e ações corretivas do PCC e dos PC para garantia da

eficácia do controle dos perigos identificados no plano;

• Nos procedimentos gerenciados pelos códigos de Boas Práticas. Os Princípios APPCC podem

ser aplicados também para os programas pré-requisitos. Destes, os princípios de verificação,

monitorização, limites críticos e registros são necessários, igualmente, para as etapas não

incluídas no Plano APPCC. Estas etapas ou pontos de controle também podem estar relaciona-

das com a segurança do produto.

Quais são as Atividades de Verificação?

As principais atividades de verificação são:

• Análise do Plano BPA e APPCC e seus registros;

• Avaliação dos perigos considerados, com base em dados científicos e outros, relevantes, para

assegurar que foram corretamente identificados como “perigos significativos”;

• Análise dos desvios dos Limites Críticos e do destino do produto elaborado durante o desvio;

• Observações e certificações que assegurem que os limites críticos estão sob controle;

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AÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

• Validação dos parâmetros e respectivos níveis e tolerância dos limites críticos estabelecidos;

• Calibração de equipamentos de medições, para assegurar que a monitorização e respectivos

registros são corretos;

• Análises laboratoriais completas, que certifiquem o controle dos perigos e avaliem a efetividade

dos limites críticos estabelecidos para o controle do PCC e dos PCs pré-colheita ou abate;

• Avaliação de fornecedores (qualidade assegurada de ingredientes e insumos).

A freqüência das atividades de verificação deverá ser suficiente para confirmar a aderência ao

Sistema APPCC e de Segurança das BPA. Esta freqüência deve ser maior quando da implantação

do Plano e quando ocorrer qualquer alteração no mesmo.

Procedimentos de Verificação

O propósito da verificação é demonstrar que o Planos BPA e APPCC estão funcionando de modo

adequado. Os procedimentos envolvidos podem incluir atividades das seguintes naturezas:

Avaliação técnico-científica

Visa verificar se a análise dos perigos, o PCC e PCs, as medidas preventivas e os limites críticos

são satisfatórios e adequados para o controle dos perigos no produto e/ou no processo. Estes

dados são fundamentais para a eficácia do Plano e necessita de informações técnicas e científicas

e/ou o envolvimento de profissionais capacitados para realizar os estudos de experimentação

no campo ou no laboratório e avaliações necessárias. Os dados técnicos e científicos, que dão

sustentação ao plano, devem ser confiáveis e quando necessário, validados laboratorialmente

por pessoal capacitado.

Comprovação

É o segundo procedimento de verificação e é útil para assegurar que o Plano tem bases confiáveis.

Assim, é a confirmação de que os elementos usados na sua elaboração são eficazes.

Este processo deve ocorrer antes da implantação do plano, proporcionando evidências objetivas

de que todos os elementos essenciais do plano têm uma base científica e que representam uma

maneira válida de controlar os perigos. Para isto, pode-se utilizar pareceres de técnicos, uso de

dados científicos, dados epidemiológicos relacionados com o perigo, dados disponíveis na pró-

pria empresa, como queixas de consumidores e devoluções do produto e, especialmente, as aná-

lises laboratoriais e o histórico de produto/processo.

Um Plano não inclui, necessariamente, a amostragem estatística de todos os lotes de produtos

finais. A segurança do produto é obtida através de correta identificação dos perigos e pela

efetividade e eficácia do controle dos mesmos. As amostragens em produtos finais podem ser

usadas para Verificar e Validar o Plano e são necessárias quando um comprador não tem como

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SETOR CAMPO 17PARTE I: PROCEDIM

ENTOS DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Verificar o Plano de seu fornecedor, ou quando o produto não é elaborado de acordo com o

Sistema APPCC e de Segurança. Nesta fase, os exames laboratoriais são ferramentas importantes

para demonstrar que o nível de segurança necessário é alcançado. A amostragem deve ser esta-

tisticamente representativa.

Portanto, a coleta de amostras para análise, tanto do produto em fase de elaboração como do

produto final, são ferramentas importantes para as auditorias internas e/ou programas de pro-

cessos de Verificações.

Validação

A validação é necessária para:

• Confirmar a aderência do plano elaborado(componentes da seqüência lógica).

• Respaldar, por dados consistentes, a identificação do(s) perigos significativos e das

caracterizações de medidas aplicáveis para o controle efetivo dos perigos.

• Confirmar que os PCs e o PCC são as etapas mais efetivas do processo, para o controle do

perigo.

• Respaldar, por dados técnicos e científicos ou por experimentação ou, ainda, por pareceres de

especialistas, que o limite crítico é eficaz na prevenção da manifestação do perigo à saúde do

consumidor.

• Garantir que os procedimentos foram estabelecidos e implementados de forma a detectar

desvios do limite crítico.

• Assegurar que as ações corretivas garantem o controle dos desvios do limite crítico e o desti-

no do produto elaborado durante o desvio.

• Garantir que as formas de registro são claras, objetivas e que os registros são efetuados no

momento da obtenção da leitura/observação.

• Garantir que os procedimentos de verificação assegurem a aderência do Plano e a sua

efetividade/eficácia no controle dos perigos.

Reavaliação e revalidação

A reavaliação e revalidação devem ser efetuadas pela Equipe APPCC ou de Segurança, regular-

mente, ou quando houver modificações em matérias-primas, produto, processo e embalagem,

por exemplo.

Outras situações que indicam a necessidade de reavaliação/revalidação são: resultados adversos

nas auditorias, ocorrência freqüente de desvios, informações novas sobre perigos ou medidas

preventivas, observações “ in loco”, na propriedade, que revelem inadequações de elaboração ou

cumprimento do plano, novas práticas de manipulação ou distribuição ou outros fatores, que

possam contribuir para impactar a segurança do produto.

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AÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Com base na reavaliação, quando necessário, a Equipe deverá modificar e/ou adequar o Plano

APPCC e de Segurança de Produção Primária e seu cumprimento.

Verificação de PCCs

As atividades de verificação relacionadas com o controle do PCC e dos PCs são essenciais para

assegurar que os procedimentos de controle, ou seja, limites críticos, formas e freqüência de

monitorização, procedimentos previstos em caso de desvios, estejam sendo cumpridos

apropriadamente e sejam eficazes.

Outra forma de garantir a adequação do controle, através da monitorização, é a verificação da

calibração dos instrumentos de medição dos parâmetros selecionados para serem monitorizados.

Os mesmos devem apresentar níveis de confiança necessários para controlar a segurança do

processo.

Estas verificações devem constar do plano APPCC, podendo incluir:

• Verificação de normas e procedimentos de monitorização;

• Verificação da implementação dos procedimentos de monitorização;

• Verificação de registros, para avaliar se são confiáveis;

• Verificação das atividades de calibração dos equipamentos e instrumentos usados na

monitorização ou verificação (exatidão, precisão, freqüência decalibração);

• Amostragem programada e testes de atividades para verificar se os procedimentos de

monitorização são efetivos;

• Verificação da limpeza e sanificação – através do exame visual e outros, que incluem equipa-

mentos que avaliam sua efetividade por bioluminescência de superfície considerando o nível

de ATP, ou por exames microbiológicos destas superfícies limpas e sanificadas;

• Análise dos registros de PCC, e dos PCs particularmente os de monitorização e os de ações

corretivas. Estes registros têm de ser revistos periodicamente para a certificação de que o

plano APPCC está sendo cumprido;

• Verificação das medições de parâmetros como temperatura, volume, Aa, concentração, pH e

outros, para comparar com os registros, procedimentos, e outros dados da monitorização e

confirmar os dados dos registros.

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SETOR CAMPO 19PARTE I: PROCEDIM

ENTOS DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Auditoria da Segurança na Produção Primária (Auditoria – AçãoReguladora)

O que é auditoria?

Em adição às demais atividades de verificação, uma estratégia deve ser desenvolvida através de

verificações programadas do Plano APPCC e das Boas Práticas Agropecuárias, denominadas audi-torias.

A auditoria é um processo organizado de coleta de informações, necessárias para a Verificação da

eficácia e eficiência do Plano. São avaliações sistemáticas que incluem observações “in loco” e

revisões de registros. Devem ser realizadas com imparcialidade e com vistas à melhoria contínua

do Plano APPCC e de segurança, que incluem as Boas Práticas Agropecuárias.

A auditoria também pode ser definida como uma atividade formal e documentada, executada por

pessoal habilitado, sem responsabilidade direta na execução do serviço a ser avaliado e que,

utilizando-se de método de coleta de informações baseado em evidências objetivas e imparciais,

fornece subsídios para verificação da eficácia e eficiência da aplicação dos Princípios APPCC e do

Plano APPCC e de Segurança na propriedade rural.

Objetivo das Auditorias

Uma das finalidades mais importantes da auditoria é permitir avaliação integral da propriedade.

As auditorias podem oferecer informações às gerências e ajudarão na tomada de decisões.

Entre outras finalidades do programa de auditorias pode-se relacionar:

• O aperfeiçoamento de tecnologias, procedimentos e práticas;

• Identificação de necessidade de treinamento de pessoal;

• Determinação da eficácia e efetividade da atividade de inspeção e ações de Garantia de Qualidade;

• Verificação de qualidade de produtos e serviços.

Objetivos de Auditoria no Sistema APPCC

O objetivo principal é o de avaliar a eficácia do Sistema APPCC ou dos Programas de Segurança

que englobam o Sistema de Segurança e de APPCC e utilizam seus princípios.

Como objetivos específicos das auditorias pode-se incluir:

• Determinar a conformidade ou não conformidade dos elementos do plano;

• Verificar e avaliar a eficácia do mesmo;

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AÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

• Propiciar ao estabelecimento uma oportunidade para avaliação interna e para a melhoria

contínua do Plano;

• Verificar se os requisitos definidos no Plano do estabelecimento/propriedade estão em con-

cordância com o Sistema APPCC ou de Segurança;

• Verificar o atendimento aos requisitos da legislação, normas e padrões específicos para a

produção leiteira.

