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BRASIL - PORTUGAL 1 DE FEVEREIRO DE 1903 N." 97

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BRASIL- PORTUGAL

1 DE FEVEREIRO DE 1903 N." 97

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Almeida Garrett

Ruea a 4 do fevere1ro correnWI o H).1 • •nnlvel"larlo do naecl· ment.o do João Ba ll•l• d• Silva do Almeld& Garrolt, vi•· conde de Almold& 8Arrot.", quo tlo grande e tneuhatltulvol

;ar occupou na.a lettr.,. o n11. polltlc.a. do nosso formoso pala. Cõm etreit.o, o homem quo no toeulo findo roí o maior poot.a e

o mal• not.anl escript.or do HU w11npo nuceu na cidade do Port.o, •OI ·• do fonreiro do anno do '700. na eu& da ru.. do Calvario que hol• t.tm os o.• 37, 39 e 41. tendo eou paes Ant.onlo Btrn1.rdo da Slfu e D Ano& Aaguea d' Alinelda Lelúo. Neaaa eu& exlne uma lapide. que t.ndlca a ttac.lonaee • eatraobo9 ter oaactdo a.Ili o bomom que &.Ao grande foi no rumath:e. na poMia.. no lbe&tro, na tnbuna parlamentar, ao exilio.nocêrco do Porto e emMU entranhado amor pela patna o pela cau.aa. llbe.ra.l

A lapide 6 de marmo,.. nu damolllÕff e do rei· tio que .. •êfim claramente em uma du primeir1s gravurH que boje insertmoe., o que tem a seguint.e macrlpçào:

CASA OlfDll JO.H(lllU AO., 4 Ull PBV&R.ltQO UO AM!IO OH 1790

.Jolo B.t.t'Tll11TA DA Su., .. LH1Tlo o'At.)UUO• 0.t..R.AnT. ~1AMOOU Olt.AUll IUI RICOllDAQÃO 00 ORAMOS PO&TA

A CaMA1lA Mo~OCIPAI. 0 1k .. TA CIPAIH KM 1864.

Agora., que t.ant.o em L.lll;oa como na e.idade in­•leta.. ae proca,ra, tudta. mujo1t.arnent.e.oxalçat a •enera.nda. memoria d'MM homem auptrior. cuja obra ex.11ur'- emquant.o ex.1..-ur a hnau• portuguo­aa. que elle. pela palnra e pela penna re.eeuu do

::~~::!aern~!e:i::::::~~1:~~t~; rio.a para a nosu litt.eratora, qual foi a do n-.eei· manto do egreg10 auot.or do CaMtiu

Bilo rol t>Deta- o mate not.a•el dcpola do nosao

~~~:;n~~o ~b:P=~C:ºre~~e~~ 'Wi~!~~~~l~~ Porc.ug•I

Bilo lol romanoiat.a-o maio portuguoz do 1 .. doe, but.ando o Ateo df Som' .A""" o aa l'iagmt na ""Ma l.trrot para lhe prantJrem oe foroe quo nin· (Otm H alteHU a. de.nopr·Jhe.

BJlt foi dramaturgo-1n.alpe ootro 01 do eeu tempo. logando-noe.. na •ubllme Lraaedla de a.mor. que H cba.ma Pró /.Mia 4t. &Na, a ma.11 brilhante jOta da littera.t.ora theat.ral, 'ftlha e Mmpro no••· como obra d'am 'ftrdadeiro 1•0JO.

Bilo Col Jomaliata-doo maio dMIA!mld .. e au· da.aee d• 1ua epaca de luct.a e tranarormaq3o poli·

~~0r~ ':.1:.~~~~:;.~j:al4d~f::: ~l'!':.~·~~·t.i: ~= liberdade, que 9'orvia doado 011 mais •ordoei t.nnoe.

Rlla rol ora.dor-o mator d&8 duaei ca.m&ru, admirado, IA!mldo pelo 1>roprlo Joe<l &llA!nm, o ... bflndo •Olt.ir o improylao do t.aoa ~lu o louç.a.nll.3,

~'~~.º~O::ii!~:~:::.::::o:':.~~º1::j::.r: amlsoe e achersarioe ent.bustumado1 do o ou•i· rtm.

811• lol legial&dor-doa malaoonap1euoe. ln1A1lli· 1ent.ee e boneetoe do s:egtmeo con.autuclonal, sendo a a aua lana. o redacqlo. nJ,o '6 aa ramoaa.a leis de Nouinbo da Silve.ira. que acompanbatt..m a rund•· çlo de noee.a liberdade poHt.lca, mu ainda muita.li outru de ma.ia a.h.a lmpon.ancJa, que dl.enos mi·

d~'~~f: :~~e::j·:~d: i~:::.;d~~·l~r~~l~~ram Ello rol eold&do da ca.u1A liberal no carco do Por·

~nFm~n~:ºd~0~':i~~d~~~o s';.~~~h~ tC::.~~~~\~: apeuu um luct.&dor t.heorico doa que lmpulalooam oa out.rcMJ e se ficam commodament.e rereate.lados

no ~rl1.1'41;i=at.a-e, do modo oomo 110ube re· p,....nt.ar o MU. ~nu dl•eraucOrteeeet~ei· tu onde o 11emu, deixou a mala brllhaot.o rama e a m&i1 honrou memona. mMmo a. doe-peito da falta de recoreos em qu&., por Te a•. lamonta.olmente. o deixaram oe go-.emos de que era dei• gado

Biio foi ministro d'Ea:tado -- aMlanalando a sua passagem polu cadelru do poder com &el.04 de ruaada. lnlclati•a no lntero88e d• cau1a puüllca o daa clae:aM produot.oru, que sempre de!ondou ••m raool0tth11nol!I mesquinho• o aom rancoroe do despolt.ado ou do ln· ••)oóO.

Blle rol o cru.dor do Conaerva.t.orlo dramatlco e mualcal e o eou primeiro dlrector, deixando bom marcado o seu ale.o mcrlt.o no dn· omponho d'0830 cargo, por fdrma. tmperochol e lneguala.•ol; o eondo eaualmente o inicia.dor da fundaçlo do &.heatro de D. Maria li, me· rooeram-lho a.aaim u lot.&.raa e u art.oa att.enç.ão, oaforooe e dtM·

.. 1f1~mom de Lio &lt.aa qa&lld&dM • de t.ant.aa e t.1o Hri&du

aptid*' tomoo·ae 'ftrdadelraaMnt.e lmmortalt para bonra do pala, que o nlo eoqa-. porqae oto p6d• eoqa-r quem o lea lembrado em todo o mundo culto, ltT&ndo a lama do eett 1)()me a toda a

g•rz:.:~~· :::~~°! r):r:~ c::~·q~~er:1 ~~;,i~:~0s::~~i~ •&nla.r-lho um monumento i srot&•O a fundação em Lleboa. da. So· oloda.do Lit.U3ira.rla Almeida arrou .. , que, por melo da e:ubeorlgo&o publica, ~rata do erigir um mauó014o condigno do lnconlun l•ol morit.o do egrogio poot.&; pro•&-O a homenagem que lho oaLào pro&· tando a.a di.erau munfmp&lldadoa, dando o nome do Alm0-lda Ga.r. ret.t • rua.a., praça.a. laraoa • an.ntdu, na.a léde. doe roapec&.l•o• concetboa; pro-.a·o ftnJJmente1 o facto do ter sido1 alnde. ha pouco, deoreW!a a lraal&da.çlo doe Mue - mortaeo para o Panlheoo doa JeronJ!Doe ('monumento digno do canLOr glorlolo. na pbra.te

~l (~'~' OHÜe ""tur• (i11rnll

tba 4• w1u1~, t'UKTIJ

do Gomes d'AmorimJ. • det.erminando que o dia em qaeea• trula .. daçl.o se realise Mja considerado de resta nacional

Ha de eeu truladaçlo eolemne realiaar-.o a 3 de maio do cor~ rente anno; e, para que um Lal ao.to us.uma a crandloeld&de de uma merectd• apotheoee, en•lda oe aoos esrorQOe a aoc.lodade que tomou sobre el o oncar10 do a luar a olfe.it.o, contando com o au.xl· Uo do todas as corporações o lodi•ldua.lidadee,qao., do dlrelLO era· 1ilo

1 devem cooperar em e.A.o justa homenagem 110 portuauea lllue

tro. Trasladar. porém, pau o grandioso t.emplo manuelino, 01 pro·

clOIJOIJ despojo& do homem 1uperior1 •que foi anima.do pelo maior oeplrlLO do e.eu aeoulo•, aom procurar erigir. alll, um t.umulo oon· dipo d'oues de1pojoa., nlo .arla lloit.o pennittJ~ae, nem eerla. hon­l'090 para ningue.m.

rons•ndo a.uim. a Sociedade [Ãlit.era.ria Almeida Oarrttt, ao roda.mar para l.i a alta honra de reallaa.t a tra..aladaçlo. ueumlu tambem. goatoeamoni.e, .., encargo d• Wer construir o maW10l6o onde de'tom repousar oe N!lt.oe do leal port.o.guez •qo• a 1ua patrla amou e a 1aa renu.~: e para elaboraçlo do deel!nho e plano d'OMe

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BRASIL- PORTUGAL

maWJOIOO, •briu concurso pubUeo ontro t.odoa oa arUst.aa naoio · n&ea. cha.mand0·08 a pr68ta.rem, d'este modo, homena.gem ao grande orador, grande pool&, grande dramaturgo o g1·ande osplrito Dberal, quo rol honra. o gloria do nos.so parz no aoculo findo.

Oa ti.rab~bos apresent.adoa n'osao concuso foram expostos ao publfco na. Academia Nacional dtJ Bellas Art.H e julg•dos por um )ury compoat.o dos dletlnct.oa artistas Jooé Velloso Salgado. Ro· zendo Carvalheira e ~lo illustre orlt.o d'&rte Bartholomeu Se.ii­nando Ribeiro Art.hur. De t-OdOIS rol cJ1.4sJ8ca.do om primeiro togar o do distlnct.o atehit.eoto Jo84 Te1xeira Lopes, em que coUabora., na. parte esculptural, eou irmào, o insigne esculpt.or Antonio Teixeira r,,opea, que. é t.a.mbem uma. lldimtt. gloria d• ane portugueza.. Bst.t oroado em 5;000$000 réis e 6 o mais orlgína.I de l.Odoa o& project.Ou expostos. O proprlo auctor s& qub: encarregar da. oxo.cuçlo da obra, CUJ08 t:rab•lhoe dovom começar brovemcnle.

E ª'\ui vem agora. razer referencia. A arflrmaQAo, que ahi a.ppa.· reeou a gurea, de quo o genial escriptor nlo devi& aor trasladado para Beíem, nlo porque os que tal arflrmatlva. Leem av11noado lhe nlo reconheçam incont.eetavel dirolLo 118 honras do Pani.heoni mas pGrque deixou - dizem elles - ex presa.a a e:ua. vontade IS.Cêrca. do local onde queria. que rosae o seu tamulo.

Acuitando quo assim fosse, haveria a discutir se os homens que. como olle, t'l.scendem ás grandeza.a culminantes do 9enio, o

:x~~~~Oif c!~ :.~~d~º~:,rtoe f:rn8!~/oª1~~~~~~:3!~ro 0:ª!:~ nome, podem dispor de ei, eomo ao unicamente a si propri<NJ ao pertencessem. B prova.do que nilo, como ha exemploe. que p0r de

Cü.M OHtle Nl(IN't., Oátrdt n .. Sualn .. Ct.rY•lho, LISDO,\

::;:. º:!hGi:;r:~~l~~i: ~6o~:r6 :O:~uS;'p;..~;::;:~~d:c,~~i'g;:; ;:; aea.Lada a •ontado manifesta & aoboran& da naçào, conheetda o re· conhecida polaa represonta.ções, que do varias pont.ots do paiz vie·

~~~·a r~~~~~l~ddo º1!ei~~~:~ta d: g~~~~~~i:!~~~é ~~éfo~l.dllo, do Ma$ veja.moa onde eo pretende que esteja. a. Lal wmlade aprU1a

de Almeida Garrot.t.. E' numa carta, que ao dfa eacript& por cHo a. O, Jeronyma Dclvillc, avó ma.terna. do aoue filhos, carta que ae en· cootr& nu ~kMoriM bi<>{lmpht'.w.t, d& Gomca d'Amorlm, a pagfna.s71 do t.erceiro volumo. a em que, depois do uma allusào ao jazigo ~i~~oº: poeta ma.ndlira Odlflcar no Alto de S. Joào, aa lê cate pe.·

·&~oro o desejo que minha filha e.n.iba1 1t tu 1iclo i:-iver all lh'o Pj'cré ài.«r, que a minha -vo·nt.ada inaltoruel e o meu ardente de­:ed~ m?~~aª~~\:~d': t iniu alH sejam postas ao pé de meus 61ho!l

Tem e8.f5a carta &'data. do 2 de junho de !843, 0 1 eeiundo a. CO· pia romec1da. a Gomes d'Amorim pelo dr. Paulo Mido~u, achava-se MsignA.da pelo VitooH.ck dt. Al11ttitlli Go,.,.tl-t. Ora o poet.a. 16 ttiu a f'e· ctbtr tt•dlw11t4' titNlo, oito anno• dqJOia, a 2õ do janbo de 1851. Na

data da. preLendida carta, nem elle eonhova, eequor, em que havia. do vir a sar vl&ec>nde 1 Como 6, pola, que um documento. auim eit-iodo ti~ Ido ll~gra11tt /11llidud4', 1?dde merecer crcdllo ou ruer (6? 1 A cart.a é m•nifest.ament.e apóenpha.

Havis. •Inda • roga.Llva, no $Colido que pretendiam os poucos

iuo qulzeram oont.rn.rlar Ili t..ra.e1adaqão de Almeida. Garrott para o

e1i:t~:nh~: Jdo:º3ls~~ót.!r! ~°e e:~~~~01p~~~~:~3oe;!:'r~n~:! :ir~~f!ªd~~~:ª~:3~~o::~r:~ º :;:,'r::~ ~:J::~~º d~"l.~":A~~1~: de •• 01 de aous dois fllhos o o de seu irmão Ani.onlo. Fôr&. inque11· tlonave.lmcnt.e, um epitapbio dictado pelo eoraçã.o viuvo d'aquelt& grande amor, embebido no amargo pranto d'um& recent.e &audado e nada mais. Maa, ainda que a roga.tlvn. d'esae epitaplúo eolhel80 para então, olo podia. colher a.âora., porque esse julgo jd. n«o exla·

:·m~~~~~:·~:~::~~~ ºeJ~º:r :uf~:i:~:& d:~~:úi:rº:~~clí!~:;:~ dando para o novo ae in&eripçõea do antigo, t:lo pouca importan. eia ligou ti rogativa, que nunca a cumpriu.

Cõn8t.at.a-se ainda que. t.endo Almeida Garrett ex-latido até de· zembro de J86:1., ou 8ejam ma.ia. 11 annoa depois d& carta citada o do esculpido o cpitaphio no jazigo do Alto de S. João, ella viveu o tampo aurflcicnLe para poder confirmar 4. Olha, do viva vos, o que 80 pretende que deixára n'ossa. carta, •e n.no -cictM utl th•o poder di· ia J Viveu, e nada disse sobro o caao nom ti ftlha, nem ao dllecto e lnt1eparavol amt. go Gomes d'Amo·

~~~~a~º~:a~:i 001 á por nzes tão minucio&o, q_ue cbegit. a dar a 1m­prc.,.ilo de lngrat-0 pllra com o prote· ctor e mestre, não 80 refere. nem de levo. a que tl,·e88e o poeta lelt.o qu•I· quer rocommenda· ~!~ ªeor::~:'::. d~ r:~~·~e=i~ vdo~ obra cit.a.da, Amo·

~~~ J~~t() q~: s:: relt.. 'longu hora.a, nu ult..lmoa qua· roota dias da sua.

~x~:~:1rho 0ra1:: ~:ab:fb:~~:~~~.:: ac; o nem umapa­l&vra a o morres· se. , .B' ainda o mes· GrJ.rrtlt, ctlMdmrlf

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4 BRASIL- PORTUGAL

tJmo, onde oe eeua rea* mort.Ma ainda boje Jasem quul oequed· doe, • nlo ee-t.lo de todo olw-idad08 men:ê de conUnuoe eero~ e da per9lat.enll PT.r.nda de U~ cnhado de admlradorM do NU allO

:~h:~im~n~, '!u~i:.::n;: ~e=º p:bJ::, ':ºp~:~: d -• 1rande acio de Ju•tlça, que rep..-nt.a a lrulad1ç.\o de t.lo querido. deepo}o•. para o Pt.ntheon dot Jeron1moe, padrAo alta·

nei~ ~ft1º~0::u di:1~':1d1.::0~i! ::n'!~:'c1dor~U:::~~~w1, ainda, n'eat.a deagr1ÇAda epoca de egolemo o do ln~rMMI. to en·

~:\.!:~~:~~~d~~:l.~en~~C:·r:S~:~~~~n~a°nºd::p~i~,ç\~: quo 01 produalram; o que 6 o cult.o ll memoria d'euo8 arando• ho· mont quo ooneern. o respeito pelos p&rzea que c11oa fionraram o ongradoceram com f\8 lampejos do aou genlo, com H rulguraQ661 do oeu talenio

Foi o connnclmento d'6f5ta nrda.do e o amor ~r eeeo culto eJ. 'fico. que determinaram em Lisboa a rondaçào tla Sociedade Lilt.to rarla Almolda Garrett. Bm ja.nelro do anno findo, o ar Sllwa Leal, jomalltta e blbllophllo de rara tenacldl.do e lou•a•el pemYtr•n· ç&. concebtu a. ldt!a da fondaçlo do um gremlo deellnado a con centrar t.odoe oe eeforç<MJ at.é abi produddoe e oe maJa que •loeeem,

no eentido do ae coDMguir o reconbtclmento d.a naolo para com a memoria de am do. aeu1 mala tf~loe fllhoe, o poeta inol•1da· n1 da Nada.de. Almeida Gar,.t&.. emftm.

