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Guia Expomaq Ed 97

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Diagramação de Revista

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Prezado Leitor,A Expomaq deste ano completa 40 anos, sempre cumprindo sua

missão de levar conhecimento e novidades aos laticinistas. A feira acompanhou a evolução do setor e do mercado brasileiro de lácteos e, hoje, é referência na América Latina.

Visualizando a importância da exposição e do Congresso Nacional de Laticínios, que acontece simultaneamente à mostra, nesta edição, a Revista Indústria de Laticínios abriu espaço especial para o Guia Expomaq 2012. Nosso objetivo é contribuir para a di-vulgação dos eventos de Juiz de Fora (MG), forma que encontramos de valorizar e homenagear os profissionais da organização pelos 40 anos da Expomaq.

Dedicamos este espaço aos pioneiros, visionários que de-tectaram a necessidade de reunir tecnologia disponível para o setor leiteiro em uma exposição exclusiva e também aos organizadores atuais, que contribuem para a consolidação dos eventos já tradicio-nais em Minas Gerais.

Com a evolução e aprimoramento do setor de lácteos bra-sileiro, seguramente, a importância da Expomaq será ampliada e a Revista Indústria de Laticínios estará, acompanhando o progresso da feira, abrindo espaço para divulgar, previamente ou em forma de cobertura as inovações apresentadas e do conhecimento oferecido ao público participante.

Parabéns à organização pelos 40 anos!

Boa leitura! Luiz Souza

Diretor e Editor

Especial 40 anos – julho 2012www.revistalaticinios.com.br

ISSN 1678-7250

Carta ao leitor

Diretor e Editor Luiz José de Souza

[email protected]

RedaçãoJuçara Pivaro

[email protected]

PublicidadeLuiz Souza

Carolina [email protected]

Daiane [email protected]

AtendimentoAna Carolina Senna de Souza

[email protected]

CapaImagem de arquivo

Diagramação Rafael Murad

Assinatura Assinatura anual - R$ 105,00 (6 edições)

Número avulso - R$ 18,00

Comitê EditorialAirton Vialta – DG/Ital

Ana Lidia C. Zanele Rodrigues – Allegis ConsultoriaAntônio Fernandes de Carvalho – UFV

Ariene Gimenes Van Dender – Tecnolat/ItalDarlila Aparecida Gallina – Tecnolat/Ital

Izildinha Moreno – Tecnolat/Ital José Alberto Bastos Portugal – Embrapa/CNPGL

Mucio Furtado – DuPont/Danisco Neila Richards – UFSM

Sebastião César Cardoso Brandão – UFV

Outra publicação:

SETEMBRO EDITORA

Ed. Green Office MorumbiRua Domingues Lopes da Silva 890, Cj. 402

Portal do MorumbiCEP 05641-030, São Paulo, SP, Brasil

Tels.: (11) 3739-4385 / 8141-3274 / 2307-5561 / 2307-5563 / 2307-5568 / 2307-5574

[email protected] opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados não

representam necessariamente a posição da revista Indústria de Laticínios.

Mantenha seus dados atualizados preenchendo os formulários no site www.revistalaticinios.com.br

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u Entrevista: Novas oportunidades para laticínios ------------------------------------------------------------------------- 6u Abertura Expomaq: Tradição e Modernidade ---------------------------------------------------------------------------- 12u Empresas e Produtos ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 14 u Tecnologia: Nova tecnologia para Minas Frescal ------------------------------------------------------------------------- 20u Divulgação: Ashland-Germinal seu fornecedor de soluções em textura ------------------------------------------ 22

Perfilu Padroniza: Cresce e desenvolve tecnologia de ponta ------------------------------------------------------------------- 24 u Pisos Industriais: Mais tecnologia e menor custo de implantação --------------------------------------------------- 26

u Grade de Palestras ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 28u Resumo das Palestras ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 29 u Lista de Expositores -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 32

Água Inox 07 Fermentech 21 Macalé 34

Anhydro 36 Fibrav 13 Padroniza 02

Ashland-Germinal 37 Frilat 16 R.Baião 14

Cap-Lab 13 Globalfood 09 Ricefer 41

Cap-Lab 15 Metachem 35 Somarole 28

Cap-Lab 17 Milainox 36 Vivare 29

Cap-Lab 19 Multivac 30 NBK 27

Doce Aroma 11 Hiper Centrifugation 33 Xnova 32

Delgo 31 Injesul 39

FMC 25 Jandaplast 38

anunciantes

SUMÁRIO

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Novas oportunidades para laticíniosEm entrevista exclusiva, Paulo Nigro, presidente da Tetra Pak no Brasil, fala de sua participação no Congresso da Fepale (Federação Panamericana do setor de Leite), onde divulgou projetos desenvolvidos pela empresa, que indicam novas oportunidades para a cadeia produtiva do leite.

Paulo Nigro

Paulo Nigro é formado em Engenharia Mecânica pela FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado),com MBA pela Universidade Mackenzie e especialização em gerência e administração de negócios pelo IMD Institute, em Lausanne, na Suíça.

Antes de ingressar na Tetra Pak, em 1991, como gerente de vendas, trabalhou em empresas como Philips, Goodyear e Aga.

Em 1997, assumiu a posição de vice-presidente da área de Negócios de Embalagens Cartonadas. Em 1998, foi promovido a diretor-presidente na Tetra Pak, no Canadá. Em 2001, foi transferido para a sede italiana, como diretor--presidente e, na época, recebeu o prêmio de melhor líder dentro do grupo Tetra Pak. Em abril de 2007, Paulo Nigro foi convidado a retornar ao Brasil e assumiu a presidência da empresa no País, onde também atua como vice-presi-dente nas Américas Central e Sul.

Nigro é membro dos Conselhos do Canadian Waste Di-version Organization, organização preocupada com o des-tino correto dos resíduos, do Italian Industrial Association, do Instituto Coca-Cola, da Câmara Sueca de Comércio no Brasil e do LIDE, (Grupo de líderes empresariais). Recebeu, em 2011, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio “Persona-lidade da Sustentabilidade”, concedido pelo LIDE.

entrevista

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Revista Indústria de Laticínios Recentemente, participou do 12º Congresso Interamericano de leite, realizado pela Fepale e pela CAPAINLAC (Câmara Paraguaia de Indústrias de Lácteos). Como avaliou o evento? ■ Paulo Nigro Foi uma experiência muito interessante porque tive oportunidade de conhecer melhor os dirigentes da indústria do leite que fazem parte da federação e também por conhecer o novo presidente Bernardo Macaya, que é vice-presidente de uma grande cooperativa da América Latina, um importante cliente nosso da Costa Rica, a Dos Pinos. A eleição do novo presidente foi um momento de confraternização entre os presentes. Fiquei surpreso ao ouvir muita novidade na área tecnológica para a produção leiteira. Tive oportunidade de me atu-alizar sobre as novas tecnologias para o gado leiteiro. Tive oportunidade de saber, por exemplo, sobre trabalho com embriões de gado leiteiro, aumentando muito a robustez desses animais que podem produzir 60 litros de leite por dia. Fiquei muito impressionado.Ouvimos também sobre boas práticas de cooperativismo, com um modelo que a Dos Pinos apresentou. O presidente Jorge Pattone fez uma apresenta-ção brilhante ao falar como funciona o modelo cooperativista implantado por eles tão bem sucedido. O sucesso foi tão significativo que, hoje, cobram luvas para produtores que querem entrar com seu leite na Dos Piños e não cobram pouco. Foi uma oportunidade excelente para conhecer um mundo diferente para nós que estamos na indústria, conhecemos muito depois da recepção nas fábricas e os processos de envase, e me dei conta de que tem muita coisa acontecendo também no mundo da produção do leite.

RIL Conheceu muitos cases de sucesso na produção de leite que considerou modelos importantes para o setor? ■ Paulo Nigro Tive também a oportunida-de de conhecer a Cooperativa Schortizer, em Loma Plata, no Paraguai, que também é cliente da Tetra Pak há 28 anos. Fiquei muito impressionado com o que vi no local. A cooperativa existe há 90 anos e está

localizada em região árida, denominada Chaco. Lá, desenvolveram diversas tecno-logias para o local, como um sistema para coleta e utilização de água de chuva. São imigrantes da Prússia e construíram na região uma realidade maravilhosa. São cerca de 10 mil cooperados, cada um tem sua gleba e produz em média 500 litros/dia, alguns atingem a marca de um mil litros dia. O produto tem alta qualidade e a média de produção é de 15 a 30 litros por animal naquela região. Impressiona também a estrutura que criaram no local, que tem hospital, asilo e cinco escolas. Cada estudante, quando termina o ensino médio sabe falar cinco idiomas – espanhol, alemão, guarani e inglês, além do dialeto deles.No local, construíram também um frigorí-fico, que dá receita ainda maior que a do leite, embora o leite ainda seja fundamen-tal para fixar essa população no campo. São também exportadores de couro de alta qualidade. Alguns de seus clientes são Audi, Volkswagen, BMW, entre outros. Foi uma experiência incrível.

