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PORTAL: www.textilia.net O maior conteúdo da cadeia têxtil El mayor contenido de la cadena textil 120 120 ENTREVISTA Lourival Flor, diretor da Golden Technology, fala de inovação em tecidos funcionais Lourival Flor, director de Golden Technology, comenta la innovación en tejidos funcionales ACABAMENTO Estudo mostra que poliuretano modificado pode melhorar as propriedades do algodão Estudio muestra que el poliuretano modificado puede mejorar las propriedades del algodón INFORME TÉCNICO Agulhas de alto desempenho para todos os tipos de teares de malharia Agujas de alto desempeño para todo tipo de telares de tejidos de punto BENEFICIAMENTO Tendências tecnológicas para o Tendências tecnológicas para o pré-tratamento têxtil sustentável pré-tratamento têxtil sustentável Tendencias tecnológicas para el pretratamiento textil sostenible HÁ 29 ANOS ANTECIPANDO O FUTURO DA CADEIA TÊXTIL | DESDE HACE 29 AÑOS ANTICIPANDO EL FUTURO DE LA CADENA TEXTIL HÁ 29 ANOS ANTECIPANDO O FUTURO DA CADEIA TÊXTIL | DESDE HACE 29 AÑOS ANTICIPANDO EL FUTURO DE LA CADENA TEXTIL MAIO/JUN/JUL 2021 R$ 35 | US$ 17 | 15 MAIO/JUN/JUL 2021 R$ 35 | US$ 17 | 15

HÁ 29 ANOS ANTECIPANDO O FUTURO DA CADEIA TÊXTIL | …

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PORTAL: www.textilia.netO maior conteúdo da cadeia têxtilEl mayor contenido de la cadena textil

120120120120ENTREVISTALourival Flor, diretor da Golden Technology, fala de inovação em tecidos funcionaisLourival Flor, director de Golden Technology, comenta la innovación en tejidos funcionales

ACABAMENTO Estudo mostra que poliuretano modificado pode melhorar as propriedades do algodãoEstudio muestra que el poliuretano modificado puede mejorar las propriedades del algodón

INFORME TÉCNICOAgulhas de alto desempenho para todos os tipos de teares de malhariaAgujas de alto desempeño para todo tipo de telares de tejidos de punto

BENEFICIAMENTO

Tendências tecnológicas para o Tendências tecnológicas para o pré-tratamento têxtil sustentávelpré-tratamento têxtil sustentável Tendencias tecnológicas para el pretratamiento textil sostenible

HÁ 29 ANOS ANTECIPANDO O FUTURO DA CADEIA TÊXTIL | DESDE HACE 29 AÑOS ANTICIPANDO EL FUTURO DE LA CADENA TEXTILHÁ 29 ANOS ANTECIPANDO O FUTURO DA CADEIA TÊXTIL | DESDE HACE 29 AÑOS ANTICIPANDO EL FUTURO DE LA CADENA TEXTIL

MAIO/JUN/JUL 2021R$ 35 | US$ 17 | € 15

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conteúdo

14 a 16de setembro

2021 - Fortaleza/CE13h às 21h: Centro de

Eventos do Ceará Pavilhão Oeste

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EDITORIAL

3TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

O passado alicerça a construção do futuroA Textília® terá uma edição especial em agosto para comemorar 30 anos de

circulação ininterrupta no Brasil, na América Latina e em feiras internacionais.

A revista nasceu com o propósito de unir e divulgar a importância da cadeia têxtil

como um setor essencial da economia, cujos produtos – sejam tecidos para

vestuário de moda, hospitalar, segurança e proteção ou artigos de cama, mesa

e banho – são indispensáveis para a humanidade, assim como os alimentos.

Somos uma empresa de pequeno porte, mas temos grande reconhecimento

nos mercados nacional e internacional graças à nossa linha editorial, que tem

o compromisso, desde o lançamento da primeira edição, em 1991, de trazer

conteúdo abrangente sobre tecnologia, negócios, mercado e, principalmente, o

trabalho de pessoas e empresas que fizeram e fazem a história do setor.

Cobrimos dezenas de feiras e eventos nacionais e internacionais para buscar

informações sobre os benefícios que inovações e novas tecnologias nos produtos

têxteis trazem para a sociedade. O que nos diferencia de outros veículos é

o foco no valor agregado que a cadeia têxtil oferece para criar massa crítica

sobre os diversos segmentos que ela compõe. Por isso, estamos sintonizados

com a evolução dos meios de comunicação – temos o portal de conteúdo

www.textilia.net e as edições digitais da ITT Press® (moda) e da Textilia®

(tecnologia), além das publicações impressas, contribuindo para que sejam

colecionadas em bibliotecas como fonte de conhecimento perene para alunos,

professores e profissionais do setor.

Esse é o nosso propósito e estamos

felizes de compartilhá-lo com vocês.

Na edição de 30 anos, vamos

publicar críticas e sugestões de

clientes e leitores do Brasil e do

exterior sobre o nosso trabalho,

pois esse feedback é fundamental

para prosseguirmos em nossa

jornada. Afinal, são as experiências

vividas que alicerçam o caminho

para o futuro.

Boa leitura!

Maria José de Carvalho

Publisher & Diretora de Marketing

El pasado es la base para la construcción del futuroT extília® tendrá una edición especial en agosto para celebrar

30 años de circulación ininterrumpida en Brasil, América Latina

y ferias internacionales. La revista nació con el propósito de unir y

difundir la importancia de la cadena textil como un sector esencial

de la economía, cuyos productos - tejidos para ropa de moda,

hospitalaria, seguridad, protección, cama, mesa y baño - son

indispensables para la humanidad, así como los alimentos. Somos

una pequeña empresa, pero tenemos un gran reconocimiento en

los mercados nacional e internacional a debido a nuestra línea

editorial, que se ha comprometido, desde el lanzamiento de la

primera edición en 1991, a aportar contenidos inclusivos sobre

tecnología, negocio, mercado y, principalmente, el trabajo de

personas y empresas que han hecho y hacen la historia del sector.

Cubrimos docenas de ferias y eventos nacionales e internacionales

para buscar información sobre los beneficios que las innovaciones

y las nuevas tecnologías en los productos textiles aportan a la

sociedad. Lo que nos diferencia de otros vehículos es el enfoque

en el valor añadido que la cadena textil ofrece para crear masa

crítica en los diversos segmentos que ella compone. Por lo tanto,

estamos en sintonía con la evolución de los medios de comunicación

- tenemos el portal de contenidos www.textilia.net y las ediciones

en digital de ITT Press® (moda) y Textilia® (tecnología), de las

publicaciones impresas, contribuyendo para que sean recogidas

en las bibliotecas como fuente de conocimiento perenne para

estudiantes, profesores y profesionales del sector.

Ese es nuestro propósito y estamos encantados de compartirlo

con usted. En la edición de 30 años, publicaremos críticas y

sugerencias de clientes y lectores, de Brasil y del extranjero, sobre

nuestro trabajo, porque esta retroalimentación es fundamental para

continuar en nuestra jornada. Finalmente, son las experiencias

vividas que subrayan el camino hacia el futuro.

¡Buena lectura!

Pg03_Editorial_Port_Esp.indd 3Pg03_Editorial_Port_Esp.indd 3 13/05/2021 21:3513/05/2021 21:35

4 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

SUMÁRIO | ÍNDICE COMITÊ EDITORIAL

03 Editorial

06 E. Contato/Publicidade | Publicidad

Expediente | Staff Editorial

08 Noticiário

10 Entrevista

Lourival Flor: Um empresário apaixonado pela

inovação

Lourival Flor: Un emprendedor apasionado por la

innovación

14 Acabamento

Acabamento de poliuretano modificado para tecido

de algodão

Acabado de poliuretano modificado para tela de

algodón

29 Informe Técnico

Especial de malharia da Groz-Beckert

Especial sobre tricotado de Groz-Beckert

32 Beneficiamento

O atual estado da arte do beneficiamento têxtil

sustentável

El actual estado del arte del acabado textil

sustentable

47 Meio Ambiente

Produção têxtil sustentável

56 Desempenho Setorial

Expectativa de crescimento no início de 2021

Expectativa de crecimiento al inicio de 2021

58 Assinatura | Suscripción

PORTAL: www.textilia.netO maior conteúdo da cadeia têxtilEl mayor contenido de la cadena textil

120120120120ENTREVISTALourival Flor, diretor da Golden Technology, fala de inovação em tecidos funcionaisLourival Flor, director de Golden Technology, comenta la innovación en tejidos funcionales

ACABAMENTO Estudo mostra que poliuretano modificado pode melhorar as propriedades do algodãoEstudio muestra que el poliuretano modificado puede mejorar las propriedades del algodón

INFORME TÉCNICOAgulhas de alto desempenho para todos os tipos de teares de malhariaAgujas de alto desempeño para todo tipo de telares de tejidos de punto

BENEFICIAMENTO

Tendências tecnológicas para o Tendências tecnológicas para o pré-tratamento têxtil sustentávelpré-tratamento têxtil sustentável Tendencias tecnológicas para el pretratamiento textil sostenible

HÁ 29 ANOS ANTECIPANDO O FUTURO DA CADEIA TÊXTIL | DESDE HACE 29 AÑOS ANTICIPANDO EL FUTURO DE LA CADENA TEXTILHÁ 29 ANOS ANTECIPANDO O FUTURO DA CADEIA TÊXTIL | DESDE HACE 29 AÑOS ANTICIPANDO EL FUTURO DE LA CADENA TEXTIL

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Mario CortopassiEngenheiro químico especialista em polímeros para plásticos e fibras.

Foi presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e International Organization for

Standartization (ISO). Atualmente é consultor e sócio-diretor da Conquitex

e diretor internacional da Textília.

Ingeniero químico especialista en polímeros para plásticos y fibras. Fue presidente del Instituto

de Investigaciones Tecnológicas (IPT), Asociación Brasileña de Normas Técnicas (ABNT) y la

International Organization for Standartization (ISO). Actualmente es consultor y socio director de

la Conquitex y director internacional de Textília Revista. E-mail: [email protected]

Paulo AlfieriEngenheiro têxtil, Msc, docente no Centro Universitário da Fundação

Educacional Inaciana (FEI) e sócio da Fibre & Colori. Consultor em qualidade

e desenvolvimento industrial e especialista nas áreas de fibras, beneficiamento

e reciclagem têxtil e têxteis técnicos.

Ingeniero textil, Msc, prestigioso docente en el Centro Universitario de la Fundación de Enseñanza

Inaciano (FEI) y socio de Fibre & Colori. Consultor en calidad y desarrollo industrial y especialista en

las áreas de fibras, tratamiento y reciclaje textil y textiles técnicos. E-mail: [email protected]

Fernando Barros VasconcelosEngenheiro têxtil, Msc, com vasta experiência acadêmica e empresarial.

Conhecimentos em malharia e fibras sintéticas. Atualmente é docente e

consultor, com ênfase para assuntos relativos à sustentabilidade e planejamento

de experimentos.

Ingeniero textil, Msc, con amplia experiencia académica y empresarial. Conocimientos en tejidos

de punto y fibras sintéticas. Actualmente es profesor y consultor, centrado a los temas relacionados

a la sostenibilidad y planificación de experimentos. E-mail: [email protected]

Fábio Campos FatallaEngenheiro têxtil, empresário, sócio da Interface Engenharia Aduaneira, que

possui laboratório de análises técnicas e controle de qualidade. Profissional

com experiência em comércio exterior, desenvolvimento de produtos e

processos de inspeção alfandegária.

Ingeniero textil, empresario, socio de Interface Engenharia Aduaneira que posee un laboratorio de

análisis técnicos y control de calidad. Profesional con experiencia en comercio exterior, desarrollo

de productos y en procesos de inspección aduanera. E-mail: [email protected]

Ricardo RossiProfessor e engenheiro têxtil especializado em tecnologias da fiação e

nãotecidos.

Profesor e ingeniero textil especializado en tecnologías de hilado y no tejidas.

E-mail: [email protected]

Gilson LeiteConsultor Técnico do SENAI CETIQT, com 30 anos de experiência na área

têxtil e de confecção, MBI-Indústria 4.0.

Consultor Técnico en SENAI CETIQT, con 30 años de experiencia en la industria

textil y de la confección, MBI-Indústria 4.0. E-mail: [email protected]

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E.CONTATO | PUBLICIDADE

6 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Maquintex www.maquintex.com.br ..............Capa II

China Textile Science

Magazine www.ctsti.cn ..............................Capa III

Tabatex Comércio

e Representações www.tabatex.com.br ...................Capa IV

Trützschler Brasil www.truetzschler.com.br ....................05

Weko América Latina www.weko.net.br ................................07

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Bierribi www.bierrebi.com .....................15 e 17

Santex Rimar Group www.santexrimar.com ........................19

Benninger Ag www.benningergroup.com .................21

Operacional Solution www.operacionalsolution.com.br ..22 e 23

Swiss Textile Machinery www.swisstextilemachinery.ch ...........35

India ITME www.itme2021.india-itme.com ..........51

Golden Technology www.goldentecnologia.com ........52 e 53

IEMI - Inteligência

de Mercado www.iemi.com.br ...............................55

Assinatura www.textilia.net ..................................58

EXPEDIENTETextília® Têxteis Interamericanos

É uma publicação da MJ e C Comunicação e Editora Eireli.

Publisher e Diretora de RedaçãoMaria José de [email protected]

Diretor InternacionalMario Cortopassi

[email protected]

Coordenação de Redação e ProduçãoMJC Técnica de Comunicação Ltda.

[email protected]

ParceriasAssociação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (Abint), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), Instituto de

Pesquisas Tecnológicas (IPT), Centro Universitário da Fundação de Ensino Inaciano (FEI), Centro de Tecnologia da Indústria

Química e Têxtil (Senai-Cetiqt) e China Textile Science (CTS)

Comitê e colaboradores desta ediçãoEngenheiro têxtil MSc. Paulo Alfieri, engenheiro têxtil MSc.

Fernando Barros de Vasconcelos, engenheiros têxteis Ricardo Rossi e Fabio Campos Fatalla, engenheiros químicos Mario Gilberto Cortopassi, Marcelo V. Prado e Herculano Ferreira

PRODUÇÃO | COLABORADORESTradução/Versão/Revisão: Mario Cortopassi

Projeto Gráfico: Jorge CarvalhoEditoração Eletrônica: VCR

Revisão Português: Luciana QuieratiImpressão: GrafNorte

PUBLICIDADERepresentantes e agentesBrasil – [email protected]

China – Beijing Zhsm International Trade Co Ltd - Zhang Hua ([email protected])

Índia – Taurus Communications – Arun Rao ([email protected])

Departamento [email protected]

Assistente [email protected]

Central de [email protected]

CONTATOS REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃORua Prof. João Arruda, 222 | CEP 05012-000

São Paulo (SP) | BrasilTel: +55 (11) 3670-1690Portal: www.textilia.net

Distribuição: 10.500 exemplares – mista, por mala direta para Brasil e América Latina.Periodicidade: Trimestral

Matrícula de Periódico: Reg. nº 170-948 em 11/11/1993Público-alvo: Empresários e diretores industriais; gerentes

industriais, comerciais e de marketing; engenheiros, técnicos têxteis e químicos; eventos; entidades, escolas e órgãos do governo.Mercado de Circulação: Principais eventos da cadeia

têxtil em todo o mundo, setores de fibra, fiação, tecelagem, beneficiamento, acabamento, estamparia, malharia, química,

auxiliares, têxteis técnicos e nãotecidos.

Atenção: Artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da revista. É expressamente proibida a reprodução dos artigos

publicados, salvo com a autorização da editora: [email protected]

Faça bons negócios!A cada edição, destinamos este espaço aos nossos parceiros comerciais para mantermos um canal de relacionamento constante com o mercado.

Leitores: visitem os sites, conheçam os produtos e descubram novas oportunidades de negócio!

Haga buenos negócios!A cada edición, destinamos este espacio a nuestros clientes para mantener um canal de relación constante com el mercado.

Lectores: visiten las paginas web, sepa sobre los productos y descubra nuevas oportunidades comerciales.

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NOTICIÁRIO

8 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Máquinas para compósitos terão espaço na ITMA 23Um novo espaço sobre tecnologia para estruturas de reforço têxtil para

compósitos, máquinas auxiliares e acessórios (denominado Capítulo

11) foi criado para a 19ª edição da ITMA, que será realizada de 8 a 14

de junho de 2023, em Milão, na Itália, para atender às necessidades de

compradores deste setor em crescimento. “A ITMA 2023 apresentará

soluções para toda a cadeia de valor têxtil e de vestuário, e a indústria de

compósitos está repleta de oportunidades. Soluções neste campo foram

apresentadas em edições anteriores, mas agora estamos tornando mais

fácil para os compradores adquirir essas tecnologias, agrupando-as em um

setor específico”, explica Charles Beauduin, presidente da ITMA Services,

organizadora da feira.

Entre os primeiros a aplaudir a medida está Peter D. Dornier, presidente

do Conselho de Administração da companhia alemã. “É ótimo aprender

essa tecnologia para compósitos têxteis, apresentada na ITMA por muitos

anos, e que agora foi estabelecido como um capítulo de produto separado

para dar ao setor mais visibilidade. Na última exposição, em Barcelona,

lançamos com sucesso nosso tear de pinças P2. A máquina foi muito bem

recebida pelos visitantes de diversos setores da indústria, que vão desde

confecções, têxteis-lar e técnicos à fabricação de materiais compósitos”,

diz Dornier.

Outros expositores também se mostraram entusiasmados, como Luke Vardy,

diretor-executivo da Cygnet Texkimp, do Reino Unido. “Como expositor

regular da ITMA e fabricante de máquinas de processamento de fibra para o

mercado de têxteis técnicos, sinto que o capítulo dedicado aos compósitos

apresentará oportunidades para mostrarmos nossas soluções para visitantes

de vários setores, como aeroespacial, automotivo, defesa e médico.”

O Capítulo 11 apresentará as seguintes tecnologias: máquinas para pro-

dução e tratamento de fibras especiais, como carbono, vidro e fibras de

aramida; máquinas de enrolamento de filamento; máquinas espalhadoras

de fibras; máquinas de colocação de fitas de fibras; máquinas de reves-

timento e impregnação e outras máquinas para a produção de estruturas

de reforço, além de equipamentos auxiliares e acessórios para máquinas

para estruturas de reforço têxtil.

Com o tema Transformando o Mundo dos Têxteis, a ITMA 2023 deve

atrair uma forte presença de público. O recente lançamento virtual da feira

recebeu uma resposta entusiástica, segundo os organizadores. A gravação

do evento pode ser vista em: www.itma.com.

Máquinas para compuestos tendrán espacio en ITMA 23Se creó un nuevo espacio sobre tecnología para estructuras de refuerzo

textil para compuestos, máquinas auxiliares y accesorios (denominada

Capítulo 11) para la 19ª edición de ITMA, que se celebrará del 8 al 14

de junio de 2023 en Milán, Italia, para satisfacer las necesidades de los

compradores de este sector en crecimiento. “ITMA 2023 presentará

soluciones a la cadena de valor textil y de ropa, y la industria de com-

puestos está llena de oportunidades. Soluciones en este campo se han

presentado en ediciones anteriores, pero ahora estamos facilitando a los

compradores la adquisición de estas tecnologías las agrupando en un

sector específico, explica Charles Beauduin, presidente de ITMA Services,

organizadora de la feria.

Entre los primeros en aplaudir la medida se encuentra Peter D. Dornier,

presidente del Consejo de Administración de la empresa alemana. “Es

genial aprender esta tecnología para compuestos textiles, presentada

en ITMA durante muchos años, y que ahora se ha establecido como un

capítulo de productos separado para dar a la industria más visibilidad. En la

última exposición en Barcelona, lanzamos con éxito nuestro telar de pinza

P2. La máquina fue muy bien recibida por visitantes de diversos sectores

de la industria, desde ropa, textiles caseros y productos técnicos hasta la

fabricación de materiales compuestos”, dice Dornier.

Otros expositores también se mostraron entusiasmados como Luke Vardy,

director-executivo de la Cygnet Texkimp del Reino Unido. “Como expositor

regular en ITMA y fabricante de máquinas de procesamiento de fibra para el

mercado de textiles técnicos, siento que el capítulo dedicado a los compues-

tos presentará oportunidades de mostrar nuestras soluciones a visitantes

de diversos sectores, como aeroespacial, automotriz, defensa y médico.”

El capítulo 11 presentará las siguientes tecnologías: máquinas para la

producción y tratamiento de fibras especiales como fibras de carbono,

aramida; máquinas de bobinado de filamento; máquinas de abertura de

fibras; máquinas de colocación de cintas de fibras; máquinas de recubri-

miento e impregnación y otras máquinas para la producción de estructuras

de refuerzo, así como equipos auxiliares y accesorios para máquinas de

estructuras de refuerzo textil.

Con el tema Transformando el Mundo de los Textiles, ITMA 2023 debe atraer

una fuerte presencia de público. El reciente lanzamiento virtual de la feria

recibió una respuesta entusiasta, según los organizadores. La grabación

del evento se puede ver en: www.itma.com.

Pg08a09_Noticiario_Port_Esp.indd 8Pg08a09_Noticiario_Port_Esp.indd 8 13/05/2021 21:5313/05/2021 21:53

NOTICIÁRIO

9TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Lenzing oferece fibra modal com Indigo Color O Grupo Lenzing está aprimorando as ofertas sustentáveis para a indústria de

denim, trazendo a fibra modal da marca Tencel™ com tecnologia pioneira

Indigo Color, premiada com o EU Ecolabel1, um rótulo ambiental de excelência,

concedido a produtos que atendem a elevados padrões ambientais ao longo

de seu ciclo de vida. Em comparação com o tingimento índigo convencional,

a retenção de cor do Tencel™ Modal Indigo Color - pigmento especialmente

encomendado do fabricante de corantes DyStar® - é superior por meio

de crocking seco ou úmido. Apesar da sua resistência ao desbotamento,

efeitos em denim podem ser alcançados usando-se técnicas comerciais

de lavanderia. A tecnologia Indigo Color também permite a implementação

em uma variedade de combinações multifibras e, em comparação com o

tingimento índigo convencional, com uso intensivo de água e energia, ela

fornece coloração com economia substancial de água, produtos químicos

e eletricidade. “O Tencel™ Modal com tecnologia Indigo Color estabelece

uma nova referência para aplicação de índigo e sustentabilidade na indústria

do denim”, afirma Florian Heubrandner, vice-presidente de Negócios Têxteis

Globais da Lenzing AG. Para saber mais, acesse: www.lenzing.com.

Lenzing ofrece fibra modal con Indigo ColorEl Grupo Lenzing está mejorando la oferta sostenible para la industria del jeans,

trayendo la fibra modal de la marca Tencel™ con tecnología pionera Indigo

Color, galardonada con la EU Ecolabel1, una etiqueta ambiental de excelencia,

concedida para productos que cumplen con altos estándares ambientales a lo

largo de su ciclo de vida. En comparación con el teñido índigo convencional, la

retención del color del Tencel™ Modal Indigo Color - pigmento especialmente

ordenado al fabricante de tintes DyStar® - es superior por medio de crocking

seco o húmedo. A pesar de su resistencia al desvanecimiento, los efectos sobre

el jenans se pueden lograr utilizando técnicas comerciales de lavandería. La

tecnología Indigo Color también permite la implementación en una variedad

de combinaciones y, en comparación con el teñido índigo convencional, con

uso de agua y energía, esta tecnología proporciona coloración intensiva con

ahorros sustanciales de agua, productos químicos y electricidad. “El Tencel™

Modal con tecnología Indigo Color establece un nuevo punto de referencia para

la aplicación del índigo y la sostenibilidad en la industria del denim”, dice Florian

Heubrandner, vicepresidente de Negocios Textiles Globales de Lenzing AG.

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ENTREVISTA

10 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Diretor global de Pesquisa e Inovação da Golden Technology, empresa

com 33 anos de mercado, fábrica em São José dos Campos (SP) e

atuação internacional no setor têxtil, Lourival Flor é um empreendedor

ousado, com visão aguçada que lhe permite atuar também em segmentos

como saúde, proteção, higiene e alimentos. Graduado em Engenharia

Química pela USP, com pós-graduação em Negociações Econômicas

Internacionais pela PUC Campinas, Unesp e Unicamp e cursos de

extensão em renomadas universidades no exterior, Lourival é apaixonado

por conhecimento, descobertas e adaptação do que já existe para novas

aplicações. Isso faz com que a Golden seja uma das empresas do país

voltada para a ciência e a inovação, para além do beneficiamento têxtil,

área na qual consolidou sua marca. Ao focar os tecidos tecnológicos e

funcionais para a produção de artigos como aventais, máscaras, roupa

de cama hospitalar e uniformes profissionais, o empresário abriu um

leque de possibilidades para parcerias bem-sucedidas. Todavia, sua

engenhosidade esbarra, muitas vezes, em trâmites burocráticos para

regulação de novos produtos no Brasil, nas dificuldades econômicas

cíclicas que afetam os projetos das empresas e até na pouca familiaridade

do varejo com produtos inovadores.

