Upload
casadorio2002
View
270
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Guia Foca Linux em formato doc. Compilado em 18/03/2003
Citation preview
Guia Foca GNU/Linux
Guia Foca GNU/Linux
Resumo
Este documento tem por objetivo ser uma referncia ao aprendizado do usurio e um guia de consulta, operao configurao de sistemas Linux (e outros tipos de *ix). A ltima verso deste guia pode ser encontrada na Pgina Oficial do Foca GNU/Linux. Novas verses so lanadas com uma freqncia mensal e voc pode receber avisos de lanamentos preenchendo um formulrio na pgina Web.
Nota de Copyright
Copyleft 1999-2002 - Gleydson Mazioli da Silva.
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by the Free Software Foundation; A copy of the license is included in the section entitled "GNU Free Documentation License".
Contedo
1 Introduo
1.1 Antes de comear
1.2 Pr-requisitos para a utilizao deste guia
1.2.1 Consideraes sobre o nvel Avanado
1.3 Sistema Operacional
1.4 O Linux
1.4.1 Algumas Caractersticas do Linux
1.5 Distribuies do Linux
1.6 Software Livre
1.7 Processamento de Dados
1.8 O Computador
1.9 Conhecendo o Computador
1.9.1 Tipos de Gabinete
1.9.2 Painel Frontal
1.9.3 Monitor de Vdeo
1.10 Placa-me
1.10.1 Alguns componentes da placa-me
1.11 Memria do Computador
1.11.1 Memria Principal
1.11.2 Memria Auxiliar
1.12 Discos
1.12.1 Discos Flexveis
1.12.2 Disco Rgido
1.12.3 CD
1.13 Cuidados Bsicos com o Computador e Disquetes
1.14 Dispositivos de Entrada e Sada
1.15 Ligando o computador
1.16 Desligando o computador
1.17 Reiniciando o computador
2 Explicaes Bsicas
2.1 Hardware e Software
2.2 Arquivos
2.2.1 Extenso de arquivos
2.2.2 Tamanho de arquivos
2.2.3 Arquivo texto e binrio
2.3 Diretrio
2.3.1 Diretrio Raz
2.3.2 Diretrio padro
2.3.3 Diretrio home
2.3.4 Diretrio Superior
2.3.5 Diretrio Anterior
2.3.6 Caminho na estrutura de diretrios
2.3.7 Exemplo de diretrio
2.3.8 Estrutura bsica de diretrios do Sistema Linux
2.4 Nomeando Arquivos e Diretrios
2.5 Comandos
2.5.1 Comandos Internos
2.6 Comandos Externos
2.7 Aviso de comando (Prompt)
2.8 Interpretador de comandos
2.9 Terminal Virtual (console)
2.10 Login
2.11 Logout
2.12 Curingas
2.13 Monitorando os logs
3 Hardware
3.1 Placa de expanso
3.2 Nomes de dispositivos
3.3 Configurao de Hardware
3.3.1 IRQ - Requisio de Interrupo
3.3.1.1 Prioridade das Interrupes
3.3.2 DMA - Acesso Direto a Memria
3.3.2.1 Conflitos de DMA
3.3.3 I/O - Porta de Entrada/Sada
3.4 Hardwares configurveis por jumpers, dip-switches, jumperless e Plug-and-Play.
3.4.1 Jumpers
3.4.2 Dip-Switches
3.4.3 Jumperless (sem jumper)
3.4.4 Plug-and-Play
3.4.4.1 Entendendo o arquivo de configurao isapnp.conf
3.5 Conflitos de hardware
3.6 Barramento
3.7 Placas on-board / off-board
3.8 Hardwares especficos ou "For Windows"
3.9 Dispositivos especficos para GNU/Linux
3.10 Aterramento
3.10.1 Condutores de eletricidade
3.11 Descargas estticas
3.12 Melhoria de performance
3.12.1 Particionamento
3.12.2 Spindles
3.12.3 Fazendo ajustes finos de performance do disco
3.12.4 Data de acesso a arquivos/diretrios
3.13 Perifricos SCSI
3.13.1 Configurando uma SCSI ID e terminao
4 Para quem esta migrando (ou pensando em migrar) do DOS/Windows para o Linux
4.1 Quais as diferenas iniciais
4.2 Comandos equivalentes entre DOS e Linux
4.2.1 Arquivos de configurao
4.3 Usando a sintaxe de comandos DOS no Linux
4.4 Programas equivalentes entre Windows/DOS e o Linux
5 Discos e Parties
5.1 Parties
5.2 Sistema de Arquivos
5.3 Partio EXT2 (Linux Native)
5.3.1 Criando um sistema de arquivos EXT2 em uma partio
5.3.2 Criando um sistema de arquivos EXT2 em um arquivo
5.4 Journaling
5.5 Partio EXT3 (Linux Native)
5.5.1 Criando um sistema de arquivos EXT3 em uma partio
5.5.2 Criando um sistema de arquivos EXT3 em um arquivo
5.5.3 Fazendo a converso do sistema de arquivos EXT2 para EXT3
5.5.4 Convertendo de EXT3 para EXT2
5.6 Sistema de arquivos reiserfs
5.6.1 Criando um sistema de arquivos reiserfs em uma partio
5.6.2 Criando um sistema de arquivos reiserfs em um arquivo
5.6.3 Nomeando uma partio de disco
5.6.4 Criando o diretrio especial lost+found
5.6.5 dumpe2fs
5.6.6 Partio EXT2 ou Arquivo?
5.7 Partio Linux Swap (Memria Virtual)
5.7.1 Criando sistema de arquivos Swap em uma partio
5.7.2 Criando um sistema de arquivos Swap em um arquivo
5.7.3 Partio Swap ou Arquivo?
5.8 O sistema de Arquivos /proc
5.9 Formatando disquetes
5.9.1 Formatando disquetes para serem usados no Linux
5.9.2 Formatando disquetes compatveis com o DOS/Windows
5.9.3 Programas de Formatao Grficos
5.10 Pontos de Montagem
5.11 Identificao de discos e parties em sistemas Linux
5.12 Montando (acessando) uma partio de disco
5.12.1 fstab
5.13 Desmontando uma partio de disco
6 Gerenciadores de Partida (boot loaders)
6.1 LILO
6.1.1 Criando o arquivo de configurao do LILO
6.1.2 Opes usadas no LILO
6.1.3 Um exemplo do arquivo de configurao lilo.conf
6.2 GRUB
6.2.1 Como o GRUB trabalha com discos e parties
6.2.2 Instalando o GRUB
6.2.2.1 No MBR
6.2.3 No disco flexvel (somente linha de comando)
6.2.4 No disco flexvel (com interface de menu)
6.2.5 Opes do arquivo de configurao
6.2.6 Um exemplo de arquivo de configurao
6.2.7 Usando a linha de comandos do GRUB
6.2.8 Removendo o GRUB do MBR
6.2.9 Como obter informaes mais detalhadas
6.3 Parmetros de inicializao passados ao Kernel
6.4 LOADLIN
6.4.1 Opes do LOADLIN
6.4.2 Exemplo de inicializao com o LOADLIN
6.5 syslinux
6.5.1 Criando um disquete de inicializao com o syslinux
6.5.2 O arquivo SYSLINUX.CFG
6.5.3 Formatao dos arquivos de tela do syslinux
7 Execuo de programas
7.1 Executando um comando/programa
7.2 path
7.3 Tipos de Execuo de comandos/programas
7.4 Executando programas em sequncia
7.5 ps
7.6 top
7.7 Controle de execuo de processos
7.7.1 Interrompendo a execuo de um processo
7.7.2 Parando momentaneamente a execuo de um processo
7.7.3 jobs
7.7.4 fg
7.7.5 bg
7.7.6 kill
7.7.7 killall
7.7.8 killall5
7.7.9 Sinais do Sistema
7.8 nohup
7.9 nice
7.10 fuser
7.11 tload
7.12 vmstat
7.13 pidof
7.14 pstree
7.15 Fechando um programa quando no se sabe como sair
7.16 Eliminando caracteres estranhos
8 Comandos para manipulao de diretrio
8.1 ls
8.2 cd
8.3 pwd
8.4 mkdir
8.5 rmdir
9 Comandos para manipulao de Arquivos
9.1 cat
9.2 tac
9.3 rm
9.4 cp
9.5 mv
10 Comandos Diversos
10.1 clear
10.2 date
10.3 df
10.4 ln
10.5 du
10.6 find
10.7 free
10.8 grep
10.9 head
10.10 nl
10.11 more
10.12 less
10.13 sort
10.14 tail
10.15 time
10.16 touch
10.17 uptime
10.18 dmesg
10.19 mesg
10.20 echo
10.21 su
10.22 sync
10.23 uname
10.24 reboot
10.25 shutdown
10.26 wc
10.27 chattr
10.28 lsattr
10.29 cut
10.30 cmp
10.31 dirname
10.32 diff
10.33 pr
10.34 patch
10.35 whereis
10.36 which
10.37 zforce
10.38 gzexe
10.39 znew
11 Comandos de rede
11.1 who
11.2 Telnet
11.3 finger
11.4 ftp
11.5 whoami
11.6 dnsdomainname
11.7 hostname
11.8 talk
11.9 ping
11.10 rlogin
11.11 rsh
11.12 w
11.13 traceroute
11.14 netstat
11.15 wall
12 Comandos para manipulao de contas
12.1 adduser
12.2 addgroup
12.3 passwd
12.4 newgrp
12.5 userdel
12.6 groupdel
12.7 lastlog
12.8 last
12.9 sg
12.10 Adicionando um novo grupo a um usurio
12.11 chfn
12.12 id
12.13 logname
12.14 users
12.15 groups
13 Permisses de acesso a arquivos e diretrios
13.1 Donos, grupos e outros usurios
13.2 Tipos de Permisses de acesso
13.3 Etapas para acesso a um arquivo/diretrio
13.4 Exemplos prticos de permisses de acesso
13.4.1 Exemplo de acesso a um arquivo
13.4.2 Exemplo de acesso a um diretrio
13.5 Permisses de Acesso Especiais
13.6 A conta root
13.7 chmod
13.8 chgrp
13.9 chown
13.10 Modo de permisso octal
13.11 umask
14 Redirecionamentos e Pipe
14.1 >
14.2 >>
14.3 <
14.4 | (pipe)
