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8/18/2019 Guião – Vídeo de CSH – NMEII
http://slidepdf.com/reader/full/guiao-video-de-csh-nmeii 1/14
Guião – vídeo de CSH –NMEII
Caso 8Uma bailarina profssional consegue o seu primeiro papel
principal numa prestigiada compania de bailado! " dois meses do
espet#culo$ come%a a sentir dores insuport#veis na perna e os
e&ames m'dicos indicam (ue tem seis micro)raturas de stress na
tíbia es(uerda e (ue precisa de ser operada urgentemente$ sob pena
de partir a perna completamente!
Situa%ão* " bailarina aceita (ue tem um problema grave$
por(ue nos +ltimos ensaios a dor ' tão )orte (ue não consegue )a,er
todos os movimentos$ e mesmo (uando consegue sente dores
lancinantes!
No entanto$ a notícia dei&a-a pro)undamente perturbada$ pois
esperava (ue )osse menos grave e sabe (ue esta ' uma oportunidade
+nica$ (ue talve, nunca se repita na sua carreira!
Guião
Utente* .om dia terapeuta/
0erapeuta* .om dia .arbara$ camo me S1nia Carvalo e serei a
sua terapeuta (ue ir# acompanar na sua recupera%ão$
2e&pressão )acial positiva 2sorriso3 Encorajamento, não
verbal!
(Cumprimentam-se)
0erapeuta* Sente-se$ este4a 5 vontade!
(Aguarda que o utente esteja sentado)
Utente* Muito pra,er$ 6brigada!
0erapeuta* parece me um pouco triste$ (uer di,er-me o (ue apode estar a perturbar7
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(Manter contacto ocular e postura relaada)
Utente*0eno sentido muito mal$ teno tido muitas dores na
perna e não # maneira de passarem!
0erapeuta* 8Sentiu se mal97 e"eão encorajamento verbal
Utente* Não teno bem a certe,a$ mas talve, # 4# algum
tempo! No início eram passageiras! "gora ' di)erente!
0erapeuta* :i)erente como7
Utente* "gora não # um +nico dia em (ue não sinta dores!
0erapeuta* ;uando come%ou a sentir dor de )orma maisrecorrente$ (ual )oi a causa (ue le ocorreu7
Utente* "cei (ue )osse cansa%o!
0erapeuta* Uum# E$C%A&AME$'% M$M% se a estou a
perceber tem sentido muitas dores na perna$ 4# algum tempo$ e
embora no inicio )ossem passageiras agora parecem le
di)erentes por(ue tem todos os dias dor ' isso7 *ar+rase
tente. sim eactamente!
0erapeuta* pe%o desculpa!!! realmente não ' )a%il ter estas
dores/ Empatia
Utente* Eu sei (ue a mina profssão ' muito e&igente! Estou
constantemente em es)or%o$ passo muitas oras a dan%ar! 6
meu corpo acaba por se ressentir$ do stress continuo$ mas os
e&ames m'dicos indicam (ue teno seis micro)raturas de stress
na tíbia es(uerda e (ue precise de ser operada urgentemente$
sob pena de partir a perna completamente!!
0erapeuta* ve4o (ue ' um assunto (ue a dei&a aborrecida$
imagino (ue não se4a )acil !e"eão
Utente* não ' de todo )#cil$ teno receio$ <e4o as minas
colegas bailarinas tamb'm com dores$ e cone%o uma (ue 4#
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passou pe=la mesma situa%ão e nunca mais pode voltar a
dan%ar! Mas sinto (ue a mina situa%ão ' pior!
0erapeuta* Sente (ue ' pior7 *ararase
Utente* Sim$ '! Não posso parar de dan%ar! Sinto-me triste$
por(ue penso (ue serei obrigada a parar por muito tempo$ para
al'm de perder a opurtun)dade de entrar para a melor
compania de bal'$ o (ue sempre sonei e (ue trabalei muito
para conseguir
0erapeuta* Segundo percebi$ a .arbara pensa (ue ser# obrigada
a parar por muito tempo$ e com isso perder uma opurtunidade+nica ' isso7 0MA1A23%
Utente* Sim$ e&atamente!
0erapeuta* Imagino (ue se4a di)ícil para si lidar com esta
situa%ão! ;ual(uer outra pessoa no seu lugar se sentiria assim
$ormali4a5ão6 valida5ão 0erapeuta* H# mais alguma coisa$ (ue a este4a a aborrecer7
C%$7MA C%$C29E0
Utente* não percebo por(ue teno (ue )a,er tanto tempo de
recupera%ão$ tratando se apenas de micro)racturas!
