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HISTÓRIAS DO CEARÁ O projeto História do Ceará possibilitou aos alunos do Colégio Estadual Professor Ivan Pereira de Carvalho uma aula de campo na zona metropolitana da capital onde encontramos boa parte dessa história. Cerca de 21 alunos se dirigiram para o Museu do Ceará, no último dia 27 para que pudessem vivenciar parte da história cearense. O próprio museu que já abrigou a câmara legislativa é uma história. Na primeira sala nos deparamos com os vestígios dos primeiros cearenses ou siarenses, o índios, que habitavam desde o litoral, sertão e serra da Ibiapaba, sendo os mais conhecidos os tremembés no litoral, os karirís, kanidés e tapebas no sertão, os tabajaras na Ibiapaba. Tivemos a oportunidade de ver um pote de enterrar defunto, o que originou o nome de nossa cidade. (continue lendo..) Na sala do poder nos deparamos com as imagens dos quem tinham o pode no Ceará e de conseguiram esse poder, que eram as armas e o dinheiro. Mas o que nos encantou mesmo foi a sala da abolição da escravatura. Acredito que era o acervo mais rico do museu, digo isso porque lemos o livro que foi assinado a abolição da escravatura no Ceará, vimos a mesa em que foi assinada e estávamos na sala em que tudo aconteceu. Outra curiosidade foi a leitura de um livro que falava o nome dos negros alforriados na cidade de Granja, sem contar com os próprios instrumentos de torturas que estão lá pra nos lembrar dos erros do passado. Na continuação tivemos a sala da religiosidade e em seguida da história de Fortaleza onde conseguimos visualizar a Fortaleza antiga através de uma maquete que mostrava o antigo forte onde hoje é o batalhão do exército, enfrente ao mercado central onde fomos almoçar. Na segunda aula, fomos para Maranguape que tem o museu da cachaça como principal atração. No museu conseguimos constatar a presença da monocultura da cana-de- açúcar no Ceará, embora em pequena escala, mas que se utilizava também da mão-de-obra escrava. Toda a relação escravagista (a própria condição de exploração da mão-de-obra escrava já nos dá uma idéia do que acontecia ali) aconteceu naquela fazenda que posteriormente se fortaleceu na fabricação da cachaça. Os alunos conseguiram vivenciar em apenas um dia, parte da história cearense e se enriquecer pois com a prática o ensino é mais fácil e prazeroso e é mais fácil internalizar pois muitos sentidos foram exigidos nesse aprendizado é a memorização foi feita de forma mais completa, explorando o indivíduos como um todo.

Histórias

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Page 1: Histórias

HISTÓRIAS DO CEARÁ

O projeto História do Ceará possibilitou aos alunos do Colégio Estadual Professor Ivan

Pereira de Carvalho uma aula de campo na zona metropolitana da capital onde encontramos

boa parte dessa história.

Cerca de 21 alunos se dirigiram para o Museu do Ceará, no último dia 27 para que

pudessem vivenciar parte da história cearense. O próprio museu que já abrigou a câmara

legislativa é uma história. Na primeira sala nos deparamos com os vestígios dos primeiros

cearenses ou siarenses, o índios, que habitavam desde o litoral, sertão e serra da Ibiapaba,

sendo os mais conhecidos os tremembés no litoral, os karirís, kanidés e tapebas no sertão, os

tabajaras na Ibiapaba. Tivemos a oportunidade de ver um pote de enterrar defunto, o que

originou o nome de nossa cidade. (continue lendo..)

Na sala do poder nos deparamos com as imagens dos quem tinham o pode no Ceará e

de conseguiram esse poder, que eram as armas e o dinheiro. Mas o que nos encantou mesmo

foi a sala da abolição da escravatura. Acredito que era o acervo mais rico do museu, digo isso

porque lemos o livro que foi assinado a abolição da escravatura no Ceará, vimos a mesa em

que foi assinada e estávamos na sala em que tudo aconteceu. Outra curiosidade foi a leitura

de um livro que falava o nome dos negros alforriados na cidade de Granja, sem contar com os

próprios instrumentos de torturas que estão lá pra nos lembrar dos erros do passado.

Na continuação tivemos a sala da religiosidade e em seguida da história de Fortaleza

onde conseguimos visualizar a Fortaleza antiga através de uma maquete que mostrava o

antigo forte onde hoje é o batalhão do exército, enfrente ao mercado central onde fomos

almoçar.

Na segunda aula, fomos para Maranguape que tem o museu da cachaça como

principal atração. No museu conseguimos constatar a presença da monocultura da cana-de-

açúcar no Ceará, embora em pequena escala, mas que se utilizava também da mão-de-obra

escrava. Toda a relação escravagista (a própria condição de exploração da mão-de-obra

escrava já nos dá uma idéia do que acontecia ali) aconteceu naquela fazenda que

posteriormente se fortaleceu na fabricação da cachaça.

Os alunos conseguiram vivenciar em apenas um dia, parte da história cearense e se

enriquecer pois com a prática o ensino é mais fácil e prazeroso e é mais fácil internalizar pois

muitos sentidos foram exigidos nesse aprendizado é a memorização foi feita de forma mais

completa, explorando o indivíduos como um todo.