História 7º ano - ww2.colegio.unisanta.brww2.colegio.unisanta.br/sistema/Arquivos/ati20022018080837.pdf · Na Caaba, eram cultuados diversos deuses. Peregrinos ao redor da Caaba,

História – 7º ano

Material de Estudo do 1º bimestre

Prof.ª Lilian Bairros

2018

Território e governo O mundo árabe e o islamismo

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Território e governo

A península Arábica

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9.

A península Arábica era tradicionalmente habitada por clãs e tribos que viviam do

pastoreio e do comércio

A cidade de Meca era um dos maiores

centros comerciais e religiosos da

península Arábica

3


eram comerciantes por tradição.

Os árabes

viajavam em caravanas comerciais por regiões longínquas.

fundaram povoados ao redor de oásis que se transformaram em cidades.

encontravam pessoas de diferentes regiões nas cidades, com quem realizavam o comércio e a troca de ideias.

intermediaram o comércio entre a Ásia e a Europa e obtiveram muito lucro com ele.

...

4

Território e governo Características da península

Arábica até o século VII:

• não havia unidade política entre os clãs;

• as populações eram politeístas;

• havia peregrinação religiosa para Meca. Na Caaba, eram cultuados diversos deuses.

Peregrinos ao redor da Caaba, 2010. Ainda hoje há

peregrinação para a Caaba, mas os motivos religiosos e a

representação do templo são diferentes.

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Território e governo Maomé e o islamismo

A partir de 613, o comerciante árabe Maomé desafiou a cultura tradicional ao condenar o politeísmo.

Semelhante aos cristãos e judeus, Maomé acreditava na existência de um único Deus, a quem chamou de Alá.

A doutrina criada por Maomé foi chamada de islã, que significa ‘submissão a Deus’, por isso a religião surgida de seus seguidores é denominada islamismo.

Após a morte de Maomé, os ensinamentos dele foram reunidos no Corão, o livro sagrado dos muçulmanos.

6

Objetos história 7/Vídeos/maome_islamismo.html


Maomé vivia em Meca. Porém, como suas ideias e doutrina não estavam de

acordo com o politeísmo local, ele e seus seguidores foram perseguidos e

migraram para o povoado de Yatreb, que passou a se chamar Medina

(cidade do profeta).

Calendário cristão

Calendário islâmico

Hégira

0

622

1434

2013

Hoje

Essa emigração é conhecida como hégira e marca o início do calendário islâmico.

7


Jihad

esforço dos muçulmanos

para divulgar a religião

e converter as pessoas

Pacífica: por meio da palavra

Não pacífica: por meio da guerra

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Identidade fundamentada no islamismo

Modo de vida

Idioma

Regras de

organização social Casamento

Critérios de herança

e propriedade Preceitos religiosos

Costumes

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6.

A expansão islâmica

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Território e governo O esplendor de Bagdá

• Importante centro de difusão do conhecimento e da religião islâmica;

• Tinha museus, bibliotecas e observatórios astronômicos;

• Recebia estudiosos de diversas localidades, o que possibilitou o contato com diversas formas de conhecimento e o desenvolvimento de instrumentos (como o astrolábio) e de teorias (como os algorítmos);

• Recebeu diferentes culturas e tinha em seu acervo traduções em árabe de textos gregos, latinos, persas, hindus, etc.

11

Território e governo O legado da civilização islâmica

O contato entre culturas propiciado pelo comércio possibilitou a difusão de conhecimento e tecnologias como:

Farmacêuticos muçulmanos plantando

ervas medicinais.

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K • moinhos movidos a água;

• rotatividade de colheitas;

• utilização de canais subterrâneos;

• domínio e produção de alimentos como a cana-de-açúcar, o algodão, a berinjela, a laranja e o limão.

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Definir as datas com exatidão

Astronomia

Astrologia

Saber a direção exata de Meca para as orações diárias

Surgiu dos estudos astronômicos

Guiava os líderes em importantes decisões do governo

13


Medicina

Importância da higiene para

prevenção de doenças

Garantir boa saúde para evitar

enfermidades

Primeiros estudos sobre doenças

infecciosas e formas de contágio

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Território e governo Separação entre Medicina e Farmacologia

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• Conhecimento das propriedades das plantas;

• Desenvolvimento de medicamentos até então desconhecidos;

• Invenção das vacinas.

Manipulação e comercialização

de ervas medicinais.

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Nas artes, a influência islâmica é bastante atuante nos objetos decorativos e

na tapeçaria, item muito presente nas mesquitas.

Interior da Mesquita Azul, em Istambul (Turquia), coberta por tapetes.