Mas Lourival Flor não desiste de buscar o novo e aproveitar as oportunidades

de mercado, mesmo em épocas difíceis como a que vivemos atualmente,

com a pandemia de covid-19. Em 2020, a empresa desenvolveu, em

parceria com o Instituto de Química e o Instituto de Ciências Biomédicas

da Universidade de São Paulo (USP), uma máscara cirúrgica antiviral

que permite o uso por até 12 horas. O produto, porém, está em processo

de aprovação pelas autoridades sanitárias. “A Phitta Mask é um sucesso,

dado pelos números de performance atestados pelos órgãos competentes

e pelo conforto proporcionado ao usuário, permitindo inclusive a prática

de exercício físico com a máscara”, comenta Lourival Flor.

Também no ano passado, a Golden Technology ampliou suas atividades

em parceria com a empresa espanhola Lasenor e investiu cerca de R$ 30

milhões em uma planta na cidade de Potim, no interior do estado de São

Lourival Flor,

sócio-fundador da

Golden Technology,

tem o têxtil em seu

DNA, mas não abre

mão de romper

fronteiras em

outros mercados.

Por: Marcia Mariano

Um empresário apaixonado pela inovação

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ENTREVISTA

11TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Paulo, para aumentar em até quatro vezes a capacidade de produção de

emulsificantes naturais e sintéticos para o mercado de alimentos. Outra

novidade é a criação de uma startup para gerar novas tecnologias, a TOT

Science, para quaisquer mercados, visando à expansão dos negócios

da empresa.

Nesta entrevista, Lourival fala de projetos e da sua visão sobre inovação

como alavanca de desenvolvimento. Confira:

Textília: A Golden Technology possui um amplo portfólio abran-

gendo todos os segmentos da cadeia têxtil. O senhor pode nos dar

um panorama de como estão os negócios em cada área e qual tem

mais se destacado?

Lourival Flor: Podemos dizer que, no segmento de beneficiamento em

geral, as possibilidades de inovação residem mais na área de processos,

onde se busca a redução nos consumos de água, energia e tempo de

processo, impulsionando a geração de produtos que atendam a esses

requisitos. O beneficiamento têxtil é uma ciência bem antiga – o que

leva a processos e produtos já bastante estudados e experimentados.

Portanto, o desafio para inovar nessa área é muito grande. Fazer uso de

novas tecnologias provenientes de variadas áreas, como a nanotecnologia,

a biotecnologia, plasma, Mof’s (Metal Organic Framework) e outras, tem

constituído as possibilidades de inovação no têxtil. É muito difícil inovar

sem se fazer uso de um pool de tecnologias.

Textília: Como está o mercado de produtos químicos no Brasil após

um ano de dificuldades impostas pela pandemia? Houve crescimento

nas vendas de acabamentos voltados para o setor hospitalar?

Lourival Flor: A busca por tecnologias que promovam maior segurança

do ser humano frente às transformações pelas quais o mundo tem

passado sempre será muito grande. Nesse momento, isso fica muito

claro diante da atual pandemia de covid, mas a tendência de novas

contaminações ou transformações tem existido já faz tempo. Olhar um

funil de desenvolvimento e desenhar projetos de médio, longo prazo,

tem sido o desafio das grandes organizações. Num momento como

agora, se a organização não está estruturada para novos desafios, muito

pouco se poderá fazer, pois é quase impossível partir do zero para

gerar produtos novos e adequados. Sim, o mundo foi absolutamente

surpreendido com demandas de artigos que pudessem proporcionar

um mínimo de segurança. Por outro lado, ouvimos falar de infecção

hospitalar o tempo todo e talvez muito mais por bactérias do que por

vírus. A grande questão é: a indústria têxtil tem trabalhado focada junto

à área de saúde para melhorar esse quadro?

Textília: A Golden foi uma das primeiras indústrias químicas a apos-

tar no mercado de produtos com nanotecnologia para o segmento

de lavanderia industrial e uniformes profissionais. Como estão os

negócios da empresa nestes mercados?

Lourival Flor: Na verdade, nós trabalhamos com várias tecnologias que,

aplicadas isoladamente ou combinadas, podem atender a demandas

muito específicas. A nanotecnologia é uma delas e tem seu valor como as

outras tecnologias também. As possibilidades de aplicações para esses

novos ingredientes são muito vastas. O desafio é selecionar projetos com

parceiros adequados para se atingir o sucesso. Nós, como empresa, por

mais tecnologias que pudéssemos oferecer, não conseguimos sair do

lugar se não construirmos com os usuários times de alta performance.

Os negócios da Golden, nesses novos projetos, têm caminhado bem em

que pese esse momento delicado que o mercado tem vivido.

Textília: O laboratório inaugurado em 2018 em um showroom

em São Paulo continua atuante? Houve aumento de demanda no

mercado para linha de uniformes e itens hospitalares que trazem

funcionalidade, conforto, proteção e sustentabilidade? Por quê?

Lourival Flor: A ideia do showroom foi uma forma de tentar aproximar

as tecnologias do consumidor final. Muitos projetos foram criados e

bem-sucedidos. Por questões mercadológicas, esse espaço foi desati-

vado, mas cumpriu seu papel de entender o comportamento do usuário

final frente às novas tecnologias. Essa parceria proporcionou à nossa

empresa a aproximação com hospitais e lavanderias, identificando novos

problemas e novos requisitos. O aumento da demanda é consequência

do aculturamento do consumidor. Quanto mais ele tem acesso às pos-

sibilidades de inovação, mais condições ele terá de sugerir ou pedir

por novos desenvolvimentos. Talvez as lojas devessem investir mais

na capacitação técnica das pessoas que realizam a venda de roupas.

Textília: No final do ano passado, a Golden Technology, em parceria

com o Instituto de Química e o Instituto de Ciências Biomédicas da

USP, se mostrou capaz de inativar o coronavírus de forma prolongada

com a máscara facial Phitta Mask. Como foi esse desenvolvimento?

Lourival Flor: Com o IQ, temos uma parceria de mais de seis anos,

buscando novas tecnologias. Quando do advento da pandemia, fomos

desafiados a testar algumas tecnologias para identificar a possível eficácia

na inativação do Sars-CoV-2. Testamos tecnologias que tínhamos em

nosso funil de inovação e algumas responderam positivamente, mas,

como comentei anteriormente, sair do zero para achar soluções no curto

prazo é algo que praticamente inexiste. Projetos de inovação requerem

tempo para maturar a tecnologia. Por mais investimento financeiro que

empenhemos, somente ele não produz inovação.

Textília: O produto já foi aprovado pela Anvisa? Como está a sua

aceitação no mercado?

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ENTREVISTA

12 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Lourival Flor: Quando entramos nessas áreas, as certificações são

requisitos mandatórios. Em março de 2020, já tínhamos os primeiros

resultados positivos do produto, mas, sem as homologações dos

órgãos competentes, pouco valor tinha a tecnologia. Aqui faço um

parêntese para comentar sobre a importância desses órgãos. Imaginem

a quantidade de trabalhos num momento como esse, quer seja no ICB

da USP ou na Anvisa! Dentro desses órgãos, encontramos profissio-

nais competentes que têm o compromisso de entregar respostas que

sejam seguras para a sociedade. São profissionais comprometidos,

mas que têm todo um protocolo mínimo a ser seguido e nem sempre

dão respostas no tempo que gostaríamos, mas fazem o trabalho da

forma mais correta possível.

Textília: Para quais países na América Latina a Golden Technolo-

gy exporta e que tipo de produto/segmento apresenta hoje maior

demanda no mercado externo?

Lourival Flor: A Golden, atualmente, tem atuação global. Temos planta

de produção no Brasil, onde cobrimos a América do Sul, e planta em

Honduras, onde cobrimos América Central, EUA e México. Inauguramos

recentemente uma planta de produção na Turquia, para cobrir Europa e Ásia.

Textília: A empresa também se destaca por sua parceria cons-

tante com universidades e centros de pesquisa para desenvolver

inovações. O senhor pode citar novos projetos que estejam em

andamento para 2022?

Lourival Flor: Estamos trabalhando com as universidades já faz um

pouco mais de 20 anos. Iniciamos com as universidades estrangeiras,

especificamente europeias, americanas e asiáticas. Há seis anos, come-

çamos mais fortemente os trabalhos com universidades no Brasil. Cada

vez mais, a interação da academia com a indústria é percebida como

uma relação ganha-ganha e faz muito bem para os dois lados. Decorrente

ainda da pandemia e com o mesmo princípio ativo da Phitta Mask, o

produto Phtalox, que desenvolvemos com a empresa DentalClean, é

um enxaguatório bucal com resultados muito bons junto aos pacientes

com covid-19. Porém, mais uma vez, entramos em segmentos muito

regulados. Chegar com o produto num estágio mercadológico requer

muitos estudos. Para esse caso específico, tivemos uma série de estudos

clínicos, realizados em hospitais, que, até o momento, já atingiram mais

de 2.000 pessoas com covid-19. Os resultados são robustos. Importante

mencionar que o enxaguatório não é a solução para combater a doença,

mas se mostrou um coadjuvante muito eficaz baseado nos resultados

estatísticos. Temos também, na esteira desse segmento, um spray nasal

com o mesmo princípio ativo. Para o caso dos têxteis, estamos com

trabalhos em outros itens hospitalares, como aventais, roupa de cama etc.

Textília: Como o senhor vê a formação profissional na área química

têxtil, especialmente a voltada para os acabamentos de performance?

Na sua opinião, o mercado de trabalho nesta área está evoluindo no

Brasil e na América Latina?

Lourival Flor: A ciência têxtil é uma das mais antigas do mundo. Isso

faz com que haja muito conhecimento adquirido. O que é positivo.

Mas, por outro lado, existe muito pouca atratividade do jovem para

esse segmento. Há novas carreiras muito mais bonitas, à primeira

vista, do que a têxtil. Infelizmente, essa é uma realidade vivida

não somente pelo Brasil. Outros países com tradição na formação

de profissionais para a indústria têxtil também têm sofrido com o

mesmo problema, com a baixa procura por carreira nesta área. No

Brasil, lutamos muito para manter os cursos têxteis, bem como o seu

aprimoramento. Muita ajuda tem sido dada pelas escolas do Senai e

também pelas universidades que ainda permanecem no jogo. A ponta

de consumo tem puxado a evolução do setor. Dou como exemplo a

indústria automobilística, que sempre é um motor da inovação para

variados segmentos de valor agregado.

Textília: A Golden tem planos de expandir seus negócios nos pró-

ximos anos? Para quais mercados?

Lourival Flor: Nós criamos uma startup somente para gerar novas

tecnologias, a TOT Science, e ela já está virando realidade com apenas

cinco anos de existência. O foco é criar tecnologias para quaisquer

mercados. Seguimos na Golden com o foco no têxtil, que sempre

foi nosso DNA, mas também já derivamos para outros mercados.

Recentemente, constituímos a Lasenor do Brasil, em sociedade com

a Lasenor da Espanha, com produtos para a área de alimentos. Ela

está se consolidando no mercado brasileiro como também para a

exportação para variados países como Peru, México, Egito, países

Árabes, entre outros. Como nova tecnologia, podemos citar, já em

fase de scale up, a produção de nanopartículas de ferro magnetizadas

para aplicações em mercado de lubrificação como também na área

médica, tratamento de águas etc.

Textília: Que lições a indústria brasileira deve tirar desta dura realidade

que o mundo enfrenta com a pandemia? O senhor está otimista para

o segundo semestre deste ano e para 2022?

Lourival Flor: Prefiro responder num âmbito mais restrito, no que tange

nossa empresa. A capacidade para enfrentar o novo, o desconhecido, é

ser flexível e estar muito conectado com novas ferramentas de gestão.

Estes são, talvez, requisitos que podem ajudar em tempos de incertezas.

Ter um olhar para projetos de médio e longo prazos deve estar sempre

presente no radar da organização.

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ENTREVISTA

13TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Un emprendedor apasionado por la innovación

Lourival Flor, socio fundador de Golden Technology, tiene el textil en su DNA, pero no

renuncia a romper fronteras en otros mercados.

Director Global de Investigación e Innovación

de Golden Technology, empresa con 33 años

de mercado, con su fábrica en São José dos

Campos (SP) y actuación internacional en el sector

textil, Lourival Flor es un emprendedor audaz,

con una visión que le permite actuar también

en segmentos como la salud, la protección, la

higiene y la alimentación. Licenciado en Ingeniería

Química por la USP, con post graduación en

Negociaciones Económicas Internacionales en

PUC Campinas, Unesp y Unicamp y cursos de

extensión en universidades de renombre en el

extranjero, Lourival es un apasionado del cono-

cimiento, descubrimiento y adaptación de lo que

ya existe para nuevas aplicaciones. Esto hace con

que la Golden sea una de las empresas del país

enfocadas en la ciencia e innovación, además

del procesamiento textil, un área en la que ha

consolidado su marca. Al centrarse en tejidos

tecnológicos y funcionales para la producción

de artículos como delantales, máscaras, ropa de

cama hospitalaria y uniformes profesionales, el

empresario ha abierto una gama de posibilidades

para asociaciones exitosas. Sin embargo, su

ingenio a menudo se encuentra con procedi-

mientos burocráticos para aprobación de nuevos

productos en Brasil; dificultades económicas

cíclicas que afectan proyectos empresariales

e incluso la falta de familiaridad del comercio

minorista con productos innovadores.

En 2020, la empresa desarrolló una colaboración

con el Instituto de Química (IQ) y el Instituto

de Ciencias Biomédicas (ICB), ambos de USP,

una máscara quirúrgica antiviral que permite su

uso hasta 12 horas. El producto, sin embargo,

está en proceso de ser aprobado por las auto-

ridades sanitarias. “La Phitta Mask es un éxito

dado por los números de desempeño atestado

por las agencias competentes y la comodidad

proporcionada al usuario, incluso permitiendo

la práctica del ejercicio físico con la máscara.”,

comenta Lourival Flor.

También el año pasado, Golden Technology

amplió sus actividades en colaboración con la

empresa española Lasenor, e invirtió cerca de

R$ 30 millones, en una planta de la ciudad de

Potim, en el interior del estado de São Paulo,

para aumentar hasta en cuatro veces la capaci-

dad de producción de emulsionantes naturales

y sintéticos para el mercado alimentario. Otra

novedad es la creación de una startup para

generar nuevas tecnologías, TOT Sciency,

para cualquier mercado, con el objetivo de la

expansión de los negocios de la compañía. En

esta entrevista, Lourival habla de proyectos y

su visión de la innovación como palanca para

el desarrollo. Echa un vistazo:

Sector textil

Podemos decir que en el segmento de pro-

cesamiento en general las posibilidades de

innovación residen más en el área de procesos

donde buscamos reducir el consumo de agua,

energía y tiempo de proceso, impulsando la

generación de productos que cumplan con estos

requisitos. El procesamiento textil es una ciencia

muy antigua que conduce a procesos y productos

ya ampliamente estudiados y experimentados.

Por lo tanto, el reto de innovar en esta área es

muy grande. Hacer uso de las nuevas tecnolo-

gías de diversas áreas como Nanotecnología,

Biotecnología, Plasma, Mof’s (Metal Organic

Framework) y otras se han constituido en las

posibilidades de innovación en los textiles. Es

muy difícil innovar si no se hace uso de un

conjunto de tecnologías.

Productos hospitalarios

La búsqueda de tecnologías que promuevan

una mayor seguridad del ser humano frente a

las transformaciones por las que ha pasado el

mundo siempre será muy grande. En este punto

esto es muy claro frente a la actual pandemia

covid, pero la tendencia de nueva contamina-

ción o transformaciones ha existido durante

mucho tiempo. El mundo estaba absolutamente

sorprendido por las demandas de artículos que

pudieran proporcionar una seguridad mínima.

Por otro lado, escuchamos sobre la infección

hospitalaria todo el tiempo y tal vez mucho más

por bacterias que por virus. La gran pregunta

es: ¿se ha centrado la industria textil en la salud

para mejorar esta situación?

Innovación

Recientemente, creamos una startup sólo para

generar nuevas tecnologías y ya se está haciendo

realidad con sólo cinco años de existencia. El

objetivo es crear “tecnologías” para cualquier

mercado. Seguimos con Golden con un enfoque

en los textiles, que siempre ha sido nuestro DNA,

pero también hemos ido a otros mercados.

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ACABAMENTO

14 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Por: Liu Qiong - Instituto Jiangxi de Tecnologia da Moda, Jiangxi Nanchang*

Neste artigo, foi

realizado agente de

acabamento funcional

em tecido de algodão por

poliuretano modificado

organosiliconado em

solução.

Acabamento de poliuretano modificado para tecido de algodão

O presente estudo discutiu a influência do

acabamento de poliuretano modificado

organosiliconado nas propriedades do tecido de

algodão. A resistência e o alongamento, ângulo

de recuperação do vinco, brancura e taxa de enco-

lhimento dos tecidos de algodão antes e depois

do acabamento foram testados. Os resultados do

teste mostraram que o processo otimizado para o

acabamento do tecido de algodão com poliuretano

modificado para acabamento foi 5% melhor, 75%

para a taxa do pick-up, 2 minutos para o tempo

da pré-secagem, 80°C para a temperatura da

pré-secagem, 5 minutos para o tempo de traba-

lho e 135°C para a temperatura de trabalho. As

propriedades do acabamento do tecido depois de

10 lavagens foi ainda melhor do que a do tecido

de algodão sem acabamento. Considera-se que

a resistência e o alongamento e a propriedade

de recuperação de encolhimento do tecido de

algodão são melhores após o acabamento com

poliuretano modificado. A estabilidade dimensional

foi obviamente melhor.

O algodão

O tecido de algodão é muito amado pelos con-

sumidores por causa de suas performances, por

ser confortável, muito permeável ao ar e ter boa

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ACABAMENTO

16 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

afinidade com a pele. Por isso possui ampla

aplicação nos tecidos de vestuário [1]. Mas os

tecidos de algodão também têm alguns defeitos

para o uso, como sua pouca elasticidade e sua

facilidade em amassar.

Existem muitas maneiras, porém, de atenuar

os defeitos do algodão, e o acabamento do

tecido é uma delas. Atualmente, a maioria dos

agentes de acabamento antirrugas para tecidos

de algodão no mercado são resinas, acetal ou

ácidos policarboxílicos, e esses agentes de

acabamento são altamente poluentes ao meio

ambiente, com certa toxicidade.

Após o acabamento, a resistência dos tecidos de

algodão diminuiu e o efeito do acabamento não

foi satisfatório, e esses agentes de acabamento

foram gradualmente substituídos por poliuretano

modificado organosiliconado não tóxico, inofensivo

e livre de poluição. As mudanças de desempenho

do tecido, antes e depois do acabamento, foram

testadas para fornecer referência para melhorar

o acabamento do tecido de algodão.

Experimentos

• Materiais e reagentes

Tecidos de algodão liso branqueado com fios

de 18,2 tex no urdume e trama com 380 e

320 piques/10cm respectivamente. Todos os

reagentes foram analiticamente puros, incluindo

isopropanol, trietilamina, diisocianato isoforona,

estanho dibutillaurate, 4-butanediol, ácido dihi-

droximetilpropiónico, éter politetrahidrofurano e

álcool. Todos eles, produtos de mercado.

• Instrumentos e equipamentos

Máquina universal de teste de material, balança

eletrônica, forno de laboratório, caixa de teste de

temperatura e umidade, equipamento de teste

para do tecido elastomérico, equipamento de

teste automático de vinco de tecido, equipamento

de teste automático de taxa de encolhimento,

equipamento de teste digital de brancura,

equipamento de teste da resistência das cores

à lavagem, moinho vertical e secador contínuo.

Metodologia de teste

Preparação da solução do poliuretano modi-

ficado organosiliconado

Na literatura [3], foi preparada a solução do

poliuretano modificado. As operações específicas

foram as seguintes: o éter politetrahidrofurano

foi pesado e colocado em três frascos, depois

aquecido a 110°C-120°C e filtrado por 30

minutos, a fim de remover os pequenos e

médios compostos moleculares e a água do

éter politetrahidrofurano. Após a filtragem, a

solução do éter politetrahidrofurano foi colocada

a temperatura ambiente, e 0,08% do catalizador

estanho dibutillaurato foi adicionado de acordo

com a síntese da solução de poliuretano. O

catalisador foi preparado e adicionado por 5

minutos e a dosagem do diisocianato isofônico

foi adicionada por 90 minutos a 80°C. Depois

disso, foi adicionado o ácido dimetilpropiônico

por 90 minutos na temperatura reduzida a 50°C.

O 4-butanodiol foi dissolvido em isopropanol

e colocado na solução reativa acima de 80°C

e mantido por 60 minutos. Em um banho de

gelo, o sistema em solução foi reduzido para

0°C-5°C; o óleo poliéter-amino organosilico-

nado, preparado conforme literatura [4], foi

adicionado. Após a manutenção térmica de 90

minutos, três etilaminas foram adicionadas e

a solução foi neutralizada por 30 minutos. O

sistema de solução acima foi injetado com

água deionizada e agitada em alta velocidade

para dispersar e emulsionar por 50 minutos,

de modo a se obter uma emulsão da solução

do poliuretano modificado.

Processo de acabamento para tecido de algodão

Prescrição líquida de acabamento: a concentração

da solução de poliuretano modificado foi de 5%,

a concentração de JFC foi de 0,5%, a relação do

banho foi de 1:10.

Processo de acabamento: os tecidos de algodão

foram molhados e desidratados em água, depois

completamente imersos na solução de acabamento

do poliuretano modificado por vários minutos. Após

dois enxágues e duas torções com rolos (a taxa

residual era 75%), os tecidos de algodão foram

pré-secados a 80°C por 2 minutos e aquecidos

a 135°C por 5 minutos.

Teste de desempenho do tecido de algodão

Os tecidos de algodão depois do acabamento

por poliuretano modificado foram secados em

um forno a 105°C, e sua umidade foi estabilizada

por 24 horas em ambiente padrão (temperatura

de 20°C, umidade relativa de 65%).

A força de ruptura e a resistência ao alongamento

na direção do urdume dos tecidos de algodão

sob tensão de ruptura foram testadas no equi-

pamento universal de teste de material, com

comprimento de teste de 200 mm, pré-tensão

de 200 cN e velocidade de teste de 100 mm/

min. Foram testados 30 grupos de amostras

e obtido um valor médio, após a eliminação

dos testes anormais. O teste foi realizado de

acordo com:

- GB/T3819-1997 – Método para determinar o

ângulo de recuperação têxtil. Serve para determi-

nar o ângulo de recuperação da dobra de tecido

têxtil e o ângulo de recuperação de rugas dos

tecidos de algodão antes e depois do acabamento

com poliuretano modificado em solução. Usado

elastômetro de rugas automático;

- GB/T8424.2-2001 - Textile Color Fastness Test.

É a avaliação da brancura relativa dos tecidos de

algodão antes e depois do acabamento. Usado

medidor digital de brancura;

- GB/T8629-2001 - Teste dos Procedimento de

Lavagem e Secagem Doméstica para Têxteis.

Mede a taxa de encolhimento dos tecidos

de algodão antes e depois do acabamento.

Usado equipamento automático de teste de

encolhimento. Com base nas performances

de resistência e alongamento, vinco, brancura

e encolhimento do tecido, foi encontrado o

processo de acabamento ideal;

- GB/T3921-2008 - Textile Color Fastness Tes-

ting. É o teste de lavagem rápida dos tecidos de

O CORTE PERFEITO PARA UMA COLEÇÃO DE SONHO

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ACABAMENTO

18 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

algodão antes e depois do acabamento. Usado

equipamento de teste rápido de lavagem.

Resultados e debates

Fatores de influência do acabamento nos

tecidos de algodão

Com base no acabamento dos tecidos de algodão,

apenas um fator foi alterado na análise dos dife-

rentes fatores e os demais fatores foram mantidos.

A força de ruptura dos tecidos de algodão não

tratados foi de 335,4 N, o alongamento a ruptura

foi de 7,2%, o ângulo de recuperação de rugas

(direção do urdume + direção da trama) em rápida

deformação elástica foi de 126,6%, o ângulo de

recuperação de rugas (direção do urdume +

direção da trama) em baixa deformação elástica

foi de 164,2%, a brancura foi de 91,8% e a taxa

de encolhimento foi de 7,13%.

