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CENTRO DE REFLEXÃO EMPRESARIAL
HistóriaConheça a trajetória da revista Ação
ACIRP EntrevistaPresidente da Facesp, Rogério Amato
ManifestaçõesEmpresários fazem reivindicações
RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 1 10/01/2014 08:34:58
Editorial 05
Resgate 06
Comunicação 07
ACIRP em Foco 08
Especial 10
ACIRP Entrevista 14
Programa Empreender 16
Social 18
Intercâmbio 20
Manifestações 22
Associados 24
ACIRP Responde 25
Instituto de Economia 26
DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: José Carlos Carvalho
Vice-presidentes: Paulo Augusto de Souza Rizzi,Aldo Fernandes Junior e Lino Strambi
Secretários: Antônio Luiz de Oliveira e Jorge Francisco Rodrigues RosaTesoureiros: Antonio Carlos Maçonetto e
Sebastião de Aguiar Azevedo Junior Diretores: Denis Mansur, José Marcelo Correa,
Julio César Soncini e Valério Velloni
DISTRITAISCentro
Rua Visconde de Inhaúma, 489 – 4º andar – Fone: (16) 3512-8109Superintendente: João Luiz Bignardi
LesteAv. Saudade, 834 – Fone: (16) 3625-9941Superintendente: Adair Francisco da Silva
NorteAv. Saudade, 834 – Fone: (16) 3625-9941Superintendente: Carlos Eduardo Ribeiro
OesteAv. D. Pedro I, 642 – Fone: 3514-9697
Superintendente: Rubens Antonio da Silva Junior
SulRua João Penteado, 676 – Fone: 3514-8070Superintendente: João Moreno Mansano
SudoesteAv. do Café, 443 – Fone: 3931-3930
Superintendente: José Carlos Spanghero
JUCESPAv. D. Pedro I, 642 – Fone: 3514-9889
COORDENAÇÃO EDITORIALDepartamento de Marketing, Comunicação e Eventos da ACIRP
Outras Palavras Comunicação EmpresarialFone: (16) 3931-1313 – www.outras.com.br
Jornalista Responsável: Ana Cândida Tofeti - MTb 25.921Edição: Anna Regina B. Tomicioli - MTb 30.518
Redação: Lucas Lourenço - MTb 50.318Projeto Gráfico/Diagramação: Jaque dos Santos
Fotos: ACIRP e Ayrton PhotosImpressão: São Francisco Gráfica e Editora
Tiragem: 7.200 exemplaresDistribuição: Express Office
Anúncios: Departamento de MarketingFone: (16) 3512-8161
Esta publicação não tem responsabilidade editorial pelos conceitosemitidos nos artigos assinados e informes publicitários.
www.facebook.com/ACIRP
www.youtube.com/acirpribeiraopreto
CAPAos primeiros anos da ACIRP10 a 12
AÇÃO - Agosto 20134
Fale conosco / [email protected] / (16) 3512-8160
RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 4 10/01/2014 08:35:03
Brasil: Planejamento já!
A Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE) do Senado aprovou em julho o
projeto que fixou para 1º de junho de
2013 o fim da multa adicional de 10% incidente
sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) paga pelas empresas em caso de demis-
são sem justa causa. O projeto ainda deve seguir
para a Câmara antes de ser sancionado, mas
pelo menos já um primeiro e importante passo
para diminuir o ônus dos empresários brasileiros
que já são sacrificados com o alto número de im-
postos cobrados no País.
A lei instituída em 2001 determina que, ao
demitir um funcionário sem justa causa, além da
multa de 40% sobre o saldo do FGTS paga ao
trabalhador, as empresas são obrigadas a pagar
mais 10% sobre todo o saldo do fundo a ser re-
cebido pelo demitido. O objetivo era cobrir rombo
de R$ 42 bilhões no patrimônio do FGTS aber-
to com a determinação da Justiça de correção
monetária de todas as contas durante os Planos
Verão, no governo José Sarney, e Collor I.
Como a Lei não determinava o prazo para
a multa ser extinta, após análise dos balanços
José Carlos CarvalhoPresidente
editorial
verificou-se que já mostravam recuperação no
patrimônio do FGTS, o que justificaria o fim da
contribuição. O prazo acordado entre os legisla-
dores foi junho de 2013. Assim os recursos que
estavam sendo utilizados para outros fins não
previstos em lei deixam de onerar indevidamente
os custos das empresas.
Apesar de ver com bons olhos esta notícia,
sinto que ainda estamos muito longe de termos
no Brasil uma política tributária justa e cujos re-
cursos arrecadados sejam investidos nas áreas
prioritárias, visando o desenvolvimento do País.
Mais uma vez estamos presenciando soluções
pontuais, isoladas dentro do contexto econômico.
Estas mudanças de regras no meio do caminho,
mesmo quando positivas, acabam por gerar inse-
gurança no setor empresarial, que muitas vezes
fica com receio de investir.
Tudo isso é reflexo da falta de planejamento
do governo brasileiro. Já passou da hora de nos-
sos governantes pensarem em um projeto amplo
que englobe reforma tributária, investimentos em
infraestrutura e ainda melhor distribuição dos
impostos para que os municípios tenham mais
condições de investir sem ter que ficar a mercê
de emendas parlamentares e da boa vontade dos
ministérios em liberar recursos.
Espero que esta onda de protestos seja um
alerta e um ponto de partida para melhorar esta
realidade. Planejamento já!
5AÇÃO - Agosto 2013
RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 5 10/01/2014 08:35:03
Aguinaldo Rodrigues da Silva, na época em que criou o Jornal do Comércio
Revista Ação: trajetória começou há 23 anos
T alvez alguns associados até se
lembrem. A revista que neste mo-
mento está em suas mãos mudou
bastante nestes 23 anos de história. No co-
meço, aliás, a Ação sequer era uma revista.
A publicação começou como um informa-
tivo, no início dos anos 1990. Porém, na
década anterior, a Associação Comercial e
Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP) já fazia
questão de manter um veículo de contato
com seus filiados.
Em 1990, Eduardo Ferrari, hoje diretor
do jornal A Tribuna, chegou à assessoria
de imprensa da ACIRP. Na época, lembra
ele, a comunicação com o associado era
feita por meio de uma circular mensal, que
sequer tinha nome, mas era o embrião da
Ação.
“Eram seis ou oito folhas grampeadas
e enviadas pelo Correio. Escrevíamos os
textos em máquina de escrever, que em
seguida eram diagramados, formatados e
montados em uma página. Depois disso,
eram feitas as fotocópias distribuídas aos
associados.” Naquele tempo, a ACIRP ti-
nha cerca de 2,5 mil associados.
