GUIA DIDÁTICO - richmond.com.br · acessível aos aprendizes dentro de um contexto ... Cada volume é composto de oito unidades, ... ele já possui sobre o assunto

SUMÁRIO

Introdução 2

Orientação teórico-metodológica 2

Conhecendo o material 4

Referências bibliográfi cas 10

Sugestões de leitura para o professor 11

Conteúdo programático 12

Notas por unidade 16

Roteiro para utilização de CD 48

GUIA DIDÁTICO

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Introdução

Esta é uma coleção planejada e organizada para dar amplo suporte ao professor no ensino de inglês como língua estrangeira (LE). Orga-nizada em três volumes e com uma linguagem acessível aos aprendizes dentro de um contexto autêntico de comunicação, foi desenvolvida es-pecificamente para o Ensino Médio do sistema educacional brasileiro, de acordo com as dire-trizes sugeridas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), e tem como foco a preparação do aprendiz como cida-dão multicultural que utiliza a língua estrangei-ra como meio de engajamento discursivo e de vivência de diferentes culturas.

Cada volume é composto de oito unidades, divididas em seções que apresentam atividades que enfatizam as habilidades de leitura, inter-pretação de texto e produção escrita de diferen-tes gêneros textuais, em uma perspectiva socio-interacionista.

Um dos objetivos desta coleção é desenvol-ver nos alunos o amplo conjunto de competên-cias associadas ao ensino e à aprendizagem da língua (competência sociolinguística, discursi-va, estratégica e gramatical) e contribuir para o processo de educação de uma forma global, apoiando, principalmente, a formação de um aprendiz participante, reflexivo e crítico.

Ao longo do curso, os alunos serão preparados para desenvolver e utilizar estratégias de leitura, por meio do trabalho com diversos gêneros tex-

tuais, para expandir habilidades comunicativas de leitura e escrita integradas à competência lin-guística e gramatical, para ampliar o conhecimen-to lexical por meio da aquisição de vocabulário contextualizado e para refletir sobre o mercado de trabalho e as diferentes perspectivas ocupacio-nais, considerando o momento de escolhas profis-sionais que os alunos do Ensino Médio começam a vivenciar. Além disso, temas relevantes à faixa etária dos alunos são propostos para reflexão e discussão a fim de que os aprendizes desenvol-vam as competências necessárias para a vida.

A palavra competência está relacionada ao processo de ativar recursos (conhecimento, es-tratégias, capacidades) para lidar com diversas situações. Desenvolver as competências para a vida significa desenvolver recursos para lidar com os fatos apresentados pela vida dentro e fora da escola. As atividades propostas nesta co-leção auxiliam o aprendiz no desenvolvimento de seu potencial para refletir, aprender, colabo-rar, conviver e se integrar em uma sociedade permeada pela diversidade.

Com esse objetivo, esta coleção estimula o aluno a reconhecer a importância do inglês como língua internacional, a expandir sua ob-servação do mundo com suas diferenças e a comparar outras culturas com a sua própria, além de conduzi-lo na aquisição de habilidades que garantam o seu engajamento discursivo. Isso o torna capaz de expressar-se com uma lín-

OrientaçãO teóricO-metOdOlógica


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gua diferente de sua língua materna, levando em consideração padrões culturais diversos.

A proposta desta coleção reflete a necessida-de atual de se estudar a língua estrangeira de forma que a prática social nela implícita seja a força que leva o aluno a desenvolver a capa-cidade discursiva exigida em qualquer situação de comunicação. Em conjunto com a dimensão sistêmica de uma língua (o estudo das normas gramaticais que a regem), a dimensão discursi-va envolve o aluno em atividades humanas de interação em contextos reais e constitui-se de fundamento básico no estudo de uma língua.

Essa ideia sustenta a concepção de gênero de Bakhtin (1992), que afirma que as esferas da atividade humana interagem pelo uso da língua por meio de enunciados escritos e orais. Esses enunciados, constituídos por três elementos (conteúdo temático, estilo verbal e construção composicional), refletem as condições peculia-res e as finalidades de cada esfera de comuni-cação. Portanto, “qualquer enunciado consi-derado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sen-do isso que denominamos gêneros do discurso” (BAkhtin, 1992, p. 279) (grifos do autor).

O ensino da língua por meio de gêneros é apresentado como espaço de construções dis-cursivas. Essa ênfase nos gêneros favorece a produção de sentido indissociável dos contextos em que a língua adquire sua materialidade, in-separável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por ela. Ela refle-te, também, a necessidade atual de instrumen-talizar o estudante para agir em diferentes con-textos de linguagem. no contato com diferentes gêneros textuais, o aprendiz desenvolve o seu conhecimento inter e intratextual, trabalhando o novo conteúdo de acordo com diferentes vi-sões do texto escrito e oral. Schneuwly e Dolz (2004) afirmam que a aprendizagem dos gêne-

ros que circulam fora da escola deve ser signi-ficativa para o aprendiz e deve contribuir para um domínio efetivo de língua, permitindo seu uso apropriado fora do espaço escolar. Gêneros passam a ser um ponto de referência concreto (SchnEuwly; DOlz, 2004), que permitem es-tabilizar os elementos formais e os rituais das práticas de aprendizagem. O aprendiz passa a ter melhores meios de analisar a recepção e a produção dos textos com os quais ele trabalha.

A leitura de imagens também é explorada nes-te material. isso se justifica pelo fato de que a imagem leva o aprendiz a elaborar uma melhor associação com a realidade e pode também refra-tar essa realidade. O leitor interpreta, reformula, transmuta os sentidos segundo a especialidade de sua realidade material, sua história e seu lu-gar na hierarquia social (MAchADO, 1984). A leitura de imagens tem semelhança com o dado real, como um espelhamento do mundo, e tem conexão física, marca luminosa indicativa da existência do objeto, como a fotografia (BElMi-rO, 2000). Belmiro enfatiza, ainda, que o uso da imagem é entendido como recorrência ao co-tidiano, sugerindo leituras, construindo formas, personagens e cenários, compondo, junto com o texto verbal, um horizonte de leitura. Quando se lê uma imagem, cria-se na mente uma série de pensamentos que podem ser diferentes a cada vez que se repete a mesma atividade de leitu-ra do objeto. O observador tira da imagem uma série de observações e significados que constro-em seu conhecimento. Essa observação visual e sensorial produz uma análise descritiva e pro-porciona abertura para a pluralidade de ideias no contexto da sala de aula.