Concentração de poliuretano modificado

A influência da concentração de poliuretano

modificado é mostrada na Tabela 1.

Pode-se ver, a partir da Tabela 1, que o desempenho

da resistência e alongamento e as propriedades

de recuperação de rugas dos tecidos de algodão

foram melhoradas em certos graus com o aumento

da concentração de poliuretano modificado. E a

brancura e a taxa de encolhimento foram dimi-

nuídas em certos graus. Porque, com o aumento

da concentração do agente de acabamento, o

número de ligamentos cruzados nos tecidos de

algodão foram induzidos, mudando a força de

ligação entre as fibras, de modo a melhorar o

desempenho da resistência e alongamento, bem

como a taxa de brancura e o encolhimento. Por

outro lado, como o agente de acabamento estava

cobrindo a superfície do tecido formando uma

película sólida, a brancura do filme foi menor

que a do tecido de algodão, o que fez com

que a brancura do tecido fosse diminuída. No

entanto, a função de modelagem do filme poderia

diminuir a taxa de encolhimento do tecido, bem

como melhorar a estabilidade de tamanho do

tecido. Enquanto a concentração de poliuretano

modificado excedeu 5%, a variação da mudança

foi pequena e a tendência estável. Portanto, a

concentração ideal do agente de acabamento

poliuretano modificado foi determinada como 5%.

Taxa do pick-up

A análise dos efeitos do pick-up sobre as pro-

priedades de acabamento do tecido de algodão

é mostrada na Tabela 2. Pode-se ver que, com

o aumento do pick-up, as propriedades da

resistência e alongamento e a propriedade do

encolhimento foram melhoradas. E a brancura e

a taxa de encolhimento dos tecidos de algodão

diminuíram. O mecanismo dessas alterações

foi semelhante ao do aumento da concentração

do poliuretano solúvel modificado. Enquanto a

taxa do pick-up foi superior a 75%, a variação

foi pequena tendendo a ser estável. Portanto, a

taxa ideal do pick-up foi determinada em 75%.

Tempo de pré-secagem e temperatura de

pré-secagem

Os efeitos do tempo de pré-secagem e da

temperatura da pré-secagem nas propriedades

Tabela 1 - Resultados dos testes de influência da concentração do poliuretano modificado nas propriedades de acabamento de tecidos de algodão

Concentração

do poliuretano

modificado/%

Resistência a

ruptura/N

Alongamento a

ruptura/%

Ângulo de recuperação (Direção

urdume + direção trama)/% Brancura/% Encolhimento/%

Elástico lento Elástico rápido

3 349.6 8.5 138.7 175.3 87.5 1.55

5 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.13

8 370.1 11.2 154.2 191.4 82.9 0.89

12 374.5 11.6 158.7 195.6 81.7 0.77

Tabela 2 - Resultados de testes do efeito do pick-up nas propriedades de acabamento de tecidos de algodão

Taxa do

pick-up/%Resistência/N

Alongamento a

ruptura/%

Ângulo de recuperação do

encolhimento (Direção do

urdume + direção da trama)/% Brancura/% Encolhimento/%

Elástico lento Elástico rápido

70 342.3 8.1 135.2 169.5 88.5 1.72

75 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.13

80 368.7 11.2 153.5 191.3 82.9 0.92

85 371.2 11.6 157.3 194.2 81.7 0.84

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ACABAMENTO

19TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

do acabamento dos tecidos de algodão são mostrados nas Tabelas 3 e 4.

Pode-se ver nas tabelas que, enquanto o tempo de pré-secagem foi de 2

minutos e a temperatura de pré-secagem, inferior a 80°C, com o aumento

do tempo e da temperatura da pré-secagem, as propriedades da resistência,

do alongamento e da recuperação do enrugamento dos tecidos de algodão

foram melhoradas, e a taxa de brancura e do encolhimento dos tecidos

diminuíram. Enquanto o tempo de pré-secagem foi superior a 2 minutos

e a temperatura de pré secagem foi superior a 80°C, com o aumento do

tempo e temperatura da pré-secagem, a resistência e o encolhimento dos

tecidos de algodão diminuíram, a brancura dos tecidos diminuiu um pouco

tendendo à estabilidade e a taxa de encolhimento dos tecidos aumentou. Isso

é devido ao fato de que a solução de acabamento de poliuretano modificado

solúvel transportada foi manuseada para aumentar a quantidade de -NCO,

então melhorou a força de ligação entre as fibras e a estabilidade do filme

na superfície do tecidos. Quando os parâmetros acima foram executados,

mais -NCO foram depositados no tecido de algodão. O que poderia causar

a anisotropia do mecanismo para que os efeitos finais fossem diminuídos.

Assim, o tempo ideal de pré-secagem e temperatura da pré-secagem para

o acabamento com poliuretano solúvel modificado é de 2 minutos e 80°C.

Tempo e temperatura do cozimento

Os efeitos do tempo e da temperatura de cozimento nas propriedades

do acabamento dos tecidos de algodão são mostrados nas Tabelas 5 e

6. Pode-se ver que, quando o tempo de cozimento foi de 5 minutos e a

temperatura de cozimento, inferior a 135°C, as propriedades da resistência,

alongamento e de encolhimento dos tecidos de algodão melhoraram, e a

brancura e a taxa de encolhimento dos tecidos de algodão foram menores.

Quanto o tempo de cozimento foi superior a 5 minutos e a temperatura

do cozimento, superior a 135°C, as propriedades da resistência e do

alongamento e o ângulo de recuperação de rugas caíram. E a tendência

de queda da brancura do tecido foi lenta e gradualmente estável. A taxa

de encolhimento dos tecidos de algodão teve um certo aumento causado

pelo princípio semelhante ao da pré-secagem. Assim, foi determinado que

o tempo ideal de cozimento e a temperatura de cozimento do acabamento

por poliuretano modificado foram de 5 minutos e 135°C.

Análise da resistência à lavagem

Mudanças de desempenho dos tecidos de algodão após o acabamento

em diferentes tempos de lavagem são mostradas na Tabela 7. Pode-se

ver que com o aumento das propriedades de resistência e alongamento e

ângulo de recuperação de rugas diminuíram. Quando o tempo de lavagem

foi mais de 10 vezes, as propriedades da resistência, do alongamento e o

ângulo de recuperação de rugas mostraram uma grande queda; a brancura

aumentou com os tempos de lavagem, e quando o tempo de lavagem foi

mais de 10 vezes, o aumento diminui e tende estabilizar; o encolhimento

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ACABAMENTO

20 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Tabela 3 - Resultados de teste do efeito do tempo de pré-secagem nas propriedades de acabamento de tecidos de algodão

Tempo de pré--secagem/min Resistência/N Alongamento/%

Ângulo de recuperação de rugas (Direção urdume + direção de trama)/% Branqueamento/% Encolhimento/%

Elástico lento Elástico rápido1 339.3 7.7 134.7 169.5 88.5 1.782 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.133 359.2 9.4 146.3 181.3 83.7 1.224 354.6 8.1 142.3 178.2 82.8 1.31

Tabela 4 - Resultados de testes do efeito da temperatura da pré-secagem nas propriedades do acabamento de tecidos de algodão

Temperatura de pré-secagem/°C Resistência/N Alongamento/%

Ângulo de recuperação de rugas (Direção urdume + direção de trama)/% Brancura/% Encolhimento/%

Elástico lento Elástico rápido70 342.3 7.9 136.3 168.9 87.2 1.7475 355.7 8.8 144.6 175.4 85.6 1.3580 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.1385 361.3 10.5 148.2 183.5 83.8 1.21

Tabela 5 - Resultados de testes do efeito do tempo de cozimento sobre as propriedades do acabamento de tecidos de algodão

Tempo de cozimento/min Resistência/N Alongamento/%

Ângulo de recuperação de rugas (Direção urdume + direção de trama)/% Brancura/% Encolhimento/%

Elástico lento Elástico rápido3 343.9 7.8 136.3 171.3 88.9 1.754 352.8 8.9 142.7 178.4 86.6 1.425 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.136 358.7 10.1 147.9 182.5 81.2 1.29

Tabela 6 - Resultados de testes dos efeitos da temperatura de cozimento nas propriedades do acabamento de tecidos de algodão

Temperatura de cozimento/°C Resistência/N Alongamento/%

Ângulo de recuperação de rugas (Direção urdume + direção de trama)/% Brancura/% Encolhimento/%

Elástico lento Elástico rápido125 341.3 7.6 134.9 167.1 88.1 1.71130 356.9 8.5 142.3 173.5 86.3 1.38135 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.13140 359.5 10.4 147.4 184.4 82.7 1.25

Tabela 7 - Resultados do teste dos efeitos dos tempos de lavagem nas propriedades do acabamento de tecidos de algodão

Tempo de lavagem/min Resistência/N Alongamento/%

Ângulo de recuperação de rugas (Direção urdume + direção de trama)/% Brancura/% Encolhimento/%

Elástico lento Elástico rápido0 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.133 358.6 10.3 146.7 181.9 86.2 1.115 353.3 9.7 143.9 177.5 88.3 1.0610 349.2 9.2 140.6 173.3 89.9 0.9515 324.6 7.9 131.2 163.2 91.2 1.02

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ACABAMENTO

21TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

diminui com o aumento dos tempos de lavagem acima de 10. A razão para

essas mudanças são que o teor do agente de acabamento do poliuretano

modificado foi reduzido com o aumento dos tempos de lavagem. Além

disso, a mudança da taxa de encolhimento foi porque o tecido acabado de

algodão formou uma teia macromolecular que não foi fácil de ser limpa.

Enquanto o tempo de lavagem foi acima de sua capacidade de transporte,

a taxa de encolhimento aumentou. Pode-se constatar com a comparação

entre os tecidos de algodão inacabados e o tecido de algodão acabado após

10 lavagem que a performance da brancura do tecido acabado de algodão

era melhor do que a dos tecidos de algodão sem acabamento. Com base

na análise acima, pode-se considerar que o processo de acabamento no

tecido de algodão ainda possuía melhores qualidades após 10 lavagens.

Conclusões

Conseguimos conhecer, pelos testes nos tecidos de algodão, antes e depois

de acabados por solução de poliuretano modificado, que os parâmetros ideais

de acabamento por solução de poliuretano modificado foram: a concentração

da solução do poliuretano modificado como agente de acabamento de 5%, o

pick-up de 75%, o tempo de pré-secagem e a temperatura de pré-secagem

de 2 minutos e 80°C, o tempo de cozimento e a temperatura do cozimento de

5 minutos e 135°C; e que, depois de lavado por 10 vezes, a performance do

tecido de algodão acabado é ainda melhor do que a dos tecidos de algodão

sem acabamento. O processo de acabamento melhorou as propriedades de

resistência e alongamento e a propriedade de recuperação de rugas, bem

como a estabilidade do tamanho dos tecidos de algodão.

Referências

Zhang Weiwei. Estudo Comparativo sobre Sensação Fria e Quente de

Tecidos com Novas Fibras e Fibras Naturais[D]. Shanghai: Universidade

Donghua, 2017.

Han Jun, Jia Mingjing. Processo de otimização e aplicação de formulação

de agente de acabamento de poliuretano resistente a vincos. Poliuretano

Global, 2011(4):70-73.

Li Chao, Xing Jianwei, Xu Chengshu. Acabamento resistente a rugas em

tecidos de algodão com Amino Ester por Solução Organo silicone Poli-

condensada. Impressão e Tingimento, 2018, 44(19):35-38.

[4] Zhu Yanhong, Qian Cheng, Zhou Dapeng. Propriedades estruturais de

caracterização e aplicação do óleo de silicone amino polieter. Journal of

Textiles Research, 2011, 32 (4):71-74.

*Faculdade e Universidade Educacional Provincial na província de Jiangxi.

Autor: Li Qiong (1972), professor associado: [email protected]

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ACABAMENTO

24 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Por: Liu Qiong - Instituto Jiangxi de Tecnología de la Moda, Jiangxi Nanchang*

de trabajo. Las propiedades del acabado de tela

después de 10 lavados, era aún mejor que la

del tejido de algodón inacabado. Se considera

que la fuerza y el alargamiento y la propiedad

de recuperación de contracción del tejido de

algodón son mejores después de terminar con

poliuretano modificado, la estabilidad dimensional

era obviamente mejor.

Algodón

El tejido de algodón es muy querido por los

consumidores debido a sus actuaciones como

cómodo, muy permeable al aire, buena afinidad

Acabado de poliuretano modificado para tela de algodón

El presente estudio discutió la influencia

del acabado del organo siliconorganizado

de poliuretano modificado en las propiedades

del tejido de algodón. La fuerza y elongación,

ángulo de recuperación del pliegue, blancura

y tasa de contracción de los tejidos de algodón

antes y después del acabado fueron probados.

Los resultados de la prueba mostraron que el

proceso optimizado para el acabado de tela

de algodón con poliuretano modificado para

el acabado fue 5% mejor, 75% para la tasa de

recogida, 2 min para el tiempo de pre-secado,

80°C para temperatura de pre-secado, 5 min para

el tiempo de trabajo y 135 °C para la temperatura

En este artículo, un agente

de acabado funcional

fue realizado en tela de

algodón por poliuretano

organo siliconado

modificado en solución.

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ACABAMENTO

25TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

con la piel, y por lo tanto tiene una amplia

aplicación en telas de vestir [1]. Los tejidos de

algodón también tienen algunos defectos para

su uso, como la baja elasticidad y ser fáciles

de amasar. Hay muchas maneras de mejorar

sus defectos y el acabado de la tela es uno de

ellos. Actualmente, la mayoría de los agentes

de acabado de arrugas para tejidos de algodón

en el mercado son resinas, ácidos acetales

o policexílicos y estos agentes de acabado

son altamente contaminantes para el medio

ambiente con cierta toxicidad. Después del

acabado, la resistencia de los tejidos de algodón

disminuyó y el efecto del acabado no es bueno

y estos agentes de acabado fueron reempla-

zados gradualmente por organosiliconizados

de poliuretano modificados no toxicóxicos,

inofensivos y libres de contaminación. Los

cambios en el rendimiento de la tela, antes

y después del acabado, se han probado para

proporcionar referencia para mejorar el acabado

del tejido de algodón.

Experimentos

• Materiales y reactivos

Tejidos de algodón plano blanqueado con hilos

de 18,2tex en la urda y la trama con 380 y 320

picas/10 cm respectivamente; todos los reactivos

fueron aplasticizados, incluyendo Isopropanol,

trietillamina, diisocyanato de isofuronato, laurato

de tin di butil, 4-butanediol, ácido propionic metil

di hydroxy, poli tetra hydro furan ether, Alcohol,

todos los productos del mercado.

• Instrumentos y equipos

Máquina de pruebas universales de materiales,

báscula electrónica, horno de laboratorio, caja de

pruebas de temperatura y humedad, equipo de

pruebas de tela elastomérica, equipo automático

de pruebas de pliegue de tela, equipo automático

de prueba de tasa de contracción, equipo de

prueba digital de blancura, resistencia al color

para lavar equipos de prueba, molino vertical,

secador sólido.

Metodología de prueba

Preparación de la solución de poliuretano

organosiliconmodificado

En laliteratura [3], se preparó la solución modificada

de poliuretano. Las operaciones específicas fueron

las siguientes: El éter de poli tetra hydro furan fue

pesado y colocado en tres viales, luego calentado

a 110°C-120°C y filtrado durante 30 minutos con

el fin de eliminar los compuestos moleculares

pequeños y medianos y el agua del éter politrahi-

drofurano; Después de la filtración, la solución de

éter politetrahidrocfurano se colocó a temperatura

ambiente, y el 0,08% del catalizador de estaño di

butilo laurato se añadió de acuerdo con la síntesis de

solución de poliuretano. El catalizador fue preparado y

añadido durante 5 minutos y la dosis de diisocyanato

iso-fónico se añadió durante 90 minutos a 80°C.

Después de eso, se añadió ácido propionico metil

di durante 90 minutos a una temperatura reducida

a 50°C; 4-butanodiol se disolvió en isopropanol y se

colocó en la solución reactiva por encima de 80°C

y se mantuvo durante 60 min. En un baño de hielo,

el sistema de solución se redujo a 0°C-5°C; aceite

de poliéter organo siliconizado, preparado según

la literatura[4] fue añadido. Después del manteni-

miento térmico de 90 minutos, se agregaron tres

etilaminas y la solución fue neutralizada durante 30

minutos. El sistema de solución anterior se inyectó

con agua desionizada, y se movió a alta velocidad

para dispersarse y emulsionarse durante 50 minutos

con el fin de obtener una emulsión de la solución

de poliuretano modificada.

Proceso de acabado para tela de algodón

Prescripción de acabado líquido: la concentración

de solución modificada de poliuretano fue del 5%,

la concentración de JFC fue del 0,5%, la relación

de baño fue de 1:10.

Proceso de acabado: los tejidos de algodón

estaban húmedos y deshidratados en agua,

luego completamente sumergidos en la solución

de acabado de poliuretano modificada durante

varios minutos. Después de dos enjuagues y dos

trampas de rodillos (la tasa residual era del 75%),

los tejidos de algodón se secaron previamente a

80 °C durante 2 minutos y se calentaron a 135

°C durante 5 minutos.

Prueba de rendimiento del tejido de algodón

Los tejidos de algodón después de terminar por

poliuretano modificado se secaron en un horno

a 105°C, y su humedad se estabilizó durante 24h

en ambiente estándar (temperatura de 20°C,

humedad relativa del 65%).

La fuerza de rotura y la resistencia alargamiento

en la dirección de la deformación de los tejidos de

algodón bajo tensión de ruptura se probaron en el

equipo de pruebas de materiales universales, con

una longitud de prueba de 200 mm, pretensión de

200 cN y una velocidad de prueba de 100 mm/

min. Se analizaron treinta grupos de muestras y se

obtuvo un valor medio después de la eliminación

de pruebas anormales. Según GB/T3819-1997

– “Método para determinar el ángulo de recupe-

ración textil”, que es la prueba para determinar

el ángulo de recuperación del pliegue del tejido

textil, el ángulo de recuperación de arrugas de los

tejidos de algodón antes y después de terminar

con poliuretano modificado en solución y ha sido

probado en un elasto-metro automático de arrugas.

Según GB/T8424.2-2001 “TEXTILE - COLOR

FASTNESS TEST” - La evaluación de la blan-

cura relativa de los tejidos de algodón antes y

después del acabado se midió por el medidor

de blancura digital.

Según GB/T8629-2001 “Tests of Domestic Washing

and Drying Procedures for Textiles”, la tasa de

contracción de los tejidos de algodón antes y

después del acabado se midió mediante equipos

automáticos de ensayo de contracción. Basado en

el rendimiento de la fuerza y elongación, pliegue,

blancura y contracción de la tela, se encontró el

proceso de acabado ideal. Según GB/T3921-2008

“TEXTILE COLOR FASTNESS TESTING” Quick Wash

Test, el lavado rápido de telas de algodón antes y

después del acabado ha sido probado por equipos

de pruebas de lavado rápido.

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ACABAMENTO

26 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Resultados y debates

Factores de influencia de acabado en tejidos

de algodón

Sobre la base del acabado de los tejidos de

algodón como punto 1.3.2, sólo se modificó un

factor en el análisis de los diferentes factores y

se mantuvieron los demás factores. La fuerza

de ruptura de los tejidos de algodón no tratados

fue de 335,4 N, la elongación de la ruptura fue

del 7,2%, el ángulo de recuperación de arrugas

(dirección de la urdición + dirección de trama)

en rápida deformación elástica fue del 126,6%, el

ángulo de recuperación de las arrugas (dirección

de la urdición + dirección de la trama) en baja

deformación elástica fue del 164,2%, la cura del

salvado fue del 91,8% , la tasa de contracción

fue del 7,13%.

Concentración de poliuretano modificada

La influencia de la concentración de poliuretano

modificado se muestra en la Tabla 1.

Desde la Tabla 1 se puede observar que el rendimiento

de resistencia y alargamiento, las propiedades de

recuperación de arrugas de los tejidos de algodón

se mejoraron a ciertos grados con el aumento de

la concentración de poliuretano modificada. Y la

blancura y la tasa de contracción se han reducido

a ciertos grados. Porque con el aumento de la

concentración del agente de acabado, se indujo

el número de ligamentos cruzados en telas de

algodón, cambiando la fuerza de unión entre las

fibras con el fin de mejorar el rendimiento de la

fuerza y la alargamiento, así como la tasa de blan-

cura y contracción. Por otro lado, como el agente

de acabado estaba cubriendo la superficie de la

tela formando una película sólida, la blancura de

la película era menor que la de la tela de algodón,

lo que hizo que la blancura de la tela se redujera.

Sin embargo, la función de modelado de película

podría disminuir la tasa de contracción de la tela,

así como mejorar la estabilidad del tamaño de la

tela. Mientras que la concentración de poliuretano

modificada superó el 5%, la variación del cambio

fue pequeña y la tendencia estable. Por lo tanto,

la concentración ideal del agente de acabado de

poliuretano modificado se determinó como 5%.

Tarifa de recogida

El análisis de los efectos de la recogida en las

propiedades finales del tejido de algodón se

muestra en el Cuadro 2. Se puede ver que con

el aumento de la recogida, se han mejorado las

propiedades de resistencia y alargamiento y la

propiedad de la contracción. Y la blancura y la

tasa de contracción de los tejidos de algodón

disminuyeron. El mecanismo de estos cambios

fue similar al del aumento de la concentración del

poliuretano soluvel modificado. Mientras que la

tasa de recogida fue superior al 75%, la variación

fue pequeña tendiendo a ser estable. Por lo tanto,

la tasa de recogida ideal se determinó en el 75%.

Tiempo de secado previo y temperatura de

secado

Los efectos del tiempo de pre-secado y la

Tabla 1 Resultados de las pruebas de influencia de la concentración modificada de poliuretano en las propiedades de acabado de los tejidos de algodón

Concentración

de poliuretano

modificado %

Resistencia a la

ruptura/N

Alargamiento

para romper el %

Ángulo de recuperación (Dirección

Urdume+ Trazado de dirección) /% Blancura/% Contracción/%

Elástico lento Elástico rápido

3 349.6 8.5 138.7 175.3 87.5 1.55

5 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.13

8 370.1 11.2 154.2 191.4 82.9 0.89

12 374.5 11.6 158.7 195.6 81.7 0.77

Resultados de las pruebas de efecto de recogida de la Tabla 2 sobre las propiedades de acabado de los tejidos de algodón

Tarifa de

recogida /%Resistencia /N

Alargamiento a la

ruptura en %

Ángulo de recuperación de

contracción (Dirección de

Urdume + Dirección de trama) /% Blancura/% Contracción/%

Elástico lento Elástico rápido

70 342.3 8.1 135.2 169.5 88.5 1.72

75 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.13

80 368.7 11.2 153.5 191.3 82.9 0.92

85 371.2 11.6 157.3 194.2 81.7 0.84

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ACABAMENTO

27TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Tabla 3 Resultados de la prueba del efecto del tiempo de pre-secado en las propiedades de acabado de los tejidos de algodón

Tiempo de secado previo/

minResistencia /N Estiramiento %

Ángulo de recuperación de arrugas (Dirección urdume+ dirección de trama) /%

Blanqueamiento

/%Contracción/%

Elástico lento Elástico rápido1 339.3 7.7 134.7 169.5 88.5 1.782 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.133 359.2 9.4 146.3 181.3 83.7 1.224 354.6 8.1 142.3 178.2 82.8 1.31

Tabla 4 Resultados de la prueba del efecto de la temperatura de pre-secado en las propiedades finales de los tejidos de algodón

Temperatura de pre-secado/°C Resistencia /N Estiramiento %

Ángulo de recuperación de arrugas (Dirección urdume+ dirección de trama) /% Blancura/% Contracción/%

Elástico lento Elástico rápido70 342.3 7.9 136.3 168.9 87.2 1.7475 355.7 8.8 144.6 175.4 85.6 1.3580 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.1385 361.3 10.5 148.2 183.5 83.8 1.21

Tabla 5 Resultados de la prueba del efecto del tiempo de cocción en las propiedades de acabado de los tejidos de algodón

Tiempo de cocción/min Resistencia /N Estiramiento %

Ángulo de recuperación de arrugas (Dirección urdume+ dirección de trama) /% Blancura/% Contracción/%

Elástico lento Elástico rápido3 343.9 7.8 136.3 171.3 88.9 1.754 352.8 8.9 142.7 178.4 86.6 1.425 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.136 358.7 10.1 147.9 182.5 81.2 1.29

temperatura de pre-secado en las propiedades

finales de los tejidos de algodón se muestran en

los cuadros 3 y 4. Se puede ver en las mesas

que, mientras que el tiempo de pre-secado fue

de 2 minutos y la temperatura de pre-secado fue

inferior a 80 °C, con el aumento en el tiempo y

la temperatura del pre-secado, las propiedades

de la fuerza, elongación y recuperación de la

arruga de los tejidos de algodón se mejoraron,

y la blancura y la tasa de contracción de los

tejidos disminuyeron. Mientras que el tiempo

de pre-secado fue de más de 2 minutos y la

temperatura de pre-secado fue superior a 80°C,

con el aumento en el tiempo y la temperatura

de pre-secado, la fuerza y contracción de los

tejidos de algodón disminuyó, la blancura de

los tejidos disminuyó ligeramente tendiendo

a la estabilidad, y la tasa de contracción de

los tejidos aumentó. Esto se debe a que la

solución de acabado de poliuretano modificado

soluble transportada se manejó para aumentar

la cantidad de -NCO, luego mejoró la fuerza

de unión entre las fibras y la estabilidad de la

película en la superficie de los tejidos. Cuando

se realizaron los parámetros anteriores, más

-NCO se depositaron en tela de algodón. Lo

que podría causar anisotropía del mecanismo

para disminuir los efectos finales. Por lo tanto,

el tiempo de pre-secado ideal y la temperatura

de pre-secado para terminar con poliuretano

soluble modificado es de 2 minutos y 80 °C.

