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HELOÍSA TELLES FURTACOR

H ELOÍSA T ELLES. Uma galerista andrógena se põe em cheque ao ver algumas fotografias nas quais é retratada, de forma como nunca se viu antes: feminina

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Uma galerista andrógena se põe em cheque ao ver algumas fotografias nas quais é retratada, de

forma como nunca se viu antes: feminina.

Vulnerável, ARIEL se depara com essa nova forma de se representar através dos

olhos da câmera de igor, e na busca por afeto, acaba por se encontrar mais uma vez na

posição de objeto.

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POR DEFINIÇÃO: A característica de alguns materiais de se comportarem

como prisma, aparentando mudar de cor de acordo com as condições de luz e ângulo. Esse efeito é muito comum em bolhas de sabão, asas de borboleta, pérolas e conchas do mar...

Mas na verdade, deveria se chamar:

“espalhacor”, pois nenhuma cor é roubada –

elas sempre estiveram lá.

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A PERSONAGEMARIEL

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Galerista considerada referência para novos artistas,

ARIEL possui traços fortes e marcados. Tem uma aparência andrógena, acentuada por suas roupas e acessórios. Vive num limiar entre o masculino e o feminino. É rígida, discreta e austera.

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O CONFLITO

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Ao se deparar com o choque de SER vista

de outro jeito –mulher– ARIEL entra em uma busca

por entender sua característica até então

apagada. Envolve-se

com igor, o ARTISTA que a

revelou. Ela É conduzida ao limite

entre a CONDIÇÃO de objeto e sujeito.

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O OUTROIGOR

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Um jovem fotógrafo que quer ser reconhecido,

igor é charmoso e sedutor.

Com malícia consegue conduzir ARIEL em seu jogo para concretizar suas vontades e expor seu trabalho.

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AS OBRAS DE IGOR

SUA EVOLUÇÃO AO LONGO DO FILME

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Fotos da FestaPrimeiro Momento

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Fotos no Atelier

Segundo Momento

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Fotos MontadasTerceiro Momento

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CONSIDERAÇÕES FORMAIS

CONCEITOS E REFERÊNCIAS

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FOTOGRAFIA:apropriação do aparato pelos personagens

ARTE:desbotar das cores

ao longo do filme

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REFERÊNCIAS

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REFERÊNCIA DE ARTE

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REFERÊNCIA DE ARTE

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REFERÊNCIA DE ARTE

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REFERÊNCIA DE ARTE

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REFERÊNCIA DE LOCAÇÃO

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“2 OU 3 COISAS QUE EU SEI SOBRE ELA” – Jean-Luc Godard

“OS LIMITES DA LINGUAGEM SÃO OS LIMITES DO MUNDO.

OS LIMITES DA MINHA LINGUAGEM SÃO OS LIMITES DO MEU MUNDO,

E QUANDO FALO EU O LIMITO, EU ENCERRO COM ELE.”

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“VIVER A VIDA” – Jean-Luc Godard

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“ANO PASSADO EM MARIENBAD” – Alain Resnais

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JUSTIFICATIVA

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O filme é a afirmação de

que as pessoas são de acordo com quem estão; de acordo como o

entorno se apresenta.

são prismas que só dependem da forma

como O mundo as ilumina.

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“EU é um

OUTRO”

Rimbaud

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