Orlandi (1993) chama a atenção para o fato de que o uso da imagem torna um leitor capaz de atingir diferentes posições de leitura, e é essa a intenção do material, que se preocupa com um letramento reflexivo em lE, com diversida-de textual voltada para o desenvolvimento lin-guístico e discursivo dos aprendizes.

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Livro do alunoAs páginas de abertura de cada volume têm como principais objetivos despertar no aluno o

interesse pelo material a ser trabalhado e pelas aulas de inglês e fazê-lo perceber quão interes-sante a língua pode ser em diferentes contextos. Essas páginas também buscam resgatar algum conhecimento prévio do aluno, sem, no entanto, cobrar dele atividades específicas.

Cada volume apresenta oito unidades regulares com diferentes seções, claramente sinaliza-das e com um objetivo específico, o que facilita o uso autônomo do material, promovendo o desenvolvimento de diferentes áreas de aprendizagem.

Cada unidade inicia-se com um texto de abertura, que serve para despertar a curiosidade dos alunos sobre o tema a ser desenvolvido. O conteúdo linguístico, os textos, as funções e as habilidades comunicativas trabalhadas ao longo da unidade têm relação, direta ou indireta, com esse tema, que está em consonância com a faixa etária dos aprendizes e tem aspecto in-terdisciplinar, sempre se relacionando a outro campo do conhecimento.

O conteúdo das unidades é organizado da seguinte maneira:

A coleção é composta de:livro do aluno; manual do professor;CD com gravações de atividades de compreensão auditiva e de conversação.

Pre-Reading

Tem por objetivo chamar a atenção do alu-no para o texto de abertura da unidade por meio de questionamentos e comandos que vão conduzi-lo a uma observação minuciosa de elementos verbais e não verbais que com-põem o texto. Esta etapa prepara o aluno para o conteúdo que vai ser trabalhado no texto e é uma forma de ativar o conhecimento que ele já possui sobre o assunto.

Reading

Em dois momentos distintos a unidade apresenta textos, autênticos em sua grande maioria, que abordam temas atuais que fa-zem parte do cotidiano dos alunos. Diferentes

gêneros textuais são trabalhados no intuito de contribuir para o desenvolvimento da ha-bilidade de leitura. A preocupação com a di-versidade de gêneros é o fio condutor dessas leituras, pois essa característica do material amplia no aprendiz sua compreensão da rea-lidade e sua participação no mundo que o cer-ca. Um dos objetivos desta seção, portanto, é despertar a consciência crítica do aprendiz a partir da leitura do texto apresentado e sua localização em sua vida social, promovendo a interação leitor-texto-contexto e engajando o aprendiz em uma prática de leitura socio-interacionista. Isso o coloca em contato com a linguagem usada em diferentes esferas so-ciais. Esta seção também oferece ao aprendiz a oportunidade de aumentar sua competência linguística e desenvolver as estratégias de lei-

cOnhecendO O material


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tura, em um processo de previsão e inferên-cia ao longo dos textos. Os sentidos da leitura são construídos pelo uso de seu conhecimen-to textual e de mundo, e ele passa a ter, dessa forma, uma postura ativa perante a tarefa da leitura.

A fim de dar suporte ao aluno, após cada texto há um breve glossário, com tradução literal, o qual visa a otimizar o tempo da lei-tura. As palavras e expressões incluídas nes-te glossário fazem parte do escopo lexical da unidade e não fazem parte do glossário final do livro, com exceção daquelas usadas em exercícios posteriores e que vão tornar-se parte do vocabulário ativo do aluno.

After Reading

Esta seção trabalha a compreensão do tex-to, oferecendo ao aprendiz a oportunidade de conferir seu entendimento das informações lidas. As propostas dos exercícios desta seção variam à medida que os alunos vão amadure-cendo e melhorando seu nível linguístico.

Uma vez que o principal objetivo é a com-preensão do uso da língua em diferentes si-tuações, nem todos os exercícios exigem res-postas em inglês.

Este é um bom momento para o professor apresentar aos aprendizes as estratégias de leitura, orientando-os a localizar informações gerais e específicas em um texto (skimming e scanning), ativar conhecimento prévio (activating background knowledge), fazer previsões (making predictions), reconhecer o sentido através do contexto (guessing me-aning from context), usar a gramática para descobrir o significado de novas palavras (using grammar to guess the meaning of new words), procurar por referências (looking for reference), reconhecer uma sequência de eventos (recognizing sequence of events), fa-

zer inferências (making inferences), ler ima-gens (reading images) e orientá-los no uso dessas estratégias.

Vocabulary in Use

Esta seção trabalha o aspecto lexical por in-termédio da prática do uso dos principais vo-cábulos do texto e daqueles que estão ligados ao tema abordado por ele e que serão úteis aos alunos em situações comunicativas.

Grammar in Use

Na seção Grammar in Use o aprendiz é levado a aprofundar seu conhecimento sis-têmico da língua inglesa por meio de expli-cações simples, que levam à observação e à compreensão de como a língua se organiza estruturalmente. A gramática é apresentada de forma contextualizada, ou seja, as diferen-tes situações de uso da língua apresentadas nesta seção por meio de exemplos possibili-tam a inferência da forma a partir do sentido (semântica).

Language in Action

Parte integrante de todas as unidades nos volumes 1 e 2, no volume 3, a seção Language in Action está presente a cada duas unidades. Seu papel é estimular o aprendiz a acionar o vocabulário e as estruturas apren-didas, em uma proposta de valorização da construção coletiva do conhecimento, dando a ele a oportunidade de interagir com o pro-fessor e com os próprios colegas. Os princi-pais objetivos desta seção são sistematizar a gramática estudada e promover a assimilação e a fixação do vocabulário novo, garantindo o engajamento discursivo do aprendiz com o outro com base em atividades de produção oral e compreensão auditiva.


