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1ª Edição Câmara Brasileira de Jovens Escritores POETA DE BASTOGNE Héber Bensi

Héber Bensi - Poeta de Bastogne

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Héber Bensi poetry

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1ª Edição

Câmara Brasileira de Jovens Escritores

POETADE BASTOGNE

Héber Bensi

Copyright©Héber Bensi

Câmara Brasileira de Jovens EscritoresRua Crundiúba 71/201F - Cep 21931-500

Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 3393-2163

[email protected]

Dezembro de 2007

Primeira Edição

Coordenação editorial: Gláucia HelenaEditor: Georges Martins

Produção gráfica: Alexandre CamposRevisão: do autor

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, porqualquer meio e para qualquer fim, sem a autorização

prévia, por escrito, do autor.Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais

Rio de Janeiro - Brasil

Dezembro de 2007

POETADE BASTOGNE

Héber Bensi

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Héber Bensi

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POETA DE BASTOGNE

SUMÁRIO

Cortadores-de-canaSe eu fosse um poeta da IrlandaQuando uma criança passa fomeMaquiagemHomens são porcosSoldados que morremIdeologiaLambruscoPropriedade PrivadaExcluídos do SistemaA arte pela pureza e liberdadeO Poeta-PeãoAquecimento GlobalPoeta de BastogneFlores da pazNa Segunda Grande GuerraPlebiscitoTanto ouro, tanto ouro, ouro de merdaHugo Rafael Chávez FríasLadrões no Ministério da CulturaPobres soldadosO prazer de escrever na Língua PortuguesaContra as leis, a fama e a riquezaFodam-se os escritores-celebridadesCrise na InfantariaTalebanO dia em que Nova York chorouLa negristoshipo

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Héber Bensi

Poesia de CombateVaticínio EspinhosoCintiazinhaBianca KlamtLucy HornCockney

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POETA DE BASTOGNE

CORTADORES-DE-CANA

Embaixo do sol, que desgraça, tanto trampo,Mais mortal, quebra pedras no sol quente oTrabalhador de sangue quente, sofre no solO dia inteiro, salário de merda que mal vê.

Quando vê, vê a cara feia do patrão, que dosDireitos trabalhistas pouco sabe, prefere umaCriança na lavoura, reclama, ganha menos, eTrabalha mais. Sempre embaixo da pirâmide, é

A vida que é nada, sofre e morre por toneladas.Que no exterior é combustível, fora do país éTecnologia, patentes ridículas de um país queMorre sem você ver. Cortadores-de-cana, trampo

Suado, sofrido...honesto...que Deus os abençoe.

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SE EU FOSSE UM

POETA DA IRLANDA

Se eu fosse um poeta da Irlanda, tentariaEscrever, sobre as belezas de Dublin, doSorriso das crianças, e dos momentos raros.Dos traços de glória que nenhum poeta pode

Esquecer. Poderia até citar o verde como oVerde, as mulheres mas belas, irlandesas,aMagia, o amor como riqueza, e a poesia comoA grandeza, a soar no Tin Whistle toda minha

Vida. Se eu fosse um poeta da Irlanda, viverCom Deus iria, pois este me daria o dom praEscrever Por amor. Mudar o mundo, viver o

Sonho profundo. Cantar sobre a lua e o sol.

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POETA DE BASTOGNE

QUANDO UMA

CRIANÇA PASSA FOME

Quando uma criança passa fome, aqui, lá, ouNo outro lado, é sempre o maior dos crimes,Da humanidade, o maior pecado, da vida, maiorCastigo, moleque que morre de dor, desesperado.

Gritos adjacentes e trigonométricos estancadosNa carne, na alma, a dor de um grito que ninguémOuve...empobrecidos pela ganância, sistema queNão trata a todos por igual, dor e castigo de

Uma criança que chora, a um pedaço de pão,Irracional. Maior é o peso que o alento, maiorÉ a morte que a vida, criança que da vida seDespede,os ossos aparecendo, não deixa cicatriz.

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MAQUIAGEM

Maquiagem, maquiadas, maquiadas são asFavelas, prostituídas, massacradas, sePor direito, assassinadas. A pobreza éMaquiada, se por base na novela, reina.

