96
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Historia de Goias 2013

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E

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Expansão

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História e

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sso o rei da ordesilhas (eúcar no Braste (Bahia e Pastagens natM.T. e, depoChico. até o interiorcidas e penettes que saiaizados.

Goiás 

ior o mérito

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01

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História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

02 

a) Entrada: Expedição de bandeirantes financiadas com o capital do governo (coroa) com intuito de encontrar ouro, pedras preciosas ou índios. Esse tipo de expedição foi em menor número, pois o governo português não queria ariscar seu capital sem a certeza de obter lucros, pois o ouro só foi encontrado no século XVIII, no Brasil.

b) Bandeira: expedição organizada, na maioria das vezes, com capital privado, com a finalidade de encontrar índios, ouro ou pedras preciosas. Esse tipo de campanha foi mais freqüente, porque a coroa não tinha nada a perder, e sempre incentivava e autorizava os que quisessem se aventu-rar nessa empreitada.

c) Descidas: Essas expedições vinham do Norte (Pará) até o Interior do país (Sertão) para captu-rar índios e drogas do sertão para suas aldeias, nas missões da Amazônia. Geralmente, as des-cidas eram comandadas pelos jesuítas que aproveitavam essas viagens para expandirem o cris-tianismo no novo continente, através da catequização dos índios e lucrarem com a venda das ervas medicinais, que só existiam nos países tropicais como o Brasil. Essas ervas medicinais (chamadas de Drogas do Sertão) eram muito valorizadas na Europa. Os jesuítas também ti-nham o costume de fazer mapas da região, onde eles passavam, e levando ao conhecimento da região. Esses mapas foram muito utilizados pelos bandeirantes.

d) Monções: Qualquer tipo de expedição (Entrada, Bandeira ou Descida), desde que acompanhasse o curso dos rios, como caminho para o sertão (interior).

Goiás Antes da Mineração

Desde o primeiro século de colonização do Brasil, a região de Goiás foi percorrida pelas Bandeiras e pelas Descidas; mas só no século XVIII, com a mineração, iniciou-se a ocupação efe-tiva do território goiano pelos portugueses.

A primeira Bandeira de que se tem notícia em terras goianas data de 1590-93, sob o co-mando de Domingos Luis Grau e Antônio Macedo. Depois desta, várias outras estiveram em Goiás, como:

Sebastião Marinho- 1592; Domingos Rodrigues- 1596-1600; Nicolau Barreto- 1602-04; Belchior Dias Carneiro- 1607; Martins Rodrigues- 1608-13; André Fernandes- 1613-15; Lázaro da Costa- 1615-18; Antônio Pedroso de Alvarenga- 1615-18; Francisco Lopes Buenavides- 1665-66; Antônio Pais- 1671; Sebastião Pais de Barros e Bartolomeu Bueno da Silva(pai)- 1673;

OBS.: muitas bandeiras não foram registradas. As Descidas A primeira foi coordenada pelo padre Cristóvão de Lisboa, em 1625. Depois, vieram:

*Pe. Luis Filgueira- 1636; *Pe. Antonio Ribeiro e Pe. Antônio Vieira-1653; *Pe. Tomé Ribeiro e Francisco Veloso-1655; *Pe. Manuel Nunes- 1659; *Pe. Gaspar Misch e Ir. João de Almeida- 1668; *Pe. Gonçalo de Vera e Ir. Sebastião Teixeira- 1671; *Pe. Raposo- 1674; *Pe. Manuel da Mota e Pe. Jerônimo da Gama- 1721-22;

OBS.: nem as bandeiras, nem as descidas, vinham para se fixar na terra. Os fatores que motivaram os bandeirantes virem para Goiás 

-Buscar um caminho por terra para chegar a Cuiabá (M.T.), pois Goiás localizava-se entre a região das Minas Gerais e a região das minas de Cuiabá;

-Crenças populares de que em Goiás haveria ouro (Goiás fica entre as regiões minerado-ras de M.T. e M.G.);

-Momento político favorável(a coroa precisava de novas fontes de riquezas), pois Portugal estava passando por dificuldades econômicas. Descoberta do Ouro:

-Em 1693 ,o bandeirante paulista Antônio Rodrigues Arzão, encontra ouro Sabará, M.G.; -Em 1718 , Pascoal Moreira Cabral descobriu ouro em Cuiabá, M.T.;

 

 

- Emva(paTieteBarto

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História e

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e GeogrProfesso

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Goiás 

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03

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04 

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História e

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História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

 

07 

Antônio Ferraz de Araújo, o precursor da pecuária goiana, foi o segundo filho do casal Ma-noel Ferraz de Araújo (natural da cidade do Porto, Portugal) e Verônica Dias Leite. No ano de 1678, casou-se na Vila Sant’Ana do Parnahyba (SP) com Maria Pires Bueno, filha de Bartolomeu Bueno da Silva(pai) e Isabel Cardoso. Fez parte da histórica bandeira do cunhado Bartolomeu Bueno da Sil-va(filho), o Anhangüera, que no dia 3 de julho de 1722 saiu de São Paulo e vagou pelos sertões dos goyazes sofrendo todo tipo de infortúnio durante três anos, três meses e dezoito dias.

No mês de julho de 1726, Ferraz veio novamente acompanhando o cunhado Bartolomeu em sua segunda incursão às terras goianas. Porém, ele só chegaria à futura terra de Vila Boa, al-guns dias depois da chegada da bandeira de Bueno, conduzindo porcos e vacas de leite, vendidos literalmente a peso de ouro(o valor de uma vaca era de duas libras, ou 919 gramas de ouro, e o porco valia 286 gramas. Essa é a primeira informação histórica que temos a respeito da entrada de gado em solo goiano.

Antônio Ferraz de Araújo foi nomeado, em 1728, por Bartolomeu Bueno, para administrar o Arraial de Sant’Ana, futura Cidade de Goiás. Provavelmente Ferraz, insatisfeito com a perda do título de superintendente das Minas de Goiás, que ostentava o cunhado Bueno, e o seu afastamen-to da administração do Arraial de Sant’Ana, no ano de 1733, resolve empreender novas aventuras. Neste intento, funda, em 1734, as minas de Natividade, cidade hoje localizada no Tocantins. Por volta do ano de 1744, contratado pela administração das minas de Goiás, organiza ataque aos índios caiapós, que foram se refugiar na Capitania de Mato Grosso. O local e a data do seu faleci-mento infelizmente não são conhecidos.

A exploração do ouro goiano e seu reflexo no comportamento da pecuária, registrou três momentos distintos: o apogeu das minas, de 1725 a 1753, quando a pecuária era usada apenas para matar a fome; a crise na mineração, de 1753 a 1777, época em que a pecuária passou a ser um instrumento para diminuir as calamidades e a decadência do ciclo aurífero, de 1788 a 1822, fase na qual a pecuária finalmente descobriu seu poder econômico.

No período do apogeu, a cultura da pecuária foi altamente controlada pelos representantes da coroa portuguesa, que interpretavam esse segmento econômico como forma de concorrência à exploração do ouro e certeza na diminuição dos dízimos. Além disso, os portugueses achavam que a pecuária fomentava o contrabando, principalmente pelas picadas que levavam aos currais da Bahia, instalados às margens do rio São Francisco(Rio dos Currais). Vários bandos ( os decretos eram assinados pelos capitães-generais da Capitania de São Paulo, pois somente a 8 de novembro de 1749, com a posse de Dom Marcos de Noronha, é criada a capitania de Goiás, desmembrando-a da jurisdição paulistana) foram enviadas aos superintendentes das minas de Goiás, proibindo e punindo com rigor a entrada em terras goianas de pessoas, gêneros alimentícios e gado por outros caminhos senão aquele que saía de São Paulo, controlado por vários registros.

A pecuária nesses anos era mera coadjuvante da exploração do ouro. Somente acontecia na medida necessária para alimentar bocas, essas mais ávidas da fome pelo metal amarelo. Sem contar que havia por parte dos próprios mineradores, um arraigado preconceito por essa iniciativa, que a interpretavam como menos honrosa do que a exploração do ouro, entendendo-a como perda de status. as necessidades de ambos os lados moveram moinhos do preconceito.

No contexto histórico do século XVIII destinava-se a Goiás o papel de região exportadora de ouro. A agricultura e a pecuária (regiões criadoras de gado: Rio Verde, Jataí, Morrinhos, Cata-lão, Caiapônia e Luziânia) estavam em segundo plano, com veremos neste documento. DOCUMENTO 

BANDO: - Pedro Mathias Sigar, escrivão da superintendência d’estas minas dos Goyaz, etc. Certifico que em meu poder e cartório se acha um bando, que mandou lançar o superinten-dente d’estas minas, prohibindo aos moradores d’ellas o terem canaviaes de assucar, fazerem aguardente, o qual é do theor seguinte “Bartolomeu Bueno da Silva superintendente e Guarda-mór d’estas minas de Goyaz, n’ellas provedor das fazendas dos defuntos e ausentes, tudo na for-ma das ordens de S.M.;etc. Porquanto tenho recebido carta do governador e capitão-general da capitania de S. Paulo e suas minas, Antônio da Silva Caldeira Pimentel, em qual me declara que S.M.”que Deus guarde, por repetidas ordens tem prohibido haver cannas deassucar, engenhocas e as suas destilações de aguas ardentes en minas, e com especialidade n’estas dos Goyaz, por principiarem de novo, e lhe constava que muitos moradores d’estas minas tinham em suas roças e fazendas, mandasse logo queimar e destruir adita planta de canna. Pelo que mando nenhuma pessoa de qualquer grão e condição que seja, não tenha em suas roças e fazendas a referida planta de canna, e os que tiverem, a destruirão e queimarão logo, para que lhes concedo o tempo de sessenta dias, com a comunicação de que não fazendo, denunciando-se que a tem, provando-se, pagará a pessoa que comprehendida cem oitavas de ouro, que a aplicarão para as obras da matriz d’espezas da justiça, e outrossim será preso na cadeia, donde estará 30 dias. E para que ninguém possa allegar ignorância, etc., 13 de junho de 1732. Bartolomeu Bueno da Silva” .

(“Entretanto seria inútil que os colonos plantassem milho, feijão e arroz em maior quanti-dade do que a necessária para alimentar suas famílias, pois esses produtos não encontram com-

História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

08 

prador. É a criação de gado que constitui atualmente a fonte de renda mais segura dos fazendei-ros de Santa Luzia (Luziânia), mas nem por isso são grandes os lucros obtidos, não só porque eles precisam dar sal aos animais se quiserem conservá-los, mas principalmente porque as fazen-das ficam distantes demais dos mercadores que poderiam compra-los”...

Adaptado de SAINT-HILAIRE, A.).

Toda força de trabalho deveria ser destinada à mineração, única atividade valorizada e

compensatória, motivando o deslocamento desses trabalhadores das regiões mais distantes do país para Goiás.

No entanto, é justamente no período da decadência do ouro que a sociedade ruraliza-se em busca de duas vertentes econômicas: a pecuária e a agricultura. E estas atividades apareciam não mais objetivando apenas a subsistência, mas sim como ação econômica. Até hoje são uma fonte vital para o PIB goiano e Goiás é conhecido nacionalmente pela força de sua pecuária e agri-cultura.

A região norte da Capitania de Goiás antecedeu a exploração da pecuária em detrimento ao sul. Algumas premissas justificam tal acontecimento. As minas de ouro do norte, apesar de férteis, não conseguiam sobrepujar em qualidade as lavras do sul. As alternativas de subsistência que so-bravam eram a pecuária e a agricultura. As terras não eram boas para o plantio, lembrando que na época não havia os atuais recursos de correção e revitalização do solo. Portanto, a opção final era a pecuária, ainda nos moldes de subsistência. Em contrapartida, a região sul goiana, dadas à qua-lidade de suas terras, teve como opção principal a agricultura, trilhando o caminho inverso do nor-te.

A mineração em Goiás

A maior concentração aurífera em Goiás deu-se em torno das serras dos Pirineus e Doura-da.O ouro era descoberto por acaso e no início apenas as camadas de superfície eram exploradas de várias formas, como: O ouro era encontrado em veios d’água(regatos), nos taboleiros(bancos de areia) e nas grupiaras(cascalho ralo). O período minerador teve por base trabalho escravo, e a Coroa portuguesa tomou medidas quanto às jazidas minerais, tentando evitar o ençambarcamen-to(demarcação) dessas jazidas numa extensão superior à capacidade de exploração dos minerado-res.

Essa medida teve por objetivo “incentivar o maior número possível de mineradores, com vistas obviamente à extração de mais elevadas quantidades do metal precioso”. As principais jazi-das foram descobertas em: Sant’Anna, Ouro Fino, Barra, Anta, Santa Rita, Santa Cruz, Meia Ponte, Jaraguá, Corumbá e Araxá. Alem de ouro, Goiás também apresentava grandes concentrações de xisto, quartzífero, xisto micácio(útil na produção do aço) e pedras preciosas.

A produção de ouro em Goiás não foi uniforme e realizou-se numa curva que teve seu iní-cio em 1725,seu apogeu em 1750, e sua decadência já em 1770. A região mineradora de Goiás foi a terceira em produção de ouro no Brasil(ficando atrás de M.G. e M.T.), e teve seu esgotamento rápido,causado por vários fatores como:

O esgotamento rápido das minas; A carência de mão-de-obra; A má administração da região; Altos custos no transportes; Estradas precárias; Longas distâncias dos grandes centros; Falta de alimentação; As técnicas rudimentares (e precárias) empregadas na extração do ouro; Contrabando de ouro; Falta de investimentos(todo ouro produzido aqui era levado para a metrópole); Excesso, e altas taxas, de impostos cobrados às populações das regiões auríferas.

Os Impostos Cobrados Em Goiás 

O sistema de capitação, instituído em 1736,vigorou até 1751, na tentativa de evitar o con-trabando. Esse sistema consistia no pagamento de uma quantia por cabeça de escravos possuídos; a quantia era fixada por escravo. A partir de 1751, voltou-se ao pagamento do quinto, que consis-

 

 

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História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

 

11 

Cunha Meneses, que conseguiu abrir a navegação do Araguaia, melhorando, ainda que pouco, a comunicação de Goiás com outras capitanias.

A decadência da mineração refletiu-se no esvaziamento dos núcleos urbanos, dispersando a população, parte dela retornando paras as capitanias de origem, para o litoral, onde era mais fácil garantir os meios de sobrevivência. Os que ficavam tinham a alternativa de tentar a sorte em busca de novas jazidas ou em outras atividades, sendo que cresciam rapidamente em importância a agricultura e a pecuária, que também atraíam interessados de outras regiões. Com a pecuária, novos arraiais surgiram, entre eles Curralinho(atual Itaberaí), Campo Alegre(pouso de tropeiros – Os vendeiros de beira de estrada forneciam provisões e pouso para os tropeiros. Muitos arraiais se formavam em torno desses estabelecimentos. -- ), Ipameri, Catalão, Posse, Porto Real e outros.

Até 1809, havia em Goiás apenas uma ouvidoria (OUVIDOR: no período colonial, o juiz posto pelos donatários ou antigo magistrado com as funções do atual juiz), ou seja, uma comarca. Somente desse ano em diante é que passaram a ser duas: uma para o norte e outra para sul. O provedor, importante funcionário real presente em todas as capitanias, em Goiás, acumulava tam-bém a função de diretor geral dos índios, criada em 1774.

Na passagem do século XVIII para o XIX, Goiás perdeu territórios para o Maranhão, Minas Gerais(as terras de Araxá e Desemboque, que hoje fazem parte do Triângulo Mineiro) e Mato Gros-so, que pretendia receber as terras entre o Araguaia e o Rio das Mortes, além de áreas na região do Rio Pardo, de Coxim e de Santana do Paranaíba. A sociedade colonial goiana 

A população era muito variada, tanto etnicamente como em sua condição socioeconômica, ou seja, classe alta e classe baixa (... “Pode-se melhor constatar o luxo dos vestuários aos domin-gos e dias santificados, quando todos exibem o que de mais poderoso têm. Nesses dias, vêem-se freios de cavalos e estribos de prata, sendo o animal coberto com uma manta de pele de onça. Os brancos aparecem usualmente com uniforme, distinção à qual quase todos têm direito por ocupa-rem postos na Guarda Nacional. No modo de viver, tudo como antigamente. Em regra, a riqueza era acumulada por indivíduos isolados, que depois viviam regaladamente, mas para cada um des-ses, podiam-se contar cinqüenta mendigos entre o povo”... Adaptado de POHL, J. E. ). Na falta de mulheres brancas, a união com as índias era costume predominante, geralmente não-oficializado.

O número de escravos africanos era bastante superior ao número de homens livres. Estes, por sua vez, eram mestiços, mamelucos e mulatos( ...”Eles se vestem com tecidos grosseiros de algodão ou lã, fabricados em casa. Não há homem que não deseje ter um traje apropriado para os dias de festas, nem mulher que não queira ter um vestido de boa qualidade, um colar, um par de brincos, uma de lã, um chapéu de feltro. Tais mercadorias não são encontradas nas pouquíssimas e mal providas lojas que ainda existem em Santa Luzia, mas o pouco dinheiro que ainda circula é gasto em outras regiões. Alguns agricultores estão tão empobrecidos que passam meses comendo alimentos sem sal; quando o vigário aparece para confessar as mulheres de uma mesma família, vão se apresentando, uma por uma, usando o mesmo vestido”... Adaptado de SAINT-HILAIRE, A.).

Proveniente de diversas regiões do Brasil, aventureiros atrás de minas, comerciantes ines-crupulosos, procurando enriquecimento fácil (e eram os que mais o conseguiam), negociantes con-trabandistas, tropeiros e até alguns portugueses vindos da Metrópole.

Muitos criminosos procurados refugiavam-se nos arraiais goianos para fugir da Justi-ça(“Goiás era terra de ninguém”), mais presente na área litorânea e nas vilas mineiras mais bem estruturadas.Tudo contribuía para o isolamento de Goiás. O transporte das tropas do Rio de Janeiro era oneroso, devido às distâncias, ao tempo gasto e à perda de produtos ao longo da viagem; ten-tou-se a navegação para minimizar problema, mas de novo a distância era um grande problema, além dos ataques indígenas, do tempo gasto nas viagens causado pelo isolamento de Goiás e dos gastos com pessoal. Isso resultou no crescimento da violência e do sentimento de insegurança.

Além da violência, que era uma constante na vida dos goianos, as doenças ceifavam milha-res de vida de tempos em tempos. Eram comuns as epidemias de varíola e as febres que dificil-mente poupavam algum dos que eram por elas acometidos. Nem mesmo o investimento de capital externo no final do século XIX, garantiu o êxito do comércio pelos rios Araguaia e Tocantins.Por tudo isso Goiás estava condenado ao isolamento. Várias foram as conseqüências para Goiás com a crise do setor mineratório, assim relatadas por Palacin:

Diminuição da importação e do comércio externo; Menos rendimento dos impostos; Diminuição da mão-de-obra escrava(pelo seu alto custo); Estreitamento do comércio interno, determinando a subsistência; Esvaziamento dos centros urbanos e ruralização; Empobrecimento e isolamento cultural;

Transição da Economia Mineratória para a Agropecuária

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É um período de transição, tanto do ponto de vista econômico - da mineração para a agrope-cuária - quanto do ponto de vista político – passagem do sistema colonial para o sistema imperial. Contudo, mantêm-se as estruturas da sociedade goiana. Esse momento de transição, com todas as suas incertezas, relatadas pelos viajantes, deixa algumas impressões comuns sobre Goiás nas pri-meiras décadas do século XIX, como:

Precárias condições das vias de comunicação e infra-estrutura para os viajantes; Longas distâncias; Crise no abastecimento de víveres; Despovoamento da região, com um processo de ruralização; Escassez de mão-de-obra; Comércio de pequeno porte e estagnado; Pecuária como principal atividade de exportação.

Isto posto, podemos concluir que “... Goiás, na primeira metade do século XIX, é terra em

que vivem populações abandonadas, isoladas e iletradas, mantidas à margem da civilização capita-lista”. A crise do ouro fez com que Goiás regredisse a uma economia de subsistência, com a agri-cultura e a pecuária. A estrutura social goiana dessa época apresentava-se bem definida: a elite, formada por grandes fazendeiros, altos funcionários da Coroa e alguns ricos comerciantes; os ho-mens livres, como pequenos proprietários e pequenos comerciantes, vaqueiros, sapateiros, entre outros; e os pobres – mulatos, negros livres, aventureiros, fugitivos, mendigos –, estes sim, a maioria da população.

O número de escravos era muito maior do que o número de pobres, porém eles eram con-siderados mercadorias, e não como pessoa(na época da Lei Áurea, em 1888, a quantidade de es-cravos era muito pequena e ela quase não afetou a sociedade goiana). Nessa sociedade, segundo documentos da época, as pessoas que tinham algum estudo eram uma minoria insignificante(mas as que eram estudadas tinham um certo privilégio e eram chamadas de “doutores”). A situação era tão crítica que em 1810, por exemplo, existiam apenas 14 professores em toda a Capitania de Goi-ás, sendo que três em Vila Boa, dois em Meia Ponte e os demais dispersos pelas vilas goianas. Havia uma única livraria em toda a Capitania, instalada em Meia Ponte.

E o papel das mulheres nessa sociedade, era de ser sempre dominadas pelos homens. Vi-viam praticamente confinadas às suas casas e durante o dia só se viam homens nas ruas. Como as mulheres não recebiam educação, sua conversa era desprovida de encanto. Eram inibidas e estúpi-das, e se achavam praticamente reduzidas ao papel de fêmeas para os homens.

Geralmente os casamentos eram arranjados, e as mulheres eram sempre mais jovens do que os homens, ou seja, ainda crianças. Era freqüente que, além da própria esposa, os homens da época tivessem amantes e filhos com elas. Estes filhos eram os “bastardos”, e ficavam à margem da sociedade, e quase sempre, não eram reconhecidos pelos pais.

Tentativas governamentais de melhorar a economia de Goiás Como medidas salvadoras, o Príncipe Regente – D. João, tendo em vista seus objetivos

mercantilistas, passou a incentivar a agricultura, a pecuária, o comércio e a navegação dos rios. a) Foi concebida isenção dos dízimos por espaço de tempo de dez anos aos lavradores que, nas

margens dos rios Tocantins, Araguaia e Maranhão fundassem estabelecimentos agrícolas; b) Deu-se especial ênfase a catequese e civilização do gentio com interesse em aproveitar a

mão-de-obra dos índios na agricultura; c) Criação dos presídios às margens dos rios com os seguintes objetivos: proteger o comércio,

auxiliar a navegação e aproveitar o trabalho dos nativos para cultivar a terra; d) Incrementou-se a navegação do Araguaia e Tocantins; e) Revogou-se o alvará de 5 de Janeiro de 1785 que proibia e extinguia fábricas e manufaturas

em toda a colônia. Esta revolução foi seguida de estímulos a agricultura do algodão e à criação de fábricas de tecer.

Ainda na primeira metade do século XIX, os caminhos para os sertões de Goiás também eram enfrentados com grandes riscos e dificuldades pelos comerciantes mineiros de gado. As rotas e as áreas de criação de gado em Minas Gerais haviam se modificado no século XIX. Por volta da década de 1820, segundo informações da presidência da província, novos pecuaristas haviam se estabelecido em Uberaba e no Prata, na região do Triângulo mineiro. Posteriormente, esses muni-cípios viriam a se tornar os principais centros criatórios de Minas, além de compradores de animais do sertão mineiro, do Mato Grosso e de Goiás.

O comercio de gado procedente de Goiás se desenvolveu a partir de meados do século XIX, alcançando um grande volume para o período. Esse gado era exportado, o destino principal eram os mercados fluminenses e os abatedouros do Rio de Janeiro, para o abastecimento dessa cidade e outras regiões do Sudeste.

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O presidente da câmara da vila de Oliveira, Vigilato José Bernades, que fora um dos mais importantes marchantes mineiros, narrou como uma aventura a sua primeira tentativa de comerci-alizar o gado daquelas províncias vizinhas no ano de 1847. A sua tropa teve de enfrentar péssimos caminhos e abrir picadas(roçados no meio do mato) em regiões inóspitas, temendo a ameaça dos índios da tribo dos coroados(índios que usavam coroas de plumas), a peste bovina e a falta de víveres ao longo do trajeto(entre Minas e Goiás).

A região Centro-Oeste(na época formada pelas províncias de Goiás e Mato Grosso), em 1872, mostrava-se ainda pouco povoada, comportando apenas 2,2% da população brasileira, com um contingente escasso de escravos, correspondente a 7,8% dos seus habitantes(Goiás era menos da metade desses dados). Após o declínio das atividades mineradoras em fins do século XVIII, a reconexão dessa área(sudeste goiano) à economia do Sudeste do Brasil se fez por meio da agricul-tura de alimentos e a pecuária, que se assentaram principalmente no trabalho livre não assalaria-do(parceiros e meeiros). A pequena lavoura de caráter camponês, cultivada com o trabalho famili-ar, conviveu com a agropecuária, que empregava agregados e camaradas – trabalhadores que recebiam como remuneração a cessão de lotes de terras para retirarem sua auto-subsistência – bem como a pecuária, baseada no “sistema de quarta”, o qual remunerava o vaqueiro com a quar-ta parte das crias do rebanho de houvesse cuidado.

O avanço da pecuária extensiva, voltada para o mercado do Sudeste, contribuiu para a rá-pida ocupação do sul de Goiás, que passou a concentrar mais da metade da população da província em 1872. A montagem dessa pecuária mercantil goiana, foi promovida pelo deslocamento de capi-tais(oriundos do café) e famílias de Minas e São Paulo, desde o início do século XIX, com a ocupa-ção territorial por grandes unidades pecuaristas(coronéis).

As condições sócio-econômicas do Brasil não possibilitaram uma ação administrativa satis-fatória em Goiás, durante os séculos XVIII e XIX. A política goiana, por outra parte, era dirigida por Presidentes impostos pelo poder central(Capital). Somente no fim do Segundo Reinado(séc. XIX ), é que a administração de Goiás passou a ser comandada por políticos(famílias de coronéis) lo-cais:Rodrigues, Jardins, Fleury, Bulhões e Caiados.

Panorama Cultural A educação formal(desligada da igreja), no século XIX em Goiás inexistia. Em 1830 é cria-

do o primeiro jornal goiano, “A MATUTINA MEIAPONTENSE”. Em 1846 cria-se o Liceu de Goiás, onde o ensino secundário deu seus primeiros passos. As famílias mais ricas faziam seus estudos em Minas Gerais ou São Paulo.

A República em Goiás Goiás acompanhou os movimentos liberais, no Brasil durante e século XIX, a abolição da

escravidão não afetou a vida econômica da Província. Pois o número de escravos era muito peque-no em comparação a outras regiões do Brasil. Após a decadência da mineração goiana a escravidão foi sendo substituída, gradativamente, pela prática do trabalho de parceiros e meeiros, diminuindo progressivamente o cativo goiano.

A fidelidade partidária e a firmeza de convicção de Guimarães Natal eram, realmente ex-cepcionais para a época, pois, na política partidária de Goiás a figura usual era o camaleão, ou seja, adaptar-se ao governo central. Guimarães fez renascer o Jornal Bocayuva fundado por Manu-el Alves de Castro através do qual batalhou pela divulgação de seus ideais, na época denominados subversivos, contrários aos ideais republicanos. Em 1887 fundou o Brazil Federal com os mesmos objetivos. Tinha como lema: “Quanto pior melhor”. Em Goiás as idéias republicanas não encontra-ram muito apoio. Na capital existam apenas 20 republicanos, no interior só existia um Clube Repu-blicano em Formosa, originado de rixas no seio do Partido Conservador em 1888.

A notícia da proclamação só chegou aqui a 28 de novembro, confirmada pelo Correio Oficial a 1o de dezembro. Era presidente do nosso Estado o Dr. Eduardo Augusto Montadon. Guimarães Natal foi aclamado Presidente do Estado na Praça Pública. Nessa ocasião ele mesmo sugeriu uma junta, que assim se compunha: Joaquim Xavier Guimarães Natal, José Joaquim de Souza e Major Eugênio Augusto de Melo. Em conseqüência surgiram questões administrativas e políticas. O povo continuava esquecido e usado por hábeis políticos. É bom lembrar que Guimarães Natal é cunhado dos Bulhões e logicamente continuava tudo na mesma.

Após a Proclamação da República, Goiás teve duas Constituições: a dos Bulhões e a dos Fleury. Após renúncia de Deodoro prevaleceu a Constituição de 1o de julho de 1891, que era a Constituição dos Bulhões, apoiados por Floriano Peixoto. A transformação do regime monárquico

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em republicano ocorreu sem grandes dificuldades,mas a administração foi substituída pelo poder local(coroneis). Os Bulhões, dirigentes do partido liberal após o 15 de novembro, apoiados pelos republicanos, tornaram-se os donos do poder em Goiás.

Felix de Bulhões, o Castro Alves Goiano

As sociedades abolicionistas de Goiás tornaram maior impulso na última década de 70 (século XIX).A Lei Áurea não encontrou nenhum negro cativo na cidade de Goiás. A notícia da abolição chegou no dia 31 de maio. Não causou surpresa porque a muito era esperada. A Lei libertou em toda a Província goiana aproximadamente 4.000 escravos, segundo o historiador Luis Palacin. Número insignificante para uma população que já alcançava a cifra superior a 200.000 habitates. Pelo exposto, vimos que a abolição em Goiás não deve ter afetado a economia agropastoril.

Transição do Regime de Governo em Goiás

Os efeitos do 15 de novembro em Goiás prenderam-se às questões administrativas e polí-ticas. Os fatores sócio-econômicos e culturais não sofreram abalos: o liberto continuou flutuante caminhando para o marginalismo social; as elites dominantes continuaram as mesmas; não ocor-reu a imigração européia; os latifúndios continuaram improdutivos, áreas imensas ainda por povo-ar e explorar; ocorria a decadência econômica, sem se pensar em modificar a estrutura de produ-ção; a pecuária e a agricultura eram deficitárias;a educação estava em estado embrionário; o povo esquecido em suas necessidades, mas usado pelos hábeis políticos, que baixavam vários decretos em seu nome.

Crises Políticas e Elites Dominantes – Bulhões e Jardim Caiado Os Bulhões continuaram donos do poder como na fase na qual ascendiam os liberais na

área nacional. Agora, com maior margem de mando, graças á autonomia do Estado oferecida pelo novo regime — Federação. Com o Marechal de Ferro (Floriano Peixoto) no poder central, os Bulhões consolidaram seu domínio na política de Goiás. O grande líder desta oligarquia foi José Leopoldo.

No entanto, em 1908, em decorrência da sucessão senatorial, Goiás viveu clima de intranqüilidade política, desaguando numa revolução(1909).Nesta luta saíram vitoriosos, mais uma vez, os Bulhões, a esta altura apoiados por Eugênio Jardim e Antônio Ramos Caiado, que posteriormente, se tornaram fortes como políticos não só na área regional como na nacional.

Foram desentendimentos entre o grupo bulhônico e os Jardim Caiado e o apoio da política de Hermes da Fonseca a estes, que levaram a oligarquia dos Bulhões à derrocada. A partir de 1912, a elite dominante na política goiana, vai ser a dos Jardim Caiado, popularmente conhecido por Caiadismo. No seu início os documentos registram “política Eugenista”. A política de Hermes da Fonseca denominou-se: “Política de Salvação”, consistia em depor os grupos dominantes em vários estados, revestindo de poderes políticos elementos de farda(CORONEIS).

Em Goiás, na disputa do poder político o Coronel reformado Eugênio Jardim, que, por ser cunhado dos Caiados, dividiu com eles o mandonismo estadual. Após sua morte, Antônio Ramos Caiado (Totó Caiado) tornou-se o verdadeiro chefe político de Goiás até 1917, depois ele foi substituído por Eugênio Caiado, que governou até 1930 .Seus contemporâneos afirmam que dirigiu Goiás como se fora uma grande fazenda de sua propriedade. Somente foi afastado do poder quando o movimento renovador de 1930 tornou-se vitorioso. Em Goiás, seu grande opositor foi o médico Pedro Ludovico Teixeira.

Goiás Antes da Revolução de 30 e Estrada de Ferro As três primeiras décadas do século XX não modificam substancialmente a situação a que

Goiás regredira como conseqüência de decadência da mineração no fim do século XVIII. Continuava sendo um Estado isolado, pouco povoado, quase integralmente rural.

Com o propósito de dotar o estado de Goiás de reais condições de transporte ferroviário, visando integrá-lo ao resto do Brasil, surge em 1873 um decreto do governo Imperial para que tal situação fosse concretizada. Dessa maneira, o então presidente da província goiana Antero Cícero de Assis foi autorizado a contratar a construção de uma estrada de ferro para ligar a cidade de Goiás, ora capital de Goiás, à margem do rio Vermelho, partindo da estrada de ferro Mogiana, em Minas Gerais.

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A construção da Estra de Ferro foi o primeiro passo na urbanização e na expansão do capitalismo em Goiás no início do século XX. Em 1886 a Estrada de Ferro Mogiana chegou até Araguari (MG). Os trabalhos da construção da da Estrada de Ferro de Goiás tiveram início no começo do século XX. Já em 1912 chegavam à cidade goiana de Goiandira (onde foi inaugurada em 1913).

Até o ano de 1952, a ferrovia percorria com seus trilhos, aproximadamente, 480 quilômetros, chegando ao seu ponto mais distante em Goiânia. No total, 30 estações à estrada, onde se destacavam as de: Araguari, Amanhece, Ararapira, Anhanguera, Goiandira (ponto de ligação com a rede mineira), Ipameri, Roncador, Pires do Rio, Engenho Balduíno, Vianópolis, Leopoldo de Bulhões e Goiânia.

Atualmente, o território goiano é servido por 685 Km de trilhos, pertencentes à Ferrvia Centro-Atlantica, subsidiária da Cvrd e sucessora da antiga Estrada de Ferro de Goiás e da RFF. Essa empresa ferroviária percorre com seus trilhos a região sudeste do Estado, passando por Catalão, Ipameri, Leopoldo de Bulhões, chegando até Anápolis (Porto Seco), Senador Canedo e indo até a Capital Federal. A Centro-Atlantica promove o escoamento de boa parte da produção goiana (soja, álcool, acúcar e açucar).

Regime Propriedade: Classes Sociais Inexistia uma classe de pequenos proprietários dedicados à lavoura ou à pecuária. Em todo

o estado encontramos as propriedades em mãos de poucas famílias aparentadas entre si. Dentro dessa grande propriedade, trabalhavam e viviam seus dependentes; sitiantes, vaqueiros, meeiros, camaradas, jagunços, etc., num sistema patriarcal, herdado do período colonial. A diferença mais profunda encontrava-se no prestígio e no poder. Não existindo uma economia monetária regulamentada pelo poder central. Trabalhar para alguém não significava simplesmente um contrato de serviço prestado e salário recebido, era principalmente o estabelecimento de um laço pessoal, de confiança mútua e de dependência pessoal.

O empregado tomava-se assim “homem do patrão”, num sentido real, embora sem o formalismo e sem a ideologia do antigo feudalismo. Quase poderíamos dizer que o governo só exercia sua jurisdição na capital; os coronéis, o vigário e o juiz (este último mais dependente do governo) eram mantenedores da ordem social. As distâncias, a pobreza de meios econômicos, a carência de um corpo de funcionários adequado, são as causas principais deste enfraquecimento do poder central do Estado.

A Revolução de 30 e a Construção de Goiânia A Revolução de 30 embora sem raízes próprias em Goiás, teve uma significação profunda

para o Estado. É o marco de uma nova etapa histórica para o Estado. Esta transformação não se operou, imediatamente, no campo social, mas abalou o campo político drasticamente (fim do caia-dismo e início do ludoviquismo). Não foi popular nem sequer uma revolução de minorias com obje-tivos sociais. A consciência social não havia atingido tal ponto e faltava organização de classe. Foi feita por grupos heterogêneas da classe dominante descontente (MG e RS), de militares (grupo tenentista) e das classes médias, sem uma ideologia determinada e coerente, aglutinados por sua repulsa à ordem política estabelecida na República Oligárquica.

A Revolução não provocou nenhuma mudança social. Mas sem dúvida trouxe uma renova-ção política, com transformações profundas e decisivas no estilo de governo. O governo passou a propor como objetivo primordial o desenvolvimento do Estado de Goiás, que foi marcado pela construção de Goiânia.

O principal objetivo do governo provisório de Getúlio Vargas (1930-34) foi o esfacelamento do poder local dos coronéis e o fortalecimento do Estado Nacional. A construção de Goiânia, pelas energias que mobilizou, pela abertura de vias de comunicação que a acompanharam o crescimento, e pela divulgação do Estado no país. E isso foi o ponto de partida dessa nova etapa histórica.

A participação efetiva de Goiás na Revolução limitou-se à ação pessoal do Dr. Pedro Ludovico Teixeira. Pedro L. Teixeira nasceu na cidade de Goiás(encravada nas encostas da Serra Dourada e dos morros São Francisco, Lajes e Cantagalo, a Cidade de Goiás, antiga Vila boa, resiste à memória do tempo, mostrando aos olhos de hoje suas bicentenárias calçadas de pedras e casas coloniais de parede-meia, naquela solidariedade que se estende aos fundos dos pomares, sempre alimentados por becos ancestrais), então capital do estado de Goiás, em 23 de outubro de 1891, filho do médico João Teixeira Álvares e de Josefina Ludovico de Almeida. Cursou o 2 grau no Liceu de Goiás. Transferiu-se para o Rio de Janeiro e bacharelou-se em Medicina.

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De onde se conclui quanto difícil é, sobretudo, quanto dispendiosa seria a construção de re-de de esgotos nesta capital. E como pode uma cidade ser limpa, higiênica, habitável sem possuir um sistema de galerias subterrâneas para o esgotamento dos detritos, águas servidas e matérias fecais? E mais: se realizasse a captação e a canalização de água em volume suficiente para aten-der às necessidades da população da cidade de Goiás como se poderia construir, com os poucos recursos da municipalidade, ainda que auxiliada pelo Estado, a obra complementar, no caso a rede de esgotos, que, a ser traçada e realizada como a exigem as condições do centro urbano, imporia um dispêndio talvez superior a 2.000 contos? Houve um técnico que orçou, em tempos, os serviços de água e esgotos da capital em 3.000 contos, soma absurda se atentarmos para a circunstância de que a população da capital, toda centralizada numa pequena área, compõe-se apenas de 8.256 habitantes. Falta de água  

O problema do abastecimento de água permanece insolúvel, tal como em 1890, tal como sempre. Toda a água potável, consumida pela população da Capital, é transportada na cabeça em potes é fornecida pelas duas únicas e pobres fontes existentes, que ainda são as mesmas manda-das levantar, a 60 anos, pelo capitão e general d. José de Almeida Vasconcelos – a histórica Fonte da Carioca, antigamente chamada Cambaúba, construída em 1772, no primeiro ano, e não menos histórico Chafariz do Largo da Cadeia, construído em 1778, no ultimo ano de governo daquele capi-tão(...) . É muito comum, em todas as cidades que não têm água canalizada, o expediente primiti-vo de recorrer a população à abertura de cisternas para se prover de água potável.

Nesta capital, nem desse recurso se pode valer a população, ainda que a maioria das casas tenha cisterna. È que aqui a água de poço é absolutamente impotável, devido à abundancia de carbonato de cálcio que lhe adicionam as rochas calcárias que formam o subsolo da cidade. Rara é a cisterna que não tenha aberto na pedra viva, a dinamite. Em alguns pontos centrais do perímetro urbano, as águas dos poços não são utilizados nem para banhos, porque, além do carbonato de cálcio, contêm outras substâncias que as tornam viscosas, neutralizam a ação química do sabão e provocam sensação desagradável na epiderme.(...)