RIL Qual a importância da aproximação da Tetra Pak com membros da Fepale? ■ Paulo Nigro Já tínhamos um bom relacionamento com a federação, isso tende a amadurecer e a crescer porque a Tetra Pak tem um verdadeiro arsenal de informações do segmento lácteo do mundo do todo. Nosso banco de dados é o mais completo do mundo e disponibili-zado para todos nossos clientes. Nesse encontro com a Fepale, planejamos fazer um intercambio de informações porque a entidade sabe muito do setor e se juntarmos nossos bancos de dados será extremamente poderoso para região das Américas.

Além disso, acertamos cooperação na promoção do leite, que é um alimento indispensável. A Tetra Pak já faz um tra-balho nesse sentido, o Projeto Nutrição Prática e Saudável e, como a Fepale tam-bém faz uma ação nesse sentido, vamos unir forças. Além disso, estarmos mais próximos de uma entidade pan-americana é importan-te. Hoje, na Tetra Pak, queremos entender este mercado latinoamericano como um mercado sem fronteiras. Dessa forma,

poderemos dar atenção e alocar recur-sos onde é mais necessário. Se a Bolívia ti-ver uma boa oportunidade, vamos alocar recursos lá. Nesse quadro, a Fepale pode ser um elemento facilitador porque eles têm relacionamento, histórico e credi-bilidade para abrir portas para nós em muitos mercados.

RIL Qual foi o foco de sua apresentação durante o congresso? ■ Paulo Nigro Julgamos que o Congres-so da Fepale seria uma ocasião muito interessante para levarmos uma oportu-nidade para o segmento lácteo. Mais do que uma tarefa institucional, como dizer o que fazemos, achamos que era caso de levar novas ideias. Recentemente, Dennis Jönsson, presidente e CEO mundial da Tetra Pak divulgou estudo realizado pela companhia, que apontou tendências da indústria de laticínios, como o consumo de lácteos da população de baixa renda em mercados em desenvolvimento, que deve aumentar de 70 bilhões de litros em 2011 para quase 80 bilhões de litros em 2014, revelando que muito desses consumidores passarão a comprar leite embalado, ao invés de leite cru. Segundo a pesquisa, os consumidores de baixa renda representam cerca de 40% da população mundial e, além de viverem em economias que impulsionam o cres-cimento da indústria, o poder aquisitivo dessa classe está aumentando, repre-sentando oportunidades de crescimento para a indústria láctea. Segundo Jönsson, atingir esses consumidores é a chave do sucesso de amanhã.

RIL Esse estudo motivou que tipos de ações e projetos para a companhia? ■ Paulo Nigro A visão da Tetra Pak é disponibilizar alimentos de forma segura onde quer que seja. E constatamos que, em geral, estamos atuando na parte alta da pirâmide sócio-econômica. No Brasil, o leite em embalagens cartonadas chega tanto ao rico, como ao pobre, mas não é a regra mundial. Para checar essa situação, reunimos um grupo de executi-vos para entender nutrição e o compor-tamento alimentar dos “consumidores do meio da pirâmide” – ou Deeper in the Pyramid (DIP), em inglês. Constatamos que 40 % da população

entrevista

“Os consumidores de baixa renda representam cerca de 40% da população mundial e, além de viverem em economias que impulsionam o crescimento da indústria, o poder aquisitivo dessa classe está aumentando, representando oportunidades de crescimento para a indústria láctea”.

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mundial se encontra nesta classe DIP e conta com renda média de US$ 2 a US$ 8 para viver e que 80% dessa população está em países emergentes. Procuramos ver o que estão comprando e vimos que não consomem leite industrializado, gran-de parte da venda para essa população é realizada a granel. A consequência dessa realidade é altíssima mortalidade, principalmente, no sudeste asiático. Um exemplo de minha experiência nessa pesquisa foi na Índia, quando fiz parte de um grupo de estudo in loco, onde foram observados os centros de distribuição. Naquele país, exis-tem os denominados delivery boys, que entregam leite à domicílio. Após receber o produto, que leva cerca de seis horas para chegar às casas, a população ferve a bebida para consumo. A população de baixa renda foi pesqui-sada em mais de seis países (Índia, China, Indonésia, Brasil, Paquistão e Quênia), onde está localizada 75% da população DIP do mundo. O interessante é que encon-tramos muita semelhança entre essas regiões, muitos obstáculos e questões em comum. “Hoje, na Tetra Pak, queremos entender este mercado latino-americanocomo um mercado sem fronteiras”.

RIL O que foi observado de importante para o setor lácteo nessa população de baixa renda? ■ Paulo Nigro Detectamos oportunida-des para o setor de laticínios nesse seg-mento e descobrimos algumas alavancas para desbloquear esse mercado, que se forem acionadas ao mesmo tempo, have-rá sucesso para produtores e indústria do leite. Chegamos à conclusão do que chamamos “preço mágico”, que varia dependendo do país. Esse “preço mági-co” equivale à moeda mais comum que a população tem no bolso e que é utilizada para o momento em que a pessoa tem fome.No Brasil, por exemplo, se houver produ-

to formulado com alto poder nutritivo pelo custo de R$ 0,50, certamente, será comprado pela população DIP. Esses consumidores representam entre 50 a 60 milhões de brasileiros. Esse “preço mágico” deve estar impresso na embalagem e toda cadeia de valor precisa caber dentro desse produto. A lógica é reversa, pois precisa descons-truir a margem de lucro até chegar ao produtor de leite. Toda cadeia produti-va terá margem de lucro menor para poder atender essa população, o ganho virá no volume de vendas. A Tetra Pak está desenvolvendo uma embalagem que caiba nessa expectativa e é destinada, principalmente, para pequenos laticínios que poderão pagar por ela.São soluções combinadas que reduzem muito a entrada de capital e laticínios do Nordeste terão acesso.

RIL Há quanto tempo a Tetra Pak iniciou o trabalho com esse conceito? ■ Paulo Nigro Desde a ideia inicial até a entrega da estratégia em Nova Delhi foram 10 meses de trabalho. O novo conceito já funcionou na Nicarágua, Pa-raguai e Peru. Durante o Congresso da Fepale a ideia foi muito bem recebida e considerada uma das grandes novidades apresentadas. Temos mais de 40 proje-tos em andamento na América Latina, incluindo o Brasil.Um dos obstáculos mais difíceis está na distribuição, pois sabemos que esse con-sumidor vai comprar o produto onde ele estiver e significa que é necessário en-contrar outra logística de distribuição. É necessário baixar a barreira de entrada de capital porque a empresa precisará estar próxima das regiões mais pobres. Algumas empresas já introduziram suas marcas na população DIP, como a Nestlé, por exemplo.

RIL Como seria a composição do produto para poder chegar ao mercado com um custo tão baixo?■ Paulo Nigro A indústria de laticínios terá

que desenvolver produtos para essa popu-lação, como utilizar mais soro de leite, por exemplo. Na Guatemala, o Incap (Instituto de Nutrición de Centro América y Pana-má), um instituto com atuação semelhante ao Ital/Campinas, desenvolveu uma bebida láctea composta de soro de leite, milho e soja, com sabores de chocolate e baunilha para distribuição em escolas e mercado de consumo. O custo é de US$ 0,25, que na Guatemala equivale a R$ 0,50 no Brasil.O livro “A riqueza na base da pirâmide – Er-radicando a pobreza com o lucro”, de C.K. Prahalad, doutor em Administração pela Universidade de Harvard, foi a grande inspiração para este projeto. A obra fala da grande responsabilidade social das em-presas, que não terão lucro imediato, mas que, quando essa população emergir, será fiel a essas marcas. No livro, há citação, inclusive, da brasileira Casas Bahia.

RIL Atualmente, sustentabilidade é funda-mental nas ações de governo e empresas. A Tetra Pak tem atuado com inúmeras ações nessa área. Podemos esperar mais inovações da empresa com esse foco? ■ Paulo Nigro Enxergamos cada emba-lagem pós-consumo como oportunida-de. Temos 33 empresas recicladoras escolhidas pela Tetra Pak no Brasil. Já reciclamos 57 mil toneladas, equivalente a 27% das embalagens e temos capaci-dade para reciclar o dobro dessa quan-tidade. O gargalo para o crescimento dessa atividade está nos serviços de co-leta seletiva. Por isso, a companhia está engajada na Política de Resíduos Sólidos, que envolve, a partir de 2014, obrigações dos municípios na empreitada de reco-lhimento de embalagens e outros ma-teriais. Nesse processo, contamos com interlocutores, como o Cempre (Com-promisso Empresarial para Reciclagem) que é uma associação empresarial de-dicada à promoção e gestão integrada do lixo, que atua junto aos legisladores para que a PRNS caminhe conforme o estabelecido inicialmente.

entrevista

“Enxergamos cada embalagem pós-consumo como oportunidade. Temos 33 empresas recicladoras escolhidas pela Tetra Pak no Brasil. Já reciclamos 57 mil toneladas, equivalente a

27% das embalagens e temos capacidade para reciclar o dobro dessa quantidade”.