Tiempo y temperatura de cocción

Los efectos del tiempo de cocción y la tempe-

ratura en las propiedades de acabado de los

tejidos de algodón se muestran en las Tablas

5 y 6. Se puede ver que cuando el tiempo de

cocción era de 5 minutos y la temperatura de

cocción era inferior a 135 °C, las propiedades

de resistencia, elongación y contracción de los

tejidos de algodón mejoraron, y la blancura y la

tasa de contracción de los tejidos de algodón eran

menores. Cuando el tiempo de cocción era de

más de 5 minutos y la temperatura de cocción

supera los 135 °C; las propiedades de la fuerza

y elongación y el ángulo de recuperación de

arrugas cayeron. Y la tendencia a la baja de la

blancura tisular fue lenta y gradualmente estable.

La tasa de contracción de los tejidos de algodón

tuvo un cierto aumento causado por el principio

similar al del pre-secado. Así, se determinó que

el tiempo de cocción ideal y la temperatura de

cocción del acabado modificado de poliuretano

eran de 5 min y 135°C.

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ACABAMENTO

28 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Análisis de la resistencia al lavado

Los cambios en el rendimiento de los tejidos

de algodón después de terminar en diferentes

momentos de lavado se muestran en la Tabla 7.

Se puede ver que con el aumento en las pro-

piedades de resistencia y alargamiento y ángulo

de recuperación de arrugas disminuyó. Cuando

el tiempo de lavado era más de 10 veces, las

propiedades de la resistencia, el alargamiento y el

ángulo de recuperación de arrugas mostraron una

gran caída; la blancura aumentó con los tiempos

de lavado, y cuando el tiempo de lavado fue más

de 10 veces, el aumento disminuye y tiende a

estabilizarse; contracción disminuyó con el aumento

de los tiempos de lavado por encima de 10. La

razón de estos cambios es que el contenido del

agente de acabado de poliuretano modificado se

ha reducido con el aumento de los tiempos de

lavado. Además, el cambio en la tasa de contracción

se debió a que el tejido de algodón terminado

formó una telaraña macromolecular que no era

fácil de limpiar. Mientras que el tiempo de lavado

estaba por encima de su capacidad de carga, la

tasa de contracción aumentó. Se puede ver con la

comparación entre los tejidos de algodón inaca-

bados y el tejido de algodón terminado después

de 10 lavado que el rendimiento de blancura del

tejido de algodón terminado era mejor que el de

los tejidos de algodón inacabados. Sobre la base

del análisis anterior, se puede considerar que el

proceso de acabado en tela de algodón todavía

tenía mejores cualidades después de 10 lavados.

Conclusiones

Pudimos saber por las pruebas realizadas en tejidos

de algodón, antes y después de terminar por solución

modificada de poliuretano, que los parámetros de

acabado ideales por solución modificada de poliuretano

eran: la concentración de la solución modificada de

poliuretano como agente de acabado es del 5%,

la recogida es del 75%, el tiempo de pre-secado

y la temperatura de pre-secado son de 2 minutos

y 80 °C, el tiempo de cocción y la temperatura

de cocción son de 5 min y 135°C; y después del

lavado durante 10 veces, el rendimiento del tejido

de algodón terminado es incluso mejor que el de

los tejidos de algodón inacabados. El proceso de

acabado mejoró las propiedades de la fuerza y

elongación y la propiedad de la recuperación de

arrugas, así como la estabilidad del tamaño de los

tejidos de algodón.

Referencias:

Zhang Weiwei. Estudio comparativo sobre la

sensación fría y caliente de los tejidos con nuevas

fibras y fibras naturales[D]. Shanghái: Universidad

donghua, 2017.

Han Jun, Jia Mingjing. Proceso de optimización y

aplicación de la formulación de agente de acabado

de poliuretano resistente a pliegues. Poliuretano

Global, 2011(4):70-73.

Li Chao, Xing Jianwei, Xu Chengshu. Acabado

resistente a arrugas en tejidos de algodón

con Amino Ester de Polycondensed Silicone

Organo Solution. Impresión y teñido, 2018,

44(19):35-38.

[4] Zhu Yanhong, Qian Cheng, Zhou Dapeng.

Propiedades estructurales de la caracterización

y aplicación de aceite de silicona de amino

poliéster. Revista de Investigación textil, 2011,

32 (4):71-74.

* Colegio Educativo Provincial y Universidad

en la Provincia de Jiangxi

Autor: Li Qiong (1972), profesor asociado:

[email protected]

Tabla 7 Resultados de las pruebas de los efectos de los tiempos de lavado en las propiedades de acabado de los tejidos de algodón

Tiempos de lavado Resistencia /N Estiramiento %

Ángulo de recuperación de arrugas (Dirección urdume+ dirección de trama) /% Blancura/% Contracción/%

Elástico lento Elástico rápido0 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.133 358.6 10.3 146.7 181.9 86.2 1.115 353.3 9.7 143.9 177.5 88.3 1.0610 349.2 9.2 140.6 173.3 89.9 0.9515 324.6 7.9 131.2 163.2 91.2 1.02

Tabla 6 Resultados de la prueba de los efectos de la temperatura de cocción en las propiedades finales de los tejidos de algodón

Temperatura de cocción /°C Resistencia /N Estiramiento %

Ángulo de recuperación de arrugas (Dirección urdume+ dirección de trama) /% Blancura/% Contracción/%

Elástico lento Elástico rápido125 341.3 7.6 134.9 167.1 88.1 1.71130 356.9 8.5 142.3 173.5 86.3 1.38135 364.2 10.7 149.5 186.1 84.1 1.13140 359.5 10.4 147.4 184.4 82.7 1.25

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INFORME TÉCNICO

29TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Adivisão de malharia da Groz-Beckert produz e distribui mais de 50.000

produtos para os segmentos de malharia circular, retilínea, urdume

e meias. Além de agulhas de alto desempenho e peças de sistemas

para todos os tipos de teares de malharia, a linha de produtos da divisão

também inclui cilindros para máquinas circulares de grande diâmetro e

body size seamless.

O som do tilintar das agulhas de tricô pode fazer parte da memória de

infância de alguns leitores, quando suas avós faziam meias manualmente.

Hoje, em vez de dedos ágeis, há uma ampla variedade de máquinas assu-

mindo a tarefa de tricotar meias e outros artigos de malha sofisticados.

Malharia circular

Máquinas de cilindro simples e duplo, bem como máquinas de cilindro

simples com disco, se tornaram padrão para a produção de meias. Técni-

cas de transferência usadas em máquinas de cilindro simples com disco

permitem, adicionalmente, a produção de uma variedade de artigos. Essas

máquinas são oferecidas com diâmetros típicos de 88,9 mm a 152,4 mm,

Especial de Malhariada Groz-Beckert

Com sede na

Alemanha, a empresa

é líder mundial no

fornecimento de

agulhas para máquinas

industriais e serviços

para produção têxtil.

nas quais, dependendo da finura, são usadas agulhas com uma espessura

de 0,26 mm a 1,55 mm. A Groz-Beckert oferece uma gama de mais de

1.800 agulhas de alta qualidade para máquinas de meias, meias-calças

e teares circulares de pequeno diâmetro.

Áreas típicas de aplicação em malharia circular de grande diâmetro

incluem a fabricação de vestuários externos, como camisetas, roupas

para o lazer e esportivas, roupas íntimas, pijamas, tecidos para sutiãs e

têxteis técnicos. Esses tecidos de malha são fabricados em foma tubu-

lar por uma matriz circular de agulhas de malharia. Em máquinas dou-

ble jersey, as agulhas são dispostas no cilindro e no disco, ao passo

que as máquinas single jersey usam agulhas de malharia e platinas.

As tecnologias de malharia só oferecem vantagens com componentes de

qualidade instalados. É por isso que os fabricantes de tecidos e máquinas

têm prazer em se associar à Groz-Beckert, líder mundial no fornecimento de

agulhas para máquinas industriais. Na Groz-Beckert, todos os componentes

de um sistema de malharia são precisamente coordenados. A interação

perfeita entre as agulhas de malharia e as peças de sistema garante um

processo de formação da laçada uniforme e impecável.

Especial de Malhariada Groz-Beckert

Plus agulha para economia de energia em máquinas de tricô circulares.

Agulha de tricô de meia com entalhe de quebra predeterminado.

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INFORME TÉCNICO

30 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Malharia por urdimento

Qualidade uniforme e perfeita é uma obrigação – e um desafio – na malharia

por urdume. Cargas extremas no processo de formação do laço, devido a

influências mecânicas e químicas, causam desgaste prematuro e ferrugem

e o fator causal de formas de desgaste são geralmente os fios abrasivos.

No caso de fios de fibras naturais, esses são normalmente contaminantes

mais duros do que o aço, e em fios de fibra química, que são tratados para

induzir fosqueamento, os culpados são os cristais de dióxido de titânio que

se projetam da superfície do fio e, literalmente, serrilham o aço.

Malharia retilínea

As modernas máquinas de malharia por urdimento não apenas executam

sequências complexas de formação de laços, mas também precisam lidar

com amplos requisitos funcionais e as mais rigorosas exigências. Junta-

mente com uma grande variedade de padronização e cores, os clientes

finais também exigem o uso flexível de fios. Agulhas de lingueta, agulhas

compostas e peças de sistema são componentes vitais no coração de

cada máquina de malharia retilínea. A qualidade excepcional da superfície

das agulhas Groz-Beckert nas áreas do clipe de transferência e do suporte

de ponto, o arco interno do gancho e a cabeça da lingueta, garantem o

tratamento mais suave possível do fio durante a formação do laço. Sua

extrema precisão dimensional em termos de posicionamento do clipe de

transferência e do assento da lingueta, além do próprio design da lingueta,

garante um alto padrão consistente de qualidade do tecido.

O que é bom para a moda também é bom para os negócios: um aumento na

lucratividade e na produtividade pode ser alcançado com menor consumo

de agulhas e maior confiabilidade do processo durante a transferência,

devido à qualidade excepcional de superfície e alta precisão dimensional.

Além disso, clientes satisfeitos têm a garantia de uma qualidade de tecido

consistente e perfeita e um mínimo de trabalho subsequente necessário. A

flexibilidade em termos de possibilidades de padronização e a alimentação

dos fios abrem espaço para áreas de negócios totalmente novas.

A oferta da Groz-Beckert para a indústria de malharia é concluída por ser-

viços detalhados, incluindo consultorias para aplicações personalizadas,

testes têxteis, bem como análises de óleo de agulhas e de danos. No

próprio Centro de Tecnologia e Desenvolvimento, você encontra o suporte

especializado e desenvolvimento inovador da empresa, combinados com o

know-how e conhecimento da indústria. Por trás dos produtos e serviços,

há uma força de trabalho de mais de 9.000 funcionários em todo o mundo

dedicada à excelência no desenvolvimento e fabricação e em oferecer um

suporte sólido ao cliente.

Ferramentas de malha

de urdidura.

Na Groz-Beckert, todos os componentes de um sistema de malharia por

urdume são protegidos contra desgaste e ferrugem, bem como coorde-

nados precisamente entre si. A interação perfeita de agulhas e peças de

sistema garante um processo de urdimento uniforme e impecável. Além

das agulhas de alto desempenho para a indústria de urdimento, a empresa

também oferece peças de sistema para máquinas de tricô, tecidos agu-

lhados, Raschel e crochê, disponíveis como peças individuais e módulos.

Flat para tricô - confiabilidade

durante o processo de transferência.

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INFORME TÉCNICO

31TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

La división Knitting de Groz-Beckert fabrica

y distribuye más de 50.000 productos para

los sectores del tricotado circular, la calcetería,

el tricotado rectilíneo y el tricotado por urdimbre.

Además de agujas de alto rendimiento y piezas del

sistema para todo tipo de máquinas de tricotado, la

gama de productos también incluye cilindros para

máquinas circulares de gran diámetro y máquinas

seamless bodysize. El sonido de las agujas de

tejer puede formar parte de los recuerdos infantiles

de algunos lectores, que recordarán a su abuela

tejiendo calcetines. Hoy en día, una amplia gama

de máquinas que se encargan de la tarea de tejer

calcetines y otros tejidos sofisticados ha sustituido

a las hábiles manos que lo hacían en el pasado.

Tricotado circular

Las máquinas de uno y dos cilindros, así como

las máquinas de un cilindro con disco, se han

convertido en un estándar de referencia para la

calcetería. Además, las técnicas de transferencia

utilizadas en máquinas de un solo cilindro con

disco permiten producir una gran variedad de

dibujos. Estas máquinas están disponibles con

diámetros típicos de 3.5 a 6 pulgadas, por lo que,

dependiendo de la galga, se utilizan agujas con

un espesor de 0.26 a 1.55 mm. Groz-Beckert

ofrece una gama de más de 1,800 agujas de

alta calidad para calcetines, medias y máquinas

de tricotado circular con un diámetro reducido.

Los campos de aplicación típicos del tricotado

circular de gran diámetro incluyen la fabricación

de ropa exterior como camisetas, ropa deportiva

y de ocio, ropa interior y pijamas, entre ellos

tejidos para sujetadores y tejidos técnicos como

camisas inteligentes. Estos tejidos tricotados

se fabrican en forma de tejido tubular infinito

con una gama circular de agujas de tricotado.

En las máquinas de doble fontura, las agujas

están dispuestas tanto en el cilindro como en

el disco, mientras que las máquinas de fontura

simple utilizan agujas y platinas. Las tecnologías

de tricotado solo proporcionan sus ventajas si se

utilizan componentes de calidad. Por eso, a los

fabricantes de tejidos tricotados y maquinaria les

gusta asociarse con Groz-Beckert, el proveedor

líder de agujas para máquinas industriales a nivel

mundial. En Groz-Beckert, todos los componentes

de un sistema de tricotado están coordinados de

forma precisa. La interacción perfecta entre las

agujas de la tricotosa y las piezas del sistema

garantiza un proceso de formación de malla

uniforme e impecable.

Tricotado por urdimbre

Una calidad uniforme e impecable es imprescin-

dible —y constituye un reto— en el tricotado por

urdimbre. Las cargas extremas en el proceso de

formación de malla, ocasionado por influencias

mecánicas y químicas, provocan un desgaste y

una oxidación prematuros. Los hilos abrasivos

suelen ser el factor causante de formas de desgaste

especialmente acentuadas. En el caso de los hilos

de fibra natural, los causantes contaminantes

suelen ser más duros que el acero, y en el caso

de los hilos de fibra química, que se tratan con

productos para deslustrado, los culpables son los

cristales de dióxido de titanio que sobresalen de la

superficie del hilo y, literalmente, cortan el acero.

En Groz-Beckert, todos los componentes de un

sistema de tricotado por urdimbre están protegi-

dos contra el desgaste y el óxido. También están

coordinados entre sí con gran precisión. Una

interacción perfecta entre las agujas y las piezas

del sistema garantiza un proceso de tricotado por

urdimbre uniforme e impecable.

Además de las agujas de alto rendimiento, Groz-

Beckert también ofrece al sector del tricotado

por urdimbre piezas del sistema para telares por

urdimbre, máquinas Raschel y máquinas crochet,

disponibles como piezas individuales y módulos.

Tricotado rectilíneo

Las máquinas de tricotado rectilíneo modernas

no solo ejecutan complejas secuencias de for-

mación de mallas, sino que también tienen que

hacer frente a una amplia gama de requisitos

funcionales y satisfacer las expectativas más

exigentes. Además de una amplia variedad de

dibujos y colores, los clientes finales también

exigen un uso flexible del hilo. Las agujas de

lengüeta, las agujas compuestas y las piezas del

sistema son componentes vitales en el corazón

de cualquier máquina rectilínea.

La excepcional calidad de la superficie de las

agujas Groz-Beckert en todas sus partes (las

zonas de la muelle de transferencia y del soporte

de la malla, en el arco interior del gancho y en la

cabeza de la lengüeta) garantiza el tratamiento

más cuidadoso posible para el hilo durante la

formación de la malla. Su extrema precisión

dimensional en cuanto a la colocación de la muelle

de transferencia y del asiento para la lengüeta,

y el propio diseño de la lengüeta, garantizan un

alto estándar de calidad para la tela.

Especial sobre tricotado de Groz-Beckert

Con sede en Alemania, la empresa es líder mundial en el suministro de agujas para máquinas industriales y servicios para la producción textil.

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BENEFICIAMENTO

32 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Por: Eng. Têxtil Gilson Leite – Consultor técnico do Senai-Cetiqt

O atual estado da arte do beneficiamento têxtil sustentável

O consumo de água

é o principal fator de

impacto ambiental

dos processos de

beneficiamento de

têxteis.

para a agricultura) e sempre foi um importante consumidor de água para

realização de seus processos. Estima-se que o setor, hoje, utiliza entre

17% e 20% de toda a água consumida pela humanidade.

Estes dados representam números estratosféricos, algo inimaginável: um

consumo em torno de 30 trilhões de litros de água para processar 60

bilhões de quilos por ano de materiais têxteis no mundo. Para se ter uma

ideia, a cada 1 quilo de tecido, dependendo do tipo de fibra, consome-se

de 100 a 150 litros de água para sua fabricação, distribuídos da seguinte

forma entre seus processos (Gráfico 1).

A geração de gases do efeito estufa está diretamente relacionada ao

consumo de combustíveis e poluição para consumo e energia, gerando a

pegada de CO2 para os processos de beneficiamentos têxteis. Veja o perfil

da distribuição do consumo de energia na indústria têxtil no Gráfico 2.

Este artigo foi desenvolvido com base em nossa visita à ITMA 2019,

em Barcelona, e será desenvolvido em etapas na edição. O artigo

aborda sistemas de utilidades que podem aperfeiçoar a sustentabilidade

dos processos de beneficiamento têxtil e é baseado em estudos bibliográ-

ficos recentes sobre os beneficiamentos têxteis sustentáveis em relação

à necessidade do uso, ou com significativa redução do consumo de água

como veículo para tratamentos têxteis, assim como seus produtos químicos

e auxiliares, consumo de energia, emissão de CO2 e a necessidade de

tratamento dos efluentes gerados nestes processos e seus impactos em

relação aos tratamentos têxteis – primários (pré-tratamentos), secundários

(tingimento e estamparia) e terciários (acabamento final e aprestos). O

objetivo é difundir, aos leitores e aos profissionais que se dedicam a esta

área do conhecimento, as tendências tecnológicas neste importante campo

de desenvolvimento para estudos e aplicações industriais que visam a uma

maior sustentabilidade (social, ambiental e econômica) destes processos.

O uso da água

Como um solvente universal, por suas caraterísticas únicas, além de ser

encontrada naturalmente, a água sempre foi utilizada nos processos de

tratamentos úmidos em materiais têxteis (fibras, fios, tecidos e confeccio-

nados). Tem-se conhecimento de que já há 4.000 anos (através de tecidos

tintos encontrados em tumbas egípcias) a água teria sido utilizada como

veículo para tingimento. A indústria têxtil é o segundo maior (só perde

2GL – Abril/2021

Gráfico 01 – Fonte: Consumo de água na indústria têxtil (2013) [1].

Assim como a geração de gases do efeito estufa está diretamente relacionada ao consumo de combustíveis e poluição para consumo e energia, gerando a pegada de CO2 para os processos de beneficiamentos têxteis, veja o perfil da distribuição do consumo de energia na indústria têxtil no gráfico 02 abaixo:

Gráfico 02 – Fonte: Distribuição do consumo de energia por tipo in 2006 [1]

Como pode ser observado a energia térmica e elétrica são as mais impactantes, de modo que a sua distribuição entre os diversos setores pode ser observados no gráfico da figura 03 abaixo:

Pré-tratamentos38%

Tingimento16%

Estamparia8%

Aquecimento14%

Outros (Lavagem, Resfriamento, etc)

24%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ÁGUA IT

Aquecimento50%

Resfriamento5%

Outros1%

Acionamento Elétrico

26%

Não-produtivos (Utilidades)

18%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ENERGIA IT

Gráfico 1 – Fonte: Consumo de água na indústria têxtil (2013) [1].

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BENEFICIAMENTO

33TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Como se vê, as energias térmica e elétrica são as mais impactantes,

de modo que a sua distribuição, entre os diversos setores, podem ser

observados no Gráfico 3.

Em termos de característica comum de

efluentes, normalmente encontramos o

perfil, de acordo com o tipo de substrato

tingido na indústria têxtil, apresentado

na Tabela 2.

Salienta-se que o consumo de água é o

principal fator de impacto ambiental dos

processos de beneficiamento têxtil, pois, com

ele, se acentuam os consumos de químicos

e seus auxiliares e de energia, aumentando

a emissão de CO2 e as quantidades de

efluentes a serem tratados/descartados

na natureza. Por isso é tão importante a

eliminação, a redução ou a reciclagem

deste mais precioso bem que temos, que

representa apenas 0,3% de toda a água

doce disponível para consumo do planeta

(os demais estão nos oceanos e geleiras).

Tabela 1

Fibra Tipo de corante % de Corante não fixado

Lã e Poliamida Ácido/Reativos para lã 7 - 20

Pré-Metalizados 2 - 7

Crômicos 1 - 2

Algodão e Celulósicas Azoicos 5 - 10

Reativos 20 - 50

Diretos 2 - 20

Pigmentos 1

à Cuba 5 - 20

Sulfurosos 30 - 40

Poliéster Dispersos 8 - 20

Acrílico Básico Modificado 2 - 3

Tabela 2

Parâmetro (mg/l) Efluente de Tecidos Planos Efluente de Malhas Efluente de Meias e Fios Tintos

DBO 550 - 650 250 - 350 200 - 250

Sólidos Suspensos 185 - 300 300 50 - 75

DQO 850 - 1200 850 - 1000 524 - 800

Sulforetos 3 0,2 0 - 0,09

Cor (ADMI) 325 400 600

pH 7 - 11 6 - 9 7 - 12

2GL – Abril/2021

Gráfico 01 – Fonte: Consumo de água na indústria têxtil (2013) [1].

Assim como a geração de gases do efeito estufa está diretamente relacionada ao consumo de combustíveis e poluição para consumo e energia, gerando a pegada de CO2 para os processos de beneficiamentos têxteis, veja o perfil da distribuição do consumo de energia na indústria têxtil no gráfico 02 abaixo:

Gráfico 02 – Fonte: Distribuição do consumo de energia por tipo in 2006 [1]

Como pode ser observado a energia térmica e elétrica são as mais impactantes, de modo que a sua distribuição entre os diversos setores pode ser observados no gráfico da figura 03 abaixo:

Pré-tratamentos38%

Tingimento16%

Estamparia8%

Aquecimento14%

Outros (Lavagem, Resfriamento, etc)

24%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ÁGUA IT

Aquecimento50%

Resfriamento5%

Outros1%

Acionamento Elétrico

26%

Não-produtivos (Utilidades)

18%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ENERGIA IT

3GL – Abril/2021

Gráfico 03 – Fonte: Distribuição do consumo de energia por área [1]

Em termos de contaminação de efluentes por corante não-fixado, normalmente encontramos o seguinte perfil de acordo com o tipo de fibra e a classe de corante na indústria têxtil (tabela 04):

Fibra Tipo de corante % de Corante não-fixado

Lã e Poliamida Ácido / Reativos para lã 7 - 20

Pré-Metalizados 2 - 7

Crômicos 1 - 2

Algodão e Celulósicas Azóicos 5 - 10

Reativos 20 - 50

Diretos 2 - 20

Pigmentos 1

à Cuba 5 - 20

Sulfurosos 30 - 40

Poliéster Dispersos 8 - 20

Acrílico Básico Modificado 2 - 3Tabela 04 – Fonte: Porcentagem de corante não-fixado [1]

Em termos de característica comum de efluentes, normalmente encontramos o seguinte perfil de acordo com o tipo de substrato tingido na indústria têxtil (tabela 05):

Parâmetro (mg/l) Efluente de Tecidos Planos Efluente de Malhas Efluente de Meias e Fios Tintos

DBO 550 - 650 250 - 350 200 - 250

Sólidos Suspensos 185 - 300 300 50 - 75

DQO 850 - 1200 850 - 1000 524 - 800

Sulforetos 3 0,2 0 - 0,09

Cor (ADMI) 325 400 600

pH 7 - 11 6 - 9 7 - 12

Tabela 05 – Fonte: Características dos efluentes na indústria têxtil [1]

Benficiamentos Primarios

35%

Beneficiamentos Secundários

15%Acabamento7%

Engomadeira e Outros

8%

Perdas Caldeira25%

Perdas Distribuição

10%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ENERGIA IT

Gráfico 2 – Fonte: Distribuição do consumo de energia por tipo in 2006 [1]. G ráfico 3 – Fonte: Distribuição do consumo de energia por área [1].