A contingência secular de necessitar a população de um exército de baldeadores de água, deu lugar a que surgisse uma estranha instituição nitidamente local – o bobo. Caracteriza-se esta instituição pela tendência comum, verificável em muitas das famílias goianas, de manter cada uma delas um bobo – mentecapto, idiota, imbecil – para o serviço de transportes domésticos, especial-mente o de água. Há numerosas famílias que se beneficiam dos serviços desses deserdados da sorte, transformando-os em escravos irremissíveis, a troco dos restos de comida e de um canto para dormir, não raro entre os animais domésticos. Contam-se às dezenas, nesta capital, os infeli-zes classificáveis no extenso grupo patológico dos débeis mentais, desde os imbecis natos até os cretinizados pela miséria física ou adquiridas, os quais, como verdadeiras máquinas, se esbofam nos trabalhos caseiros das famílias que os acolhem.

Entre os elementos mais indispensáveis à fundação e desenvolvimento de um centro urba-no figura a água. Sem tal elemento ao alcance dos habitantes de uma cidade, a qualquer hora do dia ou da noite, nos mais elevados pavimentos dos prédios, ela deixa de realizar um dos principais requisitos estabelecidos pela vida moderna. O consumo d’água tem crescido nos últimos anos nas aglomerações humanas civilizadas. É que as cidades tendem a ser cada vez mais limpas. Além do aumento do seu consumo no interior das habitações, verifica-se também um maior gasto nos lo-gradouros públicos nos jardins e parques.(...)

Não alimentamos sentimentos contrários à velha capital. Nascido aqui, criado aqui, educa-do no Liceu de Goiás, preso portanto à cidade pelos laços afetivos que se estabelecem geralmente entre o homem e a sua terra natal, se considerações de ordem sentimental pudessem influir em nosso ânimo, relativamente ao caso da mudança, é claro que a nossa opinião seria contrária à mesma, tanto mais pelo motivo de que ela fere profundamente os interesses de muitos membros de nossa família, assim como os de numerosos amigos. O local escolhido 

O local que se destina à fundação da nova capital foi escolhido por comissão composta dos senhores d. Emanuel Gomes de Oliveira, revmo. Arcebispo de Goiás, cel. Pirineus de Sousa, con-ceituadíssimo oficial no Exército, comandante do 6o Batalhão de Caçadores, de Ipameri, dr. Laude-lino Gomes, médico, diretor-geral do Serviço Sanitário do Estado, sr. Antonio Augusto de Santana,

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comerciante estabelecido nesta capital, e dr. Colemar Natal e Silva, advogado, o qual funcionou como secretário da comissão. (...) Clima  

Tratemos agora do clima, o qual se pode classificar de excelente, a julgar pelo que observei e se me informou a respeito. O clima é determinado principalmente pelos seguintes elementos: latitude, altitude, direção dos ventos, condições topográficas, geológicas e hidrográficas do terreno. Se a latitude é baixa em Campinas, influindo tal circunstância para as temperaturas altas, em compensação a altitude é nos lugares de cota inferior superior a 700 metros, o que influi sobremo-do para que a coluna termométrica indique, nos dias mais quentes, graus perfeitamente suportá-veis.(...)

Condições topográficas  

Com relação às condições topográficas, nada, de fato, pude observar contra a escolha feita. Os terrenos se estendem em torno da velha e pequena cidade de Campinas, apresentando até pontos bem afastados, as mais suaves ondulações. Os acidentes topográficos nenhuma dificuldade oferecem que se oponha ao traçado moderno. As avenidas e ruas podem ser orientadas do modo mais favorável sem que isso dê lugar a dispendiosas obras de terraplanagem. (...) A vitalidade da idéia  

Há outros fatores responsáveis pelo atraso de Goiás. Negá-los, para atirar toda a carga à velha capital goiana, seria atitude unilateral e vesga, que jamais perfilharíamos. Mas o fator fla-grante, o que se apresenta em primeiro plano, o imediato é, inquestionavelmente, a incapacidade da capital atual para impulsionar o progresso do Estado. E como o poderá fazer uma cidade que, com duzentos e tantos anos de existência, apoiada na situação ímpar de capital, ainda hoje não existe paralelo, já não dizemos com as outras capitais, porque isso pareceria gracejo, mas com qualquer cidadezinha obscura, que possua 10.000 habitantes, água canalizada, rede de esgotos e casas de diversões? Como poderia dirigir e acionar o desenvolvimento do colossal território goiano uma cidade como Goiás, isolada, trancada pela tradição e pelas próprias condições topográficas ao progresso, e que em meio século não dá um passo para a frente, não se mexe, não se remoça, não resolve um só dos seus problemas? (...) Eis porque, arrostando trabalhosa mas resolutamente as mil dificuldades previstas e imprevistas, nos encontramos tête à tête com o problema da mudança da capital, disposto a resolvê-lo e convencido de que o resolveremos, tanto nos encorajam as suas justas esperanças.

A cidade de Goiás foi sede política da Capitania, da Província e do Estado de Goiás, desde 1749 até 1930, quando ocorreu a transferência para Goiânia.Mas Pedro Ludovico não foi o primeiro governante a pensar na mudança da capital; em 1754, quando o Brasil ainda era colônia de Portu-gal, o governador Conde dos Arcos(D. Marcos de Noronha), responsável pela primeira administra-ção de Goiás naquela época, escreveu ao governo português falando que seria melhor transferir a capital, já na categoria de Vila Boa desde 1736, para o Arraial de Meia Ponte(Pirenópolis). O Conde achava que a Vila tinha problemas climáticos e de comunicação. Mas o governo português não quis saber disso, pois para que ocorresse a transferência era preciso bastante investimento.

Em 1830, Miguel Lino de Morais, que foi o segundo presidente da Província de Goiás no pe-ríodo do Império, expressou seu desejo de fazer a mudança da capital para Água Quente, porque , de acordo com ele, esse era o local mais promissor, uma região mais povoada e seu comércio era mais intenso. Ao contrário da capital que, segundo ele, tinha uma estrutura sanitária ruim e um sistema de transporte deficiente. Contudo, em 1890, Rodolfo Gustavo da Paixão, presidente do Estado, criticava a cidade de Goiás e sua falta de infra-estrutura.Portanto, em 1891, surgiu um anteprojeto que indicava que a cidade de Goiás continuaria como capital até que a Assembléia encontrasse meios de deliberar sua transferência. Mas o que importa é que Pedro Ludovico foi pri-meiro e o desejar e conseguir concretizar a mudança da capital para onde hoje é Goiânia.

O interventor, na seqüência natural das diversas fases da iniciativa, continuava a tomar providências a respeito da edificação da cidade. Em 20 de dezembro de 1932, foi assinado o Decre-to nº 2737, nomeando uma comissão que, sob a presidência de de Dom Emanuel Gomes de Olivei-ra, então bispo de Goiás, escolhesse o local onde seria edificada a nova Capital do Estado. O pare-cer foi favorável a campinas, nas proximidades de Serrinha. O relatório da Comissão, depois de submetido ao parecer dos engenheiros Armando Augusto de Godói, Benedito Neto de Velasco e Américo de Carvalho Ramos, foi encaminhado ao Chefe do Governo Estadual, apesar da forte cam-panha antimudancista.

O Decreto nº 3359, de 18 de maio de 1933, determinou que a região, às margens do cór-rego Botafogo, compreendida pelas fazendas denominadas “Criméia”, “Vaca Brava” e “Botafogo”, no então Municipio de Campinas, fosse escolhida para ser edificada a Nova Capital. Entre outras medidas, enumerava o ato que a transferência se operasse no prazo máximo de dois anos.

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Dessa forma, nas proximidades de Anápolis, onde logo chegariam os trilhos da estrada de ferro, teve início a construção daquela que viria a ser a cidade de Goiânia. Designado o dia 27 de maio de 1933, para início dos trabalhos de prearo do terreno, e com o lançamento da pedra fun-damental em 24 de outubro de 1933 e foi inaugurada em 1942.

A 06 de julho de 1933 baixou um decreto encarregando o urbanista Atílio Correia Lima, re-presentante da firma carioca P. Antunes Ribeiro e Cia, da elaboração do projeto para a construção da nova capital de Goiás, mediante o pagamento de Cr$ 55.000,00. Situado em região de topogra-fia quase plana, o território surge como degrau de acesso às terras mais elevadas do Brasil Cen-tral. O rio Meia Ponte e seus afluentes, entre os quais se destaca o ribeirão João Leite, constituem a rede hidrográfica de Goiânia. Clima mesotérmico e úmido. Temperatura média anual de 21,9 graus, devido a influência de altitude.

Formado na Suíça e na França, de onde acabara de voltar, o urbanista Armando de Godoi assina em 1935 o plano diretor da nova capital, um projeto estilo monumental, baseado nos mesmos princípios adotados em Versailles, Kalrsruhe e Washington. O plano tinha como referencia o projeto original da cidade, idealizado em 1933, por outro urbanista, Atílio Corrêia Lima, também autor do projeto de prédios importantes, como o Palácio das Esmeraldas. Foi um grande falatório: desvario dos modernistas planejar uma cidade para 15 mil habitantes, quando a antiga capital, dois séculos depois de fundada, contava com apenas 9 mil moradores.Topografia, zoneamento e sistema de tráfego são os aspecto que norteiam o arrojado projeto. Destaque para a Praça Cívica, sede do Centro Administrativo, de onde se irradiam as grandes avenidas( Av Goiás, Araguaia e Tocantins)

A 24 de outubro de 1933 — como homenagem à Revolução de 30 — teve lugar o lançamento da pedra fundamental. A partir deste momento. a construção de Goiânia progrediu rapidamente.

A 7 de novembro de 1935 realizou-se a “mudança provisória”: o governador - Pedro Ludovíco -deixou Goiás, para fixar sua residência em Goiânia. Nesta data, em 1935, foi criado o município de Goiânia, que teve seu primeiro prefeito, nomeado pelo governador Pedro Ludovico, Venerando de Freitas Borges.

Em Goiás ficaram ainda a Câmara e o Judiciário. A mudança definitiva, teve lugar em 23 de março de 1937, pelo Dereto nº 1816, quando os principais edifícios públicos já estavam concluídos, embora a cidade, do ponto de vista urbanístico, ainda se encontrasse em seus começos.

O Baismo Cultural só ocorreu a 5 de julho de 1942, em solenidade realizada no recinto do Cine-Teatro Goiânia, com a presença de representantes do governo federal, dos estados e de todos os municípios goianos.

Planejada para 50 mil habitantes, Goiânia tem hoje uma população 1.083.396 habitantes, de acordo com os dados do IBGE, com base no Censo realizado em 2000. Pedro Ludovico, a partir de 1935, exerceu constitucionalmente o cargo de governador até o golpe do Estado Novo, quando voltou a ser interventor federal até a queda de Getúlio Vargas. Pedro governara Goiás novamente de 1951/54, dessa vez eleito pelo povo através do voto direto.

Dados Gerais

Goiânia, capital do Estado de Goiás, foi fundada em 24 de outubro de 1933, por Pedro Lu-dovico Teixeira. São feriados municipais os dias 24 de outubro (aniversário da cidade) e 24 de maio (padroeira de Goiânia - Nossa Senhora Auxiliadora). A tensão elétrica local é 220 Volts, a frequência é 60 Hertz, e o CEP é 74000-000, diferenciando-se por regiões, bairros e setores da cidade.

Situado na Mesorregião centro goiano e na Microrregião de Goiânia, o município de Goiânia é limitado ao norte pelos municípios de Goianira, Nerópolis e Goianápolis; ao sul, pelo de Aparecida de Goiânia; a leste, pelo de Bela Vista de Goiás; e a oeste, pelos de Goianira e Trindade. O Centro Administrativo Municipal está localizado na Avenida do Cerrado, nº. 999, Parque Lozandes, CEP: 74884-092, na região sudeste da cidade.

Situado em uma região de topografia quase plana, o território surge como um degrau de acesso às terras mais elevadas do Brasil Central. O Rio Meia Ponte e seus afluentes, entre os quais se destaca o Ribeirão João Leite, constituem a rede hidrográfica de Goiânia.

O clima mesotérmico é úmido. A temperatura média anual é de 21,9°C, devido à influência da altitude. As temperaturas mais baixas ocorrem de maio a agosto, 18,8°C a 21,0°C. A mínima absoluta mais baixa registrada foi de 1,2°C em julho, mês mais frio. A primavera é a estação mais quente, com média das máximas entre 29°C e 32°C. A precipitação pluviométrica é de 1487,2mm.

 

 

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Assumiu por apenas três meses, nomeado pelo interventor Eládio de Amorim, e voltaria à prefeitura mais tarde, ficando também por menos de um ano. 3º - Orivaldo Borges Leão 18-02-1946 a 25-03-1947. Nomeado pelo interventor Filipe Antônio Xavier de Barros, ficou menos de um ano à frente da ad-ministração municipal. 4º - Ismerindo Soares de Carvalho 26-03-1947 a 06-11-1947. Nomeado pelo interventor Jerônimo Coimbra Bueno, ficou pouco temo no poder. 5º - Eurico Viana 06-11-1947 a 30-01-1951. Primeiro prefeito eleito pelo voto universal e direto. Trabalhara como engenheiro em Rio Verde e na Cidade de Goiás. Trabalhou ainda nas obras de construção de Goiânia e investiu na infra-estrutura. 6º - Venerando de Freitas Borges 31-01-1951 a 31-01-1955. Pelo voto, volta à prefeitura, pelo PSD, e continua sua administração visando ao desenvolvimento. 7º - Messias de Souza Costa 02-02-1955 a 05-03-1955. Presidente da Câmara na terceira legislatura, assumiu interinamente por menos de um mês, pelo PSD. 8º - João de Paula Teixeira Filho 05-03-1955 a 31-01-1959. Conhecido como Parateca, foi eleito pelo PTB. Profissional de fotografia, chegou a Goiânia em 1939, para documentar imagens dos primeiros tempos da cidade. Foi vereador por quatro manda-tos. Atendeu a zona rural do município, construindo estradas e açudes e fundou novas escolas no campo. Preocupou-se com o que iria se tornar depois a Grande Goiânia, implantou novo sistema de arborização, pavimentou ruas de Campinas, instituiu o sistema de tributação sobre imóveis e ra-cionalizou a arrecadação. 9º - Jaime Câmara 31-01-1959 a 31-01-1961. Pioneiro na comunicação em Goiânia, tornou-se candidato natural do partido situacionista, o PSD, à prefeitura, pois havia passado pela Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop), que tinha en-volvimento grande com a cidade. Muito entrosado com o governador José Feliciano, conduziu-se na administração municipal contando sempre com o apoio da esfera estadual e pôde cuidar bem dos serviços essenciais durante o mandato-tampão de dois anos. 10º - Hélio Seixo de Britto 31-01-1961 a 31-01-1966. Eleito pela UDN, médico e político de grande senso ético e profunda integridade, militante nas anti-gas oposições. Foi o responsável pela conquista da autonomia da prefeitura. Desde a criação, a esfera estadual assumiu a maior parte das responsabilidades em relação à cidade. Levantou essa bandeira como sua maior prioridade. Promoveu ampla reestruturação administrativa. No final de 1961, um decreto do governador Mauro Borges transferia à competência da prefeitura os assuntos de urbanismo, conservação da cidade e cadastro imobiliário. Hélio reequipou a prefeitura, renovan-do a frota e o maquinário e criou as secretarias municipais. 11º - Íris Rezende Machado 31-01-1966 a 20-10-1969. Eleito pelo MDB, carismático e populista, implantou o sistema de mutirão para a realização de mui-tas obras, inclusive a nova sede da prefeitura na Praça Cívica. Sem problemas maiores no relacio-namento com a Câmara, pois tinha sido vereador por duas vezes, e desfrutando agora das prerro-gativas da autonomia obtida na gestão de Hélio, Íris teve saldo de realizações apreciável. Foram abertas e pavimentadas novas avenidas, construídas praças e o Parque Mutirama, ampliou-se a rede municipal de ensino. Decisão da junta militar que governava o País suspendeu os direitos políticos e cassou seu mandato em 1969. 12º - Leonino Di Ramos Caiado 22-10-1969 a 30-06-1970. Indicado pelo regime militar (governador Otávio Lage de Siqueira pela ARENA). Até 1985, os pre-feitos das capitais, por imposição do regime, passariam a ser indicados de forma indireta. Saiu para assumir o governo de Goiás – indicado pelo general Emílio Médici. 13º - Manoel dos Reis e Silva 02-07-1970 a 14-04-1974. Médico, foi presidente do BEG em 1965, até ser nomeado, pelo governador Otávio Lage de Siqueira pela ARENA, para a prefeitura de Goiânia. Demonstrou muito fôlego com programas de obras dis-seminados por toda a cidade. A antiga tendência de privilegiar o Centro e os bairros chamados nobres foi substituída pela descentralização dos benefícios, como obras de pavimentação e ilumina-ção pública. Foi o idealizador do programa “Prefeitura nos Bairros”. 14º - Rubens Vieira Guerra 27-05-1974 a 21-03-1975. Engenheiro, que estava no comando da Secretaria de Planejamento do Estado, depois de ter sido presidente da Saneago. Formado em Engenharia Civil pela UFG, destacou-se como profissional na área. Havia sido chefe da Sevop, em 1958. Foi diretor técnico da Suplan. Foi nomeado pelo gover-nador Leonino Di Ramos Caiado, ela ARENA, prefeitura de Goiânia. 15º - Francisco de Freitas Castro 21-03-1975 a 17-05-1978.

História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

24 

Atuou com destaque no ramo de supermercados. Em 1974, foi eleito deputado estadual, e um ano depois, nomeado pelo governador Irapuan Costa Júnior ela ARENA, para prefeito. Encontrou a pre-feitura de Goiânia com problemas orçamentários e financeiros e promoveu, para superá-los, um exercício de intensificação fiscal, levantando a receita e enxugando a máquina. Em sua administra-ção, destacam-se o asfaltamento de grande parte das linhas de ônibus e a reforma da Avenida Goiás, com construção do calçadão. 16º - Hélio Mauro Umbelino Lobo 17-05-1978 a 10-04-1979. Nomeado pelo governador Irauan Costa Júnior, pela ARENA. Era deputado federal e havia sido, no governo Leonino Caiado, secretário de Educação. Foi o primeiro goianiense a chegar ao cargo de prefeito. Se preocupou com a questão ambiental, restaurar pontos e equipamentos urbanísticos originais, refazer áreas verdes que haviam sido reduzidas. O coreto original da Praça Cívica reto-mou a originalidade em sua gestão, infundiu mais qualidade ao serviço de limpeza urbana e à cole-ta do lixo e melhorou a iluminação pública. Acrescentou cerca de 200 mil metros quadrados de asfalto. Promoveu ainda ampla reforma do Lago das Rosas. 17º - Daniel Antônio de Oliveira 10-04-1979 a 30-06-1979. O governador Ary Valadão indicou o nome de Rogério Gouthier Fiúza para o cargo, mas havia re-sistência na Assembléia Legislativa – que deveria aprovar a indicação. Na condição de presidente da Câmara, o vereador Daniel Antônio teve de assumir interinamente a função por dois meses, pelo MDB. 18º - Índio do Brasil Artiaga Lima 30-06-1979 a 14-05-1982. Fez Direito na UFG, ocupou a presidência da Caixego e do BEG, quando foi nomeado por Ary Vala-dão a prefeitura de Goiânia, pela ARENA. Fez uma administração planejada. Iniciou a regulamenta-da revisão do Código de Posturas Urbanas e do Código de Edificações e Obras. Implantou a Área Azul; planejou e instalou os grandes eixos de transporte coletivo, com faixas exclusivas para ôni-bus (como os eixos Norte-Sul e Anhanguera). Formulou e fez aprovar a Lei de Habitação Popular, criando condições para loteamento de áreas destinadas à população de baixa renda. Antecipou-se a alguns problemas do crescimento da cidade. Deixou o cargo para se submeter à cirurgia nos EU-A. 19º - Goianésio Ferreira Lucas 17-05-1982 a 14-03-1983. Médico, nomeado pelo governador Ary Valadão pela ARENA, foi designado para completar a gestão de Índio, que deixou o cargo para se submeter a uma cirurgia. 20º - Daniel Borges Campos 15-03-1983 a 18-03-1983. Assumiu por apenas três dias a prefeitura. 21º - Nion Albernaz 18-03-1983 a 31-12-1985. Indicado pelo governador Íris Rezende pelo PMDB, de quem havia sido secretário quando este pas-sou pela prefeitura. Na história político-administrativa de Goiânia, apenas Venerando exerceu o cargo por mais tempo que Nion, que esteve no comando por 11 anos. Teve como prioridade no primeiro mandato pavimentação de praças, avenidas e ruas, assim como um serviço público decor-rente e a iluminação. 22º - Daniel Antônio de Oliveira 01-01-1986 a 26-03-1987. Primeiro prefeito e Goiânia eleito diretamente após o Golpe de 1964, pelo PMDB. Envolveu-se com política estudantil e acadêmica no Colégio Estadual Professor Pedro Gomes e na Faculdade de Di-reito da UCG, onde presidiu o Centro Acadêmico Clóvis Bevilácqua. Problemas de relacionamento com diversas áreas o envolveram em uma crise que acabou por afastá-lo. O governador Henrique Santillo promoveu intervenção estadual na administração no dia 2 de março de 1987. O interventor foi Joaquim Roriz, então deputado federal. Ele ficou no cargo de 3 de março de 1987 até 19 de outubro de 1988. Daniel reassumiu em 19 de outubro de 1988 para no dia 1º de janeiro de 1989 passar o cargo a Nion. 23º - Joaquim Domingos Roriz 03- 03 – 1987 a 19 – 10 – 1988. Interventor nomeado pelo governador Henrique Santillo. - Daniel Antônio de Oliveira 19- 10- 1988 a 31- 12- 1988. Reassumiu o cargo e passou à Nion 24º - Nion Albernaz 01-01-1989 a 31-12-1992. Eleito pelo PMDB, preocupou-se com a limpeza da cidade, com o ajardinamento, com as flores, e enfatizou a qualificação dos serviços, a começar pela educação. Considera importante a questão do visual da cidade porque levanta a auto-estima coletiva e estimula civilidade. Também iniciou a construção da Marginal Botafogo. 25º - Darci Accorsi 01-01-1993 a 31-12-1996. Eleito pelo PT, após vários mandatos do PMDB, inseriu uma ruptura no Irismo na prefeitura de Goiânia. Deixou a prefeitura com 94% de aprovação popular. Destacou-se na área ambiental, com a construção do Parque Vaca Brava e preocupação com desenvolvimento sustentável. Goiânia foi considerada à época a 2ª cidade ecologicamente correta do País. 26º - Nion Albernaz 01-01-1997 a 31-12-2000. Eleito pelo PSDB, sua prioridade foi a qualificação dos serviços, especialmente os da saúde pública. 27º - Pedro Wilson 01-01-2001 a 31-12-2004.

 

 

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26 

Juca Ludovico lutou ferrenhamente pela transferência da capital federal, agilizando, inclusive, a desapropriação das terras do atual Distrito Federal. Deu atenção à educação construindo várias escolas, ampliou a telefonia, construiu o Hospital das Clínicas e o Aeroporto Santa Genoveva O GOVERNO DE JOSE FELICIANO FERREIRA (1959‐61) 

José Feliciano ofereceu apoio logístico à construção de Brasília, ampliou a malha rodoviária e de redes de energia, dobrou o número de professores nas escolas estaduais e iniciou a pavimentação dos trechos Goiânia — Trindade / Goiânia — lnhumas. O GOVERNO MAURO BORGES (1961‐64) 

A década de 1960 teve início sob um clima de grande expectativa de progresso em todo o Brasil. Afinal, o período do governo de JK chegou a ser considerado o período dos “anos dourados”. Em Goiás, foi eleito para o governo do estado o filho de Pedro Ludovico Teixeira, o militar Mauro Borges Teixeira. Era um político que representava, de certa forma, a idéia de continuidade do desenvolvimentismo. Entre seus planos incluía-se a elaboração de um pioneiro projeto de desenvolvimento para Goiás, que seria sustentado pela mineração, cujo potencial viria a ser explorado pela empresa Metais de Goiás S.A.(METAGO).

Além das atividades da mineração, estava previsto o incremento da produtividade agropecuária, porém o mandato de Mauro Borges acabou encerrando-se de forma prematura.

O Governo de Mauro Borges foi o primeiro em Goiás planejado tecnicamente, com base em estudos sobre o potencial do estado e de suas carências, com base em estudos da Fundação Getúlio Vargas com “O Plano MB”.

No seu governo foram criadas várias empresas estatais para suprir carência de investimento da iniciativa privada nesses setores:

*Cotelgo (Telefones), hoje Telegoiás; * Metago (Minérios, Metais de Goiás); * lquego (Medicamentos,- Industria Química do Estado de Goiás); * Casego (Armazenamento agrícola, -Comp. de Armazéns e Silos do Estado de Goiás); * Crisa (Rodovias e estradas); * Osego (Organização de Saúde do Estado de Goiás); * Caixego (Finanças,- Caixa Econômica do Estado de Goiás);

* Cosego (Seguros); * Saneago (Saneamento básicos);

* ldago (política agrária) * Ciago(Companhia de Abastecimento do Estado de Goiás); * Suplan(Superintendência do Plano de Obras);

* Cepaigo( Centro Penitenciário Agrícola e Industrial do Estado de Goiás); O ldago (Instituto de Desenvolvimento Agrário de Goiás) foi responsável pela implantação

em Goiás dos combinados agrourbanos inspirados no modelo de colonização agrícola de Israel, os Kibutz.

A liderança de Mauro Borges, segundo destaca o jornalista Hélio Rocha no livro “Os Inquilinos da Casa Verde – Governos de Goiás de Pedro Ludovico a Maguito Vilela”, fortaleceu-se a partir de 1961, quando ele aliou-se ao governador do Rio Grande do Sul a favor da legalidade, isso fez com que os militares o derrubasse. Em 01/04/64, um movimento golpista militar é vitorioso e uma junta militar assume o poder, depondo João Goulart, que assumira com a renúncia de Jânio Quadros. A princípio, Mauro Borges foi a favor do movimento militar. O apoio durou pouco. Enfrentou resistência interna de políticos opositores, que apoiavam o golpe. Esses adversários municiavam os militares com acusações contra Mauro Borges até outubro de 1964, quando o confronto parecia inevitável. O rompimento final foi em 26 de novembro de 1964, quando o Palácio das Esmeraldas foi cercado e Mauro Borges deposto. Segue-se o período dos interventores até a nova eleição, marcada para 1965. Após a queda de Mauro, e por dois meses, assume Carlos de Meira Mattos. De janeiro de 65 a janeiro de 66, comanda o Estado o oficial do Exército Emílio Rodrigues Ribas Júnior. O GOVERNO RIBAS JUNIOR (1965‐66) 

O General Emilio Rodrigues Ribas Jr., amigo pessoal do Mal. Castello Branco, exerceu em Goiás um mandato-tampão até a realização das eleições de 1965. O governo do general não se preocupou em criar um novo programa, apenas deu continuidade às obras iniciadas e paralisadas com o brusco afastamento de Mauro Borges. O GOVERNO OTAVIO LAGE (1966‐71) 

Em 31 de janeiro de 1966 toma posse o novo governador eleito: Otávio Lage de Siqueira, que governou Goiás até março de 1971,quando o país já vive sob os anos de chumbo da ditadura.

História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

 

27 

Nesta época, o País já vivia sob o jugo do AI-5, que fechou o Congresso, suspendeu as eleições diretas para governador e prefeitos de capitais.

Otávio Lage enfrentou várias crises políticas (a assembléia tinha maioria oposicionista),mas do ponto de vista administrativo conseguiu realizar várias obras, como:pavimentação de rodovias, postos de saúde no interior, iniciou a construção do Hospital Materno-infantil e concluiu a 2 etapa de Cachoeira Dourada, além de construir dezenas de escolas.Leonino Caiado é eleito pelo voto indireto pela Assembléia Legislativa. Depois dele, também foram indicados para governar o Estado, Irapuã Costa Júnior e Ary Valadão. O GOVERNO LEONINO CAIADO (1971 ‐75) 

Leonino Di Ramos Caiado assumiu a prefeitura de Goiânia em 1968, quando o então prefeito iris Rezende, teve os direitos políticos cassados, pela ditadura.Em 1971 assumiu o governo do estado em eleição indireta realizada pela Assembléia Legislativa.

Suas principais realizações administrativas foram a construção do Estádio Serra Dourada e do Autódromo Internacional de Goiânia, que acabaram por projetar positivamente a capital. Deu atenção ao campo criando o Goiás rural e expandindo a fronteira agrícola em Goiás. O GOVERNO IRAPUà(1975‐79) 

Irapuã Costa Júnior iniciou sua carreira como prefeito indicado de Anápolis, considerado pelos militares como município de segurança nacional, por causa da base aérea.

Assumiu o governo do estado em 1975 sob protesto da bancada o MDB (oposição) que discordava das eleições indiretas.Deu atenção ao norte do estado (hoje Tocantins), e dentre outras obras construiu a ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional. Construiu o Ginásio Rio Vermelho e iniciou a implantação do DAIA (Distrito Agroindustrial de Anápolis). O GOVERNO ARY VALADAO (1979‐83)   

Apadrinhado pelo poderoso General Golbery do Couto e Silva, eminência parda e regime militar, Ary Ribeiro Valadão assume o poder eleito indiretamente pela Assembléia Legislativa.

Devido à anistia decretada por Figueiredo, enfrentou forte oposição ao seu governo, pois várias lideranças que estavam com direitos políticos cassados voltaram à atividade. Deu especial atenção ao norte do estado, hoje Tocantins, inclusive, devido a esse respaldo político, chegou a exercer um mandato de Deputado Federal naquela recém-criada unidade da federação.Sua maior realização administrativa foi o Projeto Rio Formoso, de agricultura irrigada.

O Irismo – 1983-98 O GOVERNO IRIS REZENDE (1983‐86) 

As pressões pelo fim da ditadura e da crise econômica causaram muitas manifestações populares e de setores da sociedade, destacando-se as greves dos metalúrgicos de ABC Paulista e as ações promovidas por outras organizações, como a OAB, a CNBB, CIMI etc. O processo de abertura política teve um início “lento, seguro e gradual” a partir do governo do Presidente Geisel, mas concretizou-se no mandato de seu sucessor, o General João Baptista de Oliveira Figueiredo.

Com a recuperação dos seus direitos políticos, em 1982, e com o apoio de uma “frente” de oposição ao oficialismo, Íris Rezende consegue se eleger governador de Goiás, o primeiro eleito pelo povo(voto direto) após o regime militar. Em Goiás, o governo de Íris transcorreu em sincronismo com as medidas de transição política para a redemocratização do País.

Íris adotou um governo de estilo populista “Governador dos Mutirões”, dando ênfase à construção de moradias em sistema de mutirão mobilizando estado/prefeitura/povo.Ainda nesse primeiro mandato como governador íris aumentaria 2,5 vezes a quantidade de rodovias pavimentadas e faria 14.000 kms de redes de energia, investindo pesado em infra-estrutura. A grande critica que se faz a esse seu governo seria a de que o social teria ficado relegado a um segundo plano.

Administrativamente, o governo baixa o chamado “Decretão”, tentendo coibir os abusos empreguistas do governo anterior. Foi uma medida extrema. Com maior critério, o Estado voltou a absorver os funcionários, reforçando a função do “Estado de Obras”, numa estrutura social que era incapaz de absorção da mão-de-obra por outras vias. Seu governo cria o Estatuto do Magistério, antiga solicitação dos professores.

De maneira geral foi um governo de caráter reformista que tentou recolocar o Estado nas vias de crescimento econômico.

A partir desse momento lris Rezende vai se tornar uma das principais lideranças políticas de Goiás e vai projetar-se nacionalmente, assumindo inclusive o Ministério da Agricultura e depois da Justiça. Dará, dessa forma, inicio a um ciclo político conhecido por lrismo.

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O governador íris Rezende Machado foi nomeado Ministro da Agricultura do governo José Sarney e seu mandato foi completado pelo vice-governador Onofre Quinan (1986/87), que deu grande ênfase ao setor de transportes, pavimentando estradas escoadoras da produção rural. O GOVERNO HENRIQUE SANTILLO (1987‐91) 

Henrique Antônio Santillo foi um dos governadores eleitos pelo PMDB na esteira de sucessão do Plano Cruzado, que depois foi taxado de estelionato eleitoral. Possuía um ousado programa desenvolvimentista, mas acabou dando prioridade as áreas de saúde e saneamento.

Seu governo enfrentou uma catástrofe de proporções mundiais, o acidente com o Césio 137, logo no sexto mês, o que demandou vultosa soma de recursos e projetou negativamente a imagem não só de Goiânia como do estado.

Criação do Estado do Tocantins

Outro acontecimento importante e marcante dessa época foi a criação do estado do To-cantins, previsto no capítulo sobre Ato das Disposições Constitucionais, promulgada em outubro de 1988. A nova unidade federativa nascia com um território de 277.322 quilômetros quadrados, área que foi desmembrada da região norte de Goiás e passava a integrar a Região Norte do País.

O movimento separatista é desejo antigo(desde de 1821), embora naquela ocasião o movimento tivesse sido reprimido por D. Pedro, a questão continuou a provocar debates acalorados durante as sessões do Legislativo Imperial e do Legislativo federal da República, gerando focos de rivalidade política entre as oligarquias goianas, que se dividiam em “favoráveis” e “francamente contrárias” ao desmembramento do território. No Período Republicano, com maior autonomia para os Legislativos Estaduais, sempre o grupo que defendia a manutenção da integridade territorial do estado obitinha vitória na Assembléia Legislativa Estadual.

Césio - A tragédia da desinformação

Em 1.987. Dois sucateiros, Roberto Alves e Wagner Mota Pereira, percorrem o centro de Goiânia catando material para vender no ferro velho. No local conhecido como o buraco da Santa Casa (demolida alguns anos antes), eles penetram nos escombros do que fora o instituto Goiano de Radioterapia. E encontram o que lhes parece ser a coisa de valor. Um objeto todo coberto de chumbo, que carregam, quebram e desmontam. No ferro-velho dos irmãos Devair e Ivo Alves Fer-reira maravilham-se com uma espécie de pedra do tamanho de um ovo, guardada dentro de uma cápsula de chumbo. Aquilo tem uma estranha luz nunca vista antes, será uma pedra preciosa? Uma mistura de curiosidade, cobiça, gestos de delicadeza e desinformação faz com que o objeto passe de mão em mão.

Tão lindo que a menina Leide não resiste e lambe. Tão raro, que um homem tira um peda-ço para presentear a mulher. Outro esconde um pedacinho no bolso. Pode valer muito, ele pensa em vender. Horas depois de manusearem aquele objeto luminoso, as pessoas começam a sentir tonturas, vômitos, diarréias que não cessam com remédios caseiros. Eles se medicam como de costume, nas farmácias. Sem melhoras, alguns procuram hospitais e são tratados como portadores de doenças infecto-contagiosa. Também sem melhoras. Desconfiada, a mulher de Devair leva o que resta do objeto para a Vigilância Sanitária. Um médico suspeita que os sintomas apresentados sejam síndrome de radiação.

Consultado, o físico Walter Mendes Ferreira confirmou. E deu o alarme. O objeto coberto de chumbo era uma bomba de césio-137. Da discriminação à solidariedade. Enquanto o Governador Henrique Santillo providenciava as primeiras medidas de socorro às vítimas e o isolamento dos locais supostos de contaminação, o pânico se espalhava em Goiânia. E em consequência da desin-formação, também pelo país todo, viajantes de Goiás não conseguiam confirmar reservas em ho-téis de outros estados brasileiros. Os negócios com produtos goianos foram suspensos internacio-nalmente.

Henrique Santillo, fez então, uma série de viagens pelo país, para divulgar as reais dimen-sões do acidente. O esforço fez efeito, especialmente porque contou com o apoio generoso de ar-tistas como Beth Faria, Lucélia Santos, Elizeth Cardoso, Stepan Nercessian, Alceu Valença, Fagner, Chico Buarque e muitos outros. Beth Faria deixou-se fotografar no Rio, ao lado de uma das vítimas hospitalizadas, demonstrando que não mais havia perigo de convívio social.

A tragédia que ocorreu em Goiânia poderia ter acontecido em qualquer outra cidade brasi-leira, tendo em vista o descaso das autoridades responsáveis pelo controle e fiscalização de mate-rial radioativo. Morte e sofrimento não foram em vão: A constituição de 88 atualizou a legislação sobre uso e controle de material radioativo, definiu que cada Estado da federação é responsável

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pela guarda do lixo radioativo que produzir. E, ainda que incipiente, já existe no Brasil uma nova consciência sobre os riscos da contaminação nuclear. O  Grande acidente radioativo de Goiânia Setembro de 1987; comoção, medo, angústia e soluções rápidas encontradas, lições de vida, lições de relacionamento, nós goianos, aprendemos muito depois do trágico acidente com o Césio-137. Em setembro de 1987 inadivertidamente, dois indivíduos removeram do extinto Instituto de Radio-terapia de Goiânia uma cápsula contendo 50.9 TBq (1375 Ci ) de material radioativo Césio-137. Levaram a peça para suas casas e tentaram desmantelá-la. Iniciava-se, assim o maior acidente radioativo do Ocidente, até a presente data, que chamou a atenção de toda a comunidade científica internacional.

Por ignorarem a periculosidade do conteúdo da peça, os envolvidos no acidente distribuíram suas partes e porções do pó radioativo(que brilhava muito) entre várias pessoas e locais da cidade, abrangendo área superior a 2.000 metros quadrados, localizada no centro de Goiânia, contaminando 118 pessoas das quais 04 foram a óbito logo após o acidente. Esse fato, e a falta de conhecimento, contribuiu para dificultar operação de socorro às vítimas e à população em geral.

Devido a falta de conhecimento em medicina das radiações por parte da equipe local, foi necessário a ajuda de organismos Nacionais e Internacionais especializados em radiações, bem como a participação efetiva dos profissionais médicos. Formou-se, então, a “Operação Césio-137”, com vários profissionais encarregados de enfrentar um inimigo comum: O Césio-137. Hoje existe a Fundação Leide das Neves Ferreira(FunLeide) que presta assistência social, odontológica, psicológica e médica e da apoio a todos os radioacidentados de Goiânia.

O acidente com o Césio-137 aqui ocorrido, veio servir de alerta à toda a nação, despertando a sociedade para uma reflexão maior à cerca da utilização e os cuidados que se devem ter no manejo com a energia nuclear. Além dessa reflexão, torna-se necessário que todos tomem consciência do avanço desse processo tecnológico, o qual tem se utilizado deste tipo de energia, atendo-se para seus benefícios e riscos.

Os produtos goianos passaram a ser boicotados ou rejeitados fora do estado, influindo negativamente na economia. Some-se a isso uma divida de US$ 2 bilhões e inchaço da máquina administrativa, extremamente onerosa e está pintado o quadro do seu governo.Sua principal realização administrativa foi a construção do HUGO — Hospital de Urgências de Goiânia. Quando deixou o governo o funcionalismo público estava com o salário atrasado em mais de cem dias, em sua grande maioria. Durante o seu governo houve ainda a liquidação da Caixego.