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abertura

Tradição e modernidade

O 29º Congresso Nacional de Laticí-nios e a 40ª Expomaq, que acontecem paralelamente em Juiz de Fora (MG), tornaram-se referências para o setor de leite e produtos lácteos. A vocação e a importância da produção mineira de lácteos contribuíram para a conso-lidação dos dois eventos, que cresce-ram e, hoje, reúnem oportunidade de acesso ao conhecimento de pesquisas e desenvolvimento de produtos e opor-tunidade de contato com novas tecno-logias em máquinas, equipamentos e ingredientes.

Os eventos organizados pela Epa-mig/(ILCT) Institutos de Laticínios Cândido Tostes acontecem de 16 a 19 de julho. O Congresso Nacional de Lati-cínios, considerado um fórum de refe-rência na América Latina para o setor, será realizado na sede do ILCT (Institu-to de Laticínios Candido Tostes) e, neste ano, terá como tema “Qualidade e com-petitividade: desafios para o fortaleci-mento da cadeia produtiva de lácteos e inserção internacional”. Especialistas brasileiros e do exterior serão respon-sáveis pela grade de 12 palestras, sete minicursos, além de apresentação de trabalhos, como comunicados técnicos e pôsteres.

ExposiçãoA 40ª Expomaq - Exposição de má-

quinas, equipamentos, embalagens e insumos para laticínios, que será rea-lizada no pavilhão Expominas Juiz de

Fora, contará com 130 empresas nacio-nais e estrangeiras, que mostrarão seus produtos e lançamentos. No mesmo lo-cal, acontecerá a 38ª Exposição de Pro-dutos Lácteos (Expolac) e o 39º Concur-so Nacional de Produtos Lácteos, com premiação agendada para finalização do evento.

A novidade deste ano foi a criação do Hall Nobre, área que, além de sediar o encerramento do congresso e a pre-miação do concurso, abrigará o estan-de institucional da Epamig e três novos estandes com área de cerca de 30m2.

ExpolacUm dos pontos fortes da exposição,

o Concurso da Nacional de Produtos Lácteos contará com a participação de cerca de 60 indústrias brasileiras, que irão concorrer em onze catego-rias: Queijo Prato, Queijo Gouda, Quei-jo Provolone, Queijo Parmesão, Queijo Reino, Queijo Minas padrão, Requeijão Cremoso, Doce de Leite Pastoso, Queijo tipo Gorgonzola, Manteiga de primeira qualidade e Destaque Especial, que po-derá premiar qualquer produto lácteo, como queijos, doce de leite, iogurte, bebida láctea, manteiga ou outros que tenham pelo menos uma característi-ca inovadora ou funcionalidade. Para o resultado final, o corpo de juízes, for-mado por 30 especialistas, vindos de universidades, serviços de inspeção federal, estadual e municipal, além de técnicos das indústrias, irá avaliar cada

produto no Laboratório de Análise Sen-sorial do ILCT, durante o Congresso Na-cional de Laticínios. Os três primeiros lugares de cada categoria serão pre-miados no encerramento do Congresso, no Expominas.

Terceiro pavilhãoO sucesso dos eventos requer mais

espaço e já está em curso estudo de viabilidade de construção de novo pa-vilhão para exposições. Segundo os or-ganizadores, em dois meses, 98% dos estandes disponíveis para a 40ª Expo-maq foram vendidos. “No dia 3 de fe-vereiro encerramos o prazo para que as empresas que fizeram a pré-reserva, concretizassem a compra e somente quatro estandes não foram negocia-dos”, informa Antônio Augusto Braighi, relações públicas da Comissão de Or-ganização e Comercialização. “Várias empresas demonstraram interesse em aumentar as áreas de seus estandes e outras querem participar a partir do próximo ano. Por isso, iniciamos um estudo para viabilizar a criação de um terceiro pavilhão na feira a partir de 2013”, complementa Braighi.

Os organizadores estimam rece-ber cerca de 14 mil visitantes, público composto de empresários do setor la-ticinista, técnicos, professores e estu-dantes. O volume de negócios em 2011 somou cerca de R$ 160 milhões e a ex-pectativa para 2012 é de que este pata-mar seja mantido.

Eventos tradicionais de Juiz de Fora reúnem exposição de tecnologia de ponta para o setor laticinis-ta e acesso a conhecimento científico em pesquisa e desenvolvimento de produtos.

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DuPontTM Danisco® e Fermentechtrazem novidades para a Expomaq 2012

A DuPont™ Danisco® – marca líder mundial em ingredientes para alimentos – e sua distribuidora Fer-mentech, marcam presença no Con-gresso Nacional de Laticínios 2012, trazendo novidades e premiando tra-balho de alunos do ILCT.

Entre os destaques da empre-sa está o lançamento das culturas DuPont™ Danisco® para a isofun-cionalidade e o controle de fagos no processo de fabricação de Mussarela para pizza, tornando o processo de produção rápido e seguro.

Prêmio TalentoNa quarta-feira, dia 18 de julho,

às 19h00, acontecerá a cerimônia de entrega do 2º Prêmio Talento (www.danisco.com/premiotalento). O prê-mio contempla o melhor trabalho acadêmico realizado pelos alunos do Instituto de Laticínios Cândido Tos-tes no tema “Formação de olhaduras em queijos”. O vencedor receberá um iPad 2, além de ter o resumo de seu trabalho publicado na Revista Indús-tria de Laticínios, com circulação du-rante o evento.

Os trabalhos são avaliados a par-tir de critérios como qualidade do conteúdo técnico, clareza, coerência, estrutura e ortografia. Com o prêmio, a DuPontTM pretende incentivar o de-senvolvimento do talento dos parti-cipantes e premiá-los pelo desempe-nho na elaboração de monografias de conteúdo técnico, como estímulo ao estudo e à pesquisa bibliográfica.

A entrega do prêmio acontecerá no stand C42.

empresas e produtos

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Fermentechmarca participação

na próxima Expomaq

Mais uma vez, a Fermentech Com. de Insumos para Alimentos Ltda. marca presença na 40ª edi-ção da Expomaq, levando o que há de mais inovador em ingredien-tes para a indústria de laticínios. A Fermentech contará com um stand de 72 m2 montado em parceria com a Dupont, onde apresentará uma nova linha de produtos, trazidos com exclusividade para o mercado brasi-leiro.

“Estamos bastante empolgados com este lançamento, pois é uma inovação na área queijeira”, comenta Nanci H. Ohata Santana, diretora da empresa. Os produtos comprovam o pioneirismo da Fermentech, que está sempre antenada com as novidades do mercado externo, trazendo esses ingredientes com exclusividade para o Brasil.

Todos os anos, a empresa faz questão de participar do CNL (Con-gresso Nacional de Laticínios), pois é o mais tradicional evento da área laticinista, que reúne as maiores empresas do setor no mesmo am-biente. “Além de excelente oportuni-dade para negócios, também é uma

ocasião onde saímos da formalidade dos escritórios e temos contato mais pessoal com os clientes e amigos.”, afirma Nanci.

Este ano será ainda mais espe-cial, pois a Expomaq completará seu 40º. aniversário. “Para nós, da Fermentech, é motivo de grande ale-gria estar presente neste evento num ano festivo. A Expomaq é mais do que uma feira de equipamentos, mas um encontro de amigos. E nós podemos nos alegrar de fazer parte dessa his-tória de sucesso.”, comemora Nanci.

O stand da Fermentech é sempre bastante visitado, tanto pelo acolhi-mento amigável dos profissionais, como também pelo clima leve e di-vertido, proporcionado pelos “rati-nhos”, que são marca registrada da empresa. “Os ratinhos foram uma forma divertida de chamar a aten-ção para a importância do consumo de queijo. Deu tão certo que acabou virando nossa marca e, todo ano, as pessoas que visitam a feira vêm pro-curar o nosso stand para ver qual a novidade na decoração”, explica a diretora.

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empresas e produtos

Chr. Hansen apresenta novidades e premia na Expomaq

A Chr. Hansen, com o objetivo de estar mais próxima de seus clientes e parceiros, mostrando o que há de mais moderno e inovador em solu-ções naturais para os produtos lácte-os, estará presente mais uma vez na Expomaq 2012 com stand preparado cuidadosamente para receber todos seus convidados.