Fonte: Características dos efluentes na indústria têxtil [1].

Fonte: Porcentagem de corante não fixado [1].

Em termos de contaminação de efluentes por corante não fixado, normal-

mente encontramos o perfil, de acordo com o tipo de fibra e a classe de

corante na indústria têxtil, apresentado na Tabela 1.

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BENEFICIAMENTO

34 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

O que torna fundamental para a continuidade das empresas e do planeta é

a adoção de novas tecnologias que mitiguem as consequências do impacto

sobre a sustentabilidade dos processos têxteis. As empresas deverão se

adaptar à filosofia de redução de seu consumo de água, sua contaminação

por químicos, consumo de energia e geração de gases de efeito estufa.

Não é mais uma opção, mas uma atitude estratégica de sobrevivência.

Os processos de beneficiamentos têxteis que não tenham em seu cerne

o trinômio “sustentabilidade, qualidade e custo” de forma equilibrada

estão com os dias contados. Daí a importância estratégica que damos às

tecnologias sobre o tema em questão.

Principais tecnologias

Elencamos as principais tecnologias mencionadas na literatura estudada,

assim como o observado nas visitas aos expositores da ITMA 2109, as quais

destacamos como mais importantes, tendo em vista o positivo impacto, por

eliminação/redução do consumo de água, redução do consumo de energia,

redução do uso de químicos e auxiliares e redução de emissão dos gases

do efeito estufa. Classificamos de acordo com as suas aplicações nos

estágios de processamento, muito embora algumas tecnologias possam

ser aplicadas em diversos estágios, ou mesmo precederem as etapas de

beneficiamento, mas por antemão eliminá-las:

Beneficiamentos primários (pré-tratamentos)

Biocozinhamento (enzimático)

A enzima amilase já é bastante utilizada para remoção a goma em tecidos

planos com benefícios em qualidade e menor impacto ambiental do que

o uso de químicos. O mesmo objetivo se obtém com o uso da enzima

pectinase para remoção de ceras e graxas das fibras do algodão no pro-

cesso de cozinhamento, normalmente realizado em meio alcalino. Com

isso, obtém-se excelentes benefícios relacionados à qualidade do produto,

por um menor dano às fibras e redução da perda de peso no processo.

Pesquisas têm sido desenvolvidas para aumento da eficiência de remoção

de cascas e contaminantes das fibras. As principais vantagens do uso

de enzimas neste processo são a redução do emprego de químicos para

execução e neutralização e de água para lavagem do material, o menor

tempo no processo e a melhor qualidade da fibra pós-tratamento com

igual hidroafinidade. É um processo mais amigável ao ambiente do que o

tradicional (Figuras 1 e 2).

Alguns fabricantes de enzimas já fornecem receitas para acabamento de

malha onde a perda de peso menor do material pode ser vantajosa em

relação ao processo convencional, possibilitando um processo 31% mais

curto de tempo e a baixa temperatura, portanto, mais sustentável que o

convencional.

5GL – Abril/2021

Figura 06 – Fonte: Cold-Pad-Batch Bio-Pretreatment of Cotton Woven Fabrics: A Case Report on Industrial Trials –Fashion Technology & Textile Engineering [2]

Figura 07 - Fonte: https://fashtex.wordpress.com/2014/04/06/bio-technology-in-textiles/ (2014)

Alguns fabricantes de enzimas já fornecem com receitas para acabamento de malha onde a perda de peso menor do material pode ser vantajosa em relação ao processo convencional, possibilitando um processo 31% mais curto de tempo e a baixa temperatura, portanto mais sustentável que o convencional.

Figura 1 – Fonte: Cold-Pad-Batch Bio-Pretreatment of Cotton Woven Fabrics: A Case Report on Industrial Trials – Fashion Technology & Textile Engineering [2].

Pg32a39_Beneficiamento.indd 34Pg32a39_Beneficiamento.indd 34 13/05/2021 23:0813/05/2021 23:08

BENEFICIAMENTO

35TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Alvejamento catalítico

É o processo de alvejamento que combina peróxido de hidrogênio com um

catalizador de ação controlada 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazaciclononano, que

é o éter aza-coroa com a fórmula (CH2CH2NCH3) 3. Este líquido incolor é

o derivado N-metilado do triazaciclononano (TACN), um ligante tridentado

de cobertura facial (Figura 3).

Embora o TACN seja conhecido por formar complexos de “sanduíche” 2:1

com muitos íons metálicos, os complexos 2:1 correspondentes de Me3(TACN)

Figura 2 – Fonte: https://fashtex.wordpress.com/2014/04/06/bio-technology-in-

-textiles/ (2014).

5GL – Abril/2021

Figura 06 – Fonte: Cold-Pad-Batch Bio-Pretreatment of Cotton Woven Fabrics: A Case Report on Industrial Trials –Fashion Technology & Textile Engineering [2]

Figura 07 - Fonte: https://fashtex.wordpress.com/2014/04/06/bio-technology-in-textiles/ (2014)

Alguns fabricantes de enzimas já fornecem com receitas para acabamento de malha onde a perda de peso menor do material pode ser vantajosa em relação ao processo convencional, possibilitando um processo 31% mais curto de tempo e a baixa temperatura, portanto mais sustentável que o convencional.

5GL – Abril/2021

Figura 06 – Fonte: Cold-Pad-Batch Bio-Pretreatment of Cotton Woven Fabrics: A Case Report on Industrial Trials –Fashion Technology & Textile Engineering [2]

Figura 07 - Fonte: https://fashtex.wordpress.com/2014/04/06/bio-technology-in-textiles/ (2014)

Alguns fabricantes de enzimas já fornecem com receitas para acabamento de malha onde a perda de peso menor do material pode ser vantajosa em relação ao processo convencional, possibilitando um processo 31% mais curto de tempo e a baixa temperatura, portanto mais sustentável que o convencional.

Inventado na Suíça, onde o mesmo espírito inovador impulsiona hoje os avanços do setor têxtil.

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BENEFICIAMENTO

36 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

são conhecidos apenas para Ag+, Na+ e K+. Este efeito é principalmente

devido ao maior volume de Me3(TACN), que requer íons com um raio iônico

maior para acomodar dois ligantes. Este agente catalizador (MnTACN) tem

se mostrado como possibilidade de se obter um excelente grau de branco

a temperatura ambiente (30°C),

com vantagens devido à redução

do consumo de energia térmica,

baixo grau de amarelamento e

melhor qualidade por uma menor

degradação da celulose (Figura 4).

O peróxido de hidrogênio pode

também ser catalisado para bran-

quear as fibras de algodão a uma

temperatura de 70°C, incorporando

o catalisador à base de cobre

[Cu (TPMA) Cl] ClO4 · 1/2H2O

na solução de branqueamento.

Os resultados mostraram que

Figura 3 - Complexo metálico octaédrico

genérico Me 3 TACN. 1,4,7-Trimetil-

1,4,7-triazaciclononano – Fonte: https://

pt.qaz.wiki/wiki/1,4,7-Trimethyl-1,4,7-

triazacyclononane

Figura 4 – Fonte: Raio

efetivo médio Reff de

intrayarn (a) e interyarn

(b) poros no “como

recebido” e tecido

modelo como uma

função do branquea-

mento na presença e

ausência do catalisador

MnTACN.[3]

6 GL – Abril/2021

Alvejamento Catalítico

Processos de alvejamento combinando peroxido de hidrogênio com um catalizador de ação controlada 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazaciclononano que é o éter aza-coroa com a fórmula (CH2CH2NCH3) 3. Este líquido incolor é o derivado N-metilado do triazaciclononano (TACN), um ligante tridentado de cobertura facial.

Figura 08 – Complexo metálico octaédrico genérico Me 3 TACN. 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazaciclononano - Fonte: https://pt.qaz.wiki/wiki/1,4,7-Trimethyl-1,4,7-triazacyclononane

Embora o TACN seja conhecido por formar complexos de "sanduíche" 2:1 com muitos íons metálicos, os complexos 2: 1 correspondentes de Me3(TACN) são conhecidos apenas para Ag +, Na + e K +. Este efeito é principalmente devido ao maior volume de Me3(TACN), que requer íons com um raio iônico maior para acomodar dois ligantes. Este agente catalizador como (MnTACN) tem se mostrado como possibilidade de se obter um excelente grau de branco a temperatura ambiente (30°C) com vantagens devido redução do consumo de energia térmica, baixo grau de amarelamento e melhor qualidade por uma menor degradação da celulose.

6 GL – Abril/2021

Alvejamento Catalítico

Processos de alvejamento combinando peroxido de hidrogênio com um catalizador de ação controlada 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazaciclononano que é o éter aza-coroa com a fórmula (CH2CH2NCH3) 3. Este líquido incolor é o derivado N-metilado do triazaciclononano (TACN), um ligante tridentado de cobertura facial.

Figura 08 – Complexo metálico octaédrico genérico Me 3 TACN. 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazaciclononano - Fonte: https://pt.qaz.wiki/wiki/1,4,7-Trimethyl-1,4,7-triazacyclononane

Embora o TACN seja conhecido por formar complexos de "sanduíche" 2:1 com muitos íons metálicos, os complexos 2: 1 correspondentes de Me3(TACN) são conhecidos apenas para Ag +, Na + e K +. Este efeito é principalmente devido ao maior volume de Me3(TACN), que requer íons com um raio iônico maior para acomodar dois ligantes. Este agente catalizador como (MnTACN) tem se mostrado como possibilidade de se obter um excelente grau de branco a temperatura ambiente (30°C) com vantagens devido redução do consumo de energia térmica, baixo grau de amarelamento e melhor qualidade por uma menor degradação da celulose.

7 GL – Abril/2021

Figura 09 – Fonte: Raio efetivo médio Reff de intrayarn (a) e interyarn (b) poros no "como recebido" e tecido modelo como uma função do branqueamento na presença e ausência do Catalisador MnTACN.[3]

O peróxido de hidrogênio pode também ser catalisado para branquear as fibras de algodão a uma temperatura de 70 ° C, incorporando o catalisador à base de cobre [Cu (TPMA) Cl] ClO4 · 1 / 2H2O na solução de branqueamento. Os resultados mostraram que um índice de alvura satisfatório poderia ser obtido em baixa temperatura com o catalisador à base de cobre, e tinha uma vantagem competitiva na proteção da celulose de severos danos químicos.

A grande vantagem deste processo de alvejamento catalítico combinado ao peróxido de hidrogênio é a economia de tempo e energia térmica, o que normalmente era feito em 1-2 horas pode ser feito em alguns minutos a uma temperatura relativamente menor (30°C – pH 10,5 – 15 min). Com menor conservação do grau de polimerização da celulose, pouco danificando a fibra.

As principais vantagens do alvejamento catalítico que o torna mais sustentável, são: menor temperatura, menor tempo, menos agressivo a fibra e redução do uso de químicos.

Alvejamento com uso de Ozônio

O branqueamento convencional do algodão consome grandes quantidades de energia, água e produtos químicos (peróxido de hidrogênio etc.) e polui a água com componentes químicos e em suspensão partículas solidas. As preocupações ecológicas levaram à busca de soluções para reduzir a poluição resultante do processo de branqueamento. Utilizar ozônio (O3) para preparar algodão é uma forma de diminuir esses impactos ambientais. O potencial de oxidação do O3 é de 2,07 elétron-volts (eV), que é maior do que o agente de branqueamento amplamente utilizado, peróxido de hidrogênio (1,77eV). O O3 está disponível na forma molecular em um pH ácido.

O uso de O3 para o branqueamento do algodão ainda está em desenvolvimento. Vários estudos mostram que o grau da brancura do tecido de algodão branqueado com O3 é comparável à do branqueado convencional tecido, mas com maiores diminuições nos graus de polimerização. O processo O3 é ambientalmente preferível ao branqueamento com peróxido porque, quando O3 é usado, não há necessidade para outros produtos químicos prejudiciais, é necessária muito menos água e o branqueamento é alcançado em muito curto período à temperatura ambiente sem a necessidade de aquecimento ou refrigeração de energia.

Figura 5 – Fonte: Imagem MEV da malha100% CO sem tratamento (a); pré-alvejado convencional (b) e pré-alvejado com

ozônio(c) [4].

um índice de alvura satisfatório poderia ser obtido em baixa temperatura

com o catalisador à base de cobre, e tinha uma vantagem competitiva na

proteção da celulose de severos danos químicos. A grande vantagem deste

processo de alvejamento catalítico combinado ao peróxido de hidrogênio é a

economia de tempo e energia térmica. O que normalmente era feito em 1-2

horas pode ser feito em alguns minutos a uma temperatura relativamente

menor (30°C – pH 10,5 – 15 min). Com menor conservação do grau de

polimerização da celulose, pouco danificando a fibra.

As principais vantagens do alvejamento catalítico, que o torna mais sus-

tentável, são: menor temperatura, menor tempo, menor agressão à fibra e

redução do uso de químicos.

Alvejamento com uso de ozônio

O branqueamento convencional do algodão consome grandes quantidades

de energia, água e produtos químicos (peróxido de hidrogênio etc.) e polui

a água com componentes químicos e em suspensão de partículas sólidas.

As preocupações ecológicas levaram à busca de soluções para reduzir a

poluição resultante do processo de branqueamento. Utilizar ozônio (O3)

para preparar algodão é uma forma de diminuir esses impactos ambientais.

O potencial de oxidação do O3 é de 2,07 elétron-volts (eV), que é maior do

que o agente de branqueamento amplamente utilizado, peróxido de hidro-

gênio (1,77eV). O O3 está disponível na forma molecular em um pH ácido.

O uso de O3 para o branqueamento do algodão ainda está em desenvol-

vimento. Vários estudos mostram que o grau da brancura do tecido de

algodão branqueado com O3 é comparável ao do branqueado convencional

de tecido, mas com maiores diminuições nos graus de polimerização. O

processo O3 é ambientalmente preferível ao branqueamento com peróxido

porque, quando o O3 é usado, não há necessidade de outros produtos

químicos prejudiciais e também se faz necessário muito menos água, e o

branqueamento é alcançado em um curto período a temperatura ambiente

sem aquecimento ou refrigeração de energia (Figura 5).

Pg32a39_Beneficiamento.indd 36Pg32a39_Beneficiamento.indd 36 13/05/2021 23:0813/05/2021 23:08

BENEFICIAMENTO

37TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

O equipamento utilizado para o branqueamento com O3 possui três com-

ponentes: o gerador de ozônio, o aplicador e o destruidor de ozônio. A

entrada para o gerador é oxigênio de um cilindro pressurizado. O gerador

fornece a concentração necessária de O3 - mistura de oxigênio para o

aplicador, um tubo cilíndrico de vidro com um difusor na parte inferior. O

O3 é produzido submetendo-se 20% do oxigênio presente no ar à pressão

adsorção oscilante e aumentando sua concentração para 90%. Então, a

descarga de plasma é usada para gerar O3.

O O3 foi usado para preparar fibras para desengomagem 100% - tecidos de

algodão lavados. O estudo descobriu que o branqueamento com peróxido

de hidrogênio – com amostras ozonizadas de 60 minutos as amostras

ozonizadas de 90 minutos - todas tinham um grau semelhante de brancura.

A perda de força após a ozonização prolongada foi insignificante.

• Benefícios

O uso de gás O3 para branqueamento de algodão é relatado como tendo os

seguintes benefícios em comparação com branqueamento convencional

(com peróxido de hidrogênio):

• Economia de energia, porque o branqueamento é obtido em temperatura

ambiente sem exigir qualquer energia de aquecimento ou resfriamento;

• Redução das emissões de CO2 em até 50%;

• Economia substancial de água;

• Não há necessidade de produtos químicos prejudiciais;

• Aumento da produtividade porque o branqueamento é feito em um

tempo muito curto.

Lavagem ultrassônica

Processo altamente eficiente e ecológico. Além dos processos de fabricação,

o ultrassom também é utilizado no acabamento de tecidos. Atualmente, a

Sonotronic adaptou a tecnologia de lavagem e desenvolveu unidades de

lavagem ultrassônica inovadoras. A aplicação do processo é ideal para a

lavagem eficiente em termos de eliminação de agentes de engomagem

e óleos de encimagem de fiação na preparação e para remover corantes

não fixados ou hidrolisados residuais em fitas ou tecidos em processos

em aberto ou em corda após a fixação do corante (Figura 6).

Trata-se de um processo eficiente porque uma simples passagem em uma

unidade de lavagem ultrassônica é suficiente para substituir vários banhos

de sistemas convencionais altamente temperados. Ao mesmo tempo, o

percurso do substrato pode ser menor e, devido ao uso de ultrassom, o

consumo de água e energia, bem como o uso de produtos químicos, são

reduzidos durante a lavagem.

Pode ser incorporado em máquinas já existentes, dependendo do tipo

de tecido ou grau de sujeira. Uma ou mais unidades de lavagem ultras-

sônica conectadas diretamente podem ser vinculadas a processos de

lavagem. Devido ao design compacto, a instalação subsequente em

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BENEFICIAMENTO

38 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

sistemas existentes ou a incorporação em novos conceitos de máquina

é uma questão simples.

• Vantagens

• Redução do consumo de água;

• Redução do consumo de energia, lavagem em água “fria”;

• Mais flexibilidade;

• Redução do uso de produtos químicos;

• Design compacto da máquina;

• Redução do número de caixas de lavagem (apenas 1-3 passagens em

vez de 4-8) curta distância de lavagem;

• Maior eficiência no processo de lavagem.

Pré-tratamentos com plasma

É um processo ecologicamente correto como método para acabamento

e modificação do tecido. O processo usa plasmas (gases em um estado

altamente excitado, que consiste em íons e radicais livres) para interagir

com superfícies de polímero e alterar radicalmente a natureza das suas

superfícies. O uso de plasma de alta energia é usado para criar um contínuo

sistema de tratamento de tecido não aquoso, abrangendo desengraxe, lava-

gem, tingimento e principalmente acabamento em baixa pressão (Figura 7).

Tratamentos de plasma têm sido usados para induzir ambas as superfícies a

modificações e melhorias de propriedades em materiais têxteis, resultando

em melhorias para produtos têxteis, variando de tecidos convencionais a

compósitos avançados. Esses tratamentos podem aumentar as eficiências

do tingimento de polímeros, melhorar a solidez das cores e a resistência à

lavagem dos tecidos pela alteração da energia de superfície de fibras e tecidos.

Pesquisas mostraram que melhorias na resistência, tenacidade e resistência

ao encolhimento podem ser alcançadas por submeter várias fibras termo-

plásticas a uma atmosfera de plasma. Em outra pesquisa, os tratamentos

de plasma mostraram-se promissores produzindo higroscopicidade nas

fibras, alterando as taxas de degradação de materiais biomédicos (como

suturas) e a deposição de revestimentos como antidesgaste.

O tratamento de plasma pode ser feito em baixo (vácuo) ou pressões

atmosféricas. Embora os processos de vácuo tenham sido caracterizados,

eles não foram aceitos pela indústria têxtil devido à sua incompatibilidade

com processamento contínuo. Alguns dispositivos industriais de plasma

atmosférico estão atualmente disponíveis, mas, devido ao tempo relati-

vamente curto que esses dispositivos estão no mercado, os parâmetros

de tratamento ainda não foram otimizados. A interação entre plasmas

atmosféricos e têxteis substratos ainda é um assunto de investigação.

Os diversos materiais podem ser têxteis tratados, incluindo tecidos, não

tecidos e fios de filamento em atmosfera de plasma. Em amostras de náilon

não indicaram modificações de superfície significativas, mas o mesmo

tratamento-protocolo alterou significativamente a química da superfície e

a morfologia do polipropileno.

Figura 6 - Sistema de lavagem ultras-

sônica de fitas Sonotronic. – Fonte:

https://sonotronic.de/

products/textile-processing/

ultrasonic-washing-modules

Figura 7 – Equipamentos Diener

Eletronics – Plasma Surface

Technology. – Fonte: https://www.

plasma.com/en/plasma-in-textile-

technology/

8 GL – Abril/2021

Figura 10 – Fonte: Imagem MEV da malha100% CO sem tratamento (a); pré-alvejado convencional (b) e pré-alvejado com ozônio(c) [4]

O equipamento utilizado para o branqueamento com O3 possui três componentes: o gerador de ozônio, o aplicador, e o destruidor de ozônio. A entrada para o gerador é oxigênio de um cilindro pressurizado. O gerador fornece a concentração necessária de O3- mistura de oxigênio para o aplicador, um tubo cilíndrico de vidro com um difusor na parte inferior. O O3 é produzido submetendo 20% do oxigênio presente no ar à pressão adsorção oscilante e aumentando sua concentração para 90%; então, a descarga de plasma é usada para gerar O3.

O O3 foi usado para preparar fibras para desengomagem 100% - tecidos de algodão lavados. O estudo descobriu que o branqueamento com peróxido de hidrogênio, 60 minutos as amostras ozonizadas e as amostras ozonizadas de 90 minutos, todas tinham um grau semelhante de brancura. Perda de força após a ozonização prolongada foi insignificante.

Benefícios:

O uso de gás O3 para branqueamento de algodão é relatado como tendo os seguintes benefícios em comparação com branqueamento convencional com peróxido de hidrogênio):

• Economia de energia porque o branqueamento é obtido em temperatura ambiente sem exigir;

• qualquer energia de aquecimento ou resfriamento; • Redução das emissões de CO2 em até 50%; • Economia substancial de água; • Não há necessidade de produtos químicos prejudiciais; • Aumento da produtividade porque o branqueamento é feito em um tempo muito curto.

Lavagem ultrassônica

Figura 11 – Sistema de lavagem ultrassônica de fitas – Sonotronic Fonte: https://sonotronic.de/products/textile-processing/ultrasonic-washing-modules

Processo altamente eficiente e ecológico. Além dos processos de fabricação, o ultrassom também é utilizado no acabamento de tecidos. Atualmente a SONOTRONIC adaptou a tecnologia de lavagem e desenvolveu unidades de lavagem ultrassônica inovadoras.

9 GL – Abril/2021

A aplicação da lavagem ultrassônica é ideal para a lavagem eficiente em termos de eliminação de agentes de engomagem e óleos de encimagem de fiação na preparação e para remover corantes não fixados ou hidrolisados residuais em fitas ou tecidos em processos em aberto ou em corda após a fixação do corante.

Trata-se de um processo eficiente por uma simples passagem em uma unidade de lavagem ultrassônica é suficiente para substituir vários banhos de sistemas convencionais altamente temperados. Ao mesmo tempo, o percurso do substrato pode ser menor e devido ao uso de ultrassom, o consumo de água e energia, bem como o uso de produtos químicos são reduzidos durante a lavagem.

Podem ser incorporação em máquinas já existentes, dependendo do tipo de tecido ou grau de sujeira, uma ou mais unidades de lavagem ultrassônica conectadas diretamente podem ser vinculadas a processos de lavagem. Devido ao design compacto, a instalação subsequente em sistemas existentes ou a incorporação em novos conceitos de máquina é uma questão simples.

Vantagens:

• Redução do consumo de água; • Redução do consumo de energia, lavagem em água “fria”; • Mais flexibilidade; • Redução do uso de produtos químicos; • Design compacto da máquina; • Redução do número de caixas de lavagem (apenas 1-3 passagens em vez de 4-8) curta

distância de lavagem; • Maior eficiência no processo de lavagem.