O Segundo Governo de Íris Rezende (1991-94)

lris assume o segundo mandato encontrando o estado completamente sucateado. São suas essas palavras:”Recebo um governo literalmente arrasado. O funcionalismo público desmotivado e desmobilizado porque não recebe seus vencimentos a cinco meses. Hospitais e postos de saúde funcionando precariamente por falta de equipamentos, remédios e condições mínimas de trabalho. Rodovias intransitáveis. Calendário escolar comprometido. Instituições financeiras falidas. E a receita com níveis baixíssimos.”

Houve uma intensificação maciça na fiscalização dos impostos e um esforço concentrado de arrecadação. A receita elevou-se 18% já nos primeiros meses. Com isso o pagamento do funcionalismo foi normalizado. O governo voltou a investir novamente em pavimentação e iniciou a quarta etapa de Cachoeira Dourada. Expandiram-se os distritos agroindustriais através do programa FOMENTAR. Mais uma vez o social foi relegado a um segundo plano. O endividamento do estado cresceu de maneira preocupante.

Íris e o seu vice, Maguito , desincompatibilizaram-se seis meses antes do término do mandato para concorrerem, respectivamente aos cargos de senador e governador. Assume o poder dessa forma, o Presidente da Assembléia Legislativa, Agenor Rezende, que vai exercer um mandato-tampão até a posse do próximo governador.

O Governo Maguito Vilela (1995-98)

Luis Alberto Vilela, mais conhecido como Maguíto Vilela realizou um governo pautado na atenção às classes menos favorecidas. Criou a Secretaria de Solidariedade Humana que, segundo seu governo era um compromisso de resgate da cidadania, contra a forma e a miséria. 250 mil famílias passaram a desfrutar isenção do pagamento de taxas de água e luz e oitocentas mil

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pessoas foram beneficiadas com o acesso a cestas básicas distribuídas pelo governo. Lotes foram distribuídos á população mais pobre. Seus programas sociais o colocaram no topo das pesquisas de opinião pública como o governador mais popular do Brasil e recebeu elogios do sociólogo Betinho e do Unicef. Houve avanço nas áreas de saneamento básico e na educação. Algumas rodovias foram pavimentadas e outras duplicadas.

Mas, todo esse investimento esgotou a capacidade de endividamento do estado e transformou Goiás num pólo de atração de miseráveis do Brasil inteiro superlotando a periferia de Goiânia e o entorno do DF, que se transformou numa das regiões mais violentas do Brasil. Goiás é hoje percentualmente o estado mais endividado do Brasil. No governo Maguito a usina de Cachoeira Dourada foi privatizada.

Maguito era o candidato natural à reeleição em Goiás, mas Íris Rezende temendo ver o seu brilho político ofuscado pela meteórica ascensão do seu apadrinhado político, convenceu-o a disputar o senado e candidatou-se pela terceira vez a governador do Estado, Os institutos de pesquisa indicavam que Iris tinha mais de 70% da preferência do eleitorado enquanto que, o segundo colocado Marconi Perillo, tinha menos de 7%.

Gov. de Marconi Perillo (1998 e Reeleito em 2002-06) “Um Tempo Novo”

Nos anos de 1990, Goiás experimentou uma maior diversificação econômica, com os governos estaduais incentivando a instalação de indústrias. Em 1997, surgiu o projeto de instalação de uma unidade das indústrias da Perdigão, um dos maiores frigoríficos do País, além da instalação de duas montadoras de veículos, a Honda e Mitsubishi. O setor farmacêutico também tem recebido investimentos importantes. Alguns municípios goianos já despontam como pólos agroindustriais, atraindo investimentos em razão da infra-estrutura já instalada e da oferta de matérias-primas.

Um dos mais graves problemas sociais com que se depara o governador Marconi Perillo (eleito em 1998 e reeleito em 2002) é a questão fundiária, que tem gerado, ao longo dos anos, sérios conflitos pela posse de terras.

Marconi Perilo faz uma administração pautada no incentivo fiscal para as empresas que queiram se instalar em Goiás, desagradando os interesses dos estados centrais(estados mais ricos), como São Paulo, tendo procurado também solucionar esta problemática política.

Com isso, o Estado se industrializou com a chamada “guerra fiscal”. Marconi fez, em seu governo, várias viagens com a finalidade de abrir os mercados nacionais e internacionais aos produtos goianos.

Características: Foi o primeiro governador reeleito na história de Goiás; Melhorou a administração pública de Goiás(governo planejado); Criou e ampliou UEG; Desenvolveu a agroindustria(Perdigão – 2000); Melhorou a infraestrutura de Goiás.

Apesar das dificuldades existentes, que são comuns a outros estados brasileiros, Goiás segue crescendo, melhorando a cada dia as condições de vida de sua população. Os goianos conseguem superar, com grande esforço, suas dificuldades econômicas e mantêm aceso o esplendor de sua cultura, representada por seus artistas plásticos, seus literatos, poetas, músicos e artesãos de talento indiscutível.

Alcides Rodrigues (31/03/2006-01/01/2007 a 31/12/2010) Alcides Rodrigues foi um dos organizadores do Partido Democrático Cristão (PDC) no estado de Goiás, que originaria o atual Partido Progressista (PP), em 1990 foi eleito deputado, e em 1992 p prefeito de Sta Helena (1993-96). No ano de 1999 assume como vice de Marconi e em 2003 foi nomeado interventor de Anápolis, normalizando em 100 dias, a grave situação político-institucional da cidade. Em 2006 Alcides é escolhido, com o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Ademir Menezes, pelos partidos coligados para disputar as eleições. Vence a disputa no primeiro turno e confirma a vitória no segundo turno com 57,14% dos votos. Realizações:

a) Desenvolveu vários projetos de infraestrutura na região do Vale do Araguaia; b) Firmou parcerias com o DF para a região do Entorno; c) Fez várias viagens de negócios ao exterior (Ucrânia, França, China e Russia) e fechou

acordos de comércio, indústria e agropecuária para o Estado;

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d) Aumentou o programa Renda Cidadão e ampliou o CRER e a UEG; e) Construiu escolas estaduais de tempo integral.

MARCONI PERILO(01/01/2011) Atualidade

Caminho do Ouro

O Caminho do Ouro é roteiro turístico e histórico cultural localizado na região central do Estado de Goiás e que compreende à região explorada, no século XVIII, por bandeirantes a procura de ouro e pedras preciosas, o que originou a fundação das cidades históricas do Estado de Goiás. Corumbá de Goiás e Pirenópolis localizadas no entorno da Serra dos Pirineus e a Cidade de Goiás, Patrimônio Histórico da Humanidade, localizada nas proximidades da Serra Dourada e banhada pelo Rio Vermelho, são as cidades localizadas nos extremos deste caminho turístico. Mas o Cami-nho do Ouro apresenta surpresas, como as cidades de Jaraguá, Itaberaí, Olhos d’Água e Pilar de Goiás. ANÁPOLIS Anápolis nasceu durante o desbravamento de terras goianas pelos viajantes e comerciantes que percorriam o Vale do Araguaia. Localizada a 54 Km de Goiânia e 140 Km de Brasília. Hoje, é um grande pólo industrial, com o DAIA (Distrito Agroindustrial de Anápolis), localizado no Centro-oeste goiano, junto ao entorno de Brasília, representando um total de 68 indústrias e 8 empresas de apoio. Trata-se da região mais desenvolvida do Centro-oeste e com um dos mais expressivos potenciais de crescimento sócio-econômico de Goiás. BRASÍLIA Sede do poder material, onde se decide os destinos político e econômico do país, a capital federal, é uma cidade realmente diferente. Nela se falam todas as línguas ao abrigar mais de 150 embaixa-das. É um lugar ideal para se trabalhar, viver e sonhar; isso explica porque em Brasília vem crescendo o número de congressos, seminários e feiras. No futuro, o magnetismo da cidade será ainda maior. Além de novos shoppings centers e centros comerciais, a capacidade hoteleira encontra-se em franca expansão. Brasília tornou-se um destino de viagem obrigatório. Ao lado do charme que, naturalmente inspira o poder e do seu significado histórico e arquitetônico, existe uma exuberante beleza natural. Essa cidade foi a obra mais arrojada de arquitetura e urbanismo, em âmbito mundial, do século XX, e tornou o Brasil reconhecido dentro do próprio país e no interior. GOIÂNIA No coração do Brasil, uma capital cheia de exuberância que encanta a todos. Goiânia(209 Km de Brasília) é cheia de charme. Nela a natureza brilha e brinca distribuindo seus verdes e a beleza das pessoas. Vento, brisa e sol alternam, potencializados, um clima que é a cara do seu povo, tropical, agradável, arrematado pelo céu sempre azul e por horizontes sempre visíveis. Apontada entre as sete cidades brasileiras com melhor qualidade de vida, Goiânia se orgulha de encantar seus moradores e visitantes com sua beleza. Quase 30% de sua área urbana é arboriza-da, proporcionando ao turista ótimas condições para sua estada. Possui uma completa rede hote-leira, pousadas tradicionais e áreas de camping, possibilitando a recepção de diversos segmentos do turismo. Um dos maiores pólos de turismo de eventos, negócios, compras e hospitalar do país, Goiânia se-dia todo ano centenas de eventos nacionais e internacionais. Contudo, não deixe de conhecer o Memorial do Cerrado, praças e parques urbanos e os milhares de agradáveis barzinhos, restaurantes e casas noturnas. CIDADE DE GOIÁS A Cidade de Goiás, localizada a 136Km de Goiânia e 320Km de Brasília, é notadamente uma das mais belas cidades turísticas do Estado. Incrustada ao pé da Serra Dourada, em um vale cercado de morros verdes e cortada por vários rios balneáveis. A cidade mostra, em suas construções, ruas inclinadas e tortas e calçadas de pedra, a história da primeira Capital do Estado que, inspirada no estilo colonial, leva-nos de volta ao passado. A cada esquina, a cada pequena rua ou beco, há mui-to para se descobrir e admirar em meio às construções de largas paredes, nobres casarios.

 

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AGRONEGÓCIO 61,8% Um dos principais projetos de investimento realizados pela iniciativa privada em Goiás,

cerca de 61,8% concentram-se em Rio Verde. O número tem efeitos positivos diretos em geração de emprego e renda e em arrecadação no município, que ocupa o segundo lugar no ranking eco-nômico de Goiás – perdendo apenas para Goiânia.

A maioria dos investimentos feitos em Rio Verde tem relação direta com o setor de agro-negócio, principal responsável pelo crescimento econômico da cidade.

No segundo semestre de 2004, a cidade passou a processar, diariamente, 6.500 tonela-das de soja, divididas em 3.500 t/dia da Comigo, 500 t/dia da Cereal Ouro e 2.500 t/dia da Cargill.

Além de produzir milho, sorgo e algodão, há destaque para o setor da pecuária. Rio Verde é responsável por 1% da produção de grãos no Brasil, com uma produção de, aproximadamente, 1,2 toneladas por ano. Desse total gerado, a produção de soja do município ficou, no ano passado, em torno de 795 mil toneladas, o equivalente a 5% de aumento sobre a safra anterior.

Tamanha vocação tem atraído novas indústrias e empresas ligadas ao agronegócio. Rio Verde é dono de um comércio forte e competitivo, suficiente para atender a demanda local e regio-nal. Para tanto, o município conta com uma extensa estrutura de agências bancárias, supermerca-dos, farmácias, lojas de vestuário e calçados, móveis, revenda de automóveis, caminhões, máqui-nas e implementos, produtos veterinários e agrícolas e um dos maiores parques industriais do Cen-tro-Oeste. São cinco distritos industriais na cidade, prontos para receber novas indústrias.

O conjunto, apoiado pelas iniciativas da administração municipal, gera empregos diretos e indiretos junto com as indústrias instaladas e em instalação. Para estimular as micro e pequenas empresas, a prefeitura implantou, no ano de 2004, o 5o Distrito Industrial. GIGANTE EM PRODUÇÃO DE ALIMENTOS A Perdigão, o maior complexo de produção de aves e suínos da América Latina, opera no município desde de junho de 2000. O Complexo Agroindustrial de Rio Verde ocupa dois milhões de metros quadrados e reúne dois frigoríficos – um para aves e outro para suínos --, fábrica de rações, incu-batório, uma unidade para industrialização de alimentos e uma fábrica de massas. Na área da agropecuária estão as granjas de matrizes, central de inseminação artificial e mais de 900 módulos para criação de aves e suínos. Possui mais de sete mil empregados com carteira assi-nada só na unidade Rio Verde, número que já superou em 50% as estimativas iniciais da compa-nhia. A Perdigão abate hoje cerca de 370 mil frangos por dia e mais de três mil suínos. A partir de janeiro de 2006 serão abatidos cerca de 600 mil frangos e seis mil suínos por dia. O complexo agroindustrial ocupa dois milhões de metros quadrados. A área industrial construída soma 156,9 mil metros quadrados, enquanto o conjunto agopecuário abrange 171,6 mil metros quadrados da própria empresa e mais 1,672 milhão de metros quadrados, em que estão instalados 247 produtores integrados. A empresa produz cerca de 250 mil toneladas por ano, o que corresponde a 25% da capacidade instalada da Perdigão. De Rio Verde saem produtos para países do Oriente Médio e Europa, além de Rússia, Japão, Hong Kong, China e Cingapura. PRODUÇÃO – A Plataforma Tecnológica Agroindustrial de Rio Verde é a primeira no seguimento de aves, grãos e suínos a ser implantada no Brasil. A realização e implantação são uma parceira entre as esferas municipal, estadual e federal. Estão sendo investidos(em 2005) cerca de R$ 8 milhões em pesquisas nas áreas de criação de aves e suínos e na produção de milho e soja. O projeto en-volve, além do setor público, os setores empresarial e educacional. O gerenciamento da Plataforma é de responsabilidade dos representantes de cada um desses setores, que juntos foram o Comitê Executivo. Lançada em 2001, a Plataforma Tecnológica deu início a uma nova filosofia de desenvolvimento na região e determinou quais cadeias produtivas são prioritárias e quais deveriam ser trabalhadas para receber suportes técnicos e logísticos em prol do desenvolvimento agroindustrial e do consu-midor final.

Problemas de Goiás Nosso Estado passa por problemas de todas as ordens, Goiás tem dificuldades como: 

crescimento desordenado do entorno da grande Goiânia e de Brasília; falta de infraestrutura(saneamento básico, violência, falta de vagas nas escolas públicas e

leitos hospitalares e moradia para as classes baixas); Águas Lindas e Luziânia são as cidades mais violentas; o transporte público goiano também é muito deficiente; a malha ferroviária de Goiás, que é uma das menores do Brasil;

 

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História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

 

35 

Ferrovia note-sul Obras da Ferrovia Norte‐Sul avançam em Goiás  Com a assinatura de ordens de serviço pelo governador Alcides Rodrigues Filho e pelo presi-dente da Valec, José Francisco das Neves, as obras da Ferrovia Norte-Sul ganham impulso em Goi-ás, no trecho que vai de Anápolis até a divisa com o Estado do Tocantins, totalizando de 506 qui-lômetros. O trajeto foi dividido em nove lotes, alguns com obras mais avançadas e outros ainda em fase inicial pelas empreiteiras contratadas. A visita às obras e assinatura de ordens de serviço reuniu autoridades políticas e empresari-ais, parlamentares, empreendedores e a população em geral. A iniciativa, que recebeu o nome de Caravana do Progresso, foi coordenada pela Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento. Na primeira etapa dos trabalhos, realizada em Jaraguá, foi assinada ordem de serviço no valor de R$ 20 milhões, para obras de infra-estrutura e superestrutura em 52 quilômetros da via, no trecho que liga Ouro Verde a Jaraguá. Já em Rianápolis, a segunda etapa dos trabalhos da caravana, foi assinada ordem de serviço também no valor inicial de R$ 20 milhões para execução de 71 quilôme-tros entre Jaraguá e Rianápolis. No Jardim Paulista, a comitiva assinou ordem de serviço para exe-cução do trecho Rianápolis-Distrito de Jardim Paulista, em Nova Glória, no total de 56 quilômetros, também com valor inicial de R$ 20 milhões. Todos esses trechos serão executados pela empreiteira Andrade Gutierrez. Em São Luís do Norte foi assinada ordem de serviço para construção do trecho de 105 quilômetros, que vai do Jardim Paulista a São Luís do Norte, com valor de R$ 160 milhões, a ser executada pela empreiteira Constran. Em seus pronunciamentos em várias localidades, o governador Alcides Rodrigues Filho des-tacou a importância da ferrovia, ressaltando que Goiás entra agora em novo ciclo de desenvolvi-mento tal como ocorreu após a construção de Goiânia e, posteriormente, de Brasília. Ele aprovei-tou para agradecer ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem dispensado atenção especial a Goiás. “Após 20 anos de idealização da Ferrovia Norte-Sul foi necessário que o País tivesse um presidente como Lula para que a obra saísse do papel”, observou o governador. Ele lembrou tam-bém que a via férrea vai garantir a geração de milhares de empregos, tanto diretos como indiretos. José Francisco das Neves, presidente da Valec, empresa do Ministério dos Transportes res-ponsável pela construção da obra, observou que a ferrovia agora é realidade porque os recursos já estão assegurados. Ele enfatizou também que, somente no trecho goiano serão gerados 17,5 mil empregos diretos e que as empresas responsáveis pelas obras estão orientadas a contratar mão-de-obra da própria região. Juquinha das Neves assegurou ainda que todo o trecho entre Anápolis e o porto de Itaqui, no Maranhão, estará concluído em dezembro de 2009 e a inauguração, com a presença do presidente Lula, está prevista para maio de 2010.  Novo ciclo   O secretário do Planejamento, Oton Nascimento Júnior, destacou a importância econômica da obra que, na sua opinião, será um divisor de águas na economia goiana e do Centro-Oeste. Ele ressaltou que o governo de Goiás, juntamente com a Valec, tem desenvolvido esforços com o obje-tivo de promover o adensamento econômico da região de influência da ferrovia, para garantir mai-or volume de cargas. “A grande vantagem é que as cargas de Goiás e do Centro-Oeste chegarão aos mercados consumidores e aos portos para exportação com muito mais rapidez e custo de frete muito menor, portanto, muito mais competitivos”, disse. O deputado federal Rubens Otoni enalteceu a coragem do presidente Lula em resgatar um sonho que já dura 20 anos, concretizando a construção da ferrovia. Ele observou que a obra é re-sultado da união de esforços do governo federal, do governo estadual, dos municípios e dos agen-tes econômicos. E conclamou os políticos, os empresários e o governo a permanecerem unidos, para que mais benefícios possam chegar ao Estado. “Essa obra é importante não apenas para Goi-ás e para o Centro-Oeste, mas é fundamental para o Brasil porque será a espinha dorsal da malha ferroviária no País”, afirmou. Municípios localizados trajeto Ferrovia Norte-Sul -GO

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História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

36 

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. Rianápolis . Santa Teresa de Goiás

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Principais municípios (população e desenvolvimento) econômico na área de influência da Ferrovia Norte-Sul

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Rubiataba GO-434 e GO-483 Biocombustível

Goianésia/Santa Isabel Pátio de transbordo Biocombustível e atomatados

Itapaci GO-336 Biocombustível

Barro Alto BR-080 Mineração

Uruaçu Pátio de transbordo Comércio e serviços

Niquelândia GO-237 Mineração

Alto Horizonte GO-347 e GO-556 Mineração

Minaçu GO-241 Mineração

Porangatu Pátio de transbordo Comércio e serviços

São Miguel do Araguaia GO-244 Carne, grãos, biodiesel

A Região Norte também é outro importante pólo mineral como a Sama em Mina-

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A Região Oeste se destaca na pecuária leiteira, no setor de curtumes e destilarias de ál-cool.

O Entorno do DF tem atraído indústrias de alimentação, com suas áreas irrigáveis. Região Metropolitana de Goiânia 

Criada pela Lei Complementar nº 27 de 30 de dezembro de 1999, composta por 11 municí-pios (atualmente são 13 municípios), com a Cidade sede – Goiânia. A Região Metropolitana de Goi-ânia-RMG, conhecida popularmente como Grande Goiânia, é uma conurbação de cidades ao redor de Goiânia. Alem desses, segundo a mesma lei, existe a Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia-RDIG (exemplos: Brazabrantes, Bonfinópolis, Caldazinha, Caturaí, Inhumas, Nova Veneza, Terezópolis), com mais 9 municípios podendo ser considerada como “colar metropolitano”. O espa-ço metropolitano institucionalizado originalmente, ou seja, RMG+RDIG é constituído por 20 municí-pios.

De acordo com o IBGE, A Lei Complementar Estadual de número 78, aprovada em 25 de março de 2010, incluiu na Região Metropolitana de Goiânia os municípios de Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Inhumas, Nova Veneza e Teresópolis de Goiás.

 

 

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História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

 

39 

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12 Guapó 517,005 13 841 70 277 mil 0,729 médio

13 Hidrolândia 944,238 17 251 158 324 mil 0,736 médio

14 Inhumas 613,349 47 572 396 812 mil 0,765 médio

15 Nerópolis 204,216 24 032 275 789 mil 0,785 médio

16 Nova Veneza 123,376 8 130 58 654 mil 0,732 médio

17Santo Antônio de Goiás 132,803 4 639 33 463 mil 0,749 médio

18 Senador Canedo 244,745 82 712 2 304 014 mil 0,729 médio

19Terezópolis de Goiás 105,976 6 558 40 768 mil 0,707 médio

20 Trindade 713,280 98 159 644 772 mil 0,759 médio

Total 7 401,332 2 100 771 27 867 727 mil 0,745 médio

Região Metropolitana de Goiânia Abadia de Goiás

Abadia de Goiás foi elevado à categoria de município com a denominação de Abadia de Goiás, pela Lei Estadual nº 12799, de 27/12/1995, desmembrado de Aragoiânia, Goiânia, Guapó e Trindade. Sede no Distrito de Abadia de Goiás, Constituído do Distrito Sede. Instalado em 01/01/1997. Sua população é de 6182 habitantes com PIB per capita de R$ 3.632.

Abadia tem uma ligação com Goiânia na prestação de Serviço, com indústrias de alimentos e metálicas. A aproximadamente 1km da região habitada da cidade, encontra-se o lixo radioativo proveniente do Acidente de Goiânia, com o isótopo de metal alcalico Césio-137, armazenado em dois depósitos subterrâneos. Aparecida de Goiânia

A cidade de Aparecida de Goiânia foi inicialmente uma doação de terras feita por um grupo de fazendeiros da região à Igreja Católica e pertencia ao Município de Pouso Alto (atual Piracanju-ba), logo depois em 1958 passou a integrar-se ao Município de Grimpas (atual Hidrolândia), tor-nando-se distrito. Em seguida, no ano de 1963, o Distrito de Aparecida de Goiás emancipou-se de Hidrolândia, passando a se chamar Aparecida de Goiânia. Aparecida de Goiânia passou então a ser o alvo de inúmeros assentamentos promovidos principalmente pelo governo do estado, o que a impulsionou na classificação de um dos maiores índices de crescimento populacional do Brasil.

O Município de Aparecida de Goiânia se chamou, ainda como povoado, Aparecida, nome derivado da padroeira do lugar, Nossa Senhora Aparecida. Em 1958, a Lei Municipal n. 1295 alte-rou-lhe o nome para Vila Aparecida de Goiás, e restaurou a condição de Distrito, sendo a derivação implícita. Ainda em 1958, a Lei Municipal n. 1.406, de 26 de dezembro, fixou-lhe o nome de Goia-lândia, formado de Goia de Goiânia e Lândia de Hidrolândia, o que indica Vila situada entre os mu-nicípios de Goiânia e Hidrolândia. O nome "Goialândia", porém não foi aceito por parte dos seus moradores, permanecendo o anterior.

A Lei Estadual n. 4.927, de 14/11/1963 eleva à categoria de Município o Distrito, modifi-cando-lhe o nome para Aparecida de Goiânia, já com foros de cidade, que pode ser dada como cidade que nasceu de Goiânia. Os primórdios da evolução social do pequenino povoado repousam na capelinha Nossa Senhora Aparecida. Local onde os moradores de então praticavam o culto reli-gioso àquela que seria mais tarde consagrada a padroeira do lugar.

Habitavam naquelas paragens os fazendeiros José Cândido de Queirós, Abrão Lourenço de Carvalho, Antônio Barbosa Sandoval, João Batista de Toledo e Aristides Frutuoso suas mulheres e

História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

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filhos que, juntando-se a mais outros, formavam o núcleo populacional que marcou o início da sua história.

As freqüentes desobrigas levadas a efeito pelos padres sediados em Campinas acabaram por incutir nos primeiros habitantes o sentimento religioso da Igreja Católica Apostólica Romana. Os sacerdotes se transportavam para o pequeno lugarejo em animais a fim de cumprirem missão de fé, acentuando indelevelmente a agregação religiosa, incrementando, conseqüentemente, a afluência de residentes em função do culto.

Nos seus aspectos geográficos, Aparecida de Goiânia integra a Microrregião de Goiânia, es-tando situada a 18 quilômetros do centro da Capital do Estado pela BR 153 e 15 minutos de per-curso. Sua altitude é de 804 metros, com uma área de 289,08 quilômetros quadrados. Suas terras são do tipo sílico argilosa com pedreiras. A temp. média oscila entre 26 e 27 graus centígrados.

Aparecida de Goiânia possui um clima tropical semi-úmido sendo quente a maior parte do ano. Apesar disso, no inverno as temperaturas mínimas podem despencar para até 9°C. Porém, as máximas podem ser superiores a 31°C. (Temperaturas típicas de um dia de inverno: mín. 11°C/máx.28°C). Na primavera, são registradas as maiores temperaturas. Há casos em que as temperaturas máximas podem alcançar ou ultrapassar os 38°C. (Temperaturas típicas de um dia de primavera: mín. 21°C/máx.35°C). No verão as temperaturas ficam mais amenas: entre 19°C e 29°C. (Temperaturas típicas de um dia de verão: mín. 20°C/máx.29°C). No outono, as temperatu-ras ficam mais amenas variando entre 14°C e 28°C. (Temperaturas típicas de um dia de outono: mín. 15°C/máx.27°C).

A sua hidrografia é formada pelo rio Meia Ponte que banha o município em pequena exten-são, servindo de limite com outros municípios. Os ribeirões das Lages, Santo Antônio e o córrego da Serra banham o seu território. O serviço de eletrificação do município, com energia fornecida pela hidrelétrica de Cachoeira Dourada, foi inaugurado em 11 de maio de 1960 pelas Centrais Elé-tricas de Goiás (CELG).

No aspecto demográfico, a população residente no município após a sua emancipação que não atingia 2.000 pessoas, de acordo com a sinopse preliminar do censo demográfico, sua popula-ção em 1980, foi proporcionalmente a de maior crescimento no Brasil, estando assim distribuída: urbana 20.724, rural 21.941 com um total de 42.665 habitantes, ficando a densidade demográfica em 11,40 hab/km².

Em seus aspectos econômicos, a pecuária, com a criação de gado bovino com a finalidade de corte e leite é uma das atividades na sua pequena extensão rural. No município onde predomina a indústria extrativa de areia para construções, pedras, barro comum para fabricação de tijolos, a agricultura não é expressiva, tendo-se em vista que são atividades conflitantes, dentro de uma pequena área territorial rural, visto que 70% do seu território encontra-se hoje ocupado por gran-de proliferação imobiliária, cujos lotes e áreas diversas estão ocupadas por moradias e setores industriais.

O intercâmbio comercial, em maior escala, é realizado com o município de Goiânia e com outros estados, tendo como principal meio de acesso a rodovia BR-153. Por seu turno, Goiânia é o principal centro consumidor de seus produtos extrativos e industrializados. Supermercados, arma-zéns, mercearias e semelhantes realizam o abastecimento interno.

Aparecida de Goiânia possui agências dos Correios e Telégrafos, milhares de telefones ins-talados, ônibus de percurso entre a Capital e a maioria das regiões do município, bastante asfalto e muitos bens e serviços públicos, existindo agências bancárias como o Banco do Brasil, Bradesco, CEF, Itaú e outros.

A população de Aparecida de Goiânia é formada por 99.75% de sua população urbana e 0.25% de sua população rural, isso gera problemas de transporte, violência, falta de moradia e grandes espaços de especulação imobiliária. Aragoiânia

Na região de Aragoiânia havia uma parada de gado – local de descanso e ruminação dos animais – devido a este fato, a primeira denominação do município foi Malhadouro passou por Ro-sália, uma homenagem ao pioneiro José Cândido Rosa. Aragoiânia foi a última denominação, mas a cidade até hoje carrega o pseudônimo de Biscoito Duro. Apelido peculiar, devido ao local que era parada de lanche entre Goiânia e Rio Verde.

No dia 27 de abril de 1940, foi celebrada a primeira missa do povoado. Nesta época havia apenas meia dúzia de casas no local. Ainda neste referido ano surgiu a idéia da construção de uma capela, cujo terreno fora doado por José Cândido Rosa. Em 1946, este templo foi ampliado pelo sírio-libanês João Nasser, primo de Alfredo Nasser. Com o passar dos anos, a comunidade ajudou em diversas reformas, até o atual formato que a Igreja de Santa Luzia se encontra hoje. A igreja nunca mudou de local, sempre esteve na praça que também tem o seu nome.

O nome Aragoiânia foi uma escolha do pioneiro José Cândido Rosa, significa cidade entre Goiânia e o Rio Araguaia. Por muito tempo a rodovia que corta o município foi o caminho entre a capital e o referido rio. Bela Vista de Goiás

História e Geografia de Goiás Professor PH 

 

 

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O município de Bela Vista de Goiás surgiu com a doação de terras de José Bernardo Pereira e sua mulher, Inocência Maria de Jesus. Essas terras foram doadas em função da formação do patrimônio da Igreja Católica. Com isso, muitas pessoas passaram a fixar residência na redondeza, o que levou a formar o Arraial Sussuapara no século XIX.

O arraial foi crescendo e desenvolvendo gradativamente, e foi elevado à categoria de fre-guesia pela Resolução da Assembléia Provincial, sob nº 612, de 30 de março de 1880. Luiz José de Siqueira, natural de São João Del Rei, Minas Gerais, foi quem começou a dar os primeiros passos pelo desenvolvimento da povoação, tendo mandado construir por conta própria um chafariz na Praça Senador Silva Canedo, ao lado direito da Igreja de Nossa Senhora da Piedade, padroeira da Freguesia. Pela Lei nº 100, de cinco de junho de 1896, o Distrito de Bela Vista, pertencente ao município de Bonfim – atual Silvânia –, foi elevado à categoria de município, com a denominação de Bela Vista de Goiás. Houve um período em que a cidade produzia fumo de boa qualidade, e exportava para outros estados brasileiros. Está a 45 quilômetros da capital do estado, Goiânia. Bela Vista de Goiás faz parte da Região Metropolitana de Goiânia, onde habitam mais de dois mi-lhões e meio de pessoas.

O município de Bela Vista é atravessado pelos seguintes rios e córregos: Rio Meia Ponte, Caldas, Piracanjuba, Boa Vista, Arapuca, Sozinha, São José, Aborrecido, Nuelo, Barro Amarelo, São Bento, Furado, Sucuri e Boa Vistinha. Sua área é de 1.277 km², com uma população em 2007: 20.615.

Durante o período entre 1930 e 1950, Bela Vista foi famosa pela sua produção de fumo e chegou a ser reconhecida como a "Capital do Fumo Brasileiro". Os preços do mercado internacional em baixa causaram o abandono gradual das plantações e hoje a economia é dividida entre o culti-vo de frutas, o laticínio e a indústria granjeira.

Há um grande rebanho de gado - 113.970 cabeças em 2007, sendo 21.810 de vacas leitei-ras. É um dos maiores produtores de leite do estado e tem dois laticínios no município. São apro-ximadamente oito mil produtores de leite, dos quais 70% estão em pequenas fazendas. A produção de leite chegou aos 30 milhões de litros ao ano. Goianápolis

Sua população estimada em 2005 era de 12.825 habitantes. Goianápolis é a capital brasi-leira do tomate e também é conhecida por ser a cidade onde nasceram Leandro e Leonardo canto-res.

O município de Goianápolis e grande produtor de hortifrute e tem uma ligação com Goiâ-nia, pela distribuição no grande mercado consumidor. Goianira

Carinhosamente conhecida como a Capital das Flores ou como Pequena Goiânia, é uma ci-dade industrial com a população urbana (22.727hab.). Situada apenas a 22 km de Goiânia, a cida-de de Goianira está se tornando um grande Parque Agro-industrial.

O município foi beneficiado pela concretização do Distrito Agroindustrial de Goianira, com as obras do Pólo Calçadista. Destaca-se também na produção de postes e placas rodoviárias, fios, calçados, assim como na produção de avestruzes e peixes ornamentais.

Mesmo com o rápido crescimento da população, Goianira conseguiu manter o padrão de qualidade de vida do povo. Terra de gente trabalhadora e ordeira, tornou-se a Capital dos Calçados de Goiás. A área total de Goianira atinge apenas 200 km². A densidade demográfica é de 105 habi-tantes por quilómetro quadrado. Esta taxa supera em muito a média do Estado de Goiás que é de apenas 14 habitantes por quilometro quadrado.

A história de Goianira começa em Trindade, onde havia um vigário com o nome de Padre Pelágio Sauter. De seis em seis meses ele montava em seu burrico e visitava vária s fazendas da redondeza como a Pinguela Preta, São Domingos, Boa Vista e Meia Ponte. Foi desses encontros de Padre Pelário com os fazendeiros que surgiu a idéia de montar um povoado. As terras foram doa-das e construiu-se uma capela em louvor a São Geraldo. Em torno dessa capela surgiu o Povoado de São Geraldo, futuramente a cidade de Goianira. A comissão para formar o povoado foi organi-zada por Padre Pelágio, Philadelphio Peres de Souza, João de Assis Pereira, José Antônio Gabriel e Joaquim Bento da Costa.

O primeiro terreno escolhido, próximo a um cemitério, ficava nas terras do Senhor Phila-delphio. Como nesse local a existência de água era precária, a construção da capela foi tranferido para as terras de João Augusto Gonçalves, proprietário da Fazenda Boa Vista. A primeira capela foi feita de Pau-a-pique e sapê. No dia 25 de março de 1922, foi realizado a primeira missa, procissão e distribuição de santinhos de São Geraldo Magela. No verso da imagem estava escrito "lembrança do levantamento do cruzeiro no largo de São Geraldo, 25 de março de 1922". A igreja ficou pronta em 16 de outubro de 1930. Em 1935 foi criado o distrito de São Geraldo.

A partir de 1940, São Geraldo passou a ser uma das bases de apoio para a construção de Goiânia. Uma serraria foi montada na Fazenda Boca da Mata, servindo para a fabricação de tacos e

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forro paulista usado na construção do Grande Hotel, Teatro Goiânia e outras obras. Aos poucos, a região também foi se especializando na produção de produtos alimenticios como banha de porco, fubá e outros utensilios que eram transportados de carro de boi para Goiânia, No mesmo ano, o distrito teve seu nome alterado para Latim, depois para Itaitê (em tupi quer dizere Pedra Feia) e posteriormente para Itaim (em tupi significa Pedra Grande). Nenhum desses nomes deu certo, e os padroeiros do local pediram a volta do nome São Geraldo. A construção da matriz de São Geraldo teve início em 1949.

Dez anos depois o município foi criado pela lei estadual nº 2.363. A instalação se deu a 4 de janeiro de 1959. O nome foi novamente alterado de São Geraldo para Goianira, em homenagem a filha da primeira professora da Escola Estadual São Geraldo.

Goiás é grande produtor de couro bovino, pois conta com o terceiro maior rebanho do País, totalizando cerca de 20 milhões de cabeças. Com as fábricas e calçados em Goianira, o Estado de Goiás deu um salto de qualidade na cadeia produtiva do couro bovino. O Pólo calçadista de Goiani-ra possui 15 galpões que variam de 570 a 1360 m². Cada um possui tratamento de esgoto indivi-dualizado com sistema de fossa séptica sumidouro. Desse modo, o Distrito Agroindustrial de Goia-nira encontra-se com infra-estrutura preparada para o recebimento de qualquer grande industria de calçados do Brasil.

Goiás possui cerca de 300 indústrias de calçados, bolsas, chinelos, cintos e outros acessó-rios. Ao todo, o setor produz mais de 400 mil pares por mês, dos quais 20% abastecem o mercado interno e o restante é comercializado para outros estados brasileiros. O destaque fica com os cal-çados femininos, no estilo modinha, seguidos de bolsa, pastas, carteiras e cintos. As botinhas e chinelos são vendidos principalmente nas regiões norte e nordeste do país. De 1985 a 1989, 51 empresas se instalaram em Goianira.

De 1990 a 1994, foram mais de 126 empresas e de 1995 até 2001, foram mais de 330 empresas. Outras atividades, no setor agropecuário tem destaque e intensificam o nome do muni-cípio de Goianira em ambito nacional, uma delas e a criação de avestruz e da tilápia vermelha co-nhecida como Saint Peter, que vem chamando atenção de outras regiões. Goianira emplacou a idéia e está produzindo alevinos e importando matrizes de Israel, com mais de oito tanques é o maior produtor de alevinos de tilápia Saint Peter do Estado e um dos poucos do Brasil. Guapó

Guapó localiza-se na Microrregião de Goiânia, com uma população de 15.586 hab, com-pondo-se a região 10 do Estado de Goiás. Sua sede está situada aproximadamente a 200Km de Brasília e 27Km da Capital do Estado. Localiza-se em terras marginais do Ribeirão dos Pereiras, que mais adiante divide este município com o de Trindade.

O município possui boa densidade hidrográfica. É banhado pelo Rio dos Bois que é o princi-pal e faz parte da bacia do Paranaíba. Pode-se incluí-los no tipo de "regime tropical" típico de luga-res que se caracteriza por apresentar o período das enchentes durante o verão e das vazantes durante o inverno, com uma inflexão máxima das águas em janeiro/fevereiro e mínima em agos-to/setembro.

O clima de Guapó é tropical, semi-úmido, com duas estações bem definidas. O período do ano mais quente e setembro/outubro, com média em torno de 24°C. (dado de 1989). A estação chuvosa corresponde ao semestre outubro/março e a concentração das chuvas ocorre nos meses de dezembro e janeiro.

O município não possui grandes elevações de terra. As elevações mais destacadas são as serras: Feia, do Mato Grande e dos Teixeiras (Serrinha), sobressaindo essa última pelo fato de possuir em seu cume a conhecida Pedra Grande, formada por dois blocos de rocha superpostos, sendo o primeiro de quatro metros e o segundo de cinco metros. A amplitude altimétrica varia en-tre 250 a 1750 metros. Dentre as formações vegetais caracterizadas na região, destacam-se os campos e o cerrado.

As terras que formam o município de Guapó, pertenceram ao município de Trindade. A causa principal do povoamento da sede do município foi a edificação da Capela de São Sebastião do Ribeirão. A doação do terreno para a formação do patrimônio foi feita por Manuel Pereira de Ávila. Inaugurada a capela em 1905, a povoação aumentou em conseqüência da suas possibilida-des econômicas e de seus recursos naturais.

Devido ao rápido desenvolvimento, é elevado a distrito, por força da Lei nº 3, de 14 de março de 1914, pertencendo ao município de Trindade e com o nome de São Sebastião do Ribei-rão.

Com a transferência da Capital do Estado para Goiânia, o distrito de São Sebastião do Ri-beirão foi desanexado do município de Trindade e incorporado ao município goianiense, pelo decre-to-lei n.º 327, de 2 de agosto de 1935.