Dois anos mais tarde, no entanto, a
publicação seria batizada. O nome Ação,
segundo Ferrari, foi criado pela publicitária
Denise Laguna, também responsável pelo
logotipo. A mudança mais importante: a cir-
cular era transformada em um jornal, ainda
em preto e branco, só com a capa em duas
cores. A periodicidade mensal foi mantida.
De circular feita em fotocópias até se tornar revista, publicação acompanha rotina da ACIRP desde os anos 90
resgate
Entre os assuntos, informações sobre
o dia a dia da ACIRP, dúvidas jurídicas e
adaptações dos assuntos e normas publica-
dos no Diário Oficial aos empresários. “Na-
quela época, não era tão fácil tomar conhe-
cimento dos assuntos como é hoje em dia.
Não havia internet e a assinatura do Diário
Oficial era caríssima.”
Dentre as notícias curiosas, ainda da
época da circular, Ferrari lembra da matéria
que produziu quando a ACIRP adquiriu um
novo computador, com winchester (nome
dado aos antigos HDs) de 2G. “A máqui-
na serviu para comportar todo o cadastro
do SCPC [Serviço Central de Proteção ao
Crédito]”, relembrou o jornalista. Hoje, 2G é
uma capacidade de armazenamento inferior
à da maioria dos pen drives.
A Ação tomou forma de uma revista
somente anos depois, em um investimento
da ACIRP para estreitar ainda mais a rela-
ção com os empresários. Na mesma época
nasceu o Portal ACIRP (www.acirp.com.br),
permitindo que muitos serviços presenciais
pudessem ser feitos à distância. Uma edi-
ção marcante foi a que comemorou o cen-
tenário da entidade. “Lembro que armamos
uma grande operação para fotografar todos
os funcionários em frente ao Theatro Pedro
II, para que todos aqueles rostos também
entrassem para a história da ACIRP”, recor-
dou a coordenadora de marketing do Tribu-
na, Letícia Tozetti, na época, assessora de
imprensa da associação.
AÇÃO - Agosto 20136
Aguinaldo Rodrigues da SilvaAgosto de 1982 a Maio de 1983
Pai de todosA origem de todas as publicações da
ACIRP foi o Jornal do Comércio, idealizado
em 1982 pelo então presidente Aguinaldo
Rodrigues da Silva para funcionar aos mol-
des do Diário do Comércio, jornal da Asso-
ciação Comercial de São Paulo (ACSP). O
veículo circulou gratuitamente entre setem-
bro e novembro daquele ano, até ser inter-
rompido. “O jornal era distribuído aos asso-
ciados e nas repartições públicas. Como
meio de comunicação, ele foi bem recebido.
Mas, a imprensa da época fez muita pres-
são, dizendo que a ACIRP iria fazer concor-
rência com os jornais que já eram filiados a
ela”, disse Silva.
RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 6 10/01/2014 08:35:04
7AÇÃO - Agosto 2013
Revista Ação comemora 23 anos com nova identidade
N ova linha editorial, mais moderna
e simples, páginas mais limpas,
mais confortáveis à leitura, com
anúncios de diversos tamanhos e valores.
Tudo isso permeado por matérias mais
amplas e dinâmicas, com espaço para par-
ticipação do leitor. Esta é a cara da nova
revista Ação, relançada este mês no jantar
de aniversário da Associação Comercial e
Empresarial de Ribeirão Preto (ACIRP).
“Ouvindo os associados percebemos a
necessidade de mudança da revista Ação
para mais proximidade e cumplicidade com
seu público alvo: o empresariado ribeirão-
-pretano”, explicou o gestor de marketing,
comunicação e eventos, Otávio Martins.
Entre as principais novidades, estão
as páginas de entrevistas com personali-
dades empresariais, políticas e culturais.
Nesta edição, o bate-papo é com o presi-
dente da Federação das Associações Co-
merciais do Estado de São Paulo (Facesp),
Rogério Amato.
Outra novidade é a coluna ACIRP Res-
ponde, espaço livre para que os associa-
mudanças no visual e no conteúdo deixam as matérias mais modernas
Novas colunas, espaço para entrevistas e anúncios menores são a nova cara da Ação
dos enviem perguntas com dúvidas sobre
o universo empresarial. Todo corpo técnico
da ACIRP, além de entidades parceiras,
estará à disposição para responder tais
questões da melhor forma possível.
Novo também é o Painel de Negócios,
página reservada a pequenos anúncios,
mais acessíveis em especial às micro e
pequenas empresas, que desejavam publi-
cidade, mas eram impedidas por causa dos
limites de orçamento.
Apesar das alterações, alguns espaços
tradicionais foram mantidos. É o caso do
editorial, com a análise do presidente da
ACIRP, José Carlos Carvalho; e da coluna
do coordenador do Instituto de Economia,
Antonio Vicente Golfeto, que ganha espaço
de destaque na revista para avaliar o me-
lhor e o pior da economia no mês.
A coluna social de Amir Calil também con-
tinua, desta vez, dividida em duas páginas e
com espaço para anunciantes. Outra tradição
mantida é a da reportagem especial, com ma-
térias mais amplas e aprofundadas.
“A Ação é um dos principais canais de
comunicaçÃo
comunicação da ACIRP . É por meio da
revista que o associado tem contato com
as atividades da associação e aprofunda
o conhecimento sobre temas atuais e im-
portantes ao empreendedorismo”, opinou
Carvalho.
ANúNCIO 5x18ANúNCIO 5x18
14 AÇÃO - Agosto 2013
acirp entrevista
Empreendedor
de várias
causas
RogéRio AmAto
Formado em administração de
empresas pela Fundação Getú-
lio Vargas de São Paulo (FGV-
-SP), o paulistano Rogério Pinto Coelho
Amato, 64 anos, é uma das principais
vozes do empresariado paulista. Desde
2011 ele é presidente Federação das As-
sociações Comerciais do Estado de São
Paulo (Facesp), a mais importante enti-
dade empresarial do Estado, em torno da
qual está ligada uma rede de 400 associa-
ções comerciais municipais – entre elas,
a Associação Comercial e Industrial de
Ribeirão Preto (ACIRP).
Além da Facesp, Amato acumula vá-
rias outras funções no mundo corporativo.
Ele é presidente do Conselho de Adminis-
tração da Boa Vista Serviços, presidente
do Conselho de Administração e sócio da
Springer, presidente do Conselho de Ad-
ministração e diretor-presidente da Sprin-
ger Plásticos da Amazônia e membro do
Conselho de Administração da Springer
Carrier.
O empresário também já foi presi-
dente do Conselho de Administração da
Associação Nacional de Fabricantes de
Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), co-
ordenador do Grupo Executivo do Polo
Industrial de Manaus (Gepim), presiden-
te da Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) –
além de ser, de 2006 a 2009, secretário
de Assistência e Desenvolvimento Social
do Estado de São Paulo.
