32

Hevecus: um artista solar

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Encarte Biográfico do artista Hercules Veloso Cordeiro, Hevecus. Divinópolis Minas Gerais Brasil

Citation preview

Page 1: Hevecus: um artista solar

BARKAÇA

Page 2: Hevecus: um artista solar
Page 3: Hevecus: um artista solar

UM ARTISTA SOLAR

BARKAÇA

Este trabalho é dedicado à Irene Amaral Ferreira e Carlos Antônio Lopes.

Page 4: Hevecus: um artista solar

2

Page 5: Hevecus: um artista solar

HERCULES VELOSO CORDEIRO

À esquerda: Sem título -1974

Nasceu em Divinópolis no dia 21 de dezembro de 1952. Iniciou os estudos primários no Grupo Esco-lar Padre Mathias Lobato – atual escola estadual homônima – e graduou-se no curso ginasial de Comércio, no Colégio Leão XIII, em 1968. A partir do ano subsequente dedicou-se integralmente ao desenvolvimento autodidático do próprio talento artístico, reali- zando, no Divinópolis Clube, a primeira exposição individual de desenhos e pinturas e conquistan- do o primeiro lugar em escultura, juntamente com Heraldo Alvim, no Salão de Artes Plásticas da 1.ª

Semana de Arte de Divinópolis. Na década de 1970 participou de muitas mostras coletivas, até co- memorar os dez anos de carreira com uma exposição de desenhos no Centro de Artes e Museu Histórico, a qual transcorreu du- rante o período de 10 a 14 de dezembro de 1979. Em 1985 obteve um prêmio de aquisição de pintura no 1.º Salão do Oeste Mineiro de Artes, mediante o Pro-jeto Cultura-Educação de Divinó-polis (SEC / MEC) e realizou, na Galeria Petrônio Bax do Divinópo-lis Clube, a exposição “Luares do Mundo Tropical” (25 de outubro a 29 de novembro).

3

Page 6: Hevecus: um artista solar

Em 1986 recebeu uma Menção Honrosa na Mostra de Artes Plásticas do “Ano do Artista Divinopolitano” e participou da ex-posição “Arte Divinópolis 74” no Estrela do Oeste Clube, embora estivesse internado na Clínica São Bento Menni. Ele faleceu em Bom Despacho no dia 23 de janeiro de 1987, após cometer suicídio, sendo sepultado em Divinópolis. Em abril do mesmo ano a Fundação Municipal de Cultura e a Secretaria Municipal de Edu-cação e Cultura homenagearam-no com a mostra “Hevecus – Retrospectiva” no Cen-tro de Artes de Divinópolis. De dezembro de 2002 a janeiro de 2003 realizou-se a exposição “Hevecus: Um Artista Solar”, comemorativa ao cinquentanário de nasci-mento dele. A seguir, mediante a Lei Muni-cipal número 5556, de 11 de fevereiro de 2003, a rua Doze, no bairro Davanuze, foi denominada rua Hevecus.

À direita: Sem título -1973

Page 7: Hevecus: um artista solar
Page 8: Hevecus: um artista solar

6

Page 9: Hevecus: um artista solar

“Quando homens comuns ques-tionam o porquê das coisas e o sentido da existência, as respostas surgem lógicas mas limitadas. Permanece um resíduo de mis-tério que nos torna impotentes e angustiados. Homens mais sensíveis que os comuns transformam este ques-tionamento numa paixão: a pai-xão de reinterpretar a realidade, atingindo dimensões inalcan-çáveis pela razão.Criam respostas com cores, sons, espaços, palavras, corpo em mo-vimento, esculpem a matéria. Atingem com seu trabalho a má- xima dimensão – como criadores, suas obras falam por todos os homens do mundo. Canto geral. Apaixonado pelo universo, limita- do pelas instituições e dividido em si mesmo, Hevecus pertence a esta comunidade de homens e fez da

pintura seu território de luta.São aquarelas veladas por teias metafísicas, natureza e objetos com admiráveis transparências, planos psicológicos gravitando em torno de personagens dramá-ticas.Seus óleos são intencionalmente pesados, incendiários, rebeldes, uma pintura maldita que sempre ampliou fronteiras à custa de in-compreensão e descrédito. Autodidata consciente, suas tor- mentas levaram-no a tentar recursos com carvão, esfuminho, crayon – em todos a vertigem da insatisfação.Suas criações mais inusitadas coincidem com momentos de grande marginalidade – conser-vadorismo nenhum aceitaria tal proposta e a intolerância marcou momentos de extrema beleza em seu trabalho.

