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HISTOLOGIA ANIMAL
TECIDOS EPITELIAIS
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
TIPOS DE EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
EPITÉLIOS GLANDULARES
GLÂNDULAS EXÓCRINAS: secreção fora da circulação
Sudoríparas
Sebáceas
Salivares
Lacrimais
Gástricas e etc.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS: secreção diretamente na circulação
HIPÓFISE
TIREÓIDE
PÂNCREAS
SUPRA-RENAIS
TESTÍCULOS OVÁRIOS
QUANTO À MANEIRA DE SECRETAR
A PELE HUMANA
Tipos de tecidos conjuntivos
Tecido conjuntivo propriamente dito
Tecido conjuntivo frouxo
Tecido conjuntivo denso
Tecido adiposo
Tecido cartilaginoso
Tecido ósseo
Tecido hematopoiético
Tecido sanguíneo
Tecido linfático
1- fibra colágena; 2- fibra elástica; 3-linfócito; 4-monócito; 5-
macrófago; 6-fibroblasto; 7-mastócito; 8-célula mesenquimal;
9-plasmócito; 10-capilar; 11-adipócito
Matriz
A matriz é formada por duas partes:
Amorfa: mucopolissacarídeos ácidos
Glicosaminoglicanos (são cadeias polissacarídicas,
longas, não ramificadas, compostas por unidades
dissacarídicas repetidas: N-acetilglicosamina )
Proteoglicanos
Fibrosa
Colágenos
Elásticas
Reticulares
Celulas do tecido conjuntivo
Fibroblasto
Macrófago
Mastócito
Plasmócito
Adipócito
Leucócito
Mesenquimais ( tronco )
FIBROBLASTO e FIBRÓCITO
Este esquema demostra o processo da fagocitose
(resposta imune inespecífica) contra o antígeno vermelho,
e os processos da digestão intracelular.
A fagocitose é opsionizada (facilitada) pelo
C3b(complemento) e IgG. Da digestão do
fagolisossoma sai uma vesícula contendo
peptídeos (epítopos) que é levada a superfície do
macrófago e apresentada ao linfócito T helper-1
Cada epítopo se liga a a um LThelper, no
receptor TCR, que vai ativar o linfócito . O MHC-II
se liga ao CD4. O macrófago ativado vai liberar
IL-1 (co-estimulador ) que vai ativar os LT
helpers, que vão produzir e liberar a IL-2, que
estimula a expansão clonal (proliferação) dos
linfócitos juntamente com o interferon gama
(IFN-gama) que vai estimular a fagocitose e
também é capaz de ativar o mecanismo de
transcrição do gene HLA-D que é o gene do
MHC-classse II.
Os linfócitos T citotóxicos intensamente
estimulados pelo IFN-gama e IL-2 farão a
RIC (resposta imune celular) específica. Os
LTc ativos e proliferados vão reconhecer o
MHC-1 estranho presente em células
rejeitadas, tumorais ou infectadas por vírus
e causar a morte (lise celular) destes.
FUNÇÕES DO MACRÓFAGO
Apresentador de antígenos: Os macrófagos são células que
vão fagocitar o antígeno e digerí-lo no fagolisossoma. Porém
os seus epítopos são levados até a superfície da célula e
apresentado ao linfócito T ou ao linfócito B. Ao mesmo tempo
ele sintetiza o MHC-classe II (MHC é um antígeno produzido
pela célula, originado em genes chamados de HLA-D) que se
combinará com o linfócito T. Este irá estimular todo o sistema
imune do organismo e "convocar" as células para o ataque.
FUNÇÕES DO MACRÓFAGO
Limpador: Os macrófagos são células que chegam para fazer a limpeza de um tecido que necrosou, ou que inflamou. Eles fagocitam restos celulares, células mortas, proteínas estranhas, calo ósseo que se formou numa fratura, tecido de cicatrização exuberante etc. Após esta limpeza, os fibroblastos ativos (no caso de uma necrose) vão ao local e preenchem o espaço com colágeno.
FUNÇÕES DO MACRÓFAGO
Produtor de interleucinas: O macrófago é o principal produtor da interleucina I (IL-1). Ele produz a IL-1 quando fagocita organismos invasores (micróbios), que dá o alarme para o sistema imune. Esta citocina estimula linfócitos T helper até o local da infecção, onde serão apresentados aos epítopos nos macrófagos. Além disso a IL-1 estimula a expansão clonal dos linfócito T-helper e dos linfócitos B específicos contra os epítopos (são moléculas específicas dos antígeno que é capaz de criar uma população de células específica para combatê-lo)
FUNÇÕES DO MACRÓFAGO
A IL-1 é responsável pela febre nas infecções e inflamações
que ocorrem no corpo. Ela vai ao hipotálamo e estimula a
produção de prostaglandinas, que ativam o sistema de
elevação da temperatura. A IL-1 também aumenta a produção
de prostaglandinas pelos leucócitos , que vai contribuir para a
inflamação e dor. Além disso a IL-1 estimula a síntese de
proteínas de adesão leucocitária nos endotélios (como a ICAM-
1) e facilita a adesão dos leucócitos para realizar a diapedese.
