He Lip on To

Embed Size (px)

Citation preview

1 O QUE UM HELIPONTO rea homologada ou registrada, ao nvel do solo ou elevada. Utilizada para pousos e decolagens de helicpteros. 2 DEFINIES BSICAS Para se obter um melhor conhecimento sobre a construo de helipontos e sobre cada rea que compem o projeto de um heliponto indispensvel conhecer primeiramente os rgos responsveis pela anlise e aprovao bem como os responsveis pela elaborao das normas referentes construo dos mesmos. O Comando da Aeronutica, principal rgo, tem como uma de suas finalidades apoiar controlar e desenvolver o transporte areo no Brasil. So diversos os componentes de sua estrutura que dispem de atividades especficas (CAER, 1974). ? ? ? ? DAC - Departamento de Aviao Civil; DECEA - Departamento de Controle do Espao Areo DIRENG - Diretoria de Engenharia, regionalmente representada pelos Servios Regionais de Engenharia (SERENG) COMAR - Comando Areo Regional (Figura 2.1)

Figura 2.1 Mapa Representativo das reas de jurisdio (CAER, 2005)

De acordo com essas organizaes, a partir da dcada de setenta, a administrao aeroporturia foi atribuda empresa de economia mista INFRAERO, (Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroporturia), ou a rgos criados pelos Estados como o DAESP (Departamento Aerovirio do Estado de So Paulo) e o DAB (Departamento de Aviao da Bahia). No exterior, ditando normas e regulamentaes as quais o Brasil se orienta, tm-se as seguintes associaes: (CAER, 1974). ? ICAO - Organizao da Aviao Civil Internacional. Se discutem e

fixam direitos e deveres de seus membros, homogeneizando o transporte areo internacional. ? ? ? IATA - Associao Internacional do Transporte Areo. Definem tarifas

e condies de servio para os transportadores; OACI - Conselho Internacional de Operadores de Aeroportos (A

INFRAERO a representante brasileira) FAA - Administrao Federal da Aviao. o rgo regulamentador

norte-americano cujos padres so reconhecidos internacionalmente. Segundo a Portaria 18/GM-5/de 14/02/1974 do Comando da

Aeronutica, a implantao de h elipontos exige sua aprovao pelo DECEA, (Departamento de controle do espao areo), DIRENG, (Diretoria de Engenharia) e DAC, (Departamento de Aviao Civil). Se o heliponto for pblico torna-se necessria sua homologao que autorizada pelo DAC. Sendo privado, ou seja de uso exclusivo de seu proprietrio ou por ele autorizado, torna-se necessrio seu registro que efetuado tambm pelo DAC. Para que um heliponto se transforme num heliporto, necessrio que o mesmo disponha de instalaes adequadas para passageiros, abastecimento etc. 2.1 - Definies de Termos, reas e Disposies Gerais As definies a seguir referem-se aos termos utilizados cotidianamente para a elaborao de projetos, construo e regularizao de helipontos (CAER, 1974).

?

Registrado - Termo utilizado para um heliponto privado quando o

mesmo foi legalizado (obteve a portaria de registro do Comando da Aeronutica) ?

Homologado- - Termo utilizado para um heliponto pblico quando o

mesmo foi legalizado (obteve a portaria de homologao do Comando da Aeronutica). ?

rea de Estacionamento - rea destinada ao estacionamento de

helicpteros, localizada dentro dos limites do heliponto. ?

rea de Pouso e Decolagem - rea do heliponto , com dimenses

definidas, onde o helicptero pousa e decola. ?

rea de Pouso e Decolagem de Emergncia para Helicpteros -

rea de Pouso e Decolagem construda sobre edificaes, cadastrada no Comando Areo Regional respectivo, que poder ser utilizada para pousos e decolagens de helicpteros, exclusivamente em casos de emergncia ou de calamidade. ?

rea de Pouso Ocasional - rea de dimenses definidas, que

poder ser usada, em carter temporrio, para pousos e decolagens de helicpteros mediante autorizao prvia, especfica e por prazo limitado, do Comando Areo Regional respectivo. Dever obedecer s normas de segurana exigidas para os helipontos em geral. ?

rea de Toque - Parte da rea de pouso e decolagem, com

dimenses definidas, na qual recomendado o toque do helicptero ao pousar. ?

Corredor Areo de Circulao de Helicpteros (CH) - Espao

areo para o qual dever ser canalizado fluxo de trfego de

helicpteros, quando implantado numa TMA, cujas dimenses sero fixadas pelo DECEA. ?

Efeito de Solo - Aumento de sustentao do helicptero produzido

pela reao do deslocamento de ar do rotor quando o aparelho paira ou se desloca com baixa velocidade prxima ao solo ou outras superfcies. O efeito de solo efetivo at uma altura correspondente a aproximadamente 1/2 (meio) dimetro do rotor. ?

Heliponto - rea homologada ou registrada, ao nvel do solo ou

elevada. Utilizada para pousos e decolagens de helicpteros. ?

Heliponto Civil - Heliponto destinado, em princpio, ao uso de

helicpteros civis. ? ?

Heliponto Elevado - Heliponto localizado sobre edificaes.

Heliponto Militar - Heliponto destinado ao uso de helicpteros

militares. ?

Heliponto Privado - Heliponto Civil destinado ao uso de helicpteros

de seu proprietrio ou de pessoas por ele autorizada, sendo vedada sua utilizao em carter comercial. ?

Heliponto Pblico - Heliponto Civil destinado ao uso de helicpteros

em geral. ?

Heliportos - Helipontos Pblicos dotados de instalaes e

facilidades para apoio de helicpteros e de embarque e desembarque de pessoas, tais como: Ptio de estacionamento, estao de passageiros, locais de abastecimento, equipamentos de manuteno etc.

? ?

Heliportos Elevados - Heliportos localizados sobre edificaes.

Pista de Rolagem - Pista de dimenses definidas, destinada

rolagem de helicpteros entre a rea de pouso ou de decolagem e a rea de estacionamento ou de servios. ?

Rolagem ou txi - Movimento do helicptero de um ponto para

outro, realizado na superfcie ou pouco acima desta, conforme o tipo de trem de pouso do helicptero. ?

Superfcie de Aproximao e de Sada - Superfcie inclinada, livre

de obstculos, escolhida para as operaes de aproximao e de sada de helicpteros, que se inicie no bordo da rea de pouso, entendendose para cima e para fora dessa rea, com a declividade de 1:13 e 1:7. ?

Superfcie de Transio - Superfcie inclinada, livre de obstculos,

que se inicia no bordo da rea de pouso, estendendo-se, lateralmente, para cima e para fora dessa rea, com a declividade de 1:2. ?

Vo Pairado - Manobra na qual o helicptero mantido em vo,

sem movimento de translao em relao a um ponto no solo ou na gua .

Disposies Gerais (CAER, 1974). ? ? ? Os helipontos civis podero ser utilizados por helicpteros militares. Consideram-se helicpteros militares aqueles pertencentes s Foras

Armadas. Os helipontos militares podero ser utilizados por helicpteros civis,

obedecidas as prescries estabelecidas pela autoridade militar que tiver jurisdio sobre o heliponto. ? A construo e conseqente utilizao de helipontos militares

devero ser precedidas de consulta ao Estado-Maior da Aeronutica.

? ?

Os helipontos civis sero abertos ao trfego atravs de processo de

registro ou homologao a cargo da autoridade aeronutica competente. Os helipontos pblicos sero construdos, mantidos e explorados

diretamente pela Unio, ou mediante concesso ou autorizao, obedecidas as condies nelas estabelecidas. ? Entre as condies de concesso ou da autorizao, figurar, a observncia das instrues de natureza

obrigatoriamente,

administrativa e tcnica, emanadas de autoridades federais, para assegurar, no territrio nacional, a uniformidade das normas relativas navegao area e aos transportes areos em helicpteros. ? Nos helipontos pblicos sediados em Unidades Militares, as

jurisdies e esferas de competncia das autoridades civis e m ilitares sero definidas em regulamentao especial. 2.2 - Escolha do Local Para Implantao de um Heliponto Para se escolher o local destinado construo de um heliponto, muitas consideraes devero ser feitas objetivando uma srie de atendimentos, principalmente os relativos segurana das operaes, interesse da comunidade e dos usurios. Assim, consideraes sobre facilidades de acesso por superfcie ao local, nvel de rudo sobre a comunidade, condies de vento, interferncia no trfego areo local, alm de outras mais, devero ser cuidadosamente estudadas.