À esquerda: Sem título -1979

7

Page 10: Hevecus: um artista solar

10

Creio que jamais terá a unani-midade, o que o situa desde já entre grandes. Esta mostra é uma ‘louvação a quem deve ser lou- vado’. Ele sempre amou a pro-víncia que permitiu sua tentativa de colocar o mundo a descoberto pela pintura. “ O fardo de pintar sem saber por que ou para quê.”

Irene Amaral Ferreira

(Texto publicado no folder da exposição “HEVECUS – Retrospectiva”, realizada pela Divisão Cultural da Secretaria Mu-nicipal de Educação e Cultura -SEMEC- e pela Fundação Municipal de Cultura – FUMC – na galeria do Centro de Artes de Divinópolis durante o período de 7 a 16 de abril de 1987)

Page 11: Hevecus: um artista solar

10

Para Hevecus

quando o poeta morrenão é só o poeta que morremorre o verbo delea letra dele também morre

quando o pintor morrenão é só o pintor que morremorre a pincelada delea voz dele também morre

morre o azul que nos socorre

diOli

Page 12: Hevecus: um artista solar

Em m

emór

ia d

e He

vecu

s

ciclo

tronq

uasa

rpar

acon

tem

plar

você

dádi

vade

sejo

rouc

oule

men

trouc

oule

men

trouc

oule

men

trock

’n’ro

llm

anife

ston

enhu

mtra

nsm

itiut

aman

hapl

astic

idad

eno

vam

ente

boss

anov

abos

sano

vabo

ssan

ova

nest

ecom

pass

ovel

ozco

moe

ngre

nage

mgn

óstic

a

Carlo

s An

toni

o Lo

pes

Corr

êa

À direita: Sem título -1978. Desenho utlizado na capa do livro «O Pelicano» - Adélia Prado

Page 13: Hevecus: um artista solar

” Hevecus constitui o mais comple- to exemplo de experimentalismo consciente, pois jamais se impor-tou com a notoriedade cômoda. Sua obra se marca pela tortura do experimento, cujas formas – sempre inesperadas e incon-sequentes em termos lógicos – aguardam uma definição nunca desejada pelo artista. A contemplação de sua Arte dar-nos-á a impressão inicial de que o artista não escolheu seu pró-prio destino, porque desenha, pinta, esculpe, dentro de várias gamas de técnicas e de estilos, propendendo, finalmente, para uma fusão integral dos diversos setores das artes plástico/visuais.Afinal, entende Hevecus, pragma-ticamente, que o artista não possui condicionamentos, devendo afron- tar o estatuído com perspectivas criadoras definitivas e concretas.

Fazer Arte é, sobretudo, criar e o criar é permanente libertação. A liberdade dinâmica das dimen-sões criativas de Hevecus oferece amplas possibilidades críticas à compreensão de sua Arte insatis-feita, dolorida e corajosa. No de-senho, na pintura, na escultura e noutras formas de invenção. Em nenhuma de suas facetas está escondido o artista. Ele vive, surge e se revela em cada uma delas, consciente de suas possibili-dades criadoras. Entenda-se que a Arte, antes de tudo, será, por ser marcante-mente transeunte. Nisto a lição de Hevecus surpreende num ma-gistério de permanente labor.”