Em 30 de março de 1938, pelo decreto-lei n.º 557, quando a fixação do quadro territorial do estado, o distrito de São Sebastião do Ribeirão passou à denominação de Ribeirão. Em 31 de dezembro de 1943 pelo ato estadual, n.º 8305, este distrito passou a denominar-se Guapó, tor-nando-se município pela lei n.º 171, de 8 de outubro de 1948, sendo criada a Comarca pela lei n.º

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711, de 14 de novembro de 1952 e instalada em 1º de maio de 1954, tendo sido seu primeiro juiz o Bacharel Eurico Velasco de Azevedo e o seu primeiro prefeito, Raimundo Emerenciano de Araújo. Hidrolândia

No município de Hidrolândia existem atividades voltadas a criação de rãs e pecuária leitei-ra. Com relação ao turismo local, os principais atrativos são os recantos (ao todo dezesseis fazen-das), aonde os turistas podem fazer trilhas e andar a cavalos. Hidrolândia possui hoje aproximadamente 15 mil habitantes, numa área de 108.400 km². Nerópolis

Sua população estimada em 2006 era de 22.710 habitantes IBGE/2006. A cidade já foi considerada a "capital do alho do estado". Hoje se destaca na produção de doces artesanais e na expansão da área industrial alimentícia. Nerópolis está localizado no coração de Goiás, próximo às principais cidades do estado (Goiânia e Anápolis), e é cortado pela rodovia GO-080, com ligação ao norte pela BR-153 no sentido norte-nordeste brasileiro. Santo Antônio de Goiás

Sua população estimada em 2006 era de 3.932 habitantes. Senador Canedo

A origem de Senador Canedo está relacionada com a estrada de ferro da Rede Ferroviária Federal S/A. O crescimento da cidade ocorreu na trilha aberta na construção da ferrovia, e as pri-meiras famílias trabalhadoras eram oriundas do estado de Minas Gerais e Bahia.

O nome da cidade é uma homenagem ao senador Antônio Amaro da Silva Canedo, primeiro representante do estado de Goiás em cenário nacional. Em 1953, o povoado foi elevado à condição de distrito de Goiânia e em 1988, a Assembléia Legislativa de Goiás aprovou a emancipação do município, cuja sua principal atividade econômica era a agropecuária.

Destaca-se também, atualmente, o pólo petroquímico, frigorífico, curtumes e com outras diversas empresas do setor situadas na proximidade da cidade, entre outras está a Petrobrás.

Sua população estimada pelo IBGE em 2007 era de 70.559 habitantes. Atualmente é um dos municípios que mais crescem no estado.

Senador Canedo possui um clima tropical semi-úmido sendo quente na primavera e verão e ameno no outono e inverno. No inverno as temperaturas mínimas podem despencar para até 10°C. Porém, as máximas podem ser superiores a 27°C. (Temperaturas típicas de um dia de inverno: mín. 11°C/máx.28°C). Na primavera, são registradas as maiores temperaturas. Há casos em que as temperaturas máximas podem alcançar ou ultrapassar os 37°C. (Temperaturas típicas de um dia de primavera: mín. 20°C/máx.35°C). No verão as temperaturas ficam mais amenas: entre 19°C e 29°C. (Temperaturas típicas de um dia de verão: mín. 20°C/máx.28°C). No outono, as temperaturas ficam mais amenas variando entre 13°C e 27°C. (Temperaturas típicas de um dia de outono: mín. 14°C/máx.27°C). Senador Canedo é servida pelas rodovias estaduais: GO-020, GO-403 e GO-010.

A principal atividade econômica da cidade é o complexo petroquímico da Petrobras e indús-trias relacionadas. Além do pólo petroquímico, destaca-se ainda o setor comercial em ampla ascen-são, bem como a expansão dos empreendimentos imobiliários. Trindade (Goiás)

Trindade é um município com 719,75 km² e população estimada em 2008 de 102.870 ha-bitantes. A cidade surgiu da romaria a imagem do Divino Pai Eterno e continua seguindo sua voca-ção religiosa até hoje. Atualmente faz parte da região Metropolitana de Goiânia.

Em Trindade - denominada nesta época de Barro Preto - por volta de 1840 foi encontrada uma pequena imagem de barro, em formato de medalha, representando a Virgem Maria sendo coroada pela Santíssima Trindade em uma olaria de propriedade de Constantino Xavier Maria. Essa medalha foi considerada miraculosa e deu início a uma romaria até o local onde foi construído uma igreja para abrigar tal artefato. Ao longo dos anos diversas pessoas se juntaram próximo a essa igreja formando um vilarejo onde a economia dependia dos fiéis.

Dom Eduardo Silva, Bispo de Goiás, esteve no Distrito de Barro Preto em 1891 e nomeou como administrador do Santuário o Pe. Francisco Inácio de Sousa para que novenas fossem condu-zidas por sacerdotes e acabar com a exploração indevida dos fiéis até que pudesse instalar no po-voado uma Congregação religiosa para conduzir a romaria ao Divino Pai Eterno. As novenas no vilarejo passaram a ser conduzida por sacerdotes.

Aconteceu em 1897 um conflito entre fazendeiros e redentoristas, a revolta foi encabeçada pelo fazendeiro Cel. Anacleto Gonçalves. Os conflitos seguiram nos anos seguintes, quando Dom Eduardo fez uma portaria estabelecendo regras para a romaria. Os líderes da subversão da ordem não se conformaram com essas normas. Mas depois os moradores viram as dificuldades da romaria

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continuar sem os padres e os revoltosos pediram perdão ao Bispo e a romaria de 1904 já foi feita novamente com a presença dos redentoristas em Trindade.

Campinas é levada a categoria de Município em 1907 tendo os arraiais de Barro Preto e São Sebastião do Ribeirão (atual Guápo) incorporados a ele. Dois anos após a criação do município de Campinas é criado o distrito de Barro Preto e alterado seu nome para Trindade. Cinco anos mais tarde é a vez de Ribeirão se tornar distrito.

Em 1911 e 1912 foi construído o atual Santuário “velho” (Igreja Matriz). Trindade foi leva-da a categoria de Vila Velha em 16 de julho de 1920, cuja instalação se deu em 31 de agosto de 1920, tendo seu território desmembrado de Campinas e ficando a ele anexado o distrito de Ribei-rão. Sete anos depois sua sede é elevada à categoria de Cidade.

Trindade faz parte da Microrregião de Goiânia e localiza-se a uma latitude 16º38’58” Sul e a uma longitude 49º29’20” Oeste, estando a uma altitude de 756 metros. Possui os distritos de Santa Maria e Cedro.

O sistema hidrográfico regional apresenta uma malha de drenagem com escoamento geral de norte para sul integrando-se a bacia do Rio Paranaíba, principal curso d’água de toda a bacia. A região em questão é drenada por contribuintes que escoam para a margem esquerda do Rio dos Bois principal manancial de influência no município. Os Principais córregos e ribeirões são: Barro Preto, Barro Branco, Arroizal, Fazendinha, Santa Maria e Pereiras.

O padrão climático da região é do tipo tropical, caracterizado por apresentar duas estações bem definidas - uma chuvosa, de outubro a março (primavera / verão), e outra seca, de abril a setembro (outono / inverno). Em janeiro e fevereiro, que são os meses de maior precipitação, po-dem ocorrer períodos de interrupção total caracterizando o “veranico”, como é conhecido, que se faz acompanhar de desastres na agricultura. O total pluviométrico anual para a região de gira em torno de 1.600mm, a temperatura média anual é de 23,2°C, a insolação é de 2588,1 horas/ano, a velocidade média dos ventos é de 3,7 km/h e a umidade relativa em torno de 66%.

O município de Trindade acha-se a 780m de altitude. A região possui topografia classificada como suave ondulado, tendo uma superfície topográfica pouco movimentada, com predominância de declives de 3,9 %, no sentido S-N e uma diferença máxima de cotas de 24 m. As elevações mais destacadas são as serras da Taboca, de Trindade e da Jibóia.

A área do município está inserida no bioma Cerrado, que é entendido como um complexo de formações vegetativas que vão desde o campo limpo, até o cerradão, além da formação deno-minada campo aberto, representada por gramas nativas, árvores e palmeiras de pequeno porte. O Cerrado constitui-se no segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul, englobando a terça parte de todos os organismos vivos do Brasil e 5% dos animais e das plantas que ocorrem no mundo. Alguns dos principais símbolos e atrações turísticas da cidade são: Desfile de Carro-de-Bois, San-tuário Velho do Divino Pai Eterno, Basílica do Divino Pai Eterno e a Festa do Divino Pai Eterno.

É considerada a capital católica do estado. As novenas têm início nove dias antes do pri-meiro domingo do mês de julho. Nesta ocasião, ocorre uma romaria com afluência de centenas de milhares de turistas e devotos do Divino Pai Eterno. Saiba mais sobre a Região Metropolitana de Goiânia Institucionalização e configuração do espaço metropolitano

A Região Metropolitana de Goiânia é constituída oficialmente pelo que determina a Lei Complementar N. 027 de dezembro de 1999, ou seja, é formada por 11 municípios os quais consti-tui o que a lei denomina de “Grande Goiânia”. Além desses, segundo a mesma lei, existe a Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia – RDIG, com mais 9 municípios podendo ser considerada como “colar metropolitano”. O espaço metropolitano institucionalizado originalmente, ou seja, RMG+RDIG é constituído por 20 municípios.

Do ponto de vista institucional, a Assembléia Legislativa do Estado de Goiás tem promovido alterações na composição desse espaço, cujos critérios não são explicitados para a sociedade. A partir de dezembro de 1999 até final de 2004, a Assembléia Legislativa do Estado de Goiás produ-ziu alterações na composição da Região Metropolitana e na Região de Desenvolvimento Integrado. Portanto, a composição atual da Região Metropolitana de Goiânia é a que determina o Art. 1º da Lei Complementar N. 049 de 09 de dezembro de 2004 (Redação dada pela Lei Complementar nº 48, de 09 de dezembro de 2004), onde se lê: “Fica criada a Região Metropolitana de Goiânia - GRANDE GOIÂNIA, na forma prevista no art. 4º, inciso I, alínea "a", e nos arts. 90 e 91 da Consti-tuição do Estado de Goiás, compreendida pelos Municípios de Goiânia, Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Goianápolis, Goianira, Hidrolândia, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo e Trindade” e No § 2o do mesmo artigo: “Fica instituída a Regi-ão de Desenvolvimento Integrado de Goiânia, com as atribuições, organização e funcionamento a serem definidas em lei, composta pelos seguintes municípios: Aragoiânia, Bela Vista, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Goianápolis, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Inhumas, Nova Ve-neza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade”. – “Redação dada pela Lei Complementar nº 43 de 07-11-2003”.

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Cabe esclarecer, entretanto que as análises temáticas considerarão a RMG constituída pe-los 11 municípios. Isto significa que para efeito deste relatório, o espaço metropolitano a ser anali-sado neste trabalho considera o que determina a Lei Complementar N. 027 de dezembro de 1999 mais a inclusão dos municípios de Caldazinha e de Guapó, significando que não serão levadas em considerações as alterações ocorridas posteriormente mencionadas anteriormente.

Por que não considerar a composição atual? As justificativas mais plausíveis referem-se a duas questões: primeiro este trabalho está inserido num projeto nacional que utiliza uma mesma metodologia visando assegurar as condições para produzir análises comparativas com as demais RM brasileiras envolvidas neste estudo e, segundo, utiliza como base de dados comum, os Censos Demográficos do IBGE. Sendo assim, as alterações processadas no âmbito da RMG são de caráter estritamente local, ou seja, ocorreram após a realização do último Censo, não cabendo, portanto, quaisquer alterações na base de dados.

Isto permite tirar três conclusões: a população metropolitana cresce em função do poder de atração que a capital do Estado exerce, devido às ofertas de serviços e possibilidades de traba-lho, tanto no setor formal quanto no setor informal da economia; novos contingentes populacionais são atraídos pela dinâmica urbana de Goiânia, porém, a maioria vai localizar-se nos municípios do entorno da capital; e, finalmente, a manutenção da taxa de crescimento da população metropolita-na durante a década de 90 atesta a existência de uma grande mobilidade interna, ou seja, a trans-ferência de pessoas de um município para o outro tem sido uma constante durante esse período.

Vale mencionar que o contingente populacional que vive no espaço metropolitano sobrevive com pouco mais de dois salários mínimos em média, expressando a existência de um mercado interno extremamente debilitado. Dada a polarização exercida pela Capital, a conseqüência mais imediata é que muitos dos problemas sociais de Goiânia são gerados nos municípios vizinhos, fato esse que exige dos gestores urbanos desse imenso espaço territorial, ações conjuntas na perspec-tiva de se alcançar resultados positivos com as políticas públicas de inclusão social.

Concentratração populacional

Essa concentração populacional gera efeitos perversos. De um lado desertifica populacio-nalmente os demais municípios do Estado e por outro concentra grande parte dos fluxos de riqueza nesse espaço. Isso permite concluir que Goiânia, como cidade pólo do processo de metropolização, continua atraindo para si todas as benesses das riquezas acumuladas pelo conjunto da população do Estado e da Região Centro-Oeste.

Segundo estudos produzidos pelo Observatório das Metrópoles, no âmbito da RMG e RDIG, só Goiânia concentra 87,0% das agências bancárias; 94,9% das operações financeiras via bancos; 81,2% da massa de rendimento mensal circulam na economia da cidade pólo; 76,5% dos empre-gos formais em atividades de ponta e, obviamente, a totalidade do fluxo de passageiros no único aeroporto de grande porte do Estado. Ressalte-se, entretanto, que das 500 maiores empresas brasileiras, ape-nas cinco têm sede em Goiânia. Diagnostico sociourbano 

A análise dos dados considera 02 (dois) recortes espaciais: informações dos municípios e Área de Expansão de Ponderação (AEDs) da RMG, recorte este produzido pelo IBGE com o fim de disponibilizar informações do Censo 2000 relativas aos dados da amostra. As informações dos mu-nicípios estão desagregadas entre os 11 municípios da RMG (dados de 2000). No tocante às AEDs – Área de Ponderação - da RMG, apenas três municípios tiveram seu território recortado por AEDs, ou seja, 15 AEDs em Aparecida de Goiânia; 39 AEDs em Goiânia; 4 AEDs em Trindade e 1 AED nos demais municípios.

Vale lembrar que os critérios utilizados pelo IBGE1, foram os seguintes: consistência esta-tística, ou seja, cada AEDs deveria reunir uma amostra em torno de 400 domicílios para que ofere-cesse a consistência estatística necessária, a formação de cada AEDs deveria obedecer ao critério da contigüidade. Destaca-se que estes critérios não asseguram a homogeneidade das AEDs, o que infelizmente, não impede que os dados se contaminem, o que exige atenção do analista quando este estiver desenvolvendo analises intraurbanas.

Outro aspecto a ser considerado quando se faz análise intra-metropolitana é que todos os mapas com base nas AEDs foram confeccionados considerando apenas os municípios de Aparecida de Goiânia, Goiânia e Trindade. Isto pelas seguintes razões: os três municípios citados reúnem aproximadamente 1.5 milhões da população urbana o que representa em torno de 93% da popula-ção urbana da RMG; os demais oito municípios, por não apresentarem a consistência estatística que o IBGE exige, considerou cada município na sua totalidade uma AEDs.

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População ativa

A fim de traçar um panorama do mercado de trabalho da Região Metropolitana de Goiânia serão considerados na análise que se segue três indicadores que permitirão levantar questiona-mentos e hipóteses acerca de sua dinâmica, inclusive referente ao seu rebatimento na divisão soci-al do espaço metropolitano.

O primeiro indicador a ser considerado é a taxa de desocupados. Quase a totalidade do município de Trindade, cujo perfil sócio-espacial é do tipo operário e popular periférico, em parte significativa de Aparecida, onde é caracterizada pelo perfil popular operário, e em parte das regiões noroeste e leste de Goiânia, onde o perfil sócio-espacial apresenta-se do tipo popular operário, a taxa de desocupados atinge os maiores índices, acima dos 15%, chegando em alguns casos a ficar em torno de 20%. Isso configura que a situação do emprego é mais precária para as áreas mais situadas nas franjas da metrópole, evidenciando uma relativa hierarquização da taxa de desocupa-dos em relação à posição social no território urbano.

Quando a análise privilegia a relação de gênero, observa-se que em todos os municípios, sem exceção, a taxa de desocupados entre as mulheres é sempre maior que entre os homens, o que contribui para que elas, no conjunto da metrópole, re-gistrem 15,4% de desocupados enquanto eles 10,3%.

As maiores diferenças da taxa de desocupados femininos e masculinos são verificadas nos municípios de Goianápolis, Abadia de Goiás e Santo Antônio de Goiás. Por outro lado, constata-se que as menores diferenças ocorrem exatamente nos municípios que possuem maior nível de inte-gração em relação ao pólo, incluindo este, que são: Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Apareci-da.

Esta consideração sugere que por se tratar de atividades de trabalho mais “urbanas”, liga-dos ao setor de serviços, principalmente, homens e mulheres tendem a não se diferenciar no mer-cado de trabalho o que se constata nos municípios que estão mais integrados ao pólo.

Ao considerar a estrutura etária, verifica-se que para todos os municípios da Região Metro-politana os mais jovens sofrem mais as conseqüências do desemprego. A análise do mercado de trabalho vista a partir da população ocupada possibilita aprofundar as considerações anteriores ao compreender melhor sua estrutura organizada no território urbano.

Embora a Região Metropolitana de Goiânia localiza-se num estado de tradição econômica assentado na agropecuária, sua estrutura sócio-ocupacional parece ser explicada em grande medi-da por atividades ligadas ao setor de serviços e pela indústria, pois juntas possuem uma participa-ção de 61,5% (somatório de trabalhadores do secundário, trabalhadores do terciário especializados e não-especializados).

A predominância diferenciada de categorias sócio-ocupacionais em cada uma das tipologias sócio-espacial corrobora a hipótese de que a explicação da organização social do espaço metropolitano se dá em função da hierarquia de classe, como fora observado anterior-mente. Entretanto, essa verificação é melhor reforçada quando se considera os níveis de renda. Porém, neste caso, privilegiou a renda familiar por ela representar melhor a estrutura do mercado de trabalho da atualidade, tendo em vista uma relativa homogeneidade da participação feminina e masculina.

A estrutura da distribuição de renda na Região Metropolitana de Goiânia apresenta-se mui-to desigual, ao verificar a comparação entre seus municípios. Goiânia é o único município que na faixa de renda per capita de até ½ salário mínimo registra um índice de 12,2%, ao passo que todos os demais se situam acima dos 20%, com destaque para Goianápolis que apresenta 35,6%, o que indica uma concentração de famílias com níveis de rendimento muito baixo. Quando a análise favo-rece os espaços intra-urbanos, é possível observar que a média usada para Goiânia não se verifica de modo homogêneo.

Mas qualquer inferência sobre a estrutura populacional da Região Metropolitana precisa considerar o comportamento do seu município pólo. Embora Goiânia tenha crescido pouco acima da média nacional e muito inferior à média do conjunto da metrópole, a uma taxa de 1,9% ao ano, foi neste município onde houve a maior incorporação de pessoas em termos absolutos. Um aumento de 170.785 habitantes, próximo apenas ao verificado em Aparecida, que foi de 157.909.

A partir disso é possível sugerir que o crescimento da Região Metropolitana de Goiânia tem ocorrido de modo mais intenso, principalmente, no município pólo e naqueles que possuem algum tipo de conurbação com a capital. E essa constatação leva a considerar que este crescimento está se dando a partir do que se verifica no pólo. Ou seja, na medida que mesmo as áreas mais periféri-cas de Goiânia vai tornando-se difícil de ser ocupadas, as áreas de outros municípios que possuem proximidade com a capital passam a ser mais demandadas, como forma de viabilizar a condição de moradia e mobilidade das pessoas em direção do trabalho e estudos, como pode ser verificado na análise referente à mobilidade e transporte.

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Urbanização

Todos os municípios tiveram elevadas suas taxas de urbanização, situando-se na média de 98,4% em 2004, apesar de Abadia Goiás, Aragoiânia e Hidrolândia ter registrado um índice inferior a 70%. Esse comportamento pode ser explicado, em parte, pela redução da população relativa e absoluta do meio rural, que se deu a uma taxa anual de 5,9% negativo, o suficiente para reduzir 42,3% da população.

E em parte, é necessário recorrer a análise do fluxo migratório. Quase a metade (45,5%) do incremento populacional verificado na Região Metropolitana de Goiânia se deu através de imi-gração de outros estados e municípios fora da metrópole, o que representa mais de dois terços (69,8%) do total de imigração para os municípios da Região Metropolitana. Isso se constata quan-do se analisam os dados de imigração.

Goiânia apresentou-se como destino para metade das pessoas que participara do fluxo mi-gratório e foi acompanhado por Aparecida ao participar com 33% desse fluxo.

Educação

A metrópole goianiense, ou seja, o pólo metropolitano assume liderança em quase todos os indicadores relativos à variável educação. No que se refere à taxa de analfabetismo da população de 15 anos e mais, enquanto nos municípios de Goiânia e de Aparecida de Goiânia encontram-se as menores taxas (4,8% e 8,5% respectivamente).

O fato de quase ¼ dos provedores das famílias terem instrução escolar precária, traz como conseqüências imediatas e futuras, maiores dificuldades para os responsáveis de famílias se man-terem inseridos num mercado de trabalho cada vez mais exigente em termos de qualificação pro-fissional. Trata-se de um segmento social importante para o desenvolvimento do país, porém, a inadequação escolar os torna vulneráveis na medida em que a escolaridade é um fator importante para os jovens se inserirem socialmente. Os percentuais de freqüência da população infanto-juvenil matriculados na série adequada, quando se olha para cada município, estão longe do ideal.

Para concluir, percebe-se que Aragoiânia é o município com o segundo mais baixo nível de escolaridade e carência de pessoas com instrução acima de 11 anos, porém, está, em relação aos outros municípios da RM, inclusive Goiânia, entre os melhores, no tocante a freqüência escolar de adolescentes e jovens.

Destacam-se de maneira positiva os municípios de Aparecida de Goiânia e Santo Antonio de Goiás. Em relação aos outros municípios, exceto Goiânia, Aparecida de Goiânia tem proporcio-nalmente poucos habitantes sem ou com baixa instrução e aparece sempre com os índices acima da média. Santo Antônio é o município onde mais adolescentes e jovens freqüentam a série ade-quada e onde há, relativo a toda RMG, mais crianças na escola.

Infraestrutura Urbana

Com relação ao acesso a serviços públicos, a coleta de lixo é aquele com melhor aprovei-tamento em toda a Região Metropolitana de Goiânia, com uma média de 97,7% dos domicílios atendidos. No que se refere ao abastecimento de água os números indicam 74,3% de atendimento, índice superior ao esgotamento sanitário que aparece com 61,8% em toda RMG.

Aparecida de Goiânia, aparece com 92,6% de domicílios atendidos com coleta de lixo, 19,8% dos domicílios atendidos com serviço de escoamento sanitário, bem abaixo da média geral da RMG, bem como 39,2% dos domicílios atendidos com abastecimento de água adequado.

Com relação às carências infraestruturais, 0,6% dos domicílios de toda a RMG não recebem adequadamente água tratada, em 0,2% dos domicílios falta a iluminação, e em 1,7% dos domicí-lios inexistem instalações sanitárias. Não há destinação de lixo urbano em 2,7% dos domicílios e 0,8% não possuem banheiros. Em Aparecida de Goiânia, 1,6% dos domicílios possuem carência com relação ao abastecimento de água, 0,4% dos domicílios possuem carência de iluminação, 2,8% carência de instalação sanitária e 7,4% dos domicílios apresentam carência com relação a destinação do lixo urbano. Mobilidade e transporte

Movimento pendular é o movimento de pessoas de 15 anos e mais de idade que estudam ou trabalham em outro município, e indica um forte movimento pendular em direção à Goiânia. O movimento de pessoas que estudam ou trabalham fora de seu município de residência é denomi-

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nado de pendular. O cálculo do percentual de pessoas que se dirigem ao pólo, relativo ao "total região metropolitana", exclui os dados do município pólo.

Esse movimento permanente diz respeito a 74,4% da população total da RMG em 2004, que por motivos ligados à educação e ao mercado de trabalho, se deslocam entre os municípios que compõem a RMG. Em termos absoluto isso perfaz o total de 846.241 pessoas. Desse total, 13,2% trabalham ou estudam em outro município, ou seja, construíram uma vida de relações (tra-balho, estudo, lazer, consumo, vínculos familiares, etc) em outros municípios.

As relações sociais (de produção, políticas, afetivas, etc), dessa forma, são construídas no deslocamento, na mudança de lugar, característica própria da sociedade moderna, uma vez que a vida cotidiana tem ficado cada vez mais complexa, exigindo que os indivíduos acionem um número maior de territórios no seu cotidiano. A pouca expressividade dos dados de Goiânia é compreensí-vel, por sua característica de cidade receptora do deslocamento diário. Um dado que merece ser destacado é a pouca integração lateral, ou seja, a integração entre os municípios periféricos.

No processo de constituição das cidades brasileiras, tradicionalmente, a população mais pobre foi empurrada para bairros distantes ou mesmo para outros municípios, aumentando, dessa forma, a distancia espacial entre local de residência e os locais de trabalho-estudo, que, no caso de RMG pode variar de 16 km a 42 km. A distancia converte-se em barreira para a população mais carente, seja porque gasta mais tempo para se deslocar, com implicações na sua qualidade de vida, ou mesmo porque o preço para esse deslocamento também é maior.

Esse deslocamento pode ocorrer de várias maneiras. O mais comum é o ônibus. A utiliza-ção de meios como a bicicleta também é freqüente. Não são poucos aqueles que residem em Se-nador Canedo e Aparecida de Goiânia e se deslocam por esse meio de transporte para Goiânia. Não se trata, como bem sabemos, de uma opção aeróbica, mas de uma forma encontrada para minimi-zar os custos do transporte coletivo. Uma forma encontrada para perpetuar cotidianamente os vínculos entre os territórios e, porque não dizer, para continuar a reprodução de uma relação social de exploração que se expressa na própria mobilidade. Em tempos de globalização, a estratificação social ocorre e é reproduzida no próprio movimento.

Violência

É possível então concluir que na região apenas os municípios de Goiânia, Aparecida de Goi-ânia, Senador Canedo e Trindade configurem um quadro mais expressivo de violência na região. O Estudo Segurança do Cedeplar mostra que o Estado de Goiás registrou taxas de homicídio por 100.000 habitantes na faixa etária de 17-29 anos acima de 40,0 inferior à taxa nacional de 64,7. Ainda assim, é a faixa etária de maior incidência de homicídios no Estado de Goiás e, provavelmen-te, na RM-Goiânia.

Condições institucionais de cooperação entre os municípios Quadro Institucional da Gestão 

A RMG foi criada tendo em vista o grande desenvolvimento do processo de urbanização de Goiânia e dos municípios vizinhos, que no decorrer da década de 1990 passaram a experimentar o fenômeno da conurbação. Isto impeliu as prefeituras e o governo do Estado a discutirem a situa-ção, haja vista a manifestação de determinados conflitos de interesses em função de demarcação de territórios, de sobreusos de equipamentos públicos, carências de infra-estrutura urbana etc. Assim, tornou-se necessário a criação de um mecanismo legal que normatizasse os espaços públi-cos em disputa e/ou geradores de conflitos entre os municípios.

De acordo com a legislação, a RMG possui caráter permanente e deve observar os seguin-tes princípios: o da autonomia municipal e o da cogestão entre setores públicos e sociedade civil, considerando-se a necessidade de ações intergovernamentais (art. 3º). Para garantir que os obje-tivos da lei sejam cumpridos, inclusive resguardando os princípios supracitados, foi previsto e cria-do o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia – CODEMETRO, destacan-do-se dentre suas funções públicas as seguintes: o planejamento, a política de habitação e meio-ambiente, o desenvolvimento econômico, a promoção social e a modernização institucional (art. 4º).

O CODEMETRO é composto por representantes do governo do Estado, pelos prefeitos mu-nicipais, pelos secretários de planejamento dos municípios de Goiânia e de Aparecida de Goiânia e por representantes do legislativo goiano. Para subsidiar os trabalhos do CODEMETRO, além da cria-ção de sua secretaria executiva, este órgão ficou de certo modo conectado às ações da Gerência Executiva da Região Metropolitana, da Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento. A

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partir de 2004 este órgão ganhou o amparo de uma secretaria específica para discutir a questão das cidades diante do Estatuto das Cidades, que é a Secretaria de Estado das Cidades.

Além deste órgão de articulação intermunicipal e intergovernamental envolvendo os muni-cípios da RMG, outros dois também foram criados. Um previsto nesta mesma lei que instituiu a RMG, que é o responsável pela normatização do sistema de transporte coletivo, denominado Câ-mara Deliberativa de Transporte Coletivo, com competência soberana para “estabelecer a política pública de regência da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos” (art. 6º, § 5º). O outro con-siste no Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Meia Ponte, que possui a finali-dade de fazer a recuperação e conservação do manancial do ribeirão e a fiscalização de ações que incidam sobre o mesmo, responsável peloabastecimento de água de vários municípios do Estado. Estes dois órgãos envolvem mais municípios do que aqueles que compõem a RMG.

Apesar da importância das ações consorciadas e de co-gestão, que visam uma distribuição equilibrada de recursos para o desenvolvimento urbano e regional, os municípios da RMG se limi-tam a apenas estes três instrumentos. Setores importantes e que sofrem fortes pressões da socie-dade, como a saúde, a educação e a pavimentação asfáltica, por exemplo, não contam com este dispositivo. Não obstante, é importante ressaltar as dificuldades políticas que esporadicamente travam os trabalhos dos dispositivos já existentes. Isto em certa medida se explica pela cultura política regional, marcada pelo conservadorismo de ações que objetivam a permanência de grupos no poder político e a manutenção de um quadro de paternalismo, assistencialismo e dependência dos eleitores. Soma-se a estes fatores o elemento da vaidade política, que inibe discussões e arti-culações para a resolução de problemas comuns entre os municípios em função da disputa legen-dária. Representação em Conselhos

Com relação aos instrumentos de gestão urbana, além da ausência de cogestão e ações consorciadas percebe-se ainda um nível significativamente baixo de aplicação dos instrumentos de gestão. Salvo o caso específico de Goiânia, em que os indicadores apresentam os melhores índices, nos demais casos predominam os piores, sendo que em Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Trindade os índices são ligeiramente melhores em relação aos demais municípios. A discrepância entre a realidade de Goiânia e dos demais municípios denuncia não só a ausência de articulação institucional para a satisfação de necessidades comuns como também a fragilidade da condição democrática. Um bom exemplo para isto é o fato de que nestes municípios os conselhos gestores que se encontram ativos são aqueles em que a eles há vinculação direta da liberação de recursos federais e estaduais para o setor, tal como educação e saúde.

Como estes conselhos são exigidos por legislações federais, não se percebe uma movimen-tação local no sentido de se instituir conselhos por demanda política e/ou social, tais como os con-selhos de desenvolvimento municipal, do idoso, dos portadores de necessidades especiais, da mu-lher, da juventude etc. Isto é o que revela não só o levantamento do IBGE “Perfil dos Municípios Brasileiros – Gestão Pública”, no item que se refere à descentralização e desconcentração das polí-ticas públicas, como também a pesquisa Caracterização dos Conselhos Gestores e Perfil dos Conse-lheiros Municipais da RMG, realizada entre os anos de 2003 e 2004.

Apesar de ter sido completa apenas no Município de Goiânia, esta pesquisa colheu as in-formações pertinentes aos conselhos existentes, a quantidade de conselheiros de cada um e a re-presentação social nos conselhos de todos os municípios da RMG, o que é suficiente para fazermos este tipo de afirmação. Com relação ao planejamento municipal, as diretrizes políticas – planeja-mento estratégico e plano de governo – são elementos desconsiderados e/ou preteridos pelo ex-clusivo planejamento orçamentário.

Verifica-se que a participação do município pólo no PIB da Região Metropolitana é muito superior em relação aos demais. Em 1999, Goiânia participava com 77,2% (mais de ¾) e em 2002 com 72,7%. Apesar de ter perdido peso na participação nesse período, houve uma variação, em valores reais, de 2,4%. Os municípios que têm se destacado são Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Ambos têm aumentado sua participação no PIB global da Região e tido variação significa-tiva em seu crescimento. Aparecida registrou variação, no período de 1999 a 2002, de 12% e Se-nador Canedo de 19,5%. Os demais municípios também têm apresentado desempenho favorável em relação à variação do PIB, porém ainda são pouco significativos na participação do mesmo.

Em relação ao PIB per capita, observa-se que os piores desempenhos são do município de Goianira e de Trindade, que apresentaram variação real média negativa no período de 1999 a 2002. Vale ressaltar que estes municípios apresentaram variação do crescimento do PIB abaixo de 1%. Todos os demais municípios tiveram variação positiva, com destaque para Senador Canedo, que registrou crescimento de quase 13% e passou a ter o PIB mais alto da Região Metropolitana. Em 2002, Goiânia ocupou a 4ª posição no ranking do PIB per capita, atrás ainda de Hidrolândia e Nerópolis.

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Neste sentido, os municípios da Região Metropolitana de Goiânia, mesmo que dependendo, em parte, de receitas transferidas de outras esferas de governo (e algumas vinculadas) apresen-tam, no geral, uma situação favorável à realização de ações cooperativas.

Geografia de Goiás Localização:  Goiás é uma das 27 unidades federativas da Rep. Fed. Situa-se a leste da Região Centro-Oeste, no Planalto Central brasileiro. Área, população, etc: O seu território é de 340.086 km², sendo delimitado pelos estados de Tocantins (norte), Bahia (nordeste), Mato Grosso (oeste), Mato Grosso do Sul (sudoeste), Minas Gerais (leste e sul) e pelo Distrito Federal. A capital e maior cidade de Goiás é Goiânia(município mais populoso), sede da Região Me-tropolitana de Goiânia (RMG). Outras cidades importantes quanto a aspectos econômicos, fora daregião metropolitana de Goiânia, são: Anápolis, Rio Verde, Luziânia, Formosa, Itumbiara, Jataí, Porangatu, Catalão, Caldas Novas, Goianésia, Mineiros e Cristalina, que também são as maiores cidades em população do interior do estado, além das cidades que compõem o Entornam de Brasí-lia. Ao todo são 246 municípios. Com uma população de 6 004 045 habitantes é o estado mais populoso do Centro-Oeste e o sétimo mais rico do país. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, em junho de 2011 re-gistram-se em Goiás 4.061.613 eleitores. Área total do estado é de 340 086 km², sendo o 7º maior do país representando 3,99% do território nacional, com extensão comparável a países como a Finlândia. O município com a maior área é Niquelândia, localizado na Mesorregião do Norte Goiano e Microrregião de Porangatu, com 9 843,17 km² de extensão. O menor é Anhanguera, com 44 km², localizado na Mesorregião do Sul Goiano, e na Microrregião de Catalão. As maiores cidades são respectivamente: Goiânia, Ap. de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Rio Verde e Itumbiara.

Economia:  A composição da economia do estado de Goiás está baseada na produção agrícola, na pecuá-ria, no comércio e nas indústrias de mineração, alimentícia, de confecções, mobiliária, metalurgia e madeireira. Agropecuária é a atividade mais explorada no estado e umas das principais responsá-veis pelo rápido processo de agro - industrialização que Goiás vem experimentando. Atualmente, o estado de Goiás enfrenta um grande desafio: tentar conciliar a expansão da agroindústria e da pecuária com a preservação do cerrado, considerada uma das regiões mais ricas do planeta em biodiversidade. O rápido crescimento na agroindústria teve início no decorrer dos anos 1990 graças à adoção de uma dinâmica política de incentivos fiscais. A recente instalação de empresas alimentícias transformou Goiás em um dos principais pólos de produção de tomate.

Relevo:  O estado de Goiás está localizado no Planalto central brasileiro, entre chapadas, planaltos, depressões e vales. Há bastante variação de relevo no território goiano, onde ocorrem terrenos cristalinos sedimentares antigos, áreas de planaltos bastante trabalhadas pela erosão, bem como chapadas, apresentando características físicas de contrastes marcantes e beleza singular. As maiores altitudes localizam-se a leste e a norte, na Chapada dos Veadeiros (1.784 me-tros), na Serra dos Cristais (1.250 metros) e na Serra dos Pireneus (1.395 metros). As altitudes mais baixas ocorrem especialmente no oeste do estado(Vale do Araguaia).

Clima:  O clima é tropical semi úmido. Basicamente, há duas estações bem definidas: a chuvosa, que vai de outubro a abril, e a seca, que vai de maio a setembro. A média térmica é de 23 °C, e tende a subir nas regiões oeste e norte, e a diminuir nas regiões sudoeste, sul e leste. As tempera-

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turas mais altas são registradas entre setembro e outubro, e as máximas podem chegar a até 39 °C. As temperaturas mais baixas, por sua vez, são registradas do entre maio e julho, quando as mínimas, dependendo da região, podem chegar a até 4 °C.

Vegetação: Com exceção da região do Mato Grosso Goiano, onde domina uma pequena área de floresta tropical onde existem árvores de grande porte, onde a indústria aproveita como o mogno, jequitibá e peroba, o território goiano apresenta a típica vegetação do Cerrado. Arbustos altos e árvores de galhos retorcidos de folha e casca grossas com raízes profundas formam boa parte da vegetação. Municípios como Goiânia, Anápolis, bem como diversos outros localizados no sul do estado possuem estreitas faixas de floresta Atlântica, as quais, na maioria das vezes, cobre margens de rios e grandes serras. Ao contrário das áreas de caatinga do Nordeste brasileiro, o subsolo do cerrado apresenta água em abundância, embora o solo seja ácido, com alto teor de alumínio, e pouco fértil. Por esse motivo, na estação seca, parte das árvores perde as folhas para que suas raízes possam buscar a água presente no subsolo.

Hidrografia: Goiás é banhado por três bacias hidrográficas: a Bacia do rio Paraná, a Bacia do Tocantins e a Bacia do Araguaia.

Meio ambiente: A expansão da agropecuária tem causado graves prejuízos ao cerrado goiano. As matas ciliares estão sendo destruídas e as reservas permanentes sendo desmatadas, para ceder espaço para o gado bovino e as plantações. Na região de nascentes do Rio Araguaia, a implantação de pastagens fez surgir inúmeros focos de erosão provocados pelo desmatamento, causando as voço-rocas (valetas profundas causadas pela erosão), praticamente incontroláveis, que atingem o lençol freático. Algumas dessas valas chegam a medir 1,5 km de extensão, por 100 m de largura e 30 m de profundidade. Esse quadro desolador, aliado ao assoreamento dos rios, tem feito com que Goiás enfrente sérios problemas de abastecimento de água nas grandes cidades, uma situação que se torna grave nos períodos de estiagem prolongada.

Considerações finais

O que está sendo concluído neste momento é apenas uma síntese de um estudo mais a-brangente que se resume em três aspectos: a) oferecer uma visão ampla da Região Metropolitana de Goiânia a partir de alguns indicadores sócioespaociais; b) mostrar o processo de formação do espaço metropolitano e; c) disponibilizar ainda que em caráter preliminar o resultado da organiza-ção e um banco de dados sobre a Região Metropolitana a partir dos dados do IBGE.