As notas são sempre maquiadas, se estãoNos esquemas dos políticos a desviar osMilhões...a maquiagem da amante, recebeUm levante, de dólares sujos, é putaria.

Que grande merda, a maquiagem na maqueteEm exposição...Na Alemanha, é um projetoQue vira circo ao ver favela...do Brasil,Reina, maquiagem, tem a base no congresso.

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POETA DE BASTOGNE

HOMENS SÃO PORCOS

Homens são porcos, e não se define, naLuta, junto ao sangue, quem é quem, seO homem é porco, se porco é homem, é aGanância, humanidade, perdida no ouro.

Homens são porcos que se alimentam deOuro...na luta, valentes, se vale moedas,No destino, atraso, se pouco vale saber,Do modo de vida, vulgar, luta e dinheiro.

Da ignorância o mercado se define, cobiçaE troca...tapetes dourados que levam o rei,Podem um dia levar você, culpar a morte deAlguém...no valer da propriedade, dinheiro.

Dinheiro vale mais que vidas humanas, é oMercado, força vale o financeiro,chiqueiro.

Homens são porcos que se alimentam deOuro...como o rei ou peão, eu e você.

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SOLDADOS QUE MORREM

Pobres dos soldados que morrem em batalha,De dor, rapidamente, agonizando, queimadosPelo fogo, explodidos pela granada, a rezaDe suas mães levanta-se na medida do fim.

De suas mães levanta-se na medida desgraça,Que os sargentos não souberam calcular, oPouco que vale o dinheiro, no caminho que éA Guerra e o matar...Soldados que morrem, da

Razão no dinheiro...a indústria bélica é oFinanceiro, que dos bancos sempre encontramO sentido em financiar. Tanta morte e fim de

Soberanias...tantas guerras e fim de vidas.Pobres são os soldados que morrem sem terA oportunidade, viver em um mundo de paz.

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POETA DE BASTOGNE

IDEOLOGIA

Baseada na Filosofia Materialista, aBurguesia consolida-se no poder, comO direito de vencer a realizar-se, aAlienação, manifestação, sempre tudo

A classe dominante. Dominante teoria,Exploradores contra explorados, sim,Complicações de toda vida, humanidade,Direitos baseados nas atitudes, ricos.

Ideologia, fundamento da classe rica,A manter-se no poder, por tudo, lá, éPouco, a riqueza, manifesta, faz vencer.

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LAMBRUSCO

Lambrusco, vinho frisante, brilhante,Delirante, doce italiano, é de Deus,Vinho na região da Emilia Romana, aoInfinito, é a melhor bebida do mundo.

Lambrusco de Sorbara, muita sorte deQuem encontrara, vinho da glória, daLuta, da vitória. Lambrusco SalaminoDe Santa Cruce, hão de encontrar-se,

Mas nunca na terra, no mar ou no céu.Lambrusco Grasparossa de Castelvetro.Lambrusco, vinho frisante, delirante,Á glória, à vitória, o vinho de Deus.

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POETA DE BASTOGNE

PROPRIEDADE PRIVADA

Lados de ouro, cercados por ouro, o ouroQuando ouro, o verde quando verde, nadaImporta quando é grande, ao sistema, éÉ tudo de poucos, é a terra de dois, um

Com tanto, outro com tão pouco. PalaceteAo lado, miséria, outro lugar, mais fácilVer do que esquecer. Do dinheiro, de poucos,A grandeza é do homem pouco homem, escravo.

Muito escravo quando à vida o que agüentaPouco cabe, no bolso que a morte um dia vaiLevar. ‘Que devolve ao pobre o que ele perde,Ao rico o que abocanha’...ao lado que ganha,

Um cercado de terra, que sempre, sempre valerá.

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EXCLUÍDOS DO SISTEMA

Excluídos do Sistema, por alguma razão,Sem leis, direitos, o que diz são, sãoOs direitos, armados, amaldiçoados, aoTudo, quando diz, o juiz, do sistema é

Amigo. Crianças morrendo, enquanto notasFrias são usadas sem punição. Da lavagem,Putaria, desvio, extrema unção, jamais éCalculado, por uma prostituta do Senado,

Que de paraíso fiscal tanto entende, comoLavar e secar uma nota, dois e dois sempreSerá quatro. Como a mãe do deputado corrupto,

Se não fizer indigestão, que dor a que sente.

