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historiaula .wordpress.com Professor Ulisses Mauro Lima. O País dos Militares II 1967 – 1969. O governo Costa e Silva: 1967 - 1969. “Preparar os homens de amanhã para uma democracia autenticamente nossa”. Presidente Costa e Silva. Professor Ulisses Mauro Lima. - PowerPoint PPT Presentation

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O pas dos militares ...

historiaula.wordpress.comProfessor Ulisses Mauro Lima O Pas dos Militares II

1967 1969

Preparar os homens de amanh para uma democracia autenticamente nossa.Presidente Costa e SilvaO governo Costa e Silva: 1967 - 1969Professor Ulisses Mauro LimaViva a Constituio, abaixo a Constituio.Eleito por um Congresso mutilado pelas cassaes e de forma indireta, assumiu o cargo em 15 de maro de 1967. Ao utilizar do AI. n 2, o Presidente Costa e Silva, punia qualquer contestao s decises do poder do Executivo.

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Insistia em dizer que a maior vitria da revoluo ser, sem dvida, chegar s solues sem sair do regime democrtico.O Ato Institucional n 2. determinava o fim dos partidos polticos brasileiros autorizando a formao de duas agremiaes: a ARENA (Aliana Renovadora Nacional), que apoiava os militares, e o MDB (Movimento Democrtico Brasileiro), representando as oposies, mutiladas pelas cassaes dos parlamentares mais combativos....contra as arbitrariedades do governo Costa e Silva foi imediata. As passeatas e manifestaes invadiam as ruas e as principais universidades por todo o pas.A movimentao dos setores populares...

O movimento estudantil exigia o retorno a normalidade democrtica, o aumento de vagas nas universidades pblicas e a melhoria da qualidade do ensino. Em 1968, os sindicatos organizam as greves operrias em Contagem (MG) e em Osasco (SP).Exigiam o fim do acordo MEC-Usaid, programa do governo de privatizao das universidades pblicas.

1968 - o povo nas ruas...

Em 28 de maro estudantes organizam um protesto era contra os preos e a m qualidade das refeies servidas no restaurante do Calabouo. Policiais militares chegaram atirando matando o estudante secundarista Edson Lus, um jovem de 16 anosProfessor Ulisses Mauro Lima

A forma truculenta da Polcia Militar contra os jovens abalou a opinio pblica. Cerca de 50 mil pessoas compareceram ao velrio do estudante realizado na Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

No cemitrio, estudantes prometiam: Neste luto, a luta comeou.

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Se por um lado as passeatas e as manifestaes contrrias a ditadura, aconteciam por todas as capitais do Brasil.

No dia 21 de junho de 1968, no Rio de Janeiro acontecia a Passeata dos Cem Mil; uma grande manifestao popular de repdio a Ditadura Militar.Participaram da passeata artistas, intelectuais, grupos de trabalhadores, parlamentares, jornalistas, professores e religiosos.Por outro lado, o governo Costa e Silva respondia com extrema violncia, reprimindo duramente manifestaes ou qualquer ato de protesto.

Costa e Silva aumentou a represso, de modo a acabar com os subversivos.

A oposio e a resistncia continuam:

Neste mesmo ano ocorreu uma greve em Osasco. O governo militar adotava uma poltica de interveno nos sindicato e muitos lideres sindicais desapareceram.

24.656 brasileiros escreveram ao presidente pedindo informaes sobre a Reforma Agrria, Educao, BNH e INPS.

Professor Ulisses Mauro Lima A Frente Ampla tendo frente Magalhes Pinto de Minas Gerais, Carlos Lacerda da Guanabara, JK e Jango alm de setores militares e civis, entre 1967 e 1968, promoveu, passeatas estudantis, comcios e alguns parlamentares da oposio, pediam a retomada do processo eleitoral.

O caso do Deputado Mrcio Moreira Alves.

Senhor presidente, Senhores deputadosTodos reconhecem ou dizem reconhecer que a maioria das foras armadas no compactua com a cpula militarista que perpetra violncias e mantm este pas sob regime de opresso. (...) preciso que se estabelea, sobretudo por parte das mulheres, como j comeou a se estabelecer nesta Casa, por parte das mulheres parlamentares da Arena, o boicote ao militarismo. (...)(...) Vem a o 7 de setembro. As cpulas militaristas procuram explorar o sentimento profundo de patriotismo do povo e pediro aos colgios que desfilem junto com os algozes dos estudantes. Seria necessrio que cada pai, cada me, se compenetrasse de que a presena dos seus filhos nesse desfile o auxlio aos carrascos que os espancam e os metralham nas ruas. Portanto, que cada um boicote esse desfile. (...)

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(...) Esse boicote pode passar tambm, sempre falando de mulheres, s moas. Aquelas que danam com cadetes e namoram jovens oficiais. Seria preciso fazer hoje, no Brasil, que as mulheres de 1968 repetissem as paulistas da Guerra dos Emboabas e recusassem a entrada porta de sua casa queles que vilipendiam-nas. (...).Braslia, 2 e 3 de setembro de 1968Deputado Mrcio Moreira Alves

2 e 3 de setembro de 1968

Oficiais militares exigiam da Comisso de Justia aes punitivas contra o deputado. Temendo a represso, Mrcio Moreira Alves decidiu exilar-se. Numa sexta-feira 13, o governo Costa e Silva publicava o Ato Institucional n 5.

atentado ordem democrtica.