14.5 Diferena entre o "|" e o ">"
14.6 tee
15 Rede
15.1 O que uma rede
15.2 Protocolo de Rede
15.3 Endereo IP
15.3.1 Classes de Rede IP
15.3.2 Para instalar uma mquina usando o Linux em uma rede existente
15.3.3 Endereos reservados para uso em uma rede Privada
15.3.4 Referncia rpida de mscara de redes
15.4 Interface de rede
15.4.1 A interface loopback
15.4.2 Atribuindo um endereo de rede a uma interface (ifconfig)
15.5 Roteamento
15.5.1 Configurando uma rota no Linux
15.6 Resolvedor de nomes (DNS)
15.6.1 O que um nome?
15.6.2 Arquivos de configurao usados na resoluo de nomes
15.6.2.1 /etc/resolv.conf
15.6.2.2 /etc/host.conf
15.6.2.3 /etc/hosts
15.6.2.4 /etc/networks
15.6.3 Executando um servidor de nomes
15.7 Servios de Rede
15.7.1 Servios iniciados como Daemons de rede
15.7.2 Servios iniciados atravs do inetd
15.7.2.1 /etc/inetd.conf
15.8 Segurana da Rede e controle de Acesso
15.8.1 /etc/ftpusers
15.8.2 /etc/securetty
15.8.3 O mecanismo de controle de acessos tcpd
15.8.3.1 /etc/hosts.allow
15.8.3.2 /etc/hosts.deny
15.8.3.3 /etc/hosts.equiv e /etc/shosts.equiv
15.8.3.4 Verificando a segurana do TCPD e a sintaxe dos arquivos
15.8.4 Firewall
15.9 Outros arquivos de configurao relacionados com a rede
15.9.1 /etc/services
15.9.2 /etc/protocols
15.10 Camadas de rede
15.11 Algumas Configuraes de Rede
15.11.1 IP Alias
15.11.2 Bridge
15.11.2.1 Requerimentos para a Instalao
15.11.2.2 Configurao da bridge
15.11.2.3 Configuraes mais avanadas de bridge
15.11.2.4 Configurao manual da bridge
15.11.2.5 Usando o iptables para construir um firewall na mquina da bridge
15.11.2.6 Filtrando pacotes no IP na bridge
16 Kernel e Mdulos
16.1 O Kernel
16.2 Mdulos
16.3 Como adicionar suporte a Hardwares e outros dispositivos no Kernel
16.4 kmod
16.5 lsmod
16.6 insmod
16.7 rmmod
16.8 modprobe
16.9 depmod
16.10 modconf
16.11 Recompilando o Kernel
16.12 Arquivos relacionados com o Kernel e Mdulos
16.12.1 /etc/modules
16.12.2 modules.conf
16.13 Aplicando Patches no Kernel
17 Arquivos e daemons de Log
17.1 Formato do arquivo de log
17.2 Daemons de log do sistema
17.2.1 syslogd
17.2.1.1 Arquivo de configurao syslog.conf
17.2.2 klogd
17.3 logger
17.4 Programas teis para monitorao e gerenciamento de arquivos de logs
17.4.1 logcheck
17.4.2 logrotate
17.5 Configurando um servidor de logs
18 Compactadores
18.1 O que fazem os compactadores/descompactadores?
18.1.1 Tipos de compactao
18.2 Extenses de arquivos compactados
18.3 gzip
18.4 zip
18.5 unzip
18.6 tar
18.7 bzip2
18.8 rar
19 A distribuio Debian GNU/Linux
19.1 Porque usar a Debian?
19.2 Pacotes existentes na Debian
19.3 O que sid/testing/frozen/stable?
19.4 Como obter a Debian
19.5 Programas de configurao
19.6 Arquivos de inicializao
19.7 Nveis de Execuo
19.7.1 Entendendo o funcionamento dos nveis de execuo do sistema (runlevels)
19.8 Bug tracking system
19.9 Onde encontrar a Debian para Download?
19.10 Lista de pacotes para uma instalao rpida e manual
19.10.1 Pacotes Bsicos (Altamente Recomendado)
19.10.2 Compilao do Kernel e programas em linguagem C
19.10.3 X11 (bsico)
19.10.4 Window Managers para o X
19.10.5 Impresso (texto e grfico com sistema de spool)
19.10.6 Som (mixer, mp3, Midi, wav, CD-Player)
19.10.7 Programas de Internet (clientes)
19.10.8 Acessrios
19.10.9 Rede
20 Sistema de gerenciamento de pacotes
20.1 dpkg
20.1.1 Pacotes
20.1.2 Instalar pacotes
20.1.3 Dependncias
20.1.4 Listar pacotes existentes no sistema
20.1.5 Removendo pacotes do sistema
20.1.6 Removendo completamente um pacote
20.1.7 Mostrar descrio do pacote
20.1.8 Procura de pacotes atravs do nome de um arquivo
20.1.9 Status do pacote
20.1.10 Procurando pacotes com problemas de instalao
20.1.11 Mostrando a lista de pacotes do sistema
20.1.12 Obtendo uma lista de pacotes para instalar no sistema
20.1.13 Configurando pacotes desconfigurados
20.1.14 Listando arquivos de um pacote
20.2 apt
20.2.1 O arquivo /etc/apt/sources.list
20.2.1.1 Endereos de servidores e mirrors nacionais da Debian
20.2.1.2 Um modelo de arquivo sources.list
20.2.2 O arquivo /etc/apt/apt.conf
20.2.3 Copiando a lista de pacotes disponveis
20.2.4 Utilizando CDs oficiais/no-oficiais/terceiros com o apt
20.2.5 Instalando novos pacotes
20.2.6 Removendo pacotes instalados
20.2.7 Atualizando sua distribuio
20.2.8 Removendo pacotes baixados pelo apt
20.2.9 Procurando por pacotes atravs da descrio
20.2.10 Procurando um pacote que contm determinado arquivo
20.2.11 Verificando pacotes corrompidos
20.2.12 Corrigindo problemas de dependncias e outros erros
21 Personalizao do Sistema
21.1 Variveis de Ambientes
21.2 Modificando o Idioma usado em seu sistema
21.3 alias
21.4 Arquivo /etc/profile
21.5 Arquivo .bash_profile
21.6 Arquivo .bashrc
21.7 Arquivo .hushlogin
21.8 Arquivo /etc/environment
21.9 Diretrio /etc/skel
22 Impresso
22.1 Portas de impressora
22.2 Imprimindo diretamente para a porta de impressora
22.3 Imprimindo via spool
22.4 Impresso em modo grfico
22.4.1 Ghost Script
22.5 Magic Filter
22.5.1 Instalao e configurao do Magic Filter
22.5.2 Outros detalhes tcnicos sobre o Magic Filter
22.6 Impresso remota
22.6.1 Dando permisso para impreso remota via lpd/lprng
22.6.2 Impresso via rlpr
22.6.3 Impresso via printcap
22.6.4 Gerenciando impresso de mquinas Windows
23 Configurao do sistema
23.1 Acentuao
23.1.1 Acentuao em modo Texto
23.1.2 Acentuao em modo grfico
23.2 Nmero de Cores do ambiente grfico
23.2.1 Configurando o nmero de cores para quem inicia pelo prompt
23.2.2 Configurando o nmero de cores para quem inicia pelo XDM
23.2.3 Ajustando o alinhamento da imagem no X e outras configuraes
23.2.4 Sobre o nmero de cores para jogos que funcionam no X
24 Compilao
24.1 O que compilao?
24.2 Compilador
25 Manuteno do Sistema
25.1 Checagem dos sistemas de arquivos
25.1.1 fsck.ext2
25.2 reiserfsck
25.3 fsck.minix
25.4 badblocks
25.5 defrag
25.6 Limpando arquivos de LOGS
25.7 Tarefas automticas de manuteno do sistema
25.8 cron
25.8.1 O formato de um arquivo crontab
25.9 at26 Principais arquivos de configurao do diretrio /etc
26.1 Diretrio /etc/alternatives
26.2 Arquivo /etc/default/devpts
26.3 Arquivo /etc/default/rcs
26.4 Arquivo /etc/kbd/config
26.5 Diretrio /etc/menu-methods
26.6 Arquivo /etc/menu-methods/menu-translate
26.7 Arquivo /etc/networks
26.8 Arquivo /etc/networks/interfaces
26.9 Arquivo /etc/networks/options
26.10 Arquivo /etc/networks/spoof-protect
26.11 Diretrio /etc/pam.d
26.12 Diretrio /etc/ppp
26.13 Diretrio /etc/security
26.14 Arquivo /etc/security/access.conf
26.15 Arquivo /etc/security/limits.conf
26.16 Arquivo /etc/crontab
26.17 Arquivo /etc/fstab
26.18 Arquivo /etc/group
26.19 Arquivo /etc/gshadow
26.20 Arquivo /etc/host.conf
26.21 Arquivo /etc/hostname
26.22 Arquivo /etc/hosts
26.23 Arquivo /etc/hosts.allow
26.24 Arquivo /etc/hosts.deny
26.25 Arquivo /etc/hosts.equiv
26.26 Arquivo /etc/inetd.conf
26.27 Arquivo /etc/inittab
26.28 Arquivo /etc/inputrc
26.29 Arquivo /etc/isapnp.conf
26.30 Arquivo /etc/isapnp.gone
26.31 Arquivo /etc/issue
26.32 Arquivo /etc/issue.net
26.33 Arquivo /etc/lilo.conf
26.34 Arquivo /etc/login.defs
26.35 Arquivo /etc/modules
26.36 Arquivo /etc/modules.conf
26.37 Arquivo /etc/motd
26.38 Arquivo /etc/mtab
26.39 Arquivo /etc/networks
26.40 Arquivo /etc/passwd
26.41 Arquivo /etc/printcap
26.42 Arquivo /etc/protocolos
26.43 Arquivo /etc/resolv.conf
26.44 Arquivo /etc/serial.conf
26.45 Arquivo /etc/services
26.46 Arquivo /etc/shadow
26.47 Arquivo /etc/shells
26.48 Arquivo /etc/syslog.conf
26.49 Arquivo /etc/timezone
27 Conectando seu computador a Internet
27.1 Conectando-se a Internet
27.2 Navegando na Internet
27.3 Recebimento de E-Mails atravs do fetchmail
27.3.1 Processamento de mensagens atravs do procmail
28 X Window (ambiente grfico)
28.1 O que X Window?
28.2 A organizao do ambiente grfico X Window
28.3 Iniciando o X
28.4 Servidor X
29 Aplicativos para Linux
29.1 Aplicativos Bsicos
29.1.1 Editores de Texto
29.1.2 Aplicativos para Escritrio
29.1.3 Internet
29.1.4 Emuladores
29.1.5 Utilitrios
29.1.6 Administrao do Sistema
29.2 Listagem de Aplicativos para GNU/Linux
29.2.1 Perifricos / Gerenciamento de Hardware
29.2.2 Internet
29.2.3 Conferncia de audio/vdeo via Internet/Intranet
29.2.4 Gerenciamento de WebSites / Linguagem HTML
29.2.5 Multimdia
29.2.6 Som
29.2.7 Comunicao/Fax
29.2.8 X Window
29.2.9 Editorao Grfica/Visualizadores
29.2.10 Emuladores/Ferramentas p/ Interao com outros SO
29.2.11 Programao / Bancos de Dados / Acesso a Dados
29.2.12 Impresso
29.2.13 Texto
29.2.14 Kernel
29.2.15 Notebooks
29.2.16 Gravao de CD/DVD
29.2.17 Computao Paralela/Clusters
29.2.18 PalmTop / Palm Pilot / Computadores de Mo
29.2.19 Backup
29.2.20 Utilitrios
29.2.21 Compactadores/Descompactadores/Arquivadores
29.2.22 Dispositivos X-10 (Controle de eletrodomsticos e aparelhos via PC)
29.2.23 Outros
30 Como obter ajuda no sistema
30.1 Pginas de Manual
30.2 Info Pages
30.3 Help on line
30.4 help
30.5 apropos/whatis
30.6 locate
30.7 which
30.8 Documentos HOWTO's
30.8.1 Listagem de HOWTO's
30.8.1.1 Introduo ao Sistema / Instalao / Configuraes / Kernel
30.8.1.2 Adaptao do GNU/Linux para idiomas especficos
30.8.1.3 Discos / Sistemas de Arquivos / Desempenho
30.8.1.4 Escrita de Documentao / Editores
30.8.1.5 Hardware
30.8.1.6 Software
30.8.1.7 Plataformas no Intel (x86)
30.8.1.8 Programao / Compiladores / Banco de Dados