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POETA DE BASTOGNE

A ARTE PELA

PUREZA E LIBERDADE

Maior que as labaredas de Washington, osVersos daqueles pela paz, pela liberdade,Pureza, coisas que nunca tilintarão naEscravidão.A arte pela pureza e liberdade,

É o que um dia transformará o mundo, melhorLugar...um melhor lugar, das crianças, sãoOs sorrisos das crianças, pela paz, pela pazEm todo o mundo, defeitos perdoados, dividas

Perdoadas. Qual será o júri, de onde virá,E o juiz, onde encontrar?...em 48 horas aDecisão, do mundo, do amor, em todos osLugares...A arte pela pureza e liberdade.

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O POETA-PEÃO

Na vida somos todos reis ou peões,Foi dito o velho adágio do velhoMundo...dividido em exploradoresE explorados, pobres e ricos, os

Honestos e corruptos. Sou simples,Mas grande, pois a literatura meFez quem eu sou, um poeta-peão, umGuerreiro que luta, contra aqueles

Que são injustos, que promovem aCorrupção. Nem o presidente deve serPoupado, pois por pior que seja, éO rei...o sistema, como a vida, é

Um jogo de xadrez, longe e grandeO poeta, na frente do Lula, semTemer, melhor é, sempre xeque-mate.

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POETA DE BASTOGNE

AQUECIMENTO GLOBAL

Desgraça, desgraça, desgraça aparenta ser,O futuro do Planeta Terra, cheio de dióxidoDe carbono e pouco bom senso, o dinheiro éMaior que a preocupação, é a crise, oceanos

Que já não saberão se são frios ou quentes.As cidades e países das costas, debaixo deÁguas estarão, Londres você pode esquecer,Manhattan também, e o futuro do mundo não

É o que em um conto de fadas aparenta ser.Aquecimento Global, muito mais que a poucosEspecialistas, interessa a todos os seresHumanos, os que tudo têm, os que pouco têm,Todos que algum dia nem mais terão onde pisar.

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POETA DE BASTOGNE

O poeta de Bastogne, abençoado no frio, juntoDa neve, escreve como quem luta, chora como quemRi, faz justiça como quem vibra...na superaçãoFaz a glória, vibra e canta com a lua que desce.

Canta a lira contra o fascismo, desce a estacaAo nazismo, quebra o ódio com o gládio, tilintaO amor com a granada...no campo de batalha, queA justiça seja feita aos heróis que lutam por

Liberdade. Desenhar a vitória com a ponta do lápis,Ajudar um amigo e chamá-lo irmão...aos inimigosIndicar luta até a morte, contra os líderes dosCampos de concentração...Poeta é da Bélgica, poeta

Do mundo, de qualquer lugar, quando com a liberdade,Junto da igualdade um soldado está...contra todo oFascismo, o nazismo, usar um lápis à glória da luz.

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POETA DE BASTOGNE

FLORES DA PAZ

Garotinho que viu a guerra, da guerraNunca se esqueceu, do sangue frio dosSoldados, da Luger, da dor, carnificina,Terror, pobre menino que nunca teve

Oportunidade de viver em um mundo semGuerra. No territorio distante, apenas aEsperança o mantinha vivo, o sonho deQue algum lugar não fosse feito de minas

E concreto, de corpos, de vidas, deserto,Menininho que sonhava com as Flores da Paz.

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NA SEGUNDA GRANDE GUERRA

Na Segunda Grande Guerra, na Europa, dosDireitos, divergências em poder. GuerraCom a, sem, sempre a guerra dos direitosEm poder, sobre perder, pouco se sabe, no

Campo de concentração ninguém queria morrer.Nos tantos lugares, poucos lugares, trincheirasDominadas pelos interesses do dinheiro, DeusSempre esteve longe dos campos, apesar de que

Seu filho era sempre chamado quando uma granadaExplodia. Em um mundo cujo futuro ninguém conhecia,De guerras, atômicas, mundo que até Deus quis esquecer.