0erapeuta* " sua rea%ão ' per)eitamente normal$ isso poria
(ual(uer pessoa ansiosa! alida5ão
Utente* E o prognostico ' bom ou mau7
0erapeuta* No seu caso as microrroturas estão locali,adas na
,ona de tensão do osso!
Utente* Então isso ' sinal (ue ' muito grave7
0erapeuta* não le poderei esclarecer acerca disso talve,
)alando com o seu medico!
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0:;$C%
Utente* 6 (ue vai ser de mim agora7
0:;$C%
0erapeuta* entendo a sua preocupa%ão$ alida5ão o
diagnostico vai depender de muitas condicionantes$ mas não
posso determinar um tempo certo$ mas vamos ver algumas
op%>es e (uais as (ue se aplicam melor a si Alian5a
0erapeuta* entendo (ue não ' )#cil$ e sentir (ue não controla os
acontecimentos/ Mas 4# temos tido alguns casos de sucesso!
Apoio
Utente* Isso (uer di,er (ue (ue com a sua a4uda talve, tena
alguma esperan%a7
0erapeuta* 6 (ue o leva a pensar isso7 ?erguntas abertas
Utente* ?enso (ue se a reabilita%ão demorar muito tempo$
poderão cancelar contrato/ Mas talve, ainda tena esperan%a
no tratamento
0erapeuta* <e4o (ue est# preocupada!! @ isso (ue a preocupa7
<erir o sorimento
Utente Claro/ Isto provavelmente ' o ponto alto da mina
carreiraA
0erapeuta* H# mais alguma coisa (ue o est# a preocupar
.arbara7 (identi=ca5ão) <erir o sorimento
Utente* Sobretudo ' isso terapeutaA (>arbara =ca
pensativa)
0erapeuta* entendo (ue não se4a )#cil para si$ 2empatia3 sabe
(ue pode )alar comigo$ sobre (ual(uer coisa (ue a este4a a
preocupar$ a (ual(uer momento$ para (ue eu possa esclarece-la
acerca do assunto/ (<erir o sorimento)
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0erapeuta* H# ainda mais alguma coisa (ue o perturba7
Utente * Nao
0erapeuta* Estou a perceber$ como a situa%ão le parece difcil
a .arbara tem receio de perder a opurtunidade7
0erapeuta* In)eli,mente eu não posso dar-le certe,as! Como
sabe as pessoas são todas di)erentes e reagem de )orma
di)erente aos mesmos tratamentos! Mas a evidencia clínica e a
mina e&periencia$ di,em-me (ue o mais prov#vel ' (ue de
)acto possa recuperar B D$ e possa voltar a dan%ar$ como 4#
re)eri anteriormente$ mas o tempo (ue pode demorar não tenoresposta sobre isso! :idar com a incerte4a
Utente * Mas a terapeuta aca (ue poderei ter ip1tese7
0erapeuta* .arbara$ tem de compreender (ue estou a in)orma-la
segundo a evidencia clínica e a mina e&periencia$ não
podemos dei&ar de acreditar$ alias a sua motiva%ão '
importante na sua recupera%ão!
Utente sim eu penso (ue tentarei dar o meu melor$ e vou
tentar recuperar mais r#pido possivel!
0erapeuta* .arbara$ ' 1timo manter esse espirito$ mas deve
lembrar-se (ue ainda ' muito cedo para ter certe,as/ @
importante (ue v# para casa pensar em tudo o (ue le
e&pli(uei! ?ara (ue pondere os pr1s e os contras$ at' por(ue se
abusarmos muito na fsioterapia poderia ser contraproducente$tudo tem o seu tempo$ mas vamos manter a esperan%a! Estou
a(ui para dar o meu melor e a4udar na sua recupera%ão!
E marcamos uma pr1&ima sessão para discutirmos
pormenori,adamente o processo de tratamento!
Sempre (ue (uiser di,er-me alguma coisa$ ou se alguma coisa
estiver a correr menos bem$ pe%o (ue me comuni(ue!
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6 (ue le parece7
Utente* ?arece-me muito bem! 6brigado!
0erapeuta* ?odemos então agendar a pr1&ima sessão7
Utente* Sim!
0erapeuta* :a(ui a dois dias$ est# bom para si7
Utente* Est# 1timo terapeuta!