Na entrevista a seguir, Amato expõe
um pouco de sua visão sobre o mundo
corporativo, sobre a função do associati-
vismo e os desafios da classe empresarial
na atual sociedade.
ACIRP: Qual a importância do asso-
ciativismo no Brasil atualmente?
Rogério Amato: Na medida em que
as atividades econômicas se tornam mais
complexas e competitivas, o empresá-
rio precisa participar mais de entidades
para se manter atualizado, criar ou man-
ter redes de contato, defender interesses
comuns e fortalecer suas representações
perante os governos e outros grupos eco-
nômicos e sociais.
ACIRP: As associações comerciais
estão cumprindo seu papel? O que é
preciso para melhorar?
RA: As associações comerciais vêm
Rogério Amato, em fórum regional da
Facesp, em Ribeirão Preto
Presidente da Facesp
argumenta que
associações são
fundamentais para
fortalecimento dos
interesses comuns dos
empresários
do Conselho de Administração e sócio da
Springer, presidente do Conselho de Ad
ministração e diretor-presidente da Sprin-
ger Plásticos da Amazônia e membro do
Conselho de Administração da Springer
um pouco de sua visão sobre o mundo
corporativo, sobre a função do associati
vismo e os desafios da classe empresarial
na atual sociedade.
O empresário também já foi presi-
dente do Conselho de Administração da
Associação Nacional de Fabricantes de
Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), co
ordenador do Grupo Executivo do Polo
Industrial de Manaus (Gepim), presiden
te da Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) –
além de ser, de 2006 a 2009, secretário
de Assistência e Desenvolvimento Social
do Estado de São Paulo.
Na entrevista a seguir, Amato expõe
um pouco de sua visão sobre o mundo
um pouco de sua visão sobre o mundo
corporativo, sobre a função do associati
vismo e os desafios da classe empresarial
na atual sociedade.
Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), co
ordenador do Grupo Executivo do Polo
Industrial de Manaus (Gepim), presiden
te da Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) –
além de ser, de 2006 a 2009, secretário
de Assistência e Desenvolvimento Social
do Estado de São Paulo.
Na entrevista a seguir, Amato expõe
um pouco de sua visão sobre o mundo
corporativo, sobre a função do associatium pouco de sua visão sobre o mundo
corporativo, sobre a função do associati
vismo e os desafios da classe empresarial
na atual sociedade.
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8 AÇÃO - Agosto 2013
acirp em foco
“No ano passado, o 9º Grupamento de Bombeiros
conseguiu 7.019 doações de sangue, maior marca entre
todos os bombeiros do Estado. Para 2013, esperamos
manter ou superar este número.”Coronel Jovelino Barbosa Lima Filho, comandante do 9º
Grupamento de Bombeiros, no lançamento da campanha
Bombeiro Sangue Bom, dia 1º de julho
PARABÉNSA Distrital Norte festejou dia 30 de julho,
às 19h, seus 20 anos. Além de coquetel com
os associados presentes, a celebração con-
tou com palestra do engenheiro Ubiraí Gisso-
ni Béber, especialista em gestão empresarial,
reestruturação e recuperação de empresas.
O coordenador do Núcleo de Economia da
ACIRP, Fred Guimarães, também apresen-
tou estudo sobre o perfil econômico da Dis-
trital Centro.
“TAPA” NO VISUALMelhoras simples no aspecto visual das lojas são capazes
de ampliar as vendas de 12% a 40%. A constatação foi apresen-
tada dia 4 de julho no encontro gratuito “Loja Organizada Vende
Mais”, na sede da ACIRP. Erros mais comuns na disposição das
araras, móveis e objetos nas lojas, além de casos de sucesso
e novidades em layout e visual de vitrines foram os principais
tópicos do encontro, promovido pelo Movimento Empreendedor,
que além da ACIRP, engloba o Sebrae-SP, Sincovarp e Casa
do Contabilista no debate de temas relevantes ao micro e pe-
queno empresário. “A percepção visual é o alicerce de qualquer
esforço de marketing para atrair clientes”, pontuou a consultora
de marketing do Sebrae-SP, Vivian Piovani.
ANúNCIO 10x18
ReLACIONAmeNTO“Melhore a relação com seu cliente.” Este
foi tema de palestra realizada dia 24 de julho
na Distrital Sul ACIRP. A iniciativa faz parte
do Movimento Empreendedor, parceria entre
a ACIRP, Sincovarp, Sebrae-SP e Casa do
Contabilista. O objetivo do encontro, ministrado
pelo especialista de marketing do Sebrae-SP,
Leonardo Molinar, foi orientar o empresário
sobre a importância do bom relacionamento
com o cliente, com dicas sobre como construir e
manter tal contato.
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AÇÃO - Agosto 2013 9
SORTeIOUma das ações da ACIRP
no Facebook é o sorteio de
um exemplar do livro Um olhar
sobre o mundo, do professor
Antonio Vicente Golfeto. Para
participar, é preciso entrar na
página da ACIRP, compartilhar
e curtir a imagem. O sorteio ocorre quando
forem somadas 1,5 mil curtidas.
FORÇA ÀS mICROemPReSASVocê conhece o Programa Empreen-
der? Ele faz parte de um conjunto de ações
cujo objetivo é o desenvolvimento e fortale-
cimento de micros e pequenas empresas,
por meio do associativismo. No Facebook
da ACIRP há mais informações sobre a ini-
ciativa.
NOVOS ASSOCIADOSRecém-chegados à ACIRP são bem recebidos
logo de cara. No dia 23 de julho, às 8h30, no Salão
Nobre da sede, novos filiados das regiões Sul, Sudo-
este e Central receberam um certificado de associado.
O evento, chamado Café da Manhã com Novos As-
sociados, também ocorreu dia 26 do mesmo mês, no
mesmo horário, no Auditório Antônio Agnello Serra, na
Distrial Leste/Norte. Na oca sião, foram recebidos os
novos associados das regiões Leste, Norte e Oeste.
“Cuidar a dois das finanças pode aumentar a
parceira entre o casal e ajuda a estabelecer
acordos que se adequem às possibilidades
econômicas de cada um” Giovanna Oliveira, sobre palestra em Ribeirão
do especialista Wilson Muller, na página do
Facebook da ACIRP
ACIRP NO FACe! facebook.com/ACIRP
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especial
Primeiros 50 anos da entidade são espelho da história de Ribeirão Preto, cidade que deixou de ser a Rainha do Café para se tornar polo de comércio e serviços
Paciência, persistência e trabalho:a história das primeiras
décadas da ACIRP
N o começo do século passado,
Ribeirão Preto era uma cidade
que não chegava a 60 mil habi-
tantes, cercada por fazendas de café. Ha-
via o quadrilátero central, as chácaras do
atual bairro Santa Cruz do José Jacques e
o núcleo colonial Antonio Prado, que mais
tarde daria origem ao Ipiranga e aos Cam-
pos Elíseos.