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Writing

Esta seção proporciona ao aluno a opor-tunidade de desenvolver a habilidade da escrita, com exercícios individuais ou em grupo, visando à produção de diferen-tes gêneros textuais. O guia didático traz o passo a passo para o desenvolvimento de al-gumas das atividades propostas.

No processo de produção textual, o aluno deve ser orientado a desenvolver todas as eta-pas que compõem esse processo, a saber:

a) Pre-writing – O aprendiz coleta a infor-mação e começa a organizá-la em uma unidade coesiva. Isso inclui leitura, ano-tações, brainstorming e categorização de informação. É uma maneira de organizar os pensamentos.

b) Writing – O aprendiz transfere a infor-mação coletada e organizada para o for-mato tradicional. Esse estágio permite que ele estabeleça o curso que o traba-lho vai tomar.

c) Revising/editing – É o processo normal-mente menos apreciado pelos “escrito-res”, especialmente pelos iniciantes. A revisão implica editar, apagar, reorga-nizar e substituir palavras, frases e até mesmo parágrafos inteiros para que a produção escrita represente mais preci-samente suas ideias. É um processo con-tínuo, que progride junto com o texto.

d) Proofreading – É o momento de verifi-car os erros cometidos. Os próprios es-tudantes revisam seu texto e o analisam quanto à gramática, à pontuação e à or-tografia.

Um aspecto importante a ser levado em consideração é o porquê de se escrever e para

quem. Textos escritos apenas para o professor costumam ser escritos sem motivação. Por isso o processo de produção escrita proposto nesta coleção propicia criar textos que serão lidos por diversos leitores, que podem ser os próprios colegas, outras turmas, a escola em geral ou até mesmo pessoas de fora daquela comunidade escolar.

In the Job Market

Esta seção, que trabalha a habilidade de leitura e compreensão de texto, está orga-nizada em duas páginas nos volumes 1 e 2 (texto e exercícios) e em uma página no vo-lume 3 (apenas texto). Seu principal objeti-vo é apresentar ao aluno algumas profissões e diferentes oportunidades de atuação em cada uma delas, além de fornecer informa-ções sobre cursos técnicos e de nível supe-rior, de curta ou longa duração. Ela também incentiva o aluno a refletir sobre as informa-ções oferecidas, considerar se desejaria ou não seguir a carreira apresentada e a justifi-car sua posição.

Additional Practice

Ao final de cada unidade, esta seção pro-põe ao aluno uma autoavaliação. Dez ques-tões de múltipla escolha servem a ele como avaliação de seu conhecimento de vocabu-lário e de estrutura gramatical. Em seguida, uma lista na qual ele deve marcar os obje-tivos que acredita ter alcançado ao final da unidade complementa sua reflexão sobre seu aprendizado. Nesta seção, o aluno é levado a analisar seu desenvolvimento ao longo da unidade e entender o que ainda é preciso realizar para melhorá-lo. Por seu caráter


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reflexivo e subjetivo, esta etapa não deve ser usada como forma de avaliação pelo professor.

Further Practice

Esta seção oferece aos alunos a oportuni-dade de mais uma vez praticar os conteúdos gramaticais e o uso dos vocábulos estuda-dos nas duas unidades anteriores, entretan-to, com exercícios com um grau de comple-xidade maior do que aqueles feitos durante o estudo das unidades.

Ao final de cada unidade, são sugeridos vídeos, leituras complementares, websites e músicas a fim de estimular o aprendiz a buscar informações além daquelas forne-cidas pela coleção e de atender aos alunos que buscam um maior aprofundamento dos estudos além do horário das aulas. O cui-dado com a variedade do formado dos ma-teriais indicados, disponíveis em diferentes meios, como bibliotecas, locadoras de DVD e internet, deve-se à necessidade de facilitar o acesso a todos os alunos, independente da estrutura da qual disponham.

Após as oito unidades, materiais que complementam o conteúdo estudado ou o apoiam são oferecidos ao aprendiz. São eles:

Cross-Curricular Activities

Quatro projetos interdisciplinares são propostos com o objetivo de criar conexões curriculares visando a “um trabalho educa-cional em que as disciplinas do currículo escolar se tornam meios” (PCNEM, p. 90). Esses projetos levam o aluno a reunir-se em

grupos e, assim, aprender a lidar com as di-ferenças, além de trabalhar a interdiscipli-naridade.

Picture Dictionary

Dividido por unidade, por meio de ilustra-ções, o Picture Dictionary retoma palavras estudadas previamente ou amplia o voca-bulário referente ao tema abordado. Servem para complementar uma atividade presente no livro do aluno ou como material para uma nova atividade que deve ser desenvolvida de acordo com instruções apresentadas neste guia.

Appendices

Também divididos por unidade, os Appendices reforçam ou complementam o tra-balho de vocabulário e estrutura gramatical. Servem para complementar uma atividade presente no livro do aluno ou como material para uma nova atividade que deve ser desen-volvida de acordo com instruções apresenta-das neste guia.

Glossary

Em ordem alfabética e com entradas em inglês-português, o Glossary traz as palavras mais importantes que aparecem nas unida-des. Seguindo a mesma estrutura dos dicio-nários, ele serve como recurso de pesquisa para a realização dos exercícios propostos e também como fonte de estudo para que o aprendiz amplie seu conhecimento lexical na língua inglesa.


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Manual do professor

Além das respostas dos exercícios, o manual do professor contém um guia com orientações para atividades presentes no livro do aluno, a transcrição dos áudios do CD (caso o professor não disponha de aparelhos de som na escola, ele pode ler em voz alta o texto para os alunos, sem prejuízo do exercício), sugestões de gerenciamento das aulas e novas possibilidades para o enriquecimento das unidades.

Em consonância com o aspecto não cumulativo e não linear do processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, a proposta de avaliação desta coleção concentra-se no processo (avaliação autêntica), que permite ao professor uma visão muito mais abrangente do progres-so do aprendiz. É por meio da avaliação que se obtêm informações sobre o desempenho do aprendiz e até mesmo do professor, o que explica o papel fundamental que a avaliação exerce no processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação autêntica deve contemplar todo o processo de aprendizagem e, por isso, é pre-ciso que o professor aproveite todas as oportunidades possíveis para acompanhar o progresso do aprendiz.