0erapeuta* Então fca assim combinado! H# mais alguma coisa
em (ue o possa a4udar7
Utente* Não$ obrigado! # )oi uma grande a4uda!
0erapeuta* Muito bem! Estou disponível para (ual(uer
esclarecimento (ue precise!
Utente* obrigado pela disponibilidade!
0erapeuta* Então at' para a semana$ .arbara$ muito gosto em
conece-la/
Utente* "t' para a semana!
(Cumprimentam-se? acompan@o o utente porta)
0erapeuta* "deus!
Conteto
Comunica%ão entre terapeuta e paciente observa-se a presen%a
de comunica%ão não-verbal (ue se representa atrav's de e&press>es$posturas$ gestos e at' atrav's do silFncio!
Este tipo de comunica%ão não-verbal ' normalmente designado
por comunica%ão cin'sica!
No vídeo podemos observar (ue a terapeuta assume uma
posi%ão )ocada no paciente$ o (ue pode propiciar a (ue o paciente se
sinta verdadeiramente escutado!
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com menor ou maior grau de liberdade de resposta$ de )orma a
construir o raciocínio clínico para o diagn1stico!
elativamente ao encora4amento mínimo$ observa-se ao longo
do vídeo ligeiros acenos de cabe%a e tamb'm ' de notar (ue aterapeuta utili,a muito a e&pressão 8um9 não s1 de )orma a validar
a in)orma%ão para si mesma$ como tamb'm de maneira a incentivar o
paciente a )alar$ dado (ue mostra aten%ão e compreensão por parte
da terapeuta no (ue di, o paciente! ;uando o paciente afrma 82A3
teno tido dores porem esta parece me di)erente9$ ao (ue a
terapeuta responde repetindo 8Uma dor di)erente79$ verifca-se (ue a
terapeuta est# a aplicar a par#)rase$ (ue consiste na 82A3 repeti%ãoliteral ou seletiva de segmentos do discurso do su4eito at' 5
re)ormula%ãoJ9 2cita%ão3! Com esta t'cnica a terapeuta devolve o
assunto (ue o paciente e&pKs para validar a in)orma%ão (ue recebeu
do paciente$ de )orma a incentivar o paciente$ transmitindo a ideia de
(ue o est# a ouvir e a perceber!
No (ue concerne 5 sumari,a%ão$ a terapeuta )a, uma breve
sumari,a%ão das possíveis causas (ue podem estar na origem da dor
do paciente$ segundo a(uilo (ue entendeu da in)orma%ão transmitida
pelo paciente$ o (ue se pode verifcar em 82A3 5s ve,es pode ser
algo$ pode ser a causa (ue est# no seu trabalo$ de passar muito
tempo a digitar 2A39! "o longo do discurso a terapeuta evidencia )oco
no paciente$ reprodu,ido pela pr1pria postura da terapeuta$ muito
dirigida ao paciente$ e tamb'm atrav's de todas as
microcompetFncias inerentes 5 Escuta "tiva anteriormente re)eridas!
No decorrer da entrevista clínica em (uestão podemos denotar
a ausFncia de algumas barreiras internas e e&ternas! 6 (ue não )oram
barreiras e&ternas )oi o )rio$ o barulo nem a luminosidade$ pois estas
componentes estavam ade(uadas 5 situa%ão! 6 (ue não )oi barreira
interna )oi o vocabul#rio utili,ado pelos dois intervenientes! 6 (ue
não pode ter sido barreira e&terna )oi o )acto de não ter nenuma
barreira entre ela e o paciente$ evitando uma sensa%ão de
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distanciamento entre os dois intervenientes! 6 (ue pode ter sido
barreiras internas )oram a di)eren%a de estatutos$ re)or%ada pelo )acto
de a terapeuta estar vestida com )arda de fsioterapia 2note-se (ue o
vestu#rio ' uma )orma de comunica%ão não-verbal3 e a presente
perturba%ão do paciente acerca do assunto!
E)etivamente a entrevista clínica presente no vídeo )oi
mais centrada no no paciente$ tendo por isso a fsioterapeuta uma
abordagem mais diretiva$ sendo (ue o paciente assumiu
maioritariamente um papel ativo!
?ara concluir$ considero (ue$ ainda (ue a4am aspetos a
melorar$ a fsioterapeuta e&pressou algumas competFncias de
rela%ão terapFutica$ tais como o (uestionamento$ mostrar-se
interessada$ ouvir o paciente com aten%ão e )a,er transmitir a
sensa%ão de (ue est# a ser ouvido e compreendido$ mani)estar
disponibilidade e dese4o de a4udar$ respeitar e aceitar o paciente!