30.8.1.9 Computao Paralela / Clusters
30.8.1.10 Configurao de Teclado / Vdeo / Console
30.8.1.11 Ambiente Grfico
30.8.1.12 Suporte ao Sistema / Grupos de Usurios / Listas de Discusso
30.8.1.13 Migrao / Convivncia com Outras Plataformas
30.8.1.14 Tarefas Especficas
30.8.1.15 Rede / Administrao / Firewall / Proxy / Segurana
30.8.1.16 Outros
30.8.2 Listagem de Mini-HOWTOs
30.8.2.1 Introduo ao Sistema / Instalao / Configurao / Kernel
30.8.2.2 Discos / Sistema de Arquivos / Desempenho
30.8.2.3 Escrita de Documentao / Editores
30.8.2.4 Hardware
30.8.2.5 Software
30.8.2.6 Plataformas no Intel (x86)
30.8.2.7 Programao / Compiladores / Banco de Dados
30.8.2.8 Configurao de Teclado / Video / Console
30.8.2.9 Ambiente Grfico
30.8.2.10 Migrao/Convivncia com outras plataformas
30.8.2.11 Tarefas Especficas
30.8.2.12 Rede / Administrao / Firewall / Segurana
30.8.2.13 Outros
30.9 Documentao de Programas
30.10 FAQ
30.11 RFC's
30.12 Internet
30.12.1 Pginas Internet de Referncia
30.12.2 Listas de discusso
31 Firewall iptables31.1 Introduo
31.1.1 Verso
31.1.2 Um resumo da histria do iptables
31.1.3 Caractersticas do firewall iptables
31.1.4 Ficha tcnica
31.1.5 Requerimentos
31.1.6 Arquivos de logs criados pelo iptables
31.1.7 Instalao
31.1.8 Enviando Correes/Contribuindo com o projeto
31.1.9 O que aconteceu com o ipchains e ipfwadm?
31.1.10 Tipos de firewalls
31.1.11 O que proteger?
31.1.12 O que so regras?
31.1.13 O que so chains?
31.1.14 O que so tabelas?
31.1.15 Habilitando o suporte ao iptables no Kernel
31.1.16 Ligando sua rede interna a Internet
31.2 Manipulando chains
31.2.1 Adicionando regras - A
31.2.2 Listando regras - L
31.2.3 Apagando uma regra - D
31.2.4 Inserindo uma regra - I
31.2.5 Substituindo uma regra - R
31.2.6 Criando um novo chain - N
31.2.7 Listando os nomes de todos os chains atuais
31.2.8 Renomeando um chains criado pelo usurio - E
31.2.9 Limpando as regras de um chain - F
31.2.10 Apagando um chain criado pelo usurio - X
31.2.11 Zerando contador de bytes dos chains - Z
31.2.12 Especificando o policiamento padro de um chain - P
31.3 Outras opes do iptables
31.3.1 Especificando um endereo de origem/destino
31.3.2 Especificando a interface de origem/destino
31.3.3 Especificando um protocolo
31.3.3.1 Especificando portas de origem/destino
31.3.3.2 Especificando mensagens do protocolo ICMP
31.3.3.3 Especificando pacotes syn
31.3.4 Especificando fragmentos
31.3.5 Especificando uma excesso
31.3.6 Especificando um alvo
31.3.6.1 Alvo REJECT
31.3.6.2 Especificando LOG como alvo
31.3.6.3 Especificando RETURN como alvo
31.4 A tabela nat (Network Adress Translation) - fazendo nat
31.4.1 Criando um novo chain na tabela NAT
31.4.2 Fazendo IP masquerading (para os apressados)
31.4.3 Fazendo SNAT
31.4.3.1 Fazendo IP Masquerading
31.4.4 Fazendo DNAT
31.4.4.1 Redirecionamento de portas
31.4.5 Monitorando conexes feitas na tabela nat
31.5 A tabela mangle
31.5.1 Especificando o tipo de servio
31.5.1.1 Especificando o TOS para trfego de sada
31.5.1.2 Especificando o TOS para o trfego de entrada
31.6 Outros mdulos do iptables
31.6.1 Conferindo de acordo com o estado da conexo
31.6.2 Limitando o nmero de vezes que a regra confere
31.6.3 Proteo contra ping da morte
31.6.4 Proteo contra syn flood
31.6.5 Proteo contra IP spoofing
31.6.6 Especificando mltiplas portas de origem/destino
31.6.7 Especificando o endereo MAC da interface
31.6.8 Conferindo com quem criou o pacote
31.7 Caminho percorrido pelos pacotes nas tabelas e chains
31.7.1 Ping de 192.168.1.1 para 192.168.1.1
31.7.2 Conexo FTP de 192.168.1.1 para 192.168.1.1
31.7.3 Conexo FTP de 192.168.1.1 para 192.168.1.4
31.7.4 Conexo FTP de 200.217.29.67 para a mquina ftp.debian.org.br
31.7.5 Ping de 192.168.1.4 para 192.168.1.1
31.7.6 Conexo FTP de 192.168.1.4 para 192.168.1.1
31.7.7 Conexo FTP de 192.168.1.4 para ftp.debian.org.br
31.7.8 Conexo FTP de 200.198.129.162 para 200.217.29.167
31.7.9 Grafico geral da passagem dos pacotes
31.8 Exemplos de configuraes do iptables
31.8.1 Bloqueando conexes de fora para sua mquina
31.8.2 Monitorando tentativa de conexo de trojans em sua mquina
31.8.3 Conectando sua rede interna a Internet
31.8.4 Um exemplo de firewall simples
32 Gerenciamento de contas e cuidados para a proteo de senhas
32.1 Introduo
32.2 Criao, monitorao e segurana de contas
32.2.1 Definindo valores padres de restrio
32.2.2 Senhas fceis de adivinhar e escolha de boas senhas
32.2.3 Atualizao de senhas de mltiplas contas
32.2.4 A senha do usurio root
32.3 Tipos de ataques mais comuns para se conseguir uma senha.
32.3.1 Deduo
32.3.2 Engenharia Social
32.3.3 Ataques por dicionrio
32.3.4 Brute Force
32.3.5 Monitorao de toques do teclado
32.3.6 Login falso
32.4 Melhorando a segurana das senhas armazenadas em seu sistema
32.4.1 Shadow Passwords
32.4.2 Senhas MD5
33 Apache
33.1 Introduo
33.1.1 Verso
33.1.2 Um resumo da Histria do Apache
33.1.3 Enviando Correes/Contribuindo com o projeto
33.1.4 Caractersticas do Apache
33.1.5 Ficha tcnica
33.1.6 Requerimentos
33.1.7 Arquivos de log criados pelo Apache
33.1.8 Instalao
33.1.9 Iniciando o servidor/reiniciando/recarregando a configurao
33.1.10 Opes de linha de comando
33.2 Configurando a porta padro do Apache
33.3 Adicionando uma pgina no Apache
33.4 Configurando as interfaces que o Apache atender
33.5 Especificando endereos/portas adicionais (a diretiva Listen)
33.6 Especificando opes/permisses para as pginas
33.7 Restries de Acesso
33.7.1 Autorizao
33.7.2 Autenticao
33.7.2.1 Criando um arquivo de Senhas
33.7.2.2 Autenticao atravs de usurios
33.7.2.3 Autenticao usando grupos
33.7.3 Usando autorizao e autenticao juntos
33.7.3.1 Acesso diferenciado em uma mesma diretiva
33.7.4 O arquivo .htaccess
33.7.5 Usando a diretiva SetEnvIf com Allow e Deny
33.7.6 A diretiva
33.7.7 Diretiva
33.8 Definindo documentos de erro personalizados
33.9 Mdulos DSO
33.10 Sistema de Log do Apache
33.10.1 AgentLog
33.10.2 ErrorLog
33.10.3 CustomLog
33.10.4 RefererLog
33.10.5 RewriteLog
33.10.6 RewriteLogLevel
33.10.7 ScriptLog
33.10.8 ScriptLogBuffer
33.10.9 ScriptLogLength
33.10.10 TransferLog
33.10.11 LogFormat
33.10.12 LogLevel
33.10.13 Anonymous_LogEmail
33.10.14 CookieLog
33.10.15 Relatrio grfico de acesso ao sistema
33.11 Configurando o Apache como servidor proxy
33.11.1 Controlando o acesso ao servidor proxy
33.11.2 Redirecionamento de conexes no Apache
33.12 Virtual Hosts
33.12.1 Virtual hosts baseados em IP
33.12.2 Virtual hosts baseados em nome
33.12.3 Segurana no uso de IP's em Virtual Hosts
33.13 Uso de criptografia SSL
33.13.1 Servidor apache com suporte a SSL
33.13.2 Instalando o suporte a mdulo SSL no Apache
33.13.3 Gerando um certificado digital
33.13.4 Exemplo de configurao do mdulo mod-ssl
33.13.5 Autorizando acesso somente a conexes SSL
33.13.6 Iniciando o servidor Web com suporte a SSL
33.14 Exemplo comentado de um arquivo de configurao do Apache
33.14.1 httpd.conf
33.14.2 srm.conf
33.14.3 access.conf
33.15 Cdigos HTTP
34 Servidor ident
34.1 Introduo
34.1.1 Verso
34.1.2 Contribuindo
34.1.3 Caractersticas
34.1.4 Ficha tcnica
34.1.5 Requerimentos de Hardware
34.1.6 Arquivos de log criados pelo Ident
34.1.7 Instalao
34.1.8 Instalao via Inetd
34.1.9 Usando tcpwrappers com oidentd
34.1.10 Iniciando o servidor/reiniciando/recarregando a configurao
34.1.11 Opes de linha de comando
34.1.12 Exemplos
35 Servidor telnet
35.1 Introduo
35.1.1 Verso
35.1.2 Caractersticas
35.1.3 Ficha tcnica
35.1.4 Requerimentos de Hardware
35.1.5 Arquivos de log criados pelo servidor telnet
35.1.6 Instalao
35.1.7 Iniciando o servidor/reiniciando/recarregando a configurao
35.1.8 Opes de linha de comando
35.2 Controle de acesso
35.3 Recomendaes
35.4 Fazendo conexes ao servidor telnet
36 Servidor ssh
36.1 Introduo
36.1.1 Verso
36.1.2 Histria
36.1.3 Contribuindo
36.1.4 Caractersticas
36.1.5 Ficha tcnica
36.1.6 Requerimentos de Hardware
36.1.7 Arquivos de log criados pelo servidor ssh
36.1.8 Instalao do servidor openSSH
36.1.9 Iniciando o servidor/reiniciando/recarregando a configurao
36.1.10 Opes de linha de comando
36.2 Usando aplicativos clientes
36.2.1 ssh
36.2.1.1 Redirecionamento de conexes do X
36.2.1.2 Cliente ssh para Windows
36.2.2 scp
36.2.2.1 Cliente scp para Windows
36.2.3 sftp
36.3 Servidor ssh
36.3.1 sshd
36.3.2 Controle de acesso
36.3.3 Usando autenticao RSA - chave pblica/privada
36.3.4 Diferenas nas verses do protocolo
36.3.5 Exemplo de sshd_config com explicaes das diretivas
37 Servidor pop3
37.1 Introduo
37.1.1 Verso
37.1.2 Contribuindo
37.1.3 Caractersticas
37.1.4 Ficha tcnica
37.1.5 Requerimentos de Hardware
37.1.6 Arquivos de log criados pelo qpopper
37.1.7 Instalao
37.1.8 Iniciando o servidor/reiniciando/recarregando a configurao
37.1.9 Testando o servidor pop3
37.1.10 Opes de linha de comando
37.1.11 Enviando boletins de mensagens
37.1.12 Especificando quotas para as caixas de correio
37.1.13 Restringindo acesso ao servidor pop3
38 Restries de recursos/servios
38.1 Limitando recursos no bash
38.1.1 Uso do comando readonly para exportar variveis
38.1.2 Restries nos diretrios de usurios e root
38.1.3 Restries bsicas do shell bash com bash -r/--restricted, rbash
38.1.4 Finalizando consoles inativos
38.1.5 Desabilitando o registro de comandos digitados
38.1.6 Desabilitando servios de shell para usurios