Freqüência das Auditorias

A freqüência das auditorias de todo o Plano é maior no início de sua implantação, sendo neces-

sária como forma de verificar a eficácia do mesmo e avaliar seu cumprimento. Deve ser realizada

sempre que forem constatadas falhas, ou ainda, quando uma modificação/alteração do produto

e/ou do processo for realizada.

As auditorias do Plano devem ser feitas, pelo menos, nas seguintes ocasiões:

• Anualmente;

• Por ocorrência de falha do Sistema, ou mudança significativa no produto ou no processo,

procedimento ou prática.

Considerações sobre as Auditorias

A auditoria permite avaliar se as ações planejadas e executadas na propriedade rural são adequa-

das para atingir os objetivos determinados no Plano.

A partir dessa conceituação, podem ser feitas as seguintes considerações:

• A auditoria é uma atividade planejada e organizada;

• A auditoria, sendo formal, é atividade baseada em normas e diretrizes pré-programadas;

• O estabelecimento das normas e diretrizes que devem nortear um programa de auditoria pelas

autoridades, deve ser de responsabilidade das mesmas, possibilitando a avaliação da aplica-

ção dos princípios e do Plano e, indiretamente, da Direção Geral do estabelecimento;

• Os objetivos do programa e o órgão responsável pelo gerenciamento das auditorias devem

estar caracterizados no Sistema de Garantia da Qualidade do estabelecimento;

• Por ser uma atividade documentada, devem estar pré-estabelecidos os pontos a serem verifi-

cados, a forma de verificação, a amostragem, os critérios de aceitação e as ações corretivas em

caso de não-conformidade;

• A execução da verificação por pessoal que não tenha responsabilidade direta na realização do

serviço é considerada necessária, em termos de independência, imparcialidade e credibilidade

desta atividade em nível interno e externo.

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SETOR CAMPO 21PARTE I: PROCEDIM

ENTOS DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Classificação das Auditorias

As auditorias podem ser classificadas, segundo o Serviço de Inspeção Federal do Ministério da

Agricultura e Abastecimento:

1- Quanto ao tipo

a) Auditoria de Adequação – uma auditoria de adequação é um parecer objetivo para verificar a

adequação da documentação do Sistema de Garantia da Qualidade nos estabelecimentos, do

Plano, da Legislação pertinente, das especificações de produtos, das normas da qualidade, dos

documentos contratuais ou mesmo dos padrões da própria companhia.

A auditoria deve responder à seguinte questão:

• O Sistema foi elaborado e está suficientemente documentado para fornecer evidência objetiva

de que o gerenciamento está planejado para atender os requisitos do padrão estabelecido?

No caso em questão, a auditoria de adequação é a realizada pelas autoridades oficiais ou pelos

interessados, quando da avaliação da documentação apresentada pelas propriedades rurais, para

atendimento aos requisitos de Garantia da Qualidade, do Sistema APPCC e do Programa de Segurança.

b) Auditoria de Conformidade – é a auditoria realizada para verificar se os requisitos estabele-

cidos na documentação elaborada estão sendo colocados em prática no dia a dia da propriedade

rural. Uma vez que a documentação do sistema foi analisada, a seguinte pergunta deve ser feita:

• O Sistema está implementado no estabelecimento?

Durante a auditoria de conformidade, o auditor deve procurar a evidência objetiva e clara que o

auditado está trabalhando de acordo com as instruções documentadas.

É necessário muito cuidado, pois o auditado pode não estar trabalhando de acordo com estas

instruções mas, mesmo assim, alcançar a finalidade desejada, sendo que, nesse caso, os docu-

mentos requerem esclarecimentos adicionais ou modificações.

2- Quanto à execução

a) Auditoria Interna – é a auditoria realizada sob a responsabilidade da própria propriedade

auditada. As pessoas que possuem responsabilidade direta nos setores da propriedade a serem

auditados não devem ser selecionadas, nem envolvidas na seleção da equipe de auditoria, isto é,

os auditores devem ser totalmente independentes dos setores a serem auditados.

b) Auditoria Externa – é a auditoria realizada sob responsabilidade:

• Das autoridades governamentais oficiais;

• Dos importadores;

• Das autoridades oficiais dos países importadores.

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AÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Programação das Auditorias Internas e Oficiais

As auditorias devem ser iniciadas o mais cedo possível no desenvolvimento das atividades en-

volvidas, de forma a verificar e contribuir com a validação da a conformidade do Plano (e do

Sistema de Garantia da Qualidade, se for o caso) de acordo com os prazos estabelecidos nos

programas previamente aprovados.

As auditorias devem ser programadas, no caso da ocorrência de, pelo menos,uma das seguintes

condições:

• Quando forem efetuadas alterações significativas na documentação do programa de Seguran-

ça aprovado;

• Quando houver suspeita ou evidência de que a qualidade de um item ou serviço seja falho,

devido à deficiência nos requisitos de qualidade e Segurança especificados e/ou na

implementação dos mesmos;

• Quando for necessário verificar a implementação das ações corretivas requeridas.

Na fase de Programação das Auditorias, alguns fatores relevantes devem ser considerados,

tais como:

• Finalidade da auditoria (sistema, processo ou produto);

• Disponibilidade de auditores (número de auditores disponíveis e suas respectivas especiali-

dades);

• Disponibilidade dos auditados e fatores circunstanciais (férias, feriados, cursos, etc.);

• Definição da equipe com a indicação do auditor líder.

Planejamento e Execução da Auditoria Interna ou Externa

1- Plano de auditoria

Para cada auditoria externa deve ser elaborado um plano específico. Esse plano deve ser prepa-

rado pelo auditor líder e desenvolvido com critério, de forma a abranger os detalhes necessários

e propiciar ganhos na produtividade dos trabalhos posteriores.

São apresentados, a seguir, os principais tópicos que devem estar contidos no desenvolvimento

do plano de uma auditoria:

• Objetivos e escopo da auditoria;

• Identificação das propriedades rurais;

• Identificação dos indivíduos que têm responsabilidade direta significativa em relação aos

objetivos e escopo (produtos/serviços e/ou áreas/atividades a serem auditados);

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SETOR CAMPO 23PARTE I: PROCEDIM

ENTOS DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

• Identificação dos documentos de referência (programa de APPCC do auditado), aplicáveis ao

desenvolvimento da auditoria;

• Identificação dos membros da equipe auditora;

• Data e local em que a auditoria deve ser executada;

• Programação das reuniões com a Direção Geral do auditado;

• Critérios de confidencialidade;

• Data prevista para a emissão e distribuição do relatório da auditoria.

2- Preparação da auditoria

Para a preparação da auditoria a ser realizada, o auditor líder deve reunir a equipe que participa-

rá da auditoria, com os seguintes objetivos:

Análise crítica da documentação do Sistema de Garantia da Qualidade e de segurança aplicável,

visando:

• Familiarizar-se com o programa da propriedade rural e da produção primária;

• Estudar as características do produto ou serviço, utilizando-se de normas, especificações,

dados técnicos e científicos, catálogos, etc.;

• Estudar os processos de obtenção de controle da qualidade dos perigos, dos procedimentos e

das instruções de trabalho e outros documentos pertinentes;

• Tomar conhecimento dos pontos relevantes de auditorias anteriores;

• Estabelecer métodos e técnicas a serem empregados;

• Preparar os documentos de trabalho necessários para facilitar as verificações dos auditores.

Notas

A Documentação do Sistema de Garantia da Qualidade e de Segurança e os documentos de traba-

lho da auditoria contêm informações confidenciais ou exclusivas, devendo ser resguardadas

adequadamente pela organização responsável pela auditoria.

Os documentos de trabalho devem ser preparados de maneira a não restringir atividades ou

investigações adicionais de auditoria que possam se tornar necessárias como resultado de infor-

mações reunidas durante a avaliação.

3- Organização da equipe de auditoria

Cabe à direção geral da empresa a indicação dos auditores; no entanto, devem ser escolhidas

aquelas pessoas que preenchem os pré-requisitos de auditor técnico conforme orientação no

item “perfil do auditor”.

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AÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Aos auditores competem as seguintes responsabilidades:

• Cumprir os requisitos aplicáveis da auditoria;

• Comunicar e esclarecer os requisitos da auditoria;

• Planejar e realizar as atribuições sob sua responsabilidade, efetiva e eficientemente;

• Documentar as observações;

• Elaborar relatório dos resultados da auditoria;

• Verificar a eficácia das ações corretivas adotadas como resultado da auditoria;

• Reter e conservar os documentos relativos à auditoria:

- submetendo tais documentos à apreciação, quando requeridos;

- assegurando que esses documentos permaneçam confidenciais;

- tratando, com discrição, informações privilegiadas;

• Cooperar com o líder, dando-lhe suporte.

Ao auditor líder compete, além destas, as seguintes responsabilidades:

• Participar da seleção dos membros da equipe auditora;

• Planejar e preparar a auditoria;

• Representar a equipe auditora junto à Direção Geral;

• Apresentar, para apreciação, o relatório da auditoria.

4- Atividades na auditoria

As auditorias devem ser executadas conforme planejadas, consistindo basicamente das seguin-

tes etapas:

4.1- Reuniões

a) Reunião inicial – no início da execução da auditoria, deve ser feita uma reunião preliminar

com a Direção Geral da propriedade rural a fim de serem apresentados os objetivos pretendidos

e estabelecer um clima propício ao desenvolvimento dos trabalhos.

b) Reunião da equipe de auditores – durante a avaliação, deve ser realizada uma reunião entre

os auditores internos e os oficiais para consolidação do Laudo de Auditoria, elaborado com base

nos pontos levantados na auditoria e nos formulários de Inspeção.

c) Reunião final – terminada a avaliação, deve ser realizada uma reunião final entre os audito-

res, a Direção e o responsável pelo Programa de Segurança da propriedade, para comunicar os

resultados da auditoria executada e entregar o original do Laudo.

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SETOR CAMPO 25PARTE I: PROCEDIM

ENTOS DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

4.2 – Desenvolvimento da auditoria – alguns cuidados devem ser tomados durante a realização

de auditorias:

• O auditor deve sempre verificar (comprovação pessoal) e nunca basear-se em opiniões ou infor-

mações verbais recebidas (certificar-se da realidade dos fatos antes de qualquer conclusão);

• É importante que as constatações sejam feitas em conjunto pelos auditores e auditados e que

as evidências objetivas anotadas sejam reconhecidas como verdadeiras por ambas as partes.