De outrora até o momento presente,
a área urbana quadruplicou de tamanho,
a população cresceu dez vezes e as po-
derosas fazendas de café foram substituí-
das aos poucos por outros cultivos, até se
transformarem nas extensas lavouras de
cana-de-açúcar de hoje em dia.
Se um ribeirão-pretano do começo do
século XX fosse capaz de viajar no tempo,
provavelmente reconheceria muito pouco
da cidade. Tamanha mudança, no entanto,
só foi possível porque, contraditoriamente,
Presidente Amin Calil (à direita), na inauguração da nova sede da ACIRP
AÇÃO - Agosto 201310
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Ribeirão não mudou um traço comum ao
longo dos anos: a capacidade de atrair tra-
balhadores e investidores.
Nas décadas do café, ao mesmo tem-
po que desciam sacas e mais sacas rumo
ao porto de Santos pela estrada de ferro
Mogiana, subiam em sentido contrário os
imigrantes, mão-de-obra para os cafezais.
Para abastecer esta multidão de tra-
balhadores que chegava à região, lojas,
armazéns, armarinhos, entre outros co-
mércios, começaram a surgir por Ribeirão.
Na última década do século XIX, a cidade
tinha 340 estabelecimentos comerciais.
Em 1900, já eram mil, quase três vezes
mais, informa o artigo Cem anos do De-
senvolvimento Urbano de Ribeirão Preto,
da arquiteta e especialista em engenharia
urbana, Adriana Capretz da Silva.
A fim de organizar toda esta nova
classe de empreendedores, surge a Asso-
ciação Comercial e Industrial de Ribeirão
Preto (ACIRP).
O ComeçoA associação foi fundada no dia 8 de
agosto por dez empresários, oito deles
estrangeiros (Albano José de Carvalho,
André Martins de Andrade, Antonio Garcia
de Souza, Dib Khattar, Jerônimo Hipólito,
João Beschizza, José Antunes Tavares
Teixeira e Pedro Marzola) e dois filhos de
imigrantes (Antonio Diederichsen e José
Osório de Siqueira).
A reunião para definir a primeira direto-
ria ocorreu apenas no ano seguinte, em 14
de janeiro de 1905, “em uma das salas da
casa De Martino & Filhos”, segundo maté-
ria do jornal A Cidade. A presidência ficou
a cargo de José Osório de Siqueira, dono
de um armazém de tecidos e ferragens na
Rua General Osório e do Hotel do Comér-
cio, na Rua Duque de Caxias. A posse da
diretoria ocorreu no extinto Teatro Carlos
Gomes.
Antes de se fixar no cruzamento das
ruas São Sebastião e Visconde de Inhaú-
ma, por exemplo, foram pelo menos quatro
sedes: a primeira, na Rua Amador Bueno;
a segunda, na sobreloja da casa A Rainha
da Moda, na esquina das ruas São Sebas-
tião e Tibiriça; a terceira, no antigo número
35 da Rua Tibiriçá; e a quarta, na rua Du-
que de Caxias.
“A análise dos primeiros anos de vida
da associação indica que esta passou por
momentos bastante difíceis, tendo uma
atuação instável, repleta de tentativas de
fortalecimento e retomada das atividades”,
escrevem a historiadora Juliana Garavazo
e o especialista Mauro da Silva Porto no
artigo Associação Comercial e Industrial
de Ribeirão Preto: histórias e personagens
de seus primeiros anos (1904-1930).
Ainda assim, é possível encontrar nos
arquivos dos jornais ações da entidade,
tanto na defesa dos interesses do em-
presariado - caso da regulamentação dos
ambulantes (causa ainda atual) - como
em campanhas públicas, como em 1905,
quando a ACIRP tentou usar os jornais
para acalmar a população sobre uma falsa
epidemia de varíola na cidade.
José Osório Siqueira, primeiro presidente da ACIRP
AÇÃO - Agosto 2013 11
José Osório Siqueira1º Presidente - 1904
“Na última década do século XIX, a cidade tinha 340
estabelecimentos comerciais. Em 1900,
já eram mil, quase três vezes mais”
Imigrantes junto a vagões de transporte de café, na Fazenda Chimborazo
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Porém, com a quebra
da bolsa de valores de Nova
Iorque, em 1929, a situação
ficou mais complicada. A de-
manda internacional por café
despencou e arrastou consi-
go a base da economia ribei-
rão-pretana, que de repente
viu-se forçada a diversificar.
Ao longo dos anos, os
trabalhadores das fazendas
de café tiveram de se virar em outros se-
tores. Parte arranjou emprego em outras
lavouras, mas a maioria se voltou para as
oportunidades nos centros urbanos – e, no
caso de Ribeirão, engrossaram ainda mais
as fileiras dos já pungentes setores de co-
mércio e serviços, ainda hoje os mais fortes
da cidade.
Simbolicamente, o novo poderio eco-
nômico de Ribeirão pode ser representa-
do justamente pelo atual prédio sede da
ACIRP, tido pelo coordenador do Instituto
de Economia Maurílio Biagi da ACIRP, An-
tonio Vicente Golfeto, como o terceiro vérti-
ce do triângulo de poder da cidade, ao lado
do Palácio do Rio Branco (poder político) e
do Palácio Episcopal (poder religioso). Não
é à toa que a sede da associação também
leva uma palavra de cunho nobre no nome:
Palácio do Comércio e da Indústria.
A menina dos OlhosO cruzamento das ruas Visconde de
Inhaúma e São Sebastião é uma das es-
quinas mais movimentadas da cidade. A um
quarteirão do Calçadão, cercado de lojas e
comércios importantes, o endereço sede da
ACIRP desde antes de ser construído já era
um dos principais pontos de Ribeirão.
No local, até o fim dos anos 30, funcio-
nava a casa do bispado católico, adquirido
em 1938 pela ACIRP já com o objetivo de
erguer no espaço o Palácio do Comércio e
da Indústria. Na época, a região tinha o me-
tro quadrado mais caro da cidade.
O edifício, no entanto, só
foi inaugurado em 8 de agos-
to de 1954, dezesseis anos
depois da aquisição. Falta de
dinheiro suficiente foi a razão
para tamanho intervalo de
tempo, problema resolvido
apenas em 1952, quando a
ACIRP conseguiu emprésti-
mos na Caixa Econômica Fe-
deral, processo no qual con-
tou com a intermediação de dois ministros
da Fazenda: Luiz Gonzaga Novelli Júnior e
Horácio Lafer.