Esses objetivos foram alcançados. No que se refere aos primeiros aspectos, procurou-se dar uma visão ampla da problemática urbana e seus aspectos metropolitanos marcada por taxas elevadas de crescimento da população urbana, o quadro da violência urbana com destaques para os jovens, assim como a segregação sócio-territorial vem se manifestando, tanto em Goiânia quan-to nos demais municípios.

A apreciação das informações relativas à RMG, levam ao entendimento de que o cresci-mento intenso da cidade pólo, que é Goiânia que teve o seu auge na década 1960/70, encontra-se em fase de muito menor intensidade. Entretanto é também perceptível, o grande crescimento de algumas das cidades que compõem a Região Metropolitana. Essa não é uma situação exclusiva da RMG, embora cada uma das Regiões Metropolitanas brasileiras apresente suas peculiaridades. Em comum com as demais, temos o fato de que o acesso à terra urbana e da própria moradia torna-se cada vez mais difícil nas proximidades do “centro”. Isso implica que a população mais pobre tende a se localizar nas áreas e municípios onde os preços dos terrenos são mais acessíveis mantendo a tendência crescimento horizontal da periferia da maioria das cidades da RMG.

O que se pode ter como especificidade, no caso da RMG, é que no município de Goiânia es-se crescimento foi, em princípio, dirigido de forma planejada, em direção da região sul/sudoeste,

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pelas razões explicitadas pelo Plano de Desenvolvimento Integrado de Goiânia (PDIG) que foi apro-vado pela Câmara de vereadores em 1971 e pelos demais que se seguiram. As diretrizes esboça-das nos planos diretores do município de Goiânia, uma vez concretizadas pelas políticas públicas municipais, contribuíram sensivelmente para que a cidade transbordasse de forma muito mais in-tensa, até o ano 2000, para os municípios que se localizam naquelas regiões.

Só muito mais recentemente (década de 90) esse espraiamento generalizou-se em todas as direções, mas continuando a ser importante para aquelas cidades (Aparecida de Goiânia e Trin-dade). Só que as mesmas, em razão de primeiro serem atingidas pelo processo, hoje são as que apresentam maior intensidade de integração com Goiânia. Isso se entende melhor se considerar-mos que entre Goiânia e Aparecida não há descontinuidade da ocupação, o que caracteriza uma conurbação perfeita. Trindade ainda não alcançou o mesmo patamar de continuidade, mas está caminhando nessa direção, assim como Goianira e Aragoiânia.

Tamanha integração dificulta algumas análises, como por exemplo, aquela que se refere ao emprego, não só porque muitas das pessoas que moram em Aparecida, Trindade e outros da RMG, trabalham em Goiânia. A questão fiscal leva para municípios vizinhos atividades que estão voltadas para Goiânia, notadamente no ramo dos serviços e lá empregam pessoas que vivem na cidade pólo. A informalidade que ocupa as ruas de Goiânia em muito é proveniente de municípios da RMG, não só no que se refere aos empreendedores propriamente, como à produção comercializada.

EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO

“Não há montanha intransponível, crer é ver a vitória”. 01) UFG-83: A ocupação do território goiano com a mineração do ouro, o índio, sob todos os as-pectos, ficou à margem da sociedade que se instalou em Goiás, por que: a) não havia legislação que defendesse os índios; b) o regime de D. Marcos de Noronha submeteu os índios a um rigoroso regime militar; c) não havia pessoa especializada para cuidar das aldeias indígenas; d) não eram os índios, e sim as minas de ouro, nas terras dos índios, que interessavam ao go-verno; e) a política de aldeamento dos índios opunha-se às guerras de extermínio. 02)UFG-85: A decadência da mineração do ouro afetou a sociedade goiana no século XVIII provo-cando: a) a sensível urbanização; b) aumento da população; c) acelerado êxodo rural; d) rápido enriquecimento; e) crescimento da população rural. 03) UFG-86: Com a decadência da mineração, a pecuária tornou-se o setor mais dinâmico da eco-nomia goiana. Isto se deve à (ao): a) decadência de mão-de-obra escrava; b) falta de campos de pastagens; c) facilidade de exportação; d) carência de capitais para investimento; e) colapso administrativo. 04) AEE-89: A época do ouro em Goiás foi intensa e breve. Mas, na segunda metade do século XVIII verificou-se a rápida decadência da mineração, provocando: a) a substituição do ouro pela agropecuária já muito desenvolvida na região; b) o declínio da vida urbana e a regressão a uma economia de subsistência; c) a ascensão social do fazendeiro, profissão muito conceituada mesmo na época do ouro; d) a ocupação do território por missões jesuítas; e) o total despovoamento da região, que só voltou a ser ocupada no século XX. 05) AEE-90: O descobrimento de Goiás é tradicionalmente atribuído a um célebre bandeirante, que descobriu ouro nas cabeceiras do Rio Vermelho, na região atual cidade de Goiás. Trata-se de: a) Fernão Dias Paes; b) Manuel Preto; c) Antonio Dias; d) Francisco Pires Ribeiro; e) Bartolomeu Bueno da Silva.

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06) AEE-91: Nas alternativas abaixo, identifique a que considerar correta sobre a História de Goiás no final do século XVIII: a) período áureo, grande circulação de riqueza, intenso povoamento, apogeu da mineração; b) crescimento do comércio com outras regiões da colônia, desenvolvimento urbano; c) declínio da mineração e empobrecimento da capitania que se volta para as atividades agrope-cuárias de subsistência; d) aumento da arrecadação fiscal e da imigração para esta região; e) desenvolvimento da indústria como alternativa para o declínio da agropecuária. 07)UFG-83: A política goiana, durante o século XIX, era dirigida por Presidentes impostos pelo poder central por que: a) a constituição do Império era liberal; b) a carta política do Império instituiu a monarquia Constitucional; c) a primeira constituição brasileira foi outorgada; d) a administração do Império era altamente centralizada; e) a província de Goiás era pobre, portanto, sem força política. 08) UFG-84: Em 1821, o Norte de Goiás, julgando-se injustiçado, proclamou sua separação do Sul do Estado por que: a) o regresso de D. João VI a Portugal provocou medidas fiscais que prejudicariam os comercian-tes daquela região; b) a revolução do Porto (1820) prejudicou o progresso do Norte de Goiás; c) os grandes proprietários daquela região afirmavam que, apesar de pagarem os impostos, os benefícios do governo lá não chegavam; d) em Cavalcante, o povo não vivia em completa miséria; e) a violência entre posseiros e fazendeiros, naquela região, gerou esta atitude separatista. 09) UFG-85: Com relação aos efeitos da abolição da escravatura em Goiás, podemos afirmar que: a) a abolição não afetou a vida econômica da Província, uma vez que o número de libertos era insignificante para o total da população; b) a abolição afetou profundamente a vida econômica da Província, uma vez que não se esperava a libertação da mão-de-obra básica; c) a abolição não afetou a vida política da província, mas causou sérios problemas para a econo-mia, uma vez que o escravo era maioria da população; d) a abolição afetou seriamente a vida econômica da Província porque a escravidão era o susten-táculo da exploração aurífera em Goiás; e) a abolição não afetou a vida econômica da Província porque já havia em Goiás um grande número de imigrantes para substituir a mão-de-obra escrava. 10) AEE-89: O processo da Independência do Brasil, em Goiás foi gradual, gerando, inclusive, disputas pelo poder, entre grupos locais. Em decorrência disto, ocorreu: a) o movimento separatista do norte de Goiás, provocado pela falta de assistência governamen-tal; b) a imigração estrangeira, responsável pelo desenvolvimento da pecuária; c) sérios atritos com o governo central, culminando na vitória do separatismo sulista; d) a redução da população indígena, que perdeu o apoio do clero; e) a recuperação total da economia mineradora. 11) UFG-85: Dentro do processo de expansão capitalista em Goiás, no começo deste século(séc. XX), um dos fatores de maior dinamização deste processo foi: a) a industrialização; b) a estrada de ferro; c) a construção de Brasília; d) a Belém-Brasilia; e) a navegação fluvial. 12) AEE-90: A política das “Salvações”, adotada pelo Presidente Hermes da Fonseca, trouxe como consequência para o governo de Goiás: a) o fim do coronelismo e do voto de cabresto; b) o rápido povoamento e desenvolvimento de uma sociedade urbana; c) a ascensão de Antônio de Ramos Caiado, representante do mandonismo local; d) a substituição de uma economia de subsistência pela produção voltada para a exportação; e) não afetou a política Goiás.

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13) AEE-90: O “Caiadismo”, domínio político dos Jardim-Caiado na política de Goiás, teve inicio com: a) Getúlio Vargas e a Revolução de 30; b) a nomeação do interventor Pedro Ludovico Teixeira; c) a Política das Salvações do Mal.Hermes Fonseca em 1912; d) a ascensão da oligarquia Bulhões ao poder local; e) a transferência da capital para Goiânia, fato que fortaleceu este grupo ligárquico. 14) UFG-83: A Revolução de 1930, em Goiás, teve como ponto de apoio: a) as classes médias, já com uma atuação expressiva; b) parte de classe dominante descontente; c) militares goianos discordantes do regime vigente; d) o operariado já com certa representação; e) os industriais goianos interessados em reformas básicas. 15) UFG-84: A mudança da Capital para Goiânia não se processou em termos normais, mas em tempo de alteração política, por que: a) a oposição à mudança da Capital era inexpressiva; b) as transformações ocorridas com a Revolução de 30 a impediram; c) a cidade de Anápolis era o centro do poder da oligarquia estadual; d) o ideal mudancista enfraqueceu com a Revolução de 30; e) a Revolução de 30 criou condições para a mudança. 16) UFG-84: Com o estabelecimento do Estado Novo, em 1937, os Estados da Federação perde-ram sua autonomia político-administrativo, passando a ser governados por interventores. O inter-ventor em Goiás foi: a) José Leopoldo de Bulhões; b) Antônio de Ramos Caiado; c) Venerando de Freitas Borges; d) Pedro Ludovico Teixeira; e) César da Cunha Bastos. 17) AEE-90: Dentre as conseqüências que a revolução de 1930 trouxe para Goiás apontamos: a) profundas mudanças na composição social; b) a prisão do Dr. Pedro Ludovico que fazia forte oposição a Getúlio Vargas; c) a manutenção do mesmo estilo de governo sem nenhuma renovação política; d) a ênfase ao desenvolvimento do Estado e o apoio do governo federal à construção de Goiânia; e) a oposição do governo Vargas à mudança da capital por implicar em gastos públicos. 18) AEE-93: A construção da nova capital de Goiás recebeu todo o apoio do governo revolucionário implantado em 1930. Sobre o tema podemos dizer: I) a antiga capital de Goiás era mal localizada para servir de centro administrativo, além de pos-suir clima insalubre; II) apesar das condições desfavoráveis à saúde e às atividades comerciais, parte da população opunha-se à mudança por motivos sentimentais e por temer a desvalorização de seus bens e imó-veis; III) a transferência da capital contou com o apoio unânime da população e do governo local, já que os gastos seriam reduzidos e o Estado era rico. Assinale: a) se I, II e III forem corretas; b) e apenas I e II forem corretas; c) se apenas I for correta; d) se todas forem corretas; e) se I e III corretas. 19)UFG-83: Entre os empreendimentos importantes que nasceram no governo Mauro Borges, um deles foi a tentativa de reforma agrária, através de uma experiência piloto. Estamos no referido à (ao): a) Combinado Agro-Urbano de Arraias(Kibutz); b) Colônia Agrícola de Ceres; c) Colônia de Uvá; d) Colônia de Santa Cruz; e) Colônia de Italianos de Nova Veneza.

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20) AEE-91: As cidades planejadas de Goiânia e Brasília tiveram sua construção ligada aos seguin-tes governos respectivamente: a) Castelo Branco e Costa e Silva; b) Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek; c) Eurico Gaspar Dutra e Getúlio Vargas; d) Washington Luiz e Jânio Quadros; e) Prudente de Morais e João Goulart. 21) UEG-2001: “E a conta menor que tiraste em Vida É a parte que te cabe neste latifúndio É a terra que querias ver dividida”. MELLO, João Cabral de. Morte e Vida Severina “ Funeral de um lavrador” é parte da peça teatral Morte e Vida Severina, relacionada com os pro-blemas enfrentados pelos camponeses. Por causa da má distribuição de terras. Em Goiás, ocorre-ram vários movimentos que demonstram a difícil situação em que se encontra o campesinato. So-bre esse tema, leia atentamente as proposições abaixo e depois marque a opção CORRETA. I – O movimento messiânico liderado por Santa Dica, ocorrido no inicio do século XX, defendia o coletivismo no uso da terra, no trabalho e na distribuição, o que causou o receio e a oposição dos coronéis. II – O movimento social camponês conhecido como a Revolta de Formoso e Trombas, iniciado em 1959, caracterizou o confronto entre posseiros e grileiros, contando com a participação do partido comunista. III – A tensão no campo em Goiás levou a Igreja Católica a apresentar um projeto de Reforma Agrária sob a liderança de D. Fernando Gomes dos Santos, arcebispo de Goiânia. IV – Sendo Goiás um Estado agrário, o modelo econômico do período da ditadura caracterizou-se por um novo padrão de acumulação de renda, baseado na modernização conservadora da grande propriedade. V – Os problemas relacionados com a ocupação de terras em Goiás são uma herança dos primór-dios da colonização da província que favoreceu a concentração da propriedade e a formação de oligarquias. a) I, II e III b) I, IV e V c) I, II, III, IV e V d) II, III e IV e) I, II e IV 22) “...Uma cápsula de césio de um aparelho de raio x. vendido para o ferro-velho de Devair Fer-reira, o material passou a ser tratado como objeto de diversão (o azul da Prúsia, brilhante no escu-ro). Oito pessoas morreram na época e cerca de 700 pessoas foram contaminadas.” Sobre esse episódio recente na história de Goiânia, pode se afirmar que: 01 ( ) Goiânia passou a ser chamada de a “Chernobil do Brasil” e ficou conhecida no mundo todo: o povo e os produtos goianos passaram a ser estigmatizados. 02 ( ) O Comitê de Defesa de Goiânia reuniu pessoas interessadas em apurar responsabilidades, exigindo um programa de ações para o ampara das vitimas e da cidade. A fundação Leide das Ne-ves foi criada para dar assistência às vitimas. 03 ( ) A CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), a União e os médicos IGR saíram ilesos do episodio: a prontidão na localização e solução do problema provocou o preparo do sistema brasilei-ro de gestão de metais radioativos. 04 ( ) Na época, Goiânia sediou uma competição internacional que desviou a atenção da popula-ção e atrasou o diagnostico e o tratamento do problema. 23) (ALFA 2004) A respeito da economia goiana, assinale as proposições com C (certo) ou E (erra-do): A – ( ) O Estado de Goiás tem se destacado no cenário econômico do país com um crescimento da produção e da geração de empregos, acima da média nacional. B – ( ) A chamada economia mineral goiana é pouco expressiva, pois Goiás não possui grandes reservas minerais as quase poderia dar uma maior dimensão a esse setor. C – ( ) O agronegócio tem um significativo destaque na economia, exemplo disso é a grande pro-dução de grãos local e a presença na cidade de Rio Verde de empresas como a Comigo e a Perdi-gão. D – ( ) A produção de leite em Goiás é pequena, dada à inexpressiva dimensão do nosso rebanho bovino e do baixo índice tecnológico dessa atividade na região. 24) (ALFA 2004) Em relação aos meios de transporte em Goiás, assinale com C (certo) ou E (erra-do):

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A – ( ) Em 1907 constitui-se a Companhia Estrada de Ferro Goiás, que deveria construir a Li-nha Araguari – rio Araguaia. No entanto, até 1931 o avanço dos trilhos havia sido muito lento, chegando apenas até Leopoldo de Bulhões. B – ( ) Mesmo com todo esforço por parte do governo de Goiás, da União e da iniciativa priva-da, a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro em solo goiano, no início do século XX, em nada alterou a economia local. C – ( ) No século XIX e nos primeiros anos do século XX, o principal meio de transporte era o carro de boi em estradas de rodagem, geralmente mal construídas e pior conservadas. D – ( ) Desde o governo do presidente Sarney, entre 1985 e 1990, a ferrovia Norte-Sul vem sendo discutida, da qual uma parte de seu trajeto em território maranhense já está em funciona-mento. Para Goiás, para o seu processo de desenvolvimento, esta estrada não terá nenhum signifi-cado. 25) (ALFA 2004) A respeito da pecuária e da agricultura em Goiás, assinale as proposições com C(certo) ou E(errado): A – ( ) A criação de gado bovino em Goiás é uma atividade recente, pois na maior parte dos anos a economia local sempre esteve identificada com a mineração do ouro e o cultivo do arroz. B -- ( ) A agropecuária em Goiás, no século XVIII, era pouco desenvolvida, pois todos os esfor-ços de capital e de mão-de-obra deveriam se destinar à exploração do ouro. C – ( ) No século XVIII, ser mineiro era a profissão mais honrosa, significava o mais alto status social. Todos queriam ser mineiros e ninguém queria ser chamado de roceiro, ou seja, a agropecu-ária era desprezada. D – ( ) Durante o século XIX, a soja e o milho constituíam os principais produtos de exportação de Goiás, por serem produtos de fácil transporte e de grande aceitação no mercado europeu. 26) (UFG 2004) A integração de Goiás nos quadros da economia nacional encontrou na construção de Brasília um momento de inflexão: Goiânia transformou-se em ponto de apoio fundamental para a construção da nova capital. Acerca da integração econômica de Goiás entre as décadas de 1950 e 1970, marque a alterna-tiva CORRETA: a) Houve uma enorme resistência da elite política goiana em ceder imensa quantidade de terras para a formação do Distrito Federal, uma vez que a atividade pecuarista era desenvolvida intensi-vamente nas terras onde a nova capital seria construída. b) A construção de Brasília recebeu apoio inconteste de todos os partidos políticos, pois a interio-rização da capital já estava prevista na primeira constituição republicana. O sonho de se construir uma nova capital ultrapassou as divisões ideológicas. c) O golpe de 1964 paralisou os investimentos na modernização da agricultura brasileira. O mo-delo econômico adotado reservava à agricultura papel secundário, concentrando os investimentos no desenvolvimento industrial. d) A modernização da agricultura goiana foi uma decorrência da transferência da capital, pois o estado de Goiás tornou-se responsável pelo abastecimento de Brasília, o que permitiu uma profun-da alteração na agricultura goiana, com o crescimento da pequena propriedade. e) A integração da economia goiana nos fluxos de investimentos nacionais iniciou-se no final da década de 1920 com a chegada dos trilhos, mas só ganhou impulso decisivo com o desenvolvimen-to da agricultura moderna, com o cultivo da soja. 27) UEG-PM-2005 O brilho e a escassez do metal precioso são marcas de nascença do mundo goi-ano entre os séculos XVIII e XIX que, lentamente, foram apagadas pelos rastros das boiadas e pelos trilhos do trem. Nesse longo processo de formação, destaca-se o seguinte fator: a) A herança do período minerador permitiu a acumulação de capital suficiente para a formação de um grande rebanho bovino que permitiu a Goiás, no século XIX, transformar-se no principal criador de bovinos do Brasil. b) A pecuária desenvolveu-se de forma extensiva e ganhou projeção graças à capacidade de deslocamento dos animais para os mercados consumidores. c) O transporte ferroviário ingressou no território goiano no final dos anos de 1920, propiciando forte modernização da economia por meio da agroindústria. d) Vila Boa acompanhou os distintos ritmos do desenvolvimento econômico de Goiás: da extra-ção do ouro à implantação das ferrovias, a cidade manteve-se como pólo de desenvolvimento eco-nômico até o final de 1930. 28) UEG-PM-2005 Em Goiás, as cidades originaram-se em função de fatores como mineração, atividade agropecuária, implantação de rede viária, patrimônio religioso, colônias agrícolas, entre outros. Sobre a origem das cidades goianas, julgue as proposições abaixo e marque V ou F.

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( ) Com a atividade mineradora surgiram Vila Boa(Goiás) e Meia Ponte(Pirenópolis), considerados, na atualidade, os mais ricos patrimônios históricos e arquitetônicos do Estado. ( ) As cidades de Anápolis e Damolândia formaram-se em terras doadas à Igreja pelos fazendei-ros, como forma de devoção religiosa. ( ) Pires do Rio teve sua origem ligada à estrada de ferro, enquanto Mara Rosa surge em função da rodovia Belém-Brasília. ( ) Dentro do movimento da “Marcha para o Oeste”, Itumbiara é o exemplo mais representativo da implantação de colônias agrícolas. Marque a alternativa que apresenta a seqüência CORRETA, de cima para baixo: a) V-F-F-V b) F-V-V-F c) V-V-V-F d) F-F-F-V 29) UEG-PM-2005 A mudança da capital mobilizou todas as atenções do Estado, pois se tratava de mudar a geografia política, alterando o lugar de encontro das atividades econômicas, administrati-vas e culturais. Entre os anos de 1933 e 1937, estruturou-se, ainda que timidamente, a nova capi-tal de Goiás, cuja construção foi uma decorrência. a. da reorientação política ocorrida em Goiás após 1930. O interventor Pedro Ludovico, desejoso de restringir o poder das elites políticas fixadas na tradicional cidade de Goiás, comprometeu-se com a mudança da capital como chave para o seu governo. b. do desejo explícito do presidente Getúlio Vargas de ocupar produtivamente as regiões interio-ranas, abandonadas pelas elites locais. c. da crise econômica de 1929 que, regionalmente, afetou a cidade de Goiás: o número de falên-cias e a desorganização da atividade pecuarista alimentaram o desejo de mudança da capital. d. do desejo da população de reconstruir uma nova capital longe do clima insalubre que trans-formava a cidade em fator de risco para a saúde dos moradores. 30) UEG-PM-2005 Sobre a modernização agrícola de Goiás, pode-se afirmar que: I - Gera emprego especializado, ao mesmo tempo em que contribui para o aumento do desempre-go entre os trabalhadores com pouca qualificação. II - Prioriza o plantio de produtos destinados à exportação, como a soja, em detrimento da produ-ção de alimento para o mercado interno, como o feijão. III - Investe em pequenas propriedades, pois seu objetivo é a melhor distribuição de terras e de renda. IV - Impede o êxodo rural na medida em que aumenta a produção e a produtividade agrícola. Marque a alternativa CORRETA: a)Somente as proposições I e IV são verdadeiras b)Somente as proposições I e II são verdadeiras c)Somente as proposições II e III são verdadeiras. d)Somente as proposições III e IV são verdadeiras. 31) UEG-PM-2005 Goiânia, cidade planejada para 50 mil habitantes, encontra-se hoje com uma população acima de 1 milhão de habitantes e não pára de crescer. Vários fatores atuam na expan-são da área urbana. Com base em seus conhecimentos sobre o crescimento urbano de Goiânia, julgue as proposições abaixo: I. Grandes áreas urbanas da cidade pertencem a especuladores imobiliários que aguardam a valo-

rização dos lotes para colocá-los à venda. II. A população de baixa renda participa do mercado imobiliário através da compra de lotes

baratos na periferia, que podem ser oriundos de loteamentos legalizados ou clandestinos. III. A competição entre proprietários de terras, corretoras e incorporadores imobiliários contri-

bui para o barateamento e a regularização do uso do solo urbano. IV. A expansão desordenada da cidade é motivada pela aprovação de novos loteamentos pelo

poder público, bem como pela incapacidade de coibir a ocupação clandestina de áreas. Marque a alternativa CORRETA: a) Somente as proposições I e III são verdadeiras. b) Somente as proposições II e IV são verdadeiras. c) Somente as proposições I, II e IV são verdadeiras. d) Todas as proposições são verdadeiras. 32) UEG-PM-2005 A industrialização de Goiás é um processo recente e sua implantação acabou contribuindo para o aumento das diferenças regionais. Em relação à industrialização goiana, marque a alternativa INCORRETA:

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a) O (DAIA)Distrito Agroindustrial de Anápolis ganha maior dinamismo com a incorporação de novos ramos industriais, como o farmacêutico. b) A região nordeste do estado abriga várias etapas da cadeia produtiva das mais poderosas a-groindústrias do país ligadas ao setor de alimentação. c) A indústria automobilística, antes concentrada nas regiões metropolitanas, chega a Goi-ás(Catalão) atraída por incentivos governamentais, entre outros fatores. d) Em Minaçu, a exploração do amianto não foi acompanhada da instalação de indústrias de be-neficiamento de grande porte daquele minério. 33) UEG-PM-2005 Falta de justiça social no campo e na cidade, e a violência praticada pelo lati-fúndio e pelos especuladores imobiliários tem como pano de fundo o modelo de desenvolvimento seguido pelo Brasil... De acordo com o texto acima e seus conhecimentos, marque a resposta INCORRETA. a) O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra(MST) tem presença marcante em vários municí-pios goianos, com ações concretas de invasão de terras. b) A luta pela moradia vem agregando um número cada vez maior de pessoas que ocupam áreas públicas e privadas, principalmente na capital do Estado. c) O modelo econômico seguido pelo Brasil tem como características a aceitação das regras defi-nidas pelo FMI, que define o pagamento dívida externa como prioridade. d) A Constituição de 1988, ao definir o significado social da propriedade da terra, criou o instru-mento legal que deu estabilidade política ao campo. 34) UEG-PM-2005 A vida política em Goiás foi marcada pela presença de lideranças que assumi-ram o papel de condutores do processo de modernização e integração da economia goiana no cir-cuito nacional. Acerca desse processo, julgue os itens e responda: I - Pedro Ludovico foi responsável pela grande transformação operada nos anos 30 com a passa-gem da economia agrícola para a industrial. II - A percepção do planejamento como instância fundamental da administração pública foi a gran-de novidade do governo de Mauro Borges(1960-64). III - A expansão do setor agroindustrial e da indústria são conquistas que remontam ao final dos anos 70, mas que ganharam impulso decisivo no governo de Marconi Perillo. Marque a alternativa CORRETA: a) Apenas as proposições I e II estão corretas. b) Apenas as proposições I e III estão corretas. c) Apenas as proposições II e III estão corretas. d) Todas as proposições estão corretas. 35) UCG 2005/1 Metrópole do Oeste Os dias passam lentos, lerdos, lerdos, até que enfim surge a triunfal manhã de outubro, molhada de chuva, lavada de sol. Claros clarins no ar rabiscam O canto da vitória! Aliança Liberal. Getúlio Vargas, Pedro Ludovico! De novo se abre a boca de cenário E no palco aparece Goiânia. (ROCHA, B. Revista Oeste, 1944) O trecho do poema acima, publicado na Revista Oeste, em 1944, fala sobre Goiânia e o panorama da mudança da capital. Sobre o contexto histórico a que se refere, as representações do ideal mu-dancista e a construção de uma nova cidade. Julgue C ou E. 01 ( ) A menção do mês de Outubro no poema refere-se a 1930, ocasião em que, motiva-do por uma conjuntura socioeconômica em transição, houve a deposição de Washington Luís e o estabelecimento do governo federal provisório, chefiado por Getúlio Vargas. 02 ( ) “Aliança Liberal, Getúlio Vargas”. O trecho inspira-se na composição do grupo de oposição à candidatura oficial à presidência, lançada por Washington Luís, formado por Minas Ge-rais, Rio Grande do Sul e Paraíba. A Aliança Liberal indicou Getúlio Vargas à presidência da Repú-blica com o apoio dos tenentistas, com o objetivo de romper com a política do “café com leite”. 03 ( ) A “Revolução de trinta”, encarada como golpe por muitos autores, teve como resul-tado o deslocamento da tradicional oligarquia mineira do centro de poder. Ocorreram rupturas de ordem constitucional, uma revolução, de fato. Houve ampla participação popular e verdadeiras mudanças sócio-econômicas no Brasil, após este período.

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04 ( ) O poema exalta Getúlio Vargas como símbolo de um novo tempo, e o interventor designado para administrar a nova capital, Pedro Ludovico. Carismático, Pedro Ludovico foi peça importante na política de interiorização e construção de uma nova capital, Goiânia. Este ato deslo-caria o centro de poder, retirando-o das oligarquias regionais ligadas à Cidade de Goiás e seria encarado como o marco de modernidade e desenvolvimento. 05 ( ) Além da mudança das elites políticas e oligarquias goianas, Goiânia também será considerada um resultado das novas tendências da economia, antes fundamentadas na mineração do ouro e, depois, desenvolvimento da pecuária e da agricultura. Nessa condição, vai suceder a Cidade de Goiás, fundada em 1727 pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva Filho e capital desde então. 06 ( ) Fundada em 24 de outubro de 1933, Goiânia vai, portanto, representar os novos paradigmas regionais e nacionais, os que afirmavam paulatinamente os valores capitalistas. Assim, será uma cidade de traçado urbano planejado e arquitetura fundamentada na arte déco e nas idéi-as européias modernas de cidade-jardim. 36) G.M. – 2005 Marcado pela visita do paulista Bartolomeu Bueno da Silva, surgiu um dos princi-pais monumentos construídos em Goiânia e que retrata a essência da História da cidade, denomi-nados de: a) Museu de Artes b) Parque Mutirama c) Praça do Cruzeiro d) Palácio das Esmeraldas e) Monumentos às Três Raças. 37) G.M. – 2005 A idéia da mudança da capital do Estado de Goiás surgiu da necessidade de loca-lizá-la num lugar de acordo com os novos interesses econômicos, pois a cidade de Goiás já não suportava mais a estrutura da capital. Daí a necessidade da construção de Goiânia, com a seguinte localização: a) as margens do Córrego Botafogo, nas terras pertencentes ao município de Campinas; b) nas proximidade do Rio Vermelho, na região de origem do Arraial de Sant’Anna; c) nas proximidades do Rio Capivary e do Córrego Cururu, em terras férteis d) às margens do Rio Tocantins, região de grande produção de ouro; e) na fronteira do município de Vila Boa, atual Pirenópolis. 38) G.M. – 2005 Em 1960, Goiânia já contava com 150 mil habitantes. Um conjunto de fatos mar-cou a arrancada definitiva de Goiânia em busca de seus espaço entre as maiores e mais belas me-trópoles brasileiras. Dos fatos abaixo, aquele que não pode ser considerado um dos responsáveis por esse desenvolvimento foi: a) chegada da ferrovia b) início da construção de Brasília c) inauguração da usina do Rochedo d) política de interiorização de Vargas e) desapropriação das terras para a Reforma Agrária. 39) G.M. – 2005 A Região Metropolitana de Goiânia engloba onze municípios, incluindo Goiânia. A alternativa em que todos os municípios citados fazem parte dessa Região Metropolitana é: a) Abadia de Goiás, Aragoiânia, Luziânia e Senador Canedo; b) Abadia de Goiás, Aragoiânia, Goianápolis e Trindade; c) Goianira, Luziânia, Trindade e Senador Canedo; d) Anápolis, Hidrolândia, Piracanjuba e Nerópolis; e) Anápolis, Goianira, Hidrolândia e Nerópolis. 40)

PIB A PREÇOS CORRENTES E POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS GOIANOS SELE-CIONADOS – 2003

MUNICÍPIO

PIB POPULAÇÀO

PIB PER CAPI-TA (R$)

R$ mil

% em relação ao Es-tado

Habitan-

tes

% em relação ao Es-tado

Goiânia 7.670.594 20,82 1.161.986 21,53 6.601 Anápolis 2.143.809 5,82 302.568 5,61 7.085 Rio Verde 1.731.187 4,7 127.205 2,36 13.609

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Catalão 1.425.600 3,87 68.350 1,27 20.857 Aparecida de

Goiânia

1.365.023

3,71

399.581

7,40

3.416 São Simão 867.470 2,36 14.535 0,27 59.681

FONTE: SEPLAN-GO/SEPIN/Gerência de Contas Regionais –2005.

Levando em consideração seu conhecimento sobre a geoeconomia goiana e os dados do quadro, é CORRETO afirmar: a) O elevado valor do PIB (per capita) de São Simão guarda relação com sua reduzida população total e o expressivo peso no setor de geração de energia elétrica. b) O baixo valor do PIB (per capita) de Goiânia é um indicador do seu reduzido peso no cenário econômico goiano. c) O menor PIB (per capita) de Aparecida de Goiânia tem relação com o fato de o município ser o mais populoso, entre os citados. d) Os dados da tabela indicam o quanto a economia goiana encontra-se desconcentrada, com destacada participação dos municípios do sul e leste goiano. 41) Sobre o povoamento do território goiano no século XX é INCORRETO afirmar: a) A estrada de ferro exerceu significativa influência nas primeiras décadas do século XX, favore-cendo a ligação entre o sul goiano e o Centro –Sul do Brasil, via triângulo mineiro. b) A edificação de Brasília, durante a década de 1950, provocou um intenso fluxo migratório para as regiões que circundavam a nova capital. c) A modernização da agricultura na região norte de Goiás, especialmente a partir da década de 1960, estimulou a migração de envolvidos no cultivo da soja. d) A construção da Belém-Brasília favoreceu o surgimento de inúmeras cidades no norte de Goiás e no Tocantins. 42) A queda do rendimento nas minas goianas prolongou-se de forma vagarosa, mas constante. A partir de 1778 a baixa na produção foi alarmante, embora a diminuição do rendimento-homem já se insinuasse desde décadas anteriores. ESTEVAM, Luiz. O tempo da transformação: estrutura e dinâmica da formação econômica de Goiás. 2

ed. Goiânia: Ed. da UCG. 2004, p. 39. Com base no texto acima, assinale a alternativa que expressa CORRETAMENTE o contexto do perí-odo de transição de mineração para a agropecuária: a) No quadro de declínio da produção aurífera, em Goiás, o governo incentivou as atividades comerciais, suspendendo medidas que proibiam a navegação fluvial e revogando o alvará que não permitia a instalação de manufaturas no Estado. Assim ocorreu a expansão do comércio nos pri-meiros anos do século XIX. b) A transição entre as atividades mineratórias e a agropecuária em Goiás, na passagem do sé-culo XVIII para o XIX pode ser percebida pelo aumento do número de estabelecimentos rurais na região, sendo que no norte, em função de as jazidas auríferas serem menos expressiva, o declínio dera-se mais rapidamente e a pecuária extensiva fora precocemente fomentada.. c) A transumância interna da população de Goiás no período não foi relevante, sendo que, com a ruína da mineração, os moradores continuaram nos “núcleos urbanos”, embora a atividade da a-gropecuária adquirisse proeminência em relação ao comércio, de forma que o processo de ruraliza-ção das atividades econômicas não significou mudança efetiva na vida social da população. d) Depois de esgotada a febre de extração aurífera em Goiás, o alvorecer do século XIX eviden-ciou o resultado de um longo período colonial para a região. Uma das heranças mais significativas foi que a estrutura fundiária se conformou através de contratos de compra e venda, sendo a posse um mecanismo pouco utilizado para a ocupação das terras. 43) O sistema tributário representou, ao longo de todo o período colonial, o principal instrumento através do qual a metrópole drenava as riquezas produzidas na colônia. Sobre a tributação das minas em Goiás, julgue a validade das proposições que se seguem. I - O imposto típico da mineração era o Quinto, com o qual o rei concedia o direito a que particula-res desenvolvessem a lavra das minas, reservando para si a quinta parte de toda riqueza extraída. II - As entradas, cobradas sobre todas as mercadorias que ingressavam na Capitania, representa-vam uma importante fonte de receita para os cofres públicos; ao mesmo tempo, esse imposto ge-rava a carestia nas regiões das minas. II - O dízimo, consistente na décima parte dos ganhos da produção agrícola, era cobrado direta-mente pela coroa através de seus funcionários, diferentemente do Quinto, que era cobrado por contratadores. Assinale a alternativa CORRETA:

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a) Apenas as proposições I e II são verdadeiras. b) Apenas as proposições I e III são verdadeiras. c) Apenas as proposições II e III são verdadeiras. d) Todas as proposições são verdadeiras. 44) No período republicano, a causa separatista do Norte de Goiás voltou a se manifestar. O cres-cimento econômico das regiões Sul e Sudoeste, intensificado a partir da chegada dos trilhos no Estado, refletiu-se no aumento das diferenças regionais. ASSIS, Wilson Rocha. Estudo de história de Goiás. Goiânia: Editora Vieira, 2005, p. 139. Com base no texto acima, analise as proposições que se seguem: I - O movimento pela “Proclamação autonomista de Porto Nacional” remonta a 1956, representan-do os anseios da região a favor da criação do Estado do Tocantins. II - O movimento emancipacionista que pregava a ruptura com o sul, ganhou força em razão de que dos 32 deputados estaduais de Goiás à épooca a metade era originária da região norte do es-tado. III - O movimento pela criação do Estado do Tocantins alcançou êxito na Constituição de 1988, em uma campanha de caráter suprapartidário liderada por Siqueira Campos. Assinale a alternativa CORRETA: a)Apenas as proposições I e II são verdadeiras. b)Apenas as proposições I e III são verdadeiras. c)Apenas as proposições II e III são verdadeiras. d)Todas as proposições são verdadeiras. 45) Em 1964, um golpe militar depunha o presidente João Goulart, iniciando a ditadura militar que perduraria até 1985. escolha a alternativa que faz uma análise CORRETA dos reflexos do golpe militar em Goiás. a) O Governador de Goiás, Mauro Borges Teixeira, era coronel do Exército, o que explica ausên-cia de conflitos entre seu governo e o regime militar. b) O bom relacionamento de Mauro Borges Teixeira com nomes da esquerda, tais como Miguel Arraes e Leonel Brizola, e a sua postura independente explicam os seus atritos com os governantes militar, que culminaram com a sua deposição em novembro de 1964. c) As divergências entre Mauro Borges Teixeira e João Goulart remontavam a 1961, quando o governador de Goiás apoiou os grupos que tentavam impedir a posse do então vice-presidente. d) Ancorado pelo apoio popular e pela polícia militar de Goiás, Mauro Borges Teixeira organizou o movimento de resistência à intervenção militar federal, que ficou conhecido como Movimento da Legalidade. 46) “Em menos de trinta anos desmatou-se indiscriminadamente a cobertura vegetal original do cerrado para a monocultura da soja. A paisagem retorcida das espécies do cerrado deu lugar às formas geométricas homogêneas, a exemplo dos belts norte-americanos, comprometendo as nas-centes do Araguaia, um dos mais importantes rios do território goiano, como se vê nas proximida-des do Parque Nacional das Emas, no município de Mineiros, Sudoeste Goiano”. ARRAIS, T. A. Ge-ografia contemporânea de Goiás. Goiânia, Editora Vieira, 2004. p. 20. Em referência ao cerrado goiano e à agricultura, leia atentamente as questões abaixo e assinale a alternativa INCORRETA: a) A modernização da agricultura nos cerrados goianos foi favorecida pelos seguintes fatores: disponibilidade de terras com implicação direta na concentração fundiária; relevo pouco acidentado que favoreceu a mecanização; programas de governo para a capitalização da agricultura empresa-rial; disponibilidade no mercado de insumos agrícolas, entre outros fatores. b) A partir da década de 1980, progressivamente, as culturas tradicionais como o arroz e o feijão perderam espaço para o cultivo da soja. Atualmente, a soja é um dos produtos de maior peso na pauta de exportação goiana. c) A expressão “síndrome de ilha” é utilizada para caracterizar o Parque Nacional das Emas. A argumentação, entre outros motivos, decorre do fator preocupante de o parque encontrar-se isola-do pelo cultivo da soja que, entre outros impactos, polui os recursos hídricos e acelera o processo de erosão na região. d) O desmatamento dos cerrados ocorreu primeiramente no sul goiano, nas regiões de chapa-da,onde havia uma fertilidade natural dos solos, o que favoreceu a expansão do cultivo da soja. 47) Hugo de Carvalho Ramos abriu caminho para uma geração de escritores que pensaram Goiás como região, Nessa direção, a literatura elabora os elementos da cultura e da identidade goiana. Analise as assertivas abaixo e responda: I - Hugo de Carvalho Ramos, em seus contos, apresenta como elemento fundamental de sua obra as transformações sociais ocorridas em Goiás com o avanço da urbanização decorrente da presen-ça dos tropeiros.

