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Realizado por: Ana Sofia Nº 2 Márcia Maciel Nº 7 Rui Castanheira Nº 14 As artes na primeira metade do século XX

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Realizado por:Ana Sofia Nº 2Márcia Maciel Nº 7 Rui Castanheira Nº 14

As artes na primeira

metade do século XX

A arte na primeira metade do século XX

A arte da primeira década do século XX é avançada em comparação ao contexto histórico do seu tempo e é inspirada na industrialização, e daí ser uma arte de “vanguarda”.

A arte de vanguarda propõe-se adequar a sensibilidade da sociedade ao ritmo do trabalho industrial, ensinando-lhe a discernir o lado estético ou criativo da dita “civilização das máquinas”.

À correntes de vanguarda contrapõem-se às correntes de sinal contrário, em substancia, a arte permanece como a única atividade individual numa cultura de massas.

Piet Mondrian, Composição com Vermelho, Amarelo e Azul, 1917

Chega mesmo a negar-se a si própria e prefere suprimir-se a participar numa situação cultural considerada negativa.

Existe assim uma primeira distinção entre dois grupos de correntes: No primeiro, incluem-se, para além do cubismo e das

vanguardas “históricas”, a arquitetura “racional”, o desenho industrial, o movimento holandês e todos os movimentos “construtivistas”.

No segundo, a pintura metafísica, o dadaísmo, o surrealismo e as duas derivações.

As correntes do primeiro grupo, tendem a reassociar a arte à sociedade.

As correntes do segundo grupo, tendem sobre a situação atual da sociedade e sobre o seu comportamento.

René Magritte, Golconda, 1953

O abstraccionismo nasceu em 1910, ainda durante o período de O Cavaleiro Azul.

Anulando o tema e o objecto (motivo) na criação plástica, a arte abstracta foi encarada como a expressão mais pura da Arte e também como mais liberta de programas culturais ou ideológicos. Não contendo em si nenhumas referências à arte do passado, ela aparece como símbolo da arte moderna.

A arte abstrata como arte democrática

A sua formação não foi mais do que o ponto de chegada das grandes tendências que a arte europeia vinha explorando desde o Pós-Impressionismo. Essas tendências tinham evoluído no sentido de:

• Afirmar a progressiva libertação da arte em relação à representação mimética da Natureza;

• Haviam procurado uma verdadeira “revolução” técnica e estética.

Neste sentido, a linguagem abstracta havia já sido instituída, na pintura. O grande iniciador e teorizador do abstraccionismo foi Wassily Kandinsky ao afirmar que a pintura podia viver sem objecto, apoiando-se apenas no jogo dinâmico estabelecido peça livre estruturação de manchas e linhas sobre o plano da tela.

Nasceu da obra de Kandinsky e deriva diretamente do Expressionismo de O Cavalo Azul. Inspira-se na intuição, no instinto e na imaginação.

O abstracionismo lírico viveu das formas orgânicas definidas por manchas cromáticas vibrantes; da dinâmica expressa pelo jogo das linhas, forma e cores e seus despectivos significados.

Crente na maior pureza da arte abstrata, Kandinsky atribuiu à sua arte um significado espiritual inspirado na teosofia (doutrina mística que admite o conhecimento de Deus pela comunicação direta com Além).

Abstracionismo Lírico ou Expressivo

Kandinsky foi o principal representante desta corrente. Construiu os seus quadros com linhas e cores, utilizando estas últimas em sobreposição de tons ou recorrendo às misturas feitas previamente na paleta.

Este artista percorreu várias fases ao longo das quais se foi desligando da realidade concreta e visível até conseguir abstracções puras.

Wassily Kandinsky, Improvisação X, 1910, óleo sobre tela

Wassily Kandinsky, Com o Arco Negro, 1912, óleo sobre

tela

Wassily Kandinsky, Sobre Branco II, 1923, óleo sobre

tela

Ao contrário do abstraccionismo lírico nascido da necessidade interior expressiva, e de origem metafísica, no abstraccionismo geométrico está patente a racionalização nascida da análise intelectual e científica.

Abstracionismo Geométrico

O suprematismo foi um movimento pictórico inovador, nascido na Rússia por volta de 1915-16, na sequência do Raionismo. O seu criador foi Kasimir Malevitch (1878-1935). Que procurou na pintura a realização plástica da noção pura do espaço. Fundou-se na necessidade extraída do Cubismo sintético de animação do espaço pela forma e na movimentação plástica do Futurismo.

O Suprematismo

Kasimir Malevitch, Oito Retângulos Vermelhos, 1915,

óleo sobre tela

Kasimir Malevitch, Ondas Sonoras, 1918, óleo sobre

tela

Kasimir Malevitch, Composição Suprematista,

1914, óleo sobre tela

A pintura suprematista caracteriza-se pelo emprego de formas geométricas puras. A paleta cromática é restrita, construída por cores primárias e secundárias, pelo branco e negro.