Como destaques para esta edição, a empresa selecionou os novos concei-tos Creamy e Premium da linha de culturas Yo-Flex® e cultura probió-tica nu-trish®. Os novos conceitos foram especialmente desenvolvidos para aplicação em iogurtes com redu-ção de gordura. Segundo o gerente da divisão de laticínios da Chr. Hansen, Lúcio Alberto Forti Antunes, as novas culturas prometem revolucionar este mercado. “A categoria de produtos com redução de gordura vêm ga-

nhando a simpatia dos consumidores brasileiros preocupados com a saúde. Poder atender o anseio destes consu-midores em ter um produto saudável e que preserve características como sabor, cremosidade e textura, é extre-mante importante”, explica Antunes.

Outros destaques da empresa serão as culturas RSF, desenvolvi-das para a produção de queijo Pra-to com mais sabor, as culturas STI para queijo Mussarela e o coagulan-te CHY-MAX® M, que proporciona mais rendimento e redução no sabor amargo na produção de queijos. An-tunes ressalta: “esses ingredientes, assim como tantos outros que a Chr. Hansen possui em seu portfólio, são extremamente importantes para a indústria láctea, pois apresentam características fundamentais que contribuem com o resultado do pro-

duto final. E é justamente para com-partilhar estas informações e agregar algum benefício aos nossos clientes, que todo o nosso time estará presen-te no evento”.

Prêmio Ingrediente LácteoEm sua 7ª edição, o Prêmio Ingre-

diente Lácteo da Chr. Hansen home-nageará este ano, a empresa campeã da categoria queijo Reino, durante o Concurso Nacional de Produtos Lácteos. O prêmio será um cheque--produto do revolucionário coagu-lante CHY-MAX® M, no valor de R$ 5.500,00.

Em paralelo, a empresa também homenageará os profissionais ganha-dores do primeiro lugar de todas as categorias, com uma placa ‘Mérito Chr. Hansen’.

Águia Inox Lança moldadeira carrossel para queijos

A Águia Inox conta com equipe de profissionais com ampla experiência e conhecimento no setor e tem como missão oferecer soluções tecnoló-gicas em aço inox, sempre com alto padrão de qualidade e uma busca constante por inovações.

A empresa tem foco na constru-ção de silos de armazenamento e li-nha completa de tanques, máquinas e equipamentos para os mais varia-dos setores, como laticínios e seus

derivados, cervejarias, indústrias de refrigerantes e sucos, vinícolas, in-dústrias de doces de frutas, cacha-çarias, conservas vegetais e indústria química e de cosméticos.

Na Expomaq 2012, a Águia Inox terá como lançamento nova máqui-na no mercado - moldadeira carros-sel para queijo, este equipamento é resultado de vários estudos reali-zados pela equipe de engenharia e projetos da empresa, visando auto-

matizar e padronizar o processo de moldagem do queijo, podendo desta forma reduzir custos, agregar valor e aumentar a produtividade de nossos clientes.

A Águia Inox levará também para o evento alguns equipamentos que já fazem grande sucesso no mercado como a queijomatic e a dreno-prensa automática.

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Macalé

Matrix

FMC BioPolymer

Inovação para produção de queijos

Soluções em inovações de ingredientes

Amplia portfólio com aquisição de empresa chilena

A empresa apresenta novas possi-bilidades para fabricação de queijos fundidos, novas opções de culturas para fabricação de queijos e fermen-tados, além de agentes antimicrobia-nos

Na vanguarda do fornecimen-to de ingredientes para os laticínios de todo o Brasil e com as parcerias

certas, o Macalé desenvolve soluções tecnológicas seguras e eficazes, bus-cando sempre a satisfação de seus clientes.

São novos ingredientes que pro-porcionam benefícios para as indús-trias, do ponto de vista técnico e co-mercial.

Durante a Expomaq/Expolac 2012, a Matrix apresentará ingredien-tes e soluções inovadoras comercial-mente viáveis para laticínios e estará com uma equipe técnica disponível para esclarecer eventuais dúvidas , principalmente, no auxílio para de-senvolvimento de produtos. “Inova-ção é a base de nosso trabalho” é o slogan que a empresa adotou para definir sua forma de atuação.

A Matrix possui unidades loca-lizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco e conta estrutura oferecendo serviços de lo-gística (armazenagem e distribuição) integrados a seus pólos em Barueri (SP) e Olinda (PE). Estrategicamente localizada, a empresa dispõe de fa-cilidades e comodidades para seus clientes e parceiros. Com esse for-mato operacional, a Matrix mantém soluções ideais para necessidades específicas.

A FMC Corporation adquiriu Sou-th Pole Biogroup Ltda. de Santiago, Chile. A Biogroup é um produtor de corantes naturais e ingredientes fun-cionais que atendem uma ampla gama de aplicações para os merca-dos de alimentos, nutrição, cuidados pessoais e farmacêutico.

Os produtos de alta qualidade produzidos pela Biogroup, assim como o profundo conhecimento em corantes naturais, tem excelen-te sinergia com o portfólio da FMC Biopolymer, que já possui em suas linhas: Avicel®Celulose Microcrista-

lina, Carragena e Alginato, que agora se estende aos produtos da Biogroup.

Agora, a empresa parte para tra-balhar em novas texturas, estrutura, estabilidade e também na aparên-cia de produtos de seus clientes, já que passou a contar com portfólio de ingredientes, incluindo corantes naturais. Assim seus clientes irão se beneficiar da mesma qualidade e suporte técnico das nossas linhas de: Avicel®Celulose Microcristalina, Carragena e Alginato, que agora se estende aos produtos da Biogroup.

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empresas e produtos

AKSO

Multidraw

Mais qualidade em medições

Especializada em licenciamento ambiental, tratamento de água e de efluentes

Empresa dedicada a fornecer ao mercado soluções em instrumentos de medição e assessoria técnica. É com esse propósito que a Akso Pro-dutos Eletrônicos trabalha. Fundada em 2003, na cidade de São Leopol-do (RS), a empresa conta com mais de 200 itens para medição de diver-sas grandezas para os mais variados segmentos dos mercados como o de laticínios, alimentício em geral, labo-ratórios, indústrias químicas, meta-lúrgicas, cosméticas e farmacêuticas.

Segundo Tatiane Seibel, direto-

ra comercial da empresa, “há vários produtos comercializados pela Akso, que são utilizados na indústria de laticínios, como analisadores de lei-te, termômetros, medidores de pH e dataloggers. Eles são aplicados em diversas etapas do processo, garan-tindo a qualidade do produto desde o recebimento do leite, produção até o transporte para os pontos de venda”.

Entre os produtos disponibiliza-dos pela empresa estão: o Analisado-res de Leite AKSO: Master Mini e Mas-ter Classic Complete, equipamento compacto e com excelente relação custo x benefício. Para os mais va-riados tipos de leite, realiza análises de gordura, extrato seco desengor-durado, densidade, proteína, lactose, sólidos, água adicionada, ponto de congelamento e temperatura. Possui saída serial RS232, adaptador veicu-lar de 12V para medições em campo e sistema de limpeza automatizado e o Master Classic Complete, uma ver-são mais completa, pois apresenta

todas as funcionalidades do Master Mini, mas se destaca por possuir im-pressora acoplada e realizar análise de pH e condutividade.

Há 20 anos, a Multidraw atua na prestação de serviços na área am-biental para indústrias de diversos segmentos, atendendo com qualida-de, rapidez e eficiência às novas de-mandas do mercado.

A MultilDraw conta com técni-cos e engenheiros especializados em despoluição ambiental e desenvolve processos ambientais em mais de 600 grandes, médias e pequenas em-presas.

Com longa experiência na área e, principalmente, com inúmeros tra-balhos implementados e consagra-dos, a empresa oferece solução para a regularização ambiental de empre-sas, com a máxima eficiência e me-nor custo do mercado em projetos de sistemas de tratamento de efluentes. Conta com equipamentos adequados e presta consultoria com engenhei-ros especializados.

Entre os principais serviços da empresa estão: Projetos de Estações

de Tratamento de Efluentes Indus-triais e para Loteamentos; Licencia-mento Ambiental; Gerenciamento de Construção de Estações de Tra-tamento; Tecnologia Ambiental; Engenharia Conceitual, básica e de detalhamento; Projetos industriais em CAD de equipamentos, disposi-tivos, lay-out e obras; Consultoria e Assessoria ambiental; Treinamen-to de operadores, nível médio e alta gerência; Monitoriamento de aterros classes I, II e III.

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Hexus

Hiper Centrefugation

Ashland/Germinal

10 anos adicionando soluções

Centro tecnológico especializado e nova representação

Conquista certificação ISO 22.OOO

Em 2012, a Hexus comemora 10 anos de sucesso no desenvolvimento de soluções em ingredientes e tecno-logia para a indústria de alimentos de todo o Brasil, tornando-se referên-cia para os segmentos de produtos lácteos e de sorvetes.