Os helipontos, devem ser localizados de maneira que o rudo dos helicpteros, nas operaes de pousos e decolagens, no venha trazer incmodo coletividade vizinha, respeitados os limites sonoros estabelecidos na legislao municipal (CAER, 1974). 2.3 - Caractersticas Gerais do Local Locais com topografia irregular, alm dos problemas normais de engenharia, podem trazer outros, como anormalidade de ventos, menor segurana nas operaes areas etc. Locais planos so indicados para a implantao de helipontos. Num aeroporto, o local mais adequado o ptio

adjacente Estao de Passageiros, desde que no interfira com o estacionamento das demais aeronaves e possua um corredor de sada que permita o txi voando ou no solo, sem possibilidade de causar danos a terceiros ou prejudicar a operao no local (CAER, 1974). 2.4 - Condies Meteorolgicas As operaes de um helicptero so tanto mais fceis, quanto mais estvel estiver o ar, devendo por isso serem evitadas zonas de turbulncia. Estas so encontradas, normalmente, em locais onde existem obstculos, como morros, edificaes altas, etc. A situao e o traado do heliponto devem ser tais que sejam mnimas as operaes com vento de lado ou a favor do vento. Em geral, um heliponto com duas direes de aproximao, diametralmente opostas, ter uma percentagem aceitvel de utilizao, desde que uma das aproximaes esteja orientada em sentido oposto aos ventos predominantes (CAER, 1974). 2.5 - Viabilidade Para Implantao de um Heliponto Antes da construo propriamente dita dever ser verificado a possvel interferncia de obstculos na rea de segurana e nas rampas de aproximao e de transio do heliponto, pois caso seja constatado a existncia de algum obstculo que interfira nas reas de segurana supracitadas o mesmo no poder ser construdo, pois o Comando da Aeronutica no expedir a Portaria de registro ou homologao do mesmo, haja vista as discrepncias constatadas (CAER, 1974). Para que se entenda melhor a situao ser descrito posteriormente ao item 2.6, (helicpteros mais utilizados no Brasil), uma a uma todas as reas existentes exemplificando quando for o caso o posicionamento permitido de possveis obstculos nas adjacncias do heliponto. 2.6 - Helicpteros Mais Utilizados no Brasil Conforme j citado as dimenses de um heliponto dar-se- em funo da maior dimenso do helicptero de projeto. Em funo disso antes de se iniciar o estudo de viabilidade para a implantao de um heliponto, ser

descrito primeiramente os principais helicpteros em operao no Brasil, seus fabricantes , dimenses , peso e capacidade de passageiros e tambm a relao entre helicpteros e helipontos (Tabelas 2.1, 2.2, 2.3, 2.5, 2.6, 2.7 e 2.8)

Tabela 2.1 - Helicpteros com dimenses at 12m

Heliponto 18 x 18 (rea de toque 12 x 12).Companhia Eurocopter Bell Robinson Robinson Robinson Robinson Modelo EC 120 B 206 B3 R 22 BETA II Newscopter R 44 Raven R 44 Raven II Comp.(m) 11.52 11,92 8,76 11,72 11,72 8,96 Alt.(m) 3,400 3,560 2,720 3,270 3,270 3,270 Ton.(Kg) 1,800 1,519 621 1,080 1,080 1,125 Capacidade 1+4 pas. 1+4 pas. 1 + 1 pas 2 + 2 pas 2 + 2 pas 2 + 2 pas

(JANE'S, 1995/96/98/99/2002/03)

Tabela 2.2 Helicpteros com dimenses at 12,66m

Heliponto 19 x 19 (rea de toque 12,66 x 12,66).Companhia Eurocopter Eurocopter Modelo EC 130 EC135 Comp.(m) 12.64 12,16 Alt.(m) 3,61 3,51 Ton.(Kg) 2,800 2,900 Capacidade 1 + 7 pas 2 + 7 pas

(JANE'S, 1995/96/98)

Tabela 2.3 Helicpteros com dimenses at 13m

Heliponto 19.5 x 19.5 (rea de toque 13 x 13).Companhia Eurocopter Eurocopter Eurocopter Eurocopter Bell Modelo BK 117 C-1 Ecureuil AS 355 N Ecureuil AS 350 B2 Ecureuil AS 350 B3 407 Comp.(m) 13,00 12,94 12,94 12,94 12.74 Alt.(m) 3,85 3,14 3,34 3,34 3,10 Ton.(Kg) Capacidade 3,500 2,600 2,500 2,800 2,720 2 + 9 pas 1 + 6 pas 1 + 6 pas 1 + 6 pas 1 + 6 pas

(JANE'S , 1995/99/2002/03)

Tabela 2.4 Helicpteros com dimenses at 13,33m

Heliponto 20 x 20 (rea de toque 13,33 x 13,33).Companhia Bell Bell Eurocopter Agusta Agusta Agusta Modelo 206 L4 427 EC 145 A 109 K2 A 119 Koala A 109 Power Comp.(m) 13,02 13,07 13,03 13,03 13,04 13,04 Alt.(m) 3,140 3,490 3,956 3,500 3,770 3,500 Ton.(Kg) 2.064 2,948 3,585 3,000 3,150 3,000 Capacidade 1 + 6 pas 1 + 7 pas 2 + 8 pas 2 + 6 pas 2 + 6 pas 2 + 4 pas

(JANE'S , 1995/96/98/99/02/03)

Tabela 2.5 Helicpteros com dimenses at 14m

Heliponto 21 x 21 (rea de toque 14 x 14).Companhia Eurocopter Eurocopter Modelo Dauphin AS 365 N2 Dauphin AS 365 N3 Comp.(m) 13,73 13,73 Alt.(m) 4,06 4,06 Ton.(Kg) 4,250 4,300 Capacidade 2 +11 pas 2 +11 pas

(JANE'S , 2002/03)

Tabela 2.6 Helicpteros com dimenses at 15,33m

Heliponto 23 x 23 (rea de toque 15.33 x 15.33).Companhia Eurocopter Bell Modelo EC 155 B1 430 Comp.(m) 14,3 15,3 (JANE'S , 1995) Alt.(m) 4,35 4,30 Ton.(Kg) 4,850 4,218 Capacidade 2 + 13 1+8

Tabela 2.7 Helicpteros com dimenses at 16m

Heliponto 24 x 24 (rea de toque 16 x 16)Companhia Sikorsky Modelo S - 76 C Comp.(m) 16,0 Alt.(m) 4,414 Ton.(Kg) 5,306 Capacidade 2 + 13 pas

(JANE'S , 1999)

Tabela 2.8 Helicpteros com dimenses superiores a 16m

Helipontos Maiores que 24 x 24Companhia Agusta Agusta Bell Modelo AB 412 EH 101 412 EP Comp.(m) 17,10 22,80 17,12 18,70 19,50 20,88 Alt.(m) 4,60 6,63 3,50 4,92 4,97 5,47 Ton.(Kg) Capacidade 5,398 14,600 5,398 9,350 11,200 12,837 1 + 14 pas 3 + 30 pas 1 + 14 pas 2 + 20 pas 2 + 24 pas 2 + 19 pas

Eurocopter Super Puma AS 332 L1 Eurocopter Sikorsky EC 225 S - 92

(JANE'S , 1995/96/98/99)

2.7 - Dimenses Mnimas Para Construo de um Heliponto e Definies Das Principais reas Operacionais. (CAER, 1974). rea de toque

rea destinada ao pouso de helicpteros que fica situada no centro da rea de pouso. Se a rea de pouso for circular, a rea de toque ser tambm circular; se a rea de pouso for quadrada ou retangular, a rea de toque ser quadrada. As dimenses da rea de toque so dadas em funo da dimenso (B na figura 2.2), do maior helicptero que ir operar no heliponto. Conforme o formato da rea de toque, tem-se as seguintes exigncias: a) rea quadrada - lado igual a 1 B. b) rea retangular lado igual a 1 B c) rea circular - dimetro igual a 1 B. Nota: A dimenso mnima admitida para B de 12 metros.

Figura 2.2 Maior dimenso dos helicpteros (CAER, 1974).

Dimenses da rea de pouso e decolagem

Da mesma forma que na rea de toque, as dimenses da rea de pouso e decolagem so dadas em funo da dimenso (B na figura 2.2) do maior helicptero que ir operar no heliponto.

Conforme o formato da rea de pouso teremos as seguintes exigncias (Figura 2.3): a) rea quadrada - lado igual a 1,5 B (no mnimo) b) rea retangular - lado menor 1,5 B (no mnimo) - lado maior - 2 B (no mnimo) c) rea circular - dimetro igual a 2 B (no mnimo).