A pureza plástica assim levada ao extremo culminou em duas composições realizadas entre 1918 e 1920: Quadrado Negro Sobre Fundo Branco (1918) e Quadrado Branco Sobre Fundo Branco (1920).

Kasimir Malevich, Quadrado

Negro Sobre Fundo Branco,

1918

Kasimir Malevich, Quadrado Branco Sobre

Fundo Branco, 1920

O neoplasticismo foi um movimento artístico holandês que englobou as artes plásticas, a arquitetura, o design e a literatura. Este movimento nasceu por volta de 1917, quando saiu a lume a revista De Stijl (O Estilo).

Estes autores preconizaram uma arte pura, clara, objetiva, não ilusória e não representativa – e como tal anti naturalista. Nas composições abstratas, estas formas e linhas estabelecem múltiplas relações espaciais.

O Neoplasticismo

O ângulo recto e a harmonia estiveram presentes em todas as actividades artísticas neoplásticas.

Estas características estilísticas visavam atingir uma visão impessoal e objectiva da arte.

Procuravam a perfeição e a verdade suprema, ultrapassando o mundo físico e emotivo.

Este movimento teve como grande objectivo a “eliminação do trágico da vida”.

O grande animador e teórico do Neoplasticismo. O seu percurso ficou marcado por uma pesquisa teórico-prática constante. Sofreu influências simbolistas e fauves para evoluir no sentido de uma progressiva depuração plástica. A última fase da sua obra foi a do seu exílio em Nova Iorque, cidade que o tocou particularmente pelo facto de o seu traçado e seus edifícios utilizarem uma linguagem rectilínea e ortogonal.

Piet Mondrian

Piet Mondrian, Quadro II, 1921-25, óleo sobre tela

Piet Mondrian, Composição em Cor A, óleo sobre tela

Theo Van Doesburg; Huszar ; Van der Leck (1886-1958); Wantongerloo; Robert van Hoff (1887-1979); Pier Oud; Gerrit Rietveld (1888-1964).

Outros Autores

Theo van Doesburg, Contra-Construção, Casa do Artista,1923,

lápis e pastel

A partir da Segunda Grande Guerra, surgiu uma nova tendência artística de raiz abstracta, directamente influenciada pelo Abstraccionismo Lírico e pelas novas técnicas artísticas introduzidas pelo Cubismo, pelo Dadaísmo e pelo Surrealismo. Por englobar diferentes e individualizadas expressões plásticas que apresentavam de comum uma execução técnica conceptual que desrespeitava qualquer formalidade anterior.

Denominou-se esta tendência, genericamente, Arte Informal ou Informalismo.

Arte Informal

Marc Tobey, Sobre a TerraHans Hurtung, H-30

A arte informal alterou radicalmente os processos de concepção e de criação pictóricos, reintroduzindo, na arte, o factor artesanal da sua elaboração. No informalismo, a técnica e o material assumem-se como parte essencial da concepção, subordinando os outros elementos estilísticos, como o tema, a cor e a composição, mas sem negar a forma em si própria.

O artista manifesta a sua individualidade no tratamento

do material.

Franz Kline, Pintura nº 2Sam Francis, Pintura, 1956

Nasceu na Suíça e teve Jean Dubuffet (1901-1985) como seu principal representante. Outro autor relacionado com esta arte foi Jean Fautier (1898-1964), um dos primeiros informalistas;

Arte Bruta

Jean Dubuffet (1901-1985)

Jean Dubuffet, Miss Araigné, 1950

Tendência relacionada com a arte do americano Jackson Pollock (1912-1956). A sua execução pictórica, feita em grande formato, foi concebida como um verdadeiro ritual de atuação. Por esta técnica toda a tela ficava coberta por riscos de tinta – processo designado por all-over.

Action Painting

Jackson Pollock, Number 8, 1949

É uma filiação do informalismo que coloca a tónica na matéria executando uma pintura corpórea, texturada, de características abstratas, que mistura materiais não pictóricos sobre os quais intervêm com grattages e outros processos.

Pintura Matérica

Artista catalão, saído do grupo Dau al Set.

Utilizou suportes de madeira cobertos com uma pasta que continha pó de mármore, pigmentos de cor e aglutinantes. As cores oscilavam entre os tons terra, branco e cinzas.

Antoní Tápies (n. 1923)

Antoní Tápies, Grande Pintura Cinzenta, III, 1955, técnica mista sobre tela

Antoní Tápies, Pintura, 1955

Artista italiano, empregou telas de sarapilheira “recosidas”, plásticos, ferros e chapas metálicas.