Há um número significativo de modalidades de avaliação autêntica que podem ser usadas em sala de aula. Essa diversidade de possibilidades permite ao professor selecionar opções que possam satisfazer necessidades específicas ou adaptar-se a fatores contextuais e às necessida-des dos aprendizes.

Avaliação oral

Em uma coleção que enfatiza mais habili-dades de leitura e escrita do que habilidades de compreensão e produção oral, a avaliação oral talvez pareça menos significativa, mas ela pode ganhar espaço nas produções even-tuais que o aluno realiza em sala de aula a partir das atividades da seção Language in Action feitas com o auxílio do CD.

Uma outra possibilidade de avaliação oral encontra-se no espaço destinado à apresen-tação dos projetos sobre um tema específico e/ou exibição de seus trabalhos. Uma exibi-ção pode incluir dramatizações, simulações, eventos gravados em vídeo, cartazes, gráfi-cos. O projeto, realizado individualmente ou em grupo, pode ser apresentado na forma

de um relatório escrito ou oral. As compe-tências para a formação integral, tais como a seleção de informações, cooperação com o grupo (em caso de trabalho em grupo) e gerenciamento do tempo, também são ava-liadas nesta situação.

Avaliação da produção escrita

A forma mais popular de avaliação escrita é a avaliação formal, geralmente somativa, que cobra questões sobre o conteúdo trabalha-do. Esse instrumento, reducionista, que pode avaliar itens específicos como conhecimento lexical, conhecimento do uso da estrutura da língua, produção textual, dentre outros, não reflete a totalidade do processo avaliativo, que tem o propósito de analisar o todo sem,


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especificamente, avaliar as partes. Essa noção sistêmica de avaliação busca perceber o que o aluno é capaz de realizar em um conjun-to, considerando que as partes necessárias à formação e ao aprendizado vão interligar-se para gerar o produto final. Ela reflete a “visão heterogênea, plural e complexa de linguagem, de cultura e de conhecimento, visão essa sempre inserida em contextos socioculturais” (PCNEM, p. 109) e a concepção epistemológi-ca que defende que o conhecimento não deve ser apreendido de maneira fragmentada ou compartimentada – por separação e redução (MORIN, 2000).

Não se pretende excluir a avaliação escrita formal do rol de instrumentos que o profes-sor tem para avaliar os aprendizes. Ela pode ser usada, mas não deve ser a única fórmula disponível. É importante ter em mente que existem outros recursos avaliativos, os quais são complementares na consolidação de uma análise avaliativa crítica e criativa.

Produções escritas que satisfazem a dife-rentes tipos de propósitos, como narrar ex-periências pessoais, histórias ou poemas, explicar ou esclarecer conceitos e processos usando a redação com o propósito de persu-adir alguém a respeito de determinado pon-to de vista podem ser exemplos dessa forma sistêmica de avaliar. Os aprendizes podem também redigir textos, orientados por dife-rentes gêneros, como cartas, reportagens de jornal, algo que demande o uso de material referencial, julgamento crítico e citações. Os processos de avaliação podem incluir fatores relacionados ao vocabulário, construção de frases, estruturas gramaticais, fatores refe-rentes a coesão e coerência.

O portfólio, uma segunda alternativa para a avaliação escrita que analisa o todo em de-trimento das partes, é uma coleção dos tra-balhos dos aprendizes através dos quais é

possível verificar o progresso do aprendiz no decorrer do tempo. O portfólio deve incluir amostras do trabalho dos aprendizes, geral-mente selecionadas pelo aprendiz, ou pelo aprendiz e o professor.

São várias as oportunidades de avaliar o aprendiz, de perceber seus avanços e dificul-dades e de interferir neste processo, pois, a todo momento, ele estará expondo-se oral-mente e por escrito.

Além das propostas de produção escrita na seção Writing e dos exercícios do Additional Practice e do Further Practice, o guia didático também sugere outras atividades, que podem ser utilizadas como instrumentos de avalia-ção no momento em que o professor julgar necessário.

É importante salientar que essa exposição do aluno também mostrará seu lado cidadão, um membro de uma comunidade que tem participação ativa em seu meio, mostra ati-tudes adequadas em relação ao colega e ao professor, exerce sua responsabilidade, seu comprometimento e exibe interesse no cres-cimento desse grupo do qual faz parte. Essa faceta do aluno também deve ser incluída no processo avaliativo, que busca analisar o in-divíduo como ser integrado a uma comunida-de e que reflete suas normas e práticas, em vez de apenas como um ser que segue ordens determinadas por essa comunidade. Este ser, por integrar um sistema dinâmico de vida, também é levado a se autoavaliar e a refletir sobre os aspectos de sua conduta e aprendi-zado que devem ser aperfeiçoados.

Para a avaliação geral do aluno, bem como do(s) trabalhos(s) produzido(s), combine cri-térios com a turma, deixando claro o propó-sito da avaliação e construindo, junto com os aprendizes, as propostas que vão ser essen-ciais no processo avaliativo.


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Referências bibliográficas

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2009.

BELMIRO, C. A. A imagem e suas formas de visualidade nos livros didáticos de Português. Educação e Sociedade (online), v. 21, n. 72, p. 11-31, ago. 2000.

MACHADO, A. A ilusão especular. São Paulo: Brasiliense, 1984.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações curriculares para o Ensino Médio. Brasília: Secretaria de Educação, 2006. v. 1.

MORIN, E. A cabeça benfeita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

ORLANDI, E. P. O inteligível, o interpretável e o compreensível. In: ZIBERMAN, R.; SILVA, E. T. (Orgs.). Leitura: perspectivas interdisciplinares. 3. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 58-77.

SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.

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Sugestões de leitura para o professor

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes, 1993.

ANTUNES, C. Novas maneiras de ensinar – novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2009.

BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BARRETO, V. Paulo Freire para educadores. São Paulo: Arte e Ciência, 2004.

BRONCKART, J. Atividade de linguagem, textos e discursos. Por um interacionismo sociodiscursivo. São Paulo: EDUC, 1997/1999.

BRUNO, F. T. C. (Org.). Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras: reflexão e prática. São Carlos: Claraluz, 2005.