A empresa tem como missão ofe-recer produtos de excelente qualida-de e desempenho. Para isso, investe permanentemente, apostando em

moderna infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento constantes, com acompanhamento das tendências de mercado, qualidade técnica e parce-rias estratégicas.

A Hexus acredita em sucesso ain-da maior para os próximos 10 anos e agradece colaboradores, parceiros e clientes, que fazem parte da receita de sucesso da empresa.

A Hiper Centrifugation é um cen-tro tecnológico especializado em reparos e reformas de centrífugas industriais das melhores marcas im-portadas, como Westfalia Separator, Alfa Laval, Kma Sudmo, entre outras.

É composta por profissionais es-pecializados, treinados e atualizados constantemente, operando com ofi-cina equipada com modernas ferra-mentas e aparelhos de controle e afe-rição para atender as necessidades de nossos clientes.

A empresa atende clientes de todo o Brasil e Mercosul. Além do segmen-

to de laticínios, atua em plantas de óleos vegetais e gorduras, biodiesel, fecularias, bebidas, óleos minerais, químicas, entre outros, oferecendo suporte técnico em manutenção, ministrando cursos e treinamentos, venda de peças, acessórios, compra e venda de equipamentos.

Na Fispal Tecnologia 2012, acon-teceu com sucesso, o anúncio oficial da Hiper Centrifugation represen-tando a empresa Unit Separator na importação de equipamentos novos com preços competitivos.

.

A primeira empresa do setor cer-tificada com ISO 9001 antecipa-se mais uma vez e obtém a certificação ISO 22.000:2005. A Norma define re-quisitos para um sistema eficaz de gestão da segurança alimentar e tem como base o HACCP (Hazard Analy-sis and Critical Control Points). Para a Ashland/Germinal, oferecer solu-ções inovadoras dentro de elevados padrões de conformidade alimentar evidencia seu compromisso em in-vestir continuamente em pesquisa e desenvolvimento, sobretudo con-vertendo esses investimentos em

benefícios diretos para seus clientes. Por meio dessas ações, a empresa garante segurança, padronização e rastreabilidade dos produtos adquiri-dos, além da documentação adequa-da para melhor planejamento e exe-cução dos processos de seus clientes. A possibilidade de redução das ins-peções de entrada, a prontidão em casos de emergência e o aumento da transparência na comunicação tam-bém são benefícios disponíveis ao cliente da Ashland/Germinal.

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2020

Nova tecnologia para Minas Frescal

tecnologia

Nova tecnologia italiana chega para o segmento de queijos frescos e se aplica na fabricação de um dos mais tradicionais queijos brasileiro, o Minas Frescal. O sistema de produ-ção automatizado é fabricado pela empresa francesa Tecnal, e uma das mais importantes características do equipamento é a garantia de seguran-ça alimentar, que representa um dos maiores problemas enfrentados pelos laticínios produtores do Frescal.

O equipamento já é utilizado na fa-bricação de queijos tipos Camembert e Brie, na França, o Crescenza, na Itália e, na Espanha, tipo Burdo, que tem muita semelhança com o Minas Frescal bra-sileiro. O sistema possui várias bacias pequenas em linha de carrossel, permi-tindo repetitividade de processamento nos tanques e conta com automatiza-ção eletrônica. Além de laticínios euro-peus, na Argentina, a Williner já utiliza o equipamento similar, porém não é totalmente automatizado.

Tito Pegorini, diretor da Food.com, técnico em laticínio, consultor na área e representante da Tecnal, explica: “no Brasil, o Minas Frescal não utiliza fer-mento, que seria uma proteção bioló-gica e em trabalhos de consultoria que realizei em laticínios brasileiros fiquei impressionado com a vulnerabilidade do produto. A origem do Frescal está na produção doméstica, mas quando

falamos em escala industrial é impor-tante impedir proliferação de bactérias. É comum ver nas geladeiras de super-mercados brasileiros o produto com embalagem estufada. Quando conheci o novo equipamento desenvolvido pela Tecnal, percebi que era adequada às necessidades dos laticínios que produ-zem esse queijo fresco brasileiro”.

O uso de automação diminui radi-calmente a manipulação do produto, uma das maiores causas da contami-nação dentro das indústrias. Por ser tratar de um sistema composto por vá-rios tanques, o equipamento da Tecnal permite produção com alta eficiência, baixo custo e grande capacidade de produção diária, além de padroniza-ção do produto e aumento de shelf life

real do queijo. Normalmente, o prazo de validade do Frescal é 30 dias, mas é comum recolhimento do produto nos pontos de venda antes desse prazo por observação de seu estado de conserva-ção, indicado normalmente pelas em-balagens estufadas.

Como o equipamento possui ciclo continuo, permite aumentar a produ-tividade e possibilita redução de fun-cionários. Uma linha de produção de 10 mil litros/dia requer cerca de quatro funcionários, já no sistema tradicional são necessários cerca de 20 operadores. O equipamento da Tecnal elimina tam-bém a área de salmoura, pois o sal é

aplicado no processo. O representante da Tecnal aponta

ainda que há possibilidade de utilizar culturas associadas ao equipamento, quando necessário. O sistema pode ser utilizado na fabricação de queijos de alta umidade e oferece flexibilidade de aplicação.

“Na Itália, onde a tradição de fabri-cação de queijos é milenar, já incor-poramos modernas tecnologias que agregam valor, extraem o melhor do produto e evitam desperdício. O efei-to tecnológico dos equipamentos não deve ser visto apenas do ponto de vista comercial, mas também pela qualida-de e segurança alimentar gerada”, res-salta Pegorini.

No Brasil, já há grandes empresas interessadas em instalar a inovação em suas indústrias e o equipamento estará exposto na Expomaq 2012, onde técni-cos da Tecnal farão demonstração.

Pegorini, que já conhece bem a re-alidade das indústrias de laticínios brasileiras, avalia: “o aumento da de-manda no mercado de consumo no Brasil deve gerar também melhoria da qualidade e muitos fabricantes já estão atentos às novas necessidades. A busca por mais qualidade é, inclusive, uma questão cultural. Como nova potência mundial, o Brasil não pode aceitar qua-lidade de país subdesenvolvido. Venho muito ao país e vejo que, gradativa-mente, o desenvolvimento positivo nesse segmento”.

Durante a Expomaq, o público poderá conhecer equipamento que traz mais garantia de segurança alimentar para um dos queijos mais populares no Brasil.

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ANUNCIO PAGINA INTEIRA

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divulgação

ASHLAND-GERMINALSEU FORNECEDOR DE SOLUÇÕES EM TEXTURA

Lança Queijos processado “Análogos” fatiáveis em blocos na Expomaq 2012

Usamos o termo “Análogo” por ser mais conhecido pela indústria de quei-jos, embora o nome aparentemente recomendado pelo MAPA-DIPOA seja: (alinhar à esquerda QUEIJO FUNDIDO (Processado a base de Mussarela, Prato etc., com Gordura Vegetal e Amido, Sabor Cheddar, Mussarela, Prato etc.) O mercado institucional tem sido, nos últimos 5 anos, o maior responsável pelo crescimento elevado no consumo de queijos no Brasil. Excelente exem-plo é o caso do Requeijão Culinário na sua forma Tradicional ou com Adição de Amidos e/ou Gordura Vegetal, cujo crescimento tem sido muito maior que o do Requeijão Cremoso. O aumento

no consumo institucional, entretanto, sido apenas de Requeijão Culinário, mas também de Queijos Tradicionais, principalmente Mussarela e Prato, além de Queijos Processados sabor Cheddar. Há pelo menos 4 anos, vários profissionais da indústria de queijos no Brasil comentam sobre o “Queijo Tipo Mexicano” embora poucos saibam o que realmente é este tipo de queijo. O interesse por esses queijos deve-se, principalmente, ao interesse em redu-zir custos. A realidade no México, en-tretanto , é completamente diferente daquela do Brasil, pois a sua produção de leite é insuficiente para suprir suas necessidades e assim se tornaram um dos maiores importadores mun-diais de proteínas lácteas . O objetivo da indústria brasileira é conseguir desenvolver uma linha de queijos em blocos fatiáveis de menor custo e com boa qualidadefuncional (fatiabilidade, derretimento ou amolecimento , cor e sabor). As tentativas até então feitas fracassaram ou não resultaram em produtos com vantagens econômicas em termo de redução de custos. Estes insucessos deveram–se a inexistência de ingredientes apropriados, falta de

uma tecnologia específica e até inexis-tência de um equipamento adequado. A Ashland/Germinal iniciou este proje-to há 3 anos e depois de várias tenta-tivas que não resultaram em produtos que atendessem às exigências do mer-cado em funcionalidade, qualidade e preço chegamos a um produto, que em testes de aplicação, tiveram excelen-te desempenho e aceitação quando comparados aos queijos tradicionais. Nosso processo utiliza um equipamen-

Antonio Carlos Ferreira Marketing - Ashland-Germinal

FLUXOGRAMA DO PROCESSO

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to, denominado , de roscas sem fim que permitem também a moagem inicial da massa de queijo e sua fusão resultando em Blocos Fati-áveis nos sabores Cheddar, Mussarela e Prato com excelente aplicação em sanduiches e pizzas .