Pré-tratamentos com Plasma

Figura 12 – Equipamentos Diener Eletronics – Plasma Surface Technology – Fonte: https://www.plasma.com/en/plasma-in-textile-technology/

É um processo ecologicamente correto como método para acabamento e modificação do tecido. O processo usa plasmas (gases em um estado altamente excitado (que consiste em íons e radicais livres), para interagir com superfícies de polímero e alterar radicalmente a natureza das suas superfícies. O uso de plasma de alta energia para criar um contínuo sistema de tratamento

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BENEFICIAMENTO

39TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

A repelência à água do tecido denim aumentou usando-se plasmas de

vácuo e pressão atmosférica. Além disso, conseguimos remover par-

cialmente o PVA dos tecidos e eliminar a necessidade de água quente

na lavagem para remover o restante. Outros tratamentos investigados

incluem esterilização por plasma atmosférico, descontaminação, limpeza

e tratamentos de retardante de chama.

Novos dispositivos de plasma atmosférico projetados especificamente

para o tratamento de produtos laminados em uma variedade de gases

ambientes permitem diagnosticar o plasma durante o processamento,

detectar variação de tratamento controlada ao longo de um rolo de tecido

e o processamento contínuo de tecidos.

A principal vantagem com o uso de plasma para pré-tratamento de têxteis

é a redução do consumo de água, através do seu uso mais eficiente:

• Nos beneficiamentos primários – pré-tratamento de têxteis

(5 - 10 l/kg);

• Nos secundários – tinturaria e estamparia (30 - 50 l/kg).

E o plasma pode ser usado no tratamento de águas residuais:

• Com base no tratamento combinado anaeróbio – aeróbio;

• Na degradação e/ou coagulação de grande variedade de corantes;

• Na remoção de cor e COD > 90%;

• Na reciclagem de água como tratamento adicional.

Os padrões de qualidade da água para processos específicos podem

ser bem diferentes, e os planos de tratamento de efluentes devem ser

específicos para cada indústria.

Utilização de pré-secagem/aquecimento

• Hidroextração a vácuo

Embora seja uma tecnologia já há muito tempo utilizada, pode ter

aplicação ampliada nos equipamentos de pré-secagem nos beneficia-

mentos têxteis. É capaz de eliminar até 65% da umidade dos tecidos,

deixando-os com umidade residual mínima para posterior processo

de secagem, aumentando assim a possibilidade de menor tempo de

exposição aos sistemas de aquecimento e, ao mesmo tempo, reduzindo

a energia consumida nos processos de secagem para evaporação da

água (Figura 8).

• Pré-aquecimento por infravermelho

O infravermelho é uma fonte comprovada de calor no processamento

têxtil, pois transfere alto poder de aquecimento em tempos muito curtos.

Isso ajuda a reduzir o consumo de energia, a aumentar as velocidades

de produção e a diminuir os custos de produção. Emissores infraverme-

lhos de laminação transferem calor diretamente antes dos processos a

quente. Existe um amplo espectro de comprimentos de onda, formas e

produtos de energia para escolher. O aquecimento pode ser perfeitamente

adaptado ao produto e ao processo. Isso economiza tempo, esforço e

custos operacionais (Figura 9).

Ambas as tecnologias ajudam a aumentar a sustentabilidade dos processos

de secagem amplamente utilizados no fluxo de produção têxtil.

Na próxima edição, abordaremos os beneficiamentos secundários

(tingimento e estamparia), focando nas tecnologias sustentáveis para

utilização nos processos de alteração de coloração nos substratos

têxteis.

11 GL – Abril/2021

Utilização de Pré-secagem/aquecimento

• Hidro extração à vácuo

Embora seja uma tecnologia já há muito tempo utilizada, pode ter aplicação ampliada nos equipamentos de pré-secagem em nos beneficiamentos têxteis. Capaz de eliminar até 65% de umidade dos tecidos, deixando-o com umidade residual mínima para posterior processo de secagem, aumentando assim a possibilidade de menor tempo de exposição aos sistemas de aquecimento e ao mesmo tempo reduzindo a energia consumida nos processos de secagem para utilizada para evaporação da água.

Figura 13 – Hidroextractor a vácuo para tecidos – Fonte: https://www.erbatech.com/en/vacuum.html

• Pré-aquecimento por Infravermelho

O infravermelho é uma fonte comprovada de calor no processamento têxtil, pois transfere alto poder de aquecimento em tempos muito curtos. Isso ajuda a reduzir o consumo de energia, a aumentar as velocidades de produção e a diminuir os custos de produção. Emissores infravermelhos de laminação transferem calor diretamente antes dos processos a quente. Existe um amplo espectro de comprimentos de onda, formas e produtos de energia para escolher, o aquecimento pode ser perfeitamente adaptado ao produto e ao processo. Isso economiza tempo, esforço e custos operacionais.

12 GL – Abril/2021

Figura 14 – Aquecimento radiação por infravermelho – Fonte: https://www.heraeus.com/en/hng/industries_and_applications/infrared_heat/infrared_heat_for_textile_industry.

html

Ambas as tecnologias ajudam aumentam a sustentabilidade dos processos de secagem amplamente utilizados no fluxo de produção têxtil.

2.2. Beneficiamentos Secundários (Tingimento e Estamparia):

Passamos agora a abordar tecnologias sustentáveis para utilização nos processos de alteração de coloração nos substratos têxteis, seja de tingimento ou estamparia:

Tingimento de Fios em Massa

Especificamente utilizada para fios de fibra sintética com a introdução de partículas (pigmentos) adicionados no processo de extrusão dos polímeros tingindo (ou simplesmente adicionando cor) a massa plástica antes do material ser extrudado. Com as novas tecnologias e sistemas de produção na fiação de fibras sintéticas, cada vez lotes econômicos menores (abaixo de 2.000Kg) de cor podem ser fiados, tornando assim o processo capaz de produzir uma enorme gama de cores que até certo tempo atrás seria inviável.

Figura 8 – Hidroextractor a vácuo para tecidos. – Fonte: https://www.erbatech.com/

en/vacuum.html

Figura 9 – Aquecimento radiação por infravermelho. – Fonte: https://www.heraeus.

com/en/hng/industries_and_applications/infrared_heat/infrared_heat_for_texti-

le_industry.html

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BENEFICIACIÓN

40 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Por: Eng. Têxtil Gilson Leite – Consultor técnico do Senai-Cetiqt

El actual estado del arte del acabado textil sustentable

El consumo de

agua es el principal

factor de impacto

ambiental de

los procesos de

acabado textil.

segunda más grande y siempre ha sido un importante consumidor de agua

para llevar a cabo sus procesos, y se estima que hoy en día para el sector

representa entre el 17 y 20% de toda el agua consumida por la humanidad.

Estos datos representan cifras estratosféricas, algo inimaginable, un consumo

de alrededor de 30.000 billones de litros de agua para procesar 60.000

millones de kg al año de materiales textiles en el mundo. Para hacerse una

idea, cada 1 kg de tela, dependiendo del tipo de fibra, consume de 100

a 150 litros de agua para su fabricación, que se distribuye de la siguiente

manera entre sus procesos (Figura 1).

Así como la generación de gases de efecto estufa está directamente rela-

cionada con el consumo de combustible y la contaminación por consumo

y energía, generando la huella de CO2 para los procesos de acabado textil

(véase la Figura 2).

Este artículo fue desarrollado en base a nuestra visita en el última ITMA

2019 en Barcelona, y se desarrollará por etapas en la edición. Soportado

por estudios bibliográficos recientes sobre acabado textil sustentable en

relación con la necesidad de uso, o con una reducción significativa del

consumo de agua como vehículo para tratamientos textiles, así como sus

productos químicos y auxiliares, consumo de energía, emisión de CO2, y

la necesidad de tratamiento de los efluentes generados en estos procesos

y sus impactos en relación con los tratamientos textiles: primarios (pre-

tratamientos), secundarios (teñido y estampación), terciarios (acabado final

y aprestos), el artículo aborda sistemas de utilidades que pueden mejorar

la sustentabilidad de los procesos de acabado textil. El objetivo es difundir

las tendencias tecnológicas en este importante campo de desarrollo para

estudios y aplicaciones industriales que tienen como objetivo una mayor

sustentabilidad (social, ambiental y económica) de estos procesos a los

lectores y profesionales que se dedican a este ámbito del conocimiento.

El uso del agua

Como solvente universal, por sus características únicas, además de encon-

trarse naturalmente; agua siempre se ha utilizado en procesos de tratamiento

húmedo en materiales textiles (fibras, hilos, telas y confeccionados). Si

usted es consciente de que hace 4.000 años (a través de los tejidos rojos

que se encuentran en las tumbas egipcias), el agua se había utilizado como

un vehículo de teñido. La indústria têxtil, después de la agricultura, es la

2GL – Abril/2021

Gráfico 01 – Fonte: Consumo de água na indústria têxtil (2013) [1].

Assim como a geração de gases do efeito estufa está diretamente relacionada ao consumo de combustíveis e poluição para consumo e energia, gerando a pegada de CO2 para os processos de beneficiamentos têxteis, veja o perfil da distribuição do consumo de energia na indústria têxtil no gráfico 02 abaixo:

Gráfico 02 – Fonte: Distribuição do consumo de energia por tipo in 2006 [1]

Como pode ser observado a energia térmica e elétrica são as mais impactantes, de modo que a sua distribuição entre os diversos setores pode ser observados no gráfico da figura 03 abaixo:

Pré-tratamentos38%

Tingimento16%

Estamparia8%

Aquecimento14%

Outros (Lavagem, Resfriamento, etc)

24%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ÁGUA IT

Aquecimento50%

Resfriamento5%

Outros1%

Acionamento Elétrico

26%

Não-produtivos (Utilidades)

18%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ENERGIA IT

Figura 1 - Fuente: Consumo de agua en la industria textil (2013) [1].

Pg40a46_Beneficiamento_Esp.indd 40Pg40a46_Beneficiamento_Esp.indd 40 13/05/2021 23:0913/05/2021 23:09

BENEFICIACIÓN

41TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Como se puede observar la energía térmica y eléctrica son los más impac-

tantes, por lo que su distribución entre los diversos sectores se puede

observar en la Figura 3.

En términos de característica de efluente

común, normalmente encontramos el

siguiente perfil según el tipo de sustrato

teñido en la industria textil (Tabla 2).

Cabe señalar que el consumo de agua es

el principal factor de impacto ambiental

de los procesos de acabado textil, ya

que aumenta el consumo de productos

químicos y auxiliares, energía, emisiones de

CO2 y las cantidades de efluentes a tratar/

desechar en la naturaleza. Por eso que es

tan importante eliminar, reducir o reciclar

este activo muy precioso que tenemos,

porque representa sólo el 0,3% de toda

el agua dulce disponible para el consumo

en el planeta (los otros 97% están en los

océanos y glaciares).

Tabla 1

Fibra Tipo de corante % de Corante não fixado

Lana y poliamida Ácido / Reactivo para la lana 7 - 20

Pre-metalizado 2 - 7

Cromosicos 1 - 2

Algodón y celulósica Azo 5 - 10

reactivo 20 - 50

directo 2 - 20

pigmentos 1

a Cuba 5 - 20

sulfuroso 30 - 40

poliéster disperso 8 - 20

acrílico Básico modificado 2 - 3

Tabela 2

Parámetro (mg/l) Efluente de tejido plano Efluente de malla Efluente de Calcetines Rojos y Hilo

DBO 550 - 650 250 - 350 200 - 250

Sólidos suspendidos 185 - 300 300 50 - 75

bacalao 850 - 1200 850 - 1000 524 - 800

Sulfuretos 3 0,2 0 - 0,09

Color (ADMI) 325 400 600

pH 7 - 11 6 - 9 7 - 12

2GL – Abril/2021

Gráfico 01 – Fonte: Consumo de água na indústria têxtil (2013) [1].

Assim como a geração de gases do efeito estufa está diretamente relacionada ao consumo de combustíveis e poluição para consumo e energia, gerando a pegada de CO2 para os processos de beneficiamentos têxteis, veja o perfil da distribuição do consumo de energia na indústria têxtil no gráfico 02 abaixo:

Gráfico 02 – Fonte: Distribuição do consumo de energia por tipo in 2006 [1]

Como pode ser observado a energia térmica e elétrica são as mais impactantes, de modo que a sua distribuição entre os diversos setores pode ser observados no gráfico da figura 03 abaixo:

Pré-tratamentos38%

Tingimento16%

Estamparia8%

Aquecimento14%

Outros (Lavagem, Resfriamento, etc)

24%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ÁGUA IT

Aquecimento50%

Resfriamento5%

Outros1%

Acionamento Elétrico

26%

Não-produtivos (Utilidades)

18%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ENERGIA IT

3GL – Abril/2021

Gráfico 03 – Fonte: Distribuição do consumo de energia por área [1]

Em termos de contaminação de efluentes por corante não-fixado, normalmente encontramos o seguinte perfil de acordo com o tipo de fibra e a classe de corante na indústria têxtil (tabela 04):

Fibra Tipo de corante % de Corante não-fixado

Lã e Poliamida Ácido / Reativos para lã 7 - 20

Pré-Metalizados 2 - 7

Crômicos 1 - 2

Algodão e Celulósicas Azóicos 5 - 10

Reativos 20 - 50

Diretos 2 - 20

Pigmentos 1

à Cuba 5 - 20

Sulfurosos 30 - 40

Poliéster Dispersos 8 - 20

Acrílico Básico Modificado 2 - 3Tabela 04 – Fonte: Porcentagem de corante não-fixado [1]

Em termos de característica comum de efluentes, normalmente encontramos o seguinte perfil de acordo com o tipo de substrato tingido na indústria têxtil (tabela 05):

Parâmetro (mg/l) Efluente de Tecidos Planos Efluente de Malhas Efluente de Meias e Fios Tintos

DBO 550 - 650 250 - 350 200 - 250

Sólidos Suspensos 185 - 300 300 50 - 75

DQO 850 - 1200 850 - 1000 524 - 800

Sulforetos 3 0,2 0 - 0,09

Cor (ADMI) 325 400 600

pH 7 - 11 6 - 9 7 - 12

Tabela 05 – Fonte: Características dos efluentes na indústria têxtil [1]

Benficiamentos Primarios

35%

Beneficiamentos Secundários

15%Acabamento7%

Engomadeira e Outros

8%

Perdas Caldeira25%

Perdas Distribuição

10%

DISTRIBUIÇÃO CONSUMO DE ENERGIA IT

Figura 2 – Fuente: Distribución del consumo de energía por tipo en 2006 [1]. Figura 3 – Fuente: Distribución del consumo de energía por área [1].

Fuente: Características de los efluentes en la industria textil [1].

Fuente: Porcentaje de tinte no fijado [1].

En términos de contaminación de efluentes por tinte no fijado, en general

encontramos el siguiente perfil de acuerdo con el tipo de fibra y la clase

de tinte en la industria textil (Tabla 1).

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BENEFICIACIÓN

42 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Lo que hace fundamental para la continuidad de las empresas y del Planeta

la adopción de nuevas tecnologías para disminuir las consecuencias del

impacto en la sustentabilidad de los procesos textiles. Las empresas deben

adaptarse a la filosofía de reducir su consumo de agua, su contaminación

química, el consumo de energía y la generación de gases de efecto estu-

fa. Ya no es una opción, es una actitud estratégica de supervivencia. Los

procesos de procesamiento textil que no tengan en su núcleo el trinomio

sustentabilidad - calidad – costo equilibrado están con sus días contados.

De ahí la importancia estratégica que damos a las tecnologías sobre el

tema en cuestión.

Principales tecnologías

Enumeramos las principales tecnologías mencionadas en la literatura

estudiada, así como las observadas en las visitas a expositores de ITMA

2109, que destacamos como más importantes, en vista del impacto positivo,

sea por la eliminación/reducción del consumo de agua, la reducción del

consumo de energía, la reducción del uso de productos químicos y auxiliares

y la reducción de las emisiones de gases de efecto estufa. Clasificados

en acuerdo a sus aplicaciones en las etapas del acabado, aunque algunas

tecnologías se pueden aplicar en varias etapas, incluso preceder a los

pasos del acabado, pero de antemano eliminarlos:

Acabados Primarios (pretratamientos):

Bio-cocina (Enzimáticos)

La enzima amílica ya se utiliza ampliamente para eliminar la goma en tejidos

planos con beneficios de calidad y menos impacto ambiental que el uso

químico. El mismo objetivo se obtiene con el uso de la enzima pectinasa

para eliminar ceras y grasas de fibras de algodón en el proceso de cocción,

generalmente realizadas en medio alcalino. Con esto se obtiene excelentes

beneficios relacionados con la calidad del producto, menos daño a las

fibras y reducción de pérdida de peso en el proceso. Se ha desarrollado

una investigación para aumentar la eficiencia para eliminar las cáscaras y

contaminantes de las fibras. Las principales ventajas con el uso de enzimas

en este proceso es la reducción del uso de productos químicos para la

ejecución y neutralización, reducción del uso de agua para lavar el material,

menor tiempo y proceso y mejor calidad de la fibra post-tratamiento con

igual afinidad hidroeléctrica. Es un proceso más respetuoso con el medio

ambiente que el tradicional (Figuras 4 y 5).

Algunos fabricantes de enzimas ya proporcionan recetas para el acabado

de malla donde la pérdida de peso menor del material puede ser ventajosa

en comparación con el proceso convencional, lo que permite un proceso

con tiempo 31% más corto y baja temperatura, por lo tanto más sustentable

que el convencional.

5GL – Abril/2021

Figura 06 – Fonte: Cold-Pad-Batch Bio-Pretreatment of Cotton Woven Fabrics: A Case Report on Industrial Trials –Fashion Technology & Textile Engineering [2]

Figura 07 - Fonte: https://fashtex.wordpress.com/2014/04/06/bio-technology-in-textiles/ (2014)

Alguns fabricantes de enzimas já fornecem com receitas para acabamento de malha onde a perda de peso menor do material pode ser vantajosa em relação ao processo convencional, possibilitando um processo 31% mais curto de tempo e a baixa temperatura, portanto mais sustentável que o convencional.

Figura 4 – Fuente: Bio-Pretratamiento Pad-Batch frío - de tejidos de algodón: Un informe de caso sobre ensayos industriales – Tecnología de Moda e Ingeniería textil [2].

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BENEFICIACIÓN

43TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Blanqueamiento catalítico

Procesos de blanqueamiento que combinan peróxido de hidrógeno con

un catalizador de acción controlada 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazacyclonane

que es el éter aza-corona con la fórmula (CH2CH2NCH3) 3. Este líquido

incoloro es el derivado N-metilado del tri aza ciclo-nonano (TACN), un

ligante tridente de cobertura facial (Figura 6).

Aunque el TACN es conocido por formar complejos “sándwich” 2:1 con muchos

iones metálicos, los complejos 2:1 correspondientes de Me3 (TACN) son

Figura 5 – Fuente: https://fashtex.wordpress.com/2014/04/06/bio-technology-in-

textiles/ (2014).

5GL – Abril/2021

Figura 06 – Fonte: Cold-Pad-Batch Bio-Pretreatment of Cotton Woven Fabrics: A Case Report on Industrial Trials –Fashion Technology & Textile Engineering [2]

Figura 07 - Fonte: https://fashtex.wordpress.com/2014/04/06/bio-technology-in-textiles/ (2014)

Alguns fabricantes de enzimas já fornecem com receitas para acabamento de malha onde a perda de peso menor do material pode ser vantajosa em relação ao processo convencional, possibilitando um processo 31% mais curto de tempo e a baixa temperatura, portanto mais sustentável que o convencional.

5GL – Abril/2021

Figura 06 – Fonte: Cold-Pad-Batch Bio-Pretreatment of Cotton Woven Fabrics: A Case Report on Industrial Trials –Fashion Technology & Textile Engineering [2]

Figura 07 - Fonte: https://fashtex.wordpress.com/2014/04/06/bio-technology-in-textiles/ (2014)

Alguns fabricantes de enzimas já fornecem com receitas para acabamento de malha onde a perda de peso menor do material pode ser vantajosa em relação ao processo convencional, possibilitando um processo 31% mais curto de tempo e a baixa temperatura, portanto mais sustentável que o convencional.

conocidos sólo por Ag +, Na +, y K +. Este efecto se debe principalmente

al mayor volumen de Me3(TACN), que requiere iones con un radio iónico

más grande para acomodar dos ligantes. Este agente catalizador como

(MnTACN) se ha demostrado como una posibilidad de obtener un excelente

grado de blanco a temperatura ambiente (30°C) con ventajas debido a la

reducción del consumo de energía térmica, bajo grado de amarilleamiento

y mejor calidad debido a una menor degradación de la celulosa (Figura 7).

El peróxido de hidrógeno también se puede catalizar para blanquear las

fibras de algodón a una temperatura de 70 °C mediante la incorporación del

catalizador a base de cobre [Cu (TPMA) Cl] ClO4 · 1/2H2O en solución de

blanqueo. Los resultados mostraron que se podía obtener un índice de blancura

satisfactorio a baja temperatura con el catalizador a base de cobre, y tenía una

ventaja competitiva en la protección de la celulosa de daños químicos graves.

La gran ventaja de este proceso de blanqueamiento catalítico combinado

con peróxido de hidrógeno es el ahorro de tiempo y energía térmica, que

normalmente se hizo en 1-2 horas se puede hacer en pocos minutos a una

temperatura relativamente más baja (30°C – pH 10,5 – 15 min). Con menor

conservación del grado de polimerización de la celulosa, poco dañando la fibra.

Figura 6 - Complejo metálico octaédrico

genérico Me 3 TACN. 1,4,7-Trimethyl-

1,4,7-triazaciclononano - Fuente: https://

pt.qaz.wiki/wiki/1,4,7-Trimethyl-1,4,7-

triazacyclononane.

Figura 7 – Fuente: Reff

Radio Efectivo Medio

de los poros intrayarn

(a) e interyarn (b) “tal

como se recibió” y el

tejido modelo como una

función del blanquea-

miento en presencia y

ausencia del Catalizador

MnTACN. [3].

6 GL – Abril/2021

Alvejamento Catalítico

Processos de alvejamento combinando peroxido de hidrogênio com um catalizador de ação controlada 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazaciclononano que é o éter aza-coroa com a fórmula (CH2CH2NCH3) 3. Este líquido incolor é o derivado N-metilado do triazaciclononano (TACN), um ligante tridentado de cobertura facial.

Figura 08 – Complexo metálico octaédrico genérico Me 3 TACN. 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazaciclononano - Fonte: https://pt.qaz.wiki/wiki/1,4,7-Trimethyl-1,4,7-triazacyclononane

Embora o TACN seja conhecido por formar complexos de "sanduíche" 2:1 com muitos íons metálicos, os complexos 2: 1 correspondentes de Me3(TACN) são conhecidos apenas para Ag +, Na + e K +. Este efeito é principalmente devido ao maior volume de Me3(TACN), que requer íons com um raio iônico maior para acomodar dois ligantes. Este agente catalizador como (MnTACN) tem se mostrado como possibilidade de se obter um excelente grau de branco a temperatura ambiente (30°C) com vantagens devido redução do consumo de energia térmica, baixo grau de amarelamento e melhor qualidade por uma menor degradação da celulose.

6 GL – Abril/2021

Alvejamento Catalítico

Processos de alvejamento combinando peroxido de hidrogênio com um catalizador de ação controlada 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazaciclononano que é o éter aza-coroa com a fórmula (CH2CH2NCH3) 3. Este líquido incolor é o derivado N-metilado do triazaciclononano (TACN), um ligante tridentado de cobertura facial.

Figura 08 – Complexo metálico octaédrico genérico Me 3 TACN. 1,4,7-Trimetil-1,4,7-triazaciclononano - Fonte: https://pt.qaz.wiki/wiki/1,4,7-Trimethyl-1,4,7-triazacyclononane

Embora o TACN seja conhecido por formar complexos de "sanduíche" 2:1 com muitos íons metálicos, os complexos 2: 1 correspondentes de Me3(TACN) são conhecidos apenas para Ag +, Na + e K +. Este efeito é principalmente devido ao maior volume de Me3(TACN), que requer íons com um raio iônico maior para acomodar dois ligantes. Este agente catalizador como (MnTACN) tem se mostrado como possibilidade de se obter um excelente grau de branco a temperatura ambiente (30°C) com vantagens devido redução do consumo de energia térmica, baixo grau de amarelamento e melhor qualidade por uma menor degradação da celulose.

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BENEFICIACIÓN

44 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

El O3 se utilizó para preparar fibras para desengomado 100% - telas de

algodón lavadas. El estudio encontró que el blanqueamiento con peróxido

de hidrógeno, 60 minutos las muestras ozonizadas y las muestras ozoniza-

das 90 minutos, tenían un grado similar de blancura. La pérdida de fuerza

después de una ozonización prolongada fue insignificante..