38.2 Limitao de recursos usando PAM
38.2.1 Descobrindo se um determinado programa tem suporte a PAM
38.2.2 Definindo um policiamento padro restritivo
38.2.3 Restringindo/Bloqueando o login
38.2.4 Restries de servios PAM baseados em dia/hora
38.2.5 Permitindo acesso a grupos extras
38.2.6 Limitao de recursos do shell
38.3 Restries de acesso a programas/diretrios/arquivos usando grupos
38.4 Dando poderes de root para executar determinados programas
38.5 Restringindo o comando su
38.6 Restries baseadas em usurio/IP
38.7 Desabilitando servios no usados no Inetd
38.8 Evitando o uso de hosts.equiv e .rhosts
38.9 Restringindo o uso do shutdown
38.10 Restringindo o acesso ao sistema de arquivos /proc
38.11 Limitando o uso de espao em disco (quotas)
38.11.1 Instalando o sistema de quotas
38.11.2 Editando quotas de usurios/grupos
38.11.3 Modificando a quota de todos os usurios de uma vez
38.11.4 Verificando a quota disponvel ao usurio
38.11.6 Verificando a quota de todos os usurios/grupos do sistema
38.11.6 Avisando usurios sobre o estouro de quota
38.12 Suporte a senhas ocultas
38.13 Suporte a senhas md5
38.14 Restries no hardware do sistema
38.14.1 BIOS do sistema
38.14.2 Retirada da unidade de disquetes
38.14.3 Placas de rede com eprom de boot
38.14.4 Protegendo o LILO
38.14.5 Disco rgido
39 Introduo ao uso de criptografia para transmisso/armazenamento de dados
39.1 Introduo
39.2 Sniffer
39.2.1 Detectando a presena de sniffers
39.3 Alternativas seguras a servios sem criptografia
39.3.1 http
39.3.2 Transmisso segura de e-mails
39.3.3 Servidor pop3
39.3.4 Transferncia de arquivos
39.3.5 login remoto
39.3.6 Bate papo via IRC
39.3.7 Transmisso de mensagens via ICQ
39.4 Sistemas de arquivos criptogrfico
39.5 Usando pgp (gpg)para criptografia de arquivos
39.5.1 Instalando o PGP
39.5.2 Criando um par de chaves pblica/privada
39.5.3 Encriptando dados
39.5.4 Descriptando dados com o gpg
39.5.5 Assinando arquivos
39.5.6 Checando assinaturas
39.5.7 Extraindo sua chave pblica do chaveiro
39.5.8 Adicionando chaves pblicas ao seu chaveiro pessoal
39.5.9 Listando chaves de seu chaveiro
39.5.10 Apagando chaves de seu chaveiro
39.5.11 Mudando sua FraseSenha
39.5.12 Assinando uma chave digital
39.5.13 Listando assinaturas digitais
40 CVS
40.1 Introduo ao CVS
40.1.1 Verso
40.1.2 Histria
40.1.3 Contribuindo com o CVS
40.1.4 Caractersticas
40.1.5 Ficha tcnica
40.1.6 Requerimentos de Hardware
40.1.7 Arquivos de log criados pelo CVS
40.1.8 Instalao
40.1.9 Iniciando o servidor/reiniciando/recarregando a configurao
40.1.10 Opes de linha de comando
40.2 Servidor de CVS - configurando mtodos de acesso ao repositrio
40.2.1 local
40.2.1.1 Configurando o mtodo local
40.2.2 fork
40.2.2.1 Configurando o mtodo fork
40.2.3 ext
40.2.3.1 Configurando o mtodo ext
40.2.4 pserver (password server)
40.2.5 Configurando um servidor pserver
40.2.5.1 Ativando o servidor pserver
40.2.5.2 Servidor pserver usando autenticao do sistema
40.2.5.3 Servidor pserver com autenticao prpria
40.2.6 gssapi
40.3 Criando projetos para serem usados no CVS
40.3.1 Repositrio
40.3.2 Criando um repositrio
40.3.3 Logando no servidor de CVS via pserver
40.3.4 Encerrando uma seo de CVS
40.3.5 Baixando arquivos
40.3.6 Adicionando um novo projeto
40.3.7 Sincronizando a cpia remota com a cpia local
40.3.8 Enviando as mudanas para o servidor remoto
40.3.9 Adicionando um arquivo ao mdulo CVS do servidor
40.3.10 Adicionando um diretrio ao mdulo CVS do servidor
40.3.11 Removendo um arquivo do mdulo CVS remoto
40.3.12 Removendo um diretrio do mdulo CVS remoto
40.3.13 Dizendo que o mdulo atual no est mais em uso
40.3.14 Visualizando diferenas entre verses de um arquivo
40.3.15 Outros utilitrios para trabalho no repositrio
40.4 Arquivos administrativos em CVSROOT
40.4.1 config
40.4.2 modules
40.4.3 cvswrappers
40.4.4 commitinfo
40.4.5 verifymsg
40.4.6 loginfo
40.4.7 cvsignore
40.4.8 checkoutlist
40.4.9 history
40.5 Clientes de CVS
40.5.1 cvs
40.5.2 gcvs - Linux
40.5.3 WinCVS - Windows
40.5.4 MacCVS - Macintosh (PPC)
40.5.5 viewcvs
40.6 Exemplo de uma seo CVS
41 Apndice
41.1 Sobre este guia
41.2 Referncias de auxlio ao desenvolvimento do guia
41.3 Onde encontrar a verso mais nova do guia?
41.4 Colaboradores do Guia
41.5 Marcas Registradas
41.6 Futuras verses
41.7 Chave Pblica PGP
Captulo 1 - Introduo
Bem vindo ao guia Foca GNU/Linux. A verso que esta lendo agora contm os nveis de aprendizado:
Iniciante
Intermedirio
Avanado
Entre o contedo do guia, voc encontrar:
Textos explicativos falando sobre o GNU/Linux, seus comandos, arquivos, diretrios, etc.
Explicaes iniciais sobre as partes bsicas do computador e perifricos
Comandos e Programas equivalentes entre o DOS/Windows e o GNU/Linux
Todos os materiais contidos na verso iniciante so ideais para quem est tendo o primeiro contato com computadores e/ou com o GNU/Linux. So usadas palavras simples para explicar o funcionamento de cada comando evitando, sempre que possvel, termos tcnicos
Explicaes necessrias para conhecer, operar, configurar, desenvolver, personalizar seus programas e arquivos.
Uma lista de aplicativos clientes para serem usados em seu sistema GNU/Linux, com suas caractersticas, equipamento mnimo requerido e espao em disco recomendado para instalao.
Criao de parties e arquivos contendo o sistema de arquivos ext2 (para gravao de dados) e swap (memria virtual) e as vantagens/desvantagens de se utilizar um arquivo ou partio para armazenamento de dados.
Compilao de programas/Kernel, com explicaes sobre cada uma das opes ajudando-o a decidir sobre a incluso ou no.
Manipulao de mdulos do Kernel
Explicaes sobre hardwares (Interrupes, Dma, Jumpers, Jumperless, Plug-and-Play) e como configura-los no Linux, valores padres e resoluo de conflitos entre hardwares.
Dicas de como avaliar e comprar bons hardwares para que seu computador tenha o melhor desempenho (tambm vlido para DOS, Windows e outras plataformas). Desta maneira voc saber porque algumas placas de fax-modens custam 3 vezes mais caro que outras e o que a placa traz de especial para ter este diferencial.
Como modificar facilmente o idioma usado em seu sistema (localizao) para o modo texto e modo grfico.
Utilizao de compactadores de disco
Mais opes para os comandos existentes na verso Iniciante do guia e novos comandos.
Conhecer os arquivos de configurao e arquivos bsicos de segurana e aprender para que eles servem e como usa-los.
Dicas de como saber escolher bons perifricos para uso no GNU/Linux e outros sistemas operacionais
Manuteno bsica do computador (verificao do disco, desfragmentao) e manuteno automtica feita atravs dos programas e scripts configurados.
Introduo rede no Linux (com a configurao de dispositivos de rede, etc.).
Configuraes bsicas de segurana de Rede
Gerenciadores de inicializao, o que so e como funcionam e como criar um arquivo de inicializao para inicializar o GNU/Linux pelo disco rgido ou mais de um Sistema Operacional.
Particionamento de disco
Criao de memria virtual no disco rgido e em arquivo.
Anlise de logs do sistema GNU/Linux e aplicaes para a soluo de problemas (Arquivos e daemons de Log, Captulo 17).
Gerenciamento de contas de usurios, definio de perodo automtico para troca de senha peridica, politicas de segurana, etc (Gerenciamento de contas e cuidados para a proteo de senhas, Captulo 32).
Principais tipos de ataques para descoberta de senhas e alguns mtodos de como evita-las (Senhas fceis de adivinhar e escolha de boas senhas, Seo 32.2.2).
Sistemas de proteo de senhas do sistema (Melhorando a segurana das senhas armazenadas em seu sistema, Seo 32.4).
Criptografia e segurana na transmisso de dados, usando exemplos prticos do uso de sniffers para entender o porque da uso de criptografia para transmisso segura de dados (Introduo ao uso de criptografia para transmisso/armazenamento de dados, Captulo 39).
Uso de servios alternativos criptogrficos (Alternativas seguras a servios sem criptografia, Seo 39.3).
Criptografia usando gnupgp (Usando pgp (gpg)para criptografia de arquivos, Seo 39.5).
Uso de sistema de arquivos criptogrficos para armazenamento de dados (Sistemas de arquivos criptogrficos, Seo 39.4).
Otimizao de performance na transferncia de dados do disco rgido atravs de particionamento e hdparm, uso de spidles para criao de swap (Melhoria de performance, Seo 3.12).
O que so descargas estticas e a importncia do aterramento da instalao eltrica do computador (dirigido a usurios domsticos e de pequenas instalaes) (Descargas estticas, Seo 3.11).
Maiores consideraes a segurana de sistema e a problemas de segurana relativos a falhas de configurao (distribuda entre os captulos de daemons e servidores).
Montagem de um servidor Web usando o Apache (Apache, Captulo 33).
Montagem de um firewall para proteo do sistema (filtragem de pacotes) usando o iptables, redirecionamento de pacotes, nat, masquerading, balanceamento de carga, marcao de pacotes, logging (Firewall iptables, Captulo 31).
Servidor de acesso para permitir o acesso a distncia ao seu computador usando o telnetd (Servidor telnet, Captulo 35).
Servidor de acesso para permitir o acesso a distncia a seu computador com criptografia usando o ssh (Servidor ssh, Captulo 36).
Servidor de identificao usando o oidentd (Servidor ident, Captulo 34).