Numa época em que a maioria das
construções de Ribeirão não se erguia além
do nível do chão, a nova sede da ACIRP,
com seus seis andares, era um dos edifí-
cios mais imponentes da cidade. Ao todo,
a saga para levantar o Palácio custou Cr$
8 milhões, o equivalente a atuais R$ 14,3
milhões. Na abertura, figuras importantes
como a do então governador de São Paulo,
Lucas Nogueira Garcez, deram o tom de
importância da cerimônia.
“A associação sempre representou a
classe empresarial perante a comunidade e
o poder público. A entidade é a legítima por-
ta-voz das necessidades dos comerciantes
industriais de Ribeirão e deve ser sempre
prestigiada por todos nós”, afirmou o diretor
presidente do Grupo Santa Emília, Rui Flá-
vio Chúfalo Guião, ex-presidente da ACIRP
e atual membro do Conselho Consultivo.
ComemoraçãoPara celebrar todas estas décadas de
trajetória, a ACIRP reúne empresários, au-
toridades locais e regionais, celebridades
e imprensa para o tradicional Jantar Em-
presarial. É o momento de compartilhar
experiências, trocar ideias e, por que não,
se divertir.
Afinal, hoje, ainda que não perceba-
mos, estamos ao mesmo tempo fazendo e
trilhando a história da ACIRP. Mais do que
qualquer obra, a entidade valoriza o contato
direto entre seus integrantes e associados,
para que o empreendedorismo ribeirão-pre-
tano se fortaleça ainda mais nos anos que
estão por vir. Só a união de todos é capaz
de fazer a ACIRP perdurar por outros 109
anos.
“A história da ACIRP mistura-se à de
Ribeirão Preto. Da época do café até hoje,
é possível verificar a importância da classe
empresarial para a fundação e os caminhos
da cidade. Que tal característica se mante-
nha ao longo dos anos”, concluiu o presi-
dente da ACIRP, José Carlos Carvalho.
AÇÃO - Agosto 201312
“A associação sempre representou a classe empresarial
perante a comunidade e o poder público”
Rui Chúfalo Guião, diretor presidente do Grupo Santa
Emília e ex-presidente da ACIRP
Desenho de 1948 já mostrando como seria a fachada do prédio da ACIRP
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14 AÇÃO - Agosto 2013
acirp entrevista
Empreendedor de várias causas
RogéRIo AmAto
F ormado em administração de
empresas pela Fundação Getú-
lio Vargas de São Paulo (FGV-
-SP), o paulistano Rogério Pinto Coelho
Amato, 64 anos, é uma das principais
vozes do empresariado paulista. Desde
2011 ele é presidente Federação das As-
sociações Comerciais do Estado de São
Paulo (Facesp), a mais importante enti-
dade empresarial do Estado, em torno da
qual está ligada uma rede de 400 associa-
ções comerciais municipais – entre elas,
a Associação Comercial e Industrial de
Ribeirão Preto (ACIRP).
Além da Facesp, Amato acumula vá-
rias outras funções no mundo corporativo.
Ele é presidente do Conselho de Adminis-
tração da Boa Vista Serviços, presidente
do Conselho de Administração e sócio da
Springer, presidente do Conselho de Ad-
ministração e diretor-presidente da Sprin-
ger Plásticos da Amazônia e membro do
Conselho de Administração da Springer
Carrier.
O empresário também já foi presi-
dente do Conselho de Administração da
Associação Nacional de Fabricantes de
Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), co-
ordenador do Grupo Executivo do Polo
Industrial de Manaus (Gepim), presiden-
te da Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) –
além de ser, de 2006 a 2009, secretário
de Assistência e Desenvolvimento Social
do Estado de São Paulo.
Na entrevista a seguir, Amato expõe
um pouco de sua visão sobre o mundo
corporativo, sobre a função do associati-
vismo e os desafios da classe empresarial
na atual sociedade.
ACIRP: Qual a importância do asso-
ciativismo no Brasil atualmente?
Rogério Amato: Na medida em que
as atividades econômicas se tornam mais
complexas e competitivas, o empresá-
rio precisa participar mais de entidades
para se manter atualizado, criar ou man-
ter redes de contato, defender interesses
comuns e fortalecer suas representações
perante os governos e outros grupos eco-
nômicos e sociais.
ACIRP: As associações comerciais
estão cumprindo seu papel? O que é
preciso para melhorar?
RA: As associações comerciais vêm
Rogério Amato, em fórum regional da Facesp, em Ribeirão Preto
Presidente da Facesp argumenta que associações são fundamentais para fortalecimento dos interesses comuns dos empresários
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15AÇÃO - Agosto 2013
procurando cumprir seu papel de repre-
sentar a classe empresarial. O grande de-
safio, no entanto, é conseguir atrair a nova
geração de empresários, especialmente
dos setores mais modernos da economia,
que, no geral, apresentam baixa recep-
tividade ao associativismo, exigem uma
linguagem e meios de comunicação dife-
rentes, e desejam respostas mais rápidas
às suas demandas.
ACIRP: Quais qualidades são fun-
damentais ao empresário nos dias de
hoje? Quais vícios ele tem de abando-
nar?
RA: A qualidade fundamen-
tal para abrir um negócio é ter
espírito empresarial, isto é, de-
sejo de ser seu próprio patrão,
coragem de assumir riscos, de-
terminação e muita disposição
para o trabalho. Cada vez mais,
no entanto, ele precisa se pre-
parar para criar uma empresa e
se atualizar permanentemente
para administrá-la. É preciso estar aberto
à inovação e não apenas preocupado em
fazer melhor o «mais do mesmo.»
ACIRP: As manifestações em todo
País estão forçando os governantes a
efetuarem uma série de modificações.
Do ponto de vista empresarial, quais
ainda precisam ser feitas?
RA: Acredito que se os empresários
fossem apresentar suas reivindicações,
elas seriam principalmente em relação à
burocracia e à carga tributária, que são
excessivas. Existem, no entanto, proble-
mas específicos de alguns setores, como
o rural, por exemplo, afetado por invasões
de terra, ameaças de desapropriação, difi-
culdades de logística etc.
ACIRP: Qual a importância das mi-
cro e pequenas empresas no atual ce-
nário econômico do País?
RA: As micro e pequenas empresas
constituem a base da estrutura empre-
sarial da maioria dos países, mesmo dos
mais desenvolvidos. As razões disso são
o papel que as MPEs desempenharam na
economia (são grande absorvedoras de
empregos, fontes de inovação, complemen-
taridade das grandes estruturas) e também
a sua relevância do ponto de vista político
e social, já que são a base de formação de
uma classe média forte e celeiro do espírito
empreendedor.
ACIRP: Quais são as
áreas mais carentes de em-
preendedorismo no Brasil?
Quais as dificuldades nestes
segmentos?