Esse trabalho conjunto evita polêmica e facilita o entendimento, quando da realização da

reunião final da auditoria;

• As informações sobre deficiências devem ser registradas pelos auditores à medida que forem

sendo observadas, a fim de assegurar que o resultado da auditoria seja apresentado com exatidão

e em detalhes suficientes para facilitar a determinação das ações corretivas necessárias;

• Condições adversas encontradas durante a auditoria, que requeiram pronta ação corretiva,

devem ser comunicadas de imediato pelo acompanhante da auditoria à gerência responsável;

• O registro das evidências objetivas deve ser feito de tal forma, que não ocorram dúvidas de inter-

pretação. Devem ser evitados os termos: “alguns”, “muitos”, “poucos”, e outros semelhantes.

5- Auditor e auditado

Perfil do auditor

As auditorias devem ser realizadas por pessoas experientes e que não sejam responsáveis pelas

atividades de monitorização, preferencialmente por especialista que tenha experiência em Audi-

toria de Qualidade, que passou por treinamento específico, ou que seja tecnicamente qualificado

e que tenha conhecimento sobre o processo de produção do alimento em estudo.

Apresentam-se, a seguir, as principais características desejáveis de comportamento do auditor,

durante a auditoria:

Os auditores devem manter atitude e comportamento característicos das atividades de auditoria:

• Buscar e demonstrar boa cultura, quando pertinente, e conhecimento técnico suficiente sobre

o produto e produção/processo;

• Enfrentar as situações difíceis decorrentes da auditoria com equilíbrio e bom senso;

• Reconhecer e respeitar o conhecimento e experiências de todos os envolvidos no processo de

auditoria;

• Ser hábil e flexível no trato com as pessoas relacionadas com o processo de auditoria;

• Desenvolver a pontualidade e organização no desempenho de suas funções;

• Comporta-se com humildade e de forma restrita à sua atividade de auditor;

• Desenvolver e atuar com discrição, tolerância, educação, objetividade, persistência, prudência

e cuidado, sem demonstrar falta de personalidade;

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GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

• Demonstrar integridade moral e honestidade de propósito;

• Desenvolver a capacidade de análise e de associação de fatos e situações, separando as infor-

mações triviais das importantes;

• Manter ética sobre as informações confidenciais;

• Desenvolver a capacidade de trabalho em grupo e em condições/situações adversas;

• Desenvolver liderança e chefia, no caso de auditor-líder.

É importante que o auditor tenha experiência anterior em auditoria.

Nota

O tratamento adequado da confidencialidade das informações obtidas nas auditorias leva em

consideração que o auditor não pode utilizar as mesmas para oferecer serviços de consultoria

particular ou qualquer outro que afete a sua independência (princípio da ética profissional).

Comportamento esperado do auditado durante a auditoria

Durante o decorrer da auditoria, o auditado deve seguir as seguintes determinações:

• Manter-se disponível, dentro da programação estabelecida;

• Participar da auditoria, apresentando as informações e os registros solicitados;

• Buscar o entendimento de todas as observações e não conformidades registradas, no momen-

to do registro;

• Acompanhar as reuniões de abertura, apresentação de não conformidades e encerramento da

auditoria;

• Cooperar com os auditores para permitir que os objetivos da auditoria sejam alcançados;

• Pesquisar as causas e definir planos de ação para a solução das não conformidades e observa-

ções registradas;

• Prover apoio e recursos necessários aos auditores para atingir os objetivos;

• Atuar como guia durante a auditoria, quando requisitado para tal;

• Acompanhar o auditor, testemunhando e registrando a condução da auditoria e os atendi-

mentos realizados, quando atuando como guia;

• Atuar como facilitador, identificando a pessoa, o departamento ou o local onde o auditor

poderá obter as informações solicitadas, quando atuando como guia;

• Atender a prazos estabelecidos para a apresentação das ações corretivas acordadas para as

não conformidades registradas;

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SETOR CAMPO 27PARTE I: PROCEDIM

ENTOS DE VERIFICAÇÃO

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• Manter-se calmo e não contrapor comportamento hostil, tais como:

1- não estar disponível no horário estabelecido na programação da auditoria;

2- questionar os auditores;

3- sonegar informações;

4- apresentar justificativas para os problemas detectados;

5- questionar a própria organização e metas estabelecidas;

6- buscar responsáveis pelos problemas;

7- boicotar, ridicularizar ou desmerecer o auditor ou a auditoria;

8- manter postura agressiva ou de rivalidade para com o auditor;

9- oferecer recompensas ou suborno ao auditor;

10- deliberadamente, fornecer informações erradas, iniciar conversas paralelas e/ou procurar

ganhar tempo durante a auditoria.

Os Dez Mandamentos da Comunicação Efetiva

Algumas regras para comunicação são importantes para a execução das auditorias, e são chama-

das de “Os Dez Mandamentos da Comunicação Efetiva”.

São elas:

1) Julgamento/Avaliação – nunca julgue ou avalie sem antes ter conhecido perfeitamente os

fatos.

2) Interferência não crítica – nunca infira conclusões, pensamentos, fatos ou idéias, além

daquelas informadas durante a auditoria.

3) Interferência nas idéias – nunca atribua seus próprios pensamentos ou idéias ao seu interlocutor.

4) Falta de atenção – não se permita distrair os pensamentos, nem perder atenção ao que está

sendo dito ou mostrado.

5) Atitude – seja sempre aberto e receptivo aos outros e a seus comentários e observações.

6) Desejo de ouvir – procure entender o que foi dito e não deixe seu coração guiar sua mente

ou sua mente guiar seu coração.

7) Semântica – não interprete palavras ou frases de modo diferente daquele que o interlocutor

proferiu no caso de dúvidas, pergunte e esclareça.

8) Desejo de falar em excesso – não se entusiasme com o som de sua própria voz ou a

demonstração de seu conhecimento.

9) Falta de humildade – lembre-se que há sempre algo a aprender com os outros. Não se

considere tão bom que não possa aprender algo com os outros.

10) Medo – não tenha medo de mudar, reformular e revisar.

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AÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Problemas Comportamentais nas Auditorias

As pessoas são, em princípio, contrárias a qualquer tipo de inspeção ou avaliação que possa

identificar suas falhas. Muitas vezes, o auditado vê o auditor como alguém que está ali para

criticar a maneira como seu estabelecimento funciona. O pessoal de nível hierárquico inferior

imagina que está diante de uma ação “policial” que objetiva puni-lo por seus erros. Em resumo,

o clima psicológico não é dos melhores.

Cabe ao grupo auditor a tarefa de remover essa barreira natural que dificulta a coleta de dados,

distorce informações ou omite pontos importantes para a auditoria.

A Tabela 1, a seguir, descreve os problemas comportamentais mais comuns, bem como uma

proposta de solução.

TABELA 1 - Problemas comportamentais e propostas de soluções.

Problema

Associação daauditoria técnica àsindicância ouatividadepolicialesca

Reversão daauditoria

Ansiedade

Antagonismointerno

Detecção

Auditados, tendo em vista o desconheci-mento dos objetivos da auditoria,passam a procurar responsáveis pela nãoconformidade ou defeitos, visandoeventual punição.

Auditados, por motivos diversos, passama questionar os auditores.

Auditados, tendo em vista o desconheci-mento dos objetivos da auditoria, ficampertubados emocionalmente, temendoconseqüências e deixando de fornecerinformações confiáveis.

Auditados, aproveitando a oportunidadeda auditoria, passam a questionar a suaprópria empresa, atacando as priorida-des, metas e métodos assumidos porórgãos ou pessoas da mesma.

Solução

Estabelecer, em todas as oportunidadesnecessárias, os reais objetivos daauditoria.

Repassar os objetivos da auditoria,informar que eventuais dúvidas poderãoser analisadas posteriormente eredirecionar os trabalhos, visando oprosseguimento da auditoria.

Evitar a presença de grupos numerososdurante as entrevistas com o pessoalexecutante, face à possibilidade deintimidação do entrevistado (este tipode problema é mais comumente observa-dos em níveis hierárquicos inferiores,principalmente quando a Direção doestabelecimento está presente).

Separar criteriosamente dos reaisobjetivos das informações as aspiraçõespessoais, visando uma análise impacial,ponderando as informações colhidas,evitando, assim, a polarização dadiscussão. Em alguns casos, esse tipo dediscussão pode propiciar benefícios paraa empresa; porém, deve ser preservado ocumprimento dos objetivos da auditoria,deixando a polêmica para o âmbitointerno da empresa.

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SETOR CAMPO 29PARTE I: PROCEDIM

ENTOS DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

Solução

Apontar claramente o desvio como dosistema, através da análise detalhada doproblema e não procurar definir respon-sáveis.

Enfatizar que, para o cumprimento totaldo programa de auditoria, é necessárioater-se somente às perguntas que estãosendo formuladas e que, posteriormente,as causas das não-conformidades edefeitos deverão ser discutidas pelosauditados. Salientar que não se estáprocurando culpados, nem justificativas.

Procurar em primeira instância,conscientizar os auditados, através deexemplos de fatos incontestáveis, quesua colocação é imprópria. Permanecen-do a situação, prosseguir a auditoria,desconsiderando a atitude do auditado,sem entrar em polêmica.

Procurar, em primeira instância, esclare-cer que se trata de um trabalho deparceria entre auditor/auditado cominteresse/concordância da empresa, eque os fatos a serem levantados sãoinerentes ao sistema de Garantia daQualidade. Caso haja persistência nocomportamento do auditado, a interrup-ção da auditoria pode ser considerada.

Detecção

Auditados passam a buscar outrosresponsáveis para as não conformidadesdetectadas que estão sob sua responsa-bilidade.

Auditados passam a ter uma atitudeexcessivamente explicativa para nãoconformidades ou defeitos detectados,procurando desculpas para cada umdeles.