CARBONELL, J. A aventura de inovar – a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002.

CRISTOVÃO, V. L. L.; GIMENEZ, T. (Orgs.). Teaching English in Context: contextualizando o ensino de inglês. Londrina: UEL, 2006.

DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. B. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. p. 125-150.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996/2006.

GAVILÁN, P. Atenção à diversidade. Porto Alegre: Artmed, 2002.

HERNANDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.

.; VENTURA, M. Organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.

LOUSADA, E. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

MOITA LOPES, L. P. Oficina de linguística aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 1996.

MORETTO, V. Prova. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

MORIN, E. A cabeça benfeita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.

. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo/Brasília: Cortez/UNESCO, 2000.

NOGUEIRA, N. Pedagogia dos projetos. São Paulo: Érica, 2004.

NUTTAL, C. Reading Skills in a Foreign Language. London: Macmillan, 1982.

PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

. A pedagogia na escola das diferenças. Porto Alegre: Artmed, 2001.

.; GATHER TULLER, M. As competências para ensinar no século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002.

RODRIGUES, R. H. A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo: Educ, 2000.

SILBERSTEIN, S. Techniques and Resources in Teaching Reading. Oxford: OUP, 1987.

VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Org.). Prática de ensino de língua estrangeira: experiências e reflexões. Campinas: Pontes/Artelíngua, 2004.

.; BARCELOS, A. M. F. (Orgs.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aprendiz e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006.

VyGOTSKy, L. S. Pensamento e linguagem. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

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Conteúdo programático

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Entrevista Palavras e expressões relacionadas a internet, celulares e computadores

Sufixo -er

Sinônimos

Future with going to

Imperatives

Personal pronouns

Compreensão auditiva: etiqueta social sobre o uso de telefone celular

Prática oral: perguntar e responder sobre meios de comunicação com alguém distante

Produção escrita: frases sobre o futuro dos carros e gráfico com dados obtidos

Criador de jogos digitais

Partes de um computador

Linguagem de SMS

UNIdade 3 — Technology – Progress and achievemenTs 46-61

FurTher PracTice 1 — UNIdadeS 1 & 2 42-45

FurTher PracTice 2 — UNIdadeS 3 & 4 78-81

Lista Palavras e expressões relacionadas a aquecimento global

Sufixo -ation

Preposições with, for, on, up, in

Present Continuous

Compreensão auditiva: aquecimento global

Prática oral: perguntar e responder sobre ações em um projeto ambiental

Produção escrita: expressar reprovação em relação à atitude de alguém

Monitor em educação ambiental / Técnico em meio ambiente

Atitudes para diminuir o aquecimento global

Sufixo -ation

UNIdade 2 — The earTh — We sTill care! 26-41

Biografia Palavras transparentes e expressões relacionadas a Literatura e Arte

Profissões

Prefixo non-

Simple Past Compreensão auditiva: biografia

Prática oral: perguntar e responder sobre importantes representantes da Literatura e da Arte

Produção escrita: tradução de fatos para o inglês

Técnico em arte dramática

Profissões Verbos irregulares

UNIdade 4 — diFFerenT eras, diFFerenT idols 62-77

Gênerotextual Vocabulário Gramática Habilidades integradas Mercado de

trabalhodicionário ilustrado apêndice

Poema Palavras e expressões relacionadas aos problemas de adolescentes

Adjetivos e substantivos relacionados a emoções

Simple Present

Adverbs of frequency

Compreensão auditiva: diferentes manifestações físicas da amizade

Prática oral: perguntar e responder sobre diferentes formas de cumprimentos

Produção escrita: acróstico

Psicólogo Relações familiares

Adjetivos e substantivos

UNIdade 1 — Teen maTTers 10-25

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Entrevista Palavras e expressões relacionadas a internet, celulares e computadores

Sufixo -er

Sinônimos

Future with going to

Imperatives

Personal pronouns

Compreensão auditiva: etiqueta social sobre o uso de telefone celular

Prática oral: perguntar e responder sobre meios de comunicação com alguém distante

Produção escrita: frases sobre o futuro dos carros e gráfico com dados obtidos

Criador de jogos digitais

Partes de um computador

Linguagem de SMS

Lista Palavras e expressões relacionadas a aquecimento global

Sufixo -ation

Preposições with, for, on, up, in

Present Continuous

Compreensão auditiva: aquecimento global

Prática oral: perguntar e responder sobre ações em um projeto ambiental

Produção escrita: expressar reprovação em relação à atitude de alguém

Monitor em educação ambiental / Técnico em meio ambiente

Atitudes para diminuir o aquecimento global

Sufixo -ation

Biografia Palavras transparentes e expressões relacionadas a Literatura e Arte

Profissões

Prefixo non-

Simple Past Compreensão auditiva: biografia

Prática oral: perguntar e responder sobre importantes representantes da Literatura e da Arte

Produção escrita: tradução de fatos para o inglês

Técnico em arte dramática

Profissões Verbos irregulares



Poema Palavras e expressões relacionadas aos problemas de adolescentes

Adjetivos e substantivos relacionados a emoções

Simple Present

Adverbs of frequency

Compreensão auditiva: diferentes manifestações físicas da amizade

Prática oral: perguntar e responder sobre diferentes formas de cumprimentos

Produção escrita: acróstico

Psicólogo Relações familiares

Adjetivos e substantivos


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Texto jornalísticoLegendaTexto- -legenda

Sufixo -less Countable and uncountable nouns

Compreensão auditiva: diálogo sobre lugares exóticos

Prática oral: perguntar e responder sobre diferentes lugares do mundo

Produção escrita: parágrafo sobre uma foto usando informações fornecidas

Guia de turismo

Recipientes Sufixo -less

UNIdade 7 — A Melting Pot 118-133

Further PrActice 3 — UNIdadeS 5 & 6 114-117

Further PrActice 4 — UNIdadeS 7 & 8 150-153

Artigo científico

Palavras e expressões relacionadas a célula-tronco

Prefixo over-

Palavras e expressões relacionadas ao corpo humano

Modal verbs Compreensão auditiva: quiz

Prática oral: perguntar e responder sobre alimentação saudável

Produção escrita: responder a um e-mail

Assistente de enfermagem / Técnico em enfermagem / Enfermeiro

O corpo humano

Doenças comuns

UNIdade 6 — the Future oF SteM cellS 98-113

Cartum Palavras e expressões relacionadas a globalização

Adjetivos

Sinônimos

Preposições at, from, in, on

Verbos, substantivos e adjetivos usados com preposições específicas

Comparison of adjectives

Compreensão auditiva: pesquisa na internet sobre globalização

Prática oral: perguntar a opinião de alguém sobre globalização e expressar opinião sobre o mesmo tema