Figura 2.3 Dimenses das reas de toque e pouso (CAER, 1974). rea perifrica sempre oportuno, mas no imprescindvel, a existncia de uma rea ou faixa perifrica, livre de obstculos, envolvendo a rea de pouso, correspondendo a no mnimo da dimenso (Figura 2.4) do helicptero, mas nunca inferior a 3 metros, com o objetivo de constituir uma zona de segurana.Em helipontos situados ao nvel do solo, alm dessa faixa. recomendvel que haja uma cerca de segurana, de 1 metro de altura, circundando os limites da rea perifrica, com o objetivo de evitar que animais ou pessoas estranhas entrem na rea de pouso (Figura 2.4), respeitando-se os gabaritos das reas de aproximao, segurana e transio do heliponto (CAER, 1974).REA PERIFRICA E CERCA DE SEGURANAFigura 2.4 Dimenses da rea perifrica (CAER, 1974). Resistncia da rea de pouso A rea de pouso dever ter resistncia suficiente para suportar as cargas que lhe sero impostas pelos helicpteros que iro operar no heliponto. Um pouso normal impor pouca ou nenhuma carga de impacto, enquanto que um pouso mal realizado solicitar de muito essa superfcie (CAER, 1974). Desse modo, a resistncia da rea dever ser suficientemente calculada para resistir a uma carga concentrada de 75% de peso total do h elicptero, incidindo sobre cada montante principal do aparelho, considerando-se a rea de aplicao de carga como de 0,09m2 (30cm x 30cm), por pneu ou esqui, Exceto para os helipontos de emergncia, a resistncia mnima admitida para um helicptero de uma tonelada de peso total (CAER, 1974). Os efeitos das rajadas de ar produzidas pelos rotores na superfcie do solo podero deslocar partculas slidas prejudiciais ao helicptero e s pessoas ou objetos prximos, razo porque se recomenda sua estabi!izao ou pavimentao. A superfcie da rea de pouso deve ser gramada oupavimentada, devendo o projeto, em qualquer dos casos, preverem declividade suficiente boa drenagem das guas pluviais (CAER, 1974). Ptio de estacionamento A necessidade de um ptio de estacionamento depende, basicamente, do tamanho e da quantidade de helicpteros que o heliponto ir atender ao mesmo tempo (Figura 2.5). A rea de estacionamento normalmente est localizada nas adjacncias da rea de pouso. O comprimento e largura de cada posio de estacionamento devero ser igual dimenso B do maior helicptero que a usar (Figura 2.2). A distncia de segurana entre os limites de duas posies adjacentes, ser de, no mnimo, 3 metros (CAER, 1974). Quando o helicptero chega rea de estacionamento por seus prprios meios, a distncia lateral livre, entre as pontas de no mnimo, 3 metros (CAER, 1974). Quando houver pista de rolagem, ligando a rea de pouso com a de estacionamento, sua largura dever ser de, no mnimo, 6 metros, alm de permitir uma distncia lateral livre de obstculos, igual a um raio de rotor, entre as pontas do rotor do helicptero e qualquer outro objeto (Figura 2.5).PTIO DE ESTACIONAMENTO DE HELIPONTOFigura 2.5 Dimenses de estacionamento de helipontos (CAER, 1974). Helipontos elevados Desde que no seja possvel construir um heliponto ao nvel do solo pode-se prever sua instalao em local elevado (CAER, 1974). A rea de pouso pode abranger a totalidade da superfcie do terrao ou apenas parte dele (CAER, 1974). Terrao em edifcio j construdo pode suportar a carga de helicpteros pela simples instalao de uma plataforma de distribuio de carga. Se tal plataforma for construda, recomenda-se que sua altura no seja inferior quela dos peitoris do terrao e no tenha frestas prejudiciais ao Efeito do Solo (CAER, 1974). Dimenses da rea de Pouso e Decolagem e da rea de Toque As dimenses da rea de pouso e decolagem e da rea de toque so as mesmas estabelecidas nos item 2.7 (rea de toque e dimenses da rea de pouso e decolagem) (CAER, 1974). Quando for utilizada plataforma de distribuio de carga como rea de toque, a plataforma dever ser proporcional s dimenses do trem de pouso dohelicptero considerado, no podendo ser menor que as especificadas na figura 2.6. A configurao dessa plataforma dever obedecer ao modelo da figura 2.6 (CAER, 1974).DISTRIBUIO DE CARGA EM SUPERFCIE ELEVADAFigura 2.6 Plataforma de distribuio de carga (CAER, 1974).Projeto estrutural A rea de pouso e decolagem deve ser dimensionada para as caractersticas (peso e dimenses) do maior helicptero que ir utiliz-la, alm daquelas previstas para acumulo de pessoas, equipamentos etc (CAER, 1974). a) Suporte - Os requisitos de resistncia para a superfcie de um heliponto elevado so determinados atravs de consideraes sobre o peso do helicptero e o esforo transmitido pelo seu trem de pouso (CAER, 1974). b) Reforo - Normalmente, as operaes de pequenos helicpteros no requerem modificaes na estrutura de terraos de edifcios j construdos, exceto quanto ao reforo da rea de toque a fim de que possa resistir carga concentrada transmitida pelo trem de pouso do helicptero (CAER, 1974). c) Carga de Impacto: A laje de cobertura deve ser dimensionada para receber o impacto do helicptero. A rea de toque dever estar calculadapara resistir a uma carga concentrada de 75% de peso total do helicptero, incidindo sobre cada montante principal do aparelho, considerando-se a rea de aplicao de carga como de 0,09m2, por pneu ou esqui (CAER, 1974). Material da superfcie de pouso Os mais diferentes materiais podem ser usados para as superfcies de pouso dos helipontos elevados, tais como concreto cimento, concreto asfltico, madeira, etc (CAER, 1974). Recomenda-se que a superfcie seja construda de maneira a que se verifique o . Assim, no so aconselhadas superfcies de pouso construdas com malhas de ferro, as quais acusam grande dissipao do (CAER, 1974). Turbulncia Se um heliponto elevado for construdo nas proximidades de outras edificaes, ser necessria a realizao de vos de teste a fim de verificar-se a existncia de zonas de turbulncia. Ventos ocasionais de grande velocidade podem criar problemas ao vo durante certos perodos. Nessas condies, o heliponto ser aprovado pelo Comando da Aeronutica com restries (CAER, 1974).Distncia mnima entre dois helipontos Dois helipontos podero estar prximos um do outro quando satisfizerem s seguintes condies: a) No houver superposio das Superfcies de Transio;b) No houver superposio das Superfcies de Aproximao e de Sada; ec) Havendo superposio das Superfcies de Aproximao e de Sada dever haver um desnvel mnimo de 50m entre elas ou uma distncia mnima de 400m entre os helipontos (CAER, 1974).A superfcie de Aproximao e de Sada de um heliponto s poder passar sobre outro heliponto se isto ocorrer a, no mnimo, 150m sobre essa outra rea de pouso (CAER, 1974). Superfcies de aproximao e de sada Coincide integralmente, no seu extremo inferior, com a dimenso da rea de pouso de onde parte, estendendo-se para cima e para fora com a declividade de 1:13 nos primeiros 245m e 1:7 nos ltimos 920m at atingir a altura de vo do helicptero ou numa distncia de 1.165 metros. (Figura 2.7, 2.8 e 2.9 ).O ngulo mnimo de abertura entre as aproximaes para helipontos privados de 900 e para helipontos pblicos de 1350 (Figura 2.7)SUPERFCIES DE APROXIMAO E DE SADAFigura 2.7 Superfcies de aproximao e sada (CAER, 1974).SUPERFCIE DE APROXIMAO E SADAFigura 2.8 Corte superfcies de aproximao e sada (CAER, 1987). Exemplo de aproximao em heliponto elevadoFigura 2.9 Exemplo de aproximao em heliponto elevado (CAER, 1987).Superfcie de aproximao e de sada em curva As superfcies de Aproximao e de Sada em Curva podero ser autorizadas pelo Comando da Aeronutica com a finalidade de se evitar obstculos. O nmero, bem como a natureza dos obstculos que existam na rea, poder requerer a existncia de uma Superfcie de Aproximao e de Sada em Curva, livres de obstculos, com incio a no mnimo 100m da rea de pouso (Figura 2.10). Isto, porm, no dever incluir a execuo de manobras perigosas para os helicpteros (CAER, 1974).Figura 2.10 Superfcie de aproximao e sad a em curva (CAER, 1974). Superfcies de aproximao em heliponto circular A construo de helipontos com reas de pouso circular dever ser evitada, pois suas superfcies de Aproximao e Sada circundam toda a rea do heliponto, abrangendo, por