Auditados, por não apresentarem o perfilcompatível com a função que exercem oupor não se engajarem na abordagemsistêmica, passam a boicotar, ridiculari-zar ou questionar os objetivos daauditoria.

Auditados, por apresentarem posturaagressiva em relação aos métodos daauditoria, dificultam a coleta de infor-mações.

Problema

Busca deresponsáveis

Busca deJustificativa

Falta de motivação

Refratariedade

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PARTE IINORMAS PARA

O PAS-CAMPO(PRODUÇÃO LEITEIRA)

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SETOR CAMPO 33

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

PARTE II: NORM

AS PARA O PAS-CAMPO

(PRODUÇÃO LEITEIRA)

Todas as atividades de implantações dos sistemas de Qualidade e de Segurança, assim como

sua verificação, são baseadas em princípios e normas legais, e por normas estabelecidas pelas

organizações que controlam os segmentos da cadeia produtiva.

Nesta segunda parte são apresentadas as normas recomendatórias do PAS-Campo para a implan-

tação das B.P. Agropecuárias e os princípios do Sistema APPCC na produção leiteira apresentando

itens que são necessários, ou seja, aqueles que incondicionalmente devem ser contemplados na

implantação e os itens recomendados, que em cada caso devem ser avaliados e que se julgados

necessários, devem ser considerados.

As normas recomendatórias foram desenvolvidas pelo PAS-Campo baseadas nas normas do Mi-

nistério da Agricultura e nas normas da Eurep-GAP, baseadas nos princípios de B.P. Agrícolas do

Codex Alimentarius.

A seguir será apresentado o quadro das normas recomendatórias desenvolvidas pelo PAS e que

serão usadas no PAS campo como base para a implantação dos sistemas de Qualidade e Seguran-

ça na produção agropecuárias.

Normas Propostas para o PAS-Campo - Produção Agropecuária

No quadro 01, a seguir, encontram-se as normas propostas para o Pas-Campo, produção leiteira,

divididas por áreas temáticas. Para cada sub-ítem das áreas, são propostas as normas julgadas neces-

sárias e/ou recomendadas, para garantirem a produção de alimentos seguros para o consumidor.

Alguns aspectos para a qualidade, proteção ambiental e segurança do trabalhador foram também

focados.

INTRODUÇÃO

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seg

uran

ça e

saú

de d

otr

abal

ho.

Área

s Te

mát

icas

Reco

men

dado

Nec

essá

rio

Page 36: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO 35

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

PARTE II: NORM

AS PARA O PAS-CAMPO

(PRODUÇÃO LEITEIRA)

2.3.

Tre

inam

ento

dos

trab

alha

dore

s

2.4.

Edu

caçã

o am

bien

tal

Os f

unci

onár

ios

incu

mbi

dos

de t

odas

as

etap

as n

a pr

oduç

ãole

itei

ra d

evem

ser

con

scie

ntiz

ados

e t

rein

ados

, co

nfor

me

o gr

aude

con

heci

men

to e

res

pons

abili

dade

de

cada

um

par

a de

sem

pe-

nhar

com

efi

cáci

a su

as a

tivi

dade

s.As

pes

soas

que

têm

con

tato

dir

eto

com

o le

ite

(ord

enha

dore

s,au

xilia

res,

enc

arre

gado

s da

col

eta

do le

ite)

dev

em t

er c

onhe

ci-

men

to e

hab

ilita

ções

suf

icie

ntes

que

con

duza

m à

man

ipul

ação

higi

ênic

a do

mes

mo.

Capa

cita

ção

para

ide

ntif

icaç

ão d

e po

ssív

eis

font

es d

e po

luiç

ão,

de r

esíd

uos

e de

mai

s fo

ntes

cap

azes

de

resu

ltar

em

impa

cto

nega

tivo

nas

áre

as d

a pr

opri

edad

e e

área

s vi

zinh

as.

Capa

cita

ção

em m

anej

o de

rec

urso

s na

tura

is,

incl

usiv

e pa

rael

abor

ação

e a

plic

ação

de

plan

os d

e ge

stão

am

bien

tal d

apr

opri

edad

e.

3. R

ecur

sos

natu

rais

3.1.

Pla

neja

men

to a

mbi

enta

lOr

gani

zaçã

o da

s at

ivid

ades

do

sist

ema

prod

utiv

o de

aco

rdo

com

are

gião

e r

espe

itan

do a

s fu

nçõe

s ec

ológ

icas

, le

gisl

ação

vig

ente

eos

pla

nos

de g

estã

o am

bien

tal r

egio

nais

e lo

cais

. At

ençã

oes

peci

al d

eve

ser

dada

à p

rote

ção

das

font

es d

e ág

ua,

ao m

anej

oe

dest

ino

dos

deje

tos

aos

rest

os d

e in

sum

os u

tiliz

ados

na

ativ

idad

e (e

mba

lage

ns, m

edic

amen

tos,

luva

s, d

esin

feta

ntes

,se

ring

as,

etc.

) e

ao t

rata

men

to d

o lix

o.

Defi

niçã

o do

pla

no d

e ge

stão

am

bien

tal do

sis

tem

a pr

odut

ivo,

tend

o co

mo

base

um

map

a/cr

oqui

det

alha

do d

a pr

opri

edad

e,co

nten

do a

loca

lizaç

ão d

e cu

rrai

s e

dem

ais

inst

alaç

ões

leit

eira

s,ár

ea d

e pr

eser

vaçã

o de

flo

rest

as,

curs

os d

'águ

a, e

tc.

Prom

oção

de

ativ

idad

es d

e in

terc

âmbi

o de

ges

tão

ambi

enta

len

tre

prod

utor

es v

izin

hos,

bem

com

o co

m a

s ag

ênci

as d

eco

ntro

le a

mbi

enta

l.

Área

s Te

mát

icas

Reco

men

dado

Nec

essá

rio

QUAD

RO 1

- N

orm

as P

ropo

stas

par

a o

PAS-

Cam

po -

Prod

ução

Lei

teir

a (C

onti

nuaç

ão)

4. M

ater

ial

gené

tico

e r

epro

duti

vo

4.1.

Sêm

en e

em

briõ

es

5. M

anej

o

5.1.

Nut

rici

onal

Uti

lizaç

ão d

e sê

men

e e

mbr

iões

sad

ios,

com

reg

istr

os d

e pr

oce-

dênc

ia e

cer

tific

ados

de

sani

dade

con

form

e le

gisl

ação

em

vig

or.

O pr

odut

or d

eve

se r

espo

nsab

iliza

r pe

lo a

rraç

oam

ento

cor

reto

de

seu

reba

nho

no q

ue d

iz r

espe

ito

ao v

alor

nut

riti

vo d

as r

açõe

s,as

sim

com

o pe

la a

usên

cia

de p

erig

os (

físi

cos,

quí

mic

os e

bio

lógi

-co

s) q

ue p

ossa

m c

ausa

r da

nos

à sa

úde

anim

al e

/ou

ser

tran

sfer

ido

ao l

eite

, pr

ejud

ican

do à

saú

de d

os c

onsu

mid

ores

.

Esta

bele

cim

ento

de

plan

o de

man

ejo

nutr

icio

nal c

om v

erif

icaç

ões

cons

tant

es d

as r

açõe

s qu

e es

tão

send

o ad

min

istr

adas

e m

anut

en-

ção

de c

adas

tro

de f

orne

cedo

res,

com

reg

istr

o de

ido

neid

ade

eco

mpe

tênc

ia.

Page 37: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO36PA

RTE

II: N

ORM

AS P

ARA

O PA

S-CA

MPO

(PRO

DUÇÃ

O LE

ITEI

RA)

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

5.2.

San

itár

io

5.3.

Ord

enha

Real

izaç

ão d

as v

acin

açõe

s re

com

enda

das

pela

s au

torid

ades

san

itár

i-as

fed

erai

s e/

ou r

egio

nais

; us

o co

rret

o de

ant

imic

robi

anos

e o

utro

sm

edic

amen

tos

utili

zado

s no

con

trol

e de

doe

nças

do

reba

nho.

Esta

bele

cim

ento

de

prog

ram

a pr

ofilá

tico

par

a co

ntro

le e

pre

ven-

ção

ou e

rrad

icaç

ão d

as p

rinc

ipai

s do

ença

s en

dêm

icas

do

reba

nho:

endo

e e

ctop

aras

itos

, m

asti

te e

zoo

nose

s tr

ansm

issí

veis

pel

o le

ite

(bru

celo

se,

tube

rcul

ose

e ou

tras

doe

nças

) se

guin

do a

ori

enta

ção

das

auto

rida

des

sani

tári

as,

com

sup

ervi

são

vete

riná

ria.

Adoç

ão d

e pr

oced

imen

tos

nece

ssár

ios

para

gar

anti

r a

qual

idad

e do

leit

e, a

saú

de a

nim

al e

a m

anut

ençã

o do

s eq

uipa

men

tos

e ut

ensí

li-os

da

orde

nha,

tan

to m

anua

l com

o m

ecân

ica.

Hig

ieni

zaçã

o da

sal

a de

ord

enha

e e

quip

amen

tos

de o

rden

ha.

Sepa

raçã

o de

ani

mai

s do

ente

s ou

sus

peit

os p

ara

elim

inaç

ão d

ole

ite

por

eles

pro

duzi

do;

Desc

arte

dos

trê

s pr

imei

ros

jato

s do

leit

e em

can

eca

tela

da o

u de

fund

o es

curo

; la

vage

m (

quan

do n

eces

sári

o) e

sec

agem

dos

tet

osan

tes

da o

rden

ha;

desi

nfec

ção

pós-

orde

nha.

Cont

role

da

mas

tite

com

as

norm

as r

ecom

enda

das

nas

BPAs

.

Desi

nfec

ção

dos

teto

s an

tes

da o

rden

ha

6. P

roje

tos

do e

stáb

ulo

leit

eiro

6.1.