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Território e governo A arquitetura é marcada por:

Mosaicos na parede do Museu do Palácio Topkapi,

em Istambul (Turquia).

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• muitas colunas que sustentam arcos;

• torres finas e altas;

• mensagens do Corão escritas em caligrafia árabe;

• desenhos geométricos coloridos.

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Território e governo O mundo feudal

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Para poder localizar-se melhor no tempo e no espaço, os historiadores

utilizam-se de marcos temporais.

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Idade Antiga Idade Média

Idade

Moderna

Escrita (início da

Idade Antiga)

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Idade

Moderna

Nascimento

de Cristo



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Idade

Moderna

Apogeu da

civilização maia



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Idade

Moderna

Reino de Gana

Pingente de ouro

Asante, de Gana.

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Idade

Moderna

Queda de Roma (fim da Idade

Antiga e início da Idade Média)



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Idade

Moderna

Início do

calendário islâmico



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Idade

Moderna

Início da Primeira

Cruzada

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Batalha da Primeira Cruzada em 1097.

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Idade

Moderna

Início do

Império Inca



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Idade

Moderna

Início do

Império Mongol



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Idade

Moderna

Início do Reino

do Mali

Máscara religiosa do Mali.

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Idade

Moderna

Fundação de

Tenochtitlán,

capital asteca



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Idade

Moderna

Queda de Constantinopla

(Fim da Idade Média e

início da Idade Moderna)

Cerco de Constantinopla

em 1453.

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Território e governo A sociedade feudal

Com o fim do Império Romano, diversos povos germânicos se organizaram na Europa ocidental.

A população era formada por: • camponeses;

• guerreiros;

• escravos;

• proprietários de terras (senhores feudais).

31

Objetos história 7/OED02_TH7/index.html


A terra tinha importância fundamental na

sociedade feudal:

Recuperar fotografia da unidade 1, capítulo 2, página 28.

Ver orientações no arquivo Word.

A base da economia dessa sociedade era a agricultura. Os camponeses cultivavam as terras do senhor feudal e viviam na condição de servos.

Iluminura do século XV mostrando os camponeses

cuidando da terra e o castelo ao fundo.

Na sociedade feudal, a terra era símbolo de poder e riqueza. A propriedade da terra era

conhecida por feudo.

O senhor feudal era o proprietário da terra. Ele geralmente vivia em um castelo e tinha o poder de comandar todas as pessoas que moravam no

feudo.

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Na sociedade feudal não havia um poder central forte;

o rei era mais um senhor feudal entre tantos outros.

Ainda que o rei tivesse mais propriedades de terra, ele dividia o poder com outros senhores feudais.

A organização feudal da sociedade predominou na Europa ocidental a partir do século IX.

33

Território e governo A feudalização

Processo que levou à formação de feudos

na Europa ocidental, consequência de

guerras travadas por reis e nobres para

obtenção de mais terras.

Feudalização

Grande extensão de terra, com um castelo

para o senhor feudal e sua família, dividido

em pequenas áreas agrícolas e pastoris

onde trabalhavam os servos.

Feudo Direito concedido pelo rei de ocupar terras

cedidas por ele.

34


O feudo era concedido por meio

de um juramento de fidelidade.

O suserano concedia o feudo ao vassalo, que, por sua vez, jurava fidelidade e pagava impostos ao suserano.

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suserano concede o feudo

vassalo jura fidelidade

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O castelo feudal

• Construído em local elevado e de difícil acesso.

• Protegido por fossos e muralhas.

• O tamanho do castelo refletia o prestígio do senhor feudal.

• Era autossuficiente.

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Os castelos também eram locais onde se ostentava o poder. A exibição

acontecia em festas, banquetes, caçadas, etc.

Representação de um banquete no século XV em que aparece o duque de Lancaster,

o rei de Portugal e membros do clero.

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Território e governo O papel da Igreja

• Reis germânicos se convertem ao cristianismo após o fim do Império Romano.

- Estabelecimento de alianças com outros reis e expansão de áreas de influência.

• A Igreja recebia doações de terras e heranças, o que a transformou em importante proprietária de terras na Europa ocidental.

- Bispos, cardeais e arcebispos também eram senhores feudais.

• Em todo feudo havia pelo menos um religioso e uma capela.

38

Objetos história 7/Vídeos/migracoes_feudalismo.html


Obrigações dos católicos:

A não obediência das regras podia acarretar:

• assistir às missas;

• obedecer aos religiosos;

• contribuir com o dízimo;

• fazer penitências;

• respeitar os dias santos;

• fazer romarias;

• orar em dias e horários determinados.

