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HANSENÍASE HANSENÍASE Sensibilização Sensibilização Coordenação de Dermatologia Sanitária– Coordenação de Dermatologia Sanitária– SES – MG SES – MG

HANSENÍASE Sensibilização Coordenação de Dermatologia Sanitária– SES – MG

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  • HANSENASE Sensibilizao Coordenao de Dermatologia Sanitria SES MG
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  • HANSENASE Elaborao: Ana Regina Coelho de AndradeElaborao: Ana Regina Coelho de Andrade Colaboradores:Colaboradores: Marcelo Grossi Arajo Maria Ana Arajo Leboeuf Maria Aparecida de Faria Grossi Produzido pela Coordenao de Dermatologia Sanitria CEDS/SAS/SES MGProduzido pela Coordenao de Dermatologia Sanitria CEDS/SAS/SES MG CEDS MG: Maria Aparecida de Faria Grossi;CEDS MG: Maria Aparecida de Faria Grossi; Ana Carolina Pereira Santos; Ana Regina Coelho de Andrade; Edinsio Lcio da Silva; Edinsio Lcio da Silva; Maria do Carmo Rodrigues de Miranda; Maria do Carmo Rodrigues de Miranda; Maria Odete Marques Pereira; Maria Odete Marques Pereira; Wenderson da Silva Fernandes Wenderson da Silva Fernandes
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  • O que a Hansenase? nervo derme epiderme subcutneo A Hansenase uma doena infecciosa, causada por uma bactria; Afeta principalmente a pele e os nervos perifricos; A Hansenase progride lentamente com um perodo mdio de incubao de 3 anos;
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  • O que Hansenase? Pode afetar todas as idades e ambos os sexos. Os portadores de Hansenase podem ter uma vida normal Se detectada precocemente e tratada com poliquimioterapia, a Hansenase no leva a deformidades. Hansenase tem cura.
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  • A Hansenase e o estigma A afeco foi associada tanto na cultura ocidental como na oriental com a existncia dos problemas do espritoA afeco foi associada tanto na cultura ocidental como na oriental com a existncia dos problemas do esprito Tsaba-ath (hebr.) profanao e impureza religiosaTsaba-ath (hebr.) profanao e impureza religiosa As reaes sociais parecem associar-se a formas de castigo, j que, em muitas culturas, o paciente culpado pelo seu padecimento e considerado uma espcie de pecador e infrator dos cdigos moraisAs reaes sociais parecem associar-se a formas de castigo, j que, em muitas culturas, o paciente culpado pelo seu padecimento e considerado uma espcie de pecador e infrator dos cdigos morais Doentes em condies permanentes de stress: desconfiana, hostilidade, ansiedade, retrao e agressividadeDoentes em condies permanentes de stress: desconfiana, hostilidade, ansiedade, retrao e agressividade A assimilao e a sedimentao de idias arcaicas sobre a hansenase, apesar dos novos conhecimentos adquiridos manuteno do estigmaA assimilao e a sedimentao de idias arcaicas sobre a hansenase, apesar dos novos conhecimentos adquiridos manuteno do estigma (Doenas endmicas abordagens sociais, culturais e comportamentais, (Doenas endmicas abordagens sociais, culturais e comportamentais, Rita B.Barata, Edit. Fiocruz, 2000) Rita B.Barata, Edit. Fiocruz, 2000)
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  • A Hansenase e o estigma Se o paciente no procurado e diagnosticado (...) como ser possvel trat-lo? Se o paciente no procurado e diagnosticado (...) como ser possvel trat-lo? Se o paciente no tiver uma abordagem do ponto de vista psicolgico e um esclarecimento em relao ao estigma e preconceito, como ele reagir ao tratamento? Finalmente, se o paciente curado no se reintegra na sociedade, ter sido o tratamento totalmente efetivo? (The social dimension of leprosy ILEP, 1993) (The social dimension of leprosy ILEP, 1993)
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  • BRASIL BRASIL 2003 2003 Prevalncia 79.908 casos = 4,52 / 10.000 Hab. Deteco 49.026 casos novos = 2,77 / 10.000 Hab.
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  • MINAS GERAIS 2003 DETECO 3 323 Casos Novos ou 1,79 /10 000 habitantes PREVALNCIA 5 163 Casos ou 2,8/10 000 habitantes
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  • Taxas de Prevalncia de Casos de Hansenase Minas Gerais - 2003
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  • TAXA DE DETECO DE HANSENASE MINAS GERAIS - 2003
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  • Hansenase Agente etiolgico Mycobacterium leprae Armauer Hansen em 1873 Parasita intracelular Alta infectividade e baixa patogenicidade No cultivvel Reproduo em 12 a 15 dias
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  • Como transmitida a Hansenase? A transmisso da Hansenase se d atravs da respirao. A fonte de contgio um portador de hansenase multibacilar que no esteja em tratamento. A Hansenase pode ser curada. O tratamento com a poliquimioterapia mata a bactria e interrompe a disseminao da doena M.leprae Seres humanos Meio ambiente
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  • Infeco pelo M.leprae Infeco subclnica No desenvolve doena Hansenase indeterminada CURA T D V Th1 Th 2 // //
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  • Como diagnosticar Hansenase? Leses cutneas de Hansenase: Podem ser claras, vermelhas ou acobreadas
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  • Como diagnosticar Hansenase? Leses cutneas de Hansenase: Podem aparecer em qualquer local do corpo e so persistentes
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  • Como diagnosticar Hansenase? Leses cutneas de Hansenase: Podem ser planas ou elevadas
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  • Como diagnosticar Hansenase? Leses cutneas de Hansenase: No tem sensibilidade ao calor, dor ou toque
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  • Como diagnosticar Hansenase? Leses cutneas de Hansenase: Geralmente no doem e no coam
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  • Como diagnosticar Hansenase? Leses cutneas de Hansenase: Ndulos eritematosos ou cor da pele, ou espessamento difuso, brilhante, liso da pele.