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II - Bernardo Elis enfatiza a presença da violência e da exploração sobre o trabalhador rural no romance o tronco. III - Cora Coralina, em sua poesia, evoca o passado como libertação, focalizando a vida que se desenvolvia livre dos preconceitos e do moralismo próprios da cidade grande. a) São corretas apenas as assertivas I e II b) São corretas apenas as assertivas II e III. c) São corretas apenas as assertivas I e III. d) Apenas a assertivas II está correta. 48) A cidade de Pirenópolis tem na Festa do Divino uma das suas principais atrações. Na relação entre festa e cultura pirenopolina, destaca-se: a) a preservação de uma tradição cultural recriada nos festejos que atraem turistas de todas as partes do Brasil. b) o culto de tradições culturais seculares imunes às influências do comércio e do turismo. c) a ruptura com a tradição cultural marcada pela contínua invenção de novos rituais voltados para o mercado turístico. d) a espontaneidade dos festejos que são recriados livremente pela população sem apelo ao seu suposto sentido original. 49) Na década de 1960, o intenso clima de disputa ideológica resultou no golpe que derrubou o governo de João Goulart, impondo um novo modelo político ao país, Analise as assertivas abaixo e responda. I - O compromisso do governo Goulart com as reformas de base, principalmente a agrária, motivou a mobilização militar para a derrubada do governo. II - O movimento que derrubou o presidente Goulart pode ser caracterizado como golpe militar, uma vez que não contava com apoio algum da sociedade civil. III - O governador Mauro Borges foi cassado por exigência dos setores conservadores que identifi-cavam no planejamento econômico e no projeto de reforma agrária (combinado agrourbano de Arraias) influências "esquerdistas". a) São corretas as assertivas I e II. b) São corretas as assertivas II e III. c) São corretas as assertivas I e III; d) Todas as assertivas são corretas. 50) Historicamente, a urbanização induziu o progressivo processo de concentração de pessoas nos centros urbanos. Essa concentração causou a densificação e a diversificação do uso do solo urbano. Considerando a ocorrência desse processo na Região Metropolitana de Goiânia, é CORRETO afir-mar: a) As regiões mais verticalizados de Aparecida de Goiânia estão ligadas, sobretudo, ao uso de moradia em apartamentos. b) Os municípios mais verticalizados da Região Metropolitana de Goiânia são Goiânia e Senador Canedo. c) O modelo de expansão urbana de Goiânia induziu o seu crescimento, principalmente, para as regiões norte e leste, justamente onde o município encontra-se conturbado com Trindade e Apare-cida de Goiânia. d) Em se tratando do município de Goiânia, a horizontalização é mais presente nas regiões cen-tral e oeste. 51) Do ponto de vista da hidrografia, o estado de Goiás é privilegiado, uma vez que no território goiano nascem rios pertencentes às principais bacias hidrográficas brasileiras. Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar: a) O rio Corumbá faz parte da bacia do rio Tocantins. b) O rio Meia Ponte faz parte da bacia do rio Paranaíba. c) O rio Vermelho faz parte da bacia do rio São Francisco. d) Os rios Araguaia e Tocantins fazem parte da bacia do rio Paraná. 52) O avanço das ferrovias está associado à modernização. Em algumas regiões de Goiás, desde o início do século XX, já se escutava o apito da maria-fumaça, avisando a chegada de novidades que, entre os anos de 1920 e 1950, transformaram o ritmo da vida social local ao: a) inverter a antiga vocação agrária da região em prol de uma política industrial anunciada pelo desenvolvimento de novos setores na região. b) modernizar a agricultura e a pecuária do norte/nordeste goiano, a partir do transporte do re-banho para novos mercados consumidores. c) promover um novo padrão de urbanização capaz de atender aos segmentos industriais que se deslocam para o sudeste goiano.

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d) aproximar a economia do sul/sudeste goiano de São Paulo por meio do aprofundamento dos vínculos econômicos com o triângulo mineiro, região já articulada com a economia paulista. 53) O golpe de 1964 redefiniu a economia nacional a partir de um processo de centralização auto-ritária que: a) abrandou a presença do Estado na economia, aderindo aos princípios liberais, como forma de obter apoio dos capitais internacionais. b) investiu maciçamente na produção agrícola no Centro-Oeste, incentivando a formação de coo-perativas para o plantio de soja. c) redefiniu os investimentos agrícolas, priorizando o apoio aos pequenos proprietários e à pro-dução de alimentos para o mercado interno. d) defendeu a realização de uma reforma agrária por meio da expropriação das terras improduti-vas. 54) O lento processo de ocupação de Goiás foi acompanhado pela introdução de mão-de-obra des-tinada ao duro trabalho da extração de ouro e às demais atividades econômicas. Acerca desse pro-cesso, julgue a validade das seguintes afirmações. I - O escravo representou a mão-de-obra fundamental no período da mineração, constituindo qua-se metade da população. II - Os indígenas também foram fartamente utilizados na extração do ouro, substituindo os escra-vos africanos devido ao alto preço dos negros a partir da lei de 1831. III - No período republicano, a atividade pecuarista se utilizou da mão-de-obra livre. Entretanto, não predominou o trabalho assalariado, mas formas pré-capitalistas, como as meiações e parceri-as. IV - O governo Vargas implementou medidas efetivas que garantiram o cumprimento de uma legis-lação trabalhista tanto na cidade como no campo. Assinale a alternativa CORRETA. a)Apenas as afirmações I e II são verdadeiras. b)Apenas as afirmações II e III são verdadeiras. c)Apenas as afirmações I e III são verdadeiras. d) Apenas as afirmações III e IV são verdadeiras. 55) Goiás é filho do ouro que produziu, além de novos territórios, um deslocamento de migrantes que saíam do todos os cantos em busca do reluzente metal. Sobre as mudanças na economia e na sociedade colonial, resultantes da mineração, é CORRETO afirmar: a) A criação da Capitania de Goiás foi acompanhada pela criação de uma estrutura administrativa autônoma e descentralizada, seguindo as diretrizes do sistema colonial português. b) Em Goiás, a procura de ouro se estendeu sobre todo território, reduzindo as demais atividades a um nível secundário, acarretando carências profundas no abastecimento de alimentos para a região. c) O grande deslocamento de migrantes para Goiás permitiu que o trabalho nas minas fosse rea-lizado por homens livres pobres que se submetiam ao penoso trabalho, enquanto em outras regi-ões fora reservado aos escravos. d) À época da descoberta das jazidas auríferas, o domínio político da região das minas era de São Paulo, mas a violenta disputa entre os mineradores e os paulistas resultou na decisão da Corte portuguesa de criar uma nova Capitania: Goiás. 56) O Estado de Goiás ocupa uma área total no centro do Brasil de 340.086,698 km2, fazendo fronteira (limite) com cinco unidades da Federação, além do Distrito Federal. Sobre esse assunto, é INCORRETO afirmar: a) O Estado de Goiás limita-se ao leste com o Mato Grosso. b) O Estado de Goiás limita-se a leste com a Bahia e Minas Gerais. c) O Estado de Goiás limita-se ao norte com o Estado do Tocantins. d) O Estado de Goiás limita-se ao sul com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. 57) A realização de obras e investimentos em infra-estrutura foi marca dos políticos que passaram pelo governo de Goiás durante a ditadura militar. Sobre as principais realizações desses governa-dores, é INCORRETO afirmar: a) No governo Otávio Lage (1966-1970), foi criada a empresa de economia mista denominada Saneamento de Goiás S/A (Saneago). b) A obra mais importante do governo Irapuam Costa Júnior (1975-1979) foi a construção do Centro de Cultura e Convenções de Goiânia.

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c) As obras marcantes do governo Leonino Caiado (1971-1975) foram o Estádio Serra Dourada e o Autódromo Internacional de Goiânia. d) O governo Ary Valadão (1979-1983) implantou o Projeto Alto Paraíso, no nordeste goiano. 58) O golpe militar de 1964, que depôs o presidente João Goulart, ecoou também em Goiás. Qual governador goiano foi deposto pelo regime militar? a) Pedro Ludovico Teixeira b) Otávio Lage c) Mauro Borges Teixeira d) Jerônimo Coimbra Bueno 59) O monumento do Bandeirante foi um presente dos acadêmicos de direito de São Paulo à cida-de de Goiânia. Hoje, ele é um dos símbolos da cidade. Qual a importância do bandeirante retratado no monumento para a história de Goiás? a) Ele foi o primeiro branco a pisar no território goiano. b) Ele é considerado o marco do povoamento branco de Goiás. c) Ele foi um grande protetor dos direitos indígenas. d) Ele foi o construtor de Goiânia. 60) Nos últimos anos, Goiânia vem passando por um processo de intensificação do uso do solo de algumas de suas regiões. Sobre esse processo, é INCORRETO afirmar: a) Os investimentos públicos, como o Centro Cultural Oscar Niemeyer e o Paço Municipal, valori-zaram a região sul. b) Na região mendanha e na região oeste está localizada a maior parte dos condomínios horizon-tais do município que são destinados aos consumidores de alta renda. c) Proporcionalmente, a região de Campinas concentra a maior parte dos estabelecimentos de comércio e de indústria do município. d) O Jardim Goiás, localizado na região sul, vem passando por um intenso processo de verticali-zação. 61) Modernização como processo se vincula ao domínio tecnológico e se associa ao crescimento das cidades, redefinindo as relações sociais e culturais com o campo. Acerca desse processo em Goiás, é INCORRETO afirmar: a) Em Pirenópolis e em Goiás, a cultura local foi transformada em atração turística. As festas tradi-cionais reinventaram as tradições em novo contexto. b) A modernização da economia goiana está associada ao desenvolvimento da agroindústria, cujo impacto reduziu o número de trabalhadores no campo. c) Ao assumir funções de uma metrópole, concentrando serviços na área de saúde e educação, a sociedade goianiense rompeu com a identidade rural que definia a cidade. d) A modernização da agricultura redefiniu o espaço urbano: o alargamento das periferias sinaliza os limites do modelo fundado na exclusão do trabalhador rural. 62) UEG – 2007 / 1 Vestibular: Goiás, minha cidade... Eu sou aquela amorosa de tuas ruas estreitas, curtas, indecisas, entrando, saindo uma das outras Eu sou aquela menina feia da Ponte da Lapa, Eu sou Aninha.

CORALINA, Cora. Minha Cidade. In: TELES, José Mendonça. No santuário de Cora Coralina. Goiânia: Kelps, 2003. p.41.

A Cidade de Goiás, nos seus quase trezentos anos de existência, foi objeto de avaliação ambivalen-tes, sendo considerada, às vezes, motivo de orgulho, outras vezes, de vergonha. Acerca das repre-sentações construídas sobre a cidade, é INCORRETO afirmar:

I. Em 1739, foi transformada em vila, recebendo o nome de “Vila Boa de Goiás” , toponímia re-sultante do aportuguesamento de “Bueno”, sobrenome do descobridor oficial das minas de Goiás.

II. Em 1819, foi elevada à condição de cidade, recebendo o nome de “Cidade de Goiás”, quando, em virtude da intensa exploração do ouro e do rápido crescimento demográfico, experimentou fortes alterações urbanísticas, com a construção de novas igrejas e prédios públicos.

III. Em 1937, depois de perder o posto de capital, passa a ser conhecida como “Goiás Velho”, expressão que representava o atraso e a decadência do estado, que se pretendiam eliminar com a transferência da capital para Goiânia.

IV. Em 2001, a Cidade de Goiás é reconhecida pela UNESCO como “Patrimônio da Humanidade”, em virtude dos seus monumentos arquitetônicos, representativos da arquitetura colonial brasileira.

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63) Dentro do processo de expansão capitalista em Goiás, na década de 1950, um dos fatores de maior dinamização deste processo foi: a) a industrialização; b) a estrada de ferro; c) a construção de Brasília; d) a navegação fluvial. 64) Dentro do processo de expansão capitalista em Goiás, no final dos anos de 1970, um dos fato-res de maior dinamização deste processo foi: a) a industrialização; b) a estrada de ferro; c) a construção de Brasília; d) a navegação fluvial. 65) Nas alternativas abaixo, identifique a que considerar correta sobre a História de Goiás no início do século XVIII: a) desenvolvimento da indústria como alternativa para o declínio da agropecuária; b) desenvolvimento do cultivo da soja e cana; c) melhoria da navegação fluvial; d) declínio da mineração e empobrecimento da capitania que se volta para as atividades agropecu-árias de subsistência; e) período áureo, intenso povoamento, crescimento do comércio com outras regiões da colônia, desenvolvimento urbano. 66) A decadência da mineração do ouro afetou a economia goiana no final do século XVIII, provo-cando: a) a sensível urbanização; b) aumento da população; c) acelerado êxodo rural; d) empobrecimento da capitania; e) diminuição da população rural. 67) A construção de Goiânia está inserida dentro de um período de alterações na política nacional. Com base no contexto histórico da época, indique a alternativa que representa esta alteração polí-tica da época. a) o movimento tenentista; b) a eleição de JK; c) a Revolução de 1930; d) a construção da Belém-Brasilia; e) a Primeira Guerra Mundial. 68) UEG – 2006 Sobre o povoamento do território goiano no século XX, é INCORRETO afirmar: a) O processo de ocupação do Mato Grosso Goiano foi estimulado pela descoberta de veios aurí-feros na cidade de Bela Vista de Goiás. b) A estrada de ferro exerceu significativa influência nas primeiras décadas do século XX, especi-almente no sul de Goiás. c) A edificação de Brasília, durante a década de 1950, provocou um intenso fluxo migratório para as regiões que circundavam a Capital Federal. d) A construção da Belém-Brasília favoreceu o surgimento de inúmeras cidades no norte de Goi-ás. 69) UEG – 2006 No início dos anos 1930, a comissão organizada para analisar um local adequado para ser construída a nova capital de Goiás, escolheu o município de Campinas. Todos os fatores a seguir foram relevantes para a escolha, EXCETO: a) Abundância de recursos hídricos; b) Topografia pouco acidentada; c) Proximidade do traçado previsto da estrada de ferro; d) Concentração demográfica elevada. 70) UEG – 2006 A Região Metropolitana de Goiana foi criada pela Lei Complementar n. 27, de 30 de dezembro de 1999. Entre seus objetivos estão aqueles de pensar políticas governamentais para os municípios que se encontram integrados social e economicamente a Goiânia. Sobre a Região Metropolitana de Goiânia, é INCORRETO afirmar:

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a) O município de Aparecida de Goiânia é aquele que se encontra mais integrado ao município de Goiânia, uma vez que as fronteiras dos dois municípios chegam a se confundir, especialmente no limite sul de Goiânia. b) Os municípios de Senador Canedo e Trindade encontram-se integrados ao sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, o que facilita o deslocamento de pessoas que moram nesses municípios e trabalham e/ou estudam em Goiânia. c) O terminal Padre Pelágio, no extremo oeste da avenida Anhanguera, integra Goiânia ao municí-pio de Trindade, via transporte coletivo. d) As políticas de uso e regulação do solo urbano na Região Metropolitana de Goiânia são definidas e executadas em comum acordo com todos os municípios. 71) UEG – 2006 No ano de 2001, Cidade de Goiás foi reconhecida pele Unesco como Patrimônio da Humanidade. Todas as alternativas a seguir foram importantes para escolha do título, EXCETO: a) O fato de o centro histórico ser um dos poucos exemplos conservados da arquitetura colonial brasileira no centro do país. b) A mobilização da população da cidade em prol do reconhecimento de suas tradições, destacan-do-se o Movimento Pró-Cidade de Goiás. c) A imponência e o luxo de sua arquitetura colonial, idêntica à das cidades históricas mineiras, como Ouro Preto e Vila Rica. d) Os altos investimentos do poder público federal e estadual na recuperação e manutenção dos monumentos do centro histórico. 72) (UEG – 2006) A partir dos anos 1980, incorpora-se cada vez mais na sociedade goiana a cons-ciência da importância da proteção ambiental e do resgate das tradições históricas. Qual das alter-nativas abaixo NÃO está relacionada a essa mudança de mentalidade? a) A proliferação de hotéis-fazenda no entorno de Goiânia, uma mistura do moderno (hotel) com o tradicional (fazenda). b) A proliferação dos shoping centers, uma forma de avaliar comércio, lazer e conforto, desvincula-da do consumismo capitalista. c) O surgimento do Festival de Cinema e Vídeo Ambiental na Cidade de Goiás (Fica), aliando tradi-ção histórica com ecologia. d) A expansão dos condomínios horizontais fechados em Goiânia, demonstrando a preocupação das classes altas em aliar segurança com qualidade de vida. 73) (PH – 2006) Ele foi o precursor da pecuária Goiana, casou-se com Maria Pires Bueno, na vila de Sant’Ana do Parnahyba, que era filha de Bartolomeu Bueno(pai) e Isabel Cardoso. O texto refe-re-se a : a) Miguel Lino de Moraes; b) Leopoldo de Bulhões; c) Martim Afonso de Souza; d) Antônio Ferraz de Araújo. 74) PH – 2006 A diversidade de cultural de um povo é explicada por sua historicidade, pelas rela-ções de trabalho e por sua religiosidade. Marque a alternativa que representa a cultura negra em Goiás. a) Cavalhadas de Pirenópolis; b) Congadas de Catalão; c) A festa do Divino em Trindade; d) a Procissão do Fogaréu na Cidade de Goiás. 75) PH – 2006 Uma cápsula de Césio de um aparelho de raio x vendido para o ferro velho de De-vair Ferreira, provocou o acidente Radiológico do Césio 137, em Goiânia, no ano de 1987. Com isso, Goiânia passou a ser chamada de “Chernobil do Brasil” e ficou conhecida no mundo todo, o povo e os produtos goianos passaram a ser estigmatizados. Qual o município da região Metropoli-tana de Goiânia que está depositado o lixo Radioativo desse acidente? a) Aparecida de Goiânia; b) Goianira; c) Aragoiânia; d) Abadia de Goiás; e) Senador Canedo. 76) PH – 2006 A diversidade de cultural de um povo é explicada por sua historicidade, pelas rela-ções de trabalho e por sua religiosidade.Marque a alternativa que representa a religiosidade em Goiás. a) Cavalhadas de Pirenópolis;

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b) Congadas de Catalão; c) A festa do Muquem no município de Niquelândia; d) O FICA na Cidade de Goiás. 77) PH – 2006 A diversidade de cultural de um povo é explicada por sua historicidade, pelas rela-ções de trabalho e por sua religiosidade.Marque a alternativa que representa as tradições folclóri-cas em Goiás. a) Cavalhadas de Pirenópolis; b) O FICA na Cidade de Goiás; c) A festa do Divino em Trindade; d) A festa do Muquem no município de Niquelândia. 78) PH – 2006 Entre os empreendimentos importantes no governo de Pedro Ludovico Teixeira, um deles foi a tentativa de melhorar a agricultura goiana. Estamos nos referindo à (ao): a) Combinado Agro-Urbano de Arraias; b) Colônia Agrícola de Uva; c) Colônia de Santa Cruz; d) Colônia de Italianos de Nova Veneza; e) Colônia Agrícola de Ceres, no Vale do São Patrício. 79) UFG – Em setembro de 1987, ocorreu o que ficou conhecido como “acidente radioativo de Goiânia”. Wagner Mota, desempregado, dirigiu-se aos escombros do Instituto Goiano de Radiotera-pia (IGR), apoderando-se de uma quantidade considerável de chumbo (98Kg) que protegia, sem que ele soubesse, uma cápsula de Césio de um aparelho de raio X. Vendido para o ferro-velho de Devair Ferreira, o material passou a ser tratado como objeto de diversão (o azul da Prússia, bri-lhante no escuro). Quatro pessoas morreram na época e quatro outras, mais tarde. Cerca de 700 pessoas foram contaminadas. Sobre esse episódio da história goiana, julgue os itens. ( ) Goiânia passou a ser chamada de a “Chernobil do Brasil” e ficou conhecida no mundo todo, o povo e os produtos goianos foram boicotados; ( ) o Comitê de Defesa de Goiânia reuniu pessoas interessadas em apurar responsabilidades, exigindo um programa de ações para o amparo das vítimas e da cidade. A Fundação Leide das Neves foi criada para dar assistência às vítimas; ( ) na época, Goiânia sediou uma competição internacional que desviou a atenção e atrasou o diagnóstico e tratamento do problema; ( ) a CNEN, a União e os médicos do IGR saíram ilesos do episódio: a prontidão na localização e solução do problema provou o preparo do sistema brasileiro na gestão de materiais radioativos. 80) PH – 2006 O primeiro jornal de Goiás foi fundado em 5 de março de 1830, em Pirenópolis, e durou até 24 de maio de 1834. Trata-se: a) O popular; b) O social; c) Gazeta Mercantil; d) Matutina Meiapontense; e) Mestre Carreiro. 81) PH – 2006 Ele foi um dos mais prósperos fazendeiros do Arraial de Meia Ponte(Pirenópolis), nasceu em Pilar em 1770 e morreu em 1851, e fundou o primeiro jornal de Goiás. Trata-se: a) Miguel Lino de Moraes; b) Bartolomeu Bueno da Silva; c) Marques de Pombal; d) Comendador Joaquim Alves de Oliveira; e) Pedro Ludovíco Teixeira. 82) PH – 2006 Com a decadência da mineração, a pecuária tornou-se o setor mais dinâmico da economia, pela facilidade de exportação. Marque a alternativa que representa o governador que deu início a exportação de gado goiano. a) Bartolomeu Bueno da Silva; b) Fernão Dias Paes; c) Miguel Lino de Moraes; d) Leopoldo de Bulhões; e) Xavier de Almeida. 83) PH – 2006 A realização de obras e investimentos em infra-estrutura foi marca dos políticos que passaram pelo governo de Goiás durante a ditadura militar. Ele foi o único governador goiano

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eleito pelo voto direto no período militar, nasceu em Buriti Alegre em 1924 e faleceu em 2006, criou a empresa de economia mista Saneago, fundou o Materno Infantil, construiu a 2a etapa de Cachoeira Dourada, ampliou o Parque Agropecuário de Goiânia e ajudou a fundar várias cooperati-vas em Goiás(Goiás Carne em Senador Canedo). Trata-se: a) Mauro Borges; b) Íris Rezende Machado; c) Irapuam Costa Junior; d) Ary Valadão; e) Otávio Lage de Siqueira. 84) PH – 2006 O Golpe militar de 1964, que depôs o presidente João Goulart, ecoou também em terras goianas. Qual prefeito de Goiânia foi deposto pelo regime militar? a) Pedro Ludovico Teixeira; b) Venerando de Freitas Borges; c) Íris Rezende Machado; d) Mauro Borges; e) Pedro Wilsom. 85) UFG – 2007 De acordo com os dados do quadro sobre as microrregiões goianas selecionadas, assinale a alternativa INCORRETA:

Goiás: Microrregiões selecionadas

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Fonte: IBGE (2001) a) a Microrregião de Goiânia, entre as citadas é a mais povoada b) a Microrregião da Chapada dos Veadeiros, entre as citadas é a menos povoada c) a Microrregião de Porangatu, entre as citadas é a menos povoada d) a Microrregião de Anápolis entre as citadas é a segunda mais povoada. 86) UEG – 2007 A região Centro-Oeste, com destaque para o Estado de Goiás, passou pôr pro-fundas transformações em sua dinâmica socioeconômica a partir de 1970, principalmente no que se refere à introdução da agricultura moderna, tendo a soja como principal produto agrícola culti-vado na região. Porém, no início do século XXI, em função de fatores de ordem interna e externa, vem se intensificando o plantio da cana-de-açúcar, voltado principalmente para a produção de açú-car, álcool e outros derivados. Sobre esse assunto, é INCORRETO afirmar: a) A cana-de-açúcar apresenta uma estreita ligação com o setor agroindustrial, principalmente com as usinas de álcool e açúcar, contribuindo para o crescimento de instalações ligadas ao setor no Estado de Goiás. b) O cultivo da soja, bem como o da cana-de-açúcar, vem contribuindo significativamente para a melhoria das condições de alimentação da população brasileira, sobretudo da parcela mais carente, tendo em vista o elevado valor protéico que apresentam e a destinação de maior parte da produ-ção ao mercado interno. c) Em Goiás, a expansão sucroalcooleira contribui para que haja uma supervalorização do preço da terra e um aumento considerável nos preços de locação e venda de equipamentos agrícolas. d) O incremento na produção de cana-de-açúcar vem ganhando destaque em virtude da elevação dos preços das commodities de açúcar e álcool no mercado internacional, combinado com a cres-cente produção de automóveis bicombustíveis. 87) Observe a imagem a seguir:

 

 

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c) A veneração de ambas as personalidades demonstra o quanto a religião é um fator de peso nos movimentos sociais camponeses de Goiás das primeiras décadas do século XX. d) Santa Dica, em reconhecimento do seu esforço na divulgação da fé católica, foi a primeira mulher canonizada no Brasil. 93) (UEG/Delegado/2008) – Sobre a atual regionalização estabelecida elo IBGE, para o Estado de Goiás, é CORRETO afirmar: a) correspondem a recortes espaciais definidos a partir de critérios (naturais, econômicos, soci-ais, entre outros) que permitem agrupar, numa região, locais com características semelhantes, separando-os dos demais. b) baseia-se na área de abrangência dos elementos (naturais, econômicos, demográficos) utiliza-dos como referencias para seu estabelecimento, desconsiderando, portanto, os limites das unida-des administrativas. c) representa as particularidades do estado de Goiás em relação ao contexto nacional, uma vez que utiliza critérios diferentes daqueles utilizados em outras regiões brasileiras. d) apresenta especificações quanto à organização do espaço, uniformidade de atributos, auto-suficiência e unicidade em relação umas às outras. 94) (UEG/Delegado/2008) – O relevo goiano é caracterizado por: a) bacias sedimentares localizadas especialmente nas regiões centrais e norte do estado. b) chapadas formadas em períodos geológicos recentes (Pré-cambriano) e sob condições climáti-cas similares às atuais. c) planícies aluviais localizadas nas regiões leste e nordeste do estado em áreas próximas aos cursos d’água mais importantes, como Tocantins e o Araguaia. d) planaltos antigos intensamente erodidos em decorrência do processo de intemperismo físico-químico. 95) Marque a alternativa que indica o Governador de Goiás, que tentou transferir a capital de Goi-ás pela primeira vez. a) Miguel Lino de Moraes; b) Bartolomeu Bueno da Silva; c) Conde dos Arcos; d) Comendador Joaquim Alves de Oliveira; e) Pedro Ludovíco Teixeira. 96) – UFG - Na segunda metade do século XIX, surgiram no Brasil as ferrovias no processo de modernização dos meios de transportes com o apoio de capitais estrangeiros, em sua maioria in-gleses. Assim, construíram-se troncos ferroviários na região Sudeste para atender aos interesses dos produtores de café no escoamento da produção para os portos do Rio de Janeiro e Santos. Já no início do século XX, implantou-se a Companhia de Estrada de Ferro de Goiás com investimentos de capitais franceses. Sobre a construção das ferrovias, julgue os itens abaixo: 1- ( ) A instalação da rede ferroviária na região de Anápolis levou ao crescimento de Goiânia e um aumento do poder dos Caiados. 2- ( ) A construção da estrada de ferro em Goiás visava à inserção da economia do estado nos mercados capitalistas da região Sudeste, muito interessados na compra do milho, das carnes bovi-na e suína e arroz. 3- ( ) A Estrada de Ferro de Goiás e a implantação das charqueadas nas cidades ao longo dos trilhos possibilitaram um crescimento substancial da pecuária, pois a carne, em parte industrializa-da e em parte como gado gordo para o abate, era exportada para os mercados paulistas com cus-tos mais baixos. Isso influenciou na escolha do local para a construção da nova capital. 4- ( ) A chegada da ferrovia em Goiânia levou ao surgimento de várias indústrias na região norte da nova capital do estado. 5- ( ) A escolha do Município de Campinas(que completou 200 anos neste ano de 2010) para construção da nova capital do estado, entre outros motivos, foram: a proximidade da ferrovia de Anápolis e a topografia plana da região. 6– ( ) O Decreto 3.359, de 18 maio de 1933, definia a região exata, para a construção da nova capital do Estado de Goiás, em terras doadas pelo fazendeiro progressista, Andrelino de Moraes e sua mulher Bárbara de Souza Moraes, doadas no dia 27 de abril de 1933. 97) – Sobre os prefeitos de Goiânia e seus conhecimenos, julgue os itens. 1- ( ) Um exemplo típico do poder local dos “coronéis do sertão” localizou-se no interior da re-gião Centro-Oeste, em torno do rio Vermelho, onde eles exerceram seu poder, até a Revolução de 1930. 2- ( ) A construção de Goiânia representou a concretização da revolução de 1930 o fim do coro-nelismo e o início do ludoviquismo.

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3– ( ) No período militar houve a paralisação dos investimentos em Goiânia e em Goiás, pelo poder público. 4– ( ) Todos os prefeitos de Goiânia foram indicados pelo poder central, no período militar. 5– ( ) O primeiro prefeito eleito de Goiânia foi Daniel Antônio. 6– ( ) O topônimo Goiânia seria oficializado quando foi baixado o decreto de criação do municí-pio – o Decreto 237, de 2 de agosto de 1935, quando a cidade já estava em condições de receber a capital. O nome foi sugerido pelo professor Alfredo de Castro “Caramuru Silva do Brasil”. 7– ( ) O primeiro prefeito de Goiânia foi Venerando de Freitas Borges – 1933/1945, indicado por Pedro Ludovico. 8– ( ) O primeiro prefeito eleito de Goiânia, após a Ditadura, Nion Albernaz de 1983/85. 9– ( ) No dia 30 de dezembro de 1999, foi criado a RMG. Com isso Goiânia passa a figurar entre as mais belas metrópoles do Brasil, com uma grande importância no cenário econômico do país, sendo uma metrópole nacional. 98) – UFG - A modernização da agricultura no planalto Central se dá por meio da relação entre mecanização e apropriação do relevo em áreas de cerrado e a migração. Sobre o cerrado julgue os itens. ( ) A destruição do cerrado é destinado às atividades de policultura. ( ) Houve o desenvolvimento da monocultura em vastas áreas de topografia plana de Planaltos com terras férteis. ( ) O solo do cerrado é rico em minerais e em matéria orgânica, bom para as atividades de pecu-ária. ( ) A mecanização do campo levou ao processo de urbanização e os movimentos intra-regionais urbanos. ( ) O cerrado é ácido, profundo e rico em minerais. ( ) A posição geográfica privilegiada de Goiás, pela centralidade no território brasileiro, promoveu o povoamento do cerrado desde o período colonial. ( ) O relevo de planície com grande potencial hidrográfico, facilitou a construção de Goiânia, no município de Campinas. ( ) A área central e as edificações pioneiras foram concebidas por Attílio Corrêa Lima, e Godoy projetou as soluções para as regiões Sul de Goiânia. 99) – UFG - Leia o trecho a seguir: Na segunda metade do século XX a construção de diversas infra-estruturas de circulação contribuiu para ligar as diversas regiões [do Brasil] entre si com a região concentrada. É assim que a expan-são da rede rodoviária brasileira passa de 302.147 km em 1952 para 1657.769 km em 1995, sen-do seu maior crescimento na década de 1970. SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. p. 65. [Adapta-do]. A construção da infra-estrutura, indispensável para a integração do mercado interno, na déca-da de 1970 à década de 1990. ( ) provocou o crescimento superior da região metropolitana de São Paulo, comparativamente ao do território nacional. ( ) proporcionou a criação de programas estatais, como a Marcha para o Oeste, com o intuito de ocupar o interior do Brasil. ( ) configurou uma nova hierarquia urbana nacional com a ligação de centros urbanos regionais ao centro econômico do país. ( ) possibilitou o crescimento da agricultura familiar, impulsionada pelos investimentos estatais, mediante pressão dos movimentos sociais organizados. ( ) acirrou a competição entre os estados e os municípios pela instalação de novas empresas, por meio da guerra fiscal. ( ) levou ao crescimento populacional de Goiânia e da região RMG. ( ) a região Centro Oeste passou a ter um maior numero de imigrantes. 100) – UFG - Observe a manchete e a foto a seguir: RECORDE DE CHUVA LEVA CAOS A RUAS E RODOVIAS

 

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( ) Pastagens para criação de gado destinado à produção de carne e derivados são potenciais em Goiânia e Aparecida de Goiânia. ( ) Goianira é o maior pólo industrial de derivados de couro da RMG. ( ) Na RMG, o município de Aparecida de Goiânia passa por muitos problemas, especialmente no que se refere aos bairros irregulares, muito distantes das áreas de infraestutura urbana, e com inúmeros espaços vazios que tornam sua ocupação extremamente desarmoniosa. 103) – PH - Marcado pela visita do paulista Bartolomeu Bueno da Silva, filho, surgiu um dos prin-cipais monumentos construídos em Goiânia e que retrata a essência da História da cidade. Julgue os itens sobre os monumentos em Goiânia. ( ) Museu de Artes, representa a construção de Goiânia; ( ) Parque Mutirama, representa o governo de Íris na prefeitura, no Período Militar; ( ) Praça do Cruzeiro, representa as estrelas; ( ) Praça do Bandeirante, representa “O Anhanguera”, a estátua do bandeirante foi inaugura em 9 de novembro de 1941 e esculpida pelo artista plástico Luís Morrone; ( ) Monumentos das Três Raças, representa a construção de Goiânia; 104) UCG/2006 Julgue os itens a seguir: I - ( ) O Cerrado, muito parecido com a Savana africana, é constituído por uma vegetação caduci-fólia. Predominantemente arbustiva, de raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa (que retém mais água), é uma formação plenamente adaptada ao clima tropical típico. II - ( ) Até a década de 70 do século XX, o Cerrado tinha pouca importância no cenário nacional. A partir do desenvolvimento de pesquisas, esse bioma tornou-se uma grande fronteira agrícola, produzindo diversos gêneros e se tornando, finalmente, um grande exportador de soja para o mer-cado externo. Só no Cerrado há mais de 50 milhões de hectares desmatados que podem ser recu-perados para o plantio. Mais da metade do Bioma do Cerrado vem se perdendo para se manter como um grande celeiro agrícola, privatizando os lucros nas mãos de poucos grandes empresários do campo e socializando o prejuízo ao meio ambiente e a centenas de pessoas que são expulsas do campo. III - ( ) “O Cerrado é a cara do Brasil. Cidades inchadas, favelas, campos arrasados pelas máqui-nas e povoados por bois, soja, cercas. Idealizado como celeiro que aliviaria a nossa penúria, o cer-rado se converteu em grande exportador de víveres. Na mesma proporção em que cresce a produ-ção, aumenta também a degradação, do ambiente e das condições de vida.” IV - ( ) A ocupação da região do cerrado brasileiro fez se na década de 20, do século passado, em função da Marcha para o Oeste, instituída por Vargas para popularizar o seu governo. Além da integração territorial, tal movimento previa a industrialização do interior, com o processo de urba-nização. Para isso, foram construídas capitais no sertão, Goiânia e Brasília. Munidos do ideal de brasilidade e apoiados em discursos de importantes intelectuais da época, os empreendedores des-sas construções receberam apoio das elites e camadas populares. Pedro Ludovico, o construtor de Goiânia, obteve a aprovação das antigas oligarquias de Goiás. Kubitschek, por construir Brasília, foi louvado por segmentos da corrente musical “Bossa Nova”. V - ( ) Na RMG, a devastação do cerrado pelas queimadas, para a limpeza de lotes, provocam desequilíbrios no ecossistema natural, levando à extinção de espécies animais e vegetais, empo-brecimento do solo, assoreamento dos rios, menor índice pluviométrico etc. Assim, impactos locali-zados, ao se somarem, acabam tendo um efeito também em escala maior atingindo vários municí-pios da RMG e sua população. VI – ( ) O processo de escolha do local para construção da nova capital fundamentou-se, confor-me o relatório, em dois fatores: 1) o sitio urbano regular e dotado de uma boa drenagem, próprio para a edificações de uma capital planejada; 2) a posição centralizada em relação à zona de de-senvolvimento do estado e da região da estrada de ferro VII - ( ) O Cerrado é caracterizado pelo clima tropical , composto de subsistemas que variam desde as formações abertas, com árvores retorcidas, até a presença de matas galerias. No Planalto Central o relevo é caracterizado por chapadas e chapadões. Os solos que predominam neste domí-nio são pobres e ácidos. 105) -UFG-85: Dentro do processo de expansão urbana de Goiânia, na década de 1950, um dos fatores de maior dinamização deste processo foi: a) a industrialização; b) a estrada de ferro; c) a construção de Brasília; d) a Belém-Brasilia; 106) -UFG-83: Sobre a construção de Goiânia, julgue os itens. ( ) As classes médias, já com uma atuação expressiva, apoiaram a construção de Goiania;

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( ) A classe dominante da Cidade Goiás e sua população foram contra a construção da nova capital; ( ) A Igreja goiana discordante do regime vigente, deu apoio a construção de Goiânia; ( ) As cidades de Anápolis e Campinas apoiaram a construção de Goiânia; ( ) Os industriais goianos interessados em reformas básicas, apoiaram a construção; ( ) A transferência definitiva da nova capital ocorreu em 23 de março de 1937, pelo decreto 1.816; ( ) No dia 24 de maio de 1935, quando a igreja católica comemora a data de Nossa Senhora Auxiliadora, foi lançada a pedra fundamental da futura Catedral Metropolitana de Goiânia. ( ) A comissão para escolher o local para a nova capital de Goiás, foi formada no dia 20 de de-zembro de 1932, pelo decreto 2.737. 107) AEE-93: A construção da nova capital de Goiás recebeu todo o apoio do governo revolucioná-rio implantado em 1930. Sobre o tema podemos dizer: I) a antiga capital de Goiás era mal localizada para servir de centro administrativo, além de possuir clima insalubre; II) apesar das condições desfavoráveis à saúde e às atividades comerciais, parte da população opunha-se à mudança por motivos sentimentais e por temer a desvalorização de seus bens e imó-veis; III) a transferência da capital contou com o apoio unânime da população e do governo local, já que os gastos seriam reduzidos e o Estado era rico. IV) a nova capital foi construída numa região plana de cerrado, desabitada, com abundância de água e clima tropical árido. Assinale: a) se I, II e III forem corretas; b) se apenas I e II forem corretas; c) se apenas I for correta; d) se todas forem corretas; e) se I e III corretas. 108) (ALFA 2004) O México tem interesse em vários produtos do Brasil, alguns produzidos em Goiás e em Goiânia . Um deles é um produto bem brasileiro, a cachaça. A indústria de móveis, a confecção, especialmente o jeans, são outras áreas de interesse comercial dos mexicanos com o Brasil que a comitiva de 40 empresários goianos, chefiada pelo governador Marconi Perillo, conhe-ceu ontem na Cidade do México. (O Popular. Goiânia. 30 de abril de 2004. p. 14) A respeito da economia goiana, assinale as proposições com C (certo) ou E (errado): I – ( ) A Região Metropolitana de Goiânia tem se destacado no cenário econômico do país com um crescimento da produção e da geração de empregos, acima da média nacional. II – ( ) A chamada economia mineral goiana é pouco expressiva, pois Goiás não possui grandes reservas minerais as quase poderia dar uma maior dimensão a esse setor. III – ( ) A agroindústria tem um significativo destaque na economia da RMG, exemplo disso é a grande produção de alimentos nas cidades de Nerópolis, Aparecida de Goiânia e em Goiânia. IV – ( ) A produção de leite e produtos lácteos na RMG é pequena, dada à inexpressiva dimensão do nosso rebanho bovino e do baixo índice tecnológico dessa atividade na região. V – ( ) A RMG tem grande peso no cenário econômico do Estado, com uma grande produção de alimentos industrializados, confecções, hortifruti, automóveis e um grande mercado consumidor. VI – ( ) Goiânia transformou-se em uma metrópole e como tal apresenta problemas relacionados ao transporte coletivo, ao déficit de moradia, ao desemprego, à poluição dos recursos hídricos, além da violência urbana. 109) UEG – 2006 A Região Metropolitana de Goiana foi criada pela Lei Complementar n. 27, de 30 de dezembro de 1999 com onze municípios, incluindo Goiânia. Entre seus objetivos estão aqueles de pensar políticas governamentais para os municípios que se encontram integrados social e eco-nomicamente a Goiânia. Sobre a Região Metropolitana de Goiânia, julgue os itens: 1 - ( ) O município de Aparecida de Goiânia é aquele que se encontra mais integrado ao município de Goiânia, uma vez que as fronteiras dos dois municípios chegam a se confundir, especialmente no limite norte de Aparecida de Goiânia. 2 - ( ) Os municípios de Senador Canedo e Trindade encontram-se integrados ao sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, o que facilita o deslocamento de pessoas que moram nesses municípios e trabalham e/ou estudam em Goiânia. 3 - ( ) O terminal Padre Pelágio, no extremo leste da Avenida Anhanguera, integra Goiânia ao município de Trindade, via transporte coletivo. 4 - ( ) As políticas de uso e regulação do solo urbano na Região Metropolitana de Goiânia são definidas e executadas em comum acordo com todos os municípios.