Alberto Burri (1915-1995)

Alberto Burri, composição, 1955, saco e tela

Alberto Burri, Branco, 1952, óleo e esmalte sobre madeira

É a componente “herética” da pintura informal e distingue-se pelo interesse em incorporar na tela a terceira dimensão, real ou ilusória.

Esta pintura abriu caminho às artes conceptual e minimal (anos 60).

Pintura Espacialista

Burri;

Lucio Fontana (1889-1968);

Yves Klein (1928-1962).

Representantes

Lucio Fontana, Conceito Espacial, 1958, óleo sobre tela

Lucio Fontana, Conceito Espacial II, 1959, óleo sobre tela

Desenvolveu a sua arte em três fases distintas:

A primeira, caracteriza-se pelas antropometrias, telas marcadas por corpos de mulher besuntados com tinta que rolavam sobre elas;

A segunda, é constituída por telas monocromáticas sobre as quais colocava esponjas e outros objectos pintados da mesma cor do fundo;

A terceira, foi a fase das cosmogonias, telas de cor lisa sobre as quais atuavam vários elementos naturais.

Yves Klein

Yves Klein, Relevo – Esponja Azul, c.1960, esponjas, resina sintética, areia

sobre madeira

A pintura expressionista de tipo informalista surgiu nos EUA por volta de 1947, resultante da fusão do Surrealismo com o Abstracionismo.

Os expressionistas abstratos americanos foram marcadamente antropocentristas e individualistas.

Dos seus autores, destacam-se:

Arshille Gorky (1904-1948) As linhas emaranhadas e livres com manchas de cor

planas e formas ondulantes revelam uma forte influência surrealista.

O Expressionismo Abstrato

Execução gestualista, aplicada a figurações esquemáticas. Mais tarde enveredou por pinturas abstractas a branco e negro, as quais o gestualismo e a pincelada forte conferem grande força expressiva.

Depois voltou à figuração, principalmente feminina, mas grosseira e grotesca.

Willelm de Kooning (1904-1997)

Willelm de Kooning, Mulher I, 1952, óleo sobre tela

Artista espanhol, pertenceu ao grupo El Paso.

Antoní Saura (n. 1930)

Antoní Saura, O Grito, óleo sobre tela

Artistas abstractos foram, também, os artistas deste grupo, surgido em 1949.

Karel Appel (n. 1921), a sua pintura tem reminências figurativas de corpos deformados, produzidos com grossos empastes feitos a espátula.

Grupo CoBra

Karel Appel, Nu Vermelho

Mark Rohtko (1903-1970);

Robert Motherwell (1915-1992);

Adolph Gottlieb (1903-1974);

Ad Reinhardt (1913-1967).

Movimento Colour Field.

Outros Autores ExpressionistasMark Rohtko, Vermelho –

Claro sobre Preto

Robert Motherwell, Elegia à República Espanhola nº 108, 1957-77, óleo sobre

tela

Este movimento nasceu do Informalismo e distingue-se da Action Painting e do Espacialismo pela pureza e limpidez das cores que emprega. Uma tal arte anula a expressão individual e a emoção, fazendo da pintura um exercício plástico e conceptual.

A abstracção geométrica nasceu nos EUA, nos anos 50 e, para alem do Informalismo, recebeu influencia de Josef Albers e do Neoplasticismo de Mondrian. Na pintura da abstracção geométrica, a cor sobrepõe-se à forma e torna-se independente dela.

Abstração Geométrica

Morris Louis (1916-1962);

Barnett Newman (1905-1970);

Ad Reinhardt (1913-1967).

Pintores

Ad Reinhardt, Pintura Vermelha, 1952, óleo sobre tela

Barnett Newman, Tundra,1950, óleo sobre

tela

Após a 1ª grande guerra e durante a 2ª e 3ª décadas do séc. XX, a arte ocidental conheceu uma tendência de cariz realista.

Este regresso da arte a um realismo socialmente comprometido foi consequência do período difícil do pós-guerra e da instabilidade social, económica e politica.

A filosofia comunista rejeitou o individualismo liberal e burguês, e concebia a arte como uma atividade eminentemente social, não lhe reconhecendo autonomia fora desse contexto.

Exaltou o povo trabalhador anónimo nas suas tarefas comunitárias, em episódios heroicos e nas grandes vitórias do regime, com caráter propagandístico e apologético.

O regresso ao mundo visível

Estas ditaduras fizeram da estética realista e académica a estética oficial dos seus regimes, onde a arte era controlada pela censura e manipulada politicamente.

Contudo, nos restantes países europeus e americanos, a tendência realista manifestou-se com um sentido mais ético e humanitário e concretizou-se de forma mais livre e pessoal – Realismo Social e Neo-Realismo. Daí que, embora a temática escolhida estivesse sempre direccionada para a intervenção político-social, as formas de concretização plásticas revestiram maior diversidade pessoal e um cunho modernista.