Loc

aliz

ação

e i

nsta

laçã

oSa

la d

e or

denh

a be

m v

enti

lada

, co

m e

spaç

o su

fici

ente

par

a o

núm

ero

de a

nim

ais

a se

rem

ord

enha

dos;

dis

tant

e de

fon

tes

prod

utor

as d

e od

ores

inc

onve

nien

tes

e fo

cos

de c

onta

min

ação

(lix

eira

s, e

ster

quei

ras)

.Ob

ediê

ncia

à le

gisl

ação

do

Min

isté

rio

da A

gric

ultu

ra,

Pecu

ária

eAb

aste

cim

ento

(M

APA)

.U

so d

e pi

sos

anti

derr

apan

tes

para

evi

tar

acid

ente

s, e

par

edes

com

reve

stim

ento

impe

rmeá

vel,

para

fac

ilita

r a

higi

eniz

ação

.In

stal

açõe

s co

mpl

emen

tare

s (b

oxes

de

beze

rros

, cur

rais

de

espe

ra,

vest

iári

o, s

anit

ário

s, d

epós

itos

par

a pr

odut

os q

uím

icos

e m

ater

i-ai

s de

lim

peza

, et

c.)

em c

onfo

rmid

ade

com

o t

aman

ho d

as in

stal

a-çõ

es p

rinc

ipai

s.

Real

izaç

ão d

e pl

anej

amen

to a

ntes

de

inic

iar

as c

onst

ruçõ

esad

equa

ndo

as d

epen

dênc

ias

à ex

plor

ação

a s

er ini

ciad

a e

prev

en-

do a

am

plia

ção

futu

ra.

Quan

do d

a pr

oduç

ão d

e le

ite

tipo

s A

ou B

, nã

o in

icia

r as

obr

asan

tes

de a

pres

enta

r as

pla

ntas

das

con

stru

ções

à c

onsi

dera

ção

eap

rova

ção

das

auto

ridad

es s

anit

ária

s do

MAP

A e

órgã

os e

stad

uais

com

pete

ntes

.

Área

s Te

mát

icas

Reco

men

dado

Nec

essá

rio

QUAD

RO 1

- N

orm

as P

ropo

stas

par

a o

PAS-

Cam

po -

Prod

ução

Lei

teir

a (C

onti

nuaç

ão)

Page 38: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO 37

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

PARTE II: NORM

AS PARA O PAS-CAMPO

(PRODUÇÃO LEITEIRA)

7. O

bten

ção

e us

o da

águ

a

7.1.

Obt

ençã

o e

uso

da á

gua

de q

ualid

ade

8. H

igie

ne

8.1.

Hig

iene

pes

soal

eop

erac

iona

l do

ord

enha

dor

8.2.

Hig

iene

dos

equi

pam

ento

s e

uten

sílio

s

Disp

onib

ilida

de d

e ág

ua d

e bo

a qu

alid

ade

no e

stáb

ulo

leit

eiro

;Ve

rifi

caçã

o co

m a

nális

es f

ísic

o-qu

ímic

as e

bac

teri

ológ

icas

da

qual

idad

e da

águ

a a

ser

utili

zada

na

higi

ene

pess

oal d

os t

raba

lha-

dore

s, d

a or

denh

a e

dos

equi

pam

ento

s e

uten

sílio

s, p

roce

dend

o-se

a c

orre

ção

quan

do n

eces

sári

a.An

ális

es p

erió

dica

s da

águ

a co

m o

s re

sult

ados

dos

exa

mes

arqu

ivad

os p

ara

obse

rvaç

ão f

utur

a.U

tiliz

ação

de

água

pot

ável

par

a la

vage

m d

e ut

ensí

lios,

equi

pam

ento

s e

higi

ene

pess

oal.

Desi

nfec

ção,

pel

o m

enos

anu

alm

ente

, dos

res

erva

tóri

os d

as á

guas

conf

orm

e re

com

enda

do n

as B

PAs.

Exam

es d

e sa

úde

peri

ódic

os,

com

car

teir

as d

e sa

úde

reno

vada

san

ualm

ente

.U

so d

e un

ifor

mes

lim

pos

e de

cor

es c

lara

s.Ad

oção

de

hábi

tos

higi

ênic

os (

higi

eniz

ação

das

mão

s e

ante

bra-

ços,

uso

de

gorr

os o

u bo

nés

e bo

tas,

unh

as a

para

das

e lim

pas)

,ev

itan

do-s

e os

mau

s há

bito

s: f

umar

, cu

spir,

com

er,

asso

ar o

nar

iz,

enxu

gar

o su

or c

om a

s m

ãos,

etc

.

Os e

quip

amen

tos

deve

m s

er h

igie

niza

dos

conv

enie

ntem

ente

de

acor

do c

om a

rec

omen

daçã

o do

s fa

bric

ante

s, a

tent

ando

-se

para

as e

tapa

s de

hig

ieni

zaçã

o, u

so d

e de

terg

ente

s e

desi

nfet

ante

sap

ropr

iado

s, c

once

ntra

ção,

tem

pera

tura

e t

empo

de

atua

ção

ear

maz

enam

ento

em

loca

l ade

quad

o.Cu

idad

os e

spec

iais

dev

em s

er t

omad

os p

ara

evit

ar c

onta

min

ação

do l

eite

com

pro

duto

s us

ados

na

higi

eniz

ação

.

Uso

de

mat

eria

is e

mod

elos

apr

opri

ados

e e

spec

ífic

os (

esco

vas,

bald

es, et

c.)

a fi

m d

e m

inim

izar

con

tam

inaç

ões

e fa

cilit

ar a

higi

eniz

ação

.Ca

ntos

arr

edon

dado

s e

ausê

ncia

de

junt

as a

juda

m a

elim

inar

foco

s de

cre

scim

ento

de

mic

rorg

anis

mos

.U

so d

e m

ater

iais

de

fáci

l lim

peza

e r

esis

tênc

ia a

o de

sgas

te e

corr

osão

apr

ovad

os p

ela

legi

slaç

ão.

Área

s Te

mát

icas

Reco

men

dado

Nec

essá

rio

QUAD

RO 1

- N

orm

as P

ropo

stas

par

a o

PAS-

Cam

po -

Prod

ução

Lei

teir

a (C

onti

nuaç

ão)

Page 39: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO38PA

RTE

II: N

ORM

AS P

ARA

O PA

S-CA

MPO

(PRO

DUÇÃ

O LE

ITEI

RA)

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

9. C

ontr

ole

de p

raga

s

9.1

Cont

role

de

inse

tos,

roed

ores

e p

ássa

ros

Cont

role

sis

tem

átic

o da

s pr

agas

mai

s co

mun

s na

s in

stal

açõe

sle

itei

ras

e na

s pr

oxim

idad

es d

as m

esm

as.

Loca

lizaç

ão d

o es

tábu

lo le

itei

ro d

ista

nte

de li

xeir

as e

este

rque

iras.

Uso

de

tela

s à

prov

a de

pra

gas

na s

ala

de le

ite

(loc

al d

ees

toca

gem

e r

efri

gera

ção

do le

ite)

.

Trat

amen

to q

uím

ico

cont

ra a

s pr

agas

, co

m p

ulve

riza

ções

de

prod

utos

per

mit

idos

pel

o Se

rviç

o de

Ins

peçã

o Sa

nitá

ria.

Man

uten

ção

das

depe

ndên

cias

leit

eira

s af

asta

das

de p

aiói

s, t

ulha

e ou

tros

loca

is a

trat

ivos

par

a ro

edor

es.

Uti

lizaç

ão d

e pr

ofis

sion

ais

capa

cita

dos

e cr

eden

ciad

os p

ara

osse

rviç

os d

e co

mba

te à

s pr

agas

.U

so d

e ar

mad

ilhas

lum

inos

as e

de

outr

os t

ipos

par

a o

cont

role

dos

inse

tos;

Regi

stro

de

inci

dênc

ia d

e in

seto

s na

s di

fere

ntes

áre

as,

para

aval

iar

a ne

cess

idad

e de

aum

enta

r a

freq

üênc

ia d

asde

sins

etiz

açõe

s.

Área

s Te

mát

icas

Nec

essá

rio

Reco

men

dado

QUAD

RO 1

- N

orm

as P

ropo

stas

par

a o

PAS-

Cam

po -

Prod

ução

Lei

teir

a (C

onti

nuaç

ão)

10. R

efri

gera

ção,

arm

azen

amen

to e

tra

nspo

rte

do le

ite

10.1

. Re

frig

eraç

ão

10.2

. Tr

ansp

orte

a g

rane

l par

aa

indú

stri

a

10.3

. Tr

ansp

orte

em

latõ

es(q

uand

o da

res

pons

abili

dade

do p

rodu

tor)

O le

ite

deve

ser

ref

rige

rado

à t

empe

ratu

ra e

ntre

2 e

4ºC

imed

iata

-m

ente

apó

s a

orde

nha.

Aten

ção

deve

ser

dad

a ao

dim

ensi

onam

ento

do

tanq

ue le

vand

o-se

em c

onsi

dera

ção

o ta

man

ho d

o re

banh

o e

o vo

lum

e de

leit

epr

oduz

ido.

Quan

do f

orem

uti

lizad

os t

anqu

es c

omun

itár

ios,

obs

erva

r a

legi

sla-

ção

em v

igor

qua

nto

ao p

razo

de

entr

ega

e pr

oced

imen

tos.

A co

leta

a g

rane

l dev

e se

r fe

ita

em c

amin

hões

tan

ques

isot

érm

icos

devi

dam

ente

hig

ieni

zado

s.O

enca

rreg

ado

da c

olet

a e

do t

rans

port

e de

ve t

er c

onhe

cim

ento

spa

ra o

s ex

ames

de

tria

gem

fei

tos

na c

olet

a (t

empe

ratu

ra d

o le

ite

eac

idez

-aliz

arol

) e

a co

leta

de

amos

tras

de

cada

pro

duto

r pa

ra o

sex

ames

com

plem

enta

res

dem

anda

dos

pela

indú

stri

a.

Uti

lizaç

ão d

e la

tões

com

cap

acid

ade

de a

té 5

0 lit

ros,

de

ferr

oes

tanh

ado,

alu

mín

io,

plás

tico

ou

aço

inox

idáv

el.