Fernando Teixeira de Oliveira(convite para exposição de Hevecus e Henny van Zunderen, “Centro Cultural do Povo”, 1975)

11

Page 14: Hevecus: um artista solar

12

Page 15: Hevecus: um artista solar

O homem nasce e, ao ouvir o seu próprio grito, começa a se con- quistar, descobrir, utilizando-se do instrumento que lhe concede conhecer: os órgãos dos sentidos que reagem diante de estímulos específicos.De início, o homem palmilha a estrada infinita de mistérios, que é a sua natureza, para depois, compreender o mundo. E morrerá embora possa parecer contradi-tório, desconhecido, com a ânsia de explicar o mundo atravessada na garganta.Na conquista de si mesmo e do mundo, busca o homem o seu equilíbrio físico-espiritual... ina-tingível! Este alvo humano, em termos de uma absoluta pleni-tude perene, é ‘ganso selvagem’ que sobrevoou a existência de Or-lando, privilegiado personagem

de Virgínia Woolf (que mais son-dou a natureza humana e suas implicações com o universo,espí- rito de época, tempo e espaço,em toda literatura que me correu sob os olhos) – e esse ganso, selva- gem, jamais se deixou aprisionar.Contudo, o que nos mantém vivos, são esses solavancos, que nos impulsionam a buscar, sempre buscar, um ganso selvagem; que bate asas no nosso peito e na amplidão do universo. A ver-dade, que amiúde é acertada-mente expressa pela língua do povo já foi dita:

‘‘O fim do azar é o começo da sorte. No fim da confiança começa o receio”

(canção popular brasileira).

À esquerda: Sem título -1973

“Hevecus: um momento de diálogo com o seu próprio ser”

13

Page 16: Hevecus: um artista solar

Uma superficial visada nas ati-tudes políticas dos países mais de- senvolvidos mostrar-nos-á uma tendência comum: o interesse de colocar a arte ao alcance do povo, através de diversos meios. À indagação do motivo desta incidência, a resposta é óbvia:a arte permite que o indivíduo se questione, aproxime de sua condição de ser humano e esta-beleça relações harmoniosas com o mundo. A obra de arte é a equação das descobertas e indagações do criador ou a expressão de sua ple- nitude existencial, transformada em objeto estético – onde pode-remos saciar as formas várias, usufruindo, por graça do nosso relacionamento de contemplado- res, de um momento de integra-ção físico-espiritual – tão difícil numa sociedade tecnocrata, que desintegra o indivíduo; numa sociedade que se caracteriza pelo

14

À esquerda: Sem título -1983

Page 17: Hevecus: um artista solar

império do objeto fabricado em série, despojado de qualquer sen-timento. Fruto do meio, nenhum homem se isenta de toda a carga de neuroses e tensões que o ar deste século em agonia oferece aos nossos pulmões. Hevecus chega a Viçosa, para trazer o belo aos seus estudantes universitários, e bom seria, se todo o povo acorresse à exposi-ção do artista, na busca de frui-ção estética, como o povo russo que lotou as 2.156 cadeiras do Teatro Bolshoi, na comemoração do seu bi-centenário. De ante-mão, sabemos que tal jamais ocorrerá, num país criança, de tênues rastros cultu-rais, onde a Educação Artística, na escola, frequentemente é confundida com aulas de tra-balhos manuais, bordados e outras baboseiras.Bivar já disse que, na época de hoje, é mais importante sentir do que pensar. E, diante de uma

obra de arte, nada mais nos resta a fazer que sentir. O que se pede ao casual contemplador da obra de Hevecus é que não perca tem-po em ‘encucações’ e racionali-zações. – Aproxime-se de cada objeto com os sentidos abertos. ‘A arte age no domínio da emoção: estimula o sentir e o reagir do homem, e amplia o alcance de sua sensibilidade. Ao polir os sentidos e saturá-los, a arte desenvolve todas as faculdades humanas.’ (D’Arcy Hayman) Que os consumidores de arte encontrem na obra de Hevecus um momento de reflexão, emoção, de diálogo com o seu próprio ser – é o que se espera com esta mostra!”