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5 - ( ) O baixo valor do PIB (per capita) de Goiânia é um indicador do seu reduzido peso no cená-rio econômico goiano. 6 - ( ) As regiões mais verticalizadas de Aparecida de Goiânia estão ligadas, sobretudo, ao uso de moradia em apartamentos. 7 - ( ) Os municípios mais verticalizados da Região Metropolitana de Goiânia são Goiânia e Apa-recida de Goiânia. 8 - ( ) O modelo de expansão urbana de Goiânia induziu o seu crescimento, principalmente, para as regiões sul e oeste, justamente onde o município encontra-se conturbado com Aparecida de Goiânia e Trindade. 9 - ( ) Em se tratando do município de Goiânia, a horizontalização é mais presente na região leste. 10 - ( ) O município de Trindade é o menos povoado da RMG. 11 - ( ) A densidade demográfica é definida pela relação entre o total da população urbana e o total da população rural. 12 - ( ) O município de Nerópolis é o mais populoso da RMG. 13 - ( ) A modernização da agroindústria foi acompanhada de uma política que evitou a prolife-ração de problemas ambientais na RMG. 14 - ( ) Os investimentos públicos, como o Centro Cultural Oscar Niemeyer e o Paço Municipal, valorizaram a região leste da capital. 15 - ( ) Na região mendanha e na região oeste está localizada a maior parte dos condomínios horizontais do município que são destinados aos consumidores de alta renda. 16 - ( ) Proporcionalmente, a região de Campinas concentra a maior parte dos estabelecimentos de comércio e de indústria do município. 17 - ( ) O Jardim Goiás e Alto da Glória, localizados na região sul, vem passando por um intenso processo de verticalização. 18 - ( ) Ao assumir funções de uma metrópole, concentrando serviços na área de saúde e educa-ção, a sociedade goianiense rompeu com a identidade rural que definia a cidade. 19 - ( ) Em 1937, depois de perder o posto de capital, a antiga capital passa a ser conhecida co-mo “Goiás Velho”, expressão que representava o atraso e a decadência do estado, que se preten-diam eliminar com a transferência da capital para Goiânia. 20 - ( ) O fato de Goiânia ser plural, capital moderna e planejada, construída dentro do interior (Campinas), mesclando elementos urbanos e rurais, vários imigrantes e migrantes, povos e raças distintos, fez que ela se tornasse uma capital heterogênea, onde um único rótulo não a expressa histórica e culturalmente. 21 – ( ) A microrregião de Goiânia destaca-se, entre outros motivos, pela elevada produção de alimentos industrializados. 22 – ( ) A proliferação de hotéis-fazenda no entorno de Goiânia, uma mistura do moderno (ho-tel) com o tradicional (fazenda). 23 – ( ) Entre os produtos ofertados pela microrregião de Goiânia , podem ser destacados: Fo-lhas, quiabo,abobrinha ovos e Bela vista de Goiás , Guapo e Inhumas, além de outros produtos. 24 – ( ) O consumo de Hortifrutigranjeiros é maior nos ambientes metropolitanos, fato que justifica a destacada participação ma microrregião de Goiânia na oferta desses produtos no CEASA. 25 – ( ) O IBGE mostrou que, em 2004, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo tive-ram um crescimento populacional (proporcional) respectivamente de 13,1%, 8,3%, 5,25%, en-quanto Goiânia teve um crescimento de 4,8%. Isso mostra que a imigração, atual, é maior para os grandes centros urbanos. 110) – Marque a alternativa em que todos os municípios citados fazem parte da Região Metropoli-tana. a) Abadia de Goiás, Aragoiânia, Guapó, St° Antonio de Goiás,Teresópolis, Senador Canedo e Aná-polis; b) Abadia de Goiás, Abadiânia, Aragoiânia, Goianápolis, Goiânia, Trindade, Goianira e Hidrolândia; c) Goianira, Nova Veneza, Aparecida de Goiânia, Trindade, Goiânia, Luziânia e Senador Canedo; d) Sen. Canedo, Hidrolândia, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Aparecida de Goiânia e Goiânia; e) Bela Vista, Santa Barbara, Goianira, Hidrolândia, Goiânia e Santo Antônio de Goiás e Nerópolis. 111) Do ponto de vista da hidrografia, o estado de Goiás é privilegiado, uma vez que no território goiano nascem rios pertencentes às principais bacias hidrográficas brasileiras. Julgue os itens a seguir: ( ) O rio Corumbá faz parte da bacia do rio Tocantins. ( ) O rio Meia Ponte faz parte da bacia do rio Paranaíba. ( ) O rio Vermelho faz parte da bacia do rio Araguaia. ( ) Os rios Araguaia e Tocantins fazem parte da bacia do rio Amazonas. ( ) A bacia do Meia Ponte é a principal bacia de Goiânia e da RMG.

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112) UFG – 2007 As migrações internas no território brasileiro tiveram papel de destaque, com movimentos variáveis no tempo e no espaço. Os fluxos migratórios internos, durante a década de 1990, direcionaram-se predominantemente para a) o Sudeste por causa da expansão da atividade industrial. b) as grandes metrópoles em conseqüência dos deslocamentos da população rural em direção às cidades. c) o Centro-Oeste em decorrência da Marcha para o Oeste. d) o Sul, estimulados pelas políticas desenvolvidas pelo governo federal. e) os municípios de pequeno e médio porte, em razão do acesso ao emprego e pelo custo de vida mais barato. 113) - (UEG) A trajetória de desconcentração econômica, os novos padrões de localização das atividades produtivas e a ampliação da rede urbana são fatores explicativos do processo de urbani-zação no Brasil e em Goiás, no final do século XX. Sobre as conseqüências desse processo, consi-dere as proposições que seguem: I - Favorece o surgimento do fenômeno de conurbação e o adensamento excessivo de áreas des-providas de infra-estrutura e equipamentos sociais. II - Aumenta a produção de vazios urbanos infra-estruturados com retenção especulativa de solo urbano. III - Agrava a situação de informalidade da ocupação do solo urbano, com o aumento da faveliza-ção e das invasões de áreas públicas e particulares. IV - Aumenta as distorções e ineficiências dos sistemas de transporte e circulação urbanos, bem como a poluição e a agressão ao meio ambiente, com severo comprometimento dos recursos natu-rais. V - A indústria goianiense apresenta um dos maiores índices de crescimento do país graças ao in-cremento da produção e das exportações das agroindústrias instaladas na RMG. VI - A abundância de mão-de-obra, os incentivos fiscais para a instalação de novas empresas e a expansão das indústrias já instaladas estão entre os principais fatores de estímulo ao desenvolvi-mento da RMG. VII - Devido aos recursos naturais, o turismo vem-se firmando em algumas regiões, como uma alternativa econômica para vários municípios da RMG. VIII - A expansão da agroindústria, sobretudo na RMG, tem contribuído para minimizar a devasta-ção do Cerrado e atenuar os conflitos pela moradia. 114) - Marque a alternativa incorreta sobre a mudança da capital para Goiânia. a) A Vila de Campinas foi escolhida para a nova capital devido à topografia plana, bom clima, a-bundancia de água e proximidade à estrada de ferro. c) As primeiras casas construídas para abrigar os funcionários públicos e a sede provisória do go-verno eram localizadas na Rua 20 (centro). d) O lançamento da pedra fundamental ocorreu no dia 24 de agosto de 1933, data que marca o aniversário de Goiânia. e) Em 1942, ano do batismo cultural de Goiânia, a cidade já contava com mais 50.000 habitantes. 115) – Julgue os itens abaixo. ( ) Em setembro de 1987 marca cronologicamente o maior acidente radioativa do Brasil, aconte-cido em Goiânia, o Césio 137. ( ) O município de Goiânia limita-se ao norte com Goianira, Nerópolis e Goianápolis, ao sul com Aragoiânia e Aparecida de Goiás, ao leste com Bonfinópolis e Senador Canedo e ao oeste com Trin-dade, Abadia de Goiás e Guapó. ( ) A antiga Vila de Campinas, popularmente chamada de Campininha, foi escolhida para ser a nova capital, passando a chamar Goiânia. ( ) As causas da mudança da capital para Goiânia são: a situação geográfica da Cidade de Goiás, entre serras, insalubridade do clima e falta de estradas. 116) - O plano urbanístico de Goiânia, de maneira geral, foi influenciado pelas condições topográ-ficas do sítio urbano. Sobre o traçado da cidade e seu zoneamento, é correto afirmar que: a) As ruas e avenidas dispostas no sentido leste-oeste foram projetadas e construídas contrariando a topografia do terreno. b) O centro comercial foi previsto originalmente para a parte sul da cidade, justamente onde estão localizados os setores Sul e Marista. c) A zona industrial foi planejada para a parte mais baixa da cidade, onde mais tarde chegariam os trilhos da estrada de ferro. d) O fato de não terem sido previstas áreas de infiltração nos logradouros públicos, somado ao reduzido espaço para áreas verdes, demonstra pouca preocupação ambiental.

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117) Bombeiro/2010 Sobre a população negra no processo de colonização de Goiás, é CORRETO afirmar que: a) remanescentes de quilombos em Goiás, como o dos Kalungas, significaram a resistência do ne-gro à escravidão. b) o trabalho escravo não foi utilizado na mineração, porque os proprietários temiam o roubo do ouro garimpado. c) a única manifestação cultural genuinamente negra em Goiás é o espetáculo das cavalhadas em Pirenópolis. d) em Goiás, a escravidão negra não teve grande importância, uma vez que o índio adaptava-se melhor ao trabalho. e) com o passar da mineração para a criação de gado, como forma econômica preponderante, o escravo torna-se a principal mão de obra da atividade. 118) Bombeiro/2010 Os historiadores aproximam a história de Benedicta Cypriano Gomes (1905-1970) com a de Antonio Conselheiro, líder de Canudos. Tida como santa pelos moradores de Lago-lândia, distrito de Pirenópolis, Santa Dica, como passou à história, tornou-se uma figura lendária de força política e de fé sincrética, conquistou seguidores de diferentes regiões em torno de si, nos primeiros anos da década de 1920, e logo passou a ser vista como uma ameaça pelo governo e pela Igreja. Esse movimento pode ser caracterizado como: a) um movimento causado pelo intenso processo de urbanização ocorrido em Goiás no início do século XX. b) um movimento de amplo apoio da Igreja Católica, que reconheceu seus milagres e iniciou seu processo de canonização junto ao Vaticano. c) um movimento de cunho meramente político, apoiado pelos grandes proprietários de terra como forma de controlar a população do campo. d) um movimento de apoio à Coluna Prestes e seus ideais, resultando na oposição ao poder das oligarquias da região e do Estado. e) um movimento messiânico que expressa a religiosidade do homem do campo, entrando em con-tradição com as práticas ortodoxas pregadas pela Igreja Católica. 119) Bombeiro /2010 Envolvendo-se na política regional, o governo do presidente Hermes da Fonseca (1910-1914) interveio o quanto pôde nos Estados, mudando os governos e alterando a composição de forças. Essas intervenções, referendadas pelo Congresso, receberam oficialmente o nome de re-saneamento político, mas a opinião pública, sarcasticamente, as chamou de "políticas de salvação". Para o governo de Goiás, essa política teve como consequência a) o fim do coronelismo na política goiana. b) o domínio político do grupo Caiado que passa a ser hegemônico no Estado, a partir de então. c) o rápido povoamento, o desenvolvimento industrial e a formação da sociedade urbana. d) a substituição de uma economia de subsistência pela produção voltada para a exportação. e) a implantação da pequena propriedade e o desaparecimento do grande proprietário. 120) Bombeiro/2010 A “Marcha para o Oeste” representava, na visão oficial, um mundo em pers-pectiva, uma realidade geográfica a incorporar-se no quadro da civilização moderna. No período entre 1930 e 1945, Goiás conheceu um ativo expansionismo dirigido pelo Estado que incrementou o avanço da fronteira agrícola e ampliou a inserção da economia no mercado, tendo como principal suporte: I. o apoio dos grandes proprietários de terra às medidas defendidas pelo governo, que tinham co-mo objetivo a alteração da estrutura fundiária do Estado, bem como sua expansão. II. a fundação da Colônia Agrícola Nacional de Goiás (CANG), implantada no vale do São Patrício, no início dos anos 40, com o objetivo de promover a ocupação da fronteira do Estado. III. a transferência da capital para o centro mais dinâmico da economia regional em atendimento aos interesses das novas forças políticas e econômicas emergentes. IV. o expansionismo preconizado pelos governos federal e estadual, centrado na ideia de industria-lização do Estado, como forma de expandir as fronteiras. Estão CORRETOS apenas os itens: a) I e II. b) III e IV. c) I e III. d) II e III. e) II e IV.

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121) Bombeiro/2010 O desenvolvimento econômico em Goiás, nas últimas décadas, tem atraído um grande fluxo migratório para as diversas regiões do Estado. Analise se as afirmações a seguir estão certas (C) ou erradas (E): ( ) Nos últimos anos, destacou-se em Goiás um considerável fluxo migratório de sulistas, especial-mente os gaúchos, em busca de terras para produção de grãos nobres, provocando mudança tec-nológica e de relação de trabalho no campo. ( ) O fluxo migratório para Goiás dá-se também por parte da população mais carente que se insta-la em Goiânia, nas cidades circunvizinhas e no Entorno de Brasília. ( ) O processo migratório em Goiás foi anterior ao século XX. Ainda nos séculos XV e XVI, havia migração de paulistas e, especialmente, paranaenses para as regiões sul e sudeste do Estado, com a finalidade de produção de grãos. ( ) O fluxo migratório se concentra estrategicamente em regiões pouco povoadas, como vale do Araguaia. Indique a sequência CORRETA. a) C, E, C, E b) E, C, C, E c) C, C, E, E d) E, C, E, C e) C, C, C, E 122) Bombeiro/2010 Com a decadência da mineração, nas últimas décadas do século XVIII e prin-cípio do século XIX, a economia goiana entra em profunda crise. Nesse período, a pecuária torna-se, lentamente, o setor mais dinâmico da economia, tendo como característica essencial a) a forma extensiva e a capacidade de deslocamento dos animais para os mercados consumido-res. b) a forma intensiva possibilitando a formação de um grande rebanho, que logo de início transfor-mou Goiás no principal criador do Brasil. c) o grande estímulo e investimento oferecidos pela administração da Província na época. d) a grande importância social do fazendeiro, muito conceituado mesmo na época do ouro. e) a produção voltada para o mercado consumidor interno, capaz de absorver a produção devido ao enriquecimento alcançado no período da mineração. 123) Bombeiro/2010 Foi no contexto da política federal da “Marcha para Oeste” que se deu a construção de Goiânia, considerada marco fundamental do ciclo de expansão de Goiás, sob novos moldes. Entre os anos de 1933 e 1937, estrutura-se a transferência da capital, que ocorre em de-corrência: a) da crise econômica mundial de 1929 que provocou na cidade de Goiás um elevado número de falências e desorganização da atividade pecuarista, alimentando, assim, o desejo da elite local na mudança da capital. b) da vontade da população de construir uma nova capital longe do clima insalubre, que transfor-mava a cidade em fator de risco para a saúde dos moradores. c) do desejo explícito do governo federal de ocupar produtivamente as regiões do interior abando-nadas pelas elites locais. d) da reorientação política ocorrida em Goiás após 1930, com o interventor Pedro Ludovico, dese-joso de restringir o poder das elites políticas fixadas na tradicional cidade de Goiás, comprometen-do-se com a mudança da capital como chave para o seu governo. e) do interesse da população e do governo local, já que o Estado era economicamente capaz de financiar a construção da nova sede. 124) Bombeiro/2010 A Festa do Divino Espírito Santo é a maior manifestação popular da cidade de Pirenópolis, mescla variadas manifestações religiosas e profanas de diversas origens e significados. Sobre essa festa, pode-se afirmar: a) É meramente a invenção de novos rituais, voltados exclusivamente para o mercado turístico, rompendo a tradição cultural. b) Trata-se de uma manifestação que preserva uma tradição cultural recriada nos festejos, atrain-do turistas de todas as partes do Brasil e do exterior. c) Devido à espontaneidade dos festejos, que são recriados livremente pela população, perde-se o sentido original da tradição. d) Não tem nenhuma importância cultural, seu único objetivo é fomentar a religiosidade do povo. e) Trata-se de uma festa sem qualquer vínculo com as tradições culturais seculares, apenas repre-senta interesses econômicos ligados ao turismo na região. 125) PM/2010 No período da globalização, a velocidade com que os pedaços do território são valo-rizados e desvalorizados, determinando mudanças de usos, é temerária. As novas políticas das montadoras, no Brasil, parecem ser um exemplo paradigmático. Para produzir modernamente,

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essas indústrias convocam outros atores a participar de suas ações hegemônicas, levados, desse modo, a agir segundo uma lógica subordinada à da firma global. Dentro dessa lógica, a instalação da Mitsubishi Motors em Catalão, sudeste de Goiás, passou a representar: A) atração de diversos investimentos externos. B) modificação na composição do PIB goiano. C) liderança do processo econômico da região. D) abertura de frentes de trabalho pelo interior. E) reestruturação espacial da economia goiana. 126) PM/2010 Cinco capitais brasileiras – Goiânia, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília e Curitiba – estão entre as 20 mais desiguais, entre 141 cidades de países em desenvolvimento pesquisadas pelo Programa da ONU para os Assentamentos Humanos (ONU Habitat). A desigualdade se reflete na alocação dos terrenos e dos serviços urbanos como transportes, principalmente. A deficiência retratada nos sistemas de transportes em uma cidade como Goiânia pode ser observada de forma correta em: A) congestionamentos provocados pela ausência de corredores expressos. B) percurso dos ônibus urbanos feitos de forma a atender interesses privados. C) falta de integração viária e a criação de modelos alternativos de deslocamento. D) favorecimento ao transporte individual como a construção de vias expressas. E) sistema viário incapaz de suportar o tráfego de veículos de transporte coletivo. 127) PM/2010 O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, criado em 1961, protege uma área de 65.514ha do Cerrado de altitude. São diversas formações vegetais, centenas de nascentes e cursos d'água, rochas com mais de um bilhão de anos, além de paisagens de rara beleza, com feições que se alteram ao longo do ano. A transformação do Parque em Patrimônio Natural, tam-bém pode ser vista como uma maneira de: A) preservar o quadro natural goiano da especulação imobiliária. B) tentar preservar áreas que possam representar reservas naturais. C) colocar o ecoturismo como alternativa econômica à agropecuária. D) impedir que a produção de soja chegue nas suas imediações. E) reservar o norte do estado para projetos de colonização agrícola. 128) PM/2010 A Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento de Goiás, através da Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação, pretende promover o crescimento da agro-indústria, integração entre agricultura e indústria, possibilitando a diversificação na estrutura pro-dutiva estadual, o que irá acarretar importantes avanços da indústria de transformação estadual e atividades relacionadas, proporcionando ganhos de participação em relação ao Produto Interno Bruto brasileiro. Um obstáculo para esse objetivo ser atingido está apontado corretamente em: A) salário pago abaixo da média nacional desestimula os interessados. B) geração insuficiente de energia para atender a todo o parque industrial. C) arrecadações insuficientes para poder conceder incentivos financeiros. D) precariedade nas formas de escoamento dos bens que são produzidos. E) impossibilidade de conciliar empresas do mesmo ramo em empreitadas. 129) PM/2010 Localizado a 54 km da capital do estado (Goiânia), o Distrito Agroindustrial deAná-polis (Daia) tem se destacado no setor industrial de Goiás por abrigar grandes indústrias, por atrair novos investimentos e por oferecer total infraestrutura. O Daia conta com quase 100 empresas de médio e grande porte em pleno funcionamento, gera mais de 8000 empregos diretos e apresenta perspectivas de novas instalações nos próximos anos. O fator que permitiu a atração de muitas empresas para esse Distrito Industrial foi: A) concessão de benefícios fiscais para empresas que se instalassem na região. B) promessa de política cambial privilegiada para favorecer as exportações. C) inexistência de entraves burocráticos que prejudicam o setor industrial. D) oferecer mão de obra capacitada para exercer atividades diversificadas. E) terreno para implantação de indústria mais barato que o de outras regiões. 130) PM/2010 A ocupação do Centro-Oeste passou por duas grandes fases: a primeira ainda no período colonial, no fim do século XVII, e a segunda, nas décadas de 1940 e 1970. Os fatos históri-cos relativos a esses períodos e que podem ser associados corretamente a essas etapas estão assi-nalados em: A) ciclo do pau-brasil / construção de rodovias de penetração. B) ciclo do café / transferência do Distrito Federal para Brasília. C) ciclo da exploração do ouro / expansão da fronteira agrícola. D) ciclo da cana-de-açúcar / avanço do processo de urbanização.

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E) ciclo da borracha / implantação da indústria automobilística. 131) PM/2010 Cora Coralina, em um trecho do seu poema “Minha cidade”, faz a seguinte referên-cia a Goiás. “Goiás, minha cidade... eu sou aquela amorosa de tuas ruas estreitas curtas, indecisas, entrando, saindo uma das outras.” Muitos consideram Cora Coralina como a escritora que melhor descreveu os “becos de Goiás” e o modo de viver do povo goiano. Em sua homenagem, a cidade histórica de Goiás Velho foi tombada pela UNESCO porque se trata, do ponto de vista arquitetônico, de um conjunto urbano que reflete: A) forte influência da dominação francesa. B) traços arquitetônicos doAleijadinho. C) estilo copiado de cidades europeias. D) forma paulista de ocupação do espaço. E) características da economia mineradora. 132) PM/2010 A terra é o meio de produção fundamental na economia rural.A concentração da propriedade da terra é um dos traços marcantes da economia rural brasileira e, em Goiás, esse processo foi muito acentuado a partir dos anos 1970 quando a soja e o arroz tornaram-se respon-sáveis pelo desenvolvimento agrícola do estado. Uma consequência desse processo de utilização da terra foi: A) estimular movimentos migratórios em direção às cidades. B) tornar o estado grande importador de máquinas agrícolas. C) constatar que parte da área agrícola já está desertificada. D) recuperar áreas consideradas perdidas para a agricultura. E) dar para Goiás o título de maior produtor nacional de grãos. 133) PM/2010 O Centro-Oeste é a penúltima região brasileira quanto às densidades demográficas, com cerca de 6 hab/km². Na verdade, esse valor esconde as diferenças de povoamento, que são imensas, encontradas no interior da região. O estado de Goiás apresenta as densidades mais ele-vadas da região com 17,4 hab/km² com fortes adensamentos populacionais em Goiânia e Brasília. Uma justificativa para a concentração demográfica nestes pontos pode ser constatada por: A) terras ociosas e disponíveis para ocupação. B) instalação de novos polos agroexportadores. C) chance de obter emprego no setor de serviços. D) uma maior proximidade com a região Sudeste. E) abertura de várias fábricas nos eixos rodoviários. 134) PM/2010 A economia goiana está baseada na agroindústria. O estado destaca-se na produ-ção de milho e tomate, é o maior produtor nacional de sorgo e o terceiro de soja. A produção de carne e grãos impulsiona as exportações. Paradoxalmente, o setor de serviços compõe 62% do PIB. A melhor alternativa que pode explicar essa contradição está apontada em: A) facilidade de colocação da mão de obra que abrange o setor de serviços. B) inchaço das cidades do estado que não absorve a mão de obra disponível. C) cidades médias como Goiânia lideram a abertura de postos de trabalho nesse setor. D) indústrias usam tecnologias que dispensam o uso contínuo do trabalho manual . E) apoio ao desenvolvimento da economia informal pelas autoridades estaduais. 135) PM/2010 O setor industrial de Goiás sempre esteve vinculado à agropecuária. A partir de 1997 este quadro começou a ser modificado com a chegada da Mitsubishi que instalou uma unida-de produtiva em Catalão, no sudeste do estado. A chegada dessa montadora de automóveis pas-sou a representar para o estado: A) abandono da agropecuária como atividade econômica. B) liderança na região na produção de bens de alta tecnologia. C) possibilidade de investir no potencial industrial goiano. D) chance de usar a mão de obra disponível e qualificada. E) inclusão do território goiano na economia mundializada. 136) PM/2010 O solo do território goiano sempre foi considerado inadequado à agricultura porque possuía uma elevada concentração de alumínio, elemento tóxico para muitas espécies agrícolas. O processo adotado para a sua recuperação foi a:

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A) utilização de sistema agrícola semelhante ao praticado no sul do país. B) adoção de rodízio de cultivo da soja com a cana-de-açúcar e o café. C) prática da técnica da calagem que reduz a acidez do solo do cerrado. D) substituição das florestas que ocupavam a área pelo plantio da soja. E) implantação de sistemas de irrigação permanente do solo inadequado. 137) PM/2010 A formação territorial de Goiás faz parte de um processo de expansão iniciado por aqueles que invadiram os domínios espanhóis delimitados pelo Tratado de Tordesilhas, caminhando por rios e atravessando florestas superando obstáculos.A iniciativa paulista tinha como objetivo: A) expandir seus domínios agrícolas. B) cativar índios e buscar ouro. C) fugir da dominação portuguesa. D) expandir as fronteiras da colônia. E) explorar o extrativismo vegetal. 138) PM/2010 Um policial militar que estiver de serviço nas ruas da capital ao ser abordado por um turista interessado em conhecer cidades goianas que possam mostrar os aspectos históricos e culturais de Goiás, deverá orientá-lo para conhecer as cidades de: A) Anápolis e Itumbiara. B) Caldas Novas e Luziânia. C) Catalão e Aragarças. D) Pirenópolis e Goiás Velho. E) Goianésia e Cavalcante. 139) PM/2010 A formação do estado de Goiás está associada a duas atividades econômicas que atraíram portugueses e brasileiros de vários pontos para o interior. Por volta do final do século XVIII, essas atividades, destacadas em uma das opções abaixo, eram a base da economia da anti-ga Vila Boa, mais tarde Goiás. Estamos fazendo referência: A) mineração e pecuária. B) drogas do sertão e pau-brasil. C) café e borracha. D) cana-de-açúcar e cacau. E) algodão e pimenta do reino. 140) PM/2010 Em 1988, Goiás foi dividido e sua porção norte passou a constituir o estado do To-cantins. A divisão atendeu a um antigo desejo das autoridades do norte goiano que argumentavam o desejo de separação. Isso está assinalado corretamente em: A) tendências separatistas da população daquela área. B) superar os problemas relacionados à luta pela terra. C) recuperar o atraso econômico em relação à parte sul. D) criar pólos produtores de matérias-primas da região. E) atrair capital estrangeiro para exploração do subsolo. 141) PM/2010 Conciliar a expansão da agroindústria e da pecuária com a preservação do cerrado, uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, é um dos principais desafios de Goiás. O estado convive com graves danos ambientais provocados pela ocupação predatória do território como: A) matas ciliares são destruídas e as reservas permanentes, desmatadas, cedendo lugar às plan-tações de pinus e eucaliptos. B) próximo das nascentes dos rios goianos há focos de erosão provocados pelo desmatamento para a implantação de pastagens. C) queimadas destroem os horizontes do solo e boa parte da área agrícola disponível já dá sinais de desertificação. D) desenvolvimento de cultivos nas encostas tem acelerado o processo de deslizamentos quando chegam as chuvas de verão. E) rios assoreados comprometem o abastecimento de água e a situação se agrava nos períodos de estiagem prolongada. 142) PM/2010 A ocupação do território goiano foi intensificada a partir dos anos 1940 e, em perío-dos mais recentes, migrantes de vários pontos do país têm procurado o estado. Essa leva de pes-soas que chega a Goiás tem se concentrado em pontos como: A) cidades do entorno do Distrito Federal e Goiânia. B) proximidades de Anápolis e o futuro distrito industrial. C) chapadas onde possa ser desenvolvido o ecoturismo.

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D) cidades-satélites criadas pelas autoridades estaduais. E) reservas extrativistas que empregam muita mão de obra. 143) PM/2010 Em 2008, o estado de Goiás apresentava uma população urbana de 89,8%. Se o estado foi ocupado por meio da expansão da fronteira agrícola, que opção abaixo apresenta corre-tamente uma justificativa para um índice tão elevado de urbanização: A) Projeção social garantida aos moradores dos centros urbanos. B) Preço da terra desestimula o investimento na agropecuária. C) Obras do governo federal criaram empregos em várias áreas. D) Agricultura mecanizada que gera poucos postos de trabalho. E) Acesso à moradia garantido pelas prefeituras aos migrantes. 144) PM/2010 Atualmente, a soja representa 27% das exportações e os resíduos da extração de óleo de soja compõem 12%. Dentre os vários fatores econômicos que promoveram a rápida ex-pansão da cultura deste produto no estado, o que mais se destaca é: A) presença do governo estadual e de várias prefeituras que se associaram aos produtores de soja. B) baixo valor das terras em Goiás, comparativamente menor que os das regiões Sul e Sudeste. C) salários pagos em valores menores aos trabalhadores que fossem contratados pelos agriculto-res. D) isenções fiscais e montagem da infraestrutura necessária, além de garantir o escoamento da produção. E) reforma agrária que concedeu vários lotes de terras aos interessados em se tornar produtor da leguminosa. 145) AGEHAB/2010 A imagem do bandeirante percorre os espaços goianos, ela está representada em monumentos, praças, escolas, ruas e avenidas e até na bandeira moderna da cidade de Goiânia e na primeira estrofe do Hino do Estado. A figura do bandeirante foi colocada na História goiana como fundadora da sociedade. Tradicionalmente, o início da História de Goiás está ligado a um célebre bandeirante, que descobriu ouro nas cabeceiras do Rio Vermelho, na atual cidade de Goiás, trata-se de: a) Manuel Preto. b) Francisco Pires Ribeiro. c) Fernão Dias Paes. d) Bartolomeu Bueno da Silva. e) Antonio Dias. 146) AGEHAB/2010 A sociedade colonial não se fundou no princípio da igualdade de seus mem-bros. Tendo por base o processo de ocupação do território goiano, com a mineração do ouro, anali-se as alternativas abaixo sobre a situação do índio nessa sociedade: I. Durante a época da mineração as relações entre índios e mineiros foram exclusivamente guerrei-ras e de mútuo extermínio. II. Não havia qualquer tipo de legislação que defendesse os índios. III. Com o aldeamento, sempre houve pessoas especializadas, para cuidar e proteger os indígenas. IV. Aldear os índios consistia em reuni-los em povoações fixas, chamadas aldeias, onde, sob su-pervisão da autoridade leiga ou religiosa, deviam cultivar o solo e aprender a religião cristã. V. Não eram os índios, e sim as minas de ouro, nas terras dos índios, que interessavam ao gover-no. Está CORRETO o que se afirma apenas em: a) II, IV e V b) I, II e III. c) I, IV e V. d) II, III e V e) I, III e IV 147) AGEHAB/2010 O processo de expansão capitalista em Goiás, no começo do século XX, foi impulsionado fortemente. Um dos fatores que pode ser apontado como o de maior dinamização para esse processo foi: a) O início acelerado do processo de industrialização. b) A cidade de Brasília. c) A construção da rodovia Belém Brasília. d) O desenvolvimento da navegação fluvial. e) A Estrada de Ferro Goiás.

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148) AGEHAB/2010 A ideia de mudança da Capital do Estado surgiu à luz de interesses econômi-cos e sociais. Essa mudança não se processou em termos normais, mas em tempo de alteração de política. Sobre esse contexto, é CORRETO afirmar que: a) o ideal mudancista de muitos foi duramente enfraquecido pela Revolução de 1930. b) a forte participação das oligarquias dominantes processou esta mudança, como meio de fortale-cimento político. c) as transformações políticas ocorridas com a Revolução de 1930 soaram como um forte entrave a esta mudança. d) a Revolução de 1930 consolidaria a idéia da mudança da capital. e) o governo federal não tinha nenhum interesse nessa mudança. 149) AGEHAB/201 O processo de consolidação e modernização do setor agrícola do Estado de Goiás, no final do século passado e início deste, pode ser diretamente relacionado com: a) a necessidade de mão de obra especializada, o que contribui para o desemprego de trabalhado-res com pouca qualificação. b) o aumento da produtividade agrícola e a diminuição do êxodo rural. c) o desenvolvimento agrícola destinado ao abastecimento do mercado interno. d) a melhoria da distribuição de renda e a fixação do homem no campo. e) a liberação de investimentos para os pequenos proprietários e desenvolvimento da agricultura familiar. 150) AGEHAB/2010 A ONU declarou 2010 o ano internacional da biodiversidade, com a preocupa-ção de preservar ambientes ameaçados, como o cerrado. Esse bioma, um dos principais do país, ocupa 22% do território nacional e 80% da sua biodiversidade já sofreram alterações e ameaças de extinção. Analise se as afirmações a seguir sobre esse bioma em Goiás estão certas (C) ou erradas (E): ( ) A partir de 1970, a intensa mecanização e modernização do campo e a introdução de culturas destinadas à exportação provocaram uma modificação no espaço geográfico goiano. ( ) Para a preservação e manutenção do bioma é necessário repensar o modelo de desenvolvimen-to e criar políticas econômicas que conciliem prosperidade, crescimento financeiro e preservação, ou seja, é necessário um planejamento sustentável. ( ) Apesar da devastação ambiental no cerrado, ainda não existe riscos de recomposição irreversí-vel. ( ) Devido à grande ação dos órgãos de controle ambiental, a ocupação econômica do cerrado tem ocorrido com planejamento e com uso de técnicas modernas de controle e preservação. ( ) O bioma do cerrado é também considerado um divisor de águas, possui uma grande quantidade de água de superfície e subterrânea. Indique a sequência CORRETA: a) C, C, C, E, E. b) C, C, E, E, C. c) C, E, E, C, E. d) E, C, C, C, E. e) E, E, C, C, C. 151) AGEHAB/2010 O século XVII representou a etapa de investigação das possibilidades econô-micas das regiões goianas, durante a qual o seu território tornou-se conhecido. No século seguinte, em função da expansão da marcha do ouro, ele foi devassado em todos os sentidos, estabelecen-do-se a sua efetiva ocupação através da mineração. Nesse sentido, pode-se afirmar que a econo-mia goiana no final do século XVIII se caracteriza: a) Pelo aumento da arrecadação fiscal e da imigração para a região. b) Como um período de desenvolvimento através do processo de industrialização urbana. c) Pelo declínio da mineração e empobrecimento da capitania que se volta para as atividades agro-pecuárias. d) Como o período áureo, grande circulação de riqueza, intenso povoamento, apogeu da minera-ção. e) Pelo crescimento comercial e desenvolvimento urbano. 152) AGEHAB/2010 Com o processo de Independência do Brasil em 1822, a estrutura política não sofre mudanças marcantes em Goiás. Essas mudanças ocorrem de maneira gradual e com disputas internas pelo poder entre os grupos locais. Nesse contexto destaca-se: a) o atrito dos grandes proprietários de terra com o governo central, pois eles eram totalmente contra a separação de Portugal.

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b) o movimento separatista do norte de Goiás, provocado por interesses econômicos e políticos dos grandes proprietários de terra descontentes com a falta de benefícios do governo. c) o elevado índice de imigrantes estrangeiros, que se tornaram responsáveis pelo desenvolvimen-to da pecuária no Estado. d) a recuperação da economia mineradora com a descoberta de novas jazidas na região norte do Estado. e) a consolidação da separação do norte, aprovada em 1823 pelo governo imperial. 153) AGEHAB/2010 Entre 1920-1929, o gado vivo significou quase a metade de todas as exporta-ções e 27,69% da arrecadação total do Estado. Entre 1889 e 1932, Goiás exportou 3.690.372 ca-beças de gado; em 1928, ano de maior exportação, 154.229. (PALACIN, Luís. MORAES, Maria Au-gusta de Sant’Anna. História de Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 1989, p.94.) Identifique o fator que define a economia goiana nesse período histórico: a) Desenvolvimento de grandes polos industriais e urbanos graças ao acúmulo de capitais gerado pela pecuária. b) Aumento significativo da produtividade com a adoção da pecuária intensiva por parte dos fazen-deiros. c) Aumento da produção e das exportações da carne bovina ampliado com a construção e pavi-mentação das rodovias na década de 20, pelo governo do Estado. d) Consolidação econômica dos pequenos proprietários de terra que tiveram oportunidade de am-pliar seus negócios. e) Adoção da pecuária extensiva, baseada nas relações de trabalho arcaicas no campo e predomí-nio do clientelismo. 154) AGEHAB/2010 A Revolução de 1930 deu início a uma fase na História do Brasil marcada pela liderança de Getúlio Vargas, período que se estende até 1945. Em Goiás, é considerada uma revo-lução importada cujo ponto de apoio foi: a) a classe média responsável pela expansão dos centros urbanos goianos. b) a parte da classe dominante descontente com o domínio político das oligarquias da capital. c) o descontentamento dos militares goianos com o regime vigente. d) a grande representatividade do operariado nos centros urbanos. e) o interesse dos industriais em reformas visando a ampliação dos investimentos no setor. 155) AGEHAB/2010 Eleito Governador do Estado de Goiás para o período de 1961-1964, através da coligação PSD/PTB, Mauro Borges foi considerado o primeiro governador a ter um planejamento global para o Estado. Neste planejamento, promove uma experiência piloto, visando minimizar os problemas da ocupação da terra com a expansão do capitalismo, uma tentativa de reforma agrária no Estado, que recebeu como denominação: a) Colônia Agrícola de Uvá. b) Projeto da Colônia Agrícola de Ceres. c) Combinado Agro-Urbano de Arraias. d) Colônia de Santa Cruz. e) Colônia de Italianos de Nova Veneza. 156) SEMARH/2010 A descoberta do ouro, no Brasil, no século XVII, ativou a cobiça das autorida-des que identificavam a riqueza com a posse dos metais preciosos. Por ordem real, na época, todos os braços disponíveis deveriam ser empregados na extração do ouro, o que explica: A) os baixos impostos cobrados para a produção de produtos agrícolas. B) os inúmeros tipos de jazidas que foram exploradas em consequência da abundância do ouro. C) o grande número de entradas e bandeiras vindas de todo o país para Goiás. D) a grande riqueza da cidade de Goiás ocasionada pela grande produção de ouro. E) o pouco desenvolvimento da lavoura e da pecuária em Goiás. 157) SEMARH/2010 O estado de Goiás é o mais populoso da região centro-oeste, apresentando as seguintes peculiaridades: I. Faz parte do grupo de estados maiores produtores de medicamentos genéricos do país. II. Goiás era uma terra teoricamente pertencente à capitania de São Paulo. III. Nele está localizado o parque nacional das Emas. IV. Em seu território encontram-se distribuídos 256 municípios. Analise as afirmativas, marcando a alternativa correta. A) I e II apenas. B) I, II e IV apenas. C) I, II e III apenas. D) IV apenas. E) II e III apenas.