COMPOSIÇÃO MÉDIA DE QUEIJO “ANÁLOGO” SABOR MUSSARELA

• Umidade–47,00%• Gordura–25,00%• SOLIDOSTOTAIS–53,00%• SNG–28,00%• GES–47,17%• pH–5,60• Sal–1,00%

Convidamos a todos os partici-pantes da Expomaq a visitarem nosso stand , degustarem os produtos apli-cados e obterem as informações sobre custos com nossos técnicos e executi-vos de vendas.

GERMINAL AGORA É ASHLAND

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PeRFil

Padroniza Cresce e desenvolve tecnologia de ponta

Com forte atuação no setor de lácteos, a empresa aprimorou seus equipamentos e serviços e aumentou

sua participação como fornecedor das indústrias

Empresa nacional, fundada em 1995, a Padroniza surgiu da iniciativa dos empresários Milton Francisco dos Santos e Valdecir Donizete Murgia, que já tinham larga experiência no setor de equipamentos. Com atuação em vários segmentos, como o de lácteos, sucos de frutas, vinho, cerveja, chá e ovos, nos últimos cinco anos, a empre-sa teve crescimento significativo no setor lácteo, chegando a dobrar suas vendas nesse período.

A Padroniza disponibiliza ao mer-cado industrial trocadores de calor a placas, pasteurizadores, resfriadores, regeneradores e aquecedores com-postos por placas italianas de alta qualidadeecomespessurade0,6mm.Fabrica ainda todos os acessórios uti-lizados no sistema de pasteurização, como bombas centrífugas sanitárias, filtros de linha, válvulas pneumáticas de desvio de fluxo, válvulas micro-métricas, geradores de água quente, painéis de comando e controle gráfico para pasteurização, painéis elétricos, de automação, entre outros.

A empresa representa no Brasil,

a italiana Reda, concei-tuada mundialmente na área de separadoras centrífugas automáticas auto-limpantes ( padro-nizadoras, desnatadeiras, e clarificadoras), bactofu-gas, esterilizadores UHT, evaporadores, concen-tradores para leite, suco, vinhos e outras bebidas.

Sempre buscando aprimorar seus equi-pamentos, em 2003, a Padroniza constatou a crescente demanda por trocadores de calor, e seus diretores buscaram, na Europa, equipamentos e fornecedores para via-

bilizar a importação de placas de troca térmica para atender o mercado bra-sileiro e da América do Sul. Com mais qualidade , certificações de normas técnicas e alto grau de transferência térmica para industrialização dos equipamentos no Brasil, naquele ano, a empresa alterou sua razão social, passando a ser Padroniza Indústria BrasileiradePasteurizadoresLtda.

Para atender seus clientes e levar soluções adequadas a cada necessi-dade, a empresa conta com equipe de técnicos especializados, materiais de qualidade e maquinário de última ge-ração. Oferece projeto de implantação de seus produtos, atuando até o pós--venda. Incorporou também diferen-ciais nos seus serviços de manutenção preventiva, assistência técnica e refor-ma de equipamentos, realizando essas operações nas indústrias, tanto em separadoras centrífugas automáticas e convencionais, como em pasteurizado-res de qualquer marca, tipo e vazão.

“Nosso maior desafio foi vencer certos obstáculos, como a concor-

rência de preços, oferecendo nossos produtos e serviços de alta qualidade. Sempre procuramos aliar qualidade e valores”, afirma o sócio-proprietário da empresa, Milton Francisco dos San-tos. Mesmo diante dos obstáculos, a empresa vem conquistando o mercado e Santos complementa: “em razão de nosso crescimento e com o desen-volvimento do país nos últimos anos, estamos construindo nossa sede no Distrito Industrial em Bauru. Inicial-mente serão construídos 2.500 m2, em áreade5.800m2”.

A economia brasileira só trouxe benefícios para a Padroniza, segundo Santos,ressalta não sentir efeitos ne-gativos da crise internacional, embora haja entraves na questão de impor-tação de produtos, devido à instabili-dade do Euro. Atualmente, a empresa optou por fortalecer, primeiramente, o mercado interno, mas já tem projetos para iniciar exportações para diversos países.

Na Expomaq 2012, a Padroniza che-ga com novidade, trará um pasteuri-zador a placas totalmente automático, alinhado com as atuais tendências das indústrias.

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PeRFil

Pisos industriais Mais tecnologia e menor custo de implantação

Incorporando novos parâmetros de formato e tecnologia que oferece maior durabilidade nas indústrias, a NBK

chega ao Brasil para atender a área industrial.

A segurança alimentar em indús-trias de alimentos requer atenção a todos os elementos que cercam as linhas de produção e áreas onde circulam matéria-prima e produtos. Nesse quadro, os pisos desempenham função fundamental e a legislação exi-gem características específicas. Para atender esse mercado, o Grupo Hunter Douglas, da Holanda, por meio de sua marca NBK trouxe para o Brasil, os pisos cerâmicos de alta performance da coleção KerArt. O material é ideal para uso em laticínios, cozinhas indus-triais, hospitais, entre outros locais que demandam cuidados especiais com sanitização e higienização.

A nova coleção NBK conta alguns diferenciais para uso em indústrias de alimentos, como menor nível de absor-ção d´água do mercado, longa durabi-lidade, alta resistência e performance, baixa manutenção sem a necessidade de reaplicar camadas protetoras de impermeabilizante e são antiderra-pantes. Como em indústria de alimen-tos, há necessidade de várias lavagens durante os turnos de trabalho com a

utilização de produtos de limpeza e desengordu-rantes, que atacam pisos sem resistência química, as placas NBK são ideais por sua alta resistência a ataques químicos.

Um dos pontos fortes do piso cerâmico NBK é o atendimento às exigên-cias estabelecidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

Segundo Renato Salvatti – gerente nacional de vendas da NBK, “as indústrias alimentícias no Brasil tinham poucas opções para pavimentação e muitas delas exigindo excesso de manutenção. A mudan-ça desta cultura é o fator de maior dificuldade encontrada por nós. Hoje, é muito comum a exigência de melho-rias industriais nos pisos por órgãos fiscalizadores e de compradores internacionais, o que contribuiu para consolidar a implantação da linha depisosNBKKerArtLifeporoferecerqualidade, conceito de resistência e baixa manutenção”.

As dimensões dos pisos para indústrias também agregam valor ao produto. Com formato maior, são disponibilizados no tamanho 30 x 30 cm, proporciona ganho de produtivi-dade no assentamento e baixo custo, utilizandoaté70%menosnoconsumode rejunte. “O mercado tem como re-ferência plaquetas pequenas, que não apresentam resultados satisfatórios em relação a prazos de instalação e alto consumo de rejunte. Este formato

é uma evolução tecnológica para pisos extrudados no mercado brasileiro, complementa Salvatti.”

Com a mudança de conceitos no mercado industrial, atualmente exi-gindo melhores condições e também a preocupação em reduzir o custo de manutenção, a melhoria na qualidade da pavimentação, com pisos específi-cos, é considerada investimento certo em curto prazo. Salvatti ainda destaca: além disso, há ganhos na produtivida-de por não haver necessidade de parar a linha de produção para manuten-ções e acidentes de trabalho com pisos inadequados.

A empresa possui também a linha KerArt Design, voltada para diversos ambientes e não, exclusivamente, para aqueles de serviços. Esta linha apresenta características de decoração e está disponível em cinco opções de cores: pergamon, cinza claro, ouro, bronze e vermelho.

A NBK é uma das empresas do Gru-po Hunter Douglas, líder mundial em decoração de janelas e um dos princi-pais fabricantes mundiais de produtos arquitetônicos - possui marcas líderes emseusegmento:Luxaflex,3form,NBK e diversos produtos para forros, brises, revestimentos e fachadas. A divisão NBK investe no mercado de pisos cerâmicos de alta performance e fachadas ventiladas em terracota natural. A matriz da Hunter Douglas está localizada na cidade de Rotter-dam, na Holanda. Atualmente, o grupo écompostopor168empresascom68fábricas e 100 montadoras em mais de 100 países.