conseguinte, uma rea muito extensa, prejudicando com isto a construo de outros helipontos nas imediaes. (Figura 2.11).Figura 2.11 Superfcie de aproximao em heliponto circular (CAER, 1974).Superfcie de transio Coincide integralmente, no seu extremo inferior, com a dimenso da rea de pouso de onde parte, estendendo-se, lateralmente, para cima e para fora, com a declividade de 1:2 (rea de pouso quadrada ou retangular) at atingir 30m de altura (Figura 2.12). Suas dimenses so, pois, particulares a cada tipo de rea de pouso.SUPERFCIES DE TRANSIOFigura 2.12 Superfcie de transio (CAER, 1987). Sinais de identificao de helipontos A identificao dos helipontos feita atravs de pintura efetuada na rea de pouso e toque da plataforma. O sinal de Identificao de rea de pouso ser uma letra indicadora do tipo de heliponto (pblico, privado ou militar), colocada no centro da rea de toque, dentro de um tringulo eqiltero com o vrtice pintado apontado para o norte magntico (CAER, 1974). Helipontos pblicosO sinal de identificao de um heliponto pblico ser a letra H na forma, dimenses e cores estabelecidas neste item e mostradas na figura 2.13.HELIPONTO PBLICOFigura 2.13 Sinal de identificao para heliponto pblico (CAER, 1974).Helipontos privadosO sinal de identificao de um heliponto privado ser a letra P, na forma, di- menses e cores estabelecidas neste item e mostradas na figura 2.14 (CAER, 1974).HELIPONTO PRIVADOFigura 2.14 Sinal de identificao para heliponto privado (CAER, 1974) Helipontos militaresO sinal de identificao de um heliponto militar ser a letra M, na forma, dimenses e cores estabelecidas neste item e mostradas na figura 2.15 (CAER, 1974).HELIPONTO MILITARFigura 2.15 Sinal de identificao para heliponto militar (CAER, 1974). Helipontos em hospitalUsa-se a mesma forma de marcao prevista para os helipontos em geral, devendo o tringulo ser substitudo por uma cruz pintada em vermelho fosforescente. A letra H ser sempre utilizada nestes helipontos, querem sejam pblicos, privados ou militares (Figura 2.16 e 2.17). As dimenses dos algarismos indicadores da resistncia do seu piso devero ser reduzidas de 1/3 do seu tamanho original (Figura 2.16). As dimenses da cruz so as constantes da figura 2.16 (CAER, 1974).HELIPONTO EM HOSPITALFigura 2.16 Sinal de identificao para heliponto em hospital (CAER, 1974).HELIPONTO EM HOSPITALEM REA DE POUSO CIRCULARNMEM REA DE POUSO RETANGULARNMFigura 2.17 Dimenses da rea de toque e pouso em hospitais (CAER, 1974).Os helipontos, alm do sinal de identificao, devero apresentar um nmero indicador do mximo de toneladas correspondente resistncia do seu piso, colocado direita do vrtice pintado do tringulo e com a mesmaorientao da letra. As fraes de tonelada devero ser arredondadas para o nmero inteiro inferior mais prximo (CAER, 1974). As dimenses e as formas dos algarismos e das letras sero as constantes da figura 2.19. Quando houver necessidade de utilizar dois algarismos para indicar a resistncia do piso, devero os mesmos ser reduzidos de 1/3 do seu tamanho original (Figura 2.20). Nas reas de pouso circular, as dimenses dos algarismos indicadores da resistncia do seu piso devero ser tambm reduzidas de 1/3 do seu tamanho original (Figura 2.21).As dimenses e o posicionamento do tringulo dentro da rea de toque, bem como da letra indicadora do tipo de heliponto e do nmero indicador da resistncia do piso, so os constantes das figuras 2.13, 2.14 e 2.15 (CAER, 1974).A cor utilizada dever ser a branca ou a amarela (Figura 2.18), de preferncia fosforescente. Para maior contraste, os contornos das figuras podero ser pintados em preto (CAER, 1974).Faixas da sinalizao horizontalFigura 2.18 Sinalizao Horizontal (DUMONT, 2005)DIMENSES E FORMATOS DOS ALGARISMOSFigura 2.19 Dimenses e formas para sinalizao (CAER, 1974).INDICAO DA RESISTNCIA DO PISO COM MAIS DE UM ALGARISMOFigura 2.20 Resistncia do piso com mais de um algarismo. (CAER, 1974)INDICAO DA RESISTNCIA DO PISO EM HELIPONTO CIRCULARFigura 2.21 Resistncia do piso em heliponto circular (CAER, 1974). Sinais delimitadores da rea de pouso e decolagemNos helipontos pblicos, privados, em hospitais, nas reas de pouso de emergncia ou ocasionais, dever haver faixas delimitando a rea de pouso, devendo-se ter o cuidado para que essas faixas no sejam confundidas com outras existentes perto da rea de pouso. Tais faixas sero idnticas s delimitadoras da rea de toque (Figura 2.22).SINAIS DELIMITADORES DA REA DE POUSOFigura 2.22 Delimitadores da rea de toque e pouso (CAER, 1974).Marcao de pistas de rolagemQuando houver necessidade de pista de rolagem, dever ser prevista a marcao de guias nas mesmas. A cor usada dever ser a amarela (CAER, 1974). Marcao de ptio de estacionamentoOs ptios de estacionamento devero ser claramente sinalizados, a fim de que sejam facilitadas as manobras executadas pelos helicpteros, bem como garantida a segurana do pessoal e dos equipamentos. Caso necessrio devero ser traadas linhas guias, nas quais dever ser prevista a separaoadequada entre os rotores dos helicpteros adjacentes, conforme previsto em 2.7.5 (CAER, 1974). Sinalizao de obstculos Para fins de sinalizao de obstculos, todo objeto que interfira com as Superfcies de Aproximao e de Sada, ou com as Superfcies de Transio, dever ser considerado como obstculo a ser sinalizado de acordo com as especificaes do Captulo V da Portaria 1141/GM5, de 08 de dezembro de 1987 (ver apndice A). Recomenda-se que mesmo fora das superfcies citadas, sejam sinalizadas torres de alta tenso, cruzamento de rede, antenas e postes altos (CAER, 1974). Indicador da direo do ventoDever existir indicador de direo de Vento (Figura 2.23) colocado em lugar bem visvel, porm no sujeito turbulncia ou que constitua perigo s manobras dos helicpteros (CAER, 1974).Figura 2.23 Detalhe de biruta com e sem iluminao (CAER, 1974).Aviso de segurana Em todos helipontos devero ser colocados cartazes contendo Avisos de Segurana ( Figura 2.24), com vistas a evitar acidentes com pessoas que transitem pela rea de pouso e suas imediaes. Tais avisos devero conter recomendaes expressas principalmente para o caso de aproximao de pessoas, embarque de carga e/ou pessoal, estando os rotores do helicptero em movimento. nfase especial dever ser dada aos avisos visando a evitar coliso de pessoas com o rotor de cauda dos helicpteros (CAER, 1974).Figura 2.24 Placa de avisos de seguranaIndicador da direo do eixo da superfcie de aproximao e de sada. Dever haver indicador visual de direo dos eixos das Superfcies de Aproximao e de Sada. As direes destas superfcies sero indicadas da seguinte maneira: (CAER, 1974) a) Em rea de pouso retangular pelo maior lado do retngulo (Figura 2.25). b) Em rea de pouso quadrada - por setas colocadas direita de quem est na aproximao (Figura 2.25). (CAER, 1974)INDICADOR DE DIREO DO EIXO DA SUPERFCIE DE APROXIMAO E SADADETALHE DA SETAFigura 2.25 Indicador de direo do eixo de aproximao e sada (CAER, 1974). 2.8 - Plano de Zoneamento de Rudo reas pr-dimensionadas onde sero definidas as construes que podero ou no ser construdas (CAER, 1974). Para efeito de aplicao do Plano de Zoneamento de Rudo, dever ser obedecido o estabelecido nas figuras nmeros 2.26, e 2.27, no que se refere s curvas de nvel de rudo 1 e 2 respectivamente CAER, 1974).PLANO BSICO DE ZONEAMENTO DE RUDOFigura 2.26 Curva de nvel de rudo I (CAER, 1974).PLANO BSICO DE ZONEAMENTO DE RUDOFigura 2.27 Curva de nvel de rudo II (CAER, 1974).Curvas de nvel de rudo I (das restries) Na rea I so permitidos a implantao, o uso e o desenvolvimento das seguintes atividades: I-Produo e extrao de recursos naturais: a) Agricultura; b) Piscicultura;c) Silvicultura; d) Minerao; e e) Atividades equivalentes. II-Servios Pblicos ou de Utilidade Pblica: a) Estao de tratamento de gua e esgoto; b) Reservatrio de gua; c) Cemitrio; e d) Equipamentos urbanos equivalentes. III-Comercial: a) Depsito e armazenagem; b) Estacionamento e garagem para veculos; c) Feiras livres; e d) Equipamentos urbanos equivalentes. IV-Recreao e lazer ao ar livre: a) Praas, parques, reas verdes; b) Campos de esporte; e. c) Equipamentos urbanos e equivalentes. V-Transporte: a) Rodovias; b) Ferrovias; c) Terminais de carga e passageiros; d) Auxlio navegao area; e. e) Equipamentos urbanos equiva lentes. VI - Industrial:Curvas de nvel de rudo II (Na rea II No so permitidos a implantao, o uso e o desenvolvimento das seguintes atividades):I-Residencial;II-Sade: a) Hospital e ambulatrio; b) Consultrio mdico; c) Asilo; e d) Equipamentos urbanos equivalentes. III-Educacional: a) Escola; b) Creche; e c) Equipamentos urbanos equivalentes. IV-Servios Pblicos ou de Utilizao Pblica: a) Hotel e motel; b) Edificaes para atividades religiosas; c) Centros comunitrios e profissionalizantes; e. d) Equipamentos urbanos equivalentes. V-Cultural: a) Biblioteca; b) Auditrio, cinema, teatro; e. c) Equipamentos urbanos equivalentes. 