O ar. SU•a Leal communicou a 1aa fdfa a Alber:o 8eaaa., aoeeo eollega DO joma.bamo • detotado admirador de Almeu:la Garret~ que applaudiu. o peuamento e M poa tncondicSona1mente ao die· r.r do prtmeuo para o auxiliar tm tudo o \º' toue preciao., a ffm

• i~~:u~~=~ :.°1~eca~~·,; ~ra!':='!~m b,...

e:,!:'ira~~~m-:e:~.;0cC:I'.ddr.dL~~!~T.~~h;~::.p~!~~ walho Monteiro. Gabriel Pereira, dr. Carneiro de Moura e •ano• ou· Lroa cualhelroe; e o ar Albtrt.O Bola& enurregou·&e de elaborar

~~!-::S::ª 1:::f1~~r: !°tºd~cr.~;.'i'~1~!d:oq::n':!e1r:1:r;~: nucimento de Garret.tl.

Rffoot.ivsmont.o, a 4 de rovotolro do anno Ondo, pelo oit.o e meia. hor&l.'I da nolt.o, na 111n. •Alga.no. da Sociedade de Cieogre.phfa. do Lisboa.~ roall11ou·•o a 1ee1ào do installa.çào da

~n~~~:~~à ~J!,~°t~te~:!u:i,,,~'1ar°G!:r~~. (~. c*:m~~ a receber no•u e nlo menoa Importante• adbe:sõea.

Logo a Mgutr, nuint. dt.1 reunl6ea dt. Commiaeào lnatal·

~~:~·:~ ;~"i ~:·l~~~~u::~~r~-::~P~~~!: ;::O :.:d: ::~:' /:G.~~pmento da dhld• em aberto

Bm tres eeaeóee M dltcuuram e appro•aram. com hgeuoa

:r,::; ': !1=d~r~1:CO:O~~ld':J:~:re::~::rle~:.0 i:; alnn de 9 de julho. -•anado polo ar. conde de Sabrosa &::IAMim &ou in1t1w•da a SodeJt.do que abi temos boje

::;~~J~.a~~:-;_1:.!ti;~o;:.rd;:~f:do~: ~=r.:: dos restoe morta&1 de Almetda Oarrett para o Pantbeon dos Jeronymos.

ver!o ~To1;!~ ::~.~=~~~~d:r. S:~1~i1~~1~:af:~~ R~:efr:: :: ~~':~dr! &d:~r ôf;:::n~::e:. r:~f:·~~:'~t1~.~i~tri~g~ ar. condo do Valonça.11, que por 008& occi.a.aiào prororlu um nota.vel diacurao 4.droa da Ourou,. da auo. jnfluencia na.a let.· tru e na politlca e doe rolannto1 aenlQoa que prestou ao palz. O "'· conde de Valença1 d o prealdent.<1 do Con•elho DI· roct.or da Sociedade Lltt.ert.rla Almeida Garrett. E.ata o.Ir· cumetancia e o facto do ter a11onr.o naqueHe alto corpo le-

~:!ª::1:::: :: ~1;,:f:.lo°i~ '!i:ª.:c~:~·~ouf:t1 dJ,-º: lt -· Alme1da Garreu. começou a manlreecar u extra.ord1na·

rias aplld6ff qoe ba•iam, mala u.rdo. de eonaagaj-o_ como um genio inoonrundiwel. quando era eatudante na Onrwera•· dade de Coimbra.. Aht M malrleulou em 1816. a 23 de nowem­bro. cabendo-lhe o n • JM do primeiro anno jundico. Foi doe maia nota•el1 ahtmnoe do eeo c.ureo, e quando no ftm do anoo

:-Jl~i:a ·rnr:eetr:_ ~e:r:!1~~i~~ª º:O.~: ~~1d~:~i~~í çonvleto e eoníDMo. Selcnte d'eua hijuatlça. por conhecer que c.lnh• aldo um bom eet.udante, prote.etou deixar para lémpre o curao jurldico. PUAadu aa fdrlaa no Porto e seus arredores, ngrenou a Coimbra e mat.rlcoloo·ee no primeiro anno do mMhematlca, çomo ordlnarlo, o oomo voluntario no

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BRASIL PORTUGAL 5

primeiro anno de philoeopblL. A breve trecho delxou ...,.. Hlu· dos, cre.e que por terminante mand.ado de aeu pao.. e woltou •ma· t.rlc:ular·M na. fac.u1dade do 01rtlto. Teu eutào o n.• 141