6 di#logo$ segundo t'cnicas de tratamento do modelo de "llenIveL$ deve sempre come%ar com perguntas abertas como pore&emplo 8como est#79$ 8como ' (ue a sua dor come%ou79 ou 8desde(uando tem os sintomas79 para (ue o paciente se sinta livre parapartilar a sua situa%ão e como se sente em rela%ão a ela$ o (ueaconteceu devidamente ao longo do vídeo (ue apresent#mos!
;uanto 5 comunica%ão não-verbal$ salienta-se (ue$ em rela%ão5 pro&'mica$ o paciente se encontra sentado numa cadeira em )renteao terapeuta e (ue esta disposi%ão espacial não parece ser maisade(uada num caso de comunica%ão terapFutica uma ve, (ue o8con)ronto9 )rontal e directo pode causar algum descon)orto aopaciente!
"o longo de toda a interven%ão o terapeuta deve ter em contanão s1 a linguagem verbal mas tamb'm a linguagem não-verbal para(ue o pr1prio paciente se sinta mais con)ort#vel e entendido peloterapeuta!
" inguagem não-verbal inclui gestos$ sorrisos$ apertos de mão$acenos de cabe%a e contacto ocular sendo (ue nada disto poder#ocorrer de )orma abusiva de maneira a não intimidar o paciente oudei&#-lo descon)ort#vel!
pelo (ue s1 destacamos acenos de cabe%a e a movimenta%ão
das mãos$ o (ue pode condicionar o estado de espirito do paciente)a,endo com (ue a situa%ão analisada no vídeo 2a pessoa procura
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evitar )alar sobre o seu problema3 se agrave e não se4am verifcadosos trFs princípios (ue Carl ogers descreveu e (ue deveriam estarpresentes no 0erapeuta 2interdependentes entre si e complementaresda atitude de Escuta "tiva3*
Empatia$ (ue acontecem (uando o terapeuta percebe o lado
do paciente$ (ue verifcamos no vídeo (uando o paciente 8não sepreocupe$ ' normal$ eu percebo9!
Aceita5ão incondicional 2unconditional positive regard3(ue consiste em não 4ulgar o outro$ o (ue est# presente no vídeo(uando o paciente revela o seu problema sem (ual(uer 4uí,o$ mascondicionando as respostas$ 8 então tem (ue pensar positivo$ tem(ue pensar (ue vai melorar$ isto demora algum tempo$9
CongruBncia 2genuinidade$ autenticidade3 temos (ue veristo nos ppts
6 terapeuta reOete sentimentos$ isto '$ devolve 5 paciente a
interpreta%ão (ue )e, dos seus sentimentos!" sumari4a5ão do (ue ' dito pela utente com o seu discursoinclusivamente utili,ando as suas palavras!
6 silBncio ' usado pelo terapeuta$ (uando sente (ue o utentenecessita de reOetir$ sobre o (ue (uer di,er ou o (ue )oi )alado$ geriros sentimentos!
"o longo do discurso o terapeuta utili,ou o encora4amentomínimo em momentos em (ue disse 8sim$ percebo9 8um um9! Estat'cnica )e, com (ue o paciente percebesse (ue ele estava aacompanar o discurso$ mas por outro$ )e, com (ue se sentissedescon)ort#vel e desviasse o olar$ o (ue transmitiu a sua
inseguran%a!Com o decorrer da sessão devemos partir para as respostas
)ecadas$ no caso em (ue o paciente não se sinta a vontade paracontar pormenores$ as perguntas )ecadas )arão com (ue o terapeutaconsiga encaminar a entrevista de uma melor )orma$ ponto (uefcou pouco e&plorado no vídeo e (ue levava a uma melorcontinua%ão do processo!
Em todos os momentos do di#logo o terapeuta deve praticar aescuta ativa ou se4a$ para al'm de ouvir tem (ue saber ouvir$mostrar-se interessado e atento para (ue uma melor rela%ãoterapFutica se desenvolva!
?oderia ter recorrido a par#)rases$ ou se4a$ repeti%>es por outraspalavras do discurso do paciente$ por e&emplo 8 então sente sepreocupado por(ue le parece uma tendinite$ e não vF resultados9para (ue o paciente possa desenvolver o t1pico discutido e se sintaincentivado para isso!