FUNÇÕES DO MACRÓFAGO
Os macrófagos são resposáveis pelo sistema
monocítico fagocitário (SMF), pois vem da maturação
dos monócitos que chegam pelo sangue. Existem
células que são morfologicamente diferentes dos
macrófagos, mas tem a mesma função, e provém dos
monócitos da mesma forma, sendo, então parte do
SMF. São eles:
monócito sanguïneo - circulante no sangue;
Micróglia - SNC;
Células de Kupffer - fígado;
Macrófagos alveolares - pulmão;
Células dendríticas - região subcortical dos linfonodos;
Macrófagos sinusais do baço - polpa vermelha do baço.
Macrófagos das serosas - peritônio, pericárdio e pleura;
Células de Langerhans - pele.
24/05/2008 - 12h36
Cientistas identificam alvo de vacina contra o câncer
da BBC Brasil
Cientistas afirmam que identificaram uma proteína nas células imunológicas que pode
ser o alvo de uma vacina capaz de estimular a defesa do corpo contra o câncer, sugere
um estudo publicado na revista científica "Journal of Clinical Investigation".
Segundo a pesquisa, a proteína, chamada de DNGR-1, foi encontrada nas células
dendríticas, capazes de ativar o sistema imunológico em um processo conhecido
como "apresentação de antígenos", ou seja, de organismos estranhos ao nosso
corpo.
Essas células trabalham como mensageiras às células T, que coordenam a resposta do
sistema imunológico contra corpos estranhos, no caso do câncer, o tumor.
Os cientistas da Cancer Research UK, entidade que trabalha com a pesquisa da
doença, esperam que a proteína possa ser o alvo de uma vacina contra o câncer que
direcione a proteína DNGR-1 a enviar mensagens ao sistema imunológico para
combater especificamente as células cancerígenas.
A vacina carregaria uma molécula cancerígena e seria injetada nas células dendríticas,
que "apresentariam" o organismo estranho ao sistema imunológico. Este, por sua vez,
seria capaz de reconhecer e atacar o antígeno, ou, nesse caso, o câncer.
"As vacinas funcionariam ao ativar o exército de células do sistema imunológico,
chamadas de células T, a atacar as moléculas estranhas ao corpo. As células
dendríticas seriam as mensageiras que diriam às células T quem elas devem atacar",
explica Caetano Reis e Sousa, que liderou o estudo.
MECANISMO
Ele explica que as vacinas que teriam como alvo a proteína DNGR-1 seriam
constituídas de duas partes: a primeira teria um exemplar de uma molécula
cancerígena. Essa seria a mensagem sobre "quem" o sistema imunológico deveria
atacar.
A segunda parte seria uma substância química chamada de adjuvante, que diria à
célula dendrítica que a molécula cancerígena não é segura e que ela deve comandar as
células T a atacarem estes corpos estranhos.
"Esta descoberta demonstra como a pesquisa básica em mecanismos imunológicos
pode oferecer novos caminhos para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer que
possam beneficiar os pacientes", afirma Richard Treisman, diretor da Cancer Research
UK.
Desde a descoberta das células dendríticas, em 1973, os cientistas têm procurado por
proteínas e "alvos" que pudessem ser usados para levar vacina à essas células. No
entanto, até o momento os pesquisadores haviam descoberto apenas alvos que são
comuns a outras células, o que tornaria as vacinas ineficazes.
Segundo o estudo, por essa razão, a descoberta da proteína DNGR-1 nas células
dendríticas é um passo importante.
Mastócito
Ativação do mastócito na reação de hipersensibilidade tipo I, com liberação de mediadores através da
desgranulação. A reação tipo I é a reação alérgica por excelência, estando presente na rinite alérgica
urticária, choque anafilático, asma, etc.,
fator
quimiotático
do eosinófilo
FUNÇÕES DO MASTÓCITO
Os mastócitos têm importância fundamental na defesa do nosso organismo. Eles estão estrategicamente localizados nas vizinhanças de vasos sangüíneos do tecido conjuntivo, onde combatem antígenos que porventura penetrem na circulação através de líquido tecidual ou de descontinuidades epiteliais. Os mastócitos funcionam como "sentinelas", uma vez que possuem alta sensibilidade, com IgE específicos de antígenos que já apareceram no corpo. Quando estes antígenos reaparecem, e são percebidos através de seu IgE específico, provocam a liberação de mediadores químicos situados em vesículas dentro dos mastócitos. Esta é a base da reação inflamatória. Os grânulos dos mastócitos contém importantes substâncias de função fisiológica e farmacológica. Entre elas, cita-se a heparina, a histamina e a serotonina.