Bm Coimbra.. fundou uma e pertençeu. a d.riaa agreml•QÕI• qut tinham por fim combater a tfr&nma ioglua e defender a eauu da

~~~ria u;:· .. ~:~~3:1': t~~!':s 1:0:1:oU.e~~i:1:;:tc! ~·:~:!::'

Conde de Valenças l_.,t'4dt•t• ll<l toltNlh• •t,....lor da hocledaO. Lltt.erarb Al•tlda UaH~t

tu pel& llbcrd&do. e como tribuno alcanoav11 os seus prlmc1roe lrlumphoe orawrloa.

Peito o acto, reoolhou de novo a.o Porto a passar u h1rlu, t:i, no rogreMO a Coimbra_ m&trlculou·ae. com o n.• IÕ. no t.orcelro anno jurid1eo. Ao matricular·•• no 4.• anno, teto o n.• 78, de 1810 a. 18201

usaN:~:r:!:' f:~~·!~n:~~~~ ~PE!H11~:,S ed:~:~:o ~~é&~~tiedlalu •'riaa proclamacôe• em oomo da academia, Que e.lo verdadelroe modeloe de eloqaencla -ripta. Quando u redfglu, eraj4 bacharol, lendo recebido o &r'o • 30 de junho d'essa aono.

Se eeu• .... mot eterneo.do a biopphla do gnnde p0ec.a, t.o·

O:U::i:~r bf:;~p~::':c~~ ~:fp1~~; J'o~;~~ ~:C,~1:: :fe~C::.1!1'1eerm ~~;:i:s e:.::~~;: o~~~=-:«Ji::,'::.O:

Allud1ndo aoe t.empoe do Garrett. em. Colml>ra, eecre•ou Camlllo, que •o Rdrn.to dt Yt.o• nuceu por esses tempos. J' eclnLlllant.o de

~~r.::~,0e~:t:~~:.:s~:d~.:e·~r:tºl0.~1h': ~1rcr:·ªr:c~~'i°c:. quo mala tardo devia oeboroar ae eob os cimcnt.oa do C«•Ju. Ahl nMcer~m i.a.mbom u primeira• trag:odlaa, e d'e88u vJngou para a PO•t.eridado o typo da llbordade, o ardido Catao, quo paroco olMlul· pldo om bronao,.

VO·•• aaehn que Coimbra eot4 inUmamonto ligada 4 obra gonlal

do 8:~~7i ddoo o~crri!f,~!: :o .1~~~~r.:::ºLTsg:a1,0!~~1~~m principio a aua opopOa. do luct.a o de eotrrlmeolo pela. causa. Hbetal

Aqui ao aprNontou como jornallet.a, pela prlmatra vu. publl·

:;~uTf'~~~J.',:::o~M<f~~N::J~õºt:r!:/!~r:-!1oº·p~1~:i~ df1rfo quo entre ndt appareceu. nom ponto de •iata. de doutrlnaolo, a primeira rt1•f1t..a. que em Portugal .eetiu feiçlo moderna

No•amente emlarado, runda no e.xillo O ~r«O .Ltbtr•1d e O Ptr C:•rJOr. doeuoado a acalentar eeperanç.u quaej de todo arrefecàdu no. animoe doe llbera.ee.

ao1:Joro::i~:~:.:.0:;:~,;: :=~:':~'ti~:i~·~· ::n;,~~~~~:: Soarea de Luna.. tooda O J~rt..,.u (4.uti.t~l e a tire•• •p.aoo ~~~:!õC: o":.·ü~~:c:~.r:b!re:•.ª~~c!::~t: lle& no Jonol dt lkllo1 Arlt ..

Aaeirn. eaae homem. que t.e•& por destino re.ali.aar obraa oomo o drco d• &MI' .dwHa, 11 r;fl..ft'lll "" •inA.cl t.frf'a, o Frft 1Al1 de $()fU(t o

br.::doC(l:~:.:dro~!!:mm~~~~e:,r :ªfot,'~inc':ti,,"3:."t1~1:~~ primeiro jornall1t.a do ttou tempo.

Chsmado ao• conselho• da. eorõ&-d'esaa. eorOa que olle t.lnh& ajudado, bom proRouamonLe, a •egura.r na cabeça dn rainha. rol rninfelro doa nogooloa eet.rangolroe o a.aefgna1ou, como )4 aLrd.a dl•· •om03, a garoncla da 1u1. paista por actoa de ra.egada lnlolat.lva, sendo um d'ollH o da croaçlo do correio diario p11.ra Hea1,anha. (IUe nlnguem t.ent.6.ra até entào, e arRrmou a sua inconcu&e& probldade

Quando 1ahlu do minlaterlo, os tntriganlea da pollt.lca e OI rn. •ejoaoe do Hu talento. Cartar&m·eo do in•entar calumnfaa, tenden· t.ee a deepretlalal o aoe olboe doe cootempora.neoe..

Poaco H preoceupou com ll:!IO o seu eapirito superior A con· eclencla do dtHr c.umprtdo lncutfa.Jho coragem para arroet.ar com

a malodlcenc1a... B afl'rontou a, aiJencloeo, at.4 o momento e.m que o torto na aua boneetld.a.de .,..oa.I.

ua:=1~~º~ ~~~1ru:~;:~º~~:rq:!i:::S~::.1:r:~ nl•tro doa ntrange.Jroe tr• cont.oe de ~li pa..ra serem diatribuidoa por •Artu cuaa de caridade.. em troça de um b.abtlO, q_ue pret.en.­dia e qoo requerêra; accreaee.nt.ando que OarTtU. concedêra a fita ao nomem, mu guardtra para ai oe tree ooatOll de réie.

Rra uma r.a.lumnia.. como out..ru que ao lnnntaram, mN Gar reu. doamatearou·a.. indignado nlo t.anl4 oonlra o Imbecil que a pro­pal4ra, como coot.ra o que auppunba aou amigo o que a pormltt1ra tem a desmentir.

P'ort.e na sua lnnoceocia o no eeu dlrelt.o, rol 'aeo.retuta do mlniet.erio1 cuja paata estivera a aeiu cargo. o. tant.o Indagou, tanto procurou, que veiu encontrar o documento oompro·utlvo do q_uo 01 ramosos t-res contoe da rdis ao aohu•m deJ'.H)8h . .adoa no Banco do Portugal 11 ordem do Thesouro. Fez extnhir uma ccrtld?lo au· t.hantJce. d'esse documento, e correu com alla para casa de Rodrigo da l'onaeea Mag&lhle8. Depois, aht, exprobrou·lho o procedimento ineorrect.o e indigno q_ue t1Ver1. para com ello, o, atirando-lhe com a certld!o á car&, aahiu, di.aendo~lhe que o 'devia flcar conhecendo bem. m"s que o obsequiava H d'ali para o tut.uro nunca mais o conhece.tee, que olle faria oulro ta.ntol. B res.

No testamento de Oarrelt.. encontra·MI ainda uma dltpoaiçào, Que lho comple.ta a pbJ8iooomia moral e que 4 diana de qoo a re­lembremoe toe homens de hoje. Dia ualm

""ISlo me lembra (escreuu Oarretl no aeu teetamento teir..o em u de junho de 18&3• denr nada a nlnsuem, mu recommendo a nii· nha Olha que tatbfaça pooloalmente q\latrf<luer peiqoenu dt'Yidu que to moatrar nl.o e.tarem por 1mm ufd1daa. Ta-.ba. l.\e a.­tGrr,.10 fk 1rtla-p'r •• ~ tl'l:Jl<t.d4 "41 Nftfl«.'M Edra,.gtir'OI a t1U1••• ti< .ira ~ o. '"''""llf) Mt. fW, 1t1t1.fltd4 .,..,. ••ndot pdrf• n.14ra, NJO ltr"M (too,r.fo ca MtW podl'f' df fWlllUfo /MÍ •llfÍltlV d'flpd/<1 rtpart•'fdo C'.llt 1ss2. e a qual aomma tenho um certo pejo de rest1t.uir •aora, nào o tendo feito quando deixei o carao. por ignora.r que dnl1 •

Alberto BtHI ktte•fto

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6 BRASIL-PORTUGAL

que 4" ~ porlino/or <l< todo.• d< eoda •• dol ""''°""'" oaJa qU.t.I·

=de ~·;:!:i!r°~mm~n~d~:!~lti\1:i•to 7~':b~':nn:n<f:0e ~. =~: tld&o' memoria de Almetda Ganeu ...

Slo muuu a.a reepoe:tu que teem 'findo de dher&U camaraa munl~paee e de mwtoe porto,guezea reaidentn no pala e no ee.-~hr:::•:&O ~~!º::,a~?:daC:~us:!=.r:!°cJ:>nr:°n~ oe r:;;::=:!: aeua compatrlo'aa. B CffmOll que confia bem. Com eN!lto,onde quer que h-.J• um portupea, de cerebro o de cor~. ha de acisuramen· to e.ntCH'fODb&.r·M ao .. ber que o grande MCnpt.or do 1eu pala. que

~mc:,•;:~d!1:0~~·.~:d'!:!1:t:Jo~~º~~d~~~:ol~·~:,:• :~~::: o~~n2:: ::~~~~~ of1~1.n:.~!°tai.:r!a ªe it:: ~:,~~:~~.~:.~:r:o:8p~::: 1 patrla o 4 llbordado, 'ª lottru o ' a rte nacional; ollo, quo foi o

~:~~~:,:0:a1p~:h00 ~ :::;::·~~:.,S:J1ob::Oi:f ~~~~dqo~o0 :i:~4;,,"°J1~~ tantoe do torrAo natal 1

Para quo oua vergonha não tenha. mais raalo de 1er. 4 que rol !elt.o oue app6Uo a t.Odoa os nonos compa.triot.u, quer Indi vidual mente, quer 1.01 que .e encontram agremiado1 na• dlveraaa aoclo· dadee q ue, em palaM oet.ra.ngeiroe, calt.i'tam o amor da palrla de todOI OÓI

Que todo. e cada um eo•iem o seu 6bulo para e.ta 1rande obra

:!1iª~:t:ld!s~':~n'::: :'::: :: !:"rd~:1:::1:.::C,~p~ •ea. que aabtm nnerar o respeitar a.a glonu da aua terra

Opponunamooi. IA><IOI oa aabecriptorn receborloo p~to do maueol~. que Coi aitprot&do no coa.cu.no enlre oe •rtlltu n•cio­na ... e um documento compro••ll•o da qaaotia com que aubec~ ~:: ::: .~1!: ;:1.~rem angariar entro oe aeua amlp ou

ae1'd~:.~::.::~~~ç~~o ..r=::~: :·J;:.~0: ::p::~rn~1:~ ~. nlo demorarem a n;meaea dae quantia.e com que reeolum 1ub· SCtetel".

No proxlmo numero daremos os r etratos dos restantes membros do conselho dlrector da Socie­dade Lltterarla Almeida Garrett, e os dos cava­lheiros que tomaram parte no sarau do dia 4 na Sociedade de Oeographia.

'Ceixeira c:S:ope5

lividn do poente e o l>unro ~' hu~o. t·4r di" lan. dt ... ppa.roc~ utn o• montH whtufol'

(,A,rtae por u.nu rudJ.- d"alctt ta. lúlll \1·lli••• alatnua. a.bri UmAc:&DCt'll.a - e entn.e em e-..,. Jt Tt1nar• IA•JIM. Qu.aN M mpre f. um bomttlll m•· JU'Yi de batbaa,. ca~ a-ttt1ta dt" •fh•ta cfc.ntt'IMI t.n.a. qUfQ'I TO• fJa:

- E' o meu filho ''º' prvc:nra? E os olho. protand1 .. e ..-nua l.oMt1ham ...... 1Jw d'1mn:w:DJ11t tununL l:

Tebelu Lope1

o pM"' dt i·,;:xt-ira l.<•pt·•, nu1 uUJo ~· d1•lUM t&»um> u• ul1•h.1r, falao-11~ do f.ilbo - l•ndtl-o para •·mlJrf ("01111n1•l••lo

En do AOU c:ntiro. htkUu-oa atei. aUtl l>f"Cl.antN 11ut ào pudcnd.u u .. ar. ~ a upl1ur • t,._(A11 dot outros , IRM"-.W. 1otm r;. pan

Morolr• RM.o

ubn.rem rni:h1ign·• - .-.a.:11hcarn 1,or o+ /, 4- t' rumo Ot oull'09 o• JiíàlJ· u.m' A~ (Jbru d't.rte ~nd.cm•1n1t dl! •ufor~•o • d'~p•nto: revoln1~ o qne bs de mai.t prvCondo uo rnt·O 11o·r, N uu.it 1nttmu e pt.rdidM n.i· .._ Nio u elliplieo-ainto--u- mu o qut- tu (ot""° f que~Mprodn· a.tr um11 gn.ad• obra J•ane -1.1ar1M'1m1tar Dtu• - ~ n«~O ~r--~

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BRASIL - POR TUGAJ..

nm Inferno de dGret. Tudo'° paga n'csle ex-tr:mbo univ{ln.o 6 N coiw bellu e •n1>ramaa nlimc.nta.ram·5oe semrni de grito&. Um a.rti113 /. um cla:sgn('~ulo - a atrax de c::ad3 obra (ormulavel, mannoru. barmonirll, hn tua mnndo de d~pero1, snotu dti tod~ ài iangu1t.ir..1 anno1 lle labor qne ninguein l~l'tt011te, gritos (Juo 1)t10 cl1eg::un ll09 ouvidoa d11 turba c11ran• 1:\dt1. e aurprehe11clido. E~1 forwt1 ct1.1e t11ii v~ll explendida df! bfillczr..1 PO!l!IO eu atliantar-le. q11• f, o •rmboto do pro1>rio deMlbJM.'rO- ll gi· siaulen C! iurorme dõr. A56irn l'I vtda de todos 011 •rti11lll~ i• nm rontfono dnmul.

lla dooe.rto protissVea 11lOn!itn10~ rnn1 ncnhumn. eonbeço mais dolo-­rei~" que a do arti.íitll, tiue v~nde, nio li\'tO!I ou t~las ou ~1otuas, m~s 1>ed:aço.. do tiell 1>ro1>rio coraç?lo e d.n J lll'- alm., horas dt!. sonho e rle rl6r, aombrio• cfo1etptrOJ.

.&' •1u~ pam 111 eona.eguir domar o publico ê: l'"'C!i111u •olTrer-se. Oa: tt.p• plnuaos N.o 6lbos da dOr e dtlfl lagrima.s. Ot cio'""'· p11rn Arranrarom g•I"'"" galluldl\$, soft'rerAm, e, n'eala vid11 nlTOir:, o triumpho ei;tJ\ 11c.m1>ro 110 fim <l'um eaminl10, por omle fic11ram reiçloa dt! 11ervoa e de Mrt.bro. Rep&.rem ~m: 011&u n!:Sle.as doirndtll (Ln& imag.i111•ü 1ul\ncha.e: d~ .aol, nlo pusam de ilhtSÕee: cahidas, t>erclid:\i. Por igso 11indt1 brilham eotre o 1:ió.

A utill.(1'ç.;1o dll vaidadt!, o o rgulho ele te-r applll-11dido e celebre, em ... tllm maia M>ffriint-nto do t1uo mcrc.ct'm. P. 110 enllm1o nn.dn hn. n Q.ue o llomem mais a:acriffque • A etla mtam11 bor11 q111mlot 11ilo c1ueim1un o l"enibro, o'um desetf)4'rt> U.ntklioo, 4 prc>1.·11r11 de meia J u:iiii clf' J>~inu que W bam !k vid>tl

Porqae, p11ra i6 erear, õ prooi.so aoff'rer-iw. 1 loja " sempre só 1\ d6r (! que dl\ vida é.io coisM in1iu in11Ld~. Com "m caeopro e um tronco a.oceo de madein (nx.•t.0 mm1. obra a.dmiro,•el, se o mulpt.or &0ffN11. Mtlia: com palavras. com IOnJ ~relidos. ~om immhteria1JdJ1de!J., conM?gll&-H cst11.

, ~~~"·;=~~!:~~~ ~!;~ ~í~::í:.~~1!:d'o1~~.!d: .. 1~~~1111~l'!~~r~~~~: deae<>11l11:-cido e com tome, íeocfoulo n•um:a "gna·ft1rllld11, 00ifle"1 (.)Ant. • ''lf rnid.ade. Ulllll co1t1;lructàu ma.i1;. .11olid• e m.ais 1Jcll:1. 1lo que lf fo~c im>­<'Urllr 011 mat.eriaf.'' tu) f'Or1'.Çl~o dtH• mon1Mhrua. f.Qt' f! o m1ltLgre do genio, $8 IL dór O i1Jumi1111.

P11..ra .o tAM":r h:i.ter O• com.çi··~ ou 1im1>0ein.r d«' ..anho o. c-ere.bro.11, lo 6empn- necea&ario 11oft'.n?1'·11e.

Os que amnm este (lllrio!M> mii.t,:.r dll!! latiras fl:•bem bem Btê 1aue 1-.onlo certos eacriptnr~• l~muo " tortura, p:ir" c-011.M!guirott:I meia dutih de po.gina.s eom lnivo• de •tH~u~. Ha•Oà c1110 rt\iV-'lfl1 ha•o11 que eu· louqueeem. f. ningntin di!!St nind11 '" noil('~ dt. 1>uor t. de rebrf!, 01 de·

d::a~r;>~li~ó63;:i ~1~1J:~1:1! tW~.º r1~.~ri~~~º·v:~·~,~~~m~~~:i~J!~~~d::

qua.t1i A lomAr corpo, e ttln)m~ fo~ldjo, M!.mpre impalp1nel como 01 '°'" nl1ot ••• Un1 be.bem alcool, como HoR'mfln e Poa, lH~ra mateirlll1íll4'ttm ama \'CZ :ainda aimpl~ phJmlaema$, ontros aeabAm como M11l1p11.S1ant, cm ~:1t~i.~te doillo, ao enconlrllrem~e de 1ml;ho 10m nma id(.a, e1taneiado1 t"

E .11lo todos: 1>all1aço.11 de eirco, actorett, 4'8Culptom eomo piniorU, muJ"ieos e homens d& lell:raa. Tmlo, lcitor, que te ~rmnove e abala t m arte. cuatou ~1·11os, iútlieçôet, demperot inaudit<1<11. O que., :\ primeira

=~~!~ ~~11 "&~f~:d:c:::n':,~,:i;~!d~,li:::re':e~11~1~~o;!Pd.":!:~~·rnº: de tonho. [·~· tinifttrll :l trAgira e~a cAtl1edrAI que •' ergue na 11oi1e; 6 infinita, e~p1mt05:., c:iom mil forma& e murrnurio~. Sob o luft r ~1i t..rNnett e vivf': pa.rece-t.e de pe<lr" e l• reiw. de dôr.

O ueutptor encoutndo morto ha. tnllOi, rom um Jledf.ço rle- bllrro o.bula esmaga.do uu mlio8, oito f nm •)'mbolo, diY.4Mno?. .

MM perco-me • . !:' c1ue Calando 1lc Tci:xtira Lo1>f>& me •liton n lesn br11r do grande eseulplor, sau meaue - eilranbn figura de e:stalunrio, So.l\:rea dos Heis, o mclbor ext1nplo que podel'Í:l oocontra.r de gra.ndt\..,... li.Ilia crendo aot: pl!i1oa da de1!igrt.(:(l.. Nuneit. n hacta. qut) end~ uru d1tMet: home.m1 tem de tr&\'àr com " rnaleria, nuoea. u. trn.gcd.i1~ com e.ele U1.blado: l\ Alma \) utu pel'1'-0nagtn•: a lle"1idlldu e o Sonbo1 que tm cad111 um d'e.stet ter~ elita "' dii. M! encarniça - íoi 111tUJ vi&i\•f.1 e inai.t doloroAA

Audam o.t~ dois nom".a Jigado11 na 1niuJu, 1'.'dmiraçào. l)epoi11 d'um \'em nalnr:Jmente o oolro, porque o tUC<leMOl' de $0.'\l'f'.S dos lleis f.. indubit1m!.lme.nt~ o grande. estulptor Tci,ctira l.opea..

Tdxtir11 l..opu ~ nfl\ r•ooW., flmhorn u 1mu eiilro1>lit11 Mijar:n d~ mar­more.

.\ íoutu de l ndo quanto ha dl) ~ranclc 1111 ter1'n (• a Jloe5ia. A o.rto IÓ vivi· 11c e1uoção. ,u iJtilll t 1well100"'m1 o se111ime11to ê: ' lue ê: ctuno. A•11 Vl'U-1 1u:onte-co c1uu uma obni d'nru~ 6 impe.rícitm e no c11t&uto bella: 1em (6: outNl 111pe11u ch1, per(ei~o nio noa 1oe1l, &ie.Ceit. c.oino M pedras em •111~ a to11i-.rau1 : fftli.a·ll1e en\o.,.no. Ot1 wuuo .. tela JlOClU, e 01 heroes que 1t1lb1un r\ espada Oll aeua poema.,,~ OJ verdrul~irot 1abios, O!l c1ue c:.rlam. Ora 1'<! ix~irà IA~ 6 mn grtmde pool..ct. 1) rieo: deanon11lr1un·no 1u 1.mca11· tMoraa cabeiç:u dn velbinlu~i, u <' ri•cmçN, 011 11M111JlJ)iO. 1í11111le. & ca11e tU(l MI pr.;ind~ - to.til\ it. •na obr1l br:uu:::i l' \•in e-orno um grande $Ollbfl lle bell~'L g . ninguem diria IU) dep11r1t.1"-"~U1t! et.~ l10mt:'m Limido, tn.lando M·mpr.., bn.i.xm~o. 41116 ei.1:1 a.Ili um 1lo!I dois cm lrf'.f g r11.nd t'"I rau1hu1.ri~11 11ue 1oou1 nli.!ic1do 1)111 Por111g1J.

- Eu ntio •~í falAr . eu nlo t.ei folar .• •

Grupo do Teis:oira Lopea, encimando a tribuna do corpo diplomatJ.co, na nota Sola dtt Camara doa Deputados

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8ttASIL- PORT UGAL

\\ra'f_.m onaa rntlla d.ald'l'ia., toul antiqai..,;.milf alanKJo• ahram uma f'IDcl tUa 1 loao lt• 1ppaf'ttt qa.a.t.i lieMPf'e. tltO Yflho d" gran•lN 1-r• b..- • e>ll~os rht10• d~ ttmora.

- E" o mcoa tilho qoe procuram? lkmoN"m· .. ao atdtitT do grande a.n~ua, •. Nnuraando. 'form &aolft·

ru1u., a11 ª"º""a <'-M&t OI bloc:Oll dt pN:n. a.ada brato1 • u figuru que u M>nho arnn .. oa' "'111pida matuia, a Tida coa.lb.ada no mannor.. Tf'ra aa11n ~o nm d0t mt lhorT' dot mait (".hM• d1u da ti•la. Ot.rcm d .. pcu• J"-'1a qmnta a1>1íxo, olbaodo o.m tr«ho dl! no t'ft.(Ui1nMlo " lon 1t1nquo1 u 'ftlb.u anores altina na 11ua ttA>rn.a modca o adtDi 10, o Mil, a pl.lf g1f<'-1n.l .. truborda.ndo de ca.rhot - t•n10~ li~' oõr dfl. mo.to,

~'.~. ~:v!r:-r.~:.~ ~~~~ .. q:.;::rT.ix~~~~::"~ ~ ~:1~~:. ·;~ diMtffi, com um hraçado de:ftol'ff. Eaqoece:ram ludo: 011mil11Mlu•tor­Mido1 da exi.Unciat li <'0111rariedades, e nt~ o '•ºl\ ftllUl'1h~ 1o•rmotea. brll(lx& r-u1tl.uln de gnlo•·.

Jl,01, lhlAl'OllJ

}Yf oreira 'i{afo

altA·UH!I IJÓ o ra.io de lnx davm.a, c4uf' l>eus ~& no" olbo11 da m11lhtr. no qtaal di.um exi:nir em qt11d. c1uf' at#i hO)f' nmguc·cl'l wubo o can• 1tj._ aptaar de • •m11uJbtUL do ttmpo ttr l'('Fi•írado Jl um longo nl':IO, e a qoe todot e:h•mAm ('ll'C'trld1lade1

Qut1m nlíonui.r n•euu jnlga qoe ""º dMCf'rrar o• IRhio• 1mrn no• r •• ll\rt111 ele JJa.i.lia.dllt grandei.aa. de tudo o que hllll nm11h' o m11.1o111itlta 11ala tJ11 t/1 1ujtgl1rhulo peolo aapecto magelloao c1uo a todt:t• 141 imp1~1 1u1 111rnl o artlihN 10 " "11g1mht iro1 como quo 1\ porflia, ~ t'tflum1ir1uo t m 11rl)4•uritr vor todoa o• ae(l·re<IQI Jll Arte e da tc:: ieuch• o rtnf' 1iod11• conlríhuir pAra f'ltga11c·10L1 •ol11ln e unhlade de tio bArmonico l'Oll)nndo

E, como ae n1o *ta.w o eatn•ro d.a fabrica.. o fa.cto de ar u\a caaa dt.tt.uda ' npreeotntaçlo Ml'l•>nal tornou aobAanodo dil!SciJ o probltma d• a dt.eon.r. • da maot.ira l"°r c1H ae h•Hturam todo. os qa.e o'tlla ua· balbanm, dtl-o o O.•DaUO uu.111me do 51abht"O • suil clara.mente .Inda a 1'10tl\tt propo.u. pva M IM da.r o altu dMhn.o de pNlthtoon. Morto d..­dr terá. a 1r a t:fft1\0 o l'rojrd&do. o t....,..m ... alli lntima..-111• o ca.110 daa.rt.eeodapatria..

ComfJÔt"'M o grupo de Moreira Rato tl• du.u e.tatuu de mulMr, IUI· ltDt.audo tW>r IObl'tl a porta o brulo, Ull'.lbrt doe qut no parlamento tttm de elaborar a lei E.tt ~rupo, al11 timpt~ mot1"0 dt!C<lntiYo, 6 da tal pujança e riqueza, íjllfl' tú • palar11.1• realtnJ;Ot., oo • ootrot grandi~ 00.didos, l! dado o 1>011tu1r, t<, fhumlo c111e f' lle ~ digno M Olteni.r n'a· <auella C&U, de llle1 nlgend~ dt' lllf'• l"l"<111mtH de ornameuiaQlo CJUO diftki.lm~nrn n'outro lool .. t~dt'll• c.•nc·o111rar, il fau-r·lhf! o meroc11lo t•logio.

t:m attltndet corrfe:lu, Yt1rdn1h 1ranumtc 11cn.dc1nios, ei-wa duu mu· lh~rts ; no 6110 nitoque do ro11to, ljUl't 'IAfl lrnchudr 1\ expree$lo do pent!l\· nie.nto; no •igor dos co11t.urmJ11 11ue 11a Nlau1ari& 1lo um e:nlno e um d~·et-1wro; oo l'*'(~do du lunumcm rnr'IM, om c1ue Yae todn A alma do artista, e m que. e.tio, uma " u1na, todt1 N e.tropbti de tonh.tdo poema de amor, na gt-nUlta.a d .. fom'u a.irota.a. em q,oe se not nnlam tJu.-110uJ'OI de bellci::.ca pluhr11o o nu n>u1~t-01, jCfM'ioaamente ondolaot.toa.

:;:n~:d: 8:9po·:~r~:~:a:~~ :tr~: :.a:!!~~;ª:°~~~ ane fo.l uu-utlada a Y1da

Qa:ando os .am~.goe do flllf'Cido dr, Sobral, de inJaot.eri.a 12, qtliM.ram t'rgatr DO coute.no ela Ou.anl.a um 1aaWto0\fo •qadle be.oemuito medico. ~~ram ama tollDlll&Mào para ttd Lt•boa ~ doo.atiTos • tnta.r do monomenlo u quJ uuanm S.•o.& ,\laniDJ. Eduud.o Cotlbo. A1· mcid.a Pl.llbelro, Kmygchtt da :0-ll'fa, Anaaiacio Yonteàro • t:a. Xa prl· ID4i.ra remúào bco• '''8'º u at• o mnb1rmoa llottira bt.o do plano • f'lllet'Dçio.

O. que podtnu• admirar u eset"lh·ndu d('t CMM1t:r do dr. Sobral, aobreiodo o• qoe prinrarn wm aquelle cautndo a1n1go1 toda a ~tale, que vau, ou a.onbe, o que foram d1b ti d1u 1~ara tllt', corrtndo da Guard• a Manteigu a.o terminaRm o• 1t111• denrH oftit1llff, i dMJi1ada durante

~~g~:·r:l~~d!• 111~~~\~f~:;v~~~· ~~,~~/;~~ ~1~j~:rd: 1t:~'cli:0c1:ee;;.~~ •11.1"} lhe virtimon um •lo• Nlft·rnu•1r1>11 amigOI " ad11umdol"(l1, 1odus bt.10Jii&ein o t'SC-Opro do Ath11tR, 41 110 d~t1 •icln 4 1~rlrA " 1lio ruri.gistrRJ· l'IUHUC! • BOube "'•4!r t1Jur IHJ <'Ílll<l dll llllHlUUlhR

Grapo dt lloreira Ralo eaçlmudo a "''baoa d1 F1m1li1 Re.al aa uon Sala tla Caman doa Dtpot.ado•

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~!:t: J~~'!~ ~~::ioc=~~~º:, ro~~~~~g::11~~iJ~:r~~~: r,,;:~~.~co \~~·~11~ 14un1, r.iros, cxcut'$ionis1a-1.

llojc Rs . duos rt-gióts ott:i•) aenJo explor11Jlis por uma com· rolnhtJ ram..:ul,u que tem introJu.uJo con .. 1Jera\'CiS mclhor.a.mentos n'euc' ire..:hos Je wrr•, e tuJo le\ill 1 crer que bre\'tmcnte tt.K• Jott ntab.:ledmcntos nvah\Cm com M imi1s bem LO~talbJos J.i .. :u ror•

A 111ulo Je cwiosiJaJc lft)Cf'imot uma ~vura ob asa moJe•llt.· t-tma cm qut o marec~I floruno Ptt'.lOIO ~e msullou poucot Jt•~ Jq'!'Oi• Jc Je1ur a rrei1Jcnc'll J• rcruhbc• do Brasil. Doc:nu~ t c.an· ç.-Jo da )UCl3 que OS aconte-.;1mcfltOt rrtpararam, C:$1C hOOlCm-. a quem 1 hisctor1a um di::t fari a Jev1~t• 1u~rn;.l. bolou·se nu mont.anhu~ mnn1e11do au.1m a simplic.1d1Je que IMU\Cf1' Jo heroto e o ncomp.11,hou a1ó 10 fim da 11u3 curta Yida.

I

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10 BltASIL-POltTl;GAL

Orclein publica

(HISTORIA)

2'\ do ja1101ro d'eate anno d• graça de l(l(J3. &' .. runda reira

On 1>or gf'1ad& manhã~ ou porquo da&c.nnctun oe quo honte1n folgar•m o domingo, é escauo o iranelLo u.a ruaa.

A'• 8 horae Mlldrid eati muito trlat.G, com os anui a• ç4'.rntlgrado•. Oft: •outt renques de anorea 011queJatloa1. urn t'ftU 01nu~o quo 1)arece feito de clara de ovo b1LldA com mlitlura do cínua

Em1>r~gadoa mulnaes passam, embrulh&doe nn cllUI· ttic:u• up•• do 'fl8La• tle cõr Tirit.am. demandando o'"'" na electr1co, ontlo o fno 6 menos perruranto.

pe1::~,~u~:.n~::, cJ:rec:~~·oª~;=~! :{:~~~~,7~~1~: conc-hea• aoe hombr<>t a manta de hataa nrmelhu como a , .. 11. do te1_1 ro-to ruaagadt. pela aracem corunte do nuarlarrama. t.oJo •tattldo de ne•e.

tm homem anguloao, de boiu muito calcada"ª" ore lh11t.. Hm ea1~•. cauco cort..o, e:dguo e edado, deixando• •••ta M ONOlt doe pulaoe arroxadoe~ ltan1tlla com olhar dt'Au1ra0to. pela tt1li~ de Eqoilu..

li& n't1111ia figura o Hp«,LO repelte.ote da• çou .. ae ai· ni•lrtll. l.adrlo? Auaeafno? Símplea dt3gniçado? Qu1ç• ele luJo IPC> um pouco.

Tem no olhar obliquo o rancor do a.oimal bravio, tem 1tt1r1.do Por um n.sco oom huma.no de e:upp1iu Ttiril ca 1tutto J>Olicial·; T11te1: romor$08 do a1ngue na c.on"<!len CHI $ahe Uau,. I

Vam lho ao encontro um senhor Hno, com o patrlarchal uptcLo do chcto de (ft.m1Ua isento da preo~ cu1>nolLo fl. nnncolrA Phy1fonoml& serona e bom tratado., com vi•· h1mhro• de chocolate rnt.Unal. O trajo é de luto. fredo· minando um r1uto aobretudo com gola de pelle-1. 1> . cort.o c:a.lor, que flntra peloe olhoe, mirar o eonJuncto do tant.o •s•nlho.

O outro e•tende·lhe a mão entre humilde• ag;reuho, entro e"'peranço-o e dupoit.ado. Cida cousas em que rebõa choroeamente a palavra fome.

Foat• Reg1na Werneck O rico atnhor nio reaponde. oào repara., nlo o .,,

IA•a mtJlta pr••u\ e •ae attento a abotoar a li.ata direita Tal na m11&& de defuntos. onde eUe tenha que d1.atnboír I~ C'lf4fi'Oit ' •l•ta doe: amigos que lho gabam a muniHcenda  pnlH '} 1/ /f/ltlt Ôt f1Jlflrl• #"> ~ ru-11H•/i,.lrtf

Cambaqnlra Eilado de llin.u - Brasil ('4«1 J"ll'd o.lt /i ff ,/,, 1-llind•O lb.1:"4:0 llJfO tNC ,Jp_ ~ O fio tf"*'>

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BRASIL- PORTUGAL li

- "Sào todoà assimJ. - commentou umll velha trapeira que 1•or momento~ Hzera parar o seu burro

O homem desabafou. Contou·lh& a historia. - Bila era. pedreiro· Pae.aava de um mez que eetava som tra.b&lbo. Buscava e tods,s ae porta& eo lhe fechavam. Ralo de vida!

Vic!n1~~i~~:Jª~~~ft1~:~~~~·;:1b:T~~ªS:·;~~'=~ e!~,~~;~;~~ dri4, 1.J. Tinha t! mulher e tres fllhitos A OAtaluem de romo • . Mais di• menos dia, aq,ufllo ..• A mulher. doente, ji nlo preat.ava

~~:(I. n::~ " cru~~~ e~~~~l~~~:e~i:~r::~e~~'hôm~:S~ 1:0::~ .. : Jd. se lhe la acabando e. pacienehi. - Fungou rancoroe.a.ment.e, a.bai·