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158) SEMARH/2010 Arede hidrográfica goiana divide-se em duas bacias: A) a primeira é formada pelo rio São Francisco e seus afluentes, a segunda pelos afluentes do rio Paranaíba. B) a primeira é formada pelo rio Corumbá e a segunda pelo rio Paranaíba e seus afluentes. C) uma delas é formada pela bacia dos rios Paraguai e seus afluentes e a outra pelos rios que cor-rem para o rio das Mortes compondo a sua bacia. D) a bacia formada pelos rios tributários da bacia Amazônica e a bacia formada pelos rios formado-res da bacia do Tocantins. E) uma delas e formada pelos rios que deságuam no rio Paraná e a outra pelos rios que correm para desaguar no rio Tocantins ou no Araguaia. 159) SEMARH/2010 Principal estado da região Centro-Oeste, Goiás limita-se: A) ao norte com Mato Grosso; a leste com a Bahia; ao sul com Mato Grosso do Sul; a oeste com Minas Gerais. B) ao norte com o estado de Tocantins; a leste com a Bahia e Minas Gerais; ao sul com Mato Gros-so do Sul e Minas Gerais; a oeste com Mato Grosso. C) ao norte com Mato Grosso; a leste com Mato Grosso do Sul; a oeste com a Bahia; ao sul com Minas Gerais. D) ao norte com o estado da Bahia, ao sul com Tocantins; a leste com Minas Gerais; a oeste com Mato Grosso do Sul. E) ao norte com Mato Grosso; ao sul com Minas Gerais; a leste com Mato Grosso do Sul e Tocan-tins; a oeste com o estado de Tocantins. 160) Polícia Técnica /2010 - A revolução agropecuária, que modernizou Goiás, ainda está incom-pleta. Deixou pequenos e médios produtores fora do processo, relegou culturas domésticas tradi-cionais e não atingiu grande parte do território. Luís Estevam, professor de administração e eco-nomia na UCG. Internet: <www.jornalopcao.com.br>. Com relação às características gerais do setor agrícola de Goiás, assinale a alternativa correta. (A) O estado de Goiás, por apresentar clima tropical, caracterizado por duas estações — inverno seco e verão chuvoso — com médias de temperaturas elevadas por todo o ano, não se mostra a-propriado para o cultivo de produtos agrícolas como trigo e uva, típicos de regiões temperadas. (B) Santa Helena de Goiás destaca-se como um dos municípios de maior produção de cana-de-açúcar do estado. (C) Ocupando posição proeminente no cenário agrícola estadual, o município de Uruana é respon-sável pela quase totalidade da produção de girassol e soja de Goiás. (D) A produção agrícola do norte goiano mostra-se mais produtiva e modernizada que a desenvol-vida nas áreas do sul/sudeste do estado, mesmo estando estas mais próximas de grandes centros consumidores, como São Paulo. (E) Uma das consequências da modernização agrícola vivida pelo estado nas últimas décadas, refe-rida no texto, foi uma drástica redução na concentração fundiária. 161) Polícia Técnica /2010 - Acordo para fábrica de tratores O governador Alcides Rodrigues assinou ontem com o presidente da Bielo-Rússia, Alexander Luka-shenko, no Rio de Janeiro, protocolo de intenções para instalar, em Goiás, uma unidade da maior montadora de tratores do mundo, a MTZ. Também deve ser instalada em território goiano uma fábrica de caminhões pesados, utilizados em mineração. In: O Popular, 23/3/2010, p. 12. Com base no assunto mencionado no texto acima e em temas correlatos, assinale a alternativa incorreta. (A) Um aspecto econômico que une os interesses de Goiás e da Bielo-Rússia é a possibilidade de exportação de soja para o país europeu. (B) Os incentivos fiscais oferecidos pelo governo de Goiás poderão facilitar as negociações não só com a Bielo-Rússia, mas também entre o estado e outros investidores nacionais e estrangeiros. (C) Para os bielo-russos, a parceria com o estado de Goiás relaciona-se à possibilidade de incre-mentar os negócios na América Latina. (D) Um produto que o estado de Goiás exporta em grande quantidade e que poderá ser ofertado à Bielo-Rússia é o potássio, de larga utilização na moderna agricultura. (E) Os laços comerciais de Goiás com a Bielo-Rússia tornam-se importantes uma vez que podem contribuir para facilitar a entrada de produtos goianos no leste da Europa. 162) SES/2010 – Com relação ao período da mineração do século XVIII no estado de Goiás, é correto afirmar que:

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A) a mineração foi um fracasso, pois não conseguiu competir com as jazidas auríferas do Rio de Janeiro. B) a mineração foi muito lucrativa durante todo o século XVIII. C) até 1750 a mineração foi lucrativa, já de 1751 a 1770 se tornou arriscada e após 1770 ruinosa. D) a mineração não se desenvolveu devido à escassez de mão de obra qualificada. E) jagunços e coronéis entravaram a mineração do estado de Goiás. 163) SES/2010 – Marque a alternativa correta. A) A construção da cidade de Goiânia não teve muito impacto no crescimento de Goiás. Seu desen-volvimento só se estabeleceu com a construção de Brasília, em meados da década de 60. B) Podemos afirmar que a construção de Brasília não teve tanta importância, pois o estado de Goi-ás já se desenvolvera com a construção de Goiânia. Este sim foi o grande marco do centro-oeste brasileiro. C) O grande marco do centro-oeste brasileiro foi a construção de Brasília no final da década de 60, trazendo desenvolvimento e progresso para o interior do país. D) O estado de Goiás cresce rapidamente a partir de 1940 com a construção de Goiânia, a campa-nha nacional da “Marcha para o Oeste”, culminando com a construção de Brasília na década de 50, imprimindo um progresso acelerado ao estado. E) As construções de Brasília e Goiânia foram importantes, porém o estado de Goiás já tinha seu progresso estabelecido desde o período da mineração. 164) CAM. AP/2011 – Sobre o município de Aparecida de Goiânia, é incorreto afirmar: A) a proximidade com a capital do Estado tem atraído para o município importantes indústrias que estão no Distrito Agro Industrial de Aparecida de Goiânia-DAIAG. B) a vegetação predominante é o cerrado. C) o alto grau de ocupação populacional faz com que o município tenha uma grande expressão na agricultura extensiva. D) seus recursos minerais se limitam à extração de cascalho, pedra e areia. 165) CAM.AP/2011 – Sobre o município de Aparecida de Goiânia, é incorreto afirmar: a) suas terras são do tipo sílico argilosa com pedreiras; b) o clima é tropical semi úmido sendo quente a maior parte do ano; c) o intercâmbio comercial, em maior escala, é realizado com município de Goiânia e com outros estados, tendo como principal meio de acesso a rodovia BR-153; d) a sua hidrografia é formada pelo rio Meia Ponte e o João Leite que banha o município em pe-quena extensão. 166) CAM.AP/2011 – Após analisar os itens abaixo escolha a alternativa correta sobre o censo de Goiás de 2010: I. A população é de aproximadamente 6.003.788 habitantes; II. Houve registro da queda da mortalidade infantil e o aumento da longevidade; III. Houve registro da queda da fecundidade; IV. Teve ganhos na área de educação, a população continua cada vez mais alfabetizada.

I. Todos corretos; II. Apenas I, III, IV corretos;

III. Apenas I, II, IV corretos; IV. Apenas I, II corretos. 167) CAM.AP/2011 – Sobre Goiás, é incorreto afirmar: A) Na atividade agrícola, o estado destaca-se na produção de arroz, algodão, feijão, milho, soja, sorgo, trigo, cana-de-açúcar, alho e de tomate. B) A agropecuária é a atividade mais explorada no estado e umas das principais responsáveis pelo rápido processo de agro-industrialização que Goiás vem experimentando. C) Atualmente, o estado enfrenta um grande desafio: tentar conciliar a expansão da agroindústria e da pecuária com a preservação do cerrado, considerada uma das regiões mais ricas do planeta em biodiversidade. D) É o segundo estado mais populoso do Centro-Oeste brasileiro. 168) O topônimo Goiás tem origem na denominação de uma comunidade indígena do Planalto Central Brasileiro e significa “indivíduos iguais” ou pessoa da mesma origem, pelo fato de aqueles índios: A) habitarem a mesma região. B) não terem contato com outras nações indígenas. C) se oporem aos portugueses, no período colonial.

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D) se identificarem como povos da mesma cultura. E) não conhecerem povos difentes. 169) A primeira forma de povoamento e ocupação permanente em Goiás que resultou na fundação do Arraial da Barra e Sant’anna foi: A) a caça ao índio por bandeirantes no século XVII. B) a expansão das ferrovias no século XIX. C) a extração vegetal no século XVII. D) migração de pecuaristas gaúchos no século XVII. E) mineração do ouro no século XVIII. 170) Ação que teve como objetivo dinamizar o desenvolvimento da parte norte do estado de Goi-ás, a fim de reduzir suas carências sociais, aumentar o povoamento e minimizar os conflitos fundi-ários: A) em 1988, o Estado de Goiás foi dividido para a formação do Estado de Tocantins. B) em 1889, a República recém-proclamada criou o Estado de Goiás. C) em 1744 foi criada a Capitania Geral de Goiás. D) foi reconhecida de Goiás para realizar a reforma agrária. E) em 1988, o Estado de Goiás foi separado do de Tocantins. 171) O estado de Goiás, no Planalto Central brasileiro, integra a Região Centro-Oeste e se caracte-riza por: A) um território de pouco relevo alto. B) temperaturas altas no Sul e no Sudeste e mais baixas no Norte e no Nordeste. C) relevo variado, mais alto na Chapada dos Veadeiros(1.784 m), mais baixo no Oeste do Estado. D) paisagem uniforme, de topografia regular. E) relevo uniforme, plano, completamente constituído pela planícies do cerrados. 172) Professor/UFG – Dentre todas as bacias hidrográficas existentes em Goiás, a do rio Paranaí-ba, no sul do estado, é a que apresenta o maior número de grandes lagos de represas, que modifi-caram significativamente as paisagens da região. A origem desses represamentos está associada, primordialmente, à a) captação de água para abastecimento das indústrias, o que contornou o problema de escassez de chuvas na região. b) implantação do turismo, que promoveu a criação dos lagos para o uso de balneários e instâncias de pesca amadora. c) formação de espelhos d’água, o que permitiu regular os índices de temperatura na região, crian-do um ambiente mais ameno. d) instalação de usinas hidrelétricas, que aproveitaram as características propícias do relevo, com forte gradiente do curso do rio. 173) Professor/UFG – Em Goiás, a técnica do planejamento estatal seguiu as influências das políti-cas econômicas nacionais. Como governo responsável pela primeira experiência de planejamento na escala estatal sistematizada no território goiano, pode-se citar a) Pedro Ludovico Teixeira. b) Mauro Borges Teixeira. c) Irapuan Costa Júnior. d) Iris Rezende Machado. 174) PC/2010 – Leia o quadro a seguir.

Ano: 1753 2005

Produção anual(kg) 3.060 9.449 Palacin, L; Moraes, M. A. Historia de Goiás.

Os dados do quadro permitem comparar a produção aurífera goiana do século XVIII e a produção contemporânea. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar: a) O peso proporcional da produção aurífera do ano de 2005 na arrecadação tributária total de Goiás é três vezes maior do que o da produção aurífera do ano de 1753. b) A disparidade entre a produção aurífera de 2005 e a de 1753 precisa ser relativizada, pois a evasão fiscal do minério era muito maior do que no século XVIII do que no século XIX.

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c) A maior produção aurífera de 2005 pode ser explicada pela utilização de recursos tecnológicos que permitem a exploração de jazidas profundas, enquanto, em 1753, explorava basicamente o chamado ouro de aluvião. d) Apesar da produção menor, o ouro goiano possuía um peso maior na economia portuguesa, no século XVIII, do que possui atualmente na economia brasileira, em virtude da política mercantilista de acumulação de capitais (ouro e prata), naquela época. 175) PC/2010 – Nas eleições municipais de 2008, o Superior Tribunal Eleitoral proibiu que os elei-tores portassem celulares nas cabines de votação a fim de evitar que tais aparelhos, por meio de filmagem ou fotografia, servissem de instrumento de coação sobre a liberdade de escolha do elei-tor. Na história de Goiás, a privacidade do voto não era garantida pelo Estado em qual situação? a) Durante o período escravista, quando os escravos eram obrigados a votar sob orientação polí-tica de seus senhores. b) Durante a República Velha, quando o voto descoberto servia para perpetuação do poder dos grupos oligárquicos. c) Durante o Estado Novo, quando a privacidade do voto foi cerceada pelo interventor Pedro Lu-dovico. d) Durante a Ditadura Militar, quando os militares impediram a livre expressão dos eleitores. 176) PC/2010 – A historiografia goiana considera que na década de 1970 houve uma moderniza-ção das atividades agrícolas em Goiás. Como decorrência dessa modernização, constata-se uma crescente mecanização e utilização de insumos agrícolas, significando a expansão e consolidação do capitalismo no meio rural. É CORRETO identificar como consequência desse processo: a) O desenvolvimento do populismo nos anos 70 como forma de conciliação de interesses con-traditórios no quadro político e econômico de Goiás. b) A implantação de um programa de reforma agrária, como a Colônia Agrícola de Ceres, para atender aos trabalhadores imigrantes. c) Modificação na estrutura fundiária de Goiás, com consolidação da pequena propriedade rural, no estado. d) O aumento da repressão autoritária por parte do Estado aos movimentos sociais que lutavam por terra. 177) PC/2010 – A história política do Brasil, nas décadas de 1950 e 1960, foi marcada pelo emba-te vigoroso entre o PSD (Partido Social Democrata) e a UDN (União Democrática Nacional). Em Goiás, o PSD venceu quase todas eleições, sendo que a única vitória da UDN na disputa pelo exe-cutivo estadual foi a vitória de a) Otávio Lage de Siqueira sobre José Peixoto da Siveira, nas eleições de 1965. b) Pedro Ludovico Teixeira sobre Altamiro de Moura Pacheco, nas eleições de 1950. c) Mauro Borges Teixeira sobre José (Juca) Ludovico de Almeida, eleições de 1960. d) Jerônimo Coimbra Bueno sobre José (Juca) Ludovico de Almeida, nas eleições de 1947. 178) PC/2008 – A Revolução de 1930 pode ser analisada pela visão modernizadora que apresen-tava, em termos da Administração Pública no Brasil, críticas ao poder oligárquico, até então vigen-te. Em Goiás, a revolução teve seus representantes, que assumiram o comando do Estado em no-me de tal modernização. Desde então, vários acontecimentos promoveram mudanças na adminis-tração política de Goiás, de 1930 até os dias atuais. Pode-se assim identificar, respectivamente, os seguintes grupos políticos, no comando do governo do Estado nesse período: a) militarismo, ludoviquismo, marconismo e irismo. b) militarismo, ludoviquismo, irismo e marconismo. c) ludoviquismo, militarismo, irismo e marconismo. d) ludoviquismo, irismo, militarismo e marconismo. 179) UEG Sobre a hidrografia goiana, é INCORRETO afirmar: a) O rio Araguaia tem suas nascentes no Parque Nacional das Emas (Mineiros) e corta o estado de Goiás no sentido sul-norte, desaguando no rio Tocantins, no Bico do Papagaio. b) O rio Paranaíba, localizado na fronteira sul do estado de Goiás, tem papel de destaque no trans-porte hidroviário, a partir da ligação com a hidrovia Tietê-Paraná. c) A usina de Corumbá 4, recentemente inaugurada, foi construída com o propósito de garantir o abastecimento de energia elétrica para as cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia. d) O rio Meia Ponte corta a região mais povoada do território goiano. 180) AMT/UFG/2009 – Fundada em 1727, a Cidade de Goiás, antiga Vila Boa, foi capital de Goiás até 1933. Durante os primeiros anos da década de 1930, o debate sobre a necessidade de se transferir a capital para outro local não ocorreu sem tensões, especialmente entre os grupos políti-cos. Dentre os motivos que levaram à mudança da capital para região de Campinas, destaca-se a

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a) opção por uma localização mais estratégica, próxima à ferrovia e no centro da zona mais prós-pera e habitada do estado, além da boa topografia. b) escolha de uma área mais montanhosa que a do sítio urbano da Cidade de Goiás, o que favore-ceria o ambiente urbano em termos climáticos. c) escolha de uma área com menor densidade hidrográfica, já que a antiga capital apresentava problemas com enchentes. d) opção por uma localização mais ao norte, para favorecer as relações com a então capital do país, Salvador, na Bahia. 181) CN Proc. Jurídico/2012 – A composição da economia do Estado de Goiás baseia-se na produ-ção agrícola e na pecuária, no comércio e nas indústrias. Nas agricultura destaca-se a produção de: a) arroz, algodão, feijão, milho, soja, sorgo, trigo, mineração, cana-de-açúcar e tomate. b) amianto, arroz, café, algodão, feijão, milho, soja, sorgo, trigo, cana-de-açúcar e tomate. c) arroz, café, algodão, feijão, milho, soja, sorgo, trigo, confecção e tomate. d) arroz, café, algodão, milho, soja, sorgo, trigo, cana-de-açúcar e tomate. 182) CN Proc. Jurídico/2012 – Não é considerado pontos turísticos e cultural de Caldas Novas: a) Serra de Pirapitinga. b) Serra de Caldas. c) Parque Estadual da Serra de Caldas. d) Paróquia de Nossa Senhora das Dores. 183) CN Proc. Jurídico/2012 – Após analisar os itens sobre o estado de Goiás, marque a alternati-va correta: I – tem enfrentado, por conta do desenvolvimento da agropecuária, os prejuízos ambientais resul-tantes da destruição de matas e reservas permanentes, utilizadas para as plantações e criação de aves. II – o desmatamento do cerrado, região rica em biodiversidade, para agricultura, provoca grandes erosões, que chegam a atingir o lençol freático. III – as praias que surgem em decorrência da queda do nível das águas do Rio Araguaia, no perío-do de estiagem, se transformam numa das principais atrações turísticas do Estado. a) apenas I e II estão corretos. b) apenas I e III estão corretos. c) apenas II e III estão corretos. d) todos estão corretos. 184) CN Proc. Jurídico/2012 – Marque a alternativa incorreta em relação ao que pertence ao Esta-do de Goiás: a) Parque Nacional das Emas recebe inúmeras visitantes, atraídos pela beleza e diversidade da fauna e da flora. b) Distrito Espeleológico de São Domingos, onde estão os maiores conjuntos de cavernas da Amé-rica do Sul. c) Goiás Velho é antiga capital goiana, e bonita pela arquitetura Barroca de sobrados e igrejas. d) Parque Nacional da Chapada da Diamantina, com cânions, saltos e cachoeiras. 185) CN Proc. Jurídico/2012 – Após analisar os itens, escolha a alternativa correta em relação ao Estado de Goiás: I – possui clima predominante tropical semi-úmido, suas características se apresentam em duas estações distintas, uma de seca e outra chuvosa. II – possui a maior concentração populacional do Centro-Oeste. III – a vegetação que caracteriza o estado é o cerrado. IV – possui um imenso potencial hídrico, existe uma imensa quantidade de córregos e rios. V – é banhado por três importantes bacias hidrográficas, são elas: Bacia do Parnaíba, Bacia Ara-guaia-Tocantins e Bacia do São Francisco. a) todos corretos b) apenas I, II, III e IV estão corretos. c) apenas II, III e IV estão corretos. d) apenas I, III e V estão corretos. 186) Ag. Seg./UEG/2012 – Pelo exame dos séculos XVI e XVII, é possível identificar a tendência do processo de ocupação do território brasileiro. Essa tendência é CORRETAMENTE descrita como: a) Ocupação do interior do território, derivada da alta lucratividade da atividade mineratória de-senvolvida nas regiões de MG, MT e GO.

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b) Ocupação litorânea, em virtude da posição estratégica dos portos brasileiros para realizar a liga-ção entre Europa e Oriente. c) Ocupação do interior do território, causada pelo interesse da Coroa portuguesa em colonizar a região e expandir seus domínios. d) Ocupação litorânea, influenciada pelo estabelecimento da economia açucareira, principalmente na região Nordeste. 187) Ag. Seg/UEG/2012 – A localização latitudinal de Goiás confere ao estado características de temperatura e umidade compatíveis com o clima: a) Tropical b) temperado c) Equatorial d) Subtropical 188) Ag. Seg./UEG/2012 – A modernização da economia rural, a partir da década de 1980 trouxe uma série de consequências para a sociedade goiana, como, por exemplo: a) A desvalorização monetária da terra como resultado da aplicação de técnicas agrícolas moder-nas. b) A produção em grande escala visando atender às demandas colocadas pelo mercado exterior. c) A formação de extensas áreas com predomínio de minifúndios em decorrência da concentração fundiária. d) O aumento do número de empregos no campo, especialmente em atividades menos qualifica-das. 189) Ag. Seg./UEG/2012 – A produção agroindustrial goiana exige um sistema de redes de trans-porte e comunicação para integrar as diversas regiões produtoras aos mercados consumidores. Dentre os eixos de transportes mais importantes do estado de Goiás, é CORRETO citar: a) A Hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná, por onde é escoada parte significativa da produção de grãos do sudoeste do estado. b) A BR-153, que corta o estado no sentido Leste-Oeste, por onde é escoada a produção de miné-rios. c) A ferrovia Norte-Sul, responsável pelo transporte da produção agrícola da região norte do estado até o porto de Paranaguá, no Paraná. d) A BR-070 por onde é transportada a produção de grãos da região sudoeste de Goiás. 190) Ag. Seg./UEG/2012

Capital de Goiás foi eleita Desde o berço em que um dia nasceu

Pela gente goiana foi feita Com um povo adotado cresceu.

O trecho do poema acima faz referência ao intenso processo de crescimento demográfico ocorrido em Goiás com a mudança da capital e a inauguração de Goiânia. Outro fator que fomentou o cres-cimento demográfico de Goiás no século XX foi a: a) descoberta de ouro por Bartolomeu Bueno da Silva. b) fundação do Distrito Agroindustrial de Anápolis(DAIA). c) construção de Brasília. d) Revolução de 1930, comandada por Pedro Ludovico. 191) Ag. Seg/UEG/2012 – O período entre o final da ditadura de G. Vargas(1945) e o início da ditadura militar(1964) é maçado por forte instabilidade sociopolítica. São acontecimentos relacio-nados a esse período, em Goiás: a) “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, ocorrida em Goiânia em abril de 1964. b) O “Queremismo”, movimento reivindicatório da permanência do governo de Mauro Borges no poder. c) A passagem da Coluna Prestes por Goiás, em sua fuga para Bolívia. d) A revolta camponesa de Trombas e Formoso, na década de 1950. 192) Ag. Prisional/Saúde/2012 – Analisando a relação político-administrativa entre o poder central imperial e as diferentes províncias brasileiras durante o império. Em Goiás, a relação entre o poder central e o local foi denominada de “oficialismo político”, indicando uma situação em que a admi-nistração da província era a) exercida por meio de eleições indiretas, nas quais a Assembleia Provincial elegia o presidente de província. b) controlada diretamente pelos representantes das oligarquias regionais formadas pelos grandes proprietários de terras pecuaristas.

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c) outorgada aos oficiais militares da guarda nacional que controlavam a administração provincial por meio do Conselho de Estado. d) centralizada pelo Estado Imperial, que escolhia como presidentes de província políticos desvin-culados dos interesses regionais. 193) Ag. Prisional/Saúde/2012 – A vitória dos Aliados na Segunda Grande Guerra fez crescer no Brasil as manifestações pela democratização do país. Pressionado pela oposição, Vargas inicia a transição democrática, permitindo a reorganização dos partidos políticos e convocando eleições. ASSIS, Wilson Rocha. Estudos de história de Goiás. Goiânia: Vieira, 2005. P. 118. Entre 1930 e 1945, Goiás foi governado por Pedro Ludovico Teixeira. Com a queda do Estado Novo varguista, Pedro Ludovico deixa o poder e, em 1947, são realizadas eleições para a escolha do representante do executivo estadual. Nestas eleições, foi eleito a) Mauro Borges Teixeira, mantendo o poder nas mãos da “família Ludovico”. b) José Ludovico de Almeida, que venceu as eleições graças ao apoio do PSD. c) Pedro Ludovico Teixeira, que retornou o poder por meio do voto democrático. d) Jerônimo Coimbra Bueno, representante da UDN, que venceu as forças ludoviquistas. 194) UEG/2012 – No século XVIII, um dos instrumentos utilizados para a extração de ouro em Goiás foi a bateia: um prato na forma de cone, com o qual os mineradores executavam um movi-mento circular, separando o solo proveniente do leito dos rios e o ouro. A utilização desse instru-mento na atividade mineradora (A) demonstrava o interesse pelo desenvolvimento técnico da mineração, com inserção de meca-nismos de retardamento do processo de decantação. (B) demandava mão de obra especializada, capaz de estabelecer critérios de contraste entre trans-lucidez aurífera e opacidade da bateia. (C) isentava a obrigatoriedade régia da fundição do ouro, ao facilitar a extração do minério, quan-do exposto ao sol, por meio da refração. (D) dispensava a utilização de outros instrumentos de trabalho, tendo em vista a eficiência do pro-cesso de decantação aplicado ao sistema de extração. (E) tornava o trabalho nas minas desgastante, pois havia a exigência constante em produzir um processo de centrifugação na bateia. 195) UEG/2012 - Leia os fragmentos de textos apresentados a seguir. […] espreguiçando-se às margens do rio Vermelho, mas curtindo uma verdadeira sêde de Tântalo, visto como a água viscosa dêste ribeiro, despejo e lavadouro da população, não é e nem pode ser convenientemente distribuída às casas, porque a fornecida pelo único chafariz existente e parcas fontes, carece das condições de abundância e potabilidade; desprovida de bons sistemas de esgo-tos, capaz de evitar o uso prejudicialíssimo das latrinas […] a decadente Vila Boa, hospeda em seu seio poderosos agentes de destruição, que há de em breve, transformá-la em vasta necrópole […]. LIMA, A. Correia. Goiânia, a nova capital de Goiaz. Resumo de um estudo. [s.d.]. p. 91. In: CHAUL, Nasr F. A construção de Goiânia e a transferência da capital. Goiânia: Cegraf, 1988. p. 66. De 1890 até 1914, Goiaz não chegou a construir, em média, uma casa por ano. E de 1914 a 1932, apesar do advento do automóvel e da lenta mas registrável melhoria operada na situação econômi-ca do Estado por influência da Grande Guerra, a média de construções na cidade de Goiaz não passou de uma e meia casas por ano […] Basta acrescentar que até na população tem havido de-créscimo sensível. Em 1890, a população da cidade de Goiaz atingiu 10 mil almas. Em 1932 […], a sede deste município tinha apenas 8. 256 habitantes. Relatório de Pedro Ludovico Teixeira (1930-1933) p. 11-22. In: CHAUL, Nasr F. Caminhos de Goiás: da construção da decadência aos limites da modernidade. 2. ed. Goiânia: Editora da UFG, 2001. p. 211. Considerando-se o contexto e a época, o que esses relatórios têm em comum é o fato de visarem (A) subsidiar políticas de planejamento urbano e regional com o propósito de integrar o estado de Goiás ao território nacional. (B) destacar o isolamento geográfico de modo a sensibilizar o governo federal a estender a malha viária até o interior do país. (C) informar sobre a baixa densidade demográfica do estado com o objetivo de subsidiar com in-formações o censo demográfico nacional. (D) ressaltar a incipiente urbanização de Goiás com o objetivo de justificar a necessidade de indus-trialização do estado.

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(E) enfatizar a situação de decadência com vistas a justificar a necessidade da transferência da capital no estado de Goiás. 196) UEG/2012 - Leia os documentos apresentados a seguir. Senhores, só depois de reconhecida a utilidade que pode resultar da criação de novas aulas, é que deferirei favoravelmente os pedidos, pois estou certo de que essa medida é de interesse do profes-sor e não dos alunos. […] Sim, todos nós sabemos que por via de regra, os pais tiram os filhos das aulas apenas eles leem, escrevem alguma coisa, e fazem praticamente as quatro operações princi-pais da aritmética. Relatório da província de Goiás. 1842. p. 5. Disponível em: <http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/290/000005.html>. Acesso em: 7 mar. 2011. [Adaptado]. Não é totalmente desanimador o progresso, ainda que lento, dos alunos do Liceu: o que se observa, po-rém, é a falta de gosto e a aplicação aos estudos que ainda não está bem desenvolvida entre os moços, que parecem não compreender sua necessidade para qualquer estado ou profissão que para o futuro terão de abraçar. Relatório da província de Goiás. 1874. Disponível em: <http://brazil. crl.edu/bsd/bsd/324/000058.html>. Acesso em: 7 mar. 2011. [Adaptado]. Compa-rando-se os documentos, conclui-se que a relação entre educação e sociedade, em Goiás, no sécu-lo XIX, foi marcada por uma permanência, associada (A) ao questionamento dos valores tradicionais pelo sistema escolar implantado. (B) ao pessimismo da comunidade quanto à importância da instrução pública para a vida cotidiana. (C) a um projeto de universalização da instrução pública sob a responsabilidade do Estado. (D) às reivindicações, por parte dos setores organizados, pela expansão da instrução. (E) à difusão da instrução pública como mecanismo formador da elite provincial. 197) UEG/2012 - No estado de Goiás, bem como em outros estados brasileiros, o ano de 2010 foi marcado por alto índice de queimadas. Elas ocorreram não apenas em áreas particulares, mas também em áreas públicas de preservação ambiental como, por exemplo, no Parque Estadual das Emas, Parque Estadual da Serra dos Pirineus, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e Parque Ecológico Altamiro de Moura Pacheco. Uma consequência socioambiental, a curto prazo, desse tipo de impacto é (A) a destruição da camada de ozônio, com aumento da incidência de raios ultravioleta e de câncer de pele. (B) a redução da umidade relativa do ar, elevando a incidência de doenças das vias respiratórias. (C) o controle de espécies vegetais invasoras de pastagens, reduzindo gastos no manejo agrope-cuário. (D) o acúmulo de matéria orgânica no solo, melhorando sua fertilidade. (E) a transferência de água subterrânea para alimentar rios temporários, aumentando a fauna a-quática local. 198) UEG/2012 - A doença de Chagas era uma das moléstias que assolava o Brasil do século XVIII e, em especial, a Capitania de Goiás. No decorrer da colonização dessa região, essa doença, consi-derada endêmica, tornou-se uma ameaça para a vida humana, visto que (A) a ocupação do sertão provocou a modificação do hábitat natural do inseto transmissor, direcio-nando-o para o ambiente domiciliar. (B) a desnutrição, comum à população goiana, provocava altos índices de contaminação e, conse-quentemente, de mortalidade. (C) a precariedade das condições de trabalho, nos locais de extração do ouro, e o esgotamento físico impossibilitavam a erradicação da doença. (D) a lentidão do ciclo reprodutivo do inseto impedia a realização de um diagnóstico rápido, dificul-tando a adoção de tratamentos terapêuticos. (E) o desabastecimento, comum às regiões de mineração, associado aos longos períodos de estia-gem, intensificava os riscos de infecção. 199) UFG/2012 - Para compreender a ocupação do Cerrado, a partir da década de 1970, é neces-sário analisar os meios físicos, as variáveis socioeconômicas e as mudanças culturais. No que diz respeito à cultura, o processo de ocupação ocasionou (A) alteração do modo de vida das populações tradicionais pela modernização do território.

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(B) extinção dos saberes dos camponeses por causa do aumento da oferta de conhecimentos esco-lares. (C) segregação dos povos indígenas nos espaços urbanos. (D) valorização dos símbolos locais em razão da influência da mídia. (E) alteração da identidade camponesa em razão da frágil organização política desses produtores. 200) UFG/2012 – Leia o texto a seguir. […] se me representou que, pelas notícias que tinham adquirido com as entradas que haviam feito pelos sertões dessa América, se lhes fazia certo haver neles minas de ouro e prata, e pedras pre-ciosas, cujo descobrimento senão havia intentado pela distância em que ficaram as tais terras, aspereza dos caminhos, e povoações de índios bárbaros que nelas se achavam aldeados; […] e porque deste descobrimento de minas podiam resultar grandes interesses à minha fazenda, se ofereciam a me irem fazer esse serviço tão particular, à sua custa, não só conquistando com guer-ra aos gentios bárbaros que se lhes opuserem mas também procurando descobrir os haveres que nas ditas terras esperavam achar, […] e que fazendo o serviço que se ofereciam esperavam ser-lhes remunerado com as honras e prêmios. RESPOSTA DE D. JOÃO V ao pedido de licença dos bandeirantes, 14 de fevereiro de 1721. In: PALACÍN, Luís; GARCIA, Ledonias; AMADO, Janaí- na. História de Goiás em documentos. Goiânia: Editora da UFG, 1995. p. 22. (Adaptado). O documento remete às relações entre o Rei e os súditos, no período colonial no Brasil, estabelecendo que (A) a exploração aurífera seria feita com base nos investimentos da Coroa nas expedições. (B) os gentios seriam protegidos por meio da proibição de sua escravização. (C) o conhecimento da fauna e da flora do sertão seria prioritário para os interesses da Coroa. (D) a recompensa dos bandeirantes estaria assegurada em caso de sucesso da expedição. (E) as expedições em áreas distantes e infestadas de gentios seriam excluídas do patrocínio real. GABARITO 01 – D 02 – E 03 – C 04 – B 05 – E 06 – C 07 – D 08 – C 09 – A 10 – A 11 – B 12 – C 13 – C 14 – B 15 – E 16 – D 17 – D 18 – B 19 – A 20 – B 21 – C 22 – V V V F 23 – C E C E 24 – C E C E 25 – E C C E 26 – B 27 – B 28 – C 29 – A 30 – B 31 – C 32 – B 33 – B 34 – C 35 – C C E C C C 36 – D 37 – A

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38 – E 39 – B 40 – A 41 – C 42 – B 43 – A 44 – B 45 – B 46 – D 47 – A 48 – A 49 – C 50 – A 51 – B 52 – D 53 – B 54 – C 55 – B 56 – A 57 – B 58 – C 59 – B 60 – B 61 – C 62 – B 63 – C 64 – A 65 – E 66 – D 67 – C 68 – A 69 – D 70 – D 71 – C 72 – B 73 – D 74 – B 75 – D 76 – C 77 – A 78 – E 79 – V V F F 80 – D 81 – D 82 – C 83 – E 84 – C 85 – C 86 – B 87 – D 88 – B 89 – D 90 – B 91 – A 92 – D 93 – A 94 – D 95 – C 96 – E C C C C C 97 – C C E E E C C E E 98 – E E E C C E C C 99 – E E E C E E E 100 – E E C E C C C 101 – C E E C C C 102 – E E E C E E E 103 – E C E C C 104 – C C C E C C C 105 – C

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106 – E C C C E C C C 107 – B 108 – C E C E E C 109 – C C E E E C C C C E E E E E E C C E C C C C C C E 110 – D 111 – E C C C C 112 – E 113 – C C C C C C C E 114 – D 115 – C C E C 116 – C 117 – A 118 – E 119 – B 120 – D 121 – C 122 – A 123 – D 124 – B 125 – E 126 – C 127 – B 128 – D 129 – A 130 – C 131 – E 132 – A 133 – C 134 – B 135 – E 136 – C 137 – B 138 – D 139 – A 140 – C 141 – E 142 – A 143 – D 144 – B 145 – D 146 – C 147 – E 148 – D 149 – A 150 – B 151 – C 152 – B 153 – E 154 – B 155 – C 156 – E 157 – C 158 – E 159 – B 160 – B 161 – D 162 – C 163 – D 164 – C 165 – D 166 – A 167 – D 168 – A 169 – E 170 – A 171 – C 172 – D 173 – B

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174 – A 175 – B 176 – D 177 – A 178 – C 179 – C 180 – A 181 – D 182 – A 183 – C 184 – D 185 – B 186 – D 187 – A 188 – B 189 – A 190 – C 191 – D 192 – D 193 – D 194 – E 195 – E 196 – B 197 – B 198 – A 199 – A 200 – D BIBLIOGRAFIA SOUZA, Cibeli de. Paisagens e História de Goiás. 2a ed. Coleção Paisagens e História. Harbra, 2002. BERCITO, Sonia de Deus Rodrigues. Nos Tempos de Getúlio. 18a ed. Coleção História em Movimentos. Atual, 1990. CARNEIRO, Maria Esperança F. Retrospectiva Histórica de Goiás. 2a ed. Livraria Cultura Goiana, 1996. COUTO, Ronaldo Costa. Brasília Kubitschek de Oliveira. 1a ed. Coleção Metrópoles. Record, 2002. POLONIAL, Juscelino. Terra do Anhangüera. 2a ed. Coleção História de Goiás. Kelps, 2001. LOCONTE, Wanderley. Bandeirantes. 2a ed. Coleção Por dentro da História. Saraiva, 2004. MIGLIACCI, Paulo. Os Descobrimentos. 3a ed. Coleção História em Aberto. Scipione,1997. LIBBY, Douglas Cole. A economia do império brasileiro. 4a ed. Coleção Discutindo a História do Brasil. Atual, 2004. MARTINS, Ana Luiza. Império do Café. 15a ed. Coleção História em Documentos. Atual,1990. BERNARDES, Carmo. Santa Rita. 2a ed. UFG, 1997. GALDINO, Luiz. Conjuração Mineira. 1a ed. Coleção por dentro da história. Saraiva, 2004. ÉLIS, Bernardo. Seleta. 3a ed. Editora José Olympio, 1991. LIBBY, Douglas Cole. A escravidão no Brasil. 1a ed. Coleção Polêmica. Moderna, 2000. OLIC, Nelson Bacic. Rumo ao Centro-Oeste. 4a ed. Coleção Polêmica. Moderna, 1996. BUENO, Eduardo. Brasil: Terra à Vista!. 1a ed. L&PM Pocket, 2003. LOPEZ, Luiz Roberto. A Aventura dos Descobrimentos. 1a ed. Novo Século, 1999. MENEZES, Valdemes. A invasão de Brasil. 3a ed. Kelps, 1996. SANADA, Yuri. Histórias e Lendas do Descobrimentos. 2a ed. Ediouro, 1999. PALACÍN, Luís; MORAES, Maria Augusta de Sant’anna. História de Goiás. 6a ed. UFG, 2001.