A heparina representa 30% do conteúdo total do mastócito. É uma glicosilaminoglicana sulfatada e, por isso, apresenta metacromasia. Ela possui a capacidade de impedir a coagulação sangüínea, inibindo a agregação das plaquetas. A histamina compõe mais de 10% do conteúdo total do mastócito. Ela é uma amina derivada do aminoácido histidina e tem um profundo efeito sobre a musculatura lisa visceral, contraindo-a. Entre as paredes de células epiteliais que não estão unidas por junções de oclusão, a histamina separa as membranas (ação vasodilatadora), causando vazamento de plasma. A serotonina é uma amina derivada do aminoácido triptofano. Assim como a histamina, a serotonina também possui propriedades vaso-ativas. A serotonina está presente apenas nos mastócitos de certas espécies, como o rato e o camundongo. No homem, ela se localiza nas plaquetas. Os mastócitos são responsáveis ainda pela liberação de dois outros mediadores químicos da anafilaxia. Um destes mediadores possui ação semelhante à da histamina, porém sua atuação nos músculos lisos e, conseqüentemente, na permeabilidade vascular é mais lenta. Este mediador é conhecido como SRS-A (slow-reacting substance of anaphylaxis). O outro mediador é responsável pela atração dos eosinófilos ao local da inflamação. É, portanto, um agente quimiotáxico, conhecido como ECF-A (eosinophil chemotactic factor of anaphylaxis).
Anafilaxia
é uma reação alérgica sistémica, severa e rápida, a uma determinada substância, chamada alergénico ou alérgeno, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema de glote. A reação anafiláctica pode ser provocada por quantidades minúsculas da substância alergénica. O tipo mais grave de anafilaxia — o choque anafiláctico — termina geralmente em morte caso não seja tratado.
Choque anafilático
Sintomas :Os sintomas podem incluir estresse respiratório, hipotensão (baixa pressão sanguínia), desmaio, coma, urticária, angioedema (inchaço da face, pescoço e garganta) e coceira. Os sintomas estão relacionados à ação da imunoglobulina e da anafilatoxina, que agem para liberar histamina e outras substâncias mediadoras de degranulação. A histamina induz à vasodilatação e a broncoespasmo (constrição das vias aéreas), entre outros efeitos.
Choque anafilático
Causas :
Comidas (exemplos: nozes, amendoim, peixes, mariscos e frutos do mar em geral, leite e ovos);
Medicamentos (exemplos: penicilina, AAS e similares como ibuprofeno e diclofenac);
Latex;
Picadas de Hymenoptera (abelha, vespa e também algumas formigas)
Exercícios físicos
Transfusão com incompatibilidade podem causar um quadro clínico semelhante.
Choque anafilático
Tratamento :
Injeção de epinefrina (adrenalina)
Administração de oxigênio (entubação durante o
transporte até um hospital )
Traqueostomia
Drogas antihistamínicas
drogas broncodilatadoras
PLASMÓCITO
PLASMÓCITO
Estas células têm a capacidade de produzir
anticorpos contra substâncias e organismos
estranhos que casualmente invadam o tecido
conjuntivo. São ricas em ergastoplasma. Os
plasmócitos originam na diferenciação dos linfócitos
B que chegam até os tecidos conjuntivos através do
sangue.
INFLAMAÇÃO
Classicamente, a inflamação é constituída pelos
seguintes sinais e sintomas:
Calor: aumento da Tº no local
Rubor: hiperemia
Tumor: edema; inchaço
Dor
Perda da função.
INFLAMAÇÃO
À agressão tecidual se seguem imediatamente
fenômenos vasculares mediados principalmente pela
histamina. O resultado é um aumento localizado e
imediato da irrigação sangüínea, que se traduz em um
halo avermelhado em torno da lesão (hiperemia ou
rubor).