Montagem de um servidor pop3 para que suas estaes de rede possam acessar o e-mail na mquina servidora Linux usando programas como Outlook, Communicator, Mutt, sylpheed e outros que utilizem o protocolo pop3 (Servidor pop3, Captulo 37).
Restries de acesso a instalao do computador, acesso a grupos do sistema, restries de login usando PAM (Restries de recursos/servios, Captulo 38).
Restries de espao usado em disco por usurios/grupos usando o sistema de quotas (Limitando o uso de espao em disco (quotas), Seo 38.11).
Uso de grupos dos sistema para restries de acesso (Restries de acesso a programas/diretrios/arquivos usando grupos, Seo 38.3).
Restries de acesso via hardware: bios, disquete, placa com boot via rede, LILO, disco rgido (Dando poderes de root para executar determinados programas, Seo 38.4).
Manipulaes de variveis no bash (TMOUT, PS1, PS2, PS3 e PS4).
Montagem de shell bsico restrito (Restries no hardware do sistema, Seo 38.14).
Uso do su para dar privilgio de execuo de programas como root a determinados usurios (Dando poderes de root para executar determinados programas, Seo 38.4).
Para melhor organizao, dividi o guia em 3 verses: Iniciante, Intermedirio e Avanado. Sendo que a verso Iniciante voltada para o usurio que no tem nenhuma experincia no GNU/Linux. A ltima verso deste guia pode ser encontrada em: Foca GNU/Linux HomePage.
Caso tiver alguma sugesto, correo, crtica para a melhoria deste guia, envie um e-mail para [email protected].
O Foca GNU/Linux atualizado freqentemente, por este motivo recomendo que preencha a ficha do aviso de atualizaes na pgina web em Foca GNU/Linux HomePage no fim da pgina principal. Aps preencher a ficha do aviso de atualizaes, voc receber um e-mail sobre o lanamento de novas verses do guia e o que foi modificado, desta forma voc poder decidir em copia-la caso a nova verso contenha modificaes que considera importantes.
1.1 - Antes de comear
Os captulos Introduo e bsico contm explicaes tericas sobre o computador, GNU/Linux, etc. Voc pode pular este captulos caso j conhea estas explicaes ou se desejar partir para a prtica e quiser ve-los mais tarde, se lhe interessar.
Se voc j um usurio do DOS e Windows, recomendo ler Para quem esta migrando (ou pensando em migrar) do DOS/Windows para o Linux, Captulo 4. L voc vai encontrar comparaes de comandos e programas DOS/Windows e GNU/Linux.
Para quem est comeando, muita teoria pode atrapalhar o aprendizado, mais produtivo ver na prtica o que o computador faz e depois porque ele faz isto. Mesmo assim, recomendo ler estes captulos pois seu contedo pode ser til.
Coloquei abaixo algumas dicas para um bom comeo:
Recomendo que faa a leitura deste guia e pratique o que aprendeu imediatamente. Isto facilita o entendimento do programa/comando.
preciso ter interesse em aprender, se voc tiver vontade em aprender algo, voc ter menos dificuldade do que em algo que no gosta e est se obrigando a aprender.
Decorar no adianta pelo contrrio, s atrapalha no aprendizado. Voc precisa entender o que o comando faz, deste modo voc estar tambm usando e desenvolvendo sua interpretao, e entender melhor o assunto (talvez at me de uma fora para melhorar o guia.
Curiosidade tambm importante. Voc talvez possa estar procurando um comando que mostre os arquivos que contm um certo texto, e isto far voc chegar at o comando grep, depois voc conhecer suas opes, etc.
No desanime vendo outras pessoas que sabem mais que voc, lembre-se que ningum nasce sabendo. Uma pessoa pode ter mais experincia em um assunto no sistema como compilao de programas, configurao, etc, e voc pode ter mais interesse em redes.
Ningum pode saber tudo da noite para o dia, no procure saber tudo sobre o sistema de uma s vez seno no entender nada. Caso tenha dvidas sobre o sistema, procure ler novamente a seo do guia, e caso ainda no tenha entendido procure ajuda nas pgina de manual (veja Pginas de Manual, Seo 30.1), ou nas listas de discusso (veja Listas de discusso, Seo 30.12.2) ou me envie uma mensagem [email protected].
Certamente voc buscar documentos na Internet que falem sobre algum assunto que este guia ainda no explica. Muito cuidado! O GNU/Linux um sistema que cresce muito rapidamente, a cada semana uma nova verso lanada, novos recursos so adicionados, seria maravilhoso se a documentao fosse atualizada com a mesma freqencia.
Infelizmente a atualizao da documentao no segue o mesmo ritmo (principalmente aqui no Brasil). comum voc encontrar na Internet documentos da poca quando o Kernel estava na verso 2.0.20, 2.0.30, etc. Estes documentos so teis para pessoas que usem as verses antigas do Kernel Linux, mas pode trazer problemas ou causar m impresso do GNU/Linux em outras pessoas.
Por exemplo, voc pode esbarrar pela Internet com um documento que diz que o Kernel no tem suporte aos "nomes extensos" da VFAT (Windows 95), isto verdade para Kernels anteriores ao 2.0.31, mas as verses mais novas que a 2.0.31 reconhecem sem problemas os nomes extensos da partio Windows VFAT.
Uma pessoa desavisada pode ter receio de instalar o GNU/Linux em uma mesma mquina com Windows por causa de um documento como este. Para evitar problemas deste tipo, verifique a data de atualizao do documento, se verificar que o documento est obsoleto, contacte o autor original e pea para que ele retire aquela seo na prxima verso que ser lanada.
O GNU/Linux considerado um sistema mais difcil do que os outros, mas isto porque ele requer que a pessoa realmente aprenda e conhea computadores e seus perifricos antes de fazer qualquer coisa (principalmente se voc um tcnico em manuteno, redes, instalaes, etc, e deseja oferecer suporte profissional a este sistema).
Voc conhecer mais sobre computadores, redes, hardware, software, discos, saber avaliar os problemas e a buscar a melhor soluo, enfim as possibilidades de crescimento neste sistema operacional depende do conhecimento, interesse e capacidade de cada um.
A interface grfica existe, mas os melhores recursos e flexibilidade esto na linha de comando. Voc pode ter certeza que o aprendizado no GNU/Linux ajudar a ter sucesso e menos dificuldade em usar qualquer outro sistema operacional. Pea ajuda a outros usurios do GNU/Linux quando estiver em dvida ou no souber fazer alguma coisa no sistema. Voc pode entrar em contato diretamente com outros usurios ou atravs de listas de discusso (veja Listas de discusso, Seo 30.12.2). Boa Sorte e bem vindo ao GNU/Linux!
1.2 - Pr-requisitos para a utilizao deste guia
assumido que voc j tenha seu GNU/Linux instalado e funcionando. assumido que voc tenha entendido a funo de boa parte dos comandos que consta na verso iniciante do Foca Linux, arquivos e permisses de acesso. Em resumo, que saiba decidir quando e qual(is) comando(s) deve usar em cada situao. assumido que voc ja tenha experincia na configurao de sistemas Linux, conhea boa parte dos comandos e sua utilizao, tenha noes de rede e saiba como procurar documentao para complementar o que vem aprendendo. Enfim, requer que se tiver interesse em se aprofundar em determinada rea, que utilize os mtodos de busca de documentao sugeridos no guia para complementao do aprendizado. O guia no contm todos os materiais para que a pessoa se torne um expert no assunto, mas contm as referncias para documentaes mais especficas sobre determinadas reas do sistema.
Este guia no cobre a instalao do sistema. Para detalhes sobre instalao, consulte a documentao que acompanha sua distribuio GNU/Linux.
1.2.1 - Consideraes sobre o nvel Avanado
Este guia foi compilado incluindo o nvel Avanado do guia FOCA GNU/Linux, ele no tem a inteno de oferecer detalhes completos sobre a configurao de servios, servidores, aplicativos, nem garantia que ele atender a determinada finalidade especfica do usurio (principalmente de uma rede, que depende de uma perfeita compreenso para adaptao de acordo com os requisitos de uma instalao local). Seu foco principal a instalao do servio, consideraes voltadas a segurana, e exemplos de configurao e seu funcionamento.
Com relao a captulos sobre servidores, importante observar qual verso documentada no guia e se confere com a instalada em seu sistema, a fim de que tudo funcione corretamente. Entretanto, na maioria dos casos, as explicaes relacionadas a uma verso de um programa so inteiramente vlidas em uma nova verso.
1.3 - Sistema Operacional
O Sistema Operacional a interface do usurio e seus programas com o computador. Ele responsvel pelo gerenciamento de recursos e perifricos (como memria, discos, arquivos, impressoras, CD-ROMs, etc.) e a execuo de programas.
No Linux o Kernel o Sistema Operacional. Voc poder constru-lo de acordo com a configurao de seu computador e os perifricos que possui.
1.4 - O Linux
O Linux um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinki na Finlndia. um sistema Operacional de cdigo aberto distribudo gratuitamente pela Internet. Seu cdigo fonte liberado como Free Software (software livre) o aviso de copyright do Kernel feito por Linus descreve detalhadamente isto e mesmo ele est proibido de fazer a comercializao do sistema.
Isto quer dizer que voc no precisa pagar nada para usar o Linux, e no crime fazer cpias para instalar em outros computadores, ns inclusive incentivamos voc a fazer isto. Ser um sistema de cdigo aberto pode explicar a performance, estabilidade e velocidade em que novos recursos so adicionados ao sistema.
Para rodar o Linux voc precisa, no mnimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memria e 40MB disponveis em seu disco rgido para uma instalao bsica e funcional.
O sistema segue o padro POSIX que o mesmo usado por sistemas UNIX e suas variantes. Assim, aprendendo o Linux voc no encontrar muita dificuldade em operar um sistema do tipo UNIX, FreeBSD, HPUX, SunOS, etc, bastando apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada sistema.
O cdigo fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona (til para aprendizado), corrija alguma problema ou faa alguma sugesto sobre sua melhoria, esse um dos motivos de seu rpido crescimento, do aumento da compatibilidade de perifricos (como novas placas sendo suportadas logo aps seu lanamento) e de sua estabilidade.
Outro ponto em que ele se destaca o suporte que oferece a placas, cd-roms e outros tipos de dispositivos de ltima gerao e mais antigos (a maioria deles j ultrapassados e sendo completamente suportados pelo sistema operacional). Este um ponto forte para empresas que desejam manter seus micros em funcionamento e pretendem investir em avanos tecnolgicos com as mquinas que possui.
Hoje o Linux desenvolvido por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, cada uma fazendo sua contribuio ou mantendo alguma parte do Kernel gratuitamente. Linus Torvalds ainda trabalha em seu desenvolvimento e tambm ajuda na coordenao entre os desenvolvedores.
O suporte ao sistema tambm se destaca como sendo mais eficiente e rpido do que qualquer programa comercial disponvel no mercado. Existem centenas de consultores especializados espalhados ao redor do mundo. Voc pode se inscrever em uma lista de discusso e relatar sua dvida ou alguma falha, e sua mensagem ser vista por centenas de usurios na Internet e algum ir te ajudar ou avisar as pessoas responsveis sobre a falha encontrada para devida correo. Para detalhes, veja Listas de discusso, Seo 30.12.2.
1.4.1 - Algumas caractersticas do Linux
de graa e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers, e contribuidores espalhados ao redor do mundo que tem como objetivo a contribuio para a melhoria e crescimento deste sistema operacional.