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“Programação Científica”

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Qualidade e competitividade em foco

Resumo das Palestras Efeito da nisina no desenvolvimento de Staphylococcus aureus em queijos Minas artesanais da Canastra e de Araxá Vanessa Aglaê Martins Teodoro Pesquisadora/Professora Instituto de Laticínios Cândido Tostes - EPAMIG

A palestra abordará o efeito da nisina sobre a multiplicação de Sta-phylococcus aureus, bactérias láticas, mesófilos aeróbios, coliformes e Escherichia coli em queijos Minas artesanais das regiões da Canastra e de Araxá. A nisina é uma bacterio-cina produzida por Lactococcus lactis subsp lactis, que atua contra bactérias Gram positivas, utilizada em alimen-tos em mais de 50 países. No Brasil, pode ser empregada em queijos e requeijões na dose de 12,5 mg.kg-1 de produto final. O S. aureus é um dos principais patógenos presentes em produtos lácteos, problema comum em queijos Minas artesanal devido à manipulação excessiva e inadequa-

da, além da presença de mastite no rebanho. Foram realizadas pesquisas financiadas pela FAPEMIG nas regi-ões da Serra da Canastra e de Araxá, frutos de duas teses de doutorado das pesquisadoras Vanessa Aglaê Martins Teodoro e Denise Sobral do InstitutodeLaticíniosCândidoTos-tes/EPAMIG. A nisina mostrou-se efi-caz contra S. aureus nesses queijos, que apresentaram contagens inferio-res às dos queijos do grupo controle (sem nisina). Não foi verificada re-dução significativa nas contagens de bactérias láticas dos queijos. Embora a legislação ainda não permita sua adição em queijos artesanais, este antimicrobiano poderia auxiliar no controle desses micro-organismos, aliado às boas práticas de ordenha e de fabricação. Influência da alimentação animal na qualidade da gordura láctea Marco Antônio Sundfeld da Gama Pesquisador da Embrapa Gado de Leite

A importância dos alimentos na saúde humana já era reconhecida há mais de 2.500 anos atrás, quan-do Hipócrates, o Pai da Medicina, declarou: ‘Deixe que o alimento seja o seu remédio e que o remédio seja o seu alimento’. Mais recentemente, o termo ‘Alimentos Funcionais’ tem sido usado para descrever os alimen-tos capazes de promover benefícios à saúde, que vão além das suas fun-ções nutricionais básicas. A gordura do leite de ruminantes é uma matriz complexa composta por mais de 400 tipos de ácidos graxos, consequência de um processo digestivo único que caracteriza estes animais. Alguns destes ácidos graxos são reconhe-cidos pela comunidade científica como capazes de promover efeitos benéficos à saúde humana quando ingeridos regularmente em quanti-dades apropriadas. O mais conhecido éoácidooleico(C18:1cis-9),segundomais abundante na gordura do leite (20-25%dosácidosgraxostotais),

O 29º Congresso Nacional de Laticínios será realizado no Instituto de Laticínios Cândido Tostes, nos dias 16 e 19 de julho. É tradição do evento, a discussão de temas relacionados à ciência, tecnologia e nutrição na área de leite e produtos lácteos, além da dinâmica do ambiente econômico, tecnológico e diversos aspectos do mercado

do setor. Neste ano, o tema central do congresso será “Qualidade e competitividade: desafios para o fortaleci-mento da cadeia produtiva de lácteos e inserção internacional”.

Durante o evento, o público inscrito participará de palestras e minicursos sobre processamento e fabricação de produtos lácteos com profissionais especializados de empresas e entidades do setor. Nesta edição, reunimos

uma prévia do que será abordado nas palestras científicas.

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PaleStRaS

Qualidade e competitividadeem foco

cujos benefícios à saúde cardiovascu-lar têm sido demonstrados de forma consistente em diversos estudos. Outros ácidos graxos, embora pre-sentes em pequena concentração na gordura do leite, têm também chama-do atenção da comunidade científica. O exemplo mais notável é o do ácido rumênico(ouCLAcis-9,trans-11),umcomposto produzido pelas bactérias presentes no rúmen de vacas e outros ruminantes, cujas propriedades anti-carninogênicas foram descobertas aci-dentalmente há mais de 20 anos atrás. De grande relevância prática, os teores de ácido oleico e, principalmente, do ácido rumênico, podem ser significa-tivamente aumentados na gordura do leite por meio da manipulação da dieta dos animais. Algumas estraté-gias nutricionais resultam ainda em redução simultânea da concentração de ácidos graxos saturados, o que pode contribuir adicionalmente para rever-ter a imagem negativa dos produtos lácteos full fat perante o consumidor. Tais alterações na composição da gordura do leite podem ainda modifi-car suas propriedades físico-químicas, notadamente o ponto de fusão e a estabilidade oxidativa. Aproveitamento do soro de queijo de coalho na elaboração de bebidas lác-teas fermentada e não fermentada Junio Cesar J. de Paula - EPAMIG / ILCTMaximi-liano Soares Pinto- Professor da UFMG Felipe Alves de Almeida -Bolsista BIC-FAPEMIG

No Brasil, bebida láctea é defini-da como produto lácteo resultante da mistura do leite e de soro de leite. Por serem economicamente viáveis, as bebidas lácteas são consideradas como alternativas para o aproveita-mento do soro de queijos. O objetivo deste trabalho foi elaborar, em escala industrial e avaliar qualidade e estabi-lidade de duas bebidas lácteas, sendo uma fermentada e outra pasteuriza-da, semelhante ao leite pasteurizado, ambas desenvolvidas à base de soro de leite proveniente da fabricação de queijo de Coalho. Foram realizadas análises físico-químicas, microbiológi-cas e sensoriais dos produtos, durante

28diasdeestocagem,paraabebidafermentada e, durante 13 dias, de estocagem para a bebida pasteurizada, ambas mantidas a temperatura de 5ºC ± 1ºC. Os resultados mostraram que as bebidas desenvolvidas enquadram--senasdenominações“BebidaLácteaFermentada”e“BebidaLácteaPasteu-rizada”, definidas pelo Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de BebidaLáctea.

Para a bebida fermentada, a com-posição físico-química encontra-se de acordo com a legislação, que estabele-ceoteormínimodeproteínade1,7%m/m. Porém, para obtenção do teor de gordurapreconizado,mínimode2,0%m/m, deve-se utilizar leite integral ou padronizar a mistura antes da fabri-cação. Os resultados também indicam que o produto fermentado possui estabilidade microbiológica e pode serarmazenadoporpelomenos28dias sob refrigeração a 5°C. A bebida fermentada obteve boa aceitabilida-de sensorial, ficando entre os termos hedônicos “Gostei Moderadamente” e “Gostei Muito” durante todo o período avaliado.

No caso da bebida pasteurizada, a composição físico-química também se apresentou de acordo com a legisla-ção, que estabelece o teor mínimo de proteínade1,7%m/meoteormínimodegordurade2,0%m/m.Osresulta-dos também indicam que o produto possui estabilidade microbiológica e pode ser armazenado por até 13 dias sob refrigeração a 5°C ± 1ºC. No teste sensorial de comparação pareada foi possível concluir que não existe preferência significativa entre a bebida desenvolvida e o leite pasteurizado encontrado no mercado. Sendo assim, as bebidas lácteas podem ser uma for-ma potencial para a utilização do soro proveniente da fabricação de queijo de Coalho, tendo em vista sua facilidade de fabricação, valor nutricional e prin-cipalmente o seu custo reduzido.

Agradecimento: Os autores agrade-cem ao CNPq, pelo suporte financeiro concedido ao projeto e à FAPEMIG pela bolsa BIC.