2.9 - Balizamento Luminoso Para operaes noturnas necessria a existncia de luzes indicadoras dos limites da rea de pouso e das obstrues existentes em torno da rea de pouso e decolagem. Os requisitos referentes iluminao que se instalar nos helipontos somente podem ser especificados em termos gerais. As instalaes, cujos detalhes so apresentados a seguir, so consideradas importantes e devem ser previstas nos helipontos destinados a utilizao noturna ou em condies de m visibilidade (CAER, 1974)Todas as ajudas luminosas devem ser de tal natureza, que no ofusquem os pilotos durante as operaes de pouso e decolagem (CAER, 1974). Luzes de limites de rea de pouso As reas de pouso sero claramente sinalizadas, com o objetivo de distingu-las de outras onde no so permitidas operaes de helicpteros. Isto tem especial importncia nos helipontos situados em aeroportos (CAER, 1974).As luzes devero ser amarelas, distribudas em torno da rea de pouso configurando seus limites, colocadas o mais prximo possvel do solo, de forma tal, que fique visvel pelos pilotos e no haja risco de danos aos helicpteros ou s lmpadas, nas manobras de pouso e decolagem dessas aeronaves (CAER, 1974).Cada lado das reas de pouso retangulares ou quadradas ser sinalizado por um nmero mpar, nunca inferior a cinco, de lmpadas e distanciadas uma das outras de, no mximo, 5 metros ( igura 2.28, 2.29 e F 2.30)Figura 2.28 Luzes limite de rea de pouso (Otvio Abreu)LUZES DE LIMITE DE REA DE POUSOFigura 2.29 Posicionamento das luzes de limite de rea de pouso (CAER, 1974).Nas reas de pouso circular, as lmpadas sero distribudas ao longo da circunferncia com espaamento mximo de 5 metros entre elas (Figura 2.29).Figura 2.30 Sinalizao luminosa em helipontos (CAER, 1974).Sinal luminoso de identificaoQuando um heliponto se encontrar em rea fora dos limites da rea patrimonial de um aeroporto e sua operao for do tipo VFR, recomendvel a instalao de um sinal luminoso, com caractersticas especiais, que o faa distinguvel de outras configuraes luminosas que possam produzir confuso (Figura 2. 31 e 2.32). Em helipontos elevados, a localizao do sinal luminoso deve ser tal que no ofusque os pilotos (CAER, 1974). O sinal luminoso de identificao dever ser constitudo por um farol rotativo emitindo luz nas cores verde - amarela - branca, numa razo de 30 a 60 rotaes por minuto. A intensidade da luz dever ser visvel a uma distncia de 5 km, noite.Figura 2.31 Mastro farol rotativoFigura 2.32 Farol rotativo Faris (floodlights)A iluminao da rea de pouso e decolagem com faris tem sido utilizada com sucesso. Quando utilizar este tipo de auxlio deve-se tomar cuidado, tanto em sua localizao, quanto na direo e intensidade das luzes, para que os faris no ofusquem os pilotos durante as manobras de txi, pouso ou decolagem (Figura 2.30 e 2.33).Figura 2.33 FloodlightLuzes indicadoras da direo de aproximaoEsse auxlio consiste em seis luzes amarelas, semelhantes s luzes delimitadoras da rea de pouso, espaadas 5 metros uma das outras, indicando a direo desejada para pouso e decolagem (Figura 2.30 e 2.34). Poder ser instalado mais de um conjunto de luzes deste tipo, indicando mais de uma direo de pouso e decolagem nesse caso, as luzes indicadores da direo de aproximao em uso, devero ser acesas, e as indicadoras das demais direes de aproximao apagadas (CAER, 1974).Figura 2.34 Luzes indicadoras da direo de aproximaoLuzes indicadoras das reas de toque quadradasAs reas de toque quadradas podero ser sinalizadas com quatro luzes amarelas, embutidas no piso e colocadas uma em cada vrtice do quadrado correspondente a rea de toque (Figura 2.30 e 2.35).Figura 2.35 Luzes indicadoras das reas de toque quadradasLuzes indicadoras do ngulo de descida Num heliponto elevado ou em outros helipontos, onde a existncia de obstculos assim o indique, podero ser instaladas luzes indicadoras de direo e do ngulo de aproximao recomendados. (Figura 2.36 e 2.37).Figura 2.36 Luzes indicadoras do ngulo de descidaIndicador preciso de rampa de aproximao (PAPI)Descrio do Equipamento:O PAPI (Precision Approach Pach Indicator) um sistema projetado para fornecer ao piloto, auxlio visual, com uma indicao precisa da posio da aeronave, em relao rampa ideal de aproximao, especialmente na reta final para o pouso. O sistema dispe de quatro (L-880) ou duas (L-881) unidades de luz, que emite feixes luminosos divididos em duas cores, branco na parte superior e vermelho na parteinferior. A visualizao pelo piloto, de duas unidades de luz na cor vermelha e duas na cor branca (L-880) ou uma unidade na cor vermelha e uma na cor branca (L-881), indica que a aeronave est na rampa ideal de pouso e otimizado ponto de toque. Figura 2.37 Indicador preciso de rampa de aproximao. (TECHNILUX, 2005).? ? ? ? ? ?Caractersticas: Produzido segundo recomendaes da ICAO. Construo compacta e modular prova de tempo. Estrutura em alumnio, partes mveis em ao inoxidvel. Lentes e filtros produzidos com vidro tico de elevada resistncia a choque trmico. Trs hastes de sustentao com fcil alinhamento do ngulo vertical. Arquitetura flexvel.Especificaes Tcnicas: Lmpadas: halgenas 200 Watts - 6,6 Amperes Ajustagem do ngulo vertical: de 0 a 10. Transio de cores: Melhor que 3 min de arco. Tipo FAA: L-880 (quatro Unidades) ou L-881 (duas Unidades). Estilo: A (208 a 240 Volts) ou B (6,6 Amperes). Classe Temperatura: I (-35C) ou II (55C). Quantidade de lmpadas: duas ou trs) Tipo: C(Aeroportos), D(Heliportos). Nota: O tipo "D" utiliza trs cores:branca, verde e vermelha. Tabela 2.9 (Caractersticas do PAPI). (TECHNILUX, 2005).2.10 - Materiais e Tipos de Balizamento Balizamento O Balizamento de um heliponto um sistema de iluminao instalado ao seu redor, do txi e estacionamento para helicpteros. um sistema de luzes que permite ao piloto de um helicptero em vo noturno com visibilidade reduzida, distinguir de grandes distncias, a localizao do heliponto. As cores de lmpadas distribudas ao redor do heliponto faz o mesmo se sobressair em relao s construes existentes nas adjacncias do mesmo e indicam tambm ao piloto o posicionamento da aeronave durante o deslocamento sobre o mesmo, e as distintas reas de taxiamento e estacionamento da aeronave.As instalaes dos balizamentos so executadas com circuito em srie ou com circuito em paralelo sendo o primeiro de um custo bem mais elevado que o circuito em paralelo. Todos os componentes do sistema de balizamento de heliponto so fabricados de acordo com as Normas Brasileiras (NBRs) da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) e com as Normas internacionais da FAA (Federation Aviation and Administration) (OACI, 1995). Composio bsica para circuito srie Regulador de Corrente Constante com seleo de trs ou cinco brilhos; Painel de Controle remoto. Unidade de comando distncia com trs ou cinco nveis de brilho; Aparelho de iluminao. Constituda de: ? ? ? ? ? ? Corpo de luminria; Cabo conector duplo; Frangvel; Soquete; Lmpada incandescente de 30/45 W e Globo prismtico nas cores: azul (utilizada nos taxiamentos e ptio de estacionamento) mbar (utilizada no entorno da rea de pouso e indicadores de aproximao). ? ? ? Transformador de isolamento de 30/45 W; Abrigo metlico para suporte das luzes elevadas e abrigo do transformador de isolamento; Abrigo metlico para trfego pesado e base para instalao das luzes embutidas da rea de toque, e abrigo do transformador de isolamento; ? ? ? ? Kit conector SN-10, 5 KV - 20A, para conexo de cabos com seleo de 10 mm2; Kit conector secundrio, 750 V, para cabos at 4 mm2; Cabo de extenso duplo de 2 x 2,5 mm2, 750 V, 20 A e Curva longa de ao galvanizado para base luminria. (OACI,1995)Principais caractersticas dos componentesRegulador de Corrente ConstanteFonte de transformao de energia eltrica com Corrente Constante, controlada para estabelecer nveis.