i~~?oº;::d~ ~~~~a;,:i;u1b~rc~ i:1:1~~ ~~·;:;:.: tj~;!:!vd~:. PatH1a.va por diant,o d'elle Madrid deacuidosa e burlona. Nào olha.· va.m. Nt\o att.endiam. Só por acaso, algum& mulher, do olhu entre compa$sho o medroao. murmurava, aligeirando o pano: 'Per·

dõeBO';:s ~~~0.•ri~ba. de perdoar a e8!5a corja 1 As lendas a trasbor· d&n)m de comidal e os aeus elti'quillott ! ••.•

-'S&j& tuJo pelo dlvJno amor de DeuaJ 11 -Com ost.a phrau

~~ b6::~ faª a':i~~:rc~3!~:~~~ ~:~~~fiºz!,~:.ro e tJeguiu caminho, Elle t.ete. uma crispaçlio do nervos quo lho fechou atol duaa màoa.

B. nlluuinadamente, emprebendou uns passos mala rapldos, como ee lovü8e urna idea.1 um destino

N'um portal da ~llt tle Equ;w l.em -.ubitamente uma. viaào Um 1>adeiro aublra a e&eada, deixando o coat.o no pateo

&tltremoce; cacanca.ra os olho•; mira em roda.; est.ende. o bra..· Qo; colhe um pão.

Sem &crenidado p•ra disfarçar o roubo, deit.a a corror, com <i pão t\ vi Ma, na mão, lngenuo como uma. crea.nç.a ou como um louco. nii.o 1>ensando mais que no momenw do chegar ao 11 da tX•llttk J.ladrtd.

Por um momento a.o men(ll!J u1 pará as quatro boca.a C•mintu Na exclt,çào d'aquelle nnhelo eaquecc-lho atd mordor o pão, ongo· lir um peda.ç:o Bsq,ueceu-lhe a romo logo quo t.eYo de eomer- rara a companhem:a. doente i:eserva. talve~ o melhor quinhl.o. A ver se levanta rorçaa. .

Oe repent.e eento·se colhido A mào de. um guardia d1: atgwridad

e~ 101t~8~~~::;~:11:quelle ent.e odioso que quer arrnnoar o ali· manto da boca dos eeue filhos Abomina n'ello & sociedade inteira. No gosto oppre-seor d'esse homem divisa o symbolo da. crueldade humano..

Exfgom-lhe o Utt p3.o. Bnt.rogn o chora.ndo. Em soluços confessa. tol-o rouba.do. Oe8CUI·

pa No : era. ~ vida da. mulher onrcrma, a alegria dos tltu1"ifl"' roxos lle frio, oxhaustios do chorar

oa º~fa~d~~ ~:f~rd~mc~~~8a~!:~· ~:~~~~!~ ::r~:!~~{i:' :°c;::f:~ Ni\o quer saber d'e:sse pão; a.ubou se! O& o pão E' preciso q,ua osso homem leve o pio a. casa.

Mas o agente d11. auctoridl'lde oppõo eo rigidamente em noma da ordcr11 1utbl•ca O homem que elle tem entro as mào~ 6 um crimi· noso ; pertence-lhe. E' da sua. compev,ncfa. o reapona.a.bilidade des· aggraur a aocledlldo of'tendida

Bm tomo do gropo vào-se aglomerando tranaoon1.08. Alguns

r.rot.e.stam. O maior numero aào menos corlo80fl lnaotivoa. Dous &u· eit.os off'or&eom pagar o pio; querem que o misorn.ndo choro do ramilia levo a cua a sua preaa eem preoccupaçào deliot.osa.

Al.&nt.em ao ina.mothol o repreuntante dn. ~tm ptiblica. - Ee· t,ava servido ee rosao deixar promiar Jadrõe.al

Um aujeit.o do barba griaJ.lbtl chllmou sobro ai a. attençlo, ob· a.orvando: 'l?aria. Oft la.drõee dos banco. e doa mini&terio.s é quo não h& prisão nem proCOAsoa1,,

Um opera.rio enferruja.do roapondou á. deiXlt.• •Na.da! Para euea 6 gran·cruiee e commendu ... O mais 4 hi8t.oria.l 11

- •se esses pandcgos andam mesmo a. caçonr co•a lrop• 1. -i:'mmgt;~;::. um vt~(,Ultf'O, largando o ce.e\.O dtl sardinha para ía?.er

- "AgOttl 6 que va.e tser fome negra.. que lá. na Dt.lcgaci'on •• • 11 -

dlase um b<lrgumeru de onze annoa, roendo com deleite um ptrra do tom'do• quo acabava de comprar.

- "na via de acr comigo! Esmurrava.· lhe mas em u ventas a.o

~~·r ªJ:~~~a!1~/~4rdq~e p~:~~~~ªdé ~f:~t~h!~s 0i'::t!~::1\~~· ~~ q~·~ manivela cesuva o Tango do JllOJTOHgo.

O Vicente J1menez Alcal:l, protesta.a corn Ol\ergica nogallva. ~:t~o \ª(;;:a.ªS!b:~~~:~se m~ Ddtg(IC.OH, Quando rretendcram le·

Foi enü\o que outros dois du•rd"a. egualmenlo zelosos d& o,.. dart pr~blica se reuniram ao primeiro. para praticarem ent.re t.odoe o feita lngentc de atar paio~ cotovclo.s 10 t ronco o cr-inti110~ que furU.ra 1,1m pão.

Bnlre Ofl eapoctadores houve quem apupal\se oa guardas, mH

mo~e~":~~::~àt~~n,,~~~:!l~~~vuadp";r& a dDtt:~·~,~ l~1·~hi p1r3 o ':;fa~Íed: g;ª.;,~~~r~e1 xando pel•e ruas• sua negra m•nohraa. do

08 curioAO~ mais t.enues.. que ra~lam SOCJullo, commcnura.rn. muito a munlfloencia do J,,u - a.o outro d1& ribomba..ntemento ex3ltada nos 1>erJodlcos - que mandara. o V1conto p:na ou.a em plcnuwtim• hberd11do dia. llUt\ fome, 86 com obrigação de cou1 pnre eer, sempre quo lh'o exigissemº" tra.mllCM do pro M8U QbO iaaser· lhe im~tauudo

Pae.sava.0 ee isto por meiadoe de jftnoiro inclemente, no anno da groça do 1003.

Madrid, janeiro, 003.

E' um passo Ju tcrrot ao Céo. Uu ' rida u ~lortc é Ul\1 ui . Só do meu peito uo teu pdw Tamanha di:itan..:ia , ·nc !

C1uel.

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POLITICA INTERNACIONAL

A quettlo da Maccd. onla aprc1enta·se ute anno com um dcs· v.a.ado car-actcr de graYidadc. Estna·se habituado iodo. os annos cm fiM do 1anrno a ouvir a.nnuncllr pua a primavcr;a pro,cima uma rnolta noe Balkans. Chc11ava afinal o mez das

,.oret e das bri&H tcpidas, e o 1nnunciado lonntamento cifrava·K n'algumu tn1ignlflc1ntes escararnuçH, sem importancia. nem rcpcr· cunlo

Actualmente, pordm~ o Hpecto da qucstlo mudou completamente. Sobretudo. dcpost da •i.tRCM do conde de LamMlorlf a Vtcnn.a, a Bel· irado e a SofiA a n1nfi?uCm ~ lic:ato ignorar o utado aa:udo que attin· gn.1 o problema maccdonico Emquanto e.tuam em campo apcnu algun1 milhares de Insurgentes a levantar a bandeira du rerormH ou 1 haucar o pendlo da autonomia, mesmo que a Sorvia e a llulg,aria nlo foNem cxtranhu a e.ta exploslo de patriotismo, o perigo nlo era a:rande. Mas •Rota que a Ru111a se move ottensivamentc e pro­cura intender-se ~om a Au.tn.a·Hun1na para um.a acçlo commum n1-penuuula balk.an1c1, d evidente que quk)uer cousa te prepara., que transcende os limlte1 dos costumados protuto• de meia du11a apenas Jo revoltosos.

Nlo aoff'rc duvida que se o mlniltro dos ne2ocios extran(lclro• ru110 Julli!,ou dever Ir pesso1-lmente a Vicnna, a Sofia e a Bcl1trado, ~ porque 1ntcndeu que usa 'fi5ita era tndispensavel pan. evitar a con·

~:J:1ç!:;e~~1~0:~1:;!:C: ~~:=;:cci:e~:.S:;tr~r,::::~ cp~~::1~ encar1r cmf'im como nece.ssidadc inadiavcl o cumprimento du refor­mu, a que se obrl~ou pelo tratado de Berlin. Ou realisa uus rcíor-

:~~C:~t:~~~:c! :e:~='~!f.:!ª~n~::J:'~::1!'v;:~~~1d~d!~nJ1:. tro ruMO deve 1.1rn1ficar para Constantinopola

Para a Servia e para a Bolgaria que a.lance teve a visita do conde de Lamsdorff'~ J::' d1(fü;il responder de modo cat»I a esta interr05ta çlo, dados 01 intereaac.s anta1onico1 dos doi1 estados balkantcos na. qucat&o maccdonlc.a. Coníormc 4! ubido a população da M1cedonia compõc-ae pouco mais 01.1 mcno• de nume.-o ii;:ual de mu1ulma1101 e de chri1tlo1. Eltcs ultimo• po.- aeu tu.rno penencem i nça bul2an. i nça tcrria e em menor proporclo ~ raça grtfL E' por este motivo que c.tda um dot trn esu.dot 1C1 Ju.laa res~ctavamtntc com dLrcatos a exercer a heecmoni&. n'aquella rcgilo, mu d ju.sumente por esta rado tambem que a solução do problema apre1enta in1uperavci.s dlfficu1dadca. Como aent pouivcl conciliar intcruset tlo oppo1to1? E que teria .ª Ruttla promctLido cm Belgrado e cm Softa para con"' tenur os dois pretendentes ' herança da cobiçada provincia turca? ~o cat.u lntcrc.aantca pcrgunw por ora sccredo. que u chancclla· uu auarda.m, mu que dentro cm pouco ha de neceuariamente tnns· pirar.

/\ Hu11ia evidentemente inclina se mais par• a Hu11:ari11 que dobra s.ua, do que pan a Servia. A ctta ultima accuta·a o csar do lnRrati· dJo, por ella lhe dever a completa lndependcnc1a d• Turquia e depois ir mendigar u bou araçu da Austria-Honaria, debaixo de. coja 1n­ftuenc1.1 tem quasl que desde a cuerra de 1877 aemprc e:1tado.

1 d~rc:~~~:· ,~::r:a! ~!~~a p~~~a u::R~l~~f;~~::c~:r a\~~:;l~:~~= pó(ie põr em chtquo reapcctivamente os intcre41c.1 dos doi1 rivaes, e do modo muito panicular os da 8ulpria, n'uma determinada hypo· t~cte. Et.te "º''º íactor d o Montenearo.. que altm de e,onr da c.spc­caa1 amizade e confiança da R.uSJi.a, t o na1ural 11li.ado eh ltaha pelo ca11mcnto da filha do .eu pnncipe com Victor aitanucl Ili. Ora parece que a diplomacia rutsa, neste ponto de accordo com a italiana e a france11. como pddc bem suppõr·1c, destina o prtncipe Mirko, irmi\o sea,undo da rainha. de lta.Ua1 para governa.dor (la Macedonia, na hypo· theso de vina.ar a Ideia da .autonomia para aquell.a rc.:gilo, e que pa· ralle1amente a muma diplo.m.acáa tr~ba.Jha em Hclgndo, junto ~o rc.i Alexandre, para_ (lUO o refendo pnnc1pe wja proclamado herde.aro do throno da Servi.a. no cuo ma11 que provawcl de, pela uterdidadc da rainha Draga, continuar o rc.al par aem 1uccctdo. Sendo u1im, as ambições da OulA;ula aolTreriun t•I duilluslo que c.usta a compre · hendcr o que a R.unla. poderia dar-lhe para a éo1'npensar Ja perda do seu eonho.

her~ciro1d~~h:!:!º~C:ºS:t:r!C::. ~:p::c~º~~:. r:t:~':r .. !:To ;eº~!~:~~!·:~~r~ c:,c~r!':;!ç~:1k~ªn1~!.ce3:~~ç~~~~:i:;,,c ~~~~~:t: do1 bula.aros. E' n1tura.I que cm Sofia nílo dc1conheça.m o facto nem se mo1trem ind1rferentcs it con1equcnci11. que elle fata.lmcnte ha·de produaar.

Outro eonto nlo menos importante n'cna. questào d a act1t-ude que Hsumid a Porta ante um prOJCClo de reformas para a Macedo­"'ª• que possa ir atd 4 autonomia. Accei~l·o--ha o Su1tlo? 1 la·de ac­ceit"l·o certamente 10 todas H potcnc1u o re.c.ommendarem pois nada poded fuer isolado contra tal impo11içlo. Mas re1t1 u.ber se Abd·ul·Htmid ertar• 1ào isolado como t primeira vista puece.

A AJlem.anha. 1emprc c.om 01 olho.s fitos na Asaa menor, ha mu.lto que acgue cm Con1tantioopol.a uma politic.a completa.mente •parte da dat outras potcnc1u. Viu•JC bc:m un atutudc no periodo aaudo da quutlo de Cret.a, que o imperador Guilherme parece intencional· ment6 ter ucolhido para fazer uma espectaculoa.a visita ao SulLào, com o pretexto do uma viagem ' Palcatina, Oe.edc. entlo a influencia RtrmanJC& nlo tem cessado de crei:ccr em Contt.antinopola. O exc.r· cito turco foi reoraan.i.NdO por offlet.1cs a.llerale.s. A TO& do embaixa·

dor alie.mão d a rnais escutada cm lldi1·Kio1k. i:: a propoaho Ja pro• pria qucstJ.o da Macedonia pareçe averiguado ter a. Porta SUffRCrido '• potencia..s a con.-cnicncia do m•nd.ar um aencnl .allemlo da su.a confiança como comminino upccJaf, cncureaado de p6r em exc­cuclo 11 reformas que os povos d'aquell.a rea1Ao rccl.am.am A rug• kCl"tlo não aen1 decerto tida cm consideraçlo pc1as potencias. Muito prJncipa1montc pela Rus.'li•, pela i-~rança e pela Auttrla·Huni(ria, mas nem fOr isso deixa eHa de aer menos ilucidativa para o UUdo da quut.10 Se a Allemanha anima o Sultão na resistcncaa •• refor~ como t multo fM)INncl e at.! E'rovanl, a cn.1e baltanica póde a.saumir tal c.stado de Jlr&vtdade, que 1ncw1tav-clmentc produn uma conft.aara" çlo. O que parece ídra. de toda a duvida, conforme o tutemunho e a.• prophecia.1 das melhoro auctoridades no usumpto, 6 que ou as potencias tecm a ncccssuia (orça para impõr ao imperio Oltoma.no reformas senas e a vaJe:r para a Maccdonia. ou na proxima primavera n1n1uem ali a.en capaz evitar um levant.a.mento geral, que pódc muito bcrn ter o proloco de te:rrive1.1 acontecimentos Conse.-uni um.a vH ao menos, n·eata velha quutlo do Oriente, a potitica tOrlu.0'5.a du chanccllarias evitar o derramamento de mais 11ngue? ...

A vahtica. externa Ja. Allomanha, ditit:1Ja 1>or veae• ao sabor do caractcr impulsivo do seu reculador auprel"no, aprcsent.a·nos na quin· zcn.a a.ctu.a.I d01• f,actos de naturcsa &lo C>pJ'O•ta com re1pe110 •s rc­laçc)es do impcr10 gcnnan1co corn os 1!<1tados·Un1dot, que mal se atm11 com o modo de 0.1 poder conciliar. lttea dois facto' do: a rc­tlr:.da do dr. l lollcben de Wathington como reprcKnrantc tlc Gui lhcrmo 11, e o bombardeunc1no do fortl: de S carlot na Venezuela pelo• navlOS de guerra allel"n•et

tu: ad~'ü=a~:.ª~:n:: dd; p~!~~::!t~· ~!! tt:~~~=~~C:. ~~~~~cn~ cv'dcntcmente 10 dctejO de af.uur d~ .Amenca o m1n1stro, que dei· xara de ser }tTl~Na çrala n1 Cua hranca, dcpoi1 da de111tradA cam­lllnha que iniciara conto lord Paunccro10 coo' o fim de t.emei:ar a di1c:-ordia entre H duu nacõcs anKIO·Jaxoniu, cuja eventual alhança 6 um doa peudcllo1 do im1•ctador Guilherme. O dr. Hollcbcn comct• tc.ii aot olhos do s:co imperial amo o erro de nlo ser bem aucecdtdo na mi.N-lo que Jhe htYlil 11do confi.a.d;i, e cm que o A·olJtT punha o maior empenho

Oetdc c"c momento e111va fatalmente condemnado. Nlo era pos·

~1:1~1~.r.J!i:n;!'11~~~~~ ~~~:!~i~:t:~tf:'c!~~:e~~~~º d~~~~~r;·: que não passava de mero _1uc1exto sem jun1ftcaçl o plau1ivcl. por tsso que 1C O dr. Hollcbcn. deixara de H:r 1"TI01t• XTaift nos CltC\llos poh· t•C~ da Amenc.a, f6ra cx:a.c~mentc por haver aado mal 1uccedado na

!~n~~v~~ ~~~·:;~ ~ci~t~f::iv~u~:r!"::!e~~li~~~~ªo ªd~eTu:Os;:i~~~:i,: a America por occumo da ultiina Q.uerra hl1p1no·amcricana.

Comtudo o apesar do e)(pedlente p.arccc• um tanto inlantil, ~certo

~=e tij!!:!:md:t~o ~~::!'mbc!'n~~~=:."~:b~ô:sº !c:1:.~:;'d'!: Unidos. Se a taJ rctpeito podeucm existir duwidas, butatlll'n pan 11 di1a1par as ~1avru do succc.uor do ministro demluionano, o ba· tlo Speck von Stcrnburg, em uma inLrevi1ta com um jornalista ame­ricano. que hojo cor·re impre11a nos jornae1 da Unilo. A1 palavras

~~:!:"!ue~==•~~t;~~:.-.:! ~i:~;: ::,:~i1:~~~-~~:·e~:~:~~~ de Berlin iu.ntamcntc col.ll 11 e:redcodaca,, que o confirmanm no poato. Guilherme li qaia: pclA boç:u do seu representante lazer saber ao povo americano os .sentimentos ami2avels de que est.4 1nim1-do 11ara com cllo.

A demlss.;1o do dr. Hollebcn era pouco. Ncceuitava da prova mahli ~:~~b!r:o.mais convlnccn1e fornecida pelH affirmaçõcs do barlo de

W11 cntio como se cotnprehende o IC:t'Undo acto, a q,uc acima nos referimos, planeado e levado a cabo 1imultancamente pcl.a diploma· ela Imperial> O bomb.a.rdcamcnto do forto de S. C.rlo1, at6 hoje incxplicavel, por is50 que 10 deu c m me1o du ne2oclaçôea para a arbitragem, sem cuo de força maior que o tornuso ncccuario, foi um acto que cm toda a America e muito c.1pcc.lalmcote nos 8.Jta.dos Unidos ca.u.sou a mais profunda impreulo A imprensa norU·amc.n· una, reftcctindo o tcntir aeral. atacou rudemente a Allemanba. che-2ando m.esmo a d11cutir·se a probabilidade de uma guerra com esta naçl'io Ourante 01 primeiro• momentos poudc rcceiar·ac atd que, cm

;!~tucd~=t~e~ 1 op~:!in:·~tª.,f:s:'~!~a1d:o: J:;::~a:l~~:~':b:!r~~: çJo a Bcrlin, do que podenam resultar imprcvi.sw enmplicaçk'I. O

r.~:rº c~:.:: ~0:~:~~':::t~~u:0J:r:!C:o~~:c~·:::i~~ r~ de':j:d:~t;~~:n~o r~rt!a:ft:· .!'::!f'd:ã~g~~:::n:ªf~j:!!~~·ada da Alie· manha n5o '° apa.gart facilmente da mcmotla do povu americano. E auim ten a dipk>macia all~ml pudido por um lado o que pelo outro tentava ianh.ar. inutilisando o trabalho de approximaçlo entre os dob pa.i:z.u com preJulzo da ln(llaterra. Havcri m.cio de cooah.ar cates dois actos da politica (lormanica, a n?lo ser conreaaando que

fllil:!a~~t :,~r:~l~~l~:C,~ ~l~i~~!~~ci:~~,~~~odfsdc a retirada de

CoJCStGuaaa Pa:o1toso

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BRASIL- PORTUGAL

ONDINA

e• vtr~• quo boje pubhrnmoa aa.i"ruuloa (h1dúw aJo d"' uma cleh· 0111• YO\'i.ç;io 1'rii11.tir-1'; ~ dlitmo• 1,r1l,.l lt~' l' não unieamrulo 1><w· l 1rn, 1>onaue fJ111Jino " unm rultor" 111n11rit• d4} iocla. t•• •'1<' .. t'nltiv1' ella com ~n1timrnto " me.tri" o piAuo e ba11dC1liin t

l Anla tli"mamentt>. Poi1 nlo ~ nrdtdfl •ttlt todu as 01td1H<U det'Nn untn? ~lo o dilt'1n iodu u hahub.•, h>cla.ti AI fieçtioea. toJia.a là

k-n;t .... tCKlu u na.rn.1in.s? • &1 .. dama, Mt nlo • port.m a thtdo•• du IAJ•f". d• Thiophilo Bnp. a º"''""' d~ tlofrmaou ou a /JtJJH "" /,,,~, dt Wahtr ~N-uu .. "' eUa f rnrpor.-> ti d1•1na.mt'ntt form.o.a ~m·' O rtlralu tlDt o.. lcllora tttm i 'fio-U o mcl1--a - t~m pottm tod0o e. t1tta.nto• ili. "UX.. tuda.tJ *" iunld.Mln d<1 traiu ",.mf'rado, todia.. M Mielll ... ç1·._ nati•a.. J;,, (htdt•tt.f rl!k.!i tn.1liçilt-• 111td1oaa..

A """ voa dt l#U~N1J1m1no, C">.ltn'"1 piutu•l\ ' dt tilllbr" '"ª'Í""iluo,

M•rnia o ouvido, f'.n('anta o t.etlu ... O 111·u toc0.1odo 1ft1 ar.nlo ~ uct>llt11tr. ltnclo Nfft("l& na dit(lo, 'fat'io..a " ~·nlunr-11tal, roníonoit a propnr­dMtt du c1ue u a1a.

º"'"•·'· port-m, nU canta M\ an~f'h.-an1,.Rtt' . tu •e~ pnmon..._ " pinta ~om av.to e perici.. d"bci0ta.. aac11a"l.u. IL por.m, tio modr •l• 11nanto tormo.a e por U..O a todo. nphn tllu dthcada qu~ a oin.tu~m r •. l'ft t 11111 um~ J)alann on um gtfilo, tio 1111b11I 11ut (MKltri11~rd1pfomata1 '' lào ho11llo11:1 ljlltl ningUC.lll llf' :l~·i"' d'dla.1 Cint'r ttji.. llObtt OU (aminto, 11lll:'I l"lln r11lo miiigua c;oin o obl1lu da <'ariil11tlt1 evn.ngtlica.

,0111lu1tt 11Ao é, ]JOIS, IÓ ilhul"" ~ fida l~íl Jltilo• llNUI &enliml'lllOI' li 1111-..

tl't"11nrutoa 1 li nobtt e fllu.11t.N taml)(lrn 1•t1l• 1mn aM..-endt•ncil'l e 1>e-lo 1tf'U c·.11"4un1•1110. l'oi1 ape1111r d'i~, lh1dffm ~ tio rnodft.&ta tJtu\ podemlu c1i...1 brall4'"• 1llu"tr• e 11~guu os tt.1u e .cri1110. c·om um Ululo uobili•...;mu. • dt'o unaa M1nphcida1a, admira'ft'I, e ..,_ ÍJ.:n• H1dadc1ra. w•"'-'<ilhü 1 ou1 tlln UICJ<h··tu ... itDJJlt. p1111!ud~Q)IDO

ll.tm dutada .,..10 •a.wimtnto, pt'I• 111tt-U('C 1aal1datlt. pdo talu.1u, 11'<'1• ,..,..1 .. JMIU f'\lra.çlo, ai.lo o to m•RO. J"!lU tl"'<M

\tnu•. M a •n.e:. desptd1r~ Jt'f'~r1o uma daa tn. Nrmph.a:. qa• a IM umpanbam ktnprt', e adm1thria c·m "'º luscar a J(racioa.a e ge.ntil lllf· "•lf(•. Ou .. n.ào tivMM: r-oratlo JJara dnp4'd1r um.a dH lrff On.çài-1 f'lb fü Ana tli;;1·rto a.tmlo a quarta e piwaria tnlllu a ~r a Or11f11 do 110tri•11

O M•u -.orri"° 111lo lem rival, P.' 1iin1>1t••mc11h.1 dulu:ioiiO, Mitoultnttlut, nuu•io nuno 11m1~ mu11ic:l, um l\ft'iago uum RXtt. fi P.' lminci~ t:oruo • t.&puma dot P~JJr101 h~o•, ua deult11 do prrulai

,..:•:-•o• :,;; r~"llt·~t.o do aeu nn10 .• jA. que o• IC'11~1U 1110 podc.-m ºº"ir "' mtlodii deo ~ :t1:••1n tfru!il mf'loclm.oc """'°-. e cltgain•nos .- nlo u·~ a

. 1 bo •. " N a.a OndanN utoaram alguma 'ffS bannomu m.1 .. ttlt$h-• t l~•oaa.e..

A ttilfOJlhet itue pnbtka•o. liojt No nferplo,: du •• liYro a~ prtl•) -u,,., • ..,_

® 1Dnverno

('hoJVH fl I HrtfHO roM 1tH6 /riw IHIW.' f'at 11 rluuo flita bt1f«1t tl<>J lr/limlw, .~r~ QI tvtlluu,. d(I tlim lfHlft'if tlV'HlW

1"'11-balN r01I01 /t't<>tt11t01, rofftldo. •• = 1!:! ?.:~':: 1,:~:1c:; ,::::.v: ! ( 'Ãt!Jc.t o f•f'O'NO ('09' lit.#1 ~ dt "'"": CJ.t:go. Dut:WJro. t11 .. Jlt.o ,.. lttYW"•rw: l'.-0 CI /-.. M6 #1(1ff 1/1 ....... •lltJlf1":. ~uW.tt 0 ~fllÃo /t1: *Ai •MI M-"ll'Í'Ult.

..tdtiu ~-.1(11 tvrfk4 ,, prUl"pt ! A"'1t-1 ,.,.,,, M't/t1u11Jm,,~ • .,.,.., m•«itfll !

1~/ti j antll<t, 'JHf' tHtbocü' (1 fldíJ, t'(.j() ik.ttrlüll af(tmtll"", ai J.,. (J' '°' dt ,(9(}6/() IM!J.fJt"hlVI t IKllu, h4t~te tt11bor11 -'ti " clom1 au! J

.l<k111t (j l'trt l bettl/tJ '' fxt~l-Artllt,1! -Adc111 tiJl(}#JHI• • JWo UM/ 9*fl!

llccolt10, t'titt•, •n11.1 ""~ r1Mdl1t.# 1/~Jtt.nta.1 /0/'1Ju "' "'"""!J'll.l /t"t4M! •• l\mtt• n.1tlfH ttlltibl df pf«d/,,._ tl.t lfflt'# '/We a{1tH1/(1nu1t aranff~

..Jdtfltl NliHl'fJll grfá/M a.artl/(I~' - ..JtlCHllNttmt•wpQlf.,_,Í••,rnlo1•1«11.' .••

Ullw, •tJH f'i.1•, /{l(MNffi ;,.ffl/1tl"tHlt1, /~rflftU ft"lft etir\ n<J do b'«" e h1rbt1® 1 ombara• j11 "''' w1•u11 da~ rttk"I.(<" "' flort.t 1tail garr.dt..11 d4 tollad4. - .tdt1t<1 "°'"' ""' •ríitc afYIM,...' - .<fd'*-1 ....,. ~~Nto: ••• ..ldtw.t ti •e. J~,..••ulq:

Amar

.t"f'f!t1i·,.t, NIN d,u, flt tll(JHJ.6 <cdhtku, ( Jtti "'1 a11•po. nttn rJf./tMklf• Jt 'ilrr•. ,.;,. o tl<Klldr<>,. ~ .... t'WMdlfllfÃ<I,

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H ri nbr"fl'..c ~ t'Of'19''4o ,,._. f(,IMf,. >: 1to MaMO n/>t1ro, dt" *"''"""°• nu duro rno tlaqt1a., ., .. /H&Hi•totlw

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1-'du 1tmle, 1i11bi o ~""" H·(Jnl•mlu1, <! r.i •'to.1• tfON('() .-trde d~ ol1rdr11 '"" wnwbo 11~1 1.rti-«11 «JMpmJtt·1rcr

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,, BRASLL- OllT UGAL

6onàe oe Va/bom

í13~~t~a~Ttà;a~~1'1~Tán:r~a1~o'!~u:\·~nb;:,::1~8~!~1~:

Avlla Ttndo concluldo o curso do Colle!Po \lilltor e Ire·

qutntado a Escola Polyt<ehnlca dt Ltsboo1 foi promo· v1do a alftrts dt infantaria em 2b de OO\'tmrro de 184-0

AU3\f'Ul\a tnlào o paiz um rtnodo d.t tfftf\'tsuncaa polittca, de C\:lltaÇàO dos r:an1jos; nlo St hnham ainda t\hOCtO OS fogo~ dt bi­vttqur d3 gutrra civil ; succtdlam.s.e os tumultos tos pronunciamen­tos. tm 1842, restaurada. 11 Carta, a pas1a do reino tm conflt1do o Costn Cab1al t peln primeira vez •. db: Oliveira Martins. se vin o f:tO\'trno po •1uvo nas màos de um paisano, m:as sob a rruidencia de Terceira e com 1 adhe~ de S:aJdanha, marcchats do txe1c110.

Contra o fehz \ enciedor, mod('mo Pom"al, formou-H a Chhs.10 elas

d~~!~~~~ ~~:a~'dc d~a!~:n::"~~3e~~v~ º~'iif~:;"Lo~~J~· AAv~1!3dÓ

Joaquim Turna-z Lobo do A TUa " 'JHl'lfl!.tirt, !Ir l-:'t- twlo rf/rrtiro- .llt1u'$1r(J 11,. J·;,1"do fwmm1rw

ft1111~tbJr qtf'(lf 1/r l)l1r<1f / \4Muw11 t •• Ll•• • l i Htot

moi.1mento, por~m, malfogrou·St; José Estei.-am nlo conseiu1u rti.o­lu(!onar T?t·OS·Montesi. as tropas subltv:ld:t.S upitul:lnam tm AI· me1d~ e emigraram para Mttpanha.

O •11 stgnlu Lobo dt A vila pan1 Paris, ondo ltz o curso do Escola dt Pontt'S t Calçada!!, PJ•ticando ta mbtm nos trab1lhos ~ublico1 da Françi

Foi adm1tt1do no qn·iço das, obras pubhc1s dt Portugal tm 15 dt noi.-tmbro dt IRn EnW\'3 tusta.mtntt quando se iniciai.a-n os mt· lhoramtntos ma.tttlaes.

Costa Ca.brn.I fôra n'tstc ponto o precursor d3 regtntrn~ào: tm 1844 O<$• nlsou • componhl• das obras publlcos •oro sua o ldéa de construir uma linha ft.rrt~ entre L.ls~~a t Porto e outra para Badajoz, o que a oppMl(àO cons1dt11va do1d1ct's dt um vidtntt fo.m 18-ló o condt de l:hrad.a ~rai.· na e.amara qut tntrt Lisboa t Port.o nlo hu tri1 por anno mais dt 6 000 pa.SYgt1ros ! E se rortm mooor P"l~~t:vdo º;!,11:~ori:~~~~·tgado, cm 18 de leverciro dt 18SI da re .. i.tcnda da. S.• cadeira auxiliar (tStradns e caminhos de ferro\ da

1

Escoll'I do E:1Ctrcito, ser\ Iço de que pediu a exontraçlo t m 1856.

Fez parte dil commis.são nomeada em 18S1 para estud2r uma pro-­potta de H:ardy Hislop p:a.ra construcção de linhas ftrrtas tm Porto~ ~ai. Foram 3$ bun a.prtstntadas por tsta. commissão que serviram

~~ld~gl1~~= :'f,~~~c)~s3e ~~:!~~ri~n ~:r2 /aª~~:l:e~~nstrucçào da li-Em JO de agosto de 1852 crcou·se o mlnlsltrlo das obras publicas,

:~,:;r~!v!~:n~~!!:i;o ~,;r~.,~~i!~s;J!º f:~~~:';:::C7:/:a~: ~::dgpd~;~~rfrr~~~!ta;:: .. qf!cft~~cpcs~:,~: ::C~~~IÕ,~0~~ ':;;:

~~:J~~cfr~,~~o~~l~~:~1:S tr~~:i~:!ª d~ ~:~:n~:: recursos nadonaes. o Em outubro dt t852 foi Lobo de A vila nomudosecretnrlo do conH

lho de obras publicas, loga1 qut dt5tmpcnh<>u 11~ 24 d• abnl dt 1861, data em que passou a ~trctr o cargo de in pector de obras publicas

Em 1853 publicou um lolhtlo lntítul•do Rtflex6ts >obre o con­tracto pnra a constrvcrdo do caminho de ferN de leste, no qual