Produção escrita: Pesquisa em casa sobre alimentos e objetos de diferentes países

Professor de inglês

Os principais blocos econômicos do mundo

Países e nacionalida-des

UNIdade 8 — globAlizAtion: good or bAd? 134 -149



Artigo Palavras e expressões relacionadas a tribos urbanas

Formas irregulares do plural de substantivos

Verbos preposicionados

Past Continuous

Possessive adjectives and pronouns

Compreensão auditiva: descrições de tribos urbanas

Prática oral: perguntar e responder usando adjetivos para descrever diferentes estilos

Produção escrita: história baseada em uma tirinha

Técnico em moda

Vestuário Formas irregulares do plural

UNIdade 5 — urbAn tribeS 82-97

14

012a048_Guia_Upgrade1_Especifico.indd 14 27/06/2012 02:29 PM

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Texto jornalísticoLegendaTexto-legenda

Sufixo -less Countable and uncountable nouns

Compreensão auditiva: diálogo sobre lugares exóticos

Prática oral: perguntar e responder sobre diferentes lugares do mundo

Produção escrita: parágrafo sobre uma foto usando informações fornecidas

Guia de turismo

Recipientes Sufixo -less

Artigo científico

Palavras e expressões relacionadas a célula-tronco

Prefixo over-

Palavras e expressões relacionadas ao corpo humano

Modal verbs Compreensão auditiva: quiz

Prática oral: perguntar e responder sobre alimentação saudável

Produção escrita: responder a um e-mail

Assistente de enfermagem / Técnico em enfermagem / Enfermeiro

O corpo humano

Doenças comuns

Cartum Palavras e expressões relacionadas a globalização

Adjetivos

Sinônimos

Preposições at, from, in, on

Verbos, substantivos e adjetivos usados com preposições específicas

Comparison of adjectives

Compreensão auditiva: pesquisa na internet sobre globalização

Prática oral: perguntar a opinião de alguém sobre globalização e expressar opinião sobre o mesmo tema

Produção escrita: Pesquisa em casa sobre alimentos e objetos de diferentes países

Professor de inglês

Os principais blocos econômicos do mundo

Países e nacionalida-des



Artigo Palavras e expressões relacionadas a tribos urbanas

Formas irregulares do plural de substantivos

Verbos preposicionados

Past Continuous

Possessive adjectives and pronouns

Compreensão auditiva: descrições de tribos urbanas

Prática oral: perguntar e responder usando adjetivos para descrever diferentes estilos

Produção escrita: história baseada em uma tirinha

Técnico em moda

Vestuário Formas irregulares do plural

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Notas por unidade

• Proponhaaosalunosqueabramseuslivrosnapágina5efaçamumaleituradalinguagemnãoverbalapre-sentadanapáginacomoobjetivodeexpandirsuavisãodemundoeseuuniversocultural.Informeaelesqueafotografiaéumrecursovisualusadoparatransmitirinformaçõesquenemsemprevêmapoiadasemrecursostextuais.

• Peçaaosalunosqueleiamotítulodapágina,observemasfotoscomatençãoeasassociemaopaísqueelasrepresentam.

• Anotenoquadroassugestõesdosalunos,masnãofaçanenhumacorreçãonestemomento.

• Orienteosalunosaresponderàsquestõesdoquiznaspáginas6e7.Sepreferir,deixe-ostrabalharemduplas.

• Apósacorreçãodoquiz,volteàssuasanotaçõesnoquadroeestimuleosalunosaconcluirquaissãoosseispaísesrepresentadospelasfotografiasnapágina5equetêminglêscomolínguaoficial.

• Pergunteaosalunosoqueelessabemsobreacapital,amoeda,ascomidastípicas,osesportesmaispopu-lareseospontosturísticosdessespaíses.

• Façacomaturmaaleituradapágina8,enfatizandoosaspectosdesconhecidosouatéentãonãomencio-nados.

• Nãoapontenemreforceasinformaçõesincorretasmencionadaspelosalunos.Interrogue-os,lancedesafios,inventeenigmasefaçaqueesseserrososlevemparaocaminhodaaprendizagem.

• Peçaaosalunos,então,queabramolivronapágina9.Omomentoagoraédelevá-losarefletirediscutirsobreseuprópriopaís,concentrando-senosaspectoslistados(capital,moeda,comidastípicas,esportesetiposdedançamaispopulares).

• Finalizadaadiscussão,osalunosdevemcompletaroquadrosobreoBrasilelocalizaracapitalBrasílianomapa.

• ApósaatividadesobreoBrasil,estimuleosalunosacompartilharsuasideiasetrocarinformaçõessobreacidadeondemoram.Sevocêtiverumalunorecém-chegadoàcidade,vocêpoderecomendarqueelefalesobreacidadedeondeveio.

• PeçaaosalunosquepreenchamoúltimoquadrocominformaçõessobreacidadeondemoramelocalizemsuacidadeeseuestadonomapadoBrasil.

PÁGINaS de aBeRTURa


17

UNIdade 1 – Teen maTTers

Sobre o tema da unidade

Operíododaadolescênciaémarcadopordi-versastransformaçõesfísicas,hormonaisecom-portamentais.Transformaçõesquepodemgerarno adolescente sentimentos de insegurança,agressividade e carência. O adolescente ques-tionaoqueestáàsuavolta,buscaconheceromundoondevive,precisadescobrirquemé,ne-cessitadediálogo,dealguémque lheexpliquesobreastransformaçõesqueestãoacontecendocomele.Masnemsempreospaisestãoprepa-radosparalidarcomascontestaçõesdeseusfi-lhos.Muitasvezes,ospaissentem-seperdidos,semsabercomoexercersuaautoridade,semsa-bercomodefinirlimites.Eacabamperdendoocanaldediálogocomosfilhos.