Muitos deles estavam cansados do excesso de propaganda (Marketing) e baixa qualidade de sistemas comerciais existentes. Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows, OS/2) no mesmo computador.
Multitarefa real
Multiusurio
Suporte a nomes extensos de arquivos e diretrios (255 caracteres)
Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS, etc.
Proteo entre processos executados na memria RAM
Suporte ha mais de 63 terminais virtuais (consoles)
Modularizao - O GNU/Linux somente carrega para a memria o que usado durante o processamento, liberando totalmente a memria assim que o programa/dispositivo finalizado
Devido a modularizao, os drivers dos perifricos e recursos do sistema podem ser carregados e removidos completamente da memria RAM a qualquer momento. Os drivers (mdulos) ocupam pouco espao quando carregados na memria RAM (cerca de 6 Kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo)
No h a necessidade de se reiniciar o sistema aps a modificar a configurao de qualquer perifrico ou parmetros de rede. Somente necessrio reiniciar o sistema no caso de uma instalao interna de um novo perifrico, falha em algum hardware (queima do processador, placa-me, etc.).
No precisa de um processador potente para funcionar. O sistema roda bem em computadores 386sx25 com 4MB de memria RAM (sem rodar o sistema grfico X, que recomendado 8MB de RAM). J pensou no seu desempenho em um 486 ou Pentium.
O crescimento e novas verses do sistema no provocam lentido, pelo contrrio, a cada nova verso os desenvolvedores procuram buscar maior compatibilidade, acrescentar recursos teis e melhor desempenho do sistema (como o que aconteceu na passagem do Kernel 2.0.x para 2.2.x).
No requerida uma licena para seu uso. O GNU/Linux licenciado de acordo com os termos da GNU.
Acessa sem problemas discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc.
Utiliza permisses de acesso a arquivos, diretrios e programas em execuo na memria RAM.
NO EXISTEM VIRUS NO LINUX! Em 9 anos de existncia, nunca foi registrado NENHUM tipo de vrus neste sistema. Isto tudo devido a grande segurana oferecida pelas permisses de acesso do sistema que funcionam inclusive durante a execuo de programas.
Rede TCP/IP mais rpida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. O GNU/Linux tem suporte nativo a redes TCP/IP e no depende de uma camada intermediria como o Winsock. Em acessos via modem a Internet, a velocidade de transmisso 10% maior.
Jogadores do Quake ou qualquer outro tipo de jogo via Internet preferem o GNU/Linux por causa da maior velocidade do jogo em rede. fcil rodar um servidor Quake em seu computador e assim jogar contra vrios adversrios via Internet.
Roda aplicaes DOS atravs do DOSEMU. Para se ter uma idia, possvel dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e ao mesmo tempo usar a multitarefa deste sistema.
Roda aplicaes Windows atravs do WINE.
Suporte a dispositivos infravermelho.
Suporte a rede via rdio amador.
Suporte a dispositivos Plug-and-Play.
Suporte a dispositivos USB.
Vrios tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurana de graa.
Roteamento esttico e dinmico de pacotes.
Ponte entre redes.
Proxy tradicional e transparente.
Possui recursos para atender a mais de um endereo IP na mesma placa de rede, sendo muito til para situaes de manuteno em servidores de redes ou para a emulao de "mais computadores" virtualmente.
Os servidores WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usurio que se conecta tem a impresso que a rede possui servidores diferentes.
O sistema de arquivos usado pelo GNU/Linux (Ext2) organiza os arquivos de forma inteligente evitando a fragmentao e fazendo-o um poderoso sistema para aplicaes multi-usurias exigentes e gravaes intensivas.
Permite a montagem de um servidor Web, E-mail, News, etc, com um baixo custo e alta performance. O melhor servidor Web do mercado, o Apache, distribudo gratuitamente junto com o Linux. O mesmo acontece com o Sendmail.
Por ser um sistema operacional de cdigo aberto, voc pode ver o que o cdigo fonte (o que foi digitado pelo programador) faz e adapta-lo as suas necessidades ou de sua empresa. Esta caracterstica uma segurana a mais para empresas srias e outros que no querem ter seus dados roubados (voc no sabe o que um sistema sem cdigo fonte faz na realidade enquanto esta processando o programa).
Suporte a diversos dispositivos e perifricos disponveis no mercado, tanto os novos como obsoletos.
Pode ser executado em 10 arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh, Alpha, Arm, etc).
Consultores tcnicos especializados no suporte ao sistema espalhados por todo o mundo.
Entre muitas outras caractersticas que voc descobrir durante o uso do sistema.
TODOS OS TENS DESCRITOS ACIMA SO VERDADEIROS E TESTADOS PARA QUE SE TIVESSE PLENA CERTEZA DE SEU FUNCIONAMENTO.
1.5 - Distribuies do Linux
S o Kernel GNU/Linux no suficiente para se ter uma sistema funcional, mas o principal. Existem grupos de pessoas, empresas e organizaes que decidiram "distribuir" o Linux junto com outros programas essenciais (como por exemplo, editores grficos, planilhas, bancos de dados, ambientes de programao, formatao de documentos, firewalls, etc).
Este o significado bsico de distribuio. Cada distribuio tem sua caracterstica prpria, como o sistema de instalao, o objetivo, a localizao de programas, nomes de arquivos de configurao, etc. A escolha de uma distribuio pessoal e depende das necessidades de cada um.
Algumas distribuies bastante conhecidas so: Slackware, Debian, Red Hat, Conectiva, Suse, Monkey, todas usando o SO Linux como Kernel principal (a Debian uma distribuio independente de Kernel e pode ser executada sob outros Kernels, como o GNU hurd).
A escolha de sua distribuio deve ser feita com muita ateno, no adianta muita coisa perguntar em canais de IRC sobre qual a melhor distribuio, ser levado pelas propagandas, pelo vizinho, etc. O melhor caminho para a escolha da distribuio, acredito eu, seria perguntar as caractersticas de cada uma e porque essa pessoa gosta dela ao invs de perguntar qual a melhor, porque quem lhe responder isto estar usando uma distribuio que se encaixa de acordo com suas necessidade e esta mesma distribuio pode no ser a melhor para lhe atender.
Segue abaixo as caractersticas de algumas distribuies seguidas do site principal e endereo ftp:
Debian
http://www.debian.org - Distribuio desenvolvida e atualizada atravs do esforo de voluntrios espalhados ao redor do mundo, seguindo o estilo de desenvolvimento GNU/Linux. Por este motivo, foi adotada como a distribuio oficial do projeto GNU. Possui suporte a lngua Portuguesa, a nica que tem suporte a 10 arquiteturas diferentes (i386, Alpha, Sparc, PowerPc, Macintosh, Arm, etc.) e aproximadamente 15 sub-arquiteturas. A instalao da distribuio pode ser feita tanto atravs de Disquetes, CD-ROM, Tftp, Ftp, NFS ou atravs da combinao de vrios destes em cada etapa de instalao.
Acompanha mais de 8710 programas distribudos em forma de pacotes divididos em 4 CDs binrios e 2 de cdigo fonte (ocupou 2.1 GB em meu disco rgido), cada um destes programas mantido e testado pela pessoa responsvel por seu empacotamento. Os pacotes so divididos em diretrios de acordo com sua categoria e gerenciados atravs de um avanado sistema de gerenciamento de pacotes (o dpkg) facilitando a instalao e atualizao de pacotes. Possui tanto ferramentas para administrao de redes e servidores quanto para desktops, estaes multimdia, jogos, desenvolvimento, web, etc.
A atualizao da distribuio ou de pacotes individuais pode ser feita facilmente atravs de 2 comandos, no requerendo adquirir um novo CD para usar a ltima verso da distribuio. a nica distribuio no comercial onde todos podem contribuir com seu conhecimento para o seu desenvolvimento. Para gerenciar os voluntrios, conta com centenas de listas de discusso envolvendo determinados desenvolvedores das mais diversas partes do mundo.
So feitos extensivos testes antes do lanamento de cada verso para atingir um alto grau de confiabilidade. As falhas encontradas nos pacotes podem ser relatadas atravs de um sistema de tratamento de falhas que encaminha a falha encontrada diretamente ao responsvel para avaliao e correo. Qualquer um pode receber a lista de falhas ou sugestes sobre a distribuio cadastrando-se em uma das lista de discusso que tratam especificamente da soluo de falhas encontradas na distribuio (disponvel na pgina principal da distribuio).
Os pacotes podem ser instalados atravs de tarefas contendo selees de pacotes de acordo com a utilizao do computador (servidor Web, desenvolvimento, Tex, jogos, desktop, etc.), Perfis contendo selees de pacotes de acordo com o tipo de usurio (programador, operador, etc.), ou atravs de uma seleo individual de pacotes, garantindo que somente os pacotes selecionados sero instalados fazendo uma instalao enxuta. O suporte ao usurio e desenvolvimento da distribuio so feitos atravs de listas de discusses e canais IRC. Existe uma lista de consultores habilitados a dar suporte e assistncia a sistemas Debian ao redor do mundo na rea consultores do site principal da distribuio.
ftp://ftp.debian.org - Endereo Ftp para download.
Conectiva
http://www.conectiva.com.br - So necessrias caractersticas desta distribuio.
ftp://ftp.conectiva.com.br - Ftp da distribuio Conectiva. Conectiva.
Libranet
http://www.libranet.com - Distribuio baseada na Debian GNU/Linux oferecendo as principais caractersticas da distribuio Debian. So empacotados os aplicativos mais utilizados da Distribuio Debian em um nico CD e voc pode ter um desktop completo sendo executado em pouco tempo.
As atualizaes de softwares so feitas gratuitamente. O sistema de gerenciamento de pacotes Debian permite o gerenciamento de atualizaes automaticamente. Ftp da distribuio.
Slackware
http://www.slackware.com - So necessrias caractersticas desta distribuio.
ftp://ftp.slackware.com - Ftp da distribuio Slackware.
SuSE
http://www.suse.com - Distribuio comercial Alem com a coordenao sendo feita atravs dos processos administrativos dos desenvolvedores e de seu brao norte-americano. O foco da Suse o usurio com conhecimento tcnico no Linux (programador, administrador de rede, etc.) e no o usurio iniciante no Linux (at a verso 6.2). A distribuio possui suporte ao idioma e teclado Portugus, mas no inclui (at a verso 6.2) a documentao em Portugus. Eis a lista de idiomas suportados pela distribuio: English, Deutsch, Franais, Italiano, Espaol, Portugus, Portugus Brasileiro, Polski, Cesky, Romanian, Slovensky, Indonsia. Possui suporte as arquiteturas Intel x86 e Alpha. Sua instalao pode ser feita via CD-ROM ou CD-DVD ( a primeira distribuio com instalao atravs de DVD). Uma mdia de 1500 programas acompanham a verso 6.3 distribudos em 6 CD-ROMs. O sistema de gerenciamento de pacotes o RPM padronizado. A seleo de pacotes durante a instalao pode ser feita atravs da seleo do perfil de mquina (developer, estao kde, grficos, estao gnome, servidor de rede, etc.) ou atravs da seleo individual de pacotes.
A atualizao da distribuio pode ser feita atravs do CD-ROM de uma nova verso ou baixando pacotes de ftp://ftp.suse.com. Usurios registrados ganham direito a suporte de instalao via e-mail. A base de dados de suporte tambm excelente e est disponvel na web para qualquer usurio independente de registro.
ftp://ftp.suse.com - Ftp da distribuio SuSE.