6 silFncio ' tamb'm uma t'cnica de atendimento (ue pode serutili,ada$ pois d# tempo ao paciente para pensar nas respostas (uetem (ue dar! 6 silFncio ' uma t'cnica utili,ada no vídeo em an#lisediversas ve,es especialmente nas diversas pausas (ue o pacienteprovoca no di#logo para conseguir encontrar as melores palavras
para se e&pressar! Mas por outro lado o paciente tenta desviar aconversa pelo descon)orto (ue o terapeuta sentia$ não dei&ando
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transmitindo as suas preocupa%>es! 6 silencio moderado e bemempregue transmite tamb'm uma compreensão por parte doterapeuta )ace as palavras do paciente$ 4# o atropelamento depalavras d# a ideia de )alta de aten%ão ao (ue )oi dito!
6 uso de outras t'cnicas como a sumari,a%ão torna-se mais
di)ícil pois )oi pouco o discurso no vídeo devido ao )acto do pacientenão se mostrar 5 vontade para )alar do seu problema e das t'cnicasanteriormente re)eridas não terem sido introdu,idas no discurso damelor )orma ou at' por estarem ausentes!
$otas.Carl ogers$ psicoterapeuta$ descreve P atitudes (ue$ a par com
a escutaactiva$ devem estar sempre presente no terapeuta numa
rela%ão com umcliente!
Empatia$ ' di)erente de simpatia$ ' perceber o (ue 'e&perienciado e comunicar o (ue ' percebido!
Aceita5ão incondicional$ o terapeuta tem como obriga%ãoaceitar as opini>es do cliente$ o (ue não implica abdicar das suaspr1prias opini>es e convic%>es$ mas compreender e aceitar as dosoutros!
CongruBncia$ ' a alian%a da(uilo (ue se pensa com a(uilo(ue se di,!
?ara defnir o conceito de escuta activa$ em primeiro lugartorna-se necess#rio di)erenciar escuta de audi%ão! "udi%ão est#intimamente relacionada com o processo fsiol1gico e biol1gico de
conseguir captar estímulos auditivos! " escuta ' a capacidade depercepcionar e interpretar a(uilo (ue ' audível!
:esta )orma$ uma pessoa pode ouvir mas não escutar$ isto senão consegue perceber o assunto ou se este não ' do seu interesse!
" escuta pode então ser de dois tipos* passiva e activa! "escuta activa ' a(uela (ue ' necess#ria para assegurar areceptividade de um determinado assunto$ para perceber a suaimportQncia e no caso do fsioterapeuta para poder posteriormenteavaliar e intervir correctamente!
"ssim sendo conclui-se (ue escuta activa ' saber ouvir$ ' teraten%ão ao (ue se est# a escutar$ de modo a recoler m+ltiplasvis>es e interesses!
?ara pKr em pr#tica esta atitude de escuta activa$ o terapeutater# de desenvolver determinadas t'cnicas denominadas pormicrocompetFncias$ entre elas nomeiam-se* a sumari,a%ão$ areOe&ão de sentimentos$ a par#)rase$ a (uestão 2abertaR)ecada3 e oencora4amento mínimo!
sumari4a5ão trata-se de um processo de devolu%ão deconte+dos$ ou se4a ' o acto de o terapeuta conseguir devolver aopaciente a in)orma%ão por ele transmitida! "ssim sendo$ ' umademonstra%ão de (ue o (ue )oi dito pelo paciente )oi percebido pelo
terapeuta!
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re"eão de sentimentos consiste em 8devolver9 aopaciente os sentimentos (ue este demonstra durante a interven%ão!
par+rase ' uma competFncia demonstrada pelo terapeuta(ue se baseia em repetir determinada e&pressão ou )rase pro)eridapelo paciente de modo a dar a entender ao paciente (ue est# a ser
ouvido ou para perceber melor o (ue este est# a tentar di,er$motivando a continua%ão do assunto por parte deste indivíduo!
encorajamento mnimo ' uma determinada e&pressãousada pelo terapeuta$ (ue como o pr1prio nome indica ' um pe(uenosom de afrma%ão ou simplesmente um abanar com a cabe%a emsinal de afrma%ão$ para (ue desta )orma o paciente sinta (ue est# aser de )acto ouvido e prossiga no seu discurso!
" (uestão tamb'm ' usada na escuta activa e pode ser de doistipos* aberta ou ec@ada! " (uestão aberta tem como ob4ectivoobter uma resposta mais longa e elaborada por parte do paciente!