(FAA-L-828) (PN 3-70-012 (5KW) Figura 2.38 Regulador de corrente constante (TECHNILUX, 2005)O Regulador de Corrente Constante (RCC) fabricado nas capacidades de 1,5 KW, 3 KW, 5 KW, 7,5 KW, 10 KW, 15 KW, e 20 KW. Para a configurao de um balizamento de 100 pontos de luz indicado um RCC de 5 KW. ? ? ? ? ? ? ? O RCC constitudo de um Transformador de Corrente Constante(TCC) com regulagem seletiva de brilho, Circuitos de controle de sobrecarga, Ausncia de carga e curto-circuito, Medidores de tenso de entrada e de corrente de sada, Painel de Controle Local, Painel de rels e contactores, Circuitos impressos, barras de conexes, etc.O RCC de 5 KW possui as dimenses aproximadas de 70 x 45 x 47,5 cm. ? ? ? ? ? ? ? ? ? Tenso de alimentao Nmero de fases 2 220 v ACCorrentes de sada (para cinco brilhos): Nvel 1 ........................................ Nvel 2 ........................................ Nvel 3 ........................................ Nvel 4 ........................................ Nvel 5 ........................................ Freqncia ................................. 2,8A 3,4A 4,2A 5,1A 6,6A 60 Hz? ? ? ? ?Classe de isolamento ................. Classe de tenso ........................ Sistema de refrigerao .............. Tenso de comando ................... Acrscimo de temperatura .........A KV a leo 48 VDC 55COs reguladores de Corrente Constante so fabricados seguindo-se a especificao 07/EEL-STD-DEPV (hoje DECEA) que atende ao Aviso Circular 150/5345 - 10C da FAA (TECHNILUX, 2005). Painel de controle local/remoto Painel de Controle para comando distncia do sistema Balizamento, com trs ou cinco nveis de brilho. (PN 3-30-017) Figura 2.39 Painel de Controle Remoto (TECHNILUX, 2005)O Sistema pode ser controlado do local de instalao ou remotamente. Para isso equipado com dois Painis de Controle; um diretamente acoplado ao R.C.C., geralmente usado para a manuteno e o outro operado distncia, em geral usado pelo operador do sistema e operado da Torre de Controle, na cor cinza claro. fabricado segundo a norma FAA, AC-150/5345-3C (TECHNILUX, 2005).Aparelho de iluminao. Iluminao de Balizamento de Pista de mdia intensidade, para aeronaves em processo de pouso, decolagem e txi nas cores Azul, mbar.(FAA-L-861)(PN 3-30-077) Figura 2.40 Aparelho de Balizamento de Pista (TECHNILUX, 2005)Constituda de: ? ? ? ? ? ? Corpo de luminria; Cabo conector duplo; Frangvel; Soquete; Lmpada incandescente de 30/45 W e Globo primrio nas cores: branca, azul, mbar, vermelha, verde, verde/vermelha e branca/mbar (TECHNILUX, 2005). Transformador de isolamento de 30/45 W: Transformador de 30/45W, classe de 6,6A/6,6A. Potncia (W) 30/45 100 Corrente Primrio (A) 6,6 6,6 Corrente Secundrio (A) 6,6 6,6 tenso de isolamento 5KV, 200 300 300 500 500 6,6 6,6 20 6,6 20 6,6 20 20 20 20(FAA-L-830) (PN 3-30-052 (45 W)) Figura 2.41 Transformador de Isolamento (TECHNILUX, 2005)Trata-sedeumTransformadordeCorrente,comrelaodetransformao de 1:1, de 6.6A/6.6A destinado alimentao individual das lmpadas do Sistema. So instalados em srie no circuito de distribuio de carga, separando eletricamente as lmpadas do seu circuito de alimentao; esta condio permite que a queima de uma ou mais lmpadas no prejudique o funcionamento do Sistema. Os Transformadores de Isolamento so encapsulados em um invlucro de borracha sinttica especial prova dgua, isolados para 5000 v e dotados de cabos conectores tambm moldados em borracha tambm moldados em borracha sinttica especial prova dgua isolados para 5000 v. Os Transformadores de Isolamento so fabricados segundo as especificaes 03 e 04/EEL-SDT-DEPV, para Cabos conectores e Transformadores,respectivamente, atendendo aos Avisos Circulares 150/5345-26B e 150/534547 (TECHNILUX, 2005). Abrigo metlico Luzes Elevadas Base para instalao das luzes elevadas de mdia intensidade e abrigo do transformador de isolamento Luzes Embutidas Base para instalao das luzes embutidas de cabeceira de pista e abrigo do transformador, para trfego pesado. (FAA-L-867 B ou D) (FAA-L-868 A, B ou C). (PN 3-10-032 *) (PN 3-10-031 **) Figura 2.42 Abrigo Metlico para Luzes Elevadas / Embutidas (METROL, 2005) basicamente um cilindro de metal prova dgua, utilizado para abrigar os Transformadores de Isolamento, com as dimenses de dimetro externo 314 mm e altura total de 400 mm. Pode ser embutido em concreto ou enterrado diretamente no solo. Na sua parte inferior possui duas luvas de 50,8 mm para passagem dos cabos de alimentao. Possui ainda um conector para as ligaes de terra. fabricado atendendo a especificao 05/EEI-SDT-DEPV e Aviso Circular 150/5345-42A da FAA (METROL, 2005). Abrigo metlico para trfego pesado basicamente um cilindro de metal prova dgua, utilizado como base para a instalao das luzes embutidas de cabeceira de pista e abrigar os Transformadores de Isolamento. Tem as dimenses de: dimetro externo 330 mm e altura total de: 410. mm. embutido em concreto ou enterrado diretamente no solo. Na sua parte inferior tem duas luvas de 50,8 mm para passagem dos cabos de alimentao. Possui ainda um conector para as ligaes de terra. fabricado atendendo especificao 05/EEI-SDT-DEPV e Aviso Circular 150/5345-42A da FAA (METROL, 2005). Kit conector SN-10:Kit conector com plug e receptculo, isolamento de 5KV, 20A, para conexo de cabos com seo de 10mm2 e dimetro externo de 14 mm, para interligao com o primrio do transformador de isolamento. (FAA-L-823) (PN 3-30-074) Figura 2.43 Kit Conector SN-10 (METROL, 2005)Kit conector com plug e receptculo, isolamento de 5 KV - 20A, para conexo de cabos com seco de 10 mm2; para interligao com o primrio do transformador de isolamento. O Kit conector encapsulado em um invlucro de borracha sinttica especial prova dgua, isolado para 5000 v (METROL, 2005). Kit conector secundrio: Plug e Receptculo para conexo secundria para cabos de at 4mm2 isolamento 750 v, com capa de proteo. (FAA-L-823) (PN 3-30-075) Figura 2.44 Kit Conector Secundrio (METROL, 2005)Plug e receptculo para conexo secundria para cabos at 4 mm2, isolamento de 750 V, com capa de proteo de borracha sinttica especial prova dgua, isolado para 5000 v (METROL, 2005). Cabo de extenso duplo de 2 x 2,5mm2: Suporte da caixa tica do PAPI, com altura varivel para ajuste do centro tico da mesma. Sua parte frangvel favorece o cisalhamento em caso de impacto de aeronaves. (FAA-L-823) (PN 3-30-072) Figura 2.45 Cabo de Extenso Duplo 2 x 2,5mm2 (METROL, 2005)Cabo de extenso duplo de 2 x 2,5 mm2, 750 V, 25 A, de comprimento varivel com plug e receptculo para conexes de circuitos secundrios de balizamento (METROL, 2005).Kit conector simples de 2,5 mm2: Kit conector para cabo de 2,5 mm2, de comprimento varivel, isolamento de 5.000V, 25A, para conexes de cabos subterrneos e primrios de transformadores de isolamento. (FAA-L-823) (PN 3-30-075/076) Figura 2.46 Kit Conector Simples 2,5 mm2 (METROL, 2005)Kit conector para cabo de 2,5 mm2, de comprimento varivel, isolamento de 5KV, 25A, para conexes de cabos subterrneos e primrios de transformadores de isolamento (METROL, 2005).Curva longa de ao galvanizado para base de luminria de 2: Curva longa para suporte de luminria de balizamento, comprimento de 85 cm, raio de 221 mm, 93,5, com luvas de ao galvanizado de 2 (luva superior com conector terra para cabo de 4 mm2), com canopla e bucha de reduo de 2 x 11/2 anodizada, com tampa de proteo superior e arruelas de borracha (METROL, 2005).Curva longa para suporte de luminria de Balizamento, comprimento de 85 cm, raio 221 mm, 93.5 O, com luvas de ao galvanizado de 2" (luva superior com conector terra para cabo de 4 mm2), com canopla e bucha de reduo de 2" x 1 1/2" anodizada, com tampa de proteo superior e arruelas de borracha. (PN 3-30-078) Figura 2.47 Curva Longa de Ao Galvanizado de 2" (METROL, 2005)2.11 - Acessrios e Componentes Para Instalao do PAPI PAPI - Unidade de Luz LU 400 Unidade de luz do sistema PAPI, composta de lentes planas convexas, lmpadas halgenas, refletores, filtros vermelhos, vidro protetor e vidro atenuador de calor, fornecem visualmente a posio vertical da aeronave com relao trajetria de planeio, a direo do vo e o ngulo de descida para o pouso da aeronave.