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Qualidade e competitividadeem foco

Sorvete – Qualidade e Nutrição Eduardo Weisberg *Presidente da Abis (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes)

Durante a palestra, será aborda-da a situação do atual mercado de sorvetes no Brasil, número de fabri-cantes, empregos gerados, faturamen-to e o baixo consumo, consequência da condição cultural do país. Será exposta ainda a missão da Abis, que se propõe a unificar a marca “sorvete” e desenvolver o mercado para que cresça e atinja patamares condizentes com seu potencial de consumo e com responsabilidade socioambiental. Na exposição, serão expostas as ações da Abis para promover mudança cultural e formas de expandir o mercado na-cional, além da abordagem da legisla-ção para o setor. Serão citadas ainda as parcerias da Abis com entidades de Minas Gerais, projetos e objetivos. Haverá abordagem também sobre os selos de certificação de sorvete. Competitividade do agronegócio do leite brasileiro Kennya Beatriz Siqueira Embrapa Gado de Leite

O Brasil é tradicionalmente um grande produtor de leite, e depois de mais de uma década de adaptação ao fim do tabelamento, à abertura comercial e a políticas econômicas, o setor lácteo brasileiro está prosperan-do. Apesar da grande heterogeneidade de produtores e sistemas produtivos, a produção de leite do País tem crescido a taxas superiores a do crescimento

mundial e o país tem se mantido entre os maiores produtores de leite do mundo. Do lado da demanda, o cená-rio é favorável. A demanda doméstica por lácteos está em expansão, assim como a demanda mundial, impul-sionada principalmente por Índia e China. No entanto, a crise na zona do euro pode afetar tanto a demanda mundial quanto a doméstica. Com isso, o mercado internacional ainda é uma incógnita para o Brasil. O cenário anterior à crise era de crescimento de exportações e redução contínua das importações, gerando saldos cada vez maiores para o segmento lácteo. A expectativa era de que o Brasil se tor-naria um dos grandes fornecedores de leite em pó para o mundo. No entanto, a crise afetou a taxa de câmbio, deses-timulando as exportações. Gestão da Inovação e Produtividade na Indústria deLácteos Gestão da inovação e produtividade na indústria de lácteos Mário Lino, Gerente P&D-Polenghi

Serão apresentadas durante a palestra, as etapas e atividades do processo de gestão da inovação e pro-dutividade, garantindo que tudo seja feito certo pela primeira vez, critérios de decisão para avançar projetos e para disponibilização de recursos. Serão apontados também os papéis e responsabilidades do time do projeto (líder e equipe), além dos aspectos comportamentais necessários da equi-pe para o sucesso dos lançamentos e dos projetos de redução de custos.

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eXPoSitoReS

Lista de Expositores

aeB BioQuÍMica latino aMe-Ricana

(41) 3888-5200 [email protected]

anHYdRo. (11) 2166-4054 [email protected]

aRtvac ltda (35) 3265 - 9600 [email protected]

ashland-germinal (11) 4529-8622 [email protected]

BKg adicon 11 3303-0000 [email protected]

aguia inoX (54) 3464-0191 [email protected]

Bela viSta PRodutoS (11) 2799-6777 [email protected]

BellinoX (54) 3461-2150 [email protected]

BiaSinoX (35) 3271-9100 [email protected]

BioMeRieuX 11 3847-1266 [email protected]

caP laB (11) 2063-4242 [email protected]

caRgill agRÍcola S.a. (11) 5099-3311 soluçõ[email protected]

caRPlaSt (35) 3733-1151 [email protected]

caSa FoRte (62) 3291-1047 [email protected]

c.d.c. equipamentos indus-triais

(19) 3873.5973 [email protected]

cHR. HanSen (19) 3881-8300 [email protected]

clYReP RotuloS e etiQuetaS (32) 2104-9999 [email protected]

coalHoBRaS (11) 4187 3470 [email protected]

coMat [email protected]

coRn PRodcutS BRaSil (11) 5070-7835 / 0300 7895800

[email protected]

eMPReSa teleFone e-Mail

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Lista de Expositores

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consulado geral da argentina [email protected]

danica (81) 2125-1935 [email protected]

daniSco BRaSil (11) 4613-3800 [email protected]

data FoRte (14) 3452-6076 [email protected]

dca diStRiBuidoRa (35) 3332-6672 [email protected]

delgo (11) 4612-0011 [email protected]

diniePeR ( 11 ) 3604-5499 [email protected]

diveRSeY BRaSil (11) 5681-1300 [email protected]

diXie toga (15) 3243-9800 [email protected]

doce aRoMa (11) 2633-3000 [email protected]

doReMuS (11) 2463-3333 [email protected]

eMBali (27) 4009-3832 [email protected]

engeFRil (32) 2125-4409 [email protected]

entelBRa (43) 3026-6200 [email protected]

etiaM. (37) 3229-7100 [email protected]

eSPaQFe ingenieRÍa +54 (0) 342 489.5122

[email protected]

etiaM etiQuetadoRa aMaRal ltda.

(37) 3229-7100 [email protected]

eXiMaQ (19) 3886-4455 [email protected]

FeRMentecH (11) 2093-4900 [email protected]

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Lista de Expositores

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FiBRav 35-3271-3300 [email protected]

FMc BioPolymer (19) 3735-4465 [email protected]

FoRtReSS (11) 3641-6153 [email protected]

FoSS [email protected]

FoRtuce eMBalagenS (32) 3426-1305 [email protected]

gea (19) 3725-3000 [email protected]

geMacoM tecH (32) 3249-7610 [email protected].

gloBalFood (11) 5564-1100 [email protected]

gloBo inoX (51) 3488-5366 [email protected]

gRanolaB do BRaSil Sa (41) 3027-7722 [email protected]

gRati (11) 2106-1313 [email protected]

gRuPPo PieRaliSi (19) 3948-5252 [email protected]

gta – geStão e tecnologia de aliMentoS

(32) 3223-0705 [email protected] [email protected]

Hd - HidRotÉRMica 11 3531-6199 [email protected]

HeXiS cientÍFica (11) 4589-2767 [email protected]

HeXuS FoodS (51) 3562-6060 [email protected]

HidRoFloW (54) 3211-1422 [email protected]

HidRoZon (62) 3549-8090 [email protected]

HiPeR centRiFugation. (19) 3227-7977 [email protected]

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35

Lista de Expositores

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iMaaJ (32) 3462-6923 [email protected]

inoXMilK (35) 3271-1770 [email protected] [email protected]

inJeSul (35) 3271-6930 [email protected]

inoXul (35) 3271-1223 [email protected]

iRuaM (32) 3224-3007 [email protected]

iSoFoRMa (11) 4529-7768 www.isoforma.com.br [email protected]

JandaPlaSt (41) 3668-8798/(41) 3653.4143

[email protected]

JaRdinoX (55) 3535-2300 www.jardinox.com.br

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Lista de Expositores

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JonHiS 11 5562-1176 [email protected]

JoSMaQ (75) 3424-1409 [email protected]

KeRRY (19) 3765-5000 [email protected]

KRaKi (11) 4428-7111 [email protected]

MacalÉ (32) 3224-3035 [email protected]

MatRiX (31) 3443-2727 [email protected]

Meta tecnologia (32) 3722-7003 [email protected]

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Lista de Expositores

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MilainoX (19) 3422-3051 [email protected]

MiRainoX 32-3426-1764 [email protected]

MÓdulo eMBalagenS (32) 2101-2500 [email protected]

MontaFluXo (32) 3222-5416 [email protected]

MultidRaW (12) 3144-1604 [email protected]

Multivac (19) 3251-8818 www.br.multivac.com www.multivac.com

neogen do BRaSil (19) 3935-3727 [email protected]

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Lista de Expositores

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netoinoX (16) 3761-2334 [email protected]

oRoBica PlaStgoM (41) 3075-2300 [email protected]

oRved & BRocK (85) 3454-2262 [email protected]

PadRoniZa (14) 3239-2300 [email protected]

Pall do BRaSil (11) 4048-1902 [email protected]

PlM (41) 2141-9400 [email protected]

PoliMate (11) 5575-4041 [email protected]

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Lista de Expositores

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PolY-vac (11) 5693-9988 [email protected]

PoRtalPlaSt (11) 4091-3640 [email protected]

PRoRegi (32) 3571-4106 [email protected]

PluRinoX (16) 3661-9100 [email protected]

PZl (43) 3337-0008 [email protected]

QuallitÁ (32) 3333-3484 [email protected]

R.Baião (32) 3539-3293 [email protected]

Rica nata (37) 3334-1618 [email protected]

ReaFRio (49) 3664 3567 [email protected]

RiceFeR (54) 3463 8466 [email protected]

Sacco BRaSil (19 ) 3253-5333 [email protected]

São caetano PRoJetoS e conSultoRia

(32) 3224 3606 [email protected]

Selovac (11) 5643-5599 [email protected]

SePaRatoRi (14) 3237-6089 [email protected]

SeRac do BRaSil (11) 3611-2400 [email protected]

SHeRon BeaK (31) 3396-3539 [email protected]

taiMaK (35) 3449-2033 [email protected]

tca inoX (11) 2065-6565 [email protected]

tecMaQ (11) 2618-5511 [email protected]

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Lista de Expositores

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tetRa PaK (11) 5501-3200 [email protected]

teX tecH (32) 3422-2525 [email protected]

tovani BenZaQuen 11 2976 9166 2974 7474

[email protected]

tRevi (11) 2484-5632 [email protected]

veRuS MadaSa (11) 3095-5632 [email protected]

videoJet (11)4689-8800 [email protected]

vivaRe (32)3236-1127 [email protected]

vogleR (11) 4393-4400 [email protected]

WeSt eQuiPaMentoS (32) 3224.8558 [email protected]

WgM SiSteMaS (11) 3641-2881 [email protected]

Xnova (34) 3821-0028 [email protected]

ZontainoX (32) 3551-1369 [email protected]