Red Hat
http://www.redhat.com - So necessrias caractersticas desta distribuio.
ftp://ftp.redhat.com - Ftp da distribuio Red Hat.
Para contato com os grupos de usurios que utilizam estas distribuies, veja a Listas de discusso, Seo 30.12.2.
1.6 - Software livre
Softwares Livres so programas que possuem o cdigo fonte includo (o cdigo fonte o que o programador digitou para fazer o programa) e voc pode modificar ou distribui-los livremente. Existem algumas licenas que permitem isso, a mais comum a General Public Licence (ou GPL).
Os softwares livres muitas vezes so chamados de programas de cdigo aberto (ou OSS). Muito se acredita no compartilhamento do conhecimento e tendo liberdade de cooperar uns com outros, isto importante para o aprendizado de como as coisas funcionam e novas tcnicas de construo. Existe uma longa teoria desde 1950 valorizando isto, muitas vezes pessoas assim so chamadas de "Hackers ticos".
Outros procuram aprender mais sobre o funcionamento do computador e seus dispositivos (perifricos) e muitas pessoas esto procurando por meios de evitar o preo absurdo de softwares comerciais atravs de programas livres que possuem qualidade igual ou superior, devido a cooperao em seu desenvolvimento.
Voc pode modificar o cdigo fonte de um software livre a fim de melhora-lo ou acrescentar mais recursos e o autor do programa pode ser contactado sobre a alterao e os benefcios que sua modificao fez no programa, e esta poder ser includa no programa principal. Deste modo, milhares de pessoas que usam o programa se beneficiaro de sua contribuio.
1.7 - Processamento de Dados
Processamento de Dados o envio de dados ao computador que sero processados e tero um resultado de sada til.
Veja tambm Dispositivos de Entrada e Sada, Seo 1.14.
1.8 - O computador
uma mquina eletrnica que processa e armazena os dados e pode executar diversos programas para realizar uma srie de tarefas e assim atender a necessidade do seu utilizador. O computador no uma mquina inteligente, ele apenas executa as instrues dos programas que foram escritos pelo programador.
1.9 - Conhecendo o computador
Esta seo explica para que serve cada boto do painel do computador e monitor de vdeo. Se voc j sabe para que cada um serve, recomendo pular esta parte, o BE-A-B.:
Todo computador possui funes que so usadas em outros tipos e modelos. Voc pode ter um modelo de computador e um amigo seu outro tipo e, mesmo tendo aparncia diferente, tero as mesmas funes.
1.9.1 - Tipos de gabinete
Quanto ao tipo, o gabinete pode ser Desktop, Mini-torre e Torre.
Desktop - usado na posio horizontal (como o vdeo-cassete). Sua caracterstica que ocupa pouco espao em uma mesa, pois pode ser colocado sob o monitor. A desvantagem que normalmente possui pouco espao para a colocao de novas placas e perifricos. Outra desvantagem a dificuldade na manuteno deste tipo de equipamento (hardware).
Mini-Torre - usado na posio vertical (torre). o modelo mais usado. Sua caracterstica o espao interno para expanso e manipulao de perifricos. A desvantagem o espao ocupado em sua mesa.
Torre - Possui as mesmas caractersticas do Mini-torre, mas tem uma altura maior e mais espao para colocao de novos perifricos. Muito usado em servidores de rede e placas que requerem uma melhor refrigerao.
1.9.2 - Painel frontal
O painel frontal do computador tem os botes que usamos para ligar, desligar, e acompanhar o funcionamento do computador. Abaixo o significado de cada um:
Boto POWER - Liga/Desliga o computador.
Boto TURBO - Se ligado, coloca a placa-me em operao na velocidade mxima (o padro). Desligado, faz o computador funcionar mais lentamente (depende de cada placa-me). Deixe sempre o TURBO ligado para seu computador trabalhar na velocidade mxima de processamento.
Boto RESET - Reinicia o computador. Quando o computador reiniciado, uma nova partida feita ( como se ns ligssemos novamente o computador). Este boto um dos mais usados por usurios Windows dentre os botes localizados no painel do microcomputador. No GNU/Linux raramente usado (com menos freqencia que a tecla SCROLL LOCK). No GNU/Linux recomendado se pressionar as teclas para reiniciar o computador e o boto RESET somente em ltimo caso, pois o avisa ao Linux que o usurio pediu para o sistema ser reiniciado assim ele poder salvar os arquivos, fechar programas e tomar outras providncias antes de resetar o computador.
KEYLOCK - Permite ligar/desligar o teclado. acionado por uma chave e somente na posio "cadeado aberto" permite a pessoa usar o teclado (usar o computador). Alguns computadores no possuem KEYLOCK.
LED POWER - Led (normalmente verde) no painel do computador que quando aceso, indica que o computador est ligado. O led um diodo emissor de luz (light emission diode) que emite luz fria.
LED TURBO - Led (normalmente amarelo) no painel do computador. Quando est aceso, indica que a chave turbo est ligada e o computador funcionando a toda velocidade. Raramente as placas-me Pentium e acima usam a chave turbo. Mesmo que exista no gabinete do micro, encontra-se desligada.
LED HDD - Led (normalmente vermelho) no painel do computador. Acende quando o disco rgido (ou discos) do computador est sendo usado. Tambm acende quando uma unidade de CD-ROM est conectada na placa-me e for usado.
1.9.3 - Monitor de vdeo
O monitor de vdeo se divide em dois tipos:
Monocromtico - Mostra tons de cinza
Policromtico - A conhecida tela colorida
Quando ao padro do monitor, existem diversos:
CGA (Color Graphics Adapter) - Capacidade de mostrar 4 cores simultneas em modo grfico. Uma das primeiras usadas em computadores PCs, com baixa qualidade de imagem, poucos programas funcionavam em telas CGA, quase todos em modo texto. Ficou muito conhecida como "tela verde" embora existem modelos CGA preto e branco.
Hrcules - Semelhante ao CGA. Pode mostrar 2 cores simultneas em modo grfico. A diferena que apresenta uma melhor qualidade para a exibio de grficos mas por outro lado, uma grande variedade de programas para monitores CGA no funcionam com monitores Hrcules por causa de seu modo de vdeo. Tambm conhecido por sua imagem amarela. Dependendo da placa de vdeo, voc pode configurar um monitor Hrcules monocromtico para trabalhar como CGA.
EGA (Enhanced Graphics Adapter) - Capacidade de mostrar 16 cores simultneas em modo grfico. Razovel melhora da qualidade grfica, mais programas rodavam neste tipo de tela. Ficou mais conhecida aps o lanamento dos computadores 286, mas no Brasil ficou pouco conhecida pois logo em seguida foi lanada o padro VGA.
VGA (Video Graphics Array) - Capacidade de mostrar 256 cores simultneas. Boa qualidade grfica, este modelo se mostrava capaz de rodar tanto programas texto como grficos com tima qualidade de imagem. Se tornou o padro mnimo para rodar programas em modo grfico.
1.10 - Placa-Me
a placa principal do sistema onde esto localizados o processador, memria RAM, memria cache, BIOS, CMOS, RTC, etc. A placa-me possui encaixes onde so inseridas placas de extenso (para aumentar as funes do computador). Estes encaixes so chamados de "SLOTS".
1.10.1 - Alguns componentes da placa-me
Abaixo a descrio de alguns tipos de componentes eletrnicos que esto presentes na placa-me. No se preocupe se no entender o que eles significam agora:
RAM - Memria de Acesso Aleatrio (Randomic Access Memory). uma memria de armazenamento temporrio dos programas e depende de uma fonte de energia para o armazenamento dos programas. uma memria eletrnica muito rpida assim os programas de computador so executados nesta memria. Seu tamanho medido em Kilobytes ou Megabytes. Os chips de memria RAM podem ser independentes (usando circuitos integrados encaixados em soquetes na placa-me) ou agrupados em placas de 30 pinos, 72 pinos e 168 pinos. Quanto maior o tamanho da memria, mais espao o programa ter ao ser executado. O tamanho de memria RAM pedido por cada programa varia, o GNU/Linux precisa de no mnimo 2 MB de memria RAM para ser executado pelo processador.
PROCESSADOR - a parte do computador responsvel pelo processamento das instrues matemticas/lgicas e programas carregados na memria RAM.
CO-PROCESSADOR - Ajuda o Processador principal a processar as instrues matemticas. normalmente embutido no processador principal em computadores a partir do 486 DX2-66.
CACHE - Memria de armazenamento auxiliar do processador. Possui alta velocidade de funcionamento, normalmente a mesma que o processador. Serve para aumentar o desempenho de processamento. A memria Cache pode ser embutida na placa-me ou encaixada externamente atravs de mdulos L2.
BIOS - a memria ROM que contm as instrues bsicas para a inicializao do computador, reconhecimento e ativao dos perifricos conectados placa-me. As BIOS mais modernas (a partir do 286) tambm trazem um programa que usado para configurar o computador modificando os valores localizados na CMOS. As placas controladoras SCSI possuem sua prpria BIOS que identificam automaticamente os perifricos conectados a ela. Os seguintes tipos de chips podem ser usados para gravar a BIOS:
ROM - Memria somente para leitura (Read Only Memory). Somente pode ser lida. programada de fbrica atravs de programao eltrica ou qumica.
PROM - Memria somente para leitura programvel (Programable Read Only Memory) idntica a ROM mas que pode ser programada apenas uma vez por mquinas "Programadoras de PROM". tambm chamada de MASK ROM.
EPROM - Memria semelhante a PROM, mas seu contedo pode ser apagado atravs de raios ultra-violeta.
EEPROM - Memria semelhante a PROM, mas seu contedo pode ser apagado e regravado. Tambm chamada de Flash.
CMOS - uma memria temporria alimentada por uma bateria onde so lidas/armazenadas as configuraes do computador feitas pelo programa residente na BIOS.
1.11 - Memria do computador
A memria a parte do computador que permite o armazenamento de dados. A memria dividida em dois tipos: Principal e auxiliar. Normalmente quando algum fala em "memria de computador" est se referindo a memria "principal". Veja abaixo as descries de memria principal e auxiliar.
1.11.1 - Memria principal
um tipo de memria eletrnica que depende de uma fonte de energia para manter os dados armazenados e perde os dados quando a fonte de energia desligada. A memria RAM do computador (Randomic Access Memory - Memria de acesso aleatrio) o principal exemplo de memria de armazenamento principal.
Os dados so armazenados em circuitos integrados (chips) e enquanto voc est usando seu computador, a RAM armazena e executa seus programas. Os programas so executados na memria RAM porque a memria eletrnica muito rpida.
Se desligarmos o computador ou ocorrer uma queda de energia, voc perder os programas que estiverem em execuo ou o trabalho que estiver fazendo. Por esse motivo necessrio o uso de uma memria auxiliar (veja Memria auxiliar, Seo 1.11.2).
1.11.2 - Memria auxiliar
So dispositivos que no dependem de uma fonte de energia para manter os dados armazenados, os dados no so perdidos quando a fonte de energia desligada. As memrias auxiliares so muito mais lentas que as memrias principais porque utilizam mecanismos mecnicos e eltricos (motores e eletroms) para funcionar e fazer a leitura/gravao dos dados.