RA: O Brasil precisa se
tornar inovador, desenvolver
tecnologia própria em vários
campos e não apenas copiar
do exterior. A maior dificulda-
de para isso é a baixa qualida-
de da educação, especialmente nas áreas
das ciências exatas, o que nos afasta dos
campos de atividades mais modernos de
alto conteúdo tecnológico. Embora seja um
problema estrutural sobre o qual o empre-
sário não tem controle, ele é afetado por
isso.
ACIRP: Qual visão a Facesp tem da
Associação Comercial e Industrial de Ri-
beirão Preto (ACIRP)?
RA: A ACIRP é uma das entidades mais
tradicionais do país, que consegue aliar sua
tradição mais do que centenária à moder-
nização de seus meios e instrumentos de
atuação. Ela se destaca por sua atuação em
benefício dos empresários, e por sua partici-
pação ativa na vida da comunidade, o que
lhe dá grande prestígio político, econômico
e social.
“É preciso estar aberto à inovação e não apenas preocupado em fazer melhor o ‘mais do mesmo’”
ANúNCIO
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AÇÃO - Agosto 201316
Patrícia Faria mudou fachada, balcão e criou site para sua farmácia, depois do Empreender Competitivo
Núcleos da ACIRP são contemplados no Empreender Competitivo
U m total de 45 empresas
ligadas a três núcleos
setoriais da Associação
Comercial e Industrial de Ribeirão
Preto (ACIRP) serão beneficiadas
durante os próximos dois anos com
consultoria, treinamento e capaci-
tação, oferecidos por meio do pro-
jeto Empreender Competitivo.
O programa é oriundo de con-
vênio entre o Sebrae Nacional e
a Confederação das Associações
Comerciais do Brasil (CACB) e
tem por objetivo apoiar e estimular
a competitividade das empresas.
Para o biênio 2013-2015, a inicia-
tiva recebeu 168 propostas de todo
País. Destas, 94 foram seleciona-
das.
Serão ao todo disponi-
bilizados R$ 442,1 mil, re-
vertidos em treinamentos
e cursos para melhorar os
processos de gestão dos em-
preendimentos, em setores
como administração, finan-
ças, marketing e recursos
humanos. Das empresas be-
neficiadas, 14 estão ligadas
ao núcleo de reparação auto-
motiva (Repar), 15 ao núcleo
de lojas de varejo de tintas,
e 16 ao núcleo de comércio
varejista.
Ao todo, serão disponibilizados R$ 422,1 mil para melhoria nos processos de gestão de 45 empresas
programa empreender
Do valor total, 56% che-
gam por meio de recursos
do Sebrae Nacional, 22%
têm origem na estrutura
interna da Facesp e da
ACIRP, e outros 22% são
de contrapartida dos em-
presários participantes dos
núcleos beneficiados.
Vale ressaltar que os R$
442,1 mil recebidos por meio
do Empreender Competiti-
vo não serão diretamente
revertidos às empresas. O
montante será transformado em iniciati-
“Mudamos várias coisas na parte administrativa da empresa por causa da dica dos consultores”Patrícia dos Santos Faria, sócia da farmácia
Galilleus
vas para melhoria de processos de
gestão. Só para se ter uma ideia, o
Repar, por exemplo, irá participar de
encontros estaduais para fortalecer
a cultura associativista, realizar con-
sultorias individuais e coletivas em
administração e finanças, oferecer
cursos e palestras aos colaborado-
res, fazer consultorias em marketing
digital, de relacionamento, visual e
merchandising, além de garantir o
Pit Stop automotivo durante os pró-
ximos dois anos.
Para ter acesso ao Empreender
Competitivo, a empresa obrigatoria-
mente tem de integrar o Programa
Empreender da ACIRP. Além disso,
é necessário que o núcleo setorial
que se propõe a participar do edital
exista há pelo menos um ano.
“Participar do programa Empreender
Competitivo foi muito importante. Muda-
mos várias coisas na parte administrativa
da empresa por causa da dica dos con-
sultores. Alteramos também a frente do
estabelecimento, o balcão e nosso site.
Conseguimos vender muito mais”, contou
a sócia-proprietária da farmácia Galilleus,
Patrícia dos Santos Faria, que participou
do programa no ano passado. Os resul-
tados foram tão satisfatórios que ela vai
participar novamente este ano. “Pretende-
mos desta vez melhorar nossos processos
administrativos.”Seu endereço Fiat em Ribeirão
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17AÇÃO - Agosto 2013
Seu endereço Fiat em Ribeirão
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AÇÃO - Agosto 201318
AMIR [email protected]
social
Sejam bem-vindos!
Por causa das férias escolares, no mês de julho, os estoques de sangue chegam a cair 30%. Preocupados com esta situação, o 9º Grupamento do Corpo de Bombeiros e parceiros realizam há dez anos a campanha Bombeiro Sangue Bom. Desde sua criação, em 2004, a iniciativa deixou de ser atividade interna do grupamento para se integrar ao calendário oficial de eventos do município. No ano passado, a campanha mobilizou pouco mais de 7 mil doações, melhor marca estadual. Em 2013, a expectativa é que a marca seja superada. A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP) é parceira oficial da campanha desde o ano passado. Na solenidade de abertura, ocorrida dia 1º de julho, no RibeirãoShopping, uma viatura de Resgate foi doada pelo Governo Estadual aos bombeiros.
José Carlos Carvalho, presidente da ACIRP
João Paulo Figueiredo, presidente da AEAARP
Autoridades prestigiam lançamento da campanha Bombeiro Sangue Bom
Sejam bem-vindos!Sejam bem-vindos!Sejam bem-vindos!Sejam bem-vindos!
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19AÇÃO - Agosto 2013
Adriana Vendusculo
Coronel Rogério Bernardes Duarte, do Comando de Bombeiros do Interior (CBI)
Sula Ferreira, diretor do Sesi de Ribeirão Preto
Felix Diez, superintendente do RibeirãoShopping
Coronel Jovelino Barbosa, comandante do 9ª Grupamento de Bombeiros
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China atrai olhares de todo mundo, inclusive dos ribeirão-pretanos
A brir ou consolidar novas frontei-
ras comerciais, não ter medo do
diferente, trocar conhecimento
– e, o mais importante, reduzir custos e
aumentar ganhos. Em dois meses, exata-
mente no dia 12 de outubro, a Associação
Comercial e Industrial de Ribeirão Preto
(ACIRP), em parceria com o China Trade
Center, decola rumo a mais uma missão
empresarial à Feira de Cantão, em Guan-
gzhou, na China, a maior feira multisseto-
rial do mundo.
Trata-se da 114ª edição do evento,
organizado de seis em seis meses entre
os dias 15 e 19 de outubro. São 59,5 mil
estandes espalhados em 1,16 milhões de
metros quadrados. Cerca de 188 mil visi-
tantes são aguardados, com negócios que
podem chegar aos US$ 37 bilhões.