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  • Tibial posterior Fibular Radial cutneo Radial Mediano Ulnar Facial Auricular Principais nervos perifricos acometidos na Hansenase O ulnar, o tibial posterior e o fibular so os nervos mais freqentemente comprometidos na hansenase. O comprometimento dos troncos nervosos observado quando houver: Espessamento Dor espontnea ou palpao Alterao da funo sensitivo-motora da rea de inervao.
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  • Critrios diagnsticos da Hansenase leses ou reas de pele, com alterao de sensibilidade comprometimento neural com espessamento de nervo, acompanhado ou no de alterao de sensibilidade e/ou de fora muscular baciloscopia positiva para M.leprae OMS/MS
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  • Critrios diagnsticos da Hansenase Palpao de nervos Ulnar Fibular Tibial Posterior
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  • Critrios diagnsticos da Hansenase
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  • Hansenase diagnstico clnico Teste de sensibilidadeTeste de sensibilidade Trmica Dolorosa Ttil
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  • Hansenase diagnstico clnico Teste de sensibilidade (estesimetro)Teste de sensibilidade (estesimetro)
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  • Hansenase diagnstico clnico Teste de HistaminaTeste de Histamina Teste de PilocarpinaTeste de Pilocarpina
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  • Como classificar a Hansenase? A Hansenase pode ser classificada em paucibacilar ou multibacilar de acordo com o nmero de leses cutneas
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  • IMUNIDADE E ESPECTRO DA HANSENASE V D T Imunidade celular Imunidade humoral Leses da pele Baciloscopia Dano neural
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  • Classificando a Hansenase - Paciente apresentando 5 leses cutneas so classificados como paucibacilares.
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  • INDETERMINADA forma inicial poucas leses leso de ramsculos cutneos Hansenase paucibacilar
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  • Diagnstico diferencial MHI Pitirase albaNevo anmico Nevo hipocrmico Tinea corporis
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  • TUBERCULIDE leses em pequeno nmero, bem delimitadas dano neural precoce Hansenase paucibacilar
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  • Diagnstico diferencial MHT Granuloma anular Necrobiose lipodica Dermatite seborreica Tinea corporis
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  • Classificando a Hansenase - Pacientes com mais de 5 leses cutneas so classificados como multibacilares
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  • DIMORFA instabilidade imunologica lesoes numerosas, lesao foveolar dano neural precoce Hansenase multibacilar
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  • Diagnstico diferencial MHD Linfoma cutneo Eritema polimorfo
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  • VIRCHOWIANA Numerosos BAAR, globias Numerosas leses, mal delimitadas Dano neural progressivo, mais tardio Doen a sistmica Hansenase multibacilar
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  • Diagnstico diferencial MHV Linfoma cutneo Neurofibromatose Lues secundria
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  • Esquemas de Poliquimioterapia Tratamento de adulto / PB - Dose supervisionada: rifampicina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona Tratamento completo: 6 blisteres (6 meses) Tratamento de adulto/MB - Dose supervisionada: rifampicina, clofazimina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona e clofazimina Tratamento completo: 12 blisteres (12 meses)
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  • Vigilncia Epidemiolgica
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  • Vigilncia epidemiolgica Exame dermatoneurolgico dos contatos intradomiciliares
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  • Hansenase Eliminao como problema de sade pblica Eliminao ou baixo nmero de casos no significa erradicao (ausncia de casos)Eliminao ou baixo nmero de casos no significa erradicao (ausncia de casos) Eliminao exige vigilncia continua na busca de casos novos, manuteno do tratamento nos servios de sadeEliminao exige vigilncia continua na busca de casos novos, manuteno do tratamento nos servios de sade Eliminao como problema de sade pblica significa prevalncia menor que 1 caso para cada 10.000 habitantes at o ano de 2005Eliminao como problema de sade pblica significa prevalncia menor que 1 caso para cada 10.000 habitantes at o ano de 2005
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  • Hansenase Eliminao como problema de sade pblica Para alcanar a eliminao necessrio:Para alcanar a eliminao necessrio: Diagnstico precoce Diagnstico precoce Disponibilizao do tratamento poliquimioterpico Disponibilizao do tratamento poliquimioterpico Descentralizao e integrao dos servios de atendimento de Hansenase rede de ateno bsica Descentralizao e integrao dos servios de atendimento de Hansenase rede de ateno bsica Divulgao dos sinais e sintomas Divulgao dos sinais e sintomas
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  • HIERARQUIZAO DA ASSISTNCIA
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  • HIERARQUIZAO DA CAPACITAO
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  • HIERARQUIZAO DA DISTRIBUIO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS
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  • DIVULGAO MACIA DIVULGAR MACIAMENTE OS SINAIS, SINTOMAS E A CURA DA HANSENASE PARA A POPULAO GERAL ENVOLVENDO GRUPOS ESPECIAIS COMO: Voluntrios Amigos da Escola Voluntrios Amigos da Escola Pastoral da Criana Pastoral da Criana Foras Armadas Foras Armadas Movimento de Pacientes Movimento de Pacientes Presdios Presdios Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Farmcia, etc Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Farmcia, etc Outros. Outros.
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  • Agradecimentos: ILEP NLR (Netherlands Leprosy Relief) rea Tcnica de Dermatologia Sanitria do Ministrio da Sade Coordenao Dermatologia Sanitria da SES-MG Acervo fotogrfico do Servio de Dermatologia do Hospital das Clnicas da UFMG Produzido pela Coordenao de Dermatologia Sanitria CEDS/SAS/SES MG