Este tipo de (uest>es tem a grande desvantagem de descentrar aaten%ão no paciente e centr#-la mais no terapeuta! " (uestão)ecada ' uma (uestão (ue re(uer uma resposta simples e efca,$como ' o caso de 8sim9 ou 8não9!
6 terapeuta$ dotado destas competFncias$ deve complementara escuta
activa atrav's da adop%ão de D atitudes principais, segundoogers. congruBncia, empatia e aceita5ão incondicional/
congruBncia consiste em di,er$ pensar e actuar da mesma)orma!
?ara isto$ o terapeuta não deve mentir$ não ser )also$ ser
verdadeiro e genuíno$ mas ao mesmo tempo saber ade(uar essassuas ideias durante a entrevista!
empatia 2(ue ' di)erente de sentir afnidade ou simpatia3 'ser capa, de se colocar no papel do paciente$ ou se4a percebe-lo$compreendendo o seu ponto de vista como e&periFncia +nica!
aceita5ão incondicional consiste em acatar todas asatitudes e sentimentos da vivida$ sem (ue para isso o terapeutatena de abdicar das suas ideias e valores!
?ara a reali,a%ão deste vídeo tomei em aten%ão primeiramente$
• % espa5o social, espa%o normalmente usado nas rela%>es entreintervenientes com estatutos sociais di)erentes! Neste caso$ o espa%oera o escrit1rio da terapeuta$ onde avia bastante luminosidade demodo a tornar-se um ambiente com mais tran(uilidade e (uetransmitisse mais pa,!
ngulo aproimado de FGH, entre terapeuta e paciente$ de modo a(ue a pessoa possa desviar o olar (uando sentir necessidade parareOectir ou e&pressar os seus sentimentos$ não se sentindo
observada!
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# (uando sucedia a sessão*
Inicialmente$ a sessão come%ou com um normal aperto de mãos
entre o paciente e terapeuta! Com o decorrer da sessão$ senti
necessidade de recorrer 5 competFncia perguntas diceis, em (uetentei perceber (uais as ra,>es (ue levavam o paciente a perguntar-
me isso e s1 depois respondi 5 (uestão!
Seguidamente$ e com o decorrer da conversa$ )oi )undamental
utili,ar a competFncia 8dar m+s noticias9 em (ue re)eri o )acto de
não ser uma situa%ão tão simples como parecia inicialmente e tentei
perceber se o paciente estava preparado para ouvir a m# notícia!
:epois de ter dado a noticia ao paciente )oi imprescindível
gerir o sorimento pelo (ue o paciente estava a passar! Com esta
t'cnica e&plorei as ra,>es (ue dei&avam nesse estado o paciente$
comecei por identifcar e clarifcar as suas preocupa%>es e tentar dar-
le seguran%a e conselos atendendo 5s preocupa%>es e&pressas!
oi-me ainda indispens#vel apelar 5 t'cnica lidar com a
incerte4a pois eu não tina BD a certe,a se o paciente voltaria 5alta competi%ão ou não!
?or fm$ )oi bastante importante recorrer 5 competFncia
controlar a angIstia em (ue reconeci o estado emocional do
doente 2demonstrando empatia3 e verif(uei (ue o seu discurso
estava desorgani,ado$ pelo (ue le perguntei se pretendia continuar
a sessão noutro dia$ ao (ual o paciente me respondeu (ue pretendia
continuar a sessão!
"o longo da sessão$ usei tamb'm competFncias e t'cnicas
apreendidas na unidade curricular anterior 2NME I3$ (ue estando na
base da gestão das comunica%>es$ tem impacto durante uma sessão
entre terapeuta e paciente! Usei o silFncio algumas ve,es para dar
espa%o ao paciente para integrar a in)orma%ão (ue le era dada$ e
para ter a certe,a (ue o paciente di,ia tudo o (ue (ueria di,er e
terminava as suas ideias mentalmente! Esta t'cnica d# bastante
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espa%o ao paciente! Utili,ei tamb'm perguntas abertas$
encora4amentos mínimos para demonstra ao paciente (ue estava a
ouvi-lo com aten%ão$ e (ue estava a compreender o (ue estava a ser
transmitido! E usei ainda uma par#)rase para me certifcar (ue tina
entendido o (ue o paciente me tina dito anteriormente! ?enso (ue
estas t'cnicas contribuíram para enri(uecer a comunica%ão entre
ambas as partes!