Esta corrente deixou marcas importantes no percurso artístico de alguns dos maiores vultos da pintura europeia de então, mas manifestou-se particularmente na Alemanha, em França, na Itália e em Portugal.

Otto Dix, Retrato dos Pais do Artista II ,1924, óleo sobre

tela

Ben Shahn, As Mulheres dos Mineiros

(pormenor),1968, têmpera sobre cartão

Cândido Portinari, Colheita do Café

(pormenor), 1934, óleo sobre tela

Merece referência especial pela qualidade plástica das obras produzidas, onde a temática social, de forte cunho marxista e nacionalista, foi traduzida numa linguagem moderna, recriada a partir das vanguardas europeias.

Neo-Realismo Mexicano

Alfaro Siqueiros, A Marcha da Humanidade, 1965-71, pormenor do mural interior do Polyforum Cultural Siqueiros, Cidade do

México

Diego Rivera (1886-1957);

José Clemente Orozco (1883-1940);

David Alfaro Siqueiros (1898-1974).

Autores de maior importância

José Clemente Orozco,

Zapatistas, 1931, óleo sobre tela

Diego Rivera, A Festa do Milho, 1923-24, fresco

Iniciou-se em França por volta de 1919. Em parte decorrente do Dadaísmo, o Surrealismo constitui sobretudo um movimento de ideias que se estendeu a vários campos de actividade:

Em primeiro lugar à literatura; Depois às artes plásticas; Mais tarde ao cinema; E por fim à música;

O Surrealismo

Em termos conceptuais, o Surrealismo surgiu, à semelhança do movimento Dada, como reacção à cultura e à civilização ocidentais e a tudo o que ela invocassem, em particular ao racionalismo e o convencionalismo. A estes valores opuseram outro, como os da liberdade e da irracionalidade, através de obras que utilizassem o sonho, a metáfora, o inverosímil e o insólito.

O Surrealismo pode ser caracterizado por afastamento das normas e das convenções, sistematizando a transgressão do modo repetido.

Em termos estéticos baseou-se nas correntes de pensamento romântico e do Simbolismo do final do século XIX.

Salvador Dalí, A Persistência da Memória, 1931, óleo sobre tela Arcimboldo, Terra, c. 1570,

óleo sobre madeira

A visão do mundo não é exclusiva dos surrealistas e dos autores e movimentos já descritos, tendo aparecido no passado com Hieronimus Bosch no final da idade média e com Giuseppe Arcimboldo, no maneirismo.

Plasticamente aproveitaram e utilizaram os ensinamentos do Dadaísmo assim como as suas técnicas o desenho e a pintura automáticos e as técnicas clássicas de desenho e de gradação cromática. Estes processos técnico-artísticos estão presentes em associação com:

A colagem, o frottage, a assemblage, o dripping e a decalcomania, sobretudo na obra de Max Ernst;

O “desenho e a pintura automáticos” onde a correspondência entre inconsciente e a ação se desenrola sem controlo da razão e é pautada por um forte individualismo, como no caso de André Masson.

H. Bosch, Monstro com Cabeça de Pássaro, pormenor de o Jardim das

Delícias, 1480-90, óleo sobre madeira Füssli, Titânia, Bottom e as Fadas,

1794

As técnicas clássicas aplicadas a formas fantasmagóricas ou incongruentemente associadas ao “trompe-l’oeil” ou “trompe-idée”.

Paul Delvaux, Todas as Luzes, óleo sobre tela

Yves Tanguy, Dia de Lentidão, óleo sobre tela, final da década de 30 do

século XX

Procurou vias de libertação em relação aos movimentos já existentes que tinha integrado.

Francis Picabia (1879-1953)

Francis Picabia, O Olho Cacodilato, 1921, óleo e colagens sobre tela

Com uma obra distinta de todos os surrealistas, nas suas formas e cores de regresso à infância.

Juan Miró (1893-1983)

Juan Miró, O Caçador

Marc Chagall (1887-1985)

Com os seus seres voadores e as memórias da sua pátria russa, construiu uma obra fortemente onírica.

Man Ray (1890-1976)

Que, vindo do Dadaísmo, foi pioneiro nas montagens fotográficas e nos rayografics.

Pablo Picasso (1881-1973)

Integrou o Surrealismo durante uma fase da sua obra, que na pintura quer nas assemblages.

Outros artistas

O artista franco-germânico vindo do movimento Dada, Hans Arp (1886-1966);

O artista suíço, Alberto Giacometti (1901-1966), com as suas figuras humanas longilíneas e reduzidas à estrutura;

O artista inglês, Henry Moore (1898-1986), valorizou o espaço vazio como contraponto às fortes massas das suas figuras reclinadas, conseguindo uma grande ligação com o espaço onde foram integradas.

Na Escultura

Henry Moore, Figura Reclinada nº 5 (Seagram), 1963, bronze

Alexander Fleming