Quan

do e

m t

empe

ratu

ra a

mbi

ente

, o

leit

e po

de s

er e

ntre

gue

àin

dúst

ria

de b

enef

icia

men

to e

m a

té 2

hor

as a

pós

a or

denh

a.Os

cam

inhõ

es t

rans

port

ador

es d

evem

ser

pro

vido

s de

cob

ertu

rapa

ra p

rote

ger

os la

tões

con

tra

raio

s de

sol

, po

eira

, et

c.

Para

um

a bo

a re

frig

eraç

ão d

o le

ite,

rec

omen

da-s

e o

empr

ego

deta

nque

s de

exp

ansã

o, f

abri

cado

s de

aco

rdo

com

as

norm

asap

rova

das

pelo

MAP

A e

devi

dam

ente

hig

ieni

zado

s.

Reco

men

da-s

e qu

e o

leit

e se

ja t

rans

port

ado

a gr

anel

poi

sac

arre

ta m

enor

cus

to d

e m

ão-d

e-ob

ra,

men

or p

erda

de

leit

e po

rac

idez

, po

ssib

ilida

de d

e co

leta

em

dia

s al

tern

ados

e m

enor

per

dade

res

íduo

s do

leit

e em

com

para

ção

com

os

latõ

es.

Page 40: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO 39

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

PARTE II: NORM

AS PARA O PAS-CAMPO

(PRODUÇÃO LEITEIRA)

Área

s Te

mát

icas

Nec

essá

rio

Reco

men

dado

QUAD

RO 1

- N

orm

as P

ropo

stas

par

a o

PAS-

Cam

po -

Prod

ução

Lei

teir

a (C

onti

nuaç

ão)

11. R

astr

eabi

lidad

e

11.1

. Si

stem

a de

rast

reab

ilida

de

12.

Assi

stên

cia

técn

ica

12.1

. As

sist

ênci

a té

cnic

a

Man

ter

os r

egis

tros

atu

aliz

ados

e c

om f

idel

idad

e, p

or p

erío

dom

ínim

o de

doi

s an

os,

para

fin

s de

ras

trea

bilid

ade

da g

aran

tia

dase

gura

nça

do le

ite

de f

orm

a a

forn

ecer

dad

os d

o cu

mpr

imen

to d

asBP

As e

do

Sist

ema

APPC

C.

Os p

rodu

tore

s de

vem

con

tar

com

um

res

pons

ável

téc

nico

par

aga

rant

ir u

ma

prod

ução

seg

ura.

Page 41: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede
Page 42: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

PARTE IIILISTA DE VERIFICAÇÃO

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Page 44: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO 43PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

As listas de Verificação conhecidas por “Check List” são ferramentas utilizadas pelos auditores

para aplicação nas empresas que implantaram os Sistemas de Qualidade e possuem as seguintes

finalidades:

1. Auxíliar e direcionar nos pontos a serem focados na verificação;

2. Auxiliar os coordenadores, gerentes ou responsáveis pelos programas de segurança no cam-

po a avaliarem a eficiência e o cumprimento dos mesmos;

3. Determinar a condição de conformidade da empresa na implantação dos sistemas de garantia

da Qualidade e Segurança do produto;

4. Auxiliar os auditores internos e externos do programa de segurança a identificar as etapas,

procedimentos e práticas, caracterizadas como PC e PCC, que necessitam ser validadas para a

garantia do controle de perigos;

5. Servir de Guia para o processo de validação, revalidação, avaliação, reavaliação e revisão do

Sistema de Segurança elaborado.

São utilizados também como ferramentas para a realização do diagnóstico inicial de uma empre-

sa que pretende implantar esses sistemas, propiciando a elaboração de um plano de trabalho

para essa implantação.

Sendo assim, a parte III deste Guia apresenta a lista de verificação para a implantação das Boas

Práticas Agropecuárias e de princípios do APPCC baseando-se nas normas recomendatórias de-

senvolvidas pelo PAS-Campo, produção leiteira.

INTRODUÇÃO

Page 45: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO44PA

RTE

III:

LIS

TA D

E VE

RIFI

CAÇÃ

O

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

List

a de

Ver

ific

ação

par

a Im

plan

taçã

o da

s Bo

as P

ráti

cas

Agro

pecu

ária

s na

Pro

duçã

o Le

itei

ra

C/N

CCo

nfN

con

fN

apl

icOb

serv

açõe

sIt

em

C C C CC C

1Or

gani

zaçã

o

1.1

Man

uten

ção

de r

egis

tros

1.1.

1Ex

iste

m r

egis

tros

que

com

prov

am o

con

trol

e de

per

igos

nas

ati

vida

des

impo

rtan

tes

da p

rodu

ção?

1.1.

2Ex

iste

m r

egis

tros

que

dem

onst

rem

que

tod

as a

s at

ivid

ades

de

prod

ução

cum

prem

com

as

BPAs

?

1.1.

3Os

reg

istr

os s

ão m

anti

dos

arqu

ivad

os p

or n

o m

ínim

o do

is a

nos?

1.2

Gest

ão d

e se

gura

nça

1.2.

1Ex

iste

um

res

pons

ável

pel

a im

plan

taçã

o e

gest

ão d

e si

stem

a de

seg

uran

ça?

1.2.

2A

gest

ão d

e se

gura

nça

cons

ider

a pr

iorit

aria

men

te a

saú

de d

o co

nsum

idor

?

1.2.

3Ou

tros

asp

ecto

s de

seg

uran

ça s

ão c

onsi

dera

dos

na g

estã

o? (

Inse

rir

aspe

ctos

nes

te q

uadr

o).

1.3

Orga

niza

ção

de p

rodu

tore

s

1.3.

1Os

pro

duto

res

estã

o or

gani

zado

s ou

ass

ocia

dos

em c

oope

rati

vas

ouou

tras

mod

alid

ades

de

gest

ão c

ompa

rtilh

ada?

(Se

não

hou

ver

asso

ciaç

ão,

cons

ider

ar c

omo

não

aplic

ável

)

1.4

Aten

dim

ento

à le

gisl

ação

1.4.

1Os

pro

duto

res

têm

con

heci

men

to d

a le

gisl

ação

tra

balh

ista

, am

bien

tal e

agro

pecu

ária

, no

que

se

refe

re a

os a

spec

tos

de s

egur

ança

?

1.4.

2H

á ob

ediê

ncia

à le

gisl

ação

tra

balh

ista

, am

bien

tal e

agr

opec

uári

a no

que

se r

efer

e ao

s as

pect

os d

e se

gura

nça?

2Ca

paci

taçã

o

2.1

Prát

icas

agr

opec

uári

as

2.1.

1Os

pro

duto

res

têm

cap

acit

ação

ade

quad

a pa

ra o

con

trol

e do

s pe

rigo

s qu

epo

ssam

ser

int

rodu

zido

s pe

las

prát

icas

agr

opec

uári

as?

Page 46: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO 45PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

C/N

CCo

nfN

con

fN

apl

icOb

serv

açõe

sIt

em

2.1.

2Os

tra

balh

ador

es f

oram

tre

inad

os v

isan

do a

obe

diên

cia

as B

oas

Prát

icas

Agro

pecu

ária

s?

2.2

Segu

ranç

a no

tra

balh

o

2.2.

1H

á ca

paci

taçã

o té

cnic

a no

s pr

oced

imen

tos

em c

asos

de

acid

ente

s ou

emer

gênc

ias?

2.2.

2H

á ca

paci

taçã

o em

pri

mei

ros

soco

rros

?

2.2.

3M

ater

iais

mín

imos

nec

essá

rios

par

a os

pri

mei

ros

soco

rros

est

ão d

ispo

ní-

veis

e f

acilm

ente

ace

ssív

eis

na p

ropr

ieda

de?

2.2.

4H

á ob

serv

ação

das

rec

omen

daçõ

es t

écni

cas

de s

egur

ança

e s

aúde

do

trab

alho

?

2.2.

5H

á ca

paci

taçã

o pa

ra o

em

preg

o de

equ

ipam

ento

s de

pro

teçã

o in

divi

dual

(EPI

's) p

ara

as a

tivi

dade

s (a

plic

ação

de

pest

icid

as e

out

ros

prod

utos

tóxi

cos)

que

con

stit

uam

ris

cos

à sa

úde

do t

raba

lhad

or?

2.3

Trei

nam

ento

dos

Tra

balh

ador

es

2.3.

1Os

tra

balh

ador

es r

eceb

eram

tre

inam

ento

s e

estã

o ca

paci

tado

s pa

ra s

uas

funç

ões

espe

cífi

cas?

2.3.

2Ex

iste

m r

egis

tros

com

prov

ando

o t

rein

amen

to e

cap

acit

ação

dos

trab

alha

dore

s?

2.4

Educ

ação

Am

bien

tal

2.4.

1H

á ca

paci

taçã

o na

ide

ntif

icaç

ão d

as f

onte

s de

pol

uiçã

o e

de r

esíd

uos

tóxi

cos

nas

área

s de

pro

duçã

o le

itei

ra d

a pr

oprie

dade

e n

as á

reas

viz

inha

s?

2.4.

2H

á ca

paci

taçã

o em

prá

tica

s de

con

serv

ação

do

solo

, ág

ua e

am

bien

te?

3Re

curs

os n

atur

ais

3.1

Plan

ejam

ento

am

bien

tal

3.1.

1O

sist

ema

prod

utiv

o m

anté

m a

res

erva

lega

l?

3.1.

2O

sist

ema

prod

utiv

o te

m p

rogr

ama

de m

anej

o de

res

íduo

s?

3.1.

3O

sist

ema

prod

utiv

o te

m p

rote

ção

dos

recu

rsos

híd

rico

s?

C C C C C C C C

List

a de

Ver

ific

ação

par

a Im

plan

taçã

o da

s Bo

as P

ráti

cas

Agro

pecu

ária

s na

Pro

duçã

o Le

itei

ra (

Cont

inua

ção)

C

Page 47: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO46PA

RTE

III:

LIS

TA D

E VE

RIFI

CAÇÃ

O

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

C/N

CCo

nfN

con

fN

apl

icOb

serv

açõe

sIt

em

4M

ater

ial

gen

étic

o e

repr

odut

ivo

4.1

Sêm

en e

em

briõ

es

4.1.