INFLAMAÇÃO
Em seguida tem início a produção local de mediadores
inflamatórios que promovem um aumento da permeabilidade
capilar e também quimiotaxia, processo químico pelo qual
células polimorfonucleares, neutrófilos e macrófagos são
atraídos para o foco da lesão. Estas células, por sua vez,
realizam a fagocitose dos elementos que estão na origem da
inflamação e produzem mais mediadores químicos, dentre os
quais estão as citocinas (como, por exemplo, o fator de
necrose tumoral e as interleucinas), quimiocinas, bradicinina,
prostaglandinas e leucotrienos.
Os neutrófilos migram dos vasos sangüíneos para o tecido inflamado via
quimiotaxia, e então removem os agentes patológicos através da fagocitose e da
degranulação.
Abscesso na pele, mostrando edema e hiperemia característicos da inflamação,
com área central necrótica de cor escura.
Tecido Conjuntivo Hematopoético
Mielóide: Encontra-se na medula óssea vermelha, presente no
interior do canal medular dos ossos esponjosos, responsáveis
pela produção dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias),
certos tipos de glóbulos brancos e plaquetas.
Linfóide: Encontra-se de forma isolada em estruturas como os
linfonodos, o baço, o timo e as amígdalas; tem o papel de
produzir certos tipos de glóbulos brancos (monócitos e
linfócitos).
Medula óssea
SANGUE
O plasma:
O componente líquido, é formado por 90% de água, 1% de
substâncias inorgânicas (como potássio, sódio, ferro, cálcio),
7% de proteínas plasmáticas (albumina, imunoglobulinas e
fibrinogênio, principalmente) e 1% de substâncias orgânicas
não protéicas, resíduos resultantes do metabolismo e
hormônios. Apresenta dissolvidos gases como oxigênio e gás
carbônico. Devido à presença da molécula da hemoglobina
nas hemácias, nos animais vertebrados o sangue é de cor
vermelha.
SANGUE
Elementos figurados :
Hemácias
Leucócitos
Plaquetas
SANGUE
NEUTRÓFILO Eosinófilo
Basófilo Linfócito
Monócitos
Tecido Conjuntivo Ósseo
Encontrado nos ossos do esqueleto dos
vertebrados, onde ele é o tecido mais
abundante.
Funções: sustentar o corpo; permitir a
realização de movimentos; proteger certos
órgãos e realizar a produção de elementos
celulares do sangue.
Tecido Conjuntivo Ósseo
É composto pela matriz óssea, por células,
pelo periósteo e pelo endósteo.
Matriz óssea: Orgânica e Inorgânica
Tecido Conjuntivo Ósseo
Células:
Osteoblastos: são células jovens que produzem a
parte orgânica da matriz óssea. Localizam-se na
periferia das trabéculas.
Osteócitos: localizam-se no interior da matriz,
ocupando os osteoplastos.
Osteoclastos: são células polinucleares, grandes e
globosas. Localizam-se nas superfícies das
trabéculas ósseas e participam do processo de
reabsorção do tecido ósseo.
Tecido Conjuntivo Ósseo
O endósteo é formado por fibras reticulares e
osteoblastos.
O periósteo é composto pela camada fibrosa,
mais interna, e pela camada osteogênica,
mais externa. Ele se encontra aderido à
superfície externa da diáfise do osso.
Ossificação Endocondral
Ossificação Endocondral
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
Avascularizado
Baixo metabolismo
Baixa capacidade regenerativa
Revestido por pericôndrio, salvo exceções.
Tipos de cartilagens:
Hialina
Elástica
Fibrosa ou fibrocartilagem
Pericôndrio
Condroblastos
Condrócitos no
interior de
condroplastos
Tecido Muscular
Tipos de fibras musculares:
Disco
intercalar
Tecido Muscular
Fibra muscular (miofibrilas)
A função muscular
Capacidade oxidativa;
Mitocôndrias – produção aeróbia de ATP.
Capilarização – fornecimento de oxigênio.
Mioglobina – carreador de oxigênio.
Tipo de ATPase
De acordo com a velocidade de degradação
do ATP.
Tipos de Fibras Esqueléticas
1.Velocidade de contração
I Lenta
IIa Intermediária
IIb Rápida
2.Velocidade de
relaxamento
I Lenta
IIa Intermediária
IIb Rápida
Características
3.Cor da Fibra
I Vermelha – muita mioglobina muscular e mitocôndrias.
IIa vermelha clara – presença intermediária de
mioglobina e mitocôndrias.
IIb Branca – pouca mioglobina e mitocôndrias.