Osvaldo André de Mello (Para o catálogo da exposição Hevecus/Waldyr Caetano na Universidade de Viçosa 1976)

15

Page 18: Hevecus: um artista solar

Vigília

chovia quando fomos encontrá-lomuito mais esfingeno próprio esquife

era noiteuma noite incomuminusitávelprincípio de mais um verão turbulento

nossos olhos debulharam de vocêo que parecia tranquilidadeo que (oculta postura) fremiaexplosões solaresde múltiplos espectros

o colorido e o perfumedas flores sonolentasdiziam para todos nós :somos felizes! hevecus recriou-noscom outra beleza e uma alegria sutilsomente possíveis à arte e ao artista!

Carlos Antonio Lopes Corrêa

À direita: Sem título -1978

Page 19: Hevecus: um artista solar
Page 20: Hevecus: um artista solar

18

Page 21: Hevecus: um artista solar

“Sobretudo, creio no talento in-discutível de Hevecus.Meus cinco sentidos não me deixam enganar enquanto percorro com os olhos, mãos, ouvidos e nariz o espaço conquistado por ele em 10 anos de trabalho.Criatura absolutamente fiel a si mesma, seu dircurso plástico mantém as mesmas estruturas básicas de quando o conheci adolescente.De início, ele ara o espaço com o brilho do óleo e da aquarela: são azuis, amarelos e vermelhos den-sos e compactos que irão receber os sulcos dos traços negros.Aqui, se revela o criador incansá- vel, a obstinação da procura: com o traço, nas rotas ora suaves, ora agressivas e sensuais, Hevecus desnuda e revela o conteúdo expressivo das cores.

19

Uma rede infinita de traços, lan-çada sobre os tons, compõe um tecido novo e revelador de seu espaço plástico: são formas, volumes, linhas e novas tonali-dades envolvidas na mais pura tessitura metafísica.

A meu ver, esta sempre foi e será a característica máxima de sua obra, esta capacidade de interiori- zação profunda de seus traços, que é capaz de transformar a mais prosaica forma natural no mais vertical estudo sobre o ser.Hevecus tem consciência plena e modesta da posse deste Dom e lança a rede de suas cores e traços sobre a matéria de pedras, obje-tos, elementos da natureza como se fosse uma simples leitura do mundo ao seu redor, conquista e posse natural de todo um uni-

Page 22: Hevecus: um artista solar

verso que ele tem por obrigação revelar. Durante estes 10 anos testemunhei sua coragem e per-sistência em velar com cores e traços para desvelar a estrutura real das coisas. Assim, sua ver-dade se torna patente, à espera da presença e olhar do homem. Afinal, para isto ela foi criada.”

Irene Amaral Ferreira

(Texto convite «Hevecus Exposi- ção de Desenhos: 10 anos do artista» Centro de Artes e Museu Histórico 1979)

Page 23: Hevecus: um artista solar
Page 24: Hevecus: um artista solar

Hevecus integra um grupo de artistas, grandes deformadores da realidade. O desenho acadêmico desdenhado, investiram na criação da própria linguagem plástica, de onde emergem os estilos inconfundíveis, à distância. No escuro, brilham a escola GTO, Waldyr Caetano, Celeste Brandão, Hevecus...

Hércules Veloso Cordeiro.Hevecus.Ele criou este nome Hevecus para a Vida e a Arte. Ele se criou.

Transformava em ateliê breves espaços domésticos em conflito,a paz dos bares, estúdios de artistas e casas de amigos, a rua e a praça.

Ele se criou

Page 25: Hevecus: um artista solar

A próxima exposição, debaixo do braço, transitava pela cidade, mui-tas vezes vendida, perdida, refeita.

A provisória vida ambulante.A entrega da vida ambulante à arte.

Artista solar.Na figuração do Sole na captação da luz nas cores,a par com áreas noturnas.

A intertextualidade.Eleita a técnica mista, atingiu pro-fundidades para as superposiçõesde lixos franciscanos e de lixos urbanos.O sacro e o profano.