1H

á do

cum

enta

ção

da p

roce

dênc

ia e

cer

tifi

caçã

o da

san

idad

e do

sêm

en e

embr

iões

int

rodu

zido

s no

reb

anho

?

5M

anej

os

5.1

Man

ejo

nutr

icio

nal

5.1.

1Os

pro

duto

res

e se

us t

raba

lhad

ores

est

ão c

onsc

ient

es e

tom

am m

edid

aspa

ra a

uti

lizaç

ão d

e al

imen

tos

sem

con

tam

inan

tes?

5.1.

2As

raç

ões

são

esto

cada

s em

loca

is a

reja

dos,

sem

um

idad

e e

afas

tada

s de

pare

des

e pi

sos?

5.1.

3As

raç

ões

pron

tas

e/ o

u os

con

cent

rado

s sã

o ad

quir

idos

de

forn

eced

ores

idôn

eos

com

pro

duto

s ap

rova

dos

pelo

Ser

viço

de

Insp

eção

Fed

eral

?

5.1.

4Nã

o sã

o ut

iliza

dos

resí

duos

e m

atér

ias-

prim

as d

e or

igem

ani

mal

par

aal

imen

taçã

o de

rum

inan

tes

(exc

eto

leit

e pa

ra c

riar

)?

5.2

Man

ejo

sani

tári

o

5.2.

1Sã

o re

aliz

adas

no

reba

nho

toda

s as

vac

inaç

ões

reco

men

dada

s e/

ou

exig

idas

pel

a De

fesa

San

itár

ia A

nim

al?

5.2.

2O

com

bate

a e

ndo

e ec

topa

rasi

tos

é fe

ito

com

pro

duto

s re

com

enda

dos

para

as

dife

rent

es c

ateg

oria

s an

imai

s e

de f

orm

a ad

equa

da?

5.2.

3Sã

o ob

serv

ados

os

perí

odos

de

carê

ncia

ent

re a

apl

icaç

ão d

os m

edic

a-m

ento

s no

s an

imai

s e

a ut

iliza

ção

do le

ite

para

o c

onsu

mo

hum

ano?

5.2.

4A

prop

ried

ade

poss

ui u

m p

rogr

ama

prof

iláti

co p

ara

o co

ntro

le e

pre

ven-

ção

das

prin

cipa

is d

oenç

as d

o re

banh

o?

5.2.

5A

prop

ried

ade

é su

perv

isio

nada

por

um

vet

erin

ário

?

C C C C C C C C C C

List

a de

Ver

ific

ação

par

a Im

plan

taçã

o da

s Bo

as P

ráti

cas

Agro

pecu

ária

s na

Pro

duçã

o Le

itei

ra (

Cont

inua

ção)

Page 48: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO 47PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

C/N

CCo

nfN

con

fN

apl

icOb

serv

açõe

sIt

em

5.3

Man

ejo

da o

rden

ha

5.3.

1A

sala

de

orde

nha

é m

anti

da c

om h

igie

ne c

ompa

tíve

l com

os

trab

alho

s de

prod

ução

lei

teir

a se

gura

?

5.3.

2Os

ani

mai

s do

ente

s sã

o or

denh

ados

no

fina

l dos

tra

balh

os e

o le

ite

por

eles

pro

duzi

do é

des

cart

ado?

5.3.

3A

vaca

lact

ante

qua

ndo

subm

etid

a ao

tra

tam

ento

com

ant

imic

robi

anos

, ant

i-pa

rasi

tário

s ou

pes

ticid

as, t

em s

eu le

ite d

esca

rtad

o pa

ra o

con

sum

o hu

man

o?

5.3.

4A

prát

ica

da e

limin

ação

dos

trê

s pr

imei

ros

jato

s do

leit

e em

can

eca

defu

ndo

escu

ro o

u te

lada

, pa

ra d

etec

ção

de m

asti

te c

línic

a, é

obs

erva

dasi

stem

atic

amen

te e

m t

odas

as

orde

nhas

?

5.3.

5A

limpe

za d

os t

etos

ant

es d

a or

denh

a, q

uand

o ne

cess

ária

, e

a de

sinf

ec-

ção

dos

mes

mos

apó

s a

orde

nha

têm

sid

o re

aliz

adas

?

5.3.

6Ex

iste

o p

roce

dim

ento

ope

raci

onal

par

a or

denh

a a

parti

r da

sele

ção

dos

anim

ais?

6Pr

ojet

os d

e co

nstr

ução

do

está

bulo

lei

teir

o

6.1

Loca

lizaç

ão e

ins

tala

ções

6.1.

1Ex

iste

um

a pl

anta

/cro

qui d

etal

hada

das

inst

alaç

ões

obje

tiva

ndo

a m

elho

rut

iliza

ção

das

mes

mas

, o b

em e

star

dos

ani

mai

s e

faci

lidad

e no

man

ejo

das

vaca

s du

rant

e a

orde

nha?

6.1.

2As

dep

endê

ncia

s le

itei

ras

estã

o lo

caliz

adas

dis

tant

es d

e fo

ntes

de

cont

amin

ação

do

leit

e?

6.1.

3As

par

edes

, pi

sos

e co

chos

são

con

stru

ídos

de

mat

eria

is d

e fá

cil

higi

eniz

ação

e d

rena

gem

?

6.1.

4Sã

o to

mad

os o

s cu

idad

os n

eces

sári

os p

ara

a se

para

ção

dos

prod

utos

de

limpe

za, m

edic

amen

tos

e ou

tros

quí

mic

os e

m s

alas

pró

pria

s?

6.1.

5As

dep

endê

ncia

s sa

nitá

rias

e ve

stiá

rio p

ara

os t

raba

lhad

ores

são

con

stru

ídas

em lo

cais

com

ace

sso

inde

pend

ente

das

sal

as d

e or

denh

a e

de le

ite?

6.1.

6Ex

iste

sis

tem

a de

dre

nage

m a

dequ

ado

às in

stal

açõe

s?

C C C C C C C C C

List

a de

Ver

ific

ação

par

a Im

plan

taçã

o da

s Bo

as P

ráti

cas

Agro

pecu

ária

s na

Pro

duçã

o Le

itei

ra (

Cont

inua

ção)

Page 49: Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção ... · EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Parque Estação Biológica - PqEB s/nº Edifício Sede

SETOR CAMPO48PA

RTE

III:

LIS

TA D

E VE

RIFI

CAÇÃ

O

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

C/N

CCo

nfN

con

fN

apl

icOb

serv

açõe

sIt

em

7Ob

tenç

ão e

uso

da

água

7.1

Capt

ação

da

água

7.1.

1Ex

iste

águ

a de

boa

qua

lidad

e no

est

ábul

o?

7.1.

2A

água

uti

lizad

a pa

ra li

mpe

za d

os e

quip

amen

tos

e ut

ensí

lios

de o

rden

haas

sim

com

o pa

ra h

igie

ne d

os t

raba

lhad

ores

é p

otáv

el?

7.1.

3O

traj

eto

da á

gua

para

lim

peza

dos

equ

ipam

ento

s, p

ara

higi

ene

dos

cola

bora

dore

s e

da o

rden

ha é

fei

to a

trav

és d

e du

tos

resi

sten

tes

efe

chad

os i

mpe

dind

o a

cont

amin

ação

no

traj

eto?

7.1.

feit

a a

man

uten

ção

e lim

peza

per

iódi

ca d

os r

eser

vató

rios

de

água

?

7.1.

5Sã

o fe

itas

aná

lises

per

iódi

cas

(fís

ico-

quím

ica

e ba

cter

ioló

gica

) se

mes

tral

ou a

nual

da

água

uti

lizad

a?

7.1.

6Ex

iste

m p

roce

dim

ento

s op

erac

iona

is q

ue g

aran

tam

o c

ontr

ole

daqu

alid

ade

da á

gua?

8H

igie

ne

8.1

Hig

iene

pes

soal

e o

pera

cion

al (

hábi

tos)

8.1.

1Os

tra

balh

ador

es s

ão s

ubm

etid

os a

exa

mes

de

saúd

e pe

riodi

cam

ente

?

8.1.

2Os

tra

balh

ador

es d

oent

es e

/ou

com

lesõ

es n

as m

ãos

são

afas

tado

s da

sta

refa

s de

ord

enha

?

8.1.

3A

prop

ried

ade

forn

ece

unif

orm

es p

ara

o pe

ssoa

l da

orde

nha

em n

úmer

osu

fici

ente

par

a qu

e es

teja

m s

empr

e lim

pos?

8.1.

4Os

tra

balh

ador

es d

a or

denh

a hi

gien

izam

as

mão

s e

ante

braç

os d

e fo

rma

efr

eqüê

ncia

cor

reta

s?

8.1.

5Du

rant

e as

ord

enha

s sã

o ev

itad

os,

pelo

s or

denh

ador

es,

os m

aus

hábi

tos

de f

umar

, to

ssir,

cus

pir,

mas

car,

etc.

?

8.1.

6Os

ord

enha

dore

s m

anté

m a

s un

has

apar

adas

e li

mpa

s?

List

a de

Ver

ific

ação

par

a Im

plan

taçã

o da

s Bo

as P

ráti

cas

Agro

pecu

ária

s na

Pro

duçã

o Le

itei

ra (

Cont

inua

ção)

C C C C C C C C C C C

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SETOR CAMPO 49PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

C/N

CCo

nfN

con

fN

apl

icOb

serv

açõe

sIt

em

8.2

Hig

iene

dos

equ

ipam

ento

s e

uten

sílio

s

8.2.

1Sã

o ut

iliza

dos

equi

pam

ento

s fa

bric

ados

com

mat

eria

l de

fáci

l hig

ieni

zaçã

o?

8.2.

2Os

equ

ipam

ento

s e

uten

sílio

s hi

gien

izad

os s

ão g

uard

ados

em

loca

ispr

ópri

os e

afa

stad

os d

os p

isos

par

a se

evi

tar

cont

amin

açõe

s?

8.2.

3Sã

o ut

iliza

dos

dete

rgen

tes

e sa

nifi

cant

es a

prop

riad

os e

reg

istr

ados

em

órgã

o co

mpe

tent

e?