~~~:~~~l~t~::s e~tc~~!nh~,~~ose d;r::fe~i;!r '!f!e~f;rri:~.º! fr'.º/:~ ~~~s~u~~~~d?a:u=~~~~~rc!~ª:'::ig!~fu~Pf!:~r~ ~~~~: sular dos caminhos de ferro em Portugal, rcprt:stntitida por H. Hislop. Pronunciando-se pelo sys1cmB da concess.-lo e preoccup:ado com 1\ sltuaçào flnanetlra. do palx ~rgunta : e:Nào teremos., por nossa dcs· ar1ça, todas as t~tn.das por faur. todos 01 rios por canahsar, todos os portos por melhorar., antn de distrahirrnos quaesquer fundos que

f~or°:de~b~':aft~a ju~~,~~~~ :~s~smJ~~f:~t ftrrof Hoje me Muitas commls.sões txtrceu no ministcrlo dos obras public4sJ cujo

&ervlço por lnrgos ptriodo5_1nttuom&cu para occupar elcvAdos urgos

~:~,~~°.!' ~;,:i~~J:od!e~e~;~m:~blici!:r~n~~n!: e'::~~;~?~~ ~:,;:~,!! slo de mqucoto indusm.st de Us81, d;i commisslo t:ncanepd:t de cxa .. minar as rccl.imações d<b tmpreittiros do porto de Llstioa tm 1892. n'este mesmo anno de inspe,tor dos tdlflclos publh:os, de vlce·pres1· dente do conselho de obras publicas t mlnns em 1895, e de presidente do conselho tec:hnlco dt obras publicas em 1899.