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POETA DE BASTOGNE

PLEBISCITO

Decisões, ataques, união popular...com um sonho,Um além sonho, decisões de algum lugar, que mudaMais que um lugar, um mundo inteiro, contra umDitador, um partido, um governo, contra alguém

Dono do dinheiro. Do dinheiro sujo ao dinheiroLimpo, do dinheiro limpo ao dinheiro sujo, éAvante a corrupção no paraíso, financeiro, deLavagem...grandes empresas ‘’amigas do povo’’.

Governos ‘’amigos’’ do povo, esperando a primeiraOportunidade para impor ditadura, prisões que aTudo avança, o futuro nunca tarda, a podre chegar.

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TANTO OURO, TANTO OURO,

OURO DE MERDA

Na mais valia, pouco valia, nada valia, de tudoValia a divisão, exploradores e explorados, ricosE pobres, na fossa da indústria, no passar sempreMassacrado dos operários destruídos na ganância.

Tanto ouro, tanto ouro, ouro de merda, ouro dosEdifícios de um patrão que só quer ter, grandesPropriedades, grandes desigualdades, desigualdadesPelos grandes do poder...corrupção, pobre esfolado,

Do direito massacrado, sem vida, sem razão para vencer.

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POETA DE BASTOGNE

HUGO RAFAEL

CHÁVEZ FRÍAS

Hugo Chávez, da Venezuela, ditador, talvezDono, talvez amigo, da democracia, estranho,Dos Estados Unidos, velho inimigo, contra oImpério que avança, a declaração de guerra...

Valente, guerreiro, ao ‘’colega’’ Bush disseAssassino, fascista, amigo do demônio, ao seusIdeais declarou graça...contra a raça imperialDo dólar. Contra a história de desgraça dos

Estados Desunidos da América. Por ideais deleSempre luta, a um país melhor, seja como for,Se melhor for, a uma democracia, outrora tarde.

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Héber Bensi

LADRÕES NO

MINISTÉRIO DA CULTURA

Circularam notícias na TV, de corruptos‘’Trabalhadores’’ do Ministério da Cultura,Propina cobravam, dinheiro desviavam, tudoNa sujeira, às escuras o futuro da Cultura

No país. Sacanear a cultura é a pior desgraçaQue podem fazer com um país, é sacanear o queÉ mais importante, o pilaste da justiça, oPilaste do futuro...toda a esperança para o

País viver. Triste é os que fazem, triste açãoDe roubo...com o Ministério mais importante deUma nação...sacanear a cultura é sacanear até Deus...Junto com um povo analfabeto que triste sempre chora.

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POETA DE BASTOGNE

POBRES SOLDADOS

Pobres soldados, que lutaram em Bastogne, sobreA Bélgica Infernal, sem comida, com a companhiaDas árvores que apenas explodiam com a artilhariaAlemã...corpos explodiam, tudo explodia, diante do

Horror da Guerra. Diante do horror da morte, homensQue não viveram em um Mundo de paz. Pobres soldados,Das linhas de fogo, das linhas de guerra...das linhasDa destruição, campos de Batalha, de Concentração...

Pára-quedistas que saltavam apenas para lutar, e matar.Matar alemães...soldados que apenas recebiam ordens...Pobres americanos e alemães, se tivessem se conhecidoEm outros tempos poderiam ser amigos, jogar cartas,Pescar. Não estarem em Campos, lutar, atirar, matar...

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Héber Bensi

O PRAZER DE ESCREVER

NA LÍNGUA PORTUGUESA

Eu não posso negar, o quanto acho legal escreverEm português, por mais que o Léxico seja grande,A gramática espinhosa e cabeluda, e os gringosPouco entendam, escrever em português é emoção.

É uma Língua maltratada, pois pouco ensino oGoverno passa...mas é uma Língua maravilhosaA quem oportunidade tem de usar, e que DeusAbençoe o português, que grande vai continuar.

Mas escrever poesia é sempre um problema, poisNa morfologia nunca quero colocar o meu bico...Pois nós todos sabemos que acentos se diferemDe assentos, e o pênico sempre difere do penico.