Orelacionamentoentrepaise filhosdeveserfundamentadonoamorenodiálogo.Aomesmotempoemqueospaisdevemeducarseusfilhoscom firmeza, devem também proporcionar-lhesumambientefavorávelàtrocadeideias,noqualtodospossamdizeroquepensam,na tentativadeencontraremumasoluçãoparaosproblemas.

Asamizadestambémdesempenhampapelim-portantenavidadoadolescente,que sentene-

Temas transversais: Ética e SaúdeInterdisciplinaridade: Língua Portuguesa e Biologia

cessidadedefazerpartedeumgrupocominte-ressescomuns.

Orienteosalunosarefletirediscutirsobreasseguintesquestões:

Comoésuarelaçãocomseusfamiliares?

Quaisatividadesvocêgostadefazercomeles?

Com quem de sua família você compartilhaseusmedos,angústias,alegriaseamores?

Quaisassemelhançasentrevocêeseusami-gosmaispróximos?

Aoabrirespaçoparaessadiscussão,vocêvaiexploraras relações interpessoaiseestaráensi-nandoseusalunosarespeitarooutro,valorizarodiálogo,negociarquandohouvercontrapontos,aprimorar seus argumentos na defesa dos seusinteresses,enfim,estarápreparando-osparase-remcidadãos.Alémdisso,aoconversaremsobreo tema da unidade antes mesmo de fazerem aprimeiraleitura,osalunosterãomaisfacilidadeparacompreenderostextosquelhesserãoapre-sentados.

Objetivos

• Reconhecer algumas características do gênero poema.

• Perceber e aplicar as estruturas do Simple Present em diversas situações comunicativas.

• Elaborar perguntas e selecionar diferentes tipos de respostas.

• Identificar variações na formação dos verbos nas 3as pessoas do singular.

• Produzir frases significativas para o aluno com o vocabulário estudado.

• Reconhecer e diferenciar substantivos e adjetivos e suas posições nas frases.

• Perguntar e responder sobre as formas de cumprimento entre duas ou mais pessoas.

• Produzir um acróstico.


18

Nota: Discussões como essa deverão acontecer no iní-

cio de todas as unidades. Faça uso das questões su-geridas e amplie a discussão, se julgar necessário.

Sugestões de leituras complementares<http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo340.shtml>;

<http://www.adolescencia.org.br>;

<http://educacao.aaldeia.net/etapas-adolescencia>;

<http://ajudaemocional.tripod.com/id11.html>;

�DAYRELL,�J. A�escola�“faz”�as�juventudes.�Reflexões�em�tornoda�socialização�juvenil.�Educação e sociedade,�Campinas,v.�28,�n.�100;

�GILLIGAN,�C.�Uma voz diferente: psicologia da diferença entre homens e mulheres da infância à idade adulta.�Rio�de�Janeiro:�Rosa�dos�Tempos,�1982.

As falas e os pensamentos dos personagens vêm em balões (bubbles).

A linguagem é informal, usam-se onomato-peias com frequência e a entonação das falas é marcada por pontos de exclamação, interro-gação e reticências.

Informações complementaresA tira de quadrinhos Preacher’s Kids, de David Ayers,

foi publicada pela primeira vez em 23 de abril de 2001, no Mountain Press, jornal do estado de Tennessee,nos Estados Unidos.

O poema é um texto que reúne elementos sonoros importantes, como a métrica, o ritmo e a rima. As características mais comuns nos poemas é a organi-zação em versos (cada linha de um poema, com uma palavra ou conjunto de palavras) e em estrofes (gru-po de versos).

Página 12

page 174

• Após a correção dos exercícios, traba-lhe com o Picture Dicitionary 1, na pá-gina 174.

• Use a ilustração desta página pare rever al-gumas das relações familiares estudadas no Ensi-no Fundamental.

• Peça aos alunos que, em seus cadernos, se-parem as palavras referentes às relações familia-res em duas listas: MALE (masculino) e FEMALE (feminino), de acordo com o gênero que cada uma representa.

• Se preferir, peça que identifiquem os gêneros simplesmente escrevendo MALE ou FEMALE ao lado ou embaixo de cada pessoa.

• Chame a atenção dos alunos para a palavra cousin, que é usada para os dois gêneros e signifi-ca “primo” ou “prima”.

• Respostas: MALE: grandfather, father, son, uncle, cousin; FEMALE: grandmother, mother, daughter, aunt, cousin.

Atividade complementar• Se quiser ampliar esta atividade, você pode:

a) pedir aos alunos que desenhem a árvore genea-lógica de sua família no caderno ou em uma

No Brasil...

assim como em outros países, o Dia do Amigo é comemorado em 20 de julho. Esta data foi es-colhida pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro, que se inspirou na chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969. Para ele, mais do que uma vitória científica, a chegada do homem à Lua era uma oportunidade de se fazerem amigos em outras partes do universo.

Para mais informações, acesse:<http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-amigo.htm>.

Reading

Página 10

• A leitura desta página enfatiza o tema “re-lacionamento familiar” por meio de dois textos com gêneros diferentes: HQ (história em quadri-nhos) e poema. O gênero textual HQ será estu-dado com mais detalhes na unidade 6 do volume 2. Entretanto, é válido ressaltar neste momento algumas de suas principais características, aju-dando os alunos a entender um pouco sua orga-nização textual.

Os textos são curtos, dialogados e escritos em letra maiúscula.


19

folha avulsa, identifiquem as pessoas pelos no-mes, e não pelas relações familiares, e as apre-sentem para um colega da sala usando a se-guinte estrutura: “This is my mother (nome)”;

b) pedir aos alunos que tragam algumas fotos da família na aula seguinte e, em grupos pe-quenos, apresentem seus familiares aos cole-gas usando a mesma estrutura mencionada no item anterior.