(FAA-L-880) (PN 3-20-003) Principais caractersticas:Construda em chapa de alumnio liga 57S (liga naval), dimenses de 1000 x 500 x 250 mm, peso de 15 quilos. pintada nas cores preta e laranja solar. A caixa tica possui quatro bandejas com:? ? ? ? ? ? ? ?Dois Prensa-cabos; Dois reflectores metlicos; Duas lmpadas halgenas de 200 W; Um filtro atenuador de calor; Dois filtros ticos vermelhos; Quatro apoios ajustveis para clinmetro; Quatro lentes plano-convexas; e Um filtro de proteo das lentes Figura 2.48 PAPI - Unidade de Luz LU 400 (TECHNILUX, 2005).Abrigo metlico para PAPI Base para abrigar os transformadores de isolamento de 200W e as conexes para interligao dos secundrios com as lmpadas, e os primrios com os cabos de AT.(FAA-L-867 B ou D) (PN 3-20-003) Principais caractersticas:? ? ?Altura de 16 Tampa cega Sadas laterais para a linha de dutos e para o duto at a unidade de luz. Figura 2.49 Abrigo Metlico para PAPI (TECHNILUX, 2005).Regulador de corrente constanteFonte de transformao de energia eltrica com Corrente Constante, controlada para estabelecer nveis.(FAA-L-828) (PN 3-70-012 (5KW)) Figura 2.50 Regulador de Corrente Constante (TECHNILUX, 2005).Clinmetro Equipamento para ajuste do eixo tico das caixas ticas ao ngulo de elevao projetado.(PN 3-20-010) Figura 2.51 Clinmetro (TECHNILUX, 2005).Painel de controle remoto Painel de Controle para comando distncia do sistema PAPI, com cinco nveis de brilho. (PN 3-30-018) Figura 2.52 Painel de Controle Remoto (TECHNILUX, 2005).Transformador de isolamento Transformador de 200W, classe de tenso de isolamento 5KV, 6,6A/6,6A. Potncia (W) 30/45 100 200 300 300 500 500 Corrente Primrio (A) 6,6 6,6 6,6 6,6 20 6,6 20 Corrente Secundrio (A) 6,6 6,6 6,6 20 20 20 20 (FAA-L-830) (PN 3-30-050 (200 W)) Figura 2.53 Transformador de Isolamento (TECHNILUX, 2005).Kit conector SN-10 Kit conector com plug e receptculo, isolamento de 5KV, 20A, para conexo de cabos com seo de 10mm2 e dimetro externo de 14 mm, para interligao com o primrio do transformador de isolamento.(FAA-L-823) (PN 3-30-074) Figura 2.54 Kit Conector SN-10 (TECHNILUX, 2005).Kit Conector simples 2,5 mm2 Kit conector para cabo de 2,5 mm2 , de comprimento varivel, isolamento de 5.000V, 25A, para conexes de cabos subterrneos e primrios de transformadores de isolamento. (FAA-L-823) (PN 3-30-075/076) Figura 2.55 Kit Conector Simples 2,5 mm2 (TECHNILUX, 2005).P frangvel Suporte da caixa tica do PAPI, com altura varivel para ajuste do centro tico da mesma. Sua parte frangvel favorece o cisalhamento em caso de impacto de aeronaves.(PN 3-20-004) Figura 2.56 P Frang vel (TECHNILUX, 2005).Cabo interligao superior Cabo de interligao 2 x 2,5 mm com plug secundrio e terminal de encaixe da lmpada, com extenso de 1,5 m. (PN 3-20-095) Figura 2.57 Cabo Interligao Superior (TECHNILUX, 2005).2.12. - Composio Bsica Para Circuito Paralelo 120 ou 220 VCA Luminria perifrica Luminria para balizamento noturno de heliponto, completa com junta frangvel, braadeira em ao Inox, Soquete E-27, Lente em Policarbonato ou Vidro, Ambar, P/ Lamp. 40W, Padro (luminria. Perifrica) Aeronutico SN-05. Figura 2.58 Luminria Perifrica (AWLBRASIL, 2005).Luminria de embutir Luminria para balizamento noturno de helipontos, para embutir no piso, em alumnio fundido., filtro interno mbar, p/ lamp. 40w, soquete e -27. Figura 2.59 Luminria Perifrica (AWLBRASIL, 2005).Conjunto luminria padro SN-05 e projetor Conjunto luminria padro SN-05 e projetor com lamp. Halogena 500w, acoplados, sistema compacto Figura 2.60 Conjunto luminria padro SN-05 e projetor (AWLBRASIL, 2005).Floodlight Equipamentos para iluminao de superfcie da pista, dois projetores em angulo, 110w totais, com ou sem le nte mbar para balizamento. Alimentao 110 ou 220 VCA. Figura 2.61 Floodlight (AWLBRASIL, 2005). Projetor lateral (Floodlight) Projetor p/ lateral da pista, 500 ou 1000w, lamp. Halogena, corpo em alumnio fundido., persiana anti ofuscante, junta frangvel, 120 ou 220 VCA. Figura 2.62 Projetor lateral Floodlight (AWLBRASIL, 2005).Biruta iluminada Indicador visual de condio de vento de superfcie - (biruta), estrutura em alumnio, cesto em inox, reclinvel, altura standard = 6 metros, cone em nylon resinado com passadores em lato, com ou sem iluminao e luz de obstculo. Figura 2.63 Biruta iluminada (AWLBRASIL, 2005).Farol rotativoFarol rotativo para heliponto, trs projetores com lamp. Halogena, 200.000 cd, 120 ou 220 VCA. Figura 2.64 Farol rotativo (AWLBRASIL, 2005).Rdio controleRadio controle para operao distncia de sistema de balizamento noturno, com decodificador para receber sinais e interpretar o numero de pulsos transmitidos para aeronave. Faixa de freqncia: fixa - 118.0 - 136 MHz. Alimentao 120VCA.Figura 2.65 Rdio controle (AWLBRASIL, 2005).Painel de comando de balizamento Painel de comando e controle de brilho, completo, com chave geral, disjuntor, chave seletora de brilho - 3 nveis, 120 ou 220 VCA, em caixa de ao carbono. Figura 2.66 Painel de comando de balizamento (AWLBRASIL, 2005).Caixa de ligaoCaixa de ligao e instalao para luminria, em alumnio fund., junta em neoprene, rosca sup. 1"unf, laterais 3/4" npt, para embutir no piso. Figura 2.67 Caixa de ligao (AWLBRASIL, 2005).Caixa de ligao Caixa de ligao e instalao para luminria, em alumnio fundido, junta em neoprene, rosca sup. 1"unf, laterais 3/4" npt, para lateral da pista. Figura 2.68 Caixa de ligao (AWLBRASIL, 2005).Kit conector macho/fmeaKit conectores rpido.macho/fmeadedesengateFigura 2.69 Kit conector macho/fmea (AWLBRASIL, 2005).No breakNo-break com baterias seladas, autonomia min. 30 min. 120 ou 220 VCA. 2000va/3000va. Figura 2.70 No break (AWLBRASIL, 2005).2.13 - Preveno e Extino de Incndio As prescries abaixo descritas so as mnimas sugeridas para um razovel grau de proteo ao fogo e de salvamento em rea de pouso e decolagem de helicpteros (CAER, 1974). a) Quando o heliponto est localizado em um aeroporto, os sistemas de proteo contra o fogo e o de salvamento existente podero ser usados normalmente.b) Para helipontos situados fora da jurisdio de um aeroporto, a proteo contra-incndio dever ser considerada sob trs aspectos: ? ? ? Preveno contra-incndio em helipontos situados ao nvel do solo; Preveno contra-incndio em helipontos elevados; e Medidas para extino de incndio e de salvamento em acidentesocorridos em helipontos elevados.c) Durante as operaes de reabastecimento e de partida, a proteo do helicptero dever ser feita com equipamento porttil apropriado, manuseado por pessoal treinado.d) Os extintores portteis, manuais ou sobre rodas, devero ser guardados em locais ou caixas (Figura 2.71), devidamente protegidas contra o sol, a chuva, a poeira e a sujeira, adequadamente sinalizados e pintados em vermelho, oferecendo fcil acesso.Figura 2.71 Abrigo para equipamentos contra-incndio.e) A drenagem das reas de pouso e de estacionamento dever incorporar interceptadores de modo a evitar o escoamento de combustvel para a rede geral.f) O armazenamento de combustvel dever estar a uma distncia de segurana da rea de pouso, nunca inferior a 30 metros.g) A preveno contra-incndioemhelipontoselevadosdeverobedecer s recomendaes anteriores, no que couberem.h) essencial que toda edificao que possua rea de pouso para helicpteros tenha alto grau de proteo ao fogo e incorpore, adicionalmente, dispositivo de combate ao fogo e de proteo a sua estrutura.i) recomendvel que edifcios nestas condies possuam borrifador (SPRINKLER) em todos os andares.j) imprescindvel a existncia de suficiente disponibilidade de gua, em todos os andares, para o combate a eventuais casos de fogo.k) Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se situa a rea de pouso no dever ser de material de fcil combusto. l) Na rea de pouso e em todos os andares do edifcio dever haver dispositivo de alarme para casos de acidentes e propagao de fogo.m) No permitido o armazenamento do combustvel em helipontos elevados.n) Prevendo a eventualidade de um acidente em heliponto elevado, com a conseqente possibilidade de propagao de fogo, os seguintes requisitos devero ser seguidos:o) Existncia de fcil acesso ao heliponto elevado, para possibilitar o transporte de equipamento necessrio ao combate a incndio de grandes propores; p) As portas que do para a rea de pouso devero ter dispositivo de auto vedao e serem a prova de fogo; q) Possibilidade de rpida evacuao dos usurios do heliponto e dos demais andares do prdio; r) Adequada sinalizao das sadas de emergncia. s) Recomenda-se a existncia de confiveis meios de comunicao entre o heliponto e o Corpo de Bombeiros da regio, de modo que seja assegurada uma rpida assistncia em casos de acidentes e/ou de fogo.t) Essa facilidade poder consistir de telefone ou de sistema de alarme de fogo.u) recomendvel que os responsveis pelo heliponto elevado solicitem e facilitem visitas peridicas do Corpo de Bombeiros com jurisdio na rea, com a finalidade de se familiarizarem com o local e com os caminhos mais rpidos para l chegarem em casos de emergncia. Recomendaes sobre Equipamento Contra-Incndio Em helipontos no localizados em aeroportos, recomenda-se a existncia das seguintes quantidades mnimas de extintores (CAER, 1974): A - Em helipontos ao nvel do solo Para atendimento de helicpteros com peso total:(1) at4. 500kg - 2 extintores de p qumico, de 12 kg cada um; ? ? Dois extintores de CO, de 6 kg cada um; Um extintor, sobre rodas, de espuma qumica, de 75 litros.(2) acima de 4.500 kg - 4 extintores de p qumico, de 12 kg cada um; ? ? ? Dois extintores de CO, de 6 kg cada um; Um extintor, sobre rodas, de p qumico seco, de 70 kg; Um extintor, sobre rodas, de espuma qumica, de 75 litros;b - Em helipontos elevados Para atendimento de helicpteros com peso total: (1) at4. 500kg - 2 extintores de p qumico seco, de 12 kg cada um; ? ? ? Dois extintores de CO, de 6 kg cada um; Um extintor, sobre rodas, de p qumico seco, de 70 kg; e. Um extintor, sobre rodas, de espuma qumica, de 75 litros.(2) acima de 4.500 kg (Figura 2.72) - 4 extintores de p qumico, de 12 kg cada um; ? ? ? ? Dois extintores de CO, de 6 kg cada um; Um extintor, sobre rodas, de p qumico seco, de 250 kg; Um extintor, sobre rodas, de espuma qumica, de 75 litros; e. Um extintor sobre rodas, de CO, de 45 kg.Os extintores de p qumico seco devero ser compatveis com a utilizao conjunta com espuma.Figura 2.72 Equipamentos para helicpteros acima de 4500 kg Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado, dever haver pessoal habilitado para sua operao. Pelo menos um dos homens encarregados da proteo contra-incndio e das operaes de salvamento dever dispor de vestes protetoras apropriadas. (Figura 2.73)Figura 2.73 Veste protetora Recomenda-se, ainda, a existncia, em local protegido e devidamente sinalizado, de ferramentas portteis de arrombamento, serra manual para metais e escada articulada ou de apoio, com altura compatvel com as dimenses do helicptero. (Figura 2.74)Figura 2.74 Kit para arrombamentos2.14 - Processamento Para Pedido de Construo de Helipontos As solicitaes para construo de helipontos devero ser encaminhadas ao Departamento de Aviao Civil (DAC), mediante requerimento do interessado, acompanhadas das seguintes informaes e documentos (CAER, DEZ/2001): a) Municpio e Unidade da Federao. b) Elevao: Cota do terreno e altura do prdio (se elevado). c) Planta de Situao contendo os aerdromos existentes num raio de 15 km e helipontos existentes num raio de 500 m. d) Coordenadas geogrficas e/ou endereo onde est localizada a rea de pouso. e) Tipo: Heliponto pblico, privado, em hospital, ou rea de Pouso e Decolagem de Emergncia para Helicpteros. f) Cpia autntica ou fotocpia autenticada do documento de propriedade da rea onde ficar localizado o heliponto . g) Nome e domiclio do proprietrio. h) Planta da rea, abrangida por uma circunferncia de 1 km de raio, cujo centro seja o centro geogrfico da rea de pouso, onde devero ser indicados os acidentes geogrficos e edifcios mais proeminentes, com suas respectivas altitudes. i) Planta de localizao, numa escala entre 1:500 a 1:1000, contendo: rea de Pouso, Superfcies de Aproximao e de Sada, Superfcie de Transio, indicadores de vento, vias pblicas, etc. j) Planta baixa da rea de Pouso, na escala de 1:1000, contendo informaes sobre cerca de segurana, equipamento contra incndio, balizamento, etc. k) Helicptero de projeto (maior helicptero que ser usado, quanto ao peso, dimenses e nmero de motores). l) Corte Longitudinal, contendo as Superfcies de Aproximao e de Sada, com obstculos abaixo destas, como indicado na letra h. m) Corte transversal contendo as Superfcies de Transio, com obstculos abaixo destas, como indicado na letra h.Para helipontos elevados Alm do que est previsto no item anterior, devero ser acrescidos os seguintes elementos: a) Corte transversal do prdio, aprovado pela autoridade competente. b) Planta baixa das instalaes onde estar a rea de pouso. c) Localizao das instalaes contra incndio. d) Planta das grades de proteo laterais da rea de pouso. e) Assentimento dos locatrios do imvel se houver. f) Clculo estrutural da ltima laje, considerando as cargaspermanentes, acidentais comuns e as de impacto do helicptero de projeto. OBS.: - Os desenhos devero obedecer aos padres da ABNT. 2.15 - Requisitos Para Homologao ou Registro de Helipontos Nenhum heliponto civil poder ser utilizado se no estiver aberto ao trfego areo, registrado ou homologado pela autoridade competente do Comando da Aeronutica (CAER,1986). Os helipontos pblicos sero homologados enquanto que os privados sero apenas registrados (CAER,1986).Os helipontos privados sero registrados e abertos ao trfego areo pelo Comando Areo Regional onde estiverem localizados, mediante requerimento a ele dirigido (CAER,1986). Os helipontos privados somente sero abertos ao trfego areo para operao sob condies visuais (CAER,1986). O registro de um heliponto privado ter validade de cinco anos, desde que sejam mantidas as condies tcnicas para as quais foi aberto ao trfego areo, podendo ser renovado por igual perodo, mediante requerimento do interessado ao Comandante do Comando Areo Regional respectivo (CAER,1986). A homologao de um heliponto pblico ser feita por Portaria do Diretor Geral do Departamento de Aviao Civil em processo especfico, publicado noDirio Oficial da Unio, ouvidos no que couber, a DIRENG e o DECEA (CAER,1986).Para que um heliponto seja pblico necessrio que a rea onde esteja localizada pertena Unio Federal, sob r sponsabilidade do Comando da e Aeronutica.Em caso contrrio dever haver convnio entre o Comando da Aeronutica e o proprietrio da rea, regulando sua explorao e manuteno. A Portaria de homologao de um heliponto pblico ou registro de um heliponto privado conter os seguintes itens (CAER, 1974): a) Denominao do heliponto; b) Coordenadas geogrficas ou endereo; c) Municpio e Unidade da Federao onde est localizado; d) Nome do proprietrio da rea de pouso; e) Utilizao autorizada (pblico ou privado); f) Elevao; g) Dimenses da rea de pouso e resistncia do piso.A homologao ou registro de um heliponto ser cancelado quando quaisquer das condies estabelecidas nas normas deixarem de ser satisfeitas (CAER, 1974). Os helipontos pblicos tm prioridade sobre os privados (CAER, 1974).Na implantao de um heliponto pblico e a critrio da autoridade aeronutica competente, o heliponto privado que oferea qualquer interferncia com o heliponto pblico, poder ter seu registro cancelado (CAER, 1974). Os helipontos pblicos tero um plano de Zona de Proteo (CAER, 1974).