Um exemplo de dispositivos de armazenamento auxiliar so os disquetes, discos rgidos, unidades de fita, Zip Drives, CD-ROM, etc. A memria auxiliar resolve o problema da perda de dados causado pela memria principal quando o computador desligado. Desta forma podemos ler nossos arquivos e programas da memria auxiliar e copia-los para a memria principal (memria RAM) para que possam ser novamente usados. Um exemplo simples de quando estiver editando um texto e precisar salva-lo, o que voc faz simplesmente salvar os dados da memria RAM que esto sendo editados para o disco rgido. Desta forma voc estar guardando seu documento na memria auxiliar. Este tipo de memria mais lento que a memria principal, por este motivo que os programas somente so carregados e executados na memria principal.
1.12 - Discos
Os discos so memrias de armazenamento auxiliares. Entre os vrios tipos de discos existentes, posso citar os flexveis, rgidos e CDs. Veja as explicaes sobre cada um deles abaixo.
1.12.1 - Discos flexveis
So discos usados para armazenar e transportar pequenas quantidades de dados. Este tipo de disco normalmente encontrado no tamanho 3 (1.44MB) polegadas e 5 (360Kb ou 1.2MB). Hoje os discos de 3 so os mais utilizados por terem uma melhor proteo por causa de sua capa plstica rgida, maior capacidade e o menor tamanho, o que facilita seu transporte. Os disquetes so inseridos em um compartimento chamado de "unidade de disquetes" ou "drive" que faz a leitura/gravao do disquete. Sua caracterstica a baixa capacidade de armazenamento e baixa velocidade no acesso aos dados, mas podem ser usados para transportar os dados de um computador a outro com grande facilidade. Os disquetes de computador comuns so discos flexveis.
1.12.2 - Disco rgido
um disco localizado dentro do computador. fabricado com discos de metal recobertos por material magntico, onde os dados so gravados atravs de cabeas, e revestido externamente por uma proteo metlica que preso ao gabinete do computador por parafusos. Tambm chamado de HD (hard disk) ou Winchester. nele que normalmente gravamos e executamos nossos programas mais usados. A caracterstica deste tipo de disco a alta capacidade de armazenamento de dados e alta velocidade no acesso aos dados.
1.12.3 - CD
um tipo de disco que permite o armazenamento de dados atravs de um compact disc e os dados so lidos atravs de uma lente tica. A unidade de CD localizada no gabinete do computador e pode ler CDs de msicas, arquivos, interativos, etc. Existem diversos tipos de CDs no mercado, entre eles:
CD-R - CD gravvel, pode ser gravado apenas uma vez. Possui sua capacidade de armazenamento entre 600MB e 740MB dependendo do formato de gravao usado. Usa um formato lido por todas as unidades de CD-ROM disponveis no mercado.
CD-RW - CD regravvel, pode ser gravado vrias vezes, ter seus arquivos apagados, etc. Seu uso semelhante ao de um disquete de alta capacidade. Possui capacidade de armazenamento de normalmente 640MB mas isto depende do fabricante. Usa um formato que lido apenas por unidades leitoras e gravadoras multiseo.
DVD-ROM - CD ROM de alta capacidade de armazenamento. Pode armazenar mais de 17GB de arquivos ou programas. um tipo de CD muito novo no mercado e ainda em desenvolvimento. lido somente por unidades prprias para este tipo de disco.
1.13 - Cuidados bsicos com o computador e disquetes
Abaixo uma lista de cuidados bsicos para garantir uma melhor conservao e funcionamento de seu computador e disquetes.
No deixe seu computador em locais expostos a umidade ou sol. O mesmo se aplica a discos magnticos, como os disquetes.
Limpe o gabinete e o monitor com um pano levemente umedecido em gua com sabo neutro ou soluo de limpeza apropriada para micros. No use lcool, querosene, acetona ou qualquer outro tipo de produto abrasivo. O uso de um destes produtos pode estragar o gabinete de seu computador e se um destes produtos atingir a parte interna pode causar problemas nas placas ou at um incndio!
No retire o pino central da tomada do computador, ele no veio sobrando e tem utilidade. Este pino ligado a carcaa do computador (chassis) e deve ser ligado ao terra de sua rede eltrica. As descargas eltricas vindas da fonte e componentes do micro so feitas no chassis e se este pino for retirado voc poder tomar choques ao tocar em alguma parte metlica do micro e queimar componentes sensveis como o disco rgido, placa-me, etc. Se estiver em dvida consulte um eletricista.
No instale seu computador muito perto de campos magnticos como televisores, aparelhos de som, motores, etc. Estes aparelhos geram rudos eltricos e/ou magnticos que podem prejudicar o bom funcionamento de seu micro. OBS: As caixas de som de kits multimdia possuem os ms revestidos de metais em seus auto-falantes para no causar nenhuma interferncia ao computador.
No coloque copos na bandeja da unidade de CD-ROM.
No coloque objetos dentro da unidade de disquetes.
Antes de desligar seu computador, utilize o comando "shutdown -h now" para finalizar os programas, salvar os dados e desmontar os sistemas de arquivos em seu sistema GNU/Linux. Para detalhes veja Desligando o computador, Seo 1.16.
1.14 - Dispositivos de entrada e sada
Entrada - Permite a comunicao do usurio com o computador. So dispositivos que enviam dados ao computador para processamento. Exemplos: teclado, mouse, caneta tica, scanner. O dispositivo de entrada padro (stdin) em sistemas GNU/Linux o teclado.
Sada - Permite a comunicao do computador com o usurio. So dispositivos que permitem o usurio visualizar o resultado do processamento enviado ao computador. Exemplos: Monitor, Impressora, Plotter. O dispositivo de sada padro (stdout) em sistemas GNU/Linux o monitor.
1.15 - Ligando o computador
Para ligar o computador pressione o boto POWER ou ON localizado no painel frontal do micro. Imediatamente entrar em funcionamento um programa residente na memria ROM (Read Only Memory - memria somente para leitura) da placa-me que far os testes iniciais para verificar se os principais dispositivos esto funcionando em seu computador (memria RAM, discos, processador, portas de impressora, memria cache, etc). Quando a ROM termina os testes bsicos, ele inicia a procura do setor de boot nos discos do computador que ser carregado na memria RAM do computador. Aps carregar o setor de boot, o sistema operacional ser iniciado (veja Sistema Operacional, Seo 1.3). O setor de boot contm a poro principal usada para iniciar o sistema operacional.
No GNU/Linux, o setor de boot normalmente criado por um gerenciador de inicializao (um programa que permite escolher qual sistema operacional ser iniciado). Deste modo podemos usar mais de um sistema operacional no mesmo computador (como o DOS e Linux). O gerenciador de inicializao mais usado em sistemas GNU/Linux na plataforma Intel X86 o LILO.
Caso o ROM no encontre o sistema operacional em nenhum dos discos, ele pedir que seja inserido um disquete contendo o Sistema Operacional para partida.
1.16 - Desligando o computador
Para desligar o computador primeiro digite (como root): "shutdown -h now", "halt" ou "poweroff". O GNU/Linux finalizar os programas e gravar os dados em seu disco rgido, quando for mostrada a mensagem "power down", pressione o boto POWER em seu gabinete para desligar a alimentao de energia do computador. NUNCA desligue diretamente o computador sem usar o comando shutdown, halt ou poweroff, pois podem ocorrer perda de dados ou falhas no sistema de arquivos de seu disco rgido devido a programas abertos e dados ainda no gravados no disco. Salve seus trabalhos para no correr o risco de perde-los durante o desligamento do computador.
1.17 - Reiniciando o computador
Reiniciar quer dizer iniciar novamente o sistema. No recomendvel desligar e ligar constantemente o computador pelo boto ON/OFF, por este motivo existe recursos para reiniciar o sistema sem desligar o computador. No GNU/Linux voc pode usar o comando reboot, shutdown -r now e tambm pressionar simultaneamente as teclas para reiniciar de uma forma segura.
Observaes:
Salve seus trabalhos para no correr o risco de perde-los durante a reinicializao do sistema. O boto reset do painel frontal do computador tambm reinicia o computador, mas de uma maneira mais forte pois est ligado diretamente aos circuitos da placa-me e o sistema ser reiniciado imediatamente, no tendo nenhuma chance de finalizar corretamente os programas, gravar os dados da memria no disco e desmontar os sistemas de arquivos. O uso indevido da tecla reset pode causar corrompimentos em seus arquivos e perdas.
Prefira o mtodo de reinicializao explicado acima e use o boto reset somente em ltimo caso.
Captulo 2 - Explicaes Bsicas
Este captulo traz explicaes sobre os principais componentes existentes no computador e do sistema operacional.
2.1 - Hardware e Software
Hardware - Significa parte fsica do computador (disquete, impressoras, monitores, placa-me, placa de fax, discos rgidos, etc).
Software - So os programas usados no computador (sistema operacional, processador de textos, planilha, banco de dados, scripts, comandos, etc).
2.2 - Arquivos
onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito por ns, uma msica, programa, planilha, etc. Cada arquivo deve ser identificado por um nome, assim ele pode ser encontrado facilmente quando desejar usa-lo. Se estiver fazendo um trabalho de histria, nada melhor que salva-lo com o nome histria. Um arquivo pode ser binrio ou texto (para detalhes veja Arquivo texto e binrio, Seo 2.2.3).
O GNU/Linux Case Sensitive, ou seja, ele diferencia letras maisculas e minsculas nos arquivos. O arquivo histria completamente diferente de Histria. Esta regra tambm vlida para os comandos e diretrios. Prefira, sempre que possvel, usar letras minsculas para identificar seus arquivos, pois quase todos os comandos do sistema esto em minsculas.
Um arquivo oculto no GNU/Linux identificado por um "." no incio do nome (por exemplo, .bashrc). Arquivos ocultos no aparecem em listagens normais de diretrios e deve ser usado o comando ls -a para tambm listar arquivos ocultos.
2.2.1 - Extenso de arquivos
A extenso serve para identificar o tipo do arquivo. A extenso so as letras aps um "." no nome de um arquivo, explicando melhor:
relatorio.txt - O .txt indica que o contedo um arquivo texto.
script.sh - Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh).
system.log - Registro de algum programa no sistema.
arquivo.gz - Arquivo compactado pelo utilitrio gzip.
index.html - Pgina de Internet (formato Hypertexto).
A extenso de um arquivo tambm ajuda a saber o que precisamos fazer para abri-lo. Por exemplo, o arquivo relatorio.txt um texto simples e podemos ver seu contedo atravs do comando cat, Seo 9.1, j o arquivo index.html contm uma pgina de Internet e precisaremos de um navegador para poder visualiza-lo (como o lynx, Mosaic ou o Netscape). A extenso (na maioria dos casos) no requerida pelo sistema operacional GNU/Linux, mas conveniente o seu uso para determinarmos facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para abri-lo.
2.2.2 - Tamanho de arquivos
A unidade de medida padro nos computadores o bit. A um conjunto de 8 bits ns chamamos de byte. Cada arquivo/diretrio possui um tamanho, que indica o espao que ele ocupa no disco e isto medido em bytes. Um byte representa um caractere. Assim, se voc criar um arquivo vazio e escrever o nome GNU/Linux e salvar o arquivo, este ter o tamanho de 9 bytes. Espaos em branco e novas linhas tambm ocupam bytes. Alm do byte existem as medidas Kbytes, Mbytes, Gbytes. Esta medidas servem para facilitar a leitura em arquivos de grande tamanho. Um arquivo de 1K a mesma coisa de um arquivo de 1024 bytes (K vem de Kilo que i