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POETA DE BASTOGNE

CONTRA AS LEIS,

A FAMA E A RIQUEZA

Quando a lei protege os ricos, os donos do poder,De nada adianta saber ler ou escrever...lá comAs grandes propriedades, grandes desigualdades,De tudo, ao nada, quem tem mais dinheiro vai vencer.

A impunidade é o maior triunfo do Brasil, sempre asBarbaridades comem solta sem algum arpejo, políticoQue rouba não vai preso, no máximo, perde o mandato,Pobre que rouba galinha,aí sim, à grade enche o papo.

Sobre fazer arte, do que adianta por aqui? Os queDeveriam se importar não sabem ler, e os que sabemQuerem mais é que o Héber Bensi vai embora se foder.

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Héber Bensi

FODAM-SE OS

ESCRITORES-CELEBRIDADES

Fodam-se os escritores-celebridades, os estrelinhasDos best-sellers de auto-ajuda, os que andam sobreTapetes vermelhos nas Bienais, os que sabem muitoMenos do que alardeiam saber, fodam-se vocês.

Os escritores das sessões de autógrafo, da FolhaIlustrada, das seções da Veja e do Fantástico...Exacerbados do achar que têm mais talento doQue têm, se é que têm, vermes do Mercado

Editorial. Coelhinhos das grandes editoras, CompanhiaDas letras, Record, ahahah, fodam-se vocês, aindaQue tarde, sempre do nada, ao tudo, vão vender.

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POETA DE BASTOGNE

CRISE NA INFANTARIA

Crise na Infantaria, os soldados pararam de lutar,Jogaram as armas e se esconderam...esconderam-seDa batalha...anexados nas trincheiras, cansaramDe lutar, depois de tanto sangue derramado...corpos

Em todo os lugares em que a vista conseguia alcançar...Crise na Infantaria...se isto era Glória, melhor queNão fosse, que não fosse a guerra, jeito desgraçadoDe morrer, ‘’Glória, glória, jeito desgraçado de morrer.’’

Crise na Infantaria, corpos para todos os lados, tristeLegado, dos Campos de Batalha...marcas eternas, violência,Sujeira...choros das pobres mães...Crise na Infantaria.

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Héber Bensi

TALEBAN

Taleban, movimento nacional, do islãDescendentes, do poder, convincentes...Domínio Afeganistão... Etnia afeganePashtu... do líder Mohammed Omar...Vistos como terroristas no outro ladoDo Mar... Alcorão, biblia, Tio Sam.

A lei islâmica propuseram no território,No ensino de seu jeito, no cultivo de todaA crença...morte aos infiéis, ao ImpérioDa América, o ópio do mundo inteiro, avante.

Homens de barba longa assustando Nova York...Homens de barba longa assustando o Império,Taleban, movimento nacional, do islã,Islamismo impulsionado...divulgado, Taleban.

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POETA DE BASTOGNE

O DIA EM QUE

NOVA YORK CHOROU

O dia em que Nova York chorou, dia jáTreva...alegria já dor, 11 de Setembro,Ódio destruidor edificou-se sobre osEdifícios, no dia em que Nova York chorou.

O dia em que Nova York chorou, pessoasViraram barbantes vermelhos girando no ar...Bombeiros viraram cinzas, mães viraram desgraça,Tristeza saltitante desesperada e fúnebre.

Logotipo carnicento da chacina da morte É oTerror, do que adianta se inocentes morrem porCausa de dois ou três líderes que não sabem oQue fazer... mortes por riquezas, religião e poder.

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Héber Bensi

LA NEGRISTOSHIPO

A escravidão, sempre existente, cotemplandoA estupidez e ganância humana, destroçandoVidas, crimes contra a humanidade, notasPodres ,rutilantes , barbárie inexplicável.

No passado, lá aqui, em qualquer lugar,Uma raça imperando sobre outras, Europeus‘’Civilizados’’ tratavam negros como animais...Acerbo sofrer do abismo na alma já não falava.

Longos dias, longos anos, anos tristes...Mas que não acabaram, não, acabaram não;Em muitos lugares do Brasil ainda há trabalhoEscravo...dois ou três que aniquilam toda a gente.