Professor Ulisses Mauro LimaO ato Institucional n 5 - 13 de dezembro de 1968:

Concedia plenos poderes ao presidente da Repblica.1. Fechar o Congresso Nacional, Assemblias Estaduais e Cmaras Municipais.2. Cassar mandatos de parlamentares, suspender por dez anos os direitos polticos de qualquer pessoa.3. Demitir, remover, aposentar ou por em disponibilidade funcionrios federais, estaduais e municipais.4. Demitir e remover juzes, suspender das garantias do poder judicirio e decretar Estado de Stio.5. Confiscar bens como punio por corrupo ou terrorismo.Professor Ulisses Mauro Lima 6. Suspenso do Habeas-Corpus e julgamento dos inimigos do governo por tribunais militares.7. Legislar por decretos e proibia recursos do Poder Judicirio. Os poderes Legislativo e judicirio perderam suas autonomias.8. Priso sem acusao formal e sem mandato.9. Tortura como meio de obter confisso.

A represso militar...

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A guerrilha se organiza contra o regime.

Entre os anos de 1968 e 1974, algumas das principais organizaes de esquerda no Brasil, como o PCB, optaram pela luta sindical e parlamentar.J o PC do B, adotou a ttica da guerrilha rural. Seguindo a linha da resistncia armada, a Aliana Libertadora Nacional, a Vanguarda Armada Revolucionria, o MR-8 e a AP, de orientao catlica, optaram pela a guerrilha urbana.

No dia 4 de setembro de 1969, militantes da Ao Libertadora Nacional e do Movimento Revolucionrio 8 de outubro seqestraram no Rio de Janeiro o diplomata norte- americano Charles Burke Elbrick. Fernando Gabeira, um dos envolvidos no seqestro, exigia a libertao de presos polticos e a divulgao de um manifesto contra a ditadura por todos os veculos de comunicao do pas. Elbrick: em troca de presos

Os dois lados da luta... Direita 1966 25 de julho: trs atentados a bomba; em Pernambuco, aeroporto de Guarulhos e sedes da Usaid e da UEE;1968 julho: tentativa de invaso do Teatro Maison de France (RJ);22 de julho: Atentado a bomba contra a sede da ABI (RJ);2 de agosto: atentado a bomba no Teatro Opinio (RJ);19 de setembro: bomba no Teatro Joo Caetano (SP);Outubro: invaso da Faculdade de Filosofia em Macei;8 de outubro: seqestro da atriz Norma Benguel, em So Paulo;Novembro: atentado contra o Consulado Sovitico, no Rio de Janeiro.

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Os dois lados da luta...

Esquerda1968 fevereiro: Bomba no consulado americano (SP);22 de julho: roubo de armas no Hospital Militar do Cambuci (SP);26 de julho: carro bomba contra o Quartel General do II Exrcito , em So Paulo, causa a morte do soldado Mrio Kozel Filho;Agosto: assalto ao Trem Pagador Jundia-Santos (SP);12 de outubro: assassinato do capito do exrcito norte-americano Charles Chandler, acusado de agente de CIA, (SP);Novembro: assalto a um carro transportador de dinheiro, no Rio;5 de setembro: assalto Loja de Armas Diana, em So Paulo.Professor Ulisses Mauro Lima

A esquerda revolucionria

Alguns dos rgos repressivo eram financiados por empresrios e muitos deles foram os responsvel pelo desaparecimento, morte e tortura de centenas de cidados brasileiros.

Tmulo de Marighella, desenhado por Oscar Niemeyer, em SalvadorTropicalismo: O Sol se reparte em crimes,...Espaonaves, guerrilhas, em Cardinales bonitas.O sucesso obtido por Caetano Veloso no III Festival da Msica Popular com Alegria, Alegria, (conquistando o quarto lugar) composio musical em que utilizava-se pela primeira vez a guitarra eltrica, rendendo-lhe a acusao de violar a integridade da msica brasileira

1. Valorizar e apoiar empresas de capital privado para promover a acelerao do desenvolvimento e conteno da inflao.2. Apoio empresa nacional sem afastar o capital estrangeiro.3. Arrocho salarial: alguns exemplos.I. 1965 para se comprar um quilo de po o trabalhador necessitava de 78 minutos de trabalhados. Em 1969, exigia-se para a mesma compra, 147 minutos.II. 1965 para se comprar um quilo de feijo o trabalhador necessitava de 95 minutos de trabalhados. Em 1969, exigia-se para a mesma compra, 199 minutos.

Medidas econmicas

O Golpe dentro do Golpe...

Em agosto de 1969, Costa e Silva impedido por doena, foi afastado do governo no completando o seu mandato vindo a falecer em dezembro.O vice-presidente, o civil Pedro Aleixo, foi impedido de assumir entre outras razes, por ter sido o nico integrante da equipe de Costa e Silva que se negou a assinar o AI-5.

O impedimento de Pedro Aleixo, determinado pelos militares, representava um golpe dentro do golpe dirigido pelos ministros militares: Aurlio de Lyra Tavares, Mrcio de Souza e Mello e Augusto Hamann Rademaker que em seguida davam uma nova redao Constituio de 1967.

26Fim

Professor Ulisses Mauro LimaAt a prxima aula...