• Beneficios

El uso de gas O3 para el blanqueo de algodón tiene los siguientes bene-

ficios en comparación con el blanqueamiento convencional con peróxido

de hidrógeno:

• Economía de energía porque el blanqueamiento se obtiene a temperatura

ambiente sin necesidad;

• De energía de calentamiento o refrigeración;

• Reducción de emisiones de CO2 hasta en un 50%;

• Economía sustancial del agua;

• No hay necesidad de productos químicos prejudiciales;

• Aumento de la productividad porque el blanqueamiento se realiza en

muy poco tiempo.

Lavado ultrasónico

Proceso altamente eficiente y ecológico. Además de los procesos de

fabricación, el ultrasonido también se utiliza en el acabado de tejidos.

Sonotronic actualmente ha adaptado la tecnología de lavado y desarrollo

innovadoras unidades de lavado ultrasónico. La aplicación del lavado

ultrasónico es ideal para un lavado eficiente en términos de eliminación

de agentes de engomado y aceites en la preparación de hilandería y

para eliminar tintes residuales no fijados o hidrolizados en cintas o telas

en procesos abiertos o de cuerda después de fijar el tinte (Figura 9).

Es un proceso eficiente porque un simple paso en una unidad de lavado

ultrasónico es suficiente para reemplazar varios baños de sistemas

convencionales. Al mismo tiempo, la trayectoria del sustrato puede ser

más corta y debido al uso de

ultrasonido, agua y consumo

de energía, así como el uso de

productos químicos se reducen

durante el lavado.

Se puede incorporar a las máqui-

nas existentes, dependiendo del

tipo de tela o grado de suciedad,

una o más unidades de lavado

ultrasónico conectadas direc-

tamente se pueden vincular a

los procesos de lavado. Debido

al diseño compacto, la instala-

ción posterior en los sistemas

Figura 8 – Fuente: Imagen MEV de malla 100% CO sin tratamiento (a); convencional pre blanqueado (b) y pre blanqueado con

ozono(c) [4]

Las principales ventajas del blanqueamiento catalítico que lo hace más

sostenible son: menor temperatura, menor tiempo, menos agresivo a la

fibra y menor uso de productos químicos.

Blanqueamiento con ozono

El blanqueamiento de algodón convencional consume grandes cantidades de

energía, agua y productos químicos (peróxido de hidrógeno, etc.) y contamina

el agua con componentes químicos y partículas sólidas suspendidas. Las

preocupaciones ecológicas han llevado a la búsqueda de soluciones para

reducir la contaminación resultante del proceso de blanqueo. El uso de

ozono (O3) para preparar algodón es una manera de reducir estos impactos

ambientales. El potencial de oxidación de O3 es 2,07 elétron-volts (eV),

que es mayor que el agente blanqueador ampliamente utilizado, peróxido

de hidrógeno (1,77eV). El O3 está disponible en forma molecular en un

pH ácido. El uso de O3 para el blanqueamiento de algodón todavía está en

desarrollo. Varios estudios muestran que el grado de blancura del tejido

de algodón blanqueado con O3 es comparable al de la tela blanqueada

convencional, pero con mayores disminuciones en los grados de polime-

rización. El proceso O3 es ambientalmente preferible al blanqueamiento de

peróxido porque, cuando se utiliza O3, no hay necesidad de otros productos

químicos prejudiciales, se necesita mucho menos agua y el blanqueamiento

se logra en muy poco tiempo a temperatura ambiente sin necesidad de

energía de calentamiento o refrigeración (Figura 8).

El equipo utilizado para el blanqueamiento con O3 tiene tres componentes:

el generador de ozono, el aplicador y el destruidor de ozono. La entrada

para el generador es oxígeno de un cilindro presurizado. El generador

proporciona la concentración requerida de O3- mezcla de oxígeno al apli-

cador, un tubo de vidrio cilíndrico con un difusor en la parte inferior. El O3

se produce sometiendo 20% del oxígeno presente en el aire a la presión de

adsorción oscilante y aumentando su concentración al 90%; a continuación,

la descarga plasmática se utiliza para generar O3.

7 GL – Abril/2021

Figura 09 – Fonte: Raio efetivo médio Reff de intrayarn (a) e interyarn (b) poros no "como recebido" e tecido modelo como uma função do branqueamento na presença e ausência do Catalisador MnTACN.[3]

O peróxido de hidrogênio pode também ser catalisado para branquear as fibras de algodão a uma temperatura de 70 ° C, incorporando o catalisador à base de cobre [Cu (TPMA) Cl] ClO4 · 1 / 2H2O na solução de branqueamento. Os resultados mostraram que um índice de alvura satisfatório poderia ser obtido em baixa temperatura com o catalisador à base de cobre, e tinha uma vantagem competitiva na proteção da celulose de severos danos químicos.

A grande vantagem deste processo de alvejamento catalítico combinado ao peróxido de hidrogênio é a economia de tempo e energia térmica, o que normalmente era feito em 1-2 horas pode ser feito em alguns minutos a uma temperatura relativamente menor (30°C – pH 10,5 – 15 min). Com menor conservação do grau de polimerização da celulose, pouco danificando a fibra.

As principais vantagens do alvejamento catalítico que o torna mais sustentável, são: menor temperatura, menor tempo, menos agressivo a fibra e redução do uso de químicos.

Alvejamento com uso de Ozônio

O branqueamento convencional do algodão consome grandes quantidades de energia, água e produtos químicos (peróxido de hidrogênio etc.) e polui a água com componentes químicos e em suspensão partículas solidas. As preocupações ecológicas levaram à busca de soluções para reduzir a poluição resultante do processo de branqueamento. Utilizar ozônio (O3) para preparar algodão é uma forma de diminuir esses impactos ambientais. O potencial de oxidação do O3 é de 2,07 elétron-volts (eV), que é maior do que o agente de branqueamento amplamente utilizado, peróxido de hidrogênio (1,77eV). O O3 está disponível na forma molecular em um pH ácido.

O uso de O3 para o branqueamento do algodão ainda está em desenvolvimento. Vários estudos mostram que o grau da brancura do tecido de algodão branqueado com O3 é comparável à do branqueado convencional tecido, mas com maiores diminuições nos graus de polimerização. O processo O3 é ambientalmente preferível ao branqueamento com peróxido porque, quando O3 é usado, não há necessidade para outros produtos químicos prejudiciais, é necessária muito menos água e o branqueamento é alcançado em muito curto período à temperatura ambiente sem a necessidade de aquecimento ou refrigeração de energia.

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BENEFICIACIÓN

45TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

existentes o la incorporación a nuevos conceptos de máquina es una

cuestión sencilla.

• Ventajas

• Reducción del consumo de agua;

• Reducción del consumo de energía, lavado en agua “fría”;

• Más flexibilidad;

• Reducción del uso de productos químicos;

• Diseño compacto de la máquina;

• Reducción en el número de cajas de lavado (sólo 1-3 pasadas en lugar

de 4-8) distancia de lavado corta;

• Mayor eficiencia en el proceso de lavado.

Pretratamientos con plasma

Es un proceso ecológicamente correcto como método para acabado y

modificación del tejido. El proceso utiliza plasmas (gases en un estado

muy excitado (que consiste en iones y radicales libres), para interactuar

con las superficies de polímeros y alterar radicalmente la naturaleza de

sus superficies. El uso de plasma de alta energía para crear un sistema

continuo de tratamiento de tejidos no acuosos, que cubra el degraxe, el

lavado, teñido y principalmente el acabado a baja presión (Figura 10).

Los tratamientos plasmáticos se han utilizado para inducir modificaciones en

ambas superficies y mejoras en las propiedades de los materiales textiles, lo

que ha dado lugar a mejoras en los productos textiles que van desde tejidos

convencionales hasta compuestos avanzados. Estos tratamientos pueden

aumentar la eficiencia del teñido de polímeros, mejorar la solidez del color y

la resistencia al lavado de tejidos por la alteración de la energía de la superficie

de fibras y tejidos. La investigación ha demostrado que las mejoras en la resis-

tencia, tenacidad y resistencia a la contracción se pueden lograr sometiendo

varias fibras termoplásticas a una atmósfera plasmática. En otro estudio, los

tratamientos plasmáticos fueron prometedores para producir higrosscópica en

fibras, alterar las tasas de degradación de los materiales biomédicos (como

las suturas) y la deposición de recubrimientos como anti desgastante.

El tratamiento plasmático se puede realizar bajo vacío o presiones atmos-

féricas. Aunque los procesos de vacío han sido bien caracterizados, no han

sido aceptados por la industria textil debido a su incompatibilidad con el

procesamiento continuo. Algunos dispositivos de plasma atmosférico industrial

están actualmente disponibles, pero debido al tiempo relativamente corto

que estos dispositivos están en el mercado, los parámetros de tratamiento

aún no han sido optimizados. La interacción entre plasmas atmosféricos y

sustratos textiles sigue siendo objeto de investigación.

Diversos materiales se pueden ser textiles tratados, incluyendo telas, no

tejidos y hilos de filamento en atmósfera plasmática. Muestras de nylon

no mostraron modificaciones significativas de la superficie, pero el mismo

tratamiento protocolo alteró significativamente la química de la superficie

y la morfología del polipropileno..

Figura 9 - Sistema de lavado ultra

sónico de cintas - Sonotronic Fuente:

https://sonotronic.de/products/

textile-processing/ultrasonic-washing-

modules.

Figura 10 – Diener Electronics

Equipment - Plasma Surface

Technology - Fuente: https://www.

plasma.com/en/plasma-in-textile-

technology/

8 GL – Abril/2021

Figura 10 – Fonte: Imagem MEV da malha100% CO sem tratamento (a); pré-alvejado convencional (b) e pré-alvejado com ozônio(c) [4]

O equipamento utilizado para o branqueamento com O3 possui três componentes: o gerador de ozônio, o aplicador, e o destruidor de ozônio. A entrada para o gerador é oxigênio de um cilindro pressurizado. O gerador fornece a concentração necessária de O3- mistura de oxigênio para o aplicador, um tubo cilíndrico de vidro com um difusor na parte inferior. O O3 é produzido submetendo 20% do oxigênio presente no ar à pressão adsorção oscilante e aumentando sua concentração para 90%; então, a descarga de plasma é usada para gerar O3.

O O3 foi usado para preparar fibras para desengomagem 100% - tecidos de algodão lavados. O estudo descobriu que o branqueamento com peróxido de hidrogênio, 60 minutos as amostras ozonizadas e as amostras ozonizadas de 90 minutos, todas tinham um grau semelhante de brancura. Perda de força após a ozonização prolongada foi insignificante.

Benefícios:

O uso de gás O3 para branqueamento de algodão é relatado como tendo os seguintes benefícios em comparação com branqueamento convencional com peróxido de hidrogênio):

• Economia de energia porque o branqueamento é obtido em temperatura ambiente sem exigir;

• qualquer energia de aquecimento ou resfriamento; • Redução das emissões de CO2 em até 50%; • Economia substancial de água; • Não há necessidade de produtos químicos prejudiciais; • Aumento da produtividade porque o branqueamento é feito em um tempo muito curto.

Lavagem ultrassônica

Figura 11 – Sistema de lavagem ultrassônica de fitas – Sonotronic Fonte: https://sonotronic.de/products/textile-processing/ultrasonic-washing-modules

Processo altamente eficiente e ecológico. Além dos processos de fabricação, o ultrassom também é utilizado no acabamento de tecidos. Atualmente a SONOTRONIC adaptou a tecnologia de lavagem e desenvolveu unidades de lavagem ultrassônica inovadoras.

9 GL – Abril/2021

A aplicação da lavagem ultrassônica é ideal para a lavagem eficiente em termos de eliminação de agentes de engomagem e óleos de encimagem de fiação na preparação e para remover corantes não fixados ou hidrolisados residuais em fitas ou tecidos em processos em aberto ou em corda após a fixação do corante.

Trata-se de um processo eficiente por uma simples passagem em uma unidade de lavagem ultrassônica é suficiente para substituir vários banhos de sistemas convencionais altamente temperados. Ao mesmo tempo, o percurso do substrato pode ser menor e devido ao uso de ultrassom, o consumo de água e energia, bem como o uso de produtos químicos são reduzidos durante a lavagem.

Podem ser incorporação em máquinas já existentes, dependendo do tipo de tecido ou grau de sujeira, uma ou mais unidades de lavagem ultrassônica conectadas diretamente podem ser vinculadas a processos de lavagem. Devido ao design compacto, a instalação subsequente em sistemas existentes ou a incorporação em novos conceitos de máquina é uma questão simples.

Vantagens:

• Redução do consumo de água; • Redução do consumo de energia, lavagem em água “fria”; • Mais flexibilidade; • Redução do uso de produtos químicos; • Design compacto da máquina; • Redução do número de caixas de lavagem (apenas 1-3 passagens em vez de 4-8) curta

distância de lavagem; • Maior eficiência no processo de lavagem.

Pré-tratamentos com Plasma

Figura 12 – Equipamentos Diener Eletronics – Plasma Surface Technology – Fonte: https://www.plasma.com/en/plasma-in-textile-technology/

É um processo ecologicamente correto como método para acabamento e modificação do tecido. O processo usa plasmas (gases em um estado altamente excitado (que consiste em íons e radicais livres), para interagir com superfícies de polímero e alterar radicalmente a natureza das suas superfícies. O uso de plasma de alta energia para criar um contínuo sistema de tratamento

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BENEFICIACIÓN

46 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

La repelencia al agua del tejido denim aumentó utilizando plasmas de

vacío y presión atmosférica. Además, logramos eliminar parcialmente el

PVA de las telas y eliminamos la necesidad de lavado de agua caliente

para eliminar el restante. Otros tratamientos investigados incluyen

esterilización plasmática atmosférica, descontaminación, limpieza y

tratamientos ignífugos.

Los nuevos dispositivos plasmáticos atmosféricos diseñados específi-

camente para el tratamiento de productos laminados en una variedad

de gases ambientales permiten el diagnóstico de caracterización

plasmática durante el procesamiento, detectan la variación controlada

del tratamiento a lo largo de un rollo de tejido y el procesamiento

continuo de tejidos.

La principal ventaja con el uso de plasma para el pre-tratamiento de

textiles es la reducción del consumo de agua, a través de su uso más

eficiente:

• En el tratamiento primario – Pretratamiento de textiles (5 - 10 l / kg);

• En los secundarios - Teñido y estampación (30 - 50 l / kg).

Y el plasma se puede utilizar en el tratamiento de aguas residuales:

• Basado en el tratamiento combinado anaeróbico - aeróbico;

• En la degradación y/o coagulación de una amplia variedad de colorantes;

• En eliminación de color y COD > 90%;

• En el reciclaje de agua como tratamiento adicional;

Los estándares de calidad del agua para procesos específicos pueden

ser muy diferentes y los planes de tratamiento de efluentes deben ser

específicos para cada industria.

Utilización de pre secado/calefacción

• Hidro extracción al vacío

Aunque es una tecnología que se ha utilizado durante mucho tiempo,

puede tener aplicación ampliada en equipos de pre secado y en aca-

bados textil. Capaz de eliminar hasta el 65% de la humedad de los

tejidos, dejando con una humedad residual mínima para su posterior

proceso de secado, aumentando así la posibilidad de un menor tiempo

de exposición a los sistemas de calefacción y al mismo tiempo redu-

ciendo la energía consumida en los procesos de secado utilizada para

la evaporación del agua (Figura 11).

• Precalentamiento por infrarrojo

El infrarrojo es una fuente probada de calor en el procesamiento textil,

ya que transfiere alta potencia de calentamiento en tiempos muy cortos.

Esto ayuda a reducir el consumo de energía, aumentar las velocidades de

producción y reducir los costos de producción. Los emisores infrarrojos

de laminación transfieren calor directamente antes de los procesos

en caliente. Hay un amplio espectro de longitudes de onda, formas

y productos energéticos para elegir, la calefacción se puede adaptar

perfectamente al producto y al proceso. Esto ahorra tiempo, esfuerzo y

costos operativos (Figura 12).

Ambas tecnologías ayudan a aumentar la sostenibilidad de los procesos

de secado ampliamente utilizados en el flujo de producción textil.

En la próxima edición, abordaremos Beneficiamientos Secundarios (Tinto

y Estampado), mirando les tecnologías sustentables para utilización en los

procesos de alteración de coloración en los substratos textiles.

11 GL – Abril/2021

Utilização de Pré-secagem/aquecimento

• Hidro extração à vácuo

Embora seja uma tecnologia já há muito tempo utilizada, pode ter aplicação ampliada nos equipamentos de pré-secagem em nos beneficiamentos têxteis. Capaz de eliminar até 65% de umidade dos tecidos, deixando-o com umidade residual mínima para posterior processo de secagem, aumentando assim a possibilidade de menor tempo de exposição aos sistemas de aquecimento e ao mesmo tempo reduzindo a energia consumida nos processos de secagem para utilizada para evaporação da água.

Figura 13 – Hidroextractor a vácuo para tecidos – Fonte: https://www.erbatech.com/en/vacuum.html

• Pré-aquecimento por Infravermelho

O infravermelho é uma fonte comprovada de calor no processamento têxtil, pois transfere alto poder de aquecimento em tempos muito curtos. Isso ajuda a reduzir o consumo de energia, a aumentar as velocidades de produção e a diminuir os custos de produção. Emissores infravermelhos de laminação transferem calor diretamente antes dos processos a quente. Existe um amplo espectro de comprimentos de onda, formas e produtos de energia para escolher, o aquecimento pode ser perfeitamente adaptado ao produto e ao processo. Isso economiza tempo, esforço e custos operacionais.

12 GL – Abril/2021

Figura 14 – Aquecimento radiação por infravermelho – Fonte: https://www.heraeus.com/en/hng/industries_and_applications/infrared_heat/infrared_heat_for_textile_industry.

html

Ambas as tecnologias ajudam aumentam a sustentabilidade dos processos de secagem amplamente utilizados no fluxo de produção têxtil.

2.2. Beneficiamentos Secundários (Tingimento e Estamparia):

Passamos agora a abordar tecnologias sustentáveis para utilização nos processos de alteração de coloração nos substratos têxteis, seja de tingimento ou estamparia:

Tingimento de Fios em Massa

Especificamente utilizada para fios de fibra sintética com a introdução de partículas (pigmentos) adicionados no processo de extrusão dos polímeros tingindo (ou simplesmente adicionando cor) a massa plástica antes do material ser extrudado. Com as novas tecnologias e sistemas de produção na fiação de fibras sintéticas, cada vez lotes econômicos menores (abaixo de 2.000Kg) de cor podem ser fiados, tornando assim o processo capaz de produzir uma enorme gama de cores que até certo tempo atrás seria inviável.

Figura 11 – Hidroextractor de vacío para tejidos - Fuente: https://www.erbatech.com/

en/vacuum.html

Figura 12– Calentamiento infrarrojo de radiación - Fuente: https://www.heraeus.com/

en/hng/industries_and_applications/infrared_heat/infrared_heat_for_textile_industry.

html

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MEIO AMBIENTE

47TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Por: Asim Kumar Roy Choudhury*

A produção têxtil tem impactos negativos

significativos no meio ambiente. Em

todas as etapas do ciclo de vida do produto,

são utilizados recursos e produzidos resíduos.

Os consumidores são tentados por novos

produtos de moda, enquanto os antigos são

jogados em aterros ou incinerados. A produção

têxtil consiste em fiação (fabricação de fios),

tecelagem (fabricação de tecidos) e proces-

samento químico (preparação, tingimento e

acabamento) (Roy Choudhury, 2006).

Produção têxtil sustentávelA indústria têxtil

convencional é uma

das indústrias mais

poluentes do planeta,

sendo responsável por

até 20% da poluição

de nossos rios e solos

(Roy Choudhury, 2013).

Sustentabilidade

A sustentabilidade é definida como “a manu-

tenção a longo prazo do bem-estar, tem

dimensões ambientais, econômicas e sociais”,

e é reforçada pelo uso de materiais e produtos

ecologicamente corretos. Um processo ou

produto sustentável ideal é inofensivo para

o meio ambiente. Os produtos sustentáveis

são éticos – os trabalhadores são tratados e

pagos de forma justa.

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MEIO AMBIENTE

48 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)

É uma técnica para avaliar os impactos

ambientais associados a todas as etapas do

ciclo de vida de um produto, desde a extração

de matérias-primas até o processamento, fabri-

cação, distribuição, uso, reparo, manutenção e

descarte ou reciclagem (UEPA, 2010). A ACV

também é uma forma de coletar dados sobre se

foram feitas melhorias ou não. A ACV é usada

para muito mais do que apenas minimização

de resíduos. Também é usada para estimar as

emissões de CO2 e GHG e mais comumente

como uma maneira de investigar o fluxo de

energia e água em um processo (Kruse 2008).

A ACV pode fornecer os pontos ideais para

melhorias – ecoeficiência.

ACV de têxteis e vestuário

O ciclo de vida do têxtil e das roupas é insus-

tentável, segundo Choudhury (2013), devido a:

• Uso de produtos químicos tóxicos

• Alto consumo de água;

• Alto consumo de energia;

• Enorme geração de resíduos;

• Transporte pesado;

• Uso excessivo de materiais de embalagem.

Alto consumo de energia

A produção têxtil é uma das maiores fontes

de gases de efeito estufa. Ela usa múltiplas

fontes de energia, como carvão, eletricidade,

gás natural etc. Portanto, a estimativa da

emissão de CO2 é difícil. Indústrias têxteis

consomem:

• Muita energia com baixa eficiência;

• Cerca de 4% da energia industrial utilizada

na China, menos de 2% nos Estados Unidos;

• Energia térmica para aquecimento e secagem

da água durante os processos de tingimento

e estamparia. Enorme quantidade de energia

(35%) é perdida durante a geração e a

distribuição de vapor;

• Energia elétrica, principalmente na fiação

(41%) e tecelagem (18%);

• 20%-25% de energia na produção, no

repouso (75%-80%) e na lavagem pelos

consumidores.

Alto consumo de água

A indústria têxtil é o segundo maior consu-

midor e poluidor de água limpa, depois da

agricultura. Para a produção de uma calça

jeans, se requer cerca de 6.800 litros de água

e, para uma camiseta, 2.650 litros. Algumas

vias comumente observadas de desperdício

de água são (Oecotextiles, 2012):

• Uso excessivo de água na lavagem;

• Baixa manutenção, como válvulas quebradas

ou faltando;

• Vazamentos através de tubos e mangueiras;

• Drenagem contínua da água de resfriamento;

• Equipamento de lavagem ineficiente;

• Ciclos de lavagem excessivamente longos;

• Uso de água limpa em cada etapa.

Poluição da água

Segundo o Banco Mundial, 20% da polui-

ção da água globalmente é causada pelo

processamento têxtil em todas as categorias

de resíduos industriais: líquidos, sólidos

e gases. A água é usada em muitas etapas

do processo de tingimento têxtil, tanto para

transferir os produtos químicos usados durante

a etapa quanto para lavá-los antes do início da

próxima etapa. Em uma operação tradicional

de tingimento e acabamento, por exemplo,

uma tonelada de tecido poderia resultar na

poluição de até 200 toneladas de água por

um conjunto de produtos químicos nocivos

e no processo consome grandes quantidades

de energia para vapor e água quente (Moore

e Wentz, 2009).

Na atual indústria em países com sistemas

regulatórios ambientais ainda em desenvol-

vimento, como China, Índia, Bangladesh e

Vietnã, a fabricação têxtil continua a ter um

enorme problema ambiental. Efluentes têxteis

têm sólidos suspensos, óleo e graxa, sulfetos,

sulfatos, fosfatos, sais de cromo, cobre e

outros metais pesados.

Consumo de corantes e exaustão

O mercado global de corantes e pigmentos

sintéticos consumiu cerca de US$ 53 bilhões

em 2017. A participação no mercado é superior

a 29% na Europa Ocidental e a 17% nos EUA.

De 10% a 50% dos corantes, dependendo da

classe de corante usado no tingimento ou na

estamparia, são descarregados nos efluentes.

Grandes quantidades de corantes residuais

liberados nos efluentes têxteis devem e podem

ser tratados.

Tratamento de efluentes

Os métodos mais importantes usados para

tratamentos de efluentes são (Cooper, 1995):

• Métodos de coagulação, floculação e

precipitação;

• Métodos de oxidação;

• Métodos de adsorção;

• Métodos biológicos;

• Métodos de membranas de separação;

• Descarga zero.

O ZDHC é um grupo varejista de marcas de

vestuário e calçados que trabalha para liderar

a indústria em direção à Descarga Zero de

Químicos Perigosos. O ZDHC foi iniciado

em 2011, principalmente como resposta à

campanha Detox do Greenpeace.