Acompanhando a sua carreira hierarchlc1 no exercito vemol o pro· movido 3. ttntntt tm 1847, e a cap1tlo tm 1864 Em 1870 obteve a sua

~t~~o a.~t;!~:~a: ~~e,:o~!~~º~f:::~~ ~o m:!!~:~~:!d~j~~~ duado upltdo do t ngcnhtlros, segundo •• dlsposlçõts dn leglslaçdo de J868 i depois foi s~ccesslva.mente «raduAdo. nos diversos postos até que em 1883 a.tlin,$1U a cr•duaçào dt coronel

vbt:Sm ~=:;,~~ c!!ss~~~:~~oe"f:".~~~v~~~d~ cl~:',:;z. m,l~!~:;:tdd; 1 • cl:isse. Em 1899 re<cbcu a catc-gon3 dt' •n)~ctor g~ul

Ern 1868 red1g1u e ass1gnuu com J~ão Ch1ys.ostomo a txposiç3o,

~~em~~~~r~~,º~~,~~~'ã~sn e~~~~~1~0e; ~~l~'r/r~~~~~~!:. do conselho Quando talleceu, em 31 de J:i.neiro, tra o dtcano dos engenheiros

~~ç:~rd! ~~=11:::,·e:~t1~~111~1c~. ªg~!uta~~~: s~l~: o's'~C:;~ru:J~~! elevados d.l tscal:a...

Eleito deputado tm v:iria~ legislaturas, tul ch:tm.ido pt"l:l primtlru vtz aos conselhos da corón cm 21 de revtrciro dt 1862, f.ºr occasi•\O

~:1r~m~o~gde 1Á~~:~u5~~::i!0n":~i:t~ ~~ ,:~!~~~ aL~u~,;~~ ~~s~3~, A\il~ e t"ntra"a 'ºm Brumcamp t Mtndt• Lul plfa: um nota\'tl ~1· ni>CCrio. ondt eU~ foi figur3 rrtpond~J.ntt, e enut CUJU puwldtnc~~ n contam a tS"t1n1;1jâO dos morg:ados, a 1.bo1u;:~o do m1mopollo do) tabncos, ti nbtrtura da hnha de leste nt~ 11 fronteira (2~ dt setembro de 1863) e dn linha do nonc ftté Cinin 17 de julho de I ~>. e., como rrivath·a.s dJ pul• d3 f:ucndn, n consollda(:\o do credito no tstr3ngei· ro. a instnu1,.to do credito rrtdi.al e :i rtforma dos .sen 1cos adu:antiros

Deixou o poder t'm S de março de 1ts6S para \'Oh•r tm IM,stndo­lhc conh:ad3 :. p1..$ra d:as v~ru publicas, ondt rerormou o S~r\·iço tt·

!~~ii~~ 1~~h~~~fii ~u~;1~:fu~! :!~~'~:,/{~~~~: : :::t1:~;º;u,'rr: que occupnva em 19 de mnio de 1870, qunndo se deu n 1ublev11çao comm.indad:a pelo marechal Saldanha que derrubou o mlniste.rio. A

:i:ru:;,0 n!'~t~::a0~:1::~~tt~l=(j~~~~~1~1:b~!. ~~,~~:'t~~c~~ os motivos por que o g:t.blnttt Loull nlo ~e 1mptd1r que o revol· u1do m•utchal fosse ao pa(o da Ajuda. •Já para mlm t um3. honra

~~~ru;;;;.;~fund~f~~n~~ ~~~1:.~~~o0m d~s,~~.~~0~:1:::t~~i ~~°o~~f;~Ô que os altos podrrt$ do esttdo fosRm des.acatAdos e ~ constituição i.iolacb pela St'diçlo dt tCJ de maio, mas nào smto ter cah1do stm f1·

~~~ ~~:,':i~3Jo ~!1:h~t,°'~j~~~:~· d~.,~~~~~! :s!.:asste:;i:~rit~1fu~:'n~ oarlos de um cldaddo llbtrol,

Depois dl\ morte do duque de Loul~, Lobo de Avlla retrahiu se do

camrrn ~8?1id:;~~,e~0:~:fü~~d~~t~t admimsuar4o, liuo que lhe dtu 1ngrtsso na Acadcmi.I: d:u Scitncia.s, de que era socto eflt(tl\O. E' uma obra que gos.i dt sub1d1 reputação no meio scit.ntif1co portu~ua, na qual o seu auctor faz de um modo gtnal a. historia d:i admimstnçlo publicn em Portugal; aprecia as c(lrtcs de l 820, como mftis declo.m:a· carias que reforma~ora.s, occupando·St antes de contro\!eorsla.s politicas do que de quc:,tõcs cconomicas: ~tabetccc que as reformas de 183.Z. obra do gen.o de Mous1nho da Sd\"eira, con)utucm 1 p11ncip~ fOfça moral do exth:1to hbcrtador i condemna o Cod1go Adm1n1~traui.·o de 18.f2. e exalta o principio d:a dtscenn1fu:1~Jo.

Em 1874 foi :agraciado com o parmto, t cm 187!> com o titulo de

~~:~d~~~~~1º8néo~~1~:?~ 1~~ '::~~d~H~~ri~!~~~~~º~rn~~~~ P~~n ntpottnclann cm Pans, ondt u1ei.·t att tMO N'cstc anno occurou :i rasta. dos cs1range1ros no c:ati1netr prc:.id1do pelo gtnerat Jo.;.o Chr)· 50stomo. Or03.\.lm-lhe o peito d1vtrsas pl·cruzu.

Aprt<i;indo o, cscrevtu um rmintntt tribuno da nos~a. 1mprtnsa. dinrla: •Lobo de Av1I~ foi um ]orna.lista vigoroso e ardente, que cspa· lhou por grande numero de pub1ic:açóts a substancia dos seus estudos de homem de &dencia e H suas <ogi1açõts de homem de gO\'ttno, muitas \tzts mescla.da ! i.thtment1a da~ poltm!cas. O ttp1rito tia i.i1i.o e prompio, t\.trtmamcntc lucido t por egu:al 1nftammado

No ultimo quarte1 da \ 1d.1.1 o condt dt Valbom ,·ohCJU a O<cupar-~t dos tmblllhos da sua prof11tsào. Todos conhe-.:emos a superior compcttn cin e irrtprchenslvel :isslduldndc com (luc desempenhou o alto cargo· dt presidente do conselho technico ~t obra.s publlcas. Dirigindo as s~ d'estt areop.igo da cn~enhana, compulsando r roitctos. e mt· mor1as d2 artt dt con:.uu1r, dtSptrtando as sun rtm1nlscenc1as de

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BkASIL - PORTUGAL ,;

pontes t ul\~da.s, rtltmbrando os stus isnugos trab•lhos t tstudos

~n::f~ "ul~.·~~11:~d~c~:~~·oPo~1~::~: :i~:h' ::rr: !~~:JoJd~~s gosto, que j1m11> Cl(llrt~ou t 1n11numentt o m3.rtyriz.a, a, d.J pc-rJa do stu quttMfo Mho Corlo>, que Uo m0<0 se exahou ao rasugio do podC"r t c:b crlebrkt.tdt. ce»mo prcm.tturamtntc foi arrtmtUtdo ao cumulo;

Ot-Scantt em pu o \ eneran.do conde. IJf,M '" , .. ,, .. ,,...

ª' funcç-6ct. '-lo ,ccrtt.uio tl:t fMcnJa no go,·cmo Jc S. P1ulo '· ah.in Ji~nrinJo •• roh11,.1 Jnmin 1nl~. t<>rnou-se frtancamcnte rc ... 1.1t1r111lnr, I01cl1rn1lo, Je\\IC Jn~C)1 n;i trihunl'I C! 0:1 1mrrl!n.s:i, :i1..· l1 \',I rrt1r11fC-lnd l O'IQn •l"C'lu .. rn. . , . o 1lr M llrtim Fr111lci11co e cuhor nr:nxon11du 1I0!1 d.h,IC'O"I umir.011: ~f;~~~~~~~.º Juri"eon'lllho, e! um Jo'> omi-. not1Hc1 .. rukn1-1.11lm. do oro

g_'.io ''"'• 114' cmrfiuf,.-, llo 1llusm! 1uulh.to ·

Vou.:\ •lrtudo favorlt..a1 Ncnhun111 01~a n qu.: o h!!,r.lnh,11 Ji, .J., mulhtrc': ,\ h• lf"'º

Vo11u'~;;~~dea rnoritu no homem t l .114=n10 1-:,tuJo. Mc1h<JJ0 RQ lnab.ilho .. \ 11i0h .. 1'l J~ crt-.h>tt'

Voau.s qu1lldadt1 tn·orit.;n 01 malbert f\.~llut \ 10 llnn u.LtJt, X:ioJ 1nQrlkrouJo" lnl'IU•n1••'t

Vou.i occ11paçaol \ hn1 n1.1r o ,·.cnm .. i:o 1J,·o.:Jn.kl. e o C'l'rdwo l'~tu 1 ui.lo.

O traco ,Prlnclpal do ..-0110 c.aractu!

Vos.a 1~6~~d~"f:111ci~~d!~~J 1 r"h ~111'u

1 e• un1-1 ~;.11n1 IC"h7 Voas.a ldoa de dttgra ç.a 1

Onde P~O;~:l~i~J •• ~:,",ª'ifln:ll. Voa1oa~l';;ct~l:~~"f:v!~~o~f)~~ ~:~~':? prcíeriri.1 n:ia 1~r 111,,<hln

Spc1,cer, l>r.1rcr, Uuckle, Alclrnndrc llcrcuhmo\ Olh !!1r.1 M •r·

VoH011110o~t~~'\,.vorhoa 1 V 1Yo1mcro, qu11111ln leio C11môt!I.. C;1mões, qu1m(lo 1010 AfHhH'~

ouoa 'P ntoret e compo11tort1 r.noritos t h~j rintor~,: Jnsé Mnri:'I l\1rJnl meu mc~tre J.o Jc-1t"nho no co ~l'•n i. 11r •.r1~"'' l.1p1• perfcna~eme· qu.m~lo 1m.1"'1n.1v11 um r::~°'J:~lrllll.l\;i! in\f.uo·1.1\4=lmtnte uma 'orcJho1 ()(), COmJ")t.110•

Vossos b1roe1 n1 •Ida H•l1 :s;;.r:;n:c~;:', •ctnrre; l;hrhtO, c.}U<lSl semrre; \hthriJ Ut't 411•

VosH• beroiau na rida real 1 A5 mulhtre$ que nlo eitrtmecert'm qUAnJo um homem lhM Ji.i.Stt: & j .i ui d~ 1uJo.

Vo1.11 iualriçlo e YOH& btbida fnorila 1 Cam~ legumet, etc.. A nutr•ilo norm:lll no BrHd Prefiro os"ª· nho> rortuguues. OJe10 o \'lnho turco.

Vossos nomes fa•orito.11 Oi de pouca.s syU.abas: CiJ~ Job, e1t.

O objec.to da • 0111 miior nenào 1 ~:: ~!~":~!~~ jfrc~t;~c~J.~~::,.Jo.:o e 1og~d.-.re~ ~\ mt!tl·

Por que falta tendes mtior l:tu1gencla T Pelo r~rto sem llS (°ilUtel.I\ le~ 1e1.

Ou1l a vona dhiaa favodLa 1 Cai·~ ,,~ f'adt!s. I (Aftutut" ·te n:i v1J 1 I)

A l.DEI A NO MJNHO-Scrrndella

F •IH ,,,,,, . ..,1'11 I NfJ1in rlf" tmm 1/tlir;,~.,• ''""'º''''';u 1/N" " ~.lrlt 1 .\'11111· tf'•lf ;"' l'r1tlt1•11•J .. , 1l11tt. JKI'~ J-:1111/m ll1rl ,1 t · •. ,,,, / 'or/11, m'11l;n 1lt d11'.fn· l1Hir lfflA ..,,,,.. (l" '!IHllHlr'f , fjlrf ,, /11u ;,.,,,,. ti. •j' .,,,, /1111(11 o 4. ralt11M' ''"°"'' r~1NrH lri(., /•H/Al('or..11) urlt•l1nt

C-eur de Lacerdft ,u. .... "1·11t

/>~;, 11• t--11triplor IM1lml 1l~ """' (.no•d1 JtO ~ J"":· r "'" -at• ttpl>/11..Ju/i,., ('11..a att1w ''" '"*'"'• 11 ,.,.,, rptr. 1t r /01 1/t u..a '°''"'''"' 110 fl;,ur t'lf.t U.e ·~• MMJ•t'f .,,p1.u,;111M ... \ n tlt,n,tro tku .. ••• llsfJ"f 00t'tt, rt'b.l14-f'l4lr &111l.~1l.1 ,,. J"rlt11'J r '1f1 llnutl.

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16 BRASIL - POR1'UGAL

Pequenfo.u peças ~rigin1t11e in1crc:1U1ram nu \Ut, tradutid•t.. (o. ram dura~ne esleJ quinze d111 re~rcscmadaJ nos dois primeiros 1hea­•r0t de Lisboa

Uma J•eu.as obras Jc theatro tixov logo um nome. t o Cnmt ti" amor, do sr. Jorge S.n1os. "\'es..M"S dois J>«IUCPOS 1c101, cbc101 de dnma, ••vos, nuberaotes de 1nttnçio, slr!f;eUos na Íom'la '1bnntu no Jialogo, nitiJos na 1Jh1 log,lcoJ n.a 1c~ inttf'U$ante•' no Je~n l.1ice, ience-se o pulso de um i.lram111urgo. E a sociedade artistic.:a do 1hu1ro de n • • •arl• poJe t;loriar-~ Je ter, com est:1 btreua pro­menedora e feh~, 1ugmenu1do e porventura enriquedJo u galeria Jo• auctores dram:mcos n11cionatt. O drnmn é tt hisiori11 commovente e aimplu de um amor intenso entre dois irm:ios q\le n•lo 1nbcm que o •llo, 11mor que est~ qu11ti D U'\'IRIÍOrmnr-sc em crime incestuoso, que o nuc:1or evita com um fino rn.:to 1heatrnl. Os typos que en\ torno do drnm11 ~ mO\'em 1cé:m. vida, do humnnos, niio siio figur•• mo\•hb1111 como t11erts por cordt1s que 1oJ11 • jtt':nl~ \·ê, e que •bund•m no thta·. lrO moderno cm grande e trlite cscil•. Não tem pr-ctc:ns6cs a língua gcm, é f'tla .J.ua S1mplic"id.adt, l"C'lll figuras ponugueU? que O IUCtOr ctt0u, tem ••Ma o drama do sr. Jot1tc Santos t:sta qualidade que ore· com.me-~• ' sympathia de trdot: 1. l:>tm um• obra ~nugueu fchtlto o •uctor e o thc11ro e abn1.n;o nºcst• felicitaç:lo os inttr• rretH do Crim' d"amor: Fetrein da ~dn, F•lco, Mello, CoJta, Lu11 P1nto1 que comprehenJeram e s.ouMnm rerToduzir com ane H figu· ru Jc que se incumbiram.