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POETA DE BASTOGNE

POESIA DE COMBATE

Poesia é espada, como nas mãos do padreCorta o rei no catecismo, no cair do sol...Velente luta o vate, contra as injustiçasDe todo o mundo, trêmula surdina alcantilada.

Emurchecida esperança, desejos do povo acabados,Cavalos bravos, corruptos, velejam no Congresso...Pesado arnês vibrante, espuma saltitante, paremDe enganar todo o povo...vampiros s’ia vaporosos.

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VATICÍNIO ESPINHOSO

Vaticínio Espinhoso, o futuro do Brasil,Os ricos mais ricos, os pobres mais pobres...Corrupção destruidora, CPI’s ameaçadoras,Que, no fim das contas, nunca vão dar em nada.

Os reis e peões pelejando nas estradas, camposE cidades, para ver quem está certo em meio àRiqueza fracassada, à má distribuição destroçada,Junto as rosas das viúvas dos campos de concentração.

E um futuro em que Sem-Terra e Fazendeiros darão asMãos não existe. A paz não existe. O futuro não existe,A beleza que canta o poeta é passageira, em meio aPassagem de tristeza em que vive a cidade, como oCampo, todos tristes, como não, nunca vão dar em nada.

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POETA DE BASTOGNE

CINTIAZINHA

Cintia, Cintiazinha, a mais querida, comoPode ser outra, mais bonita, e fazer igual?A ela, que do nada, é tudo, brilhar sempre,Contudo, sem se deslumbrar, tem o amor e o

Talento, e os canta no mar, na terra e noCéu. Cintia, Cintiazinha, de Campo Bom, eO sorriso como o mundo inteiro. DedicadaPor inteiro. Vive e canta, a todos encanta

Com sua luz ao desfilar. Resplandece, doceMenina, com alma de mulher, guerreira, sim,Aos amigos, todo o amar. Cintia Dicker, daTerra, do Céu, um anjo, meu anjo, poder voar.

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Héber Bensi

BIANCA KLAMT

Um poema à menina simpática, que as estrelasDo céu cintilam a beleza, dos cabelos belos,Dos olhos, pureza, às passarelas do mundo oBrilho a vicejar. Abrir o céu, tanto carinho.

Ilumina a todos quando passa, ou nas fotos queTira, a pérola do mar...da existência, em um só dia,Quando em alguma passarela sempre está a caminhar,Enche de graça, é a flor, rompe a aurora pelo sonho.

Que fique uma lembrança, pra Bianca escrever, versosDedicar, o carinho do coração, a poesia vai lembrar.Bianca, minha amiga, por você, grande é o desvelo...De verdade, infinito, a menina de alguma passarela.

E mais, muito mais, sempre, tudo, é sempre do coração.Bianca à minha vida, despertar querida, então...amor.

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POETA DE BASTOGNE

LUCY HORN

Lucy, de Estrela, gaúcha, de grandeSimpatia, como é grande o céu, Lá nasOrlas do horizonte, tão maravilhosa,Alma grande, brilha sempre à luz do sol.

Estrela da manhã, grande inspiração, aoArpejo, tudo, no alborecer estende-se aSempre, brilhar por todos os lugares doMundo. De toda a forma, luz nos altos céus.

Por onde embarcas, de Estrela leva sempre oLembrar...Lucy Horn, à luz do sol, caminhar.

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Héber Bensi

COCKNEY

A classe trabalhadora, de Londres, aSucessora, na grandeza e na glória,éA classe que viverá para na históriaEstar...à glória, à glória.. Oi! Oi!

Cockney, crianças, jovens e adultos,Operários, os que fazem, calcular-sePara não são...são para trabalhar, eConstruir, o futuro que melhor há de

Vir...sem uma xicara de chá, revoluçãoA comemorar, um copo de cerveja, contraOs inimigos lutar, à glória que chegará.

A classe que viverá para na históriaEstar...à glória, à glória.. Oi! Oi!

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POETA DE BASTOGNE

Livro produzido pelaCâmara Brasileira de Jovens Escritores

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