A missão da ACIRP começa dia 12 de
outubro, com embarque no Aeroporto de
Cumbica, em Guarulhos. O primeiro des-
tino é Dubai, nos Emirados Árabes, onde
a delegação fica até dia 14. De lá, a via-
gem segue para Guangzhou, local da fei-
ra, onde a missão tem compromissos até
dia 17. Em seguida, o grupo embarca para
Pequim, fica mais dois dias, retorna no dia
19 para Dubai e no dia seguinte para Gua-
rulhos. Esta é a terceira vez que a asso-
ciação organiza a viagem à feira.
“A importância desta missão é auxiliar
os empresários interessados em buscar
novos fornecedores ou novos negócios,
ACIRP organiza missão de empresários para aFeira de Cantão, na China, a maior do mundo
intercâmbio
conhecer clientes e concor-
rentes. A ACIRP oferece esta
viagem com o intuito de que
o empresário cresça e se de-
senvolva tanto nas exporta-
ções, como nas importações”,
explicou o diretor da ACIRP
responsável pelo departa-
mento de Relações Interna-
cionais, Júlio Soncini.
A China é a principal com-
pradora de produtos brasilei-
ros. Só no ano passado, foram vendidos
para lá US$ 41,2 bilhões. Por outro lado,
é do gigante oriental que o Brasil importa
o maior montante: US$ 34,2 bilhões em
2012.
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por quarto duplo e US$ 6.685
àqueles que desejarem quar-
to individual. Voo na classe
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para visita à Cidade Proibida e à Grande
Muralha estão inclusos no pacote.
Interessados devem procurar a ACIRP
no telefone (16) 3512-8133 ou pelo email
“A importância desta missão é auxiliar os empresários interessados em buscar novos fornecedores ou novos negócios”Júlio Soncini, diretor de Relações Internacionais
Feira de Cantão, na China, deve movimentar US$ 37 bilhões este ano
AÇÃO - Agosto 201320
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21AÇÃO - Agosto 2013
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AÇÃO - Agosto 2013
Empresários também têm pauta de reivindicações
I niciada pelo Movimento Passe Livre
(MPL) depois que o preço das passa-
gens do transporte público paulistano
subiu R$ 0,20, no começo de junho, as
manifestações populares tomaram conta
do País.
Se no começo elas dividiam a opinião
pública, por causa de quebra-quebra pro-
movido por uma minoria de vândalos, em
curto espaço de tempo elas se tornaram
legítimas, mais abrangentes, ganhando
atenção de diferentes públicos e camadas
sociais. A classe empresarial, por meio
da Associação Comercial e Industrial de
Ribeirão Preto (ACIRP), não ficou de fora
- ainda mais depois da trágica morte do jo-
vem Marcos Delefrate, dia 20 de julho, em
passeata na cidade.
Não é de hoje que o empresariado
pede mudanças dos governos municipal,
estadual e federal. Algumas pautas são tão
antigas que se arrastam desde que o Brasil
Reforma política, reforma tributária e reformulaçãodo Plano Diretor de Ribeirão estão entre os pedidos
retomou a democracia, nos anos 80. É o
caso, por exemplo, da reforma política.
“No sistema democrático, os partidos
são fundamentais, pois funcionam como
veículo para que a população
escolha seus representantes.
Porém, ficou claro nas manifes-
tações que o povo exige uma re-
estruturação partidária, para que
as siglas voltem a ter o que estão
perdendo: justamente o poder de
representatividade”, afirmou o
presidente da ACIRP, José Car-
los Carvalho.
Outra demanda prioritária é a reforma
tributária. É de conhecimento público que
o Brasil possui uma das maiores cargas
de impostos do mundo. Para se ter ideia,
de acordo com o Impostômetro (www.im-
postometro.com.br), site administrado pela
Federação das Associações Comerciais
do Estado de São Paulo (Facesp) e Insti-
manifestações
“Ficou claro nas manifestações que o povo exige uma reestruturação partidária”José Carlos Carvalho, presidente da ACIRP
População de Ribeirão saiu às ruas para exigir
mudanças nas três esferas de governo
22
tuto Brasileiro de Planejamento Tributário
(IBPT), do início do ano até dia 12 de julho,
o brasileiro já havia pago R$ 826,9 bilhões
em impostos. O equivalente à construção
de 8,9 milhões de quilôme-
tros de rede de esgoto, 23,6
milhões de casas populares,
30,6 milhões de carros po-
pulares e ao pagamento de
55,2 mil meses da conta de
luz de todos os brasileiros.
“A alta carga tributária
inviabiliza principalmente a
produção industrial. O mais
grave, porém, é o sentimento da população
de que aquilo que pagamos não é rever-
tido em melhorias em saúde, educação e
infraestrutura”, argumentou o economista
da ACIRP, Fred Guimarães. Basta lembrar
que os problemas de mobilidade urbana
fizeram parte da primeira pauta de reivindi-
cações dos protestos.
Em âmbito municipal, uma das principais
lutas da classe empresarial é pela atualiza-
ção do Plano Diretor, que determina como o
território ribeirão-pretano será explorado nos
próximos anos e, consequentemente, quais
os rumos que a cidade irá tomar. “A forma
como utilizamos o solo revela que tipo de co-
munidade somos e queremos ser. É impres-
cindível que a sociedade civil organizada e a
administração municipal estejam de acordo
em relação à forma de ocupação do territó-
rio”, concluiu Carvalho.
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associados
ACIRP ganha novos associadosEm seu compromisso de estimular o desenvolvimento econômico e social dos empreendedores e da cidade de
Ribeirão Preto e região de maneira contínua e sustentável, a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto
– ACIRP conquista cada vez mais respeito e espaço no setor empresarial do município. E a soma desses esforços
resulta em um trabalho sério que reflete-se na chegada de novos filiados.
AÇÃO - Agosto 201324
SEJAM BEM-VINDOS!
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25AÇÃO - Agosto 2013
acirp responde
A data de início das atividades
de uma empresa pode ser anterior
à data de assinatura do contrato?
Resposta da Jucesp: O correto é
informar a mesma data de assinatura
para o início das atividades, ou ainda
uma data posterior à da assinatura do
documento. Por exemplo: início das
atividades: 01/07/2013, assinatura do
contrato: 01/07/2013; ou início das
atividades: 20/07/2013, assinatura do
contrato 01/07/2013.
É necessário providenciar a
alteração da Nota Fiscal, já com
a exibição dos impostos? A nova
lei 12.741/2012 está sendo aplica-
da?
Resposta do Departamento
Jurídico: Sim, a nova lei já está em
vigor. No entanto, houve alteração
no texto original, mais especifica-
mente no artigo 5º. Com isso, a lei
passou a prever que a aplicação das
sanções ocorrerá apenas depois de
12 meses do início de sua vigência.