Características
4.Diâmetro da fibra
I PEQUENO
IIa INTERMEDIÁRIO
IIb GRANDE
5.Glicogênio
I BAIXO
IIa INTERMEDIÁRIO
IIb ALTO
6.Enzimas oxidativas
I ALTA
IIa INTERMEDIÁRIO
IIb BAIXA
7.Enzimas glicolíticas
I BAIXA
IIa INTERMEDIÁRIO
IIb ALTO
Características
8.Atividade ATPase
I BAIXA
IIa ALTA
IIb ALTA
9.Fonte de ATP
I Fosforilação oxidativa
IIa Fosforilação oxidativa
IIb glicólise
10.Resistência à fadiga
I ALTA
IIa INTERMEDIÁRIO
IIb BAIXA
11.Capilarização
I ALTA
IIa ALTA
IIb BAIXA
Músculos adaptados
Em aves, há músculos com forte predomínio de
um dos tipos de fibra, o que é relacionado à
função. Por exemplo, a carne do peito do frango é
branca porque tem grande predomínio de fibras
do tipo II. Esta musculatura é usada para bater as
asas, um movimento rápido e de duração curta.
Já a carne das coxas e sobrecoxas é vermelha
porque aí predominam fibras do tipo I. Esta
musculatura tem função postural, é usada para
manter a ave em pé, portanto exige contração
durante períodos prolongados.
Identificação das fibras
Biópsia muscular
POR QUÊ SE USA A ATPase PARA ESTUDAR
OS TIPOS DE FIBRAS ?
A reação histoquímica para ATPase miosínica é um método elegante e largamente empregado para diferenciar entre fibras tipo I e II em biópsias musculares. A ATPase é uma enzima que cliva ATP para liberar energia para contração muscular. Faz parte da própria molécula da miosina, um dos filamentos contráteis, juntamente com a actina, que formam as miofibrilas. A ATPase constitui a 'cabeça' móvel do filamento de miosina (por isso se fala em ATPase miosínica).
Identificação do tipo de fibra
Análise histoquímica ou bioquímica
histoquímica: identificação da ATPase da
fibra;
Tipo I – escurecimento;
Tipo IIa – meio termo;
Tipo IIb – claro.
Bioquímica: identificação do tipo de miosina.
Identificação do tipo de fibra
No músculo humano, particularmente nos
músculos mais usados para biópsia, que
são o bíceps braquial, tríceps braquial,
quadríceps, tríceps sural e peroneiro, há
um relativo equilíbrio entre as fibras dos
dois tipos, e a distribuição entre elas é
aleatória. Lembra à primeira vista um
tabuleiro de xadrêz.
Identificação do tipo de fibra
Exemplo de
identificação das
fibras musculares
pela técnica de
identificação da
ATPase.
Técnica para ATPase miosínica em pH
básico e ácido em dois cortes contíguos.
Se a reação é feita em pH básico (9.4) , as
fibras tipo I ficam claras, as tipo II
escuras.
Se a reação é feita em pH ácido (4.6), as
fibras tipo I ficam escuras, as tipo II
claras.
Velocidade de Contração e
Relaxamento
0
20
40
60
80
100
120
0 5 10 15 20 25 30
Tempo (ms)
Tens
ão (u
g)
FibraVeloz
Fibra Lenta
( Tipo II )
( Tipo I )
Velocidade de Contração (Powers & Howley, 2000)
Velocidade de Contração x Força (Powers & Howley, 2000)
Força específica
Tipo II > tipo I
Maior número de pontes cruzadas ativas
(devido a um maior número de miofilamentos);
Maior atividade de da ATPase de miosina
Hipertrofia muscular ( musculação )
Tipo II > tipo I
Corredores – fibras do tipo I normais;
Fisiculturistas – aumento de 45% do tipo II.
Tipos de fibras e modalidades esportivas
Fibras do tipo I – modalidades que exigem
baixa produção de força;
Baixa velocidade de contração;
duração prolongada;
(ex: provas de endurance –resistência-, corrida, ciclismo,
triatlo)
Fibras do tipo II – modalidades que exigem
Alta produção de força;
Alta velocidade de contração;
Curta duração;
(ex: musculação, corridas de velocidade)
Adaptações Musculares ao TF
HIPERTROFIA MUSCULAR
Pré-treino Pós-treino
Adaptações Musculares ao TF
3. Hiperplasia????
Células satélites;
4. do ângulo de penação: O ângulo de penação
equivale ao ângulo formado entre a direção das
fibras musculares e a direção da tração muscular
Pré-treino Pós-treino
Hipertrofia
Hiperplasia
Adaptações Musculares ao TF
HIPERTROFIA x HIPERPLASIA
Tecido Nervoso
Célula nervosa = neurônio
(SNP)
Células da Neuróglia – Sistema Nervoso Central
ASTRÓCIOTO
Capilar
OLIGODENDRÓCITO
Bainha de mielina
Microgliócitos
Céls. ependimárias