8.2.

4Ex

iste

m p

roce

dim

ento

s op

erac

iona

is p

ara

o co

ntro

le d

a hi

gien

e do

seq

uipa

men

tos

e ut

ensí

lios?

9Co

ntro

le d

as p

raga

s

9.1

Exis

tem

pro

cedi

men

tos

oper

acio

nais

par

a o

cont

role

de

prag

as?

9.2

A pr

opri

edad

e po

ssui

um

pla

no p

ara

desr

atiz

ação

das

dep

endê

ncia

sle

itei

ras

e da

s in

stal

açõe

s na

s pr

oxim

idad

es?

9.3

Aplic

ação

de

prod

utos

quí

mic

os,

quan

do n

eces

sári

o, t

em s

ido

real

izad

opa

ra e

limin

ação

das

pra

gas

e fe

itos

reg

istr

os d

as a

plic

açõe

s pa

ra u

mef

icie

nte

cont

role

?

9.4

As li

xeir

as t

êm s

ido

man

tida

s co

bert

as p

ara

não

serv

ir d

e at

rati

vo p

ara

aspr

agas

?

9.5

As ja

nela

s da

sal

a de

leit

e sã

o pr

ovid

as d

e te

las

à pr

ova

de p

raga

s?

9.6

Nas

prox

imid

ades

das

inst

alaç

ões

leit

eira

s sã

o us

adas

, isc

as, l

âmpa

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espe

ciai

s co

ntra

ins

etos

ou

outr

os m

eios

par

a in

ibir

o a

cess

o da

s pr

agas

?

9.7

As d

epen

dênc

ias

leit

eira

s sã

o af

asta

das

de lo

cais

atr

ativ

os a

roe

dore

s?

9.8

O co

mba

te a

pra

gas

é re

aliz

ado

por

prof

issi

onal

cap

acit

ado

e cr

eden

ciad

opa

ra o

ser

viço

?

9.9

Os p

rodu

tos

quím

icos

uti

lizad

os p

ara

cont

role

de

prag

as s

ão a

prov

ados

pelo

s ór

gãos

com

pete

ntes

?

C C C C C C C C

List

a de

Ver

ific

ação

par

a Im

plan

taçã

o da

s Bo

as P

ráti

cas

Agro

pecu

ária

s na

Pro

duçã

o Le

itei

ra (

Cont

inua

ção)

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SETOR CAMPO50PA

RTE

III:

LIS

TA D

E VE

RIFI

CAÇÃ

O

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

C/N

CCo

nfN

con

fN

apl

icOb

serv

açõe

s

C C C

List

a de

Ver

ific

ação

par

a Im

plan

taçã

o da

s Bo

as P

ráti

cas

Agro

pecu

ária

s na

Pro

duçã

o Le

itei

ra (

Cont

inua

ção)

Item

10Re

frig

eraç

ão e

tra

nspo

rte

do l

eite

10.1

Refr

iger

ação

10.1

.1A

tem

pera

tura

do

leite

esto

cado

na

faze

nda

tem

sid

o m

antida

ent

re 2

e 4

ºC?

10.1

.2H

á um

enc

arre

gado

par

a ve

rifi

car

e re

gist

rar

peri

odic

amen

te a

tem

pera

tu-

ra d

o le

ite?

10.2

Tran

spor

te d

o le

ite

à gr

anel

10.2

.1O

leit

e es

toca

do n

a fa

zend

a at

inge

e m

anté

m a

tem

pera

tura

máx

ima

de4º

C ap

ós 3

hor

as d

a or

denh

a?

10.3

Tran

spor

te d

o le

ite

em l

atõe

s (q

uand

o de

res

pons

abili

dade

do

prod

utor

)

10.3

.1Es

tão

send

o ut

iliza

dos

latõ

es d

evid

amen

te h

igie

niza

dos

e fa

bric

ados

com

mat

eria

l e

capa

cida

des

reco

men

dado

s pe

lo S

ervi

ço d

e In

speç

ão d

o M

APA?

10.3

.2A

entr

ega

do le

ite

segu

e o

horá

rio

prev

isto

na

legi

slaç

ão v

igen

te?

10.3

.3O

leit

e da

seg

unda

ord

enha

est

á se

ndo

entr

egue

sep

arad

amen

te d

eac

ordo

com

a le

gisl

ação

vig

ente

?

11Ra

stre

abili

dade

11.1

Sist

ema

de r

astr

eabi

lidad

e

11.1

.1At

ravé

s de

reg

istr

os é

pos

síve

l man

ter

cont

role

sob

re a

pro

duçã

o le

itei

rada

pro

prie

dade

, ga

rant

indo

a s

egur

ança

do

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e pr

oduz

ido

de f

orm

a a

forn

ecer

dad

os d

o cu

mpr

imen

to d

as B

PA's?

12As

sist

ênci

a té

cnic

a

12.1

A pr

oduç

ão l

eite

ira

é ac

ompa

nhad

a po

r té

cnic

os c

apac

itad

os p

ara

orie

ntar

em

tod

as a

s et

apas

das

Boa

s Pr

átic

as?

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SETOR CAMPO 51REFERÊN

CIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

REFERÊNCIAS

Associación Espãnola de Normalización y Certificación. Lista de Verificación de Las Normas UNE155001(Hortaliças). RP 54. 01 rev. 4. 2001.

AUSTRÁLIA. NSW Meat Industry Authority. HACCP Manual. Attachment G – HACCP planaudit check-

list 1997. Online. Disponível na internet http://www.meat.nsw.gov.au/haccp

BRASIL. MAARA. Sistema de análise de riscos e controle dos pontos críticos na indústria dapesca; manual de auditoria. Versão preliminar. Rio de Janeiro, SENAI/DN/DET, 1995. 46p

BRAYLE, David, trad. Manual de orientação sobre controle dos riscos dos produtos de pesca.

FDA Regulamentos (21 CFR 123). FAO, 1990. Fortaleza,1997.

BRITO, J.R.F.; PINTO, S.M.; BRITO,M.A.V.P.; SOUZA, G.N.; ZENI, A.Análise de perigos e pontos críti-

cos de controle visando a qualidade do leite. In: MARTINS, C.E. et al. Sustentabilidade da produ-ção de leite no leste mineiro - Juíz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2001. p.181-195.

EUREPGAP. Protocolo do EUREPGAP para Frutas e Hortaliças. EUREPGAP c/o Food Plus GmbH,

Cologne, Germany,2001. Online Disponível na internet: http:// www.eurep.org

IDFA. Dairy Product Safety System. A techinical manual for the entire dairy industryencompassing basic sanitation, good manufacturing practices,and focusing on hazard analysisand critical control points (HACCP). Washington, D.C., may, 1996.

FAO. Joint FAO/WHO food standards programme. Codex committee on fish and fishery products.23.session.Washington D.C., june,1998.

BIBLIOGRÁFICAS

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SETOR CAMPO52RE

FERÊ

NCI

AS B

IBLI

OGRÁ

FICA

S

GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

FDF. Buenas practicas agricolas para el sector fruticola de exportacion. Guia de aplicación delos principios de higiene e inocuidad alimentaria. Santiago do Chile,1999.

MAPA. Marco legal da produção integrada de frutas do Brasil. Brasília.2002

PRICE, Robert J. Compendium of fish and fishery product processing methods,hazard andcontrols. National Seafood HACCP Alliance for Training and Educacion. University of California

Davis,1997.

SENAI/DN. Guia de verificação do sistema APPCC. Série Qualidade e Segurança Alimentar. Pro-

jeto APPCC Indústria. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE. 2ª ed. Brasília,2000

SENAI/DN. Manual de segurança e qualidade para a produção leiteira. Série Qualidade e

Segurança Alimentar. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE/EMBRAPA. 1ª ed. Brasília,2004

SILVA JR., Eneo Alves. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo, Varela,

1996.326p.

WARD, Donn, ed. HACCP; Hazards Analysis and Critical Control Point curriculum. National Seafood

HACCP Alliance for Training and Education. 2ª ed. North Carolina, 1997.

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COMITÊ GESTOR NACIONAL DO PAS

Antônio Carlos Dias – SENAI/DNDaniel Kluppel Carrara – SENARFernando Dysarz – SESC/DNFernando Viga Magalhães – ANVISA/MSJoana Botini – SENAC/DNMaria Lúcia Telles S. Farias – SENAI/RJMaria Regina Diniz – SEBRAE/NAMônica O. Portilho – SESI/DNPaschoal Guimarães Robbs – CTN/PASRaul Rosinha – Embrapa/Sede

COMITÊ TÉCNICO PAS CAMPO

Coordenação Geral:Afonso Celso Candeira Valois – Embrapa/ SedePaschoal Guimarães Robbs – CTN/ PAS

Equipe:Antonio Tavares da Silva – UFRRJ/CTN/ PASCarlos Alberto Leão – SENAI/DNMaria Regina Diniz – SEBRAE/NA

EQUIPE TÉCNICA

Coordenador:José Renaldi Feitosa Brito – Embrapa Gado deLeite

Equipe:Edna Froeder Arcuri – Embrapa Gado de LeiteJosé Carlos Ferreira Campêlo – CTN/PASMaria Aparecida V. Paiva Brito – Embrapa Gadode LeiteSandra Maria Pinto – Embrapa Gado de Leite/CNPq

CONSULTORES

Antonio Tavares da Silva – UFRRJ/ PASDilma Scalla Gelli – Adolfo Lutz/ PASMauro Faber Freitas Leitão – FEA/UNICAMP/PASPaschoal Guimarães Robbs – CTN/PAS

COLABORADOES

Charles Patrick Kaufmann Robbs – PASFabrinni Monteiro dos Santos – PASFrancismere Viga Magalhães – PAS

EDITORAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

CV Design

CONVÊNIO PAS CAMPO

CNI / SENAI / SEBRAE / EMBRAPA

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Impressão e AcabamentoEmbrapa Informação Tecnológica

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Série Qualidade eSegurança dos Alimentos

Guia de Verificaçãode Sistemas deSegurança naProdução Leiteira