,\fiJnltj d' sol '- um htulo bonuo e um bonito di,Jlogo, n\1m 1cto O nome que o firma '- bt:m conhecido nas nossas lenra~, 6 o Je um

Rfu~~~ ;:mv~l~~ocr~~ª::d,·~~;,. 0eff:~~i1i~:n~o8d:1:~~:~'~:i:~[/í\:Hn~~ gem liuerorfo em que Guedes T eu:cirn 1mdut e fixa o .nmor incenso tnlre du31 pts.soa1 que 1 acn e procura separar. Augu'rn CorJoiro comrft!la COM 3 S.UG elegAIAC!a e a SUA dicção O brilho d'euc JlnlOjo(O, que o rublko saboreou como fin• goJ1r'mand1n hncr1ri1.

f)o H~ct.aculo Jc o . • •rlA em que ess.es origintes se rcrre1en· Urlm Cu r:.rte :ainJ.J. um.t 1r1JucçJo. t::' o lk>ttbowOdt~, que \'CIU pre· ceJiJo de (1m1 e qut cont.1grou o nome do auclor George Courte· hne.. Eº. por assim dizer, o lYJ'O d• Íaf'\-. modtma em que ha tlt.:J"I~• mas .d15Crcta;, gnç1 finJ11 obwn·açlo ;u11a Tem d1 ~tlha (~rça o 1m rrevutO COmic:o., C H SÍlU.liÕCI hi11rian1es; mas tuJo 1110 ltmpcroJO com.o cspir!to moderno e 1 crmc.t, que poJeser10 mesmo tempo hu· monJtl« e 1usta.

O &11b<it4rt>e.ltt, cm cujn wcr1!10 cuid11da poz Moura Cnbr"l o m..., 1hor do seu espirho e uma boa parle d.a suA graça, (ez e1eah1 1u6 nós 1>e1lo the;11ro An1oi11e, de Paris, onde foi acolhida com S\1ccesso, e com ecrnl agmdo a recebeu 1nmbem o publico de O. Abria, que envolveu em 11pph1u.t0s. caloroso• 01 Rrcistas que destmpenhart1m 1 primor A

~!:~~::F:~eÍrae1i.e~Ü~~~n~./~i:'l!~1;oua, que íei: uma ndmiravel

Antes d'estn, um1 peça ing~u, O solar dt &..rltf)'. de Tom T1y· lor, deu uma boa aene de rtrresei:ilacões. E o exito com que foi aco· lh1J1 nio $Ó foi devido ' OMA.1n1hcbile e ' graa da comedi•, mH •o 'Yllor da trad.ucção corrcnn~1m1 Je Manutl Je'M~cedo., •o ciuJaJo • prunor da miu ~K,.,.~. e 10 dc'lempc:nho, em que '\C salien1~rem Cccl1l11 ~beba~ que lei um dos nus melh~ f"'lptl"-, Carolina F.J ..:o, .. emanJo M.aua e fertclt'I J.a Slln.

Uma cocntJ1;a ougm.al n"um 1c10, uma peça allcm.:i pet .. rrime1ni ni Yeprcsenrndõll em L1~boo e o appartt1mcn10 n:11 Ft!Jora. Je l.u.:1h:i S1m6es, sJo gs ttoviJ111dh r:1l1'it~nu:1 que offetece n'e"rn qu11'1C1U o theatro D . -' m e u a.

non~: fn:~~d':":~ r::"/ru!I~ :~;~u'J;u ";::,d~~~~~sE~n~:, nJ1':1~i~Á ::~ ~i;-ou1, ou :antes um rreuc1uo rur11 que umR nc11"iz gentil como ~Mt1rli­l1an lC faça confhJen1e <lot •moro, fd serodiot dopat, um velho ,qn K••· ttue fo1 um !"unJano e um t lc1e.-n1e é que, pesado, • ar11111o1Ar·•e quui. tem a \·cllc1dadt Je i.cr moço 1mJa é de ser ainda amaJo J'ôt' toJH H mulheres. \ caracuriuçlo pJa,t1ca e moral d• ptNOMKem Jeu-;1 P1nhearo com muat• intm"°.\o • muito rele,·o.

• A reç.a •llemã i: A1 fn1-.~•ras J~ S. Jo:io. Je Sudcrm1nn. qu~. J1 ,C.Amos ~ (uor~ eJ1• muno COfl'Kll.mentc tradudJa por Chru11.ino Je Sousa. O pubhco h1b11u;11Jo IM) e~p1nto convencional. e 10~ molJ~ 11UUen1nu do theatro fnnce.t, fie.-. sempre perplexo anie •s e:ch1b1· ç&s que lhe (uem no f'3ko 01 Jramacurgos do norte, J:u JU.IS per· .011agens, da {>htlosoph1.;i qué csralhAm1 do amor que St:ntem daJ 11~ .. 1'1raç6es, da v1d:a. S~·Cl~l quo os CRr11~tcnS11. Oeante Joi 11rro•a~I01 pro· hlemu e das re1V1nd1cnç6et M>Clns rostu cm acena por lb.,,en ti aurrres.'1 das P.lntéu do ~~IJcn1e cre<ice dt ponio, hahituaJ11• cO~lO t!li1110 aoi liguru105 Jo espmto frl'11ct1

Na j')'tça de Sudermann n flitur.1 lntereuantt por e11:cellenci11 '- \110· lcua, 11 fi lh<' d~ uma !f1Cn1JiR•, chri.1 e l11dr1, a filha da fome, ct>mo ellA t.e ch1ma a s1 propna. NA modJ1Je, no 1mor\ na \iJa d'e.u• r•parl~i.:1 eJt' 1mrrt:ss1 • f111l!J1dc do Jeitlno~ que 1 1n1pede de itr feht,. que • acOM'e'fltl _.ao soffnmen10 moral. que para cad1 desejo lhe ttlh1 uma decepç.110, rara C11_J1 es~n~ uma 1margura, p;tra caJ• ra..o p.a,. 1 (renl~ wn C:1H1~0 e um totfrimento que a obnpm a rtcuar i 1u1 ~mitiva condiçlo. E'. por 1J.s1m dizer, o estlJJo pttholog1co dºumt tlma e-m tomo Ja qu•I H mowt-m &~ru inttttt11n1a,. como 1quellu • pnmor desemrenh1du por Lucili1 Sim6es, Chrhllano,

João ROSât que t-scolheu 1 pcÇI para a noite da su.a lesta, e que no parei de Jorge r6f 1oJos o• seu' n:cursos de 1ct04' con1ummado, J~ suma Sarai.,., Oeltin1 Crui, Pinheiro e Cabral.

J.ucdfa é a V1ole11 'rcaJa pelo •uctor das 1-Õptir;u Jr S Jo.io, é o typo perfei10, o e-nc.1mi11jlo plaJtíca, a hnha C'piritunl, JºeuH mu· lheres do norte que eu \'1 por tod.11s essas cidade'\ 1.;.1ndm3vas~ ml'it çaractt.risth::is ainJa, no sentido em que Sudermann u reprodu1 no theatro, que as mulheret nllemlis. Luc1l1a ~ :i Violt;m, Jc SuJerm;mn, amnnte, orgu11iosa, incohc:rentc. ngoru hirrn, erecht, conH1 um" tih•tun,

~:ti~:drc~C: ~!~c!~~~\1i::~;fu":d::n r~ri~o~~~~!d~n~ .~J~111e~; .~~~ ~~~c=!~S! =r::&::?.: ,:!J;i~r;:~s L~~'ili!l~r!/~b~~~~~~. ~1h!; ~.sd:s,!:jdeª s;:!?i~!~eh~~:de •::m·~~'ií:d:uº ~:~~~:iu:br:Jh: do seu talento, a graça d1 tua moe:idadc e o encanto da 1ua 1rtc.

~.IP~~:.c::r;t!:';~ª~r~ ::si'!:!' d~~.~ ~:i:l::Q~:.~::j~~~ d11·lb•o O pubhC'O, qué rara e•te gene:ro d~ Hpt':CllCU)OJ theatrlts tem Jccidida preíerenda. A re\'htA do Prmcipe: Real ;\"um,;,,., nlo 4 nova,

~e;~:~~ªt~~óc~~ : 1:r!:!o ª J.~~::"' d~~o~~d~~o~~o~';ó;~c: ~ij~:,: Accrescimos. Tem de melhor o qu.: 8aptíst11 Dinii, o ou~tor, lhe uccres­cem ou, lcm Je peor o que lho cortou o governo civtt. l)'ondo se con· due q ue n'tste genero liucrario 11 policao ~ umn de1ellt1v~l colhlbo· nidora.

dar ~~·~:d:;~~fn~:~•;;~r~;;~: ;:;~fi1:r ~:h1ªe~;J~ufn~r:S1i:/!~~ C:tor, e o publico_e:orre todas .. noites :.o theauo rar• uhorcar & ·~ r11udir tudo 1qu1llo a que 1 rolíc1a deu cu·c-u.l1çlo. Pira H Je,,Corrar um ~ 1' tem a m.aiJ t1mbem o final do 1.• ac10, • •rothCOH' Ass.istcnci3 N11cion1l ao• TubeKUboS. com o retnto J1 bcnemttita rainha, ao fundo, e tem ainda de no\·o o deumpenho Jo Mercedes BlaKo, t-m nri-as renonagens., Roque no s.ineiro, e outros •rtlSlll

nov~s·o:t'f:er:\'is5t~mfN: ;:: J:~,c~~~\·: =~~!~~·~~~eira f'O& .rm scena no thciitro d1 Rull do5 Condes., firmada~,. Cam11r11 t .. im;i, Me11o B:.Neto, Milano e l>el·Negl'o, ouctores, o primeiro, da pro11.1, do verso o segundo, e dtt mu~ica os Jois uhimos. No 01110 da r 1u1 tem coi1111.5 hoas e tem coi!u'l8 mlls, como toda u obra humnnn, mus, e cr:i a hno que ctJ queria cheg-0r, n1 coisas mds que 1em, deix11rl11 Jc u 1cr ou teria meno.s se os 1ieua auctoru fossem menos .•• littcro101. EHé H• cesso ~ um dcfeilo n'este Re.ncro theatra.1, e»• qu:.lldrtde 6 uma culp.1. E ~ um CHO hlC em que nii.o pode dii:cr·SC; f~liK tulfa, porque :1

aCC:eitlçio {"'CIO pubhCO, O Ul\0 OU insuccesSO cn1ra nl Obtl como factor principal. N'Jo .e J' o mesmo n'outra e,,rhen hner1ri1, n'ouuo ramo de lineratura J111m1ue1, em que n'um tr1balho Je 1ho nlor, por exemplo, ~t:Jam cm completo des:11xMJO • cnuco e o rubh~o,

• c1,~~r~~~:~~c~t: 1~:1J~ºs~=~e::;t~;~:,·n;iJ~ de rera.

G~~:e~o:~ih:Sc e11;ft~·~K:::.i::~;l:J:~bi~~!e1:~~1:e~1:jo~hd!~ l~~ a impren:i•l que o 11uc1or teve em vista communk11r·lhe. Na escolha dos 3S$Umptos, no Jelfile dos acontecimen1os . que dul'onte o onno oposto d troça n1ai1 \'Ogo th·eram, e 1'13 maneira, longo ou r1pid:1, an1lytica ou lnciaivo1 de 01 tn:itar1 de sy,n\~olis,nr urna aituciçllo. um CllSO de estrondo, n un1a phmsc humonsuca ou num to11pltt com graç_11, está a 11ptidlio, o valor, o que constituc o tei:trc<lo do mltift",

Ora, $OU o rr1mc1ro • concordar que n•Ja mniJ difficil ~ra um homem de Je.ttrH do que l1rgar •$UI ~Ue hnen1ri1e1ub&mu1l01, per mino·se-me • phras.c:, _pel1 pellc de re,·isteiro; deittr íóNI H 1u111.ma· gen~ o seu ht)IO. 1 finur1 da sua graça, o ttri11 d.11 suH iJf1u, e. re· penunamt'ntt, pór·H em conlacto com um r~blko que nacla d'isto 1prec1a e quer, o exige 11~ o contnr10, e só n e 1ppl;1udo1 quanJo a pela""' t: cru1, e cm nL Jt uma iJéa c!tnJ.a se uh1.,. um• rem11 roJiça, e o Juo é Cdu\t1>!0 ou bre;eiro, e a intenç3o .é welhllca, •o sor· ra.so é cana11l,, e o ''eNO ~ ()«lUlantt, e todaJ H COIJIS qut pa111rilm, as ridicult1S e H ~rias, túo acolh1d:is e festeja~Las com a mesma g1·

~~;~º~" o?nc:i~~· 1~dne~,{.~1gi:~;~ ~=~~~eb:ifh::':m'~~~!~~~~ e~!:~ ten1 de str insu1nurnc.1, cphemern, n imprcs.s.50 que dcvn cn1n1miuir CSUI arte Jui ftll"Íf, qt1C é. Jlrlmeir11 YiSUI n nC)tnÇÃO <lll tlrtC,

O que hote o,Ftrílda 1111\·ei •e niio comprchenJa nmnnhft, o dito ru. $iltmte, acolhido hoje i,;om ~nrFt•lhadas e palmas.. -~' d'aqm a mcie1t, um• semubori• 1umcnJa. 11111• 'ista ena fom1gertd1 tt\·i1i1a de Arg:us, qut foi no •cu temro o maior succeuo 1hea1r .. 1, • que ros11 cm sctn.i. ha pouco. em dois 1ht:atl'Oi, foi recebiJa com t>O:cc1os •••

~~e~~f=~~:k;.' ::C:"~:o~: \'!": ~:J><Cito pcl• mcmona Jo re Ora é jusco coníco~r que Camara Lima e Mello l~rtttO. r.tra che

11tarem, verem e \tnc:erem, nlo .lloOUberam por comrleco Je"rotar·ted:t 'ua pelle de Jiueruoi • 1omalmas e Ctl\'erg.:1r 1 001r111 ~qu1 • 1h, :a g r<'ça e:síusia e o u1len1.o brllhn, o 101lc-n10, porque ellt o cm 1udo 11 materia puma, mH 11<\UI e ali tambem scme.se que o 1erre11n lhes folto. c.iue ha situ:içõe'.\, mal cxrlora1das, quadros de mau SO'SlO conlo ~do cuspo, ou1rO$ irrilAntet., como o do cada''ér de que fMi:m chouriçoi\. outros longo• de mal• como o J a gr611' do~ rndres.

Mas n p:ir J'i110 ha dilos de um picaresco desorih1nt~ •Ccnus ínte· reuantes como 1 d:1 fugi do Hicho, a do copa, :t du (al\il1c11\Ao, quui todas as que consmuem o 1,• acto, o me1hor, btm medido, bem rro· rorcion~do, mo\l1mcniado com arte, t' ouvido codo elle com 111raJo.

A emprCMi confiou a KtMgraphi1 a Edu1rJo Rtit, q_uc d.1 tarefa se sahiu bem, e"p«11lmcn1e fH) qU1dro aru nov.t dll fah.111c1.;Jo. Tem ~Uos nu.meros Je mu•1..:a 1 re' i-"t• e no dttem~ho IObr ... ahar•m «»' melhore$ aMlllH dº1quelle theuro: Isaura, De1fiM, S..nun.hos, .. ran· ça, Firmino e S.'lh·.uerra.

J.t.Y\Ul V1CTOlll ,

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AIUM) V 1 DI: FEVlREIRO DE 190i ••• 97

BRASIL - PORTUGAL O.mpoet.o&o • .... ,...~ -... 1-"~'tó=~~.:' 114""" REVISTA QUINZENAL ILLUSTRADA

,.._MM ·~u,-n1 Olf.• bi4n&o N...,. & F" ..... ~IA.·•· -.

A ........ Cl-NUti..., ,,,,., v.'""· t .,. To ..... IUílcw-IAll AflUllllio S.MIMt

•N.Mf.le, .....,..~_, .... lj.. ......... bit. tdtlJ• .... -sa.&.TOG.&.&.-1.L"-YOA

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Poanr.o,u., b..H.-, a AritK.A

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S U:b.rll.a:.A.R:I O

TEXTO .,,,,.~"'"' G.1r'TtU V'~i.rt·f"J ~1-JU.ut. 8ulft>4o. IÃft>f'tJfa Rato-?... f. MoucAt Yr111.••"'-• Orlltm rwblk• (hi.iortarCAUU •. Qwadra - Ru1uMo os CÃ.Mv.-1 110. l'ol111a1 WICf'"atiom1l- Co1'f11011r:a1 P&nROto. o .-,.~,.o-Amar-OfliOUCA CoJtJtJc- V11/6om-AUMDO Vu. P l!f'TO DA Vu!lA. '17t&itr.,1- f,..,. .. s V1CT01r.

Glll.'fUIWI

AUUll•.A-GA.JlllTT-A CHl onJe ftHetU e a Cllol on Jt morRu-h~I) nn Cem1terio do6 1 r11ct1.·\ '-nJ.c ftpowam ot .01nrc.1tot-G•n·

S~'j~:;~t:,:;; cf:1~le:;.?:";1~e~~o ·~:,!~ rte11dente • aecrc1ar10 do Contelho dlrttlOf da Socu1Jado Lutcrnaa AJmelJ.a GarrclL

A •OU• G.A••h 001 DUUnoos-Grupo de Tei· se1r• ' ""'"" cncamaodo • tnbYnl do co~ di·

ro~:::t:.;;;<;'rU:iut.sRe!í~!·::~:t!~!; doiJ ttcul_ptoru ..

L..t.wa•u·-C.u1aUQtõ•••-OC.iinodel.ambv7-F.:1t1btl•c:1mento de b;1ohot em Cambuq,u1n­Foc'll~ Rt"m• \Verneck - CHa para onde foi rt\fJ1r Florlano Peixoto logo que doaxou o i:;;~no-E,t1bc1to1mentodo banhos em lA•·

C>Hnl111.-eo.,.. 01 v ....... - Joa~uim Thomu t..obe

d'Awtla O.. W••nM Fu.JllOKO A1,.n.o ..o MlfllHO-Sanddt. C.....a N L•cnn.-

uv: 1un.•trn.oa..,. P.lGllWI SUPPLJ:JOlln'UE&

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Al!JroKC 01

01 ""Aor 't Adria. R.aflffOI Pittto. - Porte JtdJo ÚJNJ 6: C.• - Rio d~ JaMifO. ul: Panji< s,..,., NIWI!!"•°" (;,,,..,_.r-Villu ''Ak11 - Vmhoi -Rio dt Jandto

N1111Mrt1.,.JM ....... . ..... ,,,, ,,..,,, ,,., ,

J. "'",_,., Carrà.J - Utboa E•,,-~J~ ,,.111~.u lh ..,,.,~r.t.-l..uboo. Jow ... .i --l••ris. Owtrd jo.atAinr-o1.-Pocc.o.

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OS !\OSSOS CORRESPO:.llEi\TKS

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P<>NTI: D• LTMA- G .. 6, A.llluu'lll a Oom. .... OOUIJJK.A.-.Tol.o Ribeiro .t.nobw. A~· do l"n>, •·• · Oil't'· L.LO ltA.NOO-PNro ÀG.pALO P .....