Page 26: Hevecus: um artista solar

A dramaticidade dos suportes fugazes. Convites, pedaços casuais de qualquer papel, assim mantidos, folhas secas, papéis laminados de cigarro, páginas de missais, vinhetas bíblicas, caixas de fósforo, guardanapos...

A durabilidade da obra questionada.O traço da esferográfica contra o eterno nanquim.A caneta de cores de água e o chácontra pastéis e guaches franceses.As películas de cinema, o vidro moído, retalhos de veludo...

O efebo louro desdobrado, ao correr do tempo,Apaixonadamente. A palavra escrita quer desenhar.Cristos, cálices, anjos, seres ima-ginários, um homem suprimido do

Page 27: Hevecus: um artista solar

sexo, pelicanos, madonas, Clarice Lispector, o caipira, o toureiro conduzido pelo touro imponente e dócil, o céu, o Sol, os girassóis, a máscara, o ator...

Composições oníricas e etílicas.

Um artista neo-barroco celebra a brevidade da Vida e se suicida.

Osvaldo André de Mellopara diOli e Karol Penido

(Poema publicado pela primeira vez no jornal literário Dezfaces, número 3, fase 3;Belo Horizonte, junho e julho de 2011;páginas 8 e 9.)

Page 28: Hevecus: um artista solar

Heve

cus

e fa

míli

a

Amél

ia A

ída

Velo

so C

orde

iro -

mãe

Herc

ules

Vel

oso

Cord

eiro

- He

vecu

s

Carlo

s Al

ves

Cord

eiro

- p

ai

Para

sem

pre

Heve

cus

Page 29: Hevecus: um artista solar

Expo

sição

com

emor

ativ

a do

cin

quen

tená

rio d

e na

scim

ento

de

Hev

ecus

- Di

vinó

polis

200

3

Capa

do

livro

«M

edita

çao

da C

arne

» - O

sval

do A

ndré

de

Mel

lo- 2

002

Capa

dos

livr

os «

Obst

ócul

os -

Terc

eira

Dim

ensã

o Vo

l. 1,

2 e

3» -

Fern

ando

Cam

ilo -

2002

Capa

do

livro

«O

Pelic

ano»

- Ad

élia

Pra

do -

1987

Capa

do

livro

«Es

trela

s em

sua

Cor

oa»

Antô

nio

Dom

ingo

s Fr

anco

- 20

08

Page 30: Hevecus: um artista solar

Agradecimentos:

Acervo Público Municipal de Divinópolis, Adélia Prado, Agnel Leandro Marques, Antônio Domingos Franco, Davi Raposo, Emerson Veloso Cordeiro, Ênia Azevedo, Fernando Camilo Durok, Fernando Teixeira, Guilherme Leonel (Desmanche), Heraldo Alvim, Hospital Santa Lúcia, Irene Amaral Ferreira, Juvenal Bernardes, Lázaro Bueno, Máyra Belem, Mingau, Mins Garage (Dente de Ouro Records), Museu Municipal de Divinópolis, Olga Medeiros, Osvaldo André de Mello, Pablo Santos, Ponto de Cultura de Divinópolis, Raimundo Molduras, Reginaldo Silva Bento, Secretaria Municipal de Cultura, Waldyr Caetano, Walter Caetano.

Idealização e entusiasmo: David Willian de Oliveira - ([email protected]) Karolina N. Almeida Penido ([email protected])Filmagem: Agnel Leandro MarquesPesquisa Biobibliográfica: Carlos Antônio LopesDiagramação: Denyse Neuenschwander Champion

Hevecus: Um artista solar.Divinópolis: Barkaça, 2012.30p; 13cm1. Bibliografia. CDD 010

ISBN 978-85-65670-03-6

Tiragem 500 exemplares Distribuição gratuita

Lei Municipal de Incentivo à CulturaSecretaria Municipal de CulturaSecretaria Municipal de Fazenda

Associação Cultural Barkaça

Realização: www.barkaca.com

Page 31: Hevecus: um artista solar
Page 32: Hevecus: um artista solar