• excomunhão; • acusação de heresia.

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A Igreja tentava controlar a

população pela religião

ao mesmo tempo que

acumulava grande poder

político e econômico.

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Servos

Nobreza

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Quem trabalhava na sociedade feudal?

Clero Papa, cardeais, bispos e

nobreza eclesiástica

Monarcas, demais senhores feudais e cavaleiros

Camponeses, artesãos,

comerciantes, homens livres, soldados a pé

41


Havia três tipos de camponeses:

• escravos

- totalmente sujeitos à vontade do senhor.

• servos

- descendentes de pessoas que pediram auxílio aos senhores feudais após o fim do Império Romano;

- tinham mais liberdade que os escravos;

- cultivavam as terras do senhor em troca de um pedaço de terra para subsistência;

- estavam presos ao feudo.

• vilões

- camponeses livres que trabalhavam nas terras do senhor feudal, mas não estavam presos a elas.

42

Território e governo Servos e vilões tinham uma liberdade ilusória, pois a vida deles (sobrevivência

por meio do trabalho) dependia da influência e dos desejos do senhor feudal.

Camponeses trabalhando no campo durante o outono, século XVI.

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Inovações tecnológicas

Desenvolvimento do sistema de rotação trienal

Ano 1

Ano 3

Ano 2

Descanso

Descanso

Descanso

Produto 1

Produto 1

Produto 1

Produto 2

Produto 2

Produto 2

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Após a invenção da charrua de ferro, os

camponeses podiam fazer sulcos mais

profundos na terra, melhorando as

condições de plantio.

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Território e governo Tempos de crise

Limitado

desenvolvimento

tecnológico + + = Crises climáticas

Doenças que

devastavam as

plantações

População pobre com: • alimentação deficiente;

• moradias insalubres;

• baixa expectativa de vida;

• disseminação rápida de doenças;

• situação de desemprego, fome e doenças;

• direitos violados pela elite.

46


A peste negra

Pandemia que assolou a Europa no século XIV.

Causada por bactéria transmitida pela pulga de ratos que vieram em navios do Oriente.

Expandiu-se pela Europa porque nas cidades não havia condições básicas de higiene.

Como não tinha rede de esgotos nem coleta de lixo, os ratos e a peste proliferaram rapidamente.

47

Território e governo Na imagem, o pintor mostra o enterro de vítimas da peste. Estima-se que

em dez anos a doença tenha matado aproximadamente 25 milhões de

pessoas na Europa.

Pintura de Gilles le Musuit, Peste Negra em Tournai, 1349.

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As monarquias europeias

Entre os séculos XI e XV teve início o processo histórico de formação dos Estados europeus como conhecemos hoje.

Os primeiros Estados são chamados de Monarquias Nacionais e surgiram quando os reis decidiram centralizar em si mesmos o poder sobre todos os feudos e vassalos.

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As sociedades mudam

Na Idade Média, o crescimento das cidades foi um grande agente de mudanças sociais.

O modo pelo qual as sociedades estão organizadas e como as instituições criadas por elas funcionam mudam ao longo do tempo.

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Os senhores feudais perdem poder

Mudanças ocorridas na Europa a partir do século XI:

• enfraquecimento dos senhores feudais;

• fortalecimento do poder dos reis;

• aumento da produção agrícola;

• inovações tecnológicas como invenção da charrua e uso de adubos;

• alimentos excedentes passaram a ser vendidos nas cidades (burgos);

• reaquecimento do comércio e monetarização da economia.

51


Os burgos eram cidades fortificadas em que os moradores não estavam

ligados a nenhum senhor feudal.

Nesta planta do ducado de Milão

vemos como era organizada uma

cidade fortificada.

Como nesses locais havia muitas pessoas que acumulavam riquezas, os termos burguês e burguesia foram associados a indivíduos possuidores de bens, pessoas ricas.

Nos burgos moravam comerciantes (mercadores) e produtores de bens (artesãos).

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Com o aquecimento do comércio, os burgos cresceram e surgiram as feiras

periódicas, onde eram vendidos diferentes produtos.

Comerciantes na feira anual de

Lendit, entre as cidades de

Saint-Denis e Paris, séc. XIV.

Nas feiras, a compra e venda de mercadorias era feita principalmente com o intermédio de moedas, facilitando a circulação de dinheiro.

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As feiras

Representação de uma batalha

da Primeira Cruzada, em 1097.

• eram realizadas em diversas cidades e nos entroncamentos de estradas;

• atraíam moradores e nobres de diversos feudos;

• foram determinantes para o surgimento de novas cidades;

• expandiram-se acompanhando as Cruzadas.