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No EKtra u iretro

N u l ndla

No BrnwU

BRASIL-PORTUGAL

O •Brasil Portugal•

Entra com o presente numero no seu 5.0 anno de existencia esta

Revista que tem merecido do pu­blico o mais lisongeiro acolhimento. O Brasil Portugal, unica revista ar­tística que no genero se publica em Portugal, tem cumprido integral­mente o seu programma. Melho­rando as suas secções, procurando o papel mais bonito e mais calan­drado para as suas gravuras, esco­lhendo estas nos acontecimento!\ mais interessantes nfto só de Por­tugal e do Brasil, mas de todo o mundo, esta Revista tem mostrado bem aos seus estimaveis assignao­tes e leitores o quanto se esforça por lhes dar todas as novidades lit­terarias e artisticas.

E, com o auxilio que tem encon­trado, espera, poder augmentar sempre de interesse, eproporcio­nar a todos que a acompanham novas surpresas.

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O MEDICO H.tvii• no brilho do ku olh:ir profundo a aus·

teridlde víril d'uma long11 conccl'HttÇflO tdrn•.

~r::'rd~ e;:n:~:~~~·;m~1mu~J!i1a d~en~~~ peu ... A maneira correct1 do seu diier. a Hlll­tun epicu do. seu .. pensamentos. o ah.ar do c•beUo, 111 noncJ1alnnce do vestuario - umo pro· funda pouca imponaoda ás mc:squinharias d 11

vida -d1viim·lhe o tom eatrem1mcntc léno de um Ca,rlinhos i' homem, 1conumndo 4 austcri· dade das coitas p-ubticas1 onde te cn.1nm sobre· Ci&aCl'lS. e se nndem coniciencias.

Os brinquedos dos bébél eram para cite a ex pres.s!\o chõcha d'um t'Stylo 11lmisc1n1do, trc-u~· d:mdo l\ cueiro, e desculpavel npcn.u na prl• me1ra lnt..nein d.1 seiencia dá educação. Ac.havt prcfenvel li improduetiva dU.tricyôfl du class~s na.Kentes -como elle us~v• d1~cr -umn ~l•·

~:mec~~~ªj~ºc:i;.~r:;1~1::· r!~.um firme Cun-Ao olhar-lho a c.abeç••· o t-om do cur11 e1da·

meva: -S~:ria al$1m a cabeça de San10 Agost1·

nbol ... E deixava-se ficar contemplntivo ante "qucl·

lu suavu cabellos loiro•. que cspreit11•um ale· grl!men1~ s.oh • g&rt.i borda'd• n aneoras eicarla· 1cs.

A IR~di11-Jffd" o p.1etH> poneho-tinh•

ro'c:n,'i:!~~~~.~ ~~r~funn°i!::PJ!U:,1t~~i~!~f1t gente e a maneira superior do seu porce nuslo• rnmcnte 11levant1do.

l11v1a. n·nqucllc cerebro Jc cre1nç.ii philoso pho, tt ª*"PlfllÇÚO J>(CCOCC do Ufl\ ,F;n1nde ideal,

d~r~ºhoh~l;~f:tâ~ ~~~ ~d11~e'!i~:~: ~b.~ lhos. cm luc.111 cow ot PfC.:oncei1os dia cdua;th> do teu 1emp0.

N• luprentn guerro lev.mtad3 conma e.su Ili· sus1adt1111 a1•afanche de prcconcehos, Carlinhos c:omcçfva por ter um profundo odio A mancam 1ter11l de faxer 1dortt1cçer as cre<'nÇH á ho1a em que 11 gallínhas re\7olhem.

E ptn&.1\fa: -A noite - o penodo f.-dado rara •• con·

ccn1,,.ç6cs sérii.t e d1~nus ! O estudo, o trab•· lho .•• L.uetarci contra meu pa~. contra todos OJ prcçeptoret.1 que ,•ntendam sujchu·mc 4 triste co.nd1ç:io dt 1r para a c:.tiima ao biter dtl.s

triÊd~:5di,; que alguem notov que o C.rhnhos trazia u posu•nH quc1mad is. olle teve umn ule­~ria venfadeira e tomou umt'I uh111e1 proomt· nentc. di1endo:

- Queimci·~•s na banca do estudo! A irmúsita tmlrn um ~emo 1ntc1.ramente dí­

veno do de Carllnhos. O seu pcn$11t dehmiU•· va·se exc1usiv1men1e ao mundo dali boneus -umH nost1lg1co1' crco1.nç:u sem tino, recoibidas no ~vct~o d1 c:ommod.a, onde c:om1a.m, onde dormiam. on<le passe11vam1 onde mostravam u suu ma11 ricas toiltllts de luxo. E ~nto das

~~~ fl;~'bc'm ':~did":. ;~ros:r~. u~1~~::: muit11 semelh'3nça cc>m o andítr do pu,;i quando vinha de up~l0$ de feltro.

BRASIL-PORTUGAL

E tudo or~ acon~lhar .. Jhes que rct.pehasscm o lrmiio. não s.e csqueccüem nunca de lhe fozer os ~UmJ>:flmentos quitnüo porvcnturn o cncun· u a.sscm ld. Mt11, nA s:ala de meu ou na &:1la de cottuna

E dudn-lhes b;ihinho, ftl) prc'4!ntÍr o irmão : -Ahi vem o"· doutor!. .• E Carlinhos passavll utanoSllmtnte, P"l'ecendo

n!io caber na Nlu - gravemente a Jar•t.e 10 tH· pe:10.

Um dia a Thercu 1doecc1.1 gtA\fcmenre. Era uma CI ioda de estimação, muno 1orviç1I, que ra­cil ndo seria cncontnir outra que a 1ub5t1tu1sso no seu mister. Ch1mou-se o dr. Pedro-um me· dico mu1ro ~qucnino, de intoUigencla 50ffrive11 que em velho medico dn Cásit. Quando entrou, a Therua mal dav.- nccordo de Ji: uma proíunda prostn1ção1 que condoía o cort1çfio dos am0$.

O Carlinh0t 1odo o din enivcra junto dn inle-­liz: doenlc que era $UM Amiga vcrd11del.r 11 uma d'cntre a familia que mnis rC1ipeito wbia ter pu·

~1::::d!~ ~~:' !s1:~~1;::~~1::~ ~':1\~:r':t:: ~: ~ri~~~tod~!:':;,A~~ru~~~{'~:i:! ~~!~~:~ entregue apenas ao• carintos ~a t.ua íitmifia e aos cuidados cfo dr. Pedro; e tuJo 1t.10 era node ante 1 ~;.~~h~~ d:u~ri!º:Jvtl-a. Que ,.Jorua não al-CRnçaria t1tl•1mdo •• Íhef'eza !

Uma reccitca que o dr. Pedro dei.xon sobre a banquinho. olhou•a com desprezo, porque 1inhll 1 convicção do que allt não tsUw• coiJa de 3e1to.

-Agua de mal' as ou p3pas de llnh:19a ••. F. 1evc 1.:n9.iio d ~. 111 ra~ar. O dr. Pedro :sahtt • O ~queno continuou a

pennr na manein efficu de snlv11r a su11 velha amiga. Ap rtou lhe o pulso; unhA febr~.

E ~ensou: - Pua sab.:r·S.O o gr11u Ja fohr.: h~ um in~tru­

mento .• E correu l\ os.a do dr. Sanlos- um medico

no .. o. chegado ha pou~o da c..:ol.i, e posto alli

;~~~ odg:1l:;.t~~ r:dr~:ç;~h! ~0d~:C:~c!it~~~~~ O no\'O medico nrio teve ucrupulo em empru·

1ar um thcrmomc1tn ao Curhnho1 que reve o cui· eludo de o implorar cm nome do pae.

Seguiu p1tr~ C•ià l-~u ... ilav.i-lhe no olhar e bri­lho diam11ntino d'om r't'io estranho. Havl• 111i nlio ~i que de my1teriosa. revelaç.ão, que ralve-i íossc a perspee1iva d'um gmnde m1logro.

Sim, el'A ello quo i11 di•1mos-tkRr a doença de Therez.11, cnnhe~u-lhc a lebre por m~io d'a lUC!lle mnrovilhoso in~trumen10, e em segu1d~ •preMin­tar um re1:uon o 111e. 1>3ru quo a me:d1c1na com e.Arta!. e formuuru Jés.se emiio o SUQ reeei1a, fundamenr~da nas suas privlas l11bor1ç6es.

Emrou no ouar\o d;1 dotn1e. U CJI 1va ella, n'um:a q·11si &uffo<:•if.'\o, talvez: n"um uhimo tUI• piro, .e passtu d.'ettl\ par .. melhor.

Felizmente qua o salv1aor 11h es:tan; •índ.11 vt· nbn a 1empo da arrancar da,. ~arras da mone aqucl1a infchx Thereu, tão velb;i e 1lb amigi..

~r~~:~::;~~: 0n~~:~m:~~:~~jTh~!~d{n!: ~~~: espesjnh11ndo o thermomctro contl'l' o

O Cadinhos. et.pavorlJo, com horror dºtquelle

~r:.:;:~!i:nda quente, fugiu pelo quarto f6ra, u·

- Ora e11a só pcloJ domonios ! E o dr. S.n­tosl .. • Quo duc.ulpa lhe hei-de dar 1

E cahh.1 de cama, com febro.

Ttt.1J11DAD& ConKo.

O LIVRO DE CHAVE Ourante 1 minha ra:idenda em O •• • eonhcçl

multo um orig.inal cham.-.do EuJliquio Loriot, um r1pa1 doi seus. quarent11 annos.. íreseo, ro· sndo, loiro, um pouco re~10, de esta.1ur01 me·

~~~erdil~0d~ :~ ~~:i11~:: e ~= :lt:Od~~~:~i de f'ilian_ça. A au11 profissAo en1.a dcjui1supplen-10 no t:r1ounal. m11. como essa ~rofi1s!So lhe dei .. xava muitAJ hontt v•g.at, e cite t1nh11 bastante de seu, enueg'1rP·H muno cedo 6 paido do hric-ti

;:~ C:!~:1t:~ª1~·ll~•m •~o~~cnct:ru!~dc°~ !~r= bro de uma 10o1edade Je andquarias a que diri·

~d;~~~ª!b:!i;:!,º /e':!bc'!t:':monot 4c;uca do Como muitoa colleccionadores, cri~ do uma

ingenuidade e de uma ercdulldade pueris com rc1:tç.1o ds 1u.1s an1igu;ilhJs; a propo5ito de um c;aco de louço ou do uma ícMgem qu1lquer, suggerira-Jhc " sua. imaginação hls1orta.s mar••i· lho_sas c.m ~ue acaba\'I por aercdítar como cm

:~:~~,:~:·:ª~~!~· !e°Íe~:!~/r~:d~:uc~n':d:~ buracos na 1hur.t da boc• e dot olhos, e e1tav1 períchameote convencido de que possuin a ver· d_.deira masc.ara dcJct.rro. a 9ue servira l:tra es·

:'t:~t:' \~~i~eJda 0 e m1as;~~~~!.r1~u ~~!~~

maJ com elle por lho cer in$Jou11do mansamente que. s~gumlo as rel1ç6es authe.ntic.aSt a ÍlmMI mascara de ferro e.ra de veludo negro, e qqo demall. ainda que r&sso do Cerr91 ní"o era vero­s1m1l que no seculo xvn, n'uma epoc11 em que se trabalhll\11 maravilhos.ame ntc, nfto so encon· tl'llllSO pora um preto importante alguma coiga menos grosseira e menC'ls ineonrortave1 do que em íerr1genl •.•

Apesar <lc CHado1 Eusuiquio Loriot nJo tinha filhos.

A suia mulher erit uma bonito morena de v'nce e oito 1onos, muito bom feit-., . \'l\'Bi:is,,ma, .:om

~n:n~~~g~r~º:u~::o ),tf:';~;~:r~uem a vi1, Elcg1nte, gostando de ~e dive.nir. a~orrcci'l·te

:~j~ºn3: :!!n !'!:i:!º~~~~er~~º a~ª!u~~c"o~i:: eç6et, e onde não a.e recebiam outrH visitas q\.le nlo fo™m as de algun~ \'Clhoi onti9u11rios, e •

~1~eº~~:d!~ ;::r&~b:'.i\:°,~e .'t:~~!d~,e:~~ b111nr10. chAmado Frederico Simonnet, ntio linha m1i1 dos seus mnui 1nn0t. o J)'linvft Por •tr a 11~ha do foro de D,. Por-tce-mo q_uo oll" o que era, tNt o st1llo. J?Orque nlo tr.a nada mil pareci· do, cNI elegan1e. í•Uaodo bem, em duas palavru um bcllo rapa&. V1nh1 muitas veves bl1$Car Hvro& 11 b1b1lothec1 de Loriot, o n1 noite em que dye o gosto do o conhecer, tl'lxia tUc prcc;lsa.mente

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4

to a.eu •migo uul bc!Uo o•pemtar de Dapll"iJ • CltW. çom uma cne.idcrn1çlo de morroqulm

vu~:~:i ~~:e:,r;;:::;:,:;r~uio 1.0-

:·~:":.t;',,..~ ';o~.-:i'!~':'.ed.~~~:C:~ w. da Armo•sea., um fiJalgo loreno que t\tt•• prt"llO no 1cmpo do lt'rror,que t\te\"e con.d.tmna­ao 4 mOrlC, e que 1 IU" lmlRIO, Utt\1 l1Y1de1ra, con1egu1u ÍiUtr evadir 01 ve1per1 do dia marca· do p.1r1 1 •U• e1tcu,ao. Am1n;n e:t4e- hvrf? qu1tJ

~ ~'r ~~~'!t~~·d~~~pna filha Ptguft no Tolume. • quando o folhe.•1, ,,...

parti n'uma rrticularidãd1 ttngular:-aqul • aUm. d1 ptgin. em p1g11H, haw-i.a Unh11 1nttj·· ra.s ondo Htavam uma1 «r1iat le1m 1ubllnhadA1 com pontos ou llrctcs mmulCulos, uns traçado• a letra vermelh1, autrot com um1 tint11 amarel­lada t como qut en•clbcdJa.

-Olhe 1 murmurei ~u, 4 curioso. Tinh.. ,..,.. rado n'nu pard...-uluidaJt do seu utmplar 1 pe:rpntce cu ~ Loriot. moM.t1nJo..lhe at paginH marudat

tio~~:.:::: ~~:r'!°J~j~~~11e1t1C:b~uer~~~·; rotlo do ad•og.ãdo. Voltei-mo eatlo p.ni o lado da w.• Lorto'1 e fiquei muito '!J»õildo 10 'Hr que a su.a bada pb~1a rc.Recti.• como u.m t-spe)bo a an~lhãçio do Frederico Slmoftntt.

l..onot nlo unha dado por eotP alguma: 1bai· s:1ndo ran o volume 01 uut olhos de myore, folhc1n 11 pagln11 murmurtndo:

-E' muho extnordinar10, e o que ~ m1l1 tit•

:;::':,•:o i::=1!atJ.mt~ º:-Su:r.~tn'~! re~don•i90)

-Conr.- q1H nlo 1 t<tJ'OOCI.,. o ad•opdo c6nndo hgeiramecue, nlo 1he h~ei imp0rt1nda.

A IO\·tm tcnhora 4 que nlo d1Ua p1lavra, e, inchnada pera o fogão, rovo1vla ne"osamtnto as a.; lu1 do leaha.

-Não lht: llguu imporUncla> esclamou C.orloc tDlLIDdo-w, po11 eu entendo que ~""°' "9ul um egntm• h.ül«ico inttfflMntllS.imo, uma lut· t':l~'i' :rl~:'°"' cuja cha" hei de ençoncttr:

E t1ÍtegliYI a. mlio6. D'ahi o unt C11to dlat encontrei Loriot, que com

a au1 co.tum111da impetuotoldado.deu-me o br11ço. -Meu ctro am1"1). dJ.ue·m• tlle, estou n1 ptJ..

m, • ntou connaddo que tn.:on110 a chavo em poo«K da .. Eu lhe J1,go o qu• ij eocontrtl (e

: =,;~&:.~vê: r!~~~;: i:s:::::.~ n:uou eUe, repare qu• o ponte1do ' 1empro com un11 •n,11rells, o º' hrt1t1do1emprt com 1inll • ermolha. 1'> .. rece quo retpondem una aot ounot. Ora par• mlm.6 ewidtnt• quo [)u Armoltct con· lilf'.WÍta HCe hno na 6UA rr1i.Ao. on~ rttebLI Y111.1ts dA eua a11aaie, qlH umtt "º-"'ª I••••• e U'UW o YOlume, e ot d * •maniea d"e1le M ter·

=~p:r:: :.1~~.~~·~a': ~; ;:~~°o.d• ::: manha urllcaçAo ' dn4.r.u ongenhos,o t 8 que me fah• ~lnJ~t é a ch"ve d• c1tr.1 mu c.om 11· guma peoencie, encocu.10·•-

- ~~me licença quie eu l••o o liTtO coco~o l RMtatuo-lh'o de tro 4- dod J~ diste eu. Te .. ::::::::. ~~co • linguagem 411 \;_i(ra, e

Loriot conknt1u e levei o livro pota c.1\1. ~lo predwi1 de l•t&Os elh1do1 para ducobrir que • carr .. tmpttg.cfa pelos dob corrupondentes º'ª das m11s 11mplt't.

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