Este período foi definido para que o
empresário tivesse tempo suficiente
para se adaptar ao novo sistema. É
importante que a empresa não deixe
para iniciar sua aplicação próximo
ao prazo final, pois a prática exige a
adequação de programa específico,
que normalmente demanda tempo.
O site www.ibpt.com.br deve ser
consultado para mais informações
sobre o modelo da nova Nota Fiscal.
Quanto tempo o nome de um
consumidor com restrição de cré-
dito fica registrado no banco de
dados do SCPC?
Resposta do SCPC: O Código
de Defesa do Consumidor, no artigo
43, no parágrafo 1º, informa que os
serviços de proteção ao crédito não
podem conter informações restritivas
referentes a período superior a cinco
anos, contados a partir da data do
vencimento da dívida.
A sede da ACIRP aluga salas
para associados e não associa-
dos?
Sim. A entidade tem salas dispo-
níveis para a realização de eventos,
cursos e reuniões. Só na sede, no
Centro, há quatro disponíveis: o audi-
tório Lino Strambi, no 1º andar; o audi-
tório Walter Barillari, no 3º andar (que
pode ser dividido em dois); o auditório
Geraldo M. Silva, no 4º andar; e o au-
ditório Amin Antônio Calil, no 6º andar.
A capacidade de público depende de
auditório para auditório, variando de
32 pessoas no menor deles para 256
lugares, no maior. Sistema de som,
microfone sem fio, projetor multimí-
dia, ar-condicionado e espaço para
coffee-break estão inclusos em todos
os espaços. Os preços para associa-
dos variam de R$ 100 a R$ 825; para
quem não é associado, os valores
vão de R$ 140 a R$ 1.150. Mais infor-
mações no telefone (16) 3512-8113.
Após os cinco anos o registro
pode ser enviado novamente ao
SCPC?
Não. O que pode ser feito é ten-
tar uma renegociação com uma con-
fissão de dívida antes de extinguido
o prazo de cinco anos. Assim, se
constitui uma nova dívida, com outro
documento, que pode ser registrado
no SCPC se o cliente atrasar o pa-
gamento da renegociação.
A ACIRP disponibiliza algum
espaço para cadastro de currícu-
los?
Sim. No portal ACIRP (www.
acirp.com.br) existe o Banco de
Talentos, ferramenta que possibilita
cadastramento gratuito de currícu-
los. Qualquer pessoa pode se ca-
dastrar. Os currículos passam por
uma pré-análise da ACIRP, que
busca apenas identificar problemas
de informação. Todo este banco de
currículos fica à disposição de em-
presários associados à entidade,
que, com os dados em mãos, se-
lecionam os currículos de interesse
e fazem o contato direto com os
candidatos. A ACIRP não participa
desta intermediação. A maioria das
vagas é para o setor administrativo.
Para localizar o Banco de Talentos,
basta acessar o Portal da ACIRP,
clicar em Benefícios, em seguida
Empregos, depois Candidatos e, por
fim, Cadastro de Currículos.
Espaço para que o leitor tire dúvidas sobre assuntos do mundo empresarial.Questões podem ser enviadas para o email [email protected], por nossa página no Facebook (www.facebook.com/ACIRP), ou pelo telefone (16) 3512-8160.
RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 25 10/01/2014 08:35:27
NotA 10* para os manifestantes de rua. Que sabem que as ideias
têm tanto mais força moral quanto menos força física
for utilizada na sua divulgação. Ouviu-se claramente o
conjunto de propostas. Mas, mais importante do que
este som é o seu eco. Eco, em física, é o estudo da
repetição do som. Em grego é eccho;
* para os que estão entendendo que há na democracia
uma combinação de urna com mercado. Quando o
mercado erra, a urna corrige. Também, quando a urna
erra, o mercado corrige prontamente. Ou, neste caso,
a própria urna faz a correção. No fundo, eleitores e
consumidores auxiliam-se mutuamente.
NotA 0* para os burocratas, certamente obedecendo orientação
política, que insistem em maquiar os números fiscais
do governo. Só que o termo maquiar eu não sei se é o
correto. Afinal, maquiam-se as mulheres para elas ficarem
mais bonitas, embora os números fiquem mais feios
depois de maquiados;
* para a política financeira do governo. Ela é esquizofrênica.
Como a política financeira é uma resultante da política
fiscal combinada com a política monetária, vemos
claramente o trinco. A fiscal é maquiada, insincera. A
monetária, ao contrário, é sincera, leal. Mas ela corre
atrás do buscapé solto pela política fiscal.
26 AÇÃO - Agosto 2013
Q uando jovem, eu tentava
racionalizar tudo. Cheguei
a tentar racionalizar a fé.
Seria, no meu entendimento, uma ten-
tativa de sepultar o fanatismo. Com ela,
a superstição – que é a negação da
própria fé – seria sepultada também.
Não consegui, mas entendi depois por-
que a fé do carvoeiro, a fé não questio-
nada, a fé do que “creio porque creio”,
sem justificativa, é profunda. Contudo,
pode ter fronteiras com o fanatismo. E
o alimenta seguidamente. Melhor a fé
que querem os beneditinos. Estamos
falando da fé questionada. O questio-
namento é o exercício intelectual da fé.
A partir daí, tentei por a questão em
coordenadas cartesianas. Vale dizer:
buscava passar para a geometria ana-
lítica, com abscissa e ordenada, o que
não era desta área do conhecimento.
Como fiz com a música, sobretudo de-
pois que entendi que ela é uma arte
matemática. Neste particular, pus, na
abscissa, o compositor e, na ordenada,
o intérprete. Este método não pode ser
aplicado em artes como a escultura e a
pintura. Elas não admitem intérpretes.
E foram objeto do crítico Boito ao di-
zer para Paganini: “felizes são as artes
que não precisam de intérpretes”.
O compositor é posto na abscissa,
coordenada da geografia, do espaço.
O intérprete é posto na ordenada, co-
ordenada da história, do tempo. Este
espelha o momento histórico em que
atuou. Cada geração, afinal, relê à sua
maneira as obras musicais do passado.
Depois de muito pensar, não con-
segui encontrar primazia entre o com-
positor e o intérprete. Estão no mesmo
plano. E se complementam. É certo
que a essência da música está na par-
titura. Mas o intérprete veste-a com
roupa diferente. Conforme o tempo.
por Vicente GolfetoCoordenador Técnico
Fé, matemática e música
“Inovação é saber usar as ideias e as experiências dos clientes”.D. K. Prahalad
instituto de economia
e
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28 AÇÃO - Agosto 2013
Parabéns,ACIRP, 109 anos.Uma entidadeque engrandeceseus associados.
A São Francisco Saúde parabeniza a entidade pelo importante trabalho que incentiva o desenvolvimento de Ribeirão Preto. Temos orgulho de apoiar e fazer parte deste time.
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