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Intercâmbio de ideias e mercadorias

As Cruzadas possibilitaram que os mercadores do ocidente europeu entrassem em contato com diferentes culturas e, assim, promovessem o intercâmbio de diversas ideias e mercadorias.

A partir de então, com a burguesia ostentando produtos caros, o símbolo de poder e riqueza deixou de ser medido pela propriedade de terra e passou a ser calculado pela capacidade de compra.

As Cruzadas se revelaram um bom negócio para os mercadores. Acompanhando as expedições eles buscaram produtos exóticos na Ásia e na África (joias, tecidos, pedras preciosas, temperos) e vendiam como artigos de luxo na Europa ocidental por valores muito acima do que foram pagos.

55

Objetos história 7/OED04_TH7/index.html


Rotas comerciais na Baixa Idade Média

Adaptado de: WORLD History Atlas: Mapping the Human Journey. London: Dorling Kindersley, 2005.

56


O contato dos mercadores com múltiplas localidades era difícil:

• cada feudo tinha sua própria regra;

• havia taxas para cruzar os feudos;

• cada feudo tinha sua própria moeda.

A aliança entre o rei e a burguesia

O banqueiro e sua mulher, pintura de Quentin Metsys, 1514.

Com a grande circulação de moedas, foram criados os bancos.

Para expandir os negócios, os

comerciantes precisavam padronizar

moeda, pesos e medidas e romper as

barreiras criadas pelos senhores feudais.

Para isso, os comerciantes pediram ajuda aos reis.

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As primeiras monarquias europeias

Século XI

Século XII

Portugal

França

Inglaterra

Os reis se aliaram à burguesia para enfraquecer o poder dos senhores feudais e conseguir apoio financeiro da burguesia.

O processo de centralização do poder foi lento e ocorreu de diferentes formas em cada localidade e a cada período histórico.

58


Processo de centralização do poder:

• monarcas tomaram para si a responsabilidade de cuidar da ordem e da segurança nas estradas e de proteger as cidades;

• monarcas obrigavam os senhores feudais e homens livres a jurar fidelidade e pagar impostos;

• a cobrança de impostos era feita por funcionários do rei, não mais pelos senhores feudais ou pela Igreja;

• pagamento por serviços prestados passou a ser feito em dinheiro, não mais em terras;

• senhores feudais foram proibidos de cunhar moedas, haveria uma moeda única para todo o reino, instituída pelo monarca;

• os monarcas passaram a ser responsáveis por regular o comércio, a educação e a justiça.

59


Os burgueses forneciam dinheiro para que os reis pudessem executar as

mudanças que desejavam. Em troca:

• monarcas colocavam em prática mecanismos e leis que beneficiavam os burgueses;

• a legislação de Portugal auxiliou os mercadores a realizar grandes navegações comerciais;

• burgueses foram contratados como conselheiros e funcionários reais.

60


Os senhores feudais ofereceram

resistência às mudanças.

Coroação do rei João Sem-Terra (1167-1216).

Em 1215, nobres ingleses obrigaram o rei João Sem-Terra a assinar a Magna Carta. Esse documento:

• foi o primeiro a limitar o poder do monarca;

• assegurava os direitos dos grupos sociais mais ricos;

• impedia o rei de criar leis sem a aprovação de um Conselho formado por representantes da nobreza e do clero.

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Das Monarquias Nacionais ao Estado absolutista

Entre os séculos XV e XVII, o cenário na Europa ocidental mudou:

• diminuição na produção de alimentos;

• guerras por todo o continente;

• fome.

Propostas para solução dos problemas:

• instauração de um governo extremamente forte

• concentração total do poder nas mãos do rei

- Thomas Hobbes (1588-1679), Jacques Bousset (1627-1704) e Jean Boudin (1529-1596)

62


Absolutismo

Rei Henrique VIII presidindo uma

seção do Parlamento inglês.

• rei assume para si o controle das principais instituições do Estado;

• rei torna-se autoridade absoluta e seu poder não pode mais ser limitado por outro poder além de Deus e dos costumes e tradições da época;

• com o rei Henrique VIII foram abolidos os direitos da Magna Carta e foi criada a Igreja anglicana, que tinha o rei (não mais o papa) como poder supremo.

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O fim do Império

Bizantino

Em 1453, após inúmeros ataques, o Império Turco Otomano, formado por seguidores do islamismo, ocupa a cidade de Constantinopla.

O Império Turco Otomano

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Objetos história 7/Vídeos/imperio_bizantino.html

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