Uso de corantes tóxicos e químicos

Muitos corantes são usados na coloração

têxtil. Vinte e sete mil corantes estão listados

sob 13.000 nomes genéricos no Color Index,

desenvolvido em conjunto por SDC (Reino

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MEIO AMBIENTE

49TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

Unido) e AATCC (EUA). Alguns, como, por

exemplo, as benzedinas, são detectados

como carcinogênicos e constam da Lista de

Substâncias Restritivas (LSR) pela REACH

(EU). Cerca de 8.000 produtos químicos são

usados por indústrias têxteis – muitos são

prejudiciais ao ser humano e ao meio ambiente.

A LSR contém solventes, pesticidas, amianto,

compostos fluorados, gases de efeito estufa,

dioxinas e furano, retardantes halógenos de

chama, metais pesados, compostos com

estanho, ftalatos e muitos outros.

Corantes azo prejudiciais

Cerca de 70% dos corantes sintéticos contêm

grupos azo (-N=N-) reagindo com aminas

aromáticas e compostos hidroxiaromáticos.

Grupos azo não são encontrados na natureza.

Em condições redutivas, alguns corantes

azo podem liberar aminas cancerígenas. A

Diretiva da UE 2002/61/CE identificou como

prejudiciais 22 aminas aromáticas. No total,

187 corantes são proibidos devido à liberação

de amina. As concentrações detectáveis devem

ser inferiores a 30 ppm nos artigos acabados

ou nas partes tingidas.

Registro

Registro de Avaliação, Autorização e Restrição

de Substâncias Químicas é o Regulamento da

Comunidade Europeia sobre produtos químicos

e seu uso seguro (EC 1907/2006) (www.echa.

europa.eu). Esse registro visa à proteção da saúde

humana e do meio ambiente através da melhor

e antecipada identificação das propriedades

intrínsecas das substâncias químicas. Também

possui uma Lista de Substâncias Restritas (LSR).

Química verde

Tem como objetivo reduzir o impacto ambiental

adverso dos processos químicos e produtos

por meio da Análise do Ciclo de Vida (ACV).

Contribuindo para um mundo sustentável.

Doze princípios da química verde são:

1. Nada ou pouco desperdício;

2. Átomo economia;

3. Reações diretas;

4. Reações de segurança;

5. Reações catalíticas;

6. Processos eficientes em energia;

7. Matérias-primas renováveis;

8. Solventes e auxiliares mais seguros;

9. Produtos mais seguros;

10. Subprodutos mais seguros;

11. Produtos de fácil degradação;

12. Controle de riscos.

Metas da química verde para desperdício zero

é a relação entre a massa de resíduos e a do

produto (E = 0 para processo verde).

O que são têxteis e vestuário verdes e sustentáveis?

• Seguros para humanos e o ambiente físico;

• Feitos de materiais renováveis;

• Que têm uso eficiente de recursos (água

e energia) durante a produção;

• Feitos em condições decentes e saudáveis

de trabalho;

• De lavagem com baixa temperatura e com

agentes de lavagem ecológicos;

• De descarte seguro de produtos no meio

ambiente após vida útil (Instituto Têxtil,

Reino Unido).

Reduzir-Reusar-Reciclar

• Substituir por materiais orgânicos e bio-

degradáveis mais verdes;

• Eliminar ou minimizar o uso de produtos

químicos tóxicos;

• Minimizar e reutilizar água e produtos

químicos;

• Minimizar o uso de energia e combustível

na produção e transporte;

• Reduzir o desperdício e descarte de resíduos

corretamente;

• Controle rigoroso da gestão ambiental;

• Produção mais limpa;

• Abordagem inicial correta, auditorias e

otimização dos químicos/água/energia/

máquinas;

• Recuperação de soda cáustica, gomas,

graxas etc.

• Reutilização de soluções de tingimento.

Fibras verdes

Fibras naturais são biodegradáveis, enquanto

as fibras sintéticas não são biodegradáveis

-mas podem ser recicladas. O algodão é

higiênico, mas o cultivo é altamente poluente.

A produção global de algodão utiliza 2,4%

das terras cultivais, com 25% de inseticidas

e 11% de pesticidas. O algodão e o linho

orgânicos são cultivados sem o uso de fer-

tilizantes sintéticos ou pesticidas. A lã e a

seda orgânica e a seda produzidas de forma

natural e sustentável. A produção de viscose

utiliza solvente tóxico.

Biopolímeros

Biopolímeros são produzidos por organismos

vivos. São biomoléculas poliméricas. Biopo-

límeros ou bioplásticos obtidos a partir de

matérias-primas renováveis - milho, açúcar,

amido etc.

Proteína de soja

Em 13 de janeiro de 1942, Henry Ford paten-

teou um carro de soja (um carro de plástico)

que era 30% mais leve que um carro normal.

Henry Ford acreditava que “as fazendas são as

fábricas do futuro”. Biopolímeros são muito

biodegradáveis, biocompativeis. São usados

com sucesso em aplicações biomédicas

como fechamento de feridas, implante cirúr-

gico, higiene e roupas protetoras, filmes de

contenção do solo. Outros biopolímeros são

poliéster bacterial (poly-(R)-3-hidroxibutyrate),

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MEIO AMBIENTE

50 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

bionáilon, biopolietileno, biopoliuretanas,

chitosan, fibra de soja, fibra de alginato e

ácido poliláteo (PLA).

As característica do PLA são:

• Alta resistência, bom para roupa, antirrugas;

• Resistente à luz UV. M.P. ± 170 °C;

• Inflamabilidade reduzida (LOI: 25).

Coloração mais verde

Em vez de corantes sintéticos, podem ser utilizados

corantes naturais biodegradáveis sustentáveis

obtidos de plantas, insetos e minerais. Grandes

quantidades de sal comum são utilizadas na

coloração. O aumento da salinidade perturba o

delicado equilíbrio da flora e da fauna aquáticas.

O processo pode ser modificado não usando

ou usando quantidade mínima de sal e nenhum

produto químico nocivo no tingimento. Corantes

reativos de baixa salinidade e fácil degradação

podem ser usados.

Substitutos ecológicos

Vários produtos químicos nocivos, como

pentaclorofenol, hipocloritos, silicato de

sódio, formaldeído, dicromato de sódio etc.,

podem ser substituídos por produtos ecoló-

gicos adequados.

Processos preparatórios mais verdes

Enzimas são qualificadas como produtos

químicos verdes porque são biodegradáveis e

produzidas com recursos renováveis, trabalham

a temperaturas e pressões atmosféricas mais

baixas, têm pH favorável (até mesmo neutro)

e usam menos água e energia, substituindo

uma série de produtos químicos perigosos.

Desengomar: amilase, lipase.

Limpeza: pectinase, celulase.

Branqueamento: óxido-redutase, xilanase.

Tingimento: óxido-redutase.

Acabamento: celulase, óxido-redutase, lipase.

Compostagem: celulase, protease.

Processos de tingimento ecoeficientes

• Tingimento rápido e processos de baixa

energia;

• Processos contínuos de pad-batch e

pad-steam;

• Taxa de licor de tingimento ultrabaixa;

• Vinte fatores controláveis para tingimento

direto.

Tingimento sem água

No ponto crítico, o dióxido de carbono adota

propriedades de meio caminho entre um gás

e um líquido. CO2 não inflamável, não tóxico,

baixo preço, resíduo do produto de combustão,

fermentação e síntese de amônia.

Automação no tingimento e na estamparia

Controle de processo: 10-30% de economia

em água, assim como energia. Dispersão

automática: 5-15% de economia em corantes

e produtos químicos. Pesagem controlada por

computador e controle de estoque: 10-15% de

economia em corantes, pigmentos e produtos

químicos. Medição e controle de cores: melhora

significativa na qualidade e economia de 30

a 40% de corantes e pigmentos.

Acabamento mais verde

• Economia de água e energia por baixo

pick-up e mínima de aplicação técnica;

• Acabamentos livres de formaldeído a partir

de ácidos glicólicos e policarboxílicos;

• Retardantes de chama híbridos sem halogênio;

• Tratamentos com plasma: plasmas (gás

parcialmente ionizado) podem interagir com

a superfície dos polímeros em milissegundos

sem aquecer o substrato.

Tratamento de efluentes mais ecológico

Alumínio coagulante causa doença de Alzheimer.

Substitutos: biosolvente Cassia angustifolia

(CA), goma de sementes, algodão cationi-

zado, serragem e cinzas de carvão. Peróxido

de hidrogênio e enzima peroxidase destroem

muitos poluentes. Catalisadores enzimáticos

chamados ligante macrocíclico tetra-amido

são mais fáceis, mais baratos e muito mais

versáteis em sua reatividade do que a enzima

natural (http://dspace.centre.edu).

A Eco-Label identifica a preferência ambiental

geral de um produto com base na consideração

do ciclo de vida.

Rótulos ecológicos governamentais

Blue Angel (Alemanha), Green Seal (EUA),

Eco-mark (Japão, Índia), European Flower

(UE), NF Environment (França).

* Diretor do KPS Institute Of Polytechnic College, Belmuri, Bengala Ocidental, Índia; ex-professor da Faculdade de Engenharia e Tecnologia

Têxtil do Governo, Serampore, Bengala Ocidental, Índia. Email: [email protected].

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PUBLIREPORTAGEM

52 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

O importante papel das

tecnologias químicas têxteis

no cenário socioambiental

Todos nós sabemos o que precisa ser feito

para contribuirmos para o meio ambiente.

Desde separar o lixo até economizar água. Con-

tudo, o homem cada vez mais tira da Terra sem

dar a ela um tempo para se regenerar. E agora,

o homem visa explorar os astros vizinhos para

agir da mesma forma.

Neste contexto, uma das indústrias mais antigas

da humanidade, a indústria têxtil, vem, através dos

séculos, poluindo o meio ambiente e consumindo

importantes recursos naturais essenciais à vida,

como a água doce.

A contaminação da água, do ar e do solo não

precisa ser somente reduzida. Deve haver

um processo de regeneração ao longo do

AUTOR: DEPARTAMENTO TÉCNICO DA GOLDEN TECHNOLOGY

tempo, para restabelecer o equilíbrio natural

do planeta.

Em meados dos anos 80, diversas escolas de

pensamento, em muitos lugares do mundo,

começaram a estudar formas de a indústria e o

planeta coexistirem em equilíbrio. Daí surgiram

conceitos como Cradle to Cradle e, mais tarde,

Economia Circular, que consiste no design de

processos e produtos de baixo impacto ambiental

e que contribuem para um mundo melhor.

A Golden Technology, marca reconhecida pela

sua contribuição tecnológica na área têxtil,

utiliza a Economia Circular no seu design de

processos, exercendo, na prática, papel funda-

mental neste cenário.

Se olharmos para trás, visualizamos uma evolução

em termos de consumo. O homem, através das

gerações, vem tomando consciência das ações

que prejudicam o meio ambiente e se identifica

com as marcas que têm este mesmo tipo de

pensamento.

As marcas, por sua vez, estão deixando a antiga

filosofia de priorizar o produto para priorizar as

pessoas, tornando melhor a vida delas, e isto pre-

cisa ser verdadeiro, pois, neste mundo conectado,

tudo o que envolve uma marca é conhecido pelo

público. Então, a marca vai cuidar para que toda

a sua cadeia de fornecimento e seus processos

sejam social e ambientalmente responsáveis.

É neste contexto que muitos de nós, da indústria

têxtil, nos encaixamos. Seja em produtos ou servi-

ços, é fundamental agir em total congruência com

as melhores e mais atuais práticas sustentáveis.

Estas práticas consistem em elaborar sistemas

(podemos chamar de processos) ou ecossistemas

(podemos chamar de um conjunto de processos

que se combinam de forma simbiótica) de baixo

impacto e consumo de recursos.

Os processos de beneficiamento têxtil, em espe-

cial os realizados na tinturaria, estão entre os de

maior impacto ambiental por consumirem muita

água, energia e produtos químicos. Processos

sustentáveis nesta área são muito bem-vindos,

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PUBLIREPORTAGEM

53TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

porém, necessitam ter ótimo custo-benefício para

quem o executa, de modo a manter a empresa

competitiva – o que é desejado pelas marcas com

comprometimento com o tema socioambiental.

Ou seja, as marcas têxteis mais importantes do

mundo.

Tudo começa pelo design, voltado para ser de

baixa complexidade e baixo consumo de recursos.

Essa etapa é fundamental e exige que o staff da

empresa adote uma abordagem transversal para

que este novo processo se encaixe e auxilie os

processos a montante e a jusante.

Os processos também precisam ser amigáveis à

execução, o que significa que o processo deve

melhorar e facilitar a vida de todos, inclusive a

dos trabalhadores na linha de produção.

Conceitos de Economia Circular são, atualmente,

os mais adequados para a elaboração de processos,

por serem resultantes de conceitos anteriores que

vieram sendo aprimorados.

Além disso, o cenário têxtil mundial exige pro-

cessos intercambiáveis e de fácil upgrade, para

que estejam sempre prontos para um mundo

onde os hábitos de consumo vêm constante-

mente mudando.

Outro ponto muito importante é que a marca

esteja cada vez mais próxima da comunidade e

da universidade. A Golden Technology possui em

seu DNA este modo de ser e atuar no mercado

mundial. Ao longo dos seus mais de 30 anos de

existência, esta empresa brasileira, de atuação

mundial, hoje conta com uma rede internacional

de parceiras com as principais universidades do

mundo. Este modo colaborativo e multidisciplinar

de agir resulta em processos de alta relevância,

por serem totalmente alinhados com os conceitos

de Economia Circular e, ao mesmo tempo, de

ótimo custo-benefício. Sua gestão sustentável

baseada em ESL (Governança Ambiental, Social

e Corporativa) consiste em cuidar e diminuir o

consumo de recursos naturais a cada ano e ajudar

os clientes a economizar, reciclar e reutilizar os

recursos provenientes da natureza.

O inovador processo DyeClean, por exemplo,

resulta de trabalho e pesquisa desenvolvidos

numa parceria entre a Golden Technology e a

UPC (Universidade Politécnica da Catalunha),

na Espanha. O processo DyeClean, patenteado

e usado atualmente com sucesso nas Américas,

Europa e Ásia, consiste num processo de tingi-

mento reativo que torna possível usar o mesmo

banho do tingimento (com corante hidrolisado

e sal) por sucessivas vezes. Como muitos de

nós sabemos, o banho do tingimento reativo

é um dos banhos mais poluidores da indústria

têxtil, por possuir altas quantidades de sal e de

corante hidrolisado.

Este processo de reuso não requer nenhum

equipamento, apenas utiliza produtos químicos

especiais e balanceados. O fato de reduzir o con-

sumo de água e de sal em até 80% não somente

traz uma redução significativa nos custos, como

também contribui para a preservação da água doce

do planeta (redução da pegada hídrica). Efeitos

positivos imediatos também são observados

no tratamento de efluente, como a redução da

carga poluidora e melhoria da DBO (demanda

bioquímica de oxigênio) e DQO (demanda quí-

mica de oxigênio), conforme estudos realizados.

Efeitos colaterais muito positivos também são

observados na redução do consumo de sal.

Oitenta por cento menos sal sendo consumidos

significa 80% menos material sendo movimenta-

dos e armazenados dentro de uma fábrica e 80%

menos transporte sendo usado para este fim, o

que contribui imensamente para a redução da

pegada de carbono.

Ainda falando de tingimento reativo, o processo

ShortDyeing DK vem para adicionar mais economia

de água, tempo, energia e produtos químicos.

Totalmente compatível com o processo DyeClean,

o ShortDyeing DK, graças à alta eficiência dos

produtos químicos envolvidos, torna possível um

processo compacto, tanto para algodão quanto

para viscose. GoControl AK, um controlador de

reação de alta tecnologia, é um dos componentes

que adiciona uniformidade e reprodutibilidade

lote-a-lote ao processo de tingimento reativo

Short Dyeing DK.

O processo posterior ao tingimento reativo, o

ensaboamento (processo de remoção do corante

hidrolisado), também é um processo de alto

consumo de água, energia e tempo, chegando a

responder por aproximadamente 70% do consumo

de todo o processo. A Golden Technology, para

esta importante etapa, traz o processo GoWash

STS, que possibilita o ensaboamento com

aproximadamente 25% menos água e energia

em relação aos processos convencionais, com

ótimos níveis de solidez a úmido.

Foram desenvolvidas soluções, no entanto, não

somente para as fibras celulósicas. A Golden

Technology traz também soluções inteligentes

para o tingimento das fibras sintéticas cada

vez mais consumidas no mercado têxtil: a

poliamida e o poliéster. A solução, um novo

conceito de processo chamado GoDye, chega

e se estabelece no mercado por sua caracte-

rística de ser simples, compacta e econômica.

O processo GoDye possui a versão GoDye PA

(para tingimento de poliamida 6 e 6.6) e a

versão GoDye PES (para o tingimento disperso

de poliéster). Por possuir muito menos pro-

dutos químicos e etapas, o processo GoDye é

menos sensível às variações que podem ocorrer

no dia a dia do chão de fábrica, reduzindo

consideravelmente o índice de reprocesso. A

simplicidade o torna compacto e, portanto, o

faz consumir em média 20% menos tempo,

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PUBLIREPORTAGEM

54 TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

químicos e energia. Além disso, o GoDye foi

projetado para exigir menos tempo e depender

muito menos do operador, de forma que ele

possa atender outras máquinas e supervisionar

melhor o processo das máquinas vizinhas.

Tingimentos de poliamida em cor escura

podem ser obtidos em menos de 4 horas

com o processo GoDye PA e tingimentos de

poliéster cor escura com lavagem redutiva

podem ser obtidos em menos de 3 horas com

o processo GoDye PES. Tudo isso traz ganho

de produtividade, com menor consumo de

recursos e menor impacto ambiental.

Até mesmo a lavagem de máquina, um processo

que só gera custos e consome tempo – recurso

valioso em uma linha de produção –, pode ser

aprimorada a níveis ótimos. O processo GoPur

MRO vem neste sentido, liberando a máquina

para produzir mais, pois, além do menor tempo

e químicos necessários, também reduz o número

de lavagens. Diferentemente das lavagens

convencionais, este processo potencializa a

retirada dos resíduos de corantes e químicos

do interior da máquina através do conceito

pull-out, que adsorve e expele até mesmo

os resíduos que se encontram nos pontos de

mais difícil acesso no interior da máquina

de tingimento, as chamadas “zonas mortas”,

comumente responsáveis pelas manchas

que ocorrem por acúmulo de resíduos nestes

lugares e que, muitas vezes, com o processo

convencional, exigem lavagens sucessivas na

tentativa de removê-las.

Como se pode observar até aqui, é possível

ser econômico e sustentável com o uso de

tecnologias baseadas em processos. Diferen-

temente da abordagem baseada em produtos

químicos, em que os ganhos são contabilizados

e percebidos localmente, dentro de um setor

da fábrica, a abordagem baseada em processos

demonstrada pela Golden Technology gera

impactos imediatos a nível macro, onde o

benefício é de todos os envolvidos na cadeia

de produção e de consumo.

E os avanços não param por aí, pois o pro-

cesso de long-life learning intrínseco na

Golden Technology está gerando inovações

disruptivas, como o MagClean, por exemplo,

que retira magneticamente os corantes e os

microplásticos que sobram na água dos pro-

cessos, possibilitando o reuso da água para

novos processos e reduzindo consideravelmente

a pegada hídrica e a poluição aquática por

microplásticos – tema de grande relevância

internacional por implicar no equilíbrio dos

ecossistemas aquáticos e, consequentemente,

da vida humana.

Por fim, continuar criando e aprimorando pro-

cessos que minimizem o consumo, reduzam

o descarte e reutilizem o máximo possível em

direção a sistemas autossuficientes é o papel

da Golden Technology junto à sociedade e ao

meio ambiente.

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DESEMPENHO SETORIAL

Expectativa de crescimento no início de 2021

Tanto a produção têxtil e de vestuário, quanto as exportações do setor apresentaram

melhoras frente ao mesmo período do ano anterior.

1. Produção

Em fevereiro de 2021, a produção de manufaturas

têxteis, em volumes, foi de 183,1 mil toneladas,

queda de 2,7% em relação a janeiro. No ano, a

produção acumula crescimento de 13,0% frente ao

mesmo período do ano anterior, segundo o IBGE.

A produção de vestuário totalizou 419,8 milhões

de peças confeccionadas em fevereiro de 2021,

resultado 2,2% maior em relação a janeiro. No

acumulado do ano, a produção cresceu 4,4%,

de acordo com o IBGE.

Autor: Marcelo V. Prado

2. Emprego

O emprego na indústria têxtil apresentou aumento

de 0,9% em fevereiro. No ano, houve aumento

de 0,4%, de acordo com a CNI.

Na indústria do vestuário, o emprego apresentou

aumento de 0,3% em relação a janeiro e, no ano,

houve recuo de 10,0% nos postos de trabalho

oferecidos pelo segmento.

3. Comércio externo

Entre janeiro e março, o superávit na balan-

ça comercial de toda a cadeia têxtil foi de

US$ 157,3 milhões, resultado de exportação de

US$ 1,4 bilhão (aumento de 17,9% em relação ao

mesmo período do ano anterior) e de importação

de US$ 1,3 bilhão (queda de 2,4% frente ao

mesmo período do ano anterior).

Desempenho da produção, emprego e comércio externo de têxteis e vestuário no Brasil (Fevereiro/2021)

Produção (%) No mês No ano 12 meses Emprego (%) No mês No ano 12 meses

Indústria têxtil -2,7% 13,0% -5,1% Têxtil 0,9% 0,4% 0,6%

Fiação -6,2% 12,1% 2,7% Vestuário 0,3% -10,0% -10,5%

Tecelagem -1,2% 14,7% -6,0% Comércio exterior Jan – Mar/20 Jan – Mar/21 Variação

Malharia -0,4% 9,2% -7,7% Exportação (mil US$) 1.168.011 1.377.233 17,9%

Artefatos têxteis -3,1% 12,8% -7,6% Importação (mil US$) 1.249.927 1.219.949 -2,4%

Vestuário 2,2% 4,4% -22,9% Saldo (mil US$) -81.916 157.284 -292,0%

Nota: Comércio externo inclui fibras, filamentos, manufaturas têxteis e artigos confeccionados.

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Saldo da balança comercial (em US$ milhões)

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Marcelo V. Prado é sócio-diretor do Iemi – Inteligência de Mercado e membro do Comitê Têxtil da Fiesp.

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57TEXTÍLIA No 120 MAIO/JUN/JUL 2021 PORTAL WWW.TEXTILIA.NET

DESEMPEÑO SECTORIALAutor: Marcelo V. Prado

Expectativa de crecimiento al inicio de 2021

Tanto la producción textil como la de ropa, como las exportaciones del sector

mejoraron en comparación con el mismo período del año anterior.

1. Producción

En febrero de 2021, la producción de manu-

facturas textiles, en volúmenes, fue de 183.100

toneladas, un 2,7% menos que en enero. En el

año, la producción aumentó un 13,0%, en

comparación con el mismo periodo del año

anterior, según IBGE.

La producción de ropa total fue de 419,8 millones

de piezas realizadas en febrero de 2021, un 2,2%

más que en enero. En el acumulado del año, la

producción creció un 4,4%, según IBGE.

2. Empleo

El empleo en la industria textil aumentó un

0,9% en febrero de 2021. En el año, hubo un

aumento del 0,4%, según la CNI.

En el sector de la ropa, el empleo aumentó un

0,3% respecto a enero y en el año, se produjo

un descenso del 10,0% en los puestos de

trabajo ofertados por el segmento.

3. Comercio exterior

Entre enero y marzo de 2021, el superávit

comercial de toda la cadena textil fue de 157,3

millones de dólares, resultado de 1.400 millones

de dólares exportados (un aumento del 17,9 %

con respecto al mismo período del año anterior) e

importaciones de 1.300 millones de dólares (un

2,4 por ciento menos que en el mismo período

de un año anterior).

Desempeño de la producción, empleo y comercio exterior de textiles y vestuario en Brasil (febrero/2021)

Producción (%) En mes En año 12 meses Empleo (%) En mes En año 12 meses

Industria textil -2,7% 13,0% -5,1% Textil 0,9% 0,4% 0,6%

Hilado -6,2% 12,1% 2,7% Vestimenta 0,3% -10,0% -10,5%

Tejeduría -1,2% 14,7% -6,0% Comercio Exterior Ene – Mar/20 Ene – Mar/21 Variación

Tejido de punto -0,4% 9,2% -7,7% Exportaciones (mil US$) 1.168.011 1.377.233 17,9%

Artefactos textiles -3,1% 12,8% -7,6% Importación (mil US$) 1.249.927 1.219.949 -2,4%

Vestimenta 2,2% 4,4% -22,9% Balanza (mil US$) -81.916 157.284 -292,0%

Nota: En comercio exterior incluye fibras, filamentos, manufacturas textiles y artículos confeccionados.

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