Grammar in Use

Página 15

Exercício 2

Informações complementares

Os Paralamas do Sucesso é uma banda brasilei-ra de rock formada no Rio de Janeiro no final dos anos 1970. Seus integrantes desde 1983 são Herbert Vianna (guitarra e vocal), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria). No início a banda misturava ska com rock, como o grupo The Police. Posteriormente passou a agregar instrumentos de sopro e ritmos la-tinos. Os Paralamas do Sucesso faz parte do chamado quarteto sagrado do rock brasileiro, juntamente com Barão Vermelho, Titãs e Legião Urbana.

Para mais informações, acesse:�<http://www.bastaclicar.com.br/musica/biografia.asp?id_artista=98>.

Atividade complementar

• Em duplas, peça aos alunos que escolham uma banda ou um(a) cantor(a) de interesse comum.

• Solicite que seja feita em casa uma pesquisa so-bre a banda ou cantor(a) escolhido(a).

• Na aula seguinte, com a pesquisa em mãos, no-vamente em duplas, os alunos devem produzir três frases similares às do exercício.

• Para a produção das frases, os alunos precisam levar para a sala de aula seus dicionários ou você pode pegar emprestados alguns dicionários da bi-blioteca da escola.

• Ao realizar esta atividade, você estará mais uma vez explorando as relações interpessoais, à medida que valoriza as opiniões de seus alunos, além de ensinar-lhes a compreender as razões do outro, a esperar sua vez para falar e a chegar a um acordo caso suas preferências sejam diferentes.

Página 16

Exercício 4

• Antes da realização desta atividade, revisecomseusalunosalgunspronomesinterrogativosestudadosaolongodoEnsinoFundamental.

• Escrevaasperguntasabaixodoladoesquer-dodoquadroeasrespostasdoladodireitoepeçaaosalunosquefaçamumaleiturasilenciosadasduascolunas.

1 Howoftendoyougoout?

2 Whendoyougotoschool?

3 Wholiveswithyou?

4 Whattimedoyougetup?

5 Whereisyourhouse?

a It’snearhere.

bMymom.

c Onceaweek.

dAtsix.

e Inthemorning.

• Leiaasperguntasemvozalta,umaauma,epeçaaosalunosqueassociemcadaperguntaàrespostaapropriada.

• Respostas: 1 c; 2 e; 3 b; 4 d; 5 a

• Apósacorreção,sublinheospronomes in-terrogativosereforceseuuso.

After Reading

Página 18

Exercício 1

• Peça aos alunos que leiam as frases comatenção,voltemaotexto,encontremasinforma-ções,verifiquemseelassãoverdadeirasoufalsasesóentãocompletemasrespostas.

• Permitaqueosalunoscomparemsuasres-postascomasdoscolegas.

• Estimule-osadiscutirquandosuasrespostasforemdiferentesdasrespostasdeseuscolegas.Comisso,elesdesenvolverãoacapacidadedeargumen-taçãoedeconstruçãocoletivadoconhecimento.


20

exercício 2

page 182

•Aofinaldesteexercício,trabalhecomoAppendix 1,napágina182.

•Peçaaosalunosqueescolham,aleato-riamente,trêsadjetivosdalista.

• Solicite, então, que escrevam no cadernotrês frases, cada uma usando um dos adjetivosescolhidoseummembrodafamíliailustradonoPicture Dictionary 1,dapágina174.Exemplo:a happy mother.

Language in action

Página 20

exercício 1

• Antesdarealizaçãodestaatividade,peçaaosalunosqueobservemasfotoseidentifiquemseocontextodecadaumadelaséformalouinformal.

• Pergunte quais dessas formas de cumpri-mento são mais comuns no Brasil e em quaiscontextoselassãousadas.

• Sequiseraprofundaradiscussão,vocêpodepediraosalunosquecomparemesseaspectodanossaculturacomqualqueroutraculturadaqualelestenhamconhecimento.

Transcrição

A handshake is a short ritual in which two people grasp each other’s right or left hand, often accompanied by a brief up and down movement of the grasped hands.

The hug is one of the most common human signs of love and affection.

A kiss is the touching of one person’s lips to another place, which is used as an expression of affection, respect, greeting, farewell, good luck, and romantic affection.

The act known as Eskimo kissing in modern western culture is loosely based on a traditional Inuit greeting called a kunik.

A high five is a celebratory gesture made by two people, each raising one hand to slap the raised hand of the other.

exercício 2

• Apósarealizaçãodestaatividade,pergunteaosalunosquaisforamasformasdecumprimen-tomaismencionadas.

• Questione-ossobreosmotivospelosquaisde-terminadoscumprimentosnãosãousadosporeles.

Writing

Página 21

• Informeaosalunosqueacrósticoéumtipodepoemaquetemcomocaracterísticaprincipalaformaçãodepalavrasoudeumamensagemporalgumasdasletrasnelecontidas.

• Chameaatençãodosalunosparaomodelodeacrósticodestapágina:cadaumadas letrasda palavra friends, disposta na vertical, formaumafrase.

• Peça que, em pequenos grupos, eles esco-lhamumadaspalavrasapresentadasparaescre-veremumacróstico.

• Incentive-os a usar a imaginação para ex-pressar suas ideias, sentimentos ou opiniões àmedidaqueescrevem.

• Peça, então, que troquem seus acrósticoscom o grupo mais próximo. Dessa forma, elespoderão leroque foiproduzidopelooutrogru-poefazerumtrabalhodeedição.Esseprocessovaiajudá-losarevisarasestruturasgramaticaiseaprenderareconhecererroscometidos.

• Amplie esse processo envolvendo toda aclasse,pedindoaosalunosquetroquemseustra-balhoscomosoutrosgruposdasala.

• Organizeumaexposiçãodosacrósticoscriadoseencorajeosalunosadeclamá-losparaaturma.

• Informecomoseráfeitaaavaliaçãodotraba-lhorealizado.Combinecritérioscomaclasse,des-deascaracterísticasdogênerotextualsolicitado,suafunçãoeascondiçõesdeprodução,atéaspec-tos como pontuação, concordância e ortografia.Aproduçãoescrita,quejáterápassadoporumaedição, deverá ser avaliada em um processo deconstruçãoocorridoemconjuntonasaladeaula.

• Analise tambémcomofoiabuscadesolu-çõesparaosproblemasqueapareceramdurantearealizaçãodestaatividade.Façacomentários,re